uma visÃo integrada do planejamento energÉtico de …€¦ · iraque (2016): 3,6 milhões b/d...

Empresa de Pesquisa Energética

Ministério de Minas e Energia



UMA VISÃO INTEGRADA DO PLANEJAMENTO

ENERGÉTICO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E

BIOCOMBUSTÍVEIS EM UMA ERA DE TRANSIÇÃO:

ONDE ESTAREMOS EM 10 ANOS?

José Mauro Coelho

Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis

Almoço-palestra do Comitê de Energia, Indústria Naval & Offshore

Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil - Britcham

Rio de Janeiro/RJ • 10 abr. 2018





CONTEXTOGERAL



TRANSIÇÃO PARA ECONOMIA DE BAIXO CARBONO LEVANTA DÚVIDAS SOBRE O FUTURO DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO

Mudanças climáticas e políticas ambientais

Novas fontes de energia

Incerteza nos preços do petróleo

Ameaças geopolíticas

Contexto geral

Redução de emissões locais e globais

Segurança energética

Uso da energia sofre modificações

Norteadores



A INSTABILIDADE É CARACTERÍSTICA DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO ...

Jan 2016

May 2008

Aug 2013

Mar 1999 Oct 2003 Aug 2005

Dec 2014

Jun 2004

Jan 2015

Pico de

oferta ou

pico de

demanda?



MUDANÇAS CLIMÁTICAS: REALIDADE E DESAFIO PARA AS POLÍTICAS ENERGÉTICAS ...

Dec 2005 Sep 2006 Nov 2010Dec 2009

Aug 2013 Nov 2016 Feb 2017

Como atender a

crescente demanda

energética em um

cenário de restrições

às emissões de gases

de efeito estufa?



... MAS, HISTORICAMENTE, AS TRANSIÇÕES ENERGÉTICAS FORAM LENTAS.

Combustível

da próxima

transição

energética



CONSUMO DE ENERGIA NO MUNDO

Fonte: BP Energy Outlook 2018

Outros

África

Demais Ásia

Índia

China

OCDE

Demanda mundial de energia primária por década

bilhões de tep

por Fontepor Regiãopor Setor

Transporte

Indústria*

Não Energético

Residencial

* Não considera o uso não-energético na indústria.

Renováveis

Hídrica

Nuclear

Carvão

Gás Natural

Petróleo



DE QUE FORMA O BRASIL ESTÁ INSERIDO NESSE CONTEXTO?

O Brasil tem um imenso potencial exploratório, principalmente, no pré-sal.

Grande produtor de petróleo

O país pode se tornar um dos 5 maiores exportadores de petróleo do mundo em 10 anos ...

Arábia Saudita (2016): 7,5 milhões b/d

Rússia (2016): 5,5 milhões b/d

Iraque (2016): 3,6 milhões b/d

Canadá (2016): 3,3 milhões b/d

Emirados Árabes Unidos (2016): 2,5 milhões b/d

Brasil (2017): 1,0 milhão b/d

Brasil (2030): 3,6 milhões b/d

... embora seja importador líquido de derivados.

760

mil b/d2030

2017547

mil b/d

GLP: 57 mil b/d

Nafta: 179 mil b/d

Gasolina A: 77 mil b/d

QAV: 10 mil b/d

Óleo Diesel A: 223 mil b/d



DE QUE FORMA O BRASIL ESTÁ INSERIDO NESSE CONTEXTO?

Grande produtor de biocombustíveis

O Brasil possui enorme vantagem comparativa no setor.

A implementação da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) promoverá a adequada expansão da produção e do uso de biocombustíveis na matriz energética nacional:

O Brasil é o segundo maior produtor de etanol ...

em 2016

Brasil: 27,6 bilhões de litros (27,3 em 2017)

China: 3,2 bilhões de litros

União Europeia: 5,2 bilhões de litros

Estados Unidos: 58,0 bilhões de litros

... e o segundo maior produtor de biodiesel.

em 2016

Brasil: 3,8 bilhões de litros (4,3 em 2017)

Argentina: 3,0 bilhões de litros

Alemanha: 3,0 bilhões de litros

Estados Unidos: 5,5 bilhões de litros



E AINDA TEMOS A TENDÊNCIA DE ELETRIFICAÇÃO DA MATRIZ VEICULAR ...

