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UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILIDADE EM COMÉRCIO EXTERIOR Estágio Supervisionado em Administração – ESA PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DOS BOX CEASA FOZ DO IGUAÇU LEONOR FÁTIMA SCARPARI RIBEIRO REGINA MARIA SACHET GONZATTI SÃO MIGUEL DO IGUAÇU 2003

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UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA

FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILIDADE EM COMÉRCIO EXTERIOR

Estágio Supervisionado em Administração – ESA

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DOS BOX CEASA

FOZ DO IGUAÇU

LEONOR FÁTIMA SCARPARI RIBEIRO

REGINA MARIA SACHET GONZATTI

SÃO MIGUEL DO IGUAÇU

2003

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PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DOS BOX CEASA

FOZ DO IGUAÇU

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LEONOR FÁTIMA SCARPARI RIBEIRO

REGINA MARIA SACHET GONZATTI

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DOS BOX CEASA

FOZ DO IGUAÇU

Projeto do Estágio Supervisionado em Administração, do Curso de Administração com Habilitação em Comércio Exterior, da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu (FAESI) no CEASA – FOZ – Foz do Iguaçu – Paraná, sob orientação do Professor Francisco Luiz de Araujo.

SÃO MIGUEL DO IGUAÇU

2003

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TERMO DE APROVAÇÃO

LEONOR FÁTIMA SCARPARI RIBEIRO

REGINA MARIA SACHET GONZATTI

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DOS BOX - CEASA

FOZ DO IGUAÇU

Relatório Final de Estagio Supervisionado, sob a orientação do Prof. Francisco Luiz de Araújo, aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Administração com Habilitação em Comércio Exterior, da FAESI - Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, pela seguinte banca examinadora -

______________________________________

Profª. LIANE TEREZINHA LOCATELLI

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU

______________________________________

Profª. CLARA E. HEINZMANN

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU

___________________________________

Prof. OSNI ANTONIO ZANONI

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU

SÃO MIGUEL, 15 NOVEMBRO 2003.

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Dedicamos este trabalho as nossas famílias, amigos, permissionários e gerencia da CEASA - FOZ, cujo apoio, cooperação total e absoluta foram fundamentais para a sua concretização. Foram meses de parceria mútua. Agradecemos também, ao professor Francisco Luiz de Araújo que veio orientando e colaborando conosco direta ou indiretamente. Reconhecemos a eficácia do trabalho realizado e cumprimentamos a todos cordialmente.

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AGRADECEMOS A DEUS “Concedei -nos Senhor serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos mudar, coragem para mudar aquelas que podemos, sabedoria para distinguir uma da outra”. AOS NOSSOS PAIS em sinal de gratidão pelas instruções, os valores, princípios, conselhos, que nos deram, mas, sobretudo pelo significado que nos ensinaram da palavra “Amor”.

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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes. Porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas; só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar. E, enquanto acreditarmos no nosso sonho, nada é por acaso”.

(Henfil)

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SUMARIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................... vii LISTA DE GRÁFICOS ..................................................................................... viii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................................x

RESUMO............................................................................................................xi

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1 1.1 JUSTIFICATIVA PARA O ESTUDO .......................................................... 2

1.2 OPORTUNIDADE ...................................................................................... 2

1.3 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO................................................................... 3

2 OBJETIVOS ................................................................................................. 4 2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 4

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................... 4

3 ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO .................................................................... 5 3.1 LOCALIZAÇÃO E HORÁRIO DE ATENDIMENTO.................................... 7

3.2 DADOS REFERENTES AO ANO DE 2002 ............................................... 7

3.3 DIRETORIA CEASA – PARANÁ................................................................ 7

3.4 FUNCIONÁRIOS CEASA – UNIDADE FOZ DO IGUAÇU......................... 8

3.5 ORGANOGRAMA...................................................................................... 8

3.6 HISTÓRICO............................................................................................... 9

3.7 DIAGNÓSTICO........................................................................................ 11

4 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................... 12 4.1 INDICADORES CENTRADOS NO PROJETO ........................................ 14

4.2 INDICADORES CENTRADOS NO VALOR PARA O CLIENTE............... 14

4.3 INDICADORES CENTRADOS NO PRODUTO ....................................... 15

4.4 INDICADORES CENTRADOS NA ORGANIZAÇÃO ............................... 15

4.5 INDICADORES CENTRADOS NO PROCESSO ..................................... 16

4.6 INDICADORES CENTRADOS NOS RESULTADOS............................... 16

4.7 INDICADORES CENTRADOS NA RESPONSABILIDADE SOCIAL ....... 17 v

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4.8 INDICADORES CENTRADOS NOS RECURSOS HUMANOS ............... 17

5 METODOLOGIA........................................................................................ 18 6 ANÁLISE E INTERPRETRAÇÃO DOS DADOS........................................ 20 6.1 RESULTADOS DA PESQUISA DOS PERMISSIONÁRIOS .................... 20

6.2 RESULTADOS DA PESQUISA DOS COLABORADORES ..................... 30

6.3 RESULTADOS DA PESQUISA DOS CLIENTES .................................... 39

7 RECOMENDAÇÕES .................................................................................. 48 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 51 REFERÊNCIAS................................................................................................ 52

ANEXO A – REPORTAGEM ESTÁGIO JORNAL DA ARUFI .......................... 54

ANEXO B – NOVAS EXIGÊNCIAS CEASA..................................................... 55

ANEXOC– REGULAMENTO DE MERCADO DAS CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO DO PARANÁ ................................................ 56

APENDICE I – QUESTIONÁRIO PESQUISA PERMISSIONÁRIOS .............. 86

APENDICE II – QUESTIONÁRIO PESQUISA COLABORADORES ............... 87

APENDICE III – QUESTIONÁRIO PESQUISA CLIENTES ............................. 88

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 – UNIDADE ATACADISTA DE CURITIBA .......................................... 5

FIGURA 2 – UNIDADE ATACADISTA DE FOZ DO IGUAÇU .............................. 6

FIGURA 3 – PÁTIO DA UNIDADE ATACADISTA DE FOZ DO IGUAÇU............. 9

FIGURA 4 – NOVO ARRANJO DAS VERDURAS NOS BOX SUGERIDOS...... 48

FIGURA 5 – LIXO NO PÁTIO............................................................................. 49

vii

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LISTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - AVALIAÇÃO DA CESA EM RELAÇÃO A SUA ESTRUTURA .........20

GRÁFICO 2 - VOCÊ ACHA QUE PODERIA FAZER MELHORIAS NA

CEASA .............................................................................................21

GRAFICO 3 - PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE MÉLHORIA E

MODERNIZAÇÃO. ...........................................................................22

GRÁFICO 4 - SEU BOX TEM UMA BOA APARÊNCIA E NÃO NECESSITA

DE MELHORIA?...............................................................................23

GRÁFICO 5 - CASO SEJA APRESENTADO UM PROJETO DE MELHORIA

E PADRONIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA CEASA VOCÊ

PARTICIPARIA? ..............................................................................24

GRAFICO 6 - VOCÊ É FAVORÁVEL A CRIAÇÃO DE UMA COOPERATIVA

OS PRESTADORES DE SERVIÇOS AVULSOS (CHAPAS)...........25

GRAFICO7 - A IMPLEMENTAÇÃO DE UNIFORMES E CRACHÁS.....................26

GRAFICO 8 - A IMPLEMENTAÇÃO DE UMA FEIRA VAREJISTA AOS

DOMINGOS .....................................................................................27

GRAFICO 9 - PARTICIPARIA DE UM DEBATE PARA DISCUTIR

MELHORIAS NA CEASA? ...............................................................28

GRAFICO10 - AS CONDIÇÕES DE HIGIENE DA CEASA .....................................29

GRAFICO 11 - A ESTRUTURA DO CEASA ATENDE SUAS NECESSIDADES? ...30

GRAFICO 12 - VOCÊ ACHA QUE PODERIA FAZER MELHORIA NA CEASA?.....31

GRAFICO 13 - PARTICIPARIA DE UM PROCESSO DE MELHORIA NA

ESTRUTURA DA CEASA ............................................................... 32

GRAFICO 14 - SEU BOX TÊM UMA BOA APARÊNCIA E NÃO NECESSITA DE

MELHORIA? ....................................................................................33

GRAFICO 15 - PARTICIPARIA DE PROJETO D MELHORIA DAS

INSTALAÇÕES DA CEASA? ...........................................................34

GRAFICO 16 - VOCÊ É FAVORÁVEL A CRIAÇÃO DE UMA COOPERATIVA viii

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DOS CARREGADORES? ...............................................................35

GRAFICO 17 - A IMPLEMENTAÇÃO DE UNIFORMES E CRACHÁS.....................36

GRAFICO 18 - PARTICIPARIA DE UM DEBATE PARA DISCUTIR

MELHORIAS NA CEASA .................................................................37

GRAFICO 19 - CONDIÇÕES DEHIGIENE DA CEASA? ..........................................38

GRAFICO 20 - A ESTRUTURA DA CEASA ATENDE SUAS NECESSIDADES......39

GRAFICO 21 - VOCÊ ACHA QUE PODERIA FAZER MELHORIA NA CEASA?.....40

GRAFICO 22 - PARTICIPARIA DE UM PROCESSO DE MELHORIA NA

ESTRUTURA DA CEASA ................................................................41

GRAFICO 23 - BOX TÊM UMA BOA APARÊNCIA E NÃO NECESSITA DE

MELHORIA? ....................................................................................42

GRAFICO 24 - PARTICIPARIA DE PROJETO DE MELHORIA DAS

INSTALAÇÕES DA CEASA? ...........................................................43

GRAFICO 25 - VOCÊ É FAVORÁVEL A CRIAÇÃO DE UMA COOPERATIVA

DOS CARREGADORES? ............................................................... .44

GRAFICO 26 - A IMPLEMENTAÇÃO DE UNIFORMES E CRACHÁS.....................45

GRAFICO 27 - PARTICIPAR DE UM DEBATE PARA DISCUTIR MELHORIA NA

CEASA .............................................................................................46

GRAFICO 28 - AS CONDIÇÕES DE HIGIENE DA CEASA .....................................47

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ARUFI – Associação Representativa dos Usuários Comerciantes e

Produtores da Ceasa Foz do Iguaçu

CEASA – Central de abastecimento do Paraná S. A

COBAL – Companhia Brasileira de Alimentos

CONAB – Companhia Nacional Alimentos Brasileira

FAESI – Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu.

FEPAR – Federação Paranaense de Associação de produtores Rurais

FNPQ – Fundação para o premio Nacional da Qualidade

SIMA - Serviço de Informação de Mercado Agricola

SINAC – Sistema Nacional de centrais de abastecimento

TPRU – Termo de permissão remunerada de uso

TCRU – Termo de concessão remunerada de uso

UNIGUAÇU – União de Ensino Superior de Iguaçu Ltda

x

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RESUMO

O presente relatório visa identificar os problemas de ordem organizacional, seguindo

a avaliação de um conjunto de variáveis internas e externas de forma de

gerenciamento, procurando as causas e conseqüências para os problemas

visualizados e percebidos conforme diagnóstico em questão, no intuito de melhorar

com tais medidas de intervenção.

Verificou -se na empresa problemas julgados relevantes e que afetam seu

desempenho, dentre os problemas relevantes pode se mencionar; ausência de

obediências as normas da CEASA onde, controle da higiene próximos aos Box ,

deficiência na área de Qualidade de Atendimento, irregularidades nos colaboradores

temporários (Chapa). Medidas foram sugeridas no intuito de corrigir tais deficiências,

buscando através da ARUFI juntamente com a gerência da CEASA, implantação da

padronização dos Box como também a regularização dos trabalhadores temporários.

Acredita -se que as medidas propostas terão como objetivo geral tornar o ambiente

confortável tanto para colaboradores, como passar uma imagem agradável aos

clientes. É importante frisar que para isso acontecer é necessário o envolvimento de

todos os integrantes da empresa, dos colaboradores aos permissionários.

PALAVRAS CHAVE – Administração da Qualidade; padronização de procedimentos

e cumprimento as Normas vigentes.

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1 INTRODUÇÃO

Este estudo tem como objetivo a realização do Estágio Supervisionado, do

Curso de Administração, como requisito para conclusão do curso.

A empresa escolhida para estagiar foi às instalações da Ceasa, localizado na

cidade de Foz do Iguaçu, Paraná.

Este trabalho tem como principal objetivo a normatização dos procedimentos;

padronização dos BOX prestação dos serviços para melhoria no atendimento e

redução desperdícios.

Para isto foi elaborados uma pesquisa com os permissionários, funcionários e

clientes das necessidades de mudanças.

Estas novas técnicas gerenciais buscam manter as Organizações em um

cenário constante de mudanças, desenvolvendo sistemas administrativos

eficientemente ágeis e suficientemente fortes para os padrões estabelecidos pela

nova formação econômica da sociedade.

Segundo WHITEHAL (1992, p.23-25), a qualidade está relacionada com os

resultados obtidos dos serviços que foram prestados aos clientes. O cliente sente a

qualidade e valor do serviço que lhe é oferecido.

E completa BELLUZZO (1999, p.10): "Todos os clientes devem ser vistos

como os pontos-chave em uma Unidade de informação, e a maior preocupação deve

ser com sua satisfação".

A Gestão da Qualidade, que engloba todas as áreas da empresa, adota

processos eficientes de "Gerenciamento de Qualidade". É necessário utilizarem-se

estes "princípios de qualidade", a fim de se planejar um bom desempenho e, com

isto, obter melhor produtividade.

O compromisso e o comprometimento de todos, o estabelecimento da missão

e o estabelecimento de metas e objetivos, serão fundamentais nesse processo, que

visa, sempre, a oferecer produtos e serviços de qualidade, a busca contínua da

excelência no atendimento aos clientes.

