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UNIVERSIDA DE CANDIDO MENDES PÓS-GRA DUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE CONTROLADORIA E A CONTABILIDADE Por: Kleber Carvalho de Oliveira Orientador Prof. Dr. Fernando Arduini Prof. Ms. Marco A. Larosa Rio de Janeiro 2006

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

CONTROLADORIA E A CONTABILIDADE

Por: Kleber Carvalho de Oliveira

Orientador

Prof. Dr. Fernando Arduini

Prof. Ms. Marco A. Larosa

Rio de Janeiro

2006

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

CONTROLADORIA E A CONTABILIDADE

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Finanças e

Gestão Corporativa.

Por: . Kleber Carvalho O.

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3

AGRADECIMENTOS

....a Deus pelo dom da vida. A São

Sebastião, meu protetor, pelas luzes

em meu caminho. À minha família que

me incentivou a continuar estudando.

os amigos e parentes, etc......

DEDICATÓRIA

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4

.....dedico este trabalho a minha mãe,

minha esposa e meu filho pelo amor e

apoio incondicional e incentivo

constante,.......

RESUMO

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O tema abordado corresponde ao desenvolvimento de uma pesquisa

que tem por objetivo demonstrar a importância da controladoria sob a ótica do

“controller” agente dotado de grande conhecimento das operações da

empresa, ou seja, um gestor com sólida formação em contabilidade. A

pesquisa desenvolvida teve ainda por escopo, enfatizar a discussão teórica, e

com isso, oferecer como contribuição, uma abordagem reflexiva sobre a

função do “controller” nas organizações, bem como, sua influência nas

decisões de uma organização, demonstrando que a controladoria surgiu

através de diversas ciências e a principal delas é a contabilidade.

Espero com a apresentação deste trabalho de pesquisa ter contribuído

para uma melhor compreensão das funções do “controller” e do “contador” e,

por conseguinte, promover a valorização desses profissionais tão importantes

na gestão das organizações.

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METODOLOGIA

A pesquisa será de natureza bibliográfica com fundamentação teórica e

sua coleta de dados será organizada através da leitura e análise dos

documentos e livros que constam das referências bibliográficas.

O procedimento metodológico escolhido justifica-se pela abordagem de

Cervo & Bervian (1983) ao registrarem que a pesquisa bibliográfica “ (...)

procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em

documentos.” ( p.54 ).

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................... 8

CAPÍTULO I - A Controladoria.............................................................10

CAPÍTULO II - O Controller................................................................. 25

CAPÍTULO III - A Contabilidade......................................................... 35

CAPÍTULO IV - O Contador................................................................ 44

CONCLUSÃO...................................................................................... 50

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.......................................................... 52

ÍNDICE............................................................................................... 53

FOLHA DE AVALIAÇÃO.................................................................... 55

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INTRODUÇÃO

A grande instabilidade econômica mundial e a abertura dos

mercados forçaram as empresas a mudar suas estratégias de formação de

preços diminuindo o custo do produto. Devido ao aumento da concorrência os

preços de venda tiveram que se adaptar a uma nova realidade econômica

exigindo mudanças na fórmula de cálculo do preço de venda do produto,

formado a partir do preço de mercado que é representado pela capacidade

econômica e financeira dos consumidores em adquirir o produto, menos o

custo do produto, cujo resultado é igual à margem de lucro.

Pôr esses motivos as grandes empresas, através de estudos e

reengenharias chegaram à conclusão de que necessitavam de um profissional

com grande conhecimento da cadeia produtiva das empresas, desde a compra

da matéria prima até a venda do produto. Na época o profissional mais

qualificado para atender a este perfil era o “CONTADOR“, o qual necessitava

aumentar seus conhecimentos na área econômica, buscando uma visão futura,

na área administrativa, buscando a visão financeira e aprimoramentos afins em

outras áreas. Com este comprometimento surgiu o “CONTROLLER“ um

profissional de alta responsabilidade e elevada competência, com objetivos de

assessoramento a todos os gestores da organização desde os gestores de

áreas até a alta administração dos grandes grupos empresariais.

Através desta pesquisa buscamos demonstrar que a

Controladoria apresenta uma utilidade infinita no âmbito da gestão das

empresas, cujos préstimos e colaborações são incontáveis e incalculáveis

quanto aos benefícios de redução, neutralização e capacidade em tornar

invulnerável o patrimônio, o crescimento e a lucratividade das empresas.

Na busca pela qualidade e produtividade nas empresas a ordem

é reduzir custos e aumentar a lucratividade para financiar a continuidade

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empresarial neste novo milênio devido a grande concorrência causada pela

abertura dos mercados através da globalização

O presente trabalho foi desenvolvido em quatro capítulos sendo

que o 1º capítulo teve por premissa explorar a importância do departamento de

controladoria para as organizações e os elementos indispensáveis e

necessários para um profissional tornar-se um gestor, o 2º capítulo definindo

quais as principais atividades e responsabilidades de um “CONTROLLER” na

organização, o 3º capítulo ocupou-me em definir a contabilidade como um

sistema de informação que deve ser utilizado como instrumento de análise e

avaliação para a tomada de decisões, uma ferramenta importante para o

alcance dos objetivos das organizações e no 4º capítulo a função do contador

que no passado tido como um simples guarda livros, restrito e limitado aos

registros contábeis é hoje um profissional de grande capacidade analítica e

gerencial. Pôr último minha conclusão acerca da importância do

“CONTROLLER” como agente no processo de gestão das organizações, pois,

é com esse perfil de profissional que as organizações conseguirão alcançar a

eficácia.

CAPÍTULO I

A CONTROLADORIA

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O CONCEITO

A controladoria como instrumento de gestão empresarial,

colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial, zelando pela

continuidade da organização, assegurando a otimização do resultado global,

usando uma luneta para evitar os desperdícios e a depredação dos ativos das

organizações.

1.1 – Definição de Controladoria

A controladoria consiste em um corpo de doutrinas e

conhecimentos relativos à gestão econômica. Em que as empresas tendem a

expansão de suas atividades de forma que busque posicionamento no

mercado voltado para os resultados da organização.

A controladoria não é apenas métodos para otimização de

resultados, e sim, um órgão responsável pela implantação e gestão de

sistemas de informações mais adequados, para se alcançar à eficácia. Esses

sistemas fazem da controladoria a principal aliada da contabilidade no sentido

de adequá-la para um controle gerencial eficaz. Essas necessidades tornaram

a função e a responsabilidade do executivo financeiro o foco de mudanças.

“ À controladoria tem como atribuição dar suporte

informacional em todas as etapas do processo de gestão,

com vista a assegurar o conjunto de interesses da

empresa. A atuação da controladoria abrange todas as

etapas necessárias para se atingir o resultado da

organização. Portanto variando de acordo com a

atividade da organização, ela irá utilizar recursos

tecnológicos, quantitativos, operacionais e quaisquer

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outros que sejam necessários para a eficácia

empresarial.” Segundo Beuren, Ilse Maria (2000, p. 60).

1.1.1 - A Controladoria Como Órgão Administrativo

O órgão controladoria tem por finalidade garantir informações

adequadas ao processo decisório, colaborar com os gestores em seus

esforços de obtenção da eficácia de suas áreas quanto aos aspectos

econômicos e assegurar a eficácia empresarial, também sob aspectos

econômicos, através da coordenação dos esforços dos gestores das áreas.

Podemos afirmar que os controladores foram inicialmente

recrutados entre os indivíduos das áreas de contabilidade ou de finanças da

empresa, por possuírem, em função do cargo que ocupam uma visão ampla da

empresa que os habilita a enxergar as dificuldades como um todo e propor

soluções gerais. Além disso, as informações que chegam ao “controller“ são

predominantemente de natureza quantitativa, seja física, monetárias ou

ambas.

Segundo vários autores, o “controller“ faz parte da cúpula

administrativa e participa ativamente nos processos de planejamento e

controle empresarial. Como gestor do sistema de informações, o “controller“

está em posição de exercer o controle através do relato e da interpretação de

dados relevantes e oportunos, exerce influência sobre as decisões,

desempenhando um papel fundamental no direcionamento da empresa aos

seus objetivos.

