universidade cÂndido mendes docÊncia do ensino … · carentes atravÉs de um projeto de vida nas...

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU 2015 NOVA GESTÃO MUNICIPAL E MEMÓRIA DA COMUNIDADE: INTEGRANDO COMUNIDADES CARENTES ATRAVÉS DE UM PROJETO DE VIDA NAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO MODERNA. Rio de Janeiro ALUNO: Marcelo Ganem Dias Teixeira Orientador: José de Oliveira DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

2015

NOVA GESTÃO MUNICIPAL E MEMÓRIA DA

COMUNIDADE: INTEGRANDO COMUNIDADES

CARENTES ATRAVÉS DE UM PROJETO DE VIDA NAS

DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO MODERNA.

Rio de Janeiro

ALUNO: Marcelo Ganem Dias Teixeira

Orientador:

José de Oliveira

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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Agradecimentos:

Agradeço aos meus pais e família.

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Dedicatória:

Dedico este trabalho à memória de meu avô Amaury Burlamaqui Dias e

meu bisavô Dr. Nagib Abes Ganem, que eram muito amigos meus. Em

consideração dos colegas e professores do Instituto a Vez do Mestre da

Universidade Cândido Mendes, aos colegas de Colégio de São Bento e da

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro onde me graduei Bacharel

em Administração em 2001. Dedico este trabalho também a meus pais, Héldio

e Celeste, meus irmãos Rafael Ganem e Viviane Ganem, e por fim minha avó

Tereza Ganem. Dedico também aos colegas do Departamento de Educação da

Pontifícia Universidade Católica e aos colegas recenseadores do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística que trabalhei em 2010.

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RESUMO

O presente trabalho tem como principal objetivo mostrar ao leitor a

importância das relações humanas numa nova e moderna gestão municipal e

sua inter-relação com a memória da comunidade, no apoio aos jovens de

comunidades carentes tendo como meio de realização o perfeito equilíbrio

entre os gestores municipais e os agentes de municipais como agentes de

mudança na relação professor – aluno.

Visa também mostrar o papel da educação no cotidiano e elucidar o

papel de todos que contribuem para uma perfeita educação do corpo docente,

discente das universidades e seus potenciais alunos: como os de cursos

profissionalizantes e calouros de curso de ensino superior.

A pesquisa também enfatiza o papel do aluno universitário no mundo de

hoje globalizado e mais dinâmico como forma de reflexão positiva para sua

inserção no mercado de trabalho, sua valorização a cada dia como trabalhador

moderno e a valorização de sua auto-estima enquanto cidadão, mostrando

assim o seu papel enquanto indivíduo garantindo assim o seu sustento e de

seus pares e familiares.

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METODOLOGIA

Este trabalho é de cunho bibliográfico e se baseia na leitura de revistas

da área de educação, jornais, planilhas, pesquisas da internet e recursos

textuais.

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SUMÁRIO:

FOLHA DE ROSTO 1

AGRADECIMENTOS 2

DEDICATÓRIA 3

RESUMO 4

METODOLOGIA 5

SUMÁRIO 6

INTRODUÇÃO 7

CAPÍTULO I

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E A CONSTRUÇÃO

DO PROJETO DE VIDA 8

CAPÍTULO II

MEMÓRIA DA COMUNIDADE E A NOVA GESTÃO MUNICIPAL 16

CAPÍTULO III

EAD – SOLUÇÃO INTELIGENTE PARA NOSSOS PROBLEMAS 29

CONCLUSÃO 33

ANEXOS 34

BIBLIOGRAFIA 35

ÍNDICE 36

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como principal objetivo mostrar ao leitor a

importância das relações humanas numa nova e moderna gestão municipal e

sua inter-relação com a memória da comunidade no apoio aos jovens de

comunidades carentes tendo como meio de realização o perfeito equilíbrio

entre os gestores municipais e os agentes de municipais como agentes de

mudança na relação professor – aluno. Mas como solucionar os problemas

orçamentários de nossa economia otimizando-os ao déficit educacional de

nossos jovens? Educação continuada a distância seria uma solução ao nosso

ver.

Para que o leitor tenha maior interesse pelo meu trabalho citarei alguns

autores que possam consultar como referência bibliográfica: Karl Marx (O

Capital), Charles Handy (Os Deuses da Administração), Gareth Morgan

(Imagens da Organização), Thomaz Wood Jr. ( Mudança Organizacional) e

Morin (Ciência com Consciência).

O que está em voga hoje do meu ponto de vista é a educação a

distância, onde o professor pode lecionar de casa ou do trabalho atendendo

esta demanda latente que foi percebida devido ao crescimento da população

economicamente ativa (IPEA) e de jovens demandando mais cursos técnicos

e/ou profissionalizantes.

No Capítulo 1 é onde se dá a importância na sociedade de hoje. Procuro

enfatizar a questão-problema que é como criar uma EAD para atender a

demanda de alunos do ensino básico, médio, superior e pós-graduados.

Através de cursos profissionalizantes (CCPTs) via EAD estaremos preparados

para este desafio.

O Capítulo 2 aborda a realidade brasileira para a solução final que

integrará a nossa realidade e de nossa comunidade científica aos desafios do

futuro.

O Capítulo 3 propõe solucionar o problema evidenciando a importância

de nos adaptarmos ao ensino à distância (EAD) nos dias modernos.

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CAPÍTULO 1 – ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E A

CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE VIDA

1.1 Projeto de Vida

A criação de oportunidades para que os jovens em situação de risco

social possam atuar no mundo de forma produtiva, superando as dificuldades

existentes, é um grande desafio da sociedade que precisa ser vencido.

Os alunos das Classes Comunitárias Pré – Técnicas recebem uma

preparação para suprir as falhas de conhecimento existentes em sua

escolaridade e precisam sentir-se interessados para estudar.

Uma ferramenta importante para aumentar a motivação dos jovens é a

elaboração de um Projeto de Vida que permita que eles compreendam e

valorizem o significado dessa etapa de seu processo educacional e

identifiquem possibilidades para o futuro.

É dentro desta perspectiva que é apresentada, neste capítulo, a

proposta para a realização de um trabalho de Orientação Profissional que

conduza à construção do Projeto de Vida.

A Orientação Profissional tem uma função importante no fortalecimento

de atitudes e valores necessários para o desenvolvimento da cidadania ao

considerar que o jovem de classes populares, na evolução de sua trajetória de

vida, pode adquirir qualificação e formação profissionais necessárias à sua

justa inserção no sistema produtivo.

A Orientação Profissional tem como principais objetivos:

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• Favorecer a construção de um Projeto de Vida pessoal que inclua

a iniciação profissional e mostre a necessidade de uma

aprendizagem continuada.

• Estimular a percepção dos alunos de suas potencialidades e das

possibilidades existentes na sociedade.

• Esclarecer sobre as múltiplas alternativas dos cursos

profissionalizantes e sobre a função social do trabalho.

• Situar a visão de mundo como um Sistema no qual se integram

conhecimentos dos setores de produção e dos campos do

trabalho.

• Aumentar as informações objetivas sobre os setores produtivos

A realização do Projeto de Vida situa os jovens em sua realidade social

e educacional e favorece a compreensão de que a vida é um processo

dinâmico.

Com o projeto é possível integrar as vivências passadas, o presente e as

expectativas quanto ao futuro.

Os jovens precisam valorizar a preparação que estão recebendo e

perceber a possibilidade de entrada no ensino profissionalizante como uma

etapa importante para o desenvolvimento de suas vidas como trabalhadores.

A Construção de um Projeto de Vida pessoal possibilita identificar

características, interesses, habilidades e explorar possibilidades.

O estabelecimento de metas futuras poderá conduzir a realização de

ações que tragam uma vida com mais autonomia e satisfação.

O objetivo geral deste projeto de vida se dá através de que preparemos

educadores comunitários voluntários para o desenvolvimento de uma atuação

que permita situar o Projeto de Vida como fio condutor do planejamento de

trabalho a ser desenvolvido, como um meio de conscientização, visando à

melhoria da aprendizagem dos alunos e sua futura inserção no mercado de

trabalho como perspectiva de inclusão social através do acesso a uma

qualificação profissional.

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A construção de um Projeto de Vida permite que os alunos valorizem

seu próprio potencial e aumentem a confiança que precisam ter neles mesmos.

Essa elaboração favorece a localização de identificações com o mundo do

trabalho. As atividades a serem realizadas favorecem a compreensão de que o

trabalho pode trazer satisfação, ser um meio para uma melhoria das condições

sociais dos alunos e para o exercício de uma cidadania consciente que

possibilite uma vida digna.

O que deve ser desenvolvido no trabalho de orientação profissional no

curso são ações que favoreçam os alunos a terem uma aprendizagem de

maneira que consigam fazer um plano de ação para o futuro, situando a

qualificação profissional como uma aquisição importante para suas vidas.

Como afirma Pinheiro (2002, p.141), “deve promover a aprendizagem de

conteúdos a ser ativada nos momentos de auto-percepção, percepção

dinâmica do mundo e visão prospectiva, inerentes às etapas do processo de

desenvolvimento pessoal”.

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL:

CONTEÚDOS

Auto-percepção Percepção do jovem das próprias potencialidades e das possibilidades existentes no meio, compreendendo as particularidades de seu contexto sociocultural.

Percepção dinâmica de mundo Conceitos de trabalho, produto, produtor e consumidor. Informações que levem à compreensão dos campos de trabalho, das áreas de produção e das atividades ocupacionais existentes. Visão sistêmica das profissões.

Visão prospectiva Sensibilização dos alunos, favorecimento da percepção de identificações para o exercício de um futuro papel na área técnica. Ser capaz de construir um plano de ação para concretizar as metas estabelecidas a curto, médio e longo prazo.

*Planejamento por Objetivos – Tabela 1.

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1.2 Elaboração do Projeto de Vida.

Para a elaboração do projeto de vida as três etapas são importantes. No

entanto, a comprovada falta de informação sobre os cursos existentes, o que

eles exigem e envolvem, requer que se dê destaque à Informação Ocupacional

que consiste na transmissão de informações sistematizadas sobre o mundo de

trabalho.

A Informação Ocupacional tem como papel fundamental levar os jovens

a uma percepção dinâmica do sistema produtivo.

Eles precisam compreender a organização do mundo do trabalho e

saber quais as oportunidades oferecidas pela sociedade.

A programação das CCPTs deve incluir atividades ligadas à realidade

sociocultural dos alunos que ampliem as informações já existentes, desfazendo

estereótipos e possíveis preconceitos.

Com as informações podem ser mostradas as diferentes profissões, as

tarefas típicas de cada uma, os locais onde são exercidas, as características

necessárias ao desempenho do trabalho, bem como as exigências para o

ingresso nos diversos cursos de qualificação profissional.

Como afirma Pinheiro (1973, p. 53):

“Atendendo para o fato de que a percepção ocupacional vai sendo

formada ao longo do desenvolvimento vocacional nos indivíduos, se torna

necessário que a Informação Ocupacional atue como um processo educativo,

dinâmico e permanente desde que a criança entre na escola, para permitir uma

percepção de conjunto das ocupações que se integram na realidade

sociocultural. (...) O caráter dinâmico se vincularia, a própria realidade do

momento social, cultural que cada indivíduo vive ao entrar na escola. Implicaria

um processo de Informação Ocupacional interdisciplinar, trabalhando por toda

a equipe escolar que ajudaria ao aluno estabelecer relações entre aquilo que

aprende e o mundo do trabalho.” (PINHEIRO, 1973).

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Como o próprio aluno precisa ser uma pessoa ativa na descoberta e

organização destes dados, os professores devem, no dia-a-dia, aproveitar as

oportunidades do ensino para criar situações de informação sobre o mundo do

trabalho.

Dessa maneira, o aluno poderá construir identificações, situar

preferências e interesses, e compreender a necessidade de ter uma atividade

produtiva que traga satisfação em sua carreira profissional.

