un. 4 - poluição do solo
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CONTAMINAO DO SOLO
UNIDADE 4 POLUIO DO SOLO
1 - ORIGEM DO SOLO
Solo a camada superficial da crosta terrestre.
O processo de intemperismo das rochas que origina o solo. Para a rocha se decompor necessrio que antes seja fragmentada, atravs da temperatura, expanso e contrao.
Quanto maior for a atividade biolgica, maiores sero os processos de degradao das rochas.
2 - CONCEITO DE SOLO
O conceito de solo pode ser diferente de acordo com o objeto mais imediato de sua utilizao. Pra o agricultor e o agrnomo esse conceito destacar suas caractersticas de suporte da produo agrcola.
De um modo geral, o solo pode ser conceituado como um manto superficial formado por rocha desagregada e, eventualmente, cinzas vulcnicas, em misturas com matria orgnica em decomposio, contendo ainda gua e ar em propores variveis e organismos vivos.
3 - COMPOSIO DO SOLO
A proporo de cada um dos componentes pode variar de um solo para outro. Mesmo em um solo de determinado local, as propores de gua e ar variam sazonalmente, com os perodos de maior ou menor precipitao.
Em termos mdicos de ordem de grandeza, os componentes podem ser encontrados na seguinte proporo:
45% de elementos minerais
25% de ar
25% de gua
5% de matria orgnica
So importantes para a manuteno da cobertura vegetal, que influencia na manuteno da fauna, que influencia no meio ambiente.
4 - FORMAO DO SOLO
O solo formado por vrias camadas, denominadas de horizontes, as quais tm composio fsica e qumica diferente. So os seguintes os horizontes em um perfil de solo, de cima para baixo:
Horizonte Ao: constitudo pela matria orgnica que se verifica na superfcie, cuja espessura varia de dois a dez centmetros.
Horizonte A: primeira camada mineral do solo, contendo teores relativamente altos de matria orgnica; nesse horizonte so encontradas grandes quantidades de razes vivas e mortas, alm de microorganismos, insetos e outros animais, que permeabilizam o solo, favorecendo a sua aerao e suprimento hdrico.
Horizonte B: baixo teor de matria orgnica; horizonte de materiais alterados, cujas caractersticas so ditadas pela acumulao de argila, ferro, alumnio e matria orgnica; sua espessura varia com a intensidade dos processos formadores, com a profundidade do perfil, com o tempo de formao do solo e com a textura do material parental.
Horizonte C: matria mineral no consolidada, com pouca ao biolgica, com caractersticas fsicas, qumicas e mineralgicas presumivelmente as mesmas da rocha matriz.
5 - DEGRADAO DO SOLO
O homem, na realizao de suas atividades, provoca muitas mudanas no solo, as quais podem ser de carter fsico e qumico.
Alteraes de carter fsico:
Mudanas na estrutura do solo, causadas pela atividade agropecuria: aragem, gradeamento, compactao.
Queimadas
Eroso
Impermeabilizao
Movimentos de terra (escavaes e aterros)
Alteraes de carter qumico:
Fertilizao artificial
Salinizao
Aplicao de pesticidas
Disposio de resduos slidos e lquidos
6 - CONTROLE DA POLUIO DO SOLO
O controle da poluio do solo obtido evitando-se a disposio, de forma incorreta, sobre o mesmo, de produtos qumicos (fertilizantes e pesticidas) e de resduos slidos e lquidos.
As principais medidas de controle da poluio do solo so:
Utilizao controlada de fertilizantes, aplicando-os nas quantidades certas, sem excesso, e usando-se os tipos adequados, em funo das caractersticas do solo;
Incremento do uso da adubao orgnica e da adoo das medidas de controle de eroso, de modo a garantir-se a fertilidade do solo, reduzindo-se a necessidade da utilizao de fertilizantes;
Controle da aplicao de pesticidas;
Manejo ecolgico e integrado de pragas, de forma a evitar ou reduzir o uso de defensivos agrcolas;
Destino adequado para resduos slidos, evitando-se o seu lanamento a cu aberto e adotando-se medidas de controle, quando da utilizao de aterros sanitrios;
Sistemas adequados de esgotamento sanitrio, evitando-se o lanamento no controlado de esgotos no solo.
7 - ESTRATGIAS PARA REMEDIAO DE SOLOS CONTAMINADOS
Tratamento fsico, qumico ou biolgico no local;
Transporte;
Adoo de mtodos de conteno por barreiras;
Manejo integrado de pragas como a rotao de culturas e o uso de sementes e plantas livres de insetos e pragas;
Estratgias de controle biolgico como aes para impor um efeito benfico dos inimigos naturais.