Entende-se também que o “controller“ atue como executivo

criador e comunicador de informações na organização. Dessa forma, poderá

auxiliar os executivos de outras áreas como de produção sendo mais eficiente

no controle dos custos diretos e indiretos aplicados à produção. Para tanto

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cabe a tarefa de projetar, implementar, coordenar e manter um sistema de

informações capaz de atender adequadamente as necessidades informativas

do processo de planejamento e controle da organização.

“ A controladoria consiste em um corpo de doutrinas e

conhecimentos relativos à gestão econômica. Pode ser

visualizada sobre dois aspectos. O primeiro é como órgão

administrativo com uma missão, função e princípios

norteadores definidos no modelo de gestão do sistema

empresa, sendo visto também, como uma área do

conhecimento humano com fundamentos, conceitos,

princípios e métodos oriundo de outras ciências”.

Segundo Mosimann, Alves e Fisch. (1993, p. 35).

Podemos qualificar a Controladoria como órgão de “staff“, já que

cada gestor tem autoridade para controlar sua área e se responsabiliza por

seus resultados. A Controladoria, portanto, não poderia controlar as demais

áreas, mas prestaria assessoria no controle, informando a cúpula

administrativa sobre os resultados das áreas.

Contrapondo a este ponto de vista, o “controller“ é um gestor que

ocupa um cargo na estrutura de linha porque toma decisões quanto à

aceitação de planos, sob o ponto de vista da gestão econômica. Desta

maneira, encontra-se no mesmo nível dos demais gestores, na linha da

diretoria ou da cúpula administrativa, embora também desempenhe funções de

assessoria para as demais áreas.

1.1.2 – Atividades da Controladoria

A Controladoria, em muitas situações, dirige, gerência, controla e

responde pelos departamentos de contabilidade através de seus relatórios

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fiscais e gerenciais, do departamento de planejamento com seus orçamentos e

estudos de mercado, do departamento financeiro com uma das principais

ferramentas que é o fluxo de caixa, do departamento de informática com seus

sistemas integrados, da auditoria interna com suas orientações na área da

legislação e processos e no departamento de organização e normas

desenvolvendo e aperfeiçoando os controles internos na organização.

CONTABILIDADE: escrituração comercial e fiscal,

classificação, digitação, análise de contas, elaboração de

balancetes, apuração de custos, fechamento de balanços,

relatórios gerenciais, controle de patrimônio, cumprimento de

obrigações tributárias e acessórias, dentre outras atividades;

PLANEJAMENTO: elaboração de orçamentos,

acompanhamentos da execução orçamentária, análise de

custos, analise de balanços, interpretação das tendências e

perspectivas econômicas, sugestão de preços, estudos de

mercado, balanços projetados;

FINANÇAS: planejamento financeiro, administração do fluxo

de caixa, tesouraria, contas a pagar, contas a receber,

cobrança, cadastro, contratos, administração dos recursos

financeiros;

INFORMÁTICA: Desenvolvimento e implantação de sistemas

integrados, específicos, personalizados, multi-usuários,

implantação de redes de micro computadores, treinamento e

integração dos conjuntos de atividades x funcionários,

administração dos dados, e a preservação e integridade dos

recursos tecnológicos;

AUDITORIA INTERNA: Desenvolvimento e implantação do

plano de auditoria interna;

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ORGANIZAÇÃO E NORMAS: desenvolvimento, implantação

e aperfeiçoamento dos controles internos, planos de

formulários, sistemas de comunicação formal, manualização

de normas e procedimentos internos.

1.1. 3 - A Missão da Controladoria

A Controladoria, assim como todas as áreas de responsabilidade

de uma empresa, devem esforçar-se para garantir o cumprimento da missão e

a continuidade da organização. Seu papel fundamental nesse sentido consiste

em coordenar os esforços para conseguir um resultado global sinérgico, isto é,

superior à soma dos resultados de cada área.

A Controladoria desempenha um importante papel no êxito

empresarial, tendo como missão primordial a geração de informações

relevantes para a tomada de decisão no âmbito da organização devido a falta

de informações e relatórios confiáveis quando são passados para a diretoria

sem o aval do departamento de controladoria.

O objeto da Controladoria é a gestão econômica, ou seja, todo

conjunto de decisões e ações orientado por resultados mensurados segundo

conceitos econômicos. Dessa forma, a missão da Controladoria é otimizar os

resultados econômicos da empresa, para garantir a sua continuidade, através

da interação dos esforços das diversas áreas.

1.1.4 - Ferramentas de Trabalho da Controladoria

Para o departamento de controladoria consegir alcançar seus

objetivos junto a organização são necessárias várias ferramentas de trabalho

inseridas no dia a dia da Controladoria.

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A informática como ferramenta de administração moderna,

ambientes gráficos, sistemas integrados, multi-usuários,

compartilhamento de dados em rede e disponibilização de

informações via internet;

A reengenharia contábil financeira aplicada para melhor

aproveitamento dos recursos e da sinergia interna;

Plano de contas personalizado para as atividades da empresa;

Orçamento departamental integrado da produção, vendas e

administração;

Os sistemas de custeio da produção e vendas apuradas pelo

método de custeio por absorção, na sistemática ABC, aferidos

pelo custo padrão;

O planejamento financeiro como ferramenta de alavancagem

do desenvolvimento empresarial;

Os sistemas de montagens de preços e margens por markup;

Os programas de qualidade e padrões de produção Kaizen,

Iso, Just in Time, Kamban, TQC, etc.;

Os programas de avaliação interna da performance

operacional e as avaliações de desenvolvimento dos

funcionários;

O sistema de relatórios gerenciais;

Os manuais internos de normas e procedimentos, de filosofia

empresarial e de estrutura organizacional.

Com essas ferramentas o departamento de controladoria

consegirá alcançar seus objetivos junto a organização com uma maior eficácia.

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1.1.5 - Funções da Controladoria

Podemos estabelecer como função primordial da controladoria a

direção e a implantação dos sistemas de informação com seus sistemas

integrados, mantendo a motivação dos funcionários com a maior transparência

possível com uma coordenação entre as áreas da organização e

acompanhamento dos processos.

ズ INFORMAÇÃO – compreendendo os sistemas contábeis e

financeiros da empresa, sistema de pagamentos e recebimentos,

folha de pagamento, objetivando a maior confiabilidade possível

das informações geradas;

ズ MOTIVAÇÃO – referente aos efeitos dos sistemas de controle

sobre o comportamento das pessoas diretamente atingidas, pois,

a motivação dos funcionários é um fator primordial para que todos

os processos alcancem seus objetivos;

ズ COORDENAÇÃO – visando centralizar as informações com

vistas à aceitação de planos sob o ponto de vista econômico e à

assessoria da direção da empresa, não somente alertando para

situações desfavoráveis em alguma área, mas também sugerindo

soluções por que sem essa visão pode causar sérios problemas

na saúde financeira das organizações;

ズ AVALIAÇÃO – com intuito de interpretar fatos e avaliar

resultados por centro de resultado, por área de responsabilidade

e desempenho gerencial, podendo assim visualizar em que área

são gerados os melhores resultados e em contrapartida onde

está a pior área da organização;

ズ PLANEJAMENTO – de forma a determinar se os planos são

consistentes ou variáveis, se são aceitos e coordenados e se

realmente poderão servir de base para uma avaliação posterior,

lembrando que uma das melhores maneiras de avaliar um projeto

é através de um bom planejamento;

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ズ ACOMPANHAMENTO – relativo à contínua verificação da

evolução dos planos traçados para fins de correção de falhas ou

revisão do planejamento evitando assim grandes danos ao

resultado das organizações.

Mantendo essas funções funcionando de acordo com o planejado

teremos uma maior possibilidade de alcançar a eficácia das organizações com

a geração de resultados econômicos favoráveis através do lucro.

