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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE AUDITORIA INTERNA EM INSTITUIÇÕES HOSPITALAR FILANTROPICA Por: Ruth Manuela Bande Fernando Orientador Prof. Luciano Gerard Rio de Janeiro Abril/2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

AUDITORIA INTERNA EM INSTITUIÇÕES HOSPITALAR

FILANTROPICA

Por: Ruth Manuela Bande Fernando

Orientador

Prof. Luciano Gerard

Rio de Janeiro

Abril/2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

AUDITORIA INTERNA EM INSTITUIÇÕES HOSPITALAR

FILANTROPICA

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes (Projeto A vez do Mestre) como

requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Auditoria e Controladoria.

Por: Ruth Manuela Bande Fernando.

3

AGRADECIMENTOS

Desejo manifestar minha gratidão às pessoas que contribuíram direta e

indiretamente para a realização deste trabalho.

Primeiramente a Deus, que sempre me dá forças e ilumina o meu

caminho, por ter me dado à vida, saúde, uma ótima família e bons amigos.

À minha família, como tio Mario Gaspar e demais familiares, que

mesmo a distância tem acompanhando os meus estudos, e me apoiado de

todas as formas, foi fundamental para o meu triunfo. E, em especial, agradeço

a minha querida madrinha Ana Julia, pelo apoio e incentivo que nunca me

faltaram.

Aos meus amigos, que acompanharam minha trajetória na elaboração

deste trabalho e contribuíram para que eu pudesse finalizá-lo, me

compreendendo a minha distancia.

A Cristiane Basílio, que muito me ajudou nas horas em que precisei

com seus conhecimentos e experiências profissionais.

Aos professores da Vez do Mestre no curso de Pós em Auditoria e

Controladoria e aos funcionários no campus centro II que me deixavam estudar

em uma sala ao invés de ir à biblioteca.

4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao todo

poderoso meu Senhor Jesus

Cristo que na sua infinita

sabedoria me mostrou o caminho

certo e suave para chegar até o

fim.

5

RESUMO

Quando pensa-se sobre auditoria e o que vêem em mente? Reposta

simples “Fraude”. Hoje a mídia, em todos os seus canais, a população e outros

frisam muito a auditoria como a “caçadora de bruxas” sempre atrás de

problemas e nunca de soluções, o que eles não evidenciam é que o Auditor

esta na empresa, no governo não para apontar erros e sim caminhos que

devem ser seguidos a fim de manter um bom controle de evidenciar o

funcionamento desta empresa independente de que ramo ela for para seus

sócios, para seus funcionários e para a sociedade como um todo. A Auditoria

vem como uma ferramenta para conseguir recursos, para evidenciar

problemas, gerar questionamentos e soluções para os problemas sempre

embasados na ética e na independência. Com intuito de esclarecer e

demonstrar os benefícios da auditoria com foco interno em uma instituição

hospitalar filantrópico é que esta monografia foi desenvolvida.

6

METODOLOGIA

Através desta monografia, foi possível definir os principais conceitos

essenciais para compreensão dos benefícios gerados pela auditoria interna.

Para tal foi realizada uma pesquisa documental, caracterizada segundo

Marconi e Lakatos (2002) e Godoy (1995) por envolverem fontes restritas a

documentos, podendo ser escritos ou não. Estes documentos são classificados

como fontes primárias.

O trabalho apresentando possui um caráter total inicialmente

qualitativo, uma vez que o quantitativo, conforme definido por Marconi e

Lakatos (2002) a maior parte dos dados é expressa em medidas numéricas,

entretanto, as informações aqui apresentada são obtidas pela necessidade de

observação sob a ótica qualitativa.

Foi utilizada a pesquisa bibliográfica para desenvolvimento dos

capítulos, que é conceituada por Marconi e Lakatos (2002) como uma forma de

pesquisa que visa expor o pesquisador ao contato direto com aos mais

variados meios em que haja registro sobre o assunto, tais meios são

classificados pelos autores como fontes secundárias. No caso deste trabalho,

a principal fonte secundária foram publicações (internet, livros e apostilas) a

respeito do tema.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Hospital Filantrópico 10

CAPÍTULO II - Auditoria Contábil 16

CAPÍTULO III – Benefícios na implantação

da auditoria interna em

hospital Filantrópico 26

CONCLUSÃO 29

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31

ÍNDICE 32

FOLHA DE AVALIAÇÃO 33

INTRODUÇÃO

As instituições hospitalar filantrópico, cuja finalidade é assistir

segmentos carentes da população, suprindo deficiências do Estado,

8

promovendo conscientização sobre o papel das instituições e das pessoas no

meio cultural, cientifico, econômico e político-social, são também um

importante segmento da economia na geração de emprego e na distribuição de

renda essas e outras compõem o denominado Terceiro Setor, estão cada vez

mais presentes na sociedade, ajudando o Estado a cumprir o seu papel de

promotor do bem-estar social e de fiscalizador das ações dos agentes por ele

constituídos.