“O docente precisa mostrar-se alguém realmente interessado em que o

aprendizado aconteça, usando o diálogo como fonte de entendimento, que vai

se construindo processualmente.

“Professor educador, que ajuda a dar à luz aquilo que o estudante já traz

dentro de si e que precisa apenas de mediações intencionalmente planejadas,

para que a construção do conhecimento se suceda e cresça tal qual uma

espiral infindável”. (VEIGA E CASTANHO ,2002, p. 239.)

Ao integrar o conhecimento de si mesmo com as informações recebidas

sobre o mundo, o jovem tem condição de elaborar uma prospecção para o

futuro, definindo metas e traçando, de forma eficiente e consciente, os passos

que precisa dar para realizar seu Projeto de Vida.

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1.3 O Papel da família na construção do Projeto de Vida do

jovem.

Para a família. O futuro dos jovens traz expectativas, apreensões, e até

mesmo, preocupações.

No momento em que estão terminando o ensino fundamental, é preciso

que os pais ou os adultos responsáveis considerem que a adolescência faz

parte do ciclo de vida de todo indivíduo e representa uma passagem ao mundo

adulto.

A família precisa ser esclarecida sobre o papel das CCPTs para

compreender a importância e os limites da preparação que é oferecida nesta

etapa ou trajetória educacional dos jovens.

Portanto, é essencial que lês recebam o apoio da família que deve

procurar esclarecer os questionamentos que fazem.

A família tem um papel importante no fortalecimento da auto-estima tão

necessária ao desenvolvimento do potencial dos jovens.

Com a freqüência nas CCPTs eles recebem reforço escolar e, desta

forma, poderão ficar mais bem preparados para prosseguir em sua formação

após a conclusão do Ensino Fundamental.

É preciso, portanto, que a família entenda que o curso pré-técnico

representa uma possibilidade a mais na educação básica e que poderá

favorecer um melhor desempenho no acesso aos cursos técnicos ou

profissionalizantes, bem como ao ensino médio.

Muitas vezes os adolescentes ficam confusos, têm dúvidas e, até

mesmo, mostram-se inseguros sobre o que é melhor fazer para dar

continuidade à sua história de vida.

A família precisa saber que é natural que isto aconteça. Daí, a

importância de serem realizadas reuniões periódicas com os familiares para

possibilitar esclarecimentos quanto ao desenvolvimento dos alunos e aos

objetivos das CCPTs.

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Nessas reuniões podem ser tratados assuntos que favoreçam a

participação construtiva da família, evitando que se instalem conflitos por

exigências excessivas e expectativas elevadas em relação ao desempenho dos

alunos.

Os alunos precisam ser estimulados para compreenderem que a vida é

um processo que se constrói passo a passo.

É importante que invistam em sua capacitação profissional a partir das

aprendizagens e experiências vividas durante o curso pré-técnico.

É possível afirmar que a melhoria da qualidade dos conhecimentos

básicos transmitidos no ensino fundamental é condição indispensável para

promover mais igualdade social no acesso à qualificação para o trabalho,

indicada na atual Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDBEN (Lei

9346/96).

É essencial que os professores promovam a ampliação de competências

necessárias ao processo de vida em um mundo com intensas transformações.

As aquisições cognitivas precisam se expressar em ações eficazes para que se

transformem em práticas competentes.

Como afirma Morin (1197, p.137) “... o desenvolvimento da ciência não

se efetua por acumulação de conhecimentos, mas pela transformação dos

princípios que organizam o conhecimento”.

A possibilidade de ingressar em cursos profissionalizantes favorece a

inclusão social dos jovens no mundo de trabalho e contribui para que obtenham

uma postura comprometida com sua própria evolução, tendo como objetivo

exercer seu papel profissional com competência.

Como aponta Cordão (2006, p. 52) o atual enfoque da educação

profissional representa “importante estratégia para que cidadãos, em número

cada vez maior, tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas

da sociedade contemporânea.”

A Orientação Profissional aqui proposta tem por base uma ética a favor

da expansão da vida. É preciso desenvolver práticas que possam diminuir as

desigualdades existentes em nossa sociedade.

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Nas CCPTs a Orientação Profissional visa ensinar os alunos a realizar

um projeto de Vida, ampliando sua visão de mundo para que compreendam

que a formação profissional faz parte de um processo e representa uma

perspectiva a mais para eles no percurso profissional que querem ter.

Uma vez que as CCPTs dirigem-se a jovens considerados de risco

social, a ação interdisciplinar, incluindo a família como parceira nesta proposta,

permite que se multipliquem conhecimentos para gerar oportunidades futuras

de trabalho e renda.

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CAPÍTULO 2 – MEMÓRIA DA COMUNIDADE E A NOVA

GESTÃO MUNICIPAL

2.1 Panorama da Administração

No que tange à administração municipal, a LDBEN está sendo

aguardada com muita expectativa no que diz respeito ao novo Plano-Diretor da

Gestão moderna de nossa comunidade científica.

Há muito, vem se questionando educadores, colaboradores, professores

(monitores, adjuntos e titulares) de como será frente às exigências da

globalização e da concorrência perfeita da Gestão Pública?

A administração municipal vem a cada dia se adequando com os

preceitos e diretrizes do que os profissionais de educação estão demandando

do ponto de vista de adequação da estrutura de nossas escolas particulares ou

não com a realidade dos alunos de níveis os mais distintos possíveis.

É preciso que também as empresas, órgãos de governo e poder público

tenham a premissa de que estas mudanças não acontecerão tão rapidamente.

O tempo demandado por uma aparelhagem do Estado é grande no que diz

respeito à sua estrutura.

Ninguém chega ao topo da pirâmide social pelo alto, é preciso começar

a escalar pelas bases como dizia “Maslow” em sua Pirâmide de Maslow. Antes

de chegar ao topo existe um trabalho de formiguinha que vem para o topo e só

uma consegue ser a primeira.

Na nova Gestão Municipal também é assim, é preponderante que se

organize o corpo docente formando parcerias público-privadas para atrair

investimentos de empresas, órgãos governamentais, entidades de classe e

ONGs.

O Brasil tem modelos de administração municipal em todos os seus

Estados, porém os seus legisladores precisam interagir entre si com eficácia e

eficiência. “Só para exemplificar é preciso que saibamos a diferença entre

estes dois conceitos: no futebol eficácia é ganhar o campeonato e eficiência é

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ganhar o campeonato jogando bonito.” A preocupação de todos há meu ver é

quanto ao futuro do país, isto é, do jovem e com este respeito que me

proponho a escrever um pouco sobre a gestão. O caminho proposto neste

trabalho acadêmico está em consonância com o Plano de Metas, que é um

programa estratégico do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE e está

estruturado em diretrizes e consolidado em um plano de metas concretas,

efetivas, voltadas para a melhoria da qualidade da educação como podemos

exemplificar com a tabela a seguir:

Rio de Janeiro Indicadores: Situação atual: Gestão Democrática Organização Positiva

Conselhos Escolares Positiva Conselho Municipal de Educação Positiva Sistema Municipal de ensino Positiva Conselho de alimentação escolar Positiva Fundeb Positiva Articulação com secretarias mun. Positiva Articulação c/ secretaria de Edu. Positiva Articulação c/ Min. Público Positiva Proposta educacional p/ o mun. Positiva Projeto pol. E pedagógico nas CRES

Positiva

Gestão por metas e resultados Positiva Diagnóstico da Área (Rio de Janeiro) O que encontrou de realizado pela Gestão e eficaz no que tange a Organização? Quais as prioridades da Gestão? Quais os principais resultados alcançados? O que faria de diferente? Qual o maior desafio encontrado nesta dimensão? O que tentou, mas não foi possível realizar? O que considera inovador ou inédito dentro da sua Gestão? Qual conceito ou nota daria dentro de sua Gestão? Obrigado por sua participação!

- Tabela 2 – PDE.

Assim sendo, será possível traçar um paralelo entre a gestão anterior à

sua e a atual nas escolas da cidade do Rio de Janeiro que está dentro do

nosso Estado. Pode-se ainda maximizar ou minimizar os resultados

encontrados estatisticamente para analisarmos os pontos fortes encontrados e

corrigir os pontos fracos encontrados após a tabulação dos dados.

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A nova gestão da educação é um importante elemento mobilizador e

legitimador das políticas educacionais do município. Por exemplo, os

resultados obtidos na aprendizagem dos alunos têm um impacto significativo

na construção da visão que a sociedade tem da educação.

Isto quer dizer que à administração deve oferecer uma infra-estrutura

positiva com suas equipes multidisciplinares, seu corpo docente e funcionários

para garantir o direito de apreender destes jovens.

Por outro lado, cabe ao poder público, na tarefa de promover o

reconhecimento da educação pela comunidade, esforçar-se por mobilizar a

sociedade civil no sentido de colaborar e implicar-se com cenário educacional

do município.

O PME – Plano Municipal de Educação tem no que tange à sua

importância passa a ser um Plano Diretor do Município.

Após esta análise como que a Gestão poderia mostrar-se eficiente e

eficaz com relação ao critério de classificação econômica brasileiro?

É preciso levar em consideração o CCEB para que, administremos tal

situação onde:

Classes Brasil Total Alimentação e Moradia

Educação Fumo Serviços profissionais

A 3% 16 6 21% 6% 26% B1 4% 12 6 16% 5% 16% B2 15% 27 20 34% 18% 31% C1 20% 20 22 18% 24% 15% C2 21% 12 18 7% 19% 7% DE 37% 13 28 4% 28% 5% Total 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Classes Renda % A Até 20 salários mínimos 10 B1 De 10 à 20 salários mínimos 8 B2 Até 10 salários mínimos 12 C1 Até 2 salários mínimos 26 C2 1 24 DE Menos de 1 20

Tabelas 3 e 4 – CCEB - Fonte IBGE – Censo 2010

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2.2 Geração X,Y e Z

A Geração X engloba as pessoas nascidas a partir do início dos anos

1960 até o final dos anos 1970, podendo alcançar o início dos anos 1980, sem,

contudo ultrapassar 1984. É esta geração a que passou pela censura e a forte

opressão de governos autoritários e militares. Comumente, a mudança entre

gerações ocorre ao longo de 3 a 5 anos talvez mais.

A Geração Y é o termo que se utiliza à geração do milênio ou a geração

da Internet, são os nascidos após 1980 até meados da década de 1990. Essa

geração desenvolveu-se num período de grandes avanços tecnológicos e

automação.

Cresceu em períodos de grande prosperidade econômica, super exposta

a novo nível de informação, afastada dos trabalhos braçais e sobrecarregada

de prêmios e facilidades materiais em troca de pouco ou nenhum esforço,

muito em função dos pais que viveram a geração X e como forma de estimular

seus filhos passaram apoiá-los como geração Y.

Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo

tarefas múltiplas.

Acostumados a conseguirem o que querem sem muito esforço, não se

sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e desejam salários

ambiciosos desde cedo, em geral com a suposição de que conhecimento e

currículo técnico tornam desnecessários outros atributos profissionais.

É comum, nos jovens desta geração ter muitos empregos, trocando

rapidamente a cada ano como se fosse uma gestão por metas e objetivos de

suas carreiras, usam muitos recursos tecnológicos.

A geração Z é o termo que se refere a geração nascida após o Baby

boom,de uma juventude que nasceu entre 1990 e 2010 (juventude digital) onde

tipicamente a maioria é solteira, já tiveram o primeiro trabalho, gostam de

estudar e odeiam fazer qualquer tipo de trabalho doméstico. Eles gostam de

jogar games, praticar esportes e ouvir uma boa música.

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2.3 – Memória da comunidade e sua relação com a

Universidade

Esgotou-se a pouca esperança de que a Universidade Brasileira

pudesse enfrentar por si mesma os vícios que a corrompem. A crise geral do

estado e o corporativismo congelaram-na num bloco com reduzida margem de

mobilidade interna: professores estáveis recebendo salários insuficientes,

funcionários estáveis mal treinados e mal preparados para vencer os desafios

da revolução da informática; alunos que, no melhor dos casos, recebem um

treinamento profissional apenas adequado.

Tudo isto forma uma paisagem de gelo. Nessas condições, fazer crescer

esta estrutura emperrada depende muito da comunidade, isto é, da memória da

comunidade.

“Para escrever um bom futuro temos que olhar o passado e preservar

sua memória”. Quero dizer precisamos da participação de todos, os jovens de

ensino médio como os de CCTPs. Mas como mudar este cenário?

Creio que com uma mobilização de segmentos da sociedade e atacando

o problema pela raiz, como por exemplo: aproveitando professores em suas

universidades de origem, investindo no jovem que com curso técnico já tem

emprego garantido por empresas inteligentes que tem como seu capital social

a responsabilidade social.

Empresários que investirem em jovens capacitando-os e mostrando o

caminho para este segmento tão importante da economia que é a educação

terão mais destaque em seu trabalho de responsabilidade social e/ou

filantropismo.

Assim disse Karl Marx: “Trabalhadores do mundo, uni-vos!”, atualmente

a crise do Estado, do empresariado está oprimindo muito o trabalhador que

vive com baixos salários e anarquicamente não tem poder de barganha em

negociar com os “patrões”.

Talvez para o jovem possa passar este problema administrando com sua

juventude, mas para um adulto maduro é mais difícil.

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O jovem pode conseguir patrocínio de empresas que investem no social

e com isso chegar ao nível técnico, mas para os graduados não! Então, pode

ser a solução investir em pesquisa segmentando os professores e

pesquisadores absorvendo assim esta mão-de-obra obsoleta? Creio que sim...

Até quando podemos ser solidários no modelo do capital que é o lucro pela

mais valia?

Até quando podemos ver co-irmãos desempregados ou oprimidos pela

pressão inflacionária, do aumento do custo de vida da matéria-prima e zelar

pelo bem-estar econômico e social da sociedade brasileira?

O que esperar de um modelo neoliberal onde 10% dos ricos exploram

90% dos pobres do país?

Renda familiar per Capita Famílias (em mil) Pessoas (em mil) (Em Salários Mínimos) Número % % Ac Número % %Ac Até ¼ s. m. 4.692 14,7 14,7 24.444 18,7 18,7 De ¼ a 1/2 6.374 19,9 34,6 28.728 22,0 40,7 De ½ a 1 7.860 24,6 59,2 31.844 24,4 65,1 De 1 a 2 6.462 20,2 79,4 23.872 18,3 83,4 De 2 a 3 2.471 7,7 87,1 8.469 6,5 89,9 De 3 a 5 2.121 6,6 93,7 7.008 5,4 95,3 De 5 a 10 1.404 4,4 98,1 4.477 3,4 98,7 De 10 a 20 484 1,5 99,6 1.370 1,0 99,7 Mais de 20 134 0,4 100,0 316 0,3 100,0 Sem declaração

214 _ _ 883 _ _

TOTAL 32.215 - - 131.411 - - Fonte: IBGE – TABELA 5 - DISTRIBULIÇÃO DE RENDA FAMILIAR

PER CAPITA – 1985

Após considerarmos este quadro o que podemos acreditar? Ele retrata

uma nação subdesenvolvida desde a década de 80. Atualmente, em 2015

podemos perceber uma crise parecida com a crise de 1929.

O nosso país, infelizmente tem muitas desigualdades o que para poucos

tem a visão de espetáculo de crescimento para outros a realidade é outra!

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2.4 – Cultura

Cultura usualmente é tida como o padrão de desenvolvimento refletido

nos sistemas sociais de conhecimento, ideologia, valores, leis e rituais

cotidianos.

Também é vista como o grau de refinamento evidente em tais sistemas

de crenças e práticas.

A antropologia serve de base para o estudo da cultura organizacional.

Requer uma ruptura radical com a crença de que existe um centro do mundo e

de que algumas culturas são mais avançadas ou evoluídas que outras. O

antropólogo social ou organizacional deve ter elevado grau de relativismo

cultural, de modo a neutralizar eventuais distorções provocadas por seu

contexto cultural de origem. A experiência da autoridade leva a se perceber a

própria cultura, através do reconhecimento de que ela nada tem de natural e

sim é essencialmente formada de construções sociais, e a cultura do outro.

A cultura pode ser entendida como um sistema simbólico, tal como a

arte, o mito, a linguagem, em sua qualidade de instrumento de comunicação

entre as pessoas e os grupos sociais, que permite a elaboração de um

conhecimento consensual sobre o significado do mundo; e também como um

instrumento de poder e legitimação da ordem vigente.

Na perspectiva da Antropologia, a dimensão simbólica é concebida

como capaz de integrar todos os aspectos da prática social. Segundo Durhan

(Fleury, 1987), os antropólogos tenderam sempre a conceber os padrões

culturais não como um molde que produziria condutas estritamente idênticas,

mas antes como as regras de um jogo, isto é, uma estrutura que permite

atribuir significado a certas ações e em função da qual se jogam infinitas

partidas. Não existe também a preocupação em estabelecer relações entre as

representações e o poder.

Nesta última corrente, Van Maanen (Fleury, l991) identifica vários tipos

de estratégias de socialização, que podem ser combinados em função de se

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adequar o mais eficientemente possível o indivíduo aos objetivos e natureza

daquela organização (tem a ver com a socialização secundária de Berger).

Para Schein, também desta última corrente, cultura organizacional é o

conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou

desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e

integração interna e que funcionou bem o suficiente para serem considerados

válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber,

pensar e sentir, em relação a esses problemas.

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2.5 – Terceira Idade

Em 1830, a espécie humana atingiu a marca de um bilhão de pessoas, o

que demorou milhões de anos para acontecer.

Em 1927 este número dobrou. Em 1960 chegamos aos três bilhões de

habitantes no planeta. De lá para cá, o ritmo se acelerou.

Em 14 anos a marca dos quatro bilhões foi atingida, o quinto bilhão veio

em 1987 e, após 12 anos, em 1999, alcançamos o sexto bilhão.

Paralelo a este fato pesquisadores descobriram que um percentual

grande de idosos ainda não conseguiu se alfabetizar, portanto é que venho dar

credibilidade a este grupo neste trabalho mostrando também a importância

deste grupo ter uma educação de alfabetização como acontece nos grupos do

EJA - Educação de Jovens e Adultos.

Para solucionar este problema é que também podemos não só olhar

para os jovens e adolescentes de nosso país como também para os idosos,

criando cursos de informática para a terceira idade, de idiomas e também de

cursos gratuitos profissionalizantes ou pré-técnicos mostrando assim que não

há idade para quem quer estudar ou aprender uma profissão.

Quando especialistas afirmam se torna cada vez mais um país de idosos

é que percebemos o quadro a seguir:

2010 Pop. Total Pop. Idosos % Brasil 174.904.436 15.383.434 8,8 Estado do RJ 14.743.188 1.620.345 11,0 Município do RJ 5.941.712 781.713 13,2

Tabela 6 – Fonte IBGE (CENSO 2010).

Assim sendo, a população idosa representa segundo o último censo

cerca de 10 % da população fluminense, é preciso que cuidemos também

deste grupo social para que os mesmos tenham acesso à educação continuada

à distância (EAD), cultura e lazer.

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2.6 – Emprendedorismo nas Organizações

Nas organizações, esse agente de mudanças é conhecido como

empreendedor. Estes, por sua vez, são elementos dispostos a inovar e criar

produtos, estratégias e situações que promovem o desenvolvimento

organizacional.

Até meados da década de 70, falar em mudança organizacional era

predominantemente falar em projeto ou desenho organizacional. A idéia de

mudança estava centrada no conceito de alteração de organogramas, na

criação, modificação ou extinção de cargos e funções.

É somente nos anos 80 que esta abordagem vai ganhar forma. Grande

parte do interesse pelo tema deve-se ao fato de que, após operar todo tipo de

mudança em suas empresas, muitos administradores perceberam que ainda

era necessário mudar os valores comuns e as crenças dos grupos para que os

resultados surgissem.

Para Herzog (citado por Wood, 1992), mudança no contexto

organizacional engloba alterações fundamentais no comportamento humano,

nos padrões de trabalho e nos valores em resposta a modificações ou

antecipando alterações estratégicas, de recursos ou de tecnologia. Ele

considera também que a chave para enfrentar com sucesso o processo de

mudança é o gerenciamento das pessoas, mantendo alto nível de motivação e

evitando desapontamentos.

Para ele, grande desafio não é a mudança tecnológica, mas mudar as

pessoas e a cultura organizacional, renovando os valores para ganhar

vantagem competitiva.

O ponto de partida para esta análise da mudança estratégica é a noção

de que a formulação do conteúdo de qualquer nova estratégia supõe controlar

seu contexto e processo.

O contexto externo é o ambiente social, econômico, político e

competitivo. O contexto interno é a própria cultura organizacional, através da

qual as idéias de mudança devem fluir.

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O processo de mudança refere-se às ações, reações e interações das

várias partes interessadas. Segundo Morgan (1996) aprende-se a encarar sis-

temas vivos como entidades distintas caracterizadas por inúmeros padrões de

interdependência, tanto internos, como em relação aos seus ambientes.

Caso nos coloquemos “dentro” desses sistemas percebemos que

estamos dentro de um sistema fechado de interação e que o ambiente é parte

da organização do sistema.

O padrão do sistema deve ser entendido como um todo. Por isso não faz

sentido dizer que um sistema interage com seu ambiente, são transações

dentro de si mesmas.

Se as relações com o ambiente são internamente determinadas, então

os sistemas só podem evoluir e mudar através de mudanças auto-geradas na

identidade.

Quando uma organização deseja entender o seu ambiente, deve então

entender-se a si mesma, uma vez que a compreensão do ambiente é sempre

uma projeção de si próprias.

Muitas organizações encontram sérios problemas em lidar com o mundo

exterior por não reconhecerem que são uma parte dos seus respectivos

ambientes.

“A sociedade de consumo tem, claramente, um forte encanto e traz

consigo muitos benefícios econômicos. Também seria injusto argumentar que

as vantagens obtidas por uma geração anterior de consumidores não deveriam

ser compartilhadas pela geração seguinte. Todavia, o aumento disparado do

consumo na última década – e as projeções alucinantes que logicamente dele

derivam – indica que o mundo como um todo se verá, em breve, frente a um

grande dilema”. (Gardner, Assadourian e Sarin, 2004: 4)

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2.7 - Políticas Educacionais para agregar desiguais.

Prevalece a visão escolar de que desiguais em alfabetização, em

escolarização, em acesso e permanência na escola. Mais recentemente

desiguais em resultados de aprendizagem, no padrão de qualidade.

Ainda está arraigada a visão de que o ser desigual em percursos

escolares os torna mal sucedidos em percursos sociais.

Essa redução das desigualdades ao escolar não tem empobrecido a

relação tão fecunda entre políticas de gestão?

O escolar dá conta da complexa reprodução das nossas desigualdades

sociais? Esquecer essa complexidade não termina empobrecendo a visão das

próprias desigualdades escolares?

As desigualdades escolares são reduzidas a capacidades desiguais dos

alunos, responsabilizando-os pelas desigualdades escolares. Uma visão com

profundas raízes em nossa cultura escolar que se traduz nas avaliações

rigorosas de cada aluno, no controle de seu percurso.

Responsabilizar os alunos pelas desigualdades escolares tem levado a

buscar explicações nas supostas desiguais competências escolares que

carregam das famílias e de seus coletivos de origem para as escolas, o

analfabetismo dos pais não pode ser justificativa para seus filhos serem

desiguais.

É preciso, extinguir o analfabetismo dos jovens e adolescentes no nosso

país.

De outro lado, buscar explicações nos contra-valores que supostamente

carregam: dificuldade de acompanhar os processos-tempos de aprendizagem,

porque lentos e com problemas de aprendizagem e disciplina.

Políticas públicas têm de ser feitas para agregar Estados e Municípios

combatendo a evasão escolar, o analfabetismo destes jovens para prepará-los

para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e desleal.

Ao condenar os alunos e seus coletivos de origem inocentamos o

sistema, o Estado e suas instituições.

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2.8 – Descentralização como dimensão da gestão

educacional

A compreensão histórica e dialética do conceito de descentralização é

fundamental para que se possa construí-la como um processo de organização

do Estado e da relação deste com a sociedade de forma contrária ao que no

primeiro momento possa parecer.

Do ponto de vista mais progressista, a descentralização é pensada como

um processo complexo de redefinição territorial, política e administrativa do

Estado, como base para o aprofundamento da democracia nas relações com a

sociedade civil.

Portanto, a descentralização induz à democratização quando se re-

distribuem, funções, competências, recursos e se verifica a fragmentação ou a

dispersão do poder nos diferentes sujeitos sociais.

A leitura que fazemos do discurso neoliberal sobre a descentralização

leva-nos a compreendê-la como transferência de tarefas às esferas locais

(municípios), sob rígida fiscalização e controle.

Os Conselhos Escolares foram criados como espaços de explicitação

dos conflitos e superação, porém não chegaram a viabilizar o avanço da

democratização da gestão, alterando o perfil dominante entre escola e a

comunidade (alunos, pais e professores).

Outros elementos que entram no processo de descentralização são a

cooperação entre instâncias centrais e locais; a construção do estado

democrático incluindo a abertura de espaços à participação civil, nos órgãos

institucionalizados pela reforma.

Observamos a complexidade de variáveis que envolvem um processo de

gestão descentralizada. A lógica desta gestão passa pela noção de

cooperação, de democracia e de autonomia.

O que representa uma mudança nos objetivos “agilizando” decisões e a

operacionalização dos serviços públicos, tornando a administração mais

eficiente e próxima dos cidadãos.

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CAPÍTULO 3 – EAD – SOLUÇÃO INTELIGENTE PARA

NOSSOS PROBLEMAS

3.1 – Ead

Mas como solucionar os problemas orçamentários de nossa economia

“otimizando-os” ao déficit educacional de nossos jovens? Educação continuada

à distância.

O déficit educacional e a situação-problema, vista nos capítulos

anteriores, poderão agora neste último ter uma resposta para solucionar este

caso.

O que está em voga hoje em meu ponto de vista é a educação à

distância, onde o professor pode lecionar de casa ou do trabalho atendendo

esta demanda latente que foi percebida devido ao crescimento da população

economicamente ativa (PEA) e de jovens demandando mais cursos técnicos

e/ou profissionalizantes.

Onde o aluno pode ter suas carências de formação escolar e/ou

universitárias atendidas e preparadas para o mercado de trabalho cada vez

mais competitivo devido o avanço da tecnologia.

O que fazer depois do ensino fundamental? O que fazer depois do

ensino médio? O que fazer depois da universidade? O que fazer depois da

pós-graduação?

Estas são perguntas que todo estudante fazem e para isso creio que a

educação a distância continuada seja a solução para nossos problemas. O

problema é de todos e de nossa sociedade civil, por isso que em algumas

cidades e estados já vem em funcionamento pelas escolas, colégios e

universidades.

Mas por que este problema encareceu tanto o custo social? Creio que foi

por causa do avanço da tecnologia, da economia de escala, do desemprego,

do custo de vida, do aumento do consumo e do crescimento da população

brasileira.

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O avanço da tecnologia encareceu os bens de consumo duráveis e não

duráveis; a economia de escala alterou o modelo de administração (em massa,

em série e enxuta) depois da revolução industrial principalmente antes

exportávamos matéria-prima para os Estados Unidos e importávamos

tecnologia agora o eixo de exportação e importação é Sul- Sul porque estamos

comercializando com a China; quanto ao consumo e ao crescimento

populacional podemos explicar melhor...

O crescimento populacional e econômico do pós-guerra criou o cenário

perfeito para o surgimento, explosão e consolidação do consumo de massa e,

conseqüentemente, deu início ao processo de estabelecimento de uma cultura

baseada no consumo.

Surgia, então, o verdadeiro problema a ser enfrentado e, talvez, o

provável causador do colapso socioeconômico de nossa sociedade, apesar de,

por muito tempo, o “vilão” ainda conseguir passar despercebido.

Passamos a consumir cada vez mais e, mais que isso, adotou-se em

todo o mundo padrões de produção e consumo incompatíveis com a

capacidade dos ecossistemas e das reservas existentes de recursos se

recuperarem.

A espiral para baixo tinha começado a ser trilhada... Com a chegada dos

anos 1970 – precisamente 1973 – o modelo que funcionava tão bem a mais de

duas décadas sofre um revês dramático, provocado pela entrada de um novo

ator na cena geopolítica global, os países produtores de petróleo,

representados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo –

OPEP.

O petróleo, que até então alimentava a explosão do consumo pelo

mundo aumentou enormemente de preço, o que não chegou a inviabilizar a

“máquina do crescimento” baseada na queima de combustíveis fósseis, mas

serviu para – talvez pela primeira vez – fazer com que se começasse a

questionar ser possível que aquele modelo de crescimento não fosse o mais

adequado.

Os anos 70 representaram um momento de aumento da preocupação da

sociedade com relação às questões ambientais e que progressivamente

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levaram a discussão a abranger os temas ligados ao consumo, em especial os

relacionados aos padrões de produção e consumo.

Também foi o momento histórico de início e consolidação das

conferências internacionais organizadas pelos integrantes do sistema das

Nações Unidas.

O acompanhamento do desenvolvimento dos diversos encontros e

conferências internacionais voltados para temas como população,

desenvolvimento, comércio e meio ambiente pode nos quatro, permitir um

melhor entendimento de como alguns dos conceitos em uso

“contemporâneo” foi construído e adotado pela elite que controla, ou pelo

menos influenciando fortemente, os processos globais de tomada de decisão.

Em 1972, em Estocolmo, durante a Conferência das Nações Unidas

sobre Meio Ambiente Humano, foi a primeira vez que representantes dos

países industrializados e em desenvolvimento se reuniram para discutir,

exclusiva e sistematicamente, a questão do meio ambiente global e o

desenvolvimento do planeta, gerando resultados muito expressivos como

a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, o

“desenvolvimento” posterior de uma série de Conferências da Organização das

Nações Unidas voltadas para temas como a alimentação, a moradia, a

população, os direitos humanos e a condição de vida das mulheres, e a

promoção da idéia de que era necessário se mudar a forma como os seres

humanos se relacionava com o meio ambiente.

No mesmo ano foi publicado pelo MIT o relatório “Limites do

Crescimento”, produzido pelo chamado “Clube de Roma”.

O relatório apontou explicitamente os limites do crescimento econômico

por causa da sua dependência em virtude da não renovação da maioria dos

recursos naturais e propondo – polemicamente– o “não crescimento

econômico” ou o “crescimento econômico zero”.

Produzido em um período marcado pela moda da utilização de modelos

computadorizados de fenômenos complexos, o relatório foi severamente

criticado por uma série de razões.

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Em primeiro lugar, a sua conclusão condenava o Terceiro Mundo (que

em 1972 ainda era uma realidade social, econômica e política) à pobreza

eterna. Sem crescimento, não havia possibilidade de desenvolvimento.

Em segundo lugar, o relatório ignorava por completo a transição

demográfica, incorporando ao modelo extrapolações lineares das taxas vitais

da época. A transição já prevista pelos demógrafos (que apenas não souberam

precisar o seu timing) já tinha se iniciado, embora tímida e imperceptivelmente.

Todavia os avanços da ciência demográfica, já no início dos anos setenta,

absolutamente não autorizavam esta simplificação.

Em terceiro lugar, outras simplificações foram incorporadas para

compensar a falta de dados referentes aos parâmetros do modelo,

principalmente quanto aos recursos naturais. “Educação à distância é o

processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores

e alunos estão separados espacialmente e/ou temporariamente”.

Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual o

conceito de presencibilidade também se altera. Poderemos ter professores

externos compartilhando determinadas aulas. As crianças, pela especificidade

de suas necessidades de desenvolvimento e sociabilização, não podem

prescindir do contato físico, da interação.

Mas nos cursos médio, superiores e de pós-graduação, o virtual,

provavelmente superará o presencial. Haverá uma grande reorganização das

escolas com salas de aula, salas de pesquisas e bibliotecas.

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CONCLUSÃO

O autor espera ter contribuído para uma boa leitura, com exemplos reais

e referências bibliográficas pertinentes ao tema.

No capítulo 1, procurei elucidar a importância do ensino aos jovens e

adultos com qualquer tipo de escolaridade ou perfil sócio-econômico.

Além de valorizar o papel da universidade com a criação inovadora da

Memória da Comunidade e seu papel de responsabilidade social nos dias de

hoje.

A criação de um projeto de vida para estes jovens e adultos além do

papel de suas famílias integrando-os à sociedade e às exigências do mundo

moderno globalizado.

No segundo capítulo, procurei mostrar a importância da comunidade e

sua memória na auto-estima de seus cidadãos através de uma gestão eficaz e

eficiente da administração municipal, além de ter falado nas gerações X, Y e Z,

ter relacionado com uma cultura social nas universidades de ponta.

Também neste capítulo procurei mostrar o valor do empreendedorismo

nas organizações como forma de filantropismo ou responsabilidade social.

No terceiro e último capítulo, procurei apontar a solução de nosso

problema central que é a EAD.

Como forma de solucionar os problemas de nossa economia em um

mundo globalizado, de vertiginoso crescimento populacional e com o avanço

da tecnologia, somente o ensino à distância para resolver estes problemas

sociais e pedagógicos.

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ANEXOS

Índice de Anexos

Anexo 1 – Tabela 1 – Planejamento por Objetivos – pág. 10.

Anexo 2 – Tabela 2 – Plano de Desenvolvimento da Educação – pág. 17.

Anexo 3 – Tabela 3 – CCEB – pág. 18.

Anexo 4 – Tabela 4 – CCEB – pág. 18.

Anexo 5 – Tabela 5 – DISTRIBUIÇÃO DE RENDA FAMILIAR – pág. 21

Anexo 6 – Tabela 6 – Censo 2010 – pág. 24.

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BIBLIOGRAFIA

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Janeiro: Senac, 2006.

FLEURY, Maria Tereza Leme & FISHER, Rosa Maria. Cultura e Poder

nas Organizações. Rio de Janeiro: Atlas,1991.

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Salvador(BA): Uma Editora, 2004.

HANDY, Charles. Deuses da Administração Como Enfrentar as

Constantes Mudanças da Cultura Organizacional. São

Paulo:Vértice,1987

MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Nova Cultural Ltda, 1867.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas,1996 .

MORIN, E – Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertran Brasil,

1997.

PINHEIRO, M. A. Percepção Ocupacional e Desenvolvimento

Vocacional. Rio de Janeiro:Tese de Mestrado, PUC,1973.

VEIGA, I.P.A. e CASTANHO, M.E. Pedagogia Universitária: A Aula em

Foco. São Paulo: Papirus, 2002.

WOOD JR, Thomaz. Mudança Organizacional. São Paulo: Uma

Abordagem Preliminar, 1992.

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ÍNDICE:

Folha de rosto 1

Agradecimentos 2

Dedicatória 3

Resumo 4

Metodologia 5

Sumário 6

Introdução 7

Capítulo I 8

1.1 – Projeto de Vida 8

1.2 – Elaboração do Projeto de Vida 11

1.3 – O papel da família na construção

do projeto de vida do jovem 13

Capítulo II 16

2.1 – Panorama da Administração 16

2.2 – Geração X,Y e Z 19

2.3 – Memória da Comunidade e

sua relação com a Universidade 20

2.4 – Cultura 22

2.5 – Terceira Idade 24

2.6 – Empreendedorismo nas Organizações 25

2.7 – Políticas Educacionais

para agregar desiguais 27

2.8 – Descentralização como dimensão

da gestão educacional 28

Capítulo III 29

3.1 – EAD 29

Conclusão 33

Anexos 34

Bibliografia 35

Índice 36