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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada
Ano 2009
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1º Semestre 2012 23 de Outubro de 2012
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada
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Documento/Arquivo
Título Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – 1º Semestre 2012
Data 23 de Outubro de 2012
Nome do ficheiro e versão UCGIC TL 20121023 Relatório Sintese actividade cirurgica - 1ºSem
2012 VE4
Localização na pasta partilhada Z:\04 INDICADORES\02 SIGIC\03 Indicadores e Relatórios\14
Relatórios semestrais\1ºSem 2012\UCGIC TL 20121023 Relatório
Sintese actividade cirurgica - 1ºSem 2012 VE4.docx
Data da última atualização 23-10-2012
Registo de Alterações
Versão Data Autores Coautores Revisores Aprovação
VE1 03-10-2012 Tânia Luis Pedro Gomes Pedro Gomes
VE2 22-10-2012 Tânia Luis Pedro Gomes
VE3 23-10-2012 Tânia Luis Pedro Gomes
VE4 23-10-2012 Tânia Luis Pedro Gomes
Distribuição do Documento
Nome (ordem alfabética) Organização Cargo/Responsabilidade
Alexandre Lourenço ACSS, IP Vogal CD
Pedro Gomes ACSS, IP Coordenador Nacional do SIGIC
Ricardo Mestre ACSS, IP Diretor DPS
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SÍNTESE DA ATIVIDADE EM CIRURGIA PROGRAMADA
A procura de cuidados cirúrgicos avaliado através da inscrição de novos
episódios em lista de inscritos para cirurgia (entradas) tende a crescer
continuamente desde que é efetuada uma medição sistematizada. O
crescimento face ao primeiro semestre de 2006 é de 41,5%, situando-se acima
de 319 mil entradas no primeiro semestre de 2012 o que face ao período
homólogo representa um aumento de 1,8% (5.769 episódios).
Gráfico 1 – Evolução das entradas e saídas desde 2007 até Junho 2012
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Jun-12
Nº.
ep
isó
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Evolução das entradas e das saídas desde 2007 até Junho 2012
Entradas Saídas
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Tabela 1 – Indicadores do primeiro semestre de 2012
Indicadores 1º Sem
2007 1ºSem 2008
1ºSem 2009
1ºSem 2010
1ºSem 2011
1ºSem 2012
∆ 1ºSem 2007/ 1ºSem 2012
∆ 1ºSem 2011/ 1ºSem 2012
Indicadores de Procura
Entradas em LIC 257.760 265.714 289.600 296.700 313.598 319.367 23,9% 1,8%
Nº de Utentes inscritos (LIC) 209.369 188.949 170.298 166.746 166.345 174.492 -16,7% 4,9%
Mediana TE em meses da LIC (meses)
5,03 4,13 3,30 3,10 3,13 3,30 -34,4% 5,4%
Indicadores de Oferta
Operados H. Públicos 196.701 212.964 234.048 235.293 243.196 247.833 26,0% 1,9%
Operados H. Convencionados 14.920 13.803 12.554 13.278 13.246 15.157 1,6% 14,4%
Operados H. Protocolados n.a. n.a. n.a. n.a. 7.079 15.297 n.a. 116,1%*
Total Operados 211.621 226.767 246.602 248.571 263.521 278.287 31,5% 5,6%
Média do TE dos Operados (meses)
4,25 3,59 2,90 2,78 2,67 2,82 -33,6% 5,6%
Operados padrão 261.005 251.703 259.283 249.507 264.548 275.504 5,6% 4,1%
Legenda: LIC – Lista de inscritos para cirurgia TE – Tempo de espera Nota: n.a.- Não aplicável pois os protocolos só foram assinados em 2011. *Os protocolos foram apenas assinados em Abril de 2011.
Tabela 2 – Distribuição dos operados no primeiro semestre de 2012
Total Hospitais
Públicos (sem PPP)
Hospitais Parcerias
Público-Privadas
Hospitais
Convencionados Hospitais Protocolados Total Nacional
1ºsem 2011 230.795 12.401 13.246 7.079 263.521
1ºsem 2012 230.654 17.179 15.157 15.297 278.287
∆ 1ºSem 2011/
1ºSem 2012 -0,1% 38,5% 14,4% 116,1% 5,6%
Legenda: PPP – Parcerias Público-Privadas
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A lista de inscritos para cirurgia (LIC) que representa o acumulado de
episódios a aguardar cirurgia, tinha vindo a decrescer continuamente
desde a instauração do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para
Cirurgia (SIGIC) e pela primeira vez inverteu a tendência, apresentando
em Dezembro 2011, em relação ao período homólogo um crescimento
de 11,2%. No entanto e apesar do valor no primeiro semestre de 2012
ainda ser superior ao primeiro semestre de 2011 houve uma
diminuição de 3,3% face a 31 de Dezembro de 2011.
Gráfico 2 – Evolução da taxa de crescimento da LIC1 entre 2006 e Junho 2012
1 Taxa de crescimento da LIC = [(Entradas-Saídas)/Entradas]*100
-3,9%
-6,3% -5,7%
-2,2%
-0,5%
2,0%
-0,5%
-7%
-6%
-5%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 Jun-12
Taxa
de
cre
scim
en
to d
a LI
C
Evolução da taxa de crescimento da LIC1 entre 2006 e Junho 2012
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O comportamento da mediana do tempo de espera (TE) dos utentes que aguardam cirurgia é
semelhante ao da LIC. No primeiro semestre de 2006 apresentava um valor de quase 7 meses e desde
então vinha progressivamente a diminuir, apresentando no primeiro semestre de 2011 um valor de 3,13
meses. Esta tendência inverteu-se no segundo semestre de 2011 onde apresentava um valor de 3,33
meses. Já no primeiro semestre de 2012 apesar da mediana do TE da LIC ter diminuído ligeiramente
para 3,30 meses, este valor ainda é superior ao valor do primeiro semestre de 2011 (mais 5 dias).
Gráfico 3 – Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até Junho 2012
O indicador que raciona o número de utentes em lista com a produção por
unidade de tempo é o da LIC face aos operados por mês, este indicador
representa o “pull” de reserva de utentes em espera para cirurgia, dá-nos uma
indicação sobre para quantos meses de produção daria a reserva estabelecida. O
valor desta reserva no primeiro semestre de 2012 é de 3,8 meses no país mas
ultrapassa os 5 meses na Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.
221.208
197.150
174.179 164.751 162.211 166.345
180.356 174.492 6,90
4,40
3,70 3,40 3,10 3,13 3,33 3,30
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
Me
dia
na
do
TE
da
LIC
(m
ese
s)
Nº
ep
isó
dio
s e
m L
IC
Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses)
LIC Mediana TE da LIC
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A região Norte com 42,3 inscrições (entradas) por 1.000 habitantes
no primeiro semestre de 2012 tem uma procura assumidamente
superior em 51% face à região com menos procura por 1.000
habitantes residentes no Algarve.
Gráfico 4 – Entradas por 1.000 habitantes no primeiro semestre de 2012
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) quer através das suas instituições, quer
através de convenções e outros acordos, tem vindo a efetuar um número
crescente de intervenções cirúrgicas. Curiosamente o número de intervenções
cirúrgicas ponderadas pelo seu índice de complexidade atingiu-se o máximo no
primeiro semestre de 2012.
Gráfico 5 – Evolução da distribuição das saídas desde 2007 até Junho 2012
Tabela 3 – Indicadores do primeiro semestre de 2012
Indicadores 1º Sem
2007 1ºSem 2008
1ºSem 2009
1ºSem 2010
1ºSem 2011
1ºSem 2012
∆ 1ºSem 2007/ 1ºSem 2012
∆ 1ºSem 2011/ 1ºSem 2012
Operados H. Públicos 196.701 212.964 234.048 235.293 243.196 247.833 26,0% 1,9%
Operados H. Convencionados 14.920 13.803 12.554 13.278 13.246 15.157 1,6% 14,4%
Operados H. Protocolados n.a. n.a. n.a. n.a. 7.079 15.297 n.a. 116,1%*
Expurgo 61.346 51.940 44.305 44.117 44.087 50.541 -17,6% 14,6% Nota: n.a.- Não aplicável pois os protocolos só foram assinados em 2011. *Os protocolos foram apenas assinados em Abril de 2011.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Jun 07 Jun 08 Jun 09 Jun 10 Jun 11 Jun 12
Evolução das Saídas Op. H.Pub. Op. H.Conv. Op. H. Prot. Expurgo
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5% 6%
6%
8%
75%
Distribuição dos operados no 1º semestre de 2012
H.Convencionados
H.Protocolados
H.PPP
ULS
H.Públicos 8%
92%
Distribuição dos operados no 1º semestre de 2012 nos Hospitais
Públicos (sem PPP)
Op. MRA
Op. MRC
O índice de complexidade, ou seja o peso relativo global (PR), das intervenções cirúrgicas nos hospitais
convencionados (1,37) é 41% superior ao dos hospitais públicos (0,97). O valor do peso relativo nos
hospitais protocolados é o mais baixo situando-se em 0,88.
Das 278 mil cirurgias em 2011, 75% efetuaram-se
em hospitais públicos, 8% em ULS, 6% em PPP, 5%
em hospitais convencionados e 6% em hospitais
protocolados.
Legenda: H. PPP– Hospitais parcerias público-privadas ULS – Unidade Local de Saúde
Gráfico 6 – Distribuição dos operados no primeiro
semestre de 2012
Legenda: Op. MRA – Operados em modalidade remuneratória alternativa Op. MRC – Operados em modalidade remuneratória convencional
Tabela 4 – Distribuição dos operados do primeiro semestre de 2012
Operados
1º Sem 2011 Operados
1º Sem 2012 ∆ 1ºSem 2011/
1ºSem 2012
H. Convencionados 13.246 15.157 14,4%
H. Protocolados 7.079 15.297 116,1%
H.PPP 12.401 17.179 38,5%
ULS 21.276 22.010 3,4%
H. Públicos 209.519 208.644 -0,4%
Op. MRA Op. MRC
1ºsem 2011 21.021 209.774
1ºsem 2012 18.002 212.652
∆ 1ºSem 2011/ 1ºSem 2012
-14,4% 1,4%
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No 1º semestre de 2012, 28% das intervenções cirúrgicas foram
consideradas prioritárias. Nos hospitais do SNS 7,5% das cirurgias
foram efetuadas em modalidade remuneratória alternativa (MRA)2
o que representa uma diminuição de 10,7% face ao ano de 2011.
A região com mais cirurgia por 1.000 habitantes é a Norte com 38
cirurgias.
Gráfico 7 – Operados por 1.000 habitantes no primeiro semestre de 2012
Na análise do processo de agendamento das cirurgias sobressai um assunto que é o elevadíssimo valor
do coeficiente de variação do tempo de espera dos operados ajustado à prioridade que apesar de ter
melhorado muito desde 2006 mantem-se em 137,8%. Esta variação é particularmente alta na região LVT
e menor na região Alentejo. Este indicador é importante pois traduz a equidade na gestão da lista.
2 Modalidade remuneratória alternativa – produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido.
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0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Beja
Portalegre
Braga
Évora
Porto
Viana do Castelo
Leiria
Vila Real
Aveiro
Castelo Branco
Lisboa
Bragança
Santarém
Guarda
Coimbra
Setúbal
Faro
Viseu
Mediana do TE da LIC em meses
Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência
2006 Jun-12
O tempo que os doentes operados
esperaram por uma cirurgia vária
significativamente em função do distrito
de residência. Os utentes que mais
tempo esperaram foram os dos distritos
de Viseu, Faro, Setúbal e Coimbra, tendo
todos acima dos 4 meses medianos, no
polo inverso Évora, Braga, Portalegre e
Beja são os distritos com menos tempo
de espera.
Gráfico 8 – Mediana do TE da LIC em meses em Dezembro de 2006 e Junho 2012
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As transferências asseguram a
prestação dos cuidados cirúrgicos
nos tempos máximos de resposta
garantidos (TMRG) mesmo quando
o hospital de origem (HO) não tem
capacidade para tal.
O número de operados em
hospitais de convencionados (HC)
atingiu o máximo no primeiro
semestre de 2012 com mais de 15
mil cirurgias. No primeiro semestre
de 2012 as cirurgias em HC aumentaram 14,4% face ao período homólogo.
A emissão de nota de transferência/vale cirurgia (NT/VC) contribuíram para expurgar da lista,
representando no primeiro semestre de 2012, 2,4% das saídas e representa 15,1% do expurgo total.
Gráfico 9 – Estrutura das transferências no primeiro semestre de 2012
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A percentagem de episódios em LIC que ultrapassam os TMRG tinha vindo a
diminuir até ao primeiro semestre de 2011 tendo nessa altura atingindo os
13,9%. No segundo semestre de 2011 este indicador teve um crescimento,
tendo novamente diminuído no primeiro semestre de 2012, no entanto a
variação face ao período homólogo é ainda de 7,2%. As regiões do Centro, LVT e
do Algarve são as regiões com piores prestações no que respeita a este indicador com valores superiores
ao valor nacional (14,8%). Os 10% de utentes que mais tempo permanecem em LIC encontram-se em
média à espera 8,9 meses.
A 30 de Junho de 2012, 53% dos utentes em LIC estão em espera há mais de 3 meses, representando
um ligeiro aumento de 2,5% face ao período homólogo. Este marco é relevante uma vez que existe
convicção de que TE superior a 3 meses, torna a gestão da LIC mais ineficiente. Traduzindo-se desta
forma por um lado num serviço de pior qualidade por outro lado em custos acrescidos.
Nos últimos anos tem existido uma campanha intensiva no incentivo da promoção
da cirurgia de ambulatório por poder corresponder a um serviço de melhor
qualidade a menor custo.
Gráfico 10 – %Operados em ambulatório por distrito de residência no ano de 2006 e do primeiro semestre de 2012
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As patologias que mais recursos financeiros consomem na atividade
cirúrgica (cirurgias ponderadas por complexidade cirúrgica) são as
relacionadas com patologia osteoarticular seguidas das relacionadas com
os olhos, as cardíacas e as da pele.
Os indicadores das diferentes patologias são apresentados nas próximas
tabelas.
Tabela 5 – Grupos nosológicos não oncológicas no primeiro semestre de 2012
Grupo Nosológico não NM Operados Op/100.000hab MPR
Operados
Média do TE dos
operados (meses)
%Op. > TMRG
Doença do Olhos e anexos 53.007 528 0,69 2,09 4,6%
Ossos, tecidos moles e articulações 39.375 392 1,64 3,86 15,8%
Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele 23.986 239 0,69 2,14 4,8%
Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) 21.807 217 0,71 2,26 7,1%
Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido 16.385 163 0,66 4,13 9,9%
Doença do útero e anexos 13.777 137 0,54 2,14 4,2%
Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho 9.597 96 0,53 3,49 8,2%
Outras doenças da cabeça e pescoço 9.537 95 0,79 1,93 5,1%
Hérnias Inguino-femurais 9.330 93 0,70 3,85 9,8%
Varizes dos membros inferiores 8.463 84 0,66 5,69 21,9%
Doença da Vesícula Biliar 7.798 78 0,83 4,54 15,2%
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos 7.550 75 1,13 1,79 4,3%
Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência 6.387 64 0,87 3,72 8,3%
Doença benigna da mama 4.880 49 0,73 3,40 12,2%
Coluna Vertebral 4.437 44 2,50 4,57 24,1%
Doença do Coração 4.068 41 4,12 1,15 6,7%
Doença da Tiroide 2.877 29 1,05 4,34 14,0%
Doença benigna da próstata 2.115 21 0,98 4,35 17,0%
Doença do Sistema nervoso central 1.673 17 1,93 0,84 5,6%
Doença do Cólon (intestino grosso) 997 10 1,93 1,81 9,1%
Obesidade 799 8 2,11 11,36 41,6%
Outras doenças da região torácica 483 5 1,23 0,92 4,6% Nota: A tabela acima não inclui os dados da unidade de ambulatório do C.H. Porto e do Hospital de Loures
Legenda: Hab. – Habitantes NM – Neoplasias malignas MPR – Média do peso relativo Op. – Operados TE – Tempo de espera TMRG – Tempo máximo de resposta garantido
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Tabela 6 – Grupos nosológicos oncológicas no primeiro semestre de 2012
Grupo Nosológico NM Operados Op/100.000
hab MPR
Operados
Média do TE dos
operados (dias)
%Op. > TMRG
Neoplasias malignas da pele 5.039 50 0,61 23 14,5%
Outros cancros da região abdominopélvica 4.732 47 1,54 30 19,4%
Cancro da mama 2.946 29 0,94 22 8,3%
Cancro do Cólon e recto 2.628 26 2,43 17 8,3%
Cancro da cabeça e pescoço 2.440 24 1,25 27 19,4%
Carcinoma do útero (corpo e cérvix) 1.222 12 0,95 25 12,7%
Cancro da próstata 907 9 1,38 52 40,2%
Outros cancros da região torácica 828 8 1,38 15 5,6%
Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos 502 5 1,60 14 9,0% Nota: A tabela acima não inclui os dados da unidade de ambulatório do C.H. Porto e do Hospital de Loures
Legenda: Hab. – Habitantes NM – Neoplasias malignas MPR – Média do peso relativo Op. – Operados TE – Tempo de espera TMRG – Tempo máximo de resposta garantido
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0 10 20 30 40 50 60
Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos
Outros cancros da região torácica
Cancro do Cólon e recto
Cancro da mama
Neoplasias malignas da pele
Carcinoma do útero (corpo e cervix)
Cancro da cabeça e pescoço
Outros cancros da região abdominopélvica
Cancro da próstata
Média de TE dos operados em dias
Média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico
1ºSemestre 2012
O número de inscrições em neoplasias malignas (entradas NM) por patologia
oncológica que tem vindo sempre a crescer, no primeiro semestre de 2012 teve uma
ligeira diminuição face ao primeiro semestre de 2011 de 1,2% (288 episódios).
As neoplasias oncológicas (NM) de pele seguidas das da região abdominopélvica são as
mais frequentes.
Em oncologia são as patologias da próstata e da região abdominopélvica que mais tempo aguardam por
cirurgia.
Gráfico 11 – Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico no primeiro semestre de 2012
No 1º Semestre de 2012, 99% das cirurgias oncológicas ocorrem nos hospitais de origem.
A mediana do tempo de espera da LIC NM diminuiu 9,5% face ao período homólogo atingindo os 19 dias
no primeiro semestre de 2012.
O número de episódios em LIC NM que ultrapassam os tempos máximos de resposta garantidos (TMRG)
tem vindo a diminuir até ao primeiro semestre 2011 com um valor de 17%, invertendo-se a situação no
segundo semestre de 2011. Apesar de no primeiro semestre de 2012 o valor ser de 22,4% o que
representa uma diminuição de 5,4% face a Dezembro de 2011, este ainda se encontra superior ao valor
do primeiro semestre de 2011.
A especialidade com mais cirurgias é a cirurgia geral com 60 mil episódios seguida
pela oftalmologia com 52 mil e pela ortopedia com 43 mil. No entanto se
ponderamos por complexidade é a ortopedia que consome mais recursos
financeiros.
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A região Norte dispõe de 15 instituições hospitalares do SNS, 25 convenções no
âmbito do SIGIC e 8 acordos de cooperação (hospitais protocolados).
O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar de São João com 20.492
entradas no primeiro semestre de 2012, seguido do Centro Hospitalar do Porto
com 13.320 entradas e o Hospital de Braga com 12.133.
A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 14.600 e a
produção nas convenções ao abrigo do SIGIC é de 4.434.
As medianas do TE da LIC variam entre 1,27 meses no IPO Porto e 3,57 meses no Centro Hospitalar
Nordeste – Bragança.
A região Centro dispõe de 12 instituições hospitalares do SNS, 16 convenções no
âmbito do SIGIC e 1 acordo de cooperação (hospitais protocolados).
O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra com
23.933 entradas no primeiro semestre de 2012, seguido do Centro Hospitalar de
Tondela – Viseu com 6.815 entradas.
A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 289 e a produção
nas convenções ao abrigo do SIGIC é de 4.171.
As medianas do TE da LIC variam entre 1 mês no Hospital José Luciano de Castro - Anadia e 5,93 meses
no Centro Hospitalar de Tondela - Viseu.
A região LVT dispõe de 18 instituições hospitalares do SNS, 20 convenções no
âmbito do SIGIC e 2 acordos de cooperação (hospitais protocolados).
O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar de Lisboa Central com 17.035
entradas no primeiro semestre de 2012, seguido do Centro Hospitalar Lisboa Norte
com 14.827 entradas.
A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 408 e a produção
nas convenções ao abrigo do SIGIC é de 4.035.
As medianas do TE da LIC variam entre 1,03 meses na Maternidade Doutor Alfredo
da Costa – Lisboa e 5,03 meses no Hospital Garcia de Orta - Almada.
Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada
1º Semestre de 2012
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 17 de 17
A região Alentejo dispõe de 4 instituições hospitalares do SNS, 8 convenções no
âmbito do SIGIC.
O hospital com maior procura é o Hospital Espírito Santo - Évora com 5.215
entradas no primeiro semestre de 2012.
A produção global nesta região em hospitais convencionados ao abrigo do SIGIC é
de 164.
As medianas do TE da LIC variam entre 1,97 meses na Unidade Local de Saúde
Baixo Alentejo - Beja e 2,90 meses no Hospital Litoral Alentejano - Sant. Cacém.
A região Algarve dispõe de 2 instituições hospitalares do SNS, 9 convenções no
âmbito do SIGIC.
O hospital com maior procura é o Hospital de Faro com 5.249 entradas no primeiro
semestre de 2012.
A produção global nesta região em hospitais convencionados ao abrigo do SIGIC é
de 2.353.
As medianas do TE da LIC são de 3,67 meses no Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio - Portimão e de 4,5 meses no Hospital de Faro.