Neste contexto, os dirigentes tem a responsabilidade das gestões

contabeis, financeira, economica e patrimonial das suas instituições; dai a

utilidade da ferramenta Auditoria interna como fonte de controle, prestação de

conta e demais procedimentos necessarios para o bom relacionamento com os

orgãos reguladores e fiscalizadores do segmento.

A auditoria surgiu como conseqüência da necessidade de confirmação

dos registros dos livros contábeis, em virtude do aparecimento das grandes

empresas e da taxação do imposto de renda, baseado no lucro expresso nas

demonstrações contábeis. Sua evolução ocorreu em paralelo ao

desenvolvimento econômico e com as grandes empresas formadas por capital

de muitas pessoas.

A auditoria contábil surgiu primeiramente na Inglaterra, primeira nação

a possuir grandes empresas de comércio e primeira a instituir imposto sobre a

renda. Além disso, na Inglaterra já se praticava desde 1314 a auditoria nas

contas públicas.

Somente em 1965, por meio da lei 4.728, que disciplina o mercado de

capitais e estabelece medidas para o seu desenvolvimento, pela primeira vez

foi mencionada na legislação brasileira a expressão auditores independentes.

A auditoria contábil passou a ser fundamental pelo seu objeto que se

resume no conjunto dos elementos de controle do patrimônio, quais sejam os

registros contábeis, documentos que comprovem esses registros e os atos

administrativos. Fatos não registrados documentalmente também são objeto

9

da auditoria uma vez que tais fatos podem ser relatados por indivíduos que

executam atividades relacionadas ao patrimônio auditado.

A elaboração deste trabalho foi com intuito de aprofundar meus

conhecimentos em auditoria interna, e apresentar como proposta em um

hospital filantrópico a implantação da auditoria interna como uma ferramenta

de gestão apresentando os benefícios gerados para o hospital e a sociedade

comum todo. Bem como outros interessados como estudantes, contadores e

demais profissionais interessados nos assuntos aqui abordados.

Esta monografia não tem o objetivo de esgotar o assunto, que é de

estrema importância, porém ao longo dela tenta-se mostra - lá de forma mais

descritiva e explicativa.

Nesse contexto, são abordados nas paginas seguintes os benefícios

da auditoria interna para a sociedade, pois fora o contributo que gera para os

convênios e a alta administração, assegurando maior exatidão dos resultados

apurados; para o fisco permitindo maior exatidão das demonstrações contábeis

entre outros benefícios também gera para a sociedade.

Serão definidos ainda como desenvolvimento o conceito de instituição

hospitalar filantrópico, detalhadas as sua atividades, bem como a

apresentação da auditoria contábil indo mais afundo em auditoria interna. E por

fim mostra-se os benefícios do mesmo para sociedade e propõe as empresas

filantrópicas no ramo hospitalar na adesão de auditoria interna como uma a

atividade da alta administração pela sua finalidade..

CAPÍTULO I

HOSPITAL FILANTROPICO

10

1.1 – Conceito

Segundo a Organização Mundial de Saúde, define Hospital é como

parte integrante de uma organização médica e social cuja missão consiste em

proporcionar à população uma assistência médico - sanitária completa, tanto

curativa como preventiva, e cujos serviços externos irradiam até o âmbito

familiar; o hospital é também um centro de formação de pessoal da saúde e de

investigação biológica e psico-social.

Pode-se ainda definir hospital como sendo um estabelecimento de

saúde, de diferentes níveis de diferenciação, constituído por meios

tecnológicos que não existem nos Centros de Saúde, cujo objetivo principal é a

prestação de cuidados de saúde durante 24 horas por dia.

A sua atividade é o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação, que

pode ser desenvolvida em regime de internamento ou ambulatório. Compete-

lhe, igualmente, promover a investigação e o ensino com vista, a resolver

problemas de saúde.

A figura da filantropia, abraçada como bandeira pelas Entidades de

interesse Social, tem origens muito remotas no mundo grego, e quer dizer

humanitarismo ou amor a humanidade. Este amor é traduzido em ações

sociais diversas, visando ao bem-estar da comunidade como: saúde sanitária,

qualidade habitacional, educação infantil, conscientização de coletividade,

meio ambiente, entre outros. São os movimentos sociais, instituídos pela

sociedade civil, os precursores das entidades de interesse Social tais como:

associações, centros, fundações, institutos, etc. Suas ações sociais são

paralelas às do Estado, caracterizadas pela ausência de finalidade de lucro. Já

o Hospital Filantrópico que é o foco de nosso trabalho é definido como um

hospital humanitário sem interesses em lucros ou outro proveito.

