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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 1 de 17 1º Semestre 2012 23 de Outubro de 2012 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada

Ano 2009

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 1 de 17

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1º Semestre 2012 23 de Outubro de 2012

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

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Folha de controlo do documento

Documento/Arquivo

Título Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – 1º Semestre 2012

Data 23 de Outubro de 2012

Nome do ficheiro e versão UCGIC TL 20121023 Relatório Sintese actividade cirurgica - 1ºSem

2012 VE4

Localização na pasta partilhada Z:\04 INDICADORES\02 SIGIC\03 Indicadores e Relatórios\14

Relatórios semestrais\1ºSem 2012\UCGIC TL 20121023 Relatório

Sintese actividade cirurgica - 1ºSem 2012 VE4.docx

Data da última atualização 23-10-2012

Registo de Alterações

Versão Data Autores Coautores Revisores Aprovação

VE1 03-10-2012 Tânia Luis Pedro Gomes Pedro Gomes

VE2 22-10-2012 Tânia Luis Pedro Gomes

VE3 23-10-2012 Tânia Luis Pedro Gomes

VE4 23-10-2012 Tânia Luis Pedro Gomes

Distribuição do Documento

Nome (ordem alfabética) Organização Cargo/Responsabilidade

Alexandre Lourenço ACSS, IP Vogal CD

Pedro Gomes ACSS, IP Coordenador Nacional do SIGIC

Ricardo Mestre ACSS, IP Diretor DPS

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 3 de 17

SÍNTESE DA ATIVIDADE EM CIRURGIA PROGRAMADA

A procura de cuidados cirúrgicos avaliado através da inscrição de novos

episódios em lista de inscritos para cirurgia (entradas) tende a crescer

continuamente desde que é efetuada uma medição sistematizada. O

crescimento face ao primeiro semestre de 2006 é de 41,5%, situando-se acima

de 319 mil entradas no primeiro semestre de 2012 o que face ao período

homólogo representa um aumento de 1,8% (5.769 episódios).

Gráfico 1 – Evolução das entradas e saídas desde 2007 até Junho 2012

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Jun-12

Nº.

ep

isó

dio

s

Evolução das entradas e das saídas desde 2007 até Junho 2012

Entradas Saídas

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Página 4 de 17 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 1 – Indicadores do primeiro semestre de 2012

Indicadores 1º Sem

2007 1ºSem 2008

1ºSem 2009

1ºSem 2010

1ºSem 2011

1ºSem 2012

∆ 1ºSem 2007/ 1ºSem 2012

∆ 1ºSem 2011/ 1ºSem 2012

Indicadores de Procura

Entradas em LIC 257.760 265.714 289.600 296.700 313.598 319.367 23,9% 1,8%

Nº de Utentes inscritos (LIC) 209.369 188.949 170.298 166.746 166.345 174.492 -16,7% 4,9%

Mediana TE em meses da LIC (meses)

5,03 4,13 3,30 3,10 3,13 3,30 -34,4% 5,4%

Indicadores de Oferta

Operados H. Públicos 196.701 212.964 234.048 235.293 243.196 247.833 26,0% 1,9%

Operados H. Convencionados 14.920 13.803 12.554 13.278 13.246 15.157 1,6% 14,4%

Operados H. Protocolados n.a. n.a. n.a. n.a. 7.079 15.297 n.a. 116,1%*

Total Operados 211.621 226.767 246.602 248.571 263.521 278.287 31,5% 5,6%

Média do TE dos Operados (meses)

4,25 3,59 2,90 2,78 2,67 2,82 -33,6% 5,6%

Operados padrão 261.005 251.703 259.283 249.507 264.548 275.504 5,6% 4,1%

Legenda: LIC – Lista de inscritos para cirurgia TE – Tempo de espera Nota: n.a.- Não aplicável pois os protocolos só foram assinados em 2011. *Os protocolos foram apenas assinados em Abril de 2011.

Tabela 2 – Distribuição dos operados no primeiro semestre de 2012

Total Hospitais

Públicos (sem PPP)

Hospitais Parcerias

Público-Privadas

Hospitais

Convencionados Hospitais Protocolados Total Nacional

1ºsem 2011 230.795 12.401 13.246 7.079 263.521

1ºsem 2012 230.654 17.179 15.157 15.297 278.287

∆ 1ºSem 2011/

1ºSem 2012 -0,1% 38,5% 14,4% 116,1% 5,6%

Legenda: PPP – Parcerias Público-Privadas

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1º Semestre de 2012

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 5 de 17

A lista de inscritos para cirurgia (LIC) que representa o acumulado de

episódios a aguardar cirurgia, tinha vindo a decrescer continuamente

desde a instauração do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para

Cirurgia (SIGIC) e pela primeira vez inverteu a tendência, apresentando

em Dezembro 2011, em relação ao período homólogo um crescimento

de 11,2%. No entanto e apesar do valor no primeiro semestre de 2012

ainda ser superior ao primeiro semestre de 2011 houve uma

diminuição de 3,3% face a 31 de Dezembro de 2011.

Gráfico 2 – Evolução da taxa de crescimento da LIC1 entre 2006 e Junho 2012

1 Taxa de crescimento da LIC = [(Entradas-Saídas)/Entradas]*100

-3,9%

-6,3% -5,7%

-2,2%

-0,5%

2,0%

-0,5%

-7%

-6%

-5%

-4%

-3%

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 Jun-12

Taxa

de

cre

scim

en

to d

a LI

C

Evolução da taxa de crescimento da LIC1 entre 2006 e Junho 2012

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Página 6 de 17 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O comportamento da mediana do tempo de espera (TE) dos utentes que aguardam cirurgia é

semelhante ao da LIC. No primeiro semestre de 2006 apresentava um valor de quase 7 meses e desde

então vinha progressivamente a diminuir, apresentando no primeiro semestre de 2011 um valor de 3,13

meses. Esta tendência inverteu-se no segundo semestre de 2011 onde apresentava um valor de 3,33

meses. Já no primeiro semestre de 2012 apesar da mediana do TE da LIC ter diminuído ligeiramente

para 3,30 meses, este valor ainda é superior ao valor do primeiro semestre de 2011 (mais 5 dias).

Gráfico 3 – Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até Junho 2012

O indicador que raciona o número de utentes em lista com a produção por

unidade de tempo é o da LIC face aos operados por mês, este indicador

representa o “pull” de reserva de utentes em espera para cirurgia, dá-nos uma

indicação sobre para quantos meses de produção daria a reserva estabelecida. O

valor desta reserva no primeiro semestre de 2012 é de 3,8 meses no país mas

ultrapassa os 5 meses na Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

221.208

197.150

174.179 164.751 162.211 166.345

180.356 174.492 6,90

4,40

3,70 3,40 3,10 3,13 3,33 3,30

0

1

2

3

4

5

6

7

8

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

Me

dia

na

do

TE

da

LIC

(m

ese

s)

ep

isó

dio

s e

m L

IC

Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses)

LIC Mediana TE da LIC

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 7 de 17

A região Norte com 42,3 inscrições (entradas) por 1.000 habitantes

no primeiro semestre de 2012 tem uma procura assumidamente

superior em 51% face à região com menos procura por 1.000

habitantes residentes no Algarve.

Gráfico 4 – Entradas por 1.000 habitantes no primeiro semestre de 2012

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) quer através das suas instituições, quer

através de convenções e outros acordos, tem vindo a efetuar um número

crescente de intervenções cirúrgicas. Curiosamente o número de intervenções

cirúrgicas ponderadas pelo seu índice de complexidade atingiu-se o máximo no

primeiro semestre de 2012.

Gráfico 5 – Evolução da distribuição das saídas desde 2007 até Junho 2012

Tabela 3 – Indicadores do primeiro semestre de 2012

Indicadores 1º Sem

2007 1ºSem 2008

1ºSem 2009

1ºSem 2010

1ºSem 2011

1ºSem 2012

∆ 1ºSem 2007/ 1ºSem 2012

∆ 1ºSem 2011/ 1ºSem 2012

Operados H. Públicos 196.701 212.964 234.048 235.293 243.196 247.833 26,0% 1,9%

Operados H. Convencionados 14.920 13.803 12.554 13.278 13.246 15.157 1,6% 14,4%

Operados H. Protocolados n.a. n.a. n.a. n.a. 7.079 15.297 n.a. 116,1%*

Expurgo 61.346 51.940 44.305 44.117 44.087 50.541 -17,6% 14,6% Nota: n.a.- Não aplicável pois os protocolos só foram assinados em 2011. *Os protocolos foram apenas assinados em Abril de 2011.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Jun 07 Jun 08 Jun 09 Jun 10 Jun 11 Jun 12

Evolução das Saídas Op. H.Pub. Op. H.Conv. Op. H. Prot. Expurgo

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Página 8 de 17 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

5% 6%

6%

8%

75%

Distribuição dos operados no 1º semestre de 2012

H.Convencionados

H.Protocolados

H.PPP

ULS

H.Públicos 8%

92%

Distribuição dos operados no 1º semestre de 2012 nos Hospitais

Públicos (sem PPP)

Op. MRA

Op. MRC

O índice de complexidade, ou seja o peso relativo global (PR), das intervenções cirúrgicas nos hospitais

convencionados (1,37) é 41% superior ao dos hospitais públicos (0,97). O valor do peso relativo nos

hospitais protocolados é o mais baixo situando-se em 0,88.

Das 278 mil cirurgias em 2011, 75% efetuaram-se

em hospitais públicos, 8% em ULS, 6% em PPP, 5%

em hospitais convencionados e 6% em hospitais

protocolados.

Legenda: H. PPP– Hospitais parcerias público-privadas ULS – Unidade Local de Saúde

Gráfico 6 – Distribuição dos operados no primeiro

semestre de 2012

Legenda: Op. MRA – Operados em modalidade remuneratória alternativa Op. MRC – Operados em modalidade remuneratória convencional

Tabela 4 – Distribuição dos operados do primeiro semestre de 2012

Operados

1º Sem 2011 Operados

1º Sem 2012 ∆ 1ºSem 2011/

1ºSem 2012

H. Convencionados 13.246 15.157 14,4%

H. Protocolados 7.079 15.297 116,1%

H.PPP 12.401 17.179 38,5%

ULS 21.276 22.010 3,4%

H. Públicos 209.519 208.644 -0,4%

Op. MRA Op. MRC

1ºsem 2011 21.021 209.774

1ºsem 2012 18.002 212.652

∆ 1ºSem 2011/ 1ºSem 2012

-14,4% 1,4%

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1º Semestre de 2012

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 9 de 17

No 1º semestre de 2012, 28% das intervenções cirúrgicas foram

consideradas prioritárias. Nos hospitais do SNS 7,5% das cirurgias

foram efetuadas em modalidade remuneratória alternativa (MRA)2

o que representa uma diminuição de 10,7% face ao ano de 2011.

A região com mais cirurgia por 1.000 habitantes é a Norte com 38

cirurgias.

Gráfico 7 – Operados por 1.000 habitantes no primeiro semestre de 2012

Na análise do processo de agendamento das cirurgias sobressai um assunto que é o elevadíssimo valor

do coeficiente de variação do tempo de espera dos operados ajustado à prioridade que apesar de ter

melhorado muito desde 2006 mantem-se em 137,8%. Esta variação é particularmente alta na região LVT

e menor na região Alentejo. Este indicador é importante pois traduz a equidade na gestão da lista.

2 Modalidade remuneratória alternativa – produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido.

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

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Página 10 de 17 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0

Beja

Portalegre

Braga

Évora

Porto

Viana do Castelo

Leiria

Vila Real

Aveiro

Castelo Branco

Lisboa

Bragança

Santarém

Guarda

Coimbra

Setúbal

Faro

Viseu

Mediana do TE da LIC em meses

Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência

2006 Jun-12

O tempo que os doentes operados

esperaram por uma cirurgia vária

significativamente em função do distrito

de residência. Os utentes que mais

tempo esperaram foram os dos distritos

de Viseu, Faro, Setúbal e Coimbra, tendo

todos acima dos 4 meses medianos, no

polo inverso Évora, Braga, Portalegre e

Beja são os distritos com menos tempo

de espera.

Gráfico 8 – Mediana do TE da LIC em meses em Dezembro de 2006 e Junho 2012

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 11 de 17

As transferências asseguram a

prestação dos cuidados cirúrgicos

nos tempos máximos de resposta

garantidos (TMRG) mesmo quando

o hospital de origem (HO) não tem

capacidade para tal.

O número de operados em

hospitais de convencionados (HC)

atingiu o máximo no primeiro

semestre de 2012 com mais de 15

mil cirurgias. No primeiro semestre

de 2012 as cirurgias em HC aumentaram 14,4% face ao período homólogo.

A emissão de nota de transferência/vale cirurgia (NT/VC) contribuíram para expurgar da lista,

representando no primeiro semestre de 2012, 2,4% das saídas e representa 15,1% do expurgo total.

Gráfico 9 – Estrutura das transferências no primeiro semestre de 2012

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1º Semestre de 2012

Página 12 de 17 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A percentagem de episódios em LIC que ultrapassam os TMRG tinha vindo a

diminuir até ao primeiro semestre de 2011 tendo nessa altura atingindo os

13,9%. No segundo semestre de 2011 este indicador teve um crescimento,

tendo novamente diminuído no primeiro semestre de 2012, no entanto a

variação face ao período homólogo é ainda de 7,2%. As regiões do Centro, LVT e

do Algarve são as regiões com piores prestações no que respeita a este indicador com valores superiores

ao valor nacional (14,8%). Os 10% de utentes que mais tempo permanecem em LIC encontram-se em

média à espera 8,9 meses.

A 30 de Junho de 2012, 53% dos utentes em LIC estão em espera há mais de 3 meses, representando

um ligeiro aumento de 2,5% face ao período homólogo. Este marco é relevante uma vez que existe

convicção de que TE superior a 3 meses, torna a gestão da LIC mais ineficiente. Traduzindo-se desta

forma por um lado num serviço de pior qualidade por outro lado em custos acrescidos.

Nos últimos anos tem existido uma campanha intensiva no incentivo da promoção

da cirurgia de ambulatório por poder corresponder a um serviço de melhor

qualidade a menor custo.

Gráfico 10 – %Operados em ambulatório por distrito de residência no ano de 2006 e do primeiro semestre de 2012

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1º Semestre de 2012

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As patologias que mais recursos financeiros consomem na atividade

cirúrgica (cirurgias ponderadas por complexidade cirúrgica) são as

relacionadas com patologia osteoarticular seguidas das relacionadas com

os olhos, as cardíacas e as da pele.

Os indicadores das diferentes patologias são apresentados nas próximas

tabelas.

Tabela 5 – Grupos nosológicos não oncológicas no primeiro semestre de 2012

Grupo Nosológico não NM Operados Op/100.000hab MPR

Operados

Média do TE dos

operados (meses)

%Op. > TMRG

Doença do Olhos e anexos 53.007 528 0,69 2,09 4,6%

Ossos, tecidos moles e articulações 39.375 392 1,64 3,86 15,8%

Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele 23.986 239 0,69 2,14 4,8%

Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) 21.807 217 0,71 2,26 7,1%

Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido 16.385 163 0,66 4,13 9,9%

Doença do útero e anexos 13.777 137 0,54 2,14 4,2%

Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho 9.597 96 0,53 3,49 8,2%

Outras doenças da cabeça e pescoço 9.537 95 0,79 1,93 5,1%

Hérnias Inguino-femurais 9.330 93 0,70 3,85 9,8%

Varizes dos membros inferiores 8.463 84 0,66 5,69 21,9%

Doença da Vesícula Biliar 7.798 78 0,83 4,54 15,2%

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos 7.550 75 1,13 1,79 4,3%

Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência 6.387 64 0,87 3,72 8,3%

Doença benigna da mama 4.880 49 0,73 3,40 12,2%

Coluna Vertebral 4.437 44 2,50 4,57 24,1%

Doença do Coração 4.068 41 4,12 1,15 6,7%

Doença da Tiroide 2.877 29 1,05 4,34 14,0%

Doença benigna da próstata 2.115 21 0,98 4,35 17,0%

Doença do Sistema nervoso central 1.673 17 1,93 0,84 5,6%

Doença do Cólon (intestino grosso) 997 10 1,93 1,81 9,1%

Obesidade 799 8 2,11 11,36 41,6%

Outras doenças da região torácica 483 5 1,23 0,92 4,6% Nota: A tabela acima não inclui os dados da unidade de ambulatório do C.H. Porto e do Hospital de Loures

Legenda: Hab. – Habitantes NM – Neoplasias malignas MPR – Média do peso relativo Op. – Operados TE – Tempo de espera TMRG – Tempo máximo de resposta garantido

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Página 14 de 17 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 6 – Grupos nosológicos oncológicas no primeiro semestre de 2012

Grupo Nosológico NM Operados Op/100.000

hab MPR

Operados

Média do TE dos

operados (dias)

%Op. > TMRG

Neoplasias malignas da pele 5.039 50 0,61 23 14,5%

Outros cancros da região abdominopélvica 4.732 47 1,54 30 19,4%

Cancro da mama 2.946 29 0,94 22 8,3%

Cancro do Cólon e recto 2.628 26 2,43 17 8,3%

Cancro da cabeça e pescoço 2.440 24 1,25 27 19,4%

Carcinoma do útero (corpo e cérvix) 1.222 12 0,95 25 12,7%

Cancro da próstata 907 9 1,38 52 40,2%

Outros cancros da região torácica 828 8 1,38 15 5,6%

Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos 502 5 1,60 14 9,0% Nota: A tabela acima não inclui os dados da unidade de ambulatório do C.H. Porto e do Hospital de Loures

Legenda: Hab. – Habitantes NM – Neoplasias malignas MPR – Média do peso relativo Op. – Operados TE – Tempo de espera TMRG – Tempo máximo de resposta garantido

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 15 de 17

0 10 20 30 40 50 60

Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos

Outros cancros da região torácica

Cancro do Cólon e recto

Cancro da mama

Neoplasias malignas da pele

Carcinoma do útero (corpo e cervix)

Cancro da cabeça e pescoço

Outros cancros da região abdominopélvica

Cancro da próstata

Média de TE dos operados em dias

Média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico

1ºSemestre 2012

O número de inscrições em neoplasias malignas (entradas NM) por patologia

oncológica que tem vindo sempre a crescer, no primeiro semestre de 2012 teve uma

ligeira diminuição face ao primeiro semestre de 2011 de 1,2% (288 episódios).

As neoplasias oncológicas (NM) de pele seguidas das da região abdominopélvica são as

mais frequentes.

Em oncologia são as patologias da próstata e da região abdominopélvica que mais tempo aguardam por

cirurgia.

Gráfico 11 – Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico no primeiro semestre de 2012

No 1º Semestre de 2012, 99% das cirurgias oncológicas ocorrem nos hospitais de origem.

A mediana do tempo de espera da LIC NM diminuiu 9,5% face ao período homólogo atingindo os 19 dias

no primeiro semestre de 2012.

O número de episódios em LIC NM que ultrapassam os tempos máximos de resposta garantidos (TMRG)

tem vindo a diminuir até ao primeiro semestre 2011 com um valor de 17%, invertendo-se a situação no

segundo semestre de 2011. Apesar de no primeiro semestre de 2012 o valor ser de 22,4% o que

representa uma diminuição de 5,4% face a Dezembro de 2011, este ainda se encontra superior ao valor

do primeiro semestre de 2011.

A especialidade com mais cirurgias é a cirurgia geral com 60 mil episódios seguida

pela oftalmologia com 52 mil e pela ortopedia com 43 mil. No entanto se

ponderamos por complexidade é a ortopedia que consome mais recursos

financeiros.

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

Página 16 de 17 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A região Norte dispõe de 15 instituições hospitalares do SNS, 25 convenções no

âmbito do SIGIC e 8 acordos de cooperação (hospitais protocolados).

O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar de São João com 20.492

entradas no primeiro semestre de 2012, seguido do Centro Hospitalar do Porto

com 13.320 entradas e o Hospital de Braga com 12.133.

A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 14.600 e a

produção nas convenções ao abrigo do SIGIC é de 4.434.

As medianas do TE da LIC variam entre 1,27 meses no IPO Porto e 3,57 meses no Centro Hospitalar

Nordeste – Bragança.

A região Centro dispõe de 12 instituições hospitalares do SNS, 16 convenções no

âmbito do SIGIC e 1 acordo de cooperação (hospitais protocolados).

O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra com

23.933 entradas no primeiro semestre de 2012, seguido do Centro Hospitalar de

Tondela – Viseu com 6.815 entradas.

A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 289 e a produção

nas convenções ao abrigo do SIGIC é de 4.171.

As medianas do TE da LIC variam entre 1 mês no Hospital José Luciano de Castro - Anadia e 5,93 meses

no Centro Hospitalar de Tondela - Viseu.

A região LVT dispõe de 18 instituições hospitalares do SNS, 20 convenções no

âmbito do SIGIC e 2 acordos de cooperação (hospitais protocolados).

O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar de Lisboa Central com 17.035

entradas no primeiro semestre de 2012, seguido do Centro Hospitalar Lisboa Norte

com 14.827 entradas.

A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 408 e a produção

nas convenções ao abrigo do SIGIC é de 4.035.

As medianas do TE da LIC variam entre 1,03 meses na Maternidade Doutor Alfredo

da Costa – Lisboa e 5,03 meses no Hospital Garcia de Orta - Almada.

Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada

1º Semestre de 2012

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A região Alentejo dispõe de 4 instituições hospitalares do SNS, 8 convenções no

âmbito do SIGIC.

O hospital com maior procura é o Hospital Espírito Santo - Évora com 5.215

entradas no primeiro semestre de 2012.

A produção global nesta região em hospitais convencionados ao abrigo do SIGIC é

de 164.

As medianas do TE da LIC variam entre 1,97 meses na Unidade Local de Saúde

Baixo Alentejo - Beja e 2,90 meses no Hospital Litoral Alentejano - Sant. Cacém.

A região Algarve dispõe de 2 instituições hospitalares do SNS, 9 convenções no

âmbito do SIGIC.

O hospital com maior procura é o Hospital de Faro com 5.249 entradas no primeiro

semestre de 2012.

A produção global nesta região em hospitais convencionados ao abrigo do SIGIC é

de 2.353.

As medianas do TE da LIC são de 3,67 meses no Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio - Portimão e de 4,5 meses no Hospital de Faro.