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O trabalho enfoca ainda o tema "administração de serviços" e a qualidade na

administração desses serviços, pois são de extrema importância o comprometimento

e envolvimento de todos os níveis funcionais da organização, onde todos têm um

papel a desempenhar, no esforço de garantir qualidade nos serviços de informação.

São conceitos que favorecem uma análise mais apurada na forma de pensar, em

hábitos arraigados, premissas e crenças comum aos administradores. Propõe uma

nova postura e mudanças de paradigmas não só quem está no comando como

também quem, efetivamente, presta serviços, principalmente o de atendimento a

clientes.

A globalização da economia e o surgimento rápido e contínuo de novas

tecnologias impõem-se como forma de mobilizar as Organizações para a obtenção

do grau máximo de competitividade, modernidade e qualidade de modo a

assegurarem sua sobrevivência e o seu crescimento.

Entre os novos modelos gerenciais, a gestão pela qualidade se destaca em

função da necessidade da adequação do produto ou serviço às necessidades,

expectativas e ambições do consumidor como uma forma de agregar valor ao que

será produzido ou disponibilizado ao cliente, com menor custo.

1.1 JUSTIFICATIVA PARA O ESTUDO

Aliado aos interesses da empresa, os acadêmicos vislumbraram a

possibilidade de aplicação prática das teorias administrativas adquiridas durante o

curso.

A preocupação com a melhoria tanto no atendimento, melhoria no processo

de distribuição, reestruturação dos BOX da CEASA - FOZ onde existem vários

fatores a serem melhorados.

1.2 OPORTUNIDADE

1. Possibilidade de aprendizado prático através da aplicação dos conceitos

adquiridos em sala de aula;

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2. Oportunidade para que a organização tenha a orientação de profissionais

qualificados pela UNIGUAÇU.

3. Análise da organização por pessoas não ligadas a ela, que irão apresentar

um ponto de vista diferente.

1.3 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO

O estágio foi importante para que os acadêmicos que o elaboraram possam

aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso de Administração no dia a dia

da Empresa. Ao mesmo tempo se pretendeu auxiliar a empresa a encontrar

soluções técnicas e administrativas baseadas em estudos científicos para os

problemas que ocorrem nos Box da CEASA – FOZ DO IGUAÇU.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Propor um conjunto de ações a serem desenvolvidos no intuito de melhorar o

aspecto visual dos Box da Ceasa Foz do Iguaçu, aumentar gradativamente a

satisfação dos colaboradores e clientes através de melhorias.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para se alcançar o proposto foi necessário realizar várias atividades

embasadas em observações que envolveram as seguintes etapas:

a) familiarizar com os costumes e valores da Ceasa;

b) acompanhar as rotinas desenvolvidas através de visitas constantes;

c) observar sobre o comportamento gerencial frente aos problemas diários;

d) descrever o ambiente;

e) uniformizar os parceiros (colaboradores);

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3 ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA

Em suas Unidades Atacadistas, estrategicamente localizadas em Curitiba,

Maringá, Foz do Iguaçu, Londrina e Cascavel, concentra-se a comercialização de

hortigranjeiros em nível de atacado, que é realizada pelos comerciantes, atacadistas

e produtores rurais que operam em suas instalações.

FIGURA 1 - UNIDADE ATACADISTA DE CURITIBA

FONTE: CEASA

Em cada Central de Abastecimento existe o Pavilhão Permanente, que é uma

área caracterizada pela obrigatoriedade diária de funcionamento, onde os

comerciantes atacadistas compram e vendem produtos oriundos do Paraná e de

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outros Estados, nos boxes (lojas) locados pela CEASA, através do chamado TPRU -

Termo de Permissão Remunerada de Uso. Existe também o Pavilhão do Produtor,

também denominado de Mercado do Produtor, que é uma área específica colocada

à disposição de pequenos produtores de hortigranjeiros que comparecem na

CEASA, especialmente em época de safra, para a comercialização de seus

produtos. Tais produtores têm seus produtos adquiridos principalmente por feirantes,

supermercados, quitandas e varejistas ambulantes.

Os preços para a Comercialização são determinados no próprio mercado,

como decorrência da oferta e procura, sendo devidamente acompanhados pelo

SIMA - Serviço de Informação de Mercado Agrícola, que é realizado pela Secretaria

de Estado da Agricultura e do Abastecimento, que transmite cotações de preços

diários da maioria dos Estados Brasileiros, além de distribuir seus boletins para

todos os interessados, facilitando a comparação do preço praticado nos diversos

mercados do país.

Atualmente a CEASA/PR, com suas 5 Unidades Atacadistas, ocupa o 4º lugar

em relação ao comércio de hortigranjeiros, ficando atrás da CEAGESP/SP,

CEASA/MG e CEASA/RJ, com a movimentação em 2002 de aproximadamente

1.095.262,6 toneladas, no valor estimado de US$ 253.677.

FIGURA 2 – UNIDADE ATACADISTA DE FOZ DO IGUAÇU

FONTE: CEASA

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3.1 LOCALIZAÇÃO E HORARIO DE ATENDIMENTO

Avenida Juscelino Kubistchek, 1254.

Centro

Foz do Iguaçu-Paraná

Cep: 85.853.000

Fone/ Fax (xx) 045 522-1129

E-mail – [email protected]

Horário de atendimento: de Segunda a Sábado das 5h às 16h

3.2 DADOS REFERENTES AO ANO DE 2002: Área total de terreno: 82.000 m2

Área total urbanizada: 28.400 m2

Número de produtores cadastrados: 85

Comercialização: 106.844,6 toneladas/ano

Movimentação financeira: 21.709,0 milhões de dólares

Área ocupada pelo sistema de TPRU:

1 Loja - 39,00 m2

162 Boxes - 5.507,02 m2

2 Lanchonetes - 98,00 m2

Pedra - 240,00 m2

Caixaria - 432,00 m2

Área ocupada em comodatos a vencer - 420,00 m2

Área atacada - 5.239,00 m2

Área produtor - 240,00 m2

3.3 DIRETORIA CEASA – PARANÁ

Diretora Presidente: Jane Elisabeth Setenareski

Diretor Administrativo Financeiro: Edson Carlos Bernadelli

Diretor Técnico: Manoel Lopes de Andrade Junior

Diretor Agrocomercial: Paulo Ricardo da Nova

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3.4 FUNCIONÁRIOS CEASA – UNIDADE FOZ DO IGUAÇU

Assistente Técnico I – Valdinei Loesi dos Santos

Assistente de Comercialização, Fiscal de mercado – Sergio Ferreira da

Silva.

Técnico III –(Diretor técnico –estatística) Néri José Muxfeldt

Técnico III (Secretária administrativa) Matilde Rahmeier Pessoa

Servente (Serviços Gerais) Maria Vivaldina Ferreira.

3.5 ORGANOGRAMA UNIDADE FOZ DO IGUAÇU

CEASA UNIDADE FOZ DO IGUAÇU

DIRETOR TÉCNICOESTATÍSTICA

Néri José Muxfeldt

SECRETÁRIAADMINISTRATIVA

Matilde Rahmeier Pessoa

SERVIÇOS GERAISMaria Vivalduna Ferreira

Servente

ASSIST|ÊNCIA DECOMERCIALIZAÇÃO

Sergio Ferreira da SilvaFiscal de Mercado

GERENTEValdinei Loesi dos Santos

Assinstente Técnico I

FONTE: CEASA

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3.6 HISTÓRICO

Com o crescimento dos centros urbanos do país, o processo de distribuição

de produtos hortigranjeiros tornou-se mais complexo e oneroso, o que aliado à

precariedade dos mercados tradicionais, suscitou a necessidade de

aperfeiçoamento das estruturas de comercialização desses produtos.

O Programa Estratégico de Desenvolvimento (1970) e o I Plano de

Desenvolvimento (1972/74) estabeleceram como prioridade à construção de

Centrais de Abastecimento nas principais concentrações urbanas do país.

A partir desta decisão do Governo Federal, passaram a ser implantadas

Centrais de Abastecimentos - CEASAS, destinadas à comercialização de produtos

hortigranjeiros, pescados e outros perecíveis, em todas as capitais brasileiras e nas

principais cidades de cada Estado, constituindo o chamado Sistema Nacional de

Centrais de Abastecimento - SINAC, cuja gestão ficou por conta da COBAL –

Companhia Brasileira de Alimentos (hoje CONAB).

FIGURA 3 – PÁTIO DA UNIDADE ATACADISTA DE FOZ DO IGUAÇU

FONTE: CEASA

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No Paraná, a empresa CEASA foi constituída em 11.02.72, porém a primeira

Unidade Atacadista somente entrou em operação a partir de maio de 1975, em

Maringá, onde a COBAL tinha um mercado varejista e acabou transformando-o em

uma Central de Abastecimento.

Entretanto, oficialmente, a primeira CEASA implantada como decorrência de

efetivo planejamento urbano foi a Central de Abastecimento de Curitiba, que

começou a operar em julho/76 e foi inaugurada em 08/08/76, no bairro do

Tatuquara.

Na seqüência foram implantadas as CEASAS de Foz do Iguaçu (fevereiro/78);

Cascavel (maio/79) e Londrina (março/82), além da construção definitiva da nova

CEASA de Maringá, ocorrida em 1986.

As Unidades Atacadistas passaram a se constituir em efetivos centros de

concentração da comercialização de hortaliças, frutas, ovos e outros produtos,

possibilitando maior disciplinamento e organização do setor, bem como incentivando

o desenvolvimento da produção hortícola voltada para o mercado paranaense e de

outros estados, por facilitar o intercâmbio entre os principais centros consumidores.

As unidades implantadas para apoio ao pequeno produtor, nos diversos

municípios, foram comodatados para as respectivas Associações de Produtores de

Hortigranjeiros, inclusive a área construída dentro da própria CEASA com 870m2,

que ficou sob a administração da FEPAR - Federação Paranaense de Associações

de Produtores Rurais.

A partir de 1990 a CEASA/PR, deixou de ser regida pelo Governo Federal,

sendo estadualizada pela Lei 9352 de 23/08/90, com base nos decretos 2400 de

21/12/87 e 2427 de 08/04/88, o que culminou com a assinatura do Termo de Doação

ao Governo Estadual em 26/09/90.

Após assumir o comando da CEASA/PR, o Governo Estadual promoveu a

alteração do seu estatuto social, incluindo a possibilidade da empresa comprar,

vender, transportar e distribuir gêneros alimentícios básicos, no desenvolvimento de

programas sociais, desde que em sintonia com a política governamental.

Após essa mudança, a partir de 1983, a CEASA/PR passou a executar o

projeto social voltado ao atendimento a famílias de baixa renda, que consiste na

venda de produtos básicos (28) através dos chamados Mercadões Populares

(ônibus), Armazéns da família (fixos) e Compras Comunitárias (grupos organizados),

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proporcionando uma economia média de 20% em relação aos principais

supermercados de cada município participante.

3.7 DIAGNÓSTICO

A unidade da Ceasa - Foz necessita de uma reestruturação em decorrência

da necessidade de atualização permanente neste mundo globalizado e cada dia

mais competitivo.

Foram constatados alguns problemas estruturais onde muito depende não

somente do usuário do BOX, mas sim do Governo do Estado do Paraná que é o

proprietário do imóvel.

Abaixo relacionamos alguns pontos mais emergentes para melhoria do

atendimento e conforto dos usuários e permissionários da Ceasa:

a) o não cumprimento do regulamento da Ceasa;

b) melhorias questões de higiene;

c) os prestadores de Serviços avulsos não utilizam uniformes;

d) formalização dos prestadores de serviços avulsos (Chapas) através de

uma Cooperativa;

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12

4 REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo MOURA (1993, p.7), "dentre os vários frutos da Qualidade, em seu

conceito moderno, podemos destacar a Redescoberta do Cliente".

Uma questão que parece ser simples, e praticamente todos conhecem a

importância do cliente na qualidade que a organização oferece, torna-se bastante

complexa a ação de medir a satisfação do cliente. Muitos já se perguntaram: como

medir esta abstração intangível chamada "satisfação do cliente?".

Segundo GONÇALVES (1997, p.75), "várias técnicas de medição podem

avaliar a qualidade de processos de negócio, produtos e serviços. Medidas da

qualidade geralmente enfocam indicadores objetivos ou concretos".

Porém, no caso da "satisfação do cliente" as medidas são subjetivas, e

procuram enfocar a percepção e atitude do cliente, com um conhecimento mais

amplo da atitude dos clientes em relação a produtos e serviços.

As medidas subjetivas incluem pesquisa de satisfação dos clientes, para

determinar sua percepção em relação à qualidade do produto ou serviço que

receberam. A medição da atitude dos clientes está se tornando cada vez mais

importante no movimento para a qualidade total nas organizações brasileiras.

O Prêmio Nacional da Qualidade 1997, atribuído anualmente às empresas

brasileiras que se destacam pela qualidade de seus produtos e serviços, entre os

seus sete critérios de avaliação, destaca o critério "Foco no Cliente e no Mercado".

Este critério é o ponto crucial da avaliação para examinar como a

organização busca o atendimento das aspirações do cliente e do mercado. As

empresas são julgadas em relação ao seu conhecimento sobre o cliente e o

mercado; acessibilidade e gestão das reclamações; e seus métodos para determinar

o grau de satisfação dos clientes.

A Qualidade centrada no cliente é, pois, um conceito estratégico, voltado

para a retenção de clientes e a conquista de novas fatias do mercado, demandando

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sensibilidade constante em relação às novas exigências dos clientes e do mercado,e

a identificação dos fatores que promovam a satisfação e retenção dos clientes.

Exige, também, sensibilidade quanto ao desenvolvimento da tecnologia e às

ofertas dos concorrentes e resposta rápida e flexível aos requisitos dos clientes e do

mercado.

A Qualidade centrada no cliente significa muito mais do que simplesmente a

redução de erros e defeitos, ou do mero atendimento às especificações ou da

redução de reclamações. Evidentemente, a redução de erros e defeitos e a

eliminação de causas de insatisfação contribuem significativamente para a

percepção da qualidade pelo cliente e são, desse modo, partes importantes da

qualidade centrada no cliente. Além disso, o êxito obtido pela organização ao se

recuperar de erros e defeitos corrigindo-os, evitando sua repetição e compensando o

cliente por eventuais falhas, é crucial para o relacionamento com os clientes e sua

retenção. (FPNQ, 1997:6).

Com todas estas considerações, conclui-se que, para conhecer de maneira

contínua os clientes e o mercado, são necessárias amplas variedades de

estratégias. Reportando-se ao FPNQ (1997), já em outras oportunidades

referenciado, vê-se ali alguns exemplos de enfoques que podem fazer parte das

estratégias para ouvir e aprender com o cliente. Assunto também abordado por

Phillips, enfatizando que o cliente, quando ouvido, é muito mais do que apenas um

cliente, o seu relacionamento vai além da caixa registradora, ele é também um

grande entusiasta pelo desenvolvimento e sucesso da organização. Alguns

exemplos de enfoques, apresentados pela FPNQ (1997) e que se procurou manter

neste trabalho:

a) construção do relacionamento, incluindo uma integração mais estreita com

os clientes;

b) rapidez na inovação e nos ensaios do produto no campo para melhorar a

ligação entre pesquisa e desenvolvimento e o mercado;

c) monitoramento rígido de fatores tecnológicos, competitivos, sociais,

ambientais, econômicos e demográficos que possam dar suporte às

preferências, às expectativas e aos requisitos dos clientes ou oferecer

alternativas;

d) grupos de foco com clientes exigentes e de vanguarda;

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e) treinamento do pessoal da linha de frente em métodos para ouvir os

clientes;

f) utilização de incidentes críticos, como reclamações, para entender os

principais atributos de serviço, do ponto de vista dos clientes e do pessoal

da linha de frente;

g) entrevistas com os clientes perdidos para determinar os critérios utilizados

em sua decisão de compra;

h) análise de ganhos e perdas de clientes em relação à concorrência;

acompanhamento pós-venda;

i) análise dos maiores fatores de influência sobre os principais clientes.

4.1 INDICADORES CENTRADOS NO PROJETO

Segundo PALADlNI (1995, p.48), "denomina-se qualidade de projeto a

análise que se faz do produto, em termos da qualidade, a partir da estruturação de

seu projeto".

A qualidade de projeto determina o grau de acerto das decisões tomadas

sobre o produto a ser lançado.

A essência da qualidade de projeto é a segmentação do mercado, ou seja,

em que mercado o produto vai atuar, que, por sua vez, é realizada através de

pesquisa junto ao cliente.

4.2 INDICADORES CENTRADOS NO VALOR PARA O CLIENTE

DEMING (1986) apresentou os quatro caminhos para uma organização

melhorar a sua qualidade: inovar ou melhorar os seus processos, e inovar ou

melhorar os seus produtos. Os processos organizacionais transformam os recursos

capitais, tecnologia, matérias primas e trabalho em produtos que possuem valor sob

a percepção do cliente.

PORTER (1983), dentro de uma mesma linha de pensamento, descreve o

processo como uma cadeia, formada por um conjunto de atividades, que para

produzir um serviço ou produto, agregam valor dentro de uma organização.

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As atividades podem ser divididas em atividades de suporte e atividades

primárias. Nas atividades de suporte, estão incluídos a infra-estrutura da empresa, a

gestão de recursos humanos, o desenvolvimento de tecnologia e as atividades de

suprimento. Já dentro das chamadas atividades primárias, estão envolvidas as

logísticas internas, as operações, a logística externa, as operações de vendas e

serviços.

Com a globalização e o desenvolvimento tecnológico da informação, o cliente

ficou mais informado. O cliente já não está mais disposto a pagar por um produto

que o seu preço não represente o valor que ele merece. Porque, há ainda

Organizações que, dentro de suas atividades, apenas agregam custos sem agregar

valor ao produto. Organizações que trabalham neste contexto, ou precisam diminuir

sua margem ou transferem ao cliente sua ineficiência, aumentando o preço. Nas

duas situações, tem-se caracterizada a baixa qualidade oferecida pela empresa a

seu cliente.

Neste sentido, entrar a qualidade no valor para o cliente é melhorar os

processos da Organização, eliminando as atividades que não agregam valor ao

produto.

4.3 INDICADORES CENTRADOS NO PRODUTO

É uma variável possível de medição, que não necessita de opiniões ou

preferências. Como dito por PALADINI (1995, p. 25), "... assim, diferenças da

qualidade são observáveis no produto pela diversidade de quantidade de elementos

ou atributos que o produto possui". O consumidor, neste contexto, compra pelo que

o produto tem, sem levar em consideração a marca do produto.

4.4 INDICADORES CENTRADOS NA ORGANIZAÇÃO

Dentro de uma visão de mercado competitivo, onde estão hoje as

Organizações, existe a necessidade de se efetuar medições que sejam capazes de

aferir seus processos e resultados. Para esta medição, pode-se relacionar vários

tipos de informações, como por exemplo, informações relacionadas com

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funcionários, clientes, as operações, o mercado, a concorrência, os fornecedores, os

custos e os dados financeiros.

Através da análise das informações que levam a medir a satisfação do cliente

e também à melhoria operacional e financeira da Organização, tem-se o fator que

auxiliam também nas mudanças de estratégias que podem apoiar da melhor forma

as metas da organização.

4.5 INDICADORES CENTRADOS NO PROCESSO

Estes indicadores baseiam-se no conjunto de atividades que compõem um

processo produtivo, que leva à completa satisfação do cliente. Envolve o conceito de

melhoria contínua, buscando a eliminação de defeitos, refugos e retrabalho, a

redução de erros, minimização de custos de produção e eliminação de esforços

inúteis.

Foi dentro desse conceito de melhoria contínua, que surgiu a Just-in-time,

que agiliza os fluxos de produção, reduzindo e otimizando os estoques, e hoje é

utilizado pelas indústrias do mundo inteiro.

4.6 INDICADORES CENTRADOS NOS RESULTADOS

A qualidade centrada nos resultados é a qualidade que deve satisfazer a

todos os envolvidos no processo, de uma forma equilibrada. A Organização deve

satisfazer seus clientes internos e externos, mas também satisfazer seus acionistas

ou proprietários.

Segundo BROWN (1995, p.75), "medidas a prazo mais longo, tais como,

satisfação dos funcionários e desenvolvimento de novos produtos, devem ser parte

dos dados de resultados globais da organização".

As empresas devem utilizar estes indicadores da qualidade, para comunicar

as prioridades de curtos e longos prazos, monitorar o real desempenho e dispor, de

forma ordenada, do apoio para a melhoria da qualidade.

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4.7 INDICADORES CENTRADOS NA RESPONSABILIDADE SOCIAL.

Segundo MOURA (1993, p.31), "sob o enfoque da qualidade, a

responsabilidade social da empresa é a resultante do atendimento das expectativas

e requerimentos da comunidade". A empresa deverá tomar conhecimento destes

requerimentos, traçar um plano de atendimento, conforme seus recursos

disponíveis, que demonstrem bom desempenho do ponto de vista da ética, da saúde

e segurança pública e do meio ambiente.

4.8 INDICADORES CENTRADOS NOS RECURSOS HUMANOS

A produção da qualidade depende fundamentalmente dos recursos humanos.

Mesmo com o grande desenvolvimento tecnológico da automação, não se encontrou

forma de total substituição do elemento humano. É ele que exige o maior

investimento que também pode determinar o maior retorno ou a maior perda, em

termos de contribuição para a produção da qualidade. Também é ele que traz,

transmite e gera as informações.

Neste sentido, indicadores centrados nos recursos humanos devem

considerar, necessariamente, o envolvimento, participação e desenvolvimento das

pessoas na Organização. Com base nestes pontos enfatizados, os indicadores da

qualidade podem ser utilizados como fator de motivação dos recursos humanos a

partir do estabelecimento de metas de melhoria contínua desses indicadores e da

definição de recompensas.

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5 METODOLOGIA

Este trabalho trata-se de um estudo de caso, onde se utilizou aplicação de

questionários pelo método de pesquisa descritiva e levantamento bibliográfico.

Apenas propõe uma análise reflexiva dos conceitos de "Gestão da Qualidade",

"Administração de Serviços" e "Administração Participativa", com o objetivo de

alavancar resultados de "melhoria contínua” e "satisfação dos clientes" em busca de

fazer a unidades da CEASA - Foz do Iguaçu apresentar um atendimento

diferenciado valorizando seus produtos.

Segundo ROESCH (1996, p. 129)

“Em levantamentos, o objetivo é obter informação sobre uma população. São apropriados para Pesquisas - diagnóstico? Pesquisas de caráter descritivo não procuram explicar alguma coisa ou mostrar relações causais, como as pesquisas de caráter experimental. Censos, levantamentos de opinião pública ou pesquisas de mercado procuram fatos descritivos; buscam informação necessária para a ação ou predição. Pesquisas descritivas não respondem bem ao por que, embora possam associar certos resultados a grupos de respondentes. Levantamentos de atitudes dentro das organizações são outro exemplo de pesquisa descritiva muito utilizada. Enquanto na pesquisa de mercado se trabalha com a:.imagem, nos levantamentos de atitudes geralmente se trabalha com toda a população”.

Esta análise reflexiva conduz a uma tentativa de aplicação desses conceitos,

e para isso, faz-se necessário avaliar se as propostas se realizam no dia a dia da

Unidade e, como conseqüência, verificar através de questionários grau de satisfação

com os serviços e produtos que Ihes são oferecidos.

Pesquisa junto com Permissionários, Colaboradores e Clientes.

Os dados foram levantados através de entrevistas com aplicação de 39 (trinta e

nove) questionários com questão Dicotômica aos Permissionários (ANEXO A),

aplicação de 20 questionários aos Colaboradores (ANEXO B) como também aos

Clientes (ANEXO C); através de questões objetivas.

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Sugere adaptações a produtos e serviços oferecidos pelos Permissionários,

que estejam em consonância com a reflexão teórica sobre o que é "Gestão da

Qualidade". Propõe o desenvolvimento de treinamentos com clientes internos,

visando, como propósito fundamental, ao atendimento voltado para a qualidade, um

"atendimento personalizado", como objetivos e metas que se deseja atingir.

Baseando-se nas entrevistas e nos conceitos teóricos dentro da área de

Recursos Humanos, Marketing e Qualidade, procurou-se normatizar os

procedimentos que eram utilizados de forma informal, passando assim todos os

procedimentos a serem formalizados, bem como sugerido procedimento que

normalmente não eram utilizados. Efetuaram-se pesquisas bibliográficas, a fim de

dar sustentação teórica científica às propostas do grupo.

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6 ANÁLISE E INTERPETRAÇÃO DOS DADOS

6.1 RESULTADOS DA PESQUISA DOS PERMISSIONÁRIOS

GRAFICO 1- AVALIAÇÃO DA CEASA EM RELAÇÃO A SUA ESTRUTURA

18 17

4

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

RES

ULT

AD

O

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Analisando os resultados 44% dos permissionários não estão satisfeitos com

as instalações, onde podemos acrescentar 10% que não responderão esta pergunta

concluímos que 54% do público entrevistado não estão satisfeitos com as

instalações da Ceasa FOZ; considerando que 46% dos permissionários estão

satisfeitos é decorrente de uma condição que alguns realizaram melhorias em seus

BOX e por isto suas necessidades estão sendo atendidas.

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GRÁFICO 2 - VOCÊ ACHA QUE PODERIA FAZER MELHORIA NA CEASA?

29

3

7

0

5

10

15

20

25

30

RESULTADOS

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Nesta questão de melhoria 74% dos permissionários acreditam que poderá

realizar melhoria , é um resultado significativo demonstram uma receptividade

grande para realizar melhorias

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GRAFICO 3- PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE MELHORIA E MODERNIZAÇÃO.

25

14

00

5

10

15

20

25

RESULTADOS

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Participação dos permissionários quando da consulta da melhoria e

modernização 64% mostraram-se dispostos a participar e 36% responderão não ter

interesse em participar; tem-se nesta questão indicativo onde uma amostra

considerável percebe-se a necessidade que a melhoria deverá ser um processo

contínuo.

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GRÁFICO 4 - SEU BOX TEM UMA BOA APARÊNCIA; E POR ISTO NÃO NECESSITA DE MELHORIA.

16

13

10

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

RESULTADOS

SIM NÃO S/RFONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Na questão da necessidade de melhoria no BOX 41% dos permissionários

acreditam que necessitam de realizar melhorias, 33% acreditam que suas

instalações atende bem suas necessidade (acredito neste caso um certo

comodismo) e 26% não responderam provavelmente por não acreditar em ações

que possa trazer benefícios.

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GRÁFICO 5 - CASO SEJA APRESENTADO UM PROJETO DE MELHORIA E PADRONIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA CEASA VOCÊ PARTICIPARIA?

27

7

5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

RESULTADO

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Aceitação pelos permissionários para execução de melhoria e padronização

da CEASA foi de 69%, pois este índice é considerável para implementação de

melhorias e padronização.

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GRAFICO 6 - VOCÊ É FAVORÁVEL A CRIAÇÃO DE UMA COOPERATIVA PARA OS PRESTADORES DE SERVIÇOS (CHAPA)?

25

10

4

0

5

10

15

20

25

RESULTADO

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

A criação da Cooperativa para prestadores de serviços 64% dos

permissionários são favoráveis é uma maneira de eliminar praticamente muito dos

problemas de ações trabalhista; pois o pagamento diário não deixa que a pessoa

tenha vinculo empregatício; ouvimos alguns relatos de indenizações de valores

significativos.

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GRAFICO 7 - A IMPLEMENTAÇÃO DE UNIFORMES E CRACHÁS.

26

6 7

0

5

10

15

20

25

30

RESULTADOS

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Na pesquisa 67% dos permissionários são favoráveis na implantação de

crachás e uniformes, 15% não concordam e 18% não responderão; com este valores

encontranos podemos afirmar que a impmentação não haverá problema para ser

implementado.

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GRAFICO 8 - A IMPLEMENTAÇÃO DE UMA FEIRA VAREJISTA AOS DOMINGOS

7

28

4

0

5

10

15

20

25

30

RESULTADO

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Os valores coletados na entrevista 69% são contrários a implementação de

abertura de um Mercado varejista aos Domingos, pois dos permissionários da

CEASA-Foz do Iguaçu, somente dois (2) trabalham com vendas ao varejo e também

podemos verificar que foi feita uma experiência neste sentido no passado não

havendo o retorno desejado.

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GRAFICO 9 - PARTICIPAR DE UM DEBATE PARA DISCUTIR MELHORIA NA CEASA

61%

18%

21%

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Nota-se pelo resultado da pesquisa que temos; 61 % favoráveisl , 21% não

concordam e 18% não responderam quanto estarem dispostos á discutir ações para

que possa haver melhoria na CEASA.

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GRAFICO 10 - AS CONDIÇÕES DE HIGIENE DA CEASA

7

25

7

0

5

10

15

20

25

RESULTADOS

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (PERMISSIONÁRIO)

Dos entrevistados 64% não estão satisfeitos, 18% estão satisfeitos e 18%

não responderam; pois esta questão depende muito de um trabalho de

conscientização dos permissionários como também dos Carregadores, devido que

fora dos BOX a responsabilidade é do permissionário conforme regulamento da

ARUFI; verificou-se que após a pesquisa começou uma mudança de postura

melhorando o aspecto visual.

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6.2 ENTREVISTA COM COLABORADORES

GRAFICO 11 : A ESTRUTURA DA CEASA ATENDE SUAS NECESSIDADES

12

2

00

2

4

6

8

10

12

RESULTADOS

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (COLABORADORES)

Quanto a estrutura da CEASA - Foz do Iguaçu na opinião dos colaboradores

60% responderam que atende, 10% que não atende e 30% não responderam; no

ponto de vista dos colaboradores apesar de quando da entrevista ser esclarecido

que deveria analisar no conjunto (a estrutura da CEASA e não do BOX); observa-se

que na maioria a preocupação era com o BOX em que desenvolve suas atividades.

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GRAFICO 12 - VOCÊ ACHA QUE PODERIA FAZER MELHORIA NA CEASA?

25%

15% 60%

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (COLABORADORES)

No resultado da pesquisa 60% dos colaboradores acreditam que há

necessidade de realizar melhorias na CEASA – Foz do Iguaçu, sendo 15%

responderam não concordar e 25% não responderam (acreditamos por acharem que

para melhorar depende exclusivamente do poder público).

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GRAFICO 13 - PARTICIPARIA DE UM PROCESSO DE MELHORIA DA

ESTRUTURA DA CEASA?

SIM45%

NÃO30%

S/R25%

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES E COLABORADORES)

Nos valores observados existe uma descrença pois muitos dos entrevistados

colocam em dúvida a questão de mudança pois quando solicitado sua participação

normalmente às pessoas não querem comprometer-se.

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GRAFICO 14 - SEU BOX TÊM UMA BOA APARÊNCIA E NÃO NECESSITA DE MELHORIA

10

4

6

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (COLABORADORES)

Aceitação pelos colaboradores para execução de melhoria e padronização da

CEASA foi 50%, pois este índice é considerável para implementação de melhorias e

padronização, 20% não participaria e 30% não respoderam.

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GRAFICO 15: PARTICIPARIA DE PROJETO DE MELHORIA DAS INSTALAÇÕES DA CEASA?

SIM35%

NÃO35%

S/R30%

FONTE: QUESTIONÁRIO (COLABORADORES)

Aceitação pelos colaboradores e clientes para execução de melhoria e

padronização da CEASA foi de 35% participaria, 35% não participaria e 30% não

responderam. Com os valores levantados nota-se que os colaboradores não estão

preocupados com melhorias.

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GRAFICO 16 - VOCÊ É FAVORÁVEL A CRIAÇÃO DE UMA COOPERATIVA DOS CARREGADORES?

SIM60%NÃO

10%

S/R30%

FONTE: QUESTIONÁRIO (COLABORADORES)

Quanto à criação da Cooperativa para Carregadores 60% dos colaboradores

são favoráveis, e´uma maneira de eliminar praticamente muito dos problemas de

ações trabalhistas; pois o pagamento diário não deixa de que a pessoa tenha

vínculo empregatício; ouvimos alguns relatos de indenizações de valores

significativos.

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GRAFICO 17- A IMPLEMENTAÇÃO DE UNIFORMES E CRACHÁS .

12

2

6

0

2

4

6

8

10

12

RESULTADO

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (COLABORADORES)

Na pesquisa 60% dos colaboradores são favoráveis na implantação de crachás e

uniformes, 10% não concordam e 30% não responderam; com estes valores

encontrados podemos afirmar que a implementação não haverá problema.

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GRAFICO 18 - PARTICIPARIA DE UM DEBATE PARA DISCUTIR MELHORIA NA CEASA?

SIM30%

NÃO40%

S/R30%

FONTE: QUESTIONÁRIO (COLABORADORES)

Observa-se pelo resultado da pesquisa que temos: 30% favoráveis, 40% não

concordam e 30% não responderam quanto estarem dispostos a discutir ações para

que possa haver melhoria na CEASA – FOZ DO IGUAÇU.

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GRAFICO 19: CONDIÇÕES DE HIGIENE DA CEASA

SIM5%

NÃO60%

S/R35%

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONARIO (COLABORADORES)

Dos entrevistados 60% não estão satisfeitos, 5% estão satisfeitos e 35% não

responderam; pois esta questão depende muito de um trabalho de conscientização

dos permissionários como também dos Carregadores, devido que fora dos BOX a

responsabilidade é do permissionário que deve solicitar aos seus colaboradores e

Carregadores a manter o ambiente externo ao seu BOX limpo.

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63 RESULTADOS DA PESQUISA DOS CLIENTES

GRAFICO 20 – A ESTRUTURA DA CEASA ATENDE SUAS NECESSIDADES?

11

45

0

2

4

6

8

10

12

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Quanto a estrutura da CEASA - Foz do Iguaçu na opinião dos clientes 55%

responderam que atende, 20% que não atende e 25% não responderam; no ponto

de vista dos Clientes apesar de quando da entrevista ser esclarecido que deveria

analisar no conjunto (a estrutura da CEASA e não do BOX); observa-se que na

maioria a preocupação era com o BOX.

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GRAFICO 21 - VOCÊ ACHA QUE PODERIA FAZER MELHORIA NA CEASA?

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

SIM NÃO S/R

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Resultado da pesquisa 95% dos Clientes acreditam que há necessidade de

realizar melhorias no CEASA - Foz do Iguaçu e 5% responderam não concordar com

estes valores, podemos perceber que existem problemas sérios na visão dos

Clientes.

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GRAFICO 22- PARTICIPARIA DE UM PROCESSO DE MELHORIA DA ESTRUTURA DA CEASA?

11SIM60%

4NÃO15%

5S/R25%

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Nos valores observados 60% dos Clientes participariam, 15% não participaria

e 25% não respondeu a questão demonstrando assim uma insatisfação com as

condições atuais.

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GRAFICO 23 - BOX TEM UMA BOA APARÊNCIA E NÃO NECESSITA DE MELHORIA?

SIM65%

NÃO10%

S/R25%

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Aceitação pelos colaboradores para execução de melhoria e padronização da

CEASA- Foz foi de 65%, pois este índice é considerável para implementação de

melhorias e padronização; 10% não aceitaram melhorias e 25% não responderam.

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GRAFICO 24 - PARTICIPARIA DE PROJETO DE MELHORIA DAS INSTALAÇÕES DA CEASA?

SIM60%NÃO

15%

S/R25%

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Aceitação pelos colaboradores e clientes para execução de melhoria e

padronização da CEASA foi de 60% participaria, 15% não participaria e 25% não

respondeu. Com os valores levantados nota-se que os clientes não estão

preocupados em participar.

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GRAFICO 25 - VOCÊ É FAVORÁVEL A CRIAÇÃO DE UMA COOPERATIVA DOS CARREGADORES.

SIM65%

NÃO10%

S/R25%

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Criação da Cooperativa para Carregadores 65% dos clientes são favoráveis,

10% não concordam e 25% não responderam; em conversas informais alguns

achavam a idéia interessante pois acreditam na melhoria dos serviços no CEASA -

Foz do Iguaçu.

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GRAFICO 26 - A IMPLEMENTAÇÃO DE UNIFORMES E CRACHÁS

SIM67%

NÃO11%

S/R22%

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Na pesquisa 67% dos permissionários são favoráveis na implementação de

CRACHA , 11 % não concordam e 22% não responderam; pelos valores observados

nota-se uma aceitação significativa dos clientes pois facilitaria a identificação da

pessoa onde estava sendo atendido.

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GRAFICO 27 - PARTICIPAR DE UM DEBATE PARA DISCUTIR MELHORIA NA

CEASA

SIM35%

NÃO40%

S/R25%

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Observa-se pelo resultado da pesquisa que temos: 35% favoráveis, 40% não

concordam e 25% não responderam quanto estarem dispostos a discutir ações para

que possa haver melhoria no CEASA Foz do Iguaçu.

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GRAFICO 28 - AS CONDIÇÕES DE HIGIENE DA CEASA

SIM10%

NÃO60%

S/R30%

FONTE: QUESTIONÁRIO (CLIENTES)

Dos entrevistados 10% não estão satisfeitos, 60% estão satisfeitos e 30% não

responderam, pois no pátio da CEASA - Foz do Iguaçu necessita de uma mudança

de conscientização para que possa ter uma aparência melhor; deixam muitas

verduras estragadas pelo pátio.

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7 RECOMENDAÇÕES

Com base nos levantamentos feitos através de pesquisa junta os

permissionários; colaboradores e clientes e usuários dos Box no Ceasa I Foz do

Iguaçu foi observada alguns pontos aos quais gostaríamos de propor melhorias tais

como:

FIGURA 4 – NOVO ARRANJO DAS VERDURAS NOS BOX SUGERIDOS

FONTE: CEASA – FOZ DO IGUAÇU

Melhorar a disposição das mercadorias, que juntamente com os

permissionários chegamos a conclusão que não haveria necessidade de muitos

custos e sim de apenas algumas mudanças e já resolveria o problema. Com a

colocação de alguns estrados para dispor as mesmas já apresentaria uma excelente

aparência

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FIGURA 5 – LIXO NO PÁTIO

FONTE – CEASA - FOZ DO IGUAÇU

a) O lixo na CEASA, foi proposto juntamente com a Vigilância Sanitária de

Foz a troca dos coletores de lixos por outros, os quais cada permissionário se

responsabilizará pela limpeza do mesmo, e separação dos lixos reciclados dos

orgânicos onde os mesmo serão recolhidos pela prefeitura que dará o destino certo.

Não havia coleta seletiva de lixo sendo que após esta proposição passou-se a ser

realizada.

b) Com relação os banheiros em encontros juntamente com os

permissionários foi proposto solicitar juntamente a central de abastecimento de

Curitiba - Sede que uma parte das verbas pagas pelos locatários de Box, seja

destinada para melhorias da Ceasa – Foz do Iguaçu.

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c) Com relação aos prestadores de serviços avulsos (CHAPAS) houve um

grande interesse. dos Associados da ARUFI em criar uma Cooperativa a qual este

colaborador passasse a fazer parte, assim sendo quando um permissionários

necessitar de um Chapa, basta solicitar a referida cooperativa, evitando assim

problemas trabalhista.

d) Quanto ao uso do uniforme, chega-se a conclusão que muitos Box hoje já

tem interesse em personalizar seus colaboradores com a utilização de crachá e

uniformes,onde cada BOX implementaria com as cores em que caracteriza o seu

ramo de atividade. Para os Prestadores de Serviços haveria uma diferenciação na

cor pois os mesmos pertenceriam a mesma empresa (COOPERATIVA ).

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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após vários meses de trabalho junto ao CEASA – Foz do Iguaçu, o trabalho

realizado no estágio foi de fundamental importância para a formação acadêmica

houve a oportunidade de aliar a teoria com a prática; completando o conhecimento

teórico adquirido durante nossa permanência na Faculdade .

Após várias análises das vantagens e desvantagens de implantação de

melhorias chega-se a conclusão, que com poucas mudanças, com poucos custos, é

possível fazer algumas alterações na organização dos Box CEASA – Foz do Iguaçu

oferecendo boas condições de uso.

Atualmente as organizações para sua sobrevivência fazem-se necessário

agregar valores principalmente no atendimento ao cliente; onde com as sugestões

apresentadas neste trabalho poderá através das ferramentas por nós sugeridas

trazer benefícios aos permissionários e a própria CEASA – Foz do Iguaçu.

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REFERÊNCIAS

BROWN, Mark Graham. O sistema Baldrige da qualidade. São Paulo: Makron

Books, 1995.

CARDOSO, Diga Regina. Foco da Qualidade Total no Conceito do Produto Ampliado. Florianópolis; Tese de Doutorado - EPS - UFSC, 1995.

CHAN, R. e GUIMARÃES, P.S. Diagnóstico da Qualidade: Uma reflexão qualitativa e

quantitativa. Conferência Nacional da Qualidade Qualitech Brasil. Anais. São Paulo,

IMC, 1991.

CROSBY, Philip B. Qualidade Falada a sério. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil,

1990.201 p.

CROSBY, Philip B. Qualidade é Investimento. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.

DEMING, W. Edward. Out of the crisis. Boston, MA: MIT Press, 1986.

GIL, Antonio Carlos Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1995.

http: //www.geranegocio.com.br/html/coop/p19.html

JURAN, J.M. Juran. Planejando para a Qualidade. São Paulo: Pioneira, 1990..

JURAN, J.M. Juran. A Qualidade desde o Projeto. Novos passos para o

planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Pioneira, 1992.

KOTLER Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento,

Implementação e Controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

PALADINI, Edson Pacheco. Qualidade total na prática. Implantação e avaliação de

sistema de qualidade total. 2ed. São Paulo: Atlas, 1997.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade no Processo. São Paulo: Atlas,

1995. 286p.

PORTER, Michel E. – Vantagem Competitiva – São Paulo; Campus - 1989.

Porter, Michael E. Estratégias Competitivas Essenciais. Tradução de Afonso

Celso da Cunha Serra. - Rio de Janeiro: Campus, 1999.

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ANEXOS

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ANEXO A

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ANEXO B

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ANEXO C REGULAMENTO DE MERCADO DAS CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO DO PARANÁ

CAPÍTULO I

FORMA DE CONSTITUIÇÃO

ARTIGO 1 - A Centrais de Abastecimento do Paraná S.A. – CEASA/PR é uma

Sociedade por Ações, de Economia Mista, implantada de acordo com as normas do

Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento – SINAC, nos termos do Decreto n.

70.502 de 11.05.72, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do

Abastecimento conforme disposto na Lei n. 6.636 de 29.11.74, reiterada pela Lei n.

8.485 de 03.06.87 e estadualizada pela Lei n. 9.352 de 23.08.90, de acordo com os

Decretos Leis ns. 2.400 de 21.12.87 e 2.427 de 08.04.88, regulamentada pelo

Termo de Doação assinado em 26.09.90.

ARTIGO 2 - A CEASA/PR terá como objetivo central ordenar a função de

abastecimento de gêneros alimentícios, nas áreas de maior concentração urbana do

Estado.

ARTIGO 3 - Para a consecução do objetivo central, cabe especificamente à

CEASA/PR:

Construir, instalar e administrar Centrais de Abastecimento e Mercados destinados a

orientar e disciplinar a distribuição e colocação de hortigranjeiros e outros produtos

alimentícios, além de efetuar a compra, venda, transporte e distribuição de gêneros

alimentícios, diretamente a varejistas e/ou consumidores, exclusivamente quando

lhe competir à participação em Programas Sociais, em sintonia com a política

governamental;

Participar dos planos e programas de Governo para a produção e abastecimento, a

nível regional, nacional e internacional, promovendo e facilitando intercâmbio de

mercados com as demais Unidades e Entidades vinculadas ao setor;

Firmar convênios, acordos, contratos com pessoas físicas ou jurídicas, de direito

público ou privado, nacionais ou estrangeiras, pertinentes às suas atividades;

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Desenvolver, em caráter subsidiário e/ou auxiliar, na política econômica do Governo,

estudos e pesquisas dos processos, condições e veículos de comercialização de

gêneros alimentícios, no âmbito de sua competência operacional;

Estabelecer e desenvolver relação de troca de serviços e técnicas com as demais

Entidades vinculadas à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, de

modo a favorecer e fortalecer a inter-relação no setor público agrícola do Estado.

CAPÍTULO II

DA FINALIDADE

ARTIGO 4 - Os recintos da CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO PARANÁ S.A. –

CEASA/PR, com suas Unidades e Serviços situados em Curitiba, Maringá, Londrina,

Foz do Iguaçu e Cascavel – e outras que vierem a ser criadas – destinam-se a

concentrar vendedores e compradores de produtos hortigranjeiros, de produção

própria e/ou de terceiros; grãos, cereais, carnes, pescados e outros alimentos, além

de manufaturados e industrializados, com a finalidade de realizar negociações

comerciais, preferencialmente ao nível de atacado, visando atender a demanda

existente.

PARÁGRAFO 1 - Entende-se por produtos hortigranjeiros: todos os produtos

oriundos da “horticultura”, quais sejam hortaliças, frutas, flores, mudas, plantas

ornamentais, condimentares e medicinais, e da granja, como ovos e frango.

ARTIGO 5 - As unidades varejistas administradas pela CEASA/PR terão

regulamento próprio. Porém, enquanto inexistir tal regulamento, seguirão a linha

básica do presente regulamento, devidamente adaptado às condições de

negociações comerciais ao nível de varejo.

ARTIGO 6 - Consideram-se vendas por “atacado”, aquelas efetuadas em

carregamentos inteiros, volumes fechados, embalagens adequadas e, quando por

unidade, em números e quantidades fixadas pela CEASA/PR.

ARTIGO 7 - As Centrais de Abastecimento do Paraná tem seu Mercado constituído

pelos seguintes setores de atividade:

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Gerência de Mercado;

Setor de Comercialização:

Mercado Permanente (Permissionários e Comodatários);

Mercado Não Permanente (Produtores).

Unidades de Serviços Auxiliares:

Setor de Serviços Diretos;

Setor de Serviços Indiretos.

ARTIGO 8 - Além dos locais, instalações e serviços diretamente ligados à

comercialização de produtos hortigranjeiros e outros, alimentícios ou não, existirão

nos mercados das Centrais Atacadistas outras instalações e serviços que serão

admitidos como complementares à finalidade principal e de interesse da CEASA/PR.

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO

ARTIGO 9 - As Centrais de Abastecimento do Paraná terão um “Gerente de

Mercado” de livre escolha da Diretoria da CEASA/PR.

PARÁGRAFO ÚNICO - O “Gerente de Mercado” deverá possuir comprovada

experiência no tocante a gerenciamento e, principalmente, conhecimentos sobre

comercialização de hortigranjeiros.

ARTIGO 10 - No exercícios de suas funções, cabe ao Gerente de Mercado a

organização, orientação, supervisão e fiscalização dos serviços internos do

Mercado, de forma a possibilitar o adequado aproveitamento das instalações e

serviços, bem como garantir o bom funcionamento do mesmo, devendo para tanto

seguir o Regimento Interno da CEASA/PR, bem como obedecer, divulgar e fazer

cumprir o Regulamento de Mercado, Resoluções e Normas baixadas pela Diretoria

da CEASA/PR.

CAPÍTULO IV

DAS DEPENDÊNCIAS, INSTALAÇÕES E SUA UTILIZAÇÃO

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ARTIGO 11 - As dependências, instalações e serviços auxiliares existentes no

Mercado destinam-se a possibilitar a seus permissionários a comercialização de

produtos hortigranjeiros, grãos, cereais, etc., de sua propriedade e/ou de terceiros.

CAPÍTULO V

DAS PERMISSÕES DE USO

ARTIGO 12 - Sob o aspecto jurídico , para concessão ou cessão de toda e

qualquer área, por parte da CEASA/PR, em caráter permanente, serão lavrados:

Termo de Permissão Remunerada de Uso – TPRU;

Termo de Concessão Remunerada de Uso – TCRU;

Contrato de Comodato, para o caso de construção, com recursos dos próprios

permissionários.

PARÁGRAFO 1 - Os presentes Termos e seus direitos (TPRU, TCRU e

COMODATOS) poderão ser transferidos sob as seguintes condições:

Mediante Cessão ou Transferência irrevogável e acabada ou Termo de

Cancelamento de Área;

Além dos requisitos previstos no item a, deverão ser cumpridas as exigências

documentais da CEASA/PR, as cláusulas do contrato a ser transferido, o

Regulamento de Mercado e Resoluções de Diretoria, bem como o pagamento de

taxas de emolumentos cabíveis e demais pendências junto á CEASA/PR;

A transferência será considerada perfeita e acabada após a aprovação final da

Diretoria da CEASA/PR.

PARÁGRAFO 2 - Os referidos termos (TPRU, TCRU e COMODATOS) também

poderão ser sublocados mediante as seguintes condições:

Pagamento de taxas e emolumentos devidos, com a apresentação da

documentação necessária, além do cumprimento das exigências contratuais, de

Regulamento de Mercado e Resoluções de Diretoria;

O locatário (permissionário) fica cabalmente responsável pelos atos, deveres e

obrigações não cumpridas pelo sublocatário quer em relação CEASA/PR, quer com

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terceiros, e para isso firmará junto a Gerência de Mercado o competente termo de

Responsabilidade Solidária.

PARÁGRAFO 3 - Os casos em desacordo com as normas de transferência,

sublocação e recadastramento, sofrerão as penalidades previstas no presente

regulamento, entre as quais se incluem a penalidade prevista no Artigo 32 –

Parágrafo Único deste Regulamento.

TPRU – TERMO DE PERMISSÃO REMUNERADA DE USO

A permissão é a título precário e por prazo indeterminado, ficando a critério da

CEASA/PR os casos especiais de término do prazo previsto;

As tarifas, taxas e serviços, cobrados dos permissionários são reajustáveis conforme

o sistema de correção monetária aplicável, por legislação específica, ou quando o

Conselho de Administração os autorize;

O local objeto de permissão é fixo e constante, exceto nos casos especiais de

remanejamento, devidamente autorizados ou determinados pela CEASA/PR;

A permissão é transferível, com anuência da CEASA/PR, mediante cumprimento dos

pré-requisitos exigidos e pagamento das taxas devidas;

A permissão é particular e não coletiva, enquadrando-se como particular as pessoas

físicas e jurídicas, a que se refere o Artigo 20;

O TPRU poderá ocorrer em duas situações:

Mediante taxa de transferência;

Mediante taxa de ocupação de espaço;

No primeiro caso, trata-se de áreas já utilizadas por permissionários, que podem ser

transferidas. A ocupação de espaço refere-se a áreas vagas, de propriedade da

CEASA, que estão disponíveis para os interessados, cadastrados por ordem de

chegada, desde que os mesmos se disponham a pagar taxa diferenciada de

ocupação de espaço devidamente determinadas por Resolução de Diretoria.

TCRU – TERMO DE CONCESSÃO REMUNERADA DE USO

A concessão de uso é por tempo determinado, a critério da Diretoria;

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As taxas e serviços cobrados dos permissionários são reajustáveis, conforme o

sistema de correção monetária aplicável, por legislação específica, ou quando o

Conselho de Administração os autorize;

A concessão é transferível, com a anuência da CEASA/PR, mediante o cumprimento

dos pré-requisitos exigidos e pagamento das taxas devidas;

Caso ocorra a desistência da concessionária, após a realização de uma ou mais

parcelas, a concedente não devolverá o valor arrecadado até a citada desistência.

COMODATO

O comodato será por tempo determinado;

O comodato será realizado com recursos próprios do Comadatário;

Findo o prazo do Comodato, ficará sujeito ao pagamento automático do TPRU e

demais taxas, se for o caso;

O Comodato só será prorrogado mediante autorização expressa do Comodante,

atendidos todos os pré-requisitos regulamentares;

O Comodato é transferível, com a anuência da CEASA/PR, mediante os

cumprimentos dos pré-requisitos exigidos e pagamentos das taxas devidas.

ARTIGO 13 - As permissões e/ou concessões remuneradas de uso e comodatos

serão fornecidos às pessoas físicas ou jurídicas comprovadamente idôneas que,

dentro das normas jurídicas e regulamentares, venham a obter a devida autorização

da CEASA/PR.

PARÁGRAFO ÚNICO- Vale dizer, que no ato da comercialização, os

permissionários deverão estar com a situação regularizada, caracterizando-se daí

somente como pessoa jurídica, exceto produtores, em comercialização específica.

ARTIGO 14 - Os pedidos de permissão e/ou concessão remuneradas de uso e

comodatos deverão ser devidamente instruídos com os documentos exigidos e

constarão de formulários próprios, correspondentes a categoria de cada

permissionário.

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ARTIGO 15 - Os candidatos a áreas permanentes ou serviços de mercado, deverão

dirigir seus requerimentos á Diretoria da CEASA/PR, por intermédio da Gerência de

Mercado, devidamente protocolados.

ARTIGO 16 - As áreas permanentes concedidas poderão ser transferidas,

aumentadas ou diminuídas, se tais providências forem aconselhadas por motivos

técnicos e/ou comprovada necessidade, para um melhor aproveitamento das

instalações, advindo daí alterações nos valores das taxas e tarifas inerentes, se for o

caso.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Gerente de Mercado, tendo em vista as primordiais

finalidades do mercado, poderá manter, como reserva, parte das dependências da

Unidade, desde que seja julgada conveniente pela Diretoria da CEASA/PR.

ARTIGO 17 - A CEASA/PR oferecerá os locais destinados à guarda e a

comercialização, com as instalações tecnicamente estruturadas para a finalidade

determinada.

PARÁGRAFO 1 - Qualquer alteração na construção civil ou instalações, bem como a

colocação de câmaras frigoríficas ou de climatização, balcões, máquinas ou

mobiliários, modificações necessárias para o exercício da concessão e do

funcionamento dos aparelhos, tais como: chuveiros ou torneiras elétricas, novas

lâmpadas ou outras modificações que venham alterar os sistemas e o consumo de

água e energia, estarão sujeitas à prévia análise das áreas de Engenharia ou da

Gerência de Mercado conforme as dimensões da alteração, com a devida aprovação

da Diretoria;

PARÁGRAFO 2 - Os projetos e/ou estudos, acompanhados das justificativas e

solicitações, deverão ser entregues ao Gerente de Mercado que os encaminhará,

devidamente informados, à área de Engenharia da CEASA/PR;

PARÁGRAFO 3 - As alterações introduzidas em desacordo com as normas

estabelecidas, serão passíveis de interdição imediata e os responsáveis sujeitos às

penalidades regulamentares;

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PARÁGRAFO 4 - Todas as modificações, construções e benfeitorias, mesmo

autorizadas pela CEASA/PR, não serão indenizadas e nem objeto de retenção,

ficando as mesmas incorporadas ao Patrimônio da CEASA/PR.

ARTIGO 18 - Com referência ao local de que é permissionário, concessionário,

comandatário, será de responsabilidade dos mesmos:

Por se tratar de segurança pública, os permissionários deverão manter extintores de

incêndio, de gás carbônico, com capacidade de 6 Kgs, em perfeitas condições de

uso, na quantidade de 1 extintor para cada módulo da Unidade. Estes extintores

deverão sofrer revisões periódicas, de acordo com as normas técnicas vigentes,

competindo à CEASA/PR a reposição imediata do equipamento faltante ou em

desacordo, debitando o seu valor no sistema de rateio;

Conservar o local e áreas adjacentes em boas condições de uso, higiene e

limpeza, munindo-se de material necessário para tal fim, inclusive tambores ou

depósito para sobras e/ou lixo. As sobras que constituírem volumes excessivos, tais

como: talos de abacaxi, engaços de bananas, folhas e palhas para

acondicionamento, deverão ser depositadas em locais determinados pela Gerência

de Mercado, ou retirados do mercado pelo usuário. Caso sejam danificados os

recipientes (com fogo ou atos de vandalismo), os usuários ou seus prepostos

responsáveis, arcarão com os custos correspondentes, em rateio específico.

Quaisquer danos ocasionados na construção e/ou instalação nas áreas utilizadas

pelos permissionários, mesmo os provenientes de uso, deverão ser reparados

imediatamente. Caso os responsáveis não tenham tomado providências, no prazo

julgado suficiente pela Gerência de Mercado, o Setor de Manutenção procederá os

reparos exigidos, cobrando-se dos permissionários as taxas estipuladas pela

CEASA/PR, inclusive judicialmente, se for o caso, sem prejuízo das outras sanções

regulamentares;

Os usuários deverão manter os locais devidamente identificados, de acordo com as

normas estabelecidas pela CEASA/PR. Nenhuma outra espécie de propaganda

poderá constar do lado externo dos locais, sendo que, no interior das lojas, não

serão permitidas propagandas estranhas ao negócio e à destinação dos mesmos.

A área concedida deverá ser mantida em funcionamento regular, de acordo com os

horários estipulados para o setor. A sua paralisação será motivo de apuração por

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parte da Gerência de Mercado que investigará as causas e aplicará, se for o caso,

as sanções do Regulamento e demais resoluções de Diretoria;

É proibido o depósito de caixarias e demais entulhos em áreas comuns da

CEASA/PR.

ARTIGO 19 - Os produtores que atuam no Setor Não Permanente, terão que

atender as exigências dos itens b, c, d, e, f do Artigo 18.

CAPÍTULO VI

DOS VENDEDORES

ARTIGO 20 - Poderão habilitar-se como usuários do Mercado mediante prévia

autorização da CEASA/PR e a partir do qual considerados Vendedores ou Agentes

de Comercialização, as seguintes pessoas físicas ou jurídicas:

Cooperativas de Produtores Agrícolas;

Associações de Produtores Agrícolas;

Produtores Agrícolas Individuais;

Sociedades Civis ou Comerciais Especializadas.

ARTIGO 21 - Os proponentes a vendedores, pessoas físicas ou jurídicas,

interessados em comercializar nos espaços denominados “Típicos ou Atípicos”, e/ou

nas operações de Transferências, Ocupação de Espaços, Alterações Contratuais,

Ampliações de Áreas, Sistema de Comodatos e afins, deverão apresentar os

seguintes documentos:

Pessoa Física

Fotocópia do CPF individual;

Fotocópia da Carteira de Identidade autenticada;

Declaração de Firma Individual ou Contrato Social, pertinente ao espaço a ser

utilizado na CEASA-PR, como também C.G.C. e Inscrição Estadual;

Certidão Negativa de Cartório Distribuidor (Civil e Criminal);

Certidão Negativa de Protestos;

Declaração de Estabelecimento Bancário, atestando capacidade financeira;

Declaração de Idoneidade fornecida por unidade da CEASA/PR;

Fotocópia do Recibo de Entrega do Imposto de Renda/Pessoa Física.

Pessoa Jurídica

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Fotocópia do CPF dos sócios, autenticada;

Fotocópia da Carteira de Identidade dos sócios, autenticada;

C.G.C. e Inscrição Estadual;

Contrato Social ou equivalente e suas alterações;

Certidão Negativa de Cartório Distribuidor (Civil e Criminal) dos sócios;

Certidão Negativa de Cartório Distribuidor Civil (Pessoa Jurídica);

Certidão Negativa de Protestos;

Prova de Regularidade (Fazenda Federal, Estadual e Municipal);

Declaração de 02 (dois) Estabelecimentos bancários, atestando a capacidade

financeira;

Prova de Regularidade relativa à seguridade Social (INSS e FGTS);

Declaração de Idoneidade fornecida por outras unidades da CEASA/PR;

Fotocópia do Recibo de Entrega do Imposto de Renda/Pessoa Jurídica.

Pessoa jurídica (Cooperativas de Produtores e Associações de Produtores

Agrícolas)

Ata da Assembléia Geral que aprovou o Estatuto Social vigente, registrada na Junta

Comercial;

Ata da Assembléia Geral que elegeu a Diretoria atual, registrada na Junta Comercial;

Relação nominal dos associados ou cooperados;

Especificações de produtos comercializados e respectivas quantidades;

Locais e sistemas de comercialização anteriores;

Características das atividades;

Declaração de, no mínimo, dois estabelecimentos bancários que atestem a

capacidade financeira da entidade;

Certidão Negativa de Protestos;

Certidão Negativa de Cartório Distribuidor Civil (Pessoa Jurídica);

Prova de Regularidade (Fazenda Federal, Estadual e Municipal);

Prova de Regularidade relativa a Seguridade Social (INSS e FGTS);

Declaração de Idoneidade fornecida por outras Unidades da CEASA/PR;

Fotocópia do recibo de entrega de Imposto de Renda/Pessoa Jurídica;

Do Produtor

Carteira de Identidade;

Título de Eleitor;

CPF;

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Registro, escritura de arrendamento do terreno, objeto da exploração que dá origem

aos produtos comercializados;

Atestado de Produtor Rural expedido pelo órgão oficial de Assistência Técnica e

Extensão Rural ou órgão similar oficial;

Inscrição no INCRA;

Duas fotografias 2 x 2;

CAPÍTULO VII

DO CADASTRAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DOS USUÁRIOS

ARTIGO 22 - Para atendimento do disposto no presente Regulamento, a

administração de Mercado manterá, rigorosamente atualizado e tão completo quanto

possível, um cadastro dos permissionários e pretendentes, inclusive sublocatários.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Diretoria da CEASA se reserva no direito de desconsiderar

candidatos ou proponentes cujas informações cadastrais contrariem interesses do

Abastecimento ou infrinjam regras do presente Regulamento de Mercado.

ARTIGO 23 - Do cadastro constarão todos os dados necessários à perfeita

identificação e qualificação dos permissionários que operam no recinto do Mercado,

bem como daqueles que desejam nele se estabelecer.

ARTIGO 24 - Consideram-se permissionários todas as pessoas físicas ou jurídicas

que, dentro das normas de qualificação adotadas, obtenham autorização para

exercer atividades dentro do recinto do Mercado.

PARÁGRAFO 1 - Os permissionários, para se habilitarem ao exercício de atividades

no recinto do Mercado, deverão ser cadastrados e estar de posse de documentação

regulamentar, renovada anualmente;

PARÁGRAFO 2 - No recadastramento, deverão ser apresentadas as seguintes

documentações:

Contrato Social ou equivalente e suas alterações;

C.G.C. e Inscrição Estadual;

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Certidão Junta Comercial que conste as alterações contratuais (Certidão

Simplificada);

Outros documentos a critério da CEASA/PR.

PARÁGRAFO 3 - Os empregados e prepostos dos permissionários; quando em

trabalho no recinto do mercado, deverão fazer uso de uniformes com a respectiva

identificação, que serão padronizados e escolhidos pela CEASA/PR, sendo um

modelo para cada categoria funcional.

ARTIGO 25 - Cada permissionário enviará à CEASA/PR uma relação atualizada de

seus empregados e prepostos, com as respectivas funções, procedendo a devida

identificação dos mesmos através de carteiras de identificação e crachás,

padronizados pela Ceasa e fornecidos pelos permissionários ou respectivas

Associações Representativas dos Usuários de cada unidade.

PARÁGRAFO 1 - No caso de carregadores, o próprio Sindicato da categoria fará a

identificação dos seus associados que atuam nas dependências das Ceasas do

Paraná inexistindo qualquer vinculo empregaticio dos mesmos com a CEASA/PR, já

que os mesmos prestam serviços diretamente aos permissionários das CEASAS.

PARÁGRAFO 2 - Os permissionários se responsabilizarão pelos atos de seus

empregados Cadastrados, no exercício de suas funções, para efeito de

responsabilidade civil, devendo para isso procederem criteriosa seleção dos

mesmos, através da exigência de atestado de antecedentes, comprovante de

residência, etc.

PARÁGRAFO 3 - As carteiras de identificação e crachás dos empregados deverão

ser devolvidas, por ocasião de sua demissão ou afastamento, e serão inutilizadas

pelos permissionários.

ARTIGO 26 - Os permissionários portadores do TPRU, TCRU ou comodato,

deverão receber carteira de identificação diferenciada, assinada pela diretoria da

CEASA/PR.

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PARÁGRAFO 1 - Pelo serviço de cadastramento identificação, será cobra uma taxa

de expediente, cujo valor e forma de pagamento, serão determinados pela

CEASA/PR.

PARÁGRAFO 2 - As carteiras de identificação e crachás deverão ser devolvidos, por

ocasião do encerramento de atividades do permissionário, as quais serão

devidamente inutilizadas.

CAPÍTULO VIII

DA DEVOLUÇÃO, TRANSFERÊNCIA E TÉRMINO DE USO DA ÁREA

ARTIGO 27 - Os usuários portadores do Termo de Permissão Remunerada de Uso

– TPRU, Concessão Remunerada de Uso – TCRU e Comodato, não poderão, a

título algum, sub-locar, transferir ou sub-rogar a terceiros o objeto dos Termos ou

Comodatos, sem o cumprimento do disposto no Artigo 12 e respectivos parágrafos,

nem tampouco permitir a outro o uso dos espaços que lhes tenham sido designados.

PARÁGRAFO 1 - A infrigência ao disposto neste Artigo acarretará o cancelamento

dos Termos ou Comodatos e exclusão do faltoso do recinto do Mercado.

PARÁGRAFO 2 - Quando o permissionário não tiver mais interesse ou possibilidade

em manter o uso do espaço a que se refere o TPRU, TCRU e o Comodato, poderá

devolver a Permissão, Concessão ou Comodato diretamente à CEASA/PR,

observadas as demais normas referentes à matéria.

PARÁGRAFO 3 - A manutenção da área. Em desuso por 30 (trinta) dias úteis

consecutivos, não havendo razões que a justifiquem, aceitas pela CEASA/PR,

caracterizará abandono, sujeitando-se o usuário às sanções regulamentares.

ARTIGO 28 - O remanejamento de um permissionário para local diferente, será

sempre realizado por proposta do Gerente de Mercado à Diretoria e executada após

a sua aprovação.

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PARÁGRAFO 1 - Em qualquer caso, o usuário deverá desocupar o local sob as

vistas do Orientador de Mercado, entregando ao mesmo ou ao Gerente de Mercado,

as chaves e/ou outros utensílios que tenha recebido.

PARÁGRAFO 2 - O Orientador procederá, antes de autorizar a saída, uma vistoria

completa do local e suas instalações, a fim de constatar a observância ou não, por

parte do usuário, das normas deste regulamento, atinentes ao uso.

PARÁGRAFO 3 - Constatada alguma irregularidade, a Gerência de Mercado

procederá de forma a que haja ressarcimento imediato.

PARÁGRAFO 4 - Na hipótese de não ser possível obter o ressarcimento previsto no

parágrafo anterior, a CEASA/PR tentará consumar a medida por outros meios,

inclusive o judicial.

ARTIGO 29 - Com a finalidade de facilitar o rápido fluxo das concessões, e/ou

permissões de locais que venham a vagar, a Gerência de Mercado manterá,

rigorosamente atualizada e por ordem cronológica, a relação das solicitações por

setor, devendo constar da mesma as informações necessárias à pré-qualificação

dos candidatos e a sua ordem de classificação para ocupação dos locais vagos.

ARTIGO 30 - Em caso de falecimento do usuário, a CEASA/PR poderá transferir o

uso ao beneficiário sobrevivente, se este reunir as condições regulamentares e se

for de seu interesse.

ARTIGO 31 - Sendo o permissionário pessoa jurídica, qualquer alteração na razão

social deverá ser comunicada a Gerência de Mercado, a qual tomará as

providências, orientando, inclusive, a forma de recolhimento das taxas respectivas.

ARTIGO 32 - Cabe à CEASA/PR analisar as alterações ocorridas, reservando-se o

direito de manter, sustar ou cancelar a Permissão, a Concessão ou o Comodato,

observadas as normas regulamentares.

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PARÁGRAFO ÚNICO - Também constituem motivos para cancelamento imediato do

TPRU, TCRU ou do Comodato, após a devida notificação e observância de

descumprimento, o que se segue:

Falta de pagamento do que for devido à CEASA/PR;

Manutenção de empregados sem carteira de saúde ou portadores de doenças

infecto-contagiosas;

Condenação por crime inafiançável;

Desobediência às normas do Regulamento de Mercado e/ou normas emanadas da

Gerência de Mercado e/ou as cláusulas contratuais formadas;

Falta das condições básicas de higiene e de asseio de seus empregados, bem como

do local de trabalho;

Não praticar as exigências sanitárias recomendadas pela CEASA/PR e pela Saúde

Pública;

Vender produtos não permitidos e/ou ilegais, bem como produtos nocivos a

prejudiciais à saúde;

A contumácia de emissão de cheques sem fundos, protestos reiterados de títulos; a

falta de pagamentos referentes às negociações realizadas com terceiros; o

pagamento através de cheque de terceiros furtados, sem fundos e/ou sustados;

Transferir ou sublocar os seus direitos em desacordo com normas do presente

regulamento ou cláusulas contratuais ou não se recadastrar na forma do presente

regulamento;

Permanecer a área fechada, sem movimentação, por mais de 30 dias, salvo motivo

de força maior, devidamente justificada por escrito e autorizada pela CEASA/PR.

Outras situações indicadas por Resolução de Diretoria, atendendo a dinâmica do

mercado da CEASA/PR, e detectadas como problemáticas.

CAPÍTULO IX

DA COMERCIALIZAÇÃO

ARTIGO 33 - O sistema de comercialização do Mercado compreende o complexo

de operações destinadas à venda ou transferência a terceiros, das mercadorias

introduzidas no recinto do mesmo.

ARTIGO 34 - Com referência às mercadorias e à forma de venda, serão obedecidos

os Artigos 4, 5, 6, bem como seus respectivos parágrafos.

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ARTIGO 35 - As mercadorias destinadas à venda no mercado, deverão ser expostas

dentro das normas técnicas exigidas pela CEASA/PR, principalmente no tocante a

classificação e embalagem.

ARTIGO 36 - Segundo a espécie, as mercadorias expostas à venda deverão ser

repartidas em lotes, para demonstração de sua qualidade.

ARTIGO 37 - Tratando-se de produtos classificados, não será necessária a

exposição do total do estoque disponível, bastando que o usuário mantenha

amostragem significativa.

ARTIGO 38 - Não será permitida a ocupação de áreas de trânsito e movimentação

para exposição de mercadorias.

ARTIGO 39 - As vendas e formas de pagamentos serão realizadas mediante

contatos diretos e livremente estabelecidos entre vendedores e compradores e

somente poderão ser feitas através dos permissionários e/ou seus prepostos.

PARÁGRAFO 1 - Outras modalidades de compra e venda, como as de leilões,

formarão matéria de Regulamento específico.

PARÁGRAFO 2 - Face aos atos de compra, venda e pagamento diretos entre

permissionários, fregueses e terceiros, cabe a CEASA/PR tão somente o papel de

simples espectadora, intervindo unicamente como intermediária amigável e quando

solicitada, não respondendo por quaisquer encargos, dividas ou compromissos, à

excessão dos casos previstos no artigo 32, parágrafo único, item h, quando então

adotará as medidas cabíveis, inclusive, enviando os documentos para a esfera

criminal, quando for o caso .

PARÁGRAFO 3 - Em caso de divergência entre as partes (vendedor e comprador)

intervirá a gerência do mercado, podendo, a seu critério, utilizar-se da segurança do

mercado .

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PARÁGRAFO 4 - As mercadorias destinadas a comercialização, só ingressarão no

recinto da CEASA-PR acompanhada de notas fiscais, atendendo a parceiros legais.

ARTIGO 40 - Quando solicitados pela gerência de mercado, os usuários deverão

fornecer dados sobre sua comercialização, para efeito de controle estatístico e de

divulgação, sobre quantidades, preços, procedências e tipos de produtos de

negociados .

PARÁGRAFO 1 - Com relação ao trabalho estatístico, a CEASA/PR ordenará os

produtos em grupos específicos com objetivo didático, auxiliando no controle das

informações.

PARÁGRAFO 2 - Os grupos de produtos serão classificados segundo as partes

comestíveis ou utilizadas, conforme segue:

Hortaliças Herbáceas (folhosas principalmente) ;

Hortaliças Frutos (tomate, vagem, etc.) ;

Hortaliças Tuberosas (batata, cebola, cenoura, etc.) ;

Frutas (além das frutas propriamente ditas, incluem-se também a melancia melão e

morango, que botanicamente são olerícolas, porém são comercializadas como

frutas);

Granjeiros (ovos, frango, etc.);

Flores/ Plantas ornamentais;

Grãos/ Cereais (amendoim, arroz, grão de bico, etc.);

Atípicos.

ARTIGO 41 - Salvo determinação superior sobre a matéria, os preços das

mercadorias estabelecer-se-ão pela lei da oferta e da procura.

ARTIGO 42 - As mercadorias não comercializadas durante o período normal,

caberão as seguintes desatinações:

Guarda ou Armazenamento nas próprias lojas;

Retirada do mercado para devolução à origem;

Retirada para a comercialização em outro local, em caso extraordinário e particular,

mediante autorização da gerência de mercado;

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Doação a Entidades beneficentes.

ARTIGO 43 - Para cumprimento do item 4, do Artigo 42 a Gerência de Mercado

manterá um cadastro das entidades beneficentes, no qual constarão todos os

elementos necessários à sua qualificação.

PARÁGRAFO 1 - Os produtos a serem doados serão relacionados pela orientação

de mercado e entregues pela CEASA/PR aos representantes das Entidades

contempladas;

PARÁGRAFO 2 - Para cada doação, lavrar-se-à um termo que será assinado pelo

representante da entidade beneficiada;

PARÁGRAFO 3 - Mensalmente, será confeccionado relatório global, todas as

doações realizadas as Entidades beneficiadas. Cópia desse relatório será remetida

à entidade beneficiada e devolvida com o visto do responsável pela mesma, para

fins de estática e arquivamento;

PARÁGRAFO 4 - O Transporte das mercadorias doadas será realizado por conta da

Entidade beneficiada.

CAPÍTULO X

DOS SERVIÇOS AUXILIARES

ARTIGO 44 - Para a complementação das facilidades proporcionadas, de acordo

com as próprias finalidades da Centrais de Abastecimento do Paraná S.A. –

CEASA/PR, contará o Mercado com 2 tipos de serviços auxiliares: Diretos e

Indiretos.

PARÁGRAFO 1 - Os Serviços Diretos são aqueles de prestação imediata pelo

mercado, com assistência técnica dos órgãos superiores, sob a orientação e

fiscalização da Diretoria;

PARÁGRAFO 2 - Constitui o complexo de serviços indiretos aqueles que, julgados

necessários pela CEASA/PR, são prestados por terceiros, mediante concessão

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permanente ou temporária e sob a orientação e fiscalização da Gerência de

mercado.

ARTIGO 45 - Compõem o Complexo de Serviços Auxiliares Diretos:

Informação de mercado;

Classificação e Padronização;

Embalagem;

Orientação fitossanitária;

Guarda e armazenagem;

Frigorificação;

Metrologia;

Comunicação (fax, telex, rádio, telefone, etc.)

ARTIGO 46 - Compõem o complexo de Serviços Auxiliares Indiretos:

Carga e descarga;

Arrumação;

Transporte;

Bancos;

Bares, lanchonetes e restaurantes;

Posto de gasolina;

Supermercados;

Escritórios;

Outros.

ARTIGO 47 - Para possibilitar a prestação dos Serviços Auxiliares Diretos, é

obrigação dos permissionários:

Fornecer todas as informações solicitadas pelos pesquisadores da CEASA/PR, no

que se refere a quantidade, origem, tipos, preços de compra e venda, etc.;

Facilitar o ingresso dos pesquisadores nas lojas e outras dependências para

verificação de estoques;

Realizar a exposição e operação de venda, dentro das especificações dos órgãos

técnicos e responsáveis;

Acatar as determinações da CEASA/PR, com respeito a execução dos serviços.

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ARTIGO 48 - O não cumprimento das regulamentações próprias de cada serviço

acarretará em penalidades correspondentes aos faltosos.

ARTIGO 49 - Os serviços auxiliares, diretos e indiretos, seguirão o disposto neste

regulamento e nos regulamentos específicos, quando for o caso, os quais serão

elaborados e aprovados pelos Técnicos e Diretoria da CEASA/PR, de acordo com as

peculiaridades de cada um.

CAPÍTULO XI

DOS HORÁRIOS

ARTIGO 50 - O horário de funcionamento do Mercado será determinado por ato

baixado pela Diretoria da CEASA/PR e alterado sempre que necessário, atendidas a

dinâmica, peculiaridades e necessidades de cada Unidade da CEASA/PR, devendo

constar horários de:

Abertura;

Encerramento.

ARTIGO 51 - Após o encerramento será proibida a permanência de pessoas no

recinto do Mercado, a não ser aquelas devidamente autorizadas pela Gerência de

Mercado.

ARTIGO 52 - Qualquer operação a ser realizada fora do horário estabelecido pela

CEASA/PR necessitará de autorização expressa e por escrito da Gerência de

Mercado.

CAPÍTULO XII

DOS SERVIÇOS DE CARGA E DESCARGA

ARTIGO 53 - Os serviços de carga e descarga de mercadorias no recinto do

Mercado, em todos os seus setores, poderão ser executados por diversas categorias

de empregados e carregadores que deverão obter, para tanto, autorização de

acordo com o presente Regulamento:

É proibido o exercício da função de carregador sem a prévia autorização de que

trata o presente Artigo, a qual não gera vínculo empregatício entre a CEASA/PR e o

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autorizado, sendo o serviço prestado de forma autônoma diretamente aos

permissionários, que são pessoas distintas da Administração da CEASA.

É expressamente proibido o exercício da função de carregador para menores, em

desacordo com a legislação trabalhista e resoluções do Ministério do Trabalho.

ARTIGO 54 - Poderão realizar os serviços referidos no Artigo anterior:

Os proprietários de mercadorias e seus empregados;

Os transportadores e seus empregados;

Os carregadores e carrinheiros profissionais, devidamente sindicalizados ou

cooperativados;

Outras empresas prestadoras desses serviços;

Autônomos inscritos.

PARÁGRAFO ÚNICO - As pessoas citadas neste Artigo deverão fazer prova de sua

condição, sempre que solicitada por quem de direito.

ARTIGO 55 - Para atendimento da demanda dos serviços relacionados, as pessoas

físicas ou jurídicas deverão estar devidamente legalizadas junto aos órgãos

competentes. A Gerência de Mercado elaborará plano especial, no qual constarão

as exigências cabíveis, de acordo com as condições legais.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não será tolerada a permanência dessas pessoas no recinto

da CEASA, sem que sejam atendidas as condições estabelecidas.

ARTIGO 56 - A transferência das mercadorias no recinto será executada com ou

sem auxílio de carrinheiros.

ARTIGO 57 - Os carrinheiros de propriedade dos permissionários ou dos

carregadores, deverão obedecer o padrão determinado e conter a identificação de

propriedade.

ARTIGO 58 - O número de carrinheiros e carrinhos será estipulado pela Gerência de

Mercado, por proposição da Gerência, da mesma forma procedendo-se com a sua

alteração.

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ARTIGO 59 - A Gerência de Mercado determinará local destinado à guarda e

manutenção dos carrinhos em serviço.

ARTIGO 60 - A CEASA/PR determinará a forma de identificação dos carregadores,

providenciada por parte dos usuários, através de uso de uniformes, placas, bonés,

credenciais, além de Carteira de Identidade normal.

ARTIGO 61 - No desempenho de seus serviços profissionais os carregadores e

carrinheiros serão orientados e fiscalizados pela Gerência e seus auxiliares.

ARTIGO 62 - Os carregadores e/ou carrinheiros serão de responsabilidade das

entidades correspondentes que caracterizam suas condições de trabalhadores

autônomos.

CAPÍTULO XIII

DAS TAXAS E COBRANÇAS

ARTIGO 63 - De acordo com o Artigo 8 do Decreto n. 70.502, de 11 de maio de

1972, todas as Permissões ou Concessões outorgadas pela CEASA/PR estão

sujeitas ao pagamento de uma taxa de uso.

ARTIGO 64 - As referidas taxas serão aprovadas pela CEASA/PR e igualmente

reajustadas pela correção monetária vigente ou equivalente.

ARTIGO 65 - O pagamento das taxas estabelecidas será efetuado pelo sistema

bancário existente no mercado, mediante a apresentação de tiques ou recibos

descrevendo os serviços prestados.

PARÁGRAFO 1 - Excepcionalmente, em caso de impossibilidade total de convênio

com o sistema bancário, usar-se-á, em caráter provisório, procedimento diferente,

evitando-se sempre a posse direta e o manuseio de numerário por cobradores ou

arrecadadores empregados da CEASA/PR.

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PARÁGRAFO 2 - A Gerência de Mercado orientará a preparação e execução dos

mapas de arrecadação, aproveitamento de áreas e utilização dos serviços, no caso

específico das áreas destinadas aos produtores.

ARTIGO 66 - Pela própria finalidade, o Mercado adotará tripla modalidade de

cobrança.

Diária;

Mensal;

Por serviços.

PARÁGRAFO ÚNICO - A forma ou sistema específico de arrecadação, controle e

contabilização de cada modalidade de cobrança deverá ser aprovada pela

CEASA/PR e seus serviços deverão ter regimento próprio.

ARTIGO 67 - Denominam-se mensalistas os comerciantes que de acordo com as

normas de Regulamento Central, são usuários por Termos de Permissão

Remunerada de Uso – TPRU, Concessão Remunerada de Uso – TCRU e Comodato

e ocupam local ou serviço de forma permanente.

ARTIGO 68 - Pela facilidade que oferece, a cobrança mensal deve ser utilizada para

todos aqueles locais ou serviços que reunem as características do Artigo anterior.

PARÁGRAFO 1 - Nos pavilhões destinados à ocupação diária, somente será

utilizada a cobrança mensal em casos especiais determinados pela Gerência de

Mercado, especificamente para produtores cadastrados;

PARÁGRAFO 2 - Poderão ser acrescidas às cobranças de taxas normais, outras

referentes a prestações eventuais de serviços ou outras atividades prestadas aos

usuários, sendo estas controladas com rigorosa fiscalização de lançamentos pela

CEASA/PR.

PARÁGRAFO 3 - Os avisos de débito e recibos correspondentes às cobranças

serão preparados pela seção competente e entregues ao serviço bancário, nos

prazos previstos.

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ARTIGO 69 - O vencimento das taxas mensais dar-se-á no dia 25 (vinte e cinco) do

mês em curso, concedendo-se um prazo de 10 dias, após o vencimento, com multa

correspondente de 10%, acrescida de juros e correção monetária, na forma da Lei,

salvo o disposto expressamente em contrato.

PARÁGRAFO 1 - A cobrança será realizada através de serviços bancários;

PARÁGRAFO 2 - Qualquer TPRU, TCRU ou Comodato, cujo débito ultrapassar a

soma de 30 (trinta) dias do vencimento, será automaticamente cancelado, se assim

for determinado pela CEASA/PR, aplicando-se o artigo 80 do presente regulamento.

ARTIGO 70 - Os pagamentos dos débitos atrasados serão devidamente registrados

no Setor de Cadastro, para fins de classificação de usuário.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Serviço de Cadastro manterá controle de pontualidade de

pagamento, bem como de outras circunstâncias que sirvam para classificar os

usuários, a respeito dos seus comportamentos de mercado.

ARTIGO 71 - As taxas e respectivas cobranças dos locais ou serviços cedidos por

contratos especiais, como bancos, restaurantes, lanchonete, lojas, etc, reger-se-ão

pelas cláusulas dos mesmos, obedecendo as normas aprovadas pela CEASA/PR.

ARTIGO 72 - Cabe à CEASA/PR a determinação do valor das taxas a serem

cobradas por serviços prestados, bem como das operações de cobrança.

ARTIGO 73 - Será pré-requisito para a assinatura do TPRU, o pagamento da taxa de

transferência ou de ocupação de espaço, conforme Resolução de Diretoria própria.

CAPÍTULO XIX

DA LIMPEZA

ARTIGO 74 - Haverá o pessoal permanente de limpeza, que recolherá os tambores

comuns de lixo, quando necessário, e conservará o Mercado em condições de

asseio.

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ARTIGO 75 - Cada usuário terá recipiente de dimensões proporcionais às suas

necessidades, de modelo indicado pela Gerência de Mercado, onde recolherá os

detritos e varreduras de sua Unidade, depositando-os em local determinado pela

própria Gerência.

ARTIGO 76 - Será proibido varrer para as pistas ou passagens, líquidos ou lixo de

qualquer natureza.

ARTIGO 77 - Em todas as Unidades deverão ser mantidos coletores de lixo à prova

de moscas, os quais deverão ser desinfetados diariamente, após o seu

esvaziamento.

ARTIGO 78 - Todas as áreas deverão ser lavadas, no mínimo uma vez por semana,

pelos seus respectivos usuários.

ARTIGO 79 - Os usuários deverão manter sua área de comercialização em

condições de higiene e proceder diariamente a sua limpeza, após os períodos de

vendas, bem como retirar todas as embalagens vazias, após o expediente normal.

PARÁGRAFO ÚNICO - As multas pelo não cumprimento dos Artigos 74 a 79 serão

instituídas por portarias administrativas.

CAPÍTULO XV

DAS PENALIDADES E OUTRAS DISPOSIÇÕES

ARTIGO 80 - Sem prejuízo das sanções de ordem penal, e das infrações e

preceitos do presente Regulamento, sujeitam-se os permissionários, auxiliares e

empregados às seguintes penalidades disciplinares, conforme a natureza da ação

ou omissão praticada:

Notificação por escrito;

Multa;

Suspensão temporária até 7 dias;

Desligamento definitivo de 7 a 30 dias;

Desligamento definito e cancelamento do Termo.

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PARÁGRAFO 1 - Os itens “a” e “b”, serão aplicados através de uma Notificação

apresentada pelo Gerente de Mercado, ou um seu representante legal, a qual

deverá ser assinada pelo usuário infrator, ou por qualquer pessoa que ali se

encontre a seu serviço. Em caso de recusa no recebimento, a Notificação terá

validade quando efetuada na presença de testemunha;

PARÁGRAFO 2 - As penalidades constantes nos itens “c”, “d” e “e” serão lavradas

por ato de Diretoria e cumpridas pela Gerência de Mercado que, no caso, deverá

providenciar o lacramento das instalações pelo prazo apenado.

PARÁGRAFO 3 - No caso de reincidência será aplicada a pena imediatamente

superior.

PARÁGRAFO 4 - A multa será aplicada em conformidade com Resolução de

Diretoria e será reajustada conforme índice de correção monetária vigente.

ARTIGO 81 - Além das penalidades previstas neste Regulamento, serão também

comunicadas às Autoridades competentes, as apreensões das mercadorias

encontradas no recinto do Mercado nos seguintes casos:

Venda de produtos não permitidos;

Mercadorias de vendedores ambulantes em comércio no recinto do mercado;

Mercadorias depositadas em área não destinada para tal fim;

Mercadorias declaradas imprestáveis para uso humano, desde que não sejam

retiradas imediatamente pelo detentor das mesmas;

Mercadorias abandonadas nas áreas de comercialização;

Depósito de caixarias fora da área permitida.

ARTIGO 82 - As mercadorias de que trata o Artigo anterior serão dadas as seguintes

destinações:

Comestíveis e bebidas de pequeno valor e outros produtos em condições de higiene

aceitáveis, serão entregues às Entidades Assistenciais e de Caridade;

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Produtos ou materiais atípicos, serão devolvidos ao infrator na primeira ocasião, e

nos casos de comprovada reincidência serão entregues às Entidades Assistenciais e

de Caridade;

Materiais de valor representativo (carnês, rifas, etc.), serão entregues às Autoridades

responsáveis, imediatamente após a apreensão;

Produtos declarados imprestáveis para o consumo humano, serão inutilizados

imediatamente ou, quando possível, serão feitas doações para consumo animal.

ARTIGO 83 - Por ocasião de cada apreensão, será lavrado o Termo competente, no

qual constará a natureza do produto e sua justificativa, além da identidade do

infrator.

ARTIGO 84 - Quando da doação ou devolução do material apreendido, far-se-á

constar tal circunstância no Termo e se obterá a assinatura da pessoa que o

receber.

CAPÍTULO XVI

DA PROPAGANDA E DA COMUNICAÇÃO NO RECINTO DO MERCADO

ARTIGO 85 - Os serviços de propaganda e divulgação, através de som ou painéis,

no recinto do Mercado, são de controle da CEASA/PR e poderão ser concedidos à

Empresa(s) idônea(s), com experiência no ramo ou confeccionados pelos próprios

usuários, seguindo padrões normatizados pela CEASA/PR.

ARTIGO 86 - Os demais serviços de comunicação, fax, rádio, telefone, telex, TV, de

igual maneira serão regidos e supervisionados pela CEASA/PR.

ARTIGO 87 - Não será permitido aos usuários qualquer tipo de propaganda nas

áreas consideradas de uso comum. A fachada de suas dependências restringir-se-à

às propagandas de seu próprio comércio, de acordo com o estabelecido na letra “d”

do artigo18.

CAPÍTULO XVII

DA ORDEM INTERNA

ARTIGO 88 - No recinto do mercado é proibido:

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A entrada, estocagem, exposição ou venda de produtos não permitidos;

A permanência de vendedores, ambulantes de miudezas ou mercadorias estranhas,

de acordo com critério da CEASA/PR referente ao Mercado;

A entrada e permanência de pedintes ou coletores de sobras e desocupados não

autorizados, mesmo no interior de restaurante, lanchonete, etc.;

A formação de grupos para discussão que venham alterar a boa ordem no recinto;

O porte de armas de fogo ou branca, de forma ostensiva, havendo, se necessário,

apreensão das mesmas, com envio para a Secretaria de Segurança Pública, ou sua

devolução à saída, quando de porte legal;

A prática de jogos e rifas de qualquer natureza;

A utilização das áreas de comercialização, estacionamento ou de tráfego para

finalidades outras, que não as especificadas ou autorizadas pela CEASA/PR.

ARTIGO 89 - No recinto do Mercado aos usuários é vedado:

Conservar material inflamável explosivo;

Acender fogo e quaisquer fogos de artifícios;

Abandonar detritos ou mercadorias avariadas nas próprias dependências ou em

áreas comuns;

Conservar em depósito mercadorias em estado de deterioração;

Lavar as dependências com substâncias de natureza corrosiva;

Utilizar produtos químicos destinados à maturação de mercadorias além dos limites

permitidos, bem como daqueles destinados ao combate dos seres daninhos;

Fazer uso abusivo de bebidas alcoólicas;

Estacionar veículos de qualquer espécie, em lugar onde possam obstruir ou dificultar

o tráfego de veículos e/ou a passagem de pedestres;

Servir-se de alto-falantes ou outro sistema similar que possa intervir no

desenvolvimento normal das operações gerais e particulares dos demais usuários;

Modificar as instalações originais, sem prévia autorização da CEASA-PR;

Depositar ou colocar mercadorias e/ou volume de qualquer natureza, além dos

limites de sua área de permissão.

ARTIGO 90 - Os usuários comerciantes de artigos alimentícios não poderão

assentá-los sobre o piso, sendo obrigatório o uso de embalagens ou estrados, para

evitar o contato direto com o chão.

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ARTIGO 91 - Os usuários, seus usuários e/ou prepostos deverão tratar o público

com respeito e acatar as ordens e determinações das autoridades competentes.

ARTIGO 92 - No horário estabelecido, as mercadorias negociadas no Mercado,

deverão ser retiradas pelos compradores e carregadores, não podendo permanecer

estocadas ou depositadas nos corredores, plataformas e vias de circulação.

ARTIGO 93 - Os usuários responderão civilmente pelos atos de seus empregados

ou auxiliares, quando da não observância deste Regulamento.

CAPÍTULO XVIII

DAS DISPOSIÇÕES

ARTIGO 94 - A CEASA/PR, quando de sua alçada, baixará normas, circulares,

resoluções e avisos suplementares, necessários ao funcionamento do Mercado e

para o acompanhamento da dinâmica do abastecimento.

ARTIGO 95 - Farão parte integrante do presente, os Regulamentos próprios

baixados e necessários para os diversos Setores e Serviços, que terão a mesma

força disciplinar.

ARTIGO 96 - Os casos omissos, não tratados no conjunto de Regulamentos, serão

resolvidos pela Diretoria, ouvindo-se a Associação de Permissionários, devidamente

referenciados pelo Conselho de Administração da CEASA/PR.

ARTIGO 97 - Não será admitida, a qualquer título, a alegação de ignorância deste

Regulamento e anexos.

ARTIGO 98 - Este Regulamento entrará em vigor a partir de 01.05.96, após sua

aprovação pelo Conselho de Administração da CEASA/PR, revogadas as

disposições em contrário.

Curitiba, 28 de março de 1996

DIRETORIA

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APÊNDICES

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APENDICE 1 QUESTIONÁRIOS DOS PERMISSIONÁRIOS

Este questionário tem como finalidade levantar as necessidades de melhorias na CEASA – Foz do Iguaçu – Paraná; onde serão entrevistados os PERMISSIONÁRIOS. Item Descrição SIM NÃO

01 A estrutura da Ceasa atende suas necessidades para executar o seu trabalho?

02 Você acha que poderia fazer melhoria na CEASA?

03 Você participaria de um processo de modernização e melhoria da estrutura da Ceasa.

04 Seu BOX tem uma boa aparência; e por isto não necessita de melhoria?

05 Caso seja apresentado um projeto de melhoria e padronização das instalações da Ceasa você participaria?

06 Você é favorável a criação de uma Cooperativa para os prestadores de serviços avulsos (Chapa).

07 A implementação de uniformes e crachás aos colaboradores que executam trabalhos no CEASA, você é favorável.

08 A implementação de uma feira varejista aos Domingos pela manhã; para atender a população de Foz e Região, é viável?

09 Esta disposto a participar de um debate no qual seria discutido melhorias na CEASA?

10 Avalie as condições de Higiene da Ceasa atende suas necessidades

11 Sugestões:

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APENDICE 2 QUESTIONÁRIOS DOS COLABORADORES

Este questionário tem como finalidade levantar as necessidades de melhorias na CEASA – Foz do Iguaçu – Paraná; onde serão entrevistados os COLABORADORES. Item Descrição SIM NÃO

01 A estrutura da Ceasa atende suas necessidades para executar o seu trabalho?

02 Você acha que poderia fazer melhoria na CEASA

03 Você participaria de um processo de modernização e melhoria da estrutura da Ceasa.

04 Os BOX da Ceasa têm uma boa aparência; e por isto não necessita de melhoria?

05 Caso seja apresentado um projeto de melhoria e padronização das instalações da Ceasa você participaria?

06 Você é favorável a criação de uma Cooperativa para os prestadores de serviços avulsos (Chapa).

07 A implementação de uniformes e crachás aos colaboradores que executam trabalhos na CEASA, você é favorável.

08 Participaria de um debate no qual seria discutido melhorias na CEASA?

09 Avalie as condições de Higiene da Ceasa; atende suas necessidades?

10 Sugestões:

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APENDICE 3 QUESTIONÁRIOS DOS COLABORADORES

Este questionário tem como finalidade levantar as necessidades de melhorias no CEASA – Foz do Iguaçu – Paraná; onde serão entrevistados os CLIENTES. Item Descrição SIM NÃO

01 A estrutura da Ceasa atende suas necessidades?

02 Você acha que poderia fazer melhoria na CEASA

03 Você participaria de um processo de modernização e melhoria da estrutura da Ceasa.

04 Os BOX da Ceasa têm uma boa aparência; e por isto não necessita de melhoria?

05 Caso seja apresentado um projeto de melhoria e padronização das instalações da Ceasa você participaria?

06 Você é favorável a criação de uma Cooperativa para os prestadores de serviços avulsos (Chapa).

07 A implementação de uniformes e crachás padronizando os colaboradores que executam trabalhos na CEASA, você é favorável?

08 Participaria de um debate no qual seria discutida melhoria na CEASA?

09 Avalie as condições de Higiene da Ceasa atende suas necessidades?

10 Sugestões: