uma exemplo para a vida

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Um exemplo para a vida Era uma vez um menino chamado Sebastião que morava com a sua mãe, o seu pai e um irmãozinho chamado Francisco. A sua família morava numa casa muito bonita e nada lhe faltava, mas Sebastião tinha uma mania muito feia: gostava de pegar nas coisas dos outros sem pedir licença nem autorização. Mesmo que seus pais comprassem brinquedos e todas as coisas que ele queria, não podia ver um colega na escola com um presente novo que ele procurava logo forma de se apoderar desse objeto. Até que um dia, quando Sebastião estava no parque a brincar com o seu irmão, percebeu que havia um colega dele, da escola, que se entretia com um brinquedo diferente, que ele nunca tinha visto. O menino da nossa história ficou eufórico e não desejava outra coisa senão brincar com o jogo do menino e seu irmão perguntou-lhe porque estaria ele tão agitado. Então, Sebastião confessou-lhe que queria muito ter aquele brinquedo do menino. Francisco, que tinha um coração generoso, tranquilizou-o, dizendo que iria pedir à mãe que comprasse aquele jogo para o seu aniversário. 1

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Page 1: Uma exemplo para a vida

Um exemplo para a vida

Era uma vez um menino chamado Sebastião que morava com a sua mãe, o seu pai e

um irmãozinho chamado Francisco.

A sua família morava numa casa muito bonita e nada lhe faltava, mas Sebastião

tinha uma mania muito feia: gostava de pegar nas coisas dos outros sem pedir licença

nem autorização.

Mesmo que seus pais comprassem brinquedos e todas as coisas que ele queria, não

podia ver um colega na escola com um presente novo que ele procurava logo forma de

se apoderar desse objeto.

Até que um dia, quando Sebastião estava no parque a brincar com o seu irmão,

percebeu que havia um colega dele, da escola, que se entretia com um brinquedo

diferente, que ele nunca tinha visto.

O menino da nossa história ficou eufórico e não desejava outra coisa senão brincar

com o jogo do menino e seu irmão perguntou-lhe porque estaria ele tão agitado.

Então, Sebastião confessou-lhe que queria muito ter aquele brinquedo do menino.

Francisco, que tinha um coração generoso, tranquilizou-o, dizendo que iria pedir à

mãe que comprasse aquele jogo para o seu aniversário.

Mas Sebastião não queria esperar pelo aniversário, desejava quele novo brinquedo

naquele preciso momento! O seu irmão, calmamente, contou-lhe o que tinha

aprendido nas aulas de Formação Cívica:

- Maninho, isso que estás a querer fazer é uma coisa muito feia e os pais ficariam

muito tristes por terem um filho que pegasse nas coisas dos outros sem autorização! É

um desplante e uma ousadia que não te perdoariam, além de poderes vir a perder

amigos e, principalmente, o respeito por ti próprio!

Francisco pensou um pouco nas palavras do imão e ficou envergonhado. No

entanto, não conseguia controlar seu desejo de possuir o tal jogo. Viu que o seu colega

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o tinha posto de lado por um instante e percebeu que essa era a oportunidade de

pegar nele.

Disfarçou, aproximou-se do brinquedo e, quando ia apoderar-se dele, … olhou para

seu irmão e viu uma pequena lágrima que rolava no seu rosto. Naquele simples olhar,

conseguiu perceber que ia fazer uma coisa errada e arrependeu-se profundamente.

Caminhou junto do seu colega da escola e falou-lhe:

- Tem cuidado com o teu jogo, não o deixes esquecido, pois, alguém pode tirar-to!

O seu colega ficou muito agradecido e perguntou ao Francisco se gostaria de jogar

um pouco.

Francisco olhou para o seu irmão, que já não estava triste e sorriu-lhe em forma de

agradecimento pela grande lição que iria levar com ele, dentro do coração, ao longo de

toda a vida.

A partir daquele dia, Francisco não só aprendeu que era errado pegar nas coisas dos

outros como também ganhou um maravilhoso presente, pois, ganhou respieto por si

próprio e o respeito de todos os colegas da escola.

Observação:

Há muitos, muitos anos, antes de Jesus Cristo nascer, viveu um filósofo grego,

chamado Aristóteles, que escreveu o seguinte:

“A felicidade consiste em ações perfeitamente conformes à virtude, e entendemos por

virtude não a virtude relativa, mas a virtude absoluta. Entendemos por virtude absoluta

a que tem por finalidade a honestidade.”

Mais tarde, no século XVIII, um poeta italiano, chamado Alessandro Manzoni,

escreveu: "A um homem honesto, que cuida da própria vida e sabe conservar-se no seu

lugar, nunca ocorrem maus encontros.”

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