1.1.6 - Função Financeira e a Controladoria

Conforme o porte da organização, a função financeira pode estar

a cargo do responsável por outra atividade, ou mesmo de uma pessoa com

diversas áreas especializadas sob sua responsabilidade por que ainda não

gera informações suficientes e não tem condições de manter o custo de um

departamento de controladoria.

À medida que se desenvolve a organização, com a

descentralização das funções, surge uma pessoa responsável pelo exercício

da função financeira, podendo, ainda ter outras atribuições subsidiárias, como

compras ou pessoal. Neste caso, esta pessoa deveria encarregar-se da gestão

econômica da organização, mesmo não existindo o órgão controladoria.

A partir da descentralização de atividades da área financeira,

distinguindo-se primordialmente o tesoureiro e o “controller“ sob a

responsabilidade de um gestor ou como gestor da cúpula administrativa, surge

o órgão controladoria e sua preocupação específica com a gestão econômica

empresarial.

A administração financeira liga-se às decisões da administração

geral em todos os níveis. Na cúpula administrativa contribui para:

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Ź A identificação dos objetivos da organização para saber qual

é o público que quer ter como cliente, quais serão seus futuros

fornecedores, etc;

Ź O delineamento da estratégia para o período coberto pelo

planejamento, levando em conta os padrões específicos de

desempenho para todos os níveis de administração, isto é, em

todas as áreas.

A nível tático participa nas decisões relacionadas com a análise e

avaliação dos projetos de investimento mantendo o nível de risco baixo de

acordo com o fluxo de caixa que será gerado no período.

A nível operacional, responde pelo controle das informações

econômicas pertinentes às operações empresariais, pelo estabelecimento de

uma política para controle da liquidez que permita detectar a necessidade de

fundos adicionais e apontar alternativas que satisfaçam as necessidades de

fundos, e pelo “feedback” de informação para facilitar as tarefas administrativas

do planejamento, relatórios e controle, a fim de otimizar o desempenho dessas

funções.

A área financeira funciona, na verdade, como um banco que deve

suprir as demais áreas com recursos financeiros necessários ao andamento de

suas atividades. O efeito econômico das receitas e despesas decorrentes do

fluxo financeiro dessa área com as demais é identificado, mensurado e

comunicado pelo sistema de informações administrado pela controladoria.

Cabe ressaltar que todas as áreas têm seu fluxo financeiro e, portanto, seus

efeitos econômicos são captados no sistema de informações econômico-

financeiras e se refletem nos relatórios gerenciais de cada área, tornando-se

objeto de preocupação da controladoria, não obstante o fato de que

normalmente o fluxo financeiro seja mais intenso na própria área financeira.

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1.1.7 - A Relação da Controladoria com as demais Ciências

A controladoria é composta através de contribuições de diversas

ciências, deve-se procurar estabelecer a autonomia relativa de cada ciência.

As suas ramificações entrelaçam-se e se confundem. A passagem de um

campo a outro se faz por mudanças muito sutis, que pouco a pouco

diferenciam a natureza pertinente a uma e a outra.

1.1.7.1 - Contribuição da Economia

A economia é a ciência que estuda os fatos relacionados com a

riqueza no que se refere à produção, á distribuição, á circulação e ao consumo

de utilidades. O estudo da criação, transformação e distribuição dos recursos

econômicos na sociedade, objetos deste ramo do conhecimento contribui

sobremaneira ao desenvolvimento da ciência da controladoria. O conceito de

valor econômico de um bem, decorrente de sua utilidade no atendimento das

necessidades humanas constitui um dos alicerces para a mensuração dos

ativos de uma empresa. O resultado de uma transação reflete o conceito de

renda econômica, ativos de uma empresa. O resultado de uma transação

reflete o conceito de renda econômica, afetando a riqueza da empresa e

conseqüentemente fazendo parte do objeto de estudo da controladoria.

A economia, contudo, não se preocupa em expressar

monetariamente a produção, a distribuição ou consumo de riqueza. Dessa

maneira, não tem meios de medir a eficiência dessas atividades. Além disso,

não se preocupa com a gestão da riqueza, limitando-se a estudar a relação

entre os agentes econômicos. Os economistas dependem de relatórios

contábeis para mensuração da riqueza agregada dos consumidores, do

governo e de grupos de empresas que formam um setor de atividade

econômica.

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1.1.7.2 - Contribuição da Administração

A administração é o ramo do conhecimento que se ocupa da

gestão de recursos econômicos. Contribui com os conceitos de eficácia

empresarial, com a visão sistêmica da empresa e com o processo decisório à

ciência da controladoria. A eficácia empresarial, contudo, nem sempre reflete a

eficácia social, tão enfatizada pelos estudiosos de administração, refletindo

claramente a falta de compreensão dos gestores das empresas em relação à

responsabilidade social de sua atividade econômica. No âmbito interno das

empresas, cada gestor deve justificar sua atividade em relação aos demais

gestores, constituindo um princípio organizacional bastante explorado pela

controladoria.

Para que ocorra a gestão de recursos, a ciência da administração

carece de um corpo de conhecimentos necessários ao fornecimento de

informações para a tomada de decisões econômicas. Nesse sentido, utiliza as

informações baseadas na contabilidade tradicional, bastante distorcida em

função dos princípios fundamentais da contabilidade.

Este comportamento dos administradores conduz a uma sub-

otimização dos resultados econômicos através do que poderia ser denominada

gestão contábil, desviando a empresa de sua eficácia, tão preconizada pelos

cientistas da administração.

1.1.7.3 - Contribuição da Contabilidade

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A contabilidade é o ramo do conhecimento que estuda conceitos

de identificação e acompanhamento, no tempo, do patrimônio da entidade

expresso monetariamente. A controladoria ocupa-se com fatos relacionados

com a atividade econômica do homem limitada ao âmbito das entidades.

Incube-lhe estudar o comportamento dos eventos que interferem na riqueza da

empresa, em face das ações humanas ou de sua ausência.

Pode-se definir riqueza como o conjunto de coisas úteis, limitadas

e materiais. Sua utilidade a satisfação de necessidades humanas, mas sua

existência material em quantidades limitadas, confere-lhe, enquanto

pertencente a uma entidade, a possibilidade de permuta em virtude do desejo

de satisfação de necessidades de outras pessoas ou entidades. Os elementos

intangíveis, como o fundo de comércio, os segredos de fábrica, o monopólio

também reflete o aspecto material da riqueza, além dos tangíveis, como

estoques, imobilizados e o caixa, porque representam meios para a aquisição

de elementos tangíveis, não pertencentes à entidade, mas com os quais

poderá contar no futuro. A riqueza é, pois, um conceito puramente econômico.

1.1.8 - Uma Proposta de Controladoria

Temos que entender e participar mutuamente com o Governo

Brasileiro desse novo paradigma econômico em que vive o país. Para isso, a

iniciativa privada, que é a fonte geradora de renda e riquezas do país, precisa

se dispor e cooperar, somando esforços objetivando levar agregar riquezas ao

patrimônio das empresas, prover o Governo do tributo justo e assumir o

compromisso social de colaborar incansavelmente para curar o nosso país da

chaga do desemprego, da miséria, distribuindo melhor a renda como forma de

combater a violência urbana e ressocializar muitos excluídos da sociedade,

lhes conferindo novamente o direito de serem cidadões.

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Para continuarmos a prestar uma parcela de contribuição a

realização da justiça e do resgate da dignidade do povo brasileiro, precisamos

não apenas de democracia política, mas principalmente de uma democracia

econômica e social que a perversa globalização torna cada vez mais distante,

apagando a identidade da economia nacional, tornando-nos cada vez mais

frágeis e vulneráveis aos impactos internacionais das grandes economias

mundiais, com taxas de juros internas pra lá de astronômicas, acima ainda de

exorbitante, atribuindo um enorme custo Brasil de recessão interna,

desemprego em níveis só encontrados anteriormente em épocas de guerras,

com uma das maiores cargas tributárias do mundo, somente comparada com

os Estados Unidos, Japão e Alemanha.

Com cerca de 60 impostos, contribuições e taxas diferentes,

incidindo nas compras, nas vendas, nas contratações , nas demissões e ainda

sobre os lucros, precisam as empresas de uma Controladoria que façam os

exercícios da ornamentação e planejamento tributário, como forma de pagar os

tributos devidos na inquestionável certeza da exatidão de cálculos, prazos e

valores.

A utilização dos recursos da informática será de vital importância

para dar confiabilidade, velocidade e segurança na fluidez das informações

para o processo de tomada de decisões. A controladoria tem reduzido a

distancia entre os analistas de sistemas, os programas e os usuários, criando

novos conceitos: "ERP", "Tecnologia da informação a serviço da gestão

empresarial" "Sistemas Integrados" "Soluções em Gestão Empresarial" O que

é isto ? É o redesenho das atividades departamentais, convertidas em

processos e automatizadas, integrando todos os departamentos e setores a

uma só égide de regência, fazendo a informação fluir em tempo real, (full time).

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A implantação da controladoria, sob qualquer modelo, depende

exclusivamente da vontade dos Sócios e Diretores e de seus empenhos e

apoio concedendo-lhe os recursos financeiros e tecnológicos, escolhendo o

controller correto e dando o total apoio a seu desenvolvimento e implantação.

Para começar a sua implantação. Também não há melhor

ambiente ou momento que agora, pois vivemos com uma economia

relativamente estável, tendendo para uma unificação internacional, com

exclusão dos fracos, pesados e obsoletos métodos de administração.

Este é o desafio para as empresas que pretendem estarem bem

posicionadas, e para os Controlleres, que sempre serão responsabilizados por

serem os titulares dos controles internos e com a responsabilidade social de

fazer a economia girar, o empreendimento crescer, absorver a mão de obra

abundante em nosso país, remunerar os empreendedores, recolher os

impostos justos e colaborar para uma maior e mais justa distribuição de renda

em nosso país. Fisco Soft On Line, São Paulo, 22 mar. 2006. Disponível em:

<http://www.fiscosoft.com.br>. Acesso em: 22 mar. 2006.

O 1º capítulo demonstra a importância do departamento de

controladoria para as organizações e os elementos indispensáveis e

necessários para um profissional tornar-se um gestor em controladoria.

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CAPÍTULO II

O CONTROLLER

CONCEITO

O Controller, é o executivo de normas, controles, metas,

objetivos, orçamentos, contabilidade, finanças e informática. Sua função

principal é obter, gerar e interpretar as informações que possam ser usadas na

formulação da política empresarial e principalmente na execução dessa

política, com a capacidade suficiente de prever e/ou perceber anormalidades

no curso dos negócios da empresa e se antecipar a eles, propiciando os

elementos para as devidas soluções.

2.1 – Definição de Controller

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O “Controller“ é um profissional que precisa ter um papel

polivalente, uma postura empreendedora, saber trabalhar e coordenar equipes

comunicar-se bem, ter ao mesmo tempo a visão do todo e do detalhe,

conhecer todos os processos de trabalho das diversas áreas da organização,

dominar modernas técnicas de gestão e finalmente conhecer a fundo os

aspectos contábeis e financeiros de seu negócio.

2.1.1 – Qualificações de um Controller

O “Controller“ em função das diversas tarefas que lhe foram

atribuídas deve possuir as seguintes qualificações:

ズ Um entendimento geral do setor de atividade econômica do qual

sua empresa faz parte e das forças políticas, econômicas e

sociais diretamente relacionadas;

ズ Um conhecimento amplo de sua própria empresa, sua história,

suas políticas, seu programa, sua organização e, até certo ponto,

de suas operações;

ズ Um entendimento dos problemas básicos de organização,

planejamento e controle;

ズ Um entendimento dos problemas básicos de administração da

produção, da distribuição, de finanças e de pessoal;

ズ Habilidade de expressar idéias claras por escrito, Istoé, na

linguagem adequada;

ズ Conhecimento amplo de princípios e procedimentos contábeis,

principalmente custeio e orçamentário, e habilidade para dirigir

pesquisas estatísticas.

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Muita das qualificações supra mencionada devem ser comuns a

todos os gestores. No entanto, os conceitos econômicos devem ser

conhecidos pelo “controller“ para que possa inferir as implicações das forças

políticas, econômicas e sociais do ambiente interno e externo à organização,

no resultado econômico. Da mesma forma, o sistema de informações

econômico-financeiras por ele administradas deverá possuir os referido

conceitos econômicos para a emissão de relatórios gerenciais.

Por entender que o papel do “controller” é muito mais e está

diretamente ligado à contabilidade Mosimann, Alves e Finch define que:

“Para a contabilidade manter o sistema de contabilidade

geral e de custos em todos os níveis da organização é

essencial, pois, manter registro de todas as informações e

transações financeiras como forma de controle interno, e

preparar as demonstrações financeiras externas de

acordo com exigências do governo, é algo que deve ser

feito com muita propriedade” (1993-36).

2.1.2 - As Características do Controller

O Controller deve fornecer a alta direção às informações na

linguagem dos executivos de primeira linha. Tais informações podem variar

desde complicadas tabelas estatísticas de vendas e mercados a balanços

futuros projetados, traduzindo os dados estatísticos em gráficos de tendências

projetadas, analisando os balanços e apontando tendências e perspectivas

futuras.

Deve o Controller ter os olhos voltados para o futuro pois o

passado está morto. As perdas do passado não podem mais ser controladas,

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devendo ser capaz de analisar os resultados do passado, sem perder de vista

o presente e tirando todas as lições dos erros cometidos.

O Controller é um profissional essencialmente voltado a gerar,

interpretar e prestar informações, ou seja, capaz de dar informações e elaborar

relatórios no momento em que for solicitado. As mudanças hoje que envolvem

o cenário empresarial são muito rápidas. Acabou-se a especulação financeira.

Os ganhos hoje deverão ser totalmente operacionais, advindos do objeto de

exploração do negócio.

Como exemplo da flexibilidade e velocidade do trabalho da

Controller, podemos utilizar a seguinte situação: Os resultados de janeiro

deverão estar prontos para serem usados no planejamento de fevereiro, antes

de se passarem uma semana de negócios. As variações de preços, gastos e

custos, serão apuradas e comentadas, explicadas para que possam ser

tomadas as medidas necessárias imediatamente, enquanto ainda temos

lembranças e sensibilidade dos números.

O Controller deve ser um executivo estudioso e apaixonado pelo

processo científico, insistentemente desenvolvendo estudos e interpretações

de todas as áreas e negócios controlados, procurando sempre que possível

aprimorar os controles, reduzir a zero perdas de tempo, insumos e capital.

Deve ser um conselheiro, um formador de discípulos. Como sempre os seus

estudos trarão a luz os pontos fracos dos outros setores, devendo sempre ser

um colaborador dos demais gerentes, ao invés de aparecer criticando, deverá

aparecer sugestionando a necessidade de melhoras nos outros departamentos

e estar sempre pronto para colaborar, dando seus préstimos em nome da

corporação e para o bem dela.

Necessariamente deverá ser ético e imparcial. Haverá ocasiões

que fará relatórios negativos de outros executivos. É a sua função avaliar a

performance de todos os departamentos da empresa, e nessa tarefa deverá

ser sempre imparcial e honesto.

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Deve ter a capacidade de vender as suas idéias aos demais

executivos da empresa e uma forma de apresentar métodos de execução e

melhorias dos processos. A perfeita relação com seus pares fará o diferencial,

que certamente refletirão na performance da empresa.

2.1.3 - Funções Básicas do Controller

Eis algumas das mais importantes funções do

Controller identificadas em inúmeras empresas:

Implantação e supervisão do plano contábil da empresa;

Desenvolvimento, implantação e controles do sistema de custeio

da produção;

Desenvolvimento e divulgação dos padrões de produção (custo

padrão);

Desenvolvimento e implantação do sistema de relatórios gerenciais

personalizados;

Desenvolvimento e implantação do sistema de controles

patrimoniais;

Desenvolvimento e implantação do sistema orçamentário da

empresa;

Desenvolvimento e implantação das normas e padrões relativos

aos serviços de contabilidade e finanças;

Preparação e interpretação de tabelas estatísticas e conversão em

relatórios de tendências e perspectivas;

Análise e interpretação dos balanços e divulgação dos resultados;

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Confecção e análise do fluxo de caixa

Orientação diária na execução do planejamento financeiro;

Desenvolvimento, implantação e divulgação dos manuais internos

de organização;

Desenvolvimento e implantação do plano diretor de informática;

Desenvolvimento e implantação de sistemas de preços, markup e

alçadas de descontos;

Estabelecimento dos padrões de despesas gastos e custos por

segmentos;

Elaborar e implementar o programa de auditoria da empresa;

Estabelecimento de controles, bom uso e guarda dos recursos

financeiros da empresa;

Manutenção dos contratos celebrados e em vigor da empresa;

Aprovação dos pagamentos, assinaturas em cheques, notas

promissórias, duplicatas etc.;

Fiel guardião quanto ao cumprimento das normas e regulamentos

da empresa;

Desenvolvimento e implantação dos planos de auditoria

preventivos e de verificação nas áreas contábil, fiscal, financeira,

informática, arquivos, materiais, preços, resultados etc.

2.1.4 – Princípios da Ação do “Controller”

Os princípios abaixo devem direcionar o trabalho de um “controller”:

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ズ INICIATIVA: Deve procurar antecipar e prever problemas no

âmbito da gestão econômica e fornecer as informações

necessárias aos gestores das diversas áreas;

ズ VISÃO ECONÔMICA: Na função de assessoria a outros

gestores, deve captar os efeitos econômicos das atividades

exercidas em qualquer área, estudar os métodos utilizados no

desempenho das tarefas da área, sugerir alterações que

otimizem o resultado econômico global e suprir o gestor com as

informações necessárias;

ズ COMUNICAÇÃO: Deve fornecer informações às áreas, em

linguagem compreensível, simples e útil aos gestores, e

minimizar o trabalho de interpretação dos gestores;

ズ SINTESE: Deve traduzir os fatos e estatísticas em gráficos de

tendência e em índices de forma que haja comparação entre o

resultado realizado e o planejado e não entre o resultado

realizado no período e o realizado no período anterior;

ズ VOLTADO AO FUTURO: Deve analisar o desempenho e os

resultados passados com vistas à implementação de ações que

melhorem o desempenho futuro, pois o passado é imutável;

ズ OPORTUNIDADE: Deve fornecer informações aos gestores em

tempo hábil às alterações de planos ou de padrões, em função

de mudanças ambientais, contribuindo para o desempenho

eficaz das áreas e da empresa como um todo;

ズ PERSISTÊNCIA: Deve acompanhar os desempenhos das áreas

à luz de seus estudos e interpretações e cobrar as ações

sugeridas para otimizar o resultado econômico da organização;

ズ COOPERAÇÃO: Deve assessorar os demais gestores a superar

os pontos fracos de suas áreas, quando detectados, sem se

limitar a simplesmente criticá-los pelo mau desempenho;

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ズ IMPARCIALIDADE: Deve fornecer informações à cúpula

administrativa, sobre a avaliação do resultado econômico das

áreas, mesmo quando evidenciarem sinais de ineficácia dos

gestores. Embora esta ação possa trazer dificuldades no

relacionamento interpessoal com tais gestores, deve ter sempre

em mente o controle organizacional para a otimização do

resultado econômico da organização;

ズ PERSUASÃO: Deve convencer os gestores da utilização das

sugestões no sentido de tornar mais eficaz o desempenho de

suas áreas e, conseqüentemente, o desempenho da

organização, desde que haja compreensão dos relatórios

gerenciais fornecidos;

ズ CONCIÊNCIA DAS LIMITAÇÕES: Embora possa supri os

gestores com informações econômicas, assessora-los quanto às

questões de gestão econômica, aprovar ou não os planos

orçamentários tendo em vista a eficácia da organização, o

“controller” terá uma influência mínima em questões de estilo

gerencial, capacidade criativa e perspicácia dos gestores.

No desempenho dessas funções temos uma habilidade em

especial que é muito valorizada no “controller“, que é a possibilidade e

capacidade de se trabalhar com cenários. Entendendo cenário como uma

visão consistente de como o futuro poderá ser. O professor Nakagawa

conceitua que:

“O controller desempenha sua função de controle de

maneira muito especial, isto é, ao organizar e reportar

dados relevantes exerce uma força ou influência que

induz os gerentes a tornarem decisões lógicas e

consistentes com a missão e objetivos da empresa. Para

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tanto, geralmente o controller acaba tornando-se o

responsável pelo projeto, implementação e manutenção

de um sistema integrado de informações” (1995:14).

2.1.5 – Porque Contratar um Controller com Formação em

Contabilidade.

Todos os esforços feitos dentro das organizações deveriam ser

dirigidos para se obter um melhor resultado como:

Uma liderança de Custos: Na busca pela produtividade nas

empresas para aumentar a lucratividade;

Descobrir um mercado em que se possa competir

favoravelmente: Ajudando os empresários no momento da

definição da atividade da organização;

Gerência integrada do fluxo de caixa: Ter como ferramenta

principal o fluxo de caixa na tomada de decisão;

Porém o que vemos é diferente, a gestão da maioria das

empresas apresenta um desfile de perdas e desperdícios diariamente. As

perdas, furtos, rejeitos , sobras e desperdícios são muitos.

Provavelmente as empresas não sabem o quanto isto lhe custa

diariamente. O Controller com formação em contabilidade é o profissional que

observa, audita, estuda e propõe soluções corretivas buscando sempre

aumento da lucratividade para organização.

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Essa visão nos dá a absoluta certeza que, pensando como

empresário é muito mais inteligente e barato “colocar a tranca na porta antes

dela ser arrombada”, pois nesses dias tão competitivos, o controle e a possível

redução de custos tornam-se fator fundamental na busca da sobrevivência e

efetividade.

O 2º capítulo definiu quais as principais atividades e responsabilidades

de um “CONTROLLER” na organização buscando sempre assessorar os

gestores da organização.

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CAPÍTULO III

A CONTABILIDADE

CONCEITO

A contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de

controle e registro dos atos e fatos ocorridos em todas as organizações sendo

ela públicos ou privados e cada vez mais torna-se uma ferramenta

indispensável nas organizações.

3.1 – Definição de Contabilidade

A Contabilidade nasceu pela necessidade prática do próprio

gestor do patrimônio, normalmente seu proprietário, preocupado em elaborar

um instrumento que lhe permitisse, entre outros benefícios, conhecer,

controlar, medir resultados, obter informações sobre produtos mais rentáveis,

fixar preços e analisar a evolução de seu patrimônio. Esse gestor passou a

criar escrituração rudimentar que atendessem a tais necessidades.

Muitas tentativas foram sendo elaboradas, ao longo dos séculos,

até que o método das partidas dobradas mostrou-se o mais adequado,

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produzindo informações úteis e capazes de atender a todas as necessidades

dos usuários para gerir o patrimônio.

Com a formação de grandes empresas, a Contabilidade passou a

interessar a grupos cada vez maiores de indivíduos: acionistas, financiadores,

banqueiros, fornecedores, órgãos públicos, empregados, além da sociedade

em geral, pois a vitalidade das empresas tornou-se assunto de relevante

interesse social.

Assim, pode-se dizer que a Contabilidade surgiu ou foi criada em

função de sua característica utilitária, de sua capacidade de responder a

dúvidas e de atender as necessidades de seus usuários. Conjunto este de

características que não só foi eficiente para o surgimento da Contabilidade

como também para sua própria evolução.

“À contabilidade é objetivamente um sistema de

informação e avaliação destinado a prover seus usuários

com demonstrações e análises de natureza econômica,

financeira, física e de produtividade, com relação à

entidade objeto de contabilização”. Segundo Professor

Vicecontti (1998:12).

3.1.1 – Objetivo da Contabilidade

O principal objetivo da Contabilidade é o seu usuário, interno e

externo. Pouca importância terá uma informação contábil se a utilidade a que

se destina é nula. A informação contábil é um instrumento para a tomada de

decisões, portanto, deve atender a todos os objetivos a que se destina.

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A moderna Contabilidade deve ser estruturada visando ser um

instrumento de informação, decisão e controle, fornecendo informações

capazes de atender plenamente os objetivos dos usuários. Algumas

abordagens fundamentam o estabelecimento dos objetivos da ciência contábil:

Fornecer aos usuários um conjunto básico de informações que

deveria atender igualmente bem a todos;

Fornecer cadastro de informatizações diferenciadas para tipo de

usuário;

Construir um arquivo básico de informação contábil que possa ser

utilizado de forma flexível por qualquer usuário.

A função da Contabilidade não se alterou ao longo do tempo mas,

os tipos de usuários e a forma de informações que eles têm procurado têm

evoluído substancialmente.

Para atender as necessidades dos usuários seria necessário um

estudo de modelo decisório de cada tipo de tomador de decisão, sabendo-se

que a informação contábil disponível poderá também influenciar o modelo de

decisões do usuário, ou seja, seria necessário:

Estabelecer qual a função-objetivo que se deseja maximizar;

Coletar e avaliar o tipo de informação utilizada no passado para

maximizar a função;

Prover o modelo pré-auditivo que irá suprir o modelo decisório

para a maximização da função-objetivo.

A principal dúvida consiste em determinar se:

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A contabilidade deverá fornecer conjuntos de informação para

cada tipo de usuário; ou

Fornecer uma única informação relatório, abrangente e

detalhada, que será útil para muitos usuários, mas não para

todos.

"O objetivo da Contabilidade é fornecer um conjunto de

relatórios financeiros para usuários indeterminados com

relação à riqueza, ou relações econômicas da empresa”.

Segundo Hendriksen (1971:104-105)

Do ponto de vista teórico a melhor abordagem seria aquela que

determinasse como objetivo da Contabilidade o fornecimento de informações

específicas para usuários específicos, porém, nem sempre isso é possível, por

problemas de mensuração da própria Contabilidade e restrições do usuário

como o próprio custo do sistema.

O sistema contábil deveria ser capaz de produzir periodicamente,

um conjunto de informações úteis para um bom número de usuários, sem

esgotar as necessidades destes, mas também ser capaz de reagir de forma

segura, embora mais lenta, às solicitações diferenciadas de usuários.

O Financial Accounting Standard Board - FASB elaborou um

documento "Objetivos dos Demonstrativos Financeiros das Empresas",

baseado em relatório produzido por uma comissão do American Institute

Certified Public Accountants - AICPA, presidida por Robert Trueblood, em

1973, que por sua vez baseava-se no Pronunciamento n°.4, da APB. No

relatório, em referência, afirma-se que:

"... a função fundamental da Contabilidade (...) tem

permanecido inalterada desde seus primórdios. Sua

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finalidade é prover os usuários dos demonstrativos

financeiros com informações que os ajudarão a tomar

decisões. Sem dúvida, tem havido mudanças

substanciais nos tipos de usuários e nas formas de

informação que têm procurado. Todavia, esta função dos

demonstrativos financeiros é fundamental e profunda. O

objetivo básico dos demonstrativos financeiros é prover

de informação útil para a tomada de decisões

econômicas.."

O FASB sintetizou os objetivos, como a seguir:

Fornecer informações úteis para investidores e credores, em

potencial, bem como para outros usuários que visem a tomada

racional de decisão;

Informações que ajudem investidores, credores e outros

usuários a avaliar os volumes, a distribuição no tempo e a

incerteza de possíveis fluxos de caixa em termos de

dividendos ou juros, resultado das vendas, do resgate e do

vencimento de títulos ou empréstimos;

Informações sobre os recursos econômicos de uma empresa,

os direitos sobre estes recursos, bem como os efeitos de

transações, eventos e circunstâncias que os alterem.

Houve críticas sobre o documento elaborado pelo FASB, e as

principais, foram porque:

Não acrescentava nada de novo pois a função fundamental da

Contabilidade sempre teve como finalidade prover os usuários

dos demonstrativos financeiros com informações que os

ajudarão na tomada de decisões;

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A Contabilidade tem como papel atestar algo e não predizer,

pois o contador assume toda responsabilidade no fechamento

dos relatórios fiscais e gerenciais;

Uma vez estabelecido os objetivos, é preciso verificar a

metodologia ou abordagem a ser utilizada. A teoria contábil pode ser encarada

sob várias abordagens, entretanto, é improvável que se possa utilizar apenas

uma delas para definir todo modelo contábil. Citar-se-á as principais

abordagens:

ザ Ética - A Ética é a ciência vinculada a julgamento de

apreciação moral, sobre juízos de valores amarrados à distinção entre o bem e

o mal. Ela é um valor de primeira grandeza para o profissional. Nunca o

contabilista deve abrir mão de certos princípios, como a honestidade e a

transparência. O problema é o que fazer para manter tais princípios. É

necessário desenvolver uma boa estratégia para garantir a manutenção da

ética.

Ética - A Ética é ciência vinculada a julgamento de apreciação

moral, sobre juízos de valores amarrados à distinção entre o bem

e o mal;

Macroeconômica - Através da análise e distribuição dos recursos

econômicos nas organizações;

De acordo com as definições de objetivos, do Professor Iudícibus

e após análise de vantagens e desvantagens das várias abordagens à teoria

da Contabilidade, conclui-se que é a abordagem sistêmica a que maior

perspectiva oferece para a ciência contábil, embora as outras abordagens

possam ser, também, de interesse para desenvolvimentos futuros ou servir de

base para pesquisas. Em síntese, o objetivo principal da Contabilidade e dos

relatórios dela emanados é fornecer informação econômica relevante para que

cada usuário possa tomar suas decisões com segurança.

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Enfocar-se-á, a seguir, os usuários das informações contábeis,

definindo-os como aqueles, quer sejam indivíduos ou entidades que

aproveitam as utilidades proporcionadas pela contabilidade, para atender as

próprias necessidades. Como o produto da Contabilidade é a informação,

pode-se afirmar que os usuários buscam informações úteis para atender reais

necessidades.

3.1.2 - Usuários das Informações Contábeis

Antigamente, o usuário das informações contábeis era

basicamente o proprietário do patrimônio que elas procuravam mensurar.

Posteriormente surgiram os usuários externos à entidade: os fornecedores de

crédito, que na forma de banqueiros ou fornecedores de bens e serviço, que

buscavam encontrar na Contabilidade uma forma de garantia através do

controle e da evolução daquele patrimônio que financiavam, constatando que o

reconhecimento do lucro não se dava de forma aleatória.

Surgiu, a seguir, o Estado, que encontrou na Contabilidade a

fonte de informação que possibilitava o lançamento de seus tributos, passando

a considerar-se em muitos países, como o maior importante usuário, inclusive

ditando regras.

Com o surgimento das sociedades por ações, outros usuários

destacaram-se, os investidores - interessados em acompanhar a evolução do

patrimônio da empresa onde investiram recursos. O investidor é considerado,

em alguns países, como o mais importante usuário externo.

O despertar da sociedade para os grandes problemas sociais,

inclusive, ecológicos e ambientais, vem tendo um alcance bem mais

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aprofundado do que parece o objetivo aparente por isso é que vemos surgir

cada vez mais ONGs para nos ajudar a resolver esses problemas.

As transformações políticas, econômicas e sociais têm levado os

usuários das informações contábeis a exigir cada vez mais informações que

contemplem aquele compromisso social da empresa com a sociedade.

Esta preocupação de novas informações de cunho social está

presente nas conclusões do estudo sobre o Relatório da Administração,

elaborado pela Comissão de Corporações Transnacionais das Nações Unidas

- ONU, por intermédio do Grupo Intergovernamental de Especialistas em

Padrões Internacionais de Contabilidade. Surgiu, na década de 90, um novo

tipo de usuário.

Os usuários, portanto, necessitam das mais diversas informações

observando-se que a maioria necessita de informações sobre a geração de

fluxo de caixa futuro, inclusive, em alguns países essa demonstração contábil é

de publicação obrigatória além das demais demonstrações contábeis

tradicionais. Outros usuários estão mais interessados em informações pré-

auditivas do que em dados do passado. Os demonstrativos contábeis só são

importantes à medida que possam ser utilizados como instrumento de pré-

audição sobre eventos ou tendências futuras, ou seja, ocorrendo um mesmo

evento no futuro há alguma segurança de que os parâmetros financeiros do

passado irão repetir-se.

De acordo com Iudícibus et alii (1995:43-44) os usuários da

Contabilidade estão divididos em cinco grupos: sócios, acionistas e

proprietários de quotas societárias de maneira geral; administradores, diretores

e executivos dos mais variados escalões; bancos, capitalistas e emprestadores

de dinheiro; governo e economistas governamentais; e, pessoas físicas de

uma maneira geral. São, portanto, usuários da informação contábil, a própria

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administração, os clientes, os credores, os pequenos investidores, enfim, o

público em geral.

A existência de usuários de interesses tão diferentes - e muitas

vezes até contraditórios - a informação contábil será tão mais válida quanto

mais livre ela for de tendências, para a apuração de resultados pré-

determinados.

Pode-se definir informação como comunicação ou opinião sobre o

procedimento de alguém. Na contabilidade tem a informação o produto final.

O 3º capítulo definiu a contabilidade como um sistema de

informação que deve ser utilizado como instrumento de análise e avaliação

para a tomada de decisões.

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CAPÍTULO IV

O CONTADOR

CONCEITO

O papel do contador na sociedade é, a cada dia, mais relevante.

A contabilidade não é somente registrar e controlar fatos administrativos, gerar

guias e escriturar livros como a maioria das pessoas pensam. Ao conhecer

profundamente a empresa, o profissional contábil é chamado constantemente

a não apenas evidenciar o que já aconteceu; é chamado sim a dar sua opinião

sobre o futuro da empresa, respondendo à pergunta: que caminho seguir

agora? Sendo assim, o contador é peça fundamental para a sobrevivência das

empresas, subsidiando as tomadas de decisões. Revela-se, no concurso para

a continuidade das entidades, seu papel social, sendo na colaboração de

manutenção dos empregos e até criação de novos, como na geração de bem-

estar da coletividade.

Para atingir este nível, o contador deve entender com

profundidade a contabilidade, os Princípios e as Normas Contábeis, o Código

de Ética e as diversas legislações, como exemplo o Código Civil, porque será

uma das principais ferramentas do dia a dia.

Ao saber de seu valor, poderá valorizar sua profissão. Ao

valorizar sua profissão, saberá aplicar os princípios éticos, não como uma

imposição legal ou organizacional, mas como instrumento fundamental de

conduta, condição sem a qual sua existência profissional perde o sentido.

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Provará sua importância e relevância para a sociedade, não

apenas pela profissão que exerce, mas também pelo exemplo de

profissionalismo e de conduta ética e moral. Não consegue ser valorizado,

aquele que não se valoriza.

4.1 – Definição de Contador

O “Contador” é um profissional que deve possuir consciência e

postura ética e, acima de tudo, precisa manter-se atualizado constantemente.

Hoje seu raio de ação estende-se aos domínios da economia internacional,

exigindo o desenvolvimento de visão geral sobre os negócios da organização.

Um bom contador precisa ser organizado, possuir habilidade ao trabalhar com

números e estar sempre interessado em conhecer a realidade sócio

econômica do país.

4.1.1 - Campo de Atuação do Contador

O profissional dotado de visão global da economia, domínio de

línguas e informática, habilidades gerenciais e de liderança, é muito valorizado

no mercado. Auditoria e peritagem são áreas com ótimas oportunidades: 90%

dos auditores são formados em ciências contábeis. Há campo também para

contadores dispostos a atuar como autônomos. Pode-se oferecer serviços

terceirizados, não só para empresas, mas também para profissionais liberais,

como advogados, jornalistas, arquitetos, entre outros, que prestam serviços

como terceiros, por meio de pequenas empresas, e que prestam serviços

como terceiros, por meio de pequenas empresas, e que obrigatoriamente

necessitam de contadores. O mesmo acontece com empresas de serviços

como transporte, limpeza, segurança, malotes etc. Não importa o tamanho e a

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área de atuação da empresa: todas, por força de lei, têm de contratar um

contador.

4.1.2 - O Contador como Gestor

Considerar que o contador tem um papel essencial na condução

dos negócios é a principal afirmação desta abordagem, pois é cada vez mais

evidente que as empresas que contemplam a contabilidade como ferramenta

relevante em suas decisões são entidades com características bastante

promissoras. Em conformidade com o momento atual, deve o contador

maximizar, os seus modelos de informações contábeis.

Torna-se cada vez discutir, evidenciar e mensurar as mudanças

que afetam a problemática empresarial. Uma questão a ser considerada diz

respeito a mensurar, nas demonstrações contábeis, a evolução de riqueza

denominada de capital intelectual. “É uma combinação de ativos intangíveis

frutos das mudanças nas áreas de tecnologia da informação, mídia e

comunicação...” segundo Brooking, apud Antunes, (2000, p.78).

A sua evidenciação tem sido um dos desafios da contabilidade,

pois está confirmado que o patrimônio intangível das empresas tem superado

o físico. Destacam-se, nessa situação, as empresas de alta tecnologia nas

quais os seus bens imateriais superam o volume de bens materiais. Outra

problemática para as mensurações do contador relaciona-se com a discussão

em torno dos passivos ambientais gerados pelas empresas,

“Considera-se que os passivos ambientais são

obrigações que exigirão a entrega de ativos ou prestação

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de serviços em um momento futuro, em decorrência das

transações passadas ou presentes e que envolveram a

empresa e o meio ambiente, ou seja, podem ter como

origem qualquer evento ou transação que reflitam a

interação da empresa com o meio ecológico, cujo

sacrifício de recursos econômicos se dará no futuro”.

segundo Ribeiro ( 2000, p.9 ).

Esse representa outro obstáculo a ser vencido pela contabilidade,

pois a grande barreira está relacionada com a identificação, mensuração,

previsão e ainda como se daria a incorporação de tais evidências nos modelos

tradicionais e legalistas adotados no Brasil. Muitas são as sugestões de

estudiosos e autores acerca do assunto, porém, assim como para o capital

intelectual, também para os passivos ambientais não existe formatação

uniforme e oficial para que ocorra a sua evidenciação nas demonstrações

contábeis. Pois o impacto do meio ambiente já está se tornando um fator

essencial em todas as decisões dos negócios. Ainda vale observar que o final

do decênio passado foi marcado por um crescimento de novos modelos de

empresas, a exemplo do Terceiro Setor, constituído de entidades

representadas por empresas que não têm finalidade de lucros econômico-

financeiros, ou seja, organizações que não promovem a distribuição de

resultados, ou qualquer tipo de remuneração ao proprietário. Em sentido

amplo, são criadas e mantidas para desenvolver o bem-estar e a integridade

da sociedade como um todo, pela ênfase na participação voluntária, num

âmbito não-governamental. O progresso dessas entidades estimulou uma

especificação nos tipos de trabalhos desenvolvidos, por Organizações não

Governamentais – ONGs, que atuam no segmento de educação para crianças

e adolescentes, preservação ambiental, saúde humana, segurança e bem-

estar social, dentre outras finalidades. Tal crescimento tem impulsionado uma

pressão por profissionalização da gestão no provimento dos serviços sociais,

diminuindo assim o papel do Estado e a pressão sobre o mercado.

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Nesse contexto, faz-se necessária, cada vez mais, a utilização de

instrumentos provenientes do campo empresarial, tais como: Contabilidade

Gerencial, Contabilidade por Atividade CPA, Planejamento Estratégico,

utilização de Sistemas de Informações Contábeis, enfim, modelos de gestão

que possibilitem diminuir as limitações existentes em sua eficiência

administrativa. Tais tendências evidenciam a necessidade de a contabilidade

implementar instrumentos contábeis que possibilitem, a esse segmento, um

gerenciamento eficaz , visando, assim, o funcionamento como empresas

eficientes no fornecimento de serviços. O contador, diante de tantas

mudanças, deverá estar preparado para contribuir com informações contábeis

que permitam, continuamente, a uma gestão eficiente dos negócios de uma

empresa. O que tem sido observado é que as informações contábeis geradas

nos relatórios têm sido, algumas vezes, pouco utilizadas, isso em decorrência

de ser uma linguagem altamente técnica em prejuízo de seu entendimento por

parte dos usuários. Tal situação precisa ser revista para que a informação seja

eficiente, eficaz, relevante e útil ao usuário.

“Refere-se à importância da comunicação contábil,

destacando que no século XXI, o Contador será, por

excelência, o Comunicador da vida empresarial e

acrescenta que a vida desse profissional será cada vez

mais dedicada ao aperfeiçoamento da comunicação”.

Carvalho (1991, p.20-25)

Nesse sentido, os avanços tecnológicos proporcionam, hoje,

oportunidades para o uso do conhecimento de uma nova forma e em

velocidade sem precedentes. Toda essa evolução faz com que o profissional

contábil procure envolver-se com as mudanças de tal maneira que os serviços

por ele prestados tenham qualidade e reconhecimento social, devido à

relevância de ser o estudioso de uma ciência protetora da sociedade, como

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bem ficou evidenciado no tema oficial do XVI Congresso Brasileiro de

Contabilidade, intitulada: Profissão Contábil: Fator de Proteção da Sociedade.

No 4º capítulo discriminei a função do contador que no passado

tido como um simples guarda livros, restrito e limitado aos registros contábeis é

hoje um profissional de grande capacidade analítica e gerencial nas

organizações.

CONCLUSÃO

O presente trabalho analisou a importância do “Contador” no

cenário atual e demonstrou que o seu papel vai além de classificar contas,

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fazer registros contábeis, emitir relatórios, calcular imposto. Hoje o “Contador”

como gestor exerce as funções de “Controller” capaz de prestar importante

auxilio ao tomador de decisões, o qual deve ter um comportamento ético-

profissional inquestionável.

Atualmente as tarefas do “Contador” estão muito mais

abrangentes, englobando elaboração de relatórios gerenciais, planejamento e

controle orçamentário, planejamento tributário e estudos de viabilidade de

investimentos. Sendo o contador um profissional estratégico, além de ser muito

requisitado a participar nas reestruturações societárias.

Dentre as múltiplas funções do contador estão a de zelar pela

conservação e manutenção dos ativos da empresa e a elaboração de manuais

internos.

As organizações esperam dos controllers principalmente a gestão

das tarefas contábeis como o gerenciamento das áreas de contabilidade,

financeira, de custos e fiscal, além das tarefas de elaboração de relatórios

gerenciais e elaboração das demonstrações financeiras. Outras atribuições

também são exigidas, como execução do orçamento e o planejamento

tributário, supervisão dos custos industriais, auditoria interna, jurídicos entre

outras.

Para o desempenho de suas funções, o controller deve possuir

habilidades como liderança, iniciativa e pro atividade, ser flexível e ter

facilidade para se relacionar e para resolver conflitos, além de ser colaborativo

assertivo e saber implantar novas idéias. Outras características como

habilidades para lidar com números, possuir raciocínio matemático e analítico

também são consideradas importantes. Espera-se que o controller também

tenha elevada capacidade para trabalhar sob pressão, e administrar crises,

Além de ter fortes valores éticos, iniciativa, entusiasmo e determinação, entre

outras.

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Na dinâmica dos negócios de hoje é essencial que os controllers

tenham uma sólida formação acadêmica seguido de cursos de especialização

em controladoria e em outras áreas relacionadas a finanças.

Concluo acreditando que este trabalho possa estar oferecendo

uma contribuição aos alunos e profissionais de contabilidade no sentido de que

estes se motivem ao aprofundamento dos estudos da controladoria, tendo a

certeza de que o “Controller” com formação em ciências contábeis é um

profissional cada vez mais indispensável e altamente estratégico no

fortalecimento da visão crítica da gestão das organizações.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CATELLI, Armando. Controladoria Uma Abordagem GECON. 1º ed. São

Paulo: Atlas, 1999.

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FIGUEIREDO, Sandra, CAGGIANO, Cezar Paulo. Controladoria Teoria e

Prática. 2º ed. São Paulo: Atlas, 1997.

IUDÍCIBUS, Sérgio de, Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1987.

IUDÍCIOS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual

de Contabilidade das Sociedades por Ações. 4º ed. São Paulo: Atlas, 1995.

MARION, José Carlos. O Ensino da Contabilidade. 1º ed. São Paulo: Atlas,

1996.

NAKAGAWA, Masayuki. Introdução à Controladoria. 1º ed. São Paulo: Atlas,

1993.

NEVES, Silvério das. Controladoria. Um Enfoque Administrativo. São Paulo.

Frase Editora, 2002.

PADOVEZE, Clovis Luís. Controladoria Estratégica e Operacional. 1º ed. São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

PEREZ, Hernandez José, PESTANA, Oliveira Armando, FRANCO, Cintra

Paulo Sergio. Controladoria de Gestão. 2º ed. São Paulo: Atlas, 1997.

SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 1º ed. São Paulo: Atlas, 1998.

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO.............................................................................. 2

AGRADECIMENTO ............................................................................. 3

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DEDICATÓRIA .................................................................................... 4

RESUMO.............................................................................................. 5

METODOLOGIA .................................................................................. 6

SUMÁRIO ........................................................................................... 7

INTRODUÇÃO .................................................................................... 8

CAPÍTULO I

A CONTROLADORIA ......................................................................... 10

1.1. Definição de Controladoria........................................................... 10

1.1.1 - A Controladoria Como Órgão Administrativo........................11

1.1.2 - Atividades da controladoria ................................................13

1.1.3 - A missão da Controladoria.................................................. 14

1.1.4 - Ferramentas de Trabalho da Controladoria ........................ 15

1.1.5 - Funções da Controladoria.....................................................16

1.1.6 - Função Financeira e a Controladoria ................................ 17

1.1.7 - A Relação da Controladoria com as demais Ciências ....... 19

1.1.7.1 - Contribuição da Economia........................................... 19

1.1.7.2 - Contribuição da Administração.................................... 20

1.1.7.3 - Contribuição da Contabilidade.................................... 21

1.1.8 - Uma Proposta de Controladoria................................. ........ 22

CAPÍTULO II

O CONTROLLER .............................................................................. 25

2.1. - Definição de Controller ........................................................... 25

2.1.1 - Qualificações de um Controller ......................................... 25

2.1.2 - As Características do Controller ...................................... 27

2.1.3 - Funções Básicas do Controller........................................... 28

2.1.4 - Princípios da Ação do Controller ...................................... 30

2.1.5 - Porque Contratar um Controller com Form. em Contab......

33

CAPÍTULO III

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A CONTABILIDADE........................................................................... 35

3.1. - Definição de Contabilidade....................................................... 35

3.1.1. Objetivo da Contabilidade.................................................... 36

3.1.2. Usuários das Informações Contábeis.................................. 41

CAPÍTULO VI

O CONTADOR................................................................................... 44

4.1. - Definição de Contador............................................................. 45

4.1.1. - Campo de Atuação do Contador......................................... 46

4.1.2. - O Contador como Gestor................................................... 46

CONCLUSÃO...................................................................................... 50

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA......................................................... 52

ÍNDICE............................................................................................... 53

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

Título da Monografia: CONTROLADORIA E A CONTABILIDADE

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Autor: KLEBER CARVALHO DE OLIVEIRA

Data da entrega: 26 / 07 / 2006

Avaliado por: Conceito: