unificação alemã e italiana
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UNIFICAÇÃO ALEMÃ E ITALIANA Até 1870, não existia uma “Alemanha”. O que existia eram 39 países
independentes, sendo o maior deles a Prússia, que juntos formavam a Confederação Germânica.
Em 1830, a nobreza prussiana fez um movimento revolucionário, cujo objetivo era a unificação. Como a Inglaterra e a Áustria não tinham interesse no surgimento de uma Alemanha unificada, eles impediram a unificação.
Apesar do fracasso da revolução, se conseguiu uma vitória: a criação de uma zona de livre comércio entre esses países (Zollverein)
Além de ter promovido um grande crescimento do comércio entre esses países, o Zollverein aumentou a aproximação entre esses países, revelando-lhes uma identidade comum, um sentimento
“Pan-Germânico”.
Isso desperta um grande nacionalismo que gera o movimento
romântico e que vai contribuir decisivamente para reforçar o
sentimento germânico nos povos desta região.
Por isso, em 1848 estoura na Prússia uma revolução popular
com o intuito de promover a unificação.
Essa revolução será combatida, mais uma
vez, pela Inglaterra e pela Áustria e, desta vez,
a nobreza alemã se junta à esses países, para
evitar a formação de uma Alemanha com um
governo popular.
Em 1862, o rei da Prússia, Guilherme I, vai
chamar Bismarck para ser o primeiro ministro e este vai por em
prática seu plano para promover a unificação.
Depois de anos de conversações secretas com a Inglaterra, Bismarck consegue fazer com que este paíspermita a unificação alemã, sob duas promessas:
A Alemanha unificada nunca partiria para um processo imperialista.
A Alemanha unificada permitiria que a Inglaterra comercializasse seus produtos em território alemão, sem pagar impostos.
No rastro da unificação alemã, a Itália vai se unificar, e este processo se completa quando, em 1871, Roma é invadida pelas tropas de unificação.
A partir desta unificação, a Alemanha vai ter um crescimento exponencial e, no final do século XIX, ela já era a 2ª maior potência econômica da Europa e a 3ª do mundo.
Para os alemães, a superioridade da raça alemã era a explicação para um crescimento tão rápido.
A Alemanha só não era a maior potência do mundo porque não tinha área colonial para expandir.
O final do século XIX foi marcado por várias disputas entre as grandes potências, geradas pela busca por colônias.
Para resolver a disputa entre Portugal e Inglaterra e outras disputas entre os países, Bismarck sugeriu que se fizesse uma conferência entre os países, para definir os limites coloniais: a Conferência de Berlim (1884).
Foi essa conferência que determinou o futuro dos países da África, pois a maioria das fronteiras atuais foram fixadas nesse congresso.
Panorama 1890 – 1913
Fim da era Bismarck:
Com a morte de Guilherme I, sobe ao trono da Alemanha Guilherme II. As divergências entre o novo rei e Bismarck sobre a expansão imperialista, levam o velho primeiro-ministro a deixar o governo alemão.
A Alemanha passa a ser governada por uma nobreza e uma burguesia, totalmente favoráveis à expansão “custe o que custar”