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1 P lano de Governança Florestal Unidade Florestal São Paulo 2017 RESUMO PÚBLICO

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Plano de

Governança

Florestal

Unidade FlorestalSão Paulo 2017

RESUMO PúBLICO

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Acesse a versão digital deste Resumo Público no site http://www.suzano.com.br/

Comentários, dúvidas e sugestões a respeito do Resumo Público do Plano de Manejo podem ser enviados para o Suzano Responde no telefone: 0800 022 1727ou pelo e-mail: [email protected]

Atualmente as fazendas inseridas no escopo de certifi cação fl orestal na unidade fl orestal de São Paulo – Suzano Papel e Celulose, possui as seguintes certifi cações: FSC® (Forest Stewardship Council®) e CERFLOR (Programa Brasileiro de Certifi cação Florestal). Cada uma destas normas possuem princípios, critérios e indicadores próprios e sistemas de certifi cações independentes.

Código de certifi cação FSC: RA-FM/COC-007479

Trademark License Code FSC: FSC-C009927

Código de Certifi cação CERFLOR: IMA-MF-0009

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SUMÁRIO6 A Suzano Papel e Celulose

12 Nossos Colaboradores

14 Manejo Florestal

26 Meio Ambiente

28 Relacionamento com comunidades e parceiros

30 Programas Sociais

32 Indicadores e Monitoramentos

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Plano de GovernançaFlorestal - 2017

A Suzano

Papel e Celulose

Porto

Escritório

FuturaGene

Unidade Industrial

Floresta

Itaqui

Portocel

Vitória

Santos

Somos uma empresa de base fl orestal, de capital aberto, controlada pela Suzano holding e pertencente ao Grupo Suzano. Operamos nos segmentos de celulose de mercado (paper grade e fl uff ), papel (papéis de imprimir e escrever revestido e não-revestido) e papel cartão.

Ocupamos a posição de segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo e a quinta maior produtora de celulose de mercado. Contamos ainda com a maior estrutura para distribuição de papéis e produtos gráficos da América do Sul. No exterior, mantemos escritórios comerciais na China, nos Estados Unidos e na Suíça, laboratórios de pesquisa em Israel e na China e subsidiárias na Inglaterra e na Argentina.

Nossa estrutura inclui escritórios administrativos em Salvador (BA) e em São Paulo (SP), cinco unidades fabris e a FuturaGene, responsável pelo desenvolvimento genético de culturas florestais e biocombustíveis, com labo-ratórios de pesquisa em Israel e na China.

Fornecemos produtos e serviços florestais socioambientalmente corretos a partir de 534 mil hectares de florestas plantadas e 480 mil hectares de florestas preservadas, concentradas nos estados da Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Tocantins, Pará e Piauí.

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Imperatriz-MAProdução de CeluloseCelulose de Mercado: 1.500 mil tonTissue: 60 mil ton (a partir do 3T 17)

Mucuri-BAProdução de Papel e CeluloseCelulose de Mercado: 1.540 mil tonCelulose Integrada: 200 mil tonPapel Imprimir & Escrever: 250 mil tonTissue: 60 mil ton (a partir do 4T 17)

Suzano-SPProdução de Papel e CeluloseCelulose de Mercado: 70 mil tonCelulose Integrada: 460 mil tonPapel Imprimir & Escrever: 360 mil ton*

Papelcartão: 260 mil tonEucafluff: 100 mil ton*

Limeira-SPProdução de Papel e CeluloseCelulose de Mercado: 350 mil tonCelulose Integrada: 300 mil tonPapel Imprimir & Escrever: 390 mil tonLignina: 20 mil ton (a partir de 2T 17)

Rio Verde-SPProdução de Papel Papel Imprimir & Escrever: 50 mil ton

Ativos Florestais

A competitividade florestal da Suzano permite sua atuação em diferentes regiões com produtividade adequada.

MA, PA, TO e PITotal: 708 mil haPlantada: 212 mil haRaio Médio Estrutural: 188km

BA, ES e MGTotal: 272 mil haPlantada: 190 mil haRaio Médio Estrutural: 74km

SPTotal: 192 mil haPlantada: 121 mil haRaio Médio Estrutural: 185km

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

NOSSA ESSÊNCIA

A busca de evolução

constante é o que nos inspira a adotar uma

governança consistente e buscar, nas pessoas e no

negócio, a força para ser melhor a cada dia.

NOSSA CRENÇA:Forte e Gentil

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NOSSOS VALORESIntegridade e SegurançaPreservação da vida como valor fundamental da empresa, da transparência e dos princípios éticos como norte para toda e qualquer ação ou decisão.

Responsabilidade SocioambientalPensa os negócios da empresa e seus impactos com visão sustentável, contribuindo para os avanços socioambientais e econômicos da sociedade.

ExcelênciaBusca constante pela excelência em tudo o que fazemos, aliada às melhores práticas, assegurando resultados sustentáveis e de alto padrão.

Visão GlobalVai além das fronteiras da empresa e compreende o ambiente de negócios como um conjunto de relações interdependentes.

LiderançaInspira e direciona pessoas e equipes para a sustentação das estratégias da empresa.

EmpreendedorismoBusca novas perspectivas para os negócios e mobiliza recursos para sua implementação.

Relações de QualidadeCria um ambiente em que se cultivam relações de transparência, respeito e confiança.

PaixãoSustenta o ambiente de trabalho com energia, autonomia e motivação, por meio de dedicação e alto nível de comprometimento.

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

A companhia tem como objetivo consolidar sua posição como uma das organizações empresariais de base fl orestal de maior rentabilidade e competência no setor. A Suzano busca evolução contínua, por meio da adoção de um conjunto de medidas e inovações que levam a companhia a apresentar resultados econômicos e fi nanceiros consistentes.

ESTRATÉGIA

COMPETITIVIdAdE ESTRUTURAL

NEGÓCIOS AdjACENTES

REdESENhO dAINdúSTRIA

O que signifi ca operar com menor custo de produção

Em que já conduzimos 4 novas frentes: biotecnologia,

por meio de nossa subsidiária FuturaGene, a produção de

celulose fl uff de fi bra curta; a entrada no mercado de tissue e

a extração de lignina

o que nos leva a buscar formas de consolidação ou verticalização com foco em maior geração de valor.

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A EucaFluff, como foi chamada, é a primeira celulose kraft branqueada de eucalipto tipo fl uff do mundo a ser disponibilizada comercialmente.

Nosso produto possui certifi cação fl orestal, sendo fabricado com madeira de refl orestamento e com um impacto ambiental muito menor que seus concorrentes de fi bra longa no mercado.

A Eucafl uff foi projetada para produtos absorventes, não-tecidos e produtos de higiene pessoal descartáveis como fraldas infantis, adultas e absorventes femininos. Nossa celulose fl uff é produzida 100% de eucalipto sustentável, plantado e colhido no Brasil, com excelente desfi bramento, absorção e maciez. Sua maior maciez permite um menor consumo de energia durante o processo de desfi bramento da celulose.

NEGÓCIOS ADJACENTESFoco no desenvolvimento de novos produtos provenientes da base fl orestal com alta rentabilidade e escalabilidade que inovam e quebram paradigmas

Nessa frente temos investimentos em biotecnologia (FuturaGene), na produção de celulose Fluff , na entrada no segmento de tissue e na extração de lignina.

Anunciamos também o investimento para a instalação da primeira planta-piloto de

extração de lignina da América do Sul, na Unidade Limeira.

A lignina é um subproduto do processo de fabricação de celulose (obtido a partir do licor negro resultado no processo de cozimento da madeira) e atualmente é utilizado pela indústria para a geração de energia. Mas também pode substituir derivados de petróleo em aplicações de alto valor agregado, em indústrias e segmentos diversos.

Com capacidade de produção de 20 mil toneladas por ano, o marco posiciona a empresa em uma nova fronteira tecnológica da indústria, reforçando a sua estratégia de negócios adjacentes.

Tissue é a denominação para papéis com baixa gramatura, geralmente utilizados para higiene e limpeza, como, por exemplo, o papel toalha e o higiênico.

Em 2015 anunciamos o investimento na construção de duas unidades de produção de papel tissue, em Mucuri e Imperatriz. Nossa estratégia é ser um parceiro industrial desse segmento, fornecendo bobinas e também a conversão para a fabricação do produto fi nal, trazendo competitividade de custos e de logística.

O início das operações das novas Unidades está estimado para o 3º trimestre de 2017, em Mucuri (BA), e no 4º trimestre de 2017, em Imperatriz (MA).

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

100%82% 74%

Média de contratação de mão de obra local

Atualmente a Suzano Papel e Celulose conta com 8.000 colaboradores diretos e 11.000 prestadores de serviços. A empresa também contribui para a geração de empregos indiretos pela dinamização das atividades econômicas nas regiões onde atua. Sempre que possível priorizamos a contratação de mão-de-obra local.

No ano de 2016, demos continuidade ao processo de transformação cultural, que envolve o fortalecimento da autonomia, a extensão da tomada de decisão para a base, a troca contínua de experiências entre as áreas e a formação de líderes inspiradores.

Treinamentos AmbientaisEm 2016 foram realizados 18 treinamentos na temática ambiental para 370 colaboradores da empresa, sobre temáticas relacionadas à Gerenciamento de Resíduos, Conservação e Biodiversidade e Gerenciamento de Recursos Hídricos, entre outros. Na UNF-SP os treinamentos totalizaram 3.582 horas.

Aos colaboradores próprios e terceirizados são oferecidas oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Todos os colaboradores participam das atividades de treinamento, que, além de temas técnicos relacionados às operações, trata de assuntos como ética e direitos humanos. Também são monitorados, constantemente, as condições de bem-estar das pessoas que trabalham na empresa e a satisfação delas com a empresa, por meio de pesquisas organizacionais.

Nossos

Colaboradores

UNF-SP UNF-BA UNF-MA

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

Manejo

Florestal

Nosso principal objetivo é abastecer todas as nossas unidades industriais com madeira de eucalipto em quantidade, qualidade, regularidade e baixo custo, garantindo a viabilidade econômica do negócio ao mesmo tempo em que zelamos pelos aspectos socioambientais nas áreas onde estamos inseridos.

Para que se cumpra o objetivo de abastecimento de madeira de eucalipto em escala industrial, contamos com o cultivo do gênero Eucalyptus, o qual possui mais de 600 espécies adaptadas a variadas condições de solos e clima, majoritariamente de ocorrência natural na Austrália. As espécies cultivadas pela Suzano são originárias das regiões de clima tropical: Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla.

O grande desafio à introdução e utilização comercial de essências exóticas é a adaptação da espécie às condições do ambiente em que será inserida. Por este motivo, a área de Sanidade Florestal atua nas linhas de pesquisa sobre pragas e doenças, tendo como objetivo manter a sustentabilidade da produção de madeira e a competitividade do negócio florestal. Além disso, existe uma interface com o Programa de Melhoramento Genético, que busca obter plantios que apresentem ganhos significativos de produtividade, uniformidade e qualidade de madeira, permitindo à empresa se diferenciar positivamente no mercado mundial.

Abastecer nossas fábricas e atender outras demandas também depende de um excelente trabalho de planejamento. Temos áreas integralmente dedicadas a cada processo de planejamento na condução do nosso manejo florestal levando em conta aspectos legais, logísticos, econômicos, ambientais e sociais.

a) Gestão de Ativos Florestais: cuida dos processos imobiliários de aquisições de áreas para produção, assegurando a manutenção e regularização documental.

b) Geoprocessamento: acompanha e atualiza todo o uso do solo nas propriedades da empresa.

c) Cadastro Florestal: um banco de dados onde estão reunidas e organizadas todas as informações necessárias para a caracterização das propriedades rurais.

d) Programa de classificação e manejo e preparo de solo: busca reconhecimento das variáveis limitantes no sistema solo-planta-atmosfera para adequar as técnicas corretivas tendo como estratégia buscar conhecimentos os quais permitam não marginalizar nenhuma variável e ao mesmo tempo garantir a objetividade e o foco no resultado que se deseja, buscando o aumento da produtividade florestal de forma sustentável.

e) Inventário Florestal: trata dos procedimentos para obtenção de informações dos povoamentos florestais e de todas as fases do desenvolvimento da floresta, bem como a disponibilidade de madeira no final do processo.

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Também realizamos o monitoramento do produto do plantio, que é uma avaliação qualitativa dos plantios com um ano de idade.

f) Planejamento Tático e Otimizado: é uma ferramenta que visa auxiliar no planejamento das fases florestais (colheita, reforma, condução) e nas tomadas de decisão em curto e médio prazo.

g) Plano de Suprimento Sustentável: documento técnico que tem por objetivo garantir a sustentabilidade das atividades desenvolvidas pelo grande consumidor de matéria-prima florestal para que o consumo seja igual ou superior à demanda estabelecida.

O manejo florestal consiste em uma série de etapas até que se obtenha o papel e a celulose:

PROdUçãO dE MUdAS

SILVICULTURA (PLANTIO)

MANUTENçãO dO PLANTIO COLhEITA ABASTECIMENTO

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

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Na UNF São Paulo, o processo de Preparo de Solos Especializado é considerado uma revolução na silvicultura, principalmente pela Suzano Papel e Celulose, pois consiste na realização de uma única atividade, o que anteriormente era realizado em três separadamente (limpeza na linha do plantio, rebaixamentos de tocos e cepas, e subsolagem e preparo de caixa de solo).

Essa atividade é realizada por equipamentos de última geração (Lâmina V-Shear e Subsolador Savannah) acoplados em um trator de esteira de alta potência.

Devido às suas características mecânicas, este equipamento permite um manejo sustentável dos resíduos florestais, trazendo ganhos substanciais na operação com o um todo, beneficiando também áreas mais declivosas.

Além de trazer excelentes resultados em temos de produtividade, este processo resulta em uma redução substancial na utilização de agrotóxicos e outros químicos. Na UNF-SP este modelo já é uma realidade, enquanto que nas demais UNF ele encontra-se em fase de testes.

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

Nas unidades industriais abastecidas pela UNF-SP possuímos uma capacidade produtiva de mais de 1 milhão de toneladas de papel e celulose!

UNIDADE SUZANO:R. Dr. Prudente de Moraes, 3240 ao 4006 · CEP 08613-900 · Areião · Suzano · SP · Brasil

UNIDADE RIO VERDE:Av. Miguel Brada, s/nº · CEP 08690-010 · Rio Abaixo · Suzano · SP · Brasil

UNIDADE LIMEIRA:Estrada Limeira, 391 – s/nº - Bairro do Lageado. Caixa Postal 254 • CEP 13465-970 · Limeira · SP · Brasil

A madeira oriunda dessas fazendas abastece nossas 3 unidades industriais: Unidade Suzano, Unidade Rio Verde (ambas situadas no município de Suzano) e a Unidade Limeira. Nosso raio médio estrutural é de 185 km no estado de São Paulo.

NOSSAS ÁREAS FLORESTAISNo estado de São Paulo possuímos 192.141 hectares de terras e mais de 120 mil hectares de florestas plantadas, incluindo áreas próprias, áreas de arrendamento e fomento.

Atualmente a área fomentada em São Paulo é de cerca de 10.773,46 ha (Renda Verde: 8.901,95 ha; Invest Verde: 1.871,48 ha), distribuídos em 330 contratos, em 41 municípios.

Invest Verde 50%: neste programa de Parceria Florestal, a Suzano fornece ao proprietário as mudas de eucalipto, assistência técnica e o croqui da área plantada. As propriedades devem estar localizadas a até 100 quilômetros de distância das unidades fabris ou em região de interesse estratégico. Por meio de um contrato de compra e venda de madeira, o produtor compromete-se a implantar a cultura atendendo às orientações técnicas da Suzano e a vender, do volume produzido, o mínimo de 50% da madeira produzida para a Suzano ao preço de mercado da ocasião da colheita.

Renda Verde 95%: contempla o fornecimento de mudas de eucalipto, assistência técnica para a fase de plantio e planta topográfica da área contratada. Alguns recursos são financiados pela Suzano, como adubos, herbicidas, formicida e auxílio financeiro para serviços de plantio e tratos culturais. As propriedades devem estar localizadas a até 130 quilômetros de distância das unidades fabris ou em região de interesse estratégico. O produtor se compromete a vender 95% da madeira, podendo utilizar 5% da produção para outros fins. Os valores adiantados a título de financiamento (pré-compra de madeira) são imediatamente convertidos em volumes de madeira, os quais são pagos com parte da produção obtida na primeira colheita.

Nestes dois programas, os produtores contam com o apoio e incentivo da Suzano Papel e Celulose, também, para realizar o planejamento do uso do solo de acordo com o órgão ambiental local e para a obtenção de licença de plantio, quando aplicável.

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Nossas fazendas estão localizadas em seis regiões distintas do estado de São Paulo, chamadas de Núcleos de Produção (SP1 a SP6). Essas áreas estão inseridas nos biomas Mata Atlântica e Cerrado.

Núcleo SP2:Localizado na mesorregião de Itapetininga.Área de Plantio: 23.650,44 hectares.Áreas destinadas à conservação: 13.656 hectares.Titulação: 80% de áreas próprias e 20% de áreas com titulação de arrendamento.

Núcleo SP3:Localizado na mesorregião de Botucatu.Área de Plantio: 24.467,48 hectares.Áreas destinadas à conservação: 9.076 hectares.Titulação: 66% de áreas próprias e 33% de áreas com titulação de arrendamento.

Núcleo SP5:Localizado na mesorregião de Botucatu e Lençóis Paulista.Área de Plantio: 20.905,02 hectares.Áreas destinadas à conservação: 7.289 hectares.Titulação: 54% de áreas próprias e 45% de áreas com titulação de arrendamento.

Núcleo SP6:Localizado na mesorregião São Simão, Araraquara e Boa Esperança do Sul.Área de Plantio: 27.680,93 hectares.Áreas destinadas à conservação: 8.221 hectares.Titulação: 73% de áreas próprias e 27% de áreas com titulação de arrendamento.

Núcleo de Produção – SP1: possui grande variabilidade de precipitação anual, sendo o período mais seco de maio a agosto, com médias de 60 mm/mês. Nos meses mais chuvosos, a precipitação média pode chegar a 300 mm/mês. Em região de embasamento cristalino, o Núcleo de Produção SP 1 distribui-se em áreas na Serra do Mar e Serra da Mantiqueira, em relevo fortemente acidentado.

Principalmente nos municípios de Biritiba-Mirim, Salesópolis, Mogi das Cruzes e Suzano, a fonte básica de renda é a agricultura. A produção inclui principalmente hortifrutigranjeiros e flores com destaque para rosas. Salesópolis se destaca pelo comércio de eucalipto. São José dos Campos apresenta marcante desenvolvimento tecnológico, além de contar com o maior polo aeroespacial da América Latina.

Núcleo de Produção – SP2: distribui-se na região da Bacia do Paraná, dominada por rochas sedimentares do Grupo Tubarão, Formação Itararé em São Miguel Arcanjo e Itapetininga. Na região de São Miguel Arcanjo há o contato com rochas cristalinas (granitos e metassedimentos). A Fazenda Vitória, localizada no município de Pilar do Sul diferencia-se das demais por ter, como material de origem dos solos, rochas do embasamento cristalino: granito grosso, quartzito e quartzo-filitos.

Nesta região, o período de abril a agosto é o mais seco e, nos meses mais chuvosos, a precipitação média é de 250 mm/mês.

Os municípios de Itapetininga e Capão Bonito têm como atividade predominante a agropecuária, além de possuir a maior plantação de pêssegos do país. São Miguel Arcanjo se destaca no cenário nacional pela produção de uva, principal base econômica do município. Já o município de Sarapuí tem na agricultura a sua base econômica, mas aos poucos vem alterando esse perfil com o surgimento de indústrias e investimentos para fomentar o turismo local. Pilar do Sul, além da agropecuária, tem um grande potencial turístico, já que o município é conhecido como Nascente das Águas, devido aos rios, córregos, ribeirões e nascentes que nascem no município e deságuam na bacia do rio Paranapanema.

Núcleo SP1:Localizado na mesorregião Vale do Paraíba Paulista e Metropolitana de São Paulo, próximo à Unidade Industrial de Suzano.Área de Plantio: 9.818,75 hectares.Áreas destinadas à conservação: 15.247 hectares.100% das áreas são de titulação própria da empresa.

Núcleo SP4:Localizado na mesorregião de Itacaré.Área de Plantio: 14.706,53 hectares.Áreas destinadas à conservação: 8.368 hectares.Titulação: 100% de áreas próprias.

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

As fazendas da Suzano Papel e Celulose no estado estão inseridas em diferentes mosaicos de cobertura florestal e abrigam diversas fitofisionomias dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. De modo geral, nossas fazendas possuem remanescentes capazes de contribuir para a conservação de várias espécies, em especial daquelas endêmicas de bioma ou ameaçadas de extinção. Várias áreas da empresa são vizinhas a unidades de conservação (UC), e algumas se encontram no interior de áreas de proteção ambiental. Os remanescentes de vegetação nativa e os plantios possuem um papel importante no conjunto de ações de conservação da biodiversidade em escala local, estadual ou regional.

As áreas da empresa, com suas técnicas de proteção aos fragmentos e de manejo dos plantios comerciais, ao abrigarem parcelas importantes da biodiversidade e possibilitarem a manutenção da funcionalidade de processos ecológicos e biológicos fundamentais, tornam-se importantes e de efeitos positivos para as unidades de conservação mais próximas, entre as quais, destacam-se:

UCs Estaduais• Estação Ecológica Santa Maria

• Parque Estadual Vassununga

• Área de Proteção Ambiental Piracicaba-Juqueri-Mirim

• Área Natural Tombada Horto Florestal e Museu Edmundo Navarro de Andrade

• Estação Ecológica Itirapina

• Área de Proteção Ambiental Corumbataí- Botucatu-Tejupá

• Estação Ecológica São Carlos

• Estação Ecológica Sebastião Aleixo da Silva ou Bauru

• Estação Ecológica Caetetus

• Parque Estadual de Carlos Botelho

• Parque Estadual Intervales

• Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar

• Estação Ecológica Paranapanema

• Estação Ecológica Itapeva

• Reserva Biológica de Paranapiacaba

• Parque Estadual da Serra do Mar

• Parque Ecológico Nascentes do Tietê

• Área Natural Tombada Nascentes do Tietê

UC Federal

• Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Paraíba do Sul

Terra Indígena

• Terra Indígena Araribá

Núcleo de Produção – SP3: têm os solos desenvolvidos (em sua quase totalidade) a partir do arenito da Formação Pirambóia, Grupo São Bento, da Bacia do Paraná. Na região de São Simão isto se repete com as áreas em solos que sofrem a alteração do arenito da Formação Pirambóia. A exceção é a Fazenda Morrinhos que está próxima à cuesta basáltica e apresenta alguma influência de rochas básicas.

A região dos municípios de Itatinga, Angatuba e Avaré, tem como principais atividades econômicas o reflorestamento comercial, a agropecuária, a cultura de cana-de-açúcar e laranja. A região de Itatinga caracteriza-se também como a maior produtora de mel do estado de São Paulo. As principais atividades de subsistência são a criação de galinhas e pecuária.

O período de abril a agosto é o mais seco e, nos meses mais chuvosos, a precipitação média é de 250 mm/mês.

Núcleo de Produção – SP4: possui as rochas ígneas (granito) e metamórficas (quartzito, gnaisse) e o solo pode ser do tipo cambissolo ou argissolo (antigo podzólico), são intemperizados e pobres em nutrientes. Há manchas de solos orgânicos (Campos do Jordão) nas áreas mais elevadas. Possui clima classificado como subtropical, com temperatura média anual de 18ºC e precipitação média anual de 1.371mm.

A região de Itararé tem como principais atividades econômicas o setor de comércio e serviços, o reflorestamento comercial, a indústria madeireira e a pecuária de leite. O ecoturismo também se constitui um forte atributo da região e atrai grande volume de visitantes.

Núcleo de Produção – SP5: possui Latossolo Vermelho Amarelo de Textura média, sendo também encontrado Latossolo Vermelho Amarelo de Textura média e Latossolo Vermelho textura argilosa. A região possui temperatura média anual de 20,3oC e precipitação anual de 1274mm. O clima é considerado subtropical com estação seca.

Na região de Lençóis Paulista, Anhembi, Bofete, Piracicaba e Paulistânia, a principal atividade econômica é a agropecuária, com forte presença de granjas, eucaliptocultura e da cultura de cana-de-açúcar e laranja; seguida de uma significativa atuação da indústria de transformação e do setor de comércio e serviços. Como subsistência, muitas famílias dedicam-se à criação de galinhas e realizam o plantio de hortaliças, mandioca, feijão e milho.

Núcleo de Produção – SP6: possui solo pertencente à classe Areia Quartzosa. É frequente também a presença da classe aluvial distrófica, textura média arenosa, podzólico e profundo. A região possui precipitação anual de aproximadamente 1.200mm, apresentando déficit hídrico entre 40 – 80 mm. O clima é considerado tropical.

Possui uma matriz econômica bem diversificada, onde se destacam as atividades de cultura de eucalipto, cana-de-açúcar e agropecuária em geral; além do setor de comércio e serviços, administração pública e indústria de transformação.

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Mapa das principais unidades de conservação localizadas próximas às áreas da Suzano.

Além disso, compreender onde estão inseridas as áreas da empresa em relação aos recursos hídricos também nos auxilia no planejamento e interlocução com órgãos públicos visando a conservação dos corpos d´água de nossas áreas.

Visando contribuir com a conservação da biodiversi-dade, a Suzano Papel e Celulose vem executando seu Planejamento Sistemático da Conservação, no qual o monitoramento de flora e fauna e as análises da paisagem subsidiam ações que maximizam opor-

tunidades de conservação. O monitoramento em lon-go prazo possibilita o desenvolvimento de diversos estudos, entre os quais, pode-se citar: a evolução da regeneração da vegetação; o acréscimo ou perda de espécies da flora e fauna, limitações e favorecimentos para suas permanências em determinada localidade; a utilização de diferentes tipos de ambientes pelas espé-cies, incluindo áreas produtivas, avaliando a permeabi-lidade da paisagem; e possibilidades que minimizam o impacto da atividade da produção florestal, através de recomendações de manejo.

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

Bacias hidrográficas e Núcleos de Produção da Suzano Papel e Celulose no estado de São Paulo.

Fatores Regionais Limitantes e PotenciaisA análise do contexto regional onde se insere a Suza-no possibilita a identificação dos fatores que limitam ou condicionam o manejo florestal e o desempenho da empresa, bem como a identificação dos fatores ca-pazes de provocar melhorias, tanto para a organização como para a sociedade como um todo.

Fatores Limitantes

Ambientais e Silviculturais:

• Ocupação da área: atendimento à legislação em todos os níveis;

• Pragas e doenças: material genético suscetível.

Fatores Potenciais

Socioeconômicos:

• Perspectivas de crescimento do mercado para produtos florestais (celulose, madeira, energia);

• Criação de trabalho e geração de renda na região, com valorização da área rural (setor primário);

• Produtividade, diversidade e rentabilidade da silvicultura do eucalipto.

Ambientais e Silviculturais:

• Clima e solos adequados à cultura (baixo déficit hídrico, solos profundos, bem drenados e sem impedimentos);

• Adaptação da espécie às condições da região;

• Alto nível de desenvolvimento tecnológico e de consciência ambiental e social da gestão florestal;

• Potencial da cultura para conservação do solo, recuperação de áreas degradadas e regulação do ciclo hidrológico;

• Garantia de conservação de formações naturais (Áreas de Preservação Permanente - APP, Reserva Legal - RL e outras) proporcionando proteção, sustentação e abrigo para a biodiversidade.

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COMPROMISSO DE ADESÃO AOS PRINCÍPIOS DA CERTIFICAÇÃO FLORESTALA Suzano Papel e Celulose declara o compromisso de conduzir seu sistema de manejo florestal seguindo os Princípios e Critérios do Conselho de Manejo Florestal (FSC®) e da NBR 14.789: Manejo Florestal CERFLOR, com o objetivo de proporcionar a sustentabilidade de seu negócio no longo prazo, a melhoria contínua de suas atividades e de seu desempenho, bem como com a adoção de práticas ambientalmente corretas e socialmente responsáveis.

Para tanto, a empresa incorporou as dimensões ambiental, social e econômica nas diretrizes básicas de seu sistema de manejo florestal, sendo estas:

• Buscar sempre inovações tecnológicas e o apoio às pesquisas para aplicação das melhores técnicas silviculturais em suas unidades florestais de produção;

• Contribuir para o desenvolvimento de colaboradores diretos e indiretos;

• Realizar o planejamento florestal da produção, com base em quesitos ambientais, como manejo de microbacias e da paisagem, monitoramento da fauna, manutenção de corredores de biodiversidade, além do cumprimento da legislação aplicável nos âmbitos nacional, estadual e municipal, bem como acordos internacionais dos quais o Brasil seja signatário;

• Contribuir para manutenção ou melhoria das comunidades adjacentes às unidades de manejo florestal, por meio de canais abertos de diálogo, acompanhamento participativo de indicadores sociais, disponibilização de informações relevantes e de áreas para lazer ou educação ambiental.

Na UNF-SP as áreas certificadas pelo FSC® e CERFLOR correspondem a 107.648,84 hectares. As áreas certificadas correspondem a 88% do total de áreas da empresa na UNF-SP.

Áreas certificadas da UNF-SP

NúCLEO dE PROdUçãO ÁREA TOTAL dAS FAzENdAS (hA) ÁREA dE PLANTIO CERTIFICAdA (hA)

SP1 21.995,36 9.816,40

SP2 35.165,40 20.866,66

SP3 34.155,20 23.840,65

SP4 23.904,71 14.588,22

SP5 22.524,68 15.801,79

SP6 31.204,39 22.735,12

TOTAL 168.949,74 107.648,84

Do total de 1.196.928 hectares de área florestal da empresa no Brasil destinamos um percentual médio de 40% (477.490 ha) para preservação.

Estas áreas são protegidas e reconhecidas por suas importantes características de biodiversidade. Detemos 31 AAVC identificadas e validadas, sendo três em São Paulo (2.561 hectares), 11 na Bahia (6.049 hectares) e 17 no Maranhão (24.253 hectares).

O conceito de AAVC é amplamente empregado no contexto da certificação florestal e foi se tornando uma ferramenta valiosa e flexível com diversas aplicações, incluindo planejamento de uso da terra, defesa da conservação e elaboração de políticas responsáveis de compras e investimentos (governamentais, comerciais e institucionais).

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

Cadeia de custódia do manejoA Suzano tem apenas um modo de venda de madeira certifi cada FSC®, que é a venda de madeira colhida, oriunda de fazendas com 100% dos plantios certifi cados FSC®, e, desta forma, sem qualquer risco intolerável de mistura de toras de madeira colhida em UP certifi cada e em UP não certifi cada, próximas ou adjacentes. Garante-se também desta forma, a legitimidade da declaração de madeira 100% certifi cada FSC®.

A seleção das AAVC realizada pela Suzano Papel e Celulose considera as áreas de total infl uência do manejo fl orestal, com base nos critérios defi nidos

AVC dESCRIçãO

AVC1 Áreas contendo concentrações signifi cativas de valores referentes à biodiversidade(endemismo, espécies ameaçadas, refúgios de biodiversidade)

AVC2 Áreas extensas de fl orestas onde populações viáveis da maioria ou de todas as espécies naturais ocorram em padrões naturais de distribuição e abundância

AVC3 Áreas inseridas ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção

AVC4 Áreas que prestem serviços ambientais básicos em situações de extrema importância(proteção de bacias hidrográfi cas, controle de erosão)

AVC5 Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais (subsistência, saúde)

AVC6 Áreas de extrema importância para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identifi cadas em conjunto com essas comunidades)

As áreas que apresentaram em seus monitoramentos esses remanescentes de excepcional interesse foram: Ibiti, Montes Claros, Entre Rios (já previamente consolidadas no passado).

Estas fazendas exibem notáveis índices de biodiversidade, algumas delas destacam-se por excelência na concentração de espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção. Ressalta-se que a matriz de eucalipto se mostra permeável para diversas espécies, das quais mamíferos ameaçados de extinção podem

se benefi ciar, deslocando-se entre remanescentes fl orestais. No entanto, a maioria das aves e mamíferos arborícolas não costuma fazer esse uso e, nesse caso, corredores fl orestais (p. e., vegetação ripária ou outras faixas de vegetação nativa) são imprescindíveis para evitar o confi namento de populações e, consequentemente, seus efeitos deletérios. Inserido nesse contexto, a recuperação de Áreas de Preservação Permanente que vem sendo realizada nas áreas de produção da Suzano é de particular interesse.

FAzENdA MUNICíPIO AVC AAVC (hA) ÁREA TOTAL (hA)

ÁREA dE PLANTIO (hA)

ÁREA dE VEGETAçãO (hA)

IBITI Itararé AVC 4 1.024,11 10.992,42 6.954,72 3.639,05

MONTES CLAROS

São José dos Campos AVC 1, 2 e 3 1.231,13 2.696,79 841,52 1.765,28

ENTRE RIOS Angatuba AVC 1 e 3 303,58 6.253,63 4.395,96 1.602,51

pelo PROFOREST e abaixo relacionados. Cada AAVC é chancelada com base na presença de atributos de altos valores de conservação presentes, os AVC.

Classifi cação dos Altos Valores de Conservação (AVC).

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Caracara planchus – Carcará encontrado no Fazenda Montes Claros.

Amazona aestiva – Papagaio-verdadeiro encontrado na Fazenda Entre Rios.

Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) registro pelas armadilhas fotográfi cas na Fazenda Ibiti

Fazemos sistematicamente manutenção de estradas e aceiros em todas as nossas propriedades como medidas preventivas de incêndios. Possuímos também brigadas de incêndio treinadas, caminhões e torres de vigilância disponíveis para atender qualquer possível foco de incêndio.

O programa Floresta Viva visa conscientizar os colaboradores (próprios e terceiros), parceiros e comunidades do entorno sobre os impactos e perigos de um incêndio, o que fazer para evitá-los e como proceder quando detectar algum foco.

SEGURANÇA E PROTEÇÃO DAS ÁREAS DA SUZANO

Para garantir o bem-estar dos nossos plantios fl orestais e das nossas áreas de vegetação natural, contamos com uma vigilância sistemática das áreas, onde qualquer ocorrência causada, sejam incêndios, lixo presente na área, invasões de terceiros, obstrução de curso d’água, entre outras, é documentada.

Neste ano, só na UNF-SP, o programa já atingiu 1.700 pessoas vizinhas e comunidades, além de colaboradores e prestadores de serviço. Nossa equipe ministrou palestras e distribuiu kits em todos núcleos de produção enfatizando a importância de se prevenir incêndios fl orestais!

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017Meio Ambiente

Todas as nossas atividades possuem um olhar atento às questões ambientais. Temos como foco a eliminação ou redução dos impactos negativos e otimização dos impactos positivos. A busca permanente pela melhoria da qualidade ambiental se embasa no cumprimento

da legislação ambiental, nos mecanismos utilizados para garantir a sustentabilidade nas áreas da empresa, no atendimento às emergências ambientais e no gerenciamento de resíduos.

Todas exigências ambientais da Suzano são amplamente incorporadas no planejamento. Em nossas áreas, avaliamos sob a ótica legal aspectos, tais como: alocação de estradas, material genético adequado, Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, corredores ecológicos, topografia, tipos de solos e outros. O destaque fica por conta do Programa de recuperação de áreas degradadas que, desde 2009, conta com uma área de 2.462,3 hectares em processos de restauração.

A coleta seletiva evita misturas indesejadas de resíduos e favorece o reaproveitamento, a reciclagem e a destinação final adequada. Substâncias químicas e embalagens vazias de agrotóxicos são encaminhadas a locais específicos.

Qualquer situação anormal observada ou comunicada por terceiros ao colaborador ou prestador de serviços é imediatamente informada aos supervisores do Núcleo de Produção, que acionam os membros da Comissão de Emergência Ambiental para que tomem as medidas cabíveis.

Através de programas especiais e palestras, a Suzano trata de temas ligados a certificação florestal, disposição e tratamento de resíduos, ocorrências ambientais e outros, junto a colaboradores, parceiros e comunidades.

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A identificação de aspectos e impactos socioambientais aplica-se a todos os setores e processos da empresa, incluindo aquelas em que exerce influência indireta pela interação com fornecedores, clientes e comunidades. O objetivo é estabelecer os

Matriz dos principais aspectos e impactos socioambientais.

métodos e os critérios necessários para a determinação dos aspectos e impactos, incluindo a sua identificação, análise, classificação, avaliação de significância e gerenciamento da mudança no âmbito geral da Suzano Papel e Celulose.

ASPECTO IMPACTO

Emissão de Gases de Combustão – Óleo Diesel Emissão de Fumaça Preta acima do permitido (escala Ringelmann)

Vazamento/Derramamento de Óleos, Graxa e Combustíveis Alteração da Qualidade do Solo/Água

Incêndio (Florestas ou equipamento) Danos Vegetais

Queda de eucalipto em APP e RL Danos Vegetais em área Nativa

Impacto em AAVC / Unidades de conservação Danos à biodiversidade, serviços ambientais e características e/ou necessidades de comunidades locais.

Lavagem de Máquina / Equipamento (óleos/graxas) Atividade realizada fora do procedimento -Alteração da Qualidade do Solo/ Água

Transporte de Madeira Comprometimento da Malha Viária (erosão na estrada)

Exposição do Solo Alteração da Qualidade do Solo (erosão na UP)

Vazamentos e/ou Rompimentos de Oleoduto/Gasoduto Alteração da Qualidade do Solo/Água

Corte/Retirada da Cobertura Vegetal em área de nativas Alteração da Fauna e Flora

Queda de Árvores na Rede Elétrica Interrupção de abastecimento de energia

Queda de Árvores em Vias Públicas Interrupção do Trânsito

Acidente com Transporte de Madeira Vazamento de Combustíveis - Alteração da Qualidade do Solo/Água

Derramamento de Produtos Químicos Alteração da Qualidade do Solo/água

Descarte incorreto de Resíduos Alimentares Alteração da Qualidade do Solo

Descarte incorreto de Resíduos Orgânicos e não Recicláveis Alteração da Qualidade do Solo

Descarte incorreto de Resíduos Recicláveis Alteração da Qualidade do Solo/ Água

Descarte incorreto de resíduos Classe I (Lâmpadas Fluorescentes, óleo, graxa, pilhas e baterias) Alteração da Qualidade do Solo/ Água

Os impactos (potenciais e reais) serão considerados em relação a: solo, água, flora, ecossistemas e nichos de interdependência da fauna, paisagem, unidades de conservação próximas, áreas prioritárias para conservação próximas, atributos de alto

valor de conservação identificados e comunidades tradicionais. As matrizes de Aspectos e Impactos Socioambientais são disponibilizadas aos seus colaboradores através de meio físico ou digital.

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017Relacionamento

com comunidades

e parceiros

Temos um compromisso de transparência e canais de comunicação com todos os vizinhos e comunidades do entorno das áreas onde estamos inseridos. Realizamos levantamentos periódicos que nos informam temas e demandas a serem tratados junto às comunidades e os impactos regionais causados pelas nossas atividades.

Em todos os munícipios em que nossas unidades estão inseridas, procuramos estabelecer diálogos e rodas de conversa para que possamos mitigar quaisquer impactos negativos e potencializar os positivos.

Seguindo as demandas, são desenvolvidos programas específicos para cada região. No entanto, a de maior proporção é a Apicultura Solidária, presente em 22 municípios nos estados de São Paulo e Bahia.

Possuímos estratégias de engajamento regional junto a lideranças municipais obtendo um panorama dos temas prioritários a serem tratados junto às comunidades.

Além disso, contamos com as estratégias de engajamento local, aproximando o relacionamento da Suzano com as comunidades do entorno dentro de um raio de três quilômetros. Por meio da realização de perfis e mapas sociais, identificação de locais de especial significado e identificação de comunidades tradicionais, elaboramos nosso relatório de inventário social que nos permite informar a tomada de decisão e desenvolver iniciativas sociais.

Também temos canais de comunicação com diversos públicos (internos e externos) com o objetivo de manter um relacionamento de qualidade e transparência.

Para nós é muito

importante o diálogo

constante entre as

partes interessadas!

O relacionamento com nosso público externo se dá por meio de rodas de conversa, Suzano Responde, ferramenta Suzano em Campo e demais meios de comunicação, que permitem o registro e a análise das demandas individuais e comunitárias, e dos impactos socioambientais por meio de nosso sistema de gestão de solicitações e impactos, o SISPART.

Suzano RespondeEstruturado para sanar dúvidas e receber suas sugestões e críticas, pode ser acessado pela central de atendimento 0800 022 1727 ou pelo e-mail [email protected].

Com o público interno, nos utilizamos das seguintes ferramentas:

• Comunicados eletrônicos: notícias enviadas aos colaboradores.

• Quadro de avisos: presentes em áreas administrativas, industriais e florestais.

• Suzano e Você: transmissões audiovisuais trimestrais comunicando resultados e respondendo dúvidas.

• Suzano Gestor: canal eletrônico entre lideranças.

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• Segurança na área: material de orientação sobre SSO usado pelos gestores.

• Rádio Florestal: programação musical intercalada com trechos de notícias sobre o dia-a-dia das unidades florestais.

• diálogo Aberto: bate-papo dos colaboradores com nossos Diretores Funcionais e Executivos.

Em 2016, implantamos uma nova metodologia de avaliação e monitoramento dos impactos

sociais causados pela operação florestal, focando em entrevistas pessoais com partes interessadas potencialmente afetadas em nível local pelo manejo nas fazendas com colheita planejada para o ano. O ano de 2016 foi um marco para a atualização continuada da avaliação e monitoramento de impactos sociais, econômicos e ambientais da Suzano, tendo a programação de colheita como indexador para a sua orientação, todavia, contemplando todos os impactos advindos do ciclo de vida da eucaliptocultura.

IMPACTOS MAIS RELEVANTES dO MANEjO PERCEBIdOS PELAS PARTES INTERESSAdAS

ASPECTO IMPACTO

Transporte de madeira Tráfego de veículos nas estradas causando danos ao patrimônio público (estradas, calçadas, etc.)

Transporte de madeira Danos ao patrimônio particular causado pelo transporte de madeira

Baldeio/Transporte de madeira Queda de madeira nas estradas durante o transporte

Aplicação de herbicida Percepção de risco à saúde pela aplicação de herbicidas na silvicultura do eucalipto

Crescimento do plantio Sombreamento do eucalipto na produção

Extensão da eucaliptocultura Desemprego na região

Transporte de madeira Geração de poeira com o transporte da madeira

Transporte de madeira Geração de ruído com a colheita e transporte da madeira

Queda de árvores Corte de fornecimento de energia em virtude da queda de árvores

Corte de talhões Proliferação de animais peçonhentos e insetos durante colheita

Consumo de água Crença na redução da disponibilidade da água pela eucaliptocultura

Crescimento do plantio Bloqueio de sinal para telefonia pelos plantios de eucalipto

Impactos mais relevantes do manejo percebidos pelas partes interessadas.

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

Apicultura SolidáriaPromover geração de renda alternativa para as comunidades por meio da produção de mel, criando condições para o aprimoramento de projetos e iniciativas sociais nos municípios. Até o ano de 2016 foram 81 beneficiários de associações + 8 contratos familiares = 89 beneficiários diretos na UNF-SP.

Vizinhança protegidaPrograma de relacionamento com vizinhos das propriedades florestais.

TrilhasDespertar nos estudantes e professores em diversos municípios conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas à conservação ecológica, com foco na importância dos biomas e respeito e com o meio ambiente. Até o presente momento, este programa já beneficiou 475 pessoas do público externo à empresa e está presente em dois municípios.

A UNF-SP está inserida em diversos municípios nos quais a Suzano busca estabelecer diálogos ativos com diferentes atores locais visando identificar e potencializar iniciativas regionais bem como prevenir e mitigar possíveis impactos socioambientais relacionados à operação florestal.

Programas

Sociais

O Programa Apicultura solidária já rendeu

65.600 kg de mel e geraram um lucro médio

de R$7.190 para seus beneficiários

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Tem por objetivo implantar bibliotecas em escolas como forma de apoiar a implementação e qualifi cação de política pública de leitura. Atualmente, são 107 bibliotecas implantadas em 12 estados brasileiros, que recebem mensalmente cerca de 500 usuários cada uma.

Localizado entre os municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga/SP, o Parque das Neblinas foi criado em 1999 em uma antiga área de produção fl orestal da Suzano Papel e Celulose e é gerido pelo Instituto Ecofuturo. Vizinho ao Parque Estadual da Serra do Mar, e com área de 6.012 hectares, o parque protege importantes remanescentes fl orestais, conserva a bacia do Rio Itatinga, promove a restauração ambiental utilizando estratégias de desenvolvimento socioambiental. O Parque das Neblinas é reconhecido, desde 2006, como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, do programa “Homem e Biosfera”, da UNESCO.

Oferece uma assessoria técnica voltada a proprietários de áreas naturais, públicos e privados, ou aqueles que tenham interesse na aquisição de terras para a conservação ambiental.

A Suzano possui uma consolidada parceria com o Instituto Ecofuturo, que desde 1999 atua para expandir a consciência socioambiental, construindo e fortalecendo valores universais, como a conservação do meio ambiente e o acesso ao conhecimento.

Por meio de seus projetos, o Ecofuturo atua entre sociedade civil, ONGs e associações, poder público, universidades e iniciativa privada, buscando formar cidadãos capazes de atuar no mundo de forma plena.

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

com o manejo da área, pois não houveram ações desenvolvidas no período que pudessem influenciar tal parâmetro. Assim, é demonstrada a boa qualidade das operações silviculturais executadas pela empresa durante o período de monitoramento.

SP3 - Bacia Afluente do Ribeirão Capivari: o monitoramento dos parâmetros de qualidade hidrológica apresentou que, durante os períodos mais secos do ano, a baixa precipitação levou a vazão a ser inferior a mínima vazão ecológica calculada. O índice de consumo dos plantios, apesar de ser negativo, em virtude da ocupação do solo da bacia ser totalmente florestado, se mostrou bom. Para o monitoramento de qualidade hidrológica, nenhum dos parâmetros monitorados na bacia, apresentou recorrência em detecções fora dos padrões legais, demonstrando boa qualidade ambiental da bacia hidrográfica, assim como dos trabalhos de campo da empresa.

SP4 - Bacia Rio das Três Barras: devido à baixa precipitação em alguns períodos, a vazão ficou abaixo da mínima ecológica calculada. Para o monitoramento qualitativo, apesar da grande extensão das operações silviculturais da empresa, não houve alterações da qualidade da água na bacia hidrográfica, o que indica pleno movimento de serviços ambientais em quantidade e qualidade mesmo com o cultivo da empresa.

SP5 – Bacia do afluente do Ribeirão do Moquem: Outro monitoramento hidrológico realizado pela Suzano é o Programa de Monitoramento de Microbacia Hidrográfica (PROMAB) na Fazenda Três Pinheiros no município de Anhembi, que tem como foco o uso de uma microbacia hidrográfica experimental para a avaliação dos efeitos do manejo florestal sobre os recursos hídricos, em termos do balanço hídrico, de variáveis físicas e químicas da água e do regime de vazão coletadas no local monitorado.

Nesta seção encontram-se todos os resultados de monitoramentos das atividades referentes ao manejo florestal executado pela Suzano Papel e Celulose até 2016, incluindo monitoramentos hídricos, monitoramentos de ocorrências ambientais, monitoramento integrado de fauna e flora, monitoramento de Áreas de alto Valor de Conservação (AAVC) e monitoramentos de indicadores internos, separados por área.

Monitoramento hídricoO seu principal objetivo é avaliar as condições físico-químicas da água, para que este serviço ambiental esteja íntegro tanto para as áreas da empresa, quanto para as populações do entorno que utilizam deste recurso amplamente, a fim de protegê-lo.

Os dados referentes aos monitoramentos foram divididos por núcleos (SP1, SP2, SP3 e SP4).

SP1 - Bacia Cabeceiras do Paraitinga: o monitora-mento demonstrou que a precipitação e consequente vazão mínima ficaram abaixo do esperado em alguns períodos do ano. Fato este, que não afetou os parâmetros de qualidade, que se mantiveram dentro dos padrões exigidos pela legislação. Portanto, demonstra a proteção que os plantios florestais proporcionam aos recursos hídricos, mantendo a boa qualidade das águas e resiliência quanto às variações sazonais climáticas durante o período de monitoramento. É importante salientar que não houve manejo florestal paralelamente na região.

SP2 - Bacia Rio do Pinhal: o monitoramento dos parâmetros de qualidade hidrológica apresentou que, apesar de apresentar alguns períodos no qual a precipitação foi inferior a esperada, a vazão mínima se manteve superior, para a maioria dos casos. Quanto aos parâmetros de qualidade hidrológica, o teor de fósforo foi superior a referência apenas nos meses de março e dezembro, não demonstrando qualquer relação

Indicadores e

Monitoramentos

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Como resultados preliminares, em relatório divulgado em julho de 2016 pelo PROMAB, os valores de todos os parâmetros qualitativos se apresentaram abaixo da referência presentes na Resolução CONAMA 357. A única exceção foi o valor de pH, de 5,62, obtido em 1 de março de 2016 o qual ficou abaixo do limite mínimo da referida Resolução que é de 6,0.

Monitoramento de ocorrências derivadas de ações antrópicasFoi observado um aumento (868) em relação ao número de ocorrências registrado em 2015 (456) devido à melhoria do sistema de vigilância interna em parceria com uma empresa especializada neste tipo de registro.

Dentre as ocorrências em 2016, a mais significativa de todas foi erosão, dado acompanhado não somente nas áreas de preservação, como também nos talhões operacionais. Também houve um aumento de ocorrências de lixo abandonado por pessoas de fora da organização dentro das áreas de manejo florestal. Os registros de incêndio diminuíram de 70 ocorrências em 2015 para 56 em 2016. O número de invasão de animais e de pessoas estranhas também sofreu um sensível aumento. Para todas as ocorrências foram também registradas ações que visavam sanar o ocorrido e manter o controle para a elaboração de medidas mitigadoras.

Estes dados têm como objetivo, além do seu próprio monitoramento, abastecer o departamento de Gestão Ambiental com informações precisas para que elas subsidiem ações para a preservação de flora, fauna, recursos hídricos e AAVC.

Monitoramento Integrado de Fauna e FloraHá sete anos, a Suzano expandiu os monitoramentos e as avaliações de fauna e flora, visando adequá-los à escala e intensidade das atividades do manejo no estado de São Paulo. Para tanto, o planejamento desses monitoramentos e avaliações pressupõem que os mesmos sejam empreendidos de forma integrada e distribuída por todos os Núcleos de Produção, de modo a compreender todos os diferentes biomas contidos nessas regionais.

Monitoramento das Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC)Mediante a análise crítica da Avaliação Ambiental para Identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC), seguimos optando pela continuidade de averiguações de campo e consultas técnicas para analisar os atributos de alto valor de conservação apontados em estudos anteriores, desta forma, garantindo a contribuição efetiva para a conservação da biodiversidade presente em nossas áreas.

Para isso, a Suzano contratou os serviços de consultoria da empresa CP+, cujos resultados estarão presentes no relatório previsto para ser entregue no início de maio de 2017. Todos os relatórios estão disponíveis para consulta mediante requisição.

Ações para a Conservação das AAVC, Fauna e FloraCom o objetivo de proteção e prevenção dos atributos ambientais, os aspectos e frequência de incêndios, a composição e mudanças observadas na fauna e flora são monitorados para comprovar a eficácia das ações para conservação das AAVC. Em relação ao manejo, são monitorados os seguintes aspectos: a identificação de impactos da extração da madeira em sistema de mosaico e a presença de espécies invasoras.

Além dessas ações a Suzano possui uma matriz de ocorrências o qual identifica, age e monitora qualquer tipo de ocorrência em qualquer uma das áreas da Suzano. Placas que sinalizam a proibição de caça e pesca estão presentes em todas as fazendas e todas as emergências ambientais, como incêndios, vazamentos e disposição de resíduos, são informadas imediatamente aos supervisores dos Núcleos de Produção.

As informações obtidas através dos diversos estudos já realizados, e dos ainda em andamento nas áreas de AAVC, caracterizam os habitats da fauna em perigo de extinção identificada nos estudos ecológicos, e indicam a contribuição das AAVC no contexto do mosaico de corredores ecológicos da região.

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Resumo PúblicoPlano de Governança FlorestalUNF São Paulo - 2017

À medida em que as fazendas monitoradas estiverem com os dados e atributos analisados, a periodicidade dos monitoramentos será avaliada internamente para garantir a efetividade das ações de conservação dos AAVC.

As ações de conservação que a Suzano vem implementando desde o início de seu Planejamento Sistemático de Conservação, conforme recomendações de monitoramentos ecológicos AAVC são as seguintes:

• Implantar e inovar (algumas já existem) placas educativas e informativas sobre penas legais e proibição à caça e à extração vegetal;

• Desenvolver atividades de educação ambiental para população do entorno e colaboradores;

• Retirar e destruir “trepeiros” e “armadilhas” encontradas;

• Atentar para as ações recomendadas em projetos de restauração ecológica;

• Realizar e executar um plano de controle do pinus;

• Realizar estudos detalhados sobre as populações de javaporco (Sus scrofa), gerando informações que auxiliem em medidas de controle da espécie;

• Quanto à realização de um mosaico, recomenda-se o que já vem sendo feito na própria fazenda: talhões de diferentes idades;

• Implantar placas de sinalização sobre travessia de fauna na rodovia em ambos os sentidos.

A equipe de vigilância patrimonial e do sistema de combate a incêndios também estão em permanente atenção e cuidados com nossas áreas.

Quanto ao manejoAs ocorrências ambientais, específicas para as áreas operacionais e acompanhamento da área socioambiental em campo, são registradas através de um bloco de anotações com informações específicas de danos ambientais, uma ferramenta ágil e que serve para o monitoramento de todas as áreas da Suzano.

Quanto à divulgação do Alto Valor de ConservaçãoA AAVC Entre Rios, em função de sua localização e facilidade de acesso, conta com um programa de educação ambiental para jovens e crianças, em atividade de interpretação de trilhas. São oferecidas atividades de monitoria e palestras sobre restauração e eucaliptocultura, realizadas por sete jovens treinados pela ONG Itapoty.

O programa forma jovens para a monitoria e nos relatórios de melhoria do atendimento ao público identifica-se o interesse destes em ampliar, melhorar e adequar novas atividades.

Internamente a divulgação das áreas de alto valor de conservação ocorre através de canais de comunicação, plano tais como plano de manejo, intranet e e-mail. A divulgação das AAVC também se dá por meio do resumo público do Plano de Manejo Florestal, que circula entre os colaboradores e partes interessadas.

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Monitoramento Social Integrado de Potenciais AAVC SociaisRealizamos diversos estudos em nossas áreas como forma de realizar um levantamento preliminar de potenciais AAVCs contemplativas dos Atributos de Valor de Conservação 4, 5 e 6, com o objetivo de identificar a ocorrência de potenciais áreas com importância

sociocultural crítica e/ou funções sociais essenciais às comunidades do entorno da área de atuação da empresa Suzano Papel e Celulose S.A., no estado de São Paulo.

Destaques de Atributos de Valor de Conservação sociais.

AVC4 Áreas que prestem serviços ambientais básicos em situações de extrema importância(proteção de bacias hidrográficas, controle de erosão)

AVC5 Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais(subsistência, saúde)

AVC6 Áreas de extrema importância para a identidade cultural tradicional de comunidades locais(áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com essas comunidades)

Mediante a análise crítica da Avaliação Social para Identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC), optou-se pela realização de uma averiguação de campo para analisar os atributos apontados pertinentes a classe 6. Tal verificação será feita nas fazendas Cachoeirinha em São Luís do Paraitinga e Cachoeira, localizada no município de Paraibuna.

Monitoramento de Indicadores por Área e sua Análise CríticaCada área possui seus próprios indicadores de monitoramento, utilizados para fomentar o planejamento das atividades anuais subsequentes.

A seguir, são apresentados os resultados e a análise crítica dos indicadores de monitoramento realizados em 2016 de acordo com as áreas da empresa.

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AbastecimentoPROCESSO CONTEXTO INdICAdOR META 2016 REAL 2016 ANÁLISE CRíTICA

ABA

STEC

IMEN

TO (S

uzan

o)

Prod

utiv

idad

eCumprimento do abastecimento da Fábrica - volume

total - m³2.584.274 2.602.809 Recebemos acima do plano, com a produtividade

em alta das EPS e raio próximo.

Cust

o

Tempo de permanência de caminhões na

fábrica - minuto/viagem

60 min 74,16 min

Tempo real 14 minutos acima do plano, porém dentro da meta de 1h30 de tempo estimado de espera e permanência. No ano de 2016 foi realizada a adequação do pátio e estoque de

madeira.

ABA

STEC

IMEN

TO (L

imei

ra)

Prod

utiv

idad

e

Cumprimento do abastecimento da Fábrica - volume

total - m³1.923.811 1.826.222

Eficiência da fábrica, fez com que mesmo recebendo volume menor do que o plano,

produziu o plano base para celulose.

Cust

o

Tempo de permanência de caminhões na

fábrica - minuto/viagem

60 min 60,7 min Tempo real igual tempo plano.

SegurançaPROCESSO CONTEXTO INdICAdOR META

2016REAL 2016 ANÁLISE CRíTICA

SEG

URA

NçA

SSO

Reduzir a taxa de frequência de acidentes (próprios e terceiros) de

1,43 para 1,341,34 1,21

A intensificação da aplicação dos programas preventivos e reativos em conjunto com o apoio

e participação dos gestores das atividades, demonstram a conquista de uma taxa de frequência abaixo da meta estabelecida.

Monitoramento de SSO 90% 94,60%Meta superada em função da constatação

da organização das frentes de trabalho nos monitoramentos de SSO.

ViveiroPROCESSO CONTEXTO INdICAdOR META 2016 REAL 2016 ANÁLISE CRíTICA

VIV

EIRO

Mei

o Am

bien

te

Redução de consumo de

energia3 3,44 Alto estoque de mudas para atender o plantio, tendo

aumento na quantidade de água utilizada.

Consumo de agroquímicos 400% 3,12% Uso apenas de produtos preventivos.

Diminuição de consumo de

água186.000,00 264.960,00 Devido à implantação do Laboratório de Sanidade e

pesquisa, tivemos esse aumento no consumo.

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SilviculturaPROCESSO CONTEXTO INdICAdOR META 2016 REAL 2016 ANÁLISE CRíTICA

SILV

ICU

LTU

RA

Mei

o Am

bien

te

Consumo de formicida

(fase manutenção)

2,80 Kg/ha 3,12 Kg/há

O manejo integrado de formigas na fase de manutenção da Suzano segue conforme avaliação da infestação em campo

com posterior recomendação para tomada de decisão. Nosso monitoramento ocorre 2 vezes/ano por uma empresa

especializada, a Equilíbrio Proteção Florestal. Em 2016 tivemos um aumento de incidência da praga em campo nas áreas de manutenção, por isso consumimos um valor superior a meta

de 2,8Kg/ha. Entretanto, analisando o consumo global da UNF-SP, em todas as fases de plantio, nosso consumo ficou

em 2,74 kg/ha.

Consumo de glifosato

(fase reforma/

Implant) Pós emergente

1,20 Kg/ha 1,06 Kg/ha

A aplicação dos herbicidas na fase de reforma e implantação é essencial para a formação florestal. Assim como as pragas,

as plantas daninhas podem aumentar sua incidência e severidade pela formação de banco de sementes e competem

diretamente por água, luz e nutrientes (adubo). Como 2016 foi um ano mais seco, isso contribuiu para menores índices de infestação das plantas daninhas, resultando no atendimento

da meta que já era desafiadora.

Consumo de herbicidas

(fase manutenção)

Pós emergente

1,15 Kg/ha 0,98 Kg/ha

A aplicação de herbicidas na fase de manutenção é essencial para reduzir a competição que as plantas daninhas exercem

sobre a cultura, principalmente na imobilização de nutrientes dos adubos utilizados. Em 2016 esse indicador ficou abaixo da

meta que já era desafiadora.

Área queimada

em eucalipto0 287,85

A Suzano possui todo um sistema e estrutura para prevenção e tomada de decisão para combater incêndios

florestais. Entretanto, o ano de 2016 foi um ano mais favorável com relação ao clima onde tivemos menos

incidência de foco de incêndio.

Área queimada

em floresta nativa

0 9,04

A Suzano possui todo um sistema e estrutura para prevenção e tomada de decisão para combater incêndios

florestais. Entretanto, o ano de 2016 foi um ano mais favorável com relação ao clima onde tivemos menos

incidência de foco de incêndio.

PROCESSO CONTEXTO INdICAdOR META 2016 REAL 2016 ANÁLISE CRíTICA

COLh

EITA

Prod

utiv

idad

e

Volume de Madeira Propria Colheita (Suzano)

1.717.713,17 1.845.147,63 Desvio mínimo com relação ao montante planejado.

Volume de Madeira Propria Colheita (Limeira)

2.266.062,17 2.179.710,77 Desvio mínimo com relação ao montante planejado.

Produtividade dos harvesters 21,58 20,84

No geral o VMI real foi maior que o VMI do tático (com desvio mínimo), o que representa menor número de

árvores por hora, porém mantem-se a o volume total.

Colheita

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SocioambientalPROCESSO CONTEXTO INdICAdOR META 2016 REAL 2016 ANÁLISE CRíTICA

SOCI

OA

MBI

ENTA

L

Mei

o Am

bien

teRetirada de Exóticas de

APP 33 121,54

O foco da atividade foi a eliminação de árvores de eucalipto em APP na região do SP1. Neste

ano não foi realizado o controle de brotações dos tocos de Eucalyptus spp. Em 2016

priorizou-se a atuação no núcleo SP1 devido a maior número de ocorrências desta situação

em São Paulo.

Realização do programa de recuperação de florestas nativas:

Plantio e Condução de Regeneração natural (ha)

22,19 22,19

As ações de condução de regeneração natural concentraram-se na região dos núcleos SP2

e SP3 nos locais onde haviam condições mais favoráveis a resiliência do fragmento. Os

plantios que somaram cerca de 05 hectares, ocorreram em locais abertos com pouca ou

nenhuma regeneração natural e/ou com forte presença de Brachiaria spp.

Realização do programa de recuperação de florestas nativas: Manutenção (ha)

111,6 149,99

As ações de manutenção concentraram-se na região dos núcleos SP2 e SP3 em locais em que a infestação de formigas e gramíneas exóticas

comprometem os plantios já realizados anteriormente, bem como o aparecimento e desenvolvimento de regeneração natural. O excedente foi devido a uma etapa extra de

restauração realizada no segundo semestre de 2016.

Monitoramento da qualidade da água nos

plantios florestais90% 98,09%

O índice é calculado a partir dos parâmetros qualitativos (pH, turbidez, N, P, K, OD e DBO)

monitorados nos pontos de saída dos plantios da empresa. A meta de 90% é proposta considerando desvios pontuais desses

parâmetros, que podem ser influenciados por interferências climáticas/externas ao longo do

ano. Em 2016, esses parâmetros permaneceram dentro dos limites de estabilidade, refletindo

um índice de 98%.

Regularização de áreas para plantio (DCAAs) 100%

100% Próprias

100% válidas; arrendadas, de acordo com tático

No estado de São Paulo, a atividade de silvicultura é regularizada por meio da DCAA (Declaração de Conformidade de Atividade

Agropecuária). A DCAA é equivalente à dispensa de licenciamento ambiental. 100%

das áreas próprias estão com declaração válida. Para as áreas arrendadas, as emissões das declarações seguirão planejamento tático.

Projeto Apicultura (incentivo

ao uso múltiplo

do eucalipto e geração de renda)

Produção média de mel por

colméia (kg/colméia)

20 19Em 2016, a produção média de mel por

colmeia situou-se próxima a média nacional, de 20kg/colméia.

Produção de mel por associado

(kg/associado)

1000 827

A produção de mel por associado foi baixa esse ano, isso pode ter ocorrido por fatores externos, em função de condições climáticas

desfavoráveis.

Ganho médio

(relação do investimento

e retorno financeiro)

R$4.000,00/associado

R$ 7.185,90/associado

Apesar na queda de produção de mel por beneficiário, a valorização do produto elevou o ganho médio por associado, o qual supera

em média 6 vezes a renda per capita no estado de São Paulo, a segunda maior do

país. O ganho médio representa 5 meses de produção de mel, comprovando a suficiência

do produto no quesito geração de renda.

Trilhas Ecológicas (Projeto de educação ambiental)

350 participantes

225 participantes

No ano de 2016, devido ao excesso de chuvas, houve a necessidade de manutenção

nas trilhas para garantir a segurança dos participantes do programa. Dessa forma, o menor número de visitas por ano afetou no

total de participantes.

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