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Inclusão para a vida Biologia A Pré-Vestibular da UFSC 1 UNIDADE 1 GENÉTICA MENDELIANA BREVE HISTÓRICO SOBRE MENDEL Em 1865, Johann Gregor Mendel, monge em um mos- teiro na atual República Checa, divulgou seus resulta- dos a sociedade de naturalistas da cidade de Brno. Em dez anos de trabalho, dedicou-se ao cruzamento de plantas e observou após várias gerações as diferenças surgidas. Mendel, não teve seus trabalhos reconheci- dos, por 20 anos. A partir daí, Mendel teve seus traba- lhos reconhecidos. No entanto, os bons resultados obtidos por Mendel foi devido a escolha de seu materi- al biológico, as ervilhas (Pisum sativum), o a qual apresenta as seguintes característica favoráveis ao estudo da genética: • facilidade de cultivo; •caracteres marcantes; • ciclo vital curto; Autofecundação natural; a estrutura da flor herma- frodita não permite a entrada de pólen, o que leva a planta a ser "pura", isto é, as características não variam de uma geração para outra. CONCEITOS BÁSICOS DE GENÉTICA GENE É um segmento de DNA responsável pela determina- ção de um caráter hereditário (unidade de transmissão hereditária). CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS São cromossomos que apresentam a mesma forma, o mesmo tamanho, a mesma posição do centrômero, sendo um de origem materna e outro paterna. LOCO/LOCUS Espaço físico ocupado pelo gene no cromossomo (en- dereço). GENES ALELOS São genes que determinam um mesmo caráter. Eles se situam no mesmo loco em cromossomos homólogos. HOMOZIGOTO OU PURO Indivíduo que apresenta, no par de genes para certo caráter, dois alelos iguais, sendo um proveniente do pai e outro da mãe. Exemplo: AA ou aa HETEROZIGO OU HÍBRIDO São pares de genes que determinam uma característica, mas apresentam manifestações diferentes.Exemplo: Aa DOMINANTE São genes que se manifestam tanto em homozigose, quanto em heterozigose. Estes tipos de genes, sempre são simbolizados pela letra maiúscula do alfabeto, como, por exemplo: cor amarela das sementes das ervilhas VV ou Vv. RECESSIVO Os genes recessivos são simbolizados pela letra minús- cula do alfabeto e só manifestam-se quando estão em homozigose, como, por exemplo: cor verde das semen- tes das ervilhas vv. FENÓTIPO É a aparência de um indivíduo, como: a cor dos cabe- los, cor dos olhos, os grupos sanguíneos são exemplos de fenótipos. GENÓTIPO O termo genótipo pode ser aplicado tanto ao conjunto total de genes de um indivíduo como a cada par de genes em particular. Os filhos herdam dos pais o genó- tipo que tem a potencialidade de expressar os respecti- vos fenótipos. Um genótipo pode expressar diferentes fenótipos, dependendo de sua interação com o meio. Portanto: Genótipo + Meio = Fenótipo. 1ª LEI DE MENDEL “As características hereditárias são determinadas por um par de fatores (genes), os quais se separam na for- mação dos gametas”. CODOMINÂNCIA GÊNICA São casos na genética onde não ocorre dominância de um alelo sobre outro, sendo o fenótipo resultante equi- valente à soma dos seus alelos (genes). Um caso clás- sico de codominância ocorre na determinação das cores das pétalas das flores da espécie Mirabilis jalapa (Planta Maravilha).

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Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

1

UNIDADE 1

GENÉTICA MENDELIANA

BREVE HISTÓRICO SOBRE MENDEL

Em 1865, Johann Gregor Mendel, monge em um mos-

teiro na atual República Checa, divulgou seus resulta-

dos a sociedade de naturalistas da cidade de Brno. Em

dez anos de trabalho, dedicou-se ao cruzamento de

plantas e observou após várias gerações as diferenças

surgidas. Mendel, não teve seus trabalhos reconheci-

dos, por 20 anos. A partir daí, Mendel teve seus traba-

lhos reconhecidos. No entanto, os bons resultados

obtidos por Mendel foi devido a escolha de seu materi-

al biológico, as ervilhas (Pisum sativum), o a qual

apresenta as seguintes característica favoráveis ao

estudo da genética:

• facilidade de cultivo;

•caracteres marcantes;

• ciclo vital curto;

• Autofecundação natural; a estrutura da flor herma-

frodita não permite a entrada de pólen, o que leva a

planta a ser "pura", isto é, as características não variam

de uma geração para outra.

CONCEITOS BÁSICOS DE GENÉTICA

GENE

É um segmento de DNA responsável pela determina-

ção de um caráter hereditário (unidade de transmissão

hereditária).

CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS

São cromossomos que apresentam a mesma forma, o

mesmo tamanho, a mesma posição do centrômero,

sendo um de origem materna e outro paterna.

LOCO/LOCUS

Espaço físico ocupado pelo gene no cromossomo (en-

dereço).

GENES ALELOS

São genes que determinam um mesmo caráter. Eles se

situam no mesmo loco em cromossomos homólogos.

HOMOZIGOTO OU PURO

Indivíduo que apresenta, no par de genes para certo

caráter, dois alelos iguais, sendo um proveniente do pai

e outro da mãe. Exemplo: AA ou aa

HETEROZIGO OU HÍBRIDO

São pares de genes que determinam uma característica,

mas apresentam manifestações diferentes.Exemplo: Aa

DOMINANTE

São genes que se manifestam tanto em homozigose,

quanto em heterozigose. Estes tipos de genes, sempre

são simbolizados pela letra maiúscula do alfabeto,

como, por exemplo: cor amarela das sementes das

ervilhas – VV ou Vv.

RECESSIVO

Os genes recessivos são simbolizados pela letra minús-

cula do alfabeto e só manifestam-se quando estão em

homozigose, como, por exemplo: cor verde das semen-

tes das ervilhas – vv.

FENÓTIPO

É a aparência de um indivíduo, como: a cor dos cabe-

los, cor dos olhos, os grupos sanguíneos são exemplos

de fenótipos.

GENÓTIPO

O termo genótipo pode ser aplicado tanto ao conjunto

total de genes de um indivíduo como a cada par de

genes em particular. Os filhos herdam dos pais o genó-

tipo que tem a potencialidade de expressar os respecti-

vos fenótipos. Um genótipo pode expressar diferentes

fenótipos, dependendo de sua interação com o meio.

Portanto: Genótipo + Meio = Fenótipo.

1ª LEI DE MENDEL

“As características hereditárias são determinadas por

um par de fatores (genes), os quais se separam na for-

mação dos gametas”.

CODOMINÂNCIA GÊNICA

São casos na genética onde não ocorre dominância de

um alelo sobre outro, sendo o fenótipo resultante equi-

valente à soma dos seus alelos (genes). Um caso clás-

sico de codominância ocorre na determinação das

cores das pétalas das flores da espécie Mirabilis jalapa

(Planta Maravilha).

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

2

A Planta maravilha apresenta três cores:

Exercícios de Sala

1. (UFSC) Considerando uma certa característica

biológica, determinada pelo par de genes alelos A e a,

sendo A dominante sobre a, podemos afirmar corre-

tamente que:

01. Dois indivíduos, um com genótipo AA e outro com

genótipo Aa, tem fenótipos iguais com relação a es-

te caráter biológico.

02. Do cruzamento Aa x Aa resultam descendentes de

dois genótipos.

04. Do cruzamento Aa x aa resultam descendentes de

dois fenótipos, em proporções iguais.

08. Os genitores de um indivíduo aa podem ter fenóti-

pos diferentes entre si.

16. Um indivíduo com genótipo Aa produz dois tipos

de gametas, em proporções iguais.

2. (UDESC) Em uma planta conhecida como maravi-

lha (Mirabilis jalapa), há três tipos possíveis de colo-

ração de pétalas das flores: branca, vermelha e rosa. O

cruzamento de plantas de flores brancas com plantas

de flores vermelhas resulta em uma descendência com

todas as plantas com flores rosa (F1). Do cruzamento

dessa F1 obtém-se plantas dos três tipos. Com base na

informação acima, assinale a alternativa correta.

a) As plantas de flores brancas e vermelhas são certa-

mente homozigotas.

b) As plantas de flores rosa podem ser homozigotas ou

heterozigotas.

c) Flores brancas, vermelhas e rosa correspondem ao

genótipo das plantas.

d) A proporção encontrada na descendência da F1 é de

1 planta de flor rosa, 2 plantas de flores brancas, 1

planta de flor vermelha.

e) Existem três alelos envolvidos na segregação desse

caráter, que exibem uma relação típica de codomi-

nância.

Tarefa Mínima

3. (UNESP) Os vários tipos de diabete são hereditá-

rios, embora o distúrbio possa aparecer em crianças

cujos pais são normais. Em algumas dessas formas, os

sintomas podem ser evitados por meio de injeções

diárias de insulina. A administração de insulina aos

diabéticos evitará que eles tenham filhos com este

distúrbio?

a) Não, pois o genótipo dos filhos não é alterado pela

insulina.

b) Não, pois tanto o genótipo como o fenótipo dos

filhos são alterados pela insulina.

c) Sim, pois a insulina é incorporada nas células e terá

ação nos filhos.

d) Sim, pois a insulina é incorporada no sangue fazen-

do com que os filhos não apresentem o distúrbio.

e) Depende do tipo de diabete, pois nesses casos o

genótipo pode ser alterado evitando a manifestação

da doença nos filhos.

4. (UFSC) Um experimentador cruzou duas linhagens

puras de uma planta denominada boca-de-leão; uma

constituída de plantas com flores brancas e outra com

flores vermelhas. A descendência originada (F1) apre-

sentou apenas plantas com flores cor-de-rosa. Da auto-

fecundação das plantas da F1, foram obtidas plantas

com flores exclusivamente brancas, vermelhas ou cor-

de-rosa.

Assinale a(s) proposição(ões) verdadeira(s), conside-

rando que neste experimento:

01. Ocorreu a segregação de três fenótipos: o branco, o

vermelho e o cor-de-rosa.

02. A proporção genotípica esperada nas plantas de F2‚

é: 1 planta com flores cor-de-rosa: 2 plantas bran-

cas: 1 planta vermelha.

04. As linhagens puras, que deram origem ao experi-

mento, certamente apresentam genótipos homozi-

gotos.

08. Os indivíduos de F1 eram, certamente, heterozigo-

tos. 16. A F2 esperada será constituída de 50% de indiví-

duos homozigotos e 50% de indivíduos heterozigo-

tos.

5. (PUC-PR) Quando duas populações da espécie

vegetal 'Zea mays' (milho), uma homozigota para o

alelo dominante (AA) e uma homozigota para um alelo

recessivo (aa), são cruzadas, toda a descendência da

primeira geração (F1) assemelha-se ao tipo parental

dominante (Aa), embora seja heterozigota. Porém,

quando a geração F1 se intercruza, a proporção fenotí-

FENÓTIPOS GENÓTIPOS

BRANCO BB

VERMELHO VV

ROSA VB

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

3

pica mendeliana 3:1 aparecerá na geração F2, pois os

genótipos serão:

a) 1/2 AA e 1/2 aa

b) 1/4 AA, 1/2 Aa e 1/4 aa

c) 1/3 AA e 1/4 aa

d) 1/4 Aa, 1/2 AA e 1/4 aa

e) É impossível determinar os genótipos utilizando os

dados acima.

UNIDADE 2

GENEALOGIAS OU HEREDOGRAMAS

É a representação gráfica através símbolos geométricos

de uma família ou de várias gerações.

Exemplo de genealogia:

2ª LEI DE MENDEL

A primeira Lei de Mendel consiste no estudo da trans-

missão de uma característica para os descendentes. No

diibridismo, Mendel analisou duas características dife-

rentes, simultaneamente, para saber se os "fatores"

(genes) de características diversas são independentes

um do outro. Cruzando-se ervilhas de sementes amare-

las e superfície lisa com ervilhas de sementes verdes

com superfície rugosa, Mendel obteve o seguinte resul-

tado:

Exercícios de Sala

1. (UFSC) A sensibilidade gustativa ao PTC (Feniltio-

carbamida) é uma característica condicionada por um

gene autossômico em humanos. Considerando a genea-

logia abaixo e descartando a hipótese de mutação,

assinale a(s) proposição(ões) verdadeiras.

01. O alelo que condiciona o fenótipo sensível é domi-

nante sobre o alelo que condiciona o insensível.

02. Os indivíduos I - 1 e I - 2 são necessariamente

heterozigotos.

04. Os indivíduos II - 2, II - 3 e III - 2 são necessaria-

mente homozigóticos.

08. II - 5 não tem qualquer possibilidade de ser homo-

zigoto.

16. III - 1 não pode ser heterozigoto.

32. III - 2 e III - 3 terão a possibilidade de produzir um

descendente insensível ao PTC somente se III – 3

for heterozigoto.

2. (UNESP) O diagrama representa o padrão de heran-

ça de uma doença genética que afeta uma determinada

espécie de animal silvestre, observado a partir de cru-

zamentos controlados realizados em cativeiro.

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

4

A partir da análise da ocorrência da doença entre os

indivíduos nascidos dos diferentes cruzamentos, foram

feitas as afirmações seguintes.

I. Trata-se de uma doença autossômica recessiva.

II. Os indivíduos I-1 e I-3 são obrigatoriamente homo-

zigotos dominantes.

III. Não há nenhuma possibilidade de que um filhote

nascido do cruzamento entre os indivíduos II-5 e II-

6 apresente a doença.

IV. O indivíduo III-1 só deve ser cruzado com o indi-

víduo II-5, uma vez que são nulas as possibilidades

de que desse cruzamento resulte um filhote que a-

presente a doença.

É verdadeiro o que se afirma em:

a) I, apenas.

b) II e III, apenas.

c) I, II e III, apenas.

d) I e IV, apenas.

e) III e IV, apenas.

Tarefa Mínima

3. (MACKENZIE)

Se os indivíduos 7 e 11 se casarem, a probabilidade

desse casal ter uma filha com o mesmo fenótipo do avô

materno é de:

a) 1/2

b) 1/4

c) 1/8

d) 1/3

e) 2/3

4. (UFT) Na espécie humana existem várias caracterís-

ticas cuja herança provém de um par de alelos com

relação de dominância completa. Na forma do lobo da

orelha o alelo dominante é responsável pelo lobo solto

e o alelo recessivo pelo lobo preso. A capacidade de

enrolar a língua também é determinada por um par de

alelos situados em outros cromossomos autossômicos,

onde o alelo dominante determina essa capacidade. A

probabilidade de nascer um descendente com o lobo da

orelha preso e a capacidade de enrolar a língua de um

casal onde ambos são heterozigotos para as duas carac-

terísticas é:

a) 12/16

b) 9/16

c) 4/16

d) 3/16

e) 1/16

5. (FATEC) Na espécie humana, a habilidade para o

uso da mão direita é condicionada pelo gene dominan-

te E, sendo a habilidade para o uso da mão esquerda

devida a seu alelo recessivo e. A sensibilidade à fenil-

tiocarbamida (PTC) é condicionada pelo gene domi-

nante I, e a insensibilidade a essa substância é devida a

seu alelo recessivo i. Esses dois pares de alelos apre-

sentam segregação independente. Um homem canhoto

e sensível ao PTC, cujo pai era insensível, casa-se com

uma mulher destra, sensível, cuja mãe era canhota e

insensível. A probabilidade de esse casal vir a ter uma

criança canhota e sensível ao PTC é de:

a) 3/4.

b) 3/8.

c) 1/4.

d) 3/16.

e) 1/8.

UNIDADE 3

POLIALELIA OU ALELOS MÚLIPLOS

São casos estudados pela genética em que constatam-

se a existência de três ou mais genes alelos envolvidos

na determinação de uma característica. Um exemplo

deste fenômeno é o que acontece com os genes que

condicionam a cor da pelagem dos coelhos, os quais

podem ser:

- C Selvagen, que sofreu mutações, produzindo o gene

cch

chinchila, ch Himalaia e c

a albino.

C> cch

> ch > c

a

SISTEMA ABO

“É uma caso de alelos múltiplos em humanos.”

FENÓTIPOS GENÓTIPOS POSSÍVEIS

AGUTI / SELVAGEM CC,Ccch

,Cch,Cc

a

CHINCHILA cch

cch

,cch

ch,c

chc

a

HIMALAIA chc

h,c

hc

a

ALBINO cac

a

TIPO AGLUTINOGÊNIOS AGLUTININAS

A A Anti-B

B B Anti-A

AB A e B Não possui

O Não possui Anti-A e Anti-B

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

5

TRANSFUSÕES POSSÍVEIS

O Sistema ABO é um caso de alelos múltiplos pois

existem três alelos, os quais produzem o aglutinogênio

A (I A ), B (I

B ) e o que não produz ( i ), sendo que

este último é recessivo em relação aos dois primeiros,

que entre si não possuem dominância, ou seja:

IA = I

B > i

FENÓTIPOS GENÓTIPOS

A IA I

A - I

Ai

B IB I

B – I

Bi

AB IA I

B

O ii

FATOR RH

“O fator Rh é um caso de dominância simples, sendo

que o gene que determina a produção do aglutinogê-

nio Rh (Rh+) é dominante quando comparado com o

que impede (Rh-) a sua produção.”

R > r

FENÓTIPO GENÓTIPO

Rh+ RR ou Rr

Rh- rr

ERITROBLASTOSE FETAL OU DOENÇA HE-

MOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO (DHRN)

Na obstetrícia o conhecimento e a identificação do

fator Rh, permitiram elucidar o mecanismo de herança

de uma doença denominada DHRN (doença hemolítica

do recém-nascido), conhecida como eritroblastose

fetal. Essa enfermidade é o resultado de uma incompa-

tibilidade entre a mãe e o feto, e ocorre quando a mãe é

Rh- e se torna sensibilizada com o sangue Rh

+ do feto

da primeira gestação.

Em uma próxima gestação, a mãe passará para a circu-

lação do segundo feto os anticorpos denominados anti-

Rh, os quais atuarão destruindo as hemácias (hemóli-

se). A hemoglobina liberada pela destruição das hemá-

cias é transformada em uma substância de cor amare

lada denominada bilirrubina que em quantidade exces-

siva pode provocar graves sequelas (retardo mental,

paralisia e surdez, etc.).

SISTEM MN

Após a descoberta do Sistema ABO, começou-se a

investigar a existência de outros antígenos que pudes-

sem caracterizar as hemácias humanas. Em 1927,

Landsteiner e Levine descobriram a existência dos anticorpos anti-M e anti-N em trabalhos de imunização

de coelhos por hemácias humanas.

• Grupo M ................... LM

LM

• Grupo N .................... LNL

N

• Grupo MN ................. LM

LN

É o caso típico de ausência de dominância na espécie

humana. Apesar da possibilidade de ocorrer reação

antígeno-anticorpo no sistema MN, sua importância

em transfusões de sangue não é tão grande, a não ser

que estas sejam frequentes, situação em que a pessoa

fica sensibilizada.

Exercícios de Sala

1. (UFSC) O padrão de pelagem em coelhos é condi-

cionado por uma série alélica, constituída por 4 alelos:

C - padrão aguti - cch

- padrão chinchila - ch - padrão

Himalaia e ca- padrão albino. O alelo C é dominante

sobre todos os demais; o alelo Chinchila é dominante

sobre o Himalaia e , finalmente, o Himalaia é domi-

nante em relação ao albino.

Baseado nessas informações, assinale a(s) proposi-

ção(ões) verdadeira(s):

01. A descendência de um cruzamento entre os coelhos

aguti e chinchila poderá ter indivíduos aguti, chin-

chila e albino.

02. Do cruzamento entre indivíduos com padrão hima-

laia, poderão surgir indivíduos himalaia e albino.

04. O cruzamento entre coelhos albino originará, sem-

pre, indivíduos fenotipicamente semelhantes aos

pais.

08. Coelhos aguti, chinchila e himalaia poderão ser

homozigotos ou heterozigotos.

16. Todo coelho albino será homozigoto.

2. (UFSC) A herança dos tipos sanguíneos do siste-

ma ABO constitui um exemplo de alelos múltiplos

(polialelia) na espécie humana.

Com relação ao sistema ABO é correto afirmar que:

01. O tipo O é muito frequente e, por este motivo, o

alelo responsável por sua expressão é dominante

sobre os demais.

02. Os indivíduos classificam-se em um dos quatro

genótipos possíveis: grupo A, grupo B, grupo AB e

grupo O.

04. Existem três alelos: o Ia, o Ib e o i.

08. Os alelos Ia e Ib são co-dominantes.

16. Se um indivíduo do grupo A for heterozigoto, ele

produzirá gametas portadores de Ia ou de i.

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

6

32. Os indivíduos de tipo sanguíneo O possuem agluti-

nogênios em suas hemácias, porém não possuem

aglutininas no plasma.

64. em alguns cruzamentos, entre indivíduos do grupo

A com indivíduos do grupo B, é possível nascerem

indivíduos do grupo O.

Tarefa Mínima

3. (UNESP) Em um acidente de carro, três jovens

sofreram graves ferimentos e foram levados a um hos-

pital, onde foi constatada a necessidade de transfusão

de sangue devido a forte hemorragia nos três acidenta-

dos. O hospital possuía em seu estoque 1 litro de san-

gue do tipo AB, 4 litros do tipo B, 6 litros do tipo A e

10 litros do tipo O. Ao se fazer a tipagem sanguínea

dos jovens, verificou-se que o sangue de Carlos era do

tipo O, o de Roberto do tipo AB e o de Marcos do tipo

A. Considerando apenas o sistema ABO, os jovens

para os quais havia maior e menor disponibilidade de

sangue em estoque eram, respectivamente:

a) Carlos e Marcos.

b) Marcos e Roberto.

c) Marcos e Carlos.

d) Roberto e Carlos.

e) Roberto e Marcos.

4. (UEPG) Os grupos sanguíneos, que foram desco-

bertos há pouco mais de cem anos, são determinados

geneticamente como um caráter mendeliano. A respei-

to dessa temática, assinale o que for correto.

01. De acordo com o sistema de grupos sanguíneos

ABO, são possíveis oito genótipos diferentes.

02. Em relação ao sistema sanguíneo ABO, no cruza-

mento A com B podem ocorrer descendentes sem

anticorpos (aglutininas) no plasma.

04. Nas transfusões de sangue, o aglutinogênio presen-

te nas hemácias (antígeno) do doador deve ser com-

patível com a aglutinina presente no plasma (anti-

corpo) do receptor.

08. Existem diferentes grupos sanguíneos na espécie

humana, reunidos no sistema ABO. Quando gotas de

sangue de pessoas distintas são misturadas sobre

uma lâmina de vidro, pode haver ou não aglutinação

das hemácias. A aglutinação é característica da rea-

ção antígeno-anticorpo.

16. Um homem do grupo sanguíneo AB e uma mulher

cujos avós paternos e maternos pertencem ao grupo

sanguíneo O poderão ter apenas filhos do grupo O.

5. (UFSC)

Com relação ao fenômeno descrito e suas consequên-

cias, é correto afirmar que:

01. A mãe tem que ser Rh negativo.

02. O pai tem que ser Rh positivo.

04. A criança é, obrigatoriamente, homozigota.

08. A mãe é, obrigatoriamente, homozigota.

16. O pai pode ser heterozigoto.

32. A criança é Rh negativo.

64. O pai pode ser homozigoto.

UNIDADE 4

ANEUPLOIDIAS HUMANAS

As aneuploidias são alterações que envolvem a dimi-

nuição ou acréscimo de um ou mais cromossomos nas

células de um indivíduo. Tais alterações podem ocorrer

nos cromossomos sexuais ou nos autossomos.

EXEMPLOS

HERANÇA LIGADA AO SEXO

”As heranças ligadas ao sexo, os genes estão localiza-

dos na região não homóloga do cromossomo X”.

HEMOFILIA

Caracteriza-se pela ausência de coagulação do sangue,

quando exposto ao ar. Entre os homens, a hemofilia

ocorre com uma incidência de 1 : 10.000. (Nas mulhe-

res é de 1: 100.000.000)

XH = Coagulação normal

Genes

Xh = Hemofilia

XH

> Xh

TIPO CARIÓTIPO SEXO CARACT.

KLINEFEL-

TER

44A+XXY

M. Estatura elevada; Membros alongados;

Ginecomastia;

Esterilidade.

TURNER

44A+X0

F. Pequena estatura; Pescoço alado;

Tórax largo;

Esterilidade.

PATAU

TRISS. DO 13º

M. & F. Deformidades faciais; Polidactilia;

Malformação cerebral;

Retardamento mental .

EDWARDS

TRISS. DO 18º

M. & F. Deformidades faciais; Orelhas baixas;

Dedos cerrados;

Retardamento mental .

DOWN

TRISS. DO 21º

M. & F. Feições orientais; Língua protusa;

Mãos pequenas;

Hipotonia da mandíbula; Retardamento mental.

Inclusão para a vida Biologia A

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DALTONISMO

É uma anomalia caracterizada pela incapacidade de

distinguir duas ou mais cores. Foi descrita em 1798 por

John Dalton que era portador da mesma.

XD = visão normal

Genes

Xd = daltonismo

XD > X

d

Exercícios de Sala

1. (UFPR) Analisando a figura adiante, que representa

um cariótipo humano, é correto afirmar que se trata do

cariótipo de um indivíduo:

01. Do sexo masculino.

02. Do sexo feminino.

04. Com Síndrome de Down.

08. Com Síndrome de Patau.

16. Com Síndrome de Edwards.

32. Com cariótipo normal.

64. Com uma anomalia numérica de autossomos.

2. (UFSC) As anomalias cromossômicas são bastante

frequentes na população humana. Um exemplo disso é

que aproximadamente uma a cada 600 crianças no

mundo nasce com síndrome de Down. Na grande mai-

oria dos casos, isso se deve à presença de um cromos-

somo 21 extranumerário. Quando bem assistidas, pes-

soas com síndrome de Down alcançam importantes

marcos no desenvolvimento e podem estudar, trabalhar

e ter uma vida semelhante a dos demais cidadãos.

Sobre as anomalias do número de cromossomos, é

correto afirmar que:

01. Podem ocorrer tanto na espermatogênese quanto na

ovulogênese.

02. Ocorrem mais em meninas do que em meninos.

04. Ocorrem somente em filhos e filhas de mulheres de

idade avançada.

08. Estão intimamente ligadas à separação incorreta

dos cromossomos na meiose.

16. Ocorrem ao acaso, devido a um erro na gametogê-

nese.

32. Ocorrem preferencialmente em populações de

menor renda, com menor escolaridade e pouca as-

sistência médica.

64. Podem acontecer devido a erros na duplicação do

DNA.

Tarefa Mínima

3. (UFSC) Assinale a ÚNICA proposição correta.

Em um indivíduo daltônico, do sexo masculino, o gene

para o daltonismo encontra-se:

01. Em todas as células somáticas.

02. Em todas as células gaméticas

04. Apenas nas células do globo ocular.

08. Apenas nas células-mãe dos gametas.

16. Apenas nos gametas com cromossomo y.

4. (UFSC) Na espécie humana, o daltonismo é uma

anomalia herdável, relacionada com a visão das cores.

O gene para o daltonismo é recessivo ligado ao cro-

mossomo X. É correto afirmar, em relação ao dalto-

nismo.

01. Uma mulher daltônica deve ter pai e mãe daltôni-

cos.

02. Uma mulher normal pode ser filha de pai daltônico

e mãe normal.

04. Um homem daltônico sempre tem pai também

daltônico.

08. Um homem normal pode transmitir o gene do dal-

tonismo para seus filhos homens.

16. Um homem daltônico pode ter mãe normal.

5. (UFSC) A hemofilia é uma doença hereditária em

que há um retardo no tempo de coagulação do sangue,

e decorre do não funcionamento de um dos fatores

bioquímicos de coagulação.

Com relação a essa doença, assinale a(s) proposi-

ção(ões) correta(s).

01. Não é possível a existência de mulheres hemofíli-

cas.

02. É condicionada por um gene que se localiza no

cromossomo X, em uma região sem homologia no

cromossomo Y.

04. Entre as mulheres, é possível encontrar um máxi-

mo de três fenótipos e dois genótipos.

08. Entre os homens, é possível ocorrer apenas um

genótipo; por isso, há uma maior incidência dessa

doença entre eles.

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

8

16. Entre os descendentes de um homem hemofílico e

de uma mulher normal, não portadora, espera-se que

50% deles sejam normais e 50% sejam hemofílicos.

32. É um exemplo de herança ligada ao sexo, em que

os indivíduos afetados têm graves hemorragias,

mesmo no caso de pequenos ferimentos.

UNIDADE 5

HISTOLOGIA ANIMAL

A histologia é o ramo da ciência que estuda os tecidos,

os quais são definidos como sendo agrupamentos de

células que trabalham com a mesma finalidade. Os

tecidos humanos estão classificados em quatro grandes

grupos:

Tecido epitelial;

Tecido conjuntivo;

Tecido muscular;

Tecido nervoso.

TECIDOS EPITELIAIS Os tecidos epiteliais surgem por diferenciação das

células da ectoderme e apresentam como funções, o

revestimento externo dos animais e das cavidades

internas de alguns órgãos. Podem apresentar função

secretora e de absorção de substâncias, além de capta-

rem estímulos do meio. As células que formam os

tecidos epiteliais se caracterizam por apresentarem:

→ células muito unidas (justapostas);

→ pouca ou nenhuma substância intersticial (intercelu-

lar);

→ ausência de vasos sanguíneos;

→ pequena variabilidade celular.

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

Classificação:

Tipo Forma da

célula Exemplos Principais

Simples .

Pavimentoso Achatada Paredes dos vários vasos san-

guíneos (endotélio), pleuras.

Cúbico Cúbica Ductos da maioria das glândulas

Colunar Colunar Maior parte do trato digestório, vesícula biliar.

Pseudoestratificado Cavidade nasal, traqueia, brôn-

quios e epidídimos.

Estratificado .

Pavimentoso Achatada Epiderme, boca e vagina.

Cúbico Cúbica Ductos das glândulas sudorípa-ras.

Colunar Colunar Conjuntiva do olho.

Transição Transitória

Revestimento dos cálices renais,

pelve renal, ureter, bexiga e

parte da uretra.

TECIDO EPITELIAL GLANDULAR

Classificação das glândulas

Exócrinas: Eliminam os produtos na superfície do

epitélio através de dutos ou canais.

Ex: Sudoríparas, mamárias, lacrimais, sebáceas, sali-

vares.

Endócrinas: Eliminam os produtos que são coletados

pelos vasos sanguíneos (hormônios), são desprovidas

de dutos ou canais.

Ex: Hipófise, tireóide, paratireóides, adrenais.

Anficrinas ou mistas: Apresentam determinadas regi-

ões exócrinas e outras endócrinas.

Ex: Pâncreas: Suco pancreático & Insulina

Ovários: Óvulos & Progesterona

Testículos: Espermatozóides & Testosterona

Exercícios de Sala

1. (UFSC) As glândulas podem ser classificadas como

endócrinas, que liberam seus produtos de síntese no

meio interno; exócrinas, que liberam seus produtos de

síntese no meio externo, e glândulas mistas, que libe-

ram alguns de seus produtos de síntese no meio exter-

no e outros no meio interno. Associe as colunas, base-

ado no exposto.

1 – endócrina

2 – exócrina

3 – mista

I – sebácea

II – pâncreas

III – salivar

IV – lacrimal

V – suprarenal

VI – mamária

VII – tireóide

Assinale a(s) proposição(ões) correta(s).

01. 2 – IV

02. 2 – VII

04. 1 – VI

08. 3 – II

16. 2 – III

32. 1 – I

64. 1 – V

2. (UFSC) Tecido epitelial, ou simplesmente epitélio,

é aquele que reveste todas as superfícies internas ou

externas do corpo, além de formar as glândulas. Com

relação a esse tecido, é correto afirmar que:

01. Os epitélios de revestimento caracterizam-se por

apresentar células justapostas, de forma prismáti-

ca, cúbica ou achatada, praticamente sem material

intercelular.

02. Os epitélios de revestimento não são vasculariza-

dos, recebendo alimento por difusão a partir de

capilares existentes no tecido conjuntivo sobre o

qual repousa.

04. Os epitélios de revestimento conferem proteção

contra atritos e invasão de microorganismos, ser-

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

9

vindo também para a absorção de alimento e oxi-

gênio.

08. Os epitélios glandulares apresentam células especi-

alizadas em produzir secreções e, no caso das

glândulas endócrinas, apresentam ductos por onde

seus produtos são eliminados para o exterior do

corpo.

16. A epiderme humana é pluriestratificada e querati-

nizada e apresenta-se bastante espessa nas áreas de

muito atrito, como a sola dos pés.

32. As células do epitélio intestinal apresentam cílios

que auxiliam no movimento e deslocamento das

substâncias que transitam pelo intestino.

64. Nas células do epitélio intestinal existe o comple-

xo unitivo, constituído pela zônula de oclusão, zô-

nula de adesão e desmossomo, que funciona como

eficiente barreira à passagem de substâncias inde-

sejáveis.

Tarefa Mínima

3. (UFV) Com relação ao tecido epitelial, analise os

itens I, II e III e assinale a alternativa correta:

I. Possui células justapostas, com pouca ou nenhuma

substância intercelular.

II. Desempenha as funções de proteção, revestimento e

secreção.

III. É rico em vasos sanguíneos, por onde chegam o

oxigênio e os nutrientes para suas células.

a) Somente I e III são verdadeiros.

b) Somente II e III são verdadeiros.

c) Somente I e II são verdadeiros.

d) Somente um deles é verdadeiro.

e) Todos são verdadeiros.

4. (PUC-PR) A propósito dos tecidos epiteliais, é

correto afirmar:

a) Na pele, nas mucosas e nas membranas que envol-

vem os órgãos do sistema nervoso, encontramos e-

pitélios de revestimento.

b) O tecido epitelial de revestimento caracteriza-se por

apresentar células separadas entre si por grande

quantidade de material intercelular.

c) As principais funções dos tecidos epiteliais são:

revestimento, absorção e sustentação.

d) A camada de revestimento mais interna dos vasos

sanguíneos é chamada de mesotélio.

e) Os epitélios são ricamente vascularizados no meio

da substância intercelular.

5. (PUC-RJ) O tecido epitelial tem como função fazer

o revestimento de todos os órgãos do corpo. Neste

sentido, pode-se afirmar que:

a) É ricamente vascularizado.

b) Suas células são anucleadas.

c) Suas células encontram-se justapostas.

d) Apresenta junções celulares como as sinapses.

e) Possui grande quantidade de substância intercelular.

UNIDADE 6

TECIDOS CONJUNTIVOS

Características Gerais:

→ Origem embrionária mesodérmica;

→ Altamente vascularizado (menos cartilaginoso);

→ Grande quantidade de substância intercelular (apre-

senta consistência variável, como por exemplo: gelati-

nosa, flexível, rígida e líquida) ;

→ Células com grande diversidade morfológica.

TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

O tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD) é en-

contrado abaixo dos epitélios e envolvendo os órgãos.

Este tipo de tecido envolve nervos, músculos, vasos

sanguíneos e preenche os espaços entre dois órgãos

diferentes além de nutrir os tecidos que não possuem

vasos sanguíneos, como por exemplo: o tecido epiteli-

al.

TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO

Este tipo de tecido conjuntivo caracteriza-se por apre-

sentar células (adipócitos) que armazenam lipídios

(gordura) em seus citoplasmas. A gordura armazenada

nos adipócitos encontram-se em constante renovação,

podendo atuar como reservatório energético, isolante

térmico e, também contra choques mecânicos.

TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO

O tecido cartilaginoso também conhecido como carti-

lagem caracteriza-se pela presença de fibras colágenas

e elásticas. Estas duas fibras proporcionam ao tecido

cartilaginoso uma consistência firme e flexível, permi-

tindo sustentar diversas partes do corpo, proporcionan-

do, ao mesmo tempo, uma certa flexibilidade de mo-

vimento.

Tipos de Cartilagem:

• Hialina: anéis da traqueia, nariz, laringe, brôn-

quios, extremidades de ossos (fibra colágena em

moderada quantidade);

• Elástica: pavilhão do ouvido, epiglote, laringe

(fibras elásticas predominantes e colágenas);

• Fibrosa (fibrocartilagens): discos intervertebrais e

meniscos, ossos pubianos (fibra colágena abundan-

te).

TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO

Tecido conjuntivo rígido e resistente que forma o

esqueleto da maioria dos vertebrados. A rigidez do

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

10

tecido ósseo é resultado da interação entre o compo-

nente orgânico (fibras colágenas) e o componente

mineral (sais minerais) da substância intercelular

(matriz óssea).

Tipos celulares:

• Osteoblastos: células jovens, quando entram

em atividade, secretam a substância interce-

lular (parte orgânica), quando adultas serão

denominadas osteócitos ;

• Osteócitos: células adultas situadas no inte-

rior dos osteoplastos (lacunas). Mantém os

constituintes da matriz e metabolismo ósseo;

• Osteoclastos: permitem a regeneração do

osso e relacionam-se com a reabsorção da

matriz e a renovação óssea.

Exercícios de Sala

1. (UFV) Das características a seguir, aquela que é

comum a todos os tipos de tecido conjuntivo é:

a) Possuir grande quantidade de substância intercelu-

lar.

b) Apresentar grande quantidade de fibras elásticas.

c) Possuir substância intercelular no estado líquido.

d) Apresentar calcificação ainda no período embrioná-

rio.

e) Apresentar quantidades moderadas de fibras coláge-

nas.

2. (PUC-RS) Algumas lesões na pele deixam cicatrizes

bem visíveis, que podem permanecer durante toda a

vida do indivíduo. Qual dos tecidos a seguir é o res-

ponsável pelo processo de cicatrização?

a) Cartilaginoso.

b) Conjuntivo.

c) Epitelial.

d) Muscular.

e) Nervoso.

Tarefa Mínima

3. (MACK) A respeito do tecido cartilaginoso, é cor-

reto afirmar que:

a) Apresenta vasos sanguíneos para sua oxigenação.

b) Possui pouca substância intercelular.

c) Aparece apenas nas articulações.

d) Pode apresentar fibras protéicas como o colágeno

entre suas células.

e) Se origina a partir do tecido ósseo.

4. As fibras colágenas são constituídas de colágeno, a

proteína mais abundante no nosso corpo, e conferem

resistência ao tecido em que estão presentes. Esse

tecido é o

a) nervoso.

b) conjuntivo.

c) epitelial.

d) muscular cardíaco.

e) muscular esquelético.

5. (UFSC) Considere o esquema a seguir e, após, assi-

nale a(s) proposição (ões) correta(s).

01. A é um tipo de tecido muito resistente à tração e

forma os tendões que fixam os músculos aos ossos.

02. B é uma variedade de tecido conjuntivo denomina-

do sustentação.

04. C representa os músculos.

08. D é constituído por uma parte líquida, por elemen-

tos figurados e por células alongadas.

16. O tecido conjuntivo é um tecido de conexão de

outros tecidos.

UNIDADE 7

TECIDO CONJUNTIVO HEMATOPOIÉTICO

Tecido conjuntivo responsável pela produção

dos elementos figurados (células) do sangue.

Tipos Ocorre Produção

Mieloide Medula óssea vermelha

Hemácias

Plaquetas

Leucócitos granuló-

citos

Linfoide

Gânglios linfáticos =

linfonodos

Timo, baço

Tonsilas, etc

Monócitos, linfóci-

tos (leucócitos agra-

nulócitos)

Inclusão para a vida Biologia A

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11

TECIDO CONJUNTIVO SANGUÍNEO

Tecido conjuntivo que apresenta como particularidade

o fato de possuir sua substância intercelular em estado

líquido (plasma).

Constituição

→ Plasma: solução amarelada e translúcida;

– Água

– Sais

– Proteínas (Fibrinogênio, Globulinas, Al-

bumina)

→Elementos Figurados:

– Hemácias

Anucleadas

Formadas na medula vermelha

Transportam CO2 e O2 ( 5 mi-

lhões/mm3)

– Leucócitos

Formados no baço, timo, linfonodos

e medula óssea.

Defesa através da fagocitose e da

produção de anticorpos ( 7 a 10.000

/ mm3)

– Plaquetas ou trombócitos

Formadas na medula óssea

Coagulação sanguínea (

300.000/mm3)

COAGULAÇÃO SANGUÍNEA

Exercícios de Sala

1. (CFT) Em relação ao sangue, é incorreto dizer que:

a) Trata-se de um tecido conjuntivo.

b) Seu componente líquido é denominado plasma.

c) Os trombócitos não fazem parte do conteúdo celular

do sangue.

d) Entre as células sangüíneas, destacam-se os eritróci-

tos e os leucócitos.

e) Os eritrócitos são, também, conhecidos como glóbu-

los vermelhos.

2. (CFT-PR) Nosso corpo é formado por quatrilhões

de células vivas que necessitam ao mesmo tempo de

água, alimentos, ar, entre outras substâncias. O sangue

é o veículo que transporta as substâncias necessárias à

vida das células. Sobre as diferentes funções do sangue

é correto afirmar que:

a) Os leucócitos transportam nutrientes e hormônios.

b) O plasma é responsável pelo transporte de oxigênio.

c) As plaquetas ajudam na coagulação do sangue.

d) As hemácias são responsáveis pela defesa do orga-

nismo.

e) Os glóbulos vermelhos regulam a manutenção da

temperatura.

Tarefa Mínima

3. (PUC-MG) Talvez você já tenha feito exames de

sangue por solicitação médica para saber como está

sua saúde. Células sanguíneas apresentam funções

específicas ou não, e a alteração na quantidade delas

nos indica determinados desequilíbrios na saúde. A

relação está incorreta em:

a) Menor quantidade de leucócitos → leucemia.

b) Menor quantidade de plaquetas →deficiência de

coagulação.

c) Menor quantidade de hemácias → anemia.

d) maior quantidade de eosinófilos → processo alérgi-

co.

4. (MACK) A respeito do tecido cartilaginoso, é cor-

reto afirmar que:

a) Apresenta vasos sanguíneos para sua oxigenação.

b) Possui pouca substância intercelular.

c) Aparece apenas nas articulações.

d) Pode apresentar fibras protéicas como o colágeno

entre suas células.

e) Se origina a partir do tecido ósseo.

5. (UDESC) Observe as três afirmativas sobre o tecido

hematopoiético e o sangue:

I - O tecido hematopoiético possui como função a

produção de células do sangue.

II - Os glóbulos vermelhos são produzidos na medula

óssea e, posteriormente, passam para a corrente

sanguínea.

III - Os anticorpos são produzidos pelas plaquetas.

Inclusão para a vida Biologia A

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12

Assinale a alternativa correta.

a) I, II e III são verdadeiras.

b) I e II são verdadeiras.

c) II e III são verdadeiras.

d) I e III são verdadeiras.

e) apenas II é verdadeira.

UNIDADE 8

TECIDOS MUSCULARES

Os tecidos musculares são responsáveis pelo movi-

mento dos animais e pela contração dos vários órgãos

que formam os organismos. Constituído por células

alongadas (fibras musculares ou miócitos) e especiali-

zadas em contração, este tecido caracteriza-se por

apresentar filamentos contráteis de constituição protei-

ca, denominados de actina e miosina.

TECIDO MUSCULAR LISO

Está presente em alguns órgãos internos (tubo

digestório, bexiga, útero etc) e também na parede dos

vasos sanguíneos (artérias). As fibras musculares lisas

são uninucleadas e os filamentos de actina e miosina

estão dispostos aleatoriamente, sem formar padrão

estriado como nos demais tecidos musculares. A

contração dos músculos lisos é lenta e involuntária.

TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO

A musculatura estriada cardíaca ou miocárdio é encon-

trado formando o coração. As células deste tipo de

musculatura são longas, ramificadas e com as mem-

branas intimamente unidas, através de estruturas espe-

ciais denominadas, discos intercalares. Estas estruturas

possuem como função, aumentar a coesão entre as

células, permitindo que o estímulo necessário à contra-

ção passe rapidamente de uma célula para outra. Além

disso, a musculatura estriada cardíaca apresenta con-

trações rápidas, ritmadas e involuntárias.

TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTI-

CO

Tecido que forma os músculos ligados à estrutura

óssea, permitindo a movimentação do corpo. A mus-

culatura estriada esquelética é formada por células

cilíndricas, multinucleadas com estrias longitudinais e

transversais a contração é voluntária, dependente da

vontade do indivíduo.

CONTRAÇÃO MUSCULAR

As fibras musculares apresentam inúmeras miofibrilas

contráteis, entre as quais, existem muitas mitocôndrias

com função energética. As miofibrilas são constituídas

por dois tipos de proteínas: a actina e a miosina, res-

ponsáveis pela contração dos músculos. Na musculatu-

ra estriada, as miofibrilas organizam-se em feixes,

conferindo a este tipo de musculatura uma característi-

ca estriada. Através da observação microscópica de um

músculo estriado, é possível verificar que as miofibri-

las apresentam, alternadamente, faixas claras e escu-

ras,. Ainda com o auxílio desta figura, observa-se que

as faixas claras são denominadas de faixas I e possuem

na região central uma estria mais escura, conhecida

como estria Z. A região compreendida entre duas

estrias Z recebe a denominação de sarcômero. Quando

o tecido muscular se contrai, os filamentos de actina

deslizam sobre os filamentos mais grossos de miosina.

Quando isso ocorre, a faixa I diminui de tamanho,

podendo, inclusive, desaparecer. Sendo assim, as estri-

as Z se aproximam, proporcionando um encurtamento

do sarcômero e, consequentemente, a contração mus-

cular.

Exercícios de Sala

1. (UEL) Considere os tipos de fibras musculares e as

ações a seguir:

I. cardíaca

II. estriada

III. lisa

a) Contração involuntária e lenta.

b) Contração voluntária, em geral vigorosa.

c) Contração involuntária e rápida.

Assinale a alternativa que associa corretamente os

tipos de fibras musculares com a sua respectiva ação.

Inclusão para a vida Biologia A

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13

a) Ia, IIb, IIIc

b) Ia, IIc, IIIb

c) Ib, IIc, IIIa

d) Ic, IIa, IIIb

e) Ic, IIb, IIIa

2. (MACK) As afirmações a seguir, referem-se aos

três tipos de tecido muscular humano.

I - Todos apresentam as miofibrilas, que são estruturas

protéicas com capacidade de contração.

II - Como consequência da contratilidade, esses tecidos

apresentam células com grande quantidade de mito-

côndrias.

III - Actina e miosina são as proteínas responsáveis

pela contração desses tecidos, num processo que ne-

cessita da presença de íons cálcio.

Assinale:

a) Se todas estiverem corretas.

b) Se apenas I e II estiverem corretas.

c) Se apenas I e III estiverem corretas.

d) Se apenas II e III estiverem corretas.

e) Se apenas III estiver correta.

Tarefa Mínima

3. (UFPR) Com base nos estudos histológicos, é cor-

reto afirmar que:

01. A epiderme humana é formada por tecido epitelial

de revestimento estratificado do tipo pavimentoso

queratinizado.

02. Os glóbulos vermelhos do sangue humano são

anucleados.

04. As fibras musculares estriadas esqueléticas são

muito pequenas, fusiformes e uninucleadas.

08. Os tendões são formados por tecido conjuntivo

denso.

16. O tecido cartilaginoso é altamente irrigado por

vasos sanguíneos.

32. O tecido ósseo é uma variedade de tecido conjunti-

vo em que a substância intercelular apresenta ele-

vada quantidade de sais de cálcio.

4. (UFV) Os músculos são responsáveis por diversos

movimentos do corpo humano. Considerando que os

músculos podem ser diferenciados quanto à função que

exercem, assinale a alternativa incorreta:

a) O músculo cardíaco se contrai a fim de bombear o

sangue para o corpo.

b) O diafragma é o principal músculo respiratório.

c) O movimento peristáltico é produzido pelo músculo

estriado.

d) O músculo estriado esquelético tem controle volun-

tário.

e) O músculo cardíaco tem controle involuntário.

5. (UFV) Preocupados com a boa forma física, os

frequentadores de uma academia de ginástica discuti-

am sobre alguns aspectos da musculatura corporal.

Nessa discussão, as seguintes afirmativas foram feitas:

I - O tecido muscular estriado esquelético constitui a

maior parte da musculatura do corpo humano.

II - O tecido muscular liso é responsável direto pelo

desenvolvimento dos glúteos e coxas.

III - O tecido muscular estriado cardíaco, por ser de

contração involuntária, não se altera com o uso de

esteróides anabolizantes.

Analisando as afirmativas, pode-se afirmar que:

a) Apenas II e III estão corretas.

b) Apenas I está correta.

c) Apenas II está correta.

d) I, II e III estão corretas.

e) Apenas I e II estão corretas.

UNIDADE 9

TECIDO NERVOSO

CÉLULAS DO TECIDO NERVOSO →Neurônios: São células grandes que apresentam um

corpo celular de onde partem dois tipos de prolonga-

mentos, os axônios e os dendritos. O corpo celular

possui um núcleo grande com nucléolo evidente. O

citoplasma apresenta grande número de mitocôndrias e

o retículo rugoso é bem desenvolvido, visível ao mi-

croscópio como manchas denominadas Corpúsculos de

Nissl. Atua recebendo estímulos de outros neurônios

durante a transmissão do impulso nervoso. Os dendri-

tos (gr. dendron = árvore) são ramificações que possu-

em a função de captar estímulos.O axônio (gr. axon =

eixo) é o maior prolongamento do neurônio, cuja por-

ção final é ramificada. A função do mesmo é atuar na

transmissão dos estímulos nervosos.

→Neuróglias (Células da Glia): são células relacio-

nadas com a sustentação e nutrição dos neurônios,

produção de mielina e fagocitose. Existem três tipos de

células:

- Astrócitos: maiores células da neuróglia, com gran-

de número de ramificações. Preenchem os locais lesa-

dos dos neurônios no processo de cicatrização do teci-

do nervoso.

- Oligodentrócitos: são menores, com poucas e curtas

ramificações, associadas ao corpo celular ou ao axônio

formando uma bainha de mielina.

- Micróglia: menores células da neuróglia, com mui-

tas ramificações curtas, com numerosas saliências.

Responsáveis pela fagocitose no tecido nervoso.

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

14

CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO

O impulso nervoso é causado por um estímulo no

neurônio, provocando modificações elétricas e quími-

cas que são transmitidas ao longo dos neurônios sem-

pre no sentido: dendrito→corpo celular→axônio. A

membrana do axônio em repouso apresenta carga elé-

trica positiva do lado externo e a carga negativa do

lado interno; diz-se, então, que o axônio está polariza-

do. Essa diferença é mantida através da bomba de Na e

K. Ao receber um estímulo, a membrana do neurônio

torna-se mais permeável ao Na, invertendo-se as car-

gas ao redor da membrana.

SINAPSES NERVOSAS

São os locais onde as extremidades entre neurônios

vizinhos se encontram e os estímulos passam de um

neurônio para o seguinte por meio de substâncias

químicas específicas denominadas mediadores

químicos ou neurotransmissores. O contato físico entre

os neurônios não existe realmente.Os

neurotransmissores são liberados e migram através

(dentro de vesículas) do espaço entre os mesmos

transmitindo assim o impulso nervoso de um neurônio

para o outro.

Exercícios de Sala

1. (Cesgranrio) A observação do desenho a seguir nos

permite concluir que, na passagem do impulso nervoso

pelas sinapses, ocorre:

a) A liberação de mediadores químicos ou de neuror-

mônios.

b) O contato direto do axônio de uma célula com os

dendritos de outra célula.

c) O fenômeno da bomba de sódio e potássio entre as

células.

d) A troca de cargas elétricas ao nível das sinapses.

e) O envolvimento da bainha de mielina, que atua

como um isolante elétrico.

2. (PUC-MG) A sinapse é:

a) Um tipo de fibra muscular envolvida no processo de

contração cardíaca.

b) Uma célula sanguínea envolvida na liberação de

tromboplastina para o processo de coagulação.

c) Um tipo de reprodução sexuada, que envolve a for-

mação de gametas, realizada por protozoários cilia-

dos.

d) Uma região de contato entre a extremidade do axô-

nio de um neurônio e a superfície de outras células.

e) Um fenômeno que explica o fluxo de seiva bruta em

espermatófitas.

Tarefa Mínima

3. (Cesgranrio)

Observando o esquema anterior, que representa um

neurônio em repouso, podemos afirmar que, nestas

condições:

a) Se a membrana do neurônio for atingida por um

estímulo, as quantidades de íons Na+ e K+ dentro e

fora da membrana se igualam.

b) Devido à diferença de cargas entre as faces externa

e interna, o neurônio está polarizado.

c) A ocorrência do impulso nervoso depende de estí-

mulos de natureza elétrica.

d) A quantidade de íons K+ é menor na parte interna

do neurônio devido à sua saída por osmose.

e) as concentrações dos íons Na+ e K+ se fazem sem

gasto de energia, sendo exemplo de transporte ativo.

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

15

4. (UFU) O esquema a seguir representa o reflexo

patelar, que é uma resposta involuntária a um estímulo

sensorial.

Com relação a este reflexo, analise as afirmativas a

seguir.

I - Neste reflexo, participam apenas dois tipos de neu-

rônios: 1) o sensitivo, que leva o impulso até a me-

dula espinhal; 2) o motor, que traz o impulso medu-

lar até o músculo da coxa, fazendo-a contrair-se.

II - Em exame de reflexo patelar, ao bater-se com um

martelo no joelho, os axônios dos neurônios sensi-

tivos são excitados e, imediatamente, os dendritos

conduzem o impulso até à medula espinhal.

III - Se a raiz ventral do nervo espinhal for seccionada

(veja em A), a pessoa sente a batida no joelho, mas

não move a perna.

Assinale a alternativa que apresenta somente afirmati-

vas corretas.

a) II e III

b) I e II

c) I e III

d) I, II e III

5. (UFPEL) O tecido nervoso é um dos quatro tipos de

tecidos presentes no corpo humano, ele é fundamental

na coordenação das funções dos diferentes órgãos. As

células responsáveis pelas suas funções são os neurô-

nios (figura 1).

Com base nos textos e em seus conhecimentos, é in-

correto afirmar que:

a) Geralmente o sentido da propagação do impulso

nervoso é A para B, e por isso a estrutura 1 é espe-

cializada na transmissão do impulso nervoso para

um outro neurônio ou para outros tipos celulares.

b) Tanto a estrutura representada pelo número 1 quanto

2 são ramificações do neurônio, sendo que geral-

mente a 2 é única e mais longa.

c) A estrutura número 3 pode ser formada pela célula

de Schwann. Ela desempenha um papel protetor,

isolante e facilita a transmissão do impulso nervo-

so.

d) A estrutura número 4 está no centro metabólico do

neurônio, onde também se encontra a maioria das

organelas celulares.

e) Considerando o sistema nervoso central, a região

número 5 está presente na substância cinzenta e au-

sente na branca.

UNIDADE 10

EMBRIOLOGIA

A Embriologia é o ramo da ciência que estuda o de-

senvolvimento embrionário dos animais desde a for-

mação da célula-ovo (zigoto) até o nascimento.

Fases do desenvolvimento embrionário

Segmentação

Gastrulação

Organogênese

FASE DE SEGMENTAÇÃO

Após a fecundação, a célula-ovo ou zigoto sofre muitas

divisões celulares denominadas clivagens resultando

na formação das primeiras células embrionárias cha-

madas de blastômeros. Após algumas horas o embrião

apresenta a forma de uma “amora”: a mórula. Uma

vez formada a mórula, esta é invadida por um líquido

que promove a migração dos blastômeros para a peri-

feria, formando-se, a blástula ou blastocisto (no caso

dos mamíferos). Esta estrutura embriológica apresenta

uma cavidade central cheia de líquido denominada

blastocele e uma camada celular periférica denominada

blastoderme.

FASE DE GASTRULAÇÃO

A gastrulação é o processo no qual a blástula evolui

para gástrula. Este estágio embrionário caracteriza-se

pela formação dos primeiros folhetos germinativos ou

embrionários, a ectoderme e a endoderme. A gastru-

lação, inicia-se pela invaginação do polo vegetativo

para o interior da blastocele, originando dois folhetos

embrionários, a ectoderme mais externa e a endoderme

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16

mais interna, revestindo uma cavidade denominada

arquêntero ou intestino primitivo. O arquêntero se

comunica com meio externo através de uma abertura

denominada blastóporo. Este blastóporo poderá futu-

ramente originar a boca, sendo os grupos animais de-

nominados de protostômios. Entretanto, se o blastópo-

ro originar o ânus, os grupos animais serão classifica-

dos como deuterostômios (ex: equinodermos e corda-

dos).

A gástrula, que a princípio é didérmica ou di-

blástica, evolui para uma estrutura tridérmica ou tri-

blástica denominada nêurula. Durante a formação da

nêurula ocorre a formação do terceiro folheto: a meso-

derme. Na maioria dos animais, a mesoderme forma

uma cavidade denominada celoma.

Enquanto a mesoderme se diferencia, a ecto-

derme forma na região superior da gástrula, um apro-

fundamento, o qual dará origem ao tubo neural. Nessa

etapa o teto do arquêntero inicia um processo de multi-

plicação celular que dará origem ao eixo de sustenta-

ção do embrião: a notocorda.

ORGANOGÊNESE

ECTODERME

MESODERME

ENDODERME

a epiderme e

seus anexos

(exemplo: pêlos, cabelos e unhas)

o revestimento

bucal, nasal,

anal e o esmalte dos dentes

o sistema

nervoso (cére-

bro, medula,

nervos e gân-

glios nervosos)

o celoma

a derme (camada

situada abaixo da pele)

os músculos

estriados, cardía-cos e lisos

o sistema circu-

latório (coração,

vasos sanguíneos e sangue)

o esqueleto

(crânio, coluna

vertebral e ossos dos membros)

o sistema uroge-

nital (rins, bexiga,

uretra, gônadas e

dutos genitais

o tubo diges-

tório, com

exceção da

mucosa bucal

e anal, as

quais são de

origem ecto-dérmica.

as glândulas

anexas do

sistema diges-

tório, como o

fígado e o

pâncreas.

o revestimen-

to do sistema

respiratório e

da bexiga

urinária

ANEXOS EMBRIONÁRIOS

São estruturas que se desenvolvem junto ao

embrião sendo fundamentais para o seu desenvolvi-

mento. São eles:

→Saco ou Vesícula Vitelínica: Estrutura que possui

a função de armazenar substâncias nutritivas (vitelo)

que serão consumidas pelo embrião . Nos mamíferos

placentários tal estrutura é apenas vestigial.

→ Âmnio ou Bolsa Amniótica: Membrana que forma

uma bolsa contendo em seu interior o liquido amnióti-

co o qual protege o embrião contra choques mecânicos

e também evita a sua desidratação.

→ Alantoide: Este anexo se apresenta especialmente

bem desenvolvido nos animais ovíparos.O mesmo é

responsável pelas trocas gasosas entre o embrião e o

meio externo,pela transferência de Cálcio da casca

para o esqueleto do embrião e também promove a

eliminação de excretas (Ac.Úrico).Nos mamíferos,

devido a presença da placenta, o alantoide é um anexo

muito pouco desenvolvido.

→ Córion: O Córion é uma fina membrana que

cobre o embrião e os demais anexos embrionários. Tal

estrutura possui função protetora e nos mamíferos

também é responsável pela fixação da placenta (vilosi-

dades coriônicas) na parede uterina.

→ Placenta: A placenta é um anexo embrionário

exclusivo dos mamíferos e apresenta várias funções,

como:

* Transferência de nutrientes;

* Passagem de anticorpos;

* Trocas gasosas;

* Remoção de excretas;

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17

* Produção e passagem de hormônios. Pela placenta, temos a circulação de sangue ma-

terno e fetal, porém convém salientar, que os mesmos

não se misturam. Ao final dos meses de gestação, com

queda da produção de progesterona por parte da pla-

centa tem início as contrações uterinas e o trabalho de

parto.

→ Cordão Umbilical: Anexo que une o feto à

placenta.No interior do cordão umbilical existem vasos

sanguíneos (2 artérias e 1 veia) por onde uma série de

substâncias são transportadas.

Exercícios de Sala

1. (UFSC) Baseado nos esquemas abaixo, que corres-

pondem a diferentes fases do desenvolvimento embri-

onário de um animal, assinale a(s) proposição(ões)

verdadeiras(s).

01. A ordem correta em que as fases ocorrem durante o

processo de desenvolvimento é c - d - b - a.

02. Em a, já podemos observar a presença dos três

folhetos embrionários.

04. A fase representada em b denomina-se gástrula.

08. Em c, temos representadas quatro células denomi-

nadas blastômeros.

16. O mesoderma já está presente em d.

32. Os esquemas apresentados referem-se ao desenvol-

vimento embrionário de um cordado.

2. (UNIFESP) O tratamento da leucemia por meio dos

transplantes de medula óssea tem por princípio a trans-

ferência de células-tronco da medula de um indivíduo

sadio para o indivíduo afetado. Tal procedimento fun-

damenta-se no fato de que essas células tronco:

a) Podem ser usadas para a clonagem de células sadias

do paciente;

b) Não serão afetadas pela doença, já que foram dife-

renciadas em outra pessoa;

c) Secretam substâncias que inibem o crescimento

celular;

d) Podem dar origem a linfócitos T que, por sua vez,

ingerem os leucócitos em excesso;

e) Podem dar origem a todos os diferentes tipos de

células sanguíneas.

Tarefa Mínima

3. (UEPG) A respeito do desenvolvimento embrioná-

rio, assinale o que for correto.

01. As divisões que ocorrem durante a segmentação

denominam-se clivagens, e as células que se for-

mam são chamadas mórulas.

02. Na gastrulação, forma-se o blastóporo. Os animais

em que o blastóporo dá origem ao ânus são chama-

dos de protostômios, e os animais em que o blastó-

poro dá origem à boca são chamados de deuteros-

tômios.

04. Ao longo do desenvolvimento embrionário, as

células passam por um processo de diferenciação

celular em que alguns genes são "ativados", pas-

sando a coordenar as funções celulares. Surgem

dessa maneira os tipos celulares, que se organizam

em tecidos.

08. De um modo geral, em praticamente todos os ani-

mais podem ser observadas três fases consecutivas

de desenvolvimento embrionário: segmentação,

gastrulação e organogênese.

16. Na organogênese ocorre diferenciação dos órgãos a

partir dos folhetos embrionários formados logo a-

pós a gastrulação.

4. (UFSC) Pesquisas recentes revelam que a cocaína

atravessa a barreira placentária, indo afetar o desen-

volvimento normal de bebês. A droga ataca, princi-

palmente, o sistema nervoso provocando, posterior-

mente, dificuldades na aprendizagem e na integração

da criança com os pais e com o meio. A placenta é um

dos anexos embrionários presentes em vertebrados.

Sobre esses anexos é correto afirmar que:

01. A vesícula vitelínica possui função de armazenar

substâncias nutritivas (vitelo).

02. O âmnio atenua abalos e traumatismos, sofridos

pela mãe, que possam atingir o embrião.

04. O alantóide possui, exclusivamente, função prote-

tora.

08. O cordão umbilical liga o feto a placenta.

16. A placenta, dentre outras funções, é responsável

pela nutrição e serve como barreira contra infec-

ções.

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18

5. (UFSC) A figura a seguir mostra o corte transversal

de um embrião e anexos embrionários.

Em relação à figura, é correto afirmar que:

01. A seta 1 indica o principal local de produção da

gonadotrofina coriônica, hormônio que quando es-

tá presente na urina é sinal inequívoco de gravi-

dez.

02. A seta 2 indica a bolsa amniótica, que tem por

função hidratar e proteger o feto contra eventuais

choques mecânicos.

04. A figura representa um embrião de mamífero.

08. A figura representa o embrião de uma ave.

16. A placenta (indicada pela seta 3) é responsável pela

intensa troca de substâncias entre mãe e filho. Es-

ta troca ocorre porque há passagem do sangue da

mãe para o filho e vice-versa.

32. A figura difere da representação de um embrião de

répteis por possuir âmnio e cório, anexos inexis-

tentes nesses animais.

UNIDADE 11

FISIOLOGIA HUMANA

SISTEMA DIGESTÓRIO

O sistema digestório humano é constituído

pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estôma-

go, intestino e ânus.

DIGESTÃO NA BOCA

Na boca, o alimento sofre inicialmente a ação mecâni-

ca, ou seja, é mastigado e misturado à saliva que é

produzida pelas glândulas salivares (parótidas, subma-

xilares e sublinguais). A saliva é uma secreção consti-

tuída, principalmente, por água, substâncias bacterici-

das e por enzimas, como a ptialina (amilase salivar),

que atua na digestão do amido, convertendo-o em

moléculas menores (maltoses). Após a mastigação o

alimento é deglutido. Na deglutição, o alimento passa

para o esôfago e através de fortes contrações (involun-

tárias) da musculatura (lisa), o bolo alimentar alcança,

através dos movimentos peristálticos, a abertura do

estômago.

Peristaltismo

DIGESTÃO NO ESTÔMAGO

No estômago, o bolo alimentar é misturado ao ácido

clorídrico, que além de atuar na função anti-séptica, é

responsável pela conversão do pepsinogênio (enzima

inativa) em pepsina (enzima ativa). A pepsina é uma

protease sendo portanto responsável pela quebra das

ligações químicas existentes entre os aminoácidos que

formam as proteínas. A produção de suco gástrico

(ácido clorídrico e enzimas) é estimulada pelo hormô-

nio gastrina, o qual é secretado pelas células localiza-

das na parte final do estômago. A massa ácida e pasto-

sa formada no interior do estômago recebe o nome de

quimo.

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19

DIGESTÃO NO DUODENO

O quimo passa para o intestino delgado que mede

cerca de 6 metros de comprimento e ao longo do seu

interior ocorre a principal parte da digestão e da absor-

ção do alimento pelo organismo. O intestino delgado é

dividido em duas regiões, o duodeno e o jejuno-íleo. O

duodeno possui cerca de 25 centímetros e forma a

parte inicial do intestino delgado. No duodeno são

lançadas as secreções provenientes do fígado e do

pâncreas.O Pâncreas secreta o suco pancreático que é

alcalino (pH entre 7,5 e 8,8) que, junto com a bile,

neutralizam a acidez do quimo. O suco pancreático

possui algumas enzimas como tripsina e quimiotripsi-

na, as quais continuam o processo digestivo das proteí-

nas iniciado no estômago. O suco pancreático também

apresenta outras enzimas como: a amilíase pancreática,

que atua a quebra de moléculas de amido, as nucleases,

que fragmentam ácidos nucléicos (DNA e RNA) e a

lípase pancreática, que metaboliza moléculas de gordu-

ra. É importante salientar que a bile produzida no

fígado e armazenada na vesícula biliar, não é dotada de

enzimas digestivas, apenas sais biliares, que atuam na

emulsão das gorduras, ou seja, transformam “placas”

de gordura em pequenas gotículas facilitando a ação da

lípase. As células localizadas na parede intestinal

secretam o suco entérico (intestinal). Este apresenta as

seguintes enzimas:

→ maltase, a que converte a maltose em glicose;

→ lactose: converte a lactose em glicose e galactose;

→ lípase entérica: converte gorduras em ácidos gra-

xos, glicerol e monoglicerídeos;

→ peptidases: convertendo peptídeos em aminoáci-

dos.

O FIM DA DIGESTÃO

As moléculas de glicose, aminoácidos, nucleotídeos e

ácidos graxos são absorvidos pela parede intestinal,

que apresenta uma série de dobras, denominadas mi-

crovilosidades, que aumentam consideravelmente a

superfície de contato com os diversos nutrientes, favo-

recendo a absorção.

O INTESTINO GROSSO

O intestino grosso é um tubo muscular medindo cerca

de 1,5 metro de comprimento e 7 centímetros de diâ-

metro.O intestino grosso é dividido, didaticamente, em

três partes: ceco, cólon e reto. O cólon (parte mais

longa) é sub-dividido em cólon ascendente (que sobe

em direção ao fígado), cólon descendente (desce pelo

lado esquerdo) e cólon transverso (que atravessa a

parte superior do abdome). No intestino grosso ocorre

a reabsorção da água e sais minerais além da formação

das fezes. As fezes são formadas por água e restos não

digeridos de alimento, os quais através do reto alcan-

çam o ânus e são eliminadas para o meio externo (e-

gestão).

Exercícios de Sala

1. (UFSC)“Os seres vivos necessitam de um supri-

mento de energia capaz de manter sua atividade meta-

bólica. Essa energia é extraída dos alimentos, que

podem ser produzidos pelos próprios organismos, no

caso dos autótrofos, ou obtidos a partir de uma fonte

orgânica externa, no caso dos heterótrofos. As substân-

cias orgânicas, tais como proteínas, carboidratos e

lipídios, devem ser desdobradas em compostos mais

simples e mais solúveis, de tal maneira que possam ser

assimiladas pelo organismo. A esse processo de trans-

formação dos alimentos em compostos relativamente

mais simples, absorvíveis e utilizáveis denominamos

digestão.” W. R. Paulino. Biologia Atual, Ed. Ática, 1996. p. 296.

Com relação a esse assunto, assinale a(s) proposi-

ção(ões) verdadeira(s).

01. A mastigação, a deglutição e os movimentos peris-

tálticos constituem a digestão química.

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20

02. A água e os sais minerais são absorvidos, pelo

tubo digestivo, sem transformação química.

04. A digestão do amido é rápida e ocorre em dois

momentos: na boca, pela ação da amilase salivar e

no estômago, sob a ação das peptidases.

08. A bile não tem enzimas, mas apresenta sais bilia-

res, que emulsificam os lipídios, transformando-os

em gotículas menores que facilitam a digestão das

gorduras

16. Os nutrientes digeridos são absorvidos principal-

mente no intestino delgado, onde as células epiteli-

ais das vilosidades apresentam expansões digitifor-

mes – as microvilosidades –, que aumentam, consi-

deravelmente, a superfície de absorção dos nutrien-

tes.

32. Pessoas, que tiveram sua vesícula biliar extirpada,

não apresentam dificuldade em digerir lipídios e,

por isso, podem fazer uma dieta rica em gorduras.

2. (PUC-RJ) As condições de acidez dos sucos presen-

tes no sistema digestório humano variam de acordo

com as diferentes partes do tubo digestório. Assim em

relação ao pH podemos afirmar que:

a) Na boca é ácido e lá ocorre principalmente a diges-

tão de amido.

b) Na boca é neutro e lá ocorre principalmente a diges-

tão de gordura.

c) No estômago é ácido e lá ocorre principalmente a

digestão de proteínas.

d) No intestino é neutro e lá não ocorre nenhum tipo de

digestão enzimática.

e) No estômago é básico e lá ocorre principalmente a

digestão de proteínas.

Tarefa Mínima

3. (PUC-MG) A figura a seguir representa alguns

órgãos do trato digestivo.

Assinale a afirmativa incorreta.

a) I é uma glândula que transforma e acumula metabó-

litos e também neutraliza substâncias tóxicas.

b) II é responsável por armazenar e concentrar a bile e

secretá-la quando necessário.

c) III é responsável pela digestão do alimento, secreção

de hormônios e absorção de água e sais.

d) IV é uma glândula que secreta enzimas digestivas e

hormônios que controlam a glicemia.

4. (FUVEST) Ao comermos um sanduíche de pão,

manteiga e bife, a digestão do

a) bife inicia-se na boca, a do pão, no estômago, sendo

papel do fígado produzir a bile que facilita a digestão

das gorduras da manteiga.

b) bife inicia-se na boca, a do pão, no estômago, sendo

papel do fígado produzir a bile, que contém enzimas

que digerem gorduras da manteiga.

c) pão inicia-se na boca, a do bife, no estômago, sendo

papel do fígado produzir a bile que facilita a digestão

das gorduras da manteiga.

d) pão inicia-se na boca, a do bife, no estômago, sendo

papel do fígado produzir a bile, que contém enzimas

que completam a digestão do pão, do bife e das gor-

duras da manteiga.

e) pão e a do bife iniciam-se no estômago, sendo as

gorduras da manteiga digeridas pela bile produzida

no fígado.

5. (UDESC) O alimento, no sistema digestório huma-

no, percorre os seguintes órgãos antes de chegar ao

intestino delgado:

a) Faringe - laringe - diafragma – estômago.

b) Boca - faringe - esôfago – estômago.

c) Boca - traquéia - fígado - intestino grosso.

d) Faringe - esôfago - pâncreas – fígado.

e) Esôfago - vesícula biliar - fígado – estômago.

UNIDADE 12

SISTEMA RESPIRATÓRIO Os órgãos que formam o sistema respiratório são: as

fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios,

bronquíolos e alvéolos pulmonares, onde ocorrem as

trocas gasosas.

Nas fossas nasais ocorrem muitos pelos curtos, estes

tem como função reter partículas em suspensão do ar e

também microrganismos. Além disso, as fossas nasais

apresentam um grande número de vasos sanguíneos o

que proporciona um aquecimento do ar. Da região das

fossas nasais, o ar vai para a faringe, que também é

comum ao sistema digestório. Da faringe o ar segue

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21

para traqueia. Na região anterior da traqueia fica a

laringe, que possui as pregas vocais. A traqueia bifur-

ca-se e forma os brônquios. Estes ramificam-se inú-

meras vezes no interior dos pulmões e assumem um

aspecto semelhantes aos galhos de uma árvore. A rami-

ficação dos brônquios origina os bronquíolos, os quais

terminarão em uma diminuta estrutura em forma de

cacho denominada alvéolo pulmonar.

VENTILAÇÃO PULMONAR

A entrada de ar pelas vias respiratórias deve-se a con-

tração do músculo diafragma e dos músculos intercos-

tais. O diafragma ao se contrair, juntamente com os

intercostais, provoca um aumento de volume da caixa

torácica, fazendo com que a pressão interna diminua,

tornando-se menor que a pressão do ar atmosférico. É

esta diferença que faz com que o ar penetre nos pul-

mões. Na expiração, ocorre exatamente o inverso, ou

seja, a musculatura envolvida relaxa e isso provoca a

redução do volume torácico. Com isso, o ar sai dos

pulmões.

TRANSPORTE GASOSO E HEMATOSE

O mecanismo de transporte dos gases ocorre nos al-

véolos pulmonares, onde a concentração de oxigênio é

superior a dos capilares sanguíneos que envolvem os

mesmos. Pelo mecanismo de difusão, o oxigênio passa

dos alvéolos para o sangue, onde uma pequena parcela

fica dissolvida no plasma, mas a maior parte entra nos

glóbulos vermelhos, indo se combinar com as molécu-

las de hemoglobina. Dessa maneira, combinado com a

hemoglobina, o oxigênio é transportado aos tecidos.

Nos tecidos, o oxigênio passa do sangue para as célu-

las. Essa difusão ocorre porque a concentração de

oxigênio no interior da célula é reduzida, devido ao

contínuo consumo desse gás no processo de respiração

celular. A respiração celular além de consumir oxigê-

nio também produz gás carbônico que é transferido

das células para o sangue. Ao entrar nos glóbulos ver-

melhos o gás carbônico reage com a água e, com a

participação de uma enzima (anidrase carbônica),

transforma-se em ácido carbônico. Em seguida, o ácido

carbônico dissocia-se em íons bicarbonato, que são

transferidos para o plasma por difusão. A maior parte

do gás carbônico é transportado, portanto, na forma íon

bicarbonato, dissolvido no plasma, mas convém salien-

tar, que a hemoglobina também transporta uma certa

parcela (cerca de 15% - 23%) e, também, encontramos

CO2 diretamente dissolvido no plasma (cerca de 7%).

Exercícios de Sala

1. (UFSC) O esquema a seguir apresenta um modelo

simplificado de nosso sistema respiratório.

Assinale a(s) proposição(ões) correta(s) sobre o mes-

mo e suas relações com os demais sistemas orgânicos.

01. Separadas pelo palato ("céu da boca"), as fossas

nasais e a boca servem de entrada para o ar inspi-

rado.

02. A traqueia é um tubo formado por anéis osteocarti-

laginosos que lhe dão rigidez e boa sustentação.

04. A hematose ocorre nos alvéolos, com a troca do

oxigênio atmosférico pelo gás carbônico sanguí-

neo.

08. Pessoas portadoras de fenda palatina produzem

sons anasalados pois, quando falam, o ar sai tanto

pela boca como pelo nariz.

16. O esquema apresenta apenas o pulmão direito visto

ser ele o principal, tendo o esquerdo função se-

cundária.

32. Em caso de obstrução das vias aéreas (engasgo)

por balas ou outros objetos estranhos, em especial

se ocorrer nos brônquios, deve-se bater nas costas

da pessoa engasgada para expulsar o objeto estra-

nho.

2. (PUC-PR) Nos seres humanos a oxigenação do

sangue ocorre, com maior intensidade, ao nível dos

alvéolos pulmonares, no interior dos pulmões.

Os movimentos respiratórios que facilitam a entrada do

ar nos pulmões e, consequentemente, a sua saída, ocor-

rem pela ação

a) da traquéia e dos brônquios.

b) do diafragma e da pleura.

c) do mediastino e dos músculos peitorais.

d) dos músculos intercostais e do diafragma.

e) da faringe e da laringe.

Tarefa Mínima

3. (UFV) Observe o esquema representado abaixo, de

parte do sistema respiratório humano, e assinale a

alternativa incorreta.

Inclusão para a vida Biologia A

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22

a) O ar chega aos pulmões pelo esôfago, indicado por

I.

b) O diafragma, indicado por V, auxilia nos movimen-

tos respiratórios.

c) Os pulmões e brônquios estão indicados por III e IV,

respectivamente.

d) Embora não esteja indicada, a laringe se localiza

acima da traqueia.

e) Os bronquíolos, indicados por II, conduzem ar aos

alvéolos.

4. (PUC-RIO) A respiração é a troca de gases do

organismo com o ambiente. Nela o ar entra e sai dos

pulmões graças à contração do diafragma. Considere

as seguintes etapas do processo respiratório no homem:

I. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce

aumentando o volume da caixa torácica.

II. Quando a pressão interna na caixa torácica diminui

e se torna menor que a pressão do ar atmosférico, o

ar penetra nos pulmões.

III. Durante a expiração, o volume torácico aumenta, e

a pressão interna se torna menor que a pressão do

ar atmosférico.

IV. Quando o diafragma relaxa, ele reduz o volume

torácico e empurra o ar usado para fora dos pul-

mões.

Assinale as opções corretas:

a) I e II.

b) II, III e IV.

c) I, II e III.

d) I, II e IV.

e) Todas.

5. (FUVEST) Assinale a alternativa que indica o com-

portamento da caixa torácica, dos músculos intercos-

tais e do diafragma durante a expiração humana.

a) A caixa torácica aumenta de volume, os músculos

intercostais contraem-se e o diafragma abaixa.

b) A caixa torácica aumenta de volume, os músculos

intercostais contraem-se e o diafragma levanta.

c) A caixa torácica diminui de volume, os músculos

intercostais contraem-se e o diafragma levanta.

d) A caixa torácica diminui de volume, os músculos

intercostais relaxam-se e o diafragma levanta.

e) A caixa torácica diminui de volume, os músculos

intercostais relaxam-se e o diafragma abaixa.

UNIDADE 13

SISTEMA CIRCULATÓRIO CORAÇÃO HUMANO

Localizado no centro da caixa torácica e atrás do osso

esterno, o coração humano é constituído por quatro

câmaras: dois átrios (esquerdo e direito) e dois ventrí-

culos (também esquerdo e direito) que se contraem e

relaxam de forma rítmica, impulsionando o sangue

para todas as partes do corpo. A contração cardíaca

recebe a denominação de sístole e o relaxamento de

diástole.

Os dois átrios não possuem comunicação entre si e

localizam-se na região superior do coração. Recebem

sangue trazido ao coração pelas veias. O átrio esquerdo

comunica-se apenas com o ventrículo esquerdo e o

átrio direito com o ventrículo direito. Esta comunica-

ção entre o átrio e o ventrículo ocorre por meio de

orifícios protegidos por válvulas. No lado direito, loca-

liza-se a válvula tricúspide e no lado esquerdo a válvu-

la bicúspide ou mitral.

PEQUENA E GRANDE CIRCULAÇÃO

A circulação humana é do tipo dupla, ou seja, o sangue

passa duas vezes pelo coração. Essas duas passagens

determinam a divisão da circulação em dois tipos:

grande (sistêmica) e pequena (pulmonar) circulação. O

sangue arterial sai do ventrículo esquerdo pela artéria

aorta e se ramifica pelo corpo. Estas ramificações tor-

nam-se cada vez menores e mais finas, formando as

arteríolas e, finalmente, os capilares sanguíneos. É nos

capilares que ocorrem as trocas gasosas, de nutrientes e

excretas. Neste momento, o gás carbônico e as excretas

saem das células e penetram no sangue, transformando

o sangue arterial em sangue venoso. No retorno as

ramificações dos capilares unem-se formando vasos

denominados vênulas e veias. As veias irão transportar

o sangue venoso até o átrio direito.

O sangue venoso penetra no átrio direito e

passa para o ventrículo direito. Em seguida, o sangue é

bombeado e, através da artéria pulmonar, chega aos

pulmões, onde ocorrerá a troca gasosa. O sangue veno-

so rico em gás carbônico recebe oxigênio dos alvéolos,

transformando-se em sangue arterial. A circulação que

transporta sangue venoso aos pulmões e retorna com

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

23

sangue arterial ao coração é denominada pequena cir-

culação ou circulação pulmonar.

SISTEMA EXCRETOR

OS RINS

A maior parte da excreção é realizada pelos rins. Os

dois rins estão localizados na região dorsal da cavidade

abdominal, um de cada lado da coluna vertebral. Estes

órgãos são responsáveis pela eliminação de ureia e

também pelo controle da concentração de água e sais

no corpo. De cada rim parte um ureter, estes canais

transportam a urina até bexiga urinária, a urina será

lançada para o exterior através da uretra.

OS NÉFRONS

Os rins são abastecidos com sangue através das artérias

renais, as quais se ramificam muitas vezes em seu

interior, formando inúmeras arteríolas. Cada arteríola

alcança um néfron, que é a unidade excretora do rim.

Cada néfron é composto de duas partes: o corpúsculo

de renal e os túbulos renais. O corpúsculo de renal é

constituído por um emaranhado de pequenos vasos

provenientes das ramificações da arteríola aferente,

denominado glomérulo renal, que, por sua vez, encon-

tra-se envolvido por uma cápsula chamada, cápsula

renal. Esta cápsula é proveniente da dilatação do túbu-

lo renal, que se caracteriza por apresentar um longo

túbulo contorcido denominado túbulo proximal, que,

por sua vez, desemboca numa estrutura em forma de

U, denominada alça néfrica, a partir da qual se distende

o túbulo distal. A união de vários túbulos distais, de

vários néfrons, forma um túbulo coletor.

A FORMAÇÃO DA URINA

Durante a etapa de filtração, a pressão sanguínea ex-

pulsa, do glomérulo renal para a cápsula renal, subs-

tâncias como: água, pequenas moléculas de sais mine-

rais, aminoácidos, vitaminas, ácidos graxos, ureia e

ácido úrico. No entanto, muitas dessas substâncias são

úteis ao organismo e devem ser reabsorvidas pelo

sangue enquanto outras, como a ureia, deverão ser

expulsas para o meio externo através da urina. Sendo

assim, o filtrado produzido na cápsula renal passa para

o interior do túbulo contorcido proximal, onde terá

início o processo de reabsorção. A arteríola eferente

que surge, a partir da cápsula renal, tem como função

capturar os nutrientes desejáveis ao organismo que se

encontram no filtrado. Nesta região cerca de 85% da

água presente no filtrado retorna ao sangue através dos

capilares por osmose. As partículas de soluto (glicose,

aminoácidos e os íons sódio) retornam aos capilares

sanguíneos através do mecanismo de transporte ativo

com gasto de energia. Ao longo da alça néfrica, mais

água será reabsorvida por osmose e íons sódio por

transporte ativo e no túbulo distal, ocorre novamente

reabsorção ativa dos sais. A permeabilidade dos túbu-

los renais à água é regulada pelo hormônio antidiuréti-

co (ADH), que é produzido pelo hipotálamo e lançado

no sangue pela neuro-hipófise. Sendo assim, o rim, que

controla a concentração de água e de sais minerais, é

órgão é muito importante para o bem-estar do orga-

nismo. Ao sair do túbulo coletor, a composição da

urina é: 95% de água; 2% de ureia; 1% de cloreto de

sódio e 2% de outros sais e produtos nitrogenados,

como o ácido úrico, a amônia e a creatina.

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

24

Exercícios de Sala

1. (UFSC) Segundo o ministério da Saúde, o coração

é a primeira causa de morte no País, logo em seguida

está a violência (homicídio, suicídio, acidente de

trânsito) e o câncer.

Com relação ao sistema cardiovascular assinale a(s)

proposição(ões) verdadeira(s).

01. Os principais vasos responsáveis pela irrigação do

músculo cardíaco são as artérias coronárias ligadas

à aorta.

02. O infarto do miocárdio ocorre quando uma parte da

musculatura cardíaca, por ficar sem irrigação, faz o

músculo entrar em falência.

04. A hipertensão, o diabetes, o fumo e a obesidade são

fatores de risco para doenças cardiovasculares.

08. Alimentação adequada, bem como, atividade física

e check-up regulares diminuem o risco do infarto.

16. A contração do músculo cardíaco é denominado

sístole e o período de relaxamento, diástole.

32. Nas pessoas hipertensas o coração trabalha mais,

já que precisa impulsionar o sangue através de “va-

sos endurecidos” e, por isso, mais resistentes.

2. (UFSC) Com relação ao Sistema Cardiovascular e

com base no esquema a seguir, cujas setas indicam o

trajeto do sangue no corpo, assinale a(s) proposi-

ção(ões) correta(s).

01. As cavidades I e II representam os ventrículos e as

cavidades III e IV representam os átrios (ou aurí-

culas).

02. O sangue que leva o oxigênio para as células mus-

culares do coração (miocárdio) através das artérias

coronárias é impulsionado pela cavidade IV.

04. Os vasos sangüíneos representados pelas setas B e

C correspondem às veias e os vasos sangüíneos

representados pelas setas A e D correspondem às

artérias.

08. O trajeto que o sangue faz da cavidade III até a

cavidade II corresponde à circulação sistêmica,

também chamada grande circulação.

16. Nas cavidades I e III circula sangue arterial, ao

passo que nas cavidades II e IV circula sangue ve-

noso.

32. Quando as cavidades III e IV estão em diástole, as

cavidades I e II estão em sístole, e vice-versa.

64. Entre as cavidades I e II localiza-se a válvula bi-

cúspide (ou mitral) e entre as cavidades III e IV

localiza-se a válvula tricúspide.

Tarefa Mínima

3. (MACK) Um estudante observou que um determi-

nado vaso sanguíneo apresentava paredes espessas e

que o sangue que circulava em seu interior era de um

vermelho escuro. Podemos afirmar corretamente que

o vaso em questão era a:

a) Veia pulmonar, que leva sangue venoso do coração

para o pulmão.

b) Veia cava, que traz sangue venoso do corpo em

direção ao coração.

c) Veia pulmonar, que leva sangue arterial do pulmão

para o coração.

d) artéria pulmonar, que leva sangue venoso do cora-

ção para o pulmão.

e) artéria pulmonar, que leva sangue arterial do pulmão

para o coração.

4. (UEL) A ingestão de álcool inibe a liberação de

ADH (hormônio antidiurético) pela hipófise. Assim

sendo, espera-se que um homem alcoolizado:

a) Produza grande quantidade de urina concentrada.

b) Produza grande quantidade de urina diluída.

c) Produza pequena quantidade de urina concentrada.

d) Produza pequena quantidade de urina diluída.

e) Cesse completamente a produção de urina.

5. (MACK) O esquema adiante, representa o aparelho

excretor humano. As setas A e B indicam o sentido do

fluxo sanguíneo.

Os números 1, 2 e 3 indicam, respectivamente:

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

25

a) Artéria aorta, ureter e veia cava.

b) Veia cava, ureter e artéria aorta.

c) Veia cava, uretra e artéria aorta.

d) Artéria aorta, uretra e veia cava.

e) Artéria aorta, uretra e veia porta.

UNIDADE 14

SISTEMA ENDÓCRINO As glândulas que formam o sistema endócrino são: a

hipófise, a tireoide, as paratireoides, o pâncreas, as

adrenais, além dos ovários e testículos.

A HIPÓFISE

Pequena glândula localizada no interior da caixa crani-

ana (base do cérebro) está anatomicamente dividida em

três regiões: adeno-hipófise, neuro-hipófise e lobo

intermediário.

ADENO-HIPÓFISE

Controlada por uma região do cérebro, denominada

hipotálamo, a adeno-hipófise libera no sangue uma

série de hormônios. Estes hormônios secretados pela

adeno-hipófise recebem a denominação de hormônios

tróficos, e têm como função, controlar as outras glân-

dulas. São eles:

- HORMÔNIO TIREOTRÓFICO (TSH) - Esti-

mula a tireóide;

- HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO

(ACTH) - Controla o córtex das supra-renais;

- PROLACTINA (LTH) - Estimula a produção e a

secreção de leite;

- HORMÔNIO FOLÍCULO-ESTIMULANTE

(FSH) - Provoca o crescimento dos folículos nos

ovários e a formação de espermatozóides nos testí-

culos;

- HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH) - Respon-

sável pela ovulação, pela formação do corpo lúteo

nos ovários e a produção de testosterona nos testí-

culos.

Obs: A adeno-hipófise também secreta o HORMÔ-

NIO DO CRESCIMENTO, denominado somatotró-

fico ou GH. Este hormônio tem como função, aumen-

tar a estatura dos jovens em fase de desenvolvimento.

A deficiência desse hormônio provoca o nanismo, já a

hiperfunção, provoca o gigantismo.

NEURO-HIPÓFISE

A neuro-hipófise é uma expansão anatômica do pró-

prio hipotálamo e os hormônios que esta glândula

secreta: ocitocina e antidiurético (ADH), são produzi-

dos pelos neurônios localizados nessa região específica

do cérebro. A ocitocina, é responsável pelas contrações

uterinas durante o parto, este hormônio também atua

na liberação do leite durante a amamentação, através

da estimulação da musculatura que expulsam o líquido

quando o bebê suga o seio.

O hormônio antidiurético nos túbulos renais,

aumentando a permeabilidade à água, provocando,

assim, uma maior reabsorção desse líquido e contro-

lando a quantidade de urina eliminada.

LOBO INTERMEDIÁRIO

Esta região da hipófise é responsável pela secreção do

hormônio melanotrófico, que estimula a produção de

melanina. No homem, o lobo intermediário da hipófise

é muito reduzido.

A TIREOIDE

Esta glândula, localizada no pescoço, é responsável

pela secreção dos hormônios tetraiodotironi-

na(tiroxina) e triiodotironina. Ambos possuem átomos

de Iodo em suas moléculas. A tireoide controla o me-

tabolismo geral do organismo.A hiperfunção da tireoi-

de causa o hipertireoidismo (glândula funciona acima

do nível normal), Os indivíduos portadores de hiperti-

reoidismo, em geral, são nervosos, tensos, os batimen-

tos cardíacos são acelerados, apresentam intolerância

ao calor, transpiração excessiva e insônia, entre outros

sintomas. A hipofunção da tireoide causa o hipotireoi-

dismo (glândula funciona abaixo do nível normal). Os

indivíduos portadores de hipotireoidismo, em geral,

são apáticos, sonolentos, apresentam batidas cardíacas

fracas e, algumas vezes, inchação em várias partes do

corpo. Caso este quadro ocorra na infância, surge uma

deficiência mental, denominada cretinismo. Esta pato-

logia pode ser eliminada pela adição de pequenas

quantidades de iodo ao sal de cozinha. Além disso, a

tireoide ainda secreta pequenas quantidades de calcito-

nina, que participa no controle do cálcio no organismo.

Inclusão para a vida Biologia A

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26

AS PARATIREOIDES

Também localizadas no pescoço encontram-se em

número de quatro. Estas glândulas produzem o hormô-

nio paratormônio (PTH), que é responsável pelo con-

trole da taxa de cálcio no organismo. Quando ocorre

uma redução na concentração de cálcio no sangue, este

hormônio passa a promover a retirada de cálcio dos

ossos, lançando, em seguida, no sangue. Além disso,

estimula a absorção de cálcio no intestino e a reabsor-

ção pelos túbulos renais. A calcitonina, secretada pela

tireoide, atua de forma oposta. Sendo assim, estes dois

hormônios, ajudam a controlar a taxa de cálcio no

sangue, que é importante para diversas funções do

organismo, como por exemplo: a coagulação sanguínea

e a contração muscular.

O PÂNCREAS

Localizado no abdômen, próximo ao estômago, o pân-

creas apresenta uma região exócrina, produtora de suco

pancreático e uma endócrina, representada por cente-

nas de milhares de pequenos grupos de células, as

chamadas Ilhotas de Langerhans. Estas células que

formam as Ilhotas de Langerhans produzem dois hor-

mônios:

→ Células ALFA: produzem o hormônio glucagon

(atua no desdobramento do glicogênio em glicose);

→ Células BETA: Responsáveis pela produção do

hormônio insulina (atua na membrana celular, tornan-

do-as permeáveis à glicose),

AS ADRENAIS

Estas glândulas estão localizadas na parte superior de

cada rim e se caracterizam por apresentar duas regiões

distintas: o córtex e a medula. O córtex é a região mais superficial da glândula e

responsável pela produção dos seguintes hormônios:

→ Cortisol: Produz glicose a partir de proteínas e

gorduras, além de diminuir o consumo de glicose nas

células;

→ Aldosterona; Promove um aumento da reabsorção

de sódio nos túbulos renais e, conseqüentemente, de

cloro e água.

→ Corticossexuais: Compreendem os andrógenos,

com efeitos masculinizantes e pequenas quantidades de

progesterona e estrógenos (hormônios femininos), os

exercem efeitos pouco significativos na fisiologia

normal.

A medula é a região mais interna da glândula e

responsável pela produção dos seguintes hormônios:

→Adrenalina e Noradrenalina: Em situações de

perigo, a medula é estimulada por uma parte do siste-

ma nervoso, e passa a liberar uma grande de hormô-

nios, principalmente adrenalina. Como resultado, ,

aumenta o ritmo respiratório e circulatório, além da

elevação da pressão arterial. Estes eventos, entre ou-

tros, proporcionados pela adrenalina e noradrenalina,

faz com que o organismo consiga enfrentar situações

de críticas e perigosas.

Exercícios de Sala

1. (PUC-PR) A produção do hormônio luteinizante

estimula as células intersticiais ou de Leydig a liberar

um hormônio que, por sua vez, é responsável pela

manutenção dos caracteres sexuais. Assinale a opção

que corresponde ao descrito no texto:

a) A hipófise produz o hormônio luteinizante e estimu-

la o testículo a produzir testosterona.

b) O testículo produz hormônio luteinizante e estimula

a hipófise a produzir o estrógeno.

c) O hormônio luteinizante estimula o testículo a pro-

duzir o estrógeno, estimulando a hipófise.

d) O hormônio luteinizante estimula o ovário a produ-

zir a progesterona, estimulando a hipófise.

e) O hipotálamo produz o hormônio luteinizante esti-

mulando a hipófise a produzir testosterona.

2. (PUC-Campinas) Considere a frase a seguir.

"Filhotes de cães e gatos, alimentados exclusivamente

com carne crua, podem apresentar desequilíbrio nutri-

cional havendo comprometimento da estrutura óssea."

Essa frase desencadeou uma discussão da qual resulta-

ram as seguintes afirmações:

I. A carne crua apresenta um nível muito baixo de

cálcio o qual inibe o funcionamento das glândulas

paratireóides.

II. As paratireóides secretam paratormônio que provo-

ca a retirada de cálcio dos ossos.

Inclusão para a vida Biologia A

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27

III. As paratireóides podem ser inibidas de liberarem

paratormônio, quando o sangue apresenta elevado

nível de cálcio circulante.

É correto o que se afirma somente em:

a) I

b) II

c) III

d) I e II

e) II e III

Tarefa Mínima

3. (UNESP) Um paciente adulto procurou um endo-

crinologista porque estava com baixo peso, metabolis-

mo basal muito alto, nervosismo e globo ocular salien-

te (exoftalmia). A disfunção hormonal que poderia ser

responsável pelo quadro apresentado pelo paciente

envolve

a) o pâncreas.

b) a paratireóide.

c) a adrenal.

d) a tiróide.

e) a supra-renal.

4. (UFPE) A associação entre adrenalina (epinefrina) e

as emoções tornou-se tão popular que este hormônio

passou a ser sinônimo de esportes radicais, situações

de risco e sentimentos fortes. Identifique abaixo as

propriedades da adrenalina.

a) Mobiliza as reservas energéticas, de sorte a baixar

os níveis de glicose na corrente sanguínea.

b) Aumenta os batimentos cardíacos e diminui os mo-

vimentos respiratórios.

c) É secretado pelo córtex da glândula adrenal e pelas

terminações do sistema nervoso simpático.

d) Reduz o diâmetro dos brônquios pelo relaxamento

de sua musculatura.

e) Aumenta a pressão arterial sistólica.

5. (UFPR) Numa situação de perigo, um animal fica

em estado de alerta (defesa). O comportamento apre-

sentado depende de uma série de reações que envol-

vem diversos sistemas orgânicos. Com relação a esse

estado, é correto afirmar que:

01. O sistema nervoso terá papel decisivo no preparo

do animal para enfrentar o perigo ou realizar a fu-

ga.

02. Haverá liberação de adrenalina, ocorrendo aumento

da pressão arterial e maior irrigação dos músculos e

do cérebro.

04. A frequência respiratória aumentará, pois o animal

necessitará de mais oxigênio para o seu metabolis-

mo.

08. A reação imediata do animal frente ao perigo de-

penderá diretamente do sistema linfático.

16. A frequência cardíaca aumentará para melhorar a

irrigação sanguínea dos tecidos.

UNIDADE 15

SISTEMA NERVOSO

Anatomicamente, o sistema nervoso dos vertebrados

pode ser dividido em:

→ SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC): cons-

tituído pelo encéfalo e pela medula raquidiana ou espi-

nhal;

→ SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP):

constituído por uma rede de nervos que se espalham ao

longo de todo organismo.

O ENCÉFALO

Esta parte do sistema nervoso é constituída por quatro

regiões, denominadas: cérebro, cerebelo, ponte e

bulbo.

→ Cérebro: centro da inteligência, da memória e da

linguagem. A massa cerebral ocupa quase toda caixa

craniana, na sua região mais externa (córtex cerebral)

apresenta uma série de dobras, as quais aumentam

consideravelmente a área superficial do cérebro. O

córtex é formado por milhares de corpos celulares de

neurônios, o que acaba conferindo a esta região, uma

cor cinzenta. Já a sua camada inferior é formada pelos

prolongamentos dos neurônios (axônios),e apresenta

uma cor branca.

→ Cerebelo: órgão que atua em conjunto com o cé-

rebro, coordenando os movimentos do corpo, o equilí-

brio e o tônus muscular.

→ Ponte: estrutura situada acima do bulbo e abaixo

do cérebro. A ponte atua na condução do impulso

nervoso para o cerebelo, e também serve como uma

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

28

área de passagem para as fibras nervosas que ligam o

cérebro à medula.

→ Bulbo: estrutura situada acima da medula espinhal,

o bulbo recebe informações de muitos dos nossos ór-

gãos internos, controlando suas funções, como, por

exemplo: o batimento cardíaco, a pressão sanguínea, a

respiração, salivação, tosse, o ato de engolir, piscar dos

olhos, etc.

A MEDULA RAQUIDIANA (ESPINHAL)

A medula raquidiana é uma estrutura cilíndrica, com

cerca de 1 cm de diâmetro, que se distribui ao longo

dos ossos (vértebras) que formam a coluna cervical.

Ao contrário do cérebro, a medula espinhal apresenta a

substância branca disposta externamente e a substância

cinzenta disposta internamente. Da substância branca

partem prolongamentos de neurônios motores e sensi-

tivos.

Obs:→ Arco Reflexo: Os reflexos são respostas invo-

luntárias a um estímulo sensorial. Por exemplo, ao

aproximarmos a mão sobre um metal muito quente, o

estímulo térmico é captado por terminações nervosas

sensitivas e transformado em impulso nervoso o qual

será transmitido até a medula, onde neurônios associa-

tivos estimulam os neurônios motores. Estes, por sua

vez, transmitem o impulso nervoso até os músculos do

braço, que se contraem, determinando a retirada da

mão da fonte de calor. Cabe salientar que nos reflexos

não ocorre a participação do cérebro nas “respostas”

aos estímulos.

O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)

Este sistema é constituído por gânglios e nervos. Os

nervos cranianos (12 pares), partem da região encefáli-

ca, e os raquianos (31 pares), partem da medula raqui-

diana.O sistema nervoso periférico apresenta neurônios

sensoriais que recebem as informações dos órgãos do

sentido e dos órgãos internos. Além deles, também

existem os neurônios motores que levam mensagens do

sistema nervoso central para os músculos e para as

glândulas.

O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA)

Constituído por nervos que levam impulsos nervosos

para a musculatura lisa, as glândulas e ao miocárdio.

Sendo assim, o sistema nervoso autônomo tem o papel

de controlar, de forma involuntária, a secreção glandu-

lar, a digestão, a excreção, os batimentos cardíacos,

etc. A grande maioria dos órgãos controlados pelo

sistema autônomo recebe dois tipos de nervos, os quais

funcionam de forma antagônica, ou seja, enquanto um

dos nervos estimula um determinado órgão, o outro

inibe o funcionamento do mesmo órgão. Desta forma,

o sistema nervoso autônomo é dividido em: sistema

nervoso simpático e parassimpático.

O efeito de cada um destes sistemas, simpático e pa-

rassimpático, difere de órgão para órgão, como, por

exemplo, o coração, que é estimulado pelo simpático e

inibido pelo parassimpático; já com a musculatura do

tubo digestório ocorre o contrário, o simpático diminui

o peristaltismo enquanto o parassimpático aumenta.

Exercícios de Sala

1. (UFSC) "Empresas criam programas para detectar e

ajudar os funcionários viciados em substâncias quími-

cas". Com essa manchete, a revista "Veja", de

4/7/2001, divulga uma matéria sobre "As Drogas no

trabalho". Com relação ao tipo, uso e consequências

das drogas, assinale a(s) proposição(ões) correta(s).

01. As drogas que usualmente chamamos de "drogas

psicotrópicas" são aquelas que agem sobre o siste-

ma nervoso do indivíduo, modificando sua maneira

de sentir, pensar ou agir.

02. As anfetaminas, muitas vezes utilizadas pelos ca-

minhoneiros, para permanecerem mais tempo acor-

dados, são poderosos estimulantes, cujo consumo

constante acaba provocando tolerância, o que leva

o usuário a um aumento das dosagens.

04. O uso contínuo da maconha traz dificuldades de

aprendizagem e de memorização, além de ocasio-

nar, como o fumo, problemas respiratórios.

08. A cocaína e o crack são drogas que têm alto poder

de dependência e, quando consumidos em grandes

quantidades, podem provocar a morte por parada

cardíaca.

16. O consumo de bebidas alcoólicas produz uma

sensação de bem-estar, sem comprometer a saúde

das pessoas.

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

29

32. A heroína e outras drogas injetáveis, além de cau-

saem dependência química, também representam

risco de contágio pelo vírus HIV.

2. (CESGRANRIO) É comum ouvir expressões como

estas: "Meu coração disparou", "Fiquei tão nervoso

que comecei a suar", "Senti a boca seca".

Estas reações são características de um estado emocio-

nal alterado, e são controladas sob a ação do(s)

a) sistema nervoso autônomo.

b) sistema nervoso somático.

c) hormônios da tireóide.

d) nervos do cerebelo.

e) centro nervoso medular.

Tarefa Mínima

3. (CESGRANRIO) Os anestésicos, largamente usa-

dos pela medicina, tornam regiões ou todo o organismo

insensível à dor porque atuam

a) nos axônios, aumentando a polarização das células.

b) nas sinapses, impedindo a transmissão do impulso

nervoso.

c) nos dendritos, invertendo o sentido do impulso ner-

voso.

d) no corpo celular dos neurônios, bloqueando o meta-

bolismo.

e) na membrana das células, aumentando a bomba de

sódio.

4. (FUVEST) A figura representa um arco-reflexo: o

calor da chama de uma vela provoca a retração do

braço e o afastamento da mão da fonte de calor. Imagi-

ne duas situações: em A seria seccionada a raiz dorsal

do nervo e em B, a raiz ventral.

Considere as seguintes possibilidades relacionadas à

transmissão dos impulsos nervosos neste arco-reflexo:

I - A pessoa sente a queimadura, mas não afasta a mão

da fonte de calor.

II - A pessoa não sente a queimadura e não afasta a

mão da fonte de calor.

III - A pessoa não sente a queimadura, mas afasta a

mão da fonte de calor.

Indique quais dessas possibilidades aconteceriam na

situação A e na situação B, respectivamente.

a) A - I; B - II.

b) A - I; B - III.

c) A - II; B - I.

d) A - II; B - III.

e) A - III; B - II.

5. (PUC-SP) O esquema abaixo representa um arco-

reflexo simples. O conhecimento sobre reflexos medu-

lares deve-se a trabalhos pioneiros feitos, no início

deste século, pelo fisiologista inglês C.S. Sherrington.

No esquema, 1, 2, 3 e 4 indicam, respectivamente:

a) Neurônio aferente, sinapse, neurônio sensorial e

órgão receptor.

b) Sinapse, neurônio aferente, neurônio motor e órgão

efetuador.

c) Neurônio motor, sinapse, neurônio aferente e órgão

receptor.

d) Neurônio aferente, sinapse, neurônio motor e órgão

efetuador.

e) Neurônio motor, neurônio aferente, sinapse e órgão

receptor.

UNIDADE 16

BOTÂNICA

SISTEMÁTICA VEGETAL

AS BRIÓFITAS

As briófitas são plantas de pequeno porte representadas

na natureza principalmente pelos musgos. Os musgos

possuem rizoides, cauloides e filoides e são desprovi-

dos de vasos condutores de seiva o que justifica o seu

porte físico reduzido. Como não produzem flores, a

reprodução das briófitas é dependente da água existen-

te no meio. O ciclo reprodutivo desses vegetais ocorre

por metagênese (alternância de gerações). A etapa

duradoura e haploide é denominada etapa gametofítica

(gametófito). A etapa efêmera e diploide é denominada

etapa esporofítica (esporófito).

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

30

REPRODUÇÃO DAS BRIÓFITAS

AS PTERIDÓFITAS

As pteridófitas são plantas consideradas mais evoluí-

das que as briófitas, pois, ao contrário destas, já possu-

em vasos condutores de seiva. Os representantes mais

conhecidos das pteridófitas são as samambaias e as

avencas. Assim como as briófitas, não produzem flores,

tendo então seu processo reprodutivo dependente da

água. As pteridófitas também possuem ciclo de vida

com alternância de gerações, sendo duradoura a etapa

esporofítica (esporófito) e efêmera a etapa gametofítica

(gametófito).

Reprodução das Pteridófitas:

Exercícios de Sala

1. (UFRS) Briófitas e pteridófitas apresentam várias

características em comum, mas também diferem em

muitos aspectos. Assinale a característica que pertence

a apenas um desses grupos de plantas.

a) Crescer preferencialmente em solos úmidos e som-

breados.

b) Necessitar de água para reproduzir-se.

c) Não ter flores, sementes e frutos.

d) Ser criptógama.

e) Ser portadora de tecidos de transporte.

2. (FATEC) Analise a descrição abaixo:

"Grupo de plantas de pequeno porte, encontradas em

locais úmidos e sombreados, que crescem no solo ou

sobre os troncos das árvores. Há poucas espécies dul-

cícolas e nenhuma marinha. Este grupo de plantas

apresenta rizóides e não possui vasos condutores".

Após a análise do texto, assinale a alternativa que

apresenta o nome do grupo das plantas com as caracte-

rísticas apresentadas.

a) Briófitas.

b) Angiospermas.

c) Gimnospermas.

d) Dicotiledôneas.

e) Pteridófitas.

Tarefa Mínima

3. (PUC-RS) Responder à questão preenchendo com V

(verdadeiro) ou F (falso) os parênteses correspondentes

às afirmativas sobre os musgos.

( ) Pertencem ao grupo das briófitas.

( ) São seres vivos heterotróficos absortivos.

( ) São desprovidos de traqueídeos.

( ) Preferem solos secos e frios.

( ) São parentes das hepáticas.

A sequência correta resultante do preenchimento dos

parênteses, de cima para baixo, é

a) F - F - V - V - V

b) F - V - F - V - F

c) V - F - V - F - V

d) V - V - F - V - V

e) V - V - V - F - F

4. (UFPEL) Os vegetais vasculares que possuem raiz,

caule e folhas, mas não são dotados de flores, frutos e

sementes são:

a) Algas, como as cianofíceas, a alface-do-mar e as

algas pardas.

b) Pteridófitas, como as samambaias, avencas e xaxins.

c) Angiospermas, como as gramíneas, o eucalipto e os

cactos.

d) Gimnospermas, como os ciprestes, os pinheiros e o

'Ginkgo biloba'.

e) Fungos, como a orelha-de-pau, os cogumelos e as

leveduras.

Inclusão para a vida Biologia A

Pré-Vestibular da UFSC

31

5. (UECE) As plantas, assim como todos os demais

seres vivos, possuem ancestrais aquáticos e desta for-

ma sua história evolutiva encontra-se relacionada à

ocupação progressiva do ambiente terrestre. Para que

isso pudesse acontecer algumas características foram

selecionadas e dentre elas podemos destacar:

I - Sistema vascular;

II - Esporófito dominante;

III – Filóides;

IV - Esporófito não ramificado.

São características próprias de pteridófitas e briófitas,

respectivamente:

a) I e II; III e IV

b) I e III; II e IV

c) II e IV; I e III

d) III e IV; I e II

UNIDADE 17

AS GIMNOSPERMAS

As gimnospermas são representadas pelos pinheiros,

sequóias e ciprestes. São plantas tipicamente terrestres

e vivem preferencialmente em ambientes frios e tem-

perados. As gimnospermas apresentam raízes, caules,

folhas e são as primeiras plantas dentro da escala evo-

lutiva e apresentarem flores e sementes. As gimnos-

permas não possuem o fruto envolvendo as sementes e,

por este motivo, a denominação de gimnospermas

(gymno = nu; sperma = semente), sementes nuas.

REPRODUÇÃO DAS GIMNOSPERMAS

AS ANGIOSPERMAS

As angiospermas possuem raízes, caules, folhas, se-

mentes e são os únicos vegetais a desenvolverem fru-

tos. Por este motivo, a denominação de angiospermas

(angion = bolsa; sperma = semente), ou seja, plantas

com sementes no interior de uma bolsa, o fruto, como,

por exemplo: a laranjeira, o limoeiro, o abacateiro, o

coqueiro, a jabuticabeira, etc.

CLASSIFICAÇÃO DAS ANGIOSPERMAS

As angiospermas podem ser classificadas de acordo

com o número de cotilédones presentes na semente.

Exercícios de Sala

1. (UFSC) Atualmente a Terra é dominada pelo grupo

vegetal das Angiospermas, com cerca de 250.000 es-

pécies espalhadas por todo o mundo. A maior parte dos

alimentos de origem vegetal é derivada de plantas

desse grupo.

Com respeito às Angiospermas, é correto afirmar que:

01. São os únicos vegetais que produzem sementes.

02. As monocotiledôneas são uma divisão deste grupo,

cujos representantes apresentam raiz axial ou pivo-

tante, flores tetrâmeras, sementes com dois cotilé-

dones e crescimento acentuado em espessura.

04. Suas flores originam estruturas chamadas frutos

que auxiliam na dispersão de suas sementes.

08. Em algumas espécies, o fruto pode se desenvolver

sem que ocorra o processo de fecundação, origi-

nando os chamados frutos partenocárpicos.

16. Suas flores podem ser polinizadas por algumas

aves, mamíferos e insetos.

32. Alguns de seus frutos são comestíveis; como por

exemplo, o chuchu e o tomate.

2. (UEPG) No que respeita às plantas monocotiledô-

neas e dicotiledôneas e suas principais características,

assinale o que for correto.

01. Os feixes líbero-lenhosos das monocotiledôneas

são espalhados, e os das dicotiledôneas são dispos-

tos em círculo.

02. Os elementos florais das monocotiledôneas são

geralmente múltiplos de 3, e os das dicotiledôneas

são geralmente múltiplos de 4 ou 5.

Inclusão para a vida Biologia A

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32

04. A raiz das monocotiledôneas é pivotante, e a das

dicotiledôneas é fasciculada.

08. As nervuras das folhas monocotiledôneas são reti-

culadas, e as das folhas dicotiledôneas são parale-

las.

16. O milho é uma planta monocotiledônea, e o feijão

é uma planta dicotiledônea.

Tarefa Mínima

3. (UFSC) Os principais grupos vegetais (Briófitas,

Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas) apresen-

tam em comum um ciclo de vida que ocorre através de

alternância de gerações (metagênese), em que uma

geração haplóide alterna-se com outra diplóide. Com

relação a este ciclo e considerando o esquema a seguir,

assinale a(s) proposição(ões) correta(s).

01. O esquema representa um ciclo de vida haplodi-

plobionte (ou haplonte-diplonte) típico dos princi-

pais grupos de vegetais.

02. Os eventos que ocorrem em I e III do esquema

correspondem, respectivamente, à meiose e à mito-

se.

04. Neste ciclo, o esporófito forma o gametófito por

reprodução assexuada e o gametófito forma o espo-

rófito por reprodução sexuada.

08. Nas gimnospermas e angiospermas, o esporófito

é originado pela fusão dos gametas masculino e

feminino que são, respectivamente, o androceu e o

gineceu.

16. Os eventos II e IV do esquema correspondem,

respectivamente, à fecundação e à germinação.

32. Nas briófitas e pteridófitas, a fase gametofítica é

duradoura e evidente e a fase esporofítica, ao con-

trário, é reduzida e pouco evidente.

4. (UFSC) Há mais de 250 milhões de anos, as gim-

nospermas, originadas das pteridófitas, dominaram as

paisagens terrestres durante o Triássico e o Jurássico,

juntamente com os dinossauros. Hoje, esse grupo vege-

tal está restrito a alguns locais da Terra, conhecidos

como Florestas de Coníferas, como as ainda existentes

no sul do Brasil.

Com relação a esse grupo de plantas, é correto afirmar

que:

01. Sua madeira é utilizada na indústria de papel e

celulose, na indústria de móveis e na construção de

casas.

02. Algumas espécies têm caráter ornamental, como os

ciprestes e os populares pinheiros de Natal.

04. No Brasil, é comum o consumo do pinhão como

alimento, que é a semente do pinheiro-do-paraná.

08. Suas plantas produzem sementes nuas, ou seja, não

há a formação de frutos.

16. São plantas avasculares, com flores perfeitas.

32. Todas as espécies do grupo são dióicas.

5. (UEL) Considerando-se briófitas, pteridófitas, gim-

nospermas e angiospermas, fizeram-se as seguintes

afirmações:

I. O gametófito é, comparativamente, mais desenvolvi-

do nas briófitas.

II. O gametófito atinge o máximo de redução nas gim-

nospermas e nas angiospermas.

III. O esporófito das pteridófitas sempre é parasita do

gametófito, enquanto que nos outros grupos ele é

autótrofo.

IV. Os esporófitos dos quatro grupos de plantas são

haplóides, originando esporos por mitose.

São corretas somente:

a) I e II

b) I e III

c) II e III

d) II e IV

e) III e IV

UNIDADE 18

HISTOLOGIA VEGETAL

É o ramo da botânica que estuda os tecidos de origem

vegetal. Os mesmos são classificados em dois tipos

básicos:

• Tecidos Embrionários ou Meristemas.

• Tecidos Permanentes ou Adultos.

OS MERISTEMAS

São tecidos constituídos por células embrionárias que

por mitose originam todos os demais tecidos definiti-

vos. Os meristemas são subdivididos em dois tipos

diferentes: o meristema primário é o meristema secun-

dário.

O MERISTEMA PRIMÁRIO

As células do meristema primário, ao se diferenciarem,

formarão estruturas que irão determinar o crescimento

em comprimento (longitudinal) de todos os vegetais e

um pequeno crescimento em espessura.

Classificação:

→ Dermatogênio: Tecido embrionário responsável

pela formação da epiderme vegetal.

→ Periblema: Tecido responsável pela formação dos

tecidos do córtex (casca) do caule ou raiz.

→ Pleroma: Tecido responsável pela formação dos

tecidos que constituem o cilindro central do caule e

raiz.

Inclusão para a vida Biologia A

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33

OBS: Na raiz, existe também o caliptrogênio, respon-

sável pela formação da coifa ou caliptra, estrutura que

não se encontra no caule.

O MERISTEMA SECUNDÁRIO Tecido embrionário que determina o crescimento em

espessura da maioria das Gimnospermas e Dicotiledô-

neas.

Classificação:

→Felogênio: O Felogênio é responsável pela forma-

ção do súber, que é tecido definitivo de revestimento, e

também origina os tecidos da Feloderme.

→ Câmbio: A atividade do câmbio produz os vasos do

xilema para o lado de dentro e floema para o lado de

fora do cilindro central, proporcionando o crescimento

em espessura em dicotiledôneas e gimnospermas.

Os tecidos permanentes:

A EPIDERME

Tecido que reveste, protege e possibilita trocas entre o

meio ambiente e os tecidos internos do corpo do vege-

tal. As células epidérmicas possuem as seguintes pecu-

liaridades: forma física achatada e justaposta (muito

unidas); normalmente sem cloroplastos, consequente-

mente, forma uma película incolor.

ANEXOS EPIDÉRMICOS

→ Cutícula: A cutícula é formada por um lipídio

(cutina) que impermeabiliza (caule e folhas.) o vegetal.

É bastante espessa em vegetais de clima quente e seco

onde impede o excesso de transpiração.

→ Pelos ou tricomas: São anexos epidérmicos, que

formam prolongamentos em direção ao meio. Depen-

dendo da planta os pelos podem ter função secretora,

protetora, ou ainda absorvente.

→Estômatos: São anexos epidérmicos que permitem

as trocas gasosas entre o interior e exterior do vegetal.

O estômato é estruturado por duas células (células

guardiãs) em forma de rim que limitam uma abertura

(ostíolo). Esta abertura comunica-se com espaços exis-

tentes abaixo da epiderme. Normalmente, os estômatos

são encontrados na face inferior das folhas.

→ Acúleos: É um anexo com forma pontiaguda e

resistente devido ao depósito de lignina. Protegem o

caule de certos vegetais.

O SÚBER

Tecido constituído por células mortas e que reveste o

caule e raiz de dicotiledôneas e gimnospermas. O súber

Inclusão para a vida Biologia A

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34

apresenta um conjunto de células pluriestratificadas e

justapostas. O súber possui as seguintes funções:

Substitui a epiderme em caule e raízes de gimnosper-

mas e dicotiledôneas;

Protegem o vegetal contra a umidade, variações brus-

cas de temperatura, ataque de fungos, insetos e outros

agentes.

O COLÊNQUIMA

Conjunto de células vivas com cloroplastos e que se

caracterizam por apresentarem uma parede celular com

reforços celulósicos. O colênquima atua na sustentação

e determina resistência e flexibilidade nas regiões mais

jovens do vegetal.

O ESCLERÊNQUIMA

Conjunto de células mortas por deposição de lignina

em sua parede. Esta impregnação da parede por lignina

determina a morte celular, proporcionando, alta resis-

tência para alguns órgãos da planta,

Exercícios de Sala

1. (PUC-Campinas) A presença de diversos tipos de

pêlos nos vegetais lhes proporciona uma melhor adap-

tação ao meio ambiente. São processos relacionados

com a presença de pêlos vegetais, exceto:

a) Proteger contra ataques de animais.

b) Facilidade de dispersão de frutos e sementes.

c) Aumento no poder de absorção de água e sais.

d) Facilitar a perda de água em excesso, acumulada

nos parênquimas.

2. (PUC-MG) O súber é

a) um tecido de condução encontrado em vegetais

superiores com crescimento primário e secundário.

b) um tecido com função de proteção encontrado em

vegetais superiores apenas com crescimento secun-

dário.

c) uma estrutura utilizada para armazenamento de

amido primário, resultante da atividade da perider-

me.

d) um pigmento que é responsável pela coloração das

flores.

e) um tecido de revestimento que permite o aumento

ou decréscimo na transpiração da planta.

Tarefa Mínima

3. (UEL) Os tecidos nos quais encontram-se estômatos

e lenticelas em uma árvore são, respectivamente,

a) epiderme e súber.

b) xilema e colênquima.

c) floema e xilema.

d) súber e floema.

e) colênquima e epiderme.

4. (UFMG) Todas as alternativas contêm adaptações

evolutivas que permitiram a sobrevivência dos vegetais

fora do ambiente aquático, exceto:

a) Epiderme impregnada de cutina.

b) Presença de parede celular.

c) Presença de raiz.

d) Tecidos condutores: xilema e floema.

e) Troncos recobertos de súber.

5. (UDESC) Os meristemas dos vegetais são também

chamados tecidos de crescimento, porque suas células

a) possuem em seus citoplasmas um grande número de

vacúolos.

b) apresentam uma grande capacidade de multiplica-

ção.

c) atingem grandes tamanhos.

d) são as mais frequentes na composição dos caules.

e) produzem hormônios de crescimento.

UNIDADE 19

O XILEMA

Tecido responsável pelo transporte da seiva bruta ou

mineral da raiz até as folhas. As células do xilema são

mortas devido à impregnação de lignina na parede

celular.

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35

O FLOEMA

Tecido envolvido com o transporte da seiva elaborada

ou orgânica das folhas a todas as regiões vivas do

vegetal. Os vasos do floema são formados por células

vivas.

O PARÊNQUIMA CLOROFILIANO

Tecido que apresenta células ricas em cloroplastos,

portanto relacionadas ao processo de fotossíntese.

Localiza-se abaixo da epiderme das folhas e dos caules

verdes, e ainda em frutos verdes. O parênquima cloro-

filiano é constituído por dois tipos de células que lhe

confere a subdivisão em:

→ Paliçádico: É constituído por células volumosas e

justapostas. São células ricas em cloroplastos. Suas

células estão localizadas imediatamente abaixo da

epiderme.

→Lacunoso: É constituído por células menos volu-

mosas e com menor quantidade de cloropastos. Entre

as células há espaços (lacunas) para a circulação dos

gases para a fotossíntese. Fica localizado abaixo do

parênquima paliçádico.

O PARÊNQUIMA DE RESERVA OU MILÍFERO

Tecido que apresenta células vivas e concentradas

principalmente em certos caules, raízes, frutos e se-

mentes. Os plastos e vacúolos das suas células armaze-

nam substâncias tais como: proteínas, glicídios (ami-

do), lipídios, vitaminas, sacarose, etc. O parênquima de

reserva pode ser comparado ao tecido adiposo dos

animais.

O PARÊNQUIMA AQUÍFERO

Tecido formado por células que armazenam grande

quantidade de água. Este tipo de parênquima é encon-

trado principalmente em certos caules de plantas xeró-

fitas (ex:cactos).

O PARÊNQUIMA AERÍFERO

Tecido formado por células que circundam espaços em

que no interior é armazenado ar. É um parênquima

encontrado em plantas aquáticas (flutuadoras)

Exercícios de Sala

1. (UFSC) Pouca vantagem representaria, para animais

e plantas, serem multicelulares, se todas as células

fossem iguais. [...] Os órgãos das plantas, [...] são

formados por tecidos. (FROTA-PESSOA, O. "Os caminhos da vida I. Estrutura

e ação". São Paulo: Scipione, 2001, p. 157). Com relação a esse assunto é correto afirmar que:

01. As raízes, a epiderme e os estômatos são exemplos

de órgãos das plantas.

02. Na epiderme existem células meristemáticas com

função de aeração da planta.

04. O xilema e o floema compõem o sistema de tecidos

vasculares das plantas.

08. Os diversos tipos de parênquimas exercem funções

de respiração, fotossíntese e aeração, entre outras.

16. Os frutos, outro tipo de órgão nas plantas, são

formados basicamente de células meristemáticas.

32. O colênquima e o esclerênquima são tecidos de

condução, compostos de parênquimas vivos.

64. Pelo xilema circula a seiva bruta, rica em água e

sais minerais.

Inclusão para a vida Biologia A

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36

2. (UFSC) As plantas são seres vivos pluricelulares e

organizados que apresentam diferentes tecidos.Com

relação aos tecidos vegetais, assinale a(s) proposi-

ção(ões) correta(s).

01. Em plantas vasculares, o tecido condutor especiali-

zado na condução da seiva bruta é o floema e, na

condução da seiva elaborada, é o xilema.

02. Os tecidos meristemáticos são formados por célu-

las diferenciadas que, por desdiferenciação destas

células, originam todos os demais tecidos da planta.

04. O colênquima e o esclerênquima constituem os

tecidos de sustentação do vegetal.

08. Os tecidos parenquimáticos executam numerosas

tarefas, tais como o preenchimento de espaços, a re-

alização da fotossíntese e o armazenamento de subs-

tâncias.

Tarefa Mínima

3. (PUC-MG) O desenho representa o corte de uma

folha indicando tecidos e/ou estruturas foliares.

Assinale a função que não ocorre em nenhuma das

estruturas representadas.

a) Transpiração.

b) Transporte de seivas.

c) Fotossíntese.

d) Troca gasosa.

e) Respiração.

4. (UFMG) Observe os esquemas de tecidos, numera-

dos de 1 a 5. Indique a alternativa que contém os nú-

meros relacionados apenas a tecidos vegetais.

a) 1 e 4.

b) 1 e 5.

c) 2 e 3.

d) 2 e 4.

e) 3 e 5.

5. (UFMG) O esquema a seguir refere-se a um corte

transversal de uma folha de vegetal em que estruturas

histológicas foram indicadas pelos números de 1 a 5.

Em relação a esse esquema, é incorreto afirmar-se

que;

a) 1 é uma estrutura de proteção.

b) 2 é um epitélio com capacidade de renovação.

c) 3 é o principal tecido fotossintético.

d) 4 contém estrutura responsável pela condução de

seiva.

e) 5 depende do turgor das células para seu funciona-

mento.’