uma rota patrimonial para o rio santa maria da vitória/es

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Apresentação de Projeto de Graduação, título Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, UFES, 2012.

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Page 1: Uma rota patrimonial para o rio Santa Maria da Vitória/ES
Page 2: Uma rota patrimonial para o rio Santa Maria da Vitória/ES

Sumário

1

Introdução (p.5)

1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)

1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)

1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)

1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

2

Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)

2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)

2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)

2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)

2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)

2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)

2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)

2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

3

Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)

3.1. Método Empírico (p.27)

3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)

3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)

3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)

3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)

3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)

3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)

4

Conclusão (p.58)

5

Referências Bibliográficas (p.59)

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De frente para trás...

Page 4: Uma rota patrimonial para o rio Santa Maria da Vitória/ES

1. Introdução (p.5)

1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6) 1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)

1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)

1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

04/40

• Dupla temática contemporânea Patrimônio & Projeto Territorial (...Patrimônio & Desenvolvimento)

• Parques patrimoniais: instrumento de conservação e valorização da paisagem cultural (SABATÉ, 2004), camada do território

entendida como patrimônio territorial (MAGNAGHI, 2010).

• Reitera-se Dennis Frenchmann, na “Declaração ao Subcomitê de Parques Nacionais” em Sabaté (2005, p. 33), quanto “(...) às

vezes ao nos dedicarmos ao patrimônio somos julgados como seres nostálgicos que olham o passado. Ao contrário, eu

argumentaria que as áreas patrimoniais são um signo do futuro”. E o estudo das paisagens culturais possui “(...) um papel

relevante, pois constitui a expressão da memória, da identidade de uma região, identidade como projeto aberto que se pode ir

enriquecendo sucessivamente” (SABATÉ, 2005, p. 34).

• Objeto: rio Santa Maria da Vitória > região de Santa Leopoldina > rio (recurso natural) + fazendas (recursos culturais).

• Objetivo: identificar e rearticular os recursos patrimoniais (SABATÉ, 2001) presentes no território, que narram a história da

sua ocupação urbana e rural, tendo em vista o tecido de uma rota patrimonial, em nível de estudo preliminar.

Joaquin SABATÉ

Professor vinculado ao Departamento de Urbanismo e Ordenação do Território da

Universitat Politècnica da Catalunya - UPC/Espanha, criador do Laboratorio

Internacional de Paisajes Culturales, e da revista Identidades, Território, Cultura,

Patrimônio, a partir dos quais difunde estudos e intervenções em torno das paisagens

culturais. Fonte: Sabaté (2001, 2004 e 2005).

Professor de Planejamento Territorial da Faculdade de Arquitetura da Universidade de

Firenzi, onde dirige o Laboratorio di Progettazione Ecologica degli Insediamenti

(LAPEI), do Departamento de Urbanismo. Fundador da Escola Territorialista Italiana,

coordena projetos de pesquisa e laboratórios experimentais em questões de

desenvolvimento local auto-sustentável e da representação identitária do território.

Fonte: Magnaghi (2005, 2007 e 2010).

Alberto MAGNAGHI

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05/30

1. Introdução (p.5) 1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)

1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8) 1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)

1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

Page 6: Uma rota patrimonial para o rio Santa Maria da Vitória/ES

• Fazem parte da bacia hidrográfica os municípios de Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Cariacica,

Serra e Vitória.

• Nasce na Serra do Garrafão em Santa Maria de Jetibá

• Percorre 122 km de Oeste a Leste

• Possui 1.660 km² de área

• Possui 2 barramentos: Rio Bonito – 10MW (Santa Maria de Jetibá) e Suiça – 30MW (Santa Leopoldina).

• Abastece cerca de 30% da população da Grande Vitória

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05/30 1. Introdução (p.5) 1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)

1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)

1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8) 1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

• Hipótese principal: rio Santa Maria da Vitória e os recursos patrimoniais vinculados a ele estão

desconectados. Objetivo principal é a proposição de uma rota patrimonial, utilizando a bacia da região

do baixo rio como referência, a fim de (re)conectar o rio e os recursos patrimoniais.

• HE1: houve um rompimento do uso do rio como veículo de deslocamento e vínculo de memória, assim

possui um condicionante histórico ímpar. OE1: revitalização do rio, a fim de que seja restaurada a sua

força-motriz – a navegabilidade.

• HE2: os edifícios históricos, alguns tombados pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC), que tiveram

auge e relevância no passado, estão em desuso, ou com uso indevido, ou ainda em condições de

conservação precárias. OE2: conservação e restauração desses artefatos históricos.

