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Unidade de Orientação para o Trabalho (UOT)

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Unidade de Orientação para o Trabalho (UOT)

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Unidade de Orientação para o Trabalho – UOT © Senac Rio 2010

Direitos desta edição reservados ao Serviço Nacional de Aprendizagem

Comercial – Administração Regional do Rio de Janeiro.

Vedada, nos termos da lei, a reprodução total ou parcial deste Manual.

SISTEMA FECOMÉRCIO-RJ

SENAC RIO

Presidente do Conselho Regional: Orlando Diniz

Diretor do Departamento Regional: Julio Pedro

Superintendente de Produtos: Marcos Vignal

Gerência de Publicações: Luiz Henrique Silva

Gerência de Educação

Gerência: Wilma Freitas

Coordenação de Soluções Educacionais: Teresa Nori

Concepção / Desenvolvimento

GEDUC

Wilma B. A. Freitas

Conteúdo

Maria Teresa M. Nori

Validação Técnica e Pedagógica

Elizabeth Batista

Teresinha Tripoli

Thaís Vidal

Viviane Ribeiro

Núcleo de Produção de Mídias Educacionais

Gerência: Manuel Vieira

Coordenação de Produção: Aline Oliveira

Supervisão Pedagógica: Marina Mendonça

Copidesque: João Cruz

Projeto Gráfi co: Aline Coelho

Filipe Moura

Diagramação: Filipe Moura

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SumárioAPRESENTAÇÃO

SOBRE A UOT

Metodologia

Desenvolvimento

FICHAS TÉCNICAS

Sessão 1

Sessão 2

Sessão 3

Sessão 4

Sessão 5

ANEXOS

Sumário

.............................................................................................

.............................................................................................

........................................................................................................

........................................................................................................

.............................................................................................

........................................................................................................

........................................................................................................

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Apre

sent

ação

Caro Instrutor,

Você está recebendo o roteiro da Unidade de Orientação para o Trabalho – UOT.

Esta primeira unidade de um Curso Técnico do Senac Rio tem um papel

estratégico, pois volta-se para o desenvolvimento de competências que

possibilitem ao estudante:

• tomar decisões sobre a vida pessoal e profi ssional a partir da busca,

coleta, organização e análise de informações de diferentes campos

de conhecimento, considerando critérios éticos;

• apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação;

• conviver com regras, superando as diferenças;

• trabalhar cooperativamente na busca de soluções coletivas para

problemas dos diferentes contextos da vida.

Como instrutor do Senac Rio, você deve estar consciente da responsabilidade

que é representar uma das mais respeitadas instituições de educação

profi ssional da América Latina. Dessa forma, sua atuação nos ambientes de

aprendizagem deve refl etir as diretrizes estratégicas do Senac Rio, o que

signifi ca ter uma compreensão abrangente das competências exigidas pelo

mercado e desenvolver uma ação docente diferenciada, que favoreça o

desenvolvimento profi ssional dos estudantes.

É também seu papel orientar os estudantes sobre as oportunidades oferecidas

pelo mercado, bem como estimulá-los ao contínuo aperfeiçoamento

profi ssional – necessário para acompanhar as inovações e tendências do

mercado.

A seguir, você encontrará informações gerais sobre a UOT, bem como

referências para a sua prática docente.

Apresentação

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Sobr

e a

UOTSobre a UOT

Metodologia

A metodologia adotada deve envolver análise e solução de problemas,

estudo de casos, projetos, pesquisas e outras estratégias que integrem

teoria e prática e focalizem o contexto do trabalho, de modo a estimular

a percepção analítica e a contextualização de informações, o raciocínio

hipotético, a solução de problemas, a apropriação de conhecimentos prévios

e a construção de novos valores e saberes.

Nesse sentido:

• a prática pedagógica deve oferecer desafi os acessíveis aos

estudantes, por meio de perguntas, problemas e casos relacionados

à realidade, experiência e/ou a conhecimentos prévios destes,

facilitando a atribuição de signifi cado;

• as perguntas e atividades devem ser voltadas à aplicação em

situações reais de trabalho;

• serão estimulados estudos em ambientes de aprendizagem,

atividades em laboratório, atividades práticas monitoradas, visitas

técnicas a empresas e organizações do setor e estágio profi ssional

supervisionado, quando necessário;

• é importante propiciar condições para a troca de ideias entre os

estudantes, estimulando-os a encontrar novas possibilidades

de aplicação dos conhecimentos em situações reais do contexto

profi ssional.

Desenvolvimento

As sessões de aprendizagem terão duração de quatro horas e são descritas

nas Fichas Técnicas apresentadas a seguir. Para cada sessão, são indicadas

as competências a serem desenvolvidas, as situações de aprendizagem

previstas para o desenvolvimento das competências, os recursos necessários

à situação de aprendizagem e o tempo previsto para cada uma delas.

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UOT - FICHA TÉCNICA 1

UNIDADE CURRICULAR CURSO TÉCNICO SENAC RIO SESSÃO N0 01

Duração: 20 h Unidade de Orientação para o Trabalho Duração: 4 h

Competências a constituir

• Apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação.

• Trabalhar cooperativamente na busca de soluções coletivas para problemas nos diferentes contextos da vida.

Ambiente de aprendizagem

Ambiente convencional de aprendizagem.

Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 1: apresentação dos estudantes, do instrutor e das competências que serão desenvolvidas na UOT

Conduza essa atividade por meio de exposição dialogada e da dinâmica que julgar conveniente. Lembre-se que esse é o momento de conhecer a sua turma e perceber as expec-tativas dos estudantes.

As competências que serão desenvolvidas nessa unidade curricular são:

• apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação;

• conviver com regras, superando as diferenças;

• tomar decisões sobre a vida pessoal e profi ssional a par-tir da busca, coleta, organização e análise de informa-ções de diferentes campos de conhecimento, conside-rando critérios éticos;

• trabalhar cooperativamente na busca de soluções coleti-vas para problemas dos diferentes contextos da vida.

20 min

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Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 2: convivência e comunicação

Leia para o grupo o texto Telegrama do Quartel de Vila-moura (texto 1, anexo 1). Em seguida, lance as seguin-tes perguntas e comentários:

- Vocês estão rindo por quê?

- Pois é, claro que é uma piada! Mas é um bom exem-plo de um problema comum nos diversos aspectos da vida profi ssional, social e pessoal de todos nós. Vocês sabem dizer que problema é esse?

- Como esse problema poderia ser evitado?

- Alguém já passou por uma situação parecida? O que fez para desfazer o mal-entendido?

Faça o fechamento da atividade com a seguinte pergunta:

- O que você faria para que o pessoal do Quartel da Polícia de Vilamoura entendesse bem a mensagem?

30 min

Intervalo 15 min

Atividade 2 (continuação)

Divida os estudantes em cinco subgrupos. Cada subgrupo terá 15 minutos para redigir um texto que fale sobre o cur-so que começaram a fazer, contando a novidade para um amigo. Cada grupo escreverá em um formato.

• Grupo 1: telegrama.

• Grupo 2: e-mail.

• Grupo 3: recado em secretária eletrônica.

• Grupo 4: bilhete.

• Grupo 5: carta ou texto de um blog.

Cada grupo terá cerca de cinco minutos para ler o seu texto para os demais colegas da turma. Ao fi nal da apresenta-ção, verifi que se todos compreenderam as mensagens e pergunte aos demais estudantes como acham que cada texto poderia ser melhorado para facilitar a comunicação.

60 min

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Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 3

Escreva em um papel a seguinte tarefa: “Limpe o seu quar-to e organize os seus livros até o fi nal da tarde de ama-nhã”.

Diga aos estudantes que eles agora farão a dinâmica do “telefone sem fi o” e que naquele papel há uma tarefa muito importante que precisa ser cumprida.

Em seguida, entregue o papel a um estudante e peça que ele diga no ouvido de outro estudante o que está escrito ali. Este deverá passar a mensagem para outro estudante e assim sucessivamente até que todos tenham recebido a mensagem verbal. Quando a mensagem chegar ao último estudante, peça que ele diga em voz alta o que escutou.

Importante: ao passar a mensagem para o colega, não é permitido repetir.

A mensagem certamente chegará diferente no ouvido do último estudante. Aproveite este momento para ressaltar o quanto a comunicação é importante para realizar tarefas de modo efi caz. Esta atividade deve consolidar os princí-pios tratados até esse momento e destacar a importância da boa dicção e da clareza na comunicação oral.

Algumas perguntas para estimular o debate:

- Por que vocês acham que a mensagem chegou errada ao último estudante?

- Quem foi o responsável pela mensagem ter chegado de forma equivocada ao destinatário? O que fazer para evitar que isso aconteça?

- Se o estudante cumprisse a tarefa da forma como a ouviu, quais seriam as consequências?

50 min

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Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 4: conviver requer comunicação – dicas práticas

Após a apresentação dos grupos, pergunte o que essa ati-vidade teve em comum com a anterior e estimule comen-tários e conclusões, na forma de “Dicas práticas para uma comunicação clara e efi ciente”. Use o texto a seguir para ajudar o grupo a construir suas respostas.

“Cada pessoa tem um conjunto próprio de ideias so-bre si mesmo, sobre os outros, o mundo, o trabalho, os acontecimentos, conforme as experiências que teve na vida.

O conjunto dessas experiências de vida forma nossa história pessoal, nosso jeito de ser, nossa bagagem cul-tural, nossa forma de perceber o mundo.

Experiências diferentes levam a percepções diferentes. E isso deve ser levado em conta quando nos comunica-mos com as outras pessoas.

É pelo processo de comunicação que pessoas diferen-tes conseguem se entender, trocar mensagens e ideias, compartilhar seu mundo interior.” (Nori, 2005 ) 1

Atenção: para ajudar os estudantes a sistematizarem suas conclusões, na forma de dicas práticas, registre no quadro ou em fl ip chart as colocações dos grupos e complemente a análise com informações e comentários importantes.

60 min

Atividade 5: balanço do dia

Para o balanço do dia, peça para os estudantes completa-rem a seguinte frase: o dia de hoje foi ___________

5 min

Bases tecnológicas

• Convivência e comunicação humana.

• Diferenças individuais, ética e convivência.

• Fontes de consulta: jornais (classifi cados); textos de apoio.

1 Trecho extraído de NORI. M. Teresa M. Monitor de recreação. São Paulo, Global (Coleção Mundo do Trabalho –

Itinerário de Lazer e Desenvolvimento Social – vol.1) – no prelo.

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Recursos

• Flip chart

• Pilot de várias cores

• Apagador

• Folha de papel

• Textos 1, do anexo 1

Resultados ou produtos

• Textos variados escritos de forma clara, concisa e objetiva.

• Dicas práticas para uma comunicação clara e efi ciente.

Avaliação

• Análise da clareza, concisão e objetividade dos textos escritos durante a sessão de aprendizagem.

• Adequação das dicas práticas para uma comunicação clara e efi ciente ela-boradas na atividade 4.

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UOT - FICHA TÉCNICA 2

UNIDADE CURRICULAR CURSO TÉCNICO SENAC RIO SESSÃO N0 02

Duração: 20 h Unidade de Orientação para o Trabalho Duração: 4 h

Competências a constituir

• Apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação.

• Conviver com regras, superando as diferenças.

• Trabalhar cooperativamente na busca de soluções coletivas para problemas nos diferentes contextos da vida.

Ambiente de aprendizagem

Ambiente convencional de aprendizagem.

Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 1: descobrindo semelhanças e diferenças

Peça para os estudantes se reunirem em duplas de acor-do com algo que possuam em comum: torcerem pelo mesmo time, morarem no mesmo bairro, gostarem da mesma cor etc.

Quando as duplas já estiverem formadas, peça para os es-tudantes conversarem entre si por alguns minutos e desco-brirem o que mais possuem em comum e no que são dife-rentes. Em seguida, peça que eles apresentem o resultado dessa conversa para os demais colegas.

Durante a atividade, ressalte que, no ambiente de traba-lho, assim como em todos os setores da vida, convivemos com pessoas que possuem gostos, ideais, pensamentos, sentimentos etc. diferentes dos nossos e que precisamos aprender a lidar com essas diferenças.

Para fechar a atividade, leve para o ambiente de apren-dizagem alguns casos noticiados em jornal ou revista que relatem algum exemplo de intolerância: religiosa, racial, econômica etc. Estimule a refl exão sobre as consequências de não aprender a conviver com diferenças e promova um debate sobre o tema.

90 min

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Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 2: conviver requer ajustes

Aproveitando os comentários da atividade anterior, relem-bre as dicas práticas de comunicação obtidas na sessão anterior e traga o foco dos trabalhos para a questão das diferenças entre as pessoas e como isso afeta a comuni-cação e a convivência. Faça alguns comentários a respeito.

Em seguida, peça para os estudantes lerem o texto Convi-vendo com as diferenças (Texto 2, Anexo 1) e responde-rem aos exercícios nele contidos.

30 min

Intervalo 15 min

Atividade 3: código de convivência

Peça para alguns voluntários lerem as respostas que deram aos exercícios da atividade anterior e estimule a refl exão e o diálogo.

Em seguida, peça que se dividam em grupos e elaborem um “código de convivência do grupo”.

Feito isso, cada grupo terá cerca de 10 minutos para apresentar seu texto em painel aberto. Após as apresen-tações, abra espaço para comentários e conclusões fi nais – que devem ser registradas em fl ip chart.

90 min

Atividade 4: balanço do dia

Para o balanço do dia, peça para os estudantes completa-rem a seguinte frase: o dia de hoje foi ___________

60 min

Bases tecnológicas

• Convivência e comunicação humana.

• Diferenças individuais, ética e convivência.

• Fontes de consulta: jornais (classifi cados); textos de apoio.

Recursos

• Flip chart

• Pilot de várias cores

• Apagador

• Texto 2, do anexo 1

Resultados ou produtos

• Exercícios da atividade 2 concluídos.

• Código de convivência do grupo.

DicaNa próxima sessão, os estudantes trabalharão com anúncios de emprego de jornal. Peça, então, que eles levem anúncios antigos de jornais diversos para a próxima aula. Leve você também material sufi ciente para os grupos trabalharem.

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UOT - FICHA TÉCNICA 3

UNIDADE CURRICULAR CURSO TÉCNICO SENAC RIO SESSÃO N0 03

Duração: 20 h Unidade de Orientação para o Trabalho Duração: 4 h

Competências a constituir

• Apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação.

• Tomar decisões sobre a vida pessoal e profi ssional a partir da busca, coleta, organização e análise de informações de diferentes campos de conheci-mento, considerando critérios éticos.

• Trabalhar cooperativamente na busca de soluções coletivas para problemas nos diferentes contextos da vida.

Ambiente de aprendizagem

Ambiente convencional de aprendizagem.

Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 1: análise de mercado

Divida os estudantes em grupos e distribua anúncios de jornal para que eles pesquisem cerca de 10 anúncios que acharem interessantes e colem em folhas em branco. (Dê a eles cerca de 40 minutos para realizarem essa atividade).

Em seguida, peça que os grupos apresentem os anúncios selecionados e, a partir das apresentações, você e os estu-dantes deverão analisar os anúncios de empregos em ter-mos da clareza da comunicação, o que propiciará discussão sobre mercado de trabalho, expectativas dos estudantes e convivência humana em diferentes contextos.

Algumas perguntas-chave que podem ajudar na mediação:

- O que esses anúncios sugerem? Eles indicam que po-demos ter chances no mercado?

- Vocês conseguiram entender claramente as abrevia-ções presentes nos anúncios?

- O que podemos identifi car em comum nos anúncios como uma exigência do mercado?

110 min

Intervalo 15 min

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Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 2: Trilha do Sucesso

Distribua o jogo Trilha do Sucesso (Anexo 2), explicando que o jogo propõe um caminho com perguntas que, ao serem respondidas, vão conduzi-los para a casa seguinte, até o fi nal da trilha.

Durante a atividade, explore cada casa do jogo com os estudantes. Busque a interação e participação do todo o grupo nas respostas de cada casa. Para isso, dê exemplos, aproveite as experiências dos estudantes etc.

Dicas

• O quadro em amarelo no alto do tabuleiro indica duas perguntas que o estudante deverá responder antes de seguir na trilha, para evitar arrependimen-tos futuros.

• Casas 1 e 2: perguntas que geram refl exões sobre o que a pessoa gosta de fazer e se há algum trabalho, uma ocupação ou uma oportunidade de atuação profi ssional ligada a essa atividade.

• Casa 3: partindo das respostas das casas 1 e 2, o estudante deve se perguntar se leva jeito para fa-zer esse trabalho e quais experiências de vida e de aprendizagem já possui sobre o trabalho.

• Casas 4 e 5: nestas casas, os estudantes devem re-fl etir sobre a rotina do trabalho, os locais onde irão trabalhar, pessoas com quem irão trabalhar etc.

• Casas 6, 7 e 8: nestas casas, as perguntas geram refl exão sobre como a pessoa deve se organizar2 , quais são as competências que o mercado exige do profi ssional e de que modo ele pode desenvolvê-las.

115 min

Bases tecnológicas

• Mercado de trabalho no Estado do Rio de Janeiro, na área do curso.

• Planejamento de carreira; orientação profi ssional.

2 Exemplo: para trabalhar com engenharia naval, é melhor morar perto do mar.

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Recursos

• Flip chart

• Pilot de várias cores

• Apagador

• Anúncios de emprego

• Cola

• Folhas em branco

• Tabuleiros do jogo Trilha do Sucesso

Resultados ou produtos

• Pesquisa de anúncios de emprego.

• Esboço de plano de desenvolvimento profi ssional (resultante do jogo).

Dica • Para mediar o jogo Trilha do Sucesso, leia o anexo 2.

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UOT - FICHA TÉCNICA 4

UNIDADE CURRICULAR CURSO TÉCNICO SENAC RIO SESSÃO N0 4

Duração: 20 h Módulo 1: Unidade de Orientação para o Trabalho Duração: 4 h

Competências a constituir

• Apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação.

• Tomar decisões sobre a vida pessoal e profi ssional a partir da busca, coleta, organização e análise de informações de diferentes campos de conheci-mento, considerando critérios éticos.

• Trabalhar cooperativamente na busca de soluções coletivas para problemas nos diferentes contextos da vida.

Ambiente de aprendizagem

Ambiente convencional de aprendizagem.

Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 1: Curriculum vitae, o seu cartão de visitas

A partir do que os estudantes descobriram sobre si mes-mos no jogo, proponha a elaboração de um curriculum vitae (CV), que deve ser entendido como um cartão de visita.

Para isso, lance o seguinte desafi o: escolha um dos anún-cios de emprego apresentados na atividade da sessão an-terior e faça um CV candidatando-se a ele.

Incentive-os a aproveitarem as refl exões feitas no jogo so-bre suas experiências, conhecimentos, habilidades, o que gosta de fazer e o que aprendeu, na hora de redigir seu CV.

Distribua o exemplo de curriculum vitae contido no Anexo 3 para que tenham um ponto de referência para a ativi-dade de elaboração do CV e ressalte que cada estudante deve decidir que itens devem compor o seu curriculum vi-tae, pois o modelo mais adequado para um caso pode não ser o melhor para o caso de outra pessoa.

110 min

Intervalo 15 min

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Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 2: simulação de análise de currículo e entrevista

Peça para os estudantes se dividirem em duplas. Em segui-da, explique que nesse momento da aula eles já escolhe-ram uma vaga de anúncio de emprego para se candidatar, já desenvolveram o currículo e agora farão a simulação de uma entrevista. Para isso, um estudante fará o papel de candidato e o outro será o entrevistador. Este deverá ler o currículo do candidato e fazer perguntas com base nas informações que estão contidas nele.

Dê alguns minutos para que eles conversem entre si e de-fi nam a forma como irão expor a simulação da entrevis-ta (quem será o entrevistado, quem será o entrevistador, quais perguntas serão feitas etc.) e, em seguida, peça que iniciem a apresentação.

Durante as apresentações, faça comentários e dê dicas ge-rais, ressaltando a importância da veracidade das informa-ções, da limpeza na apresentação do currículo, da clareza e objetividade na elaboração. Além disso, ressalte o quan-to comunicar-se bem por escrito (ao escrever currículo) e oralmente (no momento da entrevista) é importante para concorrer a uma vaga.

Finalize a atividade explicando que o curriculum vitae (CV) apresentado na atividade é apenas um esboço e deve ser melhorado de acordo com o que aprenderam nesta sessão. Ao se elaborar um currículo, deve-se reservar um tempo para prepará-lo, selecionando as informações relevantes, adequá-lo à empresa para a qual ele será enviado e revi-sar o texto para evitar erros de português.

Além disso, ressalte que muitas empresas pedem informa-ções como salário, cargo ou função pretendida. Portanto, antes de se candidatar a uma oferta de trabalho, é muito importante conhecer o mercado de trabalho na área.

115 min

Recursos

• Flip chart

• Pilot de várias cores

• Apagador

• Anexo 3

Resultados ou produtos

• Esboço de curriculum vitae.

• Simulação de entrevista.

Avaliação• Adequação do curriculum vitae.

• Desempenho na entrevista.

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UOT - FICHA TÉCNICA 5

UNIDADE CURRICULAR CURSO TÉCNICO SENAC RIO SESSÃO N0 05

Duração: 20 h Módulo 1: Unidade de Orientação para o Trabalho Duração: 4 h

Competências a constituir

• Apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação.

• Conviver com regras, superando as diferenças.

• Tomar decisões sobre a vida pessoal e profi ssional a partir da busca, coleta, organização e análise de informações de diferentes campos de conheci-mento, considerando critérios éticos.

• Trabalhar cooperativamente na busca de soluções coletivas para problemas nos diferentes contextos da vida.

Ambiente de aprendizagem

Ambiente convencional de aprendizagem.

Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 1: a importância de trabalhar em equipe

Pergunte ao grupo se alguém já participou de uma situ-ação na qual teve que tomar alguma decisão em grupo. Caso positivo, pergunte como foi a experiência. Promova o diálogo e a troca de ideias entre os estudantes.

20 min

Atividade 2: desafi o – dinâmica

Peça dois estudantes voluntários. Coloque-os virados um de frente para o outro e amarre as mãos deles para trás, com barbante. Diga que agora eles terão um desafi o: fi car com as mãos livres, mas sem desatarem o seu próprio nó. Os outros estudantes poderão dar dicas para eles cumpri-rem essa tarefa.

Conduza a atividade de forma que eles percebam que conseguirão se soltar se fi carem um de costas para o ou-tro e desamarrarem o barbante da mão do outro.

Faça o fechamento da atividade promovendo um debate sobre o tema e ressaltando a importância da cooperação na solução de problemas.

40 min

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Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 3: Quem levar? - dinâmica

Esclareça que os estudantes irão vivenciar uma tomada de decisão em grupo, através de uma dinâmica. Diga que esse tipo de dinâmica é muito comum em processos seleti-vos, pois o mundo do trabalho busca profi ssionais capazes de trabalhar em grupo.

A turma será dividida em 5 subgrupos. Os subgrupos terão 20 minutos para buscar uma solução para o caso abaixo:

“Em 20 minutos, uma bomba atômica cairá sobre a região em que vocês estão. Como a possibilidade do ataque atômico já existia antes, há um abrigo especial, que, além de acolher vocês, só acolhe mais 1 pessoa. Na porta do abrigo, chega uma freira, uma menina e um portador do vírus HIV pedindo proteção. Neste momento cabe a vocês, que já têm lugar assegurado, escolher, em consenso, uma única pessoa a mais para levar, entre as três que estão fora do abrigo. Não há como levar mais de uma pessoa, e quem fi car de fora estará com a sentença de morte decretada.

Qual dos três o seu grupo irá levar?”

Após 20 minutos, encerre a dinâmica e peça para cada grupo apresentar sua decisão, explicando como chegaram a esse consenso.

Em seguida, abra espaço para discussão sobre trabalhar em grupo na solução de problemas.

Perguntas que podem ajudar na mediação:

- Em algum momento foi preciso aceitar a opinião de outro colega, mesmo que essa opinião não fosse a sua?

- Quais as difi culdades encontradas para se chegar a um consenso?

60 min

Intervalo 15 min

Atividade 4: apresentação do Plano de Curso

Resgatando as perguntas 7 e 8 do jogo Trilha do Suces-so (O que preciso aprender para chegar lá? O que devo fazer para aprender isso?), apresente o Plano do Curso, com base no perfi l de conclusão, competências, estrutura curricular e composição dos módulos.

Estes documentos devem ser retirados na Unidade do Senac em que o curso está sendo oferecido.

90 min

Page 20: Unidade de Orientação para o Trabalho UOTautodraw.com.br/senac/Manual_UOT.pdf · Sessão 3 Sessão 4 Sessão 5 ... texto poderia ser melhorado para facilitar a comunicação. 60

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Passo a passo(Situação de aprendizagem)

Atividade 5: avaliação da UOT

Abra espaço para que os estudantes exponham sua opinião sobre a UOT, sua relevância para o seu desenvolvimento profi ssional e como eles avaliam as sessões de aprendiza-gem desenvolvidas.

15 min

Bases tecnológicas

• Trabalho em equipe: princípios básicos.

Recursos

• Flip chart

• Pilot de várias cores

• Apagador

• Plano de curso

• Barbante

Resultados ou produtos

Objetividade, consenso e adequação do trabalho realizado pelos grupos.

Avaliação Foco: objetividade, consenso e adequação do trabalho realizado pelos grupos.

DicaÉ imprescindível que você conheça profundamente o Plano de Curso em que está atuando, em especial o perfi l profi ssional, as competências a serem de-senvolvidas e a estrutura curricular.

Page 21: Unidade de Orientação para o Trabalho UOTautodraw.com.br/senac/Manual_UOT.pdf · Sessão 3 Sessão 4 Sessão 5 ... texto poderia ser melhorado para facilitar a comunicação. 60

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Anexos

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Anexo 1

MATERIAL DA ATIVIDADE 1, SESSÃO 1

Texto 1: Telegrama do Quartel de Vilamoura3

Depois dos problemas acontecidos na Ásia, o governo de Portugal resolveu instalar um medidor de abalos, que cobre todo o país. Então, foi enviado, pelo Centro Sísmico Nacional ao quartel da polícia da cidade de Vilamoura, no norte de Portugal, um telegrama, que dizia:

“Possível movimento sísmico na zona. Ponto. Muito perigoso, superior Richter 7. Ponto. Epicentro a 3 km do povoado. Ponto. Tomem medidas. Ponto. Informem resultados com urgência. Ponto.”

Bem, os dias se passaram, e só depois de mais de uma semana é que foi recebido no Centro Sísmico Nacional um telegrama que dizia:

“Aqui é do Quartel da Polícia de Vilamoura. Ponto. Movimento sísmico totalmente desarticulado. Ponto. O tal Ritchter tentou fugir, mas foi abatido a tiros. Ponto. Desativamos as zonas. Ponto. As putas estão todas presas a trabalhar na lavanderia dos presídios femininos. Ponto. Epicentro, Epifânio e três cupinchas detidos. Ponto. Não respondemos antes, porque aqui houve um terremoto do cara$#&%. Ponto.”

3 Texto disponível em: <http://www.pelourinho.com/hportuguesetext.html>. Acesso em 12 de agosto de 2010.

* Texto intitulado

Ruído na comunicação,

atribuído a Luiz

Fernando Veríssimo e

divulgado pela internet.

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MATERIAL DA ATIVIDADE 2, SESSÃO 2

Texto 2: Convivendo com as diferenças4

Exercício 1

Como você se vê?

Marque com um X as palavras que melhor descrevem o seu jeito de ser:

( ) paciente

( ) organizado

( ) ativo

( ) seguro

( ) equilibrado

( ) alegre

• As outras pessoas também acham que você é assim?

• Além dessas, que outras características você tem?

Sua resposta expressa a percepção que você tem de si mesmo, sua autoimagem.

Nossa autoimagem é formada gradualmente, desde a infância, a partir de nossas

relações com as outras pessoas, de nossas experiências ou de nossa história de

vida.

E nossa história de vida infl uencia nossa maneira de perceber o mundo, de falar,

de pensar, nossas preferências pessoais, nossos hábitos, valores e crenças.

Como você vê os outros?

• Seus colegas são parecidos com você, ou diferentes?

Preconceitos e estereótipos

Além da nossa autoimagem, também formamos ideias ou conceitos sobre as

pessoas que conhecemos. Formamos uma imagem dos outros.

Mesmo quando essa imagem que fazemos dos outros não corresponde à realidade,

agimos com as pessoas conforme aquilo que pensamos delas.

( ) criativo

( ) comunicativo

( ) responsável

( ) simpático

( ) honesto

( ) cooperativo

4 Adaptado de NORI. M. Teresa M. Monitor de recreação. São Paulo, Global, (Coleção Mundo do Trabalho –

Itinerário de Lazer e Desenvolvimento Social – vol.1), no prelo.

A autoimagem

pode ser vista como

o conjunto dos

pensamentos, atitudes,

julgamentos e crenças

que temos sobre nós

mesmos.

Nem sempre

nossa autoimagem

corresponde à

percepção ou imagem

que os outros têm da

gente.

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Às vezes, tendemos a aplicar nossa opinião ou conceito sobre uma pessoa a todas as demais que se parecem com ela, sem levar em conta que cada uma delas tem uma história de vida diferente e seu jeito próprio de ser.

Durante a vida, as pessoas vão acumulando ideias que nem sempre correspondem à realidade. Além disso, tendem a agrupar essas ideias em grandes rótulos ou carimbos mentais, conhecidos como “estereótipos”.

Os estereótipos e preconceitos infl uenciam nosso modo de lidar com as pessoas. Vamos conferir?

• Que brinquedo você daria para uma menina?

• E para um menino?

• Por que você escolheu esses brinquedos?

Exercício 2

Pois é...

Nem sempre vemos as pessoas como elas realmente são. Em vez disso, tendemos a perceber as pessoas de acordo com esses rótulos que damos a elas. Quando isso acontece, estamos sendo preconceituosos e podemos cometer injustiças.

• Como podemos evitar que isso aconteça?

Se você respondeu que podemos criar e adotar um Código de convivência que respeite as diferenças, parabéns! Você está no caminho certo!

As opiniões que

temos sobre uma

coisa ou pessoa,

antes de conhecê-

la são chamadas de

preconceitos.

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Anexo 2

Saiba Mais

MATERIAL DA ATIVIDADE 2, SESSÃO 3

Dicas para explorar a trilha

Ponto de partida – Pensar sobre o que você gosta de fazer na vida é importante para se conhecer melhor e um ótimo ponto de partida para uma boa escolha profi ssional. Afi nal, a maioria das pessoas passa mais de 1/3 do dia trabalhando!

Veja abaixo a distribuição aproximada do tempo no decorrer do dia.

Ao fazer o que gosta e encontrando signifi cado no trabalho, a pessoa se sentirá motivada a realizá-lo da melhor maneira possível. Lucra a pessoa e lucra a empresa.

Dicas de sites para pesquisas sobre profi ssões

Fundação Mario Covas – Centro de Referência em Educação

www.fmcovas.org.br

Ciberdúvidas

http:ciberduvidas.sapo.pt

Estudantes

www.estudantes.com.br

Empregos

www.empregos.com.br/index.asp

Infoemprego

www.infoemprego.com.br

Outros sites úteis:

http://noticias.uol.com.br/empregos

www.trabalho.al.gov.br

www.empregos.com.br

http://carreiras.empregos.com.br

http://g1.globo.com/Sites/Especiais/0,,15526,00.html

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TRILHA DO SUCESSO

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Anexo 3MATERIAL DA ATIVIDADE 1, SESSÃO 4

Curriculum Vitae5

Dados pessoais

Nome: Renato dos Santos Giovanelli

Endereço: Rua Xxxxx, nº xx, apto. xx, Vila Xxxx, Rio de Janeiro

Telefone(s) para contato: 0xx21 – xxxxxxxx

Objetivo/ Cargo pretendido:

(Exemplo: Trabalhar na área de gastronomia e serviços de alimentação como cozinheiro pleno. Posteriormente, pretendo ser cozinheiro-chefe e maître.)

Escolaridade e Qualifi cação Profi ssional:

Ensino Médio (fazendo)

Escola: Escola Xxxx – Rio de Janeiro

Período: 2003

Ensino Fundamental Completo (supletivo)

Escola: Xxxxxxx

Qualifi cação: Auxiliar de cozinha

Qualifi cação: Atendente de lanchonete – Lancheiro-chapista

Qualifi cação: Preparador-atendente de buffet

Qualifi cação: Cozinheiro básico-confeiteiro

Período: 2006-2007

Cursos:

Curso de Técnicas Profi ssionais de Garçom

2007 – Senac Rio

Curso de Culinária Básica

2007 – Senac Rio

Orçamentos de Cestas e Eventos

2008 – Treinamento em serviço

Experiência profi ssional:

Função: Auxiliar de cozinha

Restaurante: Petit Lucien

Período: Fevereiro a abril – 2006

5 Adaptado de: SME-SP/CIEJA & SENAC-SP. Cozinheiro básico – confeiteiro. São Paulo: CIEJA, 2003 (Itinerário

Formativo Serviços de Alimentação: Módulo 4).

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Função: Atendente de lanchonete – Lancheiro-chapista

Lanchonete: Ki-lanches

Período: Maio a agosto - 2006

Função: Preparador-atendente de buffet

Empresa: Buffet Luna

Período: Setembro/2006 a janeiro/2007

Função: Cozinheiro básico-confeiteiro

Empresa: Buffet Personna

Período: Novembro e dezembro - 2007

Função: Cozinheiro

Empresa: Cestas Mil

Período: Fevereiro a outubro – 2007 (serviços pontuais)

Competências desenvolvidas:

• Leio e entendo artigos de jornais, revistas, livros, manuais técnicos e relatórios.

• Sei utilizar a informática para fazer relatórios, cálculos, orçamentos, cartazes e receitas.

• Interpreto tabelas e esquemas técnicos.

• Trabalho em grupo, oriento colegas e planejo o trabalho apenas.

• Sei planejar e preparar alimentos para serviços de lanchonete, assegurando a limpeza, higiene e conservação de produtos diversos, prestar atendimento ao cliente e executar atividades de caixa.

• Preparo e efetuo mise en place de mesas, ambientes e pratos relativos a serviços de buffet, bem como atender e orientar clientes a respeito de alimentos e bebidas.

• Planejo, organizo e preparo produtos de confeitaria, tendo em vista as características e necessidades dos clientes, zelando pela qualidade e organização do trabalho.

Idioma estrangeiro:

Italiano (vocabulário básico, aprendido em casa).

Passatempos, interesses, trabalhos voluntários:

• Futebol, corrida com bastão, ler romances policiais e livros de receitas, tocar violão.

• Trabalho voluntário na Associação Amigos de Bairro, como auxiliar do monitor de culinária.

Publicações e similares:

Ajudei a elaborar o manual de receitas do Buffet Luna.

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Anexo 4 - Material de apoio ao instrutor

CURSO TÉCNICO ENCURTA CAMINHO PARA EMPREGO6

Max Gehringer

Dicas para explorar a trilha

Se você colocou na cabeça que a melhor solução para o sucesso profi ssional é entrar na faculdade imediatamente,

pare para pensar. Quem ajuda você é o consultor de empresas Max Gehringer. Ele mostra agora que existe um

caminho mais curto para você entrar no mercado de trabalho.

O que está acontecendo com o mercado de trabalho? De um lado, há um batalhão de candidatos, principalmente

jovens entre 17 e 25 anos, com formação superior, que não conseguem emprego. Do outro lado, as empresas

estão dizendo que as vagas existem, mas faltam candidatos qualifi cados.

“A maior difi culdade é achar a mão de obra que está dentro das nossas expectativas técnicas”, revela Michael

Bauer, presidente de empresa.

A realidade é que estão sobrando candidatos com curso superior e faltando candidatos de nível técnico. Foi

isso o que fez Ronald da Silva desistir da faculdade de economia para começar um curso técnico em cerâmica

no Senai.

“Ia estudar uma coisa que ia fi car quatro anos e meio estudando aquilo, e depois como é que eu ia conseguir

mercado? Não ia ter mercado para eu trabalhar”, comenta Ronald da Silva, estudante do curso técnico em

cerâmica.

Formado pelo Senai, Kleber Teixeira desenvolve projetos de potes e tampas plásticas numa fábrica em São

Paulo. Em apenas dez meses na empresa, ele já foi promovido e passou a ganhar um ótimo salário.

“O técnico, após o seu estágio, é contratado por salários de R$ 2.500. Que primeiro emprego você consegue

começar com esse salário?”, pergunta Cláudia Cunha, gerente da fábrica.

A faculdade fi cou para o ano que vem. “Se já tivesse embarcado na engenharia logo depois de ter terminado

o ensino médio, eu acredito que nesse salário que eu estou hoje em dia, não estaria lá”, avalia Kleber Teixeira,

técnico em plástico.

Atualmente, informática é o setor que mais está oferecendo vagas. Estima-se que nos próximos cinco anos

haverá uma falta de cem mil técnicos em informática. O mercado também está à procura de técnicos em

logística, um curso em alta no momento.

“Hoje o mercado está aquecido para esse profi ssional de logística. A grosso modo, o salário varia de R$ 1 mil a

6 Disponível em <http://cidadao.dpnet.com.br/cidadao/viewtopic.php?f=27&t=2772>. Acesso em 12 de agosto de 2010.

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R$ 1,1 mil para o operacional, começando, e o gerencial está na faixa de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil”, comenta Diogo

Teixeira, coordenador do curso de logística do Senac/SP.

No outro extremo do mercado de trabalho de trabalho haverá um excesso de dezenas de milhares de bacharéis

de direito, jornalistas e psicólogos.

No Brasil ainda é forte a cultura do bacharel. Aquela impressão de que um diploma de curso superior, qualquer

que seja, irá resultar em muito mais oportunidades do que um diploma de curso técnico.

Qual é a vantagem de ter feito técnico antes de fazer a faculdade?

“Experiência. Você ganha muita experiência. Acaba saindo na frente de muita gente que faz faculdade e não

tem essa experiência de trabalho mesmo, de vivência, de rotina, e isso a gente consegue ter com o técnico”,

responde Milena Ferreira, técnica em química.

A falta de técnicos é tão acentuada que muitas empresas estão fazendo parcerias com escolas profi ssionalizantes.

Uma recente pesquisa, da Confederação Nacional das Indústrias, mostra que 61% das empresas pesquisadas

estão capacitando seus próprios técnicos.

É o caso de uma multinacional alemã que produz máquinas para a indústria automobilística em São Bernardo

do Campo, na Grande São Paulo.

“E 90% dos engenheiros recém-formados que vêm aqui acabam não dando certo porque eles não conseguem

entender os problemas da fábrica. Tanto que nós temos uma escola, um centro de treinamento aqui, de dois

anos de duração. Nós formamos nossos próprios técnicos”, conta Michael Bauer, presidente da empresa.

Dez alunos com idade entre 14 e 15 anos têm aulas das 7h às 16h dentro da empresa. Uma rotina puxada para

Caio Monteiro, que ainda frequenta o ensino médio à noite. Mas ele acha que vale a pena o esforço.

“Esse curso técnico vai ser muito bom para mim no futuro, vai me abrir muitas portas de emprego”, acredita

Caio, 15 anos.

E vai mesmo: quase todos os alunos formados pelo curso, oferecido em parceria com o Senai, são contratados.

“O curso técnico te dá o empurrão. Você consegue uma profi ssão, um salário razoável, que dá para você pagar

a faculdade”, diz Adriano de Deus, estudante de desenho de projetos.

O caminho mais indicado é dar um passo de cada vez. Fazer um curso técnico, conseguir um bom emprego e

depois investir em cursos de especialização, incluindo o curso superior mais adequado.

Outra alternativa para você entrar no mercado de trabalho: o curso de tecnólogo, mais curto do que uma

faculdade convencional.

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O PROFISSIONAL QUE O MERCADO QUER7

Max Gehringer

Está mais fácil conseguir emprego no Brasil. De cada 15 pessoas que procuraram emprego em 2007, 14

conseguiram.

Emprego de A a Z 09/03/2008

As estatísticas confi rmam: está mais fácil conseguir emprego no Brasil. Em algumas cidades, como São Paulo e

Belo Horizonte, o aumento da oferta chega a 7%.

Mas isso não quer dizer que não haja concorrência. Há e muita. As chances são cada vez maiores para quem

tem diploma universitário. É o que informa o consultor Max Gehringer.

Para quem está procurando emprego, as horas passam devagar e as semanas passam depressa. No Brasil,

atualmente, existem duas situações contraditórias. Tem gente que está procurando emprego e não acha. Tem

empresas querendo contratar, mas não encontram os candidatos certos.

De cada 15 pessoas que procuraram emprego em 2007, 14 conseguiram. Logo, quem está na luta não deve

desanimar. Existe emprego e todas as pesquisas recentes mostram isso.

Estamos falando da quantidade de vagas e não da qualidade delas. Existem duas coisas que essas pesquisas

não mostram.

A primeira é o grau de satisfação de quem está empregado. Com a função, o ambiente da empresa, as

possibilidades de carreira, o mau humor do chefe, ou com o café que não tem cheiro nem gosto.

E a segunda coisa é que muitos profi ssionais não estão atuando na área em que se formaram. É aquela dúvida

entre aceitar o que aparece ou esperar pelo emprego perfeito.

O emprego perfeito não existe. Mas a situação atual, embora não seja a ideal, é a melhor dos últimos anos.

Pensando num futuro bem próximo, quando as boas vagas estarão ainda mais disputadas, aqui vão quatro

recomendações.

Primeira: quem é jovem não deve esperar muito para conseguir o primeiro emprego.

Segunda: se não houver uma vaga na área que você deseja, não fi que parado. É melhor aceitar uma oportunidade

razoável que aparece, do que fi car esperando pela vaga perfeita.

Terceira: estude. Não importa se você tem 20 ou 40 anos. Um diploma, que parece não fazer falta hoje, fará

muita falta amanhã.

Quarta: acerte no curso. Uma coisa é o que a pessoa gostaria de estudar. Outra coisa é saber se existirão

oportunidades naquela área.

7 Disponível em <http://www.umtoquedemotivacao.com/administracao/recursos-humanos/max-gehringer-

mostra-o-profi ssional-que-o-mercado-quer/> . Acesso em 12 de agosto de 2010.

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Uma das maiores consultorias de recrutamento do Brasil informou que, no ano de 2007, para aquelas vagas

que exigem curso superior, os profi ssionais mais procurados foram os formados em Engenharia, Administração

de Empresas e Informática.

Por isso, antes de optar por um curso que tem um nome bonito e atrativo, dê uma pesquisada para saber qual

é o tamanho do mercado para aquela profi ssão.