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Prof. Doutor Engenheiro Jorge Nhambiu # Energias Renováveis Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Mecanica Energias Renovaveis 4 o Ano Prof. Doutor Engenheiro Jorge Nhambiu 1

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Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Mecanica

Energias Renovaveis

4o Ano

Prof. Doutor Engenheiro Jorge Nhambiu

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Aula 12 ◊ Energia Hidrica

Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu [email protected]

Engº Paxis Roque [email protected]

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ováveis 12.1 - Introdução

Entre os finais do século XIX e os princípios do século XX,

instalaram-se muitas centrais hidroeléctricas com potências

compreendidas entre algumas dezenas e poucos milhares de

quilowatts é precisamente nesse domínio de potências que hoje

levaria a classificá-las como pequenas centrais hidroeléctricas, ou,

na linguagem corrente, centrais mini-hídricas (CMH), o que levou

a que progressos verificados na transmissão da energia eléctrica

permitiram que os países alta e medianamente industrializados

passassem a estar cobertos por redes eléctricas densamente

malhadas.

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ováveis 12.1 - Introdução

Esta circunstância, aliada ao facto de as reservas de combustíveis

fósseis de fácil extracção serem consideradas como praticamente

inesgotáveis, e serem em número apreciável os locais com

condições favoráveis à instalação de grandes aproveitamentos

hidroeléctricos, levou a que a produção de energia eléctrica se

concentrasse em poucas centrais de elevada potência instalada,

beneficiando da inerente economia de escala.

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ováveis 12.1 - Introdução

Como consequência da evolução registada, tanto o investimento,

como as despesas de operação e manutenção por unidade de energia

produzida nas centrais hidroeléctricos de baixa potência, sofreram

agravamentos incomportáveis, o que levou à sua progressiva

degradação e mesmo ao encerramento de muitas unidades. A partir

dos choques petrolíferos de 1973 e, principalmente, de 1981, o

quadro de referência mudou substancialmente: aumentou o valor da

energia, os melhores locais para instalação de centrais hidroeléctricas

de grande porte já estavam tomados, os progressos verificados na

automação permitiram reduzir drasticamente as despesas de

exploração. 5

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ováveis 12.1 - Introdução

É nesta perspectiva que se insere o renovado interesse pelas CMH,

verificado a partir da década de oitenta. Os projectistas cedo se

aperceberam que uma CMH não devia ser concebida como uma

cópia em escala reduzida de uma instalação de elevada potência,

concluindo que o seu projecto requeria um grau apreciável de

inovação, a fim de reduzir os custos, garantindo, contudo, uma

fiabilidade adequada e simplicidade operativa. No domínio da

engenharia civil os esforços foram dirigidos para a concepção de

sistemas compactos e simples, tanto quanto possível pré-fabricados,

de modo a reduzir os trabalhos no local.

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ováveis 12.2 - CLASSIFICAÇÕES

A engenharia mecânica orientou-se para o projecto de turbinas

normalizadas, com rendimentos aceitáveis em diversas condições

de funcionamento, tendo em atenção que era no domínio das

quedas baixas que as oportunidades se afiguravam mais

promissoras.

A designação central mini-hídrica generalizou-se para designar os

aproveitamentos hidroeléctricos de potência inferior a 10 MW.

Este limite é geralmente usado como fronteira de separação entre

as pequenas e as grandes centrais hidroeléctricas.

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Designação Pinst (MW)

Pequena central hidroeléctrica < 10

Mini central hidroeléctrica < 2

Micro central hidroeléctrica < 0,5

Tabela 12.1: Classificação das centrais mini-hídricas quanto à potência.

As primeiras, devido ao seu impacto ambiental diminuto, são

consideradas centrais renováveis; as segundas, embora usem um recurso

renovável, produzem efeitos não desprezáveis sobre o ambiente, pelo

que a sua classificação como centrais renováveis é problemática. Para as

centrais mini-hídricas, recomenda-se a classificação em função da

potência instalada.

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No que diz respeito à altura de queda, a classificação habitual é

a que se indica na Tabela 12.2.

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Tabela 12.2: Classificação das centrais mini-hídricas quanto à altura de queda

Designação hu (m)

Queda baixa 2–20

Queda média 20–150

Queda alta > 150

12.2 - CLASSIFICAÇÕES

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ováveis 12.2 - CLASSIFICAÇÕES

Outra classificação diz respeito à existência ou não de

capacidade de armazenamento.

As centrais a fio de água não têm capacidade de regularizar o

caudal, pelo que o caudal utilizável é o caudal instantâneo do

rio. Ao contrário, as centrais com regularização possuem

uma albufeira que lhes permite adaptar o caudal afluente. As

CMH são, regra geral, centrais a fio de água.

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Na Figura 12.1 apresentam-se os principais elementos que constituem

uma central mini-hídrica, com a seguinte legenda:

Albufeira (“intake”) e respectivo açude

Canal de adução (“feeder canal”)

Câmara de carga (“fore bay”)

Conduta forçada (“penstock”)

Edifício da central (“power house”)

Restituição (“tail race”)

Caudal ecológico (“reserve flow”)

Escada de peixe (“fish ladder”)

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12.2 - CLASSIFICAÇÕES

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Figura 12.1 Principais elementos de uma central mini-hídrica.

12.2 - CLASSIFICAÇÕES

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Em relação à situação em Moçambique, as últimas estatísticas nacionais

conhecidas [FUNAE] apontam para os valores apresentados na Tabela

12.3 os seguintes valores em termos da potência

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12.3 - SITUAÇÃO EM MOÇAMBIQUE

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# Projecto Localização Nome do RioPotência

[kW]

Estágio do

Projecto

1 RotandaLocalidade de Rotanda, Distrito de

Sussundega, Província de ManicaMutsenende 630 Em construção

2 ChiuraírueLocalidade de Chiuraírue, Distrito de

Mossurize, Provincia de ManicaChinhica 23.1 En construção

3 MuôhaLocalidade de Muôha, Distrito de

Sussundega, Província de ManicaMuôha 100 Em construção

4 SembezeiaLocalidade de Sembezeia, Distrito de

Sussundega, Provincia de ManicaBonde 62 Em operação

5 Majaua Zambézia Ruo 530 Em Reabilitação

6 MepondaLocalidade de Meponda, Distrito de

Lichinga, Provincia de NiassaLuângua 200

Estudo de

Viabilidade

7 MavondeLocalidade de Mavonde, Distrito de

Manica, Provincia de ManicaNhamucuarara 900

Projecto

Executivo

8 Berua Distrito de Milange, Provincia da Zambezia Ruo --Estudo de

Viabilidade

9 LuaíceDistrito de Chimbunila, Província de

NiassaLuaíce --

Estudo de

Viabilidade

10 Zize Distrito de Lagos, Província de Manica Tumba --Estudo de

Viabilidade

11 NintuloLocalidade de Nintulo, Distrito de Gúrue,

Província de ZambéziaLotiua 108

Projecto de

Execução

Tabela 12.3 Projectos de construção de aproveitamentos Hidroeléctricos

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A estimação de custos associados à instalação de CMH é uma tarefa

complexa, dependendo, entre outros factores, da potência instalada,

da altura da queda e da ligação à rede receptora. Os dados conhecidos

permitem situar o investimento total numa gama de variação entre

1150/kW e 3450 $/kW, sendo o limite inferior correspondente a

médias e altas quedas e potências superiores a 1000 kW e o limite

superior correspondente a baixas quedas e potências inferiores a 250

kW. O custo médio anual actualizado ($/kWh) é dado por:

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12.4 - CUSTOS ESTIMADOS

d p

a

i C CC

h

(12.1)

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Onde:

• i – inverso do factor presente da anuidade, dado por:

Sendo a a taxa de actualização e n o número de anos de vida útil da

instalação

• cp – custo de investimento por kW instalado ($/kW)

• ha – utilização anual da potência instalada (h)

• cd – custos diversos, onde se incluem, como parcela dominante, os

encargos de Operação e Manutenção em percentagem do

investimento total

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12.4 - CUSTOS ESTIMADOS

1

n

n

i a ai

i a

(12.2)

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As turbinas hidráulicas transformam em energia mecânica a energia

cinética possuída pela água à sua entrada na turbina e tornam-na

disponível num eixo, ao qual é ligado o rotor do gerador eléctrico –

normalmente um alternador. As turbinas são constituídas

essencialmente por duas partes : o distribuidor e o rotor . O primeiro

conduz a água ao rotor, segundo a direcção adequada a um melhor

rendimento, e este efectua a transformação em energia mecânica. As

turbinas hidráulicas são classificadas em :

- turbinas de acção ( PELTON );

- turbinas de reacção ( FRANCIS e KAPLAN ).

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12.5 - turbinas

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As turbinas de acção não funcionam imersas na água turbinada, mas

sim ao ar livre; a água encontra a roda móvel ( rotor ) através de

jactos, sendo a pressão de entrada e de saída iguais.

As turbinas de reacção trabalham no seio da água turbinada e podem

ser do tipo Francis ou Kaplan. A água penetra na roda móvel por toda

a periferia, fazendo a descarga paralelamente ao eixo de rotação.

Nas turbinas de reacção a pressão à saída é inferior à entrada. Estas

turbinas são normalmente utilizadas para médias e baixas quedas.

Os elementos comuns às turbinas a reacção são a câmara de entrada,

o distribuidor, a roda móvel ( rotor ) e o difusor.

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12.5 - turbinas

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Nas turbinas deste tipo, de que se representa um esquema na figura a

seguir, a distribuição é feita por um a quatro tubos injectores

eenominados tubeiras. As pás do rotor das turbinas Pelton têm a

forma de uma concha dupla, como se pode visualizar.

A velocidade de saída da água da turbina é muito pequena, o que

permite um rendimento muito elevado (até 93%). Estas turbinas são

normalmente utilizadas para altas quedas ( 250 a 2500 metros) e para

pequenos caudais ( entre 0.2 e 10 m3/s), sendo o número de rotações

baixo. A instalação da turbina é feita normalmente com o eixo

horizontal.

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12.5.1 – turbinas Pelton

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12.5.1 – turbinas Pelton

Figura 12. 2 Turbina Pelton

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A câmara de entrada é o recinto que orienta a água na direcção da

turbina. Pelo seu lado o distribuidor permite efectuar a regulação

da potência da turbina por regulação da inclinação das pás.

As turbinas Francis podem ser de eixo vertical ou horizontal e são

normalmente utilizadas para quedas entre 10 e 250 metros e para

caudais entre 10 e 50 m3/s. Apresentam, face às Pelton, um

rendimento máximo mais elevado, velocidades maiores, menores

dimensões e a possibilidade de serem utilizáveis em saltos

(desníveis de queda ) variáveis.

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12.5.2 – turbinas Francis

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12.5.2 – turbinas Francis

Figura 12. 3 Turbina Francis

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As turbinas Kaplan ou turbinas a hélice são utilizadas normalmente

para baixas quedas de água, inferiores a 50 metros, e para caudais até

350 m3/s.

Nestas turbinas, a roda móvel possui poucas pás, relativamente

estreitas e com a forma de hélices de barcos, e têm inclinação

regulável, o que permite bom rendimento.

Estas são, por vezes, montadas com o eixo horizontal e denominando-

se, nesses casos grupos bolbo. O alternador é directamente acoplado

á turbina, sendo o conjunto submerso. Estas turbinas são utilizadas

para quedas muito baixas ( de alguns metros).

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12.5.3 – turbinas Kaplan

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12.5.3 – turbinas Kaplan

Figura 12. 4 Turbina Kaplan

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ováveis 12.5.4 – características gerais

das turbinas

A Figura 12.6 dá as condições de utilização dos principais tipos de

turbina, em função da queda e do caudal. Da análise da Figura 12.6 é

claro que as turbinas do tipo Pelton são indicadas para quedas elevadas

e caudais reduzidos. As turbinas Turgo podem ser utilizadas para

quedas médias ou elevadas, mas menores do que as Pelton, podendo

ser utilizadas para caudais superiores aos da Pelton, mas ainda de

pequeno valor.

Por outro lado as turbinas Kaplan podem ser utilizadas numa gama de

caudais muito variável, desde caudais reduzidos até caudais muito

significativos, mas sem que se atinjam quedas elevadas.

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ováveis 12.5.4 – características gerais

das turbinas

As turbinas Francis encontram-se numa posição intermédia,

às Pelton e às Kaplan.

De notar que as turbinas Banki-Mitchell, ou de fluxo cruzado,

Crossflow, apesar de serem turbinas de acção, não são

utilizadas para CMH com quedas acima de 200 metros, mas

são utilizadas para quedas médias e baixas, e caudais

reduzidos, abaixo dos 9 m3/s.

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Figura 12.5 – Característica queda versus caudal para os diferentes

tipos de turbina

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ováveis 12.5.4 – características gerais

das turbinas

Na Figura 12.7 estão representadas as eficiências típicas para os

principais tipos de turbinas.

É observável que a maior eficiência das turbinas Francis é

verificada na gama entre os 70% e 90% de caudal, mas, fora

dessa gama a eficiência diminui rapidamente. As turbinas

Pelton apresentam eficiências elevadas desde os 30% até 100%

de caudal. As Kaplan apresentam uma eficiência intermédia às

Francis e Pelton, apresentando eficiências elevadas entre os 50%

e 90% de caudal.

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ováveis 12.5.4 – características gerais

das turbinas

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Figura 12.6 – Característica queda versus caudal para os diferentes

tipos de turbina

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Os alternadores poderão ser síncronos ou assíncronos de acordo com a

potência pretendida. Os mesmos poderão funcionar como motores,

nomeadamente para bombear a água. Os alternadores síncronos, como

máquinas de dupla excitação poderão ainda ter a função de fazer a

compensação do factor de potência.

O factor potência da energia fornecida por geradores assíncronos durante

as horas de cheias e de ponta não será inferior a 0.85 indutivo, devendo ser

instaladas as baterias de condensadores que forem necessárias.

Os geradores síncronos deverão manter um factor de potência entre 0.8

indutivo e 0.8 capacitivo perante variações na tensão da rede pública.

Durante as horas de vazio não é permitido o fornecimento de energia

reactiva à rede.30

12.6 – Alternadores

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nerg

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ováveis

A potência instalada, que determina a classificação da central hídrica,

resulta do dimensionamento. A potência instalada depende de dois

factores físicos, a altura de queda e o caudal e, assim o valor teórico

para esta potência expressa-se pela equação:

Onde:

P - E a potência teórica (W), que e superior a potência instalada, pois não

considera a eficiência nem as perdas de carga;

ρ - E a massa específica da água, aproximadamente, 103 (kg/m3);

g - E a aceleração da gravidade, com valor 9,81 (m/s2);

H- E a queda útil (m);

Q- E o caudal (m3/s);

31

P gHQ (12.3)

12.7 Potência Instalada

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ováveis

No entanto, os equipamentos utilizados não são perfeitos e devido às

perdas de cada equipamento e do processo de conversão de energia, a

potencia instalada não é expressa pela equação (12.3), mas antes pela

equação (12.4),

Onde:

P - E a potência teórica (W), que e superior a potência instalada, pois

não considera a eficiência nem as perdas de carga;

γ - É o peso volúmico da água (N/m3), e resulta de ;

η - É a eficiência global do sistema (%);

H- E a queda útil (m);

Q- E o caudal (m3/s);

32

P HQ (12.4)

12.7 Potência Instalada

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12.7 Potência Instalada

A potência instalada e obtida a partir da equação (12.4), como já havia

sido anteriormente referido, e e utilizada a curva de caudais

classificados para auxiliar na determinação do valor do caudal

instalado.

O caudal instalado apresenta um valor que devera ser excedido entre

55 a 146 dias, dependo da curva de caudais classificados e da

experiencia do projectista. Como nesta fase a CMH ainda não esta

dimensionada, não se conhecem os valores exactos para a eficiência

global da CMH. Para considerar as perdas de carga dos equipamentos,

utiliza-se a equação (12.5) para estimar a potência instalada numa

CMH33

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12.7 Potência Instalada

onde:

Pinst – É a potência instalada (kW);

Hb - É a queda bruta do aproveitamento (m);

Qinst- É o caudal instalado (m3/s).

Com o valor estimado para a potência a instalar selecciona-se a opção

turbina/gerador com o valor mais próximo do estimado, de uma gama

de potências dos equipamentos que existem no mercado e que é

discreta. De novo utilizando a equação (2.3), determina-se o caudal

instalado correspondente à potência nominal da turbina seleccionada.

34

7inst b instP H Q (12.5)

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ováveis 12.8 Energia Produzida

O dimensionamento de uma CMH é um processo iterativo que

compreende a análise de despesas e proveitos para várias

soluções de potência instalada.

Após a determinação da potência a instalar, a turbina é também

dimensionada. As características intrínsecas ao

dimensionamento, vão além da eficiência, contemplando

também limites de exploração, no que se refere ao caudal.

Sempre que se verificar um caudal fora destes limites a turbina é

desligada por insuficiência de rendimento.

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ováveis 12.8 Energia Produzida

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Turbina

Pelton 0,15 1,15

Francis 0,35 1,15

Kaplan com dupla

regulação 0,25 1,25

Kaplan com rotor

regulado 0,4 1,0

Hélice 0,75 1,0

Onde:

Qmin - E o caudal mínimo turbiná vel (m3/s);

Qmax - E o caudal máximo turbinável (m3/s);

α1 - E o factor para obtenção do caudal mínimo turbinável;

α2 - E o factor para obtenção do caudal máximo turbinável;

Tabela 12.2 Limites de exploração das turbinas

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ováveis

12.8 Energia Produzida

A partir dos limites de exploração da turbina é possível

determinar os valores máximo e

mínimo de caudal que são utilizados pela turbina para

produção de energia. Através destes dois limites consegue-

se saber a quantidade de energia produzida. O primeiro

passo é traçar sobre a curva de caudais classificados estes

limites, bem como o caudal de cheia, caudal a partir do

qual a queda é muito baixa e não permite a produção de

energia.

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12.8 Energia Produzida

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Figura 12.7 – Curva de caudais classificados: marcação dos limites de

exploração

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ováveis 12.8 Energia Produzida

A partir do caudal de cheia, Qc, é definido o tempo t0,

valor até onde nunca se turbina a água. O tempo t1

corresponde ao limite máximo da turbina, impondo por

isso que desde t0 a t1 a turbina funcione no seu limite

máximo, apesar de haver mais água disponível.

O limite mínimo define t2 que é o último instante em que

se turbina água. De t1 a t2 a água turbinada depende da

água disponível.

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ováveis 12.8 Energia Produzida

Considerando a queda e a eficiência constante, a energia

produzida é proporcional ao polígono da área de

exploração da Figura 12.7, podendo ser estimada pela

equação (12.4):

Onde:

E - É a energia produzida num ano (kWh);

Qmax - É o caudal correspondente ao limite máximo da

turbina (m3/s);

40

2

1 0 max1

7 24t

tE H t t Q Q t dt (12.6)

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ováveis

12.8 Energia Produzida

Determinando a energia produzida em cada ano, para vários

valores de potência instalada, o balanço de despesas e proveitos

ditará as soluções mais vantajosas, que serão estudadas mais

detalhadamente, para um correcto dimensionamento da CMH.

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ováveis 12.9 Dimensionamento

Detalhado

Realizado o dimensionamento considerando várias

simplificações, e seleccionadas as soluções com melhores

resultados, é necessário utilizar modelos mais detalhados,

nomeadamente no que diz respeito aos valores de

eficiência dos equipamentos utilizados e às perdas de

carga no circuito hidráulico. Assim a potência instalada

resulta da equação (12.7)

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ováveis 12.9 Dimensionamento

Detalhado

Onde:

Hu - É a altura de queda útil (m);

Qinst - É o caudal instalado (m3/s), e assume os valores

seleccionados aquando do dimensionamento simplificado;

ηt - É a eficiência da turbina (%);

ηg - É a eficiência do gerador (%);

ηtf - É a eficiência do transformador (%);

ηel – É a eficiência eléctrica (%);

43

u inst t g tf elP gH Q (12.7)

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Ren

ováveis 12.9 Dimensionamento

Detalhado

A energia produzida é determinada de um modo

equivalente ao anterior, sendo que agora se utiliza a

equação (12.8):

Mediante os resultados obtidos para as várias opções

consideradas, se dá por terminado o dimensionamento,

com a obtenção da solução com os melhores resultados.

44

2

1 0 max1

24t

u t g tf elt

E gH t t Q Q t dt (12.8)