• HE3: o território do rio não possui uma imagem forte, a qual possa destacá-lo em escala local, regional ou

global; no passado articulava-se à produção de açucar e, principalmente, de café. OE3: elaborar uma

imagem para a rota, incorporando-se um tema que represente a narração da história do rio. Essa imagem

deve reforçar o reconhecimento da região a cerca da memória do rio pelas suas comunidades, e sua

revalorização – a recuperação da cultura do rio (SABATÉ, 2001).

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Descida do rio Santa Maria da Vitória [2005] ONG: “Alma do Rio”

[8:45 às 17h – do distrito-sede de Santa Leopoldina à Vitória – 47 km]

Disponível em: <http://www.almadorio.org.br/rio_santa_maria.htm>

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05/30

1. Introdução (p.5) 1.1. Temática: Patrimônio & Projeto Territorial (p.6)

1.2. Objeto-concreto: o território do baixo rio Santa Maria da Vitória (p.8)

1.3. Hipóteses e Objetivos (p.8)

1.4. Metodologia de aproximação ao objeto-concreto (p. 9)

• Método Qualitativo, Serra (2006, p. 81) descrição do objeto, com o objetivo de conhecê-lo

profundamente; pode ser um método de ação participativa, ou de estudos de caso. Quanto à este, Serra

(2006, p.82) diz que “(...) esse método pretende esgotar o conhecimento sobre certo exemplar, escolhido

por critérios que são claramente explicitados. São, assim, feitos estudos em profundidade, que procuram

mostrar como aquele exemplar foi formado, como evoluiu, qual seu desempenho e outras informações

selecionadas segundo os objetivos a se atingir”.

• Método Empírico. Para Serra (2006, p. 184) “(...) coleta de informações diretamente do real, isto é, dos

objetos-concretos, e aconformação de uma base empírica para as suas conclusões são a parte central e

mais importante da investigação, pois é nesta etapa da pesquisa que todo conhecimento novo é

produzido”; possibilidade de produção de croquis, fotografias e vídeos.

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2

Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)

2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11) 2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)

2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)

2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21) 2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)

2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)

2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

• Estruturação de um parque patrimonial: “(...) inventário dos recursos, hierarquização e interpretação

em função de uma determinada história, e a construção de uma estrutura suporte, que mediante itinerários

os vincule entre si e com centros de interpretação, museus e serviços” (SABATÉ, 2005, p. 20).

• Europa: diversos projetos de parques industriais, mineiros, agrícolas, fluviais, rotas históricas, paisagens

bélicas, parques arqueológicos ou ecomuseus; A maioria desses projetos requer adaptação de antigas áreas

industriais e agrícolas aos novos requerimentos e atividades próprias do século XXI (novas tecnologias,

educação, comunicações, ócio e turismo, informação...). Assim, Sabaté (2005, p.7) indica “(...) estender a

atenção ao patrimônio cultural como fator fundamental para a construção do território e da cidade”. “(...)

melhorar a qualidade de vida em cidades e territórios, preservar rasgos físicos e culturais distintivos, e

encorajar modelos de desenvolvimento mais sensíveis e efetivos ao combinar a tradição com os

requerimentos atuais”.

• (...) Paisagens culturais e parques patrimoniais tem um papel cada vez mais importante no

desenvolvimento territorial. Trata-se de espaços comunicativos, que orientam e transmitem informação.

Poderíamos considerar que do mesmo modo que as cidades possuem um papel protagonista na era da

informação, esses espaços assumem um papel cada vez mais importante como lugares comunicativos,

lugares onde se vinculam histórias e mensagens a espaços e formas.

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O eixo patrimonial do Llobregat

[Catalunha, ESP]

“(...) O rio Llobregat é o coração da Catalunha” Sabaté (2001, p.8)

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Parque Patrimonial do Mondego [POR]

Revitalização e valorização da paisagem cultural das margens do rio Mondego (o “maior rio de Portugal”, 234 km) entre o

Porto da Raiva, em Penacova, e a foz, na Figueira da Foz. Projeto do arquiteto Nuno Martins, 2007; doutorando de Sabaté.

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Ohio [EUA]

• Parques patrimoniais projetados nos EUA tornaram-se referência de instrumento de projeto para o desenvolvimento territorial, principalmente no que tange à revalorização do patrimônio industrial e a atuação de diversas instituições de gestão e amparo ao patrimônio, como o National Service Park (NPS)

• Projeto: atividades de presevação, recreação e econômicas.

2

Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)

2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)

2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)

2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)

2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)

2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)

2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24) 2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

• Extensão de 493 km, quatro municípios no nordeste da cidade de Ohio, percorrendo o centro da cidade de Cleveland, as cidades de Akron e Canton, além de inúmeras comunidades.

