UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

O IMPORTANTE PAPEL DO PEDAGOGO NO AMBIENTE

EMPRESARIAL

Por: Alexandra Pestana Gonçalves

Orientador

Prof. Fabiane Muniz

NITERÓI

2011

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

O IMPORTANTE PAPEL DO PEDAGOGO NO AMBIENTE

EMPRESARIAL

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Pedagogia

Empresarial

Por: Alexandra Pestana Gonçalves

3

AGRADECIMENTOS

...ao Glorioso Deus, por guiar meus

passos e iluminar minha vida

4

DEDICATÓRIA

... aos meus amados pais, meu irmão,

minha avó e meus queridos amigos

(meus maiores tesouros) por todo o

carinho, por acreditarem em mim e me

darem forças para lutar pelos meus

objetivos.

5

RESUMO

Esse estudo tem como objetivo principal discutir o que é e como surgiu

a Pedagogia Empresarial, sua importância na empresa, traçar o perfil do

pedagogo e seus campos de atuação. Será analisada também a ação da

Pedagogia Empresarial nas organizações modernas, visto que estas, hoje,

diante da Era do Conhecimento, dão mais importância dentro das

organizações ao capital intelectual.

É de extrema importância a presença do Pedagogo na empresa, pois

ele desenvolve e coordena atividades educacionais voltadas ao treinamento de

pessoas, é mediador e articulador, conduz o comportamento humano na

empresa, através de ações pedagógicas, elabora programas de avaliação,

planeja cursos e projetos de forma que possam vir a ser adotados na empresa,

tendo como objetivo alcançar resultados satisfatórios.

6

METODOLOGIA

A metodologia aplicada a este estudo foi baseada em uma pesquisa

bibliográfica, cujos principais teóricos são Franco Cambi, Izolda Lopes, Amélia

Escotto do Amaral Ribeiro, José Carlos Libâneo, dentre outros. Onde

analisaremos diferentes pensamentos sobre os assuntos abordados.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - O que é Pedagogia? 10

1.1 – Como surgiu a Pedagogia Empresarial? 12

CAPÍTULO II - O Importante Papel do Pedagogo nas Empresas 17

2.1 – O Pedagogo e o treinamento 22

CAPÍTULO III – A ação da Pedagogia Empresarial nas organizações modernas

30

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39

ÍNDICE 41

FOLHA DE AVALIAÇÃO 42

INTRODUÇÃO

8

Esse estudo tem como objetivo principal discutir a função e a

importância do Pedagogo Empresarial na empresa, visto que esta começa a

abrir espaço para que o Pedagogo possa elaborar projetos, formular hipóteses,

solucionar problemas, visando à melhoria dos processos instituídos na

empresa, contribuindo para a instalação da cultura institucional da formação

continuada dos empregados e ser um facilitador dos processos de mudança.

A presente pesquisa se limitará a analisar o importante papel do

Pedagogo no ambiente empresarial.

Tanto a Empresa como a Pedagogia “agem em direção a realização

de ideias e objetivos definidos, no trabalho de provocar mudanças no

comportamento das pessoas”, num processo de modificação causada em que

o comportamento das pessoas em direção a um objetivo se apresente no

fenômeno da aprendizagem, essa, conhecida como especialidade da

Pedagogia e do Pedagogo. Desta forma, entende-se que a contribuição social

será voltada em benefícios ao Pedagogo, que tem como missão profissional e

atribuição social ensinar, formar o indivíduo e desenvolver suas

potencialidades, fazendo com que ele descubra os seus caminhos.

Mostraremos e defenderemos o amplo campo em que o Pedagogo

pode atuar hoje, investigaremos como se dá a educação na empresa e

analisaremos a ação da Pedagogia Empresarial nas organizações modernas e

como o Pedagogo Empresarial conduz aos processos de aprendizagem

efetivamente na forma de treinamentos diferentes, processos de planejamento,

utilizando-se do relacionamento interpessoal para interagir com o meio, com a

finalidade de reorganizar a forma de pensar.

No primeiro capítulo, discutiremos sobre o que é e como surgiu a

Pedagogia Empresarial. Já no segundo capítulo, analisaremos o papel do

pedagogo na empresa e a sua importância, visto que ele tem a função de

desenvolver a sensibilidade e capacidade perceptiva e buscar alternativas de

controle mais precisas sobre demandas dos diferentes setores organizacionais

e expectativas. Neste capítulo analisaremos também como se dá o

9

treinamento nas empresas, já que este é utilizado para facilitar a aprendizagem

de seus funcionários, a fim de se contribuir para os fins da organização.

No terceiro capítulo, analisaremos a ação da Pedagogia Empresarial

nas organizações modernas, e mostraremos que as pessoas nem sempre

estão preparadas para as inovações e mudanças nas organizações e, que o

homem atual não pode se acomodar, ele precisa querer se desenvolver,

crescer, se aprimorar, precisa ter postura ética, ter uma visão crítica e ser

audacioso.

10

Capítulo I

O que é a Pedagogia

O estudo da pedagogia e da educação nos leva para o surgimento do

Ocidente, permitindo-nos reafirmar as raízes/ estruturas de uma permanente

tradição de ação e de pensamento, de uma civilização no seu conjunto. É um

tema muito vasto, que requer muita pesquisa. Ela está relacionada às suas

origens na Grécia Antiga.

Pai da Pedagogia, Komensky (latinizado de Comenius), descobriu que

os estudantes merecem consideração especial para fixação de uma

aprendizagem mais proveitosa. Suas técnicas de ensino desempenharam em

grande quantidade as mudanças educativas e as teorias de excelentes

pedagogos de séculos posteriores. Comenius sempre era chamado por

diversos países europeus a colocar em prática as teorias filosóficas e

pedagógicas.

As práticas de ensino foram sendo substituídas, com objetivo de

mostrar ao aluno uma aprendizagem de acordo com a sua faixa etária.

Segundo Lopes (2009, p.32) a Pedagogia é ciência que estuda a

maneira sistematizada, o ato educativo, isto é, a prática educativa clara que se

realiza na sociedade.

Ela conta com o pedagogo empresarial atuando dentro da empresa, a

fim de melhorar a qualidade de prestação de serviços, e indica o que devemos

fazer e que instrumentos didáticos devemos usar para a nossa educação.

Para Lopes (2009, p.21), a Pedagogia é a área do conhecimento

científico, que se ocupa do estudo sistemático da educação em suas várias

modalidades, e da prática educativa concreta, que se realiza em todos os

aspectos que formam uma sociedade (ações educativas).

A pedagogia é um conjunto de ações, de processos, influências, que

intervém do desenvolvimento humano dos indivíduos e grupos na sua relação

11

ativa com o meio natural e social, num resoluto contexto de relações entre

grupos e classes sociais.

Libâneo (1997, p.132) diz que a Pedagogia é uma área do

conhecimento que investiga a realidade educativa no geral e no particular,

onde a ciência pedagógica pode postular para si, isto é, ramos de estudos

próprios dedicados aos vários âmbitos da prática educativa, complementados

com a contribuição das demais ciências da educação. Ou seja, a atuação do

pedagogo é ampla e vai além de aplicação de técnicas que apenas visam a

estabelecer políticas educacionais no contexto escolar.

A definição de Pedagogia que aqui propomos trata-se do

conhecimento da realidade educativa mediante a participação na criação da

maneira mais adequada às necessidades da civilização em crescimento e as

tarefas que a humanidade deve resolver nestas condições. Ao considerar a

Pedagogia como uma ciência sobre atividade transformadora da realidade

educativa, temos a alternativa de uma nova determinação dos objetivos da

educação e de suas categorias fundamentais. Ela resume as contribuições das

demais ciências da educação.

Já Holtz (2006, p.6) diz que a Pedagogia é a ciência que estuda e

aplica ensinamentos e bons costumes tendo como objetivo um programa de

ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as

faculdades da personalidade das pessoas, conforme os ideais e objetivos

definidos. A Pedagogia também faz o estudo dos ideias e dos meios eficazes

para realizá-los, de acordo com uma determinada concepção de vida.

A Pedagogia é um saber que se reexamina, que se reconstrói e tem

atravessado vários desafios novos. Ela está à procura de um novo equilíbrio.

Logo, a Pedagogia traça objetivos a fim de alcançar uma compreensão

nítida do que vem a ser a política de Recursos Humanos de uma empresa. E o

pedagogo empresarial vai atuar com estratégia e metodologias para

informações, conhecimentos e realizações de objetivos, tendo como resultado

um melhor aprimoramento, qualificação profissional e pessoal dos

funcionários.

12

Cabe a ela a encontrar estratégias e metodologias que segurem uma

melhor aprendizagem de informações e conhecimentos tendo sempre como

pano de fundo a realização de projetos e objetivos determinados com exatidão.

1.1 - Como surgiu a Pedagogia Empresarial

A pedagogia nasceu entre os séculos XVIII e XIX, como história

ideologicamente orientada, que dava valor aos ideais e bons costumes, porém

seu crescimento ocorreu no século XIX como pesquisa elaborada por pessoas

associadas à escola, tendo como objetivo formar cidadãos e técnicos.

Segundo Cambi (1999, p.49) diz que igualmente significativa é a figura

do pedagogo, já um acompanhante – na Grécia – da criança que a controla e

estimula.

A Grécia tornou real uma série de renovações na Pedagogia, tais

como: acesso da educação à Pedagogia, a construção de um grande ideal de

formação humana com a Paidéia e a ideia dos studia humanitatis (centralidade

da literatura e da história, dos saberes do homem e pelo homem).

Da época dos sofistas em diante, a Paidéia, transformou-se a noção-

base da tradição pedagógica antiga. Ela tem como função reconhecer a

espiritualidade da alma e a sua identidade contemplativa.

Para Cambi (1999, p.87) a Paidéia se afirma de modo orgânico e

independente e assinala a passagem explícita – da educação para a

pedagogia de uma dimensão pragmática da educação para uma teórica.

Nasce à pedagogia como saber autônomo, sistemático, rigoroso; nasce o

pensamento da educação como episteme, e não como éthos e como práxis

apenas.

Seguindo Platão, a Pedagogia é reafirmada como disciplina formadora

da alma e da ação civil.

A Pedagogia desempenhava papel de núcleo central da cultura e suas

vozes mais altas e significantes são as de: Epicteto, Sêneca e Marco Aurélio.

13

Santo Agostinho pesquisou as características essenciais de uma pedagogia de

estatuto religioso.

Tido como uma das grandes representações da pedagogia cristã, o

empreendimento educativo de Santo Agostinho desbancou a bandeira da

educação cristã, sobressaindo suas diferenças radicais em relação aos

itinerários da Paidéia clássica: seu caráter pessoal, sua dramaticidade, sua

cultura.

Segundo Aranha (1996), aqueles que os gregos antigos chamavam de

“Pedagogo” era o escravo que levava a criança para o local da relação ensino-

aprendizagem não era exclusivamente um instrutor, ao contrário, era um

condutor, alguém que era responsável pela melhoria da conduta geral do

estudante, mora e intelectual. Ou seja, o escravo Pedagogo tinha a norma para

a boa educação; se por acaso, precisasse de especialistas para a instrução,

conduzia a criança até lugares específicos, os lugares próprios para o “ensino

de idiomas, de gramática e cálculo”, de um lado, e para a “educação corporal”

do outro, era a Paidéia.

O pedagogo era visto como imagem central no mundo antigo e surgiu

na Grécia como aquele que encoraja, que mantém o controle, como

acompanhante da criança. Já hoje, ele é visto como aquele que ensina e

aprende (professor x aluno), como mediador, como professor e educador.

Para Jaeger (1984), nos séculos V e VI a.C., Atenas vivia crises e

mudanças na sociedade. Havia uma procura por uma doutrina que

beneficiasse a mudança de classes sociais na gestão da cidade. A

aristocracia, poder do sangue da Grécia Arcaica, viu-se coagida, e depois

dominada, pelo poder político dos comerciantes ricos que desejavam maior

participação na polis.

Jaeger (1984) ainda diz que os sofistas estão vinculados à história da

educação por um poderoso movimento espiritual – a Paidéia, de grande

repercussão para o mundo ocidental, que faz de Atenas a noção-base da

tradição pedagógica antiga. A proposta educativa dos sofistas era dirigida a

uma elite que desejava entrar na política e conduzir o Estado. Esta educação

14

tinha um cunho de universalidade, para além da polis, visava o domínio da

oratória, discurso e argumentação heurística.

Os primeiros intérpretes metódicos dos grandes poetas como Homero

e Hesíodo foram os sofistas, que nada mais são do que criadores da formação

espiritual e da arte de educar, além de terem métodos didáticos como poesia,

música, gramática, dialética e retórica. Eles viviam como andarilhos e a

cidadania não era estável.

Cambi (1999) assinala que a experiência educativa grega é a matriz

fundamental de uma identidade cultural relativa às questões de educação e

formação. Três aspectos determinaram a tradição educativa do ocidente, ou

seja: 1) a noção da Paidéia como processo de construção sujeito-pessoa

entendida como se formar universalizando-se e desenvolvendo o próprio

humanitas numa relação estreita, constante e pessoal com a cultura e sua

história, 2) a pedagogia como teoria autônoma e com rigor no tratado das

questões educacionais e, finalmente, 3) a relação educador-educando

eminentemente espiritual, o mestre é um interlocutor fundamental no processo

educativo, o sábio é um mestre de vida, um educador dotado e carisma e

exemplo a ser imitado.

A peça de estudo de filósofos, sociólogos, antropólogos e pedagogos

sempre foi o tema educação. Diz-se que ninguém consegue fugir da educação

em casa, na igreja, escola e todos os contidos, quer aprendendo, quer

ensinando ou mesmo aprendendo-ensinando. Faz-se claro que a educação

acontece em diversos locais, sob vários atos.

O exercício educativo exige um rumo de sentido quanto ao tipo de

homem que se quer constituir, logo, tem que se ter um guia sobre os meios e

os objetivos a fim de que a educação se realize. Isso é tarefa da Pedagogia

como teoria e prática. A Pedagogia vai guiar e garantir a natureza os objetivos

sociais e políticos da educação numa determinada sociedade. Compete,

todavia, formar os meios e as condições metodológicas e organizativas para

viabilizá-la.

Na modernidade surgiu a Pedagogia como poder da formação humana

e a social, que é formar o homem-cidadão e formar o produtor. Nessa época, a

15

Pedagogia se renovou, e essa renovação se afirmou de modo absoluto como

uma revolução: o surgimento de uma nova ordem. Ela inicia como uma

retomada da Paidéia clássica, e da sua ideia de cultura, literária e retórica,

histórica e humanística (Cambi, 1999).

No século XVI, a educação e a pedagogia constituem uma civilização

pedagógica nova (Cambi, 1999).

A Pedagogia se renovou no plano teórico e ideológico no século XX.

Nessa fase, desenvolveu-se a pedagogia experimental e novas disciplinas

nasceram. Ela é um saber político e deve estar em harmonia com as forças

sociais mais progressistas que trabalham para a emancipação do homem.

Nota-se que, cada vez mais, acontece o poder pedagógico nos

agentes formais e não-formais, tem interferências pedagógicas não só nas

escolas, como também, nos meios de comunicação, nos movimentos sociais,

nas empresas, Se puder atestar que há inúmeras práticas educativas, é capaz

também, conceber diversas pedagogias para essas práticas. Quer dizer que,

há um plano de educação nas empresas, cuja ação é intencional, essencial e

sistemática, é de supor que à educação empresarial possa retribuir uma

Pedagogia Empresarial.

No Brasil, o termo Pedagogia Empresarial surgiu pela primeira vez na

Revolução de 30, como intuito de formar e preparar recursos humanos nas

empresas (quando se instaurou no país o modelo capitalista).

Mas, foi no início de 1980 até os dias atuais que a Pedagogia foi

atravessada por um feixe de novas regras e novas exigências educativas

(Cambi, 1999).

Ainda no início da década de 80, foi aplicado pela primeira vez o termo

Pedagogia Empresarial (Fonseca, 2007). Ela foca, em princípio, o Treinamento

e Desenvolvimento (T&D) de pessoas nas organizações empresariais. Foram

realizados na época estudos e pesquisas que comprovaram que o treinamento,

na fase do planejamento e programação, tinha um caráter didático no que se

refere à estruturação dos cursos, a expor com precisão dos objetivos, à

seleção de recursos e avaliação. O desenvolvimento dos Recursos Humanos é

o fator essencial para o êxito empresarial.

16

Essa é a área da Pedagogia que a partir deste instante, fica cunhado o

termo Pedagogia Empresarial para apontar todas as atividades que

englobariam projetos, cursos e programas de Treinamento e Desenvolvimento

dentro da empresa (Holtz, 2006).

Logo, a Pedagogia Empresarial difundiu sua formação inicial graças a

fatores importantes para as organizações brasileiras, além de ser sinônimo de

educação e treinamento.

No entanto, progressos tecnológicos e científicos que ocorreram há

pouco tempo introduziram novas estruturas de trabalho, ordenando outra

qualificação.

As empresas e seus funcionários precisam ser ágeis para fazer frente

a uma concorrência crescente nos mercados globais. Hoje, é de suma

importância que os funcionários desenvolvam habilidades, mas também deem

continuidade ao processo de aprendizagem.

Os avanços científicos e tecnológicos recentes introduziram novas

estruturas de trabalho, exigindo outras qualificações e perfil profissional nas

empresas.

Hoje, a Pedagogia apresenta-se como uma ciência complexa e

multireferencial, indo além da docência devido às reformulações curriculares

ocorridas nos últimos anos.

17

Capítulo II

O Importante Papel do Pedagogo nas Empresas

O trabalho do Pedagogo não se sintetiza apenas a preparar material de

treinamento ou orientar dinâmicas de grupo, mas requer um enorme trabalho

de observação fundamentalmente ao que diz respeito ao capital humano.

O aumento da habilidade e o fortalecimento da aprendizagem criam

uma redefinição do papel do Pedagogo Empresarial, que é o indivíduo

responsável pelo aperfeiçoamento profissional e pela formação.

Ele também tem um papel/ uma função de assessoramento e apoio, de

evitar discordâncias, obter dados e informações a respeito dos funcionários em

forma de sua atuação. Seu principal foco é o produto da empresa e o

funcionário. É ele quem cria projetos que visam facilitar o aprendizado dos

funcionários e trabalha sempre em conjunto com outros profissionais de RH na

aplicação e coordenação de projetos. Além disso, orienta funcionários nos

cursos via internet; pesquisa, analisa e seleciona cursos e projetos a serem

adotados pela empresa; trabalha a cultura empresarial junto a funcionários e

elabora programas de avaliação de performance.

Segundo Lopes (2009), o pedagogo empresarial tem como

responsabilidade promover a reconstrução de conceitos básicos, como

criatividade, espírito de equipe, autonomia emocional e cognitiva, além de

conhecer e reconhecer as estratégias de aprendizagem.

O perfil do pedagogo aspirado pelas empresas fundamenta-se nas

seguintes habilidades: criatividade, espírito de inovação, compromisso com os

resultados, pensamento estratégico, trabalho em equipe, capacidade de

realização, direção de grupos de trabalhos, condução de reuniões, análise em

conjunto das dificuldades cotidiana das empresas, bem como problemas

profissionais (PASCOAL, 2007, p. 94).

18

Para Ribeiro (2008, p.24) o pedagogo que atua na empresa necessita

ter boa sensibilidade para notar quais estratégias podem ser utilizadas e em

que circunstâncias para que não se desperdice tempo demais aplicando

numerosos métodos e, com isso, percam-se de vista os propósitos tanto da

formação quanto da própria empresa. Ao planejar um programa de formação/

treinamento, a seleção de métodos obedece ao princípio do desenvolvimento

concomitante de competências técnicas e de relacionamento social.

O Pedagogo Empresarial tem como função prosperar a sensibilidade e a

capacidade perceptiva; procurar opções de controle mais seguras sobre

demandas dos diferentes setores organizacionais e expectativas; para que seu

bom andamento na organização não seja prejudicado, é importantíssimo fazer

uma auto-avaliação, a fim de que não se deixe impregnar por elementos da

cultura.

Ele deverá ter o poder de conhecimentos, técnicas e práticas que,

reunidas ao conhecimento dos profissionais de outras áreas, formam

instrumentos essenciais para atuação na gestão de pessoas: coordenando

equipes multidisciplinares no desenvolvimento de projetos; tornando formas

educacionais para aprendizagem organizacional significativa e sustentável;

criando modificações culturais no local de trabalho; na explicação precisa de

políticas voltadas ao desenvolvimento humano contínuo; realizando consultoria

interna relacionada ao desenvolvimento e à educação das pessoas nas

organizações. Diferentemente do que podem imaginar alguns, o desafio desse

novo profissional, não se limita a comandar dinâmicas de grupo e promover

material de treinamento para o qual as pessoas não estão engajadas ou

enxergando uma necessidade imediata. O que exige muito trabalho como de

observações cuidadosas, principalmente ao que se refere ao capital humano

(termo usado nas empresas ao referir-se às pessoas que nelas trabalham),

para que com elas sejam desenvolvidas estratégias, que beneficie a

humanização dentro da empresa.

O Pedagogo Empresarial pode focar seus conhecimentos em duas

direções: no funcionário ou no da empresa. No primeiro caso, trata-se do

departamento de Recursos Humanos, realizando atividades relacionadas ao

19

treinamento e desenvolvimento do trabalhador. Ele também é o responsável

pela criação de projetos educacionais que visam facilitar o aprendizado dos

funcionários. Para tanto, realiza pesquisas para verificar quais as necessidades

de aprimoramento de cada um e qual método pedagógico é mais adequado. A

partir daí, trabalha em conjunto com outros profissionais de RH na aplicação e

coordenação desses projetos.

É desafio do Pedagogo fazer com que a empresa se torne uma

organização que aprende até porque muitos profissionais procuram empresas

que oferecem oportunidades contínuas de aprendizagem. É necessário que

este aprendizado seja planejado e administrado para que ocorra de forma

hábil. Sistemática e alinhada aos objetivos estratégicos da empresa.

O Pedagogo Empresarial é um profissional que domina determinados

saberes, que em situação de quê, transforma e dá novas configurações e ao

mesmo tempo, assegura a dimensão ética dos saberes, no cotidiano do seu

trabalho. Faz-se importante contemplar a possibilidades bastante recentes,

especialmente no contexto empresarial brasileiro; onde o seu surgimento é

vinculado à idéia da necessidade de formação ou preparação dos recursos

humanos nas empresas. Ele precisa de uma formação filosófica, humanística e

técnica sólida a fim de desenvolver a capacidade de atuação junto aos

recursos humanos da empresa.

Seu domínio de conhecimentos, habilidades e atitudes que, somadas

à experiência dos profissionais de outras áreas, constituem instrumentos

importantes para atuação na gestão de pessoas: coordenando equipes

multidisciplinares no desenvolvimento de projetos; evidenciando formas

educacionais para aprendizagem organizacional significativa e sustentável;

gerando mudanças culturais no ambiente de trabalho; na definição de políticas

voltadas ao desenvolvimento humano permanente; prestando consultoria

interna relacionada ao treinamento e desenvolvimento das pessoas nas

organizações.

20

O Pedagogo Empresarial tem como papel fundamental nas

organizações, estimular as habilidades e competências de seus colaboradores,

tais como criatividade, senso crítico, auto-estima e a cooperação. Ribeiro

(2008) afirma que:

“Nessa perspectiva, cabe destacar a relevância que o

desenvolvimento de competências e o exercício destas têm o âmbito

das organizações, pois refere-se à capacidade de adequar/ transformar

conhecimentos e tecnologias. Considerando-se que, por outro lado,

competências remete à ideia de pessoalidade, necessário que o

pedagogo empresarial compreenda que, no contexto organizacional, os

conhecimentos demandados ou construídos refletem os significados

construídos pelas pessoas que compõem refletem os significados

construídos pelas pessoas que compõem a organização. Dito de outro

modo, conhecimento é sempre pessoal.” (p.33)

Examina-se miudamente que a atuação do pedagogo na empresa

precisa distinguir-se exclusivamente quanto à filosofia e a política de recursos

humanos; logo, se a empresa é vista como um espaço educativo, também

pode ser um espaço aprendente. Nesta conjuntura, “Cabe à Pedagogia a

busca de estratégias e metodologias que garantam uma melhor aprendizagem

de informações e conhecimentos, tendo sempre como pano de fundo a

realização de ideais e objetivos precisamente definidos” (RIBEIRO, 2004,

p.10).

Para Ribeiro (2004) é papel do Pedagogo Empresarial auxiliar no

desenvolvimento de instrumentos e capacitação concernente à observação

sistemática do funcionário, quanto à obtenção de dados e informações sobre

os funcionários em relação ao seu desempenho, e da proposição de medidas

que visem corrigir os desvios constatados.

É função ao Pedagogo Empresarial produzir relatórios, pôr em prática

conhecimentos, acompanhar todo o processo seletivo e formar grupos. Ele

pode trabalhar em qualquer local que dê retorno financeiro, porém para que

21

isso ocorra, será preciso focar no autodesenvolvimento, em desenvolvimento

continuado da equipe, na qualidade do produto e na melhoria do serviço.

Segundo Holtz (2006, p.14) o Pedagogo Empresarial necessita saber e

trabalhar na direção dos objetivos particulares e sociais da empresa onde

trabalha; ser um bom condutor com atividades práticas, as pessoas que

trabalham na empresa; promover treinamentos, reuniões, festas, eventos,

exposições, com a finalidade de progredir e integrar as pessoas e aproveitar a

produção pessoal; através de ações pedagógicas, comandar o relacionamento

humano na empresa, fazendo com que o ambiente se torne agradável e

positivo.

É trabalho do Pedagogo também empregar métodos e princípios

morais e básicos, fundamentais a qualquer profissão e função, e em quaisquer

circunstâncias e, deve comprovar com seu trabalho prático, na empresa, os

resultados benéficos da adoção das várias atividades educativas.

Lopes (2009, p.64) diz que uma das atividades mais importantes do

Pedagogo Empresarial é avaliar cada funcionário individualmente e

acompanhar cada etapa do processo de desenvolvimento continuado, com a

finalidade de que a dificuldade de cada um seja sanada.

A maneira em lidar com a comunicação e com a aprendizagem faz com

que ele oriente as pessoas e oriente suas verdadeiras funções, não

comprometendo a modificação de seu comportamento, mas assistindo ao

funcionário a desvendar seu verdadeiro talento, para que possa executar sua

função de acordo com as necessidades de cada organização.

Para Holtz (1999) tanto a empresa quanto a pedagogia atuam em

direção a realizações de ideais e objetivos, num trabalho disposto às inovações

em especial, no comportamento das pessoas; a essa mudança provocada,

denomina-se aprendizagem, e aprendizagem é uma das especialidades da

pedagogia e do pedagogo. Logo, o Pedagogo Empresarial deve,

impreterivelmente, fazer com que o líder veja a transparência que seus ideais

de vida, suas aspirações e objetivos correspondem a uma questão ética e

social.

22

O pedagogo empresarial cumpre um importante papel dentro das

empresas e organizações articulando as necessidades junto da gestão do

conhecimento. Sua postura deve ser direcionada às dificuldades do indivíduo e

não apenas para técnicas mecanicistas. Ele é responsável pela formação e

aperfeiçoamento profissional, dispõe de uma imensa área de atuação, tais

como: empresas de diversos setores, desde organizações não governamentais

até empresas de consultoria especializadas em treinamento e dinâmica, na

verdade em todas as áreas que requeiram um trabalho educativo. Além disso,

tem a função de desenvolver a sensibilidade e capacidade perceptiva e buscar

alternativas de controle mais precisas sobre demandas dos diferentes setores

organizacionais e expectativas.

2.1 – O Pedagogo e o treinamento

O grande responsável pelas ações que resultem na aprendizagem e

aperfeiçoamento dos conhecimentos e pelo planejamento é o pedagogo. Ele

dirige os processos de aprendizagem positivamente na forma de treinamentos

diferentes, processos de planejamento, utilizando-se do relacionamento

interpessoal para se comunicar com o meio, com a finalidade de reorganizar a

maneira de pensar.

O Pedagogo tem um know-how que acrescenta valor à organização. O

seu saber está ligado a técnicas, formas para que o processo de

aprendizagem dentro da organização se dê da melhor maneira. Ele produz e

difunde conhecimento. Além disso, uma forma de estratégia que as empresas

encontraram foi a competitividade, com a finalidade de garantir o avanço da

expansão das produções internas e inserir sua permanência no mercado

internacional. Ele ainda é cobrado por um novo modelo profissional voltado

para uma formação polivalente. É necessário que esse trabalhador inclua as

antigas e novas habilidades a serem empregadas nas atividades

desempenhadas nas funções de cada funcionário.

23

Para que haja de fato um crescimento organizacional, o pedagogo

empresarial como líder deve enxergar o seu colaborador como o patrimônio

maior da empresa e para tanto dever ser valorizado sempre. Além de mostrar o

vasto campo em que o pedagogo empresarial pode atuar.

É considerado um ativo intangível, o colaborador ou funcionário de

uma empresa satisfeito, motivado e competente, logo, uma não representação

física imediata.

Lopes, Trindade e Cadinha (2007, p.20) dizem: “O pedagogo é um

estudioso das ações educativas que ocorrem em todas as vidas sociais,

culturais e intelectuais do sujeito inserido em uma sociedade” para o

desenvolvimento da qual ele contribui lecionando, gerindo, coordenando,

orientando, entre outras atividades. Eles ainda apresentam outras funções que

o pedagogo pode desempenhar: técnico, orientador, formador, consultor

educacional etc. Além de poder produzir atividades nos campos culturais, da

saúde, da alimentação, em empresas públicas e privadas.

Num contexto vasto, o Pedagogo Empresarial, realiza trabalho em

conjunto com o psicólogo e o administrador da empresa e atua como consultor

de Recursos Humanos ou como analista. Porém, para conseguir conquistar um

cargo em uma companhia, ele precisa buscar outros conhecimentos voltados

para à educação de adultos e à educação corporativa.

Hoje, dentro das organizações são primordiais a mudança e a gestão

do conhecimento. Todo processo de mudança requer uma ação educacional e

gerir o conhecimento é uma tarefa de modificação de valores organizacionais.

O pedagogo que atua na empresa precisa ter sensibilidade suficiente

para notar quais táticas podem ser utilizadas em que circunstâncias para que

não se gaste tempo demais aplicando numerosos métodos e com isso percam

de vista os propósitos tanto da formação quanto da empresa. Ele deve ter

capacidade para lidar com fatos e situações diferentes da prática educativa em

vários segmentos sociais e profissionais e sua ação holística tem que ser além

da relação de poder. Dessa forma, ele será capaz de romper aos poucos o

conceito de que só poderia atuar em uma instituição de ensino.

24

O pedagogo nas organizações está no centro da coluna triangular em

parceria com os departamentos do setor administrativo, gerencial e

operacional, sendo a pessoa que dá suporte significativo para modificar o

ambiente em “aprendente”, produtivo e reativo dentro do que se espera de

uma organização bem estruturada e ordenada.

Por causa da sua formação, ele atua na área de treinamento, e poderá

se envolver em diversas funções: contratações, desenvolvimento de pessoas,

recrutamento, gerência e seleção de pessoas. Sem contar que pode prestar

consultoria, ou seja, representando a empresa em negociações, avaliando

desempenho, treinando funcionários, representando a empresa em

negociações ou até mesmo atuando como conselheiro de carreira de

executivos e gerentes.

De acordo com Holtz (2006, p. 126) o treinamento consiste

basicamente na troca de elogios, em buscar e reconhecer qualidades nas

pessoas e expressá-las diretamente a elas.

Esse tipo de treinamento causa mudanças surpreendentes no

ambiente empresarial, além de aumentar a auto-estima. Seu principal objetivo

é fazer com que a produtividade pessoal dos funcionários e da empresa

melhorem.

O Pedagogo Empresarial pode atuar na área de recursos humanos da

empresa, ajudando na seleção de pessoal e na área de treinamento. Ele tem

condições de ajudar na empresa na elaboração de declaração de sua missão,

em que constem suas metas e aspirações, seus valores, sua cultura e

estratégias a serem utilizadas, envolvendo funcionários e colaboradores. Este

documento deve conter a declaração dos valores e princípios éticos da

empresa, como solidariedade, honestidade, justiça, compromisso, integridade

e lealdade.

O treinamento pode ser levado por dois aspectos:

• Treinamento interno: aquele que ocorre nas instalações da

empresa, em situações normais de trabalho, com máquinas,

ferramentas, documentos e outros materiais que o funcionário

utilizará em atividades laborais no cotidiano.

25

Esse treinamento pode ser ministrado por especialistas que atuam

como instrutores, supervisores e constitui provavelmente a forma mais comum

de transmitir os ensinamentos necessários aos funcionários.

Quando o treinamento acontece no local de trabalho apresenta várias

modalidades, entre elas admissão de aprendizes a serem treinados em certos

cargos, rodízio de cargos, treinamento em tarefas e enriquecimento do cargo.

• Treinamento Externo: acontece fora da empresa e das

situações normais do trabalho, o que significa dizer que não

contamos como um trabalhador diretamente produtivo o

treinando. Isto e mais o fato de que vários empresários

encaram o treinamento como uma despesa e não como um

investimento.

Para a seção do treinamento, deve-se orientar e aconselhar para

preparar os funcionários, mostrar o porquê estão sendo treinados.

Durante a transição superar as barreiras ambientais, preparar um

ambiente de trabalho receptivo. Após ocorrer o treinamento, recompensar e

reafirmar, a recompensa deve ser adequada ao funcionário e a ocupação.

Identificar se as metas foram cumpridas e incentivar a melhoria contínua. O

treinamento nas empresas deve ser anual.

Conforme Malvezzi (1997), o treinamento é uma instituição

fundamental na gestão empresarial. Desde o início dos sistemas fabris que

essa atividade é reconhecida como elemento chave da produtividade.

O treinamento tornou-se mais sistematizado, com o acréscimo da

complexidade do campo produtivo. Localizaram-se marcas de tentativas de

diminuição de ampliação da capacidade dos operários nas fábricas desde o

final do século XIX.

Fatores como conformismos, motivação, valores, expectativas, além

das doutrinas de comportamento organizacional, passaram a ser estabelecidas

semelhanças com o desempenho, o que gerou a divisão da capacitação

profissional em dois processos distintos: treinamento e desenvolvimento.

26

Tendo em vista o ingresso à hierarquia de poder, ou seja, a habilitação

do sujeito para preencher cargos que envolvam mais responsabilidades e

poder. Por conseguinte, capacitar não quer dizer só dar maiores informações e

exercer habilidades, porém ser mais identificado com a empresa.

Segundo Holtz (2006, p.101 e 102) treinamentos são todas as ações

dirigidas respectivamente para desenvolver as nossas aptidões, as nossas

habilidades e capacidades para determinada atividade, e conduzem

seguramente aos três componentes da vitória: a qualidade, a tranqüilidade e a

produtividade.

O Pedagogo Empresarial necessita promover treinamentos que incitem

os funcionários a repararem que todos nós temos qualidades pessoais,

inteligência excepcional e que é imprescindível realizar várias atividades que

estimulem as emoções positivas com o pessoal que estabelece relação com a

empresa.

O Pedagogo deve conhecer o processo de aprendizagem que o adulto

faz, saber quais são suas necessidades e interesses, visto que o interesse e a

curiosidade são os maiores impulsionadores da aprendizagem. Ele deve ter

disponibilidade de se recriar constantemente, ser dinâmico, flexível, criativo e

hábil em propor situações de aprendizagem. Além disso, deve entender e

conhecer a história de vida acadêmica dos profissionais com os quais vai atuar

bem com as suas experiências de vida diárias, principalmente porque se sabe

que o adulto aprende o que decide que vai aprender. Deve saber mediar a

aprendizagem intencional dos profissionais uns com os outros, porque muitas

vezes o aprendizado inicia quando se reconhece que o outro detém o

conhecimento que precisa.

Todo pedagogo empresarial necessita saber que para atuar no âmbito

organizacional, precisa ter uma consistente base teórica, articulada entre

investigação e prática, privilegiando conhecimentos específicos do campo

educacional nas organizações empresarias, necessita identificar problemas,

comuns, profissionais e sócio-culturais em busca da participação de todos,

visando superar a exclusão social; liderando pessoas despertando seus

colaboradores para a nova realidade do mercado.

27

Treinar significa dar oportunidade para que as pessoas possam

habitualmente pensar sobre seus significados e praticar seu lado relativo à

crítica, profissionalizando-se, dessa forma, diante das condições empresariais

e de seu projeto de vida. Isso só será possível com a utilização cada vez mais

freqüente das chamadas técnicas ou práticas interativas de treinamento. E por

meio delas que o “treinamento” pode exercitar suas racionalidades para

legitimar e reelaborar sua prática (MALVEZZI, 1997).

O treinamento é utilizado pelas empresas para facilitar a aprendizagem

de seus funcionários, com o intuito de contribuir para os fins da organização; O

treinamento causa mudanças de atitude que vão além dos limites do ambiente

de trabalho, procura muito mais do que reunir conhecimentos e técnicas.

O treinamento é estratégico e se não estiver atrelado aos objetivos da

empresa, o profissional não ganhará com a execução do treinamento. E

quando isso acontece, o problema não é da equipe mas sim porque não houve

motivação, visto que é difícil motivar sem metas, sem ter os adjetivos bem

definidos. Para ser efetivo, o treinamento é importante que haja uma ligação

entre a programação e os objetivos organizacionais, de acordo com a

necessidade da empresa e não só da equipe.

Para ser eficaz, o programa de treinamento de uma organização deve:

• Considerar o seu plano estratégico;

• Observar seu plano de desenvolvimento;

• Limitar-se aos recursos financeiros disponíveis para o exercício;

• Eleger os projetos prioritários;

• Evitar a discriminação das pessoas.

Segundo Ribeiro (2008, p.67), são vantagens que podemos ressaltar

no treinamento:

• Aumento da produtividade em menor espaço de tempo;

• Funciona como forma de diagnóstico permanente das

necessidades de formação/ treinamento;

28

• Permite um acompanhamento mais preciso dos desempenhos

individuais e grupais;

• Oferece feedback permanente;

• Aprimora aspectos relacionais e motivacionais;

• Oferece oportunidade de valorização do aprendiz;

• Contribui para a diminuição dos desperdícios quer na utilização

dos equipamentos, quer na utilização do tempo;

• Permite identificar as potencialidades e os talentos.

Alguns fatores são considerados definitivos para um treinamento e

dependem da atuação precisa do Pedagogo Empresarial: desenvolver

habilidades de comunicação, leitura e audição assim como tornar perfeita as

atitudes e os conhecimentos; o seguro conhecimento sobre planejamento e

precisão de linguagem; ao elaborar uma reunião, devem-se ter em mente os

cuidados necessários à sua efetividade; desenvolver a criatividade; estar à par

da política de R.H. de pessoal da empresa com vistas a uma programação de

treinamento mais coeso.

O aprendizado não se restringe à aquisição de conhecimento pelos

profissionais da área de Treinamento. Mudanças eficazes de comportamento a

fim de melhorar o desempenho, promover a integração de equipes e aumentar

a produtividade precisam de uma mudança de atitude, de postura por parte de

cada profissional.

Ribeiro (2008, p.109), julga como pontos definitivos para o êxito de um

programa/ treinamento e que dependem da atuação do Pedagogo Empresarial:

• Linguagem clara/ conhecimento sólido sobre planejamento e

precisão;

• Aperfeiçoar as atitudes e conhecimentos e desenvolver

habilidades de audição, leitura e comunicação; desenvolver a

criatividade;

• Ao planejar uma reunião, deve-se ter em mente os cuidados

necessários à sua efetividade;

29

• Estar familiarizado com a política de recursos humanos/ de

pessoal da empresa com vistas a uma programação de

treinamento mais coerente.

O potencial humano do funcionário será estimulado através do

treinamento desenvolvido pelo pedagogo empresarial.

Segundo Gil (1994, p.63) o treinamento nas empresas passou a

abranger aspectos psicossociais do indivíduo. Assim, os programas de

treinamento, além de visarem capacitar os trabalhadores para o desempenho

das tarefas, passaram a incluir também objetivos voltados para o

relacionamento interpessoal e sua interação a organização.

O pedagogo, no desenvolvimento dos treinamentos realizados na

empresa, fará a socialização do conhecimento tácito e do conhecimento

explícito e empregará conforme a necessidade do grupo a ser ministrado o

treinamento.

Treinamento é um tipo de educação profissional mais específico, mas

com um caráter pedagógico, o que propicia a atuação do pedagogo e de

outros profissionais que compõem a equipe do setor de recursos humanos nas

empresas.

É preciso deixar claro o objetivo do treinamento; a divisão do trabalho;

número de pessoas que serão treinadas; definir local onde ocorrerá o

treinamento; calcular os custos versus benefícios do programa; avaliar os

resultados; recursos que serão utilizados; definir o conteúdo e a metodologia.

O desenvolvimento dos conceitos da organização que aprende,

comunidades de aprendizagem e aprender fazendo nas empresas também

facilitará o processo de desenvolvimento contínuo dos trabalhadores mais

maduros. A educação permanente e em serviço para os trabalhadores em fase

avançada de carreira pode permitir a constante atualização profissional, o

desenvolvimento de habilidades e de posturas para o convívio com métodos de

transformação e a observação de novas tecnologias.

30

Capítulo III

A Ação da Pedagogia Empresarial nas Organizações

Modernas

As pessoas nem sempre estão preparadas para as inovações e

transformações nas organizações. As forças das inovações residem no interior

das organizações, não cabendo mais pensar em uma organização pautada na

rotina. O maior fator de inovação é a organização humana.

O Pedagogo é um dos profissionais na área de educação que ajuda no

processo de mudanças, pois é qualificado para trabalhar as competências,

para que os funcionários possam desenvolver por meio de comunicar-se

adequadamente, dominando a capacidade de falar e ouvir os outros, ou seja,

conviver em equipe no ambiente de trabalho.

Para que as pessoas sintam-se melhor no ambiente de trabalho, é

primordial que as organizações propiciem autonomia e maior liberdade.

De acordo com Chiavenato (1989), a criatividade nas organizações

pode ser desenvolvida por meio de algumas ações, como encorajar e aceitar a

mudança; impulsionar novas ideias; proporcionar maior interação; tolerar os

erros, definir objetivos claros e liberdade para alcançá-los; oferecer

reconhecimento.

O ponto decisivo para as organizações é atuar de modo diferente. É

imprescindível que as pessoas sejam preparadas para os processos de

transformação. Se houver falha, os empregados direta ou indiretamente

sofrerão.

Com a finalidade de garantir o progresso da expansão das produções

internas, as empresas acharam a competitividade como uma nova tática. O

trabalhador passa a ser cobrado por um novo modelo profissional.

Em termos de produção e divulgação do conhecimento, vivemos uma

fase de expansão quantitativa no mundo contemporâneo.

31

A sagacidade do pedagogo tem sido valorizada dentro da empresa, ou

deveria ser valorizada, com as transformações no mercado de trabalho, uma

vez que ele é um profissional que pode colaborar para o desenvolvimento dos

indivíduos, por meio de atividades formativas, encontrando seus verdadeiros

potenciais, levando-os à produtividade, trabalhando o lado humano do

funcionário. Diante da lógica das competências busca-se mobilizar o

trabalhador em todas as suas dimensões: intelecto, força física, emoções,

atitudes e habilidades entre outras, embora com muita sutileza, especialmente

porque utiliza mecanismos variados como o de autocontrole, em que comanda

seus atos e emoções para compreender e atender as exigências do mercado.

Para que possamos conquistar o comprometimento das pessoas, são

elementos essenciais: aplicar feedback no momento certo, manter confiança

nas pessoas, incentivá-las a tomar decisões.

Nas organizações contemporâneas, são consideradas primordiais as

seguintes competências ao perfil do Pedagogo Empresarial:

• Trabalhar em equipe pressupõe entender que a cooperação é um

valor profissional; saber distinguir os problemas que requerem uma

concepção intensiva é estar aberto a uma cultura de cooperação; é

combater resistências.

• Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões: é você ter o controle

da reunião; onde seja permitido que todos exponham suas ideias,

mas sem que um interrompa o outro, onde não haja confusão.

• Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e

problemas profissionais: o funcionamento de uma equipe dependerá

da maturidade, da estabilidade e da serenidade das pessoas que a

compõem.

Ribeiro (2008) retoma a ideia de que o mundo contemporâneo vive

uma fase de expansão quantitativa em termos de produção e divulgação do

conhecimento.

32

Com o mercado altamente competitivo e que precisa se sobressair

diante das concorrentes, o conhecimento deve estar em constante mudança,

onde exige-se um profissional com uma melhor qualificação.

O ambiente organizacional contemporâneo requer um trabalhador

pensante, criativo, pró-ativo, analítico, com habilidades para resolução de

problemas e tomadas de decisões, capacidade de trabalho em equipe e em

total contato com a rapidez de transformação e a flexibilidade dos tempos

atuais (GRECO, 2005).

O desenvolvimento tecnológico, a competitividade e as exigências do

mercado, com o passar dos anos vão crescendo rapidamente, tendo como

conseqüência a adaptação das organizações.

“- Depois disto - prossegui eu - imagine a nossa natureza, relativamente

à educação ou à sua falta, de acordo com a seguinte experiência.

Suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna,

com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo o comprimento

dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e

pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e

olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões...”

(LUCKESI, 1991). O texto Alegoria da Caverna (Platão – século VIII a. c.) ainda influencia

a sociedade que hoje vivemos:

Assim como o homem da caverna, muitas pessoas ainda hoje têm

medo de mudanças, de desenvolver, de crescer, do novo, do desconhecido, ou

seja, estão acomodadas/ estagnadas nos seus afazeres.

Lógico que há exceções, pessoas que querem crescer social, cultural,

intelectual e pessoalmente, que tem sede do desconhecido, que querem sair

das trevas e encontrar a luz. Mas para isso, é preciso ser ousado,

determinado, enfim, tem que ter vontade de “sair da caverna”.

A função do homem é disseminar, resgatar e compartilhar os

conhecimentos acumulados para crescer. O homem que se busca hoje, não

pode ter medo do desconhecido, tem que ousar diante do novo.

33

Hoje, as organizações buscam maior competitividade. O Pedagogo

Empresarial, com competência, precisa desenvolver para orientar os

funcionários na realização ou execução de suas tarefas com os seguintes

fatores: comunicação, criatividade e motivação.

Na comunicação, é fundamental a troca de informações para que haja

um bom funcionamento de uma equipe. É importante saber ouvir,

compreender, saber se expressar de maneira clara, objetiva e precisa,

argumentar com coerência e usar o conhecimento de forma adequada.

Já a criatividade pode ser espiada por meio da maneira de expressar

sentimentos, de ser original na forma de solucionar problemas e de realizar

algo técnico.

Para tornar livre a criatividade de uma equipe, é imprescindível

produzir sessões de troca onde podem ser geradas as maiores quantidades

possíveis de sugestões, o que é essencial para incitar a criatividade.

Inovar em produtos, serviços e gestão é uma nova exigência do

mercado, que se reflete num adequado preparo de seus futuros profissionais

inclusive para lidar com as dificuldades internas das empresas

E a motivação tem um valor decisivo para a boa atuação da equipe. É

a força que estimula a agir. O líder deve procurar estimular sua equipe no

ambiente de trabalho, a aliar motivações pessoais às necessidades da

organização.

Segundo Gardner (1995), incitar o progresso das competências

individuais é um esforço com múltiplas aplicações.

O Pedagogo Empresarial precisa estar sempre se atualizando. As

empresas hoje, diante da Era do Conhecimento, dão mais importância dentro

das organizações ao capital intelectual. Com isso, a empresa contribuirá na

excelência de desempenho empresarial, melhor qualidade de vida no trabalho,

assegurará a manutenção e a retenção de seu quadro de funcionários.

O homem atual não pode se acomodar, ele precisa querer se

desenvolver, crescer, se aprimorar, precisa ter postura e princípios éticos,

precisa ser criativo, ter visão crítica e ser audacioso.

34

São as atitudes individual, emocional, coletiva e ética que possibilitarão

o sucesso, além do investimento no capital intelectual dos colaboradores da

empresa.

Atualmente, novos papeis estão sendo cobrados da empresas. Dentre

eles, destaca-se a questão da responsabilidade social, que pode ser traduzida

como um princípio ético, aplicado à realidade através de uma gestão que leva

em consideração as necessidades e opiniões diferentes stakeholders, isto é,

públicos envolvidos ou impactados pelos negócios das empresas: clientes,

funcionários, acionistas, comunidades, meio ambiente, fornecedores e

governo.

Hoje nas empresas faz-se urgências as instalações de um sistema de

mudança, em busca do aprimoramento organizacional. Capacitando-se e

experimentando a busca de novas alternativas para enfrentar os desafios do

meio onde atuam, desenvolvendo um contínuo aprendizado como filosofia de

vida.

Por essa razão as empresas precisam adaptar-se às alterações, porque

passa a sociedade como um todo nesse limiar de um novo século. E elas só

podem criar, sustentar e ampliar estratégias de crescimento e até mesmo de

sobrevivência se fizerem do aprendizado um "modo de ser" permanente.

Entra-se, portanto no planejamento, e sobre isso cabe alertar ao

pedagogo empresarial para não confundir planejamento educacional (voltados

para processos de ensino-aprendizagem desenvolvidos na escola) com o

planejamento de atividades a serem desenvolvidas no âmbito das empresas. O

que se deve fazer no caso da empresa é desenvolver habilidades de

comunicação, leitura e audição, assim como aprimorar atitudes e

conhecimentos, e na empresa há que se ter cuidado de oferecer ao receptor o

mecanismo de funcionamento do código de mensagem, dando a necessidade

da escolha adequada das palavras e da organização adequada dessas

palavras.

A aprendizagem é como um processo de mudança, como instrumento

de ação libertadora, a consciência crítica do ser humano no processo de sua

aprendizagem leva a reconhecer o seu estado de finitude e de limitação.

35

A aprendizagem constitui-se na direção de atingir deteminados objetivos

lidando com ele com determinação, perseverança e entusiasmo.

A educação é um processo amplo que permite ao indivíduo

desenvolver-se como um todo e em todas as dimensões, cujos objetivos

buscam muito mais do que acumular técnicas.

Portanto, segundo Chiavenato:

Desenvolver pessoas não é apenas dar-lhes informação para que

elas aprendam novos conhecimentos, habilidades e destrezas e se

tornem mais eficientes naquilo que fazem. É, sobretudo, dar-lhes a

formação básica para que elas aprendam novas atitudes, soluções,

idéias, conceitos e que modifiquem seus hábitos e comportamentos e se

tornem mais eficazes naquilo que fazem. Formar é muito mais do que

simplesmente informar, pois representa um enriquecimento da

personalidade humana. (1999, p. 290).

As funções que o Pedagogo Empresarial desempenha dentro de uma

organização estão em constante mudança, visto que são influenciadas por

inúmeros fatores como o desenvolvimento tecnológico, a competitividade e as

exigências de mercado, mercado esse que a cada dia que passa muda em

busca de melhoria.

Hoje, o que faz a diferença numa empresa moderna é o investimento

no seu capital intelectual.

É imprescindível que as pessoas sejam preparadas para os processos

de mudanças, Se houver falhas, os empregados direta ou indiretamente

sofrerão.

A empresa nem sempre tem clara sua nova filosofia, sua cultura.

Menos ainda, como lidar concomitamente, com dois modelos de

administração, como aclarar para os profissionais os novos padrões de

comportamento. Como permitir que os mesmos assimilem, sem medo, os

novos papéis; como ajudá-los a aprender que a competência adquirida no

modelo a ser superado pode contribuir para saídas, evitando-se impasses.

36

Transformação, ato ou efeito de transformar significa dar nova forma,

feição ou caráter; tornar diferente do que era; mudar, modificar, transfigurar.

Transformar significa formação contínua e co-partilhada entre integrantes

de um grupo, propiciando o exercício de atitudes de mudança. A mudança e a

resistência à mudança são os pólos opostos do processo de transformação.

Para que possamos conquistar o comprometimento das pessoas, são

elementos essenciais: aplicar feedback no momento certo, manter confiança

nas pessoas e incentivá-las a tomar decisões.

Senge (2006, p. 23) acredita que outra constatação igualmente

importante é menos disseminada: as mudanças necessárias não ocorrerão

apenas “em nossas organizações”, mas também dentro de nós. A mensagem

central de A Quinta Disciplina é mais radical do que o “redesenho radical da

organização” – ou seja, que nossas organizações funcionam da forma que

funcionam por causa de nossa forma de pensar e de interagir. Só mudando

nossa forma de pensar é que poderemos estabelecer visões e compreensões

compartilhadas, e novas capacidades de ação coordenada.

Da década de 90 até os dias atuais, a empresa mais bem sucedida é a

organização que aprende. É necessário aprender mais rápido que os seus

concorrentes. O trabalho precisa ligar-se em profundidade à aprendizagem.

Cada vez mais as empresas modernas estão se reconhecendo como

espaços de aprendizagem e para tanto estão utilizando os conhecimentos do

pedagogo empresarial.

As organizações têm que descobrir a maneira de cultivar nas pessoas

o comportamento e a capacidade de aprender. Elas têm que expandir suas

capacidades de criarem seu futuro. A equipe precisa tornar-se excelente, ou

seja, a produzir resultados extraordinários.

37

CONCLUSÃO

Concluímos que é de suma importância o Pedagogo Empresarial nas

organizações, visto que seu papel é gerir e estimular conhecimentos dos

colaboradores na organização, além de ser o articulador do processo de

aprendizagem continuada. E ele tem como objetivo usar as competências de

modo a identificar as habilidades dos trabalhadores, elevando seu nível

produtivo, melhorando sua capacitação e propiciando um ambiente de trabalho

estável e saudável.

Tendo em vista que o Pedagogo é um profissional que pode contribuir

para o crescimento das pessoas, através de atividades formativas, descobrindo

seus verdadeiros potenciais levando-as à produtividade, através de motivação

e de treinamentos, as mudanças do mercado de trabalho tem sido muito

valorizadas dentro das organizações.

Ele deve ter capacidade para lidar com fatos e situações diferentes da

prática educativa em vários segmentos sociais e profissionais e sua ação

holística tem que ser além da relação de poder. Dessa forma, ele será capaz

de romper aos poucos o conceito de que só poderia atuar em uma instituição

de ensino. É ele também quem vai fazer o levantamento, selecionar metas de

aprendizagem e prazo para atingi-las, formalizar um plano de aprendizagem,

para atingir todos os profissionais da empresa com programas abertos de

aprendizagem continuada voltada para os negócios da organização e a

disseminação de conhecimento.

A atuação do Pedagogo Empresarial depende entre muitas coisas da

sua preparação, porque nenhum profissional pode atuar em qualquer ambiente

se não estiver capacitado para realizar um bom trabalho. Ele deve estar

sempre estudando, buscando alternativas, ferramentas, conhecimentos dos

mais diversos para realizar um trabalho excepcional, pois ele trabalhará com o

capital humano da organização, o que a fará crescer ou cair.

38

As funções desempenhadas pelo pedagogo dentro da empresa estão

em constante movimento, já que são influenciadas por diversos fatores, como

o desenvolvimento tecnológico, a competitividade e as exigências do mercado.

Mudança e gestão do conhecimento são palavras de ordem atualmente dentro

das organizações. E, nesse contexto, o papel do pedagogo é importante, pois

todo o processo de modificação requer uma ação educacional e gerir o

conhecimento é uma tarefa de modificação de valores organizacionais.

O Pedagogo Empresarial precisa estar sempre se atualizando. As

empresas hoje, diante da Era do Conhecimento, dão mais importância dentro

das organizações ao capital intelectual. Com isso, a empresa contribuirá na

excelência de desempenho empresarial, melhor qualidade de vida no trabalho,

assegurará a manutenção e a retenção de seu quadro de funcionários.

39

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação. 2ª edição revisada e

atual. São Paulo: Ed. Moderna, 1996.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.

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Vol. 1

GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas – Teoria na Prática. São Paulo:

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GRECO, Myrian Glória. Pedagogia Empresarial: o pedagogo empresarial. Rio

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HOLTZ, Maria Luiza Marins. Pedagogia Empresarial. São Paulo – Revista

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JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Herder,

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LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê?. 4ª edição. São

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40

LOPES, Izolda. Pedagogia Empresarial – formas e contextos de atuação. 3ª

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LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1991.

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SENGE, Peter. A Quinta Disciplina – arte e prática da organização que

aprende. 21ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Best Seller, 2006.

41

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

O que é Pedagogia? 10

1.1 - Como surgiu a Pedagogia Empresarial? 12

CAPÍTULO II

O Importante Papel do Pedagogo nas Empresas 17

2.1 – O Pedagogo e o treinamento 22

CAPÍTULO III

A ação da Pedagogia Empresarial nas organizações modernas 30

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39

ÍNDICE 41

42

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição:

Título da Monografia:

Autor:

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito: