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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA JULIÉT SILVEIRA HANUS AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIÚMA-SC CRICIÚMA, NOVEMBRO, 2012

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ndash UNESC

GRADUACcedilAtildeO EM CIEcircNCIAS DA SAUacuteDE

CURSO DE FISIOTERAPIA

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMA-SC

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2012

2

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Trabalho de Conclusatildeo de Curso apresentado para

a obtenccedilatildeo do grau de Bacharel no curso de

Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul

Catarinense UNESC

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profordf Msc Baacuterbara Lucia

Pinto Coelho

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2012

3

4

SUMAacuteRIO

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA 05

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO 53

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO

CIENTIacuteFICO 64

5

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA

6

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ndash UNESC

UNIDADE ACADEcircMICA DE CIEcircNCIAS DA SAUacuteDE

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMA-SC

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

7

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Projeto de pesquisa do Programa de

Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede do curso de

Fisioterapia destinado agrave aprovaccedilatildeo do Comitecirc

de Eacutetica

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profdeg Dr Eduardo

Ghisi Victor

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

8

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 18

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA 18

22 SONO 22

23 APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO 24

24 PROGRAMA HIPERDIA 25

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 28

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO 28

32 AMOSTRA 28

33 LOCAL 29

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 29

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 30

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS 30

4 CRONOGRAMA 32

5 ORCcedilAMENTO 33

REFEREcircNCIAS 34

APEcircNDICES 39

APEcircNDICE A 40

APENDICE B 42

ANEXOS 46

ANEXO A 47

ANEXO B 51

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

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DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

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JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 2: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

2

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Trabalho de Conclusatildeo de Curso apresentado para

a obtenccedilatildeo do grau de Bacharel no curso de

Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul

Catarinense UNESC

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profordf Msc Baacuterbara Lucia

Pinto Coelho

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2012

3

4

SUMAacuteRIO

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA 05

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO 53

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO

CIENTIacuteFICO 64

5

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA

6

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ndash UNESC

UNIDADE ACADEcircMICA DE CIEcircNCIAS DA SAUacuteDE

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMA-SC

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

7

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Projeto de pesquisa do Programa de

Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede do curso de

Fisioterapia destinado agrave aprovaccedilatildeo do Comitecirc

de Eacutetica

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profdeg Dr Eduardo

Ghisi Victor

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

8

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 18

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA 18

22 SONO 22

23 APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO 24

24 PROGRAMA HIPERDIA 25

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 28

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO 28

32 AMOSTRA 28

33 LOCAL 29

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 29

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 30

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS 30

4 CRONOGRAMA 32

5 ORCcedilAMENTO 33

REFEREcircNCIAS 34

APEcircNDICES 39

APEcircNDICE A 40

APENDICE B 42

ANEXOS 46

ANEXO A 47

ANEXO B 51

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 3: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

3

4

SUMAacuteRIO

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA 05

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO 53

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO

CIENTIacuteFICO 64

5

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA

6

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ndash UNESC

UNIDADE ACADEcircMICA DE CIEcircNCIAS DA SAUacuteDE

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMA-SC

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

7

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Projeto de pesquisa do Programa de

Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede do curso de

Fisioterapia destinado agrave aprovaccedilatildeo do Comitecirc

de Eacutetica

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profdeg Dr Eduardo

Ghisi Victor

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

8

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 18

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA 18

22 SONO 22

23 APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO 24

24 PROGRAMA HIPERDIA 25

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 28

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO 28

32 AMOSTRA 28

33 LOCAL 29

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 29

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 30

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS 30

4 CRONOGRAMA 32

5 ORCcedilAMENTO 33

REFEREcircNCIAS 34

APEcircNDICES 39

APEcircNDICE A 40

APENDICE B 42

ANEXOS 46

ANEXO A 47

ANEXO B 51

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

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1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

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a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

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obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

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2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

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diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

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cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

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2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

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PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

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cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

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associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

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3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

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4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

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61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

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6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

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7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

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20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

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24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 4: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

4

SUMAacuteRIO

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA 05

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO 53

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO

CIENTIacuteFICO 64

5

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA

6

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ndash UNESC

UNIDADE ACADEcircMICA DE CIEcircNCIAS DA SAUacuteDE

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMA-SC

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

7

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Projeto de pesquisa do Programa de

Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede do curso de

Fisioterapia destinado agrave aprovaccedilatildeo do Comitecirc

de Eacutetica

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profdeg Dr Eduardo

Ghisi Victor

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

8

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 18

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA 18

22 SONO 22

23 APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO 24

24 PROGRAMA HIPERDIA 25

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 28

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO 28

32 AMOSTRA 28

33 LOCAL 29

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 29

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 30

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS 30

4 CRONOGRAMA 32

5 ORCcedilAMENTO 33

REFEREcircNCIAS 34

APEcircNDICES 39

APEcircNDICE A 40

APENDICE B 42

ANEXOS 46

ANEXO A 47

ANEXO B 51

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 5: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

5

CAPIacuteTULO I ndash PROJETO DE PESQUISA

6

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ndash UNESC

UNIDADE ACADEcircMICA DE CIEcircNCIAS DA SAUacuteDE

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMA-SC

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

7

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Projeto de pesquisa do Programa de

Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede do curso de

Fisioterapia destinado agrave aprovaccedilatildeo do Comitecirc

de Eacutetica

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profdeg Dr Eduardo

Ghisi Victor

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

8

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 18

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA 18

22 SONO 22

23 APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO 24

24 PROGRAMA HIPERDIA 25

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 28

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO 28

32 AMOSTRA 28

33 LOCAL 29

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 29

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 30

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS 30

4 CRONOGRAMA 32

5 ORCcedilAMENTO 33

REFEREcircNCIAS 34

APEcircNDICES 39

APEcircNDICE A 40

APENDICE B 42

ANEXOS 46

ANEXO A 47

ANEXO B 51

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 6: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

6

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ndash UNESC

UNIDADE ACADEcircMICA DE CIEcircNCIAS DA SAUacuteDE

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMA-SC

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

7

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Projeto de pesquisa do Programa de

Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede do curso de

Fisioterapia destinado agrave aprovaccedilatildeo do Comitecirc

de Eacutetica

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profdeg Dr Eduardo

Ghisi Victor

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

8

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 18

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA 18

22 SONO 22

23 APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO 24

24 PROGRAMA HIPERDIA 25

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 28

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO 28

32 AMOSTRA 28

33 LOCAL 29

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 29

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 30

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS 30

4 CRONOGRAMA 32

5 ORCcedilAMENTO 33

REFEREcircNCIAS 34

APEcircNDICES 39

APEcircNDICE A 40

APENDICE B 42

ANEXOS 46

ANEXO A 47

ANEXO B 51

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 7: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

7

JULIEacuteT SILVEIRA HANUS

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS

NO PROGRAMA HIPERDIA DO RIO MAINA CRICIUacuteMA- SANTA CATARINA

Projeto de pesquisa do Programa de

Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede do curso de

Fisioterapia destinado agrave aprovaccedilatildeo do Comitecirc

de Eacutetica

Orientadora Teacutecnica Profordf Dra Lisiane Tuon

Generoso Bitencourt

Colaboradora Priscila Soares de Souza

Orientador Metodoloacutegico Profdeg Dr Eduardo

Ghisi Victor

CRICIUacuteMA NOVEMBRO 2011

8

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 18

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA 18

22 SONO 22

23 APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO 24

24 PROGRAMA HIPERDIA 25

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 28

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO 28

32 AMOSTRA 28

33 LOCAL 29

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 29

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 30

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS 30

4 CRONOGRAMA 32

5 ORCcedilAMENTO 33

REFEREcircNCIAS 34

APEcircNDICES 39

APEcircNDICE A 40

APENDICE B 42

ANEXOS 46

ANEXO A 47

ANEXO B 51

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

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autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

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22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

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24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 8: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

8

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 18

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA 18

22 SONO 22

23 APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO 24

24 PROGRAMA HIPERDIA 25

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 28

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO 28

32 AMOSTRA 28

33 LOCAL 29

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 29

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 30

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS 30

4 CRONOGRAMA 32

5 ORCcedilAMENTO 33

REFEREcircNCIAS 34

APEcircNDICES 39

APEcircNDICE A 40

APENDICE B 42

ANEXOS 46

ANEXO A 47

ANEXO B 51

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

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DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

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JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 9: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - REGISTRO DOS ESTAacuteGIOS DO SONO POR EEG 23

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

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8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

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Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

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Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

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19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

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Page 10: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

10

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICACcedilAtildeO DA PRESSAtildeO ARTERIAL (gt18 ANOS) 19

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

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Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 11: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

HAS ndash Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

PA ndash Pressatildeo Arterial

SAOS ndash Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono

PSG ndash Polissonografia

SISHIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e

Diabeacuteticos

EEG ndash Eletroencefalograma

EOG ndash Eletrooculograma

EMG ndash Eletromiograma

PSQI ndash Pittsburgh

DM ndash Diabetes Mellitus

DAC - Doenccedila Arterial Coronariana

REM - Movimentos Raacutepidos dos Olhos

NREM - Movimentos Natildeo Raacutepidos dos Olhos

QV ndash Qualidade de Vida

IMC ndash Iacutendice de Massa Corpoacuterea

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 12: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) apresenta-se como sendo um

grave problema de sauacutede puacuteblica no paiacutes Isso natildeo se deve apenas agrave elevada

prevalecircncia mas tambeacutem agrave grande quantidade de indiviacuteduos hipertensos que natildeo

foram diagnosticados e tratados adequadamente ou ainda pelo alto iacutendice de

abandono ao tratamento (BRANDAtildeO 2003 apud NASCENTE et al2010)

Em todos os estados brasileiros as doenccedilas cardiovasculares satildeo

responsaacuteveis pelo maior contingente de oacutebitos considerando-se atualmente a

principal causa de gastos em assistecircncia meacutedica pelo Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SUS) (BUSS 1993 apud PELLIZARO BONGIORNO FERNANDES 2011)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 a HAS eacute

caracterizada por niacuteveis elevados e sustentados de pressatildeo arterial (PA) E associa-

se agraves alteraccedilotildees funcionais eou estruturais de oacutergatildeos-alvo (coraccedilatildeo enceacutefalo rins e

vasos sanguiacuteneos) e a alteraccedilotildees metaboacutelicas com consequente aumento do risco

de eventos cardiovasculares fatais e natildeo fatais

Atualmente no mundo a HAS eacute um dos fatores de risco mais importantes

de morbidade e mortalidade (PIERIN 2004) Apesar de ser uma doenccedila multifatorial

apresenta relaccedilatildeo com fatores geneacuteticos e ambientais e sua fisiopatologia natildeo estaacute

totalmente esclarecida (CAVALLARI et al 2002)

A evoluccedilatildeo cliacutenica da HAS eacute lenta sendo considerada uma doenccedila

assintomaacutetica (TRAD et al 2010) E quando diagnosticada deve ser controlada

Sendo assim os indiviacuteduos devem adotar um estilo de vida saudaacutevel eliminando

haacutebitos que constituam fatores de risco para a doenccedila (BRITO et al 2008)

O tratamento da HAS deve ser seguido corretamente sendo que o

tratamento inadequado pode ter consequecircncias graves comprometendo a qualidade

de vida do hipertenso (TRAD et al 2010) A adesatildeo dos pacientes ao tratamento da

HAS eacute um dos maiores desafios (DOSSE et al 2009)

A Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem sendo cada vez

mais relacionada a patologias cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute

citada como a morbidade mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente

ao seu diagnoacutestico (CAVALLARI et al 2002) Estudos recentes sugerem que 50

dos indiviacuteduos com hipertensatildeo arterial sistecircmica apresentam SAOS (SILVERBERG

OKSENBERG 2001 apud GONCcedilALVES 2006) A associaccedilatildeo causal da SAOS com

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

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JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 13: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

13

a hipertensatildeo arterial sistecircmica tem adquirido notoriedade na literatura com o

surgimento de novos estudos prospectivos (DRAGER et al 2002)

Uma vez levantada a suspeita deve-se optar pela realizaccedilatildeo da

polissonografia noturna considerada o exame de escolha para o diagnoacutestico

(PEDROSA et al 2009)

Embora a polissonografia seja considerado o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS instrumentos subjetivos vecircm sendo utilizados em estudos

populacionais para a identificaccedilatildeo de indiviacuteduos com maior chance de desenvolver a

doenccedila (PATIL et al 2007 apud LEMOS et al 2009)

A SAOS estaacute presente em 4 dos homens e 2 das mulheres quando

consideramos a presenccedila de sonolecircncia diurna excessiva associada ao iacutendice de

apneacuteia-hipopneacuteia (IAH) maior que cinco eventos por hora de sono na polissonografia

(YOUNG et al 1993 apud MORENO et al 2007 PEDROSA 2009)

Eacute difiacutecil encontrar uma definiccedilatildeo exata do sono poreacutem pode-se definir que

o sono eacute um estado reversiacutevel no qual haacute pouca resposta e nenhuma interaccedilatildeo com

os estiacutemulos do ambiente considerado de extrema importacircncia para o ser humano

sendo um processo fisioloacutegico e comportamental (KRYGERROTHDEMENTE 2005

apud SILVEIRA et al 2010)

O sono deve ser restaurador pois preserva a sauacutede fiacutesica mental e

psicoloacutegica dos seres humanos (VERRI et al2008) Eacute um estado inconsciente no

qual o indiviacuteduo possa ser despertado por estiacutemulos sensoriais ou por outros

estiacutemulos (GUYTON 2002)

A obesidade aumenta a possibilidade de desenvolvimento de co-

morbidades como hipertensatildeo arterial o diabetes mellitus dislipidemias siacutendrome

da apneacuteia obstrutiva do sono siacutendrome da hiperventilaccedilatildeo infarto agudo do

miocaacuterdio acidentes vasculares cerebrais cacircncer entre outras (PORTO MORAES

RASO 2007)

A suscetibilidade agrave obesidade eacute fortemente geneacutetica mas fatores

ambientais e haacutebitos de vida satildeo importantes para a expressatildeo do fenoacutetipo

(PETRUCO BAGNATO 2010)

A obesidade estaacute intimamente relacionada agrave SAOS de forma que 60 a

90 dos indiviacuteduos com SAOS tecircm iacutendice de massa corpoacuterea (IMC) gt 29 kgm2

(STROHL REDLINE 1996 DALTRO et al 2006 apud GREGOacuteRIO et al 2007) Em

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 14: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

14

obesos moacuterbidos a prevalecircncia pode ateacute chegar a 80 no gecircnero masculino e 50

no gecircnero feminino (SALVADOR et al 2004 apud DALTRO et al 2006)

Durante o contato com a comunidade percebeu-se que vaacuterios fatores

estavam relacionados com a hipertensatildeo entre eles a qualidade do sono e o

sobrepeso Aleacutem disso estes fatores estatildeo interligados jaacute que o deacuteficit de um deles

pode piorar a qualidade de outro interferindo na qualidade de vida do indiviacuteduo

A partir da contextualizaccedilatildeo apresentada formulou-se a seguinte questatildeo

problema Haveraacute alguma alteraccedilatildeo na qualidade do sono dos hipertensos

inscritos no programa de Hiperdia do Rio Maina Criciuacutema-SC

Para melhor direcionar o problema acima exposto apontam-se as

seguintes questotildees a investigar

1 Quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio Maina

estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

2 Quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao Iacutendice de

qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

E para responder temporariamente agraves arguiccedilotildees acima seguem as

seguintes hipoacuteteses

1 As pessoas com excesso de peso natildeo podem tampouco ser

consideradas bem nutridas uma vez que a obesidade resulta em desacircnimo

cansaccedilo faacutecil aleacutem de ser fator de risco para muitas outras doenccedilas dentre as quais

podemos citar entre as mais comuns o diabetes mellitus e a hipertensatildeo arterial

Indiviacuteduos com excesso de gordura corporal com frequecircncia tambeacutem apresentam

niacuteveis mais elevados de pressatildeo arterial altas concentraccedilotildees de lipoproteiacutenas de

baixa (LDL-C) e de muito baixa densidade (VLDL-C) e menores concentraccedilotildees de

lipoproteiacutenas de alta densidade (HDL-C) niacuteveis comprometedores de trigliceriacutedeos

plasmaacuteticos e elevada propensatildeo ao diabetes (GUEDES GUEDES 2003) A

obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS A SAOS agrava o estado de

resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) A deposiccedilatildeo de

gordura resulta em uma reduccedilatildeo do calibre nasofariacutengeo que se significativo pode

levar agrave hipoventilaccedilatildeo devido agrave reduzida complacecircncia da parede toraacutecica

(PETRUCOBAGNATO 2010)

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 15: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

15

2 As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o indiviacuteduo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004) A SAOS eacute

conhecida por aumentar o risco cardiovascular e por ser fator de risco independente

para hipertensatildeo arterial sistecircmica (CINTRA 2006 apud POYARES MORAES

2007) Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior do

que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011) A SAOS eacute

reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios

mecanismos implicados como a atividade simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral

caracterizada por maior concentraccedilatildeo de peptiacutedeos vasoconstritores e estresse

oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxiareoxigenaccedilatildeo (ALMEIDA LOPES 2004)

O presente estudo apresenta como objetivo geral Avaliar a qualidade do

sono em hipertensos participantes do programa HIPERDIA

E como objetivos especiacuteficos

Avaliar a qualidade do sono em indiviacuteduos que possuem diagnoacutestico

de HAS

Comparar o escore de cada componente com o escore total

Avaliar as caracteriacutesticas habituais do sono nos indiviacuteduos com HAS

Identificar o iacutendice de massa corpoacuterea dos indiviacuteduos que possuem

diagnoacutestico de HAS

Avaliar quantos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do Rio

Maina estatildeo acima do seu iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Identificar quais as caracteriacutesticas dos participantes em relaccedilatildeo ao

Iacutendice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI)

O presente projeto de pesquisa justifica-se pois as doenccedilas crocircnicas

natildeo transmissiacuteveis segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) satildeo

atualmente a principal causa de mortalidade no mundo A hipertensatildeo arterial

sistecircmica (HAS) eacute uma doenccedila crocircnica natildeo-transmissiacutevel de alta prevalecircncia cujo

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 16: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

16

diagnoacutestico e controle satildeo imprescindiacuteveis no manejo de graves doenccedilas (RABETTI

FREITAS 2011) A hipertensatildeo arterial aleacutem de ser um dos principais problemas de

sauacutede no Brasil eleva o custo meacutedico-social principalmente pelas complicaccedilotildees que

causa como as doenccedilas cerebrovasculares arterial coronariana vascular de

extremidades insuficiecircncia cardiacuteaca e insuficiecircncia renal crocircnica A HAS se manteacutem

como um dos grandes desafios da sauacutede puacuteblica em todo o mundo Sabe-se

contudo que o controle da pressatildeo arterial natildeo eacute tarefa faacutecil no entanto espera-se

que os indiviacuteduos hipertensos se conscientizem para que haja controle adequado

da pressatildeo arterial ocasionando reduccedilatildeo dos iacutendices de mortalidade e morbidade e

dos custos correlacionados a essa doenccedila (HELENA NEMES ELUF-NETO 2010)

A abordagem da hipertensatildeo arterial eacute constituiacuteda de intervenccedilatildeo

medicamentosa e natildeo medicamentosa sendo sempre associada por mudanccedilas nos

haacutebitos de vida Assim o sucesso do controle da pressatildeo arterial depende da

adesatildeo adequada do paciente ao tratamento e de praacuteticas de sauacutede que estimulem

ou facilitem a mudanccedila do seu estilo de vida

Outra doenccedila que vem sendo vista com alta morbidade na populaccedilatildeo eacute a

Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) Essa siacutendrome estaacute presente em

9 da populaccedilatildeo masculina entre 30 e 60 anos e em 4 da populaccedilatildeo feminina na

mesma faixa etaacuteria (DRAGER et al 2002)

A SAOS vem sendo cada vez mais relacionada a patologias

cardiovasculares principalmente agrave hipertensatildeo que eacute citada como a morbidade

mais prevalente entre os pacientes de SAOS previamente ao seu diagnoacutestico Neste

quadro a SAOS vem sendo cada vez mais estudada como fator relacionado agrave

gecircnese da hipertensatildeo em alguns pacientes embora natildeo haja um consenso quanto

a essa questatildeo (MARTINSTUFIKMOURA 2001)

Haacute estudos que mostram ser muito prevalente a hipertensatildeo em

pacientes com apneacuteia obstrutiva previamente ao diagnoacutestico de SAOS favorecendo

hipoacutetese de ser a condiccedilatildeo de hipoacutexia do paciente apneico um fator de elevaccedilatildeo da

pressatildeo arterial poreacutem outros dados nos mostram que haacute em pacientes

normotensos elevaccedilotildees noturnas da pressatildeo arterial (PA) concomitantes com

dessaturaccedilotildees de oxi-hemoglobina (CAVALLARI et al 2002)

A obesidade eacute uma doenccedila de alta prevalecircncia na populaccedilatildeo geral

gerando custos econocircmicos elevados para a sociedade Indiviacuteduos acima do peso

apresentam riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus doenccedilas

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

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autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

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22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

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24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 17: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

17

cardiovasculares dislipidemia e outras doenccedilas crocircnicas como a Siacutendrome da

Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando comparados com pessoas de peso

normal A obesidade eacute um importante fator patogecircnico da apneacuteia Aproximadamente

70 dos pacientes com SAOS satildeo obesos e a obesidade eacute o uacutenico fator de risco de

importacircncia que eacute reversiacutevel (MARTINS TUFIK MOURA 2007)

Sendo assim a obesidade estaacute muito correlacionada agrave HAS e SAOS

uma vez que aparece prevalentemente em pacientes hipertensos quanto em

pacientes com apneacuteia obstrutiva do sono

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

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Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

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19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

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20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

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24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

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physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 18: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

18

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 HIPERTENSAtildeO ARTERIAL SISTEcircMICA

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute um importante problema de

sauacutede puacuteblica estimando-se em cerca de 30 milhotildees o nuacutemero de brasileiros que

satildeo definidos como hipertensos (MICHIELIN 2003) No Brasil um estudo de revisatildeo

estimou a prevalecircncia de HAS em 25 para a populaccedilatildeo acima de 20 anos

(PASSOS et al 2006 apud HELENA MENES NETO 2010)

No Brasil a HAS vem decaindo como causa baacutesica de mortalidade sendo

substituiacuteda por eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocaacuterdio insuficiecircncia

cardiacuteaca e acidente vascular cerebral) que satildeo consequecircncias da hipertensatildeo

(PIERIN 2004)

A causa da hipertensatildeo pode ser primaacuteria quando natildeo for possiacutevel

identificar o fator responsaacutevel ou secundaacuteria cerca de 5 dos casos quando o

aumento da pressatildeo ocorre devido a algum fator (JULIANCOWAN 2000)

Existem no Brasil trabalhos mostrando a associaccedilatildeo de hipertensatildeo e

suas caracteriacutesticas epidemioloacutegicas tais como idade sexo niacutevel socioeconocircmico

consumo de aacutelcool e obesidade (SOUZA et al 2006)

A etiologia da hipertensatildeo primaacuteria eacute multifatorial podendo ser causada

por diversos fatores como fatores geneacuteticos alimentares falta de atividade fiacutesica

alteraccedilotildees endoacutecrinas e alteraccedilotildees hemodinacircmicas Jaacute a hipertensatildeo secundaacuteria

pode ocorrer devido a diversos fatores como nefropatias endocrinopatias

coartaccedilatildeo da aorta e alguns medicamentos como contraceptivos orais e

corticosteroides (JULIANCOWAN 2000)

A prevalecircncia da HAS aumenta com a idade e eacute predominante em

pessoas da raccedila negra indiviacuteduos com menor grau de instruccedilatildeo e menor poder

soacutecio-econocircmico (MICHIELIN 2003) Aleacutem de ser mais frequente em homens do

que em mulheres em idosos a prevalecircncia eacute maior em mulheres (MICHIELIN 2003

JULIAN COWAN 2000)

A HAS eacute diagnosticada pela detecccedilatildeo de niacuteveis elevados e sustentados

de pressatildeo arterial (PA) pela medida casual sendo estabelecida pelo encontro de

niacuteveis tensionais acima dos limites da normalidade quando a pressatildeo arterial eacute

determinada por meio de meacutetodos e condiccedilotildees apropriadas (MICHIELIN 2003

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 19: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

19

PIERIN 2004) A medida da PA deve ser realizada em toda avaliaccedilatildeo Os limites de

pressatildeo arterial considerados normais satildeo arbitraacuterios (MICHIELIN 2003)

A classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial nos indiviacuteduos acima de 18 anos estaacute na tabela 1

Tabela 1 - Classificaccedilatildeo da pressatildeo arterial (gt18 anos)

Fonte Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 MICHIELIN 2003

A hipertensatildeo arterial e o diabetes mellitus estatildeo associados agrave morbidade

e agrave mortalidade e satildeo responsaacuteveis por complicaccedilotildees cardiovasculares encefaacutelicas

coronarianas renais e vasculares perifeacutericas (TOSCANO 2004 SANTOS et al

2010) A hipertensatildeo arterial eacute uma co-morbidade extremamente comum no

diabeacutetico representando um risco adicional a este grupo de pacientes para o

desenvolvimento de complicaccedilotildees macrovasculares (TOSCANO 2004)

Junto com o tabagismo a HAS eacute a principal causa de mortalidade na

populaccedilatildeo mundial e constitui um fator de risco para a doenccedila coronaacuteria junto com

o diabetes o tabagismo e a dislipidemia aleacutem de ser fator de risco para acidentes

vasculares encefaacutelicos (PIERIN 2004)

Aleacutem disso a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator

de risco independente para doenccedila arterial coronariana (DAC) tornando-se uma

epidemia global Cerca de 11 bilhotildees de adultos e 10 das crianccedilas do mundo

estatildeo atualmente com sobrepeso ou obesos (GOMES et al 2010) As doenccedilas

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 20: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

20

cardiovasculares satildeo responsaacuteveis por aproximadamente 30 de todas as mortes

no mundo poreacutem nos paiacuteses ricos a mortalidade por essas doenccedilas ocorre nas

faixas etaacuterias acima de 60-70 anos enquanto nos paiacuteses pobres essa mortalidade eacute

precoce ocorrendo na fase em que o individuo eacute economicamente ativo (PIERIN

2004)

Os preditores sociodemograacuteficos reconhecidos como significativos para a

hipertensatildeo satildeo idade niacutevel econocircmico na infacircncia trabalho nuacutemero de filhos e

economia familiar A percepccedilatildeo relativa da pobreza tambeacutem influencia os iacutendices de

hipertensatildeo (TRAD et al 2010)

Atualmente pode-se observar que houve transformaccedilotildees quanto agrave

incidecircncia e agrave prevalecircncia das doenccedilas A hipertensatildeo arterial e o Diabetes mellitus

satildeo as mais comuns cujo tratamento e controle exigem alteraccedilotildees de

comportamento como dieta ingestatildeo de medicamentos e estilo de vida saudaacutevel

Assim essas alteraccedilotildees podem comprometer a qualidade de vida se natildeo

houver orientaccedilatildeo adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da

importacircncia das complicaccedilotildees que decorrem destas patologias (MIRANZI et al

2008)

O maior desafio da HAS eacute a adesatildeo dos pacientes ao tratamento

(DOSSE et al 2009 PIERIN 2004) Eacute grande a dificuldade para a aquisiccedilatildeo de

haacutebitos saudaacuteveis pois a tomada de decisatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo de haacutebitos

nocivos agrave sauacutede constitui uma decisatildeo pessoal (BRITO et al 2008)

Em um estudo com 327 pacientes mostrou que 6176 eram assiacuteduos

agraves consultas 8676 natildeo apresentaram adesatildeo ao tratamento medicamentoso e

8529 ao tratamento natildeo medicamentoso referindo pelo menos um haacutebito de

vida natildeo saudaacutevel Dentre os motivos para a natildeo adesatildeo o fator emocional foi o

mais relatado (6912) (DOSSE et al 2009)

Estima-se que 40 dos acidentes vasculares encefaacutelicos e em torno de

25 dos infartos ocorridos em pacientes hipertensos poderiam ser prevenidos com

terapia anti-hipertensiva adequada Poreacutem grande parte da populaccedilatildeo com

hipertensatildeo natildeo sabe que eacute hipertensa e muitos dos que sabem natildeo estatildeo sendo

adequadamente tratados (TOSCANO 2004)

A abordagem de pacientes hipertensos deve ser considerado idade

sexo raccedila perfil psiacutequico bioacutetipo estilo de vida condiccedilotildees soacutecio-econocircmicas aleacutem

de procurar identificar causas de HAS secundaacuteria fatores de risco cardiovascular

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

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7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

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8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

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Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

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Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

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19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

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Page 21: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

21

associados e danos em oacutergatildeos-alvo Com isso pode-se abordar o paciente de modo

mais abrangente (MICHIELIN 2003)

A pressatildeo arterial (PA) depende do rendimento cardiacuteaco e da resistecircncia

oposta pelos vasos perifeacutericos podendo variar de um individuo para o outro ou de

um mesmo individuo ao longo do tempo A pressatildeo arterial meacutedia pode variar entre

30 e 40 mmHg durante o sono ficando abaixo da pressatildeo registrada em estado de

vigiacutelia Aleacutem disso o frio e a ansiedade levam ao aumento passageiro da PA a

pressatildeo sistoacutelica aumenta durante o esforccedilo fiacutesico e pode atingir o seu dobro do

valor normal durante o orgasmo (JULIAN COWAN 2000)

O principal objetivo no tratamento da HAS eacute a reduccedilatildeo da morbidade e

mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso sendo utilizadas medidas natildeo

medicamentosas como mudanccedilas em haacutebitos de vida e medicamentos anti-

hipertensivos (MICHIELIN 2003 SANTOS et al 2010)

A abordagem natildeo medicamentosa como a reduccedilatildeo de peso e ingestatildeo

de sal o uso de aacutelcool ou cigarro e a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico contribuem

para o controle dos niacuteveis de pressatildeo (SANTOS et al 2010 MICHIELIN 2003

PIERIN 2004)

Quando o tratamento correto natildeo eacute realizado as principais causas de

morte satildeo a insuficiecircncia cardiacuteaca e os acidentes vasculares cerebrais (JULIAN

COWAN 2000)

O tratamento medicamentoso eacute adotado quando essas medidas natildeo satildeo

suficientes para controlar o niacutevel de pressatildeo sanguiacutenea(SANTOS et al 2010

MICHIELIN 2003)

Apesar dos benefiacutecios proporcionados aos pacientes hipertensos tratados

adequadamente os medicamentos anti-hipertensivos podem produzir efeitos

adversos que interferem no prazer de viver Portanto eacute de suma importacircncia a

avaliaccedilatildeo da influecircncia dos medicamentos utilizados na qualidade de vida (QV) dos

pacientes (CAVALCANTE et al 2007)

As Classes de anti-hipertensivos disponiacuteveis para o uso cliacutenico satildeo

diureacuteticos inibidores adreneacutergicos accedilatildeo central (agonistas alfa-2 centrais)

betabloqueadores (bloqueadores beta-adreneacutergicos) alfabloqueadores

(bloqueadores alfa-1 adreneacutergicos) vasodilatadores diretos bloqueadores dos

canais de caacutelcio inibidores da enzima conversora da angiotensina bloqueadores do

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

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20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

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26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 22: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

22

receptor AT da angiotensina II e inibidor direto da renina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 2007 BARRETO SANTELLO 2002)

22 SONO

O sono eacute um estado comportamental complexo e um dos grandes

misteacuterios da neurociecircncia moderna (RECHTSCHAFFEN BERGMANN 2002 apud

ALOacuteE AZEVEDO HASAN 2005)

Nenhuma teoria da funccedilatildeo do sono eacute completamente aceita mas as

ideias mais razoaacuteveis recaem em duas categorias teorias de restauraccedilatildeo e teorias

de adaptaccedilatildeo A primeira eacute uma explicaccedilatildeo de bom senso dormimos para repousar

para nos recuperarmos e nos prepararmos para uma nova vigiacutelia A segunda eacute

menos oacutebvia dormimos para nos livrarmos de problemas para nos escondermos de

predadores ou de outros aspectos prejudiciais do meio ambiente quando estamos

mais vulneraacuteveis ou para conservar energia (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

Sabe-se que o sono humano eacute dividido em duas fases sono dos

movimentos raacutepido dos olhos (REM) e de movimentos natildeo-raacutepidos dos olhos

(NREM) Os quatro estaacutegios do sono NMRO progridem de suave a profundo Em um

periacuteodo normal de oito horas de sono um indiviacuteduo percorre regularmente os vaacuterios

estaacutegios do sono indo do suave ao profundo e entatildeo indo do mais profundo ao

mais suave dos sonos (HERLIHY 2002)

O tempo de duraccedilatildeo do sono NREM e do sono REM diminui com o

avanccedilo da idade ao mesmo tempo em que as horas de vigiacutelia aumentam

(BERGAMASCO CRUZ 2006)

O sistema de classificaccedilatildeo dos estaacutegios do sono atualmente mais aceito

foi proposto por Rechtschaffen e Kales Uma premissa importante deste sistema de

classificaccedilatildeo eacute que o sono REM sono NREM e a vigiacutelia satildeo estados da consciecircncia

fundamentalmente diferentes determinados por variaacuteveis eletrograacuteficas e

fisioloacutegicas Nem o sono nem a vigiacutelia satildeo considerados processos unitaacuterios e as

subdivisotildees satildeo quase sem limites dentro de qualquer estaacutegio Os paracircmetros

eletrograacuteficos essenciais usados para a determinaccedilatildeo dos estaacutegios do sono satildeo o

eletroencefalograma (EEG) eletrooculograma (EOG) e o eletromiograma (EMG) A

classificaccedilatildeo dos estaacutegios de sono eacute realizada em intervalos de registro entre 20 e

60 segundos denominados de eacutepoca As eacutepocas podem ser classificadas da

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 23: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

23

seguinte forma a) Vigiacutelia b) Sono natildeo-REM (estaacutegio 1 do sono estaacutegio 2 do sono

estaacutegio 3 do sono e estaacutegio 4 do sono) e c) Sono REM (RECHSTCHAFFEN 1968

apud MARTINS MELLO TUFIK 2000)

Figura 1 Registro dos estaacutegios do sono por EEG

Fonte LENT 2005

Aproximadamente 75 do tempo total do sono satildeo gastos no sono natildeo-

REM e 25 em sono REM com ciclos perioacutedicos entre estes estaacutegios por toda a

noite O sono natildeo-REM estaacute geralmente dividido em quatro estaacutegios distintos

Durante um noite normal passamos pelos estaacutegios do natildeo-REM depois pelo REM e

entatildeo de volta pelos estaacutegios natildeo-REM repetindo o ciclo aproximadamente a cada

90 minutos (BEAR CONNORS PARADISO 2002)

A polissonografia (PSG) eacute o meacutetodo mais objetivo para a avaliaccedilatildeo do

sono e de suas variaacuteveis fisioloacutegicas Atraveacutes dos registros de paracircmetros miacutenimos

sendo estes o eletroencefalograma (para monitorar a atividade cerebral) o

eletromiograma (para registrar o tocircnus muscular) o eletrooculograma (que acusa a

ocorrecircncia de movimentos oculares) os movimentos corporais o estaacutegio e

continuidadedo sono oximetria fluxo aeacutereo e o esforccedilo respiratoacuterio pode-se

quantificar e qualificar o sono do indiviacuteduo (LENT 2005 LORENZETTI CHAGURY

2009)

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 24: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

24

O PSQI eacute um questionaacuterio que avalia a Qualidade do Sono de Pittsburgh

(PSQI) autoadministrador que mensura a qualidade do sono a latecircncia a duraccedilatildeo

eficiecircncia e distuacuterbios do sono aleacutem do uso de medicamentos para dormir e

sonolecircncia diurna durante o uacuteltimo mecircs (BUYSSE 1989 apud PERIN 2011

HOFFMANN 2009)

23 SIacuteNDROME DA APNEacuteIA OBSTRUTIVA DO SONO

As queixas de sono estatildeo entre as mais comuns relatas entre os

pacientes sendo que natildeo dormir o suficiente ou dormir demais dificulta em

permanecer acordado ou em natildeo conseguir dormir assim o individuo fica cansado

durante o dia e pode ter perturbaccedilotildees no sono (REITE NAGEL 2004)

A apneacuteia obstrutiva do sono (AOS) eacute um importante distuacuterbio respiratoacuterio

do sono caracterizado pela obstruccedilatildeo recorrente das vias aeacutereas superiores

levando a repetidas pausas respiratoacuterias completas (denominadas apneacuteias) ou

parciais (denominadas hipopneacuteias) (PEDROSA et al 2011 CAVALLARI et al

2002)

As pausas respiratoacuterias satildeo associadas agrave hipoacutexia intermitente reduccedilatildeo da

pressatildeo intratoraacutecica durante os esforccedilos respiratoacuterios e despertares causando

assim fragmentaccedilatildeo do sono (PEDROSA et al 2011) Essas pausas tambeacutem

levam a dessaturaccedilotildees intensas da oxi-hemoglobina arritmias cardiacuteacas e sintomas

diurnos e noturnos como enurese noturna cefaleacuteia matinal sonolecircncia excessiva

diurna queda do rendimento intelectual sintomas depressivos impotecircncia sexual e

ateacute alteraccedilotildees da personalidade (CAVALLARI et al 2002 DRAGER et al 2002)

Os distuacuterbios respiratoacuterios relacionados com o sono tem grande

prevalecircncia na populaccedilatildeo geral Sabe-se que o diagnoacutestico precoce seguido de

tratamento proporciona melhora cliacutenica do paciente poreacutem provavelmente muitas

pessoas natildeo tecircm o diagnoacutestico realizado (VIEGAS 2010)

Particularmente nos pacientes com HAS a prevalecircncia da SAOS eacute maior

do que a verificada na populaccedilatildeo geral variando entre 38 e 56 podendo chegar a

82 em indiviacuteduos com HAS refrataacuteria (PEDROSA et al 2011)

A SAOS eacute reconhecida atualmente como causa secundaacuteria de

hipertensatildeo arterial tendo vaacuterios mecanismos implicados como a atividade

simpaacutetica aumentada a ativaccedilatildeo humoral caracterizada por maior concentraccedilatildeo de

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 25: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

25

peptiacutedeos vasoconstritores e estresse oxidativo resultante da injuacuteria de hipoxia

reoxigenaccedilatildeo (ALMEIDALOPES 2004)

O processo de envelhecimento causa modificaccedilotildees na quantidade e

qualidade do sono afetando adultos acima de 65 anos de idade causando impacto

negativo na sua qualidade de vida Essas modificaccedilotildees no sono alteram o balanccedilo

homeostaacutetico repercutindo sobre a funccedilatildeo psicoloacutegica sistema imunoloacutegico

performance resposta comportamental humor e habilidade de adaptaccedilatildeo (GEIB et

al 2003)

A obesidade eacute um importante fator de risco para a SAOS pois agrava o

estado de resistecircncia agrave insulina presente nos indiviacuteduos com siacutendrome metaboacutelica

independentemente da obesidade (ALMEIDA LOPES 2004) Os fatores que

contribuem para os problemas de sono satildeo dor ou desconforto fiacutesico fatores

ambientais desconfortos emocionais e alteraccedilotildees no padratildeo do sono (GEIB et al

2003) E os sinais e sintomas mais comuns da SAOS satildeo ronco sonolecircncia diurna

excessiva e pausas respiratoacuterias durante o sono observadas pelo companheiro(a)

Geralmente eacute a(o) companheira(o) que leva o(a) paciente ao meacutedico e muitas

vezes eacute causa de desarmonia familiar e frequentemente ocasiona o uso de quartos

separados (BITTENCOURT et al 2002) O sono e repouso satildeo funccedilotildees

indispensaacuteveis para se obter uma melhor qualidade de vida (GEIB et al 2003)

Atualmente a Polissonografia (PSG) assistida eacute o padratildeo ouro para o

diagnoacutestico da SAOS Nesse exame satildeo fornecidos dados fidedignos da gravidade

da doenccedila como registros de eletroencefalograma eletrocardiograma

eletromiografia movimentos corporais estaacutegio e continuidade do sono oximetria

fluxo aeacutereo e esforccedilo respiratoacuterio (LORENZETTI CHAGURY2009)

24 PROGRAMA HIPERDIA

O HIPERDIA eacute um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabeacuteticos captados no Plano Nacional de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

agrave hipertensatildeo arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do

Sistema Uacutenico de Sauacutede gerando informaccedilotildees para os gerentes locais gestores

das secretarias municipais estaduais e Ministeacuterio da Sauacutede (MINISTEacuteRIO DA

SAUacuteDE 2001)

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 26: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

26

Um dos diversos sistemas desenvolvidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede estaacute o

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos

(SisHiperdia) O sistema foi elaborado em 2002 com o intuito de cadastrar e

acompanhar os portadores de hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eou diabetes

mellitus (DM) em todas as Unidades Baacutesicas do SUS e tambeacutem possui o propoacutesito

de gerar informaccedilotildees para os trabalhadores e gestores de sauacutede para aquisiccedilatildeo

dispensaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de medicamentos a todos os indiviacuteduos cadastrados no

programa (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2002 CONTIERO 2009 apud ZILLMER et al

2010)

Com a finalidade de minimizar os impactos decorrentes da HA e DM o

Ministeacuterio da Sauacutede implantou o Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Hipertensatildeo

Arterial e ao Diabetes Mellitus e posteriormente o Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabeacuteticos (SisHiperdia) na atenccedilatildeo primaacuteria

aprovado pela Portaria GM ndeg 16 de 03012002 que estabelecem diretrizes e

metas para a reorganizaccedilatildeo da assistecircncia desses usuaacuterios no SUS Seus principais

objetivos satildeo investir na atualizaccedilatildeo dos profissionais da rede baacutesica oferecer

garantia do diagnoacutestico proporcionar vinculaccedilatildeo do usuaacuterio agraves unidades baacutesicas de

sauacutede para tratamento e acompanhamento promover a reestruturaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo

do atendimento resolutivo e de qualidade agraves pessoas com HAS e DM (MINISTEacuteRIO

DA SAUacuteDE 2001)

O programa tem como proposta a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees

decorrentes da natildeo adesatildeo ao tratamento anti-hipertensivo e do diabetes prescrito

pelo meacutedico e soma-se agraves accedilotildees dos trabalhadores de sauacutede Quando este fato estaacute

relacionado agrave falta de recursos financeiros para aquisiccedilatildeo de medicamentos o

programa possibilita aos usuaacuterios cadastrados o acesso a medicamentos de forma

gratuita e o acompanhamento meacutedico (MIRANZI et al 2008)

Os medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenccedilas satildeo

distribuiacutedos pelo SUS Os anti-hipertensivos satildeo Captopril 25 mg Hidroclorotiazida

25 mg e Cloridrato de Propanolol 40 mg e os hiperglicecircmicos satildeo Insulina NPH-

100 Glibenclamida 5 mg e Metformina 850 mg (PAULA et al 2011)

Aleacutem do cadastro o sistema permite o acompanhamento a garantia do

recebimento dos medicamentos prescritos ao mesmo tempo que a meacutedio prazo

poderaacute ser definido o perfil epidemioloacutegico desta populaccedilatildeo e o consequente

desencadeamento de estrateacutegias de sauacutede puacuteblica que levaratildeo agrave modificaccedilatildeo do

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 27: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

27

quadro atual a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a reduccedilatildeo do custo

social (MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE 2001)

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 28: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

28

3 FUNDAMENTACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA

31 CARACTERIacuteSTICA DO ESTUDO

Para qualquer pesquisa eacute de crucial importacircncia para construccedilatildeo do

pensamento cientiacutefico e alcance dos objetivos propostos definir os meacutetodos que

seratildeo utilizados e as caracteriacutesticas que a pesquisa teraacute (ANDRADE 2007) Tanto eacute

que o objetivo fundamental de toda pesquisa para Gil (1994) eacute descobrir respostas

para problemas diversos utilizando-se de procedimentos cientiacuteficos

A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo observacional transversal

de abordagem quantitativa e exploratoacuteria

O meacutetodo quantitativo permite desde analises estatiacutesticas simples ateacute as

mais complexas quantificando a coleta de informaccedilotildees e o tratamento dado a elas

na anaacutelise de dados (RICHARDSON et al 1999)

Aleacutem destas caracteriacutesticas a pesquisa se pretende realizar um estudo

exploratoacuterio jaacute que se pretende explorar a situaccedilatildeo dos psicoacutelogos em relaccedilatildeo a

suas praacuteticas Segundo Gil

As pesquisas exploratoacuterias tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias com vistas na formulaccedilatildeo de problemas mais precisos ou hipoacuteteses pesquisaacuteveis para estudos posteriores (GIL 1994 p 44)

32 AMOSTRA

A amostra da pesquisa seraacute composta por 38 dos hipertensos

cadastrados no programa HIPERDIA da Policliacutenica do bairro Rio Maina do municiacutepio

de Criciuacutema - Santa Catarina e que se encaixarem nos criteacuterios de inclusatildeo e

exclusatildeo da pesquisa Atualmente no programa estatildeo cadastrados 750 indiviacuteduos

Definem-se os criteacuterios de inclusatildeo pacientes de ambos os sexo que

apresentem diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que estejam

cadastrados e acompanhados pelo Programa Hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio

Maina Criciuacutema-SC durante o periacuteodo de realizaccedilatildeo da pesquisa indiviacuteduos que se

encontrem conscientes orientados e capazes de se comunicarem oralmente e que

aceitem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APEcircNDICE 1)

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

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7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

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8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

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12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

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20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

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26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

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Page 29: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

29

Definem-se como criteacuterios de exclusatildeo indiviacuteduos que natildeo apresentem

diagnoacutestico meacutedico de hipertensatildeo arterial sistecircmica que natildeo estejam cadastrados e

acompanhados pelo programa hiperdia da Policliacutenica do bairro Rio Maina Criciuacutema-

SC durante a pesquisa indiviacuteduos que natildeo se encontram em estados conscientes e

orientados para se comunicarem oralmente e que natildeo aceitem a assinar o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE)

33 LOCAL

Para a coleta de dados seraacute realizado contato direto com os indiviacuteduos

hipertensos a serem avaliados realizando visitas domiciliares em cada residecircncia

34 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para a obtenccedilatildeo dos dados seraacute utilizado como instrumento de pesquisa

uma escala com validade cientiacutefica sendo ela qualidade do sono (PITTSBURGH -

PSQI) (Anexo A) Aleacutem disso seraacute realizada uma anamnese para a coleta de dados

mais especiacuteficos relacionados ao indiviacuteduo entrevistado (Apecircndice B)

- Qualidade do sono (PITTSBURGH - PSQI)

O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburg-PSQI eacute um instrumento

utilizado na mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de

transtornos do sono sendo faacutecil de ser respondido e interpretado O questionaacuterio

consiste em dez questotildees sendo que as questotildees de um a quatro satildeo abertas e as

de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete componentes 1- qualidade

subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4- eficiecircncia habitual do

sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7- sonolecircncia diurna e

distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a 3 onde

0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim A soma da pontuaccedilatildeo

maacutexima desse instrumento eacute 21 pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a

qualidade do sono Um escore gt 5 indica que o paciente estaacute tendo grandes

dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades moderadas em mais de

3 componentes (BUYSSE et al 1989)

Seraacute utilizado tambeacutem um questionaacuterio com questotildees fechadas e abertas

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 30: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

30

As questotildees fechadas seratildeo realizadas em busca de delimitar alguns resultados e

obter mais precisatildeo No entanto surgiu a necessidade de incluir questotildees abertas

para uma analise qualitativa do tema O questionaacuterio seraacute aplicado buscando um

retrato da qualidade do sono e iacutendice de massa corpoacuterea para a percepccedilatildeo da

gravidade da hipertensatildeo arterial e a relaccedilatildeo entre estes fatores na gecircnese e

manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo

35 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O projeto seraacute submetido ao Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade

do Extremo Sul Catarinense-UNESC E apoacutes a aprovaccedilatildeo seraacute realizado o contato

direto com os hipertensos nas suas respectivas residecircncias

Os hipertensos faratildeo a leitura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os que concordarem em participar da pesquisa deveraacute assinar o TCLE

e os que natildeo concordarem em participar da pesquisa natildeo assinaraacute TCLE Na

sequecircncia a pesquisadora aplicaraacute o questionaacuterio de levantamento de dados e em

seguida o Iacutendice de Qualidade de Sono de PITTSBURG-PSQI a cada voluntaacuterio

Coletados os dados a pesquisadora procederaacute com a tabulaccedilatildeo dos mesmos

36 PROCEDIMENTOS PARA ANAacuteLISE DE DADOS

Os dados obtidos pelos componentes do questionaacuterio do PSQI seratildeo

previamente e devidamente tabulados pelo programa Microsoft Excel 2007

analisados e avaliados pelo programa de estatiacutestica SPSS 170 for Windows

verificando assim qual componente que iraacute influenciar mais no PSQI total sendo

consideradas para estes como estatisticamente significativo as questotildees que

obtiverem plt005 e plt001 Seraacute realizada uma abordagem quantitativa com a

utilizaccedilatildeo do software SPSS for Windows versatildeo 170 e Microsoft Excel 2007 para

anaacutelise de porcentagem meacutedia miacutenimo maacuteximo e desvio padratildeo atraveacutes da anaacutelise

de frequecircncia Apoacutes a realizaccedilatildeo dos testes estatiacutesticos os dados seratildeo colocados

no programa Microsoft Word 2007 para construccedilatildeo de tabelas e assim confrontados

com a literatura cientiacutefica

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 31: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

31

32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

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Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

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16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

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autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

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62

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24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

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32

4 CRONOGRAMA

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

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DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

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autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

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22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

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24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 33: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

33

5 ORCcedilAMENTO

A pesquisadora seraacute responsaacutevel pelas despesas

Descriccedilatildeo Quantidade Valor Unitaacuterio (R$) Valor Total (R$)

Impressatildeo 3680 010 36800

Lapiseira 01 Jaacute existente -

Total 53300

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

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Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 34: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

34

REFEREcircNCIAS

ALMEIDA G P L LOPES H F Siacutendrome metaboacutelica e distuacuterbios do sono Rev Soc Cardiol Satildeo Paulo v 14 n 4 p 630-635 julho-agosto 2004 ALOacuteE F AZEVEDO A P HASAN R Mecanismos do ciclo sono-vigiacutelia Rev Bras Psiquiatr Satildeo Paulo v 27 suppl I p 33-39 2005 ANDRADE M M Redaccedilatildeo cientiacutefica-elaboraccedilatildeo de TCC passo a passo Satildeo Paulo Factash Editora 2007 198 p BARRETO A C P SANTELLO J L Manual de Hipertensatildeo Lemos Editorial 2002 192 p BEAR M F CONNORS B W PARADISO M A Neurociecircncias desvendando o sistema nervoso Porto Alegre Artmed 2002 855 p BERGAMASCO E C CRUZ D A L M Alteraccedilotildees do sono diagnoacutesticos frequentes em pacientes internados Rev Gauacutecha Enferm Porto Alegre v 27 n 3 p 356-363 2006 BITTENCOURT L R TOGEIRO S M G P BAGNATO M C Diagnoacutestico da Siacutendrome da apneacuteia e hipopneacuteia obstrutiva do sono In Stamm A ed Rinologia Satildeo Paulo Komedi 2002 103-11 p BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2001 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Plano de Reorganizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo a Hipertensatildeo Arterial e ao Diabetes Mellitus Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2002 BUYSSE DJ REYNOLDS CF MONK TH BERMAN SR KUPFER DJ The Pittsburgh Sleep Quality Index a new instrument for psychiatric practice and research Psychiatry Research v 28 p 193ndash213 1989 BRITO D M S GALVAtildeO T L MOREIRA M T G LOPES T M M OLIVEIRA M V Qualidade de vida e percepccedilatildeo da doenccedila entre portadores de hipertensatildeo arterial Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 24 n 4 p 933-940 abril 2008 CAVALCANTE M A BOMBIG M T N FILHO B L CARVALHO A C C PAOLA A A V POacuteVOA R Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial Arq Bras Cardiol v 89 n 4 p 245-250 2007 CAVALLARI F E M LEITE M G J MESTRINER P RE COUTO L GF FOMIN D S OLIVEIRA J A A Relaccedilatildeo entre hipertensatildeo arterial sistecircmica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono Rev Bras Otorrinolaringol v 68 n 5 p 619-622 2002

35

DALTRO C H C FONTES F H O SANTOS-JESUS R GREGORIO P B ARAUacuteJO L M B Siacutendrome da Apneacuteia e Hipopneacuteia Obstrutiva do Sono Associaccedilatildeo Com Obesidade Gecircnero e Idade Arq Bras Endocrinol Metab v 50 n 1 p 74-81 2006 DOSSE C CESARINO C B MARTIN J F V CASTEDO M C A Factors associated to patients noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem v 17 n 2 p 201-206 2009 DRAGER Luciano F LADEIRA R T BRANDAtildeO-NETO R A Lorenzi-Filho G BENSENtildeOR I M Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono e sua Relaccedilatildeo com a Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica Evidecircncias Atuais Arq Bras Cardiol v 78 n 5 p 531-536 2002 GEIB L T C NETO A C WAINBERG R NUNES M L Sono e envelhecimento Rev Psiquiatr v 25 n 3 p 453-465 setembro-dezembro 2003 GIL A C Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social 4ordf Ed Satildeo Paulo Atlas 1994 207 p GOMES F TELO D F SOUZA H P NICOLAU J C HALPERN A JUNIOR C V S Obesidade e doenccedila arterial coronariana papel da inflamaccedilatildeo vascular Arq Bras Cardiol v 94 n 2 p 273-279 2010 GONCcedilALVES S C Associaccedilatildeo independente entre siacutendrome das apneacuteias-hipopneacuteias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portaacutetil e hipertensatildeo persistente Dissertaccedilatildeo (Doutorado)-Departamento de Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 70 f 2006 GREGOacuteRIO P B ATHANAZIO R A BITENCOURT A G V NEVES F B C S DALTRO C ALVES E HORA F Apresentaccedilatildeo Cliacutenica de Pacientes Obesos com Diagnoacutestico Polissonograacutefico de Apneacuteia Obstrutiva do Sono Arq Bras Endocrinol Metab v 51 n7 p 1064-1068 2007 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle do peso corporal composiccedilatildeo corporal atividade fiacutesica e nutriccedilatildeo 2 Ed Rio de Janeiro Shape 2003 327 p GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia meacutedica 10 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 973 p HELENA E T S NEMES M I B ELUF-NETO J Avaliaccedilatildeo da Assistecircncia a Pessoas com Hipertensatildeo Arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede Soc Satildeo Paulo v 19 n 3 p 614-626 2010 HERLIHY B L MAEBIUS N K LIBERTI E A Anatomia e fisiologia do corpo humano saudaacutevel e enfermo Satildeo Paulo Manole 2002 555 p HOFFMANN D G Anaacutelise da qualidade do sono em indiviacuteduos com distrofias musculares progressivas 2009 TCC (Graduaccedilatildeo em Fisioterapia) - Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciuacutema 79 f 2009

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

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8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

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12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

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16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

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19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

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PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

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compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

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12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

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Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

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22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

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Page 36: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

36

JULIAN D G COWAN J C Cardiologia Satildeo Paulo Santos Livraria Editora 2000 404 p LEMOS L C MARQUEZE E C SACHI F LORENZI-FILHO G MORENO C R C Siacutendrome da apneia obstrutiva do sono em motoristas de caminhatildeo J BrasPneumol v 35 n 6 p 500-506 2009 LENT R Cem bilhotildees de neurocircnios conceitos fundamentais de neurociecircncia Ed rev e atual Satildeo Paulo Atheneu 2005 698 p LORENZETTI F T M CHAGURY A A Avaliaccedilatildeo do Risco de Siacutendrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) nos Pacientes Internados em Spa de Emagrecimento Arq Int Otorrinolaringol v13 n 4 p 413-416 2009 MARTINS A B TUFIK S MOURA S M G P T Siacutendrome da apneacuteia-hipopneacuteia obstrutiva do sono Fisiopatologia J Bras Pneumol Satildeo Paulo v 33 n 1 p 93-100 2007 MARTINS P J F MELLO M T TUFIK S Exerciacutecio e sono Rev Bras Med Esporte Satildeo Paulo v 7 n 1 p 28-36 2001 MICHIELIN F Doenccedilas do coraccedilatildeo Satildeo Paulo Robe Editorial 2003 1395 p MIRANZI S S C FERREIRA F S IWAMOTO H H PEREIRA G A MIRANZI M A S Qualidade de vida de indiviacuteduos com diabetes mellitus e hipertensatildeo acompanhados por uma equipe de sauacutede da famiacutelia Texto contexto ndash enferm v 17 n 4 p 672-679 2008 MORENO R GREGOacuteRIO L C MIRANDA S L MARTINHO F L Avaliaccedilatildeo da siacutendrome da apneacuteiahipopneacuteia grave do sono apoacutes tratamento ciruacutergico de avanccedilo maxilomandibular Einstein v 5 n 3 p 255-257 2007 NASCENTE F M N JARDIM P C B V PEIXOTO M R G MONEGO E T MOREIRA H G VITORINO P V O SOUZA W K S B SCALA L N Hipertensatildeo arterial e sua correlaccedilatildeo com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte Arq Bras Cardiol vol 95 n 4 p 502-509 2010 PAULA P A B STEPHAN-SOUZA A I VIEIRA R C P A ALVES T N P O uso do medicamento na percepccedilatildeo do usuaacuterio do Programa Hiperdia Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 5 p 2623-2633 2011 PEDROSA Rodrigo P KRIEGER Eduardo M LORENZI-FILHO Geraldo DRAGER Luciano F Avanccedilos recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensatildeo arterial sistecircmica Arq Bras Cardiol v 97 n 2 2011 PEDROSA R P CABRAL M M PEDROSA L C FILHO D C S LORENZI-FILHO G Apneia do sono e hipertensatildeo arterial sistecircmica Rev Bras Hipertens v 16 n 3 p 174-177 2009

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

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20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

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Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

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32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 37: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

37

PELIZZARO D BONGIORNO G K FERNANDESL S Prevalecircncia de Tabagismo e Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica em alunos do ensino meacutedio da cidade de Joaccedilaba SC Unoesc amp Ciecircncia ndash ACBS v 2 n 1 p 91-100 janeiro-junho 2011 PERIN C Avaliaccedilatildeo do sono em pacientes adultos com fibrose ciacutestica Tese (Doutor em Ciecircncias Pneumoloacutegicas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 126 f Porto Alegre 2011 PETRUCO A C M BAGNATO M C B Aspectos geneacuteticos da SAOS J Bras Pneumol v 36 supl 2 p 13-16 2010 PIERIN A M G Hipertensatildeo Arterial Uma proposta para o cuidar Satildeo Paulo Editora Manole 2004 372 p PORTO EBS MORAIS TW RASO V Avaliaccedilatildeo do niacutevel de conhecimento multidisciplinar dos futuros profissionais na propedecircutica da obesidade Rev Bras Nutr Emagrecimento v 1 n 2 p 67-71 2007 POYARES D MORAES W Obesidade e Distuacuterbio Respiratoacuterio do Sono Uma Associaccedilatildeo de Fatores de Risco Arq Bras Endocrinol Metab Satildeo Paulo v 51 n 7 2007 RABETTI A C FREITAS S F T Avaliaccedilatildeo das accedilotildees em hipertensatildeo arterial sistecircmica na atenccedilatildeo baacutesica Rev Sauacutede Puacuteblica v 45 n 2 p 258-268 2011 REITE M NAGEL J R K Transtornos do Sono Editora Artmed Porto Alegre 2004 287p RICHARDSON R J Pesquisa social meacutetodos e teacutecnicas Satildeo Paulo Atlas 1999 334 p SANTOS B R M TEIXEIRA J GONCcedilALVES D GATTI R M YAVO B ARAGAtildeO C C V Blood pressure levels and adherence to treatment of hypertensive patients users of a school pharmacy Braz J Pharm v 46 n 3 p 421-430 2010 SILVEIRA J A OLIVEIRA K T BATISTA R A FERREIRA L S COUTO H A Impacto da sonolecircncia excessiva na qualidade de vida e a influecircncia do regime de turno de trabalho Rev Med Minas Gerais Belo Horizonte v 20 n 2 p 203-211 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arq Bras Cardiol p 25-79 2007 SOUZA A R A COSTA A NAKAMURA D MOCHETI L N FILHO P R S OVANDO L A Um Estudo sobre Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica na Cidade de Campo Grande MS Arq Bras Cardiol v 88 n 4 p 441-446 2007

38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

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3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

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61

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treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

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Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

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pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

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38

TOSCANO C M As campanhas nacionais para detecccedilatildeo das doenccedilas crocircnicas natildeo-transmissiacuteveis diabetes e hipertensatildeo arterial Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 9 n 4 p 885-895 2004 TRAD L A B TAVARES J S C SOARES C S RIPARDO R C Itineraacuterios terapecircuticos face agrave hipertensatildeo arterial em famiacutelias de classe popular Cad Sauacutede Puacuteblica v 26 n 4 p 797-806 2010 TRIVINtildeOS A N S Introduccedilatildeo agrave Pesquisa em Ciecircncias Sociais a pesquisa qualitativa em educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atlas 1995 175 p VERRI F R GARCIA A R ZUIM P R J ALMEIDA E O FALCON-ANTENUCI R M SHIBAYAMA R Avaliaccedilatildeo da Qualidade do Sono em Grupos com Diferentes Niacuteveis de Desordem Temporomandibular Pesq Bras Odontoped Clin Integr Joatildeo Pessoa v 8 n 2 p 165-169 2008 VIEGAS C A A Epidemiologia dos distuacuterbios respiratoacuterios do sono J brasPneumol v 36 suppl 2 p 1-3 2010 ZILLMER J G V SCHWARTZ E MUNIZ R M LIMA L M Avaliaccedilatildeo da completude das informaccedilotildees do Hiperdia em uma unidade baacutesica do sul do Brasil Rev Gauacutecha Enferm v 31 n 2 p 240-246 2010

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

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4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

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61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

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treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

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22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

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24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 39: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

39

APEcircNDICES

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 40: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

40

APEcircNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 41: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

41

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE

Por este documento eu__________________________________ portador (a) da

Carteira de Identidade nordm________________ e CPF ____________________

abaixo assinado declaro que estou ciente da pesquisa ldquoAVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DO SONO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NO PROGRAMA

HIPERDIA DO RIO MAINA ndash CRICIUacuteMASCrdquoque seraacute desenvolvido para o Trabalho

de Conclusatildeo de Curso (TCC) pela acadecircmica Julieacutet Silveira Hanus matriculada na

8ordf fase do curso de Fisioterapia orientada pela professora Fisioterapeuta

LisianeTuon Assim como me manifesto ciente que a pesquisa se justifica pela

necessidade de intervenccedilotildees soacutecio cultural e terapecircutica

Estou ciente que minha identidade natildeo seraacute revelada e que natildeo terei nenhum

ocircnus com a participaccedilatildeo

Outrossim manifesto meu conhecimento sobre meus direitos assegurado

pela Resoluccedilatildeo 19696 do Conselho Nacional de Sauacutede ndash CNS em relaccedilatildeo ao

anonimato e sigilo referente agraves informaccedilotildees fornecidas e sobre meus direitos de

desistir a qualquer tempo de participar durante o processo de investigaccedilatildeo

Assino o termo de consentimento apoacutes ter discutido a proposta do projeto o

meacutetodo e esclarecido minhas duacutevidas e estou de acordo em participar

voluntariamente da pesquisa

______________________________________________

Assinatura do Responsaacutevel

Criciuacutema ____ de _______________ de 2011

_________________________

Julieacutet Silveira Hanus

Ac de Fisioterapia

____________________________

Prof Dr LisianeTuon

Fisioterapeuta CREFITO 29700-F

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

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17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

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Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

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35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 42: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

42

APENDICE B

ANAMNESE

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

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4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

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61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

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Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

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20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

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Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

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Page 43: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

43

ANAMNESE

1 Nome (iniciais)_______________ 2 Idade __________ (anos) 3 Sexo (1) Masculino (2) Feminino 4 RaccedilaCocircr (1) Branca (2) Parda (3) Negra (4) Amarela (5) Indiacutegena 5 Escolaridade (1) Natildeo sabe ler escrever (2) Alfabetizado (3) Ensino Fundamental incompleto (4) Ensino Fundamental completo (5) Ensino Meacutedio incompleto (6) Ensino Meacutedio completo (7) Superior incompleto

(8) Superior completo (9) Poacutes-graduado (10)EspecializaccedilatildeoResidecircncia (11) Mestrado (12) Doutorado

6 Situaccedilatildeo Conjugal (1) Convive com companheiro regular

(2) Convive sem companheiro regular (esporadicamente)

(3) Natildeo convive com companheiro (4) Natildeo tem companheiro (5) Vive soacute

7 Ocupaccedilatildeo (1) Comeacutercio (2) Induacutestria (3) Agropecuaacuteria (4) Estudante

(5)Aposentado (6)Pensionista (7) Do lar (8) Dependente

(9) Desempregado (10) Autocircnomo (11) Afastado (12)Outra

8 Renda familiar (1) lt1 salaacuterio miacutenimo (2)1 a 3 salaacuterios (3)4 a 6 salaacuterios (4) gt6 salaacuterios

9 Religiatildeo (1) Catoacutelica (2) Evangeacutelica (3) Espiacuterita (4) Ateu

(5) Testem Jeovaacute (6) Judaiacutesmo (7) Budista (8) Muccedilulmana

(9) Sem religiatildeo (10) Outra

DADOS SOBRE A HIPERTENSAtildeO ARTERIAL

10 Tempo de conhecimento do diagnoacutestico ____ (meses) ____ (anos)

11 Tipo de Tratamento

(1) Medicamentoso exclusivo

(2) Natildeo medicamentoso exclusivo

(3) Medicamentoso associado com

natildeo-medicamentoso

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 44: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

44

12 Nuacutemero de drogas (1) Uma droga (2) Duas drogas (3) Trecircs drogas (4) Natildeo usa

13 Nuacutemero de doses diaacuterias (1) Uma dose (2) Duas doses (3) Trecircs doses (4) Natildeo usa

14 Vocecirc toma a medicaccedilatildeo todos os dias na quant recomendada (1) Sim (2) Natildeo

15 Vocecirc usa algum outro medicamento para HA por conta proacutepria (1) Sim (2) Natildeo

16 Tomar o medicamento prescrito afeta a sua rotina de vida (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo afeta (4) Natildeo sei dizer

17 Vocecirc possui alguma dificuldade em ir buscar o medicamento (1 ) Muito (2 ) Um pouco (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

18 Qual (1) Local da unidade(2) problemas de locomoccedilatildeo (3) falta de tempo (4)Outra 19 Vocecirc possui apoio de sua famiacutelia para realizar o tratamento (1 ) Sim totalmente (2 ) Sim parcialmente (3) Natildeo (4) Natildeo sei dizer

20 Haacute quanto tempo faz o tratamento ___________ anos (1) Natildeo sabe (2) lt 1 ano (3) 1 ndash 2 anos (4) 3 ndash 5 anos (5) 6 anos

21 Jaacute parou de fazer tratamento alguma vez (1) Sim (2) Natildeo

22 Vocecirc usa algum tratamento alternativo (1) Sim (2) Natildeo

23 Quando vocecirc usa o tratamento alternativo vocecirc deixa de tomar a medicaccedilatildeo (1) Sim (2) Natildeo

24 Atividade fiacutesica regular (3 vezes por semana 30 min) (1) Regular (2) Irregular (3) Ausente

25 Vocecirc sabe qual eacute seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

26 Vocecirc tem dificuldade de manter seu peso ideal (1) Sim (2) Natildeo

27 Vocecirc fuma (1) Sim (2) Natildeo (3) Aacutes vezes (4) Parou

28 Vocecirc tem costume de usar bebida alcooacutelica (1) Sim todos os dias (2) Sim nos fins de semana (3) Natildeo (4) Abandonou o aacutelcool

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 45: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

45

29 Vocecirc tem dificuldade para reduzir o consumo de bebida alcooacutelica (1)Sim (2)Natildeo

30 Como eacute o sal em sua comida (1) Normal (2) Fracopouco (3) Salgada (bem temperada) 31 Quando come fora de casa manteacutem a dieta de pouca gordura (1) Sim (2) Natildeo 32 Vocecirc realiza atividades de lazer (1) Sim (2) Natildeo

33 Em sua opiniatildeo o que faz a pressatildeo subir (podem ser assinaladas mais de uma

opccedilatildeo)

(1) estresse

(2) falta de sono

(3) dor fiacutesica

(4) raiva

(5) consumo de aacutelcool

(6) consumo de gordura

(7) consumo de sal

(8) esforccedilo fiacutesico

(9) outro__________

34 A HA pode ser tratada sem remeacutedio (1) Sim (2) Natildeo (3) Natildeo sei dizer

35 Que tipo de tratamento sem remeacutedio vocecirc acredita que pode baixar a HAacute

(podem ser assinaladas mais de uma opccedilatildeo)

(1) Exerciacutecio fiacutesico

(2) Dieta alimentar

(3) meditaccedilatildeo

(4) atendimento psicoloacutegico

(5) alimento especiacutefico

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 46: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

46

ANEXOS

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 47: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

47

ANEXO A

QUESTIONAacuteRIO QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

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Page 48: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

48

IacuteNDICE DA QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH (PSQI)

Nome_________________________________________Data_______ Idade_______ Instruccedilotildees As questotildees seguintes se relacionam com seus haacutebitos usuais de dormir durante apenas o ultimo passado mecircs apenas Suas respostas devem indicar a resposta mais precisa para a maioria dos dias e noites do passado mecircs Por favor responda todas as questotildees 1) Durante o mecircs passado agrave que horas vocecirc usualmente vai para cama agrave noite

Horaacuterio de deitar ________ 2) Durante o mecircs passado em quanto tempo (minutos) leva usualmente para cair no sono cada agrave noite

Numero de minutos _________

3) Durante o mecircs passado a que horas vocecirc usualmente levanta de manha Horaacuterio habitual de levantar _________

4) Durante o mecircs passado quantas horas de sono vocecirc tem por noite (isso pode ser diferente do nuacutemero de horas que vocecirc ficou na cama)

Horas de sono por noite __________ Para cada uma das questotildees restantes escolha a melhor resposta (uma) Por favor responda a todas as questotildees 5) Durante o mecircs passado frequumlentemente vocecirc tem problemas ao dormir porque vocecirc 51 Natildeo consegue dormir em 30 minutos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c )Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d )Trecircs ou mais vezes por semana 52 Acordar no meio da noite ou madrugada (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 53 Tem que levantar para ir ao banheiro (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 54 Natildeo consegue respirar confortavelmente (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 55 Tosse ou ronca alto (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 56Sente muito frio

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

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Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 49: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

49

(a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 57 Sente muito calor (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 58 Tem pesadelos (a)Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b)Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 59Sente dores (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 510 Outra(s) razatildeo(oes) por favor descreva Com que frequumlecircncia durante o passado mecircs vocecirc teve problemas para dormir por causa disto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 6) Durante o mecircs passado como vocecirc gradua sua qualidade total de sono (a) Muito bom (c)Bom (b) Mal (d)Muito Mal 7) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc tomou remeacutedio (prescrito ou por conta) para ajudar vocecirc dormir (a) Natildeo durante o passado mecircs (c)Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 8) Durante o mecircs passado com que frequumlecircncia vocecirc teve problemas para manter-se acordado enquanto dirigia fazia refeiccedilotildees ou participava de uma atividade social (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 9) Durante o mecircs passado quanto problema vocecirc apresentou para manter entusiasmo suficiente para fazer coisas (a) Nenhum problema (b) Apenas um leve problema (c) Um pouco de problema (d) Um grande problema 10) Vocecirc tem um companheiro ou colega de quarto (a) Nenhum (b) Companheirocolega em outro quarto (c) Companheiro no mesmo quarto mas natildeo na mesma cama (d) Companheiro na mesma cama Se vocecirc tem um colega de quarto ou um companheiro de cama pergunte a eleela com que frequumlecircncia no passado mecircs vocecirc

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

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49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

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6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

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20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

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Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

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26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 50: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

50

11)Vocecirc roncou alto (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 12) Apresentou longas pausas entre uma respiraccedilatildeo e outra enquanto dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 13)Movimentos abruptos e puxotildees de pernas enquanto vocecirc dormia (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d)Trecircs ou mais vezes por semana 14)Episoacutedios de desorientaccedilatildeo ou confusatildeo durante o sono (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana 15)Outra ldquoinquietuderdquo enquanto vocecirc dorme por favor descreva _______________ (a) Natildeo durante o passado mecircs (c) Uma ou duas vezes por semana (b) Menos de uma vez por semana (d) Trecircs ou mais vezes por semana

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 51: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

51

ANEXO B

PARECER CONSUBISTANCIADO DO CEP

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

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7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 52: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

52

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

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12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

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22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

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34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 53: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

53

CAPIacuteTULO II ndash ARTIGO CIENTIacuteFICO

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

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PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

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Page 54: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

54

Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Sono em Hipertensos Cadastrados no Programa Hiperdia do

Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Assessment of Sleep Quality in Patients with Hypertension Enrolled in the Program

Hiperdia the Rio Maina Criciuacutema - Santa Catarina

Julieacutet Silveira Hanus Priscila Soares de Souza Lisiane Tuon

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC

Criciuacutema SC Brasil julietshanushotmailcom Fisioterapeuta Residente do Programa

Residecircncia Multiprofissional em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do

Extremo Sul Catarinense-UNESC Criciuacutema SC Brasil prisoaressyahoocombr

Fisioterapeuta Doutora Tutora da Fisioterapia no Programa de Residecircncia Multiprofissional

em Atenccedilatildeo BaacutesicaSauacutede da Famiacutelia da Universidade do Extremo Sul Catarinense ndash UNESC

Criciuacutema SC Brasil e Superintendente de Serviccedilos Especializados e Regulaccedilatildeo da Secretaacuteria

de Sauacutede de Santa Catarina ltbunescnet

Endereccedilo para Correspondecircncia Rua Itajaiacute 410 Apto 1006 Centro - 88801-150 ndash Fone

(48) 9974-3508 ndash prisoaresyahoocombr

Resumo

O estudo da Siacutendrome da Apneacuteia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem merecido

atenccedilatildeo crescente nos uacuteltimos anos uma vez que vaacuterios aspectos natildeo foram ainda

suficientemente esclarecidos sendo que a hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) e a obesidade

satildeo estritamente relacionadas a esta patologia Considerando a alta prevalecircncia de distuacuterbios

do sono em indiviacuteduos hipertensos e com iacutendice de massa corpoacuterea elevada o presente estudo

tem por objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em hipertensos participantes do

programa HIPERDIA O Iacutendice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para

identificar a qualidade de sono dos 280 hipertensos estudados e uma anamnese para a

obtenccedilatildeo de dados como peso e altura Os resultados mostram a forte relaccedilatildeo existente entre

os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo utilizam quando

comparado agrave qualidade do sono Nota-se que os dados avaliados estatildeo fortemente

relacionados entre si principalmente no que diz respeito aos fatores associados aos distuacuterbios

do sono

Palavras-chaves Sono Obesidade Hipertensatildeo Apneacuteia

Abstract

The study of the syndrome of sleep apnea (OSA) has received increasing attention

in recent years since several aspects have not yet been sufficiently clarified and high blood

pressure (HBP) and obesity are closely linked to this pathology Considering the high

prevalence of sleep disorders in individuals with hypertension and elevated body mass index

this study aims to evaluate the quality of sleep in hypertensive participants of the program

HIPERDIA The index of the Pittsburgh Sleep Quality was used to identify the quality of

sleep of the 280 hypertensive studied and an interview to obtain data such as weight and

height The results show a strong relationship between individuals using sleep medication

among those who do not use when compared to the quality of sleep Note that the evaluated

data are strongly interrelated especially with regard to factors associated with sleep disorders

Keywords Sleep Obesity Hypertension Sleep Apnea

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

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16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

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18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 55: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

55

Introduccedilatildeo

A hipertensatildeo arterial sistecircmica (HAS) eacute considerada um dos grandes desafios

para a sauacutede puacuteblica em todo o mundo [1-3] sendo responsaacutevel por cerca de 13 de todos os

oacutebitos [4] A HAS acomete aproximadamente 25 da populaccedilatildeo mundial com estimativa de

aumento de 60 dos casos da doenccedila em 2025 [5] Eacute uma condiccedilatildeo comum fortemente

associada com morbidade e mortalidade cardiovascular [67] e possui elevado custo meacutedico

social acometendo indiviacuteduos em plena fase produtiva da vida [8] A HAS entre as doenccedilas eacute

a mais frequente em nosso meio e estudos populacionais demonstram prevalecircncia de 223 a

439 no Brasil [9710]

Uma das principais limitaccedilotildees no controle da hipertensatildeo estaacute alicerccedilada no

conceito de que essa doenccedila eacute complexa e sofre influecircncia de fatores ambientais como

excesso de peso distuacuterbios do metabolismo da glicose e dos lipiacutedios alimentaccedilatildeo inadequada

excesso de sal consumo abusivo de aacutelcool inatividade fiacutesica obesidade e tabagismo [511]

A obesidade eacute um fator determinante para o desenvolvimento de doenccedilas

cardiovasculares e estaacute intimamente associada a um aumento da incidecircncia de hipertensatildeo

arterial sistecircmica diabetes tipo 2 siacutendrome metaboacutelica e siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do

sono [12-16]

O sobrepeso e a obesidade na atualidade satildeo considerados uns dos importantes

problemas de sauacutede puacuteblica estando listados entre as cinco principais causas de morte no

mundo [17] A prevalecircncia de obesidade nos adultos varia de 10 a 25 em paiacuteses da Europa

Ocidental e de 20 a 25 nos paiacuteses da Ameacuterica Latina [1819] Projeccedilotildees apontam para o

aumento dessas prevalecircncias em praticamente todos os paiacuteses ateacute o ano de 2015 reforccedilando a

importacircncia de seu diagnoacutestico e monitoramento [17] A obesidade eacute a comorbidade mais

comum da siacutendrome da apneacuteia obstrutiva do sono (SAOS) apresentando-se em mais de 50

dos pacientes com SAOS [20]

A SAOS eacute um distuacuterbio respiratoacuterio sendo considerada uma condiccedilatildeo comum

causada por colapso intermitente da via aeacuterea durante o sono que resulta em hipoacutexia

repetitiva despertar piora na qualidade do sono e sonolecircncia excessiva diurna [211622]

estando presente principalmente entre os indiviacuteduos portadores de doenccedilas cardiovasculares e

obesos [23] A prevalecircncia da SAOS parece aumentar de forma constante com o avanccedilo da

idade afetando cerca de 4 dos indiviacuteduos adultos do sexo masculino e 2 do sexo feminino

[212425]

Estima-se que cerca de 70 das pessoas com SAOS satildeo obesas e que a

prevalecircncia da SAOS em homens e mulheres obesos eacute cerca de 40 [26] A SAOS estaacute

estritamente relacionada agrave ocorrecircncia de inuacutemeras doenccedilas cardiovasculares se tornando fator

de risco independente para o desenvolvimento da HAS [232728]

O paiacutes atraveacutes do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) criou inuacutemeros programas para o

controle das doenccedilas de maior impacto na populaccedilatildeo No caso da HAS e do Diabetes Mellitus

(DM) o MS publicou o Programa Nacional de Hipertensatildeo e Diabetes Mellitus ndash Hiperdia

com o objetivo de melhor a atenccedilatildeo agraves pessoas com estas patologias por meio de accedilotildees de

promoccedilatildeo agrave sauacutede prevenccedilatildeo tratamento e controle [28202930]

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono em

hipertensos participantes do programa HIPERDIA

Materiais e Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter observacional transversal tendo sua abordagem

quantitativa e exploratoacuteria

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

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4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

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61

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7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

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11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

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12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

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13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

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14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

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15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

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Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

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19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

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23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

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24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

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25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

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28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

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29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

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63

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33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

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Page 56: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

56

O projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa da Universidade do

Extremo Sul Catarinense - UNESC pelo parecer 1942011

A pesquisa ocorreu no periacuteodo de agosto a outubro de 2011 Participaram da

pesquisa 280 hipertensos cadastrados no Programa HIPERDIA da Policliacutenica do Rio Maina

Criciuacutema - Santa Catarina

Todos os participantes foram informados acerca dos objetivos do estudo bem como

dos procedimentos da pesquisa a que seriam submetidos Apoacutes os devidos esclarecimentos os

mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Os indiviacuteduos

que natildeo assinaram o TCLE ou que natildeo possuiacutessem capacidade cognitiva suficiente para

compreender o comando verbal foram excluiacutedos do estudo A coleta dos dados foi realizada

atraveacutes de visitas domiciliares aos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA Para a

obtenccedilatildeo dos dados foi realizado uma anamnese contendo dados como idade peso altura

etc aleacutem da utilizaccedilatildeo de uma escala com validade cientiacutefica para investigar a qualidade do

sono sendo ela

- Qualidade do Sono (PITTSBURGH - PSQI) Instrumento utilizado na

mensuraccedilatildeo da qualidade subjetiva do sono e a ocorrecircncia de transtornos do sono sendo faacutecil

de ser respondido e interpretado O questionaacuterio consiste em dez questotildees sendo que as

questotildees de um a quatro satildeo abertas e as de cinco a dez satildeo semi-abertas e formam sete

componentes 1- qualidade subjetiva do sono 2- latecircncia do sono 3 - duraccedilatildeo do sono 4-

eficiecircncia habitual do sono 5- distuacuterbios do sono 6- uso de medicaccedilatildeo para dormir 7-

sonolecircncia diurna e distuacuterbios durante o dia Cada componente pode variar numa escala de 0 a

3 onde 0 indica qualidade muito boa e 3 qualidade muito ruim Um escore gt 5 indica que o

paciente estaacute tendo grandes dificuldades em pelo menos 2 componentes ou dificuldades

moderadas em mais de 3 componentes A soma da pontuaccedilatildeo maacutexima desse instrumento eacute 21

pontos assim quanto maior a pontuaccedilatildeo pior a qualidade do sono Os dados foram tabulados

pelo programa Microsoft Excel analisados pelo Programa de Estatiacutestica SPSS 170 for

Windows e pela anaacutelise de frequecircncias

Resultados

Pode-se observar que na tabela I a amostra foi composta por 280 indiviacuteduos

sendo que a meacutedia de idade foi 630 anos (plusmn110) a maior parte da amostra foi composta pelo

sexo feminino com 675 A raccedila predominante foi branca com 879 Quanto ao grau de

escolaridade 661 obtinham o ensino fundamental incompleto e 71 natildeo sabiam ler e

escrever Pode-se observar que 725 dos indiviacuteduos convivem com companheiro

regularmente 154 natildeo possuem companheiro e 107 vivem sozinhos Observando a

ocupaccedilatildeo dos indiviacuteduos estudados 457 eram aposentados 257 eram do lar e 118

eram pensionistas

Tabela I ndash Caracterizaccedilatildeo da amostra (n=280)

Variaacutevel Resultados

Idade

Meacutedia (DP) 630 (plusmn110)

Mediana 640

Miacutenimo 27

Maacuteximo 90

Gecircnero

Masculino 325

Feminino 675

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

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especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

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4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

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61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

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6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

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Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

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Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

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viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

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36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

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37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

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38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

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39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

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40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

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Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

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Page 57: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

57

Quando avaliado o uso de medicaccedilatildeo para dormir 106 indiviacuteduos referiram

utilizar enquanto que 174 indiviacuteduos referiram natildeo utilizar Quando comparado os

componentes entre os indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir entre aqueles que natildeo

utilizam medicaccedilatildeo para dormir percebe-se diferenccedila estatiacutestica de (plt005) quando

comparado o componente 1 referente agrave qualidade subjetiva do sono Jaacute quando comparado os

componentes 2 4 5 6 e 7 referentes a latecircncia do sono a eficiecircncia habitual do sono os

distuacuterbios do sono o uso de medicaccedilatildeo para dormir e a disfunccedilatildeo do sono durante o dia

respectivamente observa-se diferenccedila estatiacutestica de (plt001) O componente 3 referente agrave

duraccedilatildeo do sono natildeo apresentou diferenccedila estatiacutestica (Figura 1)

Raccedila

Branca 879

Negra 100

Parda 21

Escolaridade

Ensino Fundamental Incompleto 661

Ensino Fundamental Completo 100

Ensino Meacutedio Completo 82

Natildeo Sabe Ler e Escrever 71

Outros 86

Situaccedilatildeo Conjugal

Convive com Companheiro Regular 725

Natildeo tem Companheiro 154

Vive Soacute 107

Convive sem Companheiro Regular 07

Natildeo Convive com Companheiro 07

Ocupaccedilatildeo

Aposentado 457

Do lar 257

Pensionista 118

Comerciante 50

Outros 118

Renda Familiar

1 a 3 salaacuterios 800

4 a 6 salaacuterios 118

Menos que 1 salaacuterio 50

Mais que 6 salaacuterios 32

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

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49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

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21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

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42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

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43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

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44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

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randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 58: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

58

Figura 1 ndash PSQI

Legenda C Componente Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste U de Mann-Whitney

(plt001plt005)

Quando comparado agrave relaccedilatildeo entre a utilizaccedilatildeo da medicaccedilatildeo e a qualidade do

sono percebe-se que dos 174 indiviacuteduos que natildeo utilizaccedilatildeo medicaccedilatildeo para dormir 59 possui

uma qualidade de sono ruim e 115 uma qualidade de sono boa A utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

para dormir eacute realizada por 106 indiviacuteduos sendo que 97 apresentam uma qualidade de sono e

ruim e apenas 9 apresentam uma qualidade de sono boa apresentando diferenccedila estatiacutestica

quando comparado a qualidade de sono com a utilizaccedilatildeo de medicaccedilatildeo para dormir (plt001)

Tabela II

Tabela II - Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Relaccedilatildeo entre o Uso do Medicamento e a Qualidade do Sono

Qualidade do Sono Total

Boa Ruim

Uso do Medicamento Natildeo usa 115 59 174

Faz Uso 9 97 106

Total 124 156 280

Meacutetodo Estatiacutestico Empregado Teste Qui-Quadrado de Pearson (p=000plt001)

Quando observado a classificaccedilatildeo do IMC dos indiviacuteduos estudados percebe-se

que 3893 estatildeo com a classificaccedilatildeo do IMC considerada como obesidade grave 2786

obesidade leve 2214 estatildeo com IMC considerado normal 750 estatildeo com obesidade

moderada 321 estatildeo com sobrepeso e 036 estatildeo abaixo do peso (Figura 2)

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 59: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

59

Figura 2 ndash Frequecircncia da Classificaccedilatildeo do IMC

Discussatildeo

Avaliar a qualidade do sono se torna cada vez mais imprescindiacutevel pois a maacute

qualidade do sono estaacute associada com o maior risco de distuacuterbios cognitivos e

comportamentais acidentes e a doenccedilas crocircnicas como a obesidade e HAS [31] O ciclo

sono-vigiacutelia faz parte do ritmo circadiano do organismo humano apresentando sincronia

direta com os fatores ambientais [32]

O presente estudo mostra que dentre os 280 hipertensos entrevistados cadastrados

no programa hiperdia houve prevalecircncia do sexo feminino No Brasil em todas as regiotildees a

prevalecircncia de hipertensatildeo arterial auto-referida foi maior entre as mulheres podendo isto ser

parcialmente justificada por uma maior utilizaccedilatildeo das mulheres dos serviccedilos de sauacutede o que

lhes fornece oportunidade de receber o diagnoacutestico meacutedico de HAS [33] Observou-se que a

maioria da populaccedilatildeo estudada encontrava-se na meacutedia de faixa etaacuteria de maior risco ou seja

idade de 60 anos fato encontrado pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial a qual

estimou que mais de 60 dos idosos satildeo hipertensos [34]

A adesatildeo ao tratamento da HAS eacute fator primordial para o controle adequado da

pressatildeo arterial entretanto eacute difiacutecil detectaacute-la e acima de tudo quantificaacute-la [35] Tem-se

verificado que a renda a escolaridade aleacutem da qualificaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo se associam com os

altos niacuteveis de pressatildeo arterial prevalecircncia de hipertensatildeo e a adesatildeo ao tratamento refletido

no controle pouco satisfatoacuterio da doenccedila [36]

Haacute evidecircncias em estudos experimentais e epidemioloacutegicos que os paracircmetros do

sono especificamente duraccedilatildeo do sono e qualidade estatildeo associados agraves doenccedilas

cardiovasculares incluindo a hipertensatildeo [37] A hipertensatildeo eacute um risco bem documentado

para o desenvolvimento de dificuldades relacionados com o sono como a apneacuteia do sono o

ronco e a hipopneia [38] Em um estudo citado por Cha et al 2012 [39] demonstrou que

indiviacuteduos hipertensos compensavam a diminuiccedilatildeo do fluxo sanguiacuteneo cerebral aumentando

o fluxo de sangue para outras aacutereas do ceacuterebro isoladamente sendo que com o tempo essas

mudanccedilas cerebrais podem se manifestar com alteraccedilotildees cognitivas ou comportamentais

incluindo distuacuterbios do sono dificuldades de concentraccedilatildeo e fadiga

Levantamentos epidemioloacutegicos de diferentes paiacuteses demonstram que 30 dos

adultos possuem um ou mais sintomas de insocircnia [40] sendo que vaacuterios estudos indicam a

presenccedila de distuacuterbios do sono natildeo tratados especialmente a insocircnia e a siacutendrome da apneacuteia

obstrutiva do sono (SAOS) que estatildeo associados a um risco aumentado de patologias

cardiovasculares fatais e natildeo fatais morte suacutebita durante o sono e tambeacutem morte em

decorrecircncia a outras causas como acidente vascular encefaacutelico disfunccedilatildeo metaboacutelica

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 60: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

60

alteraccedilotildees cognitivas e dificuldades nas atividades diaacuterias [41] A abordagem mais comum

para o tratamento dos distuacuterbios do sono eacute o tratamento medicamentoso As vantagens dos

medicamentos eacute que eles satildeo amplamente disponiacuteveis e quando eficazes levam a melhora

cliacutenica rapidamente poreacutem suas desvantagens satildeo os potenciais efeitos colaterais a

dependecircncia e a toleracircncia ao longo do tempo [42] Vaacuterios medicamentos comumente satildeo

utilizados por indiacuteviduos hipertensos podendo ter efeitos profundos sobre a quantidade e

qualidade de sono Estes agentes atuam por meio de uma variedade de vias de

neurotransmissores receptores e moduladores [43] Como observa-se neste estudo que dos

106 indiviacuteduos que utilizam medicaccedilatildeo para dormir 97 apresentaram uma qualidade de sono

e ruim e apenas 9 apresentaram uma qualidade de sono boa

Frank et al 2012[44] em seu estudo citou que apesar dos benefiacutecios

demonstrados em vaacuterias doenccedilas cardiovasculares e natildeo cardiovasculares os beta-

bloqueadores tecircm sido associados com uma incidecircncia de efeitos secundaacuterios adversos

incluindo os distuacuterbios do sono e fadiga durante o dia Estes efeitos secundaacuterios tecircm sido

principalmente atribuiacutedas ao sistema nervoso central e efeitos cardiacuteacos No entanto um beta-

bloqueador natildeo soacute pode reduzir o fluxo simpaacutetico para o sistema cardiovascular mas como

tambeacutem pode bloquear a sinalizaccedilatildeo simpaacutetica agrave glacircndula pineal resultando em supressatildeo dos

niacuteveis noturnos do hormocircnio melatonina soporiacutefero o que pode ajudar a explicar a insocircnia

associada com o uso de beta-bloqueadores

Dados recentemente publicados confirmam a alta prevalecircncia de indiviacuteduos com

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a correlaccedilatildeo desses iacutendices antropomeacutetricos com a

HAS [10] O envelhecimento da populaccedilatildeo bem como as mudanccedilas na dieta e reduccedilatildeo dos

niacuteveis de atividade fiacutesica com uma prevalecircncia de obesidade consequente alta possivelmente

contribui para o raacutepido aumento da prevalecircncia de HAS [45]

Conclusatildeo

Com base nos achados deste estudo nota-se que muitos fatores estatildeo associados

aos distuacuterbios do sono principalmente a obesidade e a HAS Portanto identificar

precocemente as queixas sobre o sono e planejar intervenccedilotildees que permitam prevenir ou

minimizar o agravamento das queixas e a posterior deterioraccedilatildeo da qualidade do sono se

torna imprescindiacutevel para a manutenccedilatildeo da sauacutede em geral e sobre a qualidade de vida

Referecircncias

1Skhiri HA Ati JE Traissac P Romdhane HB Eymard-Duvernay S Delpeuch F et al

Blood pressure and associated factors in a North African adolescent population A national

cross-sectional study in Tunisia BMC Public Health 201212(98) 1-10

2 Nascimento LR Coelli AP Cade NV Mill JG Molina MDCB Sensibilidade e

especificidade no diagnoacutestico de hipertensatildeo por diferentes meacutetodos Rev Sauacutede Puacuteblica

2011 45(5)837-844

3 Helena ETS Nemes MIB Eluf-Neto Joseacute Avaliaccedilatildeo da assistecircncia a pessoas com

hipertensatildeo arterial em Unidades de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Sauacutede soc 2010 19(3)

614-626

4 Robitaille C Dai S Waters C Loukine L Bancej C Quach S et al Diagnosed

hypertension in Canada incidence prevalence and associated mortality CMAJ 2012 184(1)

49-56

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 61: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

61

5 Ferreira SRG Moura EC Malta DC Sarno F Frequecircncia de hipertensatildeo arterial e fatores

associados Brasil 2006 Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(2)98-106

6 Lindblad U Ek J Eckner J Larsson CA Shan G Raringstam L Prevalence awareness

treatment and control of hypertension Rule of thirds in the Skaraborg project Scandinavian

Journal of Primary Health Care 20123088-94

7 Marin MJS Santana FHS Moracvick MYAD The perception of hypertensive elderly

patients regarding their health needs Rev Esc Enferm USP 201246(1)100-6

8 Borges JWP Pinheiro NMG Souza ACC Hipertensatildeo comunicada e hipertensatildeo

compreendida saberes e praacuteticas de enfermagem em um Programa de Sauacutede da Famiacutelia de

Fortaleza Cearaacute Ciecircnc sauacutede coletiva 201217(1)179-189

9 SantrsquoAnna MP Mello RJV Montenegro LT Arauacutejo MM Hipertrofia cardiacuteaca esquerda e

direita em necropsias de hipertensos Rev Assoc Med Bras 2012 58(1)41-47

10 Nascente FMN Jardim PCBV Peixoto MRG Monego ET Moreira HG Vitorino PVO et

al Arterial hypertension and its correlation with some risk factors in a small brazilian

town Arq Bras Cardiol 2010 95(4) 502-509

11 Filho PRS Castro I Stahlschmidt A Effect of Red Wine Associated with Physical

Exercise in the Cardiovascular System of Spontaneously Hipertensive Rats Arq Bras Cardiol

201196(4)277-283

12 Recio-Rodriguez JI Gomez-Marcos MA Alonso MCP Agudo-Conde C Rodrigo-

Sanchez E Garcia-Ortiz L Abdominal obesity vs general obesity for identifying arterial

stiffness subclinical atherosclerosis and wave reflection in healthy diabetics and

hypertensive BMC Cardiovascular Disorders 201212(3) 1-8

13 Narang I Mathew JL Childhood Obesity and Obstructive Sleep Apnea J Nutri Metab

20122012134202

14 Boer-Martins Figueiredo VN Demacq C Martins LC Consolin-Colombo F Figueiredo

MJ et al Relationship of autonomic imbalance and circadian disruption with obesity and type

2 diabetes in resistant hypertensive patients Cardiovascular Diabetology 2011 10(24) 1-12

15 Gwynn RC Berger M Garg RK Waddell EN Philburn R Thorpe LE Measures of

adiposity and cardiovascular disease risk factors New York City Health and Nutrition

Examination Survey 2004 Prev Chronic Dis 20118(3) 1-10

16 Lui MM-S Sau-Man M OSA and atherosclerosis J Thorac Dis 20124(2)164-172

17 Giovacircni Firpo Del Duca David Alejandro Gonzaacutelez-Chica Janaiacutena Vieira dos Santos

Alan Goularte Knuth Maria Beatriz Junqueira de Camargo Cora Luiacuteza Arauacutejo Peso e altura

autorreferidos para determinaccedilatildeo do estado nutricional de adultos e idosos validade e

implicaccedilotildees em anaacutelises de dados Cad Sauacutede Puacuteblica 2012 28(1)75-85

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 62: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

62

18 Rojas-Martiacutenez R Aguilar-Salinas CA Jimeacutenez-Corona A Goacutemez-Peacuterez FJ Barquera S

Lazcano-Ponce E Prevalence of obesity and metabolic syndrome components in Mexican

adults without type 2 diabetes or hypertension Salud Publica Mex 201254(1)7-12

19 Linde JA Nygaard KE MacLehose RF Mitchell NR Harnack LJ Cousins JM

HealthWorks results of a multi-component group-randomized worksite environmental

intervention trial for weight gain prevention International Journal of Behavioral Nutrition and

Physical Activity 20129(14) 1-12

20 Simiakakis M Kapsimalis F Chaligiannis E Loukides S Sitaras N Alchanatis M Lack

of Effect of Sleep Apnea on Oxidative Stress in Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS)

Patients PLoS One 20127(6)e39172

21 Molina FD Suman M Carvalho TBO Piatto VB Taboga SR Maniglia JV et al

Evaluation of testosterone serum levels in patients with obstructive sleep apnea syndrome

Braz J Otorhinolaryngol 201177(1)88-95

22 Cintra F Tufik S Paola A Feres MC Mello-Fujita L Oliveira W et al Cardiovascular

Profile in Patients with Obstructive Sleep Apnea Arq Bras Cardiol 201196(4)293-299

23 Pedrosa RP Krieger EM Lorenzi-Filho G Drager LF Recent Advances of the Impact of

Obstructive Sleep Apnea on Systemic Hypertension Arq Bras Cardiol 2011 97(2)e40-e47

24 Kim NH Obstructive Sleep Apnea and Abnormal Glucose Metabolism Diabetes Metab J

201236268-272

25 Brostroumlm A Sunnergren O Aringrestedt K Johansson P Ulander M Riegel B Svanborg E

Factors associated with undiagnosed obstructive sleep apnoea in hypertensive primary care

patients Scandinavian Journal of Primary Health Care 2012 30107-113

26 Ho ML Brass SD Obstructive sleep apnea Neurology International 2011 3(15) 60-7

27 Macefield VG Firing patterns of muscle vasoconstrictor neurons in respiratory disease

Frontiers in Physiology 2012 3 1-6

28 Carvalho ALM Leopoldino RWD Silva JEG Cunha CP Adesatildeo ao tratamento

medicamentoso em usuaacuterios cadastrados no Programa Hiperdia no municiacutepio de Teresina

(PI) Ciecircnc sauacutede coletiva 2012 17(7)1885-1892

29 Sousa MGM Costa ALL Roncalli AG Clinical study of the oral manifestations and

related factors in type 2 diabetics patients Braz J Otorhinolaryngol 201177(2)145-52

30 Coelho PV Brum CA Interactions between antidepressants and antihypertensive and

glucose lowering drugs among patients in the HIPERDIA Program Coronel Fabriciano

Minas Gerais State Brazil Cad Saude Publica 2009 25(10)2229-2236

31 Gazini CC Reimatildeo RNAA Rossini SRG Centeville M Mazzola TN Vilela MMSV et

al Quality of sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency

viacuterus Arq Neuropsiquiatr 201270(6)422-427

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 63: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

63

32 Haddad ML Medeiros M Marcon SS Sleep quality of obese workers of a teaching

hospital acupuncture as a complementary therapy Rev Esc Enferm USP 2012 46(1)79-85

33 Muniz LC Cascaes AM Wehrmeister FC Martiacutenez-Mesa J Barros AJD Menezes AMB

Trends in self-reported arterial hypertension in Brazilian adults an analysis of data from the

Brazilian National Household Sample Survey1998-2008 Cad Saude Publica

201228(8)1599-1607

34 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Arq Bras Cardiol 200789(3)e24-e79

35 Dosse C Cesarino CB Martin JFV Castedo MCA Factors associated to patients

noncompliance with hypertension treatment Rev Latino-Am Enfermagem 200917(2)201-

206

36 Taveira LF Pierin AMG Can the socioeconomic level influence the characteristics of a

group of hypertensive patients Rev Latino-Am Enfermagem 200715(5)929-935

37 Narang I Manlhiot C Davies-Shaw J Gibson D Chahal N Stearne K et al Sleep

disturbance and cardiovascular risk in adolescents CMAJ 2012DOI101503

38 Akintunde AA Okunola OO Oluyombo R Oladosu YO Opadijo OG Snoring and

obstructive sleep apnoea syndrome among hypertensive Nigerians Prevalence and clinical

correlates Pan African Medical Journal 201211(75) 1-6

39 Cha SD Patel HP Hains DS Mahan JD The Effects of Hypertension on Cognitive

Function in Children and Adolescents International Journal of Pediatrics 2012DOI101155

40 Uchimura N Kamijo A Takase T Effects of eszopiclone on safety subjective measures

of efficacy and quality of life in elderly and nonelderly Japanese patients with chronic

insomnia both with and without comorbid psychiatric disorders a 24-week randomized

double-blind study Annals of General Psychiatry 201211(15)1-15

41 Santos-Silva R Castro LS Taddei JA Tufik S Bittencourt LRA Sleep Disorders and

Demand for Medical Services Evidence from a Population-Based Longitudinal Study PLoS

One 20127(2)e30085

42 Mitchell MD Gehrman P Perlis M Umscheid CA Comparative effectiveness of

cognitive behavioral therapy for insomnia a systematic review BMC Fam Pract

201213(1)40

43 Kamdar BB Needham DM Collop NA Sleep deprivation in critical illness its role in

physical and psychological recovery J Intensive Care Med 201227(2)97-111

44 Scheer FA Morris CJ Garcia JI Smales C Kelly EE Marks J et al Repeated melatonin

supplementation improves sleep in hypertensive patients treated with Beta-blockers a

randomized controlled trial Sleep 201235(10)1395-402

45 Qin X Li J Zhang Y Ma W Fan F Wang B et al Prevalence and Associated Factors of

Diabetes and Impaired Fasting Glucose in Chinese Hypertensive Adults Aged 45 to 75 Years

PLoS One 20127(8)1-8

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 64: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

64

CAPIacuteTULO III ndash NORMAS DA REVISTA PARA SUBIMISSAtildeO DO ARTIGO CIENTIacuteFICO

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 65: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

65

Normas de Publicaccedilatildeo - Fisioterapia Brasil

Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciecircncias

da Sauacutede CINAHL LATINDEX

Abreviaccedilatildeo para citaccedilatildeo Fisioter Bras

A revista Fisioterapia Brasil eacute uma publicaccedilatildeo com periodicidade bimestral e estaacute

aberta para a publicaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos das vaacuterias aacutereas

relacionadas agrave Fisioterapia

Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderatildeo tambeacutem ser publicados na

versatildeo eletrocircnica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrocircnicos (CD-

ROM) ou outros que surjam no futuro Ao autorizar a publicaccedilatildeo de seus artigos na

revista os autores concordam com estas condiccedilotildees

A revista Fisioterapia Brasil assume o ldquoestilo Vancouverrdquo (Uniform requirements for

manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitecirc Internacional

de Diretores de Revistas Meacutedicas com as especificaccedilotildees que satildeo detalhadas a

seguir Ver o texto completo em inglecircs desses Requisitos Uniformes no site do

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) wwwicmjeorg na

versatildeo atualizada de outubro de 2007

Submissotildees devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo

(artigosatlanticaeditoracombr) A publicaccedilatildeo dos artigos eacute uma decisatildeo dos

editores Todas as contribuiccedilotildees que suscitarem interesse editorial seratildeo submetidas

agrave revisatildeo por pares anocircnimos

Segundo o Conselho Nacional de Sauacutede resoluccedilatildeo 19696 para estudos em seres

humanos eacute obrigatoacuterio o envio da carta de aprovaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa independente do desenho de estudo adotado (observacionais

experimentais ou relatos de caso) Deve-se incluir o nuacutemero do Parecer da

aprovaccedilatildeo da mesma pela Comissatildeo de Eacutetica em Pesquisa do Hospital ou

Universidade a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Sauacutede

1 Editorial

O Editorial que abre cada nuacutemero da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos

recentes inovaccedilotildees tecnoloacutegicas ou destaca artigos importantes publicados na

proacutepria revista Eacute realizada a pedido dos Editores que podem publicar uma ou vaacuterias

Opiniotildees de especialistas sobre temas de atualidade

2 Artigos originais

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 66: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

66

Satildeo trabalhos resultantes de pesquisa cientiacutefica apresentando dados originais com

relaccedilatildeo a aspectos experimentais ou observacionais em estudos com animais ou

humanos

Formato O texto dos Artigos originais eacute dividido em Resumo (inglecircs e portuguecircs)

Introduccedilatildeo Material e meacutetodos Resultados Discussatildeo Conclusatildeo Agradecimentos

(optativo) e Referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo as referecircncias e as legendas das figuras natildeo

deve ultrapassar 30000 caracteres (espaccedilos incluiacutedos) e natildeo deve ser superior a

12 paacuteginas A4 em espaccedilo simples fonte Times New Roman tamanho 12 com

todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobre-escrito etc

Tabelas Recomenda-se usar no maacuteximo seis tabelas no formato Excel ou Word

Figuras Maacuteximo de 8 figuras em formato tif ou gif com resoluccedilatildeo de 300 dpi

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

3 Revisatildeo

Satildeo trabalhos que expotildeem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma

das aacutereas relacionadas agrave Fisioterapia Revisotildees consistem necessariamente em

anaacutelise siacutentese e avaliaccedilatildeo de artigos originais jaacute publicados em revistas cientiacuteficas

Seraacute dada preferecircncia a revisotildees sistemaacuteticas e quando natildeo realizadas deve-se

justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada

Formato Embora tenham cunho histoacuterico Revisotildees natildeo expotildeem necessariamente

toda a histoacuteria do seu tema exceto quando a proacutepria histoacuteria da aacuterea for o objeto do

artigo O artigo deve conter resumo introduccedilatildeo metodologia resultados (que podem

ser subdivididos em toacutepicos) discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 30000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas mesmas limitaccedilotildees dos Artigos originais

Literatura citada Maacuteximo de 50 referecircncias

4 Relato de caso

Satildeo artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos cliacutenicos ou

terapecircuticos com caracteriacutesticas semelhantes Soacute seratildeo aceitos relatos de casos

natildeo usuais ou seja doenccedilas raras ou evoluccedilotildees natildeo esperadas

Formato O texto deve ser subdividido em Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo do caso

Discussatildeo Conclusotildees e Referecircncias

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 67: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

67

Texto A totalidade do texto incluindo a literatura citada e as legendas das figuras

natildeo deve ultrapassar 10000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas maacuteximo de duas tabelas e duas figuras

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

5 Opiniatildeo

Esta seccedilatildeo publica artigos curtos que expressam a opiniatildeo pessoal dos autores

avanccedilos recentes poliacutetica de sauacutede novas ideacuteias cientiacuteficas e hipoacuteteses criacuteticas agrave

interpretaccedilatildeo de estudos originais e propostas de interpretaccedilotildees alternativas por

exemplo A publicaccedilatildeo estaacute condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave

pertinecircncia do tema abordado

Formato O texto de artigos de Opiniatildeo tem formato livre e natildeo traz um resumo

destacado

Texto Natildeo deve ultrapassar 5000 caracteres incluindo espaccedilos

Figuras e Tabelas Maacuteximo de uma tabela ou figura

Literatura citada Maacuteximo de 20 referecircncias

6 Cartas

Esta seccedilatildeo publica correspondecircncia recebida necessariamente relacionada aos

artigos publicados na Fisioterapia Brasil ou agrave linha editorial da revista Demais

contribuiccedilotildees devem ser endereccediladas agrave seccedilatildeo Opiniatildeo Os autores de artigos

eventualmente citados em Cartas seratildeo informados e teratildeo direito de resposta que

seraacute publicada simultaneamente Cartas devem ser breves e se forem publicadas

poderatildeo ser editadas para atender a limites de espaccedilo A publicaccedilatildeo estaacute

condicionada a avaliaccedilatildeo dos editores quanto agrave pertinecircncia do tema abordado

Preparaccedilatildeo do original

Os artigos enviados deveratildeo estar digitados em processador de texto (Word) em paacutegina A4 formatados da seguinte maneira fonte Times New Roman tamanho 12 com todas as formataccedilotildees de texto tais como negrito itaacutelico sobrescrito etc

Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos e Figuras com algarismos araacutebicos

Legendas para Tabelas e Figuras devem constar agrave parte isoladas das ilustraccedilotildees e do corpo do texto

As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza e com resoluccedilatildeo de qualidade graacutefica (300 dpi) Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20

Page 68: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC …repositorio.unesc.net/bitstream/1/1980/1/Juliét Silveira Hanus.pdf · estímulos (GUYTON, 2002). A obesidade aumenta a possibilidade

68

formatos tif ou gif Imagens coloridas seratildeo aceitas excepcionalmente quando forem indispensaacuteveis agrave compreensatildeo dos resultados (histologia neuroimagem etc)

Paacutegina de apresentaccedilatildeo

A primeira paacutegina do artigo traz as seguintes informaccedilotildees

- Tiacutetulo do trabalho em portuguecircs e inglecircs

- Nome completo dos autores e titulaccedilatildeo principal

- Local de trabalho dos autores

- Autor correspondente com o respectivo endereccedilo telefone e E-mail

Resumo e palavras-chave

A segunda paacutegina de todas as contribuiccedilotildees exceto Opiniotildees deveraacute conter

resumos do trabalho em portuguecircs e em inglecircs e cada versatildeo natildeo pode ultrapassar

200 palavras Deve conter introduccedilatildeo objetivo metodologia resultados e conclusatildeo

Abaixo do resumo os autores deveratildeo indicar 3 a 5 palavras-chave em portuguecircs e

em inglecircs para indexaccedilatildeo do artigo Recomenda-se empregar termos utilizados na

lista dos DeCS (Descritores em Ciecircncias da Sauacutede) da Biblioteca Virtual da Sauacutede

que se encontra em httpdecsbvsbr

Agradecimentos

Agradecimentos a colaboradores agecircncias de fomento e teacutecnicos devem ser

inseridos no final do artigo antes das Referecircncias em uma seccedilatildeo agrave parte

Referecircncias

As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o estilo Vancouver As referecircncias

bibliograacuteficas devem ser numeradas com algarismos araacutebicos mencionadas no texto

pelo nuacutemero entre colchetes [ ] e relacionadas nas Referecircncias na ordem em que

aparecem no texto seguindo as normas do ICMJE

Os tiacutetulos das revistas satildeo abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in

Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas disponiacutevel

no site da Biblioteca Virtual de Sauacutede (wwwbiremebr) Devem ser citados todos os

autores ateacute 6 autores Quando mais de 6 colocar a abreviaccedilatildeo latina et al

Exemplos

1 Phillips SJ Hypertension and Stroke In Laragh JH editor Hypertension

pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New-York Raven Press

1995p465-78

Yamamoto M Sawaya R Mohanam S Expression and localization of urokinase-type

plasminogen activator receptor in human gliomas Cancer Res 1994545016-20