Market share em 2016(sobre total de licenciamento)

Noruega

29%

6,4%

Holanda

3,4%

Suécia

1,5%

China

Veículos elétricos

puros (BEVs)

Híbridos plug-in

(PHEVs)

30 mil87 mil257 mil

27 mil73 mil79 mil

China

China

Estados Unidos

Estados Unidos

Noruega

Holanda

Licenciamento em 2016





BRASIL:

GRANDE PRODUTORDE PETRÓLEO



1,3 1,3 1,1 1,3

1,32,0

3,7

4,22,6

3,3

4,8

5,5

0

1

2

3

4

5

6

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO POR AMBIENTE EXPLORATÓRIO

Fonte: EPE

Terra e Pós-Sal Pré-Sal

Em milhões de barris por dia

51%49% 2017

23%

77%

2030

Declínio natural da produção do pós-sal

Aumento significativo da participação da produção do pré-sal

6,0% a.a.

9,6% a.a.

-0,6% a.a.

Produção Nacional



(2017)

(2017)

(2017)

(2018)



O aumento da produção vem

principalmente dos contratos

de partilha (por ex. Libra) e

da cessão onerosa (por ex.Búzios e Atapu)

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO POR TIPO DE CONTRATO

Fonte: EPE


2,6 2,72,3

2,5

0,7

1,20,5

1,8

1,5

0,3

2,6

3,3

4,8

5,5

0

1

2

3

4

5

6

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

99%

2017

46%

21%

27%

6%

2030

Produção NacionalConcessão

Partilha

Cessão Onerosa

Não Contratado

6,0% a.a.

1%



PRODUÇÃO DE PETRÓLEO: RIO DE JANEIRO E DEMAIS ESTADOS

Fonte: EPE


1,82,7

4,3 4,50,8

0,6

0,5

1,1

2,6

3,3

4,8

5,5

0

1

2

3

4

5

6

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

68%

2017

81%

2030

7,3% a.a.

6,0% a.a.

Rio de Janeiro Demais Estados Produção Nacional

Entre os demais estados, SãoPaulo (34%) e Espírito Santo (23%)possuem as maiores produções.



BALANÇO DE PETRÓLEO

2,1

2,6

3,3

5,5

1,8 1,71,9 2,0

0,30,1 0,2 0,2

0,61,0

1,5

3,6

-

1

2

3

4

5

6

2010 2017 2020 2030

Produção Processamento Importação Exportação

projeção

31%

201038%

2017 47%202066%

2030

histórico

Exportação /

Produção

Fonte: EPE, ANP




6173 76

104

4550

90

120

106123

166

224

0

40

80

120

160

200

240

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

PRODUÇÃO BRUTA E LÍQUIDA DE GÁS NATURAL

Fonte: EPE

Produção Líquida Injeção, Consumo em E&P e Queima

Em milhões de m3 por dia

5,6% a.a.

3,6% a.a.

ou 70%

60%

40%2017

47%53% 2030

Produção Bruta





BRASIL:

CENÁRIOMACROECONÔMICO



CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO

PIB (% a.a.)

1,0%

2,6%3,0%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

2006 2009 2012 2015 2018 2021 2024 2027 2030

histórico projeção

Agropecuária

2006-2016: 2,6% a.a.

2018-2030: 2,7% a.a.

Indústria

2006-2016: 1,1% a.a.

2018-2030: 3,0% a.a.

Serviços

2006-2016: 2,4% a.a.

2018-2030: 2,9% a.a.





BRASIL:

GRANDE PRODUTORDE BIOCOMBUSTÍVEIS





ETANOL



CANA PROCESSADA E DESTINAÇÃO PARA ETANOL E AÇÚCAR

Fonte: EPE, MAPA, UNICA, UDOP

Em milhões de

toneladas de cana

Cana para Açúcar

Cana para Etanol

Cana Processada

45%55% 2017

39%

61%2030

2,5% a.a.

289339

346

541

635

880

0

200

400

600

800

1.000

1.200

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030



OFERTA TOTAL DE ETANOL

Fonte: EPE, MAPA, ANP

Em bilhões de litros

Etanol Anidro Nacional

Etanol Anidro Importado

42%

6%

52% 2017

29%

1%70%

2030

Etanol Hidratado

3,8% a.a.

Oferta Total

6,1% a.a.

0,8% a.a.13 14

16

3531

49

0

10

20

30

40

50

60

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

A projeção de etanol hidratado

considera os sinais positivos do

RenovaBio.

Entre 2003 e 2015, a oferta de

etanol hidratado cresceu 11% a.a.



OFERTA TOTAL DE ETANOL POR TIPO

Fonte: EPE, MAPA, ANP


E1G

26,8

93%Importação, 1,7

6%

Milho, 0,5

1,7%

E2G, 0,02

0,1%

2017E1G

44,6

90%Importação, 0,5

1%

Milho, 2,0

4%

E2G, 2,4

5%

2030



DEMANDA TOTAL DE ETANOL

Fonte: EPE


Etanol Anidro Carburante

Etanol Hidratado Carburante

41%

51%

4%5%

2017

25%

66%

3%5%

2030

6,4% a.a.

Outros Usos

0,4% a.a.

4,2% a.a.

Exportação

Demanda Total

12 13

15

33

29

49

0

10

20

30

40

50

60

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030





BIODIESEL



EVOLUÇÃO DO PERCENTUAL OBRIGATÓRIO DE BIODIESEL

Fonte: EPEFonte: EPE

PROJEÇÕES

PARA O TEOR

DE BIODIESEL

0

1

2

3

4

5

6

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017.

4,3

Em bilhões de litros por ano

B4 B5B3B2 B6 B7

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

B8

Desde o início do PNPB até março de

2018 foram realizados 60 leilões, onde

foram comercializados 32,5 bilhões de

litros de biodiesel.

Desde a sua obrigatoriedade em 2008 até 2017, o

PNPB evitou importações de 27 bilhões de litros

de diesel equivalente, o que representa cerca de

30% das importações de diesel no período.

B10

1º de março

de 2018



PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ORIGEM


1,2

1,6

2,42,7 2,7

2,9

3,4

3,9 3,8

4,3

-

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte: EPE, ANP, NREL

Óleo de Soja

Gorduras Animais

Óleo de Algodão Outras

Óleo de Fritura Usado

70%

17%2017

0,3%1%

5%



CAPACIDADE INSTALADA DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL

Capacidade em 2017

7,4bilhões de

litros/ano

Capacidade em 2017 +

Construção autorizada pela ANP

8,5bilhões de

litros/ano

Fonte: EPE, ANP

0,2

0,5

0,8

2,9

2,9Centro-Oeste

Sul

Sudeste

Nordeste

Norte 0,2

0,5

0,8

3,4

3,5Centro-Oeste

Sul

Sudeste

Nordeste

Norte



DEMANDA DE BIODIESEL

CENÁRIO

B10

10% 10%

2018 2030

10%

2025

CENÁRIO

B20

10% 20%

2018 2030

15%

2025


B10

4,4%a.a.

B20

10,2%a.a.10,1

15,4

4,36,7

7,7

0

5

10

15

20

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

Fonte: EPE



IMPACTOS NA DEMANDA DE ÓLEO DIESEL A

Em bilhões de litros por anoB10

2,5%a.a.

B20

1,6%a.a.

Fonte: EPE

41

53

73

53

65

-

15

30

45

60

75

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

Oferta Nacional

de Óleo Diesel A

RNEST, 2º trem

2024, 130 mil b/d





BIOQAV



BALANÇO NACIONAL DE QUEROSENE DE AVIAÇÃO

histórico projeção

Fonte: EPE, ANP

4,7 6,1 6,2 5,9

6,3

7,5 6,7

9,9

0

3

6

9

12

15

2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

-1,6 -1,4-0,5

-4,0-6

-3

0

Demanda Saldo LíquidoEm bilhões de litros por ano Oferta

Oferta Nacional

de QAV

Potencial para Bioquerosene

de Aviação

• compromisso da aviação

nacional em reduzir as

emissões de carbono,

seguindo CORSIA/ICAO.

• maior segurança energética

e diversificação da oferta

• menor intensidade de

emissões locais e globais de

GEE

Obs.:

ICAO: International Civil Aviation Organization

CORSIA: Carbon offsetting and reduction

scheme for International Aviation





BIOGÁS



O BIOGÁS

IMPORTANTE PARA MELHORAR A NOTA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICO-

AMBIENTAL DAS USINAS NO ÂMBITO DO RENOVABIO



Fonte: ABIOGAS

3

vezes

8

vezes

POTENCIAL BRASILEIRO DE BIOGÁS POR FONTE



635688

806880

0

200

400

600

800

1.000

1.200

2017 2020 2025 2030

Fonte: EPE

PROJEÇÕES PARA CANA

PROJEÇÃO PARA VINHAÇAE TORTA DE FILTRO

milhões de toneladas

de cana processada

PROJEÇÕES PARA CANA, VINHAÇA E TORTA DE FILTRO

2,5 %a.a.

milhões de toneladas

de torta de filtro

bilhões de litros

de vinhaça

Torta de Filtro Vinhaça

4,0%a.a.

2,5%a.a.19

26

268

446

-

100

200

300

400

500

-

8

16

24

32

40

201

7

201

8

201

9

202

0

202

1

202

2

202

3

202

4

202

5

202

6

2027

202

8

202

9

203

0



PROJEÇÕES PARA PRODUÇÃO DE BIOGÁS DE VINHAÇA E DE TORTA DE FILTRO

PROJEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE BIOGÁS DO SETOR SUCROENERGÉTICO

bilhões Nm3

Biogás Torta de Filtro Biogás Vinhaça

Fonte: EPE

1 ton cana

30 -40 kg torta

1 ton torta

90 -120 Nm3 biogás

1 L etanol

10 -12 L vinhaça

1 L vinhaça

12 -25 Nm3 biogás

1,7 2,4

3,2

5,44,9

7,7

-

2

4

6

8

10

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030





VEÍCULOS LEVES



PREMISSAS PARA VEÍCULOS LEVES

NÃO SE CONSIDERA

A ENTRADA DE VEÍCULOS

ELÉTRICOS PUROS ATÉ 2030

PRODUÇÃO DE HÍBRIDOS FLEX

FUEL PELAS MONTADORAS

NACIONAIS A PARTIR DE 2021

NÃO SE CONSIDERA A

ENTRADA DE

AUTOMÓVEIS A DIESEL

TEOR DE 27% DE ETANOL

ANIDRO OBRIGATÓRIO

NA GASOLINA C

ESCOLHA ENTRE ETANOL

HIDRATADO E GASOLINA C EM

FUNÇÃO DO PREÇO RELATIVO

GANHOS DE 1% A.A.

EM EFICIÊNCIA VEICULAR

PARTICIPAÇÃO DOS

HÍBRIDOS NO

LICENCIAMENTO DE LEVES

E

E G

2016

0,05%

1.091

2030

4,2%

2020

0,4%

2025

2,0%

2017

0,15%

3.296



LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS LEVES

Crise política

e econômica

Em milhões de veículos

histórico Recuperação da economia:

crédito, emprego e renda

Fonte: EPE, Anfavea

Fatores para Recuperação

das Vendas

Retomada do

crescimento econômico

Redução da

taxa de desemprego

Aumento da

renda da população

Manutenção da

oferta de crédito

1,4

3,6

2,2

4,7

0

1

2

3

4

5

6

7

2000 2003 2006 2009 2012 2015 2018 2021 2024 2027 2030



histórico

FROTA DE VEÍCULOS LEVES

Em milhões de veículos

Fonte: EPE

Perfil da Frota

%

Flex Fuel

Gasolina

Etanol

Híbrido

1,8%

2,0%

0,2%

0,01%

17

37

53

0

10

20

30

40

50

60

2000 2003 2006 2009 2012 2015 2018 2021 2024 2027 2030

73%

25%

2017

90%

8%

2030



BATERIAS

INFRAESTRUTURA

PREÇO

BARREIRAS À ENTRADA DE VEÍCULOS ELÉTRICOS

Desempenho(capacidade de potência e

quantidade de energia armazenada)

Autonomia, tempo de recarga

e peso dos veículos

Matérias-PrimasDisponibilidade e altos custos

(60% dos custos de

fabricação das baterias)

Postos de Recarga

ou Eletropostos

Investimentos elevados,

arcabouço regulatório e

precificação de energia,

especificações das

instalações e mão de obra

qualificada

Custo dos VeículosCusto de baterias e

investimentos em tecnologia



Fonte: FIPE, EPE

O PREÇO DO CARRO AINDA É UM DOS PRINCIPAIS ENTRAVES

HÍBRIDO 30% MAIS CARO QUE MODELO SIMILAR

PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR:

SEDAN DE LUXO OU COMPACTO HÍBRIDO?

A partir de

R$ 120mil

A partir de

R$ 160mil

A partir de

R$ 120mil

SEDAN DE LUXOSEDAN DE LUXO SEDAN DE LUXO HÍBRIDO

A partir de

R$ 127mil

COMPACTO HÍBRIDO

SOMENTE 6% DOS VEÍCULOS LEVES VENDIDOS NO BRASIL

TEM PREÇO ACIMA DE R$ 80 MIL



E O VEÍCULO ELÉTRICO PURO (BEV) NO BRASIL?

GOVERNO FEDERAL AVANÇA NO SENTIDO

DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

“Garantir a expansão da

produção de biocombustíveis em

harmonia com o compromisso

brasileiro na COP21 (...)”

“Aumentar a participação de

bioenergia sustentável na matriz

energética brasileira para

aproximadamente 18% até 2030,

expandindo o consumo de

biocombustíveis, aumentando a

oferta de etanol (...)”

VEÍCULO ELÉTRICO PURO EM

NICHOS DE MERCADO

Frotas de táxi e serviço público, serviços de

entrega, carsharing



E O VEÍCULO ELÉTRICO PURO (BEV) NO BRASIL?

VEÍCULO HÍBRIDO FLEXTORNA-SE UMA ALTERNATIVA

INTERESSANTE PARA O BRASIL

• 1º teste de longa duração de veículo híbrido

flex foi iniciado em março de 2018.

• Uma unidade do Toyota Prius com a

tecnologia flex vai rodar 1.500 km entre São

Paulo/SP e Brasília/DF.

“Os carros elétricos serão parte da

solução, mas não a solução

completa. O futuro nos reserva

uma combinação de motores mais

eficientes, veículos elétricos e

biocombustíveis”

Fatih Birol

Diretor Executivo da IEA





CONSIDERAÇÕESFINAIS



CONSIDERAÇÕES FINAIS: O DEVER DE CASA DA INDÚSTRIA

Desenvolvimento e implementação de tecnologias que melhorem a

eficiência energética•

Implementação de técnicas de captura e armazenamento de carbono•

Necessidade de maior gestão das emissões de gases de efeito estufa•

Diversificação de portfólios de investimentos para fontes menos

intensivas em carbono•

Criação de ambiente mais propício para inovações•

Evolução: empresas para prover soluções de energia•





Avenida Rio Branco, 1 - 11o andar

20090-003 - Centro - Rio de Janeiro

http://www.epe.gov.br/

José Mauro CoelhoDiretor de Estudos do Petróleo, Gás

e Biocombustíveis

E-mail: [email protected]

Telefone: + 55 (21) 3512 - 3310

Twitter: @EPE_Brasil

Facebook: EPE.Brasil

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