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0
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA NAVAL
PROJETO NAVAL E OCEÂNICO I
RELATÓRIO I
MANAUS
2016
1
THIAGO KENJI LEÃO SHINOKA
PROJETO NAVAL E OCEÂNICO I
RELATÓRIO I
MANAUS
2016
Trabalho acadêmico
apresentado aos professores Paulo
C. Azevedo e Flávio Silveira como
requisito para obtenção de nota
parcial para a disciplina Projeto
Naval e Oceânico I, do curso de
Engenharia Naval da Universidade
do Estado do Amazonas.
2
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................ 10
LISTA DE TABELAS ....................................................................................................... 11
LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS ...................................................................... 12
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 13
1 CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................... 13
1.1 Análise Econômica .............................................................................................. 13
1.2 Rota ...................................................................................................................... 14
1.2.1 Port Headland ................................................................................................. 14
1.2.2 Qingdao .......................................................................................................... 15
1.2.3 Trajeto ............................................................................................................ 15
2 OBJETO ...................................................................................................................... 16
2.1 Mineraleiro ........................................................................................................... 16
2.2 Características Principais ..................................................................................... 17
3 DADOS DE FORMA ................................................................................................. 17
4 BORDA LIVRE .......................................................................................................... 21
4.1 Regulamento 3 ..................................................................................................... 21
4.2 Regulamento 27 ................................................................................................... 21
4.3 Regulamento 28 ................................................................................................... 21
4.4 Regulamento 30 ................................................................................................... 21
4.5 Regulamento 31 ................................................................................................... 21
4.6 Regulamento 37 ................................................................................................... 22
4.7 Regulamento 38 ................................................................................................... 22
4.8 Regulamento 39 ................................................................................................... 23
3
4.9 Regulamento 40 ................................................................................................... 23
4.10 Resultado .......................................................................................................... 23
5 RESISTÊNCIA AO AVANÇO .................................................................................. 23
6 PROPULSÃO ............................................................................................................. 26
6.1 Coeficiente de esteira ........................................................................................... 26
6.2 Coeficiente redutor da força propulsiva ............................................................... 26
6.3 Velocidade de fluxo no hélice ............................................................................. 26
6.4 Coeficiente de empuxo ........................................................................................ 26
6.5 Empuxo de propulsão .......................................................................................... 26
6.6 Pressão estática no eixo do hélice ........................................................................ 27
6.7 Pressão de Vaporização da Água ......................................................................... 27
6.8 Série B-TROOST ................................................................................................. 27
6.9 Diagrama de Burril .............................................................................................. 28
6.10 Seleção do hélice .............................................................................................. 28
6.11 Seleção do sistema propulsivo ......................................................................... 29
6.12 Resultado .......................................................................................................... 30
7 TOPOLOGIA ESTRUTURAL PRELIMINAR.......................................................... 30
7.1 Espessura da chapa do costado ............................................................................ 31
7.2 Espessura da chapa do convés ............................................................................. 31
7.3 Espessura do cintado ............................................................................................ 31
7.4 Espessura do fundo e do bojo .............................................................................. 31
7.5 Espessura do duplo fundo .................................................................................... 31
7.6 Espessura das longarinas ..................................................................................... 31
7.7 Espessura das hastilhas ........................................................................................ 31
7.8 Antepara transversal corrugada ........................................................................... 31
4
8 MÓDULO DE SEÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS ................................. 32
8.1 Antepara transversal corrugada ........................................................................... 32
8.2 Sicordas ................................................................................................................ 33
8.3 Vaus ..................................................................................................................... 33
8.4 Escoas .................................................................................................................. 34
8.5 Cavernas gigantes ................................................................................................ 34
8.6 Reforçadores do fundo ......................................................................................... 34
8.7 Reforçadores do duplo fundo ............................................................................... 35
8.8 Reforçadores do convés ....................................................................................... 35
8.9 Reforçadores do duplo costado/costado............................................................... 35
8.10 Módulos de Seção Mínimos ............................................................................. 35
9 MÓDULO DE SEÇÃO DA SEÇÃO MESTRA ......................................................... 36
10 MODELO 3D .......................................................................................................... 37
11 CARREGAMENTO ................................................................................................ 39
11.1 Tensão primária ................................................................................................ 39
11.2 Tensão secundária ............................................................................................ 41
11.3 Tensão terciária ................................................................................................ 42
11.4 Resultado .......................................................................................................... 42
12 COMPARTIMENTAÇÃO ...................................................................................... 43
12.1 Posição da antepara do pique tanque de ré ....................................................... 44
12.2 Antepara de colisão .......................................................................................... 44
12.3 Comprimento da praça de máquinas ................................................................ 44
12.4 Espaçamento entre anteparas transversais........................................................ 44
12.5 Espaço de carga ................................................................................................ 44
12.6 Volume dos tanques ......................................................................................... 45
5
13 PESOS E CENTROS .............................................................................................. 45
13.1 Peso do maquinário .......................................................................................... 46
13.2 Peso do outfitting .............................................................................................. 46
13.3 Peso leve ........................................................................................................... 46
14 ESTABILIDADE INTACTA .................................................................................. 46
14.1 Critério 1 .......................................................................................................... 47
14.2 Critério 2 .......................................................................................................... 47
14.3 Critério 3 .......................................................................................................... 47
14.4 Critério 4 .......................................................................................................... 47
14.5 Critério 5 .......................................................................................................... 47
14.6 Critério 6 .......................................................................................................... 47
14.7 Critério 7 .......................................................................................................... 48
14.8 Critério 8 .......................................................................................................... 48
14.9 Critério 9 .......................................................................................................... 48
14.9.1 Critério 9.1 ................................................................................................... 48
14.9.2 Critério 9.2 ................................................................................................... 48
14.10 Partida............................................................................................................... 48
14.11 Chegada ............................................................................................................ 49
14.12 Descarregado .................................................................................................... 50
15 VISIBILIDADE ...................................................................................................... 50
16 TRIPULAÇÃO ........................................................................................................ 51
17 ARQUEAÇÃO ........................................................................................................ 51
18 EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM ............................................................... 52
19 COMBATE AO INCÊNDIO .................................................................................. 53
20 EQUIPAMENTO DE RÁDIO ................................................................................ 53
6
21 LUZES DE NAVEGAÇÃO .................................................................................... 53
22 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 55
23 ANEXOS ................................................................................................................. 57
24 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................... 70
24.1 Identificação da Embarcação ........................................................................... 70
24.1.1 Armador ....................................................................................................... 70
24.1.2 Construtor ..................................................................................................... 70
24.1.3 Engenheiro naval responsável pelo projeto ................................................. 70
24.1.4 Dados do Contrato de Construção ............................................................... 70
24.2 Caracterísicas Principais do Casco ................................................................... 71
24.3 Características da Estrutura .............................................................................. 71
24.3.1 Material (aço, madeira, fibra etc) ................................................................. 71
24.3.2 Tipo de Estrutura do casco: .......................................................................... 71
24.4 Características de Compatimentagem .............................................................. 71
24.5 Características de Cubagem ............................................................................. 72
24.6 Tripulação e Passageiros .................................................................................. 72
24.7 Regulamentos Nacionais e Internacionais a que a Embarcação deve atender . 73
24.8 Características de Propulsão............................................................................. 73
24.8.1 Tipo de propulsão ......................................................................................... 73
24.8.2 Caixa redutora .............................................................................................. 73
24.8.3 Propulsor ...................................................................................................... 73
24.8.4 Características de serviço da embarcação .................................................... 73
24.9 Geração de Energia .......................................................................................... 73
24.9.1 Acionamento do equipamento principal ...................................................... 73
24.9.2 Geradores ..................................................................................................... 73
7
24.9.3 Acionamento do equipamento de emergência ............................................. 74
24.9.4 Geradores de emergência ............................................................................. 74
24.9.5 Baterias ......................................................................................................... 74
24.9.6 Caldeiras principais ...................................................................................... 74
24.9.7 Caldeiras auxiliares ...................................................................................... 74
24.9.8 Caldeiras de recuperação dos gases de descarga ......................................... 74
24.10 Equipamentos de Carga .................................................................................... 74
24.10.1 Mastros ....................................................................................................... 74
24.10.2 Guindastes .................................................................................................. 75
24.10.3 Bombas de carga ........................................................................................ 75
24.10.4 Escotilhas de carga ..................................................................................... 75
24.11 Equipamentos de Governo ............................................................................... 75
24.11.1 Máquina do leme ........................................................................................ 75
24.11.2 Leme ........................................................................................................... 76
24.11.3 Sistema de emergência do leme ................................................................. 76
24.11.4 Impulsor lateral (thruster) .......................................................................... 76
24.12 Equipamentos de Amarração e Fundeio........................................................... 76
24.13 Equipamentos de Salvatagem........................................................................... 76
24.13.1 Embarcações salva-vidas e salvamento ..................................................... 76
24.13.2 Balsas salva-vidas ...................................................................................... 76
24.13.3 Boias salva-vidas ........................................................................................ 77
24.13.4 Coletes ........................................................................................................ 77
24.14 Equipamentos de Incêndio ............................................................................... 77
24.14.1 Sistemas de prevenção e combate .............................................................. 77
24.14.2 Extintores ................................................................................................... 77
8
24.14.3 Bombas ....................................................................................................... 77
24.15 Equipamentos de Esgoto, Lastro e Antipoluição ............................................. 78
24.15.1 Equipamentos de esgoto ............................................................................. 78
24.15.2 Equipamentos de lastro .............................................................................. 78
24.15.3 Separadores de água e óleo ........................................................................ 78
24.15.4 Unidade de tratamento de esgoto sanitário ................................................ 78
24.16 Equipamentos Náuticos .................................................................................... 78
24.17 Equipamentos de Rádio .................................................................................... 79
24.17.1 Equipamento principal ............................................................................... 79
24.17.2 Equipamento de emergência ...................................................................... 79
24.18 Observações Adicionais ................................................................................... 79
24.19 Local, Data e Assinatura .................................................................................. 79
26 NOTAS PARA ARQUEAÇÃO .............................................................................. 80
26.1 Características Gerais ....................................................................................... 80
26.2 Características do Casco................................................................................... 80
26.3 Tripulantes e Passageiros ................................................................................. 80
26.4 Características Calculadas ................................................................................ 80
26.5 Arqueação Bruta ............................................................................................... 81
26.6 Arqueação Líquida ........................................................................................... 81
26.7 Local, Data e Assinatura .................................................................................. 82
27 NOTAS PARA MARCAÇÃO DA BORDA LIVRE ............................................. 83
27.1 Caracterização da Área de Navegação ............................................................. 83
27.2 Caracterização do Tipo de Embarcação ........................................................... 83
27.3 Determinação da Altura Mínima de Prota (HP) ............................................... 83
27.4 Determinação do Pontal Para Borda Livre (D) ................................................ 83
9
27.5 Cálculo de Borda Livre .................................................................................... 83
27.6 Verificação do Calado Máximo Atribuído ....................................................... 84
27.7 Posição Longitudinal das Marcas de Borda Livre ........................................... 84
27.8 Disco de Plimsoll ............................................................................................. 84
10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Exportação australiana de minério de ferro em milhões de toneladas ............... 13
Figura 2: Dados da indústria chinesa do aço ..................................................................... 14
Figura 3: Port Headland e Qingdao ................................................................................... 15
Figura 4: Gráfico comprimento x DWT ............................................................................ 17
Figura 5: Gráfico calado x DWT ....................................................................................... 18
Figura 6: Gráfico boca x DWT .......................................................................................... 18
Figura 7: Antepara corrugada. ........................................................................................... 32
Figura 8: Caixão superior da antepara corrugada. ............................................................. 33
Figura 9: Vista em perspectiva da proa ............................................................................. 38
Figura 10: Vista em perspectiva da popa ........................................................................... 38
Figura 11: Plano de linhas no Delftship ............................................................................ 39
Figura 12: Gráfico de cisalhamento e momento fletor. ..................................................... 39
Figura 13: Sagging e hogging ............................................................................................ 40
Figura 14: Parâmetros para aplicação do Critério Ambiental............................................ 48
Figura 15: Gráfico do braço GZ en função do ângulo ....................................................... 49
Figura 16: Visibilidade ...................................................................................................... 50
11
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Restrições dimensionais do porto de Port Headland ......................................... 15
Tabela 2: Dados do trajeto ................................................................................................. 15
Tabela 3: Classificação dos navios graneleiros ................................................................. 16
Tabela 4: Dados do navio .................................................................................................. 19
Tabela 5: Parâmetros de forma .......................................................................................... 20
Tabela 6: Regulamento 28 ICLL ....................................................................................... 21
Tabela 7: Regulamento 37 para navios tipo B ................................................................... 22
Tabela 8: Regulamento 38 ................................................................................................. 22
Tabela 9: Borda livre ......................................................................................................... 23
Tabela 10: Coeficientes de forma da popa ........................................................................ 24
Tabela 11: Pressão de vaporização da água em função da temperatura ............................ 27
Tabela 12: Cálculos de hélice usando a série B-TROOST ................................................ 29
Tabela 13: Sistema propulsivo ........................................................................................... 30
Tabela 14: Topologia estrutural ......................................................................................... 30
Tabela 15: Dimensões padrão de chapas grossas .............................................................. 30
Tabela 16: Espessura preliminar das chapas...................................................................... 32
Tabela 17: Módulo de seção mínimo ................................................................................. 36
Tabela 18: Módulo de seção da seção mestra .................................................................... 37
Tabela 19: Espessuras das chapas ...................................................................................... 42
Tabela 20: Espessura dos perfis ......................................................................................... 42
Tabela 21: Tensões nos elementos .................................................................................... 43
Tabela 22: Peso leve do navio ........................................................................................... 46
Tabela 23: Critérios de estabilidade para a condição de partida........................................ 49
Tabela 24: Critérios de estabilidade para a condição de chegada...................................... 49
Tabela 25: Critérios de estabilidade para a condição descarregada................................... 50
Tabela 26: Quantidade de tripulantes ................................................................................ 51
Tabela 27: Arqueação Bruta e Líquida .............................................................................. 52
12
LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS
ABS American Bureau of Shipping
CAD Computer Aided Design
ICLL International Convention on Load Lines
IMO International Maritime Organization
MARPOL International Convention for the Prevention of Pollution from Ships
SOLAS International Convention for the Safety of Life at Sea
USGS United States Geological Survey
13
INTRODUÇÃO
Este documento é o primeiro relatório da disciplina Projeto Naval I. O relatório consiste na
concepção e aplicação de um método para o projeto de um navio graneleiro.
O objeto de escolha para este trabalho foi um navio mineraleiro, destinado ao transporte de
minério de ferro entre regiões produtoras e as consumidoras.
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1 Análise Econômica
A produção de aço no mundo cresceu muito nas últimas décadas. Isso fez com que regiões
produtoras de minério de ferro aumentassem significativamente sua capacidade produtiva.
Destaca-se no cenário de produção de minério a Austrália que possui a maior quantidade de minério
de ferro no mundo. A Austrália é também a maior exportadora de minério de ferro do mundo,
segundo a USGS (2015) [1] a Austrália foi responsável por 46% das exportações de minério de
ferro do mundo, seguida do Brasil com 26%.
Figura 1: Exportação australiana de minério de ferro em milhões de toneladas
Fonte: Adaptado de [2]
Das regiões produtoras de minério de ferro na Austrália se destaca a região de Pilbara,
responsável por mais de 94% do total de exportações do país. [2]
14
Desde 2003 a China é o maior importador de minério de ferro do mundo, devido ao
exponencial crescimento da produção de aço neste país e à pequena quantidade de minério neste
país e à baixa qualidade do mesmo.
Figura 2: Dados da indústria chinesa do aço
Fonte: [3]
Em Fevereiro de 2006, a frota de graneleiros mundial era de 6239 navios com um total de
349.8 MDWT, aumentando 7.27% dos 326.1 MDWT do ano anterior. Deste total, 662 tem mais
de 100.000 DWT com um total de 111.7 MDWT, tendo aumentado 8.98% do ano anterior. O fato
de que os graneleiros estão ficando maiores ao longo do tempo parece ser uma tendência irresistível
(PU, 2006) [3]. De forma geral, os navios de maior porte se empregam nos fretes de maiores
distâncias com grandes volumes de carga enquanto que os menores fazem o papel de feeders,
fazendo cursos menores e travassias.
Uma vez que a maior parte do minério de ferro necessário para a indústria chinesa vem da
importação de diferentes países no mundo, a frota que atende a China é de navios de maior porte.
Ficou, portanto, definido que se deseja construir uma embarcação capaz de atender a rota de
minério de ferro saindo de Pilbara na Austrália com direção à China.
1.2 Rota
1.2.1 Port Headland
O porto de Port Headland, cidade que se encontra na região de Pilbara no noroeste da Austrália,
é responsável por grande parte de toda a exportação de minério de ferro do país. Ele é utilizado
15
pelas maiores empresas de exploração de minério de ferro da Austrália sendo umas das maiores do
mundo, a Rio Tinto e a BHP Billiton. O navio portanto deverá se adequar às restrições deste porto,
segundo a Pilbara Ports Authority (2016) [4], descritas na Tabela 1.
Tabela 1: Restrições dimensionais do porto de Port Headland
Port Headland
Restrição de comprimento 300 m
Restrição de calado 19.7 m
Restrição de boca 50 m
1.2.2 Qingdao
O porto de Qingdao se encontra na costa da Província de Shandong e é um dos portos com
melhores condições naturais no norte da China, com berços especializados na descarga de minério
de ferro, além de capacidade técnica e de equipamentos elevada. É hoje o principal porto para
descarga de capesizes de minério de ferro do norte da China.
1.2.3 Trajeto
Na Figura 3 podem ser vistas as localizações dos portos.
Figura 3: Port Headland e Qingdao
Portanto, de acordo com o site sea-distances.org , os dados do trajeto são:
Tabela 2: Dados do trajeto
Port Headlad - Qingdao
Distância 3583 milhas náuticas
Velocidade do navio 13 nós
Tempo 552 horas
16
Segundo a World Steel Association (2016) [5], a produção de ferro mundial anual desde
2010 sofreu poucas alterações, havendo tanto subidas quanto descidas na demanda pouco
significativas. Como consequência não existe uma demanda muito grande por novos navios a não
ser para renovação da frota. O mundo hoje se encontra em uma situação de economia desacelerada,
o que diminui o preço do frente e como consequência faz com que armadores tenham que reduzir
a velocidade de suas frotas para não ter prejuízo. A velocidade de 13 nós portanto foi escolhida
para atender a demanda atual do mercado.
2 OBJETO
2.1 Mineraleiro
Mineraleiros são navios do tipo bulk carrier (graneleiro) especializados no transporte de
minérios. As principais diferenças entre um mineraleiro e um graneleiro normal são o duplo fundo
mais alto e grandes tanques de lastro, ambos devido à alta densidade do material sendo
transportado.
Com relação à classificação dos navios graneleiros, a Tabela 3 o faz de forma generalizada
de acordo com a sua capacidade.
Tabela 3: Classificação dos navios graneleiros
Tipo DWT
Handysize 10.000 – 40.000
Handymax 40.000 – 65.000
Panamax 65.000 – 80.000
Capesize 80.000 – 400.000
Devido ao contexto econômico específico do minério de ferro, navios de capacidade muito
grande vem sendo empregados em seu transporte, ou seja, navios capesize. Uma vez que o mercado
alvo é o transporte de minério de ferro da Austrália à China deseja-se que o navio mineraleiro
atenda às restrições dimensionais impostas pelos portos destas regiões, ou seja, que possa operar
no porto de Port Headland na Austrália, cujas restrições são maiores. Foi decidido se projetar um
navio capesize com capacidade tal que atendesse às restrições do porto e da rota. É importante se
ter em mente que caso fosse empregado em outras rotas, o navio devido ao seu porte seria incapaz
de fazer travessias em restrições como os canais do Panamá e Suez, porém acredita-se que este não
seria um problema, uma vez que as mais importantes rotas de minério de ferro não utilizam estes
canais.
17
2.2 Características Principais
Uma vez decididas as restrições de forma do casco, foi definida a velocidade de operação do
navio. A velocidade de operação é uma função de quão aquecido está o mercado, operando mais
rápido no otimismo e mais devagar em crises. Uma vez que o mercado internacional está em crise
e por desejar uma operação conservadora, foi definido que o navio será projetado para uma
velocidade de 13 nós. Também foi definido que o navio tem que ter autonomia para uma viagem
de ida e volta entre os portos de Port Headland na Austrália e Qingdao na China. Através de uma
regressão de dados obtidos de embarcações já construídas, observou-se que uma embarcação que
atendesse às restrições impostas teria aproximadamente 200.000 DWT, o que condiz com os navios
que hoje operam hoje neste mercado.
3 DADOS DE FORMA
Nesta etapa será apresentado um modelo matemático para a embarcação. Para a obtenção do
modelo matemático foi utilizada a ferramenta Excel e em caráter primário se utilizando de
regressões de navios já existentes para a obtenção da geometria.
Figura 4: Gráfico comprimento x DWT
Fonte: Autor
18
Figura 5: Gráfico calado x DWT
Fonte: Autor
Figura 6: Gráfico boca x DWT
Fonte: Autor
Dos gráficos das Figura 4, Figura 5 e Figura 6 foi possível se extrair as equações das quais
se obtém as dimensões preliminares do navio:
𝐿𝑂𝐴 = −2 ∗ 10−9𝐷𝑊𝑇2 + 0.0013𝐷𝑊𝑇 + 132.83
𝑇 = 10−10𝐷𝑊𝑇2 + 8 ∗ 10−5𝐷𝑊𝑇 + 8.1278
19
𝐵 = 6 ∗ 10−11𝐷𝑊𝑇2 + 0.0001𝐷𝑊𝑇 + 25.594
Das regressões foram obtidos valores que não condiziam com os valores esperados. Um
possível motivo pode ser pelas regressões terem sido feitas com graneleiros em geral e não somente
com mineraleiros. Os dados preliminares do navio foram portanto selecionados baseados na
restrição da rota e foram representados na Tabela 4:
Tabela 4: Dados do navio
Dados Preliminares
Comprimento (LOA) 300 m
Boca (B) 48 m
Calado (T) 19.7 m
Velocidade de Serviço 13 nós
Deadweight (DWT) 200.000 t
De posse dos dado iniciais do navio é necessário estimar os coeficientes de forma.
Inicialmente foi calculado o número de Froude (Fn), necessário para definir as formas do navio:
𝐹𝑛 =𝑣
√𝑔 ∗ 𝐿𝑤𝑙
Em seguida o número de Reynolds (Re):
𝑅𝑒 =𝜌𝑉𝐿𝑤𝑙
𝜇
Com o valor de Fn, foi estimado o coeficiente de bloco (Cb) através do modelo descrito por
Schneekluth (1998) [6]:
𝐶𝑏 = 1.08 − 1.68 ∗ 𝐹𝑛
O modelo de Schneekluth (1998) [6] também permite que calculemos outros coeficientes de
forma:
Coeficiente de área de seção mestra (Cm):
𝐶𝑚 = 0.9 ∗ 0.1 ∗ 𝐶𝑏
Raio do bojo (R):
𝑅 = √2.33 ∗ (1 − 𝐶𝑚) ∗ 𝐵 ∗ 𝑇
Coeficiente da área de linha d’água (Cwp):
𝐶𝑤𝑝 =𝐶𝑏
0.471 + 0.551 ∗ 𝐶𝑏
20
Com o valor do Cb, é possível calcular os valores do volume deslocado, do deslocamento
além de alguns adimensionais:
∇= 𝐿𝑤𝑙 ∗ 𝐵 ∗ 𝑇 ∗ 𝐶𝑏
∆= ∇ ∗ 𝜌á𝑔𝑢𝑎
𝐿
∇1/3
∆
(𝐿𝑤𝑙100)
3
A área da seção mestra (Asm) será:
𝐴𝑠𝑚 = 𝑇 ∗ 𝐵 ∗ 𝐶𝑚
O comprimento entre perpendiculares (Lpp) foi estimado em:
𝐿𝑝𝑝 = 0.96 ∗ 𝐿𝑤𝑙
A coeficiente prismático (Cp) e a área da superfície molhada (S) foram calculados segundo
Holtrop (1984) [7]:
𝐶𝑝 =∇
𝐶𝑚 ∗ 𝐿𝑤𝑙 ∗ 𝐵 ∗ 𝑇
𝑆 = 𝐿𝑝𝑝 ∗ (2𝑇 + 𝐵) ∗ √𝐶𝑚 ∗ (0.453 + 0.4425 ∗ 𝐶𝑏 − 0.2862 ∗ 𝐶𝑚 − 0.003467 ∗𝐵
𝑇+ 0.3696
∗ 𝐶𝑤𝑝) + 2.38 ∗𝐴𝑏𝑡
𝐶𝑏
Tabela 5: Parâmetros de forma
Parâmetros de Forma
Número de Froude (Fn) 0.12365 ---
Número de Reynolds (Re) 1.95*109 ---
Coeficiente de bloco (Cb) 0.87 ---
Coeficiente de área da seção mestra (Cm) 0.99 ---
Raio do bojo (R) 5.3 m
Coeficiente da área de linha d’água (Cwp) 0.92 ---
Volume deslocado (∇) 245960.4 m³
Deslocamento (∆) 252109.4 ton
L/∇1/3 4.76 ---
∆/(Lwl/100)3 9507.5 ---
Área da seção mestra (Asm) 933.52 m²
Comprimento entre perpendiculares (Lpp) 288 m
Coeficiente prismático (Cp) 0.88 ---
Área da superfície molhada (S) 22177.99 m²
21
4 BORDA LIVRE
A borda livre é a distância vertical entre o convés principal e a linha d’água. Existem um
conjunto de regras chamado International Convention on Load Lines (ICLL, 1966) [8] que
estabelecem um limite mínimo para o comprimento de borda livre. A regulamentação aplicável
com seus respectivos cálculos estão descritos abaixo.
4.1 Regulamento 3
O comprimento de regra (L) deve ser tomado como 96% do comprimento de linha d’água a
80% do pontal moldado na meia nau.
𝐿𝑤𝑙(0.85𝐷) = 298.76𝑚
𝐿 = 𝐿𝑤𝑙(0.85𝐷) ∗ 0.96 = 286.8096𝑚
4.2 Regulamento 27
Define dois tipos de navio, A e B. Segundo o regulamento, o navio mineraleiro entra na
categoria B.
4.3 Regulamento 28
Fornece tabelas de onde se pode extrair a borda livre mínima inicial a partir do comprimento
de regra de acordo com o tipo de navio.
Tabela 6: Regulamento 28 ICLL
Comprimento (m) Borda Livre (mm)
287 4478
4.4 Regulamento 30
Quando o coeficiente de bloco excede 0.68, deve haver uma correção ao valor obtido em:
𝐵𝐿 = 𝐵𝐿 ∗𝐶𝑏 + 0.68
1.36= 5111.1𝑚𝑚
4.5 Regulamento 31
Onde o pontal excede L/15 a borda livre deve ser aumentada em:
𝐵𝐿 = 𝐵𝐿 + (𝐷 −𝐿
15) 𝑅 = 7130.9𝑚𝑚
Onde R = 250 para L>120m
22
4.6 Regulamento 37
Reduz-se a borda livre em função do comprimento relativo da superestrutura (f) segundo a
Tabela 7:
Tabela 7: Regulamento 37 para navios tipo B
Fonte: ICLL (1966) [8]
Uma vez que o comprimento relativo da superestrutura ficou entre 0.07 e 0.1 e a regra não
especificou uma fórmula ou um valor para ser usada, o valor for obtido por interpolação:
𝐵𝐿 = 𝐵𝐿 ∗ (1 − 5 ∗𝑓
10𝐿) = 6869.8𝑚𝑚
4.7 Regulamento 38
Correção devido ao tosamento, feito segundo a Tabela 8:
Tabela 8: Regulamento 38
Fonte: ICLL (1966) [8]
23
𝐵𝐿 = 𝐵𝐿 + 550.4 = 7420.3 𝑚𝑚
4.8 Regulamento 39
A altura da proa para navios com comprimento acima de 250m deve ser:
7000 ∗1.36
𝐶𝑏 + 0.68= 6133𝑚𝑚
4.9 Regulamento 40
De acordo com o regulamento 40, é possível extrair as diversas bordas livres mínimas.
1. Tropical: Deduzir 1/48 da borda livre de verão
2. Inverno: Acrescentar 1/48 na borda livre de verão
3. Água doce: Deduzir Δ/40T centímetros da borda livre de verão, onde T é em
toneladas por centímetro imerso
O resultado se encontra na tabela abaixo:
Tabela 9: Borda livre
Borda livre Mínimo Valor Adotado
Borda livre de verão 7.42 m 7.5 m
Borda livre tropical 7.27 m 7.3 m
Borla livre de inverno 7.57 m 7.6 m
Borda livre em água doce 6.93 m 7.0 m
Uma vez que o navio não foi projetado para navegar em águas doces tropicais nem no
Atlântico Norte, as bordas livres para essas condições foram desconsideradas.
4.10 Resultado
Devido ao fato da altura necessária para a proa ser menor que a borda livre encontrada, um
castelo de proa não será necessário, portanto ficou definida a borda livre de verão como 7.5m e
como consequência o pontal será 27.2m.
5 RESISTÊNCIA AO AVANÇO
A resistência ao avanço do navio é um dado de extrema importância. É dado de entrada para
a propulsão e principalmente define o quão eficiente energeticamente é o casco. A resistência ao
avanço foi calculada utilizando o método de regressão de Holtrop (1984) [7]. Este método se mostra
bastante preciso para embarcações de alto deslocamento e com número de Froude baixos, como é
o caso do navio proposto. Segundo Holtrop (1984) [7], a resistência total é dada por:
𝑅𝑇 = 𝑅𝐹(1 + 𝑘1) + 𝑅𝐴𝑃𝑃 + 𝑅𝑊 + 𝑅𝐵 + 𝑅𝑇𝑅 + 𝑅𝐴
24
Onde:
RF = Resistência friccional de acordo com a fórmula do ITTC-1957 [9]
1 + k1 = Fator de forma do casco
RAPP = Resistência dos apêndices
RW = Resistência de onda
RB = Resistência de pressão adicional devido ao bulbo próximo à superfície d’água
RTR = Resistência de pressão adicional devido a imersão do transom
RA = Resistência da correlação modelo-navio
A fórmula do fator de forma do casco é dada por:
1 + 𝑘1 = 0.93 + 0.487118 ∗ 𝑐14 ∗ (𝐵
𝐿)
1.06806
∗ (𝑇
𝐿)
0.46106
∗ (𝐿
𝐿𝑅)
0.121563
∗ (𝐿3
∇)
0.36486
∗ (1 − 𝐶𝑝)−0.604247 = 1.433
LR é definido como:
𝐿𝑅 = 𝐿 ∗ (1 − 𝐶𝑝 +0.06 ∗ 𝐶𝑝 ∗ 𝑙𝑐𝑏
4𝐶𝑝 − 1)
Onde lcb é a posição longitudinal do centro de flutuação a vante de 0.5L como uma
porcentagem de L.
O fator c14 leva em consideração a forma da popa e é dado por:
𝑐14 = 1 + 0.011 ∗ 𝐶𝑠𝑡𝑒𝑟𝑛
Tabela 10: Coeficientes de forma da popa
Fonte: Holtrop (1984) [7]
Segundo Wigley (1936) [10] para Fn < 0.238 o efeito de um bulbo para a resistência ao
avanço se torna desprezível podendo até se tornar negativa, por este motivo o navio não possuirá
um bulbo. Para Fn<0.55 a resistência RW é considerada na seguinte fórmula:
𝑅𝑊−𝐴 = 𝑐1𝑐2𝑐5∇𝜌𝑔𝑒[𝑚1𝐹𝑛𝑑+𝑚4cos (𝜆𝐹𝑛
−2)] = 32.56 𝑘𝑁
25
Com:
𝑐1 = 2223105𝑐73.78613 ∗ (
𝑇
𝐵)
1.07961
∗ (90 − 𝐼𝐸)−1.37565
𝑐2 = 𝑒−1.89√𝑐3
𝑐3 = 0.56 ∗𝐴𝐵𝑇
1.5
𝐵𝑇(0.31√𝐴𝐵𝑇 + 𝑇𝐹 − ℎ𝐵)
𝑐4 = 0.04
𝑐5 = 1 −0.8𝐴𝑇
𝐵𝑇𝐶𝑀
𝑐7 =𝐵
𝐿
𝑐15 = −1.69385
𝑐16 = 1.73014 − 0.7067 ∗ 𝐶𝑝
𝑚1 = 0.0140407 ∗𝐿
𝑇− 1.75254 ∗
∇13
𝐿− 4.79323 ∗
𝐵
𝐿− 𝑐16
𝑚4 = 𝑐150.4𝑒−0.034𝐹𝑛−3.29
𝐼𝐸 = 1 + 89 ∗ 𝑒[−(
𝐿𝐵
)0.80856
(1−𝐶𝑤𝑝)0.30484(1−𝐶𝑝−0.0255𝑙𝑐𝑏)0.6367(𝐿𝑅𝐵
)0.34574
(100∇
𝐿3 )0.16302
]
A resistência RA foi encontrada segundo Holtrop (1982) [11] e é dada por:
𝑅𝐴 =1
2𝜌𝑉2𝑆𝐶𝐴 = 128.19 𝑘𝑁
Onde:
𝐶𝐴 = 0.006(𝐿 + 100)−0.16 − 0.00205 + 0.003√𝐿
7.5𝐶𝐵
4𝑐2(0.04 − 𝑐4)
Segundo o ITTC (1957) [9], a resistência friccional é:
𝑅𝐹 =1
2𝜌𝑉2𝑆𝐶𝐹 = 717.57 𝑘𝑁
Onde:
𝐶𝐹 =0.075
(𝑙𝑜𝑔𝑅𝑒 − 2)2
Calculados todos os fatores, foi encontrada uma resistência ao avanço de 1189.45 kN.
26
6 PROPULSÃO
De posse da resistência ao avanço, o sistema propulsivo do navio pode ser calculado. Tendo
em vista as dimensões do navio e como consequência sua alta resistência ao avanço, o sistema foi
projetado com dois propulsores.
6.1 Coeficiente de esteira
O cálculo do coeficiente de esteira é feito usando métodos estimativos. Para o navio será
usado o método de Taylor, que é dado por:
𝑤 = −0.05 + 0.5𝐶𝑏 = 0.39
6.2 Coeficiente redutor da força propulsiva
O cálculo do coeficiente redutor da força propulsiva também é feito usando métodos
estimativos. Neste caso é usado o método proposto por Schronherr:
𝑡 = 𝑘. 𝑤 = 0.23
Onde:
k = 0.5~0.7 com leme hidrodinâmico
O valor adotado para k foi 0.6.
6.3 Velocidade de fluxo no hélice
A velocidade de fluxo no hélice depende do coeficiente de esteira e é dado por:
𝑉𝐴 =𝑉
1 − 𝑤= 4.11 𝑚/𝑠
6.4 Coeficiente de empuxo
O coeficiente de empuxo é dado por:
𝐾𝑡𝑐 =𝑅𝑇
𝑁ℎ ∗ 𝜌 ∗ 𝐷2 ∗ (1 − 𝑡) ∗ 𝐻2∗ 𝐽2 = 0.7154 ∗ 𝐽2
Onde:
RT – Resistência ao avanço em Newtons
ρ – Massa específica da água doce em kg/m³
D – Diâmetro do hélice em metros
6.5 Empuxo de propulsão
O empuxo de propulsão é o empuxo produzido por cada propulsor e é dado por:
27
𝑇 =𝑅𝑇
𝑁ℎ(1 − 𝑡)= 773112.5 𝑁
6.6 Pressão estática no eixo do hélice
A pressão estática no eixo do hélice pode ser encontrada por:
𝑃𝐴 = 𝑃𝑎𝑡𝑚 + (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ (𝐻 − 𝐸)) = 255024.4 𝑃𝑎
Onde:
Patm – Pressão atmosférica em Pa
g – Aceleração da gravidade em m/s²
E – Distância entre o eixo do propulsor e o fundo em metros
H – Calado da embarcação em metros
6.7 Pressão de Vaporização da Água
A pressão de vaporização da água Pv depende da temperatura e é dada na tabela a seguir:
Tabela 11: Pressão de vaporização da água em função da temperatura
Onde a pressão está em kPa. O valor usado foi de 3150 Pa.
6.8 Série B-TROOST
Através dos valor do coeficiente de empuxo Ktc em função de J, é possível extrair de séries
sistemáticas valores de J e rendimento propulsivo para diversos P/D, onde P é o passo do hélice.
Ao se fazer o mesmo procedimento para várias séries de Ae/Ao diferentes, onde Ae é a área
expandida das pás do hélice e Ao a área do disco em que o hélice está inserido, é possível encontrar
diversos hélices com rendimentos diferentes. Entretanto, antes de se encontrar o hélice de melhor
rendimento é preciso encontrar dados sobre a cavitação de cada hélice, que será feito abaixo.
28
6.9 Diagrama de Burril
O diagrama de Burril é um diagrama que relaciona dois fatores que levam em consideração
o fluxo passando pelo hélice, a pressão local, a geometria e velocidade do hélice entre outros. Da
relação destes dois fatores é possível extrair de suas curvas o valor da cavitação para cada hélice.
Estes fatores são:
𝜏 =𝑇
𝐴𝑝 ∗ 𝑞
Onde:
𝐴𝑝 = 𝐴𝑒(1.067 − 0.229𝑃/𝐷)
𝑞 = 0.5𝜌𝑉𝑟2
𝑉𝑟 = (𝑉𝐴2 + (0.7𝜋 ∗ 𝑁 ∗ 𝑉𝑎)2)0.5
𝑁 =𝑉𝐴
𝐽∗𝐷
E:
𝜎 =𝑃𝐴 − 𝑃𝑣
𝑞
6.10 Seleção do hélice
As séries B-TROOST de três e quatro pás foram usadas buscando o hélice com maior
eficiência e que houvesse uma cavitação razoavelmente baixa, os valores encontrados para as séries
estão expressas na tabela abaixo:
29
Tabela 12: Cálculos de hélice usando a série B-TROOST
O hélice com maior eficiência encontrado foi o 3.35 com P/D 0.8. Este apresentou uma
eficiência de 0.5857 e cavitação abaixo dos 5%, o que foi considerado satisfatório.
6.11 Seleção do sistema propulsivo
Com a potência em EHP calculada na resistência ao avanço e a eficiência propulsiva do
hélice é possível calcular o BHP necessário pro motor:
𝐵𝐻𝑃 =𝐸𝐻𝑃
𝐶𝑝= 2 ∗ 9104 𝐻𝑃
Onde:
Cp – Eficiência propulsiva do hélice
A potência em kW fica portanto aproximadamente 6800 kW para cada motor. Foram
selecionados portanto 2 motores MAN 6L48/60CR de 514 RPM que possuem uma potência de
7200 kW.
Uma vez que a rotação do hélice é 0.878 Hz, ou 52.68 RPM, uma caixa redutora se faz
necessária. O fator de redução é encontrado da seguinte forma:
𝐹𝑟 =𝑅𝑃𝑀𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑅𝑃𝑀ℎé𝑙𝑖𝑐𝑒= 9.76~10
Portanto uma caixa redutora de 1:10 satisfaz a necessidade do navio.
Série Ae/Ao J n P/D Kt Ae Ap N (Hz) VR q TAU SIGMA
4.40 0.40 0.4937 0.5711 0.8 0.174 20.106 17.770 1.041 18.777 175946.8 0.247273 1.431537
4.45 0.45 0.4935 0.5708 0.8 0.174 22.619 19.991 1.042 18.784 176082.6 0.219629 1.430433
4.50 0.50 0.4931 0.5690 0.8 0.174 25.133 22.212 1.043 18.798 176354.7 0.197361 1.428226
4.55 0.55 0.4926 0.5673 0.8 0.174 27.646 24.434 1.044 18.817 176695.8 0.179073 1.425469
4.60 0.60 0.4921 0.5646 0.8 0.173 30.159 26.655 1.045 18.835 177037.9 0.163833 1.422715
4.65 0.65 0.4916 0.5614 0.8 0.173 32.673 28.876 1.046 18.853 177381.0 0.150938 1.419963
4.70 0.70 0.5744 0.5576 1.0 0.236 35.186 29.486 0.895 16.275 132186.2 0.198356 1.905451
4.75 0.75 0.5749 0.5557 1.0 0.236 37.699 31.592 0.894 16.262 131971.1 0.185434 1.908557
4.80 0.80 0.5768 0.5554 1.0 0.238 40.212 33.698 0.891 16.212 131158.6 0.174921 1.92038
3.35 0.35 0.4797 0.5857 0.8 0.245 17.593 15.549 0.878 15.981 127457.5 0.390109 1.976144
3.40 0.40 0.4794 0.5785 0.8 0.239 20.106 17.770 0.889 16.167 130438.4 0.333544 1.930983
3.45 0.45 0.4788 0.5707 0.8 0.233 22.619 19.991 0.901 16.374 133796.0 0.289044 1.882526
3.50 0.50 0.4807 0.5673 0.8 0.230 25.133 22.212 0.906 16.466 135303.0 0.257242 1.861557
3.55 0.55 0.4793 0.5587 0.8 0.223 27.646 24.434 0.920 16.704 139238.6 0.227246 1.808941
3.60 0.60 0.4790 0.5518 0.8 0.218 30.159 26.655 0.932 16.900 142530.1 0.203498 1.767166
3.65 0.65 0.4916 0.5614 0.8 0.225 32.673 28.876 0.916 16.628 137983.5 0.194034 1.825395
3.70 0.70 0.4794 0.5386 0.8 0.208 35.186 31.097 0.955 17.290 149183.1 0.166648 1.688357
30
6.12 Resultado
Tabela 13: Sistema propulsivo
Hélice B-TROOST 3.35 P/D 0.8 x2
Motor MAN 6L48/60CR 514 RPM x2
Caixa redutora 1:10 x2
7 TOPOLOGIA ESTRUTURAL PRELIMINAR
A topologia da estrutura foi feita de acordo com as regras da sociedade classificadora ABS
seguida de cálculos estruturais verificados também com regras da ABS.
Tabela 14: Topologia estrutural
Espaçamento entre cavernas gigantes,
hastilhas e vaus (Sc;Sv;Sh) (mm)
5000 _ _ _
Espaçamento entre logarinas e
sicordas (Ss;SL) (mm)
5000 _ _ _
Espaçamento entre longitudinais e
cavernas (s) (mm)
1000 ABS 3-2-5/1.7
Altura do duplo fundo (dDB) (mm) 3200 ABS 3-2-4/3.1.1
A ABS não estipula um valor para o espaçamento entre cavernas gigantes, vaus e hastilhas,
porém é cômodo que se use um valor múltiplo do espaçamento entre cavernas.
As espessuras mínimas serão calculadas de acordo com as regras da ABS e por fim serão
selecionadas chapas comerciais que atendam aos requisitos mínimos estruturais.
Tabela 15: Dimensões padrão de chapas grossas
Fonte: Gerdau [12]
31
7.1 Espessura da chapa do costado
Segundo a ABS 3-2-2/3.9, a espessura da chapa do costado não deve ser menor que:
𝑡𝑐 = 2.5 + (𝑠
645) √(𝐿 − 15.2) (
𝑇
𝐷) 𝑚𝑚
7.2 Espessura da chapa do convés
Segundo a ABS 3-2-3/5.1, a espessura da chapa do convés não deve ser menor que:
𝑡𝑑 = 0.006𝑠 + 4.7
7.3 Espessura do cintado
Segundo a ABS 3-2-2/3.11 a espessura do cintado não deve ser menor que a espessura das
chapas adjacentes.
7.4 Espessura do fundo e do bojo
Segundo a ABS 3-2-2/3.13 a espessura da chapa do fundo e do bojo não devem ser inferiores
à:
𝑡𝑏 =𝑠
508√(𝐿 − 62.5)(
𝑇
𝐷) 𝑚𝑚
7.5 Espessura do duplo fundo
Segundo a ABS 3-2-4/9.1 a espessura do duplo fundo não deve ser menor que:
𝑡𝑑𝑏 = 37 ∗𝐿
1000+ 0.009𝑠 − 1.5 𝑚𝑚
7.6 Espessura das longarinas
Segundo a ABS 3-2-4/3.1.1 a espessura das longarinas não deve ser menor que:
𝑡𝐿 = 56 ∗𝐿
1000+ 5.5 𝑚𝑚
7.7 Espessura das hastilhas
Segundo a ABS 3-2-4/5.1 a espessura das hastilhas não deve ser menor que:
𝑡𝐻 = 0.036𝐿 + 4.7 + 1.5 𝑚𝑚
7.8 Antepara transversal corrugada
Segundo a ABS 3-2-9/5.1 a espessura das anteparas não deve ser menor que:
𝑡𝑏ℎ =𝑠√𝑞ℎ
254+ 1.5 𝑚𝑚
32
Onde q = 235/Y, Y é a tensão de escoamento do material, h foi considerada a altura do duplo
fundo até o calado. O espaçamento s é, segundo a ABS3-2-9/7.1, a maior entre as dimensões a e c,
indicados na figura abaixo:
Figura 7: Antepara corrugada.
Fonte: ABS – Rules for Building and Classing Steel Vessels. 2016 [13]
A Tabela 16 mostra as espessuras mínimas necessárias de acordo com a regra da sociedade
classificadora:
Tabela 16: Espessura preliminar das chapas
Chapa do costado (tc) 2.5 cm
Chapa do convés (td) 1.9 cm
Chapa do cintado (tci) 2.5 cm
Chapa do fundo/bojo (tb) 3.15 cm
Chapa do duplo fundo (tdb) 1.9 cm
Chapa das longarinas (tL) 2.5 cm
Chapa das hastilhas (tH) 2.24 cm
Antepara corrugada (tbh) 1.9 cm
8 MÓDULO DE SEÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
8.1 Antepara transversal corrugada
O módulo de seção mínimo da antepara transversal, segundo a ABS 3-2-9/7.3 é:
𝑆𝑀𝑏ℎ = 7.8𝑐ℎ𝑠𝑙2 𝑐𝑚³
Onde:
c = 0.56
h = Altura do duplo fundo ao calado
s = a + b
l = Comprimento da antepara
33
O ângulo da corruga foi escolhido como 45° de acordo com a ABS 3-2-9/7.1. O caixão
inferior da antepara terá uma altura de 5 m e um comprimento de 10 m, formando um ângulo de
63.4°. Para o caixão superior foi selecionada a seguinte configuração:
Figura 8: Caixão superior da antepara corrugada.
Fonte: ABS [13]
Onde:
h = 4 m
b = 1 m
b’ = 2 m
8.2 Sicordas
O módulo de seção mínimo das sicordas, segundo a ABS 3-2-8/5.3, é:
𝑆𝑀𝑠 = 4.74𝑐𝑏ℎ𝑙2 𝑐𝑚3
Onde:
c = 1
b = Espaçamento entre sicordas em metros
h = 2.9 segundo a ABS 3-2-7/Table 1
l = Espaçamento entre gigantes em metros
8.3 Vaus
O módulo de seção mínimo dos vaus, segundo a ABS 3-2-8/5.5, é:
𝑆𝑀𝑣 = 4.74𝑐𝑏ℎ𝑙2 𝑐𝑚3
Onde:
c = 1
34
b = Espaçamento entre vaus em metros
h = 2.9 segundo a ABS 3-2-7/Table 1
l = Espaçamento entre anteparas transversais em metros
8.4 Escoas
O módulo de seção mínimo das escoas, segundo a ABS 3-2-6/5.1, é:
𝑆𝑀𝑒 = 4.74𝑐ℎ𝑠𝑙2 𝑐𝑚3
Onde:
c = 1.5
h = 2D/3, com D em metros
s = Espaçamento entre escoas em metros
l = Espaçamento entre cavernas gigantes em metros
8.5 Cavernas gigantes
O módulo de seção mínimo das cavernas gigantes, segundo a ABS 3-2-6/3.1, é
𝑆𝑀𝑐𝑔 = 4.74𝑐𝑠𝑙2 (ℎ +𝑏ℎ1
45𝐾) 𝑐𝑚³
Onde:
c = 1.5
s = Espaçamento entre cavernas gigantes em metros
l = Distância na meia nau do duplo fundo ao convés em metros
h = Distância até a linha d’água de carregamento em metros
h1 = 2.44m
b = Distância horizontal do costado à primeira sicorda em metros
k = 1
8.6 Reforçadores do fundo
O módulo de seção mínimo dos reforçadores do fundo, segundo a ABS 3-2-4/11.3, é:
𝑆𝑀𝑟𝑏 = 7.8𝑐ℎ𝑠𝑙2 𝑐𝑚3
Onde:
c = 1.3
h = 2D/3, com D em metros
s = Espaçamento entre longitudinais em metros
l = Espaçamento entre cavernas gigantes em metros
35
8.7 Reforçadores do duplo fundo
O módulo de seção mínimo dos reforçadores do duplo fundo, segundo a ABS 3-2-4/11.5, é
0.85*SMrb.
8.8 Reforçadores do convés
O módulo de seção mínimo dos reforçadores do convés, segundo a ABS 3-2-7/3.1, é:
𝑆𝑀𝑟𝑑 = 7.8𝑐ℎ𝑠𝑙2 𝑐𝑚³
Onde:
c = 1/(1.709 - 0.651k)
k = SMr Y/IA
SMr = Módulo de seção mínimo a meia nau, segundo a ABS 3-2-1/5.5/3.7.1
Y = Distância do convés à linha neutra em metros
IA = Momento de inércia da viga navio em cm²m²
h = 1.3 segundo a ABS 3-2-7/Table 1
s = Espaçamento entre longitudinais de convés em metros
l = Espaçamento entre cavernas gigantes em metros
8.9 Reforçadores do duplo costado/costado
O módulo de seção mínimo dos reforçadores do duplo costa e do costado, segundo a ABS 3-
2-5/3.17, é:
𝑆𝑀𝑟𝑐 = 7.8𝑐ℎ𝑠𝑙2 𝑐𝑚³
Onde:
c = 0.95
h = 0.75 vezes a distância do reforçador mais próximo ao bojo até o convés em
metros
s = Espaçamento entre longitudinais do costado em metros
l = Espaçamento entre cavernas gigantes em metros
8.10 Módulos de Seção Mínimos
Com as espessuras do chapeamento e o módulo de seção mínimos dos elementos estruturais
foram então estimadas as espessuras dos elementos estruturais de forma que estas atendessem ao
módulo de seção mínimo de cada elemento, o resultado pode ser visto na Tabela 17.
36
Tabela 17: Módulo de seção mínimo
Sicordas 1718.250 cm³
Escoas 16116.000 cm³
Reforçadores do fundo 4596.800 cm³
Reforçadores do convés 10.702 cm³
Antepara corrugada 32432.400 cm³
Vau 61857.000 cm³
Caverna gigante 343973.837 cm³
Reforçadores do DF 3907.280 cm³
Reforçadores do costado 3056.625 cm³
Reforçadores do DC 3056.625 cm³
9 MÓDULO DE SEÇÃO DA SEÇÃO MESTRA
Feito o dimensionamento preliminar dos elementos estruturais do navio, foi calculado então o
módulo de seção da seção mestra. Isso foi feito através de uma planilha de Excel onde foram
listados todos os elementos da seção mestra, com suas respectivas dimensões e distância da linha
base. Destes dados é possível se extrair a área, momento de área e momento de inércia para cada
elemento. A razão entre o somatório de momentos de área e o somatório das área resulta na altura
da linha neutra. A razão entre o somatório dos momentos de inércia e a altura da linha neutra
resulta no módulo de seção da seção mestra. O cálculo do módulo de seção mestra pode ser
verificado no Anexo 1: Módulo de Seção da Seção Mestra (parte 3)
37
Anexo 1.
Tabela 18: Módulo de seção da seção mestra
Linha neutra (LN) 12.59 m
Módulo de Seção da SM (SM) 187.42 m³
10 MODELO 3D
Um modelo 3D do navio foi feito através do software Delftship, de onde se pode extrair
características hidrostáticas do modelo, além de curvas cruzadas e de Bojean. O Delftship também
gera planos de linhas que podem ser formatadas para seguir as regras expressas na NORMAM01
[14] e exportar no formato .dxf que pode ser editado no AutoCAD.
Alma do Reforçador do Convés 1 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 2 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 3 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 4 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 5 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 6 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 7 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 8 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 9 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 10 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 11 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 12 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Flange do Reforçador do Convés 1 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 2 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 3 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 4 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 5 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 6 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 7 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 8 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 9 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 10 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 11 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 12 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Bojo 833.2991 6.3 305.3458 5249.785 1602999.44 60528994 4772100160 4832629154
Chapa da Antepara Longitudinal 2 1059.48 3.15 820 3337.362 2736636.84 291447818 642492122 933939939.6
Alma do Reforçador do Fundo 1 (Bojo) 6.3 60 76.5 378 28917 90285.106 528349942.6 528440227.7
Alma do Reforçador do Fundo 2 (Bojo) 6.3 60 123 378 46494 61236.704 487605919.8 487667156.5
Alma do Reforçador do Fundo 3 (Bojo) 6.3 60 187 378 70686 53413.531 434201340.9 434254754.4
Flange do Reforçador do Fundo 1 (Bojo) 40 6.3 103 252 25956 7586.9093 336619927.1 336627514
Flange do Reforçador do Fundo 2 (Bojo) 40 6.3 145 252 36540 16073.907 312599215.9 312615289.8
Flange do Reforçador do Fundo 3 (Bojo) 40 6.3 207 252 52164 18359.583 278764966.7 278783326.3
∑ 107192.6 134930380.8 I (cm^4) 2.73864E+11
LN (cm) 1258.765271 SM (cm³) 187419817.1
SM (m³) 187.4198171
39
Figura 11: Plano de linhas no Delftship
O modelo feito foi adaptado de um modelo feito por Van Engeland (Hydronship) [15], sem
bulbo pois segundo Wigley (1936) [10] o bulbo pode ser prejudicial para o número de Froude do
projeto. O modelo além de não possuir bulbo possui uma proa de formas bem cheias que permitem
maior capacidade de carga, isso causa um aumento na resistência ao avanço, porém não muito
grande uma vez que o navio opera em uma velocidade relativamente baixa. A forma da popa foi
alterada para que haja espaço suficiente para o sistema propulsivo com dois propulsores. Um
castelo de proa não se fez necessário pois a altura mínima na proa é inferior à borda livre segundo
os cálculos de borda livre.
11 CARREGAMENTO
As tensões que ocorrem nos elementos estruturais de um navio podem ser subdivididos em
três: tensão primária, secundária e terciária.
11.1 Tensão primária
A tensão primária está relacionada à análise do navio como uma viga, chamada de viga-
navio, onde a viga-navio é submetida a flexão e cisalhamento cujos valores máximos ocorrem
aproximadamente a L/2 para flexão e a L/4 e 3L/4 para cisalhamento.
Figura 12: Gráfico de cisalhamento e momento fletor.
Fonte: Murrin [16]
40
Os momentos fletores podem ainda ser divididos em momento fletor em águas paradas e
momento fletor em onda.
O momento fletor em águas paradas se trata do momento gerado devido ao carregamento
próprio ao navio, com o peso e o empuxo gerando um momento fletor resultante na meia nau.
Para o momento fletor em ondas, é considerado que as forças causadas por ondas em um
navio são quasi-estáticas, ou seja, podem ser tratadas como uma sucessão de estados de equilíbrio
(MURRIN, ANO) [16]. Os piores momentos ocorrem quando a crista da onda está passando pela
meia nau (hogging) e quando o vale está passando pela meia nau (sagging), ambos com um
comprimento de onda próximo ao comprimento do navio.
Figura 13: Sagging e hogging
Fonte: Murrin [16]
O cálculo para o momento fletor foi feito de acordo com a ABS 3-2-1/3.5.1, que diz que os
momentos fletores a meia nau para sag e hog respectivamente, são:
𝑀𝑤𝑠 = −𝑘1𝐶1𝐿2𝐵(𝐶𝑏 + 0.7) ∗ 10−3 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑤ℎ = 𝑘2𝐶1𝐿2𝐵𝐶𝑏 ∗ 10−3 𝑘𝑁𝑚
Onde:
k1 = 110
k2 = 190
C1 = 10.75 – ((300 – L)/100)1.5
Para o momento fletor de flutuação, o cálculo foi feito dividindo o navio em dois na meia
nau e aplicando o método de Simpson em cima das curvas de Bojean extraídas do modelo 3D do
casco, resultando no volume deslocado a ré e a vante da meia nau. A razão do volume deslocado
pela área resulta na distância longitudinal do centro de flutuação da seção com relação à meia nau.
41
Ao multiplicar essa distância pelo volume deslocado, gravidade e massa específica da água
encontramos o momento fletor de flutuação a vante e a ré da meia nau. A média entre estes dois
valores resulta no momento fletor de flutuação que causa sag no navio. O cálculo do momento
fletor pode ser visto no Anexo 2.
O momento fletor do peso é encontrado através do momento resultante gerado pelo peso e a
distância de cada elemento do navio com relação à meia nau. Isso foi feito com a ferramenta Excel
onde cada elemento do navio é listado com seu respectivo peso e distância com relação a meia nau,
separadamente para vante e para ré. A média entre estes dois valores resulta no momento fletor de
peso que causa hog no navio. O cálculo do momento fletor devido ao peso pode ser visto no Anexo
3.
O momento fletor de peso e de flutuação do navio são subtraídos um do outro para se obter
o valor do momento fletor em águas paradas do navio, assim como saber se o navio está sagging
ou hogging. O momento fletor total é então a soma do momento fletor em águas paradas com o
momento fletor em ondas para sag ou hog, dependendo do que foi encontrado na análise de águas
paradas. Finalmente, a tensão primária na meia nau do navio será:
𝜎1 =𝑀𝑇𝑦
𝐼
Onde:
MT = Momento fletor total
y = Distância entre o elemento e a linha neutra
I = Momento de inércia da seção mestra
11.2 Tensão secundária
Tensão secundária é a tensão que ocorre na combinação entre um reforçador longitudinal e
a unidade de chapeamento que colabora para a sua inércia. A análise ocorre localmente no
reforçador que estará, de forma geral, sujeito ao peso da carga no duplo fundo ou à pressão
hidrostática no fundo ou no costado, dependendo do reforçador em análise. Para isso, foi utilizado
o módulo de seção encontrado em 8.10 e calculado o momento fletor que agiria localmente no
conjunto reforçador + chapa colaborante, com isso a tensão secundária em cada elemento será:
𝜎2 =𝑀𝐹
𝑊
Onde:
MF = Momento fletor do carregamento local
42
W = Módulo de seção do elemento em questão
11.3 Tensão terciária
A tensão terciária ocorre nas unidades de chapeamento delimitadas entre reforçadores
transversais e longitudinais que estejam sob a ação da pressão hidrostática ou do peso da carga e é
dado por:
𝜎3 = 𝑘𝑃 (𝑠
𝑡)
2
Onde:
k = Constante relacionada à razão do espaçamento entre reforçadores longitudinais e
transversais
P = Pressão do carregamento
11.4 Resultado
A tensão agindo sob cada elemento será a soma das tensões primária, secundária e terciária,
atentando sempre à aplicabilidade de cada um desses. A tensão total em cada elemento não pode
ultrapassar a tensão de escoamento do material selecionado, o aço ASTM A131, de 360 MPa. Com
isso as espessuras preliminares dos elementos estruturais que inicialmente foram calculados para
atender às normas da sociedade classificadoras foram alteradas para que se adequassem ao critério
da tensão de escoamento do material, chegando ao valores das Tabela 19 e Tabela 20.
Tabela 19: Espessuras das chapas
Costado (tc) 3.15 cm
Antepara longitudinal (tlbh) 5 cm
Convés (td) 7.5 cm
Cintado (tci) 7.5 cm
Fundo e bojo (tb) 6.3 cm
Duplo fundo (tdb) 6.3 cm
Antepara corrugada (tbh) 2.5 cm
Longarinas (tL) 2.24 cm
Hastilhas (tH) 1.9 cm
Superestrutura e escotilha (ts) 1.9 cm
Tabela 20: Espessura dos perfis
Elemento Alma (cm) Flange (cm)
Sicordas 6.3 3.75
43
Escoas 5.0 3.75
Reforçadores do fundo 6.3 6.3
Reforçadores do convés 4.45 5
Vau 3.15 3.75
Caverna gigante 3.15 -
Reforçadores do DF 4.45 6.3
Reforçadores do costado 2.24 2.5
Reforçadores do DC 2.24 2.5
O resultado da análise de tensões primária, secundária e terciária nos elementos gerou a
Tabela 21:
Tabela 21: Tensões nos elementos
Elemento Tensão (MPa)
Chapa do fundo 347.96
Alma do reforçador do fundo 321.62
Flange do reforçador do fundo 353.17
Chapa do duplo fundo 325.84
Alma do reforçador do DF 254.23
Flange do reforçador do DF 327.53
Chapa do convés 359.77
Alma do reforçador do convés 359.77
Flange do reforçador do convés 359.77
Longarina 330.76
Alma da sicorda 359.77
Flange da sicorda 359.77
Chapa do costado 322.51
Alma do reforçador do costado 234.76
Flange do reforçador do costado 290.74
Antepara longitudinal 344.02
Alma do reforçador da AL 239.33
Flange do reforçador da AL 289.18
Alma da escoa 233.05
Flange da escoa 313.28
As tensões em todos os elementos analisados ficaram dentro do limite de escoamento do
material para as situações de carregamento, portanto foram consideradas aceitáveis.
12 COMPARTIMENTAÇÃO
A compartimentação é dividida em duas partes. A primeira se refere ao comprimento dos pique
tanques de vante e de ré, assim como o da praça de máquinas e do espaço de carga, além do volume
44
total dos porões de carga. A compartimentação foi feita segundo as regras da ABS, além de levar
em conta regras da MARPOL [17]. A segunda parte se refere ao cálculo do volume de consumíveis
necessários para a compartimentação dos tanques de consumíveis.
12.1 Posição da antepara do pique tanque de ré
A regra não especifica diretamente a posição da antepara, porém determina que toa a área
do propulsor deve ser envolvida pelo pique tanque e que a altura deve ser maior que o calado de
borda livre. Devido ao arranjo, ficou definido um espaçamento de 18 metros com relação a popa.
12.2 Antepara de colisão
De acordo com a ABS 3-2-9/3.1.2 a antepara de colisão deve estar localizada em algum
ponto entre 10 metros e 0.08L. O valor adotado, portanto, foi de 11 metros.
12.3 Comprimento da praça de máquinas
A regra da classificadora não faz menção a um comprimento mínimo para a praça de
máquinas. Entretanto, considerar um comprimento para a praça de máquinas de aproximadamente
2.5 vezes o tamanho do motor é normalmente adotado e satisfaz a maioria das situações. Uma vez
que o motor selecionado tem um comprimento de 14.14 metros, foi estipulado um comprimento de
31 metros para a praça de máquinas
12.4 Espaçamento entre anteparas transversais
Segundo a MARPOL 24, 4a o espaçamento entre as anteparas transversais não deve
exceder:
(0.5 ∗ 𝑏𝑖
𝐵+ 0.1) 𝐿
Onde:
bi = Distância mínima entre o costado até a antepara longitudinal do porão.
O valor adotado foi de 30 metros.
12.5 Espaço de carga
O comprimento do espaço de carga é então a diferença entre o comprimento total menos os
comprimentos dos pique tanques e o comprimento da praça de máquinas. Portanto o comprimento
é igual à 240 metros. Como área da seção transversal do porão de carga é 287.75 m², o volume
máximo de carga é de 68580 m³ e uma vez que o peso específico do minério de ferro é 2.9 ton/m³,
os porões terão aproximadamente 198882 toneladas de capacidade, bem próximos da estimativa
inicial de DWT.
45
12.6 Volume dos tanques
Uma vez que nesta etapa do trabalho não será feito o dimensionamento do sistema
propulsivo do navio, foi necessário se estimar a potência necessária para o motor e como
consequência a quantidade de diesel necessário para a autonomia do navio. Uma vez que a
resistência ao avanço total da embarcação já foi calculada, é possível se obter a potência efetiva
para esta resistência à dada velocidade:
𝐸𝐻𝑃 =𝑅𝑇𝑉
75 𝐻𝑃
Uma eficiência propulsiva de 0.4 foi estimada, valor considerado conservador, uma vez que
na maioria dos casos é possível se obter valor acima deste. Com isso é possível calcular a potência
necessária para o motor:
𝐵𝐻𝑃 =𝐸𝐻𝑃
𝑐𝑝 𝐻𝑃
Um consumo de combustível pode então ser estimado a partir da potência do motor segundo
Becker (2000) [18]:
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 = 0.18𝐵𝐻𝑃 𝐿/ℎ
Uma vez que trajeto considerado foi de Port Headland (AUS) a Qingdao (CHN), que estão
a uma distância de 3583 milhas náuticas. A 13 nós, a embarcação levaria 552 horas para fazer a
viagem de ida e volta. Entretanto se deseja que o navio não fique restrito à este trajeto, que é
relativamente curto, para isso se considerou uma autonomia para o dobro desta viagem:
𝑉 = 2 ∗ 𝑡 ∗𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
1000 𝑚³
Portanto foi estimado que o volume total dos tanques de diesel deve ser maior que 5670 m³.
Os volumes dos tanques de água doce, óleo lubrificante e resíduos foram estimados a partir
da comparação com navios semelhantes.
13 PESOS E CENTROS
O peso leve da embarcação é encontrado através do cálculo de pesos e centros dos elementos
estruturais que compõem o navio (peso em aço) mais o peso do maquinário e do outfit. O método
utilizado é o mesmo usado para o cálculo do momento fletor em 11.1. Conhecer o peso leve da
embarcação é importante pois através dela sabemos a eficiência estrutural do navio, ou seja, quão
bem calculada foi a estrutura.
46
13.1 Peso do maquinário
O peso do maquinário foi estimado usando a fórmula proposta por Watson (1998) [19]:
𝑊 = 𝐾. 𝑀𝐶𝑅0.7 = 540 𝑡
Onde:
K = 0.69 para graneleiros
13.2 Peso do outfitting
O peso do outfitting foi estimado usando a fórmula proposta por Schneekluth (1998) [6]:
𝑊 = 𝐾. 𝐿. 𝐵 = 2340 𝑡
Onde:
K = 0.17 t/m² para graneleiros com mais de 250 m
Como o outfitting não foi detalhado, foi estimado que o seu centro se encontra na mesma
posição do centro do peso leve do navio
13.3 Peso leve
Através do cálculo de pesos e centros também se extraem os dados da posição vertical e
longitudinal dos centros de gravidade do lightship, necessários para os cálculos de estabilidade.
Vale ressaltar que como o peso do maquinário e do outfit não foram calculados, foram precisos
estimar seus pesos e centros. A tabela com os cálculos de encontram no Anexo 4. Os resultados se
encontram na Tabela 22.
Tabela 22: Peso leve do navio
Peso Leve
KGLS (m) 12.58
Lcg (m) -0.99
Peso leve (t) 51666
14 ESTABILIDADE INTACTA
A estabilidade foi calculada observando critérios da SOLAS, resolução A.749 [20] para três
condições de carregamento: Partida, onde o navio está com os porões de carga e tanques de
consumíveis totalmente carregados enquanto que os tanques de lastro estão vazios; Chegada, onde
o navio está com os porões de carga totalmente carregados, os tanques de consumíveis estão
parcialmente consumidos e alguns tanques de lastro estão cheios; Descarregado, onde o navio está
sem carga, com 10% dos consumíveis e alguns tanques de lastro cheios.
47
O KG foi calculado para cada condição utilizando uma planilha de Excel, onde se pode editar
o quão cheio estão os compartimentos. Através do método de Simpson se integrou a boca do casco
para se encontrar a inércia da linha d’água, com o qual se pode calcular o BM:
𝐵𝑀 =𝐼𝑤𝑙
∇
O GZ0 foi obtido para diversos ângulos de banda em diferentes condições de carregamento
que serão discutidas mais adiante. Isso foi feito através da obtenção das curvas cruzadas do modelo
3D no Delftship, com isso é possível calcular o GZ:
𝐺𝑍 = 𝐺𝑍0 − 𝐾𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃
Com o gráfico de GZ em função do ângulo é possível verificar se a condição concorda com
os critérios da SOLAS.
14.1 Critério 1
A área sob a curva de estabilidade estática compreendida entre os ângulos de inclinação de
0° e 30° não deverá ser inferior a 3.151m.°.
14.2 Critério 2
A área soba curva de estabilidade estática compreendida entre os ângulo de inclinação de 0°
e 40°, ou entre 0° e o ângulo de alagamento, caso este seja menor do que 40°, não deverá ser inferior
a 5.157 m.°.
14.3 Critério 3
A área sob a curva de estabilidade estática compreendida entre os ângulos de inclinação de
30° e 40°, ou entre 30° e o ângulo de alagamento, caso este seja menor do que 40°, não deverá ser
menor do que 1.719 m.°.
14.4 Critério 4
O braço de endireitamento correspondente ao ângulo de inclinação de 30° não deverá ser
menor do que 0.20 m.
14.5 Critério 5
O braço de endireitamento máximo deverá ocorrer em um ângulo de inclinação maior ou
igual a 25°.
14.6 Critério 6
A altura metacêntrica inicial (GM0) não deverá ser menor do que 0.15m.
48
14.7 Critério 7
O ângulo de inclinação causado pelo agrupamento de todos os passageiros em um bordo da
embarcação não deverá exceder 10° (somente aplicável às embarcações de passageiro).
14.8 Critério 8
O ângulo de inclinação causado por guinadas não deverá exceder 10° (somente aplicável às
embarcações de passageiros)
14.9 Critério 9
As embarcações de passageiros ou de carga com comprimento de regra (L) maior ou igual a
25 metros devem, adicionalmente, atender ao critério ambiental:
Figura 14: Parâmetros para aplicação do Critério Ambiental
Fonte: NORMAM01 [14]
14.9.1 Critério 9.1
O ângulo Ɵ0 resultante da ação de lw1 não deverá ser superior a 16°.
14.9.2 Critério 9.2
Após a embarcação ser submetida a lw2, a área b deverá ser maior ou igual à área a.
14.10 Partida
Para a condição de partida, o gráfico do GZ em função do ângulo foi calculado com
a configuração mostrada no Anexo 5.
49
Figura 15: Gráfico do braço GZ en função do ângulo
Os resultados estão expressos na Tabela 23.
Tabela 23: Critérios de estabilidade para a condição de partida
Critério 1 A > 3.151 m.° A (m.°) 73.602 OK
Critério 2 A > 5.157 m.° A (m.°) >73.602 OK
Critério 3 A > 1.719 m.° A (m.°) 57.507 OK
Critério 4 GZ > 0.2 m GZ (m) 4.93 OK
Critério 5 ƟGZmax > 25° ƟGZmax (°) 50 OK
Critério 6 GM0 > 0.15 m GM0 (m) 10.68 OK
Critério 7 Ɵ < 10° Ɵ (°) Não se aplica OK
Critério 8 Ɵ < 10° Ɵ (°) Não se aplica OK
Critério 9.1 Ɵ0 < 16° Ɵ0 (°) >1 OK
Critério 9.2 b/a > 1 b/a 34.61 OK
14.11 Chegada
Para a condição de chegada, com a configuração mostrada no Anexo 6, os resultados
estão expressos na Tabela 24.
Tabela 24: Critérios de estabilidade para a condição de chegada
Critério 1 A > 3.151 m.° A (m.°) 72.606 OK
Critério 2 A > 5.157 m.° A (m.°) >73.602 OK
Critério 3 A > 1.719 m.° A (m.°) 55.729 OK
Critério 4 GZ > 0.2 m GZ (m) 4.81 OK
Critério 5 ƟGZmax > 25° ƟGZmax (°) 50 OK
50
Critério 6 GM0 > 0.15 m GM0 (m) 10.90 OK
Critério 7 Ɵ < 10° Ɵ (°) Não se aplica OK
Critério 8 Ɵ < 10° Ɵ (°) Não se aplica OK
Critério 9.1 Ɵ0 < 16° Ɵ0 (°) >1 OK
Critério 9.2 b/a > 1 b/a 33.01 OK
14.12 Descarregado
Para a condição do navio descarregado, com a configuração mostrada no Anexo 7, os
resultados estão expressos na Tabela 25. Vale ressaltar que para a condição o deslocamento é
132836,7 t e portanto o calado segundo o modelo 3D é de 10.8 m que é suficiente para a imersão
do propulsor.
Tabela 25: Critérios de estabilidade para a condição descarregada
Critério 1 A > 3.151 m.° A (m.°) 122.940 OK
Critério 2 A > 5.157 m.° A (m.°) >122.940 OK
Critério 3 A > 1.719 m.° A (m.°) 92.633 OK
Critério 4 GZ > 0.2 m GZ (m) 8.187 OK
Critério 5 ƟGZmax > 25° ƟGZmax (°) 50 OK
Critério 6 GM0 > 0.15 m GM0 (m) 9.13 OK
Critério 7 Ɵ < 10° Ɵ (°) Não se aplica OK
Critério 8 Ɵ < 10° Ɵ (°) Não se aplica OK
Critério 9.1 Ɵ0 < 16° Ɵ0 (°) >1 OK
Critério 9.2 b/a > 1 b/a 52.06 OK
15 VISIBILIDADE
Segundo a SOLAS 5-1/22 a visibilidade do navio não dever ser inferior a duas vezes o
comprimento do navio ou 500 metros, o que for menor. O valor adotado para o navio foi de 500
metros.
Figura 16: Visibilidade
Do passadiço é possível enxergar 485.7 m a frente do navio, portanto ele cumpre com o
requisito de visibilidade.
51
16 TRIPULAÇÃO
De acordo com a NORMAM01 [14] a quantidade mínima de oficiais para embarcações
empregadas no longo curso é nove, sendo um comandante, um imediato, dois encarregados do
serviço de quarto de navegação e um oficial de radiocomunicações na seção de convés e um chefe
de máquinas, um subchefe de máquinas e dois encarregados do serviço de quarto de máquinas.
Fora os oficiais, é obrigatório pelo menos um cozinheiro, um taifeiro e um enfermeiro ou auxiliar
de saúde. Para serviços gerais não existe um número mínimo, mas deve ser levado em consideração
as fainas que podem ocorrer simultaneamente e a quantidade de tripulantes envolvidos. Foram
estimados um total de 24 tripulantes no projeto preliminar. As quantidades estão expressas na
Tabela 26.
Tabela 26: Quantidade de tripulantes
Tripulação Quantidade
Comandante 1
Imediato 1
Encarregado do serviço de quarto 2
Oficial de radiocomunicações 1
Chefe de máquinas 1
Subchefe de máquinas 1
Encarregado do serviço de quarto
de máquinas
2
Cozinheiro 1
Taifeiro 1
Enfermeiro 1
Serviços gerais 12
17 ARQUEAÇÃO
O cálculo da arqueação bruta foi feito seguindo as regras da NORMAM 01, onde:
𝐴𝐵 = 𝐾1𝑉
Onde:
K1 – Obtido da tabela do Anexo 8-E1 da NORMAM 01
V – Volume total dos espaços fechados (acima e abaixo do Convés Superior, menos os
espaços excluídos)
A arqueação líquida é calculada da seguinte forma:
52
I. Se (4𝐻
3𝑃)
2
< 1 usar o valor, senão usar 1
II. 𝐾2𝑉𝑐 (4𝐻
3𝑃)
2
III. 0.3𝐴𝐵
Onde:
K2 – Obtido da tabela do Anexo 8-E1 da NORMAM 01
Vc – Espaço de carga
A arqueação líquida é o maior volume entre II. e III. para quando o número de passageiros
total é inferior a 13.
Tabela 27: Arqueação Bruta e Líquida
Os cálculos de espaços fechados acima e abaixo do convés se encontram no Anexo 9.
18 EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
Os equipamentos de salvatagem foram selecionados de acordo com a SOLAS.
De acordo com o capítulo III regra 7 da SOLAS a quantidade de boias salva-vidas deve atender
a todos a bordo além de metade possuir dispositivo de iluminação de auto-ativação e pelo menos
duas com sinal fumígeno de auto-ativação. A quantidade de coletes salva-vidas deve ser suficiente
para atender todos a bordo. Com relação a embarcações de salvamento e salva-vidas deve haver
pelo menos uma em cada bordo da embarcação. As quantidades estão expressas no memorial
descritivo.
Espaços Fechados Acima do Convés 7243.2
Espaços Fechados Abaixo do Convés 325694.299
Espaços Excluídos 470.7
Espaços Fechados 332466.799
K1 0.311
Arqueação Bruta 103397.174
Espaço de Carga (Vc) 134160
K2 0.2967
Expressão das Notas
l 0.946416705
ll 37672.37436
ll 31019.15235
Arqueação Líquida 37672.3744
53
19 COMBATE AO INCÊNDIO
De acordo com o capítulo II-2 Regra 10 da SOLAS:
1. Navios com AB superior a 1000 deverão possuir pelo menos 5 extintores portáteis.
2. Um dos extintores portáteis destinados a serem utilizados em qualquer
compartimento deverá ficar próximo a entrada do compartimento.
3. Não deverão ser colocados extintores de dióxido de carbono nos compartimentos
habitáveis. Em compartimentos que contenham equipamentos elétricos ou
eletrônicos, os meios de extinção não deverão ser condutores de eletricidade nem
prejudiciais aos equipamentos.
4. Deverá haver cargas sobressalentes para 100% dos dez primeiros extintores de
incêndio e para 50% dos demais. Não são exigidas mais de 60 sobressalentes.
5. Deverá haver em cada bordo extintores de incêndio adicionais para substituir os que
não podem ser recarregados a bordo.
Um sistema fixo de extinção de incêndio que utilize dióxido de carbono ou um gás inerte
deverá ser instalado em navios com AB superior a 2000.
O sistema de combate ao incêndio adotado está expresso no memorial descritivo.
20 EQUIPAMENTO DE RÁDIO
De acordo com o capítulo IV Regra 7 da SOLAS:
Todo navio deve dispor de uma instalação de rádio VHF capaz de transmitir e receber:
1. DSC na frequência de 156.525 MHz (canal 70). Deve ser possível o início da
transmissão de pedidos de socorro pelo canal 70 da posição da qual o navio é
normalmente manobrado
2. Radiotelefonia nas frequências 156.300 MHz (canal 6), 156.650 MHz (canal 13) e
156.800 MHz (canal 16)
O equipamentos de rádio estão expressos no memorial descritivo.
21 LUZES DE NAVEGAÇÃO
De acordo com a regra 22 da RIPEAM, embarcações com comprimento igual ou superior
a 50 metros deverão apresentar visibilidade que atenda às seguintes distâncias mínimas:
1. Luz de mastro, 6 milhas
2. Luz de bordos, 3 milhas
54
3. Luz de alcançado, 3 milhas
4. Luz de reboque, 3 milhas
5. Luz circular branca, encarnada, verde ou amarela, 3 milhas
6. Luz intermintente especial, 2 milhas
55
22 BIBLIOGRAFIA
[1] United States Geological Survey, “2013 Minerals Yearbook,” 2015.
[2] D. o. I. a. R. D. Australian Government, “Australian Iron Ore Freight Transport,” 2014.
[3] Y. PU, “Analysis of China's Import Iron Ore Shipping Market,” World Maritime
University, 2006.
[4] “Pilbara Ports Authority,” Pilbara Ports Authority, 2016. [Online]. Available:
https://www.pilbaraports.com.au/PilbaraPortsAuthority/media/Documents/PORT%20HE
DLAND/Port%20Operations/Permits%20and%20Procedures/Port-of-Port-Hedland-Port-
Handbook-2016-web.pdf. [Acesso em 29 Novembro 2016].
[5] “World Steel Association,” 2016. [Online]. Available:
https://www.worldsteel.org/statistics/statistics-archive/iron-archive.html. [Acesso em 28
11 2016].
[6] H. B. V. SCHNEEKLUTH, Ship Design for Efficiency and Economy, Butterworth,
1998.
[7] J. M. G. G. J. HOLTROP, “A Statitical Re-Analysis of Resistance and Propulsion Data,”
1984.
[8] IMO, “International Convention on Load Lines,” 1966.
[9] ITTC, “Model-Ship Correlation Line,” 1957.
[10] W. G. S. WIGLEY, “The Theory of the Bulbous Bow and its Practical Application,”
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[11] J. M. G. G. G. HOLTROP, “An Approximate Power Prediction Method,” 1982.
[12] GERDAU. [Online]. Available:
https://www.comercialgerdau.com.br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery
/catalogo-acos-planos-cg.pdf. [Acesso em 20 Outubro 2016].
56
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[14] M. d. B. “NORMAM-01/DPC,” [Online]. Available:
https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/normam01.pdf. [Acesso em 5 Outubro
2016].
[15] M. V. Engeland, “Hydronship,” 2016. [Online]. Available:
http://hydronship.net/projects/id_group/3. [Acesso em 11 Setembro 2016].
[16] D. Murrin, “Memorial University,” [Online]. Available:
http://www.engr.mun.ca/murrin/6002_notes_08_L3.pdf. [Acesso em 21 Outubro 2016].
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2000.
[18] B. Becker, “Boating,” 14 Fevereiro 2000. [Online]. Available:
http://www.boatingmag.com/calculating-fuel-consumption. [Acesso em 28 Novembro
28].
[19] D. Watson, Practical Ship Design, Kidlington: Elsevier, 1998.
[20] IMO, “Code on Intact Stability for All Types of Ship Covered by IMO Instruments,”
1993.
[
21]
M. E. &. S. “MAN,” [Online]. Available: http://marine.man.eu/docs/librariesprovider6/4-
Stroke-Engines/2015-four-stroke-propulsion-engines.pdf#page=14. [Acesso em 2016
Outubro 8].
[22] “Sea-Distances,” [Online]. Available: http://www.sea-distances.org/. [Acesso em 20
Outubro 2016].
57
23 ANEXOS
Anexo 1: Módulo de Seção da Seção Mestra (parte 1)
Módulo de Seção da Seção Mestra L (cm) H (cm) Ycg (cm) A (cm²) MA (cm³) IP IT I
Chapa do Fundo 1870 6.3 3.15 11781 37110.15 38965.658 18573567738 18573606704
Chapa do Costado 3.15 2190 1625 6898.5 11210062.5 2.757E+09 925281157.8 3682439145
Chapa do Convés 2400 7.5 2716.25 18000 48892500 84375 38236711237 38236795612
Chapa do Duplo Fundo 1000 7.5 320 7500 2400000 35156.25 6609601755 6609636911
Chapa da Antepara Longitudinal 1 3.15 1400 2020 4410 8908200 720300000 2555499359 3275799359
Longarina Central 2.24 320 160 716.8 114688 6116693.3 865381974.5 871498667.8
Longarina 1 2.24 320 160 716.8 114688 6116693.3 865381974.5 871498667.8
Longarina 2 2.24 320 160 716.8 114688 6116693.3 865381974.5 871498667.8
Longarina 3 2.24 320 160 716.8 114688 6116693.3 865381974.5 871498667.8
Longarina 4 2.24 320 160 716.8 114688 6116693.3 865381974.5 871498667.8
Flange da Longarina 3 100 2.24 320 224 71680 93.661867 197406772.4 197406866.1
Flange da Longarina 4 100 2.24 320 224 71680 93.661867 197406772.4 197406866.1
Alma da Sicorda 1 6.3 200 2612.5 1260 3291750 4200000 2309073123 2313273123
Alma da Sicorda 2 6.3 200 2612.5 1260 3291750 4200000 2309073123 2313273123
Alma da Sicorda 3 6.3 200 2612.5 1260 3291750 4200000 2309073123 2313273123
Flange da Sicorda 1 100 3.75 2510.625 375 941484.375 439.45313 587682292.9 587682732.4
Flange da Sicorda 2 100 3.75 2510.625 375 941484.375 439.45313 587682292.9 587682732.4
Flange da Sicorda 3 100 3.75 2510.625 375 941484.375 439.45313 587682292.9 587682732.4
Alma da Escoa 1 100 5 322.5 500 161250 1041.6667 438296328.8 438297370.5
Alma da Escoa 2 100 5 822.5 500 411250 1041.6667 95163693.32 95164734.99
Alma da Escoa 3 100 5 1322.5 500 661250 1041.6667 2031057.843 2032099.509
Alma da Escoa 4 100 5 1822.5 500 911250 1041.6667 158898422.4 158899464
Alma da Escoa 5 100 5 2322.5 500 1161250 1041.6667 565765786.9 565766828.5
Alma da Escoa 6 100 5 3202.5 500 1601250 1041.6667 1889052348 1889053390
Alma da Escoa 7 100 5 322.5 500 161250 1041.6667 438296328.8 438297370.5
Alma da Escoa 8 100 5 822.5 500 411250 1041.6667 95163693.32 95164734.99
Alma da Escoa 9 100 5 1322.5 500 661250 1041.6667 2031057.843 2032099.509
Alma da Escoa 10 100 5 1822.5 500 911250 1041.6667 158898422.4 158899464
Flange da Escoa 1 3.75 50 297.5 187.5 55781.25 39062.5 173255797.7 173294860.2
Flange da Escoa 2 3.75 50 797.5 187.5 149531.25 39062.5 39893559.41 39932621.91
Flange da Escoa 3 3.75 50 1297.5 187.5 243281.25 39062.5 281321.1063 320383.6063
Flange da Escoa 4 3.75 50 1797.5 187.5 337031.25 39062.5 54419082.8 54458145.3
Flange da Escoa 5 3.75 50 2297.5 187.5 430781.25 39062.5 202306844.5 202345907
Flange da Escoa 6 3.75 50 3177.5 187.5 595781.25 39062.5 690289305.1 690328367.6
Flange da Escoa 7 3.75 50 297.5 187.5 55781.25 39062.5 173255797.7 173294860.2
Flange da Escoa 8 3.75 50 797.5 187.5 149531.25 39062.5 39893559.41 39932621.91
Flange da Escoa 9 3.75 50 1297.5 187.5 243281.25 39062.5 281321.1063 320383.6063
Flange da Escoa 10 3.75 50 1797.5 187.5 337031.25 39062.5 54419082.8 54458145.3
Alma do Reforçador do Fundo 1 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 2 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 3 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 4 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 5 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 6 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 7 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 8 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 9 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 10 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 11 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 12 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 13 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
58
Anexo 1: Módulo de Seção da Seção Mestra (parte 2)
Alma do Reforçador do Fundo 14 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 15 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Alma do Reforçador do Fundo 16 6.3 60 36.3 378 13721.4 113400 564891266 565004666
Flange do Reforçado do Fundo 1 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 2 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 3 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 4 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 5 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 6 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 7 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 8 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 9 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 10 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 11 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 12 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 13 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 14 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 15 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Flange do Reforçado do Fundo 16 40 6.3 69.45 252 17501.4 833.49 356446645.1 356447478.6
Alma do Reforçador do D. Fundo 1 6.3 60 282.5 378 106785 113400 360269486.4 360382886.4
Alma do Reforçador do D. Fundo 2 6.3 60 282.5 378 106785 113400 360269486.4 360382886.4
Alma do Reforçador do D. Fundo 3 6.3 60 282.5 378 106785 113400 360269486.4 360382886.4
Alma do Reforçador do D. Fundo 4 6.3 60 282.5 378 106785 113400 360269486.4 360382886.4
Alma do Reforçador do D. Fundo 5 6.3 60 282.5 378 106785 113400 360269486.4 360382886.4
Alma do Reforçador do D. Fundo 6 6.3 60 282.5 378 106785 113400 360269486.4 360382886.4
Alma do Reforçador do D. Fundo 7 6.3 60 282.5 378 106785 113400 360269486.4 360382886.4
Alma do Reforçador do D. Fundo 8 6.3 60 282.5 378 106785 113400 360269486.4 360382886.4
Flange do Reforçador do D. Fundo 1 40 7.5 248.75 300 74625 1406.25 306039254.3 306040660.5
Flange do Reforçador do D. Fundo 2 40 7.5 248.75 300 74625 1406.25 306039254.3 306040660.5
Flange do Reforçador do D. Fundo 3 40 7.5 248.75 300 74625 1406.25 306039254.3 306040660.5
Flange do Reforçador do D. Fundo 4 40 7.5 248.75 300 74625 1406.25 306039254.3 306040660.5
Flange do Reforçador do D. Fundo 5 40 7.5 248.75 300 74625 1406.25 306039254.3 306040660.5
Flange do Reforçador do D. Fundo 6 40 7.5 248.75 300 74625 1406.25 306039254.3 306040660.5
Flange do Reforçador do D. Fundo 7 40 7.5 248.75 300 74625 1406.25 306039254.3 306040660.5
Flange do Reforçador do D. Fundo 8 40 7.5 248.75 300 74625 1406.25 306039254.3 306040660.5
Alma do Reforçador do Costado 1 60 2.5 420 150 63000 78.125 105529077 105529155.1
Alma do Reforçador do Costado 2 60 2.5 520 150 78000 78.125 81866118.84 81866196.96
Alma do Reforçador do Costado 3 60 2.5 620 150 93000 78.125 61203160.71 61203238.83
Alma do Reforçador do Costado 4 60 2.5 720 150 108000 78.125 43540202.58 43540280.7
Alma do Reforçador do Costado 5 60 2.5 920 150 138000 78.125 17214286.32 17214364.45
Alma do Reforçador do Costado 6 60 2.5 1020 150 153000 78.125 8551328.193 8551406.318
Alma do Reforçador do Costado 7 60 2.5 1120 150 168000 78.125 2888370.064 2888448.189
Alma do Reforçador do Costado 8 60 2.5 1220 150 183000 78.125 225411.9349 225490.0599
Alma do Reforçador do Costado 9 60 2.5 1420 150 213000 78.125 3899495.677 3899573.802
Alma do Reforçador do Costado 10 60 2.5 1520 150 228000 78.125 10236537.55 10236615.67
Alma do Reforçador do Costado 11 60 2.5 1620 150 243000 78.125 19573579.42 19573657.54
Alma do Reforçador do Costado 12 60 2.5 1720 150 258000 78.125 31910621.29 31910699.42
Alma do Reforçador do Costado 13 60 2.5 1920 150 288000 78.125 65584705.03 65584783.16
Alma do Reforçador do Costado 14 60 2.5 2020 150 303000 78.125 86921746.9 86921825.03
Alma do Reforçador do Costado 15 60 2.5 2120 150 318000 78.125 111258788.8 111258866.9
Alma do Reforçador do Costado 16 60 2.5 2220 150 333000 78.125 138595830.6 138595908.8
Alma do Reforçador do Costado 17 60 2.5 2420 150 363000 78.125 202269914.4 202269992.5
Alma do Reforçador do Costado 18 60 2.5 2520 150 378000 78.125 238606956.3 238607034.4
Alma do Reforçador do Costado 19 60 2.5 2620 150 393000 78.125 277943998.1 277944076.3
59
Anexo 1: Módulo de Seção da Seção Mestra (parte 3)
Flange do Reforçador do Costado 1 2.5 40 420 100 42000 13333.333 70352717.98 70366051.31
Flange do Reforçador do Costado 2 2.5 40 520 100 52000 13333.333 54577412.56 54590745.89
Flange do Reforçador do Costado 3 2.5 40 620 100 62000 13333.333 40802107.14 40815440.47
Flange do Reforçador do Costado 4 2.5 40 720 100 72000 13333.333 29026801.72 29040135.05
Flange do Reforçador do Costado 5 2.5 40 920 100 92000 13333.333 11476190.88 11489524.21
Flange do Reforçador do Costado 6 2.5 40 1020 100 102000 13333.333 5700885.462 5714218.795
Flange do Reforçador do Costado 7 2.5 40 1120 100 112000 13333.333 1925580.043 1938913.376
Flange do Reforçador do Costado 8 2.5 40 1220 100 122000 13333.333 150274.6233 163607.9566
Flange do Reforçador do Costado 9 2.5 40 1420 100 142000 13333.333 2599663.785 2612997.118
Flange do Reforçador do Costado 10 2.5 40 1520 100 152000 13333.333 6824358.366 6837691.699
Flange do Reforçador do Costado 11 2.5 40 1620 100 162000 13333.333 13049052.95 13062386.28
Flange do Reforçador do Costado 12 2.5 40 1720 100 172000 13333.333 21273747.53 21287080.86
Flange do Reforçador do Costado 13 2.5 40 1920 100 192000 13333.333 43723136.69 43736470.02
Flange do Reforçador do Costado 14 2.5 40 2020 100 202000 13333.333 57947831.27 57961164.6
Flange do Reforçador do Costado 15 2.5 40 2120 100 212000 13333.333 74172525.85 74185859.18
Flange do Reforçador do Costado 16 2.5 40 2220 100 222000 13333.333 92397220.43 92410553.76
Flange do Reforçador do Costado 17 2.5 40 2420 100 242000 13333.333 134846609.6 134859942.9
Flange do Reforçador do Costado 18 2.5 40 2520 100 252000 13333.333 159071304.2 159084637.5
Flange do Reforçador do Costado 19 2.5 40 2620 100 262000 13333.333 185295998.8 185309332.1
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 1 60 2.5 420 150 63000 78.125 105529077 105529155.1
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 2 60 2.5 520 150 78000 78.125 81866118.84 81866196.96
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 3 60 2.5 620 150 93000 78.125 61203160.71 61203238.83
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 4 60 2.5 720 150 108000 78.125 43540202.58 43540280.7
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 5 60 2.5 920 150 138000 78.125 17214286.32 17214364.45
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 6 60 2.5 1020 150 153000 78.125 8551328.193 8551406.318
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 7 60 2.5 1120 150 168000 78.125 2888370.064 2888448.189
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 8 60 2.5 1220 150 183000 78.125 225411.9349 225490.0599
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 9 60 2.5 1420 150 213000 78.125 3899495.677 3899573.802
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 10 60 2.5 1520 150 228000 78.125 10236537.55 10236615.67
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 11 60 2.5 1620 150 243000 78.125 19573579.42 19573657.54
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 12 60 2.5 1720 150 258000 78.125 31910621.29 31910699.42
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 13 60 2.5 1920 150 288000 78.125 65584705.03 65584783.16
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 14 60 2.5 2020 150 303000 78.125 86921746.9 86921825.03
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 15 60 2.5 2120 150 318000 78.125 111258788.8 111258866.9
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 16 60 2.5 2220 150 333000 78.125 138595830.6 138595908.8
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 17 60 2.5 2420 150 363000 78.125 202269914.4 202269992.5
Alma do Reforçador da Antepara Longitudinal 18 60 2.5 2520 150 378000 78.125 238606956.3 238607034.4
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 1 2.5 40 420 100 42000 13333.333 70352717.98 70366051.31
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 2 2.5 40 520 100 52000 13333.333 54577412.56 54590745.89
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 3 2.5 40 620 100 62000 13333.333 40802107.14 40815440.47
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 4 2.5 40 720 100 72000 13333.333 29026801.72 29040135.05
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 5 2.5 40 920 100 92000 13333.333 11476190.88 11489524.21
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 6 2.5 40 1020 100 102000 13333.333 5700885.462 5714218.795
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 7 2.5 40 1120 100 112000 13333.333 1925580.043 1938913.376
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 8 2.5 40 1220 100 122000 13333.333 150274.6233 163607.9566
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 9 2.5 40 1420 100 142000 13333.333 2599663.785 2612997.118
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 10 2.5 40 1520 100 152000 13333.333 6824358.366 6837691.699
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 11 2.5 40 1620 100 162000 13333.333 13049052.95 13062386.28
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 12 2.5 40 1720 100 172000 13333.333 21273747.53 21287080.86
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 13 2.5 40 1920 100 192000 13333.333 43723136.69 43736470.02
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 14 2.5 40 2020 100 202000 13333.333 57947831.27 57961164.6
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 15 2.5 40 2120 100 212000 13333.333 74172525.85 74185859.18
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 16 2.5 40 2220 100 222000 13333.333 92397220.43 92410553.76
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 17 2.5 40 2420 100 242000 13333.333 134846609.6 134859942.9
Flange do Reforçador da Antepara Longitudinal 18 2.5 40 2520 100 252000 13333.333 159071304.2 159084637.5
60
Anexo 1: Módulo de Seção da Seção Mestra
Alma do Reforçador do Convés 1 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 2 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 3 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 4 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 5 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 6 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 7 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 8 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 9 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 10 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 11 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Alma do Reforçador do Convés 12 6.3 60 2682.5 378 1013985 113400 766213778.7 766327178.7
Flange do Reforçador do Convés 1 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 2 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 3 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 4 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 5 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 6 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 7 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 8 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 9 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 10 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 11 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Flange do Reforçador do Convés 12 40 6.3 2649.35 252 667636.2 833.49 487298923.9 487299757.4
Bojo 833.2991 6.3 305.3458 5249.785 1602999.44 60528994 4772100160 4832629154
Chapa da Antepara Longitudinal 2 1059.48 3.15 820 3337.362 2736636.84 291447818 642492122 933939939.6
Alma do Reforçador do Fundo 1 (Bojo) 6.3 60 76.5 378 28917 90285.106 528349942.6 528440227.7
Alma do Reforçador do Fundo 2 (Bojo) 6.3 60 123 378 46494 61236.704 487605919.8 487667156.5
Alma do Reforçador do Fundo 3 (Bojo) 6.3 60 187 378 70686 53413.531 434201340.9 434254754.4
Flange do Reforçador do Fundo 1 (Bojo) 40 6.3 103 252 25956 7586.9093 336619927.1 336627514
Flange do Reforçador do Fundo 2 (Bojo) 40 6.3 145 252 36540 16073.907 312599215.9 312615289.8
Flange do Reforçador do Fundo 3 (Bojo) 40 6.3 207 252 52164 18359.583 278764966.7 278783326.3
∑ 107192.6 134930380.8 I (cm^4) 2.73864E+11
LN (cm) 1258.765271 SM (cm³) 187419817.1
SM (m³) 187.4198171
61
Anexo 2: Momento Fletor Devido a Flutuação
h fator A (m²) fator*A h fator A (m²) fator*A
0 1 210 210 144 1 935 935
14.4 4 580 2320 158.4 4 935 3740
28.8 2 785 1570 172.8 2 935 1870
43.2 4 870 3480 187.2 4 935 3740
57.6 2 920 1840 201.6 2 935 1870
72 4 930 3720 216 4 935 3740
86.4 2 935 1870 230.4 2 930 1860
100.8 4 935 3740 244.8 4 925 3700
115.2 2 935 1870 259.2 2 870 1740
129.6 4 935 3740 273.6 4 640 2560
144 1 935 935 288 1 0 0
h ∑ 8970 121416 h ∑ 8975 123624
14.4 d 13.535786 m 14.4 d 13.77426 m
k 0.17
Outfitting 2340.36634 ton
Maquinário 2500 ton
Método de Simpson para Curvas de Bojean
Estimativa do Peso do OutfittingMbaft 16525411 kNm
Mbfwd 17122375 kNm
Mb (sag) 16823893 kNm
Still Water Buoyancy BM
62
Anexo 3: Momento Fletor Devido aos Pesos (parte 1)
Lcg
(m)
10.0
5
Aft
Xcg
(m)
% C
heio
Volu
me
(m³)
Dens
idad
e (t
on/m
³)Pe
so (t
on)
Mom
ento
(tm
)Fw
dXc
g (m
)%
Che
ioVo
lum
e (m
³)Den
sida
de (t
on/m
³)Pe
so (t
on)M
omen
to (t
m)
Porã
o de
Car
ga 1
92.0
010
079
502.
923
055
2121
060
Porã
o de
Car
ga 4
6.5
100
3445
2.9
9990
.564
938.
25
Porã
o de
Car
ga 2
62.0
010
079
502.
923
055
1429
410
Porã
o de
Car
ga 5
2810
079
502.
923
055
6455
40
Porã
o de
Car
ga 3
32.0
010
079
502.
923
055
7377
60Po
rão
de C
arga
658
100
7950
2.9
2305
513
3719
0
Porã
o de
Car
ga 4
8.50
100
4505
2.9
1306
4.5
1110
48.2
5Po
rão
de C
arga
788
100
7950
2.9
2305
520
2884
0
Tanq
ue d
e La
stro
BB
192
.00
00
1.02
50
0Po
rão
de C
arga
811
810
079
502.
923
055
2720
490
Tanq
ue d
e La
stro
BB
262
.00
00
1.02
50
0Ta
nque
de
Last
ro B
B 4
6.5
00
1.02
50
0
Tanq
ue d
e La
stro
BB
332
.00
00
1.02
50
0Ta
nque
de
Last
ro B
B 5
280
01.
025
00
Tanq
ue d
e La
stro
BB
48.
500
01.
025
00
Tanq
ue d
e La
stro
BB
658
00
1.02
50
0
Tanq
ue d
e La
stro
BE
192
.00
00
1.02
50
0Ta
nque
de
Last
ro B
B 7
880
01.
025
00
Tanq
ue d
e La
stro
BE
262
.00
00
1.02
50
0Ta
nque
de
Last
ro B
B 8
118
00
1.02
50
0
Tanq
ue d
e La
stro
BE
332
.00
00
1.02
50
0Ta
nque
de
Last
ro B
E 4
6.5
00
1.02
50
0
Tanq
ue d
e La
stro
BE
48.
500
01.
025
00
Tanq
ue d
e La
stro
BE
528
00
1.02
50
0
Tanq
ue d
e Co
mbu
stív
el B
B11
610
095
4.77
9733
0.85
811.
5627
731
9414
1.28
167
Tanq
ue d
e La
stro
BE
658
00
1.02
50
0
Tanq
ue d
e Co
mbu
stív
el B
E11
610
095
4.77
9733
0.85
811.
5627
731
9414
1.28
167
Tanq
ue d
e La
stro
BE
788
00
1.02
50
0
Tanq
ue d
e Ág
ua D
oce
BB11
210
010
01
100
1120
0Ta
nque
de
Last
ro B
E 8
118
00
1.02
50
0
Tanq
ue d
e Ág
ua D
oce
BE11
210
010
01
100
1120
0An
tepa
ra T
rans
vers
al 5
13-
10.8
637.
884
.731
411
01.5
082
Tanq
ue d
e Ó
leo
Lubr
ifica
nte
107.
510
01.
960.
851.
666
179.
095
Ante
para
Tra
nsve
rsal
643
-10
.863
7.8
84.7
314
3643
.450
2
Tanq
ue d
e Re
síduo
s10
7.5
100
1.96
11.
9621
0.7
Ante
para
Tra
nsve
rsal
773
-10
.863
7.8
84.7
314
6185
.392
2
Maq
uiná
rio13
7-
--
539.
2963
786
7388
3.60
387
Ante
para
Tra
nsve
rsal
810
3-
10.8
637.
884
.731
487
27.3
342
Out
fittin
g-0
.997
58-
--
2340
.366
336
-233
4.70
2649
Ante
para
Tra
nsve
rsal
913
3-
10.8
637.
884
.731
411
269.
2762
Ante
para
Tra
nsve
rsal
110
7-
10.8
637.
884
.731
490
66.2
598
SM E
xtru
dada
66.5
-28
51.3
2439
87.
822
240.
3303
1478
981.
965
Ante
para
Tra
nsve
rsal
277
-10
.863
7.8
84.7
314
6524
.317
8Co
stad
o a
Vant
e14
2-
23.6
8359
7.8
184.
7320
0226
231.
9442
8
Ante
para
Tra
nsve
rsal
347
-10
.863
7.8
84.7
314
3982
.375
8Fu
ndo
a Va
nte
138
-22
.736
78.
820
0.08
296
2761
1.44
848
Ante
para
Tra
nsve
rsal
417
-10
.863
7.8
84.7
314
1440
.433
8Co
nvés
a V
ante
138
-27
.487
59.
826
9.37
7537
174.
095
SM E
xtru
dada
53.5
-22
93.9
2263
67.
817
892.
5965
695
7253
.915
9Ha
stilh
a +
Cave
rna
233
-7.
0203
17.
854
.758
418
164.
2752
54
Long
arin
as a
Ré
137
-18
.247
047.
814
2.32
6912
1949
8.78
694
Hast
ilha
+ Ca
vern
a 24
8-
7.02
031
7.8
54.7
5841
843
8.06
7344
Cost
ado
a Ré
131.
5-
142.
1009
17.
811
08.3
8709
814
5752
.903
4Ha
stilh
a +
Cave
rna
2513
-8.
0294
7.8
62.6
2932
814.
1811
6
Fund
o a
Ré13
1.5
-20
4.63
037.
815
96.1
1634
2098
89.2
987
Hast
ilha
+ Ca
vern
a 26
18-
7.02
031
7.8
54.7
5841
898
5.65
1524
Conv
és a
Ré
131.
5-
137.
4375
7.8
1072
.012
514
0969
.643
8Ha
stilh
a +
Cave
rna
2723
-7.
0203
17.
854
.758
418
1259
.443
614
Supe
rest
rutu
ra11
6.36
-65
.869
27.
851
3.77
976
5978
3.41
287
Hast
ilha
+ Ca
vern
a 28
28-
7.02
031
7.8
54.7
5841
815
33.2
3570
4
Hast
ilha
+ Ca
vern
a 22
2-
7.02
031
7.8
54.7
5841
810
9.51
6836
Hast
ilha
+ Ca
vern
a 29
33-
7.02
031
7.8
54.7
5841
818
07.0
2779
4
Hast
ilha
+ Ca
vern
a 21
7-
7.02
031
7.8
54.7
5841
838
3.30
8926
Hast
ilha
+ Ca
vern
a 30
38-
7.02
031
7.8
54.7
5841
820
80.8
1988
4
Peso
s e C
entr
os L
ongi
tudi
nais
63
Anexo 3: Momento Fletor Devido aos Pesos
Hast
ilha +
Cav
erna
217
-7.
0203
17.
854
.758
418
383.
3089
26Ha
stilh
a + C
aver
na 30
38-
7.02
031
7.8
54.7
5841
820
80.8
1988
4
Hast
ilha +
Cav
erna
2012
-7.
0203
17.
854
.758
418
657.
1010
16Ha
stilh
a + C
aver
na 31
43-
8.02
947.
862
.629
3226
93.0
6076
Hast
ilha +
Cav
erna
1917
-8.
0294
7.8
62.6
2932
1064
.698
44Ha
stilh
a + C
aver
na 32
48-
7.02
031
7.8
54.7
5841
826
28.4
0406
4
Hast
ilha +
Cav
erna
1822
-7.
0203
17.
854
.758
418
1204
.685
196
Hast
ilha +
Cav
erna
3353
-7.
0203
17.
854
.758
418
2902
.196
154
Hast
ilha +
Cav
erna
1727
-7.
0203
17.
854
.758
418
1478
.477
286
Hast
ilha +
Cav
erna
3458
-7.
0203
17.
854
.758
418
3175
.988
244
Hast
ilha +
Cav
erna
1632
-7.
0203
17.
854
.758
418
1752
.269
376
Hast
ilha +
Cav
erna
3563
-7.
0203
17.
854
.758
418
3449
.780
334
Hast
ilha +
Cav
erna
1537
-7.
0203
17.
854
.758
418
2026
.061
466
Hast
ilha +
Cav
erna
3668
-7.
0203
17.
854
.758
418
3723
.572
424
Hast
ilha +
Cav
erna
1442
-7.
0203
17.
854
.758
418
2299
.853
556
Hast
ilha +
Cav
erna
3773
-8.
0294
7.8
62.6
2932
4571
.940
36
Hast
ilha +
Cav
erna
1347
-8.
0294
7.8
62.6
2932
2943
.578
04Ha
stilh
a + C
aver
na 38
78-
7.02
031
7.8
54.7
5841
842
71.1
5660
4
Hast
ilha +
Cav
erna
1252
-7.
0203
17.
854
.758
418
2847
.437
736
Hast
ilha +
Cav
erna
3983
-7.
0203
17.
854
.758
418
4544
.948
694
Hast
ilha +
Cav
erna
1157
-7.
0203
17.
854
.758
418
3121
.229
826
Hast
ilha +
Cav
erna
4088
-7.
0203
17.
854
.758
418
4818
.740
784
Hast
ilha +
Cav
erna
1062
-7.
0203
17.
854
.758
418
3395
.021
916
Hast
ilha +
Cav
erna
4193
-7.
0203
17.
854
.758
418
5092
.532
874
Hast
ilha +
Cav
erna
967
-7.
0203
17.
854
.758
418
3668
.814
006
Hast
ilha +
Cav
erna
4298
-7.
0203
17.
854
.758
418
5366
.324
964
Hast
ilha +
Cav
erna
872
-7.
0203
17.
854
.758
418
3942
.606
096
Hast
ilha +
Cav
erna
4310
3-
8.02
947.
862
.629
3264
50.8
1996
Hast
ilha +
Cav
erna
777
-8.
0294
7.8
62.6
2932
4822
.457
64Ha
stilh
a + C
aver
na 44
108
-7.
0203
17.
854
.758
418
5913
.909
144
Hast
ilha +
Cav
erna
682
-7.
0203
17.
854
.758
418
4490
.190
276
Hast
ilha +
Cav
erna
4511
3-
7.02
031
7.8
54.7
5841
861
87.7
0123
4
Hast
ilha +
Cav
erna
587
-7.
0203
17.
854
.758
418
4763
.982
366
Hast
ilha +
Cav
erna
4611
8-
7.02
031
7.8
54.7
5841
864
61.4
9332
4
Hast
ilha +
Cav
erna
492
-7.
0203
17.
854
.758
418
5037
.774
456
Hast
ilha +
Cav
erna
4712
3-
7.02
031
7.8
54.7
5841
867
35.2
8541
4
Hast
ilha +
Cav
erna
397
-7.
0203
17.
854
.758
418
5311
.566
546
Hast
ilha +
Cav
erna
4812
8-
7.02
031
7.8
54.7
5841
870
09.0
7750
4
Hast
ilha +
Cav
erna
210
2-
7.02
031
7.8
54.7
5841
855
85.3
5863
6Ha
stilh
a + C
aver
na 49
133
-8.
0294
7.8
62.6
2932
8329
.699
56
Hast
ilha +
Cav
erna
110
7-
8.02
947.
862
.629
3267
01.3
3724
Esco
tilha
46.
5-
2.99
6933
333
7.8
23.3
7608
151.
9445
2
Esco
tilha
192
.00
-6.
916
7.8
53.9
448
4962
.921
6Es
cotil
ha 5
28-
6.91
67.
853
.944
815
10.4
544
Esco
tilha
262
.00
-6.
916
7.8
53.9
448
3344
.577
6Es
cotil
ha 6
58-
6.91
67.
853
.944
831
28.7
984
Esco
tilha
332
.00
-6.
916
7.8
53.9
448
1726
.233
6Es
cotil
ha 7
88-
6.91
67.
853
.944
847
47.1
424
Esco
tilha
48.
50-
3.91
9066
667
7.8
30.5
6872
259.
8341
2Es
cotil
ha 8
118
-6.
916
7.8
53.9
448
6365
.486
4
∑-5
6.87
∑11
1028
.631
6313
961.
752
∑66
.914
35∑
1272
85.6
6785
1723
7.82
5
64
Anexo 4: Pesos e Centros
Peso Aço V (m³) Ycg (m) Lcg (m) Peso (ton)Momento Y (t.m)Momento L (t.m)
Costado 496.9125 15.037 -5.201 3875.918 58282.17145 -20158.64692
Convés 1028.925 27.2 -2.937 8025.615 218296.728 -23571.23126
Fundo 792.855 0.278 3.424 6184.269 1719.226782 21174.93706
Duplo Fundo 360 3.2 13 2808 8985.6 36504
Longarinas 173.07584 1.647 2.493 1349.992 2223.436086 3365.528939
Anteparas Longitudinais 371.873376 15.11 12.991 2900.612 43828.25235 37681.85482
Sicordas 201.897975 26.201 -9.247 1574.804 41261.44498 -14562.21448
Escoas 288 14.105 -5.201 2246.4 31685.472 -11683.5264
Reforçadores do Fundo 580.608 0.252111 3.424 4528.742 1141.745185 15506.41398
Reforçadores do DF 312.4224 2.931355 3.424 2436.895 7143.403624 8343.927521
Reforçadores do Costado 273.6 15.09474 -5.201 2134.08 32213.376 -11099.35008
Reforçadores da Antepara Longitudinal 259.2 14.47778 12.991 2021.76 29270.592 26264.68416
Reforçadores do Convés 435.456 26.94789 -2.937 3396.557 91530.03607 -9975.687322
Reforçadores do Bojo 108.864 1.4025 3.424 849.1392 1190.917728 2907.452621
Hastilhas + Cavernas 352.06791 1.6 3 2746.13 4393.807517 8238.389094
Anteparas Transversais 97.767 13.6 13 762.5826 10371.12336 9913.5738
Superestrutura 65.8692 36.63 -116.36 513.7798 18819.75261 -59783.41287
Escotilhas 55.328 27.8 13 431.5584 11997.32352 5610.2592
∑ 12.59263 0.505812 48786.83 614354.4093 24676.95185
Peso Leve Ycg (m) Lcg (m) Peso (ton) Momento Y (t.m) Momento L (t.m)
Aço 12.59263 0.505812 48786.83317 614354.4093 24676.95185
Maquinário 12 -137 539.2963786 6471.556543 -73883.60387
Outfitting 12.58615 -0.99758 2340.366336 29456.20176 -2334.702649
∑ 12.58615 -0.99758 51666.4959 650282.1676 -51541.35466
65
Anexo 5: Lcg e KG Condição Partida
Estabilidade % Cheio Volume (m³) Lcg (m) Ycg (m) Densidade (ton/m³) Peso (ton) Lcg.Peso Ycg.Peso
Peso Leve - - -11.5436 12.67651 - 52417.38 -605085 664469.5
Porão de Carga 1 100 8400 -92.00 8.77 2.9 24360 -2241120 213637.2
Porão de Carga 2 100 8400 -62.00 8.77 2.9 24360 -1510320 213637.2
Porão de Carga 3 100 8400 -32.00 8.77 2.9 24360 -779520 213637.2
Porão de Carga 4 100 8400 -2.00 8.77 2.9 24360 -48720 213637.2
Porão de Carga 5 100 8400 28.00 8.77 2.9 24360 682080 213637.2
Porão de Carga 6 100 8400 58.00 8.77 2.9 24360 1412880 213637.2
Porão de Carga 7 100 8400 88.00 8.77 2.9 24360 2143680 213637.2
Porão de Carga 8 100 4800 118.00 8.77 2.9 13920 1642560 122078.4
Tanque de Lastro BB 1 0 0 -92.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 2 0 0 -62.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 3 0 0 -32.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 4 0 0 -2.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 5 0 0 28.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 6 0 0 58.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 7 0 0 88.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 8 0 0 118.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 1 0 0 -92.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 2 0 0 -62.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 3 0 0 -32.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 4 0 0 -2.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 5 0 0 28.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 6 0 0 58.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 7 0 0 88.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 8 0 0 118.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 1 0 0 -92.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 2 0 0 -62.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 3 0 0 -32.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 4 0 0 -2.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 5 0 0 28.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 6 0 0 58.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 7 0 0 88.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 8 0 0 118.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 1 0 0 -92.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 2 0 0 -62.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 3 0 0 -32.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 4 0 0 -2.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 5 0 0 28.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 6 0 0 58.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 7 0 0 88.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 8 0 0 118.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Combustível BB 100 2834.8697 -116 19.1 0.85 2409.639 -279518 46024.11
Tanque de Combustível BE 100 2834.8697 -116 19.1 0.85 2409.639 -279518 46024.11
Tanque de Água Doce BB 100 100 -112 24.6 1 100 -11200 2460
Tanque de Água Doce BE 100 100 -112 24.6 1 100 -11200 2460
Tanque de Óleo Lubrificante 100 1.96 -107.5 3.7 0.85 1.666 -179.095 6.1642
Tanque de Resíduos 100 1.96 -107.5 3.7 1 1.96 -210.7 7.252
0.473825 9.835402 ∑ 241880.3 114608.9 2378990
66
Anexo 6: Lcg e KG Condição Chegada
Estabilidade % Cheio Volume (m³) Lcg (m) Ycg (m) Densidade (ton/m³) Peso (ton) Lcg.Peso Ycg.Peso
Peso Leve - - -11.5436 12.67651 - 52417.38 -605085 664469.5
Porão de Carga 1 100 8400 -92.00 8.77 2.9 24360 -2241120 213637.2
Porão de Carga 2 100 8400 -62.00 8.77 2.9 24360 -1510320 213637.2
Porão de Carga 3 100 8400 -32.00 8.77 2.9 24360 -779520 213637.2
Porão de Carga 4 100 8400 -2.00 8.77 2.9 24360 -48720 213637.2
Porão de Carga 5 100 8400 28.00 8.77 2.9 24360 682080 213637.2
Porão de Carga 6 100 8400 58.00 8.77 2.9 24360 1412880 213637.2
Porão de Carga 7 100 8400 88.00 8.77 2.9 24360 2143680 213637.2
Porão de Carga 8 100 4800 118.00 8.77 2.9 13920 1642560 122078.4
Tanque de Lastro BB 1 0 0 -92.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 2 0 0 -62.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 3 0 0 -32.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 4 0 0 -2.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 5 0 0 28.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 6 0 0 58.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 7 0 0 88.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BB 8 0 0 118.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 1 0 0 -92.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 2 0 0 -62.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 3 0 0 -32.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 4 0 0 -2.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 5 0 0 28.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 6 0 0 58.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 7 0 0 88.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro BE 8 0 0 118.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 1 100 960 -92.00 1.6 1.025 984 -90528 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 2 100 960 -62.00 1.6 1.025 984 -61008 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 3 0 0 -32.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 4 0 0 -2.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 5 0 0 28.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 6 0 0 58.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 7 0 0 88.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BB 8 0 0 118.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 1 100 960 -92.00 1.6 1.025 984 -90528 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 2 100 960 -62.00 1.6 1.025 984 -61008 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 3 0 0 -32.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 4 0 0 -2.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 5 0 0 28.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 6 0 0 58.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 7 0 0 88.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Lastro DF BE 8 0 0 118.00 0 1.025 0 0 0
Tanque de Combustível BB 55 1559.1783 -116 19.1 0.85 1325.302 -153735 25313.26
Tanque de Combustível BE 55 1559.1783 -116 19.1 0.85 1325.302 -153735 25313.26
Tanque de Água Doce BB 55 55 -112 24.6 1 55 -6160 1353
Tanque de Água Doce BE 55 55 -112 24.6 1 55 -6160 1353
Tanque de Óleo Lubrificante 55 1.078 -107.5 3.7 0.85 0.9163 -98.5023 3.39031
Tanque de Resíduos 55 1.078 -107.5 3.7 1 1.078 -115.885 3.9886
0.301198 9.614405 ∑ 243556 73358.61 2341646
67
Anexo 7: Lcg e KG Condição Descarregado
Estabilidade % Cheio Volume (m³) Lcg (m) Ycg (m) Densidade (ton/m³) Peso (ton) Lcg.Peso Ycg.Peso
Peso Leve - - -6.30945 12.5327 - 52438.72 -330859 657198.8
Porão de Carga 1 0 0 -92.00 3.2 2.9 0 0 0
Porão de Carga 2 0 0 -62.00 3.2 2.9 0 0 0
Porão de Carga 3 0 0 -32.00 3.2 2.9 0 0 0
Porão de Carga 4 0 0 -2.00 3.2 2.9 0 0 0
Porão de Carga 5 0 0 28.00 3.2 2.9 0 0 0
Porão de Carga 6 0 0 58.00 3.2 2.9 0 0 0
Porão de Carga 7 0 0 88.00 3.2 2.9 0 0 0
Porão de Carga 8 0 0 118.00 3.2 2.9 0 0 0
Tanque de Lastro BB 1 50 4620 -92.00 6.8 1.025 4735.5 -435666 32201.4
Tanque de Lastro BB 2 50 4620 -62.00 6.8 1.025 4735.5 -293601 32201.4
Tanque de Lastro BB 3 50 4620 -32.00 6.8 1.025 4735.5 -151536 32201.4
Tanque de Lastro BB 4 50 4620 -2.00 6.8 1.025 4735.5 -9471 32201.4
Tanque de Lastro BB 5 35 3234 28.00 4.76 1.025 3314.85 92815.8 15778.69
Tanque de Lastro BB 6 35 3234 58.00 4.76 1.025 3314.85 192261.3 15778.69
Tanque de Lastro BB 7 35 3234 88.00 4.76 1.025 3314.85 291706.8 15778.69
Tanque de Lastro BB 8 35 3234 118.00 4.76 1.025 3314.85 391152.3 15778.69
Tanque de Lastro BE 1 50 4620 -92.00 6.8 1.025 4735.5 -435666 32201.4
Tanque de Lastro BE 2 50 4620 -62.00 6.8 1.025 4735.5 -293601 32201.4
Tanque de Lastro BE 3 50 4620 -32.00 6.8 1.025 4735.5 -151536 32201.4
Tanque de Lastro BE 4 50 4620 -2.00 6.8 1.025 4735.5 -9471 32201.4
Tanque de Lastro BE 5 35 3234 28.00 4.76 1.025 3314.85 92815.8 15778.69
Tanque de Lastro BE 6 35 3234 58.00 4.76 1.025 3314.85 192261.3 15778.69
Tanque de Lastro BE 7 35 3234 88.00 4.76 1.025 3314.85 291706.8 15778.69
Tanque de Lastro BE 8 35 3234 118.00 4.76 1.025 3314.85 391152.3 15778.69
Tanque de Lastro DF BB 1 100 960 -92.00 1.6 1.025 984 -90528 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 2 100 960 -62.00 1.6 1.025 984 -61008 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 3 100 960 -32.00 1.6 1.025 984 -31488 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 4 100 960 -2.00 1.6 1.025 984 -1968 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 5 100 960 28.00 1.6 1.025 984 27552 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 6 100 960 58.00 1.6 1.025 984 57072 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 7 100 960 88.00 1.6 1.025 984 86592 1574.4
Tanque de Lastro DF BB 8 100 960 118.00 1.6 1.025 984 116112 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 1 100 960 -92.00 1.6 1.025 984 -90528 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 2 100 960 -62.00 1.6 1.025 984 -61008 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 3 100 960 -32.00 1.6 1.025 984 -31488 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 4 100 960 -2.00 1.6 1.025 984 -1968 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 5 100 960 28.00 1.6 1.025 984 27552 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 6 100 960 58.00 1.6 1.025 984 57072 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 7 100 960 88.00 1.6 1.025 984 86592 1574.4
Tanque de Lastro DF BE 8 100 960 118.00 1.6 1.025 984 116112 1574.4
Tanque de Combustível BB 5 141.74348 -116 19.1 0.85 120.482 -13975.9 2301.205
Tanque de Combustível BE 5 141.74348 -116 19.1 0.85 120.482 -13975.9 2301.205
Tanque de Água Doce BB 5 5 -112 24.6 1 5 -560 123
Tanque de Água Doce BE 5 5 -112 24.6 1 5 -560 123
Tanque de Óleo Lubrificante 5 0.098 -107.5 3.7 0.85 0.0833 -8.95475 0.30821
Tanque de Resíduos 5 0.098 -107.5 3.7 1 0.098 -10.535 0.3626
0.000343 8.063128 ∑ 132836.7 45.59732 1071079
68
Anexo 8: Resistência ao Avanço
CF 0.00141152 RT (kgf) 121249.5
RF 717.573607 EHP (HP) 10811.86
c17 4.37538699 Coef. Prop (estimado) 0.4
m3 -2.3126262 BHP (HP) 27029.65
c3 0 Consumo (L/h) 5135.633
c2 1 Vol. Diesel (m³) 2834.87
c5 1 kW 20156.01
lambda 1.0912442
d -0.9
c15 -1.69385
m4 -3.242E-15
Ie (graus) 60.9360795
c1 8.18315698
c7 0.16096579
c16 1.10573233
m1 -2.0329703
Rw-a 32.5594119
Rw-b 2.77853945
c4 0.04
Ca 0.00025216
Ra 128.189294
LR 44.9953975
lcb% 1.64654594
c14 1
1+k1 1.4335931
RT (kN) 1189.45728
Resistência Resultados
69
Anexo 9: Espaços fechados abaixo e acima do convés
Espaços Fechados Abaixo do Convés m³ Espaços fechados Acima do Convés m³
Espaço de Carga 134160 Convés A 1814.4
Tanque de Lastro BB 1 10200 Convés B 1814.4
Tanque de Lastro BB 2 10200 Convés C 1814.4
Tanque de Lastro BB 3 10200 Convés D 900
Tanque de Lastro BB 4 10200 Passadiço 900
Tanque de Lastro BE 1 10200 Total 7243.2
Tanque de Lastro BE 2 10200
Tanque de Lastro BE 3 10200
Tanque de Lastro BE 4 10200
Tanque de Lastro BB 5 10200
Tanque de Lastro BB 6 10200
Tanque de Lastro BB 7 10200
Tanque de Lastro BB 8 10200
Tanque de Lastro BE 5 10200
Tanque de Lastro BE 6 10200
Tanque de Lastro BE 7 10200
Tanque de Lastro BE 8 10200
Tanque de Combustível BB 2834
Tanque de Combustível BE 2834
Tanque de Água Doce BB 100
Tanque de Água Doce BE 100
Pique Tanque de Vante 3589.7
Pique Tanque de Ré 1740.8
Praça de Máquinas 10532
Espaço Vazio 2243.5
Espaço Vazio DF 4360.299
Total 325694.3
70
24 MEMORIAL DESCRITIVO
24.1 Identificação da Embarcação
24.1.1 Armador
- Nome:
- Nacionalidade:
- Endereço:
- CEP:
- CPF ou CNPJ:
24.1.2 Construtor
- Nome:
- Nacionalidade:
- Endereço:
- CEP:
- CPF ou CNPJ:
24.1.3 Engenheiro naval responsável pelo projeto
- Nome: Thiago Kenji Leão Shinoka
- Nacionalidade: Brasileiro
- Número do CREA: Estudante de Engenharia Naval
24.1.4 Dados do Contrato de Construção
- Nome da Embarcação/N. Casco:
- Data de Batimento de Quilha ou Ano de Construção:
- Área de Navegação:
- Classificação pela Sociedade Classificadora:
- Tipo de Embarcação:
- Porto de Registro:
- Tipo de Pesca:
- Porte Bruto: 189441 t
- Arqueação Bruta: 103397
- Arqueação Líquida: 37672
71
24.2 Caracterísicas Principais do Casco
- Comprimento Total: 300 m
- Comprimento entre Perpendiculares: 288 m
- Boca Moldada: 48 m
- Pontal Moldado: 27.2 m
- Calado Moldado de Projeto: 19.7 m
- Deslocamento Leve: 132836.7 t
- Deslocamento Carregado: 241880.3 t
- Contorno (apenas para embarcações com L < 24 m):
24.3 Características da Estrutura
24.3.1 Material (aço, madeira, fibra etc)
- Casco: aço
- Conveses: aço
- Anteparas: aço
- Superestruturas: aço
- Casarias:aço
24.3.2 Tipo de Estrutura do casco:
Longitudinal: x Transversal: Mista:
24.4 Características de Compatimentagem
- Localização das Superestruturas (quantidade): 1
a ré: x 3/4 a ré: meio navio: 3/4 a vante: a vante:
- Localização da Praça de Máquinas:
a ré: x 3/4 a ré: meio navio: 3/4 a vante: a vante:
- Número de anteparas transversais estanques: 10
- Número de anteparas longitudinais estanques: 2
- Número de conveses abaixo do convés principal: 0
- Número de conveses contínuos acima do convés principal: 4
- Número de conveses de superestrutura: 1
- Número de casarias:
- Dimensões máximas das superestruturas e casarias:
72
Descrição Comprimento
Máximo (m)
Largura
Máxima (m)
Altura
Máxima (m)
Convés A 21 28.8 3
Convés B 21 28.8 3
Convés C 21 28.8 3
Convés D 15 9.6 3
Passadiço 15 20 3
24.5 Características de Cubagem
- Volume total:
- Granel:
- Fardos:
- Número de porões de carga: 8
- Número de tanques de carga: 0
- Número de compartimentos para carga frigorificada: 0
- Volume fardos de carga frigorificada: 0
- Capacidade de contentores: TEU FEU
- Capacidade de lastro: 149376 m³
- Capacidade de óleo combustível: 5669.7 m³
- Capacidade de óleo diesel: 5669.7 m³
- Capacidade de óleo lubrificante: 1.96 m³
- Capacidade de água doce: 200 m³
24.6 Tripulação e Passageiros
- Tripulação: 24
- Passageiros:
Local 1o Convés 2o Convés 4o Convés
- Sentados __________ __________ __________ __________
- Em pé __________ __________ __________ __________
- Camarotes __________ ____13____ ____9_____ ____2_____
- Redes __________ __________ __________ __________
- Outros:
73
24.7 Regulamentos Nacionais e Internacionais a que a Embarcação deve atender
NORMAM; RLESTA; MARPOL; SOLAS; STCW; CSR Bulk Carriers; ABS; RIPEAM;
ICLL;
24.8 Características de Propulsão
24.8.1 Tipo de propulsão
- Motor Diesel: X Turbina: Motor Elétrico: ____________:
- Quantidade: 2
- Potência máxima contínua: 7200 kW
- Rotação correspondente: 514 RPM
24.8.2 Caixa redutora
- Quantidade: 2
- Razão de redução: 1:10
24.8.3 Propulsor
- Quantidade: 2
- Tipo: B-TROOST 3.35 P/D 0.8
24.8.4 Características de serviço da embarcação
- Velocidade de serviço: 13 nós
- Raio de ação:
- Tração estática (bollard pull):
24.9 Geração de Energia
24.9.1 Acionamento do equipamento principal
- Motor Diesel: Turbina: __________:
- Quantidade:
- Potência máxima contínua:
- Rotação
24.9.2 Geradores
- Quantidade:
- Tipo/Corrente:
- Potência:
74
24.9.3 Acionamento do equipamento de emergência
- Motor Diesel: Turbina: __________:
- Quantidade:
- Potência máxima contínua:
24.9.4 Geradores de emergência
- Quantidade:
- Tipo/Corrente:
- Potência:
24.9.5 Baterias
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
24.9.6 Caldeiras principais
- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- Capacidade:
24.9.7 Caldeiras auxiliares
- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- Capacidade:
24.9.8 Caldeiras de recuperação dos gases de descarga
- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- Capacidade:
24.10 Equipamentos de Carga
24.10.1 Mastros
- Quantidade: 1
75
- Tipo:
- No de lanças:
- Capacidade:
24.10.2 Guindastes
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
- Alcance:
24.10.3 Bombas de carga
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
- Acionamento:
24.10.4 Escotilhas de carga
a) Escotilhas
Quantidade Largura x Comprimento
(dimensões nominais)
_____8_____ ___17____x___20_____
___________ _________x__________
___________ _________x__________
b) Tampas de escotilhas (tipo de acionamento)
Tipo Quantidade
Elétrico ___________
Por cabos ___________
Eletrohidráulico ___________
24.11 Equipamentos de Governo
24.11.1 Máquina do leme
- Quantidade:
- Tipo de acionamento:
- Torque:
76
24.11.2 Leme
- Quantidade:
- Tipo:
- Área aproximada:
24.11.3 Sistema de emergência do leme
- Quantidade:
- Tipo:
24.11.4 Impulsor lateral (thruster)
- Quantidade/Potência:
- Localização:
24.12 Equipamentos de Amarração e Fundeio
Quantidade Acionamento Capacidade
- Molinetes: ___________ _________ _____________
- Cabrestantes: ___________ _________ _____________
- Guinchos atracação: ___________ _________ _____________
- Âncoras: ___________ pesos: _____________
- _____________ _______________ __________________
24.13 Equipamentos de Salvatagem
24.13.1 Embarcações salva-vidas e salvamento
Salva-vidas Salvamento
- Quantidade: _____2_____ _____2_____
- Tipo: ___________ ___________
- Classe: ___________ ___________
- Material: ___________ ___________
- Capacidade: ___________ ___________
- Propulsão: ___________ ___________
24.13.2 Balsas salva-vidas
- Quantidade:
- Tipo:
- Classe:
77
- Capacidade:
24.13.3 Boias salva-vidas
Tipo Classe Quantidade
- Simples ________ ________
- Com retinida ________ ___12___
- Com dispositivo de iluminação de auto-ativação ________ ___10___
- Com dispositivo de iluminação de auto-ativação e
sinal fumígeno de auto-ativação ________ ____2___
24.13.4 Coletes
Tamanho Classe Quantidade
- Grande: __________ ____24____
- Médio: __________ __________
- Pequeno: __________ __________
24.14 Equipamentos de Incêndio
24.14.1 Sistemas de prevenção e combate
Porões Praça Máq. Habitações ________
- CO2 ________ ________ ________ ________
- Espuma ________ ________ ________ ________
- Sistema detecção ____x___ ____x___ ____x___ ________
- Gás inerte ____x___ ____x___ ________ ________
- Borrifo ________ ________ ____x___ ________
24.14.2 Extintores
Quantidade Capacidade Localização
- CO2 ___1____ ________ _Passadiço_______
- Espuma ________ ________ ________________
- Pó químico ___1____ ________ _Pó químico______
- Água pressão ___5____ ________ _Habitações______
- _______________ ________ ________ ________________
24.14.3 Bombas
Quantidade Acionamento Capacidade
78
- De incêndio ________ ________ ________________
- De emergência ________ ________ ________________
- De serviços gerais ________ ________ ________________
- _______________ ________ ________ ________________
24.15 Equipamentos de Esgoto, Lastro e Antipoluição
24.15.1 Equipamentos de esgoto
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
24.15.2 Equipamentos de lastro
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
24.15.3 Separadores de água e óleo
- Quantidade:
- Tipo: (com/sem) monitor
- Capacidade:
24.15.4 Unidade de tratamento de esgoto sanitário
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
24.16 Equipamentos Náuticos
____ Radar
____ Agulha magnética
____ Agulha giroscópica
____ Piloto automático
____ Odômetro de fundo
____ Odômetro de superfície
____ Ecobatímetro
____ Indicador de ângulo do leme
79
____ ___________________________
24.17 Equipamentos de Rádio
24.17.1 Equipamento principal
- Tipo de transmissão: VHF radiotelefonia
- Potência de saída: 156.300 MHz, 156.650 MHz, 156.800 MHz
24.17.2 Equipamento de emergência
- Tipo de transmissão: VHF DSC
- Potência de saída: 156.525 MHz
24.18 Observações Adicionais
Os porões de carga possuem todos o mesmo volume total, porém os porões 1 a 7 devem ter
no máximo 24360 t de carga enquanto que o porão 8 deve ter no máximo 13920 t de carga.
24.19 Local, Data e Assinatura
__________________, _____ de _______________de_____
_________________________
Assinatura do Responsável
80
26 NOTAS PARA ARQUEAÇÃO
26.1 Características Gerais
NOME: TIPO:
ARMADOR: NÚMERO DE INSCRIÇÃO:
INDICATIVO DE CHAMADA: PORTO DE INSCRIÇÃO:
CONSTRUTOR: LOCAL DE CONSTRUÇÃO:
MATERIAL DO CASCO: CLASSIFICAÇÃO:
DATA DE LANÇAMENTO, BATIMENTO DA QUILHA OU CONSTRUÇÃO:
26.2 Características do Casco
Ct = 300 m P = 27.2 m
L = 286.272 m B = 48 m
Lpp = 288 m
AV 10.8 m AV 19.7 m
Calado Leve: AR 10.8 m Calado Carregado: AR 19.7 m
Médio 10.8 m Médio 19.7 m
26.3 Tripulantes e Passageiros
Número de Tripulantes: 24
Número de Passageiros em camarotes com até oito beliches (N1): 0
Número dos demais passageiros (N2): 0
26.4 Características Calculadas
Deslocamentos:
Carregado: 241880.3 t
Leve: 132286.7 t
Porte Bruto: 189441 t
Espaços Fechados abaixo do Convés Superior: 7243.2 m3
Espaços Fechados acima do Convés Superior: 325694.3 m3
Espaços Excluídos: 470.7 m3
V (Volume Total dos Espaços Fechados): 332466.8 m3 AB = 103397
Vc (Volume dos Espaços de Carga): 134160 m3 AL = 37672
81
26.5 Arqueação Bruta
a) Identifique os Espaços Fechados;
b) Identifique os Espaços Excluídos;
c) Espaços Fechados abaixo do Convés Superior = 7243.2 m3
d) Espaços Fechados acima do Convés Superior = 325694.3 m3
e) Espaços Excluídos = 470.7 m3
f) Espaços Fechados (V) = 332466.8 m3
g) Com V obtenha, por meio da fórmula ou por interpolação na Tabela do Anexo 8-E, o valor
de K1; K1 = 0.311
h) Aplique a fórmula: AB = K1 x V
AB = 0.311 x 356452.2 = 103397
26.6 Arqueação Líquida
a) Identifique os Espaços de Carga;
b) Espaços de Carga (Vc) = 134160 m3;
c) Com Vc, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 8-E, K2 = 0.2967
d) N1 + N2 menor que 13, logo N1 e N2 nulos
= 0 maior ou igual a 13, usar N1 e N2
e) Calcule as expressões das Notas:
I) (4H / 3P)² = (4 x 19.7 / 3 x 27.2)² = 0.946417
valor calculado menor ou igual a 1, usar o valor calculado
valor calculado maior do que 1, usar a unidade
II) K2Vc (4H / 3P)² = 0.2967 x 63600 x 0.946417 = 37672
onde (4H / 3P)² corresponde ao valor obtido em e) I)
valor calculado menor ou igual a 0,25 AB, usar 0,25 AB
valor calculado maior do que 0,25 AB, usar o valor calculado
III) 0,30 AB = 0,30 x 110857 = 31019.15
f) Cálculo da Arqueação Líquida
AL = K2Vc (4H / 3P)² + 1,25 x ( AB + 10.000) / 10.000 x (N1 + (N2 / 10))
Onde K2Vc (4H / 3P)² corresponde ao valor obtido em e) II)
AL = 37672 + 1,25 x (110857 + 10.000) / 10.000 x (0 + (0/10))
AL = 37672 + 0 = 37672
82
g) Comparar o valor obtido em e) III) (30% da arqueação bruta)
AL calculada menor que 30% AB, usar AL = 30 % AB. AL = 33257
26.7 Local, Data e Assinatura
__________________, _____ de _______________de_____
_________________________
Assinatura do Responsável
83
27 NOTAS PARA MARCAÇÃO DA BORDA LIVRE
NOME DA EMBARCAÇÃO:
ARMADOR:
TIPO DE SERVIÇO: PORTO DE INSCRIÇÃO:
AQUEAÇÃO BRUTA: 110857 INDICATIVO DE CHAMADA:
27.1 Caracterização da Área de Navegação
Descrição da área de operação: Navegação marítima
27.2 Caracterização do Tipo de Embarcação
Descrição do tipo de embarcação: Mineraleiro
27.3 Determinação da Altura Mínima de Prota (HP)
- Comprimento Total (CT) = 300 m
- Altura Mínima de Proa (HP) = 6.2 m
27.4 Determinação do Pontal Para Borda Livre (D)
- Pontal Moldado (P) = 27.2 m
- Espessura do Trincaniz (e) = 0.075 m
- Espessura Média do revestimento de madeira do convés (t) = m
- Comprimento Real das Superestruturas (Total) (S) = 21 m
- Comprimento de regra (L) = 286.8 m
- D = P + e + ((L - S) / L) x t = 27.275 m
onde:
L = Comprimento de Regra, conforme definido na Regra 3(1) da CILC (66), em m; e
S = Comprimento da Superestrutura, conforme definido na Regra 3(10)(d) da CILC(66),
em m.
Obs.: Caso a embarcação possua trincaniz arredondado de raio superior a 4% da Boca o
Pontal para Borda-Livre deverá ser corrigido de acordo com o estabelecido na Regra 3 (6) (b) da
CILC (66)
27.5 Cálculo de Borda Livre
- BL (de acordo com o procedimento constante no item 0708 a) = 7.575 mm
( x ) valor calculado maior ou igual a 100 mm; usar esse valor.
( ) Valor calculado menor do que 100 mm; adotar BL = 100 mm.
84
27.6 Verificação do Calado Máximo Atribuído
- calado máximo na borda-livre calculada = D – BL = 19.7 m
- calado máximo permissível que a embarcação pode navegar em função de limitações de
resistência estrutural, estabilidade intacta ou quaisquer outras restrições estabelecidas pelo
projetista: 19.7 m
- calado máximo permissível em função da posição das aberturas existentes no costado, de
acordo com o estabelecido no item 0706 c): 19.7 m
- calado máximo (H); equivalente ao menor calado entre os quatro calados acima: 19.7 m
- BL = D – H = 7575 mm
27.7 Posição Longitudinal das Marcas de Borda Livre
O centro do disco de Plimsoll deverá ser fixado a __145583___mm do bico de proa da
embarcação.
27.8 Disco de Plimsoll
S 7.5 m
T 7.3 m
W 7.6 m
F 7.0 m
____/_____/____
____________________________________________
Responsável pelos Cálculos