uma exortação solene à igreja de deus

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Uma exortação solene à igreja de Deus 1 Pedro 5.1-14 Introdução O apóstolo Pedro está concluindo sua primeira carta. No texto em apreço faz ele as últimas exortações i!re"a. #em ainda uma pala$ra espec%&ca aos l%deres' aos "o$ens e por último a todos os crist(os. I. Uma palavra à liderança (vv.1-4) O apóstolo Pedro faz um apelo aos l%deres. )pesar dele ter se apresentado como apóstolo no in%cio da ep %stola *1.1+' a!ora' na conclus(o' apresenta-se como presbítero *5.1+. ,estacamos a u i tr s importantes pontos/ a. Em primeiro lugar os líderes são apresentados. Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e tes-temunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda coparticipante da gló ria que há de ser revelada *5.1+. !edro "a# um apelo à liderança da igre$a. i. A nat ur eza do ap elo.  ) pala$ra “rogo” si!ni&ca um apelo intenso, veemente, ur ge nte, regado de ternura. 0m $ez de mandar' Pedro prefere ro!ar' e ro!ar com senso de ur!ncia. ii. Os destinatários do apelo. Pedro endereça sua pala-$ra “aos pr esbíteros” ue lidera$a m as i!re"as. 0sses omens eram os pastores do re2ano. 3a2ia a eles a responsa2ilidade de cuidar do re2an o. ,e$ iam apasc entar as o$el as e  protegê- las dos peri!os. iii. O remetente do apelo.  Pedro apresenta-se como um pres2%tero entre os outros pres2%teros' e n(o acima deles. Pedro ainda se apresenta como testemuna dos sofrimentos de 3risto e coparticipante da !lória ue á de ser re$elada.

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8/16/2019 Uma Exortação Solene à Igreja de Deus

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Uma exortação solene à igreja de Deus1 Pedro 5.1-14

IntroduçãoO apóstolo Pedro está concluindo sua primeira carta.No texto em apreço faz ele as últimas exortações i!re"a. #em ainda uma pala$ra espec%&ca aos l%deres'aos "o$ens e por último a todos os crist(os.

I. Uma palavra à liderança (vv.1-4)O apóstolo Pedro faz um apelo aos l%deres. )pesardele ter se apresentado como apóstolo no in%cio da

ep%stola *1.1+' a!ora' na conclus(o' apresenta-secomo presbítero  *5.1+. ,estacamos aui trsimportantes pontos/

a. Em primeiro lugar os líderes sãoapresentados. Rogo, pois, aos presbíteros que háentre vós, eu, presbítero como eles, e tes-temunhados sofrimentos de Cristo, e ainda coparticipante daglória que há de ser revelada *5.1+. !edro "a# umapelo à liderança da igre$a.

i. A natureza do apelo.  ) pala$ra “rogo” si!ni&ca um apelo intenso, veemente, urgente,regado de ternura. 0m $ez de mandar' Pedro preferero!ar' e ro!ar com senso de ur!ncia.

ii. Os destinatários do apelo. Pedro endereçasua pala-$ra “aos presbíteros” ue lidera$am as

i!re"as. 0sses omens eram os pastores do re2ano.3a2ia a eles a responsa2ilidade de cuidar dore2ano. ,e$iam apascentar as o$elas e  protegê-las dos peri!os.

iii. O remetente do apelo. Pedro apresenta-secomo um pres2%tero entre os outros pres2%teros' en(o acima deles. Pedro ainda se apresenta comotestemuna dos sofrimentos de 3risto ecoparticipante da !lória ue á de ser re$elada.

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b. Em segundo lugar os líderes sãoe%ortados (vv.&-4). ,epois de identi&car-se com aliderança das i!re"as dispersas' Pedro passa a exortar

esses pres2%teros/ astoreai o rebanho de !eus"""*5.a+. #rs orientações práticas s(o oferecidas.i. Não por constrangimento, mas

espontaneamente. as-toreai o rebanho de !eusque há entre vós, n#o por constrangimento, masespontaneamente, como !eus quer""" *5.a+. Opres2%tero um pastor de o$elas' e a i!re"a ore2ano de ,eus. 3a2e ao pres2%tero alimentarproteger e 'ondu#ir as o$elas de ,eus. Pedro diz

ue a liderança na i!re"a n(o al!o imposto porforça' mas al!o $oluntário. Nin!um pode serconstran!ido a ocupar uma posiç(o de liderança nai!re"a. O comissionamen-to di$ino n(o contradiz aaspiraç(o umana.

ii. Não por srdida gan!ncia, mas de "oa#ontade. """ nem por sórdida gan$ncia, mas de boavontade *5.2+. ) liderança na i!re"a n(o um postode pri$il!io' mas de ser$iço. O pres2%-tero de$e $isara !lória de ,eus e o 2em das o$elas de 3risto' em$ez de fazer a o2ra de ,eus $isando lucro. ) i!re"an(o uma empresa cu"a &nalidade oenriuecimento de seus l%de-res.

iii. Não como dominadores, mas comomodelos. %em co-mo dominadores do que vosforam con&ados, antes, tornando-vos modelos dorebanho *5.6+. Pedro a!ora alerta para o peri!o da

ditadura e da tirania. Os pres2%teros rece2emautoridade dire-tamente do 7upremo Pastor *5.4+ pormeio do 0sp%rito 7anto *)tos 8.9+. Porm' n(ode$em fazer mau uso dessa autori-dade. presbítero deve ser um e%emplo para a igre$ae não um ditador.  :esus ensinou ue liderança ser$iço. 7endo ele o ;estre e o 7enor' usou a 2aciae a toala como em2lemas do seu reino *:o(o 16.4'5+. Na i!re"a de ,eus' ser !rande ser ser$o de

todos. O próprio <ilo de ,eus disse ue n(o $eiopara ser ser$ido' mas para ser$ir *;arcos 18.45+ e

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ad$ertiu os seus disc%pulos dizendo/ 'abeis que osque s#o considerados go-vernadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais

e(ercem autoridade" )as entre vós n#o * assim+ pelocon-trário, quem quiser tornar-se grande entre vós,será esse o que vos sirva+ e quem quiser ser o

 primeiro entre vós será servo de todos *;arcos18.42-44+.

'. Em ter'eiro lugar os líderes sãogalardoados. ra, logo que o 'upremo astor semanifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória

*5.4+. :esus o 2om' o !rande e o 7upremo Pastordas o$elas. ) express(o “'upremo astor” ' si!ni&cao primei-ro e o maior pastor. Igre$a tem um só!astor *ue guia todos os 'ristãos ao apris'o'eleste a saber +esus ,risto en*uanto *ue ospresbíteros são pastores au%iliares sob aautoridade do upremo !astor.  Os pres2%terosue ser$em com &delida-de ao 7enor da i!re"a tma promessa de ue' uando :esus $oltar' emma"estade e !lória' rece2er(o de suas m(os a coroada !lória. =a$erá ampla recompensa da parte de3risto para aueles ue o ser$irem com &delidade.

II. Uma palavra à $uventude (v.a),epois de exortar especi&camente os l%deres' Pedropassa a exortar especi&camente os "o$ens/ Rogoigualmente aos ovens. sede submissos aos que s#o

mais velhos"""  *5.5a+. O apóstolo "á ad-moestou ossantos a serem su2missos s autoridades !o$erna-mentais *.16-1>+' os escra$os a serem su2missosaos seus senores *.19-5+ e as esposas a seremsu2missas ao marido *6.1-?+. )!ora' diz aos "o$ensue acatem com mansid(o n(o apenas a liderançados pres2%teros' mas tam2m submetam-se  aosoutros irm(os mais $elos da i!re"a *5.5+. Os "o$enspreci-sam ter a umildade para aprender com os

mais $elos e res-peitar a liderança dos pres2%teros.,esacatar e desrespeitar os mais $elos n(o uma

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atitude di!na de um "o$em crist(o. /ão deve e%istirdentro da igre$a 'on0ito de geraçes. @ mui-tofreuente os mais $elos resistirem s mudanças e

os mais "o$ens des$alorizarem a erança do passado.Embora não de-vemos sa'rali#ar a idadedevemos manter o prin'ípio de 2onra aos maisvel2os por parte dos $ovens. ) su2miss(o umacaracter%stica do comportamento crist(o' a de'isãode se postar debai%o da liderança de outrospor amor à ordem e para a pr3ti'a do bem.

III. Uma palavra a toda a igre$a sobre

rela'ionamentos (vv.b-),epois de falar especi&camente aos pres2%teros eaos "o$ens' Pedro $olta sua atenç(o para toda ai!re"a. 7uas exortações' focam os relacionamentos docrente com os irm(os' com ,eus e consi!o mesmo/

a. Em primeiro lugar o rela'ionamento 'omos irmãos. """ outrossim, no trato de uns para comos outros, cingi-vos todos de humildade, porque!eus resiste aos soberbos, contudo, aos humildesconcede a sua gra/a *5.52+. Pedro dá uma ordem' eem se!uida' oferece duas razões pela ual oscrist(os de$em cumpri-la. Eles devem 'ingir-se de2umildade por*ue 5eus resiste aos soberbosmas d3 graças aos 2umildes. Pedro exorta a todaa i!re"a a $estirem-se de umildade. 0nuanto aumildade o portal da onra' a so2er2a a portade entrada da ueda. ,eus declara !uerra aos

or!ulosos' mas concede sua !raça aos u-mildes.b. Em segundo lugar o rela'ionamento 'om5eus. 0u-milhai-vos, portanto, sob a poderosa m#ode !eus, para que ele, em tempo oportuno, vose(alte *5.?+. ,epois de falar so2re a úmil-dade noplano orizontal' Pedro menciona a necessidade deumildade no plano $ertical. )ueles ue seumilam dian-te de ,eus ser(o exaltados por 0le'enuanto ue os ue se exaltam ser(o umilados.

No entanto' ,eus nunca exaltará uma pessoa at ue

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ela este"a pronta para isso. @ isso ue Pedro uerdizer por “em tempo determinado”"

'. Em ter'eiro lugar o rela'ionamento

'onos'o mesmo. 1an/ando sobre ele toda a vossaansiedade, porque ele tem cuidado de vós  *5.>+. )pala$ra ansiedade no !re!o' l%n!ua ori!inal ue foiescrito o No$o #estamento' si!ni&caAestrangulamentoB. 0m outras pala$ras' a ansiedadenos sufoca' nos estran!ula. N(o temos força paracarre!ar o peso da ansiedade. Precisamos tirar essefardo de so2re nós e lançá-lo so2re ,eus. O salmistarecomendou/ Con&a os teus cuidados ao '2%0R, e

ele te susterá *7C 55.a+. :esus 3risto ensinou/ %#oandeis ansiosos pela vossa vida  *;ateus ?.52+. 0Paulo ordenou/ %#o andeis ansiosos por coisa alguma*<ilipenses 4.?+. ) ansiedade na $ida crist( de$e serlançada' o ue literalmente si!ni&ca lançar umacoisa para lon!e de nós. No entanto para ondeDPedro responde/ sobre o 'enhor3  Porm lem2ra-nosPedro ue de$emos lançar so2re o 7enor toda anossa ansiedade e não apenas parte dela. N(ode$emos lançar a ansiedade so2re ele aos poucos'retendo as preocupações ue acreditamos sermoscapazes de resol$er por conta própria' mas sim' todaa nossa ansiedade.I6. Uma palavra sobre batal2a espiritual (vv.78),epois de mostrar como precisamos nos relacionarcom os irm(os' com ,eus e conosco mesmo' Pedro

passa a tratar da 2atala espiritual' ou se"a' dosinimi!os ue est(o nossa $olta nos observando.3amamos a atenç(o para trs pontos acerca dessa2atala espiritual.

a. Em primeiro lugar a identidade doadvers3rio. """o diabo, vosso adversário""" *5.92+. Odia2o n(o uma lenda ou um mito' ele um an"oca%do' um ser mali!no' assassino' ladr(o' destruidor.

@ a anti!a serpente' o dra!(o $ermelo' o le(o ueru!e. @ assassino e pai da mentira. Eeio rou2ar'

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matar e des-truir. #emos um ad$ersário real' in$is%$ele medono. N(o podemos su2estimar seu poder nemsuas artimanas.

b. Em segundo lugar as estrat9gias doadvers3rio. """ an-da em derredor, como le#o queruge procurando algu*m para devorar *5.9c+. #rscoisas aui nos camam a atenç(o.

i. O dia"o espreita.  2le anda em derredor"Fusca uma 2re-ca em nossa $ida. Ei$e rodeando aterra e passeando por ela *:ó 1.>G .+. O dia2o n(odorme nem tira frias. @ incansá$el em sua tentati$a

de nos apanar em suas armadilas. O após-toloPaulo diz ue precisamos &car &rmes contra asciladas do dia2o *0fsios ?.11+. ) pala$ra AciladasBsi!ni&ca AarmadilhasB. O dia2o tem um !randearsenal de armadilas. Pesuisa meti-culosamentenossos pontos $ulnerá$eis. N(o esita em 2uscar2recas em nossa armadura. Precisamos termoscuidadoH

ii. O dia"o intimida. O le(o ru!e n(o uandoataca a pre-sa' mas para espantá-la. 7eu ru!ido para fazer a presa dis-persar-se do 2ando. Iuandouma presa se desprende do 2an-do' o le(o a atacaimplaca$elmente. @ muito dif%cil uma presa escaparda in$estida de um le(o uando esta se isola. Oataue sú2ito' $iolento' fatal. Uma ovel2aandando so#in2a 9 presa "3'il as armadil2as dodiabo.

iii. O dia"o de#ora. O dia2o n(o $eio para2rincar' mas para de$orar. 0le mata. @ omicida eassassino. =á muitas pessoas arruinadas' feridas edestru%das por esse de$orador implacá$el.

'. Em ter'eiro lugar as armas de vitória'ontra o adver-s3rio.  'ede sóbrios e vigilantes"""resisti-lhe &rmes na f*, certos de que sofrimentosiguais aos vossos est#o se cumprindo na vossa ir-mandade espalhada pelo mundo *5.9a' J+. Pedro nos

oferece ua-tro armas importantes para oenfrentamento dessa luta espiri-tual.

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i. A so"riedade.  ) express(o “sede sóbrios” si!ni&ca “do-mínio próprio” . Km indi$%duo ue perde

o euil%2rio' a lucidez uma $%tima indefesa na2atala espiritual. Iuando o dia2o conse!ue dominara mente de uma pessoa' conse!ue destruir-le a$ida. =á dois e%tremos perigosos nessa batal2aespiri-tual. O primeiro subestimar o diabo. =áindi$%duos ue escarnecem do dia2o como se elefosse uma formi!uina in-defesa. O se!undo extremo superestimar o diabo. =á i!re"as ue falam maisno dia2o ue em :esus. 0ssas atitudes n(o tm

amparo nas 0scrituras. Precisamos ter so2riedadenesse com-2ate crist(o.ii. A #igil!ncia. ) pala$ra AvigilantesB indica a

atitude de esperar de olos a2ertos. O dia2o $i$erodeando a terra e 2is2ilotando a $ida das pessoas.N(o esita em atacar uma pessoa sempre ueencontra uma 2reca. Precisamos manter os olosa2ertos e os ou$idos atentos. O dia2o astuto' sutil.) primeira caracter%stica descre$e uma pessoa ueluta contra sua própria disposiç(o' enuanto ase!unda mostra a pronti-d(o para se responder sinLuncias externas. Km crist(o de-$e sempremanter-se alerta tanto contra forças internas comoexternas ue dese"am destru%-lo. ) primeira pro$mda natu-reza umana' carnal' enuanto ue ase!unda prov*m do diabo"

iii. A $%. Precisamos resistir ao dia2o &rmes na

f. ) f um escudo contra os dardos inLamados domali!no *0fsios ?.1?+. N(o podemos acreditar nasmentiras do dia2o nem dar crdito s suas falsaspromessas. #anto Pedro como #ia!o d(o a mesmafórmula para o sucesso nessa 2atala espiritual/'ueitai-vos a !eus+ mas resisti ao diabo, e ele fugiráde vós 4  #ia!o 4.>+. )ntes de se manter &rme diantede 7atanás' preciso cur$ar-se diante de ,eus. )pala$ra f* pode ser compreendida tanto no sentido

su2"eti$o da f pessoal e con&ança em ,eus' comono sentido o2"eti$o' ou se"a' referindo-se ao con"unto

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das doutrinas crist(s. )ui' o contexto fa$orece osentido o2"e-ti$o' a sa2er' ao corpo de doutrinas ueconstituem os funda-mentos da f crist(.

i#. O so$rimento.  0m tempos de pro$a'tendemos a pen-sar ue estamos sozinos nessa lutae ue nin!um está so-frendo como nós. Precisamosa2rir os olos e entender ue existem outros irm(ospassando pelas mesmas pro$ações e enfrentando asmesmas 2atalas.

6. Uma palavra sobre o 'uidado de 5eus (vv.1:-14)

Pedro termina suas exortações diri!indo-se aoscrist(os perse-!uidos na dispers(o' porm so2re ocuidado de !eus. ,estaca-mos aui cinco  pontos.

a. Em primeiro lugar *uem 5eus 9.  ra, o!eus de toda a gra/a""" *5.18a+. Para uma i!re"a ueesta$a sendo atacada por forças umanas eespirituais' perse!uida pelos omens e pelo dia2o'Pedro diz ue sua $ida está nas m(os do ,eus detoda a !raça. O próprio Pedro' ue caiu em terr%$elpecado' ne!an-do o seu 7enor' sa2ia u(o !racioso ,eus' a ponto de colo-car de p auele ue um diaesti$era prostrado no pó. Preci-samos sempre trazer nossa memória o fato de ue ,eus n(o lidaconosco em $irtude do nosso merecimento' mas deacordo com seu amor incondicional. ;esmo uandofala-mos' ,eus nos perdoa. ;esmo uando

tropeçamos' ,eus nos le$anta. ;esmo uandopassamos pela fornala do sofrimen-to' ,eus nosfortalece.

b. Em segundo lugar o *ue 5eus "e#. """ queem Cristo vos chamou 5 sua eterna glória"""  *5.182+.,eus nos escoleu por sua !raça e nos destinou sua eterna !lória. ,eus dá !raça e !lória *7almos94.11+. graça 9 a 'ausa; a glória 9 o resultado.) !raça a raizG a !lória o fruto. ) !raça ori!emG

a !lória o &m. #udo o ue começa com !raçadesem2oca em !lóriaH

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'. Em ter'eiro lugar o *ue 5eus permite. """depois de terdes sofrido por um pouco"""  *5.18c+. Osofrimento umano' por mais a!udo e prolon!ado'

uando colocado so2 a perspecti$a da eternidade  pequeno, leve e moment$neo. O apóstolo Pauloexpressa essa mesma ideia ao declarar/ orque anossa leve e moment$nea tribula/#o produ6 paranós eterno peso de glória, acima de todacompara/#o  * 3or%ntios 4.1>+. ,eus permite osofrimen-to n(o por lon!o tempo' mas por 2re$etempoG n(o para nos destruir' mas para nosfortalecerG n(o para sone!ar-nos a !lória' mas para

realçá-la.d. Em *uarto lugar o *ue 5eus "a#. """ ele

mesmo vos há de aperfei/oar, &rmar, forti&car efundamentar   *5.18d+. )s pro$a-ções constroem ocaráter crist(o e fortalecem os músculos da alma. Oscrist(os da ,ispers(o' ue esta$am perdendo 2ens'casas' terras e li2erdades' mesmo mortos' n(oseriam $encidos pelo inimi!o. 0ssa fornala daaLiç(o n(o tina o propósito de destru%-los' mas deaperfeiçoá-los' &rmá-los' forti&cá-los e fundamentá-los. Pedro usa uatro pala$ras ue descre$em o ue!eus está fa6endo em nós atrav*s das prova/7es etribula/7es.

i. Aaperfei/oar B si!ni&ca pro$er auilo ue falta'remen-dar o ue está ras!ado' repor uma parte ueestá faltando. )ssim' 5eus pelo so"rimento est3

provendo a*uilo *ue est3 "altando em nosso'ar3ter. ii A&rmar B' si!ni&ca &xar com &rmeza' prender

&rme-mente' tornar t(o &rme como uma roca. ,euspermite as pro$ações para ue os crist(os tenamuma consistncia ro-cosa do ue !elatinosa. so"rimento na vida 'ristã asseme-l2a aoe%er'í'io 'orporal de um atleta< toni='a osm>s'ulos e aumenta o vigor.

iii. Aforti&car B' si!ni&ca encer de força. ,eusnos dá for-ças para lidar com auilo ue a $ida exi!e

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de nós. Uma vida sem es"orço e sem dis'iplinatorna-se 03'ida moralmente e "rívolaespiritualmente.

i$. Afundamentar B' si!ni&ca colocar osfundamentos' lan-çar um alicerce sólido' ou se"a'construir so2re a roca &rme. so"rimento em ve#de nos a"astar de 5eus ele apro%ima-nos dEle;em ve# de nos abalar nos =rma. 7atanás intentoucontra a $ida do patriarca :ó. )tacou seus 2ens' seus&los e sua saúde. ;as' em $ez de afastar :ó de,eus' o sofrimento o colocou a 7eus ps. )ntes dosofrimento' :ó conecia ,eus de ou$ir falarG a!ora' :ó

$ a ,eus e prostra-se aos seus ps.e. Em *uinto lugar o *ue 5eus mere'e.  8

ele sea o domí-nio pelos s*culos dos s*culos" 8m*m*5.11+. ;esmo uando a i!re"a perse!uida e oinimi!o parece estar no controle da situaç(o' ,eusestá no trono' !o$ernando so2re tudo e todos'controlando cada situaç(o. ) ele pertence o dom%nioH

,on'lusão

Na conclus(o da ep%stola' Pedro faz uatrodestaues. !rimei-ro' ue 7il$ano' o mesmo 7ilas'profeta da i!re"a de :erusalm e companeiro dePaulo em sua se!unda $ia!em missionária' foi osecretário  ue escre$eu essa carta *$.1a+.egundo'  Pedro relem2ra i!re"a o conte9doprincipal da carta' a sa2er' a !raça de ,eus'exortando os crist(os a permanecerem &rmes nessa

!raça *$.12+. ?er'eiro' Pedro en$ia saudações dasenora eleita e de ;arcos' seu &lo na f *$.16a+.)pesar de n(o a$er consenso uanto a senoraAeleitaB' o mais pro$á$el ue Pedro está en$iandoas saudações da i!re"a eleita de :esus 3risto aoscrist(os da diáspora. @uarto' Pedro recomenda&nalmente os crist(os a saudarem uns aos outroscom A2ei"o fraternalB ou Aósculo de amorB. Kmai!re"a perse!uida preci-sa exercer amor e

experimentar a paz. 3onclu%mos nossa srie dee(posi/7es em 1 Pedro. ) partir do próximo domin!o

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inicia-remos nossas exposições de Pedro' ue nosalerta so2re os falsos mestresG carta ur!ent%ssimapara a i!re"a de nossos dias. Iue ,eus nos a2ençoe

e apliue em nossos corações a 7ua santa emara$ilosa Pala$ra' para seu lou$or e !lória. )mm.