11

As organizações da sociedade civil se fortalecem na década final do

regime militar no Brasil. A redemocratização levou à ênfase ações dirigidas à

população, aliadas às questões de exclusão social, meio ambiente, etc. Porem

não havia nesse momento, ainda não se manifestavam preocupações dirigidas

aos aspectos legais e institucionais de uma organização no mundo de relações

jurídicas.

Neste ambiente de amplas mudanças, as entidades filantrópicas

procuram se adaptar a esse novo contexto: pessoas jurídicas, empregadoras

contratantes, tomadoras de empréstimos, prestadoras de serviços, produtoras,

etc, passam a sofrer pela ausência de legislação regulamentadora do seu

papel, de sua relação com a coletividade, com o governo; ausência de padrões

contábeis que caracterizam o seu perfil social.

Hoje o setor hospitalar filantrópico no Brasil é atualmente responsável

por cerca de 1/3 dos leitos existentes no país (http://www.datasus.gov.br). Ela

caracteriza-se como importante prestador de serviços ao Sistema Único de

Saúde (SUS), assim como à saúde suplementar. Requer ser mais bem

conhecido, tendo em vista a formulação mais ajustada de políticas

governamentais, objetivando a sua manutenção, desenvolvimento e maior

integração ao sistema de saúde brasileiro, nas esferas pública e privada.

Segundo regulamentação vigente, são consideradas filantrópicas as

entidades portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência

Social (CEAS), concedido pelo Conselho Nacional de Assistência Social

(CNAS), órgão subordinado ao Ministério de Assistência e Promoção Social. O

CEAS é uma exigência para a obtenção de diversas isenções fiscais e

tributárias, passíveis de serem auferidas pelas filantrópicas.

Várias condições são exigidas para a concessão do CEAS. Em

particular, para os hospitais, destacam-se duas exigências alternativas: a oferta

e efetiva prestação de 60% ou mais de internações ao SUS; e, no caso do

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gestor local do SUS declarar impossibilidade de contratação de 60% de

internações, a entidade hospitalar aplicar um porcentual da receita bruta em

gratuidade, variando entre 20% e 5%, na dependência do efetivo porcentual de

atendimento ao SUS.

1.2 – Sua finalidade e Importância

As instituições hospitalar filantrópicos que atuam em benefício da

sociedade, sem a finalidade de lucro, tem uma função social da mais alta

relevância. Suas atividades são, tipicamente, publicas, apesar de serem

pessoas jurídicas de direito privado. Reconhecendo o trabalho dessas

entidades, o Poder Publico concede alguns benefícios para incentivar a criação

de novas associações e fundações, e até mesmo, propiciar sobrevivência das

que já existem.

Os principais benefícios são a imunidade e a isenção de impostos e

contribuições e a possibilidade do recebimento de recursos públicos, por meio

de convênios, contratos, subvenções sociais e termos de parceria.

Os hospitais são considerados, perante o mercado, empresa

prestadora de serviços na área da saúde; serviços emergências bem como

ambulatórias tendo como principais compradores de seus serviços as

administradoras de planos de saúde, as pessoas físicas e o SUS. Quanto ao

mercado de serviços de saúde, este não pode ser considerado como um

mercado típico sob a ótica da análise econômica.

No que se refere à “teoria do consumidor”, pode-se dizer que nem

sempre o indivíduo conhece todas as informações necessárias para escolher o

tipo de serviço que deseja consumir. Ao desconhecer as condições e a eficácia

dos serviços prestados, o consumidor revela uma dependência face aos

13

prestadores de serviços. No que se refere à produção, pode-se dizer que a

determinação de preço não é dada somente pelo mercado, ou seja, pelas

condições de oferta e demanda.

O grande número de especialistas, as corporações e cooperativas

médicas, o caráter oligopolista dos hospitais de especialidades, os sindicatos

dos hospitais, entre outros, fazem com que não existam padrões clássicos de

formação de preços. Estes, de forma geral, são firmados por mecanismos

externos ao mercado, tais como tabelas especiais, remuneração definida por

entidades médicas, por hospitais, entre outros.

Segundo Médici (1991, p.2), [...] uma forte característica do mercado

de saúde tem sido a forte relação com o Governo, que devido sua

incapacidade de prover assistência médica a população-assistência garantida

pela constituição - compra serviços, fixa padrões, normas de qualidade e até

mesmo, na qualidade de grande comprador, define preços para tais serviços.

Segundo Médici (1991, p.101), na década de sessenta, do total de

leitos disponíveis no Brasil, 62% eram disponibilizados por instituições de

cunho filantrópico. Segundo a Confederação das Misericórdias do Brasil

(CMB), as instituições filantrópicas hospitalares totalizam 2,6 mil e representam

aproximadamente 57% dos leitos na época oferecidos ao SUS. Ressalta-se,

portanto, a importância dessas instituições para o Sistema de Saúde Brasileiro.

Embora se caracterizando no país segundo as dimensões institucional,

assistencial, gerencial e econômico-financeira, bem como quanto a relações

com o mercado de saúde suplementar e com a rede pública do SUS. O uso e

os benefícios destas dimensões constituem o foco desta monografia.

Dentro dessas dimensões existem também as diversidades de serviços

prestados nas áreas emergências e ambulatórias, desde a entrada do paciente

14

em hospital filantrópico ate a saída do mesmo. E para tal ela usa diversos

recursos pra alcançar esse fim o de prestar serviço a sociedade.

Ela obtém recursos de fora do ambiente hospitalar e através de

prestação de serviços médicos, sob elaboração de notas fiscais. Após de

faturado a nota e enviado pra pagamento e logo em seguida enviado a

contabilidade para o respectivo registro.

Uma das fontes de recursos de hospitais filantrópicos é nutrição onde

são feitas as comidas para pacientes internados, acompanhantes bem como

os funcionários da instituição, outra fonte é a farmácia que serve como um

ambiente de estoque de remédios para o uso dos pacientes. Têm também

outras fontes que muitas empresas filantrópicas são terceirizadas, que são as

áreas de exames laboriatorias, exames de raios X e outros.

Todas essas fontes de recursos são cobradas da ‘’ sociedade’’

(pacientes), e estes fazem parte de um setor em empresas filantrópica e elas

estão interligadas através de registro.

Ela é importância pela sua finalidade de prestar serviço gratuito a

sociedade obtendo benefícios tributais para esse fim, tornando-se parceiro do

governo que é o que cria mecanismo para o bom desenvolvimento da

sociedade. Porém, ela não esta isenta a obrigações como elaboração das

demonstrações contábeis.

A instituição hospitalar filantrópicos, como organização com

particularidades e complexa ela precisa estar monitorando os seus registros de

modo a não perder o sue status de filantropia ou ate mesmo ser achado

agindo fora dos princípios a ela exigido.

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CAPÍTULO II

AUDITORIA CONTABIL

2.1 – Conceito

A auditoria contábil compreende o exame de documentos, livros

contábeis, registros, além de realização de inspeções e obtenção de

informações de fontes internas e externas, tudo relacionado com o controle do

patrimônio da entidade auditada.

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A auditoria têm por objetivo averiguar a exatidão dos registros

contábeis e das demonstrações contábeis no que tange aos eventos que

alteram o patrimônio e a representação desse patrimônio.

Além de ser uma técnica contábil, a auditoria também pode ser

entendida como um ramo da Contabilidade.

Seu objeto se resume no conjunto dos elementos de controle do

patrimônio, quais sejam os registros contábeis, documentos que comprovem

esses registros e os atos administrativos. Fatos não registrados

documentalmente também são objeto da auditoria uma vez que tais fatos

podem ser relatados por indivíduos que executam atividades relacionadas ao

patrimônio auditado.

A auditoria surgiu como conseqüência da necessidade de confirmação

dos registros dos livros contábeis. Seus reflexos podem se dar sob os

seguintes aspectos:

• sob o aspecto administrativo: contribui para a redução da ineficiência,

negligência, incapacidade e improbidade.

• sob o aspecto patrimonial : possibilita melhor controle de bens, direitos e

obrigações.

• sob o aspecto fiscal: auxilia no rigoroso cumprimento das obrigações

fiscais, resguardando o patrimônio contra possíveis penalidades.

• sob o aspecto técnico: contribui para a eficiência dos serviços contábeis.

17

• sob o aspecto financeiro: resguarda créditos de terceiros contra fraudes

e dilapidações.

• sob o aspecto econômico : possibilita maior exatidão no resultado.

• sob o aspecto ético : examina a moralidade do ato praticado.

• sob o aspecto social :examina a correta aplicação dos recursos para fins

sociais e ambientais e certifica a confiabilidade destes dados.

Existem dois tipos de auditoria: Auditoria Externa e Auditoria Interna

A auditoria externa tem como objetivo emitir um parecer relacionado às

demonstrações financeiras divulgadas pelas organizações, que irá funcionar

como um “Ok” dos números e registros ali apresentados. A auditoria revisa, por

meio de amostras os lançamentos efetuados pela contabilidade da companhia,

testa por meio de diferentes procedimentos os saldos registrados e valida as

demonstrações financeiras divulgadas.

Já a interna se ocupa no conjunto de procedimentos que tem por

objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e

das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais. É executada

por um profissional da empresa e ligado à direção da empresa;

Elas operam no mesmo campo e têm interesse na verificação da

existência de: um sistema efetivo de controle interno para salvaguardar o

patrimônio e de um sistema contábil capaz de refletir a posição contábil e o

resultado das operações.

A principal diferença entre auditoria externa e interna consiste na

independência de ação e julgamento que a primeira tem e também porque a

auditoria interna não se limita nas demonstrações contábeis mas vai mais a

18

afundo servindo como uma ferramenta estratégica para alcance dos objetivos

da empresa.

2.2 – Auditoria Interna versus Contabilidade

A Auditoria Interna como definido acima compreende os exames,

análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente

estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e

economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles

internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a

assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos,

com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade

agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o

aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio

da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos

relatórios.

A contabilidade se ocupa com registro dos fatos contábeis

relacionados às entidades as quais desejam apurar suas demonstrações

financeiras. Por meio da contabilidade é possível mensurar e registrar o

patrimônio líquido das entidades, bem como seus ativos (bens e direitos) e

seus passivos (exigibilidades).

Enquanto a contabilidade se ocupa em registrar e gerar informação

que irá permitir que os usuários conheçam, por meio das demonstrações

financeiras, a auditoria interna vai se ocupar não sô com as demonstrações,

mas ira de forma mais amplas verificando se a política da empresa esta sendo

obedecida, acompanhando os controles internos de houver caso não haja,

criar.

19

A auditoria interna como a externa trouxe maior segurança à

contabilidade, no sentido de garantir que os lançamentos e registros realizados

pela contabilidade sejam revisados e retestados. Desta forma, possíveis erros

ou equívocos podem ser identificados e corrigidos. Contudo que a auditoria

não tem como foco principal a busca por fraudes e desvios financeiros, sendo

estes acontecimentos por ventura identificados ao longo do desenvolvimento

dos trabalhos nas organizações.

O trabalho da auditoria não se limitando apenas na contabilidade pode

ser realizada também em:

Auditoria na Área Contábil

A auditoria realizada junto a área contábil tem por objetivo identificar a

adequação dos registros e procedimentos levados a efeito na empresa, a

qualidade dos controles internos existentes, a observação das normas e

regulamentos traçados pela administração, bem como a avaliação da correta

aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas

Brasileiras de Contabilidade. Dentro desta área, cabem as seguintes

avaliações e exames:

♦ exatidão, fidedignidade, justeza, completabilidade, tempestividade da

apresentação e da publicação das Demonstrações Contábeis, de

qualquer relatório formal ou institucional, de natureza orçamentária,

financeira, contábil ou tributária;

♦ fidedignidade, integridade, adequação, confiabilidade e utilidade dos

registros orçamentários, financeiros, econômicos e contábeis;

♦ correção, eficácia e adequação dos controles da guarda, da divulgação,

do arquivo, dos meios de consulta e da informatização da

documentação pertinente à área contábil, bem como das formas de

identificação, classificação, comunicação e divulgação das respectivas

informações;

20

♦ adequação e eficácia dos controles, registros e meios de proteção dos

ativos e da comprovação de sua existência real, utilidade, ociosidade e

economicidade, bem como a comprovação da autenticidade e

completabilidade dos passivos;

♦ eficiência, eficácia e economicidade na utilização de recursos e na

administração contábil-financeira e tributária de fundos e programas;

♦ cumprimento das políticas, procedimentos, normas legais e

regulamentos, metas e objetivos compreendidos na área auditada;

♦ exame e avaliação das aplicações de recursos, observando o

cumprimento de normas legais, institucionais e aspectos contratuais

pertinentes;

♦ avaliação do alcance dos objetivos das operações financeiras,

investimentos, imobilizações, obrigações, despesas, receitas, fundos e

programas, etc.;

♦ exame e avaliação das fontes de recursos, observando os aspectos

econômicos acerca da tempestividade de sua aplicação;

♦ exame e avaliação da rentabilidade das aplicações e sua contribuição

na formação do resultado da empresa;

♦ transparência, adequação e tempestividade das informações,

particularmente em relação aos Princípios Fundamentais de

Contabilidade;

♦ emissão de opinião sobre as Demonstrações Contábeis, fundos e

programas e planos de natureza financeira, instituídos ou administrados

pela empresa;

♦ assessoramento ao Conselho Fiscal, em matéria compreendida no

âmbito de sua competência específica; e

♦ acompanhamento dos trabalhos de auditoria independente.

21

Auditoria na Área Operacional

O objetivo maior da Auditoria Operacional é assessorar a administração

no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades, avaliando se a

organização, departamento, sistemas, funções, operações e programas

auditados estão atingindo os objetivos propostos com identificação de falhas e

irregularidades no sistema operacional.

Auditoria de Gestão

A Auditoria Interna em nível gestional desempenha suas atividades

participando de reuniões de diretoria, comitês operacional-financeiros, grupos

envolvidos com projetos de qualidade total, etc. Trabalha em nível de

planejamento estratégico, tático e no processo decisório decorrente da

aplicação de sistemas, políticas, critérios e procedimentos.

Auditoria de Sistemas Informatizados

Os sistemas informatizados tiveram sua aplicação tão ampliada com o

passar dos anos, que hoje é quase impossível, imaginarmos uma entidade

sem eles. Instituições financeiras, indústrias, comércio, serviços, tudo está

estruturado em nível de controles sobre os sistemas informatizados.

Dessa forma, o auditor interno não pode furtar-se à possibilidade de

examinar e avaliar esses sistemas. O auditor interno envolve-se no processo

de planejamento, desenvolvimento, testes e aplicação dos sistemas,

preocupando-se com a estrutura lógica, física, ambiental, organizacional de

controle, segurança e proteção de dados. Cabe-lhe informar a administração

sobre: adequação, eficácia, eficiência e desempenho dos sistemas e

respectivos procedimentos de segurança em processamento de dados.

Auditoria da Qualidade

Com o aumento da competitividade em função da globalização da

economia e das exigências de novos mercados, passamos a conviver

diariamente com novos conceitos em produtos e serviços, a que chamamos

22

qualidade. As normas ISO 9000 definem claramente as exigências que devem

ser perseguidas a fim de obtermos a qualidade. O auditor interno mais uma

vez é chamado a dar sua contribuição, assessorando a alta administração.

Podemos dizer que a Auditoria da Qualidade é uma avaliação

planejada, programada e documentada, executada por pessoas independentes

da área auditada, visando a verificar a eficácia de um sistema implantado, no

atendimento dos objetivos e padrões preestabelecidos, servindo como

mecanismo de retroalimentação e aperfeiçoamento do próprio sistema.

As Auditorias de Qualidade podem ser classificadas em internas e

externas. Por exemplo:

Auditoria Interna da Qualidade – quando ocorre avaliação do plano de

desenvolvimento do produto, para verificar o atendimento dos requisitos do

cliente.

Auditoria Externa da Qualidade – avaliação de fornecedores de

matérias-primas.

Quanto ao objeto, a Auditoria de Qualidade classifica-se em: Auditoria

de Sistemas, Auditoria de Processos e Auditoria de Produtos.

Auditoria Ambiental

Talvez o ramo mais recente da Auditoria Interna seja o que chamamos

de Auditoria Ambiental. Prática corrente em países do chamado primeiro

mundo é o ramo da Auditoria Interna que examina e analisa os prováveis

impactos que as empresas possam causar ao meio ambiente, com reflexo

direto sobre a imagem delas no mercado e, conseqüentemente, sobre a

captação de recursos, sob a forma de financiamentos ou lançamento de ações

no mercado financeiro.

O trabalho da Auditoria Interna deverá caminhar no sentido de formar

opiniões consistentes, não apenas em relação aos custos dos

23

empreendimentos, como também aos riscos ambientais previstos com sua

implantação e às medidas compensatórias e reparadoras a serem tomadas.

Um exame de auditoria em atividades com envolvimento em relação ao

meio ambiente deverá considerar a existência de relatório de impacto

ambiental; as políticas traçadas pela alta administração. É preciso saber como

e quanto a utilização predatória dos recursos naturais degrada a qualidade do

meio ambiente, afeta a vida de uma população ou mesmo o valor de uma

propriedade próxima às instalações da empresa.

2.3 – Necessidade na implantação da auditoria interna em instituição

hospitalar filantrópico.

Ao longo dos tempos, outros valores passaram a fazer parte do

objetivo de qualquer empresa independente se for lucrativo ou não.

Dificilmente será plenamente autêntica se outros objetivos não forem

cumpridos. Entre esses outros objetivos estão as chamadas responsabilidades

sociais, que cada vez mais vão tomando conta do dia-a-dia da administração e

dizem respeito à melhor qualidade de vida da comunidade.

Os administradores passaram a preocupar-se não somente com a

gestão do negócio, mas com as pessoas e o meio em que interagem. Neste

sentido, a Contabilidade, vista como um sistema de informação da situação e

da evolução patrimonial, econômica e financeira da empresa, deve incluir, em

seus relatórios, todos os dados relacionados ao meio ambiente, facilitando o

acesso a mais esta informação ao seu grande número de usuários, auxiliando-

os no processo de tomada de decisão.

Portanto, a Contabilidade, entendida como meio de fornecer informações

deveria buscar responder a este novo desafio, atendendo aos usuários

24

interessados na atuação das empresas sobre o meio ambiente, subsidiando o

processo de tomada de decisão, além das obrigações com a sociedade no que

tange à responsabilidade social e à questão ambiental.

Verifica-se, que por meio da identificação, mensuração e divulgação das

referidas informações, a Contabilidade pode contribuir muito com a sociedade e

com o governo e para a alta administração porem numericamente e se limita na

situação financeira, porem, tal procedimento não é suficiente, por focar apenas

um projeto especifico e quando isso ocorre perde a visão estrutural do hospital e

de sua relação legal, operacional e negociais além dos processos globais de

planejamento e controle. E considerando que a matéria da auditoria externa é

focada no controle financeiro e apresentação de relatórios, a matéria do auditor

interno inclui estudo da adequação de todos os controles na área sob exame,

incluindo controle financeiro.

Assim necessidade de implantação da auditoria interna nas instituições

hospitalar filantrópicos é se extrema importância porque ela vem pra gerar

contributo no que diz respeito a aspectos relativos a avaliação das atividades

operacionais e financeiras das mesmas conduzindo-os a realização de projetos

sociais (objeto das filantropias) e avaliação institucionais. A auditoria também

contribuirá com o monitoramento dos sistemas e procedimentos existentes ou

criá-los na ausência dos mesmos em diversas áreas do hospital.

A auditoria não pode vista como sinônimo de investigação atrás de

erros ou detecção de fraudes assumindo atitudes policialescas unicamente de

fiscalização e punição, mas sim buscar promover correções visando o

aperfeiçoamento do atendimento médico-hospitalar ou ambulatorial, preventivo

ou curativo, procurando obter a melhor relação custo / benefício no

atendimento das necessidades do paciente.

25

A constatação de falha será sim para mudar a política ou melhorar

certos procedimentos dentro do ambiente hospitalar, evitando que esses erros

afetem a vida da empresa.

CAPITULO III

BENEFICIOS NA IMPLANTAÇÃO DA AUDITORIA

INTERNA EM HOSPITAL FILANTROPICO

O propósito de toda ciência é produzir conhecimento e evidenciar sua

utilidade. Kroetz (2000) enfatiza que, nas ciências sociais, a teorização do

saber deve necessariamente transcender seu objetivo, buscando o bem-estar

social, isto é, agindo como uma mediadora para que a sociedade se

desenvolva, possibilitando a igualdade entre os homens. Por sua vez, a

auditoria interna em hospitalar filantrópico trará essa preocupação por meio de

suas características, princípios, teorias, métodos, instrumentos, buscando a

emissão de relatórios para alta administração e seu ambiente externo políticas

empresariais e, principalmente, a relação dela com o ambiente social.

A grande maioria das empresas auditadas o fazem por ser algo

obrigatório (exigido pela CVM) isso no tange a auditoria externa a interna o

fazem como precaução diante da externa e como ferramenta de gestão por

incluir estudo da adequação de todos os controles na área sob exame,

incluindo controle financeiro.

Outro enfoque importante que essas informações poderão trazer são

as instalações e manutenção do Hospital, pois, por intermédio dessas

26

informações, pode-se analisar o custo-benefício dessas organizações.

Embora a auditoria contábil seja um instrumento indispensável para o

proteção do patrimônio, não deve ser considerada como imune a imperfeições

ou a falhas.

Ela suas limitações no momento em que as inconsistências detectadas

assumem um caráter não contábil, ou seja, abrangem, além dos registros

controles patrimoniais, outros aspectos, sistema de registro farmacêuticos,

guias de pedidos em remédios, estoque ou ate mesmo de almoxarifado ou

pesquisa operacional. Assim, e por exemplo, a auditoria interna pode detectar

anomalias através do confronto dos planilhas de controle com as guias

emitidas e validadas através de assinaturas de responsáveis autorizados pela

alta administração.

Também seria ingenuidade supor que a auditoria contábil impessa por

completo fraudes e erros nos registros e transações envolvendo o patrimônio,

vez que o auditor contábil, em muitos casos não executa a verificação em

todos os registros de determinada área ou natureza face a enormidade de

averiguações que seriam necessárias para tal, o que inviabilizaria a auditoria

pelo seu custo. Em vez de um exame em todos os registros, o auditor utiliza

técnicas estatísticas e sua experiência para analisar amostras que

representem a população e os registros mais relevantes, tudo em função da

relação custo-benefício.

Essas limitações não significam que a auditoria contábil é falha ou

pouco confiável mais limitada. O que leva a implantação da auditoria interna

pra que quando realizada partindo de uma base segura se tornam em um

instrumento eficiente de avaliação dos controles internos e de controle da

situação patrimonial da entidade auditada.

27

Dentre muitos usuários ela gera benefícios para:

• Para a administração da empresa: ;

o Dificulta desvios de bens patrimoniais e pagamentos indevidos de

despesas;

o Fiscaliza a eficiência dos controles internos

o Assegura maior correção dos registros contábeis;

o Possibilita a apuração de omissões no registro das receitas, na

realização oportuna de créditos ou na liquidação oportuna de

débitos; bem como elaboração de relatório.

o Aponta falhas na organização administrativa da empresa e nos

controles internos.

• Para a sociedade foco de nosso trabalho

o Assegura a veracidade das informações, das quais dependerá a

tranqüilidade quanto à sanidade das empresas e garantias de

empregos;

o Um ambiente empresarial bem estruturada atiraria investidores,

parceiros em convênios e outros contratos.

o Uma vez acompanhado a pratica o objeto do hospital em

filantropia a sociedade (trabalhadores, governo e os conveniados)

obterá informações sobre a seriedade e compromisso que o

hospital tem com ser humano.

o Através da auditoria hospitalar a sociedade pode ter uma garantia

de que os procedimentos adotados pelo hospital respeitam não

só as informações por eles prestadas, mas como a normas e

obrigações exigidas por órgãos externos.

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Dentre muitos benefícios, na implantação da Auditoria interna em

ambiente hospitalar filantrópico, conclui-se que ela fora gerar valor para

empresa gera também para o seu ambiente externo.

CONCLUSÃO

A auditoria tem, portanto, um papel fundamental na garantia de

continuidade de filantrópico, na boa gestão dos recursos, aplicação de

controles internos e na definição da qualidade de vida das comunidades de

seus funcionários. Empresas socialmente responsáveis geram, sim, valor para

quem está próximo. E, acima de tudo, conquistam resultados melhores para si

próprias. A responsabilidade social não é uma opção para hospital filantrópico.

É uma questão de visão, de estratégia e, muitas vezes, de sobrevivência.

Nesse cenário, é cada vez mais árdua a tarefa do administrador na

gestão e tratamento desses assuntos na Contabilidade e sua divulgação. A

complexidade da atividade dos hospitais filantrópicos muitas vezes é fator que

dificulta o tratamento a ser dado na implantação, registro, controle e na

divulgação de, principalmente, os chamados tributos a eles sujeitos. Este

assunto envolve julgamento e conhecimento específico, daí a necessidade de

envolver não somente a alta administração e a classe contábil, mas também a

auditoria.

Os assuntos ambientais estão crescendo em importância para a

comunidade de negócios em termos de responsabilidade social, do

29

consumidor, desenvolvimento de produtos, passivos legais e considerações

contábeis. A inclusão da proteção do ambiente entre os objetivos da

administração amplia substancialmente todo o conceito de administração. A

alta administração cada vez mais tem que lidar com situações exigidas no

campo filantrópico de modo não cair na hipótese de sonegação ao governo.

Portanto, a participação da Auditoria interna é de extrema importância,

pois fora despertar o interesse para as questões interna na implantação e

controle dos procedimentos definidos pela política da instituição, ajudando a

alta administração no processo de elaboração de relatório dando-lhe uma

visão detalhada, atualizada e precisa da vida da empresa.

Neste sentido, conclui-se que a implantação da auditoria interna em

hospital filantrópico é uma oportunidade de inserirmos no seio da sociedade,

assumindo uma nova postura como cidadãos e como profissionais perante a

sociedade.

30

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ATTIE, Willian. Auditoria – Conceitos e Aplicações. 3a ed. São Paulo: Atlas,

2000.

CORREIA, Antonio Carlos. Um pouco da História da Auditoria Interna.

CRC-SP. Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, as Normas Brasileiras

de Contabilidade e o Código de Ética Profissional do Contabilista. 29a ed. São

Paulo: CRC-SP, 2001

DA SILVA, Andreza Regina Lopes. Auditoria um Recurso Social. Disponível

em: http://www.latec.uff.br/cneg/documentos/anais_cneg4/T7_0060_0366.pdf

FERNANDES, Antonio Miguel. Auditoria Básica. Rio de janeiro: FGV, 2000

FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4a ed. São Paulo:

Atlas, 2001.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São

Paulo: Atlas, 1995.

Madeira, Profa. Luciana. Apostila de Auditoria Interna.

SÁ, Antonio Lopes de. Curso de Auditoria. 8a ed. São Paulo: Atlas,

Schmidt, Prof. Helmuth Wieland. Apostila de Auditoria Contábil

31

www.partes.com.br/noticias

www.homeshopping.com.br/~goucor/auditoria.htm.

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

HOSPITAL FILANTROPICO 10

1.1 - Conceito 10

1.2 – Finalidade e importância 12

CAPÍTULO II

AUDITORIA CONTABIL 16

1.1 - A Busca do Saber 16

2.2 – Auditoria interna versus Contabilidade 18

2.3 – Necessidade na implantação da

Auditoria interna em instituição da

Hospital filantrópico 24

CAPÍTULO III

BENEFICIOS NA IMPLANTAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA

EM HOSPITAL FILANTROPICO 26

CONCLUSÃO 29

32

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31

ÍNDICE 32

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: PROJETO A VEZ DO MESTRE

Título da Monografia: AUDITORIA INTERNA EM INSTITUIÇÕES

HOSPITALAR FILANTROPICA

Autor: RUTH MANUELA BANDE FERNANDO

Data da entrega: 16/04/2010

Avaliado por: Luciano Gerard

Conceito: