uma grande liÇÃo história infantil com desenhos para colorir

5/10/2018 UMA GRANDE LI O Hist ria infantil com desenhos para colorir

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tlu stre co es: M a .ri0 Machado N cto

Ediyoes C I;,.1)Rio de Jane i1"0: 200 1


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UMAGRANDE LICAoMario M.Neto1,11di~o : novem bro de 200 I; l ~tiragem , do I~ an 3!:!m i lh ei ro ,L 198110 1Revisao de originals e copidesque: Leny Marilda. B_ de Carvalho e

Vania Marcia CamposCapa, arte-final e diagramacao: Claudio AndradeIlustracocs: Mario M. NetoComposicao: Ma~io de Almeida e L utz d e A lm eida Jr.Revi sa o t ip og ra fi ca : E lizabc th Paiv a, W G8 1 laCa rv alh o eM6 nJ.c a dos Santos

CIP-BRASIL-CATALOGACAo-~ A-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, Rl_

M135g M achado N eto , M ario , 1972.U r n a . g ra n de l i~ !! IoI M ario M - N e tc : ilus tracdes ,

M arlo M achado N e to , - R io de Jane iro : CELD , 200 1,3 2 pp.; i l.; 19.5cmlSB ::'>J& 5-72n221-8l. Literatura infanto-juvenil.I. Titulo.

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PIW'II~~g ~; D~p1' Ed~I~rIBI00C e r -. TRO i i ' S ! p IR ITA L Il.O N D E .H 13Rwa o*!b ll l~dol a.nm, , ~ /. a . ~ t J ; j f.;1~~lroRiog.Ja_ F < J . CEP2Ult-2SD

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Nossa hist6ria se passa num lindo jardim. Di-versas plantas ornamentais, flores multicoloridase perfumadas; muitos bichinhos, das mais varia-das especies.

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Certo dia, eis que chega ao jardim urn novo eestranho morador. Chamava-se Godofredo, umsapo metido a intelectual, que se dizia conhece-dar de todos os assuntos.

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Sua fama logo se espalhou, e muitos 0 procu-ravam para pedir conselhos, Por causa disso , 0sapo comecou a sentir-se muito importante.

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Nao aceitava a opi-niao dos demais bi-chos, pois considera-Va-se superior a todos.

- Tudo indica queteremos chuva a tarde,disse Hortencio, 0be-souro.

- Engano seu, res-pondeu Godofredo,Parece que vai, mas nao vai! Asseguro-te de quenao chovera, pais eu nunca me engano!E isso acontecia toda vez que alquern dava aopiniao perto dele.

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o sapo Godofredo passava horas e horasestudando, e se aborrecia bastante quando 0importunavarn. Era, realmente, alquern muitodificil,

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Com 0passar do ~tempo, a situacao co- ~mccou a ficar insupor-tavel. as demais mora-dores do jardim, quesempre haviam vividoem completa harmonia, agora ja apresentavamsinais de revolta em seus pequeninos coracoes.Foi quando a pr6pria natureza pareceu dar umamaozinha.

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E num final de tarde, eis que ventos fortes enuvens carregadas anunciam 0temporal, fazen-do com que todos os bichos se abrigassem a s pres-sas, pois 0 vendaval levava consigo tudo 0 queencontrava pela frente.

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o Senhor e a Senhora Rolinha quase ficaramsem casa. A sorte fo i que a boa localizacao doninho, entre dais galhos, 0protegia,

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Dona Borboleta, coitada ... , par ser leve e pos-suir asas enormes, foi carregada pelo vento e ateagora nao voltou. .

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o formigueiro teve sua entrada destrufda eGodofredo perdeu 0 telhado de sua casa-coqu-melo. Foi chuva e vento a noite inteira.

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1Muita choradeira e destruicao era 0 que se v i 1na martha sequinte. Todos os bichos, au melhorlquase todos trabalhavam na reconstrucao de suascasas em regime de mutirao, menos Godofredo, :

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o sapo, sentado a frente do que restou de suacasa, era 56 desespero.- Nao e justa! Isso nao podia ter acontecidocomigo!

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Ouvindo isso, Ze Grilo nao aguentou e Ihedisse:- Pare de pensar apenas em voce, Godofredo!Levante-se daf e ve- rnha ajudar-nos na

I impeza lo sapo protestou:- Na limpeza!?

Eu? Nunca! E voceva tratando de reunirumas formigas paraconsertarem meu te- I='~""____----....__ - - - -hado!

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Ze Grilo nem the respondeu e, dando-lhe ascostas, pensou:- Parece que nem mesmo as forces da natu-reza conseguiram dobrar-Ihe 0 orgulho! PobreGodofredo!E seguiu a ajudar seus amigos.


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o sapo Godofredo ficou ali sozinho, com seuegofsmo, com sua grande sabedoria, com sua carade sapc.. simplesmente 56 .

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Em pouco tempo, a jardim estava lindo comoantes. Os bichinhos capricharam nos retoques. Asflares perfumadas, a grama verdinha, tudo vol-tau ao normal. Bern.. quase tudo.

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Todos tinham a impressao de que faltava alguma coisa ou alguem.o Forrniqao pensou ... pensou ... ate que: -E i, gente! A lgue rn v iu 0 Godofredo?A bicharada nao per-

deu tempo. Reuniu-se epartiu em direcao ao co-gumelo.

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Ao chegarem, que surpresa! Godofredo esta-va deitado, triste, tossindo e espirrando muito.Pegara urn baita resfriado, pais desde a tempesta-de, dormia ao relento. Sozinho, nao conseguiraconsertar 0 telhado do cogumelo.


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Quando viu a turma chegar, seus olhos brilharam como nunca, e ainda com muita dificul.dade, sorriu, estendendo os braces e dizendo:- Que born que se lembraram de mim! Pecoque me perdoem, pais sei 0 quanta errei comtodos voces! Fui egoista e orgulhoso, sempre meachando superior, par causa da minha inteligen.

. .CIa.

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Nas horas em que estive aqui sozinho, puderefletir bastante. Sentir na pr6pria pele 0 gosto dasolidao, fez-me avaliar 0valor da amizade. Con-segui perceber 0 quanta agi errado todo esse tern-po. Eu nao conhecia a arte de conviver. Vocesme lembraram importantes licoes que ja haviaesquecido.

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E com laqrimas nos olhos, 0 sapo continuou:- Apesar de sermos tao diferentes uns dos

outros, sei que somas todos irrnaos, filhos de urnmesma Pai, que e Deus e com amor devemo-nostratar. .

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- Que born, Godo-fredo! Disse Dona Abelha,dando-l he um gostosoabraco.- Ficamos muito feli-

zes por voce pensar assim!Agora, .pare de falar etome esse melzinho quetrago comigo para casas de emergencial Logo,logo esse resfriado vai passar, e nao ouse contra-riar-me seu sapinho sabichaoi

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Ap6s isso, todos se abracaram com ernocao,pais Godofredo havia aprendido 0 verdadeirosentido da palavra conviver. Desde aquele mo-mento, ele tornou-se realmente mais humilde eprestativo, conquistando 0carinho, a amizadea admiracao dosmoradores do jar-dim!

F IM

(Ainda nao! Leia apr6xima pagina.)

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Peco desculpas, Querida leiter! Eu ja ia me es-quecendo de dar uma excelente noticia: DonaBorboleta acaba de chegar e esta passando mui-to bern, apesar do susto! Manda beijos e abracospara todos!

TCHAU!

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