• Início da construção em 1825, a partir do lago Erie (ao norte), e finalizado em 1833, conectando-se ao rio Ohio (ao sul).

• Paisagem cultural do corredor é rica em referências físicas do passado, como o assentamento de Zoar, constituído por alemães separatistas, que data de 1800, em um dos extremos do canal, além do legado dos imigrantes irlandeses.

Page 15: Uma rota patrimonial para o rio Santa Maria da Vitória/ES

2

Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)

2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)

2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17) 2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)

2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)

2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23) 2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)

2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

• Escola Territorialista Italiana, articulou território e desenvolvimento sustentável

em vista à necessidade do lugar de se auto-sustentar, se eco-desenvolver e se auto-

governar

• Território “(...) é uma obra de arte; obra da transformação da natureza por meio

da sobreposição no tempo histórico de numerosos ciclos de civilização; produto do

homem plasmado em matéria inerte – produto do diálogo, uma relação entre

entidades vivas, o homem e a natureza, ao longo da história; um neo-ecossistema,

um outro sistema gerado pela interação homem-natureza” (MAGNAGHI, 2000,

p.9).

• Defende um “(...) renascimento do território (diante da problemática atual da

degradação do ambiente, crescimento populacional exponencial, pobreza nas

periferias), onde seja possível travar novas alianças entre natureza e cultura, e

cultura e história”. A maneira de se promover esse renascimento é “(...) através da

herança cultural (a identidade de cada lugar), potencial produtora de riqueza, e da

herança que será legada às futuras gerações”.

• Plano Territorial... Endereços projetuais:

Prevalece endereço de conservação: salvaguarda

Prevalece endereço de valorização: potencial inerente

Prevalece endereço de requalificação: áreas comprometidas

Prevalece endereço de transformação: nova paisagem e intervenção reconstrutiva.

Page 16: Uma rota patrimonial para o rio Santa Maria da Vitória/ES

Parque Fluvial do Arno

• Endereço projetual, no sentido da conservação, valorização, requalificação e/ou transformação do

território.

• A metodologia utilizada para o planejamento territorial aplicada ao caso do vale do Arno é dividida em

quatro fases: Criticità e valori patrimoniali; gli scenari progettuali; gli indirizzi progettuali; e gli

strumenti di piano.

• Rio como espinha dorsal do território, visível, limpo, seguro e ecológico, acessível para a agricultura, para

os espaços públicos urbanos, para o esporte e atividades recreativas, para atividades culturais e

educacionais. Objetivos gerais: restaurar o rio, recuperar o patrimônio histórico do rio, promover o

renascimento do rio como produtor de riqueza e prosperidade, e desenvolver e promover a participação de

instituições e comunidade.

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Page 18: Uma rota patrimonial para o rio Santa Maria da Vitória/ES

• O recorte desse trabalho visa articular patrimônio & projeto territorial, tendo em vista o desenvolvimento local de Santa Leopoldina, pensando na conservação, valorização, requalificação e/ou transformação como endereços balizadores da rota patrimonial.

• Objeto-modelo: Llobregat; objeto-concreto: rio Santa Maria da Vitória

• A narração remete ao protagonismo do rio Santa Maria da Vitória como veículo socioeconômico da região, principalmente, a partir da metade do século XIX e início do XX, através dos canoeiros, que eram escravos, e o translato de mercadorias, principalmente do café (das fazendas), e dos imigrantes, embuídos pela possibilidade de qualidade de vida, fuga da instabilidade político-administrativa, repressão religiosa, dificuldades econômicas da Europa nesse período, além de doenças, como a febre amarela.

• Além de fragmentos da história principal, como a comunidade quilombola do Retiro, em Santa Leopoldina, e Queimado, na Serra, considerados, segundo Sabaté (2005) satélites, pois apoiam a narração principal com outros temas de natureza diversa.

• São duas as imagens da rota patrimonial do baixo rio Santa Maria da Vitória, a do território do elemento luso-brasileiro, e a do imigrante germânico, isto é, uma rota que une duas imagens territoriais-força, como o roteiro de um filme, que conta a história do território do rio, e permite, diversos percursos (SABATÉ, 2005, p.24).

2

Investigação metodológica para o híbrido indissociável análise & projeto (p.10)

2.1. A Abordagem de Joaquin Sabaté (p.11)

2.2. A Abordagem de Alberto Magnaghi (p.17)

2.3. Método Qualitativo: Estudos de Caso (p.21)

2.3.1. O eixo patrimonial do Llobregat (p. 21)

2.3.2. Endereço projetual para o Parque Fluvial do vale do rio Arno (Empoli, Itália) (p.23)

2.3.3. Corredor Patrimonial Nacional do Canal Ohio e Erie (Ohio, EUA) (p.24)

2.4. Mosaico Metodológico (p.25)

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• Método empírico: experimentação da metodologia de Sabaté (2001), ampliada com Magnaghi (2009),

reflexionada no Mosaico Metodológico, para o ensaio de uma rota patrimonial.

• Suporte iconográfico do Ortofotomosaico e do software de manipulação de Sistema de Informação

Geográfica (SIG), ArcGIS.

• Circuitos existentes: Circuito Colônia Tirol, das Cachoeiras, dos Cemitérios, Gastronômico, Rampa de

Voo Livre

• INVENTÁRIO + INTERPRETAÇÃO > UNIDADES DE PAISAGEM > UNIDADE DE PROJETO > ROTA PATRIMONIAL

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Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)

3.1. Método Empírico (p.27)

3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28) 3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)

3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)

3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)

3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)

3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)

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Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)

3.1. Método Empírico (p.27)

3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)

3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47) 3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)

3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)

3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)

3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)

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Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)

3.1. Método Empírico (p.27)

3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)

3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)

3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50) 3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)

3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)

3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)

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Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)

3.1. Método Empírico (p.27)

3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)

3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)

3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)

3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51) 3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)

3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)

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Uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.27)

3.1. Método Empírico (p.27)

3.1.1. Inventário e interpretação dos recursos patrimoniais (p.28)

3.1.2. Estudo das unidades de paisagem (p.47)

3.1.3. Definição da unidade de projeto (p.50)

3.1.4. Estudo preliminar de uma rota patrimonial para o baixo rio Santa Maria da Vitória (p.51)

3.1.5. Definição dos endereços projetuais (p.55)

3.1.6. Matriz das figuras territoriais (p.56)

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Conclusão (p.58)

• Sabaté (2010, p.3) revela o sucesso das iniciativas de valorização das paisagens culturais na Catalunha, como nos estudos de caso precedentes, tiveram a participação de três grupos: a reflexão universitária, o trabalho de alguma administração sensibilizada, e o trabalho de agentes locais, “amantes de um território em que pretendem valorizar seu patrimônio”. Estes três grupos tenderam a convergir e a somar seus esforços em ocasiões repetidas, assim, partindo de trabalhos acadêmicos como este, da transgressão da projeção à sua materialização. Que este trabalho possa significar a incorporação da primeira ação, da reflexão universitária, como provocadora das outras duas ações, de forma que se possa reterritorializar os recursos patrimoniais articulados pela rota, reterritorializar a auto-estima dessas comunidades, e promover a conservação e perpetuação dos seus recursos.

• Logo, responde-se às hipóteses e objetivos propostos inicialmente, pois parte-se para uma leitura, reconhecimento, aprofundamento e experimentação de metodologias pouco conhecidas no Espírito Santo, e no Brasil; obtém-se documentos cartográficos valiosos no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro; apreende-se uma diversa bibliografia estrangeira (espanhol, catalão, italiano e inglês), afim de investigar uma possibilidade de um projeto territorial a partir de quatro fases, que se acrescida da contribuição da aproximação territorialista italiana, é possível encontrar respostas para um projeto de desenvolvimento local autosustentável, desde que se entenda o patrimônio territorial do lugar e a identidade, como primordiais para projetos que tenham por objetivo a autonomia e a valorização do território e das territorialidades, constituindo um novo ciclo de territorialização.

• Para não concluir, este trabalho é uma rota para a qual direciona-se possíveis desdobramentos em níveis de pós-graduação, e também abrindo-se a possibilidades de trabalhos externos à academia, afim de subsidiar futuros projetos que enderecem conservação, valorização, requalificação e/ou transformação no território. Tendo Santa Leopoldina como lócus empírico, as metodologias e bibliografias estudadas potencializam um percurso para outras experimentações em outros territórios, tendo em vista a abordagem territorial como central para a construção de uma sociedade justa, que possa construir autonomia e autogoverno, e produzir um novo território e novas territorialidades, como pressupostos para organização de gestão.

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O território é uma obra de arte

“O território é uma obra de arte: talvez a maior, a mais colorida que a humanidade já expressou. A diferença das muitas obras artísticas

(pintura, escultura, arquitetura) ou técnicas que são produzidas pelo homem, plasmando matéria inanimada, o território é produzido através do diálogo, de uma relação entre entidades vivas, homem e natureza, ao

longo da história. É uma obra colorida, coevolutiva, que cresce no tempo. O território é gerado de um ato de amor (inclusive de atitudes

extremas de submissão e domínio), seguido do cuidado do crescimento do outro por si”

(MAGNAGHI, 2010, p.17).

20/20

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FIM...

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