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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO Por: Antonio Carlos Dias Braga Orientador Prof. Pablo Santos Curso Docência do Ensino Superior Rio de Janeiro 2012 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO

Por: Antonio Carlos Dias Braga

Orientador

Prof. Pablo Santos

Curso Docência do Ensino Superior

Rio de Janeiro

2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

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A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO

Trabalho para apresentação de monografia à AVM

Faculdade Integrada como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Docência do

Ensino Superior ano 2012

Por: . Pablo Santos.

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AGRADECIMENTOS

A Deus pelo o Dom da Vida e a minha

esposa Ivone, Filhos, Genros e Noras

pelos Netos maravilhosos e aos

Mestres, sem eles o sucesso não seria

alcançado.

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DEDICATÓRIA

“O valor das coisas não está no tempo

em que elas duram, mas na

intensidade com que acontecem. Por

isso existem momentos inesquecíveis,

coisas inexplicáveis e pessoas

incomparáveis.” Fernando Pessoa.

Dedico a todos Educadores desse grande

País, sem eles não teríamos

President(a,e), Ministros, Médicos e

amigos.

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RESUMO

O trabalho consiste em contribuir com o uso da utilização da Tecnologia

da Informação e Comunicação no propósito de melhorias na educação

brasileira, nos seus desníveis em face ao descaso político da forma como são

tratadas no nível municipal, estadual, federal e propor o uso da Gestão do

Conhecimento no âmbito da educação nos três níveis governamentais.

“A informação sintoniza o mundo. Como onda ou partícula, participa na

evolução e da revolução do homem em direção à sua historia.” Aldo de

Alburqueque Barreto pesquisador MCT/IBICT. Como ser um agente educador

em pleno século XXI?. Faculdades, Centros sem nenhum preparo e

“Universidades particulares” que jubilam professores sem nenhum critério.

Alegação que o aluno é um “cliente” e como “cliente” tem os seus direitos

legais, comerciais e educacionais.

Nesse sentido, por questões de sobrevivência o profissional professor é

condicionado a cometer erros de personalidade, digo, “persona” origem do

latim (mascara). Em cada local de trabalho ele incorpora o personagem

daquela localidade, região, estado ou até País.

Em suma, a proposta do trabalho é de orientação ao profissional do

ensino, com ou sem (Mestrado, Doutorado) da importância da visão sistêmica

do aprendizado na Docência do Ensino Superior no que tange ao pedagógico,

psicológico, nas Leis, diretrizes e de como lidar com as adversidades.

Palavras-chave: Ensino Mediado por Tecnologia da Informação e Comunicação, o ensino numa abordagem construtivista. A TECNOLOGIA NO ENSINO BASICO, FUNDAMENTAL E SUPERIOR NA ATUAL CONJUNTURA

BRASILEIRA Aspectos a serem considerados na utilização do Ensino e da Aprendizagem Mediada por Computador nas Instituições de Ensino Superior

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ABSTRACT

The work is to contribute to the use of the use of Information Technology and

Communication in the way of improvements in Brazilian education in their

unevenness in the face of political neglect how they are treated at the

municipal, state, federal and propose the use of management Knowledge in

education at all three levels of government.

"The information tunes the world. As wave or particle, participates in the

evolution and revolution of man toward his history. "Aldo Barreto researcher

Alburqueque of MCT / IBICT. How to be an agent educator in the XXI century '.

Colleges, Centers without any preparation and "private universities" that

teachers rejoice without any criteria. Allegation that the student is a "customer"

and "client" has its legal rights, commercial and educational.

Accordingly, as a matter of professional survival instructor is conditioned to

make mistakes personality, I say, "persona" of Latin origin (mascara). In every

workplace he embodies the character of that locality, region, state or even

country

In short, the proposed work is oriented to the professional education, with or

without (MS, PhD) systemic view of the importance of learning in the Teaching

of Higher Education regarding the educational, psychological, in Laws,

guidelines and how deal with adversity.

Keywords:

Mediated Education for Information Technology and Communication, teaching

in a constructivist approach.

TECHNOLOGY IN EDUCATION BASIC, FUNDAMENTAL AND CURRENT

SITUATION IN BRAZILIAN HIGHER

Aspects to be considered in the use of Teaching and Learning

Computer Mediated in Higher Education Institutions

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METODOLOGIA

A metodologia adotada nesse trabalho foi diversas pesquisas em

ocorrências nos jornais, revistas de grande circulação desse imenso País e

alguns artigos coletados na grande rede que me proporcionou a compartilhar

com os senhores sobre o descaso com a educação e com educador.

Como gerar informação de qualidade enquanto estruturas significantes

na sociedade encontram-se toda deformada. Como explicar para os jovens da

geração Y, X e Z que a sociedade atual é rica de informações com relação as

gerações anteriores. E, como cobrá-los uma postura descente, cidadania,

educação se a primeira de todas as sociedades que é a família foi destruída ou

está sendo desestruturada pelo excesso da má informação.

“A informação, quando adequadamente assimilada, produz,

conhecimento, modifica o estoque mental de informações do individuo e traz

benefícios ao seu desenvolvimento e ao desenvolvimento da sociedade em

que ele vive.” Aldo de Albuquerque Barreto MCT/IBICT

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação,

Ciência e Cultura (United Nations Educational, Scientific and Cultural

Organization – UNESCO), os governos no século XXI só serão capazes de

“antecipar uma nova era de desenvolvimento humano sustentável se

assegurarem não apenas acesso universal ao conhecimento, mas também a

participação de todos na sociedade do conhecimento”. (UNESCO, 2005)

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - A História 10

CAPÍTULO II - Gestão do Conhecimento 17

CAPÍTULO III – Os Telecentros 23

CAPÍTULO IV – A Proposta 26

CONCLUSÃO 48

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 61

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INTRODUÇÃO

Para que entendamos o desenvolvimento desse trabalho, faz-se

necessário, resgatar a origem da nossa existência, dependendo ou não de

credo ou da ciência (Fé ou Razão).

Nas ultimas décadas, temos testemunhado um dos mais importantes eventos

na historia da humanidade até o momento – a revolução da Web. A Web está

não apenas modificando a forma de trabalhar, estudar, descansar e de guiar

as nossas vidas: ela coloca a informação as suas mãos em milésimos de

segundo e à nós cabe receber a informação e lapida-la e não perdendo a

fonte da mesma.

Dessa forma, para alinharmos o conhecimento é de suma importância que

saibamos qual é a nossa origem, de onde viemos, onde estamos e para onde

iremos. Por isso, que tentarei resgatar a origem do qual acredito e compartilho

com os senhores:

Segundo as tradições judaicas, cristãs no livro do Genesis o universo foi

criado em seis e no sétimo dia o Eterno descansou, conforme a cronologia

descrita no anexo 1.

Há cerca de 5770 anos Judaico e (2012) Cristão, que a informação vem sendo disseminada até os dias atuais. No entanto outras teorias surgiram como da evolução de Darwin. Claro, as teorias Darwiana são aceitas hoje por questões da evolução da TI e sem ela, claras não teríamos descoberta a nossa Genealogia, código decifrável do DNA e outros. Antes de Darwin, vigorava a ideia de que os seres vivos, inclusive o homem, haviam sido criados por Deus e não sofreram modificações ao longo do tempo. Mas, na verdade, as observações de Darwin evidenciaram que a história era bem diferente: mudanças aconteciam, novas espécies surgiam das antigas e o próprio ser humano teria surgido na Terra como consequência desse processo. Os diários de Darwin narram que o próprio autor relutou muito para divulgar suas ideias da evolução, por medo de ser confundido como um revolucionário ou de estar sendo contrário às ideias da Igreja e no Anexo 2 há uma síntese sobre o darwinismo.

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CAPÍTULO I

O PORQUÊ DO CONHECIMENTO

O CONCEITO

...Qual a origem da Natureza e quais as causas de sua transformação?.

Essas indagações colocavam no centro a pergunta: o que é o

Ser?. A palavra ser em português, traduz a palavra latina esse e a expressão

grega ta onta. A palavra latina esse infinitivo de um verbo, o verbo ser. Os

primeiros filósofos ocupavam-se com a origem e a ordem do mundo, o

Kosmos, e a filosofia nascente era uma cosmologia. Pouco a pouco, passou-

se a indagar o que era o Kosmos, qual era o fundo eterno e imutável que

permanecia sob a multiplicidade e transformação das coisas. Qual era e o que

era o ser subjacente a todos os seres. Com isto, a filosofia nascente tornou-se

ontologia, isto é conhecimento ou saber sobre o saber.

Por esse mesmo motivo, considera-se que os primeiros filósofos não

tinha uma preocupação principal com o conhecimento enquanto conhecimento,

isto é, não indagavam se podemos ou não conhecer o Ser, mas partiam da

pressuposição de que o podemos conhecer, pois a verdade, sendo aletheia,

isto é presença e manifestação das coisas para os nossos sentidos e para o

nosso pensamento, significa que o Ser está manifesto e presente para nós e,

portanto, nós o podemos conhecer.

Todavia, a opinião de que os primeiros filósofos não se preocupavam

com nossa capacidade e possibilidade de conhecimento não é exata. Para

tanto, basta levarmos em conta o fato de afirmarem que a realidade (o Ser, a

Natureza) é racional e que podemos conhecer porque também somos

racionais: nossa razão é parte da racionalidade do mundo, dela participando.

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Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento.

Segundo Marilene Chaui. Quando se diz que a teoria do conhecimento

tornou-se uma disciplina especifica da Filosofia somente com os filósofos

modernos (a partir do século XVII) não se pretende dizer que antes deles o

problema do conhecimento não havia ocupado outros filósofos, e que sim para

os modernos, a questão do conhecimento foi considerada anterior à da

ontologia e pré-condição ou pré-requisito para a Filosofia e as ciências.

O cristianismo fez distinção entre fé e a razão, verdades reveladas e

verdades racionais, matéria e espirito, corpo e alma; afirmou que o erro e a

ilusão são parte da natureza humana em decorrência do caráter pervertido de

nossa vontade, após o pecado original.

Os filósofos antigos mudaram seus paradigmas e os modernos, porém,

não aceitaram essas respostas e por esse motivo a questão do conhecimento

tornou-se central para eles.

Os gregos se surpreendiam que pudesse haver erro, ilusão e mentira.

Como a verdade – aletheia – era concebida como presença e manifestação do

verdadeiro aos nossos sentidos ou ao nosso intelecto, isto é como presença

Ser à nossa experiência sensível ou ao puro pensamento, a pergunta filosófica

só podia ser: Como é possível o erro ou a ilusão?.

O cristianismo, particularmente com Santo Agostinho, trouxe a ideia de

cada ser humano é uma pessoa. Essa ideia vem do Direito Romano, que

define pessoa como sujeita de direitos e de deveres. Se somos pessoas,

somos responsáveis por nossos atos e pensamentos. Nossa pessoa é nossa

consciência, que é a nossa alma dotada de vontade, imaginação, memoria e

inteligência.

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A vontade é livre e, aprisionada num corpo passional e fraco, pode

mergulhar nossa alma na ilusão do erro. Estar no erro ou na verdade

dependerá portanto, de nós mesmos e por isso precisamos saber se podemos

conhecer a verdade e em que condições tal conhecimento é possível, desde

que a razão não contradiga da fé e se submeta a ela não no tocante das

verdades ultimas e principais.

Locke

Locke é o iniciador da teoria do conhecimento propriamente dita porque se

propõe a analisar cada uma das formas de conhecimento que possuímos, a

origem de nossas idéias e nossos discursos, a finalidade das teorias e as

capacidades do sujeito cognoscente relacionadas com os objetivos que ele

pode conhecer. Seguindo a trilha que fora aberta por Aristóteles, Locke

também distinguiu grau de conhecimento, começando pelas sensações até

chegar ao pensamento.

As diferenças apontadas por alguns filósofos Aristóteles diferiam de

Platão, Locke difere de Descartes.

Platão e Descartes afastam a experiência sensível ou o conhecimento

sensível do conhecimento verdadeiro, que é puramente intelectual.

Essa diferença de perspectiva estabelece as duas grandes orientações

da teoria do conhecimento, conhecida como racionalismo e empirismo.

Para o racionalismo, a fonte do conhecimento verdadeiro é a razão

operando por si mesma, sem o auxilio da experiência sensível e controlando a

própria experiência sensível.

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Para o empirismo, a fonte de todo e qualquer conhecimento é a

experiência sensível, responsável pelas ideias da razão e controlando o

trabalho da própria razão.

Memoria e Teoria do Conhecimento

Do ponto de vista da teoria do conhecimento, a memoria possui as

seguintes funções:

- Retenção de um dado da percepção, da experiência ou de um

conhecimento adquirido;

- Reconhecimento e produção do dado percebido, experimentado ou

conhecido numa imagem, que, ao ser lembrada, permite estabelecer uma

relação ou nexo entre o já conhecido e novos conhecimentos.

- Recordação ou reminiscência de alguma coisa como pertencente ao

tempo passado e, enquanto tal, diferente ou semelhante a alguma coisa

presente.

- Capacidade para evocar o passado a partir do tempo presente ou de

lembrar o que já não é, através do que é atualmente.

Por essas funções, a memoria é considerada essencial para a

elaboração da experiência e do conhecimento, cientifico, filosófico e técnico.

Por esse motivo, que a Tecnologia da Informação e Comunicação utilizou-se e

utiliza-se do conceito filosófico da construção de memorias, armazenamentos

do empirismo e outros assuntos apontados que retornaremos nos capítulos

seguintes.

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A terceira Onda, o Choque do Futuro

Segundo Alvin Toffler(1980), A Ampliação do Cérebro está destinada

a transformar igualmente as nossas próprias mentes a infoesfera – a maneira

como pensamos sobre os nossos problemas, a maneira como sintetizamos a

informação, a maneira como antecipamos as consequências de nossas

próprias ações. Temos probabilidades de mudar o papel da alfabetização em

nossas vidas. Podemos alterar a própria química do nosso cérebro.

Os gigantes dos computadores como IBM, Unisys, Digital, Honewell

Bul e entre outros se renderam aos PCs, Storages, Note, Net, UltraBooks,

Tablets, Smartphones, Ipad, Iphone.

Hoje milhões de pessoas são excluídas do mercado de empregos

porque são funcionalmente analfabetas. Mesmos os cargos mais simples

exigem pessoas capazes de ler formulas, conhecer TI, ERPs, RFID e outras

tecnologias.

Mas analfabetismo não significa estupidez. Temos ciência de pessoas

analfabetas através do mundo são capazes de dominar habilidades altamente

requintadas em atividades diversas como agricultura, construção, musica,

futebol. Muitos tem memorias prodigiosas e podem falar várias línguas com

fluência – coisa que brasileiros universitários, formados não são capazes de

fazer.

Os computadores não são sobre-humanos. Quebram-se, cometem

erros... e algumas vezes erros perigosos. Não há nada magico neles e

certamente não são seres de outro mundo. Olhando pelo lado filosófico, os

computadores encontram-se neles realizações, desejos humanos para que

façam coisas espantosas e maravilhosas.

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A Memoria Social

Todas as memorias podem ser divididas nas puramente pessoais ou

privadas as partilhadas ou sociais. As memorias privadas, não compartilhadas,

morrem com o individuo. A memoria social sobrevive. A nossa capacidade

notável para arquivar e recuperar memorias partilhadas é o segredo do

sucesso revolucionário da nossa espécie. E qualquer coisa altere

siginificadamente a maneira como construímos, armazenamos ou usamos a

memoria social.

Antes na historia, a espécie humana revolucionou sua memoria social.

Hoje, ao construirmos uma nova infosfera, estamos a beira de outra

transformação assim.

Os anciãos tribais, homens sábios, e outros levavam suas memorias

consigo na forma de historia, mito, tradição e lenda e transmitiam-nas aos

filhos através de discurso, canto, cantilena e exemplo. Como acender um fogo,

a melhor forma de pescar, caçar, fazer jangada, barco e outros.

Através do processo de alfabetização, que Alvin Toffler chama da

segunda onda rompeu a barreira da memoria. Conservou registros

sistemáticos de negócios, construíram milhares de bibliotecas, museus,

fichários. Ou seja, a memoria foi transportada do crânio para o papel,

aumentando seu nível de armazenamento cumulativo, acelerou todos os

processos de inovação a civilização da Segunda Onda.

Hoje pulamos esse patamar e estamos num novo estagio da memoria

social. A desmassificação radical dos veículos de comunicação, a invenção

dos novos meios de comunicação, mapeamento da terra, Google Maps, GPS,

Telemedicina, Ensino a Distancia, Monitoração de doentes nos hospitais por

sensores de Rfids e outras tecnologias emergentes.

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A Civilização da Terceira Onda, os jovens da geração Y, X e Z tem a

sua disposição um arsenal de informações mais organizadas a tempo e a hora

o que podia se imaginar a um quarto do século.

A mudança para uma memoria social na atual sociedade é mais que

quantitativas e qualitativas onde diversas tecnologias de armazenamento do

tipo Datamart, Datamines e ferramentas de ETL permitem qualificar os dados,

transformando-os em informação e esse em conhecimento.

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CAPÍTULO II

A INTRODUÇÃO A GESTÃO DO CONHECIMENTO

O CONCEITO

Conhecimento: o principal fator de produção do século XXI “Os grandes ganhos de produtividade, daqui para frente, advirão das melhorias

na gestão do conhecimento” Peter Drucker

“Para alcançar o conhecimento, acrescente coisas todos os dias. Para

alcançar a sabedoria, remova coisas todos os dias”.Lao TSE

A revolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

trouxe novos modos de criação, coleta, armazenamento, combinação e

utilização do conhecimento que caracterizam o que se denomina Economia do

Conhecimento, definida pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais

das Nações Unidas (United Nations Department of Economic and Social Affairs

– UNDESA) como “uma Economia que faz uso efetivo de conhecimento para

seu desenvolvimento econômico e social. Isto inclui a abertura para o

conhecimento estrangeiro bem como a adaptação e criação de conhecimento

para suas próprias necessidades.” (UNDESA, 2005)

Implantar gestão do conhecimento na área pública não significa

apenas colocar os serviços públicos on-line e melhorar sua forma de acesso,

por parte do cidadão, mas implementar um conjunto de processos, mediados

pela tecnologia, que podem modificar as interações, em uma escala maior,

Câmara dos Deputados entre os cidadãos e o governo e entre as instituições

das três esferas de governo: federal, estadual e municipal.

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O maior ativo da Educação são os Doutores, Mestres, Especialistas,

Professores e Agentes transformadores que utilizam dos seus recursos

intelectuais e vão transformando pessoas, vidas, sociedades. O sucesso se

deve ao compartilhamento e distribuição de forma adequada com o máximo

amor, profissionalismo e simplicidade no que se faz.

A Gestão do Conhecimento (Knowledge Management) é um processo

que ajuda aos educadores a identificar, selecionar, organizar, distribuir e

transferir informação e conhecimento especializado que fazem parte da

memoria educacional de um País.

CONHECIMENTO TÁCITO E EXPLICITO. O conhecimento tácito

geralmente está na área do aprendizado subjetivo, cognitivo e experimental. Já

o conhecimento explicito lida com conhecimento mais objetivo, racional e

técnico(dados, politicas, procedimentos, etc..) é extremamente pessoal e difícil

ser formalizado (Nonaka e Takeuchi,1995).

A educação lida com conhecimento explicito que são as Leis, politicas,

as diretrizes de procedimento, os manuais, portarias.

É conhecimento que foi codificado(documentado) em forma que

professores, diretores possam efetuar a distribuição para os demais sem exigir

interação interpessoal, ou pode ser transformado em um processo ou

estratégia.

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O conhecimento explicito é conhecido como conhecimento do

vazamento, pela facilidade com que parte de uma pessoa, documento ou

escola, já que pode ser documentado de forma rápida e precisa(Alavi, 2000).

O conhecimento tácito é o acumulo de experiências, mapas mentais,

insights, perspicácia, conhecimento especializado, Know-How, segredos do

negocio, conjunto de capacidade, a compreensão e o aprendizado de uma

escola, universidade.

O conhecimento tácito é difuso, não estruturado, não possui uma

forma tangível e, portanto, é difícil de ser codificado. (Polany 1966) sugere que

é difícil colocar o conhecimento tácito em palavras. Por exemplo: Andar de

bicicleta é muito dificil descrever de forma explicita e, portanto ela é tácita.

Com as novas gerações de alunos chamados de Y, estão com seu

banco de dados cerebral de conhecimentos tácito pelo excesso de

informações que receberam até chegarem a escola ou universidade. Os

professores com formação em Docência do Ensino Superior têm a capacidade

técnica de ordenar o pensamento dessa juventude. O porquê dessa afirmação,

sito que o profissional “professor” sem o devido preparo apesar de terem

conhecimentos específicos nas suas disciplinas, mesmo Mestrados,

Doutorados quando não preparados para a Docência têm a dificuldade de

alinhar, ou transformar o conhecimento tácito em explicito. O êxito na

transferência ou no compartilhamento do conhecimento tácito normalmente se

dá através de associações, estágios, aprendizados, conversas, e outras formas

de interação com os alunos social e interpessoal, ou mesmo através de

simulações. (Pex Robin 2000).

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A Necessidade da Gestão do Conhecimento e Seus Benefícios.

Há tempos a relação mestre-aprendiz, devido à sua natureza

experimental, tem sido uma forma lenta mas segura de transferir conhecimento

tácito de uma pessoa para outra. Quando as pessoas importantes na

educação Mestres, Diretores e Coordenadores, elas levam consigo parte de

um conhecimento. Uma meta vital da gestão do conhecimento é de “segurar”

o profissional com valioso Know-how.

O Processo da Gestão do Conhecimento

O alto Turnover (termo inglês, muita rotatividade de profissionais),

principalmente em escolas, universidades particulares, pois as demais são

publicas e quando acontecem é por transferência de estado, cidades ou até

bairro.

Dependendo do escola, se o turnorver tiver um percentual maior que

5% indica que algo errado está acontecendo. E o momento de analisar o por

quê dessa rotatividade, afinal, enquanto Gestores, Coordenadores seremos

monitorados pela Direção e não podemos esquecer que são pessoas, clientes,

alunos, professores e cabe a Direção rever todos os seus conceitos.

Os colaboradores de uma escola, universidade detêm o conhecimento

das rotinas de ensino, trabalho, eles transferem e aplicam o conhecimento

exigido, uma vez que os mercados dão incapazes de fazê-lo. As capacidades

cognitivas dos funcionários são o principal método de aprendizado e da

memoria.

O diagrama abaixo demonstra que com uso da tecnologia da

informação e comunicação (TIC) de se construir um repositório de

conhecimento, tanto que algumas empresas criaram as Universidades

Corporativas, conforme descrito no anexo 3.

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O Ciclo da Gestão do Conhecimento

Para que o modelo proposto acima tenha sucesso, deve seguir seis passos.

Pois a informação com o passar do tempo se desgasta e fica sem uso. Por

exemplo: Sistema de vídeo e gravadores com fita cassete.

1) Criar conhecimento, o conhecimento cria-se à medida que as pessoas

descobrem novas formas de fazer as coisas. Exemplo: conhecimento

de externo é trazido para dentro do sistema.

2) Capturar conhecimento. É preciso reconhecer o valor do novo

conhecimento e representa-lo na forma agradável.

3) Depurar o conhecimento. O novo conhecimento precisa ser colocado

dentro do contexto correto, para que possa ser acionado.

4) Armazenar o conhecimento. O conhecimento útil deve ser

armazenado em formato razoável em um repositório de conhecimento

de modo que os outros da instituição possam acessá-lo.

Proposta Gestão do Conhecimento

Planejamento Empresarial(Metas edesafios da organização)

Competenciasessencias

demandadas

Alinhamento dosProcessos criticos

Mapeamento doconhecimento

Sistemas deavaliação e

reconhecimento

Indicadores Estruturaçãode Dados

BusinessInteligence

Sistemas degestão deinformações

Avaliaçãoe feedback

Operacionalização(métodos,tecnicas e ferramentas)

Avaliação dos resultados organizacionais

Gestão do Conhecimento

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5) Administrar o conhecimento. Da mesma forma como uma biblioteca, o

conhecimento precisa ser mantido em movimento. E, precisa ser

revisado.

6) Difundir o Conhecimento. O conhecimento precisa ser disponibilizado

em formato útil para qualquer pessoa. Exemplo: A Lei de acesso a

informação do Governo Federal LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO

DE 2011.

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CAPÍTULO III

OS TELECENTROS BR

O Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades –

Telecentros.BR é uma ação do Governo Federal de apoio à implantação de

novos espaços públicos e comunitários de inclusão digital e o fortalecimento

dos que já estão em funcionamento em todo o território.

São disponibilizados equipamentos de informática e mobiliário necessários ao

funcionamento dos telecentros, serviços de conexão em banda larga à internet,

assim como a formação e bolsas de auxílio financeiro para monitores atuarem

como agentes de inclusão digital. Esses monitores bolsistas participam de um

curso de formação e atendem as comunidades dos telecentros.

Por meio da Rede Nacional de Formação jovens de 16 a 28 anos são

formados para atuarem como multiplicadores da apropriação das tecnologias

digitais em equipamentos públicos e da promoção da cidadania. O curso é

desenvolvido em plataforma de ensino a distância.

FONTE: http://www.telecentros.br.com./ .

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Inclusão Digital em todo o Brasil O Programa Telecentros.BR é uma política de inclusão digital do Governo

Federal que pretende ajudar a implantação de novos telecentros, além de

fortalecer as unidades já existentes em todo o País.

Para o Programa, telecentros públicos e comunitários são espaços que

proporcionam acesso público e gratuito às tecnologias da informação e

comunicação, com computadores conectados à internet e disponíveis

para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras

atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões

- tudo sob responsabilidade de uma entidade local de natureza pública ou

privada sem fins lucrativos.

Os telecentros apoiados recebem equipamentos de informática, conexão à

internet e selecionam jovens da comunidade para atuarem como agentes de

inclusão digital. Esses jovens monitores são bolsistas do Programa

Telecentros.BR, que devem participar do Curso de Formação com duração de

12 meses e atender ao público do telecentro.

A Coordenação-Geral do Telecentros.BR é feita em conjunto pelos Ministérios

do Planejamento, das Comunicações, e da Ciência e Tecnologia. A

Coordenação Executiva é feita pela Secretaria de Logística e Tecnologia da

Informação do Ministério do Planejamento.

O Programa Telecentros.BR, foi criado mediante o Decreto nº 6.991, de 27 de

outubro de 2009, e a publicação de suas regras operacionais pela Portaria

MP/MCT/MC nº 535, de 31 de dezembro de 2009. As informações detalhadas

sobre o histórico do Programa e seu funcionamento estão disponíveis na

página da Internet www.inclusaodigital.gov.br/telecentros

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Tendo em vista o aperfeiçoamento, melhoria da qualidade e continuidade das

ações promovidas pelos telecentros, está sendo constituída a Rede Nacional

de Formação para Inclusão Digital.

O objetivo geral da Rede Nacional de Formação para a Inclusão Digital é

desenvolver ações conjuntas (entre órgãos do Governo Federal, Estados,

municípios e sociedade civil) que possibilitem a formação permanente e

continuada, em larga escala, de agentes de inclusão digital.

Seus objetivos específicos são:

•• Construir uma agenda integrada de formação para inclusão digital em nível

nacional, otimizando esforços e recursos na realização das atividades.

•• Promover processos de formação social e humana que favoreçam à

transformação social, por meio de ações de inclusão digital.

•• Desenvolver processos formativos participativos, cooperativos e solidários,

que respeitem e valorizem a diversidade étnico-racial e sexual, o equilíbrio nas

relações de gênero e intergeracionais, as diferenças entre as comunidades

urbanas e rurais, a sustentabilidade ambiental e favoreçam a acessibilidade.

•• Promover processos de colaboração e ação em rede.

Gestão Colaborativa da Rede de Formação A principal instância de tomada de decisão da Rede Nacional de Formação

para Inclusão Digital é o Comitê Gestor, constituído pelo Polo Nacional, pelos

Polos Regionais e Estaduais, e pelo Ministério do Planejamento. Cabe ao

Comitê Gestor desenvolver as diretrizes da Rede de Formação, bem como

orientar e avaliar as práticas de formação, os modos de cuidar e de operar

gestão da Rede de Formação, entendendo que são práticas distintas, mas

indissociáveis. O Comitê Gestor surge do entendimento de que uma Rede de

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Formação se constitui numa rede de relações, permeada por diferenças de

poder e de saber, por diversas visões e lógicas que se traduzem em

fragmentação entre saberes e práticas. Essas diferenças precisam

de espaço para serem expressadas, articuladas e transformadas em novas

práticas coletivas, para que se traduzam em modos de formar e de gerir o

processo de formação

.

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PROPOSTA

Uma das propostas desse trabalho além da criação dos Telecentros é a

criação de Cidades Digitais que é o caminho para uma sociedade conectada.

O uso crescente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)

aumenta as melhorias para uma qualidade de vida da população.

Conhecimento e fluxo da informação tornaram-se ativos valiosos na geração

do PIB de um País. Esse cenário exige cada vez mais serviços públicos e

sustentáveis que permitam implantar estratégias de desenvolvimento e dotar o

governo e o cidadão de autonomia no uso das tecnologias.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007

para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador

é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do INEP e

em taxas de aprovação. Assim, para que o IDEB de uma escola ou rede cresça

é preciso que aluno aprenda, não repita o ano freqüente e freqüente a sala de

aula. Fonte www.mec.gov.br

O Brasil superou as metas na educação propostas pelo Ministério da

Educação (MEC) para serem alcançadas em 2011 nos dois ciclos do ensino

fundamental (de 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano), mas apenas igualou a meta

projetada para o ensino médio, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica (Ideb), divulgado nesta terça-feira, 14 (veja gráfico abaixo).

Mas os resultados são muito desiguais considerando municípios e escolas

individualmente: 39% dos municípios e44,2% das escolas estão abaixo da

meta. Fonte Jornal o Globo de 14/08/2012

A Prova Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e

matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª

série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio.

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Em 2011, os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental - 4ª série (5º

ano) - tiveram 5,0 pontos. A meta era de 4,6, um índice que o país já havia

obtido na avaliação anterior, em 2009.

Os gráficos abaixo demonstram o crescimento

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Somos considerados a sexta economia mundial e dentro dos BRICS (Brasil,

Rússia, Índia, China e África do Sul) estamos aquém, ou seja, o ultimo em

educação. Para que possamos honrar essa colocação por algum tempo temos

que efetuar investimento em Conectividade, integrando todas as escolas

Municipais, Estaduais, Federais, Militares e por que não dizer as particulares

também.

As unidades deverão estar interligadas, para a troca de dados, informações

para uma gestão eficiente. Para tanto, o grande desafio é dispor de uma rede

de telecomunicações adequada a esses serviços, digo, Rede Governo.

Para viabilizar essa infraestrutura, o CPqD contribui com o planejamento que

irá suportar essa rede de Multiserviços (dados,voz e imagens) nos aspectos de

qualidade e segurança.

Mais do que implantar sistemas informatizados, é preciso atribuir “inteligência”

ás informações gerada e proporcionar a infraestrutura para uma gestão publica

integrada. O desafio começa pelo levantamento das necessidades das

escolas, alimentando um único banco de conhecimento, conforme mencionado

nos capítulos anteriores.

Gestão de Educação – possibilitar o gerenciamento acadêmico, administrativo,

financeiro e nos aspectos fundamentais da rede de educação; gestão de

vagas, inscrições, matricula, merenda, alocação de professores, transporte,

censo escolar e administração dos alunos nos pátios das escolas.

A administração dos alunos no pátio das escolas é possível desde que no

uniforme dos mesmos sejam utilizados etiquetas de RFID (identificação por

radio freqüência), onde antenas são colocadas nas portas das escolas e

captam a entrada do aluno na escola, nos pátios e, em salas de aula,

efetuando transmissão para um computador da escola e esse para um central

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e publicando na rede ou entregue aos seus pais por SMS nos celulares,

conforme reportagem no anexo 4.

Gestão de Administração – Automação das principais atividades da

administração irá reduzir gastos, otimizando processos, atualizando cadastros

e ampliando a eficiência da maquina administrativa.

Gestão de Segurança – Permite controlar a central das ocorrências através de

um Call Center onde são registrados todos os incidentes e disparados para

uma Gerencia de Problemas que irão apurar a causa e em conjunto com a

Gerencia de Mudanças irão propor melhorias nos processos em uso.

O esboço acima demonstra todos os serviços públicos interligados numa

mesma rede, permitindo uma verdadeira Cidadania, onde serviços públicos

versáteis e interativos.

O conjunto de soluções para os futuros cidadãos, digo alunos permitirá

desenvolver projetos para todos, com uso dos componentes tecnológicos e irá

criar canais de interação com o governo. As múltipla tecnologias (web, rede de

TV interativa, celular, tablet, smarphones, netbooks) e a interação em diversos

formatos (vídeo, voz, dados e textos)

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Os alunos poderão identificar-se através da tecnologia biométrica e os mesmos

poderão ter acessos aos quiosques de museus e telecentros para consultas. E,

até em agendamentos médicos e outros.

As escolas poderão participar entre elas numa solução de videoconferência e

verem em tempo real efetuando troca de saberes, tele-educação, tele-

medicina. Todos os eventos poderão ser gravados e reproduzidos sob

demanda.

Educação – um ambiente de aprendizagem que disponibiliza conteúdos

multimídia para utilização complementar ao plano de aula dos professores,

enriquecendo o processo de aprendizagem com aulas mais dinâmicas e

atraentes. A produção local de conteúdos pelos professore e alunos pode ser

compartilhada entre diferentes turma e escolas conectadas em rede,

disseminando o conhecimento coletivo. Os conteúdos são categorizados e

adequados aos parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e podem ser

acessado por dispositivos como TV, Computadores, lousa digital, celular,

tablets de acordo com cada instituição. Fonte: www.cpqd.com.br

Programa de Inovação na Educação - é desenvolver novos processos

inovadores ou sustentadores, evolutivos. As secretarias de educação que

desejam repensar seus negócios em busca das melhorias educacionais e nos

indicadores IDEB. Os países chamados BRICs e no caso predominante pela

China e Índia, tem provocado profunda perturbações no numero de criação de

patentes industriais, pois eles, algum tempo buscam ambiente competitivo e

soluções inovadoras.

O desafio do governo brasileiro é criar um ambiente propicio para a inovação e

formar jovens habilitados para enfrentarem as novas ações de trabalho que o

mercado exige.

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O governo brasileiro reconhece a importância da inovação e criou e mantém

incentivos para as organizações que investem em processos e produtos

inovadores. Existem várias linhas de credito disponíveis para apoiar projetos

inovadores, incluindo fundos não reembolsáveis. Esses projetos são

suportados pela Lei do Bem. A Lei n.º 11.196, de 21 de novembro de 2005, conhecida como Lei

do Bem, em seu Capítulo III, artigos 17 a 26, e regulamentada pelo Decreto nº 5.798, de 7 de junho de

2006, que consolidou os incentivos fiscais que as pessoas jurídicas podem usufruir de forma automática

desde que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Fonte: Ministério

da Ciência e Tecnologia.

A inovação requer processo e técnicas para estruturar o ensino. Onde

programas são criados envolvendo técnicas para os professores e

funcionários que requer engajamento com workshops para gerar inovação

na construção de equipes e projetos. O programa consiste de cinco fases:

educação, engajamento, inovação, implantação e avaliação.

EDUCAÇÃO

Um ambiente de treinamento adaptável ao conceito das redes sociais com

ferramentas de colaboração.

A metodologia de aprendizado é associada a uma plataforma tecnológica

baseada em software livre, MOODLE é o acrónimo de "Modular Object-Oriented

Dynamic Learning Environment", um software livre, de apoio à aprendizagem, executado

num ambiente virtual. A expressão designa ainda o Learning Management System (Sistema

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de gestão da aprendizagem) em trabalho colaborativo baseado nesse programa, acessível

através da Internet ou de rede local. Fonte: Wikipédia.

Um fator determinante no processo de aprendizagem é que os professores,

funcionários e alunos aprendem a utilizar o recurso das redes sociais no seu

dia-a-dia.

Os indicadores abaixo demonstram a retenção de conteúdo na melhoria dos

processos, conforme estudo do Gartner Group.

Os recursos de ensino aplicado no presencial com dinâmicas inovadoras,

motivadoras e participativas com apoio de recursos audiovisuais.

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ENGAJAMENTO

Atuar com equipes para identificar oportunidades de melhoria e riscos para

as escolas. Utilizando técnicas para estruturar as idéias num formato

brainstorming (literalmente: "tempestade cerebral" em inglês) ou tempestade de ideias,

mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a

potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-

a a serviço de objetivos pré-determinados. Fonte: Wikipédia

O próprio ambiente irá proporcionar a criação de professores, funcionários e

estudantes altamente motivados com criação da cultura de inovação.

INOVAÇÃO

Aplicação de Workshops proporciona a criatividade nas modalidades

presenciais e a distancia. Os workshops devem ser baseados nos conceitos

do pensamento produtivo.

Os workshops tem como objetivo: a conscientização das pessoas para a

necessidades das escolas e criar vantagem competitivas.

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Desenvolver um workshop online não é uma tarefa fácil, mas não é

impossível desenvolve-la, pois dependerá do grupo de tutores que irão atuar

no horário pré-acordado com os participantes, pois as ferramentas de TI

proporcionam soluções em tempo real.

O Google disponibiliza gratuitamente ferramentas para esse fim, desde que

todos os atores tenham um mínimo de conhecimento de navegação e

disciplina. Os produtos oriundos do pensamento positivo são materializados

através de formulários eletrônicos e serão preenchidos pelos participantes

em tempo real, remotamente.

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Todo material do workshop é registrado pelos participantes. E, através de

votação eletrônica as melhores idéias são filtradas e registradas.

IMPLANTAÇÃO

Para implantação, faz-se necessário a criação de um escritório educacional

de projetos nos moldes do (PMO) integração de pessoas, processos e

negócios, o desafio é efetuar a integração de recursos; financeiro, humano,

políticas de gestão. A utilização das melhores praticas e processos de

gestão de projetos baseada na metodologia PMBOK (Project Management

Body of Knowledge).

AVALIAÇÃO

As métricas de avaliação não se aplicam a projetos de inovação. Segundo

Eduardo Fagundes é uma das razões apontadas para o fracasso de alguns

projetos de inovação é medir seu desempenho através de métricas usadas

para outros negócios. Nesse contexto, defini-se novas métricas para

projetos de acompanhamento de resultados.

Fonte: http://efagundes.com/servicos

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CONCLUSÃO

Por onde começar a implementar os recursos do uso da Tecnologia da

Informação e Comunicação na educação.

Esta é a descrição de uma historia desenvolvida para alertar as autoridades

desse País e os futuros Gestores em educação e sobre os cuidados que

deverão ser tomados ao iniciarem aos trabalhos.

1.1 - Com relação ao uso da TIC na educação, cabe lembrar alguns

aspectos relevantes sobre sua implementação:

1.1.1 - È o ponto de partida, não objetivo;

1.1.2 - São recomendações, não regulamentações;

1.1.3 - Promover sempre reorientação a todos envolvidos;

1.1.4 - Na escolha da solução deverá ser de mercado e domínio publico;

1.1.5 - O alinhamento com a estratégia do negocio educação;

1.1.6 - Reflexão na satisfação dos educandos e educadores;

1.1.7 - Redução dos custos das áreas envolvidas;

2.1 - Mobilizar os recursos disponíveis.

A recomendação que cada escola crie uma equipe de TI no mínimo 3 e no

Maximo 8 pessoas treinadas e no Plano Diretor de Informatcia com as

diretrizes de governo.

3.1 - Redesenho de processos.

De tempos em tempos os processos de TIC nas unidades escolares deverão

ser redesenhados e a métrica são os incidentes registrados pela Central de

Atendimento e sempre comparando com as melhores praticas. Um bom

processo de Gerenciamento de Incidentes facilitará todo o processo.

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4.1 - Estratégia

A avaliação de maturidade de processos pontuará o índice de Gerenciamento

de Incidente de TIC nas unidades escolares sob a tutela de uma SLTI –

Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação ligada ao governo Estatual

ou Municipal.

Numa pesquisa rápida na Literatura de TIcs irá demonstrar que não existem

formulas mágicas para se implementar técnicas solidas e testadas. Os

resultados de uma avaliação de maturidade dos processos de TIc são o ponto

de partida. Os objetivos estratégicos da educação deverão ser perseguidos e

alinhados com a equipe de TIC, sempre procurando as melhores praticas.

“O planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações

futuras de decisões presentes” - Peter F Drucker

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

TURBAN EFRAIM, Tecnologia da Informação para Gestão

ALMIR FERNANDES, Administração Inteligente – Novos

caminhos para as organizações do século XXI. Editora Futura São

Paulo de 2001.

SindiTelebrasil – Tele Comunicações 2015

Livro Verde da Sociedade da Informação (MCT; 2000)

Wireless Comunication de Andy Dornan – Editora Campus

Redes de Computadores e Internet de Douglas E. Comer editora

Bookman

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVIN, Tofler a Terceira Onda

THOMAS, L. Friedman O Mundo é Plano – uma breve historia do

século XXI

MARILENE CHAUI, Introdução a Filosofia

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BIBLIOGRAFIA CITADA

Aldo de Alburqueque Barreto pesquisador MCT/IBICT

Michael Porter e Aspectos e Contribuições do Uso da Tecnologia

de Informação de Alberto Luiz Albertin e Rosa Maria de Moura

Albertin

Organização das Nações Unidas para Educação – UNESCO 2005

Bíblia Sagrada – Livro dos Genesis

Marilene Chauí – Convite a Filosofia

Alvin Toffler – A Terceira Onda

Peter Drucker - The Theory of the Business (1994)

Nonaka e Takeuchi 1995 – Cinco Condições para Gerar um Conhecimento

Tácito.

Lei Nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011 – Lei de Acesso a Informação do

Governo Federal

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ANEXOS

Índice de anexos

.

Anexo 1 >> A criação do universo segundo o livro de gênese na Bíblia;

Anexo 2 >> A teoria da evolução segundo O darwinismo;

Anexo 3 >> Reportagens, Universidades corporativas crescem 2.400% em dez

anos;

Anexo 4 >> Internet – Chip em uniforme escolar controla freqüência de alunos ás aulas;

Anexo 5 >> Internet – Inclusão digital;. Anexo 6 >> Internet – Secretario-executivo do MC defende inclusão digital de

populações menos favorecidas.

Anexo 7 >> Internet – CGI-br divulga segunda edição da pesquisa de TIC na Educação; Anexo 8 >> Internet – Jovens assentados debatem Territórios Digitais na

Rio+20;

Anexo 9 >> Internet – Cidades Digitais.

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ANEXO 1

1) 0 princípio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro.

2) E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi. E chamou Deus à expansão Céus; e foi a tarde e a manhã: o dia segundo.

3) E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom. E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie e árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã: o dia terceiro.

4) E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã: o dia quarto.

5) E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E Deus criou as grandes baleias, e todo réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies, e toda ave de asas conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. E foi a tarde e a manhã: o dia quinto.

6) E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. E fez Deus as bestas-feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme

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a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.

7) E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que o Eterno criara e fizera.

Fonte: Biblia Sagrada e http://www.wordproject.org/po/01/1.htm

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ANEXO 2

O darwinismo

A teoria da evolução de Darwin ficou conhecida como Darwinismo e pode ser resumidamente enunciada: Durante a transição de gerações considerável número de indivíduos falece, antes mesmo de procriarem. Os que sobrevivem e geram descendentes são aqueles selecionados e adaptados ao meio devido às relações com os de sua espécie e também ao ambiente onde vivem. A cada geração, a seleção natural favorece a permanência das características adaptadas, constantemente aprimoradas e constantemente melhoradas. É a evolução das espécies. Hoje, com o conhecimento da genética, a teoria da Darwin foi incorporada à novos elementos, e passou a ser nomeada deNeodarwinismo, pela qual evolução é:

“a mudança das características hereditárias de uma população de uma geração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem ao longo do tempo. Características hereditárias são a expressão gênica de genes que são passados aos descendentes durante a reprodução. Mutações em genes podem produzir características novas ou alterar características que já existiam, resultando no aparecimento de diferenças hereditárias entre organismos. Estas novas características também podem surgir da transferência de genes entre populações, como resultado de migração, ou entre espécies, resultante de transferência horizontal de genes. A evolução ocorre quando estas diferenças hereditárias tornam-se mais comuns ou raras numa população, quer de maneira não aleatória através de seleção natural ou aleatoriamente através de deriva genética”.

Darwin na velhice

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Rota da viagem no navio Beagle

Árvore evolutiva, criada por Darwin

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A mais importante obra de Biologia já escrita

Segue algumas dicas de sites para pesquisa:

1) Especial: Charles Darwin, 200 anos

http://cienciahoje.uol.com.br/137896

2) Exposição de Darwin no Brasil

www.darwinbrasil.com.br

3)Comemorações do ano de Darwin

www.ano-darwin-2009.org

Silvana Mesquita

Profª de Ciências Biológicas do Ensino Médio e do Curso Médio Normal

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ANEXO 3

Reportagens

Universidades corporativas crescem 2.400% em dez anos

Luiz De França

Por Luiz De França Nascidas na década de 1970 nos Estados Unidos, as universidades corporativas (UCs) desembarcaram no Brasil nos anos 90 - em 1999, eram apenas dez em todo o país. Passada uma década, o número de empresas que investem nesse modelo de formação e aprimoramento de funcionários cresceu 2.400%, atingindo 250 unidades, segundo estimativas da professora Marisa Eboli, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), que organiza um ranking entre as companhias nacionais.

Para a especialista, o avanço do ensino corporativo se deve à necessidade de atualização permanente dos funcionários. "A velocidade da informação e das descobertas em todas as áreas do conhecimento é tão acelerada que o sistema de ensino formal não dá conta das novidades", explica a professora. "No cenário de economia global, em que sustentabilidade e competitividade precisam andar juntas, as empresas tomam para si as rédeas do ensino".

Na avaliação da professora, as empresas colhem ganhos evidentes com o investimento. "São consequências naturais da valorização dos funcionários: há melhora na qualidade do trabalho e a criação de um laço de compromisso dos colaboradores", diz. No último levantamento feito peloGuia Você S/A EXAME, 95% das 150 melhores empresas para se trabalhar em 2008 disseram adotar um modelo de educação corporativa como forma de apoiar o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados. Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/universidades-corporativas-crescem-brasil

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ANEXO 4

INTERNET Edição do dia 26/03/2012 26/03/2012 21h21 - Atualizado em 26/03/2012 21h25

Chip em uniforme controla frequência de alunos às aulas

Reforço tecnológico, no interior da Bahia, registra chegada e saída de alunos e manda mensagem de texto para o celular dos pais.

O esforço de pais e de escolas para evitar que os alunos faltem às aulas ganhou um reforço

tecnológico, no interior da Bahia.

Era uma das preocupações da dona de casa Sidilane Lopes: ter certeza de que David estava

mesmo frequentando as aulas. "Muitas vezes fiquei sabendo que ele fugiu da escola, foi para

casa de amigos, brincar na rua", conta.

Agora David não tem como escapar. Quando ele e os colegas entram na escola, um sensor

eletrônico registra a chegada. Imediatamente uma mensagem de texto vai para o celular dos pais.

A novidade está no uniforme fornecido pela prefeitura. Ele tem um chip que manda para o

computador da escola o nome e o número do cadastro do aluno.

"Ele pode ser torcido, lavado. Pode passar ferro que ele não se deteriora", explica o analista de

sistemas Ronaldo Costa.

Não dá para perceber, o chip fica embutido no tecido da camisa.

"Eu gostei, porque minha mãe vai saber que eu estou na escola, que eu não estou aprontando",

opina Janaína, de 12 anos.

David, de 11 anos, diz que ficou mais responsável. "Agora é meter a cara no livro e estudar,

porque não tem mais jeito de fugir da escola", diz.

E quando as aulas terminam, mais um aviso no celular: informando a saída da escola.

“Eu conto uns 20 minutos, que é o tempo que ele gasta para chegar em casa. Se passar disso, já

fico preocupada", ressalta Sidilane.

Por enquanto, o uniforme inteligente, como está sendo chamado, funciona em uma escola da

cidade. As outras ainda estão sendo preparadas.

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A ideia é implantar essa tecnologia em toda a rede municipal de ensino. São 203 escolas, mais

de 42 mil alunos. Com isso, o município pretende resolver um dos problemas da educação: a

evasão escolar, que em Vitória da Conquista chega a 35%.

Para o pedagogo Claudio Nunes, especialista em educação fundamental, o controle eletrônico

ajuda, mas não resolve todos os problemas.

"Educação de qualidade significa qualificação dos professores, estrutura física adequada,

instrumento didáticos pedagógicos favoráveis ao ensino. Então há também uma contrapartida da

própria escola em parceria com a famíla", ressalta o especialista.

Na última avaliação do MEC feita nas cidades com mais de 200 mil habitantes para medir o

índice de desenvolvimento da educação básica, Vitória da Conquista recebeu a nota mais baixa

do país entre as redes municipais de ensino.

Segundo a prefeitura de Vitória da Conquista, a implantação dos chips nos uniformes de todas as

escolas municipais vai custar R$1,2 milhão. http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/03/chip-em-uniforme-controla-

frequencia-de-alunos-aulas.html

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ANEXO 5

Inclusão Digital

Com a consolidação da internet e da informática como uma das principais vias de comunicação mundial, conhecer essas tecnologias deixou de ser opção e tornou-se uma necessidade. Por acreditar que o acesso à informação é fundamental para a construção do conhecimento, para a participação em sociedade e para a ampliação de oportunidades de trabalho, a Fundação Banco do Brasil desenvolveu o Programa Inclusão Digital. Uma das principais iniciativas desse programa consiste na tecnologia social "Estação Digital", uma metodologia de implantação de telecentros e de formação de educadores sociais nas comunidades que não têm acesso a essas tecnologias, em parceria com entidades locais e organizações do Terceiro Setor. Sempre que possível, busca-se o fortalecimento dessa ação integrando-a a outros programas já desenvolvidos pela Fundação. Essas unidades de inclusão digital têm como objetivos reduzir o índice de exclusão nos municípios, promover a iniciação à informática, propiciar formação e qualificação para o trabalho, acesso aos serviços do governo eletrônico, fortalecer as ações das organizações da sociedade civil a partir de uma visão participativa e comunitária e contribuir com a qualidade da aprendizagem na escola pública. No âmbito do Programa Inclusão Digital, a Fundação Banco do Brasil desenvolve ainda outras iniciativas como a Estação Digital MIDEP: Modelo de Inclusão Digital para Empreendimentos Produtivos cujos eixos norteadores são a integração estratégica das ações, a capacitação como instrumento de

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melhoria do processo de gestão e as iniciativas de produções sócios culturais como meio de sensibilizar a juventude local para o comprometimento com os empreendimentos solidários. Acessibilidade - De acordo com o IBGE (2009) existem, na população brasileira, aproximadamente 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Isso corresponde a 14,54% da população. Com base nestes dados, o programa de Inclusão Digital da Fundação Banco do Brasil prevê preocupações com o acesso e com a efetiva participação de pessoas com deficiência física e intelectual. Em 2010, a Fundação Banco do Brasil lançou a Cartilha de Acessibilidade, que trata da acessibilidade nas estações digitais para pessoas com deficiência auditiva e visual. A cartilha foi desenvolvida à luz da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos de pessoas com deficiência, e é voltada para dirigentes, gestores e educadores sociais. O objetivo do documento é contribuir para o processo de adequação arquitetônica e digital das estações digitais e para garantir melhor atendimento às pessoas com deficiência. O manual foi validado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Distrito Federal (CREA-DF). Fonte: http://www.fbb.org.br/acoes-programas/educacao/inclusao-digital/

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ANEXO 6

Secretário-executivo do MC defende inclusão digital de populações

menos favorecidas

Cezar Alvarez foi um dos palestrantes de seminário promovido em parceria

pelo MiniCom e UIT, durante a Rio +20

Secretário-executivo, Cezar Alvarez, durante palestra em seminário na Rio+20

Brasília, 20/06/2012 - O secretário-executivo do Ministério das Comunicações,

Cezar Alvarez, defendeu a adoção de ousadas políticas de inclusão digital para

que os benefícios da era digital sejam compartilhados por todos os segmentos

da sociedade, independentemente de características geográficas ou de renda.

Ele foi um dos palestrantes do seminário “Banda Larga e TICs para

Sociedades Inteligentes, Inclusivas e Sustentáveis”, realizado ontem, em

parceria pelo MiniCom e pela União Internacional das Telecomunicações (UIT),

na Rio+20.

Alvarez afirmou que o uso intensivo e bem planejado da comunicação tem o

potencial de promover o desenvolvimento sustentável e de acelerar as

transformações sociais. Ele frisou que a internet tem contribuído para a

democratização do conhecimento, mas é preciso que o acesso à rede chegue

às populações mais afetadas pelas questões ambientais. “Em geral, é entre

essa população que se registram os piores indicadores sociais, seja pela

precariedade das condições de trabalho, a baixa renda ou a falta de acesso

aos serviços básicos prestados pelo Estado.”

O secretário-executivo destacou que o MiniCom tem implementado ações que

buscam atender a essas populações. Ele revelou que muitas das iniciativas do

governo de inclusão digital, que vão desde pontos públicos de acesso até a

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expansão das redes ópticas na Amazônia, são voltadas a esse segmento da

sociedade. “Levar a banda larga a tais públicos possibilita que eles exerçam

sua cidadania, expressem sua visão de mundo e seus anseios.”

O seminário promovido pelo MiniCom e UIT teve como foco a análise de

oportunidades oferecidas pela banda larga e TICs no contexto do

desenvolvimento sustentável, considerando os pilares de crescimento

econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Além disso, foram

discutidos os obstáculos e desafios políticos, legais e regulamentares para a

banda larga atingir o seu potencial.

O diretor do Departamento de Banda Larga do MiniCom, Artur Coimbra,

também participou do evento. Ele frisou que em relação à banda larga e TICs,

“é dever do Brasil tomar a dianteira desse processo, assim como a UIT tem

feito de forma global. E o país começou a fazer isso com o Programa Nacional

de Banda Larga”. Artur disse que o PNBL garante fortes investimentos em

estrutura, redução dos custos burocráticos e incentivos fiscais para ampliação

e construção de novas redes.

Gary Fowlie, diretor da UIT, foi o moderador do debate e afirmou: “Nós

estamos dando o primeiro passo de um longo caminho na discussão e

implementação da banda larga em uma escala mundial”. Ele ressaltou que o

documento final da Rio+20 reconhecerá a banda larga como fundamental na

comunicação entre governos, entre a sociedade civil e na promoção dos três

pilares do desenvolvimento: crescimento econômico, inclusão social e

sustentabilidade ambiental.

O seminário contou ainda com as participações do presidente da Anatel, João

Rezende, do secretário-geral da UIT, Houlin Zhao, e de representantes da

Unesco e de empresas do setor de telecomunicações.

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ANEXO 7

São Paulo, 19 de junho de 2012 CGI.br divulga segunda edição da pesquisa TIC Educação

Infraestrutura tecnológica não chega às salas de aula O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulga os resultados da segunda pesquisa TIC Educação, produzida pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), por meio de seu Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br). O estudo analisou 650 estabelecimentos educacionais, sendo 497 escolas públicas e 153 particulares, que entraram na amostra pela primeira vez nesta edição.

ESCOLAS PÚBLICAS Uso do computador e Internet nas escolas públicas brasileiras Mesmo com investimentos para a introdução das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas escolas, o uso efetivo do computador e Internet em atividades com os alunos ainda permanece como um desafio a ser vencido. Os resultados da pesquisa TIC Educação 2011 apontam que as atividades mais comuns em sala de aula são aquelas em que os docentes menos usam recursos tecnológicos. Por exemplo, 74% dos docentes aplicam exercícios para prática em aula todos os dias, sendo esta a atividade mais frequente no cotidiano escolar. Entretanto, esta é uma das situações em que menos se utilizam as TIC: apenas 21% dos professores o fazem dessa forma. A atividade menos frequente em sala de aula - ensinar os alunos a usar o computador e a Internet - é aquela em que os professores mais usam as TIC, com 65% dos docentes recorrendo ao uso das novas tecnologias.

As aulas expositivas e a interpretação de texto, atividades que compõe a rotina dos professores também têm baixos percentuais de uso das TIC: 24% e 16% respectivamente. Os números indicam que as tecnologias ainda não têm presença significativa na prática pedagógica. Porém, se por um lado os professores ainda não incorporaram plenamente as tecnologias, não se pode dizer o mesmo dos alunos. Os dados apontam que 82% deles fazem suas pesquisas para a escola com uso de computador e Internet. Infraestrutura de TIC nas escolas O fato de os alunos utilizarem o computador e a Internet para seus estudos indica que as TIC fazem parte de suas vidas, mas essa relação se dá principalmente fora do ambiente escolar. Ainda que 100% das escolas possuam pelo menos um computador, o número de equipamentos por aluno

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revela uma importante limitação para o uso efetivo do computador e Internet na escola. Isto é o que pensam 55% dos docentes e 51% dos coordenadores pedagógicos. Para eles, o número insuficiente de computadores atrapalha muito o uso das TIC na educação. Outra barreira importante mencionada pelos docentes é a baixa velocidade de conexão: 52% deles declaram que este fator atrapalha muito o uso adequado de TIC no processo pedagógico. Isso se explica porque, ainda que 93% das escolas tenham acesso à Internet, 32% delas usufruem velocidades entre 1 a 2MB. Outras 25% ainda possuem velocidades abaixo de 1 MB.

O local de instalação dos equipamentos tecnológicos na escola é também uma questão relevante que pode limitar a integração das TIC no processo pedagógico. Em 2010, 81% das escolas tinham computadores instalados somente nos laboratórios de informática. Em 2011, o índice subiu para 86%. Já nas salas de aula, local onde se concentra a rotina escola, apenas 4% dos estabelecimentos públicos possuem computadores, mesmo percentual observado em 2010.

Embora os laboratórios estejam equipados com computador e Internet, aqueles professores que usam as TIC em sala de aula realizam o maior número de atividades com o apoio dessas ferramentas. Além disso, a proporção de professores que usa TIC neste local praticamente dobrou nos últimos dois anos, passando de 7% para 13% entre 2010 e 2011.

Uma hipótese para este avanço está relacionada ao aumento expressivo da posse do computador portátil pelos professores. Em 2010, 48% tinham o equipamento, em 2011 já são 63%. Com isso, 50% dos professores já levam seus computadores portáteis para a escola, no ano passado eram 41%.

Importante observar que os educadores declararam adquirir esses equipamentos com recursos próprios. Este indicador teve aumento de 11 pontos percentuais entre 2010 e 2011 chegando a 76% dos professores. Esse resultado é coerente com os dados da pesquisa TIC Domicílios 2011 que apontam um crescimento significativo da posse do computador portátil.

PERFIL DEMOGRÁFICO E PROFISSIONAL DO PROFESSOR Capacitação para o uso das TIC Diferentemente do cenário geral que indica que 45 % dos brasileiros possuem computador e 38%, acesso à Internet (dados da TIC Domicílios 2011), no caso dos professores, a posse desses recursos está praticamente universalizada: 94% têm o equipamento e 88% estão conectados à rede em suas casas. Além disso, 79% declararam acessar a rede todos os dias. O estudo indica que além de ter os equipamentos, os professores os têm aprendido a usar cada vez mais o computador sozinhos. Em 2010, eram 38%, enquanto que em 2011 passou para 47%. A forma de aprendizado mais citada por eles ainda é por meio de cursos (em 52%dos casos).

Outro dado que indica a disposição do educador em desenvolver suas habilidades para o uso das TIC por iniciativa própria é que a maior parte deles, 67%, recorre a contatos informais com outros educadores. Em segundo lugar,

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com 54%, os professores indicam a pesquisa em revistas ou textos especializados como forma de aprimorar seu conhecimento.

ESCOLAS PARTICULARES Uso do computador e Internet Entre os professores das escolas particulares observa-se comportamento similar considerando as atividades desenvolvidas com os alunos quando comparado com as escolas públicas. As atividades mais comuns são exercícios para prática, aula expositiva e interpretação de texto. Além disso, quanto maior a frequência de realização da atividade, menor a proporção de professores que usam computador e Internet para desenvolvê-las. Entretanto, de forma geral, o uso de computador e Internet é maior entre professores de escolas particulares. Nas aulas expositivas, 36% dos docentes utilizam as TIC, enquanto que entre seus colegas da rede pública são 24%. Em interpretação de texto a diferença é de 10 pontos percentuais entre escolas privadas e públicas, com 26% e 16% respectivamente. Infraestrutura de TIC nas escolas particulares A infraestrutura das escolas particulares possivelmente contribui para o maior uso das TIC. De qualquer forma, laboratório de informática é ainda o principal e mais frequente local de realização das atividades que utilizam tecnologia. Há, contudo, uma incidência superior no uso de TIC na sala de aula. Aproximadamente metade dos professores - 48% - utilizam computador e Internet neste ambiente, sendo o local mais frequente para realização das atividades com os alunos para 34% dos educadores. Nas escolas públicas esses números são 22% e 13% respectivamente.

Os dados indicam ainda que 21% das escolas particulares possuem computadores instalados em sala de aula, proporção cinco vezes maior que os 4% das escolas públicas.

A disposição dos computadores instalados na escola particular segue o mesmo padrão daquela observada nas públicas. Entretanto, há menos estabelecimentos de ensino da rede privada com computadores instalados nos laboratórios - 78% das particulares contra 86% das públicas. Diferença que revela um possível movimento nas escolas particulares para trazer a infraestrutura para a sala de aula.

Os resultados completos da pesquisa TIC Educação 2011 estão disponíveis em http://www.cetic.br/. Sobre o Cetic.br O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) é responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no país. Mais informações em http://www.cetic.br/. Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br

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(http://www.nic.br/) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (http://www.cetic.br/) e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/). Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Mais informações em http://www.cgi.br/. Contatos para a Imprensa: S2Publicom http://www.s2publicom.com.br Twitter / Facebook / Youtube: S2publicom Daniela Marques [email protected] Vanessa Morais - [email protected] Assessoria de Comunicação - NIC.br Caroline D’Avo - Assessora de Comunicação - [email protected] Everton Teles Rodrigues - Assistente de Comunicação - [email protected] Flickr: http://www.flickr.com/NICbr Twitter: http://www.twitter.com/comuNICbr

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ANEXO 8

Jovens assentados debatem Territórios Digitais na Rio+20

As Casas Digitais e o acesso à internet gratuita foram portas que se abriram no

sertão do Ceará, trazendo conhecimento, comunicação e oportunidades - via

web, para famílias residentes em comunidades rurais isoladas pela distância e

que, até pouco tempo atrás, só contavam com o serviço de telefonia pública.

Essa foi a conclusão de quem participou da roda de conversas promovida pelo

Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na tarde desta segunda-feira

(18), no pavilhão 2 do Píer Mauá, dentro da programação de eventos da

Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável,

no Rio de Janeiro.

O evento mostrou ao público as mudanças positivas na realidade do

assentamento Santana, no município de Monsenhor Teles, e na comunidade

de Vila Malhada, em Crateús, ambos no Ceará, a partir da chegada do

Programa Territórios Digitais, criado em 2008 pelo MDA. A iniciativa nasceu

com o objetivo de promover a inclusão digital nas áreas rurais por meio da

implantação espaços públicos (Casas Digitais) para acesso gratuito aos

computadores e à internet.

Gestora e facilitadora da Casa Digital criada em 2003, no assentamento

Santana – que serviu de piloto para todo o programa de inclusão digital do

MDA - Ivaneide Santos, 24 anos, compartilhou com os participantes do debate

a experiência de sua comunidade a partir da chegada da internet.

Para ela, itens como facilidade de comunicação, possibilidade de troca de

experiências e, principalmente acesso à educação, foram os principais ganhos

de sua comunidade a partir do contato com a internet. Mas a influência que a

comunicação digital exerceu sobre os mais jovens foi o grande destaque por

combater um mal que afligia o país há décadas: o êxodo rural.

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“O êxodo dos jovens da nossa comunidade para as cidades grandes

praticamente zerou porque eles agora encontram novas possibilidades de

crescimento pessoal. Isso levou a um maior interesse pelo estudo. O resultado

é que hoje temos vários jovens com formação superior que vivem e trabalham

na nossa comunidade e outros que já até cursam pós-graduação, à distância,

graças a nossa Casa Digital”, afirmou.

Já na opinião de Rejane Bernardo Teixeira, 22, facilitadora da Casa Digital de

Vila Malhada, um dos aspectos mais importantes da Casa Digital em sua

comunidade é a facilidade para acessar os benefícios da comunicação digital.

“A gente tinha que andar 18 quilômetros até a sede do município para acessar

a internet. Pesquisas escolares, trabalhos profissionais e outros tipos de

consultas eram difíceis porque a pessoa ficava desanimada em se deslocar

tanto”, disse Rejane. “Agora, com a Casa Digital em funcionamento, não

somente a nossa gente acessa a internet com facilidade, como também

pessoas das comunidades do entorno, inclusive alunos de escolas próximas,

também utilizam o nosso espaço. Ou seja, um programa que beneficia também

outras pessoas”, completou.

A divulgação da produção local e expansão do mercado consumidor também

foram resultados conquistados pelos trabalhadores do assentamento Santana,

com a chegada da internet. Eles criaram um blog na rede

(www.assentamentosantanamt.blogspot.com) por meio do qual apresentam

notícias sobre acontecimentos da comunidade, divulgam os produtos da

agricultura familiar e conquistam novos consumidores. “E assim naturalmente,

se vende mais e se gera mais renda”, comemorou Ivaneide Santos.

A vontade de que o projeto tenha continuidade, aliada à sede de

conhecimento, levou os gestores do espaço digital do assentamento Santana a

criar uma gráfica cujo lucro é investido, exclusivamente, na manutenção dos

equipamentos da Casa Digital, garantindo assim a autonomia dos assentados

com relação aos recursos financeiros.

Segundo a mediadora do debate e coordenadora do Programa Territórios

Digitais, Rossana Moura, 134 Casas Digitais estão em funcionamento em

comunidades rurais e assentamentos em todas as regiões do país.

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A meta do programa, desenvolvido em parceria com o Ministério das

Comunicações, é instalar mais 2017 casas, levando inclusão social e digital

aos rincões mais distantes do país. “Acima de tudo trata-se de contribuir para

que o trabalhador rural se torne agente desse processo profundo de mudança

da realidade pelo qual passa o meio rural brasileiro. Para isso ele precisa ter

acesso à educação e ao conhecimento das políticas públicas, para que tenha

condições de fazer valer sua voz na defesa dos seus direitos”, afirmou

Rossana Moura.

Fonte: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário

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ANEXO 9

Cidades Digitais O projeto-piloto Cidades Digitais proporcionará eficiência na gestão

pública, melhor atendimento ao cidadão e desenvolvimento local às

cidades brasileiras.

O projeto possibilita a modernização da gestão das cidades com a implantação

de infraestrutura de conexão de rede entre os órgãos públicos além da

implantação de aplicativos, com o objetivo de melhorar a gestão e o acesso da

comunidade aos serviços de governo. Podem participar da seleção prefeituras

e regiões administrativas do Distrito Federal (DF).

As cidades recebem softwares para os setores financeiro, tributário, de saúde

e educação, e os servidores públicos serão capacitados no uso específico dos

aplicativos e da rede, assim como nas Tecnologias de Informação e

Comunicação (TICs). Também está prevista a instalação de pontos de acesso

à internet para uso livre e gratuito em espaços de grande circulação em locais

definidos a critério das prefeituras.

Resultado de ação transversal de articulação entre órgãos do Governo

Federal, o projeto tem a parceria do Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão, por meio de licitação na modalidade de registro de preço nacional para

a aquisição dos aplicativos de softwares públicos básicos. O BNDES oferecerá

linhas de financiamento de kits de sistemas de gestão e softwares, bem como

para ampliação das redes digitais das prefeituras.

O orçamento destinado ao projeto de implantação das cidades digitais é de R$

40 milhões de reais.

Modelo básico do projeto-piloto

§ Conexão entre os órgãos públicos § Implantação de aplicativos de gestão para os setores financeiro,

tributário, de saúde e educação § Capacitação de servidores públicos no uso específico dos softwares e

nas TICs § Acesso da população aos serviços de governo eletrônico § Pontos de acesso público à internet em praças, rodoviárias ou outros

espaços

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GLOSSARIO

Infosfera é um neologismo criado pelo filósofo da informação Luciano Floridi e que faz

referência a um complexo ambiente informacional constituído por todas as entidades

informacionais, suas propriedades, interações, processos e demais relações.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

(O PORQUÊ DO CONHECIMENTO) 9

1.1 – O Conceito 9

1.2.1 – Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento 10

1.2.2 - Locke 11

1.2.3 – Memória e Teoria do Conhecimento 12

1.2.4 - A Terceira Onda, O choque do Futuro 13

1.2.5 - A Memória Social 14

CAPÍTULO II

(A INTRODUÇÃO A GESTÃO DO CONHECIMENTO) 16

2.1 – O Conceito 16

2.2.1 – O principal fator de produção do século XXI 16

2.2.2 - Conhecimento Tácito e Explicito 17

2.2.3 - A Necessidade da Gestão do Conhecimento 19

2.2.4 - O Processo da Gestão do Conhecimento 19

2.2.5 - O Ciclo da Gestão do Conhecimento 20

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CAPÍTULO III

(OS TELECENTROS BR) 22

3.1 – O Conceito 22

3.2.1 – Inclusão Digital em todo o Brasil 23

3.2.2 - Gestão Colaborativa da Rede de Formação 24

PROPOSTA 25

CONCLUSÃO 35

ANEXOS 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 61

BIBLIOGRAFIA CITADA 62

ÍNDICE 63