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UNIDADE 4 A CRISE DO CAPITALISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Uma manhã de destruição e morte.

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UNIDADE 4 A CRISE DO

CAPITALISMO E A SEGUNDA

GUERRA MUNDIAL.

Uma manhã de destruição e

morte.

No início de agosto de 1945, os Estados Unidos

tentavam, sem resultado, conseguir a rendição

japonesa. A solução adotada pelo presidente Harry

Truman, para encerrar o conflito e afirmar o poderio

norte americano, foi lançar mão de uma nova arma,

que seria utilizada em território japonês.

No dia 6 de agosto, a força aérea norte-americana

lançou uma bomba nuclear sobre a cidade

japonesa de Hiroshima.

TEMA 1 OS ANOS 1920

E A GRANDE DEPRESSÃO A crise de 1929 interrompeu o clima de euforia e de

consumo que marcou a expansão-norte americana

que marcou a expansão norte americana após a

Primeira Guerra.

Os “loucos” anos 1920

Com a Primeira Guerra Mundial fora de seu

território, os Estados Unidos foram os grandes

beneficiados. Sua economia não foi destruída.

Ao final da guerra os Estados Unidos respondiam

por cerca de 30% da produção mundial e

ocupavam o primeiro lugar em exportação.

A Europa, ao contrário saiu abalada. França e Grã-

Bretanha tinham pesadas dívidas com os Estados

Unidos.

O desemprego cresceu em toda e europa. Na

Alemanha, Austria e Hungria a inflação

desvalorizou bastante a moeda.

A tempestade se anuncia

Alguns anos após a Primeira Guerra, alguns países

europeus restringiram suas importações,

provocando problemas de superprodução nos

Estados Unidos.

Muitos fazendeiros, devido ao excesso de oferta de

produtos agrícolas no mercado, passaram a demitir

funcionários. Sem dinheiro, os fazendeiros não

podiam comprar produtos industrializados,

agravando a crise das indústrias que já estavam

com muitos produtos estocados.

A partir de 1925, o crescimento norte americano

não só parou como também começou a regredir.

O governo e os bancos ofereciam muito crédito

para tentar estimular a produção e elevar o

consumo, o que reforçou a especulação na bolsa

de valores. O dinheiro acabava retirado dos setores

produtivos para ser investido em ações.

Como resultado, a maior parte das empresas ficou

endividada, pois produzia muito e vendia pouco,

enquanto o preço das ações não parava de subir.

O mundo desaba: a crise de

1929

Em 1929, a situação ficou insustentável. Os

investimentos na bolsa faziam as ações subirem

rapidamente, atingindo alto valor. As empresas que

essas ações representavam, no entanto, estavam à

beira da falência.

No mês de outubro, ocorreu uma verdadeira

corrida dos acionistas para venderem suas ações,

o que provocou a queda acelerada no preço delas

e a falência de milhares de investidores.

A queda vertiginosa no preço das ações levou ao crack da bolsa de nova York, em 24 de outubro de 1929.

Muitos especuladores aplicavam na bolsa utilizando créditos bancários. Após o crack, não tinham como pagar os empréstimos. Os correntistas não tiveram seus depósitos garantidos pelos bancos. Isso gerou uma quebra no sistema bancário dos E.U.A. O dinheiro que estava guardado desapareceu. A economia capitalista entrou numa crise que se prolongou por vários anos.

Os efeitos mundiais da crise

No final da década de 1920, o capitalismo industrial

e a divisão internacional do trabalho haviam

estabelecido vínculos profundos e relações de

interpendência entre elas.

Desse modo, os efeitos da crise se estenderam

pela maior parte do mundo durante a década de

1930, atingindo até o Brasil .

Na união Soviética se praticava uma economia

planificada. Não havia bolsas de valores nem

capital especulativo. O país havia sido isolado

pelas economias capitalistas que temiam que a

revolução socialista se espalhasse por outros

territórios. Durante a crise, esse isolamento

preservou os soviéticos dos resultados mais

terríveis da depressão econômica.

A adoção do New Deal

Em 1933, o democrata Franklin Delano Roosevelt,

assumiu a presidência dos Estados Unidos.

Adotou um ambicioso programa de combate à

crise, que ficou conhecido como New Deal. (novo

acordo)

A base do programa era o abandono do liberalismo

e a adoção de uma política de intervenção direta

do Estado na economia, como faziam os

soviéticos, mas sem suprimir a propriedade

privada.

Essas medida foi vista como a única saída para

combater a especulação e os efeitos desastrosos

da política de livre mercado adotada até então.

Essa mudança estava em acordo com as

propostas do economista britânico John Maynard

Keynes (1883-1946) , que defendia o papel

regulador do estado na atividade econômica.

Linhas de atuação do New

Deal

O programa democrata previa mudanças na agricultura

e na indústria e estímulo ao emprego.

Agricultura: Fixaram limites à produção, recuperando

os preços e fornecendo incentivos às exportações

Indústria: Concediam financiamentos a juros baixos,

compra de ações ou nacionalização de empresas em

dificuldades ou em processo de falência.

Emprego: A jornada semanal foi reduzida. Fixou-se um

salário mínimo e realizou-se um programa de

construção de obras públicas, como estradas, pontes,

usinas hidrelétricas, escolas, parques, hospitais, criando

novos postos de trabalho.

A recuperação da economia foi financiada com

dinheiro público, obtido com aumento dos

impostos. A taxação dos cidadãos mais ricos foi o

mecanismo escolhido pelo governo para garantir a

distribuição de renda e financiar a recuperação

econômica do país.

Novos mandatos de

Roosevelt

Foi bem aceito pela população. Foi reeleito em

1936, 1940 e 1944. No segundo e no terceiro

mandato as medidas intervencionistas se

aprofundaram, centradas na recuperação

econômica.

A política do bem estar social teve grandes

avanços com a aprovação do direito de greve, da

liberdade sindical e de uma legislação de

seguridade social, que instituía pensões para os

idosos e auxílio aos necessitados.

Foi o mais longo governo na história norte

americana.

Roosevelt também se destacou por comandar a

participação dos Estados Unidos na Segunda

Guerra Mundial.

Na américa, ele procurou estabelecer uma política

de boa vizinhança com os países do continente,

com o intuito de garantir a influência norte-

americana na região.

A lei seca nos Estados

Unidos.

De janeiro de 1920 até 1933 foi proibido nos

Estados Unidos fabricar, vender, trocar, consumir,

transportar, importar, exportar qualquer bebida

alcoólica, exceto aquelas autorizadas pelo estado.

A liberação em 33 deu-se pelo excesso de

fabricação clandestina, que não havia fiscalização

e gerava muitos problemas de saúde.

Fim do tem 1.