unilever brasil 2011 · do movimento empresarial pela conservação e uso sustentável da...

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RELATóRIO DE SUSTENTABILIDADE UNILEVER BRASIL 2011

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relatório de sustentabilidadeunilever brasil 2011

Sumário 04 Mensagem do presidente06 destaques em 2011Perfil07 Visão08 negócios e marcas no brasil 08 Mudanças nas operações09 Fábricas no brasilGovernança e estratéGia13 Comitê de sustentabilidade13 Plano de sustentabilidade da unilever15 Políticas públicas15 Práticas em sustentabilidade16 educação para o consumo consciente 17 Consumidores18 Marketing responsável20 ClientesMelhorando a saúde e o beM-estar 24 nutrição26 saúde e higienereduzindo o iMPacto aMbiental30 Gestão ambiental no brasil31 Água33 emissões de gases de efeito estufa (Gee)35 energia36 resíduos sólidos 37 efluentesMelhorando as condições de vida e trabalho40 Gestão de fornecedores Pessoas48 sobre o relatório50 declaração de garantia54 Índice Gri

07

10

22

28

38

42

unilever brasilrelatório de sustentabilidade 2011

GRI 1.1, 1.2

a unilever brasil é a segunda maior subsidiária da companhia no mundo. em 2011, seguindo o novo modelo global de governança, essa operação, além de sua relevância dentro do contexto da américa latina, teve diversos membros de seu Conselho executivo desig-nados para liderar as respectivas funções no board da região. nesse mesmo período, em setembro de 2011, tive a honra de assumir a presidência da unilever brasil, em continuidade às minhas ex-periências anteriores em 25 anos de carreira na companhia. depois de ter iniciado na subsidiária da argentina, tive a oportunidade de trabalhar na inglaterra, na França e nas Filipinas, neste último país como presidente. em toda essa trajetória, tive o privilégio de conhecer a operação da unilever em 72 países.

nesta nova posição, sinto-me ainda mais energizado para poder contribuir com o Plano de sustentabilidade, lançado mun-dialmente em 2010 pelo nosso Ceo, Paul Polman. Com a visão de dobrar o tamanho da companhia reduzindo o impacto ambiental, ficou claro que, mais que um plano, esse era um novo modelo de negócio que pautava a empresa. o plano está baseado em três

pilares – Melhorando a saúde e o bem-estar, reduzindo o impacto ambiental e Melhorando as Condições de Vida e trabalho (leia mais em Plano de Sustentabilidade da Unilever).

Com a unilever brasil crescendo a cada ano, daremos continuidade à filosofia ub2012, agora sob as diretrizes do plano global, que permite a todas as subsidiárias da unilever no mundo estabelecerem estratégias para atingir as metas do plano. sob esse aspecto, o ano de 2011 foi de adaptação às diretri-zes do Plano de sustentabilidade da unilever e de estabelecimento de prioridades na operação brasileira. Foi o ano, também, em que iniciamos a disseminação dos conceitos e das diretrizes do plano entre funcionários, clientes e fornecedores, nossos públicos prioritários neste momento. Conseguimos, por exemplo, disseminar o plano para cerca de 91% dos funcionários, cumprindo a meta estabelecida em 2010 (veja mais no capítulo Pessoas).

em relação a fornecedores, implantamos no brasil o programa responsible sourcing (ou Compras responsáveis), desenvolvido pela unilever global, que estabelece critérios e ações para avaliação de fornecedores (leia mais em Gestão

de fornecedores). Houve também a ampliação de nosso programa de engajamento de fornecedores, contemplando categorias além da de itens produtivos. Com os clien-tes, temos avançado a cada ano em projetos conjuntos na busca de práticas mais sustentáveis.Leia mais em Clientes.

Para garantir o cumprimento de nossa estratégia, temos aper-feiçoado a governança em susten-tabilidade na unilever brasil. em 2011, consolidamos nosso Comitê de sustentabilidade, composto de vice-presidentes, diretores e gerentes envolvidos diretamente em nossas operações. nossos planos de negócio, desenvolvidos anualmente, têm metas ligadas à sustentabilidade, avaliadas perio-dicamente pelo Comitê. três dos vice-presidentes que participam do Comitê de sustentabilidade são também membros do Conselho executivo, o que faz com que os dados de nosso desempenho socioambiental, vinculados à nossa estratégia e ao plano global, sejam levados ao conhecimento da alta gestão.

no aspecto econômico, nosso desempenho foi bom, dentro de nossas expectativas – nas princi-pais categorias em que atuamos no brasil, nosso crescimento foi igual

menSagem do preSidente

unilever brasil 04

ou superior à média do mercado. na gestão ambiental, cumprimos as principais metas, sobretudo nas áreas que definimos como prioritá-rias para a unilever brasil: redução da emissão de gases de efeito es-tufa, redução do consumo de água e redução da geração de resíduos.

nosso principal avanço, no entanto, foi a grande melhoria na avaliação de impactos das nossas operações sobre a biodiversidade (leia mais em Biodiversidade na versão online deste relatório). além disso, tornamo-nos signatários do Movimento empresarial pela Conservação e uso sustentável da biodiversidade (Meb), pelo qual assumimos uma série de compro-missos relativos à conservação da biodiversidade. Com essas duas iniciativas, construímos uma sólida base para a gestão desse tema.

Para 2012 e os próximos anos, nosso objetivo é crescer criando novos mercados. o ambiente econômico brasileiro favorece que mais consumidores tenham acesso não só a mais produtos, mas a categorias de produtos que antes não podiam adquirir.

Para crescer reduzindo o im-pacto ambiental, investiremos em inovação. no brasil, fomos pionei-ros no lançamento de detergentes e amaciantes de roupas líquidos

concentrados, como o detergente oMo líquido super Concentrado e o amaciante Comfort Concentrado, que têm menor impacto ambiental na produção e na distribuição. atualmente, somos líderes nes-sas duas categorias, que contam também com o amaciante Fofo Concentrado e o detergen-te surf líquido Concentrado, lançado em 2011.

apenas ter menor impacto ambiental, porém, não é suficien-te – para ganhar mercado, esses produtos têm de oferecer ótimo desempenho e preço competitivo, pois consideramos fundamental não repassar o custo das inova-ções ao consumidor. além disso, é preciso educá-lo para o uso correto, já que produtos concen-trados têm maior rendimento e requerem doses bem menores do que os diluídos.

nossas avaliações mostram que o maior impacto de nossos produtos ocorre durante seu uso pelo consumidor. Por isso, nosso objetivo é dar continuidade às campanhas para que o consumidor use de forma consciente os recur-sos, como água e energia, enquan-to utiliza os produtos.

Por fim, destaco a escolha da unilever brasil como a “empresa sustentável do ano” pelo Guia

Exame de Sustentabilidade 2011. Para nós, é um reconhecimento importante, que traz credibilidade às iniciativas desenvolvidas pela companhia nos últimos anos em relação à sustentabilidade. ao mesmo tempo em que nos estimula a continuar evoluindo, esse prêmio traz também grande visibilidade e responsabilidade de executar nossa estratégia e atingir nossos objetivos.

temos 2 bilhões de consumido-res em todo o mundo. no brasil, nossos produtos estão presentes em todos os lares brasileiros pelo menos uma vez ao longo de um ano, atingindo quase 200 milhões de pessoas. esta companhia nos dá a possibilidade de tocar a vida de muita gente todos os dias, amplifi-cando o impacto do que fazemos. neste relatório, além de oferecer informações aos públicos mais diretamente ligados a nós, como clientes, funcionários e fornecedo-res, queremos compartilhar com as pessoas nossos valores, estratégias e iniciativas. boa leitura.

fernando fernandez, presidente da unilever brasil

505relatório de sustentabilidade 2011MensaGeM do Presidente

deStaqueS em 2011

Nossa emissão de gases de efeito estufa, em 2011, foi meNor do que em 2007, apesar do crescimeNto sigNificativo do volume de Negócios.

a uNilever Brasil foi escolhida como “empresa susteNtável do aNo” pelo Guia ExamE dE SuStEntabilidadE 2011.

a parceria da marca lifeBuoy com a pastoral da criaNça levou programas de adoção de BoNs háBitos de higieNe a 150 mil famílias com filhos eNtre 0 a 6 aNos.

laNçamos No Brasil o purificador de água pureit, que realiza o processo de purificação sem Necessidade de eNergia elétrica.

em parceria com pequeNos varejistas No rio de jaNeiro, iNceNtivamos o deseNvolvimeNto de pequeNos empreeNdedores Na comuNidade do morro do alemão.

aumeNtamos a aquisição de matérias-primas susteNtáveis: 100% do óleo de palma comprado No Brasil e do papel e do papelão utilizados em Nossas emBalageNs são de foNtes susteNtáveis certificadas, e 100% da soja provém de foNtes susteNtáveis.

implemeNtamos um projeto de deseNvolvimeNto da capacitação de merchandising, coNtrataNdo cerca de 2 mil promotores de veNda que, aNtes, atuavam soB regime terceirizado.

unilever brasil 06

perfil

86% dos domicílios Brasileiros adquirem ao meNos um de Nossos produtos a cada mês. ao loNgo de um aNo, alcaNçamos 100% dos lares.

a unilever no mundo › 2 bilhões de consumidores usam ao menos um produto da unilever todos os dias

› Mais de 167 mil funcionários › operações em mais de 180 países

› 170 bilhões de produtos vendi-dos anualmente

› Participação em 11 categorias de alimentos e liderança global em sete

viSão

trabalhamos para criar um futuro melhor todos os dias. ajudamos as pessoas a se sen-tirem bem e bonitas e a apro-veitar mais a vida com marcas e serviços que são bons para elas e para os outros.

Vamos inspirar as pessoas a adotar pequenas atitudes diárias que, somadas, podem fazer uma grande diferença para o mundo.

Vamos desenvolver novas for-mas de fazer negócios, que nos permitirão dobrar o tamanho da nossa companhia ao mesmo tempo em que reduzimos nosso impacto ambiental. GRI 4.8

Presente em 180 países com produtos de quatro grandes categorias – alimentos, cuidados pessoais, limpeza e sorvetes/bebidas –, a unilever é uma das maiores companhias do mundo na produção de bens de consumo. no brasil, atuamos há 83 anos, com 25 marcas que, juntas, oferecem mais de 700 produtos, fazendo parte do dia a dia dos brasileiros. GRI 2.5

Com sede em são Paulo, onde possuímos seis escritórios e o Centro de inovação e Pesquisa, te-mos 11 fábricas e 29 centros de dis-tribuição em operação no país. no total, há mais de 13 mil funcionários, atuando em escritórios, plantas industriais, centros de distribuição e pontos de venda. GRI 2.3, 2.4, 2.8

embora também sirvam ao mercado latino-americano e ou-tros continentes, mais de 90% de nossos produtos são comer-cializados em solo nacional. em 2011, nosso faturamento foi de r$ 12,1 bilhões. GRI 2.7, 2.8

07relatório de sustentabilidade 2011PerFil

negócioS e marcaS no BraSil GRI 2.2, 2.5

aliMentos

liMPeza

Cuidados Pessoais

reFresHMent (bebidas e sorVetes)

*a linha lipton de bebidas à base de chá é comercializada no brasil em parceria com a Pepsico.Mudanças nas oPeraçõesem 2011, concluímos a venda, para a Cargill, das marcas Pomarola, tarantella, elefante, extratomato e Pomodoro, além de parte do parque industrial de Goiânia (Go). também foi concluído o processo, liderado pela empresa brFoods, de transferência das linhas de produ-ção de margarina (da marca becel) de Valinhos para sua planta indus-trial localizada em uberlândia (MG). saiba mais sobre as mudanças em www.unileversustentabilidade.com.br. GRI 2.9

em 2011, foi finalizada a amplia-ção da nossa unidade industrial de detergente em pó, localizada no município de igarassu, em Pernambuco, que passou a pro-duzir também as marcas oMo, surf e brilhante. os investimentos foram de r$ 85 milhões, com criação de 92 postos diretos de trabalho e 300 indiretos. saiba mais sobre as mudanças em www.unileversustentabilidade.com.br. GRI 2.9

nossas 25 marcas oferecem mais de 700 produtos aos consumidores brasileiros. Com 11 fábricas, em quatro estados, contávamos em 2011 com mais de 13 mil funcionários.

unilever brasil 08

01 vinhedoinício das operações – 1978Produtos que fabrica – amacian-tes (Comfort e Fofo), xampus e condicionadores (seda, suave, dimension, dove, tresemmé e Clear), desodorante roll-on (dove, rexona e axe), sabonetes líquidos (lux, lifebuoy e dove) e loções hidratantes (dove e Vasenol)número de funcionários – 733

02 valinhos – alimentosinício das operações – 1970 – encerrada em abril de 2011Produtos que fabrica – margarina (becel e outras marcas não comer-cializadas pela unilever brasil)número de funcionários – 1.453*

03 valinhos – sorvetesinício das operações – 1970Produtos que fabrica – sorvete

take home (potes Kibon) e impulso (picolés Kibon)

04 valinhos – cuidados Pessoaisinício das operações – 1895Produtos que fabrica – sabonete em barra (dove, lux, Vinólia, lifebuoy e Fofo)

05 indaiatubainício das operações – 1982Produtos que fabrica – detergente em pó (brilhante, oMo e surf)número de funcionários – 650

06 Pouso aleGreinício das operações – 1975Produtos que fabrica – bebida à base de soja (ades), caldos (arisco e Knorr), sopas (arisco e Knorr) e tempero em pó (Knorr)número de funcionários – 1.029

07 Goiâniainício das operações – 1969Produtos que fabrica – maione-se (arisco e Hellmann’s), molho de salada (Hellmann’s), mostarda (arisco e Hellmann’s), temperos em pó e pasta (arisco), sobremesas Carte d’or, Knorr Meu arroz e Food solutions (Knorr Caldos, arisco Caldos, Knorr temperos, molhos quentes e Knorr Preparados)número de funcionários – 1.274

08 iPojucainício das operações – 2005Produtos que fabrica – amaciante (Comfort e Fofo), creme dental (Close up e Pepsodent, exclusivo para exportação), desodorante spray (axe e rexona), xampu, condicionador, creme para pentear (seda e suave) e creme para tratamento (seda)

número de funcionários – 423

09 Garanhunsinício das operações – 1991Produtos que fabrica – Maizena amido de Milho, Maizena arrozina, Maizena Cremogema, xarope de glucose (Karo) e coberturas (Karo)número de funcionários – 189

10 jaboatão dos GuararaPesinício das operações – 1999Produtos que fabrica – sorvete take home (potes Kibon), impulso (picolés Kibon) e copos (Kibon)número de funcionários – 1.154 11 iGarassuinício das operações – 1997Produtos que fabrica – detergente em pó (ala, brilhante, oMo e surf) e detergente em tablete (ala)número de funcionários – 303

fábricas no brasilGRI 2.2, 2,8

são Paulo01 Vinhedo02 Valinhos alimentos03 Valinhos sorvetes04 Valinhos Cuidados Pessoais05 indaiatuba

Minas Gerais06 Pouso alegre

Goiás07 Goiânia

PernaMbuco08 ipojuca09 Garanhuns10 Jaboatão dos Guararapes11 igarassu

*número de funcionários referente às três unidades de Valinhos (alimentos, sorvetes e Cuidados Pessoais).

09relatório de sustentabilidade 2011PerFil

governança e eStratégiaPara resPonder ao Constante desafio de atender às neCessidades de nossos Consumidores, inCorPoramos o ConCeito de desenvolvimento sustentável, adequando as nossas oPerações a um modelo de negóCio sustentável no segmento de bens de Consumo.

unilever brasil 10

11relatório de sustentabilidade 2011GoVernança e estratéGia

códigoS de princípioS de negócioS

nosso principal documento de orientação de conduta, tanto em relação à postura pessoal de nossos funcionários quanto no que se refere a boas práticas de negócios e operações, é o Código de Princípios de negócios.

nesse código, descrevemos os valores preconizados dentro da unilever, como a honestidade, a integridade, a ética e o respeito à legislação brasileira e a direitos humanos e sociais. também por meio dele asseguramos que nosso modelo de governança promova a comunicação transparente e a conformidade de nossas operações e negociações em toda a cadeia.

Veja a íntegra do código em www.unileversustentabilidade.com.br.

a unilever brasil é uma empresa de capital fechado subsidiária do gru-po anglo-holandês unilever. nossa responsabilidade, como segunda maior operação da companhia no mundo, é desenvolver estruturas que assegurem a transparência na gestão, a prestação de contas e a disseminação de boas práticas. GRI 2.1, 2.6, 2.8, 4.1

nossa estrutura de governança é dividida em três eixos: global, regional (américa latina, em nosso caso) e local (nacional). alguns aspectos dessa gestão, como as grandes negociações da cadeia de fornecimento, são coordenados global e regionalmente. em 2011, passamos por uma reestruturação, com o fortalecimento da unilever brasil como operação responsável por diversas negociações regionais.

nosso mais alto órgão de governança no brasil é o Conselho executivo, formado pela presidên-cia e por nove vice-presidentes. em setembro de 2011, nosso presidente passou a ser o argentino Fernando Fernandez. GRI 4.2, 4.3

unilever brasil 12

"quando a unilever lançou seu Plano de sustentabilidade, ficou claro que um novo modelo de negócio pautava a companhia. um de nossos diferenciais é a governança, pois nosso Comitê de sustentabilidade está integrado às nossas operações, realizando a convergência entre nosso plano de negócios e os projetos e ações em sustentabilidade."

luiz carlos dutra,Vice-presidente de Comunicação Corporativa

critérioS SocioamBientaiS na governança

o desempenho de nossas operações no eixo socioambiental é avalia-do mensalmente por meio do Compass, ferramenta que acompanha o plano de trabalho da empresa e aponta a eficácia e o status de nossas estratégias. esse desempenho impacta na remuneração de nossos executivos.

Por exemplo, nas fábricas, a redução do impacto ambiental (como consumo de água e emissão atmosférica) é uma meta vinculada ao pagamento variável. na área de Vendas, a redução na ocorrência de acidentes de trabalho foi vinculada à remuneração.

no Conselho executivo, contamos com três vice-presidentes – Comunicação Corporativa, Vendas e Cadeia de suprimentos –, que também fazem parte do Comitê de sustentabilidade, reportando à alta gestão indicadores e dados de desempenho socioambiental vincula-dos à nossa estratégia e ao Plano global. GRI 4.5

CoMitê de sustentabilidade

reestruturado em 2010, o Comitê de sustentabilidade da unilever brasil representa a evolução de nossa governança em relação à questão da sustentabilidade. de caráter multidisciplinar, composto por 12 líderes de diversas áreas da companhia, o Comitê é respon-sável por disseminar nosso Plano de sustentabilidade nas áreas e promover o acompanhamento e o encaminhamento das metas e dos indicadores de sustentabilidade ao Conselho executivo. Cabe também ao Comitê elaborar políticas locais, fazer a gestão do Compass de sus-tentabilidade (veja quadro), servir como canal de comunicação da companhia para questões relacio-nadas e desenvolver ações com os principais stakeholders. GRI 4.9

no ano de 2011, fortalecemos a atuação do Comitê com a organi-zação de reuniões mensais; a cada trimestre, foi realizada uma avalia-ção do cumprimento do Compass de sustentabilidade, bem como das metas estabelecidas. a análise dos indicadores de sustentabilidade resulta em relatórios mensais ao Conselho executivo, que cruza as ações locais às diretrizes de nosso Plano e à estratégia de negócios.

Plano de sustentabilidade da unileVer

nos dois últimos anos, promove-mos uma mudança definitiva no posicionamento da unilever a res-peito de seu modelo de negócios

teMa Material

13relatório de sustentabilidade 2011GoVernança e estratéGia

prioridadeS no BraSil

Melhorando a saúde e o bem-estar › Conscientização e engajamento do público interno em sustentabilidade

› Comunicação transparente e práticas de marketing e propaganda responsáveis além dos critérios legais, especialmente para crianças

› educação para o consumo consciente e novos hábitos de consumo

reduzindo o impacto ambiental › Gestão dos impactos ambientais dos processos produtivos e análise dos impactos em todo o ciclo de vida dos produtos

› redução de emissões de gases de efeito estufa (Gee) em toda a cadeia de operações

› desenvolvimento de práticas para minimizar o impacto ambien-tal durante o uso e pós-consumo do produto, incluindo a gestão de resíduos sólidos, conforme estabelecido pela lei nacional de resíduos sólidos

Melhorando as condições de vida e trabalho › inclusão de critérios socioambientais nos processos de tomada de decisão e no cotidiano dos negócios

› desenvolvimento de critérios de sustentabilidade para seleção, avaliação e gestão de fornecedores e de parcerias multissetoriais, quando aplicável

(Leia mais sobre o Plano de Sustentabilidade da Unilever em www.unileversustentabilidade.com.br.)

e sua estratégia de crescimento. Por meio do nosso Plano de sustentabilidade, lançado global-mente em 2010, consolidamos a vi-são de que nossos produtos e ope-rações podem – e devem – crescer ao mesmo tempo em que nosso impacto ambiental seja reduzido.

no ano de 2011, nossas áreas e nossos segmentos de negócio no brasil alinharam suas operações às diretrizes e às metas globais, disseminadas nacionalmente sob a coordenação do Comitê de sustentabilidade. Por meio de reu-niões, treinamentos e ações de co-municação interna, disseminamos os conceitos e objetivos ligados ao Plano nas fábricas, nos escritórios e nas operações pelo país.

o Plano de sustentabilidade da unilever engloba ações e projetos com parceiros, funcionários e stakeholders em três pilares de atuação: Melhorando a saúde e o bem-estar, reduzindo o impacto ambiental e Melhorando as Condições de Vida e trabalho (veja quadro). GRI 4.8

plano de SuStentaBilidade da unilever

Pilares

temas globais

nutrição saúde e Higiene

gases de efeito estufa

água resíduos matéria-prima sustentável

Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico

Melhorando a Saúde e o Bem-estar

Reduzindo o Impacto Ambiental

Melhorando as Condições de Vida e Trabalho

unilever brasil 14

PolÍtiCas PúbliCas

Com o objetivo de participar de discussões regulatórias e setoriais relacionadas a nossos negócios, mantemos uma área estruturada de assuntos Governamentais, cujo principal objetivo é tornar públicos os posicionamentos da unilever e aprimorar o diálogo com esses importantes stakeholders.

nosso relacionamento com o go-verno ocorre de duas maneiras: por meio de associações empresariais ligadas a nossos negócios de cuida-dos pessoais, limpeza e alimentação ou de maneira direta, com diálogos com os representantes do poder público. de acordo com o tema e a dimensão do debate, definimos como atuar. em geral, o diálogo com os governos federal e estadu-al se dá por meio de associações como a abia (associação brasileira das indústrias da alimentação), a abihpec (associação brasileira da indústria de Higiene Pessoal, Per-fumaria e Cosméticos) e a abipla (associação brasileira de Produtos de limpeza e afins). GRI SO5

em relação ao governo fede-ral, também atuamos por meio de apoio na divulgação de campanhas institucionais realizadas por alguns ministérios, como as campanhas de vacinação promovidas pelo Ministé-rio da saúde. em casos que envol-vam municípios em que mantemos fábricas, centros de distribuição ou escritórios, pode existir atuação direta com o governo municipal.

ParCeiros na ConsCientizaçãouma das principais frentes de atu-ação no relacionamento com o

governo é o apoio a campanhas institucionais e iniciativas socioedu-cativas, que aliamos à nossa estra-tégia de comercialização para cons-cientizar consumidores a respeito de questões em debate nas áreas de saúde pública e sustentabilidade.

sob esse aspecto, destacamos nossa parceria com os ministérios da saúde e do Meio ambiente. desde 2007, somos certificados como empresa “Parceira da saúde” pelo Ministério da saúde, por nossa parceria na comunicação das iniciativas em embalagens de pro-dutos, como oMo e Maizena. saiba mais sobre essa parceria em www.unileversustentabilidade.com.br.

PrÁtiCas eM sustentabilidade

Com o objetivo de disseminar e co-locar em prática nossas estratégias ligadas à sustentabilidade em toda a cadeia de valor, a unilever busca, por meio de práticas destinadas aos principais stakeholders, desen-volver parcerias comerciais res-ponsáveis, promover o bem-estar e a saúde das comunidades e

Quadro de metas da unilever brasil para 2012estabelecemos metas socioambientais ligadas aos temas de nosso Plano de sustentabilidadeIndicador Meta

Gases de efeito estufaemissão total de 2012 deve ser menor ou igual à de 2007 (257 mil tCo2e)

Água – manufaturas redução de 5% em relação a 2011Água – não manufatura redução de 4% em relação a 2011resíduos perigosos – manufaturas redução de 5% em relação a 2011resíduos não perigosos – manufaturas redução de 5% em relação a 2011resíduos perigosos – não manufatura redução de 4% em relação a 2011resíduos não perigosos – não manufatura redução de 4% em relação a 2011

biodiversidade – manufaturas implementar plano de ações nas fábricas para gestão dos impactos na biodiversidade

trFr* – taxa de lesões (total unilever) 1,14*a unilever busca a não ocorrência de acidentes. estabelecemos metas para uma melhor gestão de segurança.

15relatório de sustentabilidade 2011GoVernança e estratéGia

incentivar o consumo consciente entre seus consumidores.

realizamos diversas ações destinadas aos públicos estra-tégicos, como o Programa de Compras responsáveis, que amplia o monitoramento de boas práticas na cadeia de suprimentos (leia mais em Melhorando as Condições de Vida e Trabalho). Para nossa cadeia de clientes, demos continui-dade às ações em parceria para a redução de impactos ambientais, como geração de resíduos e de emissões de gases de efeito estufa (Gee), contempladas no Plano de sustentabilidade da unilever.

essas ações sinalizam que, apesar das melhorias que ainda precisamos promover no en-gajamento de nossa cadeia de valor, a presença das diretrizes do Plano de sustentabilidade da unilever em nossas operações tem crescido conforme se expandem nossos negócios. Como exemplo, atualmente 100% do óleo de palma comprado no brasil e do papel e do papelão utizados em nossas embalagens são prove-nientes de fontes sustentáveis certificadas e 100% da soja provém de fonte sustentável.

teMa Material

eduCação Para o ConsuMo ConsCiente

Para a unilever, o tema do consu-mo consciente é uma prioridade – tanto por conta do objetivo de atender às necessidades de nossos consumidores quanto pelo objetivo de reduzir os impactos ambientais na fase de consumo dos nossos produtos, em alinhamento com nosso Plano de sustentabilidade.

Conforme estudos desenvol-vidos pela unilever global, mais

de 50% das emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida de alguns de nossos produtos acontecem na fase de uso. isso dá a medida da importância de infor-mar nossos consumidores sobre formas de consumo consciente – é com o engajamento de todos que será possível reduzirmos nossa pegada ambiental.

o tema “educação para o consumo consciente” passou a fazer parte de nossa matriz de materialidade em 2011 (veja mais em Materialidade, na página 49). buscamos ajudar os consumidores na mudança de hábitos de con-sumo por meio da comunicação sobre os benefícios no uso e os impactos gerados pelos nossos produtos. desde 2010, somos associados do instituto akatu pelo Consumo Consciente.

sob a coordenação de nossa área de Consumer Market insights (CMi, ou Pesquisa de Mercado com Consumidores), pesquisamos

as tendências, as práticas e os comportamentos de nossos con-sumidores para buscar caminhos de comunicação efetivos que os conscientizem e os sensibilizem a respeito da importância da ado-ção de hábitos mais sustentáveis no dia a dia.

Cada Gesto ContaCom base na ideia de que devemos inspirar as pessoas – consumidores, funcionários, clientes, fornecedores e parceiros – a adotar atitudes que, embora pequenas, podem fazer diferença quando realizadas por todos, lançamos a campanha "Cada gesto conta", em 2010, nas redes sociais virtuais, com a fanpa-ge Cada Gesto Conta no Facebook.

o objetivo é engajar as pessoas em novas formas de consumo. a proposta é informar consumi-dores e internautas que atitudes como a compra de produtos de limpeza de maior ecoeficiên-cia – como o detergente oMo

unilever brasil 16

líquido concentrado e o amaciante Comfort concentrado – e o consu-mo de alimentos com formulação nutricional aprimorada, como a margarina becel Pro-activ e a linha de sucos ades, podem auxiliar na redução de impactos ambientais e na melhoria da qualidade de vida das pessoas, respectivamente.

ao longo de 2011, a campanha atingiu a marca de mais de 210 mil fãs na página do Facebook. durante o ano, avaliamos a per-cepção do público consumidor por meio de pesquisas qualitativas, realizadas com alguns partici-pantes dos fóruns, e discussões levantadas na fanpage. além disso, com o início da comunicação por anúncios na televisão, ampliamos o alcance da campanha. Veja mais no site www.cadagestoconta.com.br.

Por uM Planeta Mais liMPolançado em 2010 no brasil, o pro-grama Por um Planeta Mais limpo contempla uma das categorias mais críticas em relação a consumo de água e emissões de gases de efeito estufa: os cuidados com as roupas. o programa parte de análises dos impactos durante o ciclo de vida dos produtos e propõe mudanças na produção, na inovação em pro-dutos e, principalmente, em ações ligadas às práticas do consumidor.

em 2011, lançamos o detergente surf líquido Concentrado, mais um produto do portfólio que tem me-nor impacto na fabricação e distri-buição, somando-se ao detergente oMo líquido super Concentrado e aos amaciantes Comfort e Fofo concentrados. no processo de fabricação e distribuição, em com-paração com o detergente em pó, o surf líquido Concentrado reduz em 74% as emissões de Co2.

os produtos líquidos concentra-dos estão se tornando uma forte tendência em vários países no mundo, inclusive no brasil. além do

menor impacto ambiental na pro-dução e no transporte, eles ocu-pam menos espaço de armazena-mento tanto nos pontos de venda como na casa dos consumidores. em 2011, 22% do volume de ama-ciantes comercializados pela unile-ver foi de concentrados. no merca-do em geral, essa proporção é de 10%, mas com uma tendência de forte crescimento, devendo chegar a 20% ao fim de 2012. Com relação aos detergentes para roupas, em 2011 os líquidos representaram 10% do mercado, sendo que 50% des-ses eram concentrados. GRI EN26

ConsuMidores

as manifestações do consumidor refletem suas necessidades e ex-pectativas quanto à qualidade das operações da unilever brasil. Por isso, possuímos uma área de aten-dimento ao consumidor com mais de 240 pessoas, responsáveis por responder e resolver dúvidas, além de analisar e monitorar indicadores de satisfação que impactam em mudanças e melhorias em nossos processos e produtos. GRI PR5

Para embasar nosso atendimen-to, adotamos documentos como o Código de defesa do Consumidor e o Código de Princípio de negócios da unilever, além de seguirmos uma política global da empresa de respeito à priva-cidade do consumidor. em 2011, a unilever relançou sua Política de tratamento de reclamações, que estabelece diretrizes para a prestação de um atendimento de excelência ao consumidor. GRI PR5

no brasil, nosso principal sistema de comunicação é o saC (serviço de atendimento ao Consumidor), que contempla atendimento telefônico, por e-mail, carta e via chat, além das fanpa-ges e dos perfis das marcas em redes como twitter e Facebook. em caso de não satisfação após o atendimento nesses canais, a equipe gestora de relacionamento da unilever também pode es-tabelecer contatos diretamente com os consumidores.

em 2011, realizamos 880.544 atendimentos, 17% a menos em relação a 2010. a proporção de reclamações ficou em torno de 13% – um pouco a mais quando comparado a 2010. a não melhoria desses indicadores ocorreu em

17relatório de sustentabilidade 2011GoVernança e estratéGia

função de mudanças operacionais e de atrasos nas entregas causados pela greve dos Correios. GRI PR5

satisFação no atendiMentoPor meio de pesquisas realizadas com apoio de um instituto de pesquisa e da empresa parceira no saC, monitoramos e acompanha-mos o nível de satisfação do consu-midor em relação ao atendimento em nossos canais. Mensalmente, os indicadores coletados são anali-sados em um fórum que envolve diversas áreas da unilever brasil.

o primeiro método contempla o canal telefônico: ao final do primei-ro contato com a unilever, o consu-midor é convidado a atribuir uma nota de zero a dez ao atendimento. além disso, realizamos mensalmen-te pesquisas com uma amostragem dos contatos recebidos em todos os canais. no contrato firmado com a empresa parceira no saC, estabelecemos como índices mí-nimos 85% (telefone, chat e carta) e 70% (e-mail) de notas máximas dadas pelo consumidor.

depois de registrar redução de 97% para 92%, entre os anos de 2009 e 2010, em função da mu-

dança na forma de avaliação, que ficou mais rigorosa, nosso índice de satisfação registrou uma nova que-da em 2011: durante o ano, perma-neceu em torno de 85%. a maioria das avaliações negativas ocorreu em decorrência de mudanças nos processos da área de relaciona-mento com o cliente, que geraram atrasos nas trocas de produtos.

teMa Material

MarKetinG resPonsÁVel

a unilever é a segunda maior companhia do brasil em volume de anúncios. em 2011, investimos r$ 2,6 bilhões em publicidade e propaganda, nas mais diferentes mídias. Por conta do impacto de nossas comunicações sobre os hábitos de consumo e o dia a dia dos brasileiros, seguimos uma série de políticas e regulamentações, internas ou externas, que definem os conteúdos, as restrições e os direcionamentos dos anúncios de nossos produtos.

Como referência, adotamos, em nossos processos, as diretrizes dos Princípios Globais de Marketing de alimentos e bebidas da unilever, que direcionam a comunicação de nossos portfólios centrais e são re-visadas periodicamente – a última revisão ocorreu em dezembro de 2010. nesse documento, tratamos de temas como a comunicação de produtos de acordo com o perfil nutricional, a divulgação de dados referentes às qualidades do produto somente diante de base científica e o compromisso em di-vulgar nossos alimentos e bebidas de acordo com sua relevância para a dieta do consumidor. GRI PR6

em consonância com a reali-dade local, também adotamos, como diretrizes para nossas ações de comunicação, documentos como o Código de Princípios de negócios da unilever e as normas do Conselho nacional de autorregulamentação Publicitária (Conar), além da legislação brasi-leira. GRI PR6

Globalmente, somos signatários de pactos e acordos de publicida-de desenvolvidos por entidades representantes dos setores de

unilever brasil 18

alimentos e bebidas. no brasil, como participante do Conar – a unilever ocupa um dos cargos de vice-presidente da entidade –, atu-amos de maneira ativa na revisão e na definição das diretrizes nacio-nais relativas à publicidade. GRI PR6

assim como as demais empre-sas de bens de consumo ligadas ao Conar, a unilever acata e apoia decisões do órgão relacionadas a restrição, proibição ou pedido de ajustes em nossas propagandas. Veja mais sobre ajustes em pro-pagandas da unilever em www.unileversustentabilidade.com.br.

MarKetinG diriGido a Criançasum dos principais temas críticos em marketing é a questão da publi-cidade infantil. desde 2008, temos reduzido as comunicações para as crianças. de acordo com nossos Princípios Globais de Marketing de alimentos e bebidas, não fazemos propaganda direcionada a crianças menores de 6 anos de idade. GRI PR6

somente produtos que aten-dem aos requisitos de nosso Programa de aprimoramento nutricional (neP, na sigla em

inglês) podem ser veiculados com foco na faixa etária entre 6 e 12 anos (leia mais em Melhorando a Saúde e o Bem-estar). em 2009, a unilever brasil assinou o Compromisso Público de Publicidade responsável. o docu-mento, endossado pelas maiores empresas de alimentos do brasil, busca promover debates sobre a responsabilidade e a atuação das companhias na comunicação dirigida a crianças. GRI PR6

Com relação à comunicação de produtos para crianças, não fazemos propagandas dirigidas especificamente a esse público. a marca lifebuoy, no entanto, patro-cina ações educativas no canal a cabo discovery Kids e nos vídeos

compromiSSoS em puBlicidade infantilem relação à publicidade infantil, a unilever brasil se compromete a: › não transmitir mensagens enganosas; › não interferir na influência parental; › não encorajar crianças a pressionar seus pais ou responsáveis a comprar produtos;

› não sugerir pressão de tempo ou de preço; › não encorajar hábitos alimentares não saudáveis; › não ofuscar a fronteira entre promoção e conteúdo.

Conheça mais sobre nossos compromissos e princípios de marketing responsável em www.unileversustentabilidade.com.br.

do personagem infantil Galinha Pintadinha. em 2011, a marca lifebuoy também passou a patroci-nar uma área do site discovery Kids brasil (www.discoverykidsbrasil.com/lifebuoy), com atividades lúdi-cas ligadas ao tema da importância da lavagem de mãos.

o apoio de lifebuoy a ações educativas é parte das iniciativas que visam a atingir nossa meta do Plano de sustentabilidade de melhorar a saúde e o bem-estar de 1 bilhão de pessoas. essa iniciativa é direcionada a crianças por se tratar de uma campanha educativa relacionada a uma causa relevante – a importância do hábito de lavar as mãos (leia mais em Lifebuoy, na página 27).

19relatório de sustentabilidade 2011GoVernança e estratéGia

Clientes

entre redes de supermercados, gru-pos de farmácia e demais pontos de venda de alcance nacional e re-gional, nossos produtos são comer-cializados em mais de 400 mil esta-belecimentos em todo o país. Mais do que o sucesso do negócio, o re-lacionamento com esses parceiros deve buscar a colaboração mútua e o desenvolvimento de uma agenda conjunta de sustentabilidade.

atualmente, nossa equipe de relacionamento com o cliente conta com aproximadamente 4 mil pessoas, entre gerentes, coordena-dores, supervisores e promotores de vendas, que atuam diretamente nos pontos de venda. o número cresceu em relação ao ano an-terior em função do projeto de desenvolvimento da capacitação de merchandising, que resultou na contratação de cerca de 2 mil promotores que, antes, atuavam sob regime terceirizado.

Com a estruturação de nosso Plano de sustentabilidade, em 2010, aprofundamos o trabalho dos Joint sustainability Plan (JsP) – Pla-nos Conjuntos de sustentabilidade,

disseminando e definindo objetivos de curto, médio e longo prazos com alguns de nossos clientes de alcance nacional e alguns clientes regionais. reduzir emissão de Co2 na cadeia de suprimentos e au-mentar vendas de itens com menor impacto ambiental são exemplos de projetos definidos no JsP. GRI 4.17

em 2011, reforçamos proje-tos alinhados ao nosso Plano de sustentabilidade, como as estações de reciclagem Pão de açúcar unilever (leia mais em Reduzindo o Impacto Ambiental), projeto que completou 10 anos em 2011, e o Pacto de sustentabilidade assinado com a rede Walmart em 2009. iniciamos o monitoramento de indicadores de embalagens e empacotamento no Walmart, com o objetivo de reduzir a geração de resíduos sólidos. desenvolvemos também outro projeto que possibi-litou a otimização de paletização, reduzindo a emissão de Co2.

também participamos de iniciativas relacionadas a ambiente de trabalho mais saudável e aberto à diversidade. Juntamente com outras empresas, entidades e governo, aderimos, em novembro de 2011, ao Movimento empresarial pelo desenvolvimento econômico da Mulher (+Mulher 360), liderado pelo Walmart.

"na área de vendas, vivemos a sustentabilidade em nosso dia a dia, tanto com a equipe quanto no relacionamento com os clientes. nosso projeto vuvuzela, no qual contratamos cerca de 2 mil promotores de merchandising antes terceirizados, foi também uma forma de inclusão social, oferecendo a esses funcionários oportunidades de crescimento pessoal e profissional."julio caMPos,Vice-presidente de Vendas

unilever brasil 20

desenVolViMento de CoMunidades de baixa rendaalém das ações em parceria com a cadeia de grandes clientes, incentivamos o desenvolvimento de pequenos empreendedores no fomento à economia das comunidades. um exemplo é a comunidade Morro do alemão, no rio de Janeiro. nossos produtos de alimentos e limpeza eram comer-cializados na comunidade por meio de repasse de vários atacadistas da região. agora, nossos produtos chegam à comunidade por meio de um distribuidor parceiro es-pecializado, o zamboni, que não apenas distribui nossos produtos, mas também auxilia na melhor solução de sortimento para a loja e o consumidor, no layout interno dos mercadinhos e na melhoria física dos estabelecimentos, como pintura de fachadas e instalação de placas, totalmente patrocinadas por nossas marcas.

a execução dessa ação foi re-alizada através de contratação de

pessoas da própria comunidade, o que resultou na geração de novos postos de trabalho e tornou nossos produtos disponíveis diretamente para mais de 65 mil consumidores.

Centro de inoVação e Pesquisa de ClientesPara facilitar a comunicação e o diálogo com nossos clientes, inauguramos, em 2010, o Centro de inovação e Pesquisa de Clientes (Customer insight and innovation Center – CiiC). Primeiro em seu modelo na américa latina, o es-paço é um ambiente colaborativo em que a unilever e seus parceiros testam, analisam e propõem mo-dificações de negócio no ponto de venda, com foco no consumidor.

a construção do CiiC foi alinhada ao nosso Plano de sustentabilidade desde o projeto, atendendo a padrões internacio-nais de sustentabilidade, com uso de material reciclável ou reciclado e técnicas de eficiência energética e de consumo de água.

representantes de hipermer-cados, supermercados, farmácias, pequenos varejos e outros seg-mentos do mercado estiveram no CiiC várias vezes ao longo de 2011. Com eles, testamos, por exemplo, materiais de exposição dos pro-dutos para gôndolas e espaços dentro dos pontos de venda, além de novas disposições de loja, com o objetivo de repensar a organiza-ção do espaço. também pesquisa-mos seus respectivos shoppers – o consumidor no ato da compra no ponto de venda –, entendendo qual a melhor maneira de abordar o shopper em cada formato de loja.

algumas ações e mudanças de disposição de produtos testadas no CiiC são, em seguida, aplicadas a lojas piloto no brasil. Com o au-xílio da mais nova tecnologia, tes-tamos as opções sem confeccionar materiais para avaliação, evitando a geração de resíduos sólidos.

Centro de inovação e Pesquisa de Clientes

21relatório de sustentabilidade 2011GoVernança e estratéGia

melhorando a Saúde e o Bem-eStar a Presença de Produtos da unilever em 100% dos lares brasileiros ao longo de um ano aPonta a imPortânCia de nosso negóCio na disseminação de Hábitos e Produtos de Consumo que favoreçam o CresCimento, o desenvolvimento e o bem-estar das Comunidades.

unilever brasil 22

23relatório de sustentabilidade 2011MelHorando a saúde e o beM-estar

noSSaS metaS e açõeS gloBaiS em nutrição › reduzir a gordura saturada: até 2012, nossas maioneses e margarinas líderes de mercado terão menos de 33% de gordura saturada em sua composição. uma porção diária fornecerá pelo menos 15% do total de ácidos graxos essenciais recomendados internacionalmente.

› remover a gordura trans: até 2012, todos os nossos produtos serão livres da gordura trans proveniente de óleos vegetais parcial-mente hidrogenados.

› reduzir açúcar: já reduzimos os níveis de açúcar de nossos chás prontos para beber. até 2020, reduziremos mais 25%.

› reduzir as calorias: até 2014, 100% de nossos sorvetes terão 110 kcal ou menos por porção. até 2012, 60% da produção atingirá essa meta.

› redução de sódio: até 2015, reduziremos até 25% de sódio em todas as nossas categorias de produtos alimentícios. GRI FP4

nutrição

Por meio de nosso portfólio de alimentos, buscamos oferecer a nossos consumidores produtos nutritivos, práticos e adequados às necessidades e às questões críticas de nutrição do brasil. Coordenada regionalmente, a área de Pesquisa e desenvolvimento mantém diálogo com nossa área de nutrição, no in-tuito de alinhar produtos do portfó-lio às melhores práticas da indústria de bens de consumo. GRI FP6

atualmente, o brasil possui como principais desafios na área de nutrição as questões de sobre-peso e obesidade e de deficiência de nutrientes. de acordo com dados da Pesquisa de orçamentos Familiares 2008-2009, divulgada em 2010 pelo instituto brasileiro de Geografia e estatística (ibGe), mais da metade da população adulta brasileira está acima do peso. GRI FP4

outra questão crítica para o país é de nutrientes. apesar da melho-ria substancial nos indicadores na-cionais de subnutrição – que hoje estão em torno de 6% de crianças menores de 5 anos subnutridas –, a falta de vitaminas e componen-tes como o ferro na alimentação favorece o desenvolvimento de doenças e dificulta processos como o aprendizado e o cresci-mento na população infantil. GRI FP4

no intuito de colaborar para a melhoria desses indicadores e a redução dos problemas relacio-nados à má alimentação, como as doenças cardiovasculares, desen-volvemos, desde 2003, o Programa de aprimoramento nutricional, que propõe o aprimoramento do perfil nutricional de nossos alimentos.

unilever brasil 24

Produtos coM adeQuação ao ProGraMa de aPriMoraMento nutricional (neP) eM 2011* GRI FP4, FP6

Categorias

Total de produtos no portfólio em 2011

Porcentagem de produtos que atendem ao NEP 2010

Porcentagem de produtos que atendem ao NEP 2011

bebidas 44 100 100

Caldos, sopas e temperos

133 50,6 43,6

Margarinas e iogurtes 16 100 100

Maioneses, catchups, mostardas e molhos para saladas

37 76,3 75,7

sorvetes e coberturas para sorvetes

154 ** 18,5

total de produtos 385 68*** 45,5

*excluindo a categoria Food solutions.**a categoria sorvetes e coberturas não estava incluída no escopo do neP em 2010.***na tabela publicada no relatório 2010, a porcentagem total era de 77,4% porque o cálculo excluiu as categorias Food solutions e sorvetes.

ProGraMa de aPriMoraMento nutriCionaliniciado em 2003, a partir de uma iniciativa global, o Progra-ma de aprimoramento nutricional (ou neP, sigla do inglês nutrition enhancement Programme) bus-ca reduzir as quantidades dos quatro nutrientes potencialmen-te prejudiciais à saúde (segundo a oMs), quando consumidos em excesso, de nosso portfólio de ali-mentos e bebidas – açúcar, sódio, gorduras saturadas e gorduras trans. GRI FP4, FP6

desde a criação do neP até o fim de 2010, a unilever brasil já conseguiu retirar de seu portfólio mais de 3 milhões de quilos de sódio, 20 milhões de quilos de açú-car, 7 milhões de quilos de gordura saturada e 30 milhões de quilos de gordura trans.

do total de nosso portfólio, 45,3% dos produtos (excluindo a categoria de Food solutions) aten-dem aos limites estabelecidos pelo neP. em 2010, esse índice era de 68%. a diminuição no percentual de produtos adequados ao neP ocor-reu em decorrência da inclusão, em 2011, da categoria de sorvetes no escopo analisado e da exclusão dos molhos de tomate, pois o negócio

de atomatados foi vendido para a Cargill (veja mais em Mudanças nas operações). em 2011, aproxi-madamente 73% do volume total de vendas da unilever nas catego-rias de alimentos (excluindo Food solutions) foi de produtos que atendem aos critérios do neP. GRI FP6

de forma complementar ao neP, desenvolvemos também, desde 2009, a estratégia de redução de sódio, que propõe metas específi-cas para contribuir para a ingestão diária máxima de 5 gramas de sal por nossos consumidores. GRI FP4

25relatório de sustentabilidade 2011MelHorando a saúde e o beM-estar

saúde e HiGiene

desde o início das operações glo-bais, ainda no século xix, a unilever tem buscado oferecer aos consumi-dores produtos que favoreçam um ambiente com higiene adequada e assegurem seu bem-estar e sua qualidade de vida. Hoje, centenas de produtos de cuidados pessoais e limpeza reforçam mundialmente a importância da higiene para a manutenção da saúde.

um dos principais desafios do país, atualmente, é o acesso da população brasileira à água limpa e tratada por meio de rede pública de abastecimento. o Censo 2010 do ibGe mostra que 82,9% dos domicílios brasileiros estavam liga-dos à rede à época, enquanto 17,1% buscavam água em poços, lagos ou nascentes. Cerca de 28 mil pes-soas morrem por ano no brasil em decorrência do consumo de água

metaS gloBaiS em Saúde e higiene › até 2020, com o Pureit, levaremos água potável para 500 milhões de pessoas.

› até 2015, nossa marca lifebuoy pretende mudar o compor-tamento de higiene de 1 bilhão de consumidores na Ásia, na África e na américa latina, divulgando os benefícios da correta lavagem das mãos.

› Por meio de nossas marcas de creme dental, mudaremos o comportamento de 50 milhões de pessoas em relação à saúde bucal até 2020.

› Com a marca dove, queremos ajudar 15 milhões de jovens a melhorar sua autoestima.

contaminada, segundo a organiza-ção Mundial de saúde (oMs).

nosso engajamento com instituições e governo para ajudar a reverter esse quadro ganhou força em 2007, quando fomos uma das primeiras empresas a entrar no programa Parceiros da saúde, do Ministério da saúde. essa ação foi ampliada em 2010, com a estrutu-ração do Plano de sustentabilidade e o relançamento de lifebuoy no brasil. a partir do sabonete,

iniciamos nossa participação na criação de uma agenda pública sobre a questão da lavagem das mãos.

o produto é parte de uma série de ações desenvolvidas nacional-mente em parcerias com entidades como a Pastoral da Criança e ganha ênfase com o dia Mundial de lavar as Mãos – instituído em mais de 80 países e comemorado no brasil em 15 de outubro –, que lifebuoy ajudou a implementar.

unilever brasil 26

PureitParte de nossas principais metas ligadas ao eixo saúde e Higiene do Plano de sustentabilidade diz respeito à melhoria da qualidade da água consumida pela popu-lação global. nosso objetivo, até o ano de 2020, é tornar a água potável disponível e acessível a 500 milhões de pessoas. Para isso, reforçamos nossas atividades, ini-ciadas em 2008, de promoção do purificador de água Pureit. GRI FP4

lançado primeiramente na Índia, um dos mercados mais críticos da unilever em relação à qualidade da água, o produto tem como principal característica realizar o processo completo de purificação, eliminando 99,9% de vírus, bacté-rias e parasitas, além de hormônios e metais pesados, por meio de um processo que contempla a filtra-gem e a clorificação da água.

lançamos o Pureit no brasil em 2011, buscando associar sua aquisição a um duplo benefício: o controle do consumidor sobre a água que consome em sua casa e a economia decorrente do fim da necessidade de comprar água mi-neral. nos quatro primeiros meses

de comercialização – de agosto a novembro –, o purificador já havia atingido cerca de 30 mil lares bra-sileiros, a maioria nas regiões sul e sudeste. Para alcançar resultados positivos, comercializamos o Pureit a preços competitivos, com foco na classe C, em um trabalho de parceria com a Jequiti.

assim como no caso de lifebuoy, buscamos associar a venda de Pureit a iniciativas que propõem a melhoria dos padrões de vida da população carente. Para isso, criamos mais uma parceria com a Pastoral da Criança, organis-mo de ação social da Conferência nacional dos bispos do brasil (Cnbb) que busca promover o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos de idade. a campanha em prol do acesso à água segura começou em setembro de 2011 e se prolongará por 2012.

liFebuoyCom o relançamento da marca de sabonete antibacteriano lifebuoy, em 2010, assumimos o compromis-so de, por meio de nossos produ-tos, disseminar a importância da lavagem das mãos para o combate

à mortalidade infantil e a preven-ção a doenças.

Para atingir esse objetivo, firma-mos parceria, no mesmo ano, com a Pastoral da Criança. o trabalho conjunto com a entidade auxiliou-nos para que, ao fim de 2010, atin-gíssemos mais de 70 mil famílias com filhos de 0 a 6 anos de idade em nossas ações – que focam a adoção de bons hábitos de higiene. em 2011, dobramos o alcance e entramos em contato com 150 mil famílias. as iniciativas devem ser mantidas e expandidas em 2012, com foco na região nordeste do país. temos como meta atingir 1 milhão de famílias, em parceria com a Pastoral da Criança.

assim como em outros países em que a missão social de lifebuoy é desenvolvida, também preten-demos realizar, no brasil, estudos que comprovem a redução do número de infecções, diarreias e doenças nas famílias que uti-lizam nosso produto e recebem orientação sobre procedimentos de lavagem de mãos. (Leia mais sobre as ações de saúde e higiene com Pureit e Lifebuoy em www.unileversustentabilidade.com.br.)

27relatório de sustentabilidade 2011MelHorando a saúde e o beM-estar

reduzindo o impacto amBientalPela natureza do nosso negóCio, geramos imPaCtos ao longo de uma extensa Cadeia de valor. Por isso, aCreditamos que a gestão baseada nos Critérios de sustentabilidade deve estar no Centro das estratégias e oPerações. nosso objetivo é reduzir nossa Pegada ambiental ao mesmo temPo em que a ComPanHia CresCe.

unilever brasil 28

29relatório de sustentabilidade 2011reduzindo o iMPaCto aMbiental

"na unilever brasil, estabelecemos nossas prioridades de acordo com as diretrizes do Plano de sustentabilidade. avançamos na governança e na gestão dos processos, disseminando as principais metas ambientais entre os funcionários das áreas ligadas à cadeia de suprimentos e despertando neles a consciência da sustentabilidade."josé roberto neGrete,Vice-presidente de Cadeia de suprimentos

Metas globais do Plano de sustentabilidade – temas prioritários

Gases de efeito estufa

reduzir em 50% o impacto dos gases de efeito estufa de nossos produtos, em todo o ciclo de vida, até 2020.

Águareduzir em 50% o gasto de água relacionado ao consumo de nossos produtos até 2020.

resíduosreduzir em 50% os resíduos associados ao descarte de nossos produtos até 2020.

recursos sustentáveis

até 2020, 100% da nossa fonte de matéria-prima agrícola será sustentável.

teMa Material

Gestão aMbiental no brasil

desenvolvemos um modelo de gestão que tem como prin-cipais referências o Plano de sustentabilidade da unilever, considerando seus temas prioritá-rios, e outras questões relevantes para o impacto ambiental local das operações no brasil.

desde a definição do Plano de sustentabilidade, adequamos as prioridades e as estratégias no brasil aos quatro temas críticos de impacto ambiental ligados ao negócio. o ano de 2011 foi estra-tégico para a evolução de nosso modelo de gestão ambiental, tanto

no eixo da governança quanto no monitoramento.

a gestão dos temas ambientais na unilever é realizada nos âmbitos global, regional (américas, em nos-so caso) e local (nacional), sob a coordenação das equipes de saú-de, segurança e Meio ambiente, conhecidas pela sigla sHe (do in-glês safety, Health & environment). Cada fábrica possui sua equipe de sHe e, nas atividades de não manufatura, há uma equipe cen-tral, que também é responsável por compilar informações nacionais de todas as operações. questões de natureza corporativa são coorde-nadas, por sua vez, pela equipe de sustentabilidade da unilever brasil.

na unilever brasil, buscamos reduzir nosso impacto ambiental melhorando e monitorando a eficiência das operações nas

unilever brasil 30

manufaturas e não manufaturas, por um lado, e desenvolvendo pro-jetos e ações com nossos parceiros de negócio, como fornecedores e clientes, por outro.

Por conta da natureza de nossos negócios, o principal desafio é a redução de emissões de gases de efeito estufa. Mesmo com as medidas de ecoeficiência tomadas, o acompanhamento das emissões ocorridas em toda a cadeia de suprimentos – sobretudo na etapa de distribuição dos produtos – aponta que, além das ações no eixo interno, durante a produção, devemos constantemente evoluir no diálogo com nossos fornecedo-res e clientes, com o objetivo de desenvolver soluções viáveis para atingirmos nossas metas ambien-tais. (Saiba mais sobre a gestão ambiental da Unilever em www.unileversustentabilidade.com.br.)

deseMPenHo aMbientalem 2011, cumprimos as metas estabelecidas nos principais indica-

dores: consumo de água, emissão de gases de efeito estufa (Gee), geração de resíduos e consumo de energia. a redução de emissões de Gee, que é nossa prioridade em relação às metas ambientais, foi de 10% em comparação a 2010. na gestão de resíduos, a melhoria em 2011 foi o aperfeiçoamento do mé-todo do cálculo, no qual incluímos formas de destinação de resíduos que antes não eram contabilizadas.

a melhoria do desempenho ambiental em 2011 se deve em parte à exclusão do nosso escopo da linha de atomatados na fábrica de Goiânia e da linha de margarina da fábrica de Valinhos. a linha de atomatados de Goiânia foi vendida para a Cargill. a parte dos proces-sos de margarina de Valinhos foi fechada, e a produção das varian-tes de becel foi transferida para a fábrica da brFoods.

em 2011, emitimos menos gases de efeito estufa (Gee) do que no ano de 2007, apesar do crescimen-to do negócio.

ÁGua

reduzir o consumo de água durante o ciclo de vida dos pro-dutos é considerado um tema prioritário para a unilever. Para gerir esse tema, desenvolvemos uma estratégia que associa ações de ecoeficiência nas manufaturas e não manufaturas aos processos de inovação e incentivo ao uso responsável da água também na fase de consumo dos produtos.

entre as categorias de produto, a maior parte de nossa pegada hídrica está ligada aos detergen-tes e amaciantes para lavagem de roupas (38%), seguidos por uso de sabonete, gel para banho e produ-tos para cuidados com a pele (37% do total de consumo de água). boa parte do impacto na lava-gem de roupas está associada às lavagens feitas à mão, comuns em

31relatório de sustentabilidade 2011reduzindo o iMPaCto aMbiental

consuMo de áGua Manufaturas GRI EN8

(m3/t produzida)

200

7

200

8

200

9

2010

2011

1,908 1,858 1,871 1,8871,470

nota: até 2010, os dados consideravam o consumo das linhas de atomatados da fábrica de Goiânia e das linhas de margarinas da fábrica de Valinhos. até 2009, os dados consideravam o consumo da fábrica de Mogi Guaçu, encerrada em 2010.

consuMo de áGua não Manufaturas GRI EN8

(m3/t produzida)

nota: 100% da água das operações de não manufatura é proveniente de abastecimento municipal.

200

8

200

9

2010

2011

0,080,09

0,040,05

PorcentaGeM do total de consuMo, Por oPeração

2010 2011

Pouso alegre Goiânia Valinhos

Jaboatão dos Guararapes

Vinhedo

indaiatuba não manufatura ipojuca

igarassu Garanhuns

23,96%

13,20%

0,29%4,19%

1,66%

7,64%

9,83%

15,54%

22,22%

1,47%1% 1%

9%

44%

15%

15%

7%

6%2% 0%

consuMo de áGua Por fonte GRI EN8

(m3/t produzida)

o consumo de água por fonte está relatado em percentuais para respeitar nossas diretrizes de confidencialidade. as fábricas de indaiatuba e igarassu consomem também água de captação de chuva, mas, como esses dados são estimados, não estão sendo contabilizados nesta tabela.

59%36%

5%

56%35%

9%

47%

36%17%

2009 2010 2011

Água de superfície (rios, lagos, áreas úmidas, oceanos) Água subterrrânea

abastecimento municipal ou outras empresas de abastecimento

unilever brasil 32

países em desenvolvimento e que têm maior impacto que as feitas por máquinas.

em nossos processos internos, tanto nas manufaturas quanto nas áreas de não manufatura, há inicia-tivas que visam à redução do volu-me de água utilizado. as fábricas que respondem pela maioria do consumo de água são da categoria de alimentos, por conta do volu-me significativo de água em sua composição e pela natureza dos processos, que envolvem limpezas para garantia da qualidade.

no ano de 2011, atingimos um total de 1,470 m3 de consumo de água por tonelada produzida – 22% abaixo da nossa meta, de 1,867 m3/t produzida (veja gráfico). Parte do resultado se deve, prin-cipalmente, à venda da linha de atomatados produzida na fábrica de Goiânia para a Cargill, pois a fabricação desses produtos é alta-mente consumidora de água. GRI EN8

em nossas áreas de não manufa-tura, como centros de distribuição e escritórios, também ficamos abaixo da meta estabelecida: em 2011, o consumo de água foi de 0,05 m3/t comercializada, 38% a menos que o 0,08 m3/t estipulado. GRI EN8

Conheça nossas ações de redução de consumo de água nas manufa-turas e não manufaturas em www.unileversustentabilidade.com.br

teMa Material

eMissões de Gases de eFeito estuFa (Gee)

definida como uma das prio-ridades globais do Plano de sustentabilidade da unilever, a redução nas emissões de gases de efeito estufa (Gee) relacionadas ao ciclo de vida dos nossos produtos é uma questão estratégica para a companhia. o plano define como meta global reduzir em 50% as emissões até 2020.

Por conta da natureza dos processos produtivos, algumas de nossas plantas respondem por volume significativo das emissões contabilizadas durante o ano. a fá-brica de indaiatuba, por exemplo, é responsável por 42% das emissões diretas de Gee de nosso inventário de 2011 em decorrência do pro-cesso de fabricação de detergente em pó, que tem alto consumo de

energia proveniente de gás natural (um combustível fóssil).

diversas iniciativas têm sido desenvolvidas nas operações para reduzir o volume de emissões. além das melhorias operacionais, buscamos melhorar o monito-ramento das emissões de forma constante. Por isso, temos amplia-do a abrangência de nosso inven-tário para além de nossas emissões diretas e provenientes da compra de energia elétrica, considerando outras emissões indiretas, como as originadas da logística de distri-buição de produtos desenvolvida por terceiros.

elaboramos nosso primeiro inventário de emissões com base no GHG Protocol em 2008 e nos filiamos ao Programa brasileiro de GHG Protocol dois anos depois. Para projetarmos nossas emissões futuras, finalizamos em 2011 o road map de Co2, um mapa com estima-tivas futuras que nos permite iden-tificar tendências e oportunidades de médio e longo prazos com rela-ção às nossas emissões. GRI EC2

33relatório de sustentabilidade 2011reduzindo o iMPaCto aMbiental

eMissões diretas de Gases de efeito estufa GRI EN16, EN17

(em t de Co2 equivalentes)*

escopo 1: emissões diretas de Gee – provenientes de fontes que pertencem à empresa ou são controladas por ela. escopo 2: emissões indiretas de Gee – de energia proveniente da aquisição de eletricidade ou energia térmica pela empresa. escopo 3: outras emissões indiretas de Gee – provenientes das atividades da empresa produzidas em fontes que não pertencem à empresa ou não são controladas por ela.

evolução da emissão de gases de efeito estufa (Gee), considerando as mesmas fontes do ano-base 2007

107.111 21.722 127.860

2007

105.077 21.310 125.433

2008

96.952 11.551 114.080

2009

201192.015 13.676** 122.782

2010100.055 25.566 129.261

256.693

251.820

222.582

254.882

228.473

*utilizamos as diretrizes do Programa brasileiro GHG Protocol. o cálculo é feito com dados de consumo de combustíveis, gases refrigerantes e eletricidade multiplicados pelos fatores de emissões indicados pelo Programa brasileiro GHG Protocol. **as emissões de escopo 2 são calculadas com base no fator de emissão da rede de distribui-ção de energia brasileira divulgado pelo Ministério de Ciência e tecnologia. em 2011, o fator de emissão de dezembro foi estimado, pois até janeiro de 2012 o Ministério de Ciências e tecnologia não havia divulgado o valor do fator de emissão.

eMissões Por escoPo e oPeração GRI EN16, EN17

(em t de Co2 equivalentes)*

esCoPo 1

80.76811.247

esCoPo 31.417121.365

esCoPo 26.5687.108

não manufatura Manufatura

inVentÁrio de eMissões 2011Por conta de oportunidades de melhorias identificadas, como alte-rações na metodologia de cálculo das emissões de distribuição – que representam mais de 50% do nos-so inventário –, tivemos de revisar o histórico de emissões.

Como em 2008 estabelecemos a meta de que as emissões de Gee em 2012 deveriam ser me-nores ou iguais às emissões de 2007, a revisão do histórico e do ano-base implica também uma revisão da meta.

Com esse recálculo do ano-ba-se, consideramos que as emissões de 2007 foram de 257 mil tCo2e (toneladas de Co2 equivalente, uma medida-padrão para gases de efeito estufa). em 2011, nossas emissões foram de 228 mil tCo2e. GRI 3.9, EN16, EN17

Parte do desempenho de nossas emissões diretas pode ser credi-tada ao fechamento da fábrica de produção de margarina em Valinhos (veja mais em Mudanças nas operações), que era intensa no consumo de gás natural. também tivemos uma redução de 5% nas emissões relativas a transporte (escopo 3), que repre-sentam aproximadamente 53% do impacto de Co2 mensurado pelo nosso inventário de Gases de efeito estufa GHG Protocol. Vários projetos implementados nessa área levaram à redução de emissão de 15.278 toneladas de Co2e – ou 297 caminhões* que deixaram de rodar –, sendo parte dessa redução incorporada ao nosso inventário de emissões. GRI EN29

Leia sobre nossas ações para redu-zir as emissões de GEE em www.unileversustentabilidade.com.br*Para essa estimativa, consideramos que um caminhão roda, em média, 54 mil km por ano

unilever brasil 34

enerGia

em relação à energia proveniente de fontes que pertencem ou são controladas pela unilever, até 2010 estávamos aumentando a propor-ção de fontes renováveis sobre as energias não renováveis. em 2011, em decorrência da venda de parte da planta de Goiânia, que utilizava principalmente biomassa, tivemos queda no percentual de energia re-novável utilizado pela companhia.

Para voltarmos a aumentar a representatividade dessa energia, estamos buscando projetos de substituição de combustíveis nas fábricas que utilizam maior volume de energia não renovável: indaiatuba, Valinhos e Pouso alegre – nesta última, temos pre-vista para 2012 a instalação de uma caldeira que utilizará biomassa como combustível.

nas manufaturas, durante o ano de 2011, conseguimos superar nos-sa meta de 1,520 GJ/t produzida: o consumo, durante o ano, ficou em torno de 1,229 GJ/t produzida, 24% a menos que o 1,611 GJ/t produzida no ano de 2010. a principal razão para a melhoria se deve à venda de parte das operações de Goiânia para a Cargill, o que gerou redução em nosso consumo total. no entan-to, diversas melhorias operacionais também foram implementadas ao longo do ano. GRI EN3

em relação às não manufaturas, porém, não cumprimos a meta estabelecida para 2011, tendo atin-gido 0,557 GJ/t comercializada – 20% acima do limite que havíamos proposto para o ano, de 0,466 GJ/t comercializada. o principal motivo foi o aumento do consumo de combustível na frota de vendas de sorvetes, em decorrência da maior quantidade de quilômetros

consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária – total unilever GRI EN3

Energia não renovável (Gjoules) – Escopo 1

2009 2010 2011GJ/t produ-zida

Representa-tividade de cada fonte

GJ/t produ-zida

Representa-tividade de cada fonte

GJ/t produ-zida

Representa-tividade de cada fonte

óleo diesel 0,002 0,2% 0,004 0,3% 0,002 0,2%

Gasolina 0,024 2,0% 0,014 1,1% 0,027 3,0%

óleo combustível

0,059 4,9% 0,069 5,6% 0,071 8,0%

Gás natural 0,614 50,3% 0,600 48,3% 0,601 67,3%

GlP 0,034 2,8% 0,035 2,8% 0,034 3,8%

subtotal de energia não renovável

0,734 60,2% 0,722 58,1% 0,73 82,3%

Energia renovável (Gjoules) – Escopo 1

2009 2010 2011GJ/t produ-zida

Representa-tividade de cada fonte

GJ/t produ-zida

Representa-tividade de cada fonte

GJ/t produ-zida

Representa-tividade de cada fonte

biomassa 0,470 38,5% 0,503 40,4% 0,131 14,7%

etanol 0,015 1,3% 0,018 1,5% 0,027 3,0%

biodiesel 0,000 0,0% 0,000 0,0% 0,000 0,0%

subtotal energia renovável

0,486 39,8% 0,521 41,9% 0,16 17,7%

total de energia gerada e produzida/tonelada produzida

1,219 1,243 0,892

escopo 1: energia proveniente de fontes que pertencem à empresa ou são controladas por ela.

200

9

2010

2011

consuMo total de enerGia GRI EN3

(escopos 1 e 2) os dados consideram os escopos 1 e 2 do inventário de emissões de gases de efeito estufa*

Manufatura(GJ/t produzida)

1,588 1,611

1,229

200

9

2010

2011

não manufatura (GJ/t comercializada)

0,503 0,471 0,557

*escopo 1: emissões diretas de Gee – provenientes de fontes que pertencem à empresa ou são controladas por ela. escopo 2: emissões indiretas de Gee – de energia proveniente da aquisição de eletricidade ou energia térmica pela empresa.

35relatório de sustentabilidade 2011reduzindo o iMPaCto aMbiental

rodados. Mesmo assim, temos in-vestido em iniciativas para redução de impactos nas não manufaturas, como a mudança nos sistemas de ar condicionado e elevadores dos escritórios e a substituição de lâm-padas convencionais por de led nos escritórios e centros. Houve também melhoria de eficiência energética das novas conserva-doras de sorvete, que consomem, em média, 9% a menos de energia elétrica. GRI EN3

Leia mais sobre os outros temas de nossa gestão ambiental, como biodiversidade, emissões atmosféri-cas e materiais utilizados, em www.unileversustentabilidade.com.br.

teMa Material

resÍduos sólidos

nossa gestão contempla a geração de resíduos em toda a cadeia de valor – desde nossos produtos e embalagens até nossas operações no país. Considerada crítica em nosso Plano de sustentabilidade, a questão envolve uma série de metas globais que devem ser cumpridas pelas subsidiárias, como reduzir pela metade os resíduos de descarte de nossos produtos e minimizar em um terço o peso das embalagens até 2020.

no brasil, atuamos com foco na redução da geração de resíduos, tanto nas manufaturas quanto nos processos ligados à produção de embalagens, e em melhorias no descarte e na destinação de frascos e embalagens, como a reutilização e a reciclagem. em nossas atividades, buscamos mi-nimizar os impactos naturais do negócio, aumentando o volume de material reciclado e minimizando os casos de envio para aterros sanitários ou incineração.

desde 2011, revisamos a for-ma de relato desse indicador para adequá-lo às diretrizes do protocolo da Global reporting initiative (Gri). de acordo com a antiga base de cálculo, atingimos a meta em geração de resíduos. em manufaturas, a geração de resíduos perigosos foi de 0,0112 kg/t produzida (a meta era 0,0210

20

10

20

11

Geração de resíduos eM Manufaturas GRI EN22

(kg/t produzida)

resíduos perigosos*

0,48

85,67

46,60

0,32

resíduos não perigosos**

a base de cálculo foi revista, pois esse indicador considerava apenas resíduos destinados para aterro, incineração e ete. *são reciclados 15% dos resíduos perigosos.**são reciclados 13% dos resíduos não perigosos.

20

10

20

11

Geração de resíduos eM não Manufatura GRI EN22

(kg/t comercializada)

resíduos perigosos*

2,20 2,203

3,22 3,231

0,03 0,01

resíduos não perigosos**

total de resíduos

2010 2011

kg/t) e a geração de resíduos não perigosos foi de 2,648 kg/t produzida (a meta era 3,180 kg/t). as atividades de não manufatura geraram 3,231 kg/t comercializada, não atingindo a meta de 2,185 kg/t comercializada. um dos principais motivos para esse aumento foi a ampliação de escopo propiciada por uma melhoria no sistema de

unilever brasil 36

coleta de informação. a meta de resíduos reciclados (48%), que foi estipulada considerando os resíduos destinados para compos-tagem, reutilização, ração animal, rerrefino e coprocessamento, foi atingida. GRI EN22

Conheça as ações para redução de geração de resíduos em www.unileversustentabilidade.com.br.

estações de reCiClaGeM Pão de açúCar unileVerCriadas em 2001 em parceria com um de nossos maiores clientes, as estações de reciclagem Pão de açúcar unilever possibilitam ao consumidor dar a correta destinação a embalagens, frascos e demais resíduos de materiais recicláveis, como papel, vidro, plástico e alumínio. todo o material coletado nas unidades é doado a 31 cooperativas parceiras, geran-do postos de trabalho diretos e indiretos para mil pessoas (ao fim de 2011) nos estados em que o programa atua. GRI EC9

em 2011, as estações estiveram presentes em 114 lojas, em oito estados brasileiros e no distrito Federal. até dezembro de 2011, as estações permitiram a coleta de 51.944 toneladas de resíduos desde sua implantação. atual-mente, em conjunto com a rede de supermercados Pão de açúcar, temos seis marcas patrocinadoras: oMo, ades, Knorr, rexona, seda e Comfort, sendo que as duas últimas ingressaram no programa em 2011.

em 2011, as estações de recicla-gem recuperaram 10.953 toneladas de embalagens, o que representou aumento de 30,8% em relação a 2010. os dados são monitorados pelas cooperativas, onde o mate-rial é recebido para reciclagem e pesado. ao longo de 2011, conso-lidamos um projeto de reciclagem de embalagens de desodorante aerossóis, iniciado em 2010. GRI EN27

Por meio das estações de reciclagem Pão de açúcar uni-lever, acreditamos trabalhar, há uma década, dentro da nossa perspectiva da responsabilidade compartilhada na gestão de resí-duos sólidos recicláveis. o projeto é um de nossos modelos de gestão de maior expressividade em re-lação à nova Política nacional de resíduos sólidos.

eFluentes

nos processos de produção liga-dos ao portfólio de alimentos, em que o uso de água e a geração de efluentes são mais significativos, nosso principal desafio é promover a melhoria contínua, sobretudo no tratamento dos efluentes líquidos.

em 2011, reduzimos nosso volu-me absoluto de geração de efluen-tes de 2.391.046 m3 (em 2010) para 1.523.571 m3. a venda de parte da operação de Goiânia à Cargill

impactou de forma significativa os indicadores – houve redução de aproximadamente 60% no volume de descarte da fábrica. GRI EN21

a operação de Valinhos também teve uma redução significativa, de 25%, que foi influenciada pelo fe-chamento da fábrica de margarina. além disso, as fábricas de Vinhedo e ipojuca também tiveram redução no volume de efluente descartado, contribuindo para a melhoria do indicador. todas as outras manu-faturas aumentaram o volume de efluentes. GRI EN21

Leia mais sobre efluen-tes na Unilever em www.unileversustentabilidade.com.br.

37relatório de sustentabilidade 2011reduzindo o iMPaCto aMbiental

melhorando aS condiçõeS de vida e traBalhoPretendemos Contribuir Para o desenvolvimento Pessoal e Profissional das Comunidades, além de amPliar a qualidade de vida de nossos StakEholdErS internos e externos Por meio de um modelo de negóCios alinHado à sustentabilidade soCial, eConômiCa e ambiental.

unilever brasil 38

39relatório de sustentabilidade 2011MelHorando as Condições de Vida e trabalHo

metas globais fornecedores até 2020, integraremos mais de 50 mil pequenos agricultores e distribuidores de pequena escala a nossa cadeia de suprimentos.

Público interno até 2020, reduziremos a taxa de frequência de acidentes registrados em nossas fábricas e escritórios em até 50%, em comparação com o ano de 2008.

Gestão de ForneCedores

Com a perspectiva de integrar uma cultura de sustentabilidade à estratégia de negócio da cadeia de valor, nosso departamento de compras mantém uma política estruturada de relacionamento com os fornecedores.

nossa gestão da compra de insumos acontece de três maneiras: pela unilever brasil (unidade local), pela unilever américa latina (unidade regional) ou pela matriz global. a grande maioria dos processos é gerida regional ou globalmente.

atualmente, nosso portfólio de fornecedores contempla, aproxi-madamente, 5.900 empresas. de acordo com a natureza, dividimos os fornecedores em três catego-rias: de itens produtivos (utilizados na fabricação de nossos produtos, como embalagens, ingredien-tes, químicos e commodities), logísticos (que atuam no arma-zenamento e na distribuição da produção) e de itens não pro-dutivos (como fornecedores de equipamentos e máquinas).

o principal critério para defini-ção de nossos fornecedores é o alinhamento entre boas práticas de sustentabilidade, custos competiti-vos e qualidade e nível do serviço prestado. esse critério de seleção faz parte da gestão global da unilever e se desdobra em inicia-tivas de valorização e desenvolvi-mento da cadeia de fornecimento. GRI EC6

aValiação de ForneCedores uma importante evolução no ano de 2011 foi o desenvolvimento de iniciativas que ampliaram nosso relacionamento com os parceiros considerados críticos da cadeia de itens produtivos. Para as cerca de 600 empresas dessa categoria, iniciamos, em 2011, a aplicação do responsible sourcing (Compras responsáveis) – programa global que tem como objetivo mapear, identificar e permitir maior contro-le sobre os membros mais críticos da cadeia em relação a questões sociais, ambientais e trabalhistas.

o responsible sourcing esta-belece critérios que definem a criticidade do fornecedor. Para pertencer à categoria de fornece-dores críticos, o primeiro critério é o valor de fornecimento anual. o segundo critério é o país-sede do fornecedor – de acordo com

unilever brasil 40

nossa cadeia de fornecimento

Categoria 2011

Fornecedores de itens produtivos

617

Fornecedores de itens não produtivos

5.000

Fornecedores de serviços logísticos

365

os parâmetros, alguns países são críticos, e o brasil é um deles.

em caso de inclusão no grupo de alto ou médio risco, o forne-cedor deve realizar o cadastro na plataforma sedex (supplier ethical data exchange, ou intercâmbio de dados de Fornecedores éticos). a plataforma global, criada pela aiM (associação das indústrias de Marcas), contempla informações e critérios que analisam a adequação dos parceiros a questões de susten-tabilidade, como relações trabalhis-tas, integridade nos negócios, ges-tão ambiental e saúde e segurança.

Para os classificados como médio risco, as respostas dadas no sedex são avaliadas internamente. Para os de alto risco, é obrigatória a realização de uma auditoria de responsible sourcing, na qual são confrontadas presencialmente as informações fornecidas.

em 2011, tivemos, para a região, 241 fornecedores classificados como de alto risco e 244, de médio risco, mas a companhia não recu-sou nenhum dos seus fornecedores por esses critérios. Completaram as etapas do programa 80% dos fornecedores classificados como

de alto risco e 91% dos classifica-dos como de médio risco. a meta é que 100% dos fornecedores concluam as etapas do programa em 2012. a avaliação sedex não engloba empresas de itens não produtivos. GRI HR2

todos os fornecedores da unilever brasil têm de estar de acordo com o Código de Princípios de negócios. Por isso, a elabora-ção dos contratos e pedidos de compra também leva em conta a presença do Código de Princípios, como anexo, além da inclusão, no caso dos contratos-padrão (que já possuem cláusulas pré-aprovadas do ponto de vista jurídico), de cláusulas específicas sobre direi-tos humanos e trabalho escravo e infantil. GRI HR1, HR6, HR7

enGaJaMento de ForneCedoreso engajamento dos parceiros da unilever brasil é desenvolvido desde 2009 e tem como base os resultados da matriz de materia-lidade e as metas e diretrizes do Plano Global de sustentabilidade.

a primeira etapa, que aconteceu ao longo de 2010, contou com a

participação de 60 fornecedores de itens produtivos e gerou 45 ideias de melhorias ligadas à sus-tentabilidade. destas, cinco foram implementadas em 2010 e quatro, em 2011.

no segundo semestre de 2011, iniciamos a segunda etapa do processo de engajamento. Como principal evolução em relação ao ano anterior, aderimos ao progra-ma Partner to Win (Parceiro para Vencer), da unilever global, cujo foco é desenvolver e ajudar na evolução da gestão de fornecedo-res estratégicos. no brasil, selecio-namos 30 fornecedores de itens produtivos, além de cinco fornece-dores logísticos, para participar do programa. o critério para escolha foi a qualidade das operações e sua importância no planejamento estratégico da unilever.

ao longo do ano, após um workshop com representantes de 35 fornecedores, realizamos reu-niões com todas essas empresas que resultaram no levantamento de 35 projetos – um deles foi implan-tado ainda em 2011. em 2012, o processo terá continuidade, com a meta de incluir também fornecedo-res de itens não produtivos. GRI 4.16

41relatório de sustentabilidade 2011MelHorando as Condições de Vida e trabalHo

peSSoaSa gestão de Pessoas da unilever brasil busCa assegurar o desenvolvimento, a atração e a retenção dos melHores Profissionais do País, investindo em um ambiente de trabalHo saudável, livre de aCidentes e ProPíCio ao desenvolvimento dos funCionários.

unilever brasil 42

43relatório de sustentabilidade 2011Pessoas

número de funcionários, por nível GRI LA1 2010 2011

diretoria 122 123

Gerência 503 521

administrativo 4.761 6.860

operacional 6.407 5.710

aprendizes 83 69

Trainees 57 60

estagiários 131 296

total 12.064 13.639

nota: até 2010, tínhamos variação sazonal com os safristas de tomate na fábrica de Goiânia, mas a linha de atomatados foi vendida para a Cargill nesse ano. na operação de sorvetes (fábricas de Valinhos e Jaboatão dos Guararapes), temos sazonalidade no período do verão (aproximadamente 100 a 150 contratações).

número de funcionários, por região GRI LA1 2010 2011

região sul 298 707

região sudeste 7.363 8.525

regiões Centro-oeste e norte* 2.230 1.705

região nordeste 2.173 2.702

total 12.064 13.639

*Pelo volume regional de vendas e pelas características do varejo brasileiro, todas as atividades da unilever nas regiões norte e Centro-oeste são geridas de maneira centralizada, no que chamamos de “região Centro-norte”.

Pessoas

a gestão de pessoas da unilever brasil busca assegurar o desen-volvimento, a atração e a retenção dos melhores profissionais do país, investindo em um ambiente de trabalho saudável, livre de aciden-tes e propício ao desenvolvimento dos funcionários.

Com base no Plano de susten-tabilidade da unilever, assumimos uma série de compromissos para aprimorar nosso clima interno, como o refinamento da política de diversidade – com foco em mulheres em cargos de liderança –, a criação de novos benefícios, a re-dução no volume de acidentes de trabalho e a adoção de medidas de incentivo à retenção de profissio-nais com potencial de crescimento na companhia.

unilever brasil 44

Gestão de Pessoas na unilever brasil, a gestão de pes-soas é considerada uma prioridade estratégica para o cumprimento das metas de negócio e susten-tabilidade. além do monitora-mento desenvolvido pela área de recursos Humanos, indicadores de satisfação do público interno, como os da Pesquisa de Clima organizacional (Global People survey – GPs, na sigla em inglês), são analisados periodicamente pela alta gestão da companhia.

no ano de 2011, conquistamos importantes evoluções na gestão. em continuidade à implantação do Plano de sustentabilidade nas diversas operações do brasil, im-pactamos cerca de 91% de nossos funcionários em relação ao Plano de sustentabilidade – superando a meta prevista, de 90%. da mesma forma, nossa política de diversi-dade foi fortalecida por meio de programas de aconselhamento e, no âmbito do programa Feel Good, intensificamos a questão do trabalho flexível.

Com foco na redução da rotati-vidade, questão crítica para a com-panhia, um dos nossos compromis-

núMero total de funcionários Que deixaraM a orGanização* GRI LA2

200

9

2010

2011

*Por demissão, aposentadoria ou morte em serviço.

2.282 2.415

3.511

sos para 2012 é mapear os cerca de 600 cargos – de nível de gerência ou acima – críticos para a estratégia de negócio, para aprimorar e dar continuidade às políticas de incen-tivo à retenção de profissionais. atualmente, nosso índice de perdas significativas de funcionários com possibilidade de ascensão de cargo ficou em 1,3%, abaixo da meta-limite estabelecida, de 1,5%.

PerFil dos FunCionÁriosnosso corpo funcional inclui co-laboradores de diversas áreas – operações nas fábricas, equipes de vendas, administrativos etc. –, espalhados por todo o brasil. Para assegurar a qualidade do ambiente de trabalho, buscamos levar em conta aspectos de di-versidade no processo de recru-tamento e seleção das equipes. Para contratações em regiões que não sejam o sudeste, onde está nossa sede administrativa, o pro-cesso é conduzido com apoio de consultorias especializadas.

rotatiVidadeem 2011, tivemos um acréscimo no número de desligamentos em

decorrência, principalmente, de três fatores: venda da linha de atomatados da fábrica de Goiânia para a Cargill; transferência da linha de produção de margarina para a brFoods, na fábrica de Valinhos; reestruturação da es-cala de trabalho nas fábricas de indaiatuba e Valinhos. Leia mais sobre o perfil e a ro-tatividade dos colaboradores da Unilever Brasil em www.unileversustentabilidade.com.br.

45relatório de sustentabilidade 2011Pessoas

saúde e seGurança a questão de segurança e saúde é considerada estratégica para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável em nosso negócio. desenvolvemos, em todas as nossas operações, uma gestão de saúde e segurança ocupacional com base no sistema Framework standards, utilizado globalmente pela unilever, que é similar às normas e às diretrizes da iso 14001 e da oHsas 18001.

Com apoio nas diretrizes do sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional, assegu-ramos que nenhum de nossos funcionários esteja envolvido em atividades com alto risco ou incidência de doenças específicas, pois temos como sistemática de trabalho a identificação dos riscos ocupacionais.

elaboramos um plano de contenção dos riscos alinhado às

indicadores de saúde e segurança GRI LA7 2010 2011

acidentes com afastamentos (lta) 11 16

acidentes nos quais houve a restrição à função atual (rWC) 10 4

acidentes que precisaram de cuidados médicos (MtC) 21 12

acidentes que precisaram somente de primeiros socorros (FaC) 140 101

em 2011, não foram registrados casos de doenças e óbitos ocupacionais.

taxa de lesões (trfr)* GRI LA7

*número total de lesões/total de horas trabalhadas x 1.000.000. não estão incluídas pequenas lesões que requerem primeiros socorros.

200

9

2010

2011

1,63 1,6

1,08

índice de acidentes de trânsito (nfir)* GRI LA7

*Índice de acidentes de trânsito com funcionários, sem lesão, expresso em 1 milhão de quilômetros rodados.

200

9

2010

2011

0,32

0,67

0,41

normas regulamentadoras (nr09 e nr17) da legislação do país. em atenção à legislação nr07, desen-volvemos o Programa de Controle de Medicina e saúde ocupacional (PCMso). também faz parte da nossa gestão a evolução do programa bbs (do inglês behavior based safety), que incentiva a adoção de uma cultura de trabalho e já está presente em sete das nove manufaturas e nas operações de vendas e merchandising.

a meta oficial de segurança do trabalho, que faz parte dos compromissos do Plano de sustentabilidade, é reduzir os acidentes em mais de 50% até 2020, tomando como base o ano de 2008. nossa intenção, porém, é buscar atingir número zero de acidentes nas operações no país. no brasil, nossa taxa geral de frequência de acidentes teve 47% de redução ao longo dos últimos

anos. Monitoramos o número de acidentes por meio do Índice de Frequência de acidentes com lesão (trFr, sigla do inglês total recordable Frequency rate). GRI LA7

Saiba mais sobre saú-de e segurança em www.unileversustentabilidade.com.br.

enGaJaMento do PúbliCo interno ao longo do ano de 2011, leva-mos o conhecimento da estratégia de sustentabilidade da compa-nhia e das diretrizes do Plano de sustentabilidade da unilever aos funcionários.

Para isso, foi desenvolvido um plano de ação específico para atender à realidade de cada área. as áreas de escritório, por exemplo, foram contempladas com treinamentos presenciais ou virtuais em tempo real. Para os funcionários das manufaturas, foram realizados treinamentos presenciais em todos os turnos. Já para os funcionários em funções de campo, foi desenvolvido um vídeo autoexplicativo. GRI 4.16

Conseguimos superar a meta traçada e disseminar o Plano de sustentabilidade da unilever para 91,2% do total de funcionários. outra grande conquista foi a inserção do conteúdo do Plano nas atividades de integração de todos os novos funcionários da compa-nhia. GRI 4.16

ProGraMa Feel Goodalinhada às metas qualitativas da estratégia unilever brasil 2012 e do Plano de sustentabilidade, a proposta do Programa Feel Good é estimular a qualidade de vida entre os funcionários. em 2011, 83% das vagas oferecidas para o progra-ma foram preenchidas, contra 80% em 2010.

Com base em seis pilares centrais – Feel Free, Feel Fresh,

unilever brasil 46

funcionários, por gênero (%) GRI LA13 Mulheres Homens

diretoria 39% 61%

Gerência 47% 53%

administrativo 28% 72%

Produção 22% 78%

aprendizes 41% 59%

Trainees 48% 52%

estagiários 58% 42%

total 27% 73%

Feel Fun, Feel easy, Feel Kids e Feel alive –, desenvolvemos ações que vão do incentivo à atividade física a atividades de lazer, cultura e entretenimento e palestras sobre qualidade de vida.

em 2011, enfatizamos o Feel Free – que busca oferecer regimes diferenciados de trabalho, com foco em horário flexível (para funções administrativas) e trabalho remoto, para cargos de liderança. entre os funcionários consultados, tivemos um índice de adesão de 81% (gerentes e acima) e 68% (administrativos).

Por meio de pesquisas desen-volvidas pela área de recursos Humanos, foi identificado que os maiores benefícios são a produtivi-dade no trabalho (42% dos geren-tes e acima) e a maior flexibilidade para cuidar das questões pessoais (40% dos administrativos).

diVersidade eM FoCoa busca pela melhoria de nossos indicadores de diversidade social e de gênero tem sido fortalecida na unilever – sobretudo desde a

estruturação, em 2010, do Comitê de diversidade, que contém lideranças da alta gestão da companhia.

em 2011, com base nos três pi-lares de diversidade definidos pelo Comitê – Gêneros, inclusão (social e de pessoas com deficiência) e estilos de liderança –, iniciamos um mapeamento da diversidade dentro da empresa, apontando objetivos e metas futuros. os principais avanços recentes foram obtidos no eixo de inclusão e

desenvolvimento de mulheres em cargos de liderança. GRI LA13

Com base no programa global Women’s international network (Win, ou rede internacional de Mulheres), instituímos nacional-mente uma rede de compar-tilhamento de experiências e aprendizados entre as mulheres da companhia. além disso, foram implementadas duas ações de aconselhamento – o Programa de Mentoring e o Programa de Coaching – focadas no desenvolvi-mento do público interno feminino.

atualmente, a proporção de mulheres e homens se mantém equilibrada, sobretudo em cargos de gerência e trainees, com a participação de 47% e 48% de mulheres, respectivamente. os indicadores de outros níveis, como administrativo, produção e direto-ria, porém, apontam oportunidades de melhoria. não há diferenças de salários entre homens e mulheres na unilever. GRI LA13, LA14

Leia mais sobre a diversidade na Unilever Brasil em www.unileversustentabilidade.com.br.

47relatório de sustentabilidade 2011Pessoas

SoBre o relatório

nosso nono relatório anual de sus-tentabilidade contempla o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011. desde 2006, publicamos nosso relatório seguindo as diretri-zes da Global reporting initiative (Gri), versão G3, e pela segunda vez no nível de aplicação a+. GRI 3.1, 3.2, 3.3

neste relatório, reunimos e tornamos públicas informações que contemplam todas as nossas operações no brasil – incluindo escritórios, fábricas e centros de distribuição. desde 2010, o pro-cesso de relato é coordenado pelo Comitê de sustentabilidade da unilever brasil. GRI 3.6, 3.7

a coleta de dados e indicadores é desenvolvida pela equipe gestora, com participação de representantes das áreas de sustentabilidade e de saúde, segurança e meio ambiente. a apuração envolve todas as áreas da companhia. a definição dos conteúdos a serem relatados con-sidera a percepção dos principais públicos de interesse da empresa, por meio da matriz de materiali-dade (leia mais em Materialidade), além dos temas relativos aos eixos do Plano de sustentabilidade da unilever (Melhorando a saúde e o bem-estar, reduzindo o impacto ambiental, Melhorando as Condi-ções de Vida e trabalho). GRI 3.5, 3.7

em relação ao escopo, destaca-mos o impacto, nos indicadores de desempenho ambiental, da exclu-são de parte de nossas operações da fábrica de Goiânia, da saída do processo de fabricação de marga-rinas e cremes vegetais de Valinhos e da ampliação da fábrica de detergente em pó de igarassu. as características dessas mudanças e suas consequências são detalhadas nos capítulos Perfil e Reduzindo o Impacto Ambiental. GRI 3.8, 3.10, 3.11

em 2011, obtivemos evoluções no processo de relato que refletem o amadurecimento da questão da sustentabilidade em nossa gestão. no eixo da governança, aprofun-damos a atuação do Comitê de sustentabilidade, que, junto com a alta liderança e os responsáveis ambientais de nossas operações, melhoraram o processo de monito-ramento e coleta dos indicadores de sustentabilidade.

outra melhoria importante ocorreu na resposta a todos os indicadores do suplemento do setor de alimentos, que traz questões específicas relacionadas a um de nossos principais eixos de negócio. em relação a 2010, melhoramos nossa divulgação de informações relativas às práticas com fornecedores ligadas à criação de animais. GRI 3.11

em 2011, também mantivemos a verificação externa em nosso processo – o que assegura o nível a+ de aplicação, de acordo com os parâmetros da Gri. a declaração de Garantia foi realizada pela bsd Consulting. o processo de assurance proporciona maior garantia sobre as informações re-latadas. a verificação, baseada na norma aa1000as, da organização não governamental accountability, é do tipo 1, que abrange a avalia-ção da aderência aos princípios: inclusão de stakeholders, materiali-dade e capacidade de resposta da organização. GRI 3.13

submetemos também a versão completa de nosso re-latório à verificação de nível de aplicação pela Gri, obtendo o nível de aplicação a+. o relatório completo está disponível em www.unileversustentabilidade.com.br. GRI 3.13

o presente relatório se destina a todos os públicos de relaciona-mento da unilever, incluindo, mas não se limitando a, fornecedores, clientes, funcionários, membros do Comitê de sustentabilidade, con-sumidores, especialistas e onGs, assim como quaisquer outros que tenham interesse em nossa estratégia de negócio baseada na sustentabilidade. esperamos que

unilever brasil 48

este relatório seja uma peça de informação e uma oportunidade para que tais públicos se envolvam com nossos esforços. GRI 3.5

Para mais informações sobre o processo de relato da sustentabili-dade da unilever brasil, contate: ›[email protected] ›sac@atendimentounilever.

com.br. GRI 3.4

Materialidade

Mais que um instrumento para de-finir temas que a organização deve priorizar no processo de relato, a

matriz de materialidade ajuda a unilever a integrar sua estratégia de sustentabilidade às demandas dos públicos de interesse – os stakeholders – internos e externos ligados ao negócio. desde 2008, ações, consultas e estudos têm orientado a construção da nossa matriz anualmente. GRI 3.5

Com base na premissa de que a matriz de materialidade surge a partir da convergência entre a visão da empresa e a percepção de quem está sob sua influência, a unilever brasil buscou desenvolver uma consulta focada nos principais stakeholders de sua cadeia. GRI 4.14

Para a construção da matriz, foram utilizados, no eixo externo:

›encontros presenciais com fornecedores (13 representantes de oito empresas), especialistas (quatro representantes das áreas de marketing, consumo, gestão ambiental e comércio justo), nove representantes de onGs e 11 consumidores; ›consulta telefônica a seis clientes

e três especialistas (das áreas de gestão e planejamento ambiental, comunicação e educação).

no eixo interno, foram utilizadas as informações obtidas em:

›encontro presencial com público interno (com representantes de áreas como marketing, relacio-namento com clientes, recursos humanos e departamento jurídico) – dez pessoas; ›visão estratégica: Comitê de

sustentabilidade – 14 pessoas; ›Visão do Plano de sustentabilidade; ›matriz de materialidade 2010.

a partir de uma lista inicial de questões, foram identificados temas que permanecem desde a primeira matriz de materialidade – como controle de resíduos/logís-tica reversa, impactos ambientais nos processos produtivos e redu-ção de impacto na fase pós-consu-mo – e outros, surgidos mais recen-temente, como educação para o consumo consciente. os resultados foram compilados e analisados por nosso Comitê de sustentabilidade, que cruzou as percepções inter-nas e externas, identificando oito temas prioritários convergentes e alinhando-os às diretrizes do Plano Global de sustentabilidade da unilever. GRI 3.5, 4.16

Leia mais sobre os temas prioritá-rios e a matriz de materialidade da Unilever Brasil em www.unilever-sustentabilidade.com.br.

educação para o consumo consciente e novos hábitos de consumo inclusão de critérios socioambientais nos processos de tomada de decisão e no cotidiano dos negócios desenvolvimento de critérios de sustentabi-lidade para a seleção, a avaliação e a gestão de fornecedores e de parcerias multisseto-riais, quando aplicável desenvolvimento de práticas para minimizar o impacto ambiental durante o uso e o pós-consumo do produto, incluindo a gestão

de resíduos sólidos, conforme estabelecido pela lei nacional de resíduos sólidos redução de emissões de gases de efeito estufa (Gee) em toda a cadeia de operações Gestão dos impactos ambientais dos processos produtivos e análise dos impactos em todo o ciclo de vida dos produtos Conscientização e engajamento do público interno em sustentabilidade Comunicação transparente e práticas de marketing e propaganda com responsabi-lidades que vão além dos critérios legais, especialmente para crianças

teMas Prioritários da unilever brasil

maior relevânciasociedade (externo)

maior relevânciaempresa (interno)

0,000,00

0,09

0,09

1,80 2,70

1,80

2,70

49relatório de sustentabilidade 2011sobre o relatório

declaração de garantia GRI 3.13

a bsd Consulting realizou, pela segunda vez, a verificação independente do processo de elaboração do Relatório de Sustentabilidade de 2011 da Unilever Brasil, desenvolvido de acordo com as diretrizes da Gri G3 (Global reporting initiative). o processo de verificação tem o objetivo de proporcionar às partes interessadas da unilever brasil uma opinião indepen-dente sobre: a qualidade do relatório; os processos de engajamento com stakeholders; a aderência aos princípios da aa1000as 2008; e a gestão de susten-tabilidade da companhia.

indePendênCiatrabalhamos de forma independente e asseguramos que nenhum integrante da bsd mantém contratos de consultoria ou outros vínculos comerciais com a unilever brasil. a bsd Consulting é licenciada pela accountability como provedor de garantia (aa1000 licensed assurance Provider), sob o registro 000-33.

nossa CoMPetênCiaa bsd Consulting é uma companhia especializada em sustentabilidade. os trabalhos foram conduzidos por uma equipe de profissionais experientes e capacita-dos em processos de verificação externa.

resPonsabilidades da unileVer brasil e da bsda elaboração do relatório de sustentabilidade, bem como a definição de seu conteúdo é de responsabi-lidade da unilever brasil. a avaliação do relatório e a conferência do nível de aplicação Gri foram objeto de trabalho da bsd.

esCoPo e liMitaçõeso escopo de nossos trabalhos inclui as informações

da versão completa do Relatório de Sustentabilidade 2011 da Unilever Brasil, pelo período coberto pelo relatório. o processo de verificação independente foi conduzido de acordo com o padrão aa1000as 2008 (aa1000 assurance standard 2008), na con-dição de verificação do tipo 1, proporcionando um nível moderado de assurance. o processo abrange a avaliação da aderência do processo de prestação de contas da unilever brasil aos três princípios: inclusão, Materialidade e Capacidade de resposta.

MetodoloGiaa abordagem de verificação do processo aa1000 consistiu em:

›avaliação do conteúdo do Relatório de Sustentabilidade 2011; ›entendimento do processo de geração de infor-

mações para o relatório de sustentabilidade, con-siderando processo de engajamento e definição da materialidade; ›participação como observador no painel de engaja-

mento interno da companhia; ›pesquisa de informações públicas sobre o setor e a

companhia (imprensa, sites e bases legais); ›visita realizada na unidade de indaiatuba, no estado

de são Paulo, para avaliar a gestão e os controles dos indicadores da unidade; ›entrevistas com executivos, gestores e funcionários

de áreas-chave em relação à relevância e o contexto das informações para o relato e gestão; ›quando relevante, confirmação de informações sobre

o desempenho de sustentabilidade com o corpo diretivo da companhia; e ›com base em testes amostrais, confirmação de

informações do relatório de sustentabilidade com

unilever brasil 50

documentação-suporte, relatórios gerenciais internos e correspondências oficiais.

PrinCiPais ConClusões – PrinCÍPios aa1000asatravés do Comitê de sustentabilidade a unilever brasil pode consolidar sua estrutura de governan-ça da sustentabilidade, sendo referência para a unilever Global. os processos de engajamento com stakeholders, avaliação da materialidade e relato foram aprimorados e demonstraram evolução em relação ao ano anterior. no entanto, a gestão de for-necedores no contexto de sustentabilidade e a gestão socioambiental local (por unidades operacionais) apresentam um desafio para a unilever brasil.

PrinCiPais ConClusões sobre a aderênCia aos PrinCÍPios aa1000as 2008

1. inclusão – aborda a participação de stakeholders

no desenvolvimento de um processo de gestão de sustentabilidade transparente e estratégico. › o processo de engajamento demonstrou evolução, incluindo stakeholders priorizados em função dos temas do plano global e dos temas materiais do ano anterior. também houve maior participação do número de participantes nesse processo, principalmente de colaboradores, reforçando o engajamento interno. › a unilever possui grande poder para engajamen-to de seus públicos de interesse e deve utilizar continuamente esta vantagem para buscar novos grupos e pessoas para participar do processo de consulta e engajamento. é importante considerar futuramente o engajamento de stakeholders das unidades operacionais (por exemplo, comunidades, onGs locais, prefeituras, associações, entre outros).

› todos os temas críticos identificados reforçaram os temas do Plano Global. Porém é necessário que a unilever brasil faça também análise do contexto local e defina suas metas alinhadas às metas globais. isso impacta o atendimento das metas do Plano Global, já que a unilever brasil é a segunda maior operação da unilever no mundo.

2. Materialidade (ou relevância) – assuntos neces-sários para que os stakeholders tomem conclu-sões sobre o desempenho econômico, social e ambiental da organização.

› o processo de materialidade evoluiu consideran-do principalmente o Plano Global, os resultados do processo de engajamento de stakeholders, os resultados da avaliação da materialidade do ano anterior e a avaliação feita pelo Comitê de sustentabilidade. › o processo de materialidade não passa por todas as unidades operacionais, focando nas áreas cor-porativas. é importante considerar nos processos futuros de avaliação de materialidade os diferentes produtos da empresa e seus impactos socioam-bientais locais, para que cada unidade possa ter a avaliação da “materialidade da unidade”, que pode ser diferenciada da avaliação do corporativo. › a sistematização e desenvolvimento da avaliação de materialidade pode considerar os seguintes aspectos: revisão periódica do contexto da sustentabilidade, considerando eventos atuais tanto negativos quanto positivos; mudanças significativas na organização que possam trazer impactos na avaliação da materialidade; impactos passados e futuros; e conflitos e dilemas entre diferentes grupos de stakeholders ou de unidades

51relatório de sustentabilidade 2011deClaração de Garantia

operacionais (importante por conta da diversidade de produtos da unilever e dos diferentes impactos que causam). › recomenda-se estender a meta associada à “educação para consumidor” para comunicações de seus produtos alimentícios, conscientizando sobre consumo correto e melhor saudabilidade dos alimentos. › a confidencialidade de algumas informações impacta no relato de diversos indicadores, princi-palmente indicadores ambientais e econômicos. é importante que a unilever avalie continuamente a possibilidade de relatar informações que permitam aos seus stakeholders avaliar o desempenho da organização e até mesmo para que os resultados possam ser comparados com outras empresas do setor e de outros setores. › Há o reconhecimento por parte da unilever da importância da avaliação de sua cadeia de supri-mentos, porém as estratégias de longo prazo não demonstram claramente a inclusão de processos de sustentabilidade, tais como, identificação de temas mais críticos, riscos socioambientais, atendi-mento aos direitos humanos, etc. a estrutura da companhia é complexa (processos globais, regio-nais e locais), o que exige ainda maior alinhamento para identificar principais riscos e oportunidades e definir estratégias de longo prazo.

3. Capacidade de resposta – aborda as ações toma-das pela organização em decorrência de demandas específicas de stakeholders.

› o modelo de gestão e a estrutura de governança para sustentabilidade da unilever brasil estão con-solidados e passaram a ser referência na unilever

Global. estes modelos deverão ser replicados nas operações de outros países, principalmente na américa latina. › o Relatório de Sustentabilidade de 2011 está alinhado tanto com o Plano Global da companhia, quanto às demandas identificadas pelos seus stakeholders internos e externos. a aderência às diretrizes da Gri G3 também está clara e o relató-rio abrange de forma adequada os temas materiais e o contexto da sustentabilidade. › o sistema de coleta de dados para indicadores e itens de perfil está sendo aprimorado. em visita a unidade de indaiatuba, observou-se que, embora a unidade tenha monitoramento contínuo de diversos indicadores ambientais (o que aumenta a confiabilidade das informações), ainda é necessá-rio realizar adequações para atender aos indicado-res de acordo com as diretrizes da Gri. › en 27: o indicador está ainda limitado às estações de reciclagem e o projeto “dê a mão para o futu-ro”, porém apresenta o percentual de produtos e embalagens recuperados. a unilever tem buscado parceiros e outros stakeholders importantes para ampliar a abrangência da coleta de produtos e em-balagens pós-consumo e tem realizado ações in-ternas para identificar oportunidades de melhorias. › um processo para definição de fornecedores crí-ticos considerando questões de sustentabilidade deve ser elaborado e utilizado paralelamente ao sedex. a metodologia para definição de fornece-dores críticos usada pelo sedex não proporciona uma identificação adequada à realidade nacional.

nÍVel de aPliCação Gri-G3seguindo as orientações das diretrizes Gri-G3, a bsd declara que o relatório de sustentabilidade de

unilever brasil 52

2011 da unilever brasil s.a. é classificado como nível de aplicação a+. o relatório oferece resposta aos itens relacionados ao perfil da empresa e descreve os processos de gestão e abordagens da sustentabilida-de. são fornecidas informações relacionadas a todas as categorias, aspectos e indicadores: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade e responsabilidade pelo produto, além dos indicadores do suplemento setorial Food Processing.

são Paulo, 01 de março de 2012.

bsd consulting (brasil)

53relatório de sustentabilidade 2011deClaração de Garantia

indicadores Gri G3 Página termômetro Pacto GlobalIndicadores gerais1.1. Mensagem da presidência 4 Completo

1.2. impactos, riscos e oportunidades 4 Completo

2.1. nome da organização 12 Completo

2.2. Marcas, produtos e/ou serviços 8, 9 Completo

2.3. estrutura operacional 7 Completo

2.4. localização da sede da organização 7 Completo

2.5. atuação geográfica 7 Completo

2.6. natureza jurídica 12 Completo

2.7. Mercados atendidos 7 Completo

2.8. Porte da organização 7, 9, 12 Parcial

2.9. Mudanças no ano 8 Completo

2.10. Prêmios e certificações online Completo

3.1. Período coberto pelo relatório 48 Completo

3.2. relatório anterior 48 Completo

3.3. Periodicidade 48 Completo

3.4. dados para contato 49 Completo

3.5. definição do conteúdo 48 Completo

3.6. limite do relatório 48 Completo

3.7. escopo do relatório 48 Completo

3.8. base para a elaboração do relatório 48 Completo

3.9. técnicas de medição e bases de cálculos 34 e online Completo

3.10. reformulações de informações 48 Completo

3.11. Mudanças significativas 48 Completo

índice gri GRI 3.12

nível de aplicação GriC C+ b b+ a a+

Co

nteú

do

do

rel

ató

rio

Perfil da G3

responder aos itens:1.1;2.1 a 2.10;3.1 a 3.8, 3.10 a 3.12;4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15

Co

m V

erifi

caçã

o e

xter

naresponder a todos os critérios elencados para o nível C+: 1.2;3.9, 3.13;4.5 a 4.13,4.16 a 4.17

Co

m V

erifi

caçã

o e

xter

na

o mesmo exigido para o nível b

Co

m v

erifi

caçã

o e

xter

na

Forma de gestão da G3

não exigidoinformações sobre a forma de gestão para cada categoria de indicador

Forma de gestão divulgada para cada categoria de indicador

indicadores de desempenho da G3 & indicadores de desempenho do suplemento setorial

responder a um mínimo de dez indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, econômica e ambiental

responder a um mínimo de 20 indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econômica, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade e responsabilidade pelo produto

responder a cada indicador essencial da G3 e do suplemento setorial com a devida consideração ao princípio da materialidade de uma das seguintes formas: (a) respondendo ao indicador ou (b) explicando o motivo da omissão.

unilever brasil 54

indicadores Gri G3 Página termômetro Pacto Global3.12. sumário Gri 54 Completo

3.13. Verificação externa 48, 50 Completo

4.1. Governança 12 e online Completo

4.2. identificação de se o presidente do mais alto órgão de governança é também um executivo

12 Completo

4.3. Conselheiros independentes 12 Completo

4.4. Canais de comunicação com o Conselho online Completo

4.5. remuneração por sustentabilidade 13 Completo

4.6. Conflitos de interesse online Completo

4.7. qualificações de conselheiros online Completo

4.8. Valores, códigos e princípios internos 7, 14 e online Completo

4.9. atuação do Conselho 13 e online Completo

4.10. autoavaliação do Conselho online Completo

4.11. Princípio da precaução online Completo

4.12. Cartas, princípios e iniciativas online Completo

4.13. Participação em associações online Completo

4.14. relação de stakeholders 49 e online Completo

4.15. identificação de stakeholders. online Completo

4.16. engajamento dos stakeholders. 41, 46, 49 Completo

4.17. demandas de stakeholders 20 e online Completo

Desempenho econômicoabordagem de gestão – desempenho econômico online Completo

eC1. dVa online Parcial

eC2. Mudanças climáticas 33 Parcial

eC3. Plano de pensão online Completo

eC4. subsídios online não respondido

eC5. relação salário-mínimo interno/local online Completo 1

eC6. Gastos com fornecedores locais 40 Parcial

eC7. Contratação local online Completo 6

eC8. investimentos em infraestrutura online Completo

eC9. impactos econômicos indiretos 37 e online Completo

Desempenho ambiental

abordagem de gestão – desempenho ambiental30, 31, 33, 34,

35, 36, 37 e online

Completo

en1. Materiais utilizados online Completo 8

en2. Materiais provenientes de reciclagem online Completo 8 e 9

en3. Consumo de energia direta 35, 36 Parcial 8

en4. Consumo de energia indireta online Parcial 8 e 9

en5. energia economizada online Completo 8

en6. Produtos e serviços ecoeficientes online Completo

en7. redução do consumo de energia online Completo

en8. Água retirada por fonte 32, 33 Completo 8 e 9

en9. Fontes hídricas afetadas online não respondido 8

en10. Água reciclada e reutilizada online Completo 8

en11. Áreas protegidas online Completo 8

en12. impactos na biodiversidade online não respondido 8

en13. Hábitats protegidos ou restaurados online Completo

en14. Gestão de impactos na biodiversidade online Completo

en15. lista vermelha da iuCn online não respondido

55relatório de sustentabilidade 2011ÍndiCe Gri

indicadores Gri G3 Página termômetro Pacto Globalen16. emissões diretas de gases de efeito estufa 34 Completo 8

en17. emissões indiretas de gases de efeito estufa 34 Completo 8

en18. redução de emissões de gases de efeito estufa online Completo 7, 8 e 9

en19. Camada de ozônio online Completo 8

en 20. nox, sox e outras emissões online Completo 8

en21. descarte de água 37 e online Completo 8

en22. Peso total de resíduos 36, 37 Completo 8

en23. derramamentos significativos online Completo 8

en24. resíduos perigosos transportados online Completo

en25. Corpos d’água e hábitats afetados online Completo

en26. Mitigação de impactos de produtos/serviços 17 e online Completo 7, 8 e 9

en27. Produtos e embalagens recuperados 37 e online Completo 8 e 9

en28. não conformidade ambiental online Completo 8

en29. impactos de transportes 34 e online Completo 8

en30. investimentos e gastos em proteção ambiental online Completo 7, 8 e 9

Desempenho social – Práticas trabalhistas

abordagem de gestão – Práticas trabalhistas44, 45, 46, 47

e onlineCompleto

la1. Perfil dos funcionários 44 e online Completo

la2. taxa de rotatividade 45 e online Completo 6

la3. benefícios aos funcionários online Completo

la4. negociação coletiva online Completo 1, 2 e 3

la5. Prazo mínimo para notificação com antecedência de mudanças operacionais.

online Completo

la6. Comitês de segurança e saúde online Completo 1, 2 e 3

la7. doenças ocupacionais, dias perdidos e óbitos 46 e online Completo 1

la8. Programas de prevenção de doenças graves online Completo 1

la9. acordos com sindicatos sobre saúde e segurança online Completo 1

la10. Média de horas por treinamento, por ano online Completo 6

la11. aprendizagem contínua online Completo

la12. desenvolvimento de carreira online Completo

la13. diversidade 47 e online Completo 1 e 3

la14. Proporção de salário homens/mulheres 47 e online Parcial 1, 2 e 3

Desempenho social – Direitos humanosabordagem de gestão – direitos humanos 41 e online Completo

Hr1. Cláusulas sobre direitos humanos em contratos de investimento 41 e online Completo

Hr2. Fornecedores avaliados em direitos humanos 42 e online Parcial 1, 2, 3 e 4

Hr3. treinamento em direitos humanos online Completo

Hr4. Casos de discriminação na empresa online Completo 1, 2 e 3

Hr5. liberdade de associação online Completo 1, 2 e 3

Hr6. trabalho infantil 41 e online Completo 1, 2 e 3

Hr7. trabalho forçado ou escravo 41 e online Completo 1, 2 e 3

Hr8. treinamento em aspectos de direitos humanos para pessoal de segurança

online Completo

Hr9. Violações de direitos indígenas online Completo

Desempenho social – Sociedade

abordagem de gestão – sociedade15, 24, 25 e

onlineCompleto

so1. Gestão de impactos online Parcial 10

so2. avaliações de riscos de corrupção online Completo 10

so3. treinamento anticorrupção online Completo 10

unilever brasil 56

indicadores Gri G3 Página termômetro Pacto Globalso4. Casos de corrupção online Completo 10

so5. Políticas públicas e lobbies 15 e online Completo 10

so6. Contribuições a partidos políticos online Completo

so7. Concorrência desleal online Completo

so8. não conformidade com leis e regulamentos (tributos, trabalhistas, fraudes)

online Completo

Desempenho social – Responsabilidade sobre o produto

abordagem de gestão – responsabilidade sobre o produto17, 18, 19 e

onlineCompleto

Pr1. avaliação de impactos online Completo

Pr2. não conformidade – saúde e segurança do produto online Completo

Pr3. rótulos de produtos online Completo

Pr4. não conformidade – rotulagem online Completo

Pr5. satisfação do cliente 17, 18 e online Completo

Pr6. adesão às normas – comunicação e marketing 18, 19 e online Completo

Pr7. não conformidade – comunicação e marketing online Completo

Pr8. Violação de privacidade online Completo

Pr9. não conformidade – fornecimento e uso de produtos online Completo

Suplemento setorial – AlimentosFP1. Percentagem de volume comprado de fornecedores em conformidade com política de terceirização da organização

online Completo

FP2. Percentagem de volume comprado que está em conformidade com a credibilidade e as normas de produção responsável internacionalmente reconhecidas

online Completo

FP3. Percentagem de tempo trabalhado perdido em decorrência de conflitos laborais e/ou greves

online Completo

FP4. natureza, alcance e eficácia de programas e práticas que envolvam acesso a estilos de vida saudáveis e alimentos saudáveis

24, 25, 27 Completo

FP5. Percentagem do volume de produção fabricado em locais certificados no sistema de gestão de segurança alimentar

online Completo

FP6. Percentagem do volume total de vendas de produtos de consumo com redução de gordura saturada e trans, sódio e adição de açúcares

24, 25 Completo

FP7. Percentagem do volume total de vendas de produtos de consumo com aumento de ingredientes nutritivos

online Completo

FP8. Políticas e práticas de comunicação aos consumidores sobre ingredientes e informações nutricionais além das exigências legais

online Completo

FP9. Percentagem e total de animais criados e/ou transformados, por espécie e tipo de raça

online Parcial

FP10. Políticas e práticas, por espécie e raça, relacionadas a alterações físicas e uso de anestésico

online Parcial

FP11. Percentagem e total de animais criados e/ou transformados, por espécie e raça, por tipo de habitação

online Parcial

FP12. Políticas e práticas em matéria de antibióticos, anti-inflamatórios, hormônios e/ou tratamentos para crescimento, por espécie e raça

online Parcial

FP13. número total de casos de descumprimentos significativos de leis e regulamentos, e a aderência aos padrões voluntários relacionados às práticas de transporte, manejo e abate dos animais terrestres e aquáticos

online Parcial

57relatório de sustentabilidade 2011ÍndiCe Gri

créditoS

consultoria Gri, redação e edição report Comunicação

revisãoassertiva Produções editoriais

Projeto gráfico, diagramação e produção gráfica report Comunicação

assurancebsd Consulting

fotografiaacervo unileverna lataMarcelo Coelho (página 33)

família tipográficaGotham, Jonathan Hoefler & tobias Frere-Jones, 2000.

[email protected]

cs – comitê de sustentabilidade ce – conselho executivo(em ordem alfabética) equipe relatório:Cristiane lourençoérica ikunoJorge KostrischJuliana nunes cslígia Camargo csPatrícia Matos conteúdo:adriano Pimentaaline Pretoaline tonattoana Paula aroldeandrea salzano csbetânia Gattaibruno leiteCarla schuchmannCecília dias csCláudio WeschlerCléo GiachettiCristiana amaraldiogo Ganzellaelaine Molinaemerson inácio csFabiana CotelesseFernanda anselmoFernanda burinFernanda MancusoFernando bigliazziFernando Fernandez ceFernando Ferreira csFernando langhamerFernando PradoFlávio MelloFrederico GonçalvesGisele PavinJéssica Custodio

Joelma GouveiaJosé andreosiJosé negrete cs/ceJuliana MarraJúlio Campos cs/ceKarina teixeira csleandro Carvalholiana Fecarotta csluci orkovluciana Magalhãesluciana tudeialudmila lopezluiz Carlos dutra cs/ceMara schiaviMarcelo MontovaneliMarco aurélio Pelegrini csMaria luisa lopez csMaria luisa orlando csMarina CostaMarina yokoMário santosMaurício PintoMilton brandtnádia quaglia csnelcina tropardi csPatrícia FerraciniPriscila Pietro rafael zanetirenan rocharenata bassorenata Coltrorobert Hein schermers csrosana Pereirasarah Pradosergio Castrothais MoreiraVanessa VilarViviane FeitozaWalnice Carnevalezélia Martini

unilever brasil 58

www.unileversustentabilidade.com.br