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AmCham Rio celebra seu primeiro centenário com todas as câmaras do hemisfério REVISTA DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRO DESDE 1921 Nº295 JAN/FEV/MAR 2016 Um século de parcerias entre Brasil e Estados Unidos 2016 Dilma Rousseff analisa oportunidades da agenda bilateral

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AmCham Rio celebra seu primeiro centenário com todas as câmaras do hemisfério

REVISTA DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRODESDE 1921 Nº295 JAN/FEV/MAR 2016

Um século de parcerias entre Brasil e Estados Unidos

2016

Dilma Rousseff analisa oportunidades da agenda bilateral

6_Edição 287_jul/ago 2014

FOCOFOCOFOCOFOCOO SHERATON RIO AGORA EXIBE O TÍTULO DE SHERATON GRAND RIO HOTEL & RESORT. A

DESIGNAÇÃO GRAND IDENTIFICA UM HOTEL EXEMPLAR, QUE OFERECE AOS HÓSPEDES E

ÀS COMUNIDADES LOCAIS CARACTERÍSTICAS INCONFUNDÍVEIS. O NOVO PADRÃO ESPECIAL CELEBRA O MELHOR DA MARCA SHERATON, COM FOCO EM EXCELÊNCIA EM SERVIÇOS,

DESIGNS NOTÁVEIS, DESTINOS SEDUTORES E EXPERIÊNCIAS DOS HÓSPEDES.

FOTO DE DIVULGAÇÃO

A primeira Brazilian Business de 2016 é uma edição histórica. Ela é pratica-mente toda dedicada ao centenário da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio). Os fatos mais marcantes dessa jornada, que come-çou antes mesmo da fundação oficial, em 16 de abril de 1916, foram revisitados pelo jornalista Natanael Damasceno, que apresenta a terceira e última reporta-gem da série na coluna Rio.

O aniversário, como ressalta Rafael Motta na Carta do Presidente, é tempo de celebrar o passado e olhar para o futuro. A AmCham Rio ingressa no segundo centenário reforçando suas ações de advocacy, incentivando a transpa-rência e promovendo a competitividade.

A programação do ano, portanto, está repleta de atividades que integram as co-memorações, como a conferência internacional Business Future of the Americas, que será realizada no Sheraton Grand Rio, destaque da Foco. A visão prospectiva da câmara é a tônica da reportagem de Capa, assinada pela jornalista Renata Leite.

Esta Brazilian Business traz, ainda, a participação de membros ilustres, ex-presidentes e diretores, em homenagem a todos que fizeram a diferença na AmCham Rio. A edição também abre espaço para autoridades, entre as quais a presidente Dilma Rousseff, além do governador Luiz Fernando Pezão, do pre-feito Eduardo Paes e do embaixador do Brasil em Washington, Luiz Alberto Fi-gueiredo Machado. Há, ainda, o artigo de opinião no From the Usa assinado pela secretária de Comércio dos Estados Unidos, Penny Pritzker.

Poucas instituições conseguem chegar aos 100 anos. A AmCham Rio man-tém a vitalidade porque acredita em ideias inovadoras. Essa é uma das apostas da empresa associada Algar Telecom, destaque da coluna Perfil. A companhia estimula a capacidade criativa dos funcionários e conseguiu que, apenas em 2015, 410 ideias fossem cadastradas. Elas foram o ponto de partida para 56 protótipos e 23 projetos que viraram produtos, serviços e soluções para a empresa.

Do alto de seus 95 anos, a Brazilian Business, parabeniza a AmCham Rio pelo primeiro centenário!

EDITORIAL

amchamrio.com

Conselho editorial

Antonio Carlos Worms Till Hélio Blak

Rafael Sauer Eisenberg Robson Barreto

Steven Bipes

Comunicação AmCham Rio

Claúdio Motta, Thaiza Pauluze, Vanessa Barros

e Veriza Duca

Editor e jornalista responsável

Cláudio Motta (MTB 01001400/RJ)

[email protected]

Colaboraram nesta edição: Fábio Matxado

(edição de arte), Luciana Maria Sanches

(revisão)

Os artigos assinados são de total responsabilidade dos

autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e a da Câmara

de Comércio Americana do Rio de Janeiro

Publicidade Felipe Tavares

[email protected]

A tiragem desta edição da Brazilian Business é de 2 mil exemplares

Impressão: Walprint

Uma publicação da Câmara de Comércio

Americana do Rio de Janeiro

Praça Pio X, 15, 5º andar

20040-020 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 3213-9200 Fax: (21) 3213-9201

[email protected] www.amchamrio.com

Leia a revista também pelo site amchamrio.com

Caso não esteja recebendo o seu

exemplar, ou queria atualizar seus dados, entre em contato com

Cyntia Beatrice: (21) 3213-9200

A Brazilian Business usa papel com certificação FSC, garantia de que a

matéria-prima florestal tem manejo social, ambiental e

economicamente adequado.

CARTA DO PRESIDENTE06 Os próximos desafios da AmCham Rio

são apontados por Rafael Motta

100 ANOS DA AMCHAM RIO

10 O último capítulo da série de reportagens que cobriu a história da entidade

CAPA16 No ano do centenário, AmCham Rio

fortalece o ambiente de negócios do Estado

EVENTOS DO CENTENÁRIO

24 Conferência Business Future of the Americas é destaque da agenda de 2016

PERFIL 26 Algar Telecom

investe na capacitação de funcionários voltada para inovação

+ IMAGEM

Cônsul-geral dos Estados Unidos no Rio, James Story, recebe líderes de empresas americanas e da AmCham Rio. Veja as fotos.

+ CONTEÚDO

Ampliação sustentável da indústria eólica. bit.ly/ABEEólica

Marca do BFA 2016 cria o skyline das Américas. bit.ly/BFA2016Rio

CNI ressalta importância da relação bilateral com os Estados Unidos. bit.ly/1UO455a

+ FOCO

Acesse e confira o ensaio fotográfico completo do Sheraton para a coluna Foco. http://bit.ly/BB295Foco.

+ BUSINESS&NEWS

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CLÁUDIO MOTTA_EDITOR

FROM THE USA28 Secretária de Comércio dos Estados

Unidos analisa as relações bilaterais CONEXÃO GLOBAL30 Os destaques do discurso anual

do presidente da U.S. Chamber of Commerce

OPINIÃO 32 Sócios do Vieira Rezende comentam

o impacto do ICMS sobre a circulação do petróleo

AMCHAM NEWS34 Evento da Aaccla debate o cenário político

e econômico da América Latina

SUMÁRIO

Governo flexibiliza conteúdo local para o setor de óleo e gás. bit.ly/Oleoegas

Brasil é o país latino-americano com maior número de isenções recíprocas de visto. bit.ly/Brasilvisto

Meta do INPI é reduzir backlog de 14 anos para nove meses. bit.ly/inpiEuspto

6_Edição 295_jan/fev/mar 2016

No dia 16 de abril, a Câmara de Comércio Americana do Rio de Janei-ro (AmCham Rio) completará 100 anos! Tanto tempo de vida coloca em evidência a nossa vocação para superar crises e contribuir para

um futuro melhor, apontando os caminhos para aprimorar o ambiente de ne-gócios do Rio e do Espírito Santo.

A AmCham Rio nasceu quando o mundo estava em conflito. Durante a Primeira Grande Guerra, parte expressiva dos principais mercados da época estava fechada na Europa. A América Latina passou a buscar suprimentos nos Estados Unidos, que olhavam com mais atenção para os vizinhos. Era funda-mental ter uma instituição que apontasse oportunidades e aprofundasse as parcerias entre os maiores países do continente.

Oficialmente fundada em 1916, a primeira Amcham da América Latina é um exemplo de pioneirismo e de aprofundamento das relações bilaterais com os Estados Unidos. Em 1998, o trabalho foi ampliado, com a criação da afiliada Câmara de Comércio Americana do Espírito Santo (AmCham ES). A defesa do livre comércio, do livre mercado e da livre iniciativa continua sendo característica fundamental da nossa atuação.

Ao ingressar em seu segundo século de vida, a AmCham Rio reforça suas ações de advocacy, incentiva a transparência, promove a competitividade e identifica gargalos do setor produtivo. Envolvendo empresários, governo e cidadãos, igualmente protagonistas da transformação, a Câmara de Comér-cio Americana do Rio de Janeiro assume posturas propositivas em relação às questões que impedem a melhoria econômica, social e política no País.

Nesse sentido, publicamos nossas prioridades, sinalizando os principais entraves para dinamizar nossa economia e promover a competitividade. Os comitês setoriais da AmCham Rio também são espaços para debater cami-nhos para melhorar o ambiente de negócios do Rio de Janeiro. No lugar de provocações, propostas. Ao invés de dúvida, esclarecimento. Em vez de con-flitos, soluções.

Esses preceitos formam a base dos eventos que a AmCham Rio realizará em 2016 para celebrar o primeiro centenário. Maio será um mês repleto de grandes oportunidades e de networking de alto nível. Teremos a cerimônia de posse da nova diretoria, o jantar de gala em homenagem aos 100 anos de fun-dação da instituição e o Business Future of the Americas, principal encontro anual da Association of American Chambers of Commerce in Latin America and the Caribbean – Aaccla.

Tempo de valorizar a história e de planejar o futuro, o centenário tam-bém é o momento de reconhecer o trabalho de todos que contribuíram com a AmCham Rio ao longo de um século de história. Parabéns!

RAFAEL MOTTA, PRESIDENTE DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRO

PED

RO

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CARTA DO PRESIDENTE

Valorizar a história e planejar o futuro

10_Edição 295_jan/fev/mar 2016

Tempo de amadurecimento e modernizaçãoO desafio de fortalecer o diálogo entre empresários brasileiros e americanos

Natanael [email protected]

Em outubro de 1997, contrariando ex-pectativas, o então presidente ameri-cano Bill Clinton encerrou sua visita

de dois dias ao Brasil deixando um saldo positivo para a diplomacia das duas nações. Depois do vazamento de um relatório inter-no feito pela equipe americana apontando a corrupção como um dos problemas mais graves do Brasil, havia quem visse a viagem como uma sucessão de deslizes desde os pre-parativos, mas o próprio presidente ameri-cano tratou de contornar a situação.

1956No Brasil, Juscelino

Kubitschek assume a presidência.

1960Inauguração de Brasília.

1961John Kennedy é o

presidente dos EUA.Jânio Quadros assume

a presidência do Brasil e renuncia oito meses depois.

João Goulart assume.

1963Com o assassinato de JFK, Lyndon Johnson assume a

presidência dos EUA.

1964Um golpe militar põe o general Humberto

Castello Branco na presidência do Brasil.

1967Artur da Costa e Silva é o

presidente do Brasil.

1968É decretado no Brasil o

Ato Institucional nº 5.

1969Emílio Garrastazu Médici

assume a presidênciado Brasil e Richard Nixon,

dos EUA.

Astronautas americanoschegam à Lua.

Membros do MR8sequestram o embaixador

americano, Charles Burke Elbrick.

1974Ernesto Geisel assume a

presidência do Brasil.

Após o Watergate, Nixonrenuncia. Gerald Ford, o

vice, assume.

1977Jimmy Carter assume a

presidência dos EUA.

1978Visita ao Brasil feita por

Jimmy Carter é marcada por tensão. O AI-5 é

extinto.

Inauguração de Brasília marca um

período de mudanças na políticas no Brasil

EMPRESAS FUNDADORASAmerican Bank Note Co. (atual Valid), Bethlehem Steel, Burroughs Adding Machine Co. (hoje Unisys Brasil), Citibank N.A., Cutler-Hammer do Brasil, Esso Brasileira de Petróleo, Elevadores Otis, General Electric, Middletown Car Co., Midvale Steel, R. G. Dun & Co., Singer Sewing Machine Co. e Texaco Brasil (atual Chevron).

“É indiscutível o fato de que alguma coisa mudou. O Brasil está mais maduro, senhor de si, sabe o que quer”, disse, em entrevista ao jornal O Globo, a então se-cretária de Estado americana, Madeleine Albright, que, no dia anterior, participara de um encontro de trabalho entre inte-grantes da comitiva presidencial e empre-sários brasileiros promovido pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio). A viagem, que começou por Brasília e terminou em São Paulo, por especial envolvimento da câmara, incluiu o Rio na programação.

Ao fim, mais do que as cenas antoló-gicas do ex-presidente americano jogando bola com Pelé na Mangueira, a passagem de Clinton na cidade rendeu desdobramentos que a deixaram marcada como um dos ápi-ces da relação entre os dois países. “Espe-ro sinceramente que possamos trabalhar juntos para escrever o próximo capítulo sobre integração e crescente prosperidade, não apenas para alguns, mas para todos os nossos cidadãos. Esta câmara de comércio merece enorme crédito pelo trabalho que tem sido feito para propagar as oportuni-dades aqui no Rio”, discursou Albright na AmCham Rio.

No mês em que se comemora o cen-tenário da entidade, a terceira e última reportagem da série que passa em revista a história da câmara discorre sobre o tra-balho realizado por seus membros desde meados do século passado, sempre ao lado de princípios como a defesa da democracia, da livre iniciativa, do sistema de mercado e da liberdade comercial. Trabalho que pode ser visto num esforço contínuo para dimi-nuir arestas e pavimentar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. >

Saiba mais: bit.ly/HistoriaDaAmChamRio1de3bit.ly/HistoriaDaAmChamRio2de3

12_Edição 295_jan/fev/mar 2016

1979João Figueiredo assume a

presidência do Brasil.

1981Ronald Reagan é presidente

dos EUA.

1985Tancredo Neves é eleito

pelo Colégio Eleitoral, mas morre antes de tomar

posse. O vice, José Sarney, assume.

1989George H. W. Bush assume

a presidência dos EUA.

1990Eleito pelo voto direto,

Fernando Collor assume a presidência do Brasil.

George Bush lança a Alca, bloco de livre comércio nas

Américas.

1992Rio-92, Conferência da ONU

Sobre o Meio Ambiente.Collor renuncia. O vice,

Itamar Franco, assume.

1993Bill Clinton assume a presidência dos EUA.

1994Com o Nafta já em vigência,

Bill Clinton reúne líderes de 34 países americanos

num encontro de cúpula em Miami e formaliza o projeto

da Alca.

1995Fernando Henrique Cardoso

é o presidente.

1997Em visita ao Brasil, Clinton

é recebido por FHC.

1998A Câmara de Comércio Americana do Espírito

Santo, filial da AmCham Rio, inicia as atividades.

2001George W. Bush assume

a presidência dos EUA. Os presidentes Fernando

Henrique Cardoso e George W. Bush se

reúnem na Casa Branca.

“É essencial que essas duas grandes nações do hemisfério cres-çam ainda mais fortes e próximas e que se aprofundem em seu en-tendimento mútuo.” A afirmação, de Richard C. Fellon, presidente da AmCham Rio no início da década de 1960, reflete muito dos princípios que nortearam as atividades da entidade não só naquele período, mas também nas cinco décadas que se seguiram. Na época, a instituição já havia consolidado seu papel de eficiente promotora das relações entre os dois países. Atuação que, traduzida em núme-ros, era publicada periodicamente na revista Brazilian Business.

Fellon proferiu a frase em um evento dedicado ao recém-em-possado presidente brasileiro João Goulart, em 1962, pouco antes de o dirigente brasileiro embarcar rumo a Washington. E, assim como ele, outros representantes da AmCham Rio buscaram, ao longo desse período, aumentar o diálogo entre empresários e diri-gentes brasileiros e americanos de forma a melhorar as relações de toda natureza entre os dois países.

Ao longo de sua existência, a câmara buscou interlocução com 27 presidentes brasileiros e 17 americanos. E enfrentou crises, mui-tas delas econômicas e políticas, dentro e fora do Brasil, ora aproxi-mando, ora afastando os dois países. João Branco, professor de rela-ções internacionais da ESPM Rio, destaca que esse cenário, repleto de altos e baixos, sempre fez parte da relação entre as duas nações.

“É uma característica que vem desde o início desse relaciona-mento. Sempre houve ciclos de maior aproximação ou distancia-mento, em geral acentuados por diferenças na matriz ideológica dos eventuais governos dos dois países. Mas note que nunca houve deterioração nessas relações”, diz o professor.

Branco cita como momentos de maior proximidade, além do período no qual Clinton e Fernando Henrique Cardoso governa-vam os dois países, os anos entre 1956 e 1960, no governo do pre-sidente Juscelino Kubitschek, quando uma série de investimentos americanos impulsionou o progresso do País em todos os setores, principalmente na indústria. Outro momento lembrado é o início do regime militar, quando a taxa de crescimento do PIB brasileiro chegou a 10% ao ano. Em contraponto, os momentos de afasta-mento, segundo o especialista, não foram poucos: vão da crise po-lítica interna que antecedeu a deposição do presidente João Gou-lart, em 1964, ao momento em que o País começou a buscar uma maior diversificação de parceiros comerciais, nos anos 2000, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

PRESIDENTES DA AMCHAM RIO

1916 – T. B. McGovern 1917 – T. B. McGovern 1918 – T. B. McGovern 1919 – Louis R. Gray 1920 – W. V. B. Van Dyck1921 – Halbert M. Sloat1922 – W. G. Stevens1923 – T. P. Stevenson1924 – Col. W. W. Rose1925 – Col. Perrin C. Cothram1926 – Dr. Richard P. Momsen1927 – W. A. Haile1928 – Boies C. Hart / H. D. Humpstone1929 – Clarence F. Dodson1930 – Julius E. Philippi1931 – Granville D. Bentley1932 – Philip W. Fitzpatrick 1933 – Halbert M. Sloat1934 – Ralph H. Greenwood 1935 – Stephen P. Danforth1936 – Harry Braustein 1937 – Maxwell J. Rice 1938 – Charles H. Grasser1939 – H. L. Frost1940 – Wingate M. Anderson1941 – Earl C. Givens 1942 – James E. Montgomery1943 – Drank P. Powers / Gilbert E. Strickland1944 – Searle B. Dougherty1945 – George W. Matt1946 – Grant O. Hylander1947 – Carl H. Dreher / Ralph E. Motley1948 – Ralph E. Motley1949 – Lawrence W. MacQuarrie1950 – Hugh A. Davies1951 – Kent Lutey1952 – William B. Sweet 1953 – William V. Moscatelli1954 – Maurice W. Johnson1955 – Eric F. Lamb1956 – William H. Beattle 1957 – Clarence Dauphinot, Jr.1958 – H. Milton Mohler / C. Philip Schoeller1959 – William J. Bradley1960 – William J. Prendergast, Jr.1961 – Cornelius J. Griffin1962 – Richard C. Fallon 1963 – Warren S. Remensnyder 1964 – George W. Potts1965 – Daniel S. Wilcox 1966 – Sherman J. Olson

1967 – Clark G. Kuebler 1968 – Arnold Wolfson 1969 – Robert L. Harmon1970 – Thomas E. Wildish1971 – William W. Coleman1972 – Lionel J. Bougeois, Jr. 1973 – Daniel S. Wilcox1974 – Henry Green Martinez 1975 – Eoghan Murray McMillan1976 – Frederick W. Gibbs1977 – Arnold Wolfson1978 – Joe L. Spivey 1979 – Roger P. Hipskind 1980 – Ronaldo Camargo Veirano1981 – Juan C. Llerena 1982 – Juan C. Llerena 1983 – Michael W. Liddle 1984 – John P. Polychron1985 – John P. Polychron / Ronaldo C. Veirano1986 – Ronaldo C. Veirano1987 – Wilbur Clark Andrews, Jr.1988 – Gilberto Duarte Prado 1989 – Gunnar Vikberg 1990 – William Meissner1991 – Felix de Bulhões 1992 – Felix de Bulhões 1993 – Ronaldo C. Veirano 1994 – Omar Carneiro da Cunha 1995 – José Luiz Silveira Miranda1996 – José Luiz Silveira Miranda1997 – Joel Korn1998 – Joel Korn1999 – Joel Korn / Rubens Branco2000 – Rubens Branco 2001 – Gabriella Icaza2002 – Gabriella Icaza2003 – Joel Korn2004 – Joel Korn2005 – Sidney Levy2006 – Sidney Levy2007 – João César Lima2008 – João César Lima2009 – Robson G. Barreto2010 – Robson G. Barreto 2011 – Henrique Rzezinski 2012 – Henrique Rzezinski 2013 – Roberto Ramos2014 – Roberto Ramos2015 – Rafael Motta2016 – Rafael Motta

Acompanhando cada passo dessa rela-ção, a AmCham Rio amadureceu década a década, buscando cumprir seu papel. E, da mesma forma que aproveitou as melhores fases desse período, sempre esteve ao lado de seus associados nos momentos de depres-são. No início da década de 1980, a entida-de, atenta à conjuntura econômica, chegou a antecipar aos associados uma nova crise do petróleo, que, em 1983, traria recessão, de-semprego e uma taxa de inflação de 200% ao ano. E, em 1998, a Câmara de Comércio Americana do Espírito Santo (AmCham ES), filial da AmCham Rio, inicia suas atividades.

No decorrer dos anos 1990, a AmCham Rio discutiu com mais intensidade a criação da Área de Livre Comércio das Américas – Alca, que acabou naufragando em virtude da conjuntura política e econômica desfavorá-vel. Sob a liderança de Gabriella Icaza, úni-ca mulher a presidir a instituição, em 2001 e 2002, a câmara criou um comitê de comércio exterior e integração das Américas, cujo ob-jetivo era contribuir com as discussões rela-cionadas ao tema e mobilizar o empresariado nacional. “Tinha uma série de leis que querí-amos mudar, e tratamos de assuntos que es-tavam pendentes naquele momento, em que o País saía de uma moratória. Mas também trabalhamos muito para alavancar o setor do petróleo no Rio. Fizemos um trabalho duro de networking, levando autoridades flumi-nenses aos Estados Unidos para conhecer outras pessoas, discutir pontos interessantes, buscar investimentos”, conta Gabriella.

Ela se refere à visita do então governador do Rio, Anthony Garotinho, acompanhado de uma missão comercial a Nova York, Wa-shington, Atlanta e Miami. Nesse mesmo pe-ríodo, a AmCham Rio realizou eventos com foco no fortalecimento do comércio e nos in-vestimentos diretos, como a conferência in-ternacional Brazil Energy & Power – BEP, em Houston. Nessa década, já com Lula na presi-dência, a estabilidade econômica consolidada e a credibilidade restabelecida, a AmCham Rio promoveu debates com ministros e ou-tros membros da nova administração federal para discutir os desafios e as oportunidades entre Brasil e Estados Unidos. Além disso, trouxe para o Brasil, pela primeira vez, em 2006, a Business Future of the Americas – BFA, principal evento anual da Association of American Chambers of Commerce in La-tin America and the Caribbean – Aaccla, que volta ao Rio de Janeiro em 2016. >

Fernando Henrique Cardoso nos 80 anos da câmara com o governador Marcello Alencar

e José Luiz Miranda, presidente da AmCham Rio na época

Bill Clinton, presidente dos EUA, em sua visita ao Rio de Janeiro, em 1997

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14_Edição 295_jan/fev/mar 2016

2001No dia 11 de setembro,

atentados terroristas acontecem nos EUA.

2003Luiz Inácio Lula da Silva

assume a presidência do Brasil.

2005A Alca é engavetada na 4ª

Cúpula das Américas.George W. Bush se

encontra com Lula em Brasília, em visita que dura

menos de 24 horas.

2007Bush se encontra com Lula

em São Paulo para tratar de questões ligadas ao etanol.

2009Eleito, Barack Obama

assume a presidência dos EUA.

Lula é o primeiro líder estrangeiro a ser recebido

por Obama na Casa Branca.

2010A secretária de Estado

americana, Hillary Clinton, faz a primeira visita oficial ao País. Brasil acusa EUA de subsidiar produção de algodão e faz retaliações.

2011Eleita, Dilma Rousseff

assume a presidência do Brasil.

Em busca de uma reaproximação, Obama

visita o Brasil.

2013Dilma Rousseff cancela

viagem a Washington após o caso NSA. A presidente

encontra Obama na cúpula do G20, em São

Petersburgo, na Rússia, e expressa sua "indignação

com o episódio”.

2014 Dilma Rousseff é reeleita.

2016AmCham Rio celebra

seu centenário.

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Outro executivo que atuou na presidên-cia da entidade, Robson Barreto lembra que o trabalho no período foi muito proveitoso e rendeu frutos duradouros. “Em meados de 2008, a economia brasileira passava por um ótimo momento e, com o recém-empossado Sérgio Cabral, havia uma nova administra-ção no Estado. Foi um momento muito pro-fícuo, e navegamos e surfamos essa boa onda. Existia a clara consciência de que muito ha-via sido feito e de que havia muito por fazer.”

Os momentos de euforia, no entanto, não apagaram os tempos difíceis atravessados pela instituição nas últimas cinco décadas. Nos anos 1980 e 1990, a entidade teve que aprender, como outras instituições brasilei-ras, a lidar com a crise. Quem lembra é Te-rezinha Marques, que foi secretária da revista Brazilian Business. Contratada, em 1977, para trabalhar com a editora Jacy P. Porteous, ela atuou na AmCham Rio por 30 anos. Tere-zinha lembra que a revista chegou a deixar de ser editada por um curto período por causa das dificuldades impostas pela economia.

“A publicação, muito bem conceituada, era editada toda em inglês e distribuída nos voos da Pan Am. Eu cuidava do controle de assina-turas e mandava exemplares até para o Japão e a Austrália. Mas o papel ficou muito caro e os impostos eram altos”, lembra. O período coin-cidiu com o bloqueio financeiro decretado pelo Plano Collor, que trouxe para a AmCham Rio uma experiência inédita: cofres vazios. A solução foi uma reunião de esforços dos sócios para a superação do problema.

No entanto, Terezinha, diz que, mesmo na crise, nunca se arrependeu de adotar a AmCham Rio como sua segunda casa. “Antes de começar aqui, havia feito um in-tercâmbio em Dakota do Sul. Era fascina-da pela cultura americana e encontrei no prédio em que funcionava a AmCham, na Avenida Rio Branco, 123, um pedaço dos Estados Unidos no Rio”, afirma a secre-tária, que aponta as festividades pelos 80 anos da câmara como o evento que mais a marcou durante os 30 anos que traba-lhou na entidade. Na ocasião, o próprio presidente Fernando Henrique comandou a festa, que teve a participação de líderes empresariais, autoridades das três esferas de governo e especialistas de todos os se-tores da economia.

Terezinha, que também cuidava da publicidade da revista, um termômetro do sucesso e do alcance da Brazilian Bu-siness, afirma: “Era mais fácil vender, pois a revista era muito conceituada. E tínha-mos clientes fiéis”. Clientes como General Electric, uma das empresas que sempre patrocinaram a Brazilian Business e esti-veram ao lado da câmara. “A história da AmCham Rio é extremamente conectada com a história da GE, que foi uma das primeiras empresas fundadoras da insti-tuição. Em parceria, contribuímos para o desenvolvimento local e crescimento do Brasil, trabalhando inovação e competiti-vidade”, diz o atual presidente & CEO da companhia, Gilberto Peralta.

Anthony Harrington, embaixador dos Estados Unidos, é homenageado pelo ex-presidente

da Amcham Rio Rubens Branco, em 2000

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16_Edição 295_jan/fev/mar 2016 Edição 295 Brazilian Business_17

UMA PONTE PA RA O FUTURO

Aproximação com os Estados Unidos é potencializada em ano desafiador e também marcado pelos Jogos Olímpicos do Rio

ARQ

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Renata [email protected]

Em 1916, o Brasil ainda dava os pri-meiros passos como República. Brasília não estava no mapa e o Rio

de Janeiro vivia os tempos de capital do País. O mundo tampouco havia assistido à ascensão dos Estados Unidos como po-tência global, mas a aproximação entre os dois países antecedia tantas mudanças que estavam por vir e começava por meio da criação da primeira Câmara de Comércio Americana da América Latina, sediada em solo carioca. Um século depois, a Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio) resgata toda essa bagagem de experiências e aprendizados para se lan-çar ao desafio de fortalecer o Brasil e o Es-tado do Rio e do Espírito Santo como am-bientes favoráveis ao investimento externo e ampliar a presença global das empresas nacionais pelos próximos anos.

Presidente do centenário da AmCham Rio, Rafael Motta lidera a entidade, que reforça as ações de

advocacy, incentiva a transparência e promove

a competitividade

A atual situação econômica brasileira faz crescer ainda mais os desafios. A conjuntura não precisa ser encarada ape-nas pela face da escassez. O setor privado precisa adaptar ve-lhas práticas e buscar novas soluções. Diante de um mercado interno desaquecido e da exaustão do ciclo das commodities no mercado mundial, é hora de buscar novas direções para os próximos passos. A AmCham Rio assume, então, impor-tante papel na empreitada de realinhar a bússola dos negó-cios, ao lado dos associados e de sua afiliada, a Câmara de Comércio Americana do Espírito Santo (AmCham ES).

“O desafio é exercer, de maneira ainda mais forte e abrangente, a representação dos interesses empresariais do Estado do Rio de Janeiro, contribuindo com ideias e ini-ciativas que possam auxiliar na retomada do crescimento econômico. Nesse sentido, a nossa missão e capacidade de estreitar, estimular, fortalecer e desenvolver as relações bi-laterais com os Estados Unidos, historicamente o principal parceiro comercial do Brasil, terá um papel fundamental”, avalia João César Lima, membro do comitê executivo (CE) e ex-presidente da entidade. >

CAPA

“Para mim, celebrar os 100 anos da AmCham Rio é um tributo ao papel essencial da câmara de conectar os Estados Unidos e o Brasil por meio de vínculos comerciais e de investimentos. Trabalhando em estreita cooperação com os setores público e privado, a câmara tem contribuído para avanços nas áreas de energia, patentes e cooperação regulatória, entre muitas outras. Agradecemos vocês por isso e nos orgulhamos da nossa parceria duradoura com a AmCham Rio. Aguardamos a continuação desse sucesso e colaboração em anos vindouros.”

Liliana Ayalde, embaixadora dos Estados Unidos no Brasil

Os fundadores (à esquerda) e a atual diretoria (à direita) da

AmCham Rio: um século de relações bilaterais com os EUA

18_Edição 295_jan/fev/mar 2016 Edição 295 Brazilian Business_19

O momento é favorável à reaproximação entre os governos bra-sileiro e americano, após anos de distanciamento iniciado no fim do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O governo brasileiro vem fazendo um esforço para atrair inves-timentos. Centralidade de comércio e investimentos se tornaram uma linha de força nas relações entre Brasil e EUA. Existem outras variáveis para julgar, mas as relações estão num patamar positivo. A estratégia agora vai ser cada vez mais melhorar as relações entre os dois países”, analisa Guilherme Casarões, professor do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Bra-sil – CPDOC, da Fundação Getulio Vargas – FGV.

A celebração dos 100 anos da câmara, marco emblemático para qualquer entidade, torna-se mais uma oportunidade para estreitar o diálogo entre os dois países. As comemorações começam no dia 23 de maio, quando o Rio sediará, pela segunda vez na história, a conferência internacional Business Future of the Americas – BFA. O evento, que reúne empresários, autoridades e lideranças de todas as Câmaras de Comércio Americanas da América Latina e do Ca-ribe, retorna à cidade após dez anos. O principal evento anual da Association of American Chambers of Commerce in Latin Ame-rica and the Caribbean – Aaccla tem um dia aberto aos associados e não sócios e traz discussões prioritárias para a atual conjuntura.

Executivos e presidentes de grandes empresas debaterão como o crescimento no século 21 depende da modernização dos trata-dos comerciais estabelecidos no âmbito global. Eliminar barreiras, como a bitributação, e permitir o livre fluxo de pessoas e merca-dorias são fatores fundamentais para garantir a competividade brasileira. “Brasil e EUA têm a maior relação bilateral do planeta que não goza de um benefício para evitar a bitributação. Estamos avançando em relação a essa situação. Em 2015, foi estabelecido um processo de troca de informações entre a Receita Federal do Brasil e o órgão análogo nos EUA”, diz Steven Bipes, diretor execu-tivo da AmCham Rio.

A conferência internacional também enfocará a economia regional. “As com-modities eram o maior impulsionador da América Latina, o que torna prioritário dis-cutir sobre a diversidade de produtos e ser-viços que a região pode comercializar, en-trando no mercado internacional de forma mais competitiva”, ressalta Nadia Stanzig, gerente de produtos e serviços da câmara.

O campo da energia e infraestrutura será tema de um painel por estar direta-mente relacionado com a produtividade e a competitividade das companhias nos países. Ao fim do BFA, o centenário será celebrado com um jantar de gala, no qual será realizada a cerimônia de posse da nova diretoria da AmCham Rio. A oportunidade única para o networking internacional reu-nirá delegações de todas as câmaras ameri-canas do hemisfério.

Os membros da Aaccla ainda terão mais dois dias dedicados a reuniões internas fe-chadas para discussão de assuntos regula-tórios, advocacy e relações governamentais. Os participantes farão visitas de benchma-rking, quando conhecerão as instalações do Parque Olímpico.

Durante o centenário, é tempo de va-lorizar as parcerias duradoras. A GE, por exemplo, é fundadora da AmCham Rio. A companhia foi uma das primeiras mul-tinacionais a se instalar no País, e o Brasil representa hoje o terceiro maior mercado no mundo e o primeiro na América Latina.

“A parceria que mantemos com a AmCham Rio faz com que os negócios que temos na região se desenvolvam cada dia mais. Entre as histórias de sucesso, po-demos destacar a chegada do Centro de Pesquisas Global, inaugurado em 2014, com o objetivo de localizar a pesquisa e desenvolver novas tecnologias, focadas principalmente em atender aos desafios locais em infraestrutura e colaborar para suprir as necessidades do País. O Brasil foi escolhido pela companhia em razão do potencial de desenvolvimento e cres-cimento, da qualificação da mão de obra, das oportunidades de negócios em infra-estrutura, da maturidade dos negócios da GE no País e do relacionamento com clientes”, diz Gilberto Peralta, presidente & CEO da GE do Brasil. >

CAPA

“A história da AmCham Rio é extremamente conectada com a história da GE, que foi uma das empresas fundadoras da instituição. Em parceria, contribuímos para o desenvolvimento local e crescimento do Brasil, trabalhando inovação e competitividade. A AmCham Rio é uma instituição que vai além do comprometimento com a criação de alianças e relações estratégicas e também tem como pauta o desenvolvimento sustentável e ético.”

Gilberto Peralta, presidente & CEO da GE do Brasil

“A Seção Americana do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos parabeniza a AmCham Rio pelos 100 anos de existência e destaca a grande relevância e o apoio da instituição à relação comercial entre Brasil e Estados Unidos. Parceiros de muitas décadas, o conselho e a AmCham Rio trabalham com afinco na identificação de novos desafios e oportunidades no eixo Brasil-Estados Unidos, com o objetivo de avançar o comércio e investimento bilateral. Entre várias iniciativas conjuntas de sucesso, cabe ressaltar o trabalho das duas organizações para maior acesso das empresas americanas ao mercado brasileiro, seja por meio de apoio a políticas públicas horizontais ou setoriais, destacando o trabalho de longa data com o setor de óleo e gás para reforçar a relação energética EUA-Brasil. Recebam os nossos sinceros votos de sucesso e a certeza de que a parceria entre o conselho e a AmCham Rio se solidifica a cada ano para o benefício mútuo de americanos e brasileiros.”

Cassia Carvalho, diretora executiva do Brazil-U.S. Business Council

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As comemorações continuam em agos-to, quando a câmara aproveitará a vinda de executivos e membros do governo america-no para o Rio, em virtude dos Jogos Olím-picos, para promover um diálogo com os brasileiros. Há uma expectativa em relação à participação do presidente Barack Oba-ma. Antecedendo a cerimônia de abertura, no dia 4, ocorrerá o Brazil-U.S. Pre-Olym-pic Leadership Summit and Celebration, um encontro com a apresentação de ideias, práticas e tendências importantes para o futuro das corporações, fugindo do forma-to tradicional de painel. No encerramento, shows de música brasileira e americana.

A maior inserção de empresas brasi-leiras nos mercados globais será um dos temas prioritários em 2016. “Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Como a câmara está sempre próxi-ma à Embaixada dos Estados Unidos, par-ticipando dos debates de forma a ter uma agenda positiva e a estreitar cada vez mais essa relação, será bem-sucedida nesse ob-jetivo. Além disso, a incerteza econômica e política aumentou a busca dos executivos por networking, e a AmCham Rio pode participar de maneira assertiva com seus serviços de atualização e conhecimento e expansão de ambiente de negócios”, pontua Fabio Lins de Castro, 3º vice-presidente da AmCham Rio.>

“O centenário de fundação da AmCham Rio simboliza a solidificação das relações entre as empresas americanas e o Rio de Janeiro. Não foi à toa a escolha da cidade como sede da primeira câmara de comércio americana na América Latina. O desenvolvimento do Rio coincidiu com a chegada de milhares de imigrantes de todas as partes do mundo, o que consolidou uma das marcas da cidade: a de um lugar aberto a novos negócios, com um povo que gosta de receber. Ao longo destes 100 anos, a AmCham Rio colaborou para a vinda de empresas e a criação de postos de trabalho, estimulando a economia carioca. Uma parceria que ainda pode trazer muitos frutos com investimentos em áreas estratégicas para a cidade, como tecnologia, transporte, infraestrutura, turismo, indústria criativa e sustentabilidade. Como prefeito do Rio, gostaria de saudar a AmCham Rio por seu centenário e desejar que os laços entre os empresários e a cidade sejam cada vez mais fortes nos próximos 100 anos.”

Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro

“É uma grande honra estar à frente do Poder Executivo do meu Estado no ano em que a Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro celebra 100 anos de bons serviços prestados às relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. A AmCham Rio chega renovada aos 100 anos, tendo construído pontes para avançar na melhoria do ambiente de negócios no Estado do Rio de Janeiro. Essa contribuição foi fundamental em 2015, ano de difícil travessia para as finanças do nosso Estado.Ainda no ano passado, a AmCham Rio foi atendida em um de seus antigos pleitos, para a entrada do Brasil no programa Global Entry, que permite um fluxo maior nas trocas comerciais, o que nos ajuda a estancar a queda de arrecadação de impostos. Para 2016, a Amcham Rio e o Governo do Estado do Rio de Janeiro têm uma agenda em comum: explorar as oportunidades geradas pela realização dos Jogos Olímpicos no Rio. Temos ao nosso lado uma instituição comprometida com o desenvolvimento do nosso Estado, que grande contribuição poderá nos dar atuando na geração de oportunidades de negócios no Rio de Janeiro.”

Luiz Fernando Pezão, governador do Estado do Rio de Janeiro

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22_Edição 295_jan/fev/mar 2016 Edição 295 Brazilian Business_23

A Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro completa 100 anos podendo se orgulhar de ter contribuído muito para o estabelecimento de uma forte parceria entre

Brasil e Estados Unidos.Nesse seu primeiro século de existência, a AmCham Rio acompanhou de perto as

mudanças ocorridas no Brasil, nos EUA e no mundo e soube se adaptar. Soube apoiar a força e a inventividade do empresariado dos dois países, decisivas para superar dificuldades conjunturais e gerar novas oportunidades.

A AmCham Rio chega a seu centenário em um momento muito propício das relações bilaterais entre Brasil e EUA.

Os Estados Unidos são nosso segundo maior parceiro comercial e o principal compra-dor de produtos manufaturados brasileiros. A corrente de comércio bilateral cresceu 85% nos últimos 15 anos, ultrapassando US$ 50 bilhões em 2015.

Hoje, mais de 30 mecanismos de diálogo entre os dois governos abrangem os temas mais variados, de comércio e investimentos a meio ambiente e desenvolvimento sustentá-vel, passando por saúde, energia, ciência, tecnologia e inovação.

Almejamos avançar ainda mais. Temos uma rica agenda com o governo norte-ameri-cano sobre convergência regulatória e facilitação de comércio. No Brasil, estamos plena-mente empenhados na meta de dobrar o fluxo de comércio bilateral na próxima década.

A tarefa de aumentar e diversificar o fluxo de comércio e de investimentos, assim como de intensificar o diálogo em muitas outras áreas, exige mais do que o empenho dos gover-nos. É necessário que todos – governos, empresários e sociedade civil – estejam engajados na consecução de iniciativas que nos ajudem a seguir avançando em nossa relação estra-tégica, sempre em busca de benefícios concretos para nossos países e populações.

A Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, a primeira da América Latina, será fundamental para seguir levando adiante esses compromissos.

Parabéns à AmCham Rio por seus 100 anos!

“Superar dificuldades conjunturais e gerar novas oportunidades”

DILMA ROUSSEFF_PRESIDENTE DO BRASIL

OPINIÃO

O calendário de eventos especiais no ano do centenário será en-cerrado com a continuidade de dois importantes encontros. Em ou-tubro, ocorre a segunda edição do seminário “People connections”, no qual líderes de recursos humanos têm a oportunidade de conhe-cer cases inspiradores e compartilhar conhecimento. O evento é in-terativo, no formato de talk show e terá profissionais e especialistas mostrando como a área de RH pode exercer papel diferenciado na estrutura, no desenvolvimento e nos resultados das empresas.

No mês seguinte, novembro, será a vez do 12º Prêmio Brasil Ambiental, iniciativa da AmCham Rio que reconhece as melho-res práticas socioambientais de empresas que atuam no País. Ao longo dos últimos 11 anos, cerca de 60 projetos foram laureados, compondo um banco de boas práticas disponível gratuitamente na internet. A iniciativa reforça a importância da sustentabilidade para o setor privado.

Assim, 2016 promete ficar marcado como o primeiro dos pró-ximos anos da AmCham Rio em que a entidade se deparará com desafios novos, certamente, mas que não a distanciarão de sua es-sência: a de se manter sempre à frente nas discussões de temas em-presariais relevantes aos associados. “No início, esse trabalho era voltado exclusivamente às empresas multinacionais americanas que estavam instaladas no Brasil. Depois evoluímos para atender uma gama maior de companhias, incluindo aquelas que tinham relações comercias com os EUA ou empresas americanas, e, mais adiante, para um número ainda maior de organizações, buscando tornar o Estado do Rio de Janeiro e o Brasil mais atraentes para os negócios”, lembra João César Lima, ex-presidente e membro do CE.

Todo esse período foi marcado por ciclos de muita atividade entremeados por períodos de muitas dificuldades, superadas pelo empenho e a dedicação dos dirigentes da câmara. “Destacaria como algumas das contribuições mais relevantes o trabalho inicial de con-gregar as principais empresas americanas que se instalavam no Bra-sil no início do século 20 e o envolvimento na discussão permanente de temas de interesse para a ampliação do comércio bilateral entre EUA e Brasil; ressaltaria ainda mais especificamente o papel desem-penhado na Assembleia Constituinte, com contribuições efetivas na elaboração da Constituição de 1988”, acrescenta Hélio Blak, mem-bro do CE e ex-diretor-superintendente da AmCham Rio.

Um século de feitos consolidaram os pilares que sustentam a atuação da câmara hoje para que a entidade se posicione diante de um presente e um futuro ainda mais desafiadores. “Este será um ano importante e emblemático para a câmara. Contam-se nos dedos as instituição centenárias, e é uma honra participar deste momento”, conclui Robson Barreto, ex-presidente e integrante do CE.

“Este ano marca o 100º aniversário da fundação da AmCham Rio, a câmara mais antiga da América Latina. Ao longo do século passado, a entidade desempenhou um papel importante na promoção das relações econômicas e comerciais entre os Estados Unidos e o Brasil. Na qualidade de oitavo maior parceiro comercial dos EUA, o Brasil é, hoje mais do que nunca, um mercado vital para as empresas norte-americanas. A AmCham Rio permanecerá numa posição de vanguarda para melhorar essa classificação cada vez mais.”

James Story, cônsul-geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro

“No curso de um século, a Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro contribuiu para fortalecer o relacionamento entre o Brasil e os Estados Unidos. Ela desempenhou um papel importante na promoção do comércio bilateral e do investimento. Trabalhando ao lado tanto do governo como de agências brasileiras e americanas, assim como de organizações do setor privado de ambos os países, a AmCham Rio contribuiu para aumentar a consciência sobre as oportunidades de negócio no Brasil, particularmente no Rio de Janeiro, a cidade que mais recebe investimentos americanos em energia, tecnologia e serviços.”

Luiz Alberto Figueiredo Machado, embaixador do Brasil nos Estados Unidos

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Business Future of the Americas reúne 24 câmaras de comércio da América Latina no ano da Rio 2016

O ano de 2016 será especial para o Rio de Janeiro e para a Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio). A cidade irá receber a Olimpí-ada e atrairá olhares do mundo inteiro; já a câmara comemorará seu primeiro

centenário. Dedicada à geração de oportunidades de negócio, promovendo networking de alto nível e fortalecendo as relações bilaterais comerciais com os Estados Unidos, a AmCham Rio apresenta sua agenda de eventos premium. Conheça o calendário com os principais eventos em 2016:

Centenário e BFA marcam agenda de eventos

MAIO BUSINESS FUTURE OF THE AMERICAS – BFAA AmCham Rio será mais uma vez anfitriã do Busi-ness Future of the Americas. A conferência de três dias reúne as 24 câmaras da Association of Ameri-can Chambers of Commerce in Latin America and the Caribbean – Aaccla, que chegam ao Brasil trazendo comitivas de líderes regionais, autoridades, CEOs e empresários. O objetivo é discutir os principais de-safios e oportunidades para o fomento das relações comerciais nas Américas. O BFA acontecerá no dia 23 de maio. Inscreva-se! BFA2016rio.com.

AGOSTOBRAZIL–U.S. PRE-OLYMPIC LEADERSHIP SUMMIT AND CELEBRATIONAntecedendo a cerimônia de abertura da Olimpíada Rio 2016, o evento terá a presença do representante do governo americano e de sua comitiva, além de personalidades do mundo corporativo e autoridades brasileiras.

CERIMÔNIