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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM A CONTRIBUIÇÃO DA ARTETERAPIA NA ELEVAÇÃO DA AUTO-ESTIMA DO ALUNO Por: Olgamir Xavier da Silva Professora Orientadora: FABIANE MUNIZ Professora Co-Orientadora: GISELLE BRAND Vila Boa – GO 2016

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FACULDADE INTEGRADA AVM

A CONTRIBUIÇÃO DA ARTETERAPIA NA ELEVAÇÃO DA

AUTO-ESTIMA DO ALUNO

Por: Olgamir Xavier da Silva

Professora Orientadora: FABIANE MUNIZ

Professora Co-Orientadora: GISELLE BRAND

Vila Boa – GO

2016

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FACULDADE INTEGRADA AVM

A CONTRIBUIÇÃO DA ARTETERAPIA NA ELEVAÇÃO DA

AUTO-ESTIMA DO ALUNO

Apresentação de monografia a AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Arteterapia em Educação

Por: Olgamir Xavier da Silva

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AGRADECIMENTOS

Em determinados momentos das nossas vidas

somos desafiados a lutar contra as mais altas

marés. É nesses momentos que podemos contar

com a forte presença de Deus em nossas vidas. Por

isso, agradeço por mais esta vitória minha vida e,

principalmente, pela graça de buscar o

conhecimento que me será necessário para dar

continuidade a este trabalho na formação da vida.

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DEDICATÓRIA

A Deus que me permitiu terminar este trabalho com

muita paz e saúde. Ao meu marido Junior que

sempre incentivou e contribuiu para o sucesso do

meu trabalho; sendo muito importante para meu

crescimento como ser humano. Aos professores do

Curso de Pós - Graduação, em especial a

Professora Tutora Professora Giselle Brand e a

Orientadora Fabiane Muniz e a todos que

contribuíram para esta vitória.

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METODOLOGIA

A metodologia adotada para este estudo é a qualitativa, Arteterapia como

recurso a auto estima, relacionando com a escola, sala de aula, dos primeiros

anos do ensino fundamental, em relação a auto-estima a partir de sugestões

de trabalho com material reciclável. Quanto a abordagem ela é classificada

como pesquisa de revisões bibliográficas relacionado ao tema recorrendo a

diversos autores: bossa, Decroly, Freinet, Montessori, Rubnstein, Di Santo

Philippini, Oliveira Rosa, Gizzi, Branden dentre outros autores.

Esta pesquisa será desenvolvida da seguinte forma. Primeiro será realizado os

estudos bibliográficos observando as teorias sobre a auto-estima e a atuação

do arteterapeuta no ambiente escolar, bem como a diversidade de trabalhos

que podem ser realizados em oficina de criação partir do lixo reciclável. Dessa

pesquisa serão extraídas informações para a construção do referencial teórico

do estudo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - CONSIDERAÇÕES SOBRE A ARTETERAPIA 9

1.1 – A constituição histórica da arteterapia 91.2– A arteterapia na escola 101.3 – Arteterapia em Hospitais 111.4 - Terapia expressiva 121.5 - As técnicas da arteterapia expressiva 131.6 - Terapia musical 141.7 – A formação do arteterapeuta 161.8 - As responsabilidades do Arteterapeuta 181.9 - O trabalho com arteterapia em sala de aula 19

CAPÍTULO II - AUTO-ESTIMA DO ALUNO 22 2.1 - O que auto-estima? 23 2.2 – A relação entre o professor e alunos: consolidando a auto- estima 26 2.3 – Auto-estima na educação e auto-estima do aluno 27 CAPÍTULO III – OFICINAS DE ARTETERAPIA NA ESCOLA - RECLICAGEM 29 3.1 – A metodologia da arteterapia 29 3.2 - Pensadores e suas contribuições para a arteterapia 30 3.2.1 – Johann Christian Rei 30 3.3.2 - Carl Gustav Jun 31 3.3 Reciclagem com potinho de iogurte 31

3.3.1 - Animais Selvagens 32 3.3.2 Os pintinhos amarelinhos e centopéia 33

CONCLUSÃO 34BIBLIOGRAFIA 37WEBGRAFIA 38ANEXOS 39ÍNDICE 40

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INTRODUÇÃO

A arteterapia é a base para estimular e transformação de aluno com

baixa auto-estima, tendo esta como base e instrumento para contribuir na

elevação da auto-estima dos alunos dos primeiros anos do ensino fundamental.

Dada a pesquisa que servirá de suporte teórico aos profissionais das áreas

educacionais vinculados com a arteterapia, aborda o desenvolvimento da auto-

estima através do trabalho do arteterapeuta dentro da escola. Assim no

decorrer desta pesquisa monografia, tendo como principal objetivo discutir as

historia da arteterapia e suas relações com a educação, além de pesquisar a

analisar o seu contexto histórico, assim como a formação de professor da área

e sua relação com educação e ainda enfatizar a relação da aula estima e o

aluno relacionando com a arteterapia, além apresentar a arteterapia na escola,

assim como os benefícios alcançados descrevendo a metodologia da

arteterapia e apresentar alguns pensadores relacionados ao tema.

Este terá como bases concepções ideológicas, em estudos bibliográficos

onde se ressaltará considerações muito importantes sobre a arteterapia,

evidenciando a história da arteterapia com bases nos autores Bossa, Decroly,

Freinet e Montessori. Será discutido também a função da arteterapia na escola,

o uso das aulas de arte como terapia, com autores Bossa e Rubinstein onde

os mesmos reafirmaram os benefícios da arteterapia: estímulos a expressão, a

criatividade, emoções e mais, a formação do arteterapeuta, o trabalho da

arteterapia na sala de aula com considerações de Di Santo e Philippini,. Será

abordado a importância da arteterapia e sua história, a principal função do

arteterapeuta e os benefícios desta área que consideramos muito humanizado,

O segundo capitulo, será voltado a auto estima e suas relações com a

escola e o professor, com base nas concepções de Oliveira Rosa, Gobitta,

Gizzo e Branden, onde define se bem algumas características principais da

auto estima e orientações de conselhos para a melhora da auto estima, além

de apontar o maior vilão da auto estima com e disposto como Vya Estelar,

quando este ente em cena. Ao final do capitulo é discutido e reafirmado a

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relação entre o professor para consolidar a auto estima na escola, com

Vygotsky e Read, enfatizam a necessidade da construção didático pedagógica,

afirmam também o momento que o professor deve deixar o aluno trabalhar

sozinho, seguir o caminho sozinho somente com suas orientações, chamado

zona proximal são as convicções de Vygotsky, e enfatiza-se também a

arte/arteterapia e sua extrema importância no processo no processo de

alfabetização, responsável pelas habilidades motoras finas.

O terceiro capitulo, arteterapia na escola, reciclando, este tem como

objetivo principal orientar os trabalhos de arte na escola e sugerir a atividade

aos demais professores de arte, será é enriquecido pelas teorias de Jung e as

considerações dos mais importantes arteterapeutas já visto no mundo Jhoann

Christean Rei e Carl Gustav Jun, podemos discutir algumas pequenos trechos

de suas vidas e seus feitos para a humanidade.

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CAPÍTULO I

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ARTETERAPIA

Segundo a ASSOCIAÇÃO DE ARTETERAPIA DO ESPIRITO SANTOS:

Arteterapia surgiu no pós-guerra na Inglaterra como iniciativa de vários

profissionais das áreas de Ciências Sociais, Psicologia, Arte e Pedagogia, com

o intuito de resgatar os indivíduos traumatizados pela guerra, mutilados físico e

emocionalmente. A junção desses profissionais utilizando as diversas

linguagens artísticas como instrumento de expressão, seguindo a orientação da

psicologia analítica de Carl Gustavo Jung, provou a grande eficácia do

tratamento psicoterapêutico, reintegrando essas pessoas à vida e à sociedade.

1.1 A constituição história da Arteterapia

A arteterapia tem sua origem na Antroposofia de Rudolf Steiner segundo

o qual “o homem é considerado um ser espiritual constituído de alma e corpo

vivo”. (CORPO FALANTE, 2011) onde através dos elementos (cor, forma,

volume, disposição espacial, etc) na terapia artística, possibilita que a pessoa

vivencie os arquétipos da criação, ou seja re-conecte-se com as leis que são

inerentes a sua natureza, com isso, traz um contato com a essência criadora.

De acordo com Bossa, “entre 1876 a 1906, a arte era utilizada por

criminalistas e psiquiatras para diagnóstico de doenças mentais. As motivações

inconscientes abalaram a visão tradicional da época. Freud, de 1906 a 1913,

aponta a comunicação simbólica como função catártica.” (1994, p.13)

Conforme o Blog Arte Educar: A pedagogia contemporânea instaura

métodos ativos (Decroly, Freinet, Montessori). Na década de XX, Jung começa

a utilizar a arte como parte do tratamento psicoterapático; as imagens

representavam uma simbolização do inconsciente pessoal e muitas vezes, o

inconsciente coletivo, decorrente da cultura humana nas diversas civilizações,

onde analisou culturas e mitologias.

A configuração de imagens e idéias análogas carregadas de emoção em

diferentes civilizações foi denominada estruturas arquetípicas tornando

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possível compreender o comportamento individual e a manifestação da

sociedade no tempo e espaço. Este fenômeno com seus símbolos e

arquétipos, faz parte do acervo da humanidade e recebe o nome de

inconsciente coletivo.

Arteterapia é a utilização terapêutica de fazer arte, dentro de uma

relação profissional, por pessoas que sofrem de doença, trauma ou desafios na

vida, e por pessoas que buscam o desenvolvimento pessoal. Através da

criação de arte e refletindo sobre os produtos de arte e processos, as pessoas

podem aumentar a consciência de si e dos outros, lidar com os sintomas,

estresse e experiências traumáticas; melhorar as habilidades cognitivas; e

desfrutar dos prazeres de afirmação da vida de fazer arte.

PORTES (2014) os arteterapeutas são profissionais treinados na arte e

terapia. Eles estão bem informados sobre o desenvolvimento humano, as

teorias psicológicas, a prática clínica, tradições multiculturais e artísticas

espirituais, e o potencial de cura da arte. Eles usam a arte em tratamento,

avaliação e pesquisa, e fornecer consultas a profissionais afins.

Conforme a Associação Americana de Arteterapia (2016), os

arteterapeutas trabalham com pessoas de todas as idades: os indivíduos,

casais, famílias, grupos e comunidades, fornecem serviços, individualmente e

com equipes clínicas, em configurações que incluem saúde mental,

reabilitação, instituições médicas e forenses; programas de sensibilização da

comunidade; centros de bem-estar; escolas; asilo; estruturas corporativas;

estúdios abertos e práticas independentes.

1.2 A arteterapia na escola.

Criar abrange a habilidade em usar o cérebro para alterar, renovar,

recombinar os aspectos da vida. Implica em sentir o mundo com a vitalidade e

fazer um novo uso do que percebeu. É expressar nossas vivencias, sonhos,

conforme os sentidos e descobrir novas formas segundo as quais uma

sociedade pode ser construída.

A arteterapia é o uso da arte como terapia. Embora seja uma atividade milenar, se desenvolveu há cerca de 60 anos. Consiste na criação de material sem preocupação estética e

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sim apenas de expressar sentimentos. Esta catarse é muito sadia e faz com que o individuo se reorganize internamente. A parte é por si só uma atividade regeneradora (O CORPO FALANTE, 2011).

No processo criativo, a energia do inconsciente se liga a um arquétipo e

o expressa numa linguagem simbólica. A arte é um canal para um nível não

verbal de percepção que leva ao processo de individuação.

Neste processo somos forçados a nos confortar com diversas facetas de

nosso intimo que estão geralmente em conflito com nossas idéias e

comportamento conscientes.

De acordo com Rubinstein (1996), a Arteterapia é então uma terapia que

através da estimulação da expressão, do desenvolvimento da criatividade.

Favorece.

• A liberação de emoções, de conflitos internos, de imagens

pertubadoras do inconsciente.

• Contato com ansiedades, conteúdos reprimidos, medos.

• Coordenação motora.

• Mais e melhores “saídas” no dia a dia.

• O processo de individualização

• Equilíbrio físico/mental/espiritual.

1.3 Arteterapia em hospitais

A arteterapia utiliza as artes para ajudar a cura, oferecendo ferramentas

para a auto-expressão, enquanto as crianças a lidar com sintomas, estresse,

ou experiências traumáticas. A arteterapia em ambiente pediátrico ou em

clinicas ajuda as crianças a lidar com a experiência hospital. Isso permite ter

um papel ativo dos pacientes na sua própria cura. E através da arteterapia

envolvem o uso das artes em um ambiente terapêutico com um terapeuta

treinado.

Os diferentes tipos de reguladas de terapias de artes incluem:

• Terapia musical - musicoterapia

• Terapia de arte visual.

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A educação é um direito de toda criança, mesmo em ambiente hospitalar. No entanto, estudos realizados comprovam que, na prática, poucas crianças usufruem desse direito, devido ao pequeno número de hospitais que prestam esse tipo de assistência. LATTERZA 2010, /www.unifai.edu.br/publicacoes/artigos_cientifico/alunos/pos_graduacao/01.pdf&gws_rd=cr&ei=7a7MV_LNPMSFwgTG5on4DQ - acesso 04 set. 2016

Os pacientes não precisam ter qualquer habilidade artística ou

experiência anterior de dança, teatro, música ou artes visuais para encontrar

terapias de artes úteis. O objetivo não é produzir uma grande obra de arte, mas

para usar o que você cria a compreender-se melhor.

Conforme LATTERZA 2010 nos traz um entendimento da arteterapia

relacionando ao atendimento em ambiente hospitalar.

A arteterapia compreende várias técnicas que podem e devem ser adaptadas à cada realidade hospitalar. Ao decodificar o termo arteterapia, em sua raiz tem-se: Arte: entendida como tendo a função de interpretar o mundo, provocar emoção, reflexão, explicar e refletir as histórias humanas, representar crenças e homenagear idéias e pessoas. Disponível em: http://www.unifai.edu.br/publicacoes/artigos_cientifico/alunos/pos_graduacao/01.pdf&gws_rd=cr&ei=7a7MV_LNPMSFwgTG5on4DQ - acesso 04 set. 2016

Arteterapeutas são profissionais treinados na arte e terapia. Eles estão

bem informados sobre o desenvolvimento humano, as teorias psicológicas, a

prática clínica, tradições multiculturais e artísticas espirituais, e o potencial de

cura através da arte. Eles usam a arte em tratamento, avaliação e pesquisa, e

fornecer consultas a profissionais afins. Arteterapeutas são especializados para

trabalhar com pessoas de todas as idades: os indivíduos, casais, famílias,

crianças e grupos e comunidades.

1.4 - Terapia expressiva

Terapia expressiva é uma abordagem múltipla à terapia semelhante à terapia de drama e musicoterapia, terapia de artes expressivas pode incorporar escrita, teatro, dança movimento, pintura, e/ou música. As pessoas que utilizam terapia de artes expressivas são encorajados por um terapeuta qualificado para explorar suas respostas, reações e percepções através de imagens, sons, explorações, e encontros com processos da arte. Uma pessoa não é obrigada

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a ter habilidade artística para usar ou se beneficiar da terapia de artes expressivas. Conforme o HUAP, um Programa premiado pelo MEC a nível nacional, afirma-

nos que:

Terapia expressiva é a modalidade de cuidados que utiliza práticas diversas como pintura, desenho, costura colagem, teatro, música, literatura e afins com finalidades terapêuticas. Disponível em http://www.huap.uff.br/huap/node/282 11 set. 2016

1.5. As técnicas da terapia expressiva:

Muitas definições de terapia artes expressiva mencionar o seu uso de

características distintas, como a música, movimento, jogo, escultura, pintura e

desenho. Se necessário, no entanto, terapeutas podem escolher a combinação

de várias técnicas a fim de proporcionar o tratamento mais eficaz para o

indivíduo em terapia.

Conforme a concepção de Batista 2013:

Durante o processo de educação e crescimento, o ser humano é ensinado a “esquecer” estes salutares dispositivos de orientação de vida e aceitar os padrões vigentes de como ser, sentir, pensar e atuar. Apesar de todas as resistências espontâneas, gradativamente o indivíduo perde suas capacidades inatas de fazer escolhas a partir da interioridade, desistindo de ser ele mesmo e conformando-se com o que a sociedade espera que ele seja. Disponível em http://apsicologiaonline.com.br/2013/10/arteterapia-e-terapias-expressivas-a-vivencia-de-arte-em-gestalt-2/ acesso 11 de set. 2016

Abordagens terapêuticas populares podem envolver o uso de várias

técnicas de desenho e arte, incluindo:

• Pintura a dedo;

• O jogo de desenho sobre risco ou curvas irregulares (às vezes

usado em outras abordagens terapêuticas, especialmente com crianças);

• Confecção de máscaras;

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• A técnica de papel molhado e colagem;

• A técnica de desenho família.

Para ilustrar, a pintura de dedo pode ser utilizada como uma forma de

jogo projetiva em que o terapeuta toma nota dos tipos de linhas desenhadas,

as cores usadas, bem como a taxa de trabalho e o ritmo da pessoa em

tratamento.

Em uma sessão típica do terapeuta irá descrever o processo, mas não

irá sugerir um tópico específico ou as cores a serem usadas. Em vez disso, o

terapeuta pode proporcionar amplas instruções como "pintar algo importante

para você" ou "pintar um retrato de um sonho que você teve." O terapeuta, em

seguida, observa o conteúdo que está sendo produzido e o comportamento da

pessoa em terapia. Depois que a imagem estiver concluída, o terapeuta irá

pedir o indivíduo afetado para contar uma história sobre a pintura.

1.6 Terapia musical

A musicoterapia também é um processo que o arteterapeuta faz de sua

utilização prescrita de música por uma pessoa qualificada para efetuar

mudanças positivas no funcionamento da parte psicológica, física, cognitiva,

social ou de indivíduos, famílias, criança e grupos com problemas de saúde ou

de educação.

Afirma-nos MEDEIROS (2010), Apud OAKLANDER (1980) que a

musicoterapia tem a capacidade de tocar o corpo e a alma, e ainda “a música e

as batidas rítmicas são formas antiqüíssimas de comunicação e expressão. O

emprego deste recurso combina admiravelmente com o trabalho terapêutico

com crianças”.

As atividades combinadas em grupo de artes e musicoterapia podem ser

oferecidas em hospitais onde há crianças e adolescentes hospitalizados será

possível:

• Incentivar a auto-expressão de pensamentos e sentimentos

relacionados com a doença

• Ajudar processo de crianças e trabalhar através de experiências

traumáticas associados à hospitalização

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• Facilitar a imagem corporal positiva auto-estima positiva e

• Proporcionar interação entre pares e um senso de comunidade dentro

do ambiente hospitalar

• Incentivar o desenvolvimento de estratégias saudáveis para lidar com a

hospitalização.

AMARAL PRADO (2013), em estudos de campos in lócus pode nos

afirmar em relação pacientes crianças sofrem e a arteterapia ajudam estas

crianças:

A criança ao ingressar no hospital, passa por um processo de muitas perdas, devido ao fato de ser afastada de casa, dos seus familiares, escola, amigos, animais de estimação e brinquedos. Entre estas perdas estão: perda da autonomia, afastamento de pessoas significativas, rompimento da integridade física e a dor (medo da morte). Dessa forma, a doença e a hospitalização, fazem surgir a crise na vida da criança, o que pode acarretar distúrbios comportamentais diversos, que vão da agressividade à apatia que são tão prejudiciais ao seu desenvolvimento normal e saudável. Se a doença for de longa duração pode comprometer ou até mesmo bloquear o seu desenvolvimento. Disponível em http://www.webartigos.com/artigos/a-arteterapia-com-criancashospitalizadas/114229/#ixzz4JL7881Pb acesso 04 set 2016

Para crianças e adolescentes que vivem com dor crônica ou doença crônica:

• Incentivar a auto-expressão de pensamentos e sentimentos

relacionados com a dor

• Facilitar as crianças / compreensão dos adolescentes da dor crônicas

• Aprender técnicas eficazes de estresse auto-gerenciar e ansiedade

relacionada à doença crônica

• Facilitar o processo de aceitação para as crianças lutando com uma

doença crônica

Para as crianças com limitações físicas recém-adquiridas:

• Facilitar a adaptação às limitações físicas

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• Promover as competências de resolução de problemas

• Facilitar a coordenação mão-olho e habilidades motoras

• Incentivar habilidades de comunicação não-verbal

Para as crianças que recuperam de lesão cerebral:

• Sensibilização e orientação às coisas tais como hora, data e local

• Aumentar a atenção e diminuir o nível de frustração

• Para que possa seguir regras mais facilmente.

• Organizar pensamentos para tomar decisões independentes

• Facilitar o processo de representar pensamentos simbolicamente

• Incentivar o processo de causa e efeito de problema resolvido

1.7 Formação do Arteterapeuta

Segundo AARTES disponível em http://www.aartes.net/pgn/7385/sobre-

arteterapia-historico-da-arteterapia/ acesso 05/08/2016

O Arteterapeuta está habilitado em sua formação para atuar como facilitador na área de saúde, educação e recursos humanos, esta atuação consiste em dar atendimento coletivo ou individual a pessoas que sejam portadoras de algum déficit de comportamento, aprendizagem, relacionamento familiar e social, além de auxiliar outros profissionais da área de saúde na recuperação de patologias como depressão, alcoolismo, drogas, etc. Porém a proposta primordial da Arteterapia é a sua atuação preventiva nas três áreas descritas acima.

De acordo com a Associação Brasileira de Arteterapia, podem atuar

como arteterapeutas profissionais com graduação na área de saúde como

medicina, psicologia, enfermagem, fisoterapia, etc, e que tenham curso de

extensão em arteterapia. Os cursos de arteterapia devem ser ministrados para

alunos que tenham cursado até, pelo menos, o terceiro ano de graduação,

acompanhados de psicoterapia por profissional competente.

Os responsáveis pela Associação Brasileira de Arteterapia estão

trabalhando para agilizar a profissão segundo o código de ética voltado e

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aprovado junto às autoridades e também introduzir a cadeira de arteterapia nas

universidades brasileiras. Para as associações não ferirem os requisitos do

Ministério de Educação, apenas poderá clinicar o profissional da área da

Saúde.

Os profissionais de arteterapia e educação poderão ministrar aulas de

arte para pessoas com problemas. O momento é de transformação. Até o

estabelecimento de cursos de graduação, a associação sugere que cada

profissional mantenha sua profissão de origem e crescente o termo

conquistado pelo curso freqüentado como por exemplo: “Com formação ou

especialização em arteterapia”. Pede-se a todos moderação no uso da arte

como terapia e tratamento, respeitando o código de ética de suas profissões

originais até que os cursos de graduação possam ocorrer. No entanto, o título

de especialista poderá ser usado para quem fez cursos de especialização na

área.

Segundo a AATERGS (2016), Código Brasileiro de Ocupações do

Ministério do Trabalho e a União Brasileira de Associações de Arteterapia

(UBAAT). São 2263 profissionais das terapias criativas e equoterápicas

registrados até março de 2010, dentre estes temos Musicoterapeuta,

Arteterapeutas e Equoterapeutsa, e ainda realizam atendimento terapêutico

em pacientes, clientes e praticantes utilizando programas, métodos e técnicas

específicas de arteterapia, musicoterapia e equoterapia e também atuam na

orientação de pacientes, clientes, praticantes, familiares e cuidadores.

Desenvolvem programas de prevenção, promoção de saúde e qualidade de

vida. Os arteterapeutas são treinados em terapia e arte, e ter estudado e

dominado tanto a psicologia e desenvolvimento humano, ter realizado um curso

de graduação em artes ou pós graduação de artes da educação ou arteterapia

educacional. Existem vários requisitos para se tornar um terapeuta de arte ,

bem como certificações que significa que eles são mestres quando se trata de

usar a arte como um trampolim para tudo, desde uma avaliação geral do

estado de outra pessoa para o tratamento para ajudar doença grave. Os

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profissionais de arteterapia pode trabalhar com pessoas de todas as idades,

sexo, credo e mais. Eles podem ajudar um indivíduo, um casal, uma família ou

grupos de pessoas e, dependendo da situação, pode haver inúmeros

terapeutas que trabalham juntos como uma equipe clínica.

1.8 – As responsabilidades do Arteterapeuta

Segundo o WIKIPEDIA, a arteterapia tem como principal objetivo:

A arteterapia resgata o potencial criativo do homem, buscando a psique saudável e estimulando a autonomia e transformação interna para reestruturação do ser. Propõe-se então, a estruturação da ordenação lógica e temporal da linguagem verbal de indivíduos que preferem ou de outros que só conseguem expressões simbólicas. A busca da terapia da arte é uma maneira simples e criativa para resolução de conflitos internos, é a possibilidade da catarse emocional de forma direta e não intencional. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_terapia - 10 set 2016

O profissional de arteterapia tem o papel de ajudar os pacientes na

superação de suas dificuldades emocionais e mentais assim se expressando

através do processo artístico.

O arteterapeuta trabalha com uma ampla gama de pacientes que sofrem

de uma variedade de problemas, incluindo a depressão clínica ou bipolar,

fobias, ansiedade e desordens comportamentais.

A terapia visa canalizar as energias dos pacientes em pintura, escultura

e outras formas de expressão (incluindo teatro e dança) e ajudá-los a

compreender e resolver os seus conflitos interiores.

O WIKIPEDIA confirma algumas considerações importantes sobre a

arteterapia:

As linguagens plásticas, poéticas e musicais, dentre outras, podem ser mais adequadas à expressão e elaboração do que é apenas vislumbrado, ou seja, esta complexidade implica na apreensão simultânea de vários aspectos da realidade. Esta é a qualidade do que ocorre na intimidade psíquica: um mundo de constantes percepções e sensações, pensamentos, fantasias, sonhos e visões, sem a ordenação moral da comunicação verbal do cotidiano. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_terapia - 10 set 2016

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As atividades típicas do arteterapeuta incluem os papeis:

• Atender pacientes ou clientes e atividades de mediação e sessões;

• Planejar e facilitar as atividades, e mantendo a oficina e equipamentos;

• Ouvindo pacientes ou clientes e aconselhá-los sobre as atividades

adequadas;

• Ajudar os pacientes ou clientes para ver os sistemas e práticas à sua

disposição para ajudá-los a superar seus problemas;

• Vinculo com outros profissionais de saúde mental e médicos;

• Incentivando os pacientes ou clientes a explorar a sua arte e pensar

sobre o que significa para eles;

• Encaminhamento dos pacientes ou clientes a outros terapeutas ou

profissionais de saúde.

1.9 O trabalho com arteterapia em sala de aula

Segundo DI SANTO (2007), a utilização de recursos artísticos para

auxiliar o desenvolvimento de conteúdos escolares específicos vem-se

expandindo cada vez mais, com o foco do trabalho pedagógico na

aprendizagem do aluno. Os cursos de formação de professores procuram

enfatizar atividades didáticas que privilegiem a ação do aluno e, nesse sentido,

atividades artísticas são excelentes recursos, uma vez que a arte vem

ocupando significativamente espaços na formação humana, desde o inicio das

civilizações até a atualidade.

Para PHILIPPINI (1994), a arte é um elemento muito importante na vida

de cada pessoa e que o educador, de modo especial, pode munir-se, através

da arte, de uma riqueza inestimável de recursos que auxiliem sua tarefa

educativa, principalmente a partir do momento em que se conscientize de que

pode e é interessante que se trabalhe, também, sua própria capacidade,

reestruturando a concepção de saber, que não se restringe ao lógico-

matemático, mas abarca todos os tipos de inteligência e lhe possibilita a busca

de diferentes maneiras que o repertório de conhecimentos e emoções do

aprendente/interlocutor traz.

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Arteterapia para crianças podem favorecer uma maneira mais fácil de

expressar, pois as crianças são naturalmente mais artísticas e criativas. Uma

criança é provável que seja mais confortável inicialmente expressar ela mesma

com alguns pincéis e tintas, por exemplo, do que ela vai se em expressar

emoções e sentimentos através de palavras.

A pergunta e a resposta desse assunto podem ser assustador e

intimidante para uma criança, especialmente quando elas têm que tentar se

explicar com seu vocabulário limitado. Devido a isso, a arteterapia para

crianças pode ser uma solução muito mais viável para a comunicação do que

simplesmente ter uma conversa e falar sobre as coisas e os fatos em

questões. Isso pode ser especialmente verdadeiro quando se trata de crianças

de situações traumáticas, com resultados rápidos.

Se uma criança passa por algo trágico, esse evento geralmente fica

enterrado em seu subconsciente, onde isso pode afeta-los no futuro. Estes

tipos de traumas ou situações não são fáceis para as crianças a falar,

especialmente quando há questões emocionais profundas está em

jogo. Através de crianças de arteterapia pode ajudar a trazer essas emoções

reprimidas para fora, assim o terapeuta de arte pode se concentrar em curar ou

amenizar problema da criança.

Arteterapia com crianças podem ser combinados para ajudar em uma

variedade de problemas:

• Problemas de saúde mental em crianças;

• Dor e/ou perda da criança. Pode ajudar as crianças a comunicar sobre a

morte de uma mãe, pai, ou irmão, por exemplo;

• Crianças enlutadas e/ou uma criança que sofre de luto;

• Crianças com dificuldades de aprendizagem;

• Crianças com problemas emocionais;

• Crianças com as suas capacidades cognitivas reduzidas;

• Criança ou crianças vitima de abuso, ajudando-os a comunicar sobre

abuso físico ou sexual;

• Câncer poder ser muito útil as crianças com câncer;

• Arteterapia para o tratamento da esquizofrenia em crianças.

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Esses são apenas alguns aspectos em que o arteterapeuta pode ajudar

as crianças. Arteterapia também pode ajudar uma criança em uma melhor

auto-estima, aliviar o estresse ou ansiedade, diminuir os distúrbios de

aprendizagem, autismo e outras experiências traumáticas.

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CAPÍTULO II

AUTO ESTIMA DO ALUNO

Existe uma relação muito dinâmica entre auto-estima e desenvolvimento

da aprendizagem. Como uma criança melhora na auto-estima, a sua

aprendizagem aumenta. E, como que a aprendizagem a aumenta, sua auto-

estima melhora. O professor atencioso e preocupado deve vir a perceber que

positiva auto-estima é tanto um pré-requisito e uma conseqüência do sucesso

escolar.

Conforme afirma SOUZA (2010): Sem a auto - estima, dificilmente a

criança enfrentará seus aspectos mais desfavoráveis e as eventuais

manifestações externas. Já a criança com auto - conceito positivo parece mais

ativa; tem facilidade em fazer amigos, tem senso de humor, participa de

discussões e projetos, lida melhor com o erro, sente orgulho por contribuir e é

mais feliz, confiante, alegre e afetiva.

Já a Baixa auto-estima diminui o desejo do aluno de aprender, sua

capacidade de se concentrar, e sua vontade de assumir riscos. Positivamente

auto-estima, por outro lado, é uma área emocional de construção do sucesso

escolar; ele fornece uma base sólida para a aprendizagem.

A auto-estima tornou-se essencial e ao mesmo tempo preocupante para

as escolas brasileiras e para os profissionais que nela atuam devido a sua

importância no processo ensino aprendizagem. Com efeito, a auto-estima é de

grande importância no ato de ensinar e aprender. Neste sentido o conceito de

motivação que esta relacionada auto-estima, pois motivar é de um desejo

oculto, que só impulsiona a se comportar de uma maneira particular algumas

vezes, esse desejo é intuitivo, outras, surge de uma decisão racional. No

entanto, geralmente é uma mistura de ambos os processos.

A ampla concepção dos problemas educacionais abrange os motivos

que levam o aluno a buscar o conhecimento, a utilizar suas capacidades, a

desejar pessoas sua auto-realização como ser humano, a relacionar-se com

outras pessoas de forma satisfatória, tornar-se um membro importante da

sociedade em que vive. E para que a motivação ocorra e os objetivos do

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professor sejam alcançados, torna se necessário que a tarefa a ser realizada

pelos alunos estejam relacionadas com seus próprios interesses, a fim de

saciar seus desejos de tornarem hábeis e competentes

2.1 O que é auto-estima? ROGERS apud CELSO ANTUNES (2016) afirmam que a auto-estima,

ou o “auto-respeito positivo, como conforme explica Rogers, se refere ao valor

que atribuímos a nós mesmos, ao conceito que temos sobre nossas limitações

e potencialidades e que a baixa auto-estima é um dos principais problemas

médicos, posto que se insinua como o mais importante

A auto-estima se desenvolve e evolui ao longo de nossas vidas, como

vamos construir uma imagem de nós mesmos através de nossas experiências

com as pessoas e atividades diferentes. Experiências durante nossa infância

desempenham um papel particularmente grande na formação da nossa auto-

estima básica. Muitas das circunstâncias que afetam a auto estima de uma

criança surgir em conexão com sua vida na escola. O grau de auto estima da

criança que irá ser influenciada por seu sucesso ou fracasso na situação

escolar também será determinado pelo grau em que a criança se sente sobre o

seu valor pessoal e sobre a sua realização.

A auto-estima é o quanto uma pessoa valoriza a si mesmo. Isso pode

mudar com o dia a dia ou de ano a ano, mas a auto estima de uma pessoa

tende a desenvolver desde a infância e continuar até que nós somos adultos.

A auto-estima também pode ser definida como o sentimento capaz ao

mesmo tempo, sentir-se amado. Uma criança que está feliz com uma

conquista, mas não se sentir amado pode eventualmente experimentar baixa

auto-estima. Da mesma forma, uma criança que se sente amado, mas está

seguro de suas próprias habilidades também podem desenvolver baixa auto-

estima. Auto estima saudável vem quando se tem um bom equilíbrio e que ele

seja mantido ao longo de uma vida.

Os padrões de auto estima deve começar muito cedo na vida. O

conceito de sucesso que segue esforço e persistência começa cedo. Depois

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que as pessoas atingem a idade adulta, é mais difícil de fazer alterações à

forma como eles vêem e se definem.

Assim, é aconselhável desenvolver ou promover a auto-estima durante a

infância. Quando as crianças tentar realizar algo e falhar, peça para que tente

novamente, se falhar novamente, exista que tente até possa então obter o

sucesso, assim as crianças percebem a sua própria capacidade. Ao mesmo

tempo, elas vão criando um auto-conceito baseando-se nas convivências com

outras pessoas do meio. conforme afirma Branden:

“O nosso auto-conceito é composto pelo que nós próprios achamos que somos, como as nossas características físicas e psicológicas, nossos pontos positivos e negativos e, acima de tudo, nossa auto-estima.” (BRANDEN, 2001, p.15)

É por isso que o envolvimento dos pais na vida de seus filhos é fundamental

para ajudem seus filhos a formar a auto-percepção, a confiança e busca pelo

sucesso, assim sendo futuros adultos saudáveis.

Segundo Vya Estelar(2016): O maior vilão da auto estima, são as

críticas negativas, que são geradas pela falta de respeito. Mas eu acrescentaria

também a rejeição, culpa, frustração, vergonha, inveja, timidez, insegurança,

medo, humilhação e raiva. O mais grave é a auto estima negativa. Neste caso,

a preocupação é em agradar aos outros, ser popular e ter valor para os outros,

podendo ainda buscar este valor na aquisição de bens materiais, como

garantia de se sentir capaz para algo. Mais grave porque a pessoa passa a

acreditar que tem muito amor-próprio e auto-estima, encobrindo a verdade para

si mesma e assim, não faz nada para mudar. Ou ainda, pode desenvolver a

timidez, que é um dos maiores sintomas da insegurança, tornando-se uma

pessoa só, com medo e incapaz de enfrentar situações.

Algumas coisas que os pais ou mães possa fazer para ajudar as

crianças a gostar de si próprias, se sentir útil, amável e ter boa auto-estima.

Seja um bom modelo. Deixar suas crianças verem que você que se senti

bem consigo mesmo. Tudo o que você faz para promover a auto-estima em

seus filhos ...dá a si mesmo.

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Enfatizar as coisas positivas as crianças fazem a cada dia, e não do

negativo. "tirar proveitos das coisas boas."

Seja um baú do sucesso de seus filhos. Mantenha um álbum de fotos

em cada criança; olhar através dele com o seu filho ocasionalmente. Deixe os

seus filhos se conhecerem, descobrirem que eles são únicos, são pessoas

especiais.

Seja alguém que seus filhos podem contar com ser o apoio e ponto

apoio para eles que encontre coragem quando precisarem. Seja o porto seguro

do seu filho para que eles saibam que você está ao seu alcance, faça que eles

acreditem que você vai estar lá sempre que precisarem, por que na verdade

eles sempre precisam dos pais.

Segundo ESCOLAPSICOLOGIA (2016); A auto estima é construída pelo

elogio realista. As crianças sabem quando o elogio não é realista. Ajudar a sua

criança a crescer com uma forte auto estima é uma das coisas mais

importantes que você pode fazer como pai ou educador.

As crianças quando adultas serão pessoas que terá alta auto-estima, e

se valorizara e sentirão que eles serão pessoas "capazes". Eles terão uma

visão positiva e sentir que eles são livres para fazer escolhas sobre a sua

vida. Eles geralmente devem construir boas relações com aqueles que os

rodeiam e são mais propensos a trazer as crianças que têm auto-estima

elevada.

As pessoas que têm baixa auto-estima não se valorizam muito e vai

encontrar muitas vezes a vida difícil para se viver. Elas podem ter dificuldades

com relacionamentos, e necessário que outras pessoas para tranqüilizá-las.

As pessoas que possui baixa auto-estima, muitas vezes têm dificuldade em

fazer escolhas em sua vida e encontrar novas situações interessantes. Elas

também são muito mais propensas a desenvolver comportamentos

autodestrutivos, tais como transtornos alimentares, comem compulsivamente

por ansiedade, automutilação em casos raros, abuso de álcool ou drogas e

violência aos familiares.

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2.2 – A RELAÇÃO ENTRE O PROFESSOR E ALUNOS CONSOLID ANDO A

AUTO-ESTIMA

A auto-estima das crianças não é constituída em somente uma fase, é

um processo continuo com constantes mudanças, levando em conta a base

familiar e escolar da criança, contudo sendo ela segura e confiante, conceito

muito importa no momento de superação das dificuldades enfrentada pela vida

mais facilmente A instituição escolar deve portanto a todo momento buscam

mudanças para que possa melhorar a qualidade do ensino oferecido, o

professor se atualizando em formações continuadas.

Segundo ESCOLAPSICOLOGIA apud LUCAS (2016), a baixa auto

estima de uma criança é mais visível quando:

Uma criança que fica feliz com uma conquista, mas não se sente amado pode, eventualmente, experimentar baixa auto estima. Da mesma forma, uma criança que se sente amada, mas está hesitante sobre a sua ou as suas próprias capacidades pode também conduzi-la a uma baixa auto estima. A auto-estima saudável de uma criança desenvolve-se quando o equilíbrio é atingido. Disponível em: http://www.escolapsicologia.com/como-desenvolver-a-autoestima-nas-criancas/ acesso 11 set 2016

Quando as turmas são menores, o desempenho dos alunos é maior. O

professor tem mais tempo para se trabalhar e melhorar o desempenho de aulas

com seus os alunos. A teoria de Vygotsky suporta a idéia de que dedicar mais

tempo aos estudantes será para melhorar a capacidade de aprender conteúdos

mais complexos. Os alunos serão capazes de aprender melhor quando estiver

em estiver em companhia de um adulto ou de um colega. Esta etapa se

tornaria desenvolvido por Vygotsky como a zona de desenvolvimento proximal

é um período de desenvolvimento quando o aluno é capaz de completar uma

tarefa com ajuda do professor ou de um adulto com sucesso. É dependente de

interação social com adultos. Afirmação de Vygotsky para o professor possa

diminuir sua relação de professor-aluno.

Conforme a revista nova escola (2016):

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Com a troca de experiências proposta por Vygotsky, o professor naturalmente deixa de ser encarado como a única fonte de saber na sala de aula. Mas nem por isso tem seu papel diminuído. Ele continua sendo um mediador decisivo, por exemplo, na hora de formar equipes mistas - com alunos em diferentes níveis de conhecimento - para uma atividade em grupo. A principal vantagem de promover essa mescla, na concepção vygotskiana, é que todos saem ganhando. http://novaescola.org.br/formacao/formacao-continuada/vygotsky-conceito-zona-desenvolvimento-proximal-629243.shtml?page=1, em 20 de julho de 2016

2.3 – ARTETERAPIA NA EDUCAÇÃO E AUTO-ESTIMA DO AL UNO

“Processos artísticos, assim como outros processos experienciais, podem ser um recurso valioso para ajudar a intensificação do contato, que tem raízes em funções tais como ver, cheirar, sentir, mover. Falar não é uma avenida direta de contato com nossas realidades internas ou nosso ambiente; apenas nomeia e às vezes ajuda a organizar o que como atuamos com os sentidos”. (Ciornai, 1994, p.14)

A arteterapia vem através da disciplina da arte no currículo escolar, que

oportunizam aos alunos criações artísticas, aguça a criatividade de modo geral,

ajuda a criança no seu desenvolvimento global educativo. O fascínio de criar e

aprender, o interpretar a estética visual de um desenho criado pelos próprios

alunos. Além desses benefícios, a arteterapia também promove habilidades

motoras: muitos alunos nos primeiros anos de alfabetização conseguem

rabiscar com pinceis e lápis de cores, nesta fase torna-se necessário um

trabalho contínuo para o aperfeiçoamento das habilidades motoras finas,

atividades como desenho do circulo e recortes em circulo, desenho de

quadrado assim como recorte em linha reta, observando que está sendo feito

em segurança e destreza, este sucesso alcançado demonstram que os alunos

terão poucas dificuldades no processo da escrita.

A linguagem: Através da arteterapia ou a arte, os alunos conseguem

aprender novas palavras, cores, formas, conseguem falar ou se expressar os

sentimentos que os afetam, e também extrair outras sensações vendo

diferentes estilos de obras de arte.

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Conforme expõe CIORNAI (2004) apud TAVARES RIS (2015)

A arteterapia é um caminho através do qual cada indivíduo pode encontrar possibilidades de expressão para, através de técnicas e materiais artísticos, processar, elaborar e redimensionar suas dificuldades na vida. (CIORNAI, S. Percursos em Arteterapia. São Paulo: Summus, 2004 apud TAVARES RIS (2015)) Disponível em http://vindykiss.blogspot.com.br/2015/09/arte-terapia-como-recurso-no-ambiente.html acesso 11 Set 216

A visão do mundo: crianças mesmo quando muito pequenas já sabem

operar um telefone inteligente, tablet e/ou computador, isto significa que essas

crianças ou bebes mesmo sem saberem lerem, já estão criando informações

visuais, e aprendem muitos mais na fase da alfabetização escolar com acesso

a fontes gráficas, elas sabem muito mais além sobre o mundo que as cercam,

aprender através da arteterapia e/ou arte, para seguidamente os processos de

leitura calculo, a arteterapia ensina a interpretar, criticar e usar informações

visuais e a partir delas fazer escolhas, conforme é afirmado por ACEDO (2011):

Tem como objetivos principais na aplicação da arteterapia com crianças, resgatar o potencial criativo e imaginativo da criança, aumentando sua integração e socialização através da arte e do lúdico. Proporcionar à criança, através da arte, o direito de dizer a sua palavra, traçar o seu desenho, descobrindo o prazer e a importância da sua criação. Despertar a expressão de seus desejos e conflitos, aliviando o estresse e a ansiedade, controlando a agressividade.Desenvolver a atenção, concentração, organização e flexibilidade, fundamentais para um crescimento sadio. Aumentar a auto-estima, confiança, alegria, bem estar, disposição e prazer de viver, e assim, alcançar um estado de equilíbrio integral. Disponível em http://arteinfantilelartes.blogspot.com.br/2011/03/arteterapia-com-criancas.html - Acesso 11 set 2016

Arteterapia ajuda crianças tornando a comunicação mais fácil de

expressar, pois as crianças são naturalmente mais artísticas e criativas.

Utilizando pinceis coloridos e tintas, por exemplo, será mais fácil para se

expressar através de desenho e pintura assim poderá também se expressar

com palavras.

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CAPÍTULO III

OFICINA DE ARTETERAPIA NA ESCOLA – RECLICAGEM

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma

humana, seja apenas outra alma humana” C. G. Jung.

Conforme Jung Apud Estanislau Baptista, 2008:

A atividade individual e voltada para grupos tem como principio e

finalidade criar momentos para que cada um possa expressar-se, comunicar,

mostrar seus potenciais artísticos, ter contato com os demais colegas através

de sua arte, demonstrar que cada um tem aspectos cognitivo, emotivo, aguçar

os sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) assim ajudando aquele aluno

possa ter em sua arte a oportunidade de aceitar a maturidade em situações

negativas, além de trazer auxilio para que se adaptem com as rotinas diárias,

assim tendo equilíbrio emocional e perspectivas de futuros a exercer condições

plenas de cidadania.

3.1 – A METODOLOGIA DA ARTETERAPIA

A metodologia usada nas atividades e de base junguiana, cujo tem como

objetivo restabelecer, restaurar a até mesmo regular a consciência com o

auxilio de alguns materiais segundo a teoria de terapia de Jung classificados

em: Fogo, Ar, Água e Terra, elementos alquímicos se subdividem em grupos

de materiais concretos e abstratos.

No elemento fogo temos: argila, caixa de areia, lápis de cera, estes

estão ligados a intuição.

No ar: corte e colagem, lápis, leitura e escritas sendo estas relacionadas

com o pensamento.

Terra: Colagem, sucata, textura, tecidos, comida, argila, grãos e

trabalhos corporais. Está ligada a sensação.

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3.2 - PENSADORES E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A ARTET ERAPIA

3.2.1 – Johann Christian Rei

Johann Christian Reil, nascido em 20 fevereiro de 1759, em Rhaude

(Ostfriesland), era o único filho do pastor luterano Johann Julius Reil e sua

esposa Anna (née Jensen-Streng). Reil foi um dos mais conceituados alemães

cientistas médicos do final do século XVIII. Ele dividiu a medicina em três

campos: psicologia, anatomia e psiquiatria - e ele fez contribuições importantes

para cada uma delas com o seu trabalho inicial sobre uma fisiologia não

vitalista, seus estudos anatômicos do sistema nervoso, e seu trabalho pioneiro

em psiquiatria e a reforma de manicômios. O trabalho de Reil foi fortemente

influenciado por uma compreensão kantiana da natureza e da ciência.

Reil morreu em 1813 de tifo durante o tratamento de soldados feridos na

batalha das nações em Leipzig durante as Guerras Napoleônicas.

Christian Reil foi pioneiro de reformas no atendimento e tratamento dos

doentes mentais, tais como a classificação do convívio de pacientes: curável é

incurável separadamente. Seus interesses em hidroterapia levou à abertura de

um spa durante seus últimos anos em Halle - um dos primeiros na Alemanha -

e depois de se mudar para Berlim, ele continuou a promover a construção de

banhos públicos e saunas como uma questão de higiene pública, bem como

para fins terapêuticos usa. Ele também participou de favorecimento das leis

básicas da eutanásia (1816), tendo testemunhados mortes de seus pacientes,

na época geralmente por asfixia. Aqui, ele argumentou para o alívio do

desconforto corporal e emocional, mas não para a aceleração da morte

Ele considerava a loucura como uma perturbação ou fragmentação do

eu. Ele distinguiu três principais forças, a disrupção um tipo de comportamento

agressivo, poderia resultar a doença mental: a auto-consciência, consciência e

atenção. Os seus regimes de tratamento foram, então, naturalmente, destinado

à cura ou a amenizar sintomas.

Reil também elaborou uma classificação para as doenças mentais,

incluindo as seguintes condições: a paranóia, demência inquietas e

"estranheza".

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Além de criar e sugerir tratamento próprio a doenças mentais, e ao

realizá-lo, tornou-se o psiquiatra alemão mais importante equiparado a

Sigmund Freud.

3.2.2 - Carl Gustav Jun

Carl Gustav Jung, nascido em 26 de junho de 1875, Brasiléia, Suíça.

Conhecido mundialmente por estudar a alma humana, desde de criança teve

fascínio por medicina psiquiátrica, em 1900 quando adulto conseguiu se

graduar, daí o inicio de suas pesquisas mergulhando em seu próprio mundo

interno, qual se tornou um especialista em terapia humana.

“O homem possui uma faculdade muito valiosa para os propósitos coletivos, mas extremamente nociva para a individuação: sua tendência a imitação.” Carl Gustav Jung.

Então Jung tem sua pratica baseada na vida de seus pacientes que os

faz se confrontar com a sua própria inconsciência através de processo de

terapia, com ajuda dos elementos alquímicos e sessões realizada com ajuda

de materiais, objetos ou mesmo ações que tem como foco transformar o

psíquico em energia assim promovendo a cura, aliviando tensões,

enfraquecendo as energias ruins os traumas e assim aumentando a auto

estima.

3.3 Reciclagem com potinho de iogurte

Segundo o blog mania de colorir: Herbert Read apud in Dagmar

Amsberg, em sua obra “A educação pela arte” aborda vários aspectos da

criatividade humana e do exercício dela, bem como os fatores que influenciam

na imaginação no momento da criação e das obras como sendo frutos das

individualidades e, desta forma conecta a análise proposta aqui com a

educação. (Disponível em http://maniacolorida.blogspot.com.br/2013/03/arte-

terapia-como-recurso-no-ambiente.html acesso 16/07/2016)

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3.3.1 - Animais Selvagens

Esta atividade é prazerosa e até mesmo deliciosa, por que não, o

professor poderá esta solicitando aos alunos ou pais dos alunos, neste caso de

1º ao 4º anos do ensino fundamental, potes vazios ou o iogurte ou danoninho

em para sem consumido antes da realização atividade, em seguida devem ser

lavados para as atividades, os mesmos poderá ser varias cores facilitará o

trabalho.

Material usado: canetinha de retroprojetor preta, folha de E.V.A. cola de

artesanato, olhos para bonecas médios.

Com todo o material, já reunidos o professor poderá usar outro recurso

como a contação de histórias, deverá contar um historinha de vários animais

assim estará relacionando a atividade: O leão e leoa, a onça, o tigre, a raposa,

o porquinho, o jacaré, o elefante e o melhor amigo do homem o cachorro.

Animais com potes de iorgute imagem disponível em http://sucatanaeducacao.blogspot.com.br/ acesso 10/08/2016

Na atividade seguinte, lembrando que a cotação de história é um recurso

muito importante para a arteterapia. E a construção dos pintinhos e da

centopéia, é recomendada também à educação infantil, muito fácil de fazer.

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3.3.2 Os pintinhos amarelinhos e centopé ia

Segundo o blog sucata na educação, são atividades que podem ser oferecidas

na sala de aula, como brindes:

Material necessário: caixa de ovo vazia, material isopor e papelão, de

varias cores, canetinha de retroprojetor preta, folha de E.V.A. cola de

artesanato, olhos para bonecas médios.

Os professores poderão usar como sugestão cantar a musica do

pintinho amarelinho para introduzir a oficina de criação

Pintinhos de caixa de ovos: disponível em http://sucatanaeducacao.blogspot.com.br/ acesso 19/07/2016

Centopéia de caixa de ovos : disponível em http://coisiteria.blogspot.com.br/2011/11/centopeia-reciclada-para-criancada.html/acesso 01/08/2016

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CONCLUSÃO

Este trabalho foi desenvolvido com base em estudos bibliográficos

onde podem ser alcançados os objetivos correlacionados ao tem base a

arteterapia, estimulo e transformação para os alunos de baixa auto-estima, e

suas contribuições para a elevação da mesma, a arteterapia e o trabalho do

arteterapeuta tem como princípios estimulantes na vida escolar de crianças

desmotivadas por diversos fatores pessoais e familiares, com as aulas atrativas

de artes. Através de estudos bibliográficos onde pode se ressaltar

considerações muito importantes sobre a arteterapia e a auto-estima, neste

pode-se constatar um pouco da historia da arteterapia num contexto geral, com

fins humanitários da arteterapia para com a figura humana, assim como

podemos discutir e conhecer alguns pensadores e autores muito conhecido e

renomado da área, como BOSSA, RUBINSTEIN, DECROLY, JUNG, e demais

que foram abordados e discutidos nos capítulos. Abordo também dois grandes

pensadores da pedagogia, CELESTIM FREINET, detentor de grandes

transformações da escola por dentro, difundiu tarefas e orientações aos

professores para estimular as crianças na vida escolar, e ajudando a estas a

superar os erros. Sua ideologia, cooperação, documentação e afetividade.

MARIA MONTESSORI, pioneira na auto-educação, sua ideologia é que os

próprios alunos possam conduzir o seu próprio aprendizado, e o papel do

professor e a fonte de conhecimento, com isso o papel do arteterapeuta e bem

construtivo sendo o aluno um agente potencialmente criativo de seu próprio

saber e se tratando de arte os alunos serão capazes de expressar com seus

sentimentos e habilidades adquiridas ao longo de sua vida escolar. Este

trabalho tem três capítulos; Considerações sobre a arteterapia, auto-estima do

aluno e Oficina de arteterapia na escola – reclicagem.

No primeiro capitulo teve como objetivo e assunto principal a

arteterapia, contexto histórico, concepções fundamentadas por vários autores

como BOSSA, ARTE E EDUCAR, PORTES, AATA além de subtítulos;

ateterapia na escola, também apoiada pelas concepções de BOSSA, onde são

feitas a relação da arteterapia e a escola e a seguir é afirmado é discutido a

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formação do arteterapeuta, informações que basea-se na Associação Brasileira

de Arteterapia, ao final deste capitulo é também exposto um pouco do trabalho

do arteterapeuta na sala de aula, então apoiado pó DI SANTO e PHILIPHINI. O

segundo – Auto-estima do aluno, onde é referenciado por SOUZA, OLIVEIRA

ROSA, BRANDEN, VYA ESTELAR e outros muito importante e também

discutido a relação entre professor e alunos, BRIGGS, VYGOSTSKY. No

terceiro Oficina de Arteterapia na escola – reciclagem, traz sugestões para que

o professor possa usar na pratica além de abordar a metodologia da arteterapia

e alguns pensadores e suas contribuições para a sociedade em âmbito mundial

e em território brasileiro, foram eles; Johann Christian Rei e Carl Gustav Jun

dois nomes que considero muito importante a área de estudo. E ao fim deste

capitulo é ofertado atividade orientada para professores trabalharem com seus

alunos, com materiais recicláveis e de baixo custo e muito criativo, confecção

de animais selvagens e domésticos e a centopéia.

O intuito desta dissertação monográfica foi analisar estudar e discutir a

influencia da arteterapia na elevação da auto escolar de crianças nos primeiros

anos de estudos do ensino fundamental, objetos de estudos do ensino

fundamental, também mencionado já anteriormente pelo resumo conclusivo, a

arteterapia em contexto histórico sua relação com a sala de aula, com o aluno

o papel do arteterapeuta assim como sua formação, ale, de amostragem de

vários estudiosos e defensores da área.

Agora tenho convicções de que todo este saber cientifico venho

contribuir para minha formação em educação, vale aqui destacar que

profissional de arteterapia em educação, não será um mero professor de

educação artística ou de artes e sim um profissional humanizado, pronto a

trabalhar com sua clientela, assim ajudando a dispersar e ou resolver os

problemas entre eles a baixa auto estima, criança com seqüelas por perdas de

entes familiares, com problemas de saúde, problemas emocionais e de déficit

de aprendizagem. Acredito que a sociedade ganhara com a atuação de mais

esta profissional de arteterapia em educação, convicta que aos poucos, em

pequenas parcelas ajudarei meus futuros clientes, a voltarem a sentirem boas

sensações, terão momentos felizes com a pratica das atividades de arteterapia,

se relaxaram refletindo no seu eu agora com o eu futuro, enfim serão pessoas,

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crianças, estudantes efetivamente felizes, tendo rumo uma vida menos

complicada.

Após estas colocações e a realização e defesa deste trabalho

monográfico, que trouxe verdadeiramente, um significativo a minha vida,

afirmando a cada linha, parágrafo e lauda, que traduzem minha idealização

profissional “ARTETERAPEUTA EM EDUCAÇÃO”.

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BIBLIOGRAFIA

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ANEXOS

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INDICE

CAPA 1FOLHA DE ROSTO 2AGRADECIMENTO 3DEDICATÓRIA 4METODOLOGIA 5RESUMO 6SUMÁRIO 7INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - CONSIDERAÇÕES SOBRE A ARTETERAPIA 9

1.2 – A constituição histórica da arteterapia 91.2– A arteterapia na escola 101.3 – Arteterapia em Hospitais 111.4 - Terapia expressiva 121.5 - As técnicas da arteterapia expressiva 131.6 - Terapia musical 141.7 – A formação do arteterapeuta 161.8 - As responsabilidades do Arteterapeuta 181.9 - O trabalho com arteterapia em sala de aula 19

CAPÍTULO II - AUTO-ESTIMA DO ALUNO 22 2.1 - O que auto-estima? 23 2.2 – A relação entre o professor e alunos: consolidando a auto- 26estima 2.3 – Auto-estima na educação e auto-estima do aluno 27 CAPÍTULO III – OFICINAS DE ARTETERAPIA NA ESCOLA - RECLICAGEM 29 3.1 – A metodologia da arteterapia 29 3.2 - Pensadores e suas contribuições para a arteterapia 30 3.2.1 – Johann Christian Rei 30 3.3.2 - Carl Gustav Jun 31 3.3 Reciclagem com potinho de iogurte 31

3.3.1 - Animais Selvagens 32 3.3.2 Os pintinhos amarelinhos e centopéia 33

CONCLUSÃO 34BIBLIOGRAFIA 37WEBGRAFIA 38ANEXOS 39ÍNDICE 40