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  • PORTUGUS

    Texto para as questes de 01 a 03.

    Se os chineses conseguem produzir uma srie de badulaques com mais qualidade e a menor preo do que nossos compatriotas, razovel privar o consumidor local de usufruir dos ganhos de produti-vidade obtidos pela indstria chinesa? Milhares de brasileiros j disseram o que pensam, ao viajar para Miami e voltar com as malas abarrotadas com tudo o que carregue uma etiqueta de preo. A discusso se estende para outros campos. No tenho nada contra o cinema brasileiro, tampouco o coloco num pedestal. Quando o filme bom, pago o ingresso com prazer. Mas no gosto da ideia de polticos de Braslia aumentarem minha j elevada mensalidade de TV a cabo criando leis que esta-belecem cotas para a produo nacional. A verdade que leis de incentivo, subsdios, impostos de importao e barreiras so uma faca de dois gumes. Se usados com sabedoria, podem dar aquele empurrozinho que faltava para que um setor supere dificuldades iniciais ou transitrias e se estabe-lea por conta prpria. O problema que essas ferramentas quase nunca so usadas com sabedo-ria, resultando no mais das vezes num incentivo para a ineficincia. Os mais velhos ho de lembrar-se da malfadada reserva de mercado para a informtica, que enriqueceu uns poucos e atrasou em alguns anos o desenvolvimento do Brasil. Quem sempre paga a conta o consumidor e o contribuinte, que, no por acaso, so a mesma pessoa.

    Folha de S. Paulo, Hlio Schwartsman, Badulaques chineses, 14.04.12

    01. Com base na leitura do texto, conclui-se que o autor objetiva primeiramente:

    a) discutir as leis de proteo indstria nacional com a finalidade de defender seus interesses. b) criticar a lei brasileira de reserva de mercado para a informtica, uma vez que as consequncias

    desse incentivo foram negativas para o Brasil. c) demonstrar que incentivos fiscais e medidas protecionistas, se no forem aplicados de forma cor-

    reta, acabam por no atingir seu objetivo de estimular o desenvolvimento do pas. d) criticar o consumidor que no apoia as leis de incentivo do governo federal e que, com isso, faz o

    nus recair sobre o contribuinte. e) responsabilizar os chineses e os brasileiros que viajam para Miami pela falta de desenvolvimento

    da indstria brasileira.

    02. O texto no nos permite inferir que:

    a) seu autor menciona os chineses como exemplo de eficincia na produo industrial. b) as leis de incentivo indstria nacional podem ser eficazes. c) o estabelecimento de cotas para o cinema nacional e a reserva de mercado para a informtica

    constituem duas situaes semelhantes em relao s leis de incentivo indstria nacional. d) as leis de incentivo indstria nacional nem sempre corroboram para o desenvolvimento do pas. e) o consumidor e o contribuinte so a mesma pessoa porque quem compra pode ser tambm aquele

    que vende.

    03. Considerando-se o contexto, assinale a opo correta.

    a) A palavra empurrozinho agramatical porque associa ideias antagnicas de aumentativo e di-minutivo.

    b) A palavra badulaques inadequada nesse contexto e deveria ser substituda por produtos. c) H uma compatibilidade semntica entre consumidor e contribuinte, motivo pelo qual um acaso

    referirem-se mesma pessoa. d) A palavra malfadado tem conotao negativa e est empregada em consonncia com o enrique-

    cimento de poucos e o atraso no desenvolvimento do Brasil. e) Essas ferramentas refere-se a facas de dois gumes, da a relao com ineficincia.

    04. Os dez ministros do STF sabem muito bem que trs quartos da populao brasileira no so capazes de entender direito o que leem que esperana poderiam ter, ento, de que algum con-seguisse entender o que estavam dizendo? Falou-se, no julgamento [do mensalo], em vrtice a-xiolgico, crivo probatrio e exordial acusatria. Ouviram-se as palavras subsuno, vnia e colendo. Apareceu o verbo infirmar. Em certo momento um dos ministros falou em egrgio soda-lcio. Que raio de lngua seria essa? Latim no , mesmo porque os ministros no sabem falar latim.

    PSM 1

    2013 Medicina 1

  • No nenhum idioma estrangeiro que se conhea. Tambm no portugus. Os sons lembram vagamente a lngua falada no Brasil, e as palavras utilizadas esto nos dicionrios do nosso idioma oficial. Mas, se nem o 1% mais instrudo da populao nacional entende algo desse patu, o resul-tado prtico que o julgamento mais importante da histria do STF acabou sendo feito numa lin-guagem desconhecida. Daria na mesma, no fundo, se tivessem falado em javans tanto que foi indispensvel, para os meios de comunicao, armar uma espcie de servio de traduo simult-nea para as pessoas ficarem sabendo se o ru, afinal, estava sendo condenado ou absolvido.

    Veja. Guzzo, J.R. Tudo em javans, 21.11.12, p.152

    Com base na leitura do texto, pode-se afirmar que:

    a) o povo brasileiro desconhece a sua lngua materna. b) os ministros do STF no se comunicaram em portugus durante o julgamento do mensalo. c) o autor entende que as palavras assinaladas entre aspas pertencem ao jargo jurdico e que fo-

    ram usadas apropriadamente pelos ministros do STF. d) o uso da linguagem especializada teve por objetivo dificultar o entendimento das informaes

    pela populao. e) o autor entende que os ministros, durante o julgamento do mensalo, deveriam adequar sua lin-

    guagem para serem entendidos pelo povo brasileiro.

    Texto para as questes 05 e 06.

    Madame Natasha tem horror a msica. Ela defende a estabilidade do idioma e acaba de conceder mais uma de suas bolsas de estudo ao doutor Lauro Ramos, da Diretoria de Estudos e Polticas So-ciais do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada, o Ipea. Num trabalho sobre a evoluo do de-semprego, ele escreveu o seguinte: Em que pese o potencial incio do processo de recuperao da demanda por trabalho, a menor presso do lado da oferta continua sendo o principal fator respons-vel pela manuteno das taxas de desemprego em nveis similares aos observados em 1998. Ma-dame Natasha entendeu que o doutor Lauro Ramos gostaria de ter dito o seguinte: O nmero de empregos disponveis continua menor que o nmero de pessoas querendo trabalhar.

    Folha de S. Paulo. Elio Gaspari http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc15089925.htm

    05. Ao criar a personagem Madame Natasha, o jornalista Elio Gaspari pretende:

    a) enaltecer o uso culto da linguagem, dando um exemplo de como as pessoas podem usar a nor-ma culta.

    b) mostrar que no existe apenas uma forma de expresso: possvel parafrasear uma frase sem perda de informao.

    c) mostrar que a parfrase possvel, mas sempre h perda de informao. d) estabelecer um contraste entre a norma culta e a norma popular. e) criticar o estilo empolado assumido por muitas personalidades.

    06. Em o doutor Lauro Ramos gostaria de ter dito o seguinte, a expresso verbal destacada indica:

    a) ao habitual e repetitiva. b) incerteza em relao a uma situao futura. c) ao passada, anterior a outra, tambm no passado. d) fato realizvel em relao a uma situao passada. e) fato passado e terminado em um momento especfico.

    07. Naquele momento Fabiano lhe causava grande admirao. Metido nos couros, de perneiras, gibo e guarda-peito, era a criatura mais importante do mundo. As rosetas das esporas dele tilinta-vam no ptio; as abas do chapu, jogado para trs, preso debaixo do queixo pela correia, aumenta-vam-lhe o rosto queimado, faziam-lhe um crculo enorme em torno da cabea.

    A descrio do personagem de Vidas secas se d pela perspectiva:

    a) do menino mais novo, que o observava com fascnio. b) de sinha Vitria, que o admirava incondicionalmente, independente das mudanas de humor dele. c) da cachorra Baleia, que na narrativa tratada como parte da famlia. d) do dono do engenho, que via nele um empregado exemplar. e) do soldado que observa as atitudes suspeitas de Fabiano antes de lev-lo preso.

    PSM 1

    2 Medicina 2013

  • 08. No caderno era comum

    Crianas recolherem o mar e as pernas da mesa [...]

    Janette contribua 78% para o progresso e o

    desentendimento entre os homens

    Em Matria de poesia, de Manoel de Barros:

    a) o surrealismo convive com a inovao lingustica a ponto de os poemas se tornarem incompre-

    ensveis.

    b) a inovao na linguagem marca fortemente toda a obra, dificultando sua compreenso e tornan-

    do-a inclassificvel nos moldes da expectativa modernista.

    c) as estruturas formais so subvertidas, e a semntica trabalhada em funo da profundidade

    filosfica proposta no geral da obra, imune a quaisquer sinais de comicidade, que eram tpicos

    da primeira fase do Modernismo.

    d) os temas escolhidos, primeira vista insuficientes ou mesmo inteis para a consolidao do tra-

    balho potico, servem de base a abordagens incomuns e por vezes surpreendentes de elemen-

    tos tidos como cotidianos.

    e) a comicidade predominante impede uma abordagem mais aprofundada das relaes do homem

    com seu meio, limitando-o a sujeito passivo dos encantos observados na natureza.

    09. Sobre as personagens femininas em Memrias pstumas de Brs Cubas, de Machado de Assis,

    assinale a opo correta.

    a) Os trs amores que nortearam a vida do personagem central em fases diferentes foram Eugnia,

    Marcela e Virglia, pelas quais revelou-se intensamente apaixonado.

    b) As intrigas, motivadas por cimes, que se desenvolvem aos poucos entre Marcela e Virglia ge-

    ram posteriormente os conflitos silenciosos que acabam por decepcionar o personagem central,

    a ponto de romper com as duas.

    c) Em ... amou-me durante quinze meses e onze contos de ris; nada menos. o personagem-narrador refere-se ironicamente a Virglia, que soube tirar proveito de seu envolvimento com Brs

    Cubas ainda em sua juventude.

    d) O dilema do personagem central quanto a namorar Eugnia decorre do fato de ela ser manca,

    com uma perna defeituosa, o que o incomoda a ponto de tirar-lhe o sono.

    e) A traio de Eugnia provoca no personagem-narrador um forte ceticismo com relao s mulhe-

    res, da porque seu envolvimento com Virglia, em outra fase, j se apresenta como um amor

    maduro e centrado.

    10. Atalhou a menina o mpeto de Jo, arrojando-se-lhe em frente, e cobrindo com o talhe delgado

    o corpo de Miguel. Seu olhar cintilante trespassou o olhar fero do capanga como a lmina de um

    estilete cravando uma couraa.

    Vai embora! disse ela com imprio; e a voz parecia ranger-lhe nos lbios plidos. Foi a pupila inflamada e sanguinria do assassino a que abateu-se.

    Jos de Alencar, Til

    A maneira como Til encara Jo Fera mostra algo do temperamento da personagem central, que:

    a) embora impetuosa, no consegue influenciar as pessoas de seu convvio, por ser movida apenas

    por surtos repentinos de coragem.

    b) exerce forte influncia nas pessoas de seu meio por seu autoritarismo e por sua rudeza de esprito.

    c) exerce forte influncia nas pessoas de seu meio, no devido sua aspereza no trato com a maio-

    ria delas, mas porque oferece, em momentos crticos, ideias valiosas para a resoluo de certos

    problemas.

    d) apesar de decidida, no exerce influncia significativa nas pessoas de seu meio, uma vez que

    mais fortemente influenciada pelos costumes locais e de seu tempo.

    e) exerce forte influncia nas pessoas de seu meio principalmente por sua graa, sua feminilidade e

    por sua capacidade de compreenso no que diz respeito s pessoas de seu convvio.

    PSM 1

    2013 Medicina 3

  • REDAO

    Instruo geral

    Escolha um dos temas (A ou B). Ao redigir seu texto, no ultrapasse 30 linhas. Utilize a norma-padro da lngua. D um ttulo sua redao. No texto final, utilize tinta azul ou preta.

    Os textos de apoio no devem ser copiados. A fuga total ao tema proposto acarretar a eliminao do candidato.

    No se julgar a posio assumida pelo candidato, mas a capacidade de argumentao e a relevn-cia dos argumentos apresentados.

    TEMA A REMDIOS, PROCEDIMENTOS CIRRGICOS E MUDANA DE ESTILO DE VIDA

    Texto 1

    A cirurgia cardaca vive um perodo de grandes mudanas, com a incorporao de tcnicas mais seguras, que agridem menos o organismo e aceleram a recuperao do paciente. Os procedimentos minimamente invasivos so o que h de melhor nessa rea. Em todo o mundo, avanam rapidamen-te as tcnicas para correo de problemas cardacos graves com pequenas incises, que em nada lembram a cicatriz de 30 centmetros ou o lento processo de recuperao das pessoas que fazem a operao tradicional.

    http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/solucoes-high-tech-para-doencas-coronarias.aspx.

    Acesso em: mar. 2013.

    Texto 2

    O estudo Interheart, desenvolvido pelo Population Health Research Institute, de 2000 a 2002, ava-liou a importncia dos fatores de risco para o infarto do miocrdio em 262 centros mdicos de 52 pases, nos cinco continentes, e identificou nove fatores que explicaram mais de 90% do risco para infarto do miocrdio. Anormalidades no colesterol e tabagismo representaram mais de dois teros do risco. Tambm foram importantes o diabetes, a hipertenso arterial e questes psicossociais (es-tresse e depresso). Os riscos no modificveis incluem histrico familiar, idade e sexo.

    http://www.phri.ca/interheart/. Acesso em: mar. 2013.

    Texto 3

    O mdico Caldwell Esselstyn, autor do livro Prevent and Reverse Heart Disease e defensor de Forks over knives (garfos no lugar de bisturis), declarou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo: [...] A medicina tem evoludo no sentido de criar uma lista cara de remdios e de procedimentos pe-rigosos, como a colocao de stents ["molas" inseridas em vasos obstrudos] e pontes de safena. Com o tempo, preciso colocar outro stent, fazer outra ponte, tomar mais remdios, e, no fim, a pessoa morre do corao assim mesmo. Os mdicos, no sei o porqu, passaram a acreditar que as pessoas no so capazes de mudar seu estilo de vida. Mas o problema que eles no sabem como transmitir essa mensagem. Quando trato algum com doena cardaca, fazemos um curso de cinco horas. O paciente vai en-tender o que causou a doena e o que ele deve fazer para revert-la. No fim, oferecemos uma refei-o base de vegetais e uma apresentao de 1h15 sobre como comprar e preparar alimentos, ler rtulos e lidar com restaurantes e viagens. A revoluo da sade nunca vai acontecer por causa da descoberta de um remdio. Nunca vai ser por causa de um novo procedimento cirrgico. A revoluo vai acontecer quando as pessoas estive-rem informadas do ponto de vista nutricional, para evitar as comidas que vo faz-las perecer por uma doena.

    Folha de S. Paulo. Sade, Caldwell Esselstyn, Entrevista/Semana do Corao, 25.09.11.

    Com base nas informaes acima, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema pro-posto.

    PSM 1

    4 Medicina 2013

  • TEMA B FACILIDADE DE ACESSO PRODUO ARTSTICA

    Texto 1

    Tecnologia facilita publicao de livros pelo autor

    Em breve poder haver mais pessoas que queiram escrever livros do que pessoas que queiram l-los. Pelo menos isso que as evidncias sugerem. Vendedores de livros, atingidos pela crise eco-nmica, esto tendo problemas para atrair clientes. Quase todas as editoras de Nova York esto demitindo editores e cortando custos. Pequenas livrarias esto fechando. Grandes cadeias esto demitindo em massa ou considerando pedir falncia. Enquanto isso, existe um segmento do setor que est florescendo: capitalizando com o sonho de aspirantes a escritor de ver seu trabalho publi-cado, companhias que cobram de escritores e fotgrafos para publicar esto crescendo rapidamente numa poca em que as grandes editoras perdem espao. [...] Como editoras tradicionais buscam reduzir suas listas de livros e dependem cada vez mais de grandes best-sellers, editoras indepen-dentes multiplicam seus ttulos e ganham dinheiro com livros que vendem apenas cinco cpias. [...] Presses da vaidade existem h dcadas, mas a tecnologia facilitou muito a publicao sem gran-des custos de livros de autores aspirantes. J se foram os dias em que a publicao independente significava ter que produzir centenas de cpias que mofariam na garagem. [...] Para alguns autores, a publicao independente atraente porque torna possvel colocar um livro no mercado muito mais rapidamente do que com editoras tradicionais. [...] Mesmo assim, o sonho de muitos autores inde-pendentes ser descoberto por uma grande editora. E isso acontece mesmo, mas raramente. Quando Lisa Genova, ex-consultora de empresas farmacuticas, escreveu seu primeiro romance, Still Alice, a histria de uma mulher com mal de Alzheimer, ela foi rejeitada ou ignorada por 100 agentes literrios. Genova pagou US$ 450 iUniverse para publicar o livro e vendeu cpias para livrarias independentes. Outro autor descobriu o livro e apresentou Genova a um agente, e ela aca-bou vendendo Still Alice por um valor adiantado de seis dgitos Pocket Books, uma editora da Si-mon & Schuster, que lanou uma nova edio no ms passado. O livro entrou na lista de best-sellers de fico do New York Times. Genova associou sua experincia quela de bandas ou cine-astas jovens que usam o MySpace ou YouTube para atrair o pblico. realmente duro entrar no modelo tradicional de se fazer as coisas, ela disse. Louise Burke, da Pocket Books, disse que as editoras agora buscam novo material pesquisando comentrios de leitores sobre livros independen-tes vendidos on-line. A publicao independente, ela disse, no mais uma palavra suja.

    Terra. Notcias.http://tecnologia.terra.com.br/internet/tecnologia-facilita-publicacao-de-livros-pelo-autor,9c18887dc5aea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html / Acesso em: fev.2013

    Texto 2

    A popularizao e o barateamento dos aparelhos produzidos para fins de audiovisual multiplicaram a produo de filmes, a gravao de CDs e DVDs, desde trabalhos domsticos at produes inde-pendentes com fins profissionais e comerciais. Os festivais e mostras de cinema contam hoje com centenas, at milhares de trabalhos concorrendo num mesmo ano, o que d uma ideia do aumento vertiginoso da produo de curtas e longas, consequente do fcil acesso aos equipamentos. O mesmo acontece com os CDs de msica, que podem ser gravados por qualquer pessoa em sua prpria casa.

    Com base nas informaes acima, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema pro-posto.

    PSM 1

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  • RASCUNHO DA REDAO

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    PSM 1

    6 Medicina 2013

  • GEOGRAFIA

    11. Quando os europeus comearam a imaginar a frica para alm do Saara, idealizaram um continente fantstico, povoado por excentri-cidades tenebrosas e sobrenaturais. Ranulf Higden, monge beneditino que mapeou o mundo por volta de 1350, dizia que a frica era habita-da por gente de um olho s, que usava os ps na cabea. No sculo seguinte, um gegrafo anunciou que o continente era habitado por po-vos pernetas, com trs caras e cabea de leo. [...] Na Idade Mdia, quase ningum na Europa tinha condies de saber se a frica abri-gava pssaros gigantes, gente de um olho s ou qualquer outra coisa.

    HOCHSCHILD, Adam, O fantasma do rei Leopoldo: uma histria de cobia, terror e

    herosmo na frica colonial. So Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 15.

    In: ADAS, Melhem, Geografia 8, Ed. Moderna. 2006.

    Sobre o continente africano, analise as afirmativas e assinale a opo correta.

    1. O Reino do Congo, na frica, estava organizado desde o sculo XIV. No sculo XV foi conquistado pelos portugueses, que escravi-zou a populao. Em 1876 o reino passou a ser colnia pessoal do rei da Blgica.

    2. De 1957 a 1990, a frica realizou sua descolonizao. Os jovens pases ou Estados nasceram com fronteiras polticas artificiais que no representavam a unidade nacional de seus povos. Da os i-nmeros conflitos tribais tnicos, culturais e econmicos que o continente enfrentou e continua enfrentando.

    3. O relevo africano predominantemente formado por plancies. Trs desertos dominam a paisagem: o de Gobi, o Grande Deserto Arenoso e o de Karakum.

    4. A frica do Sul o pas mais industrializado do continente. Alm disso, ele rico em recursos minerais, sendo o maior exportador mundial de platina, ouro, vandio, cromo e mangans.

    5. Com o auxlio da ONU (Organizao das Naes Unidas), o conti-nente conseguiu erradicar a epidemia de AIDS da frica Subsaari-ana, que era responsvel por 68% dos casos de AIDS no mundo.

    a) Somente 1, 2 e 4 esto corretas. b) Somente 1, 2, 3 e 4 esto corretas. c) Somente 2, 3, 4 e 5 esto corretas. d) Somente 3, 4 e 5 esto corretas. e) 1, 2, 3, 4 e 5 esto corretas.

    12. A transposio do rio So Francisco

    A ideia de desviar parte das guas do rio So Francisco para irrigar o Serto, por meio de um canal que o comunicasse com o rio Jaguaribe, no Cear, surgiu em 1858. [...] Ao longo dos anos 1980 e 1990, a transposio voltou ao debate, mas sempre esbarrando em questes tcnicas, financeiras e polticas. Em 2004 um novo projeto foi elabora-do e aprovado pelo governo federal, com um custo estimado de R$ 4,5 bilhes. A transposio prev a construo de estaes de bombea-mento, aquedutos, tneis e outras obras para alimentar dois grandes eixos que atingiro os estados beneficiados. [...] Ao longo dos eixos, as guas alimentariam rios e audes, impedindo-os de secar durante a estiagem. [...] Para os crticos, o projeto beneficia mais as grandes cidades e empresas do que a populao dispersa no serto.

    Revista Nossa Histria, n. 18. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional/So Paulo: Vera

    Cruz, abr. 2005. In ADAS, Melhem. Geografia 7. Ed. Moderna

    PSM 1

    2013 Medicina 7

  • Sobre o tema, julgue as seguintes afirmativas como verdadeiras ou

    falsas.

    ( ) A transposio do rio So Francisco tem sido criticada por ambien-talistas e representantes de outros setores da sociedade, incluindo a Igreja Catlica.

    ( ) O rio So Francisco nasce na Serra da Cantareira (MG) e atraves-sa Minas Gerais e trs outros estados.

    ( ) A transposio do rio So Francisco ir beneficiar os estados de Pernambuco, Cear, Paraba e Rio Grande do Norte.

    ( ) Segundo ambientalistas, o regime fluvial e a vazo do rio So Francisco j esto bastante comprometidos pelo desmatamento em suas cabeceiras, e a retirada de mais gua seria um golpe mortal ao rio.

    ( ) O projeto de transposio tornaria o rio So Francisco temporrio, bem como outros rios que nele desaguam.

    A sequncia que corresponde, respectivamente, resposta correta para cada afirmativa :

    a) V V V F F b) F V F V V c) V F V V F d) V F V F V e) V F F V V

    13. Pas-sede da prxima Copa do Mundo, em 2014, o Brasil tem vrios estdios prontos e outros em fase de concluso. Urbanistas consultados mostram-se preocupados com as respostas interroga-o: como chegar at eles? Tudo, naturalmente, em funo do atual panorama das grandes cidades que vo sediar os jogos. Das situa-es oferecidas a seguir, assinale a incorreta.

    a) Nas duas maiores cidades So Paulo e Rio de Janeiro os con-gestionamentos de dezenas de quilmetros so frequentes, quan-do se amontoam nibus, caminhes, automveis e motos.

    b) A acelerao das obras dos metrs de So Paulo e do Rio, hoje com extenses prximas dos 200km cada um, permite uma expec-tativa otimista quanto ao acesso aos estdios no ano da Copa.

    c) Embora em construo h mais de 40 anos, o metr de So Paulo (hoje com 75 km) e o metr do Rio (parado nos 40 km) contrastam com os similares em grandes capitais do mundo.

    d) O metr de Londres, sede das ltimas Olimpadas em 2012, tem extenso acima de 400 km, como os de Nova York e de Xangai.

    e) Em outras capitais do mundo, o metr tambm o principal meio de transporte de massa: o de Paris tem quase 250 km, os de T-quio, Moscou e Madri, tm cerca de 300 km cada um.

    14. Os problemas ambientais esto no centro de discusses nacio-nais e internacionais. Eles so consequncia direta da interveno humana nos diferentes ecossistemas da Terra, causando desequil-brios ao meio ambiente e comprometendo a qualidade de vida.

    Sobre as questes ambientais e sua abrangncia, assinale a opo incorreta.

    a) Sequestro de carbono a absoro e a fixao do gs carbnico da atmosfera pelas florestas e pelos oceanos atravs da fotossn-tese e do fitoplncton. Assim, esses ecossistemas armazenam o gs carbnico e lanam o oxignio na atmosfera.

    PSM 1

    8 Medicina 2013

  • b) Os Crditos de Carbono ou Certificados de Reduo de Emisses (CER na sigla em ingls) so crditos gerados por programas vol-tados para a reduo ou a absoro dos gases estufa. Cada 100 quilogramas de CO2 correspondem a 100 crditos, cujo valor de-finido pela ONU (Organizao das Naes Unidas).

    c) Atualmente, a China o maior emissor global de CO2, mas os Es-tados Unidos, segundo nas emisses totais, o maior emissor per capita. O Brasil figura entre os dez maiores emissores de CO2 do mundo.

    d) Chuva cida uma precipitao de gua com pH inferior ao consi-derado normal, que fica entre 5 e 6. Consiste numa associao en-tre a gua da chuva e gases poluentes, como o dixido de enxofre (SO) e o xido de nitrognio (NO) produzido pela queima de com-bustveis fsseis, que se transformam em cido sulfrico e cido ntrico, respectivamente.

    e) Nos ltimos anos, alguns estudos indicaram uma relao entre o buraco na camada de oznio e o aquecimento global, j que este provoca a diminuio das temperaturas nas camadas elevadas da atmosfera, o que favorece a reao do oznio com os gases que o destroem.

    15. As placas tectnicas so gigantescos blocos que compem a ca-mada slida externa do nosso planeta ou seja, a litosfera sustentan-do os continentes e os oceanos.

    Geografia Vestibular + Enem. Ed. Abril

    Com base na ilustrao e nos seus conhecimentos sobre o assunto, julgue as seguintes afirmativas como verdadeiras ou falsas.

    ( ) A teoria da deriva dos continentes, de Alfred Wegener, e a desco-berta sobre a expanso do fundo dos oceanos permitiram a elabo-rao da teoria das placas tectnicas.

    ( ) Zonas de subduco so aquelas onde as placas tectnicas esto em processo de separao, pois o material magmtico escapa pe-las fendas que se abrem no revestimento externo da Terra.

    ( ) Nas zonas de conservao, que so um dos pontos de encontro entre as placas, no h destruio de crostas antigas nem forma-o de novas crostas. No h convergncia nem divergncia de placas. Uma placa desliza ao lado da outra ao longo de uma linha conhecida como falha de transformao. Um exemplo a falha San Andreas, na Califrnia.

    Linha divisria das placas Movimento das placas

    PSM 1

    2013 Medicina 9

  • ( ) Na faixa de contato entre placas convergentes, a placa ocenica, mais densa por ser formada predominantemente por silcio e magnsio (SIMA), mergulha sob a placa continental formada pre-dominantemente por silcio e alumnio (SIAL).

    ( ) O choque entre as placas Sul-americana e a de Nazca deu origem Patagnia.

    A sequncia que corresponde, respectivamente, resposta correta para cada afirmativa :

    a) V F V V F b) V F F V V c) F F V V V d) V V F F V e) V V F F F

    16. O trem, fruto da Revoluo Industrial nas primeiras dcadas do sculo XIX, considerado, at hoje, o meio de transporte de massa mais civilizado do mundo, porque faz, como nenhum outro, a sntese de rapidez, conforto, segurana e economia. A propsito das ferrovias, assinale a opo incorreta.

    a) Pases com modernas fbricas e grandes frotas de automveis, como Estados Unidos, Alemanha e Japo, tambm exibem algu-mas das ferrovias mais modernas do mundo.

    b) Pas de dimenses continentais, os Estados Unidos j em 1863 tinham completado a ligao costa a costa por via ferroviria, que alcana hoje extenso bem acima de 200 mil km para transporte de carga e passageiros.

    c) Tambm com enorme superfcie territorial (8.547.403 km2), o Brasil inaugurou a primeira ferrovia em 1854, mas hoje tem uma malha ferroviria em operao inferior a 30 mil km para transporte basi-camente de carga.

    d) Pases do Mercosul, como Brasil, Argentina e Uruguai tm projeto, j em adiantada execuo, visando ligao ferroviria entre as suas capitais e suas maiores cidades.

    e) Inaugurado em 1964, o trem-bala japons liga muitas cidades. No trecho Tquio-Osaka, de 515,4 km, tem velocidade que hoje ultra-passa 300 km/hora.

    17. O que est acontecendo na Palestina no justificvel por ne-nhuma moralidade ou cdigo de tica. Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho rabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar na-cional judaico.

    A criao do Estado de Israel em 1948 aumentou a tenso da regio da Palestina. O surgimento do novo Estado acentuou o conflito entre judeus, palestinos e outros povos do Oriente Mdio, no s por ques-tes relacionadas s diferenas religiosas, mas tambm ao controle de fronteiras, de recursos hdricos e de regies produtoras de petr-leo. Diversos grupos de resistncia palestina criaram, em 1964, a OLP (Organizao para a Libertao da Palestina), organizao poltico-militar com o objetivo de criar um Estado abrangendo toda a Palestina.

    Histria Mdulo 15, UNO Sistema de Ensino

    Por maioria, a Assembleia Geral da ONU reconheceu nesta quinta-feira a chamada Palestina como um Estado. A deciso eleva o status do Estado palestino perante a organizao e significa uma importante vitria poltica para os palestinos.

    Folha de S. Paulo, 29.11.12 (Adap.)

    PSM 1

    10 Medicina 2013

    Mahatma Gandhi

  • A Palestina sempre lutou e teve diversos apoios para ser reconhecida como Estado, conforme se confirma nos dois primeiros textos citados. A resoluo da ONU vem reforar esse desejo, pois elevou a Palesti-na junto ONU como:

    a) Estado pleno, de nmero 194 na Assembleia Geral da ONU. b) Estado adjunto do Conselho de Segurana. c) Estado membro da ONU, com status de Autoridade Nacional Pa-

    lestiniana. d) Estado Observador no membro. e) Estado Observador com direito a voto.

    18. Identifique as bacias hidrogrficas brasileiras denominadas no mapa e assinale a opo correta.

    a) A bacia I a do Tocantins Araguaia e a maior bacia inteiramente brasileira, pois os dois rios que formam essa bacia nascem no es-tado de Gois. Nessa bacia est a hidreltrica de Tucuru e tam-bm a ilha do Bananal.

    b) A bacia F a Bacia do Leste, que apresenta os rios Vaza-Barris, Paraguau, o das Contas e o Paraba do Sul.

    c) A bacia D a Bacia do Nordeste, que compreende rios de vrios estados nordestinos, entre eles o rio Doce, o Itaja, o Taquari, o Jacu e Camaqu. nessa bacia que est a hidreltrica de Sobra-dinho.

    d) A letra E indica a bacia do rio So Francisco. Ele nasce em Minas Gerais e desemboca no Oceano Atlntico. Possui alguns trechos navegveis e tem na criao de gado a atividade tradicional em suas margens. Abriga tambm a maior ilha fluvial do mundo.

    e) A letra C indica a bacia do rio Paraguai, que recebe o rio Paran. Essa bacia banha as mais importantes regies industriais do Bra-sil, que aproveitam as hidreltricas de Belo Monte, Paulo Afonso e Trs Marias, responsveis pelo desenvolvimento na regio.

    19. A histria das expedies cientficas marcada por grandes no-mes, como o do ingls Charles Darwin, que elaborou sua teoria da se-leo natural das espcies a partir de uma viagem que fez pela Amrica do Sul no sculo XIX. Assim como Darwin, no decorrer dos sculos, di-versos cientistas exploraram os mais variados cantos do globo em bus-ca de conhecer o relevo, a fauna e a flora do planeta. Em plena era dos modernos aparelhos de GPS (Sistema de Posicionamento Global),

    PSM 1

    2013 Medicina 11

  • dotamos um viajante imaginrio de olhos curiosos como os dos explo-

    radores do passado. Ele fez uma viagem fictcia por diferentes pontos

    da Terra, onde pde observar a vegetao de cada regio. Partindo

    da Amrica do Sul, deu a volta ao mundo atravs dos nove principais

    tipos de flora conhecidos at chegar frica, de onde retornou para

    casa. Acompanhe essa viagem e descubra o exuberante universo das

    formaes vegetais do planeta.

    Geografia Vestibular + Enem 2011. Ed. Abril

    De acordo com o mapa, identifique as vegetaes de cada regio por

    meio das indicaes a seguir.

    ( ) Deserto do Atacama (Chile)

    ( ) Tundra (Rssia)

    ( ) Floresta Temperada (China)

    ( ) Estepes (Rssia)

    ( ) Floresta Boreal (Canad)

    ( ) Montanhas Rochosas (EUA)

    ( ) Vegetao Mediterrnea

    ( ) Savana (Angola)

    ( ) Floresta Tropical (Vietn)

    A sequncia correta dos tipos de formao vegetal do planeta :

    a) 1, 4, 6, 5, 3, 2, 8, 9 e 7.

    b) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 7, 8 e 9.

    c) 2, 4, 5, 1, 6, 9, 8, 3 e 7.

    d) 1, 3, 6, 5, 4, 7, 2, 9 e 8.

    e) 3, 2, 4, 7, 8, 9, 5, 1 e 6.

    20. A Repblica Federal da Nigria foi o ltimo pas a se classificar

    para a Copa das Confederaes, a ser disputada em junho prximo

    no Brasil. O torneio reunir os seis campees continentais, mais o

    pas-sede e o campeo mundial na atualidade. A propsito da Nigria,

    localizada na frica Ocidental, com a costa litornea no Golfo da Gui-

    n, assinale a opo incorreta.

    PSM 1

    12 Medicina 2013

  • a) A Nigria o pas mais populoso da frica, com quase 150 mi-lhes de habitantes.

    b) A Nigria est entre os 12 pases do mundo com maior produo e exportao de petrleo.

    c) Na composio da populao nigeriana, os grupos tnicos mais numerosos so os hausss, os iorubas e os igbos.

    d) Entre 1967 e 1970, uma tentativa separatista dos igbos desenca-deou sangrenta guerra civil a Guerra de Biafra com mais de um milho de mortos.

    e) Graas s exportaes minerais, a Repblica Federal da Nigria tem taxas mnimas de mortalidade infantil, e expectativa de vida, ao nascer, em torno de 80 anos.

    HISTRIA

    21. Os julgamentos de Nuremberg resultaram de uma srie de preo-cupaes polticas e judiciais, e hoje so vistos como um marco do di-reito internacional. No entanto, eles poderiam jamais ter ocorrido em funo das dificuldades em alinhar os desejos dos aliados quanto s formas de conduzir o processo. Os soviticos haviam perdido cerca de 25 milhes de almas, a maioria civil, segundo as estimativas mais conservadoras, e desejavam julgamentos espetaculosos, aps os quais os culpados receberiam a punio necessria. J para os Es-tados Unidos e a Gr-Bretanha, uma vez aceita a noo de um julga-mento, conclua-se necessariamente (pelo menos em teoria) que os rus tinham certos direitos de defesa. Tambm se presumiria sua ino-cncia at que fosse provada a culpa, alm da possibilidade de que parte ou a totalidade dos acusados viesse a ser solta ou, pelo menos, considerada no-culpada em algumas alegaes.

    GOLDENSOHN, Leon. As entrevistas de Nuremberg. Conversas de um psiquiatra

    com os rus e as testemunhas. So Paulo: Cia. Das Letras, 2005.

    Disponvel em: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11859.

    Acesso em: fev. 2013. Adap.

    A criao do Tribunal de Nuremberg, ocorrido entre 1945 e 1946, foi definida pela Conferncia de:

    a) Teer. b) Malta. c) Munique. d) Postdam. e) Gdansk.

    22. Em 1926, enquanto ocorria a reforma no complexo de Karnak, fo-ram encontrados dentro de pilonos do Templo de Amon pedaos de pedra com figuras deformadas. Era de um santurio do fara Amenho-tep IV (em grego Amenfis IV) que foi outrora desmontado para tor-nar-se entulho de preenchimento de obras posteriores a sua morte. Este achado acabou revelando o que foi uma destruio intencional e sistemtica de todo o reinado de um governante pouco querido, mas ironicamente, esta atitude que procurava apagar de vez este rei da histria foi o que o preservou para a posterioridade.

    COSTA, Marcia Jamille. A anlise dos talatats de Akhenaton. Disponvel em:

    http://arqueologiaegipcia.com.br/2012/10/05/a-analise-dos-talatats-de-akhenaton/.

    Acesso em: fev. 2013. Adap.

    A destruio intencional da memria de Amenfis IV, tambm conhe-cido como Akhenaton, foi motivada porque esse governante do:

    PSM 1

    2013 Medicina 13

  • a) Novo Imprio aboliu o trabalho escravo, desorganizando todo o sistema produtivo do Estado egpcio.

    b) Novo Imprio promoveu uma reforma de cunho religioso, fechando templos e confiscando bens dos sacerdotes, na medida em que substituiu o politesmo pelo culto principal ao deus Amom-R.

    c) Mdio Imprio promoveu a expulso do povo hicso da cidade de Tebas, gerando muitas perdas humanas alm de grandes gastos para o Estado egpcio.

    d) Mdio Imprio iniciou uma luta vitoriosa contra os monarcas, cen-tralizando o poder poltico e religioso nas mos do fara egpcio.

    e) Antigo Imprio foi derrotado pelos persas, que passaram a dominar o Egito, encerrando sculos de independncia poltica, econmica, militar, religiosa e cultural.

    23. A Primeira Guerra Mundial comeou como tpica guerra de gabi-nete, com notas diplomticas de embaixada a embaixada e telegra-mas entre monarcas soberanos, em todos os passos antes do comba-te em si. Mas uma vez declarada, com as ruas das capitais europeias enxameadas de multides frenticas, a guerra deixou de ser uma es-grima de chancelarias e virou luta de massas. Aps os primeiros dois anos, cada lado apresentava termos incompatveis com qualquer no-o de equilbrio.

    KISSINGER, Henry. Diplomacia. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 195.

    Entre os antecedentes que originaram esse conflito, ocorrido entre os anos de 1914 e 1918, est:

    a) o revanchismo francs, que defendia a recuperao do Egito, que havia sido tomado pela Inglaterra logo aps a construo do Canal de Suez.

    b) o acordo nacionalista entre Inglaterra e Alemanha, que props o esquecimento de rivalidades tradicionais e diminuiu o fervor patri-tico presente nesses pases.

    c) a formao da Trplice Aliana, composta por Inglaterra, ustria-Hungria, Frana e Rssia de um lado, e de outro, a Trplice Enten-te, que integrava Alemanha, Itlia e Srvia.

    d) a Crise do Marrocos, ocorrida entre Frana e Itlia, que pretendiam monopolizar a produo de minrios necessrios para o desenvol-vimento da indstria europeia.

    e) a disputa imperialista que conduziu as potncias capitalistas a uma concorrncia descontrolada por mercados produtores de matrias- primas e consumidores de produtos manufaturados, em especial no continente africano e asitico.

    24. Naquela poca a liberdade era nova no pas, estava nas aspira-es de todos, mas no nas leis, no nas ideias prticas; o poder era tudo. Hoje, porm, diverso o aspecto da sociedade: os princpios democrticos tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade que ento corria risco pelo poder, corre agora risco pela desorganiza-o e pela anarquia. Como ento quis, quero hoje servi-la, quero sal-v-la, e por isso sou regressista.

    VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionrio do Brasil imperial. Rio de Janeiro: Objetiva,

    2002, p.91. Adap.

    Esse discurso de Bernardo Pereira de Vasconcelos, datado de maio de 1838, em pleno perodo da Regncia, ilustra a perspectiva poltica do movimento chamado Regresso, que era:

    PSM 1

    14 Medicina 2013

  • a) conservador e acreditava que o Ato Adicional de 1834 deveria ser

    fortalecido e expandido.

    b) conservador e defendia a centralizao do poder nos moldes da

    Carta Constitucional de 1824.

    c) liberal e enfatizava a necessidade da diminuio da taxao de im-

    postos sobre os produtos brasileiros para exportao.

    d) liberal e acreditava na necessidade da abolio da escravido a

    fim de que o pas pudesse se modernizar, desenvolvendo a indus-

    trializao.

    e) conservador e defendia a antecipao da maioridade de D. Pedro

    de Alcntara como forma de acabar com as rebelies regenciais

    que incendiavam o pas.

    25. [...] Luis XIV implantou, conscientemente, a etiqueta como ins-trumento de dominao. Em suas Memrias diz: Enganam-se muito os que imaginam que se trate apenas de questes de cerimnia. Os

    povos sobre os quais reinamos, no podendo penetrar o fundo das

    coisas, costumam regular o seu juzo pelas aparncias que veem, e o

    mais das vezes medem seu respeito e obedincia segundo as prece-

    dncias e as posies. Como importante que o pblico seja gover-

    nado por um s, tambm importa que quem cumpre esta funo este-

    ja de tal forma elevado acima dos outros que ningum se possa con-

    fundir ou comparar com ele; e, sem prejudicar o corpo inteiro do Esta-

    do, no se pode retirar do seu chefe a mnima marca da superioridade

    que o distingue dos membros. (ELIAS, Norbert, p.116)

    apud. RIBEIRO, Renato Janine. A Etiqueta no Antigo Regime: do sangue doce vida.

    Col. Tudo Histria, So Paulo: Brasiliense, 1990, p. 94

    O rei Luis XIV representou o auge do absolutismo francs porque du-

    rante o seu reinado:

    a) como forma de exibio da grandiosidade econmica francesa, cons-

    truiu o Palcio de Versalhes para onde transferiu representantes

    da burguesia e da nobreza a fim de que o auxiliassem no processo

    de conduo do Estado.

    b) atravs da etiqueta da corte, permitia que a burguesia francesa fos-

    se to respeitada poltica e socialmente quanto a nobreza, postura

    consolidada pelo incentivo expanso da indstria e do comrcio

    nacionais.

    c) concentrou todo o poder em suas mos, controlando a nobreza,

    expandindo os negcios mercantis e manufatureiros e impedindo o

    acesso da burguesia a qualquer posio poltica.

    d) criou, por meio da Declarao de Direitos, um governo de consen-

    so entre Povo, Nobreza e Burguesia que elegiam seus represen-

    tantes para o Parlamento francs.

    e) atravs do dito de Nantes, estabeleceu que todos os grupos soci-

    ais (Nobreza, Burguesia, Povo) possuam os mesmos direitos e

    privilgios na corte francesa.

    26. No Brasil, surgiram algumas pequenas organizaes fascistas na

    dcada de 1920. Um movimento expressivo nasceu nos anos 30,

    quando em outubro de 1932, logo aps a Revoluo Constitucionalis-

    ta, Plnio Salgado e outros intelectuais fundaram em So Paulo a A-

    o Integralista Brasileira (AIB).

    FAUSTO, Boris. Histria do Brasil. So Paulo: Ed. Da Universidade de So Paulo, 2010, p. 353.

    O movimento descrito defendia:

    PSM 1

    2013 Medicina 15

  • a) um Estado socialista e plural que incorporasse sindicatos e entida-des culturais.

    b) um capitalismo financeiro e liberal que se sobrepusesse figura do Estado.

    c) uma doutrina globalizante de abertura dos mercados nacionais e assimilao de elementos culturais norte-americanos para os bra-sileiros.

    d) uma conscientizao do valor espiritual da nao, expressado pe-los princpios unificadores Deus, Ptria e Famlia que se trans-formaram no lema do grupo.

    e) um estado internacionalizado que possusse entre seus lderes os banqueiros internacionais, considerados competentes para solu-cionar os problemas nacionais.

    27. Em 1850, atravs da Lei Eusbio de Queirs, o Brasil extinguiu o Trfico Negreiro, o que representou um golpe para a cultura do caf, responsvel por grande parte do lucro de nossa exportao. Assinale abaixo a opo que demonstra as principais sadas imediatas encon-tradas pelos cafeicultores para resolver o problema da mo de obra.

    a) A transferncia de recursos do trfico para a construo de hidro-vias, que funcionavam nica e exclusivamente para transportar contingentes de escravos negros do nordeste para o sudeste bra-sileiro.

    b) A intensificao do trfico interprovincial ou inter-regional de escra-vos e o estimulo ao aumento demogrfico dos escravos do sudes-te atravs de prmios em dinheiro s famlias negras cativas com maior nmero de filhos.

    c) A intensificao do trfico inter-regional e interprovincial de escra-vos ou a atrao da mo de obra livre do exterior.

    d) A intensificao do trfico inter-regional e interprovincial de indge-nas, que eram capturados no norte do pas e transportados pelos tropeiros at o sul, onde as fazendas de caf necessitavam dessa mo de obra para continuar em funcionamento.

    e) A transferncia de recursos do trfico para a construo de ferrovi-as que funcionavam nica e exclusivamente para transferir contin-gentes de escravos ndios e negros trazidos por contrabando atra-vs do Paraguai para as fazendas do sudeste brasileiro.

    28. A colonizao portuguesa tinha implicaes decisivas para a vida dos povos indgenas. O colonizador no s tomava suas terras como impunha o trabalho forado e interferia na organizao social. Os jesu-tas, por sua vez, concorriam para acirrar as diferenas ao combater a atuao dos pajs e a prtica da antropofagia e da poligamia, caracte-rsticas importantes das sociedades indgenas.

    FIGUEIRA, Divalte Garcia. Histria. So Paulo: tica, 2001, p.153

    Um dos episdios do confronto entre a populao indgena e os colo-nizadores ocorreu em 1562 quando nativos da regio do litoral do Es-prito Santo at So Paulo se uniram na chamada:

    a) Confederao dos Caramurus. b) Confederao dos Guaranis. c) Exrcito dos Botocudos. d) Milcia dos Tapuias. e) Confederao dos Tamoios.

    29. D. Pedro II, por Graa de Deus e Unnime Aclamao dos Po-vos, Imperador Constitucional e Defensor Perptuo do Brasil: Faze-mos saber a todos os Nossos sditos que a Assembleia Geral Decre-tou e ns queremos a Lei seguinte:

    PSM 1

    16 Medicina 2013

  • DA MATRCULA

    [...] 1. A inscrio para a nova matrcula far-se- vista das relaes que serviram de base matrcula especial ou averbao efetuada em virtude da Lei de 28 de setembro de 1871, ou vista das certides da mesma matrcula, ou da averbao, ou vista do ttulo do domnio quando nele estiver exarada a matrcula do escravo. [...] [...] 5. No sero dados matrcula os escravos de 60 anos de idade em diante; sero, porm, inscritos em arrolamento especial para os fins dos 10 a 12 do art 3. [...] 10. So libertos os escravos de 60 anos de idade, completos an-tes e depois da data em que entrar em execuo esta lei, ficando, po-rm, obrigados a ttulo de indenizao pela sua alforria, a prestar ser-vios a seus ex-senhores pelo espao de trs anos. 11. Os que forem maiores de 60 e menores de 65 anos, logo que completarem esta idade, no sero sujeitos aos aludidos servios, qualquer que seja o tempo que os tenham prestado com relao ao prazo acima declarado. [...] 13. Todos os libertos maiores de 60 anos, preenchido o tempo de servio de que trata o 10, continuaro em companhia de seus ex-senhores, que sero obrigados a aliment-los, vesti-los, e trat-los em suas molstias, usufruindo os servios compatveis com as foras de-les, salvo se preferirem obter em outra parte os meios de subsistncia, e os Juizes de rfos os julgarem capazes de o fazer. [...] Art. 5. Ficam revogadas as disposies em contrrio. Mandamos, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execuo da referida lei pertencer, que a cumpram, e faam cumprir e guardar to inteiramente, como nela se contm. O Secretrio de Es-tado dos Negcios da Agricultura, Comrcio e Obras Pblicas a faa imprimir, publicar e correr. Dada no Palcio do Rio de Janeiro, aos 28 de setembro de 1885, 64. da Independncia e do Imprio. Imperador com rubrica e guarda. [...]

    Disponvel em: Biblioteca Virtual de Direitos Humanos da USP

    Observe o trecho do documento transcrito acima e assinale a qual lei ele est relacionado:

    a) Lei Nabuco de Arajo b) Lei Saraiva Cotegipe c) Lei Rio Branco d) Lei Duque de Caxias e) Lei Couty-Feij

    30. De todas as rebelies do perodo regencial, [...] foi a mais longa e a que vivamente agitou a bandeira do separatismo. De certa forma, as queixas do Rio Grande do Sul em relao ao poder central pareciam-se com as de outras provncias: o governo cobrava muito e ajudava pouco a economia regional, lanando altos impostos sobre o charque, o couro, o trigo e os animais que eram vendidos a outras provncias. Pior ainda, aplicava fora do Rio Grande o dinheiro assim arrecadado; como prova do abandono da provncia pelo Imprio, os sul-rio-grandenses lembravam que as fronteiras continuavam sem demarca-o oficial e eram protegidas apenas por eles prprios.

    TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil: Histria e Sociedade. So Paulo: tica, 2000, p.187

    Assinale o nome correto do movimento mencionado pelo texto e que ocorreu no perodo de 1835 a 1845:

    a) Rebelio dos Mals. b) Cabanagem. c) Sabinada. d) Revolta Farroupilha. e) Balaiada.

    PSM 1

    2013 Medicina 17

  • FSICA

    Quando necessrio, utilize g = 10m/s2

    31. Um termmetro clnico apresenta uma escala dividida como mos-tra a figura. Sua menor diviso , em oC:

    a) 1,0 b) 0,1 c) 0,2 d) 2,0 e) 0,5

    32. Um feixe de laser aplicado para assepsia final no tratamento de um dente. Sabendo que o comprimento de onda dessa radiao

    3m e sua velocidade de propagao 3.108m/s, sua frequncia ,

    em Hz:

    a) 1014

    b) 102

    c) 106

    d) 108

    e) 1014

    33. Um jogador de futebol chuta a bola na direo do gol adversrio na forma de um lanamento obliquo. A bola percorre uma distncia ho-rizontal de 20m at atingir o solo novamente, e atinge uma altura m-xima de 5m. A velocidade imprimida bola na hora do chute foi, em m/s:

    a) 100

    b) 300

    c) 400

    d) 500

    e) 200

    34. Um circuito eltrico de uma casa consiste dos aparelhos listados, ligados em paralelo. A tenso de alimentao 120V, e a potncia de cada aparelho consta da tabela.

    Quando todos os aparelhos so ligados simultaneamente, a corrente eltrica no circuito , em A:

    a) 26 b) 17 c) 15 d) 60 e) 20

    35. Um slido e um lquido apresentam densidades iguais a 1,0g/cm3

    e 1,05g/cm3, respectivamente, a 0oC. Nessa temperatura, o slido

    flutua no lquido. A temperatura necessria, que melhor representa o resultado, para que o slido fique totalmente mergulhado no lquido , em oC:

    Aparelho Potncia (kW)

    Geladeira 0,20

    Forno de micro-ondas 1,2

    Cafeteira 1,0

    PSM 1

    18 Medicina 2013

  • Dados: S = 1.106 o

    C1

    L= 200.106 o

    C1

    a) 500

    b) 250

    c) 200

    d) 105

    e) 100

    36. Um gs, recebendo calor, realiza trabalho sobre o meio nas trans-

    formaes:

    a) isotrmica e isobrica.

    b) isotrmica e adiabtica.

    c) adiabtica e isobrica.

    d) isomtrica e isotrmica.

    e) adiabtica e isomtrica.

    37. Um corpo de massa igual a 0,5kg, em dado intervalo de tempo,

    sofre um impulso de 40kg.m/s, provocando uma variao da quan-

    tidade de movimento (Q). Sabendo-se que sua velocidade inicial v0 = 10m/s, podemos afirmar que a velocidade final, aps o impulso

    , em m/s:

    a) 20

    b) 30

    c) 40

    d) 70

    e) 90

    38. Um processo trmico eleva a temperatura de 100kg de gua em

    20oC. Sabendo-se que o sistema perde para o meio externo 800kJ du-

    rante o processo, podemos afirmar que a energia total consumida ,

    em kJ:

    Usar 1cal = 4,2 J

    a) 4200

    b) 6000

    c) 8000

    d) 9200

    e) 9600

    39. A tenso em um circuito expressa pela equao U = 20 cos(t). Sabendo-se que sua frequncia (f) 0,25Hz, para um tempo t = 2s te-

    remos uma tenso, em V:

    a) 20

    b) 10

    c) 0

    d) 10 e) 20

    40. Uma esfera de massa 8,7 g encontra-se suspensa por um fio ide-

    al de comprimento L, carregada com uma carga Q = 20C, e submeti-da a um campo eltrico E. Podemos afirmar que o mdulo do campo

    eltrico para manter o sistema esttico , em N/C:

    PSM 1

    2013 Medicina 19

  • (cos 30o = 0,87)

    a) 2500

    b) 1500

    c) 150

    d) 2,5

    e) 1,5

    MATEMTICA

    41. Considerando o conjunto soluo um subconjunto do conjunto

    dos nmeros naturais, temos a proposio: Um nmero somado com o triplo do oposto do seu inverso dois. Ento, o conjunto soluo :

    a) unitrio, ao qual zero no pertence.

    b) o conjunto unitrio formado apenas pelo zero.

    c) infinito.

    d) vazio.

    e) formado por dois elementos.

    42. Dado o sistema linear: x 2y + z = 0 2x 3y + 3z = 5 3x 5y + 4z = 5

    considere as afirmativas:

    1. O sistema consistente e admite mais de uma soluo, entre as

    quais (1,2,3).

    2. O sistema consistente e admite uma nica soluo (1,2,3).

    3. O sistema inconsistente e no admite soluo.

    a) Somente 1 e 2 so verdadeiras.

    b) Somente 1 e 3 so verdadeiras.

    c) Somente 2 e 3 so verdadeiras.

    d) Somente 1 verdadeira.

    e) Somente 2 verdadeira.

    43. A expresso sec2x + cosec

    2x, tal que senx 0 e cosx 0 equi-

    valente a:

    a) 4cosec22x.

    b) 4.

    c) 4sec2x.

    d) sen2x + cos

    2x.

    e) sen2x cos

    2x.

    44. O primeiro e o sexto termos de uma progresso aritmtica infinita

    so respectivamente 1 e zero. Ento o limite da soma dos termos

    dessa progresso:

    L 30

    E

    PSM 1

    20 Medicina 2013

  • a) tende a zero.

    b) 2.

    c) tende a menos infinito.

    d) tende a mais infinito.

    e) indeterminada.

    45. A partir de um tringulo equiltero de lado A, constri-se uma su-

    cesso de tringulos, tomando-se para vrtice de cada novo tringulo

    os pontos mdios dos lados do tringulo anterior. A soma das reas

    dos n primeiros tringulos, incluindo-se o primeiro, quando n tende ao

    infinito e A unitrio, :

    a) 3 unidades de volume.

    b) 3 unidades de volume.

    c) unidades de volume.

    d) unidades de volume.

    e) 4 unidades de volume.

    46. Analisando experimentalmente os indicadores digitais de tempo,

    velocidade e calorias de uma esteira ergomtrica, constatou-se:

    perda de 1 caloria em 4 segundos a 2 km/h;

    perda de 1 caloria em 2,5 segundos a 4 km/h;

    perda de 1 caloria em 1 segundo a 6 km/h;

    perda de 1 caloria em 0,8 segundos a 8 km/h.

    Se uma pessoa, nessa esteira, seguir seu treino mudando a velocida-

    de em mltiplos de dois (iniciando em dois) a cada dois minutos at a-

    tingir 8 km/h, quanto deve ser seu tempo de treino para obter igualda-

    de entre o indicador digital de tempo (em segundos) e o de calorias?

    a) Entre 10 e 11 minutos.

    b) Entre 12 e 13 minutos.

    c) Entre 14 e 15 minutos.

    d) Entre 16 e 17 minutos.

    e) Entre 19 e 20 minutos.

    47. O log y equivalente a:

    a)

    b)

    c) y . (1 + In x)

    d)

    e)

    3

    3

    3

    3

    x y e

    In y

    1 In x

    log y

    log e + log x log x log e log y

    e x

    PSM 1

    2013 Medicina 21

  • 48. A soma algbrica

    tem como resultado: a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    49. Cada um dos grficos a seguir foi publicado em um jornal diferen-

    te. Eles apresentam, segundo a Secretaria da Sade municipal, os

    casos de dengue registrados no ms de fevereiro em uma cidade do

    interior paulista.

    Analisando os grficos, conclui-se, quanto aos casos registrados de

    dengue, que:

    a) nenhum dos grficos retrata a realidade.

    b) o Jornal B afirma que o nmero de crianas infectadas aproxi-

    madamente a metade do nmero de homens adultos.

    c) o Jornal A afirma haver muito mais crianas infectadas do que a-

    firma o Jornal B.

    d) o Jornal B afirma que o nmero de mulheres adultas infectadas

    maior que o de homens adultos e crianas somados.

    e) ambos os grficos expressam a mesma realidade.

    50. Sejam g : IR IR, g(x) = 2x 3 h : IR IR, h(x) = x 1 f : F IR, f(x) = g(x) . h(x) F = { x IR / 0 x < 2 }

    Ento:

    x2 4x 1

    x2 + 2x 3

    x

    x 1 +

    x2 3x 1

    x2 + 3x 4

    2x + 1

    x + 3

    x2 + 3

    x 1

    2x 1

    x2 + 2x 3

    x + 2

    x + 3

    PSM 1

    22 Medicina 2013

    Nm

    ero

    de

    ca

    so

    s

    Crianas

    Homens adultos

    Mulheres adultas

    30

    32

    38

    %

    0 10 20 30 40

    19

    18

    17

    16

    15

    14 Mulheres Homens Crianas adulas adultos

    Jornal A Jornal B

    1

    8

  • a) A = y IR / y o conjunto imagem de f.

    b) B = y IR / y 3 o conjunto imagem de f.

    c) f positiva em [0,1] , 2 .

    d) f positiva em F.

    e) f crescente E = x F / x < .

    QUMICA

    51. A figura mostra o esquema de uma torre de destilao fracionada do petrleo.

    Sobre esse processo so feitas as seguintes afirmaes:

    1. No esquema, a gasolina o componente de menor ponto de ebulio. 2. O leo combustvel e o leo diesel so as substncias que apresen-

    tam ponto de ebulio mais alto. 3. Quanto maior a quantidade de gasolina presente, maior ser a tem-

    peratura de destilao da mistura. 4. A temperatura menor na base da coluna.

    a) Somente 1 e 2 esto corretas. b) Somente 2 est correta. c) Somente 1, 2 e 4 esto corretas. d) Somente 2 e 3 esto corretas. e) Somente 1 est correta.

    petrleo

    torr

    e d

    e f

    racio

    na

    me

    nto

    da

    gs liquefeito de petrleo

    gasolina

    querosene

    leo diesel

    leo combustvel

    retorta

    PSM 1

    2013 Medicina 23

    3

    2 O

    5

    4

    1

    8

  • 52. Incndios ocorrem normalmente por negligncias com as normas

    de segurana e, segundo informaes divulgadas nos casos ocorridos

    no Brasil, as mortes ocorreram por asfixia devido fumaa txica que

    se espalhou rapidamente no local do acidente. Sobre os gases forma-

    dos em um incndio, considere as seguintes afirmaes.

    1. Quanto mais abaixadas ficam as pessoas, menor a aspirao de

    fumaa, que, por ser mais quente, menos densa que o ar e sobe

    rapidamente em direo ao teto.

    2. Considerando que a concentrao de CO no incio do incndio fosse

    de 10 volumes em 1 X 106 volumes de ar (10 ppm = 10 partes por mi-

    lho), o volume de CO gerado em 1 X 103 m

    3 de ar seria de 0,010 m3.

    3. A densidade de um gs proporcional sua massa molar.

    4. A densidade absoluta de um gs no depende da temperatura ou

    do volume.

    a) Somente 1, 2 e 3 esto corretas.

    b) 1, 2, 3 e 4 esto corretas.

    c) Somente 2 e 3 esto corretas.

    d) Somente 3 e 4 esto corretas.

    e) Somente 1 e 2 esto corretas.

    53. Doenas cardiovasculares, cncer e obesidade so causadas,

    entre outros fatores, pela ingesto exagerada de gorduras, principal-

    mente as conhecidas como gorduras saturadas. Esse tipo de gordura

    pode resultar na produo de radicais livres que alteram o funciona-

    mento das clulas. J as gorduras insaturadas, de origem vegetal, so

    melhores para consumo por no causarem esses mesmos danos.

    Entende-se por gordura insaturada a que contm cadeia com uma ou

    mais duplas ligaes carbono-carbono. Assinale a opo que contm

    a frmula molecular de um cido graxo insaturado.

    a) C18H36O2

    b) C14H28O2

    c) C12H22O2

    d) C12H26O2

    e) C12H24O2

    54. O olestra um substituto comercial da gordura com caloria zero e

    por isso muito desejvel em dietas para emagrecimento. Tem aparn-

    cia e sabor de gorduras naturais, mas um composto sinttico obtido

    a partir de cidos graxos do leo de semente de algodo ou do leo

    de soja. O olestra passa atravs do trato digestivo sem modificaes e

    por isso no adiciona calorias alimentao. No entanto, medida

    que ele faz isso, associa-se e carrega vitaminas lipossolveis, ocasio-

    nando perdas nutricionais dessas vitaminas. Em relao a isso, assi-

    nale a opo incorreta.

    a) Tanto o olestra quanto as vitaminas A, D, E e K (lipossolveis) so

    substncias de baixa polaridade.

    b) O olestra um composto insolvel em gua.

    c) A solubilidade em gua aumenta com a presena de maior nmero

    de grupos polares.

    d) A polaridade dos compostos orgnicos aumenta medida que au-

    menta a cadeia carbnica.

    e) Enzimas so responsveis por quebrar as cadeias lipdicas e fazer

    a digesto das gorduras.

    PSM 1

    24 Medicina 2013

  • 55. Imagine cinco compostos aromticos diferentes, que tm a frmu-

    la molecular: C7H8O. Sobre esses compostos, so feitas as seguintes

    afirmaes:

    1. Trs compostos so ismeros de posio.

    2. Trs compostos so fenis.

    3. Se um deles for um ter, seu ponto de ebulio menor que o PE

    dos outros.

    4. Entre todos os compostos possveis, no h nenhum lcool.

    a) Somente 1, 2 e 3 esto corretas. b) Somente 1 e 2 esto corretas. c) 1, 2, 3 e 4 esto corretas. d) Somente 1, 2 e 4 esto corretas. e) Somente 2, 3 e 4 esto corretas.

    56. Durante uma prova de qumica, um aluno deveria responder uma questo que apresentava cinco caractersticas relacionadas ao ele-mento qumico sdio, sendo que uma delas estava incorreta. Para que o aluno obtivesse xito na questo, ele deveria assinalar a seguinte caracterstica:

    a) Possui um eltron na ltima camada. b) Possui baixa eletronegatividade. c) Possui nmero atmico igual a onze. d) Pertence famlia 1A dos metais alcalinos terrosos. e) Seu tamanho menor do que o elemento csio.

    57. Um gs sofre uma transformao isobrica de acordo com o gr-fico.

    Qual a temperatura em Kelvin desse gs, quando o volume for de 11L?

    a) 423 b) 330 c) 150 d) 400 e) 850

    58. Um recipiente, A, com capacidade de 3,1L, contm oxignio (O2)

    a 150C, exercendo presso de 2,3 atm. Outro recipiente, B, com capa-

    cidade de 5L, contm gs metano (CH4), exercendo presso de 3,4

    atm a 260C. De acordo com o enunciado, podemos afirmar que:

    Dadas as massas atmicas aproximadas: O =16g C = 12g H = 1g

    R = 0,082 atm.L/K.mol

    Temperatura (oC)

    10

    2

    0 20 30 50 60 27 57

    Volume (L)

    B

    A

    PSM 1

    2013 Medicina 25

  • a) O recipiente A contm uma massa igual ao dobro da massa do re-cipiente B.

    b) O recipiente B contm uma massa de aproximadamente 127,6g. c) As massas contidas em A e B so iguais. d) O recipiente B contm uma massa maior que a de A. e) A massa contida no recipiente A de 11g.

    59. O rtulo dos alimentos industrializados informa seu valor energ-tico em calorias, portanto se seu objetivo perder peso, observe sempre essa informao, pois quanto menor for o valor energtico, menos o alimento contribuir para o aumento do peso corporal.

    Levando em considerao a tabela, so feitas as seguintes afirmaes:

    1. 100g de po francs engorda mais que 75g de queijo mussarela.

    2. Se algum ingerir 450mL de coca-cola, 170g de bolo recheado e

    50g de sorvete de creme, essa pessoa adquire aproximadamente

    935,2 calorias.

    3. 50g de queijo mussarela equivale a 60g de po francs, em calorias.

    4. O alimento que menos contribui para a ingesto de calorias a

    coca-cola, levando em considerao que sua densidade de

    1,1g/cm3.

    a) Somente 2 e 3 esto corretas. b) Somente 3 est correta. c) 1, 2, 3 e 4 esto corretas. d) Somente 1, 2 e 3 esto corretas. e) Somente 1 est correta.

    60. Uma simples mistura dos gases hidrognio e oxignio tempera-tura ambiente praticamente no produz gua. Contudo, na presena de platina (catalisador qumico), esses gases combinam-se rapida-mente, como podemos ver na reao:

    2H2(g) + O2(g) 2H2O(liq)

    Portanto, correto afirmar que se trata de uma:

    a) catlise homognea, pois o catalisador participa ativamente da trans-

    formao.

    b) catlise homognea, pois o catalisador no participa ativamente da

    transformao.

    c) catlise heterognea, pois o catalisador est na mesma fase que

    os reagentes.

    d) autocatlise.

    e) catlise heterognea, pois o catalisador no est na mesma fase

    que os reagentes, mas proporciona uma superfcie favorvel o-

    corrncia da reao.

    Alimento Valor energtico (cal)

    Sorvete de creme (100g) 208

    Bolo recheado (140g) 540

    Po francs (50g) 135

    Queijo muarela (25g) 81

    Coca-cola (200mL) 78

    Pt(s)

    PSM 1

    26 Medicina 2013

  • BIOLOGIA

    61. Qual das glndulas age sobre os ovrios controlando a produo

    de hormnios sexuais femininos?

    a) Tireoide

    b) Paratireoide

    c) Suprarrenal

    d) Hipfise

    e) Pncreas

    62. Em relao ao sistema cardiovascular humano, so feitas as se-

    guintes afirmaes:

    1. Todas as artrias transportam sangue que se distancia do corao.

    2. Todas as veias transportam sangue desoxigenado.

    3. O volume de sangue bombeado pelo ventrculo esquerdo sempre

    maior do que o volume de sangue bombeado pelo ventrculo direito.

    a) 1, 2 e 3 esto corretas.

    b) Somente 1 e 2 esto corretas.

    c) Somente 2 e 3 esto corretas.

    d) Somente 1 est correta.

    e) Somente 2 est correta.

    63. Assinale a opo que contm a definio mais prxima referente

    placa motora.

    a) Sinapse entre dois neurnios.

    b) Sinapse entre um neurnio e uma fibra muscular esqueltica.

    c) Junes comunicantes entre as fibras musculares cardacas.

    d) Regio do crtex cerebral responsvel pela contrao dos mscu-

    los esquelticos.

    e) Regio do crtex cerebral que recebe impulsos originados nos ms-

    culos esquelticos.

    64. Um aspecto comum entre as glndulas excrinas e endcrinas

    que ambas:

    a) produzem hormnios que so lanados na circulao.

    b) produzem substncias que so lanadas no interior dos tratos res-

    piratrio, urogenital e gastrointestinal.

    c) so originadas de epitlios de revestimento.

    d) so originadas de diferentes tipos de tecido conjuntivo.

    e) recebem inervao da diviso somtica do sistema nervoso.

    65. O uso dessa vitamina ao menos 30 dias antes do incio da gesta-o, continuando at o terceiro ms, reduz em cerca de 75% a ocor-

    rncia dos defeitos de fechamento do tubo neural (a regio do embri-

    o que vai dar origem ao sistema nervoso central).

    Folha de S. Paulo, 30.08.12.

    O texto se refere ao:

    a) cido ascrbico.

    b) cido flico.

    c) cido pantotnico.

    d) cido retinoico.

    e) calciferol.

    PSM 1

    2013 Medicina 27

  • 66.

    Na teia alimentar esquematizada acima, os organismos onvoros es-to representados pela letra:

    a) A b) B c) C d) D e) E

    67. Dos locais encontrados no sistema nervoso humano, qual deles contm grande quantidade de corpos celulares de neurnios?

    a) Meninges. b) Nervos cranianos. c) Nervos espinhais. d) Substncia branca da medula espinhal. e) Crtex cerebral.

    68. Considerando uma planta heterozigota para dois pares de alelos independentes e com dominncia completa, qual o nmero de fenti-pos diferentes produzidos aps uma autofecundao?

    a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

    69. Na bula de determinado medicamento informa-se que seu uso

    estimula a perda de K+ e a reteno de Na

    +, efeito evidente nos rins,

    podendo acarretar hipertenso. Essa atividade est relacionada:

    a) ao hormnio antidiurtico. b) testosterona. c) cortisona. d) aldosterona. e) insulina.

    70. A anatomia comparada revela, s vezes de forma bastante clara, o caminho evolutivo trilhado por um grupo de organismos. Sabendo-se disso, pode-se dizer que o corao, esquematizado na figura a seguir, pertence a:

    a) um peixe. b) um anfbio. c) um rptil. d) uma ave. e) um mamfero.

    PSM 1

    28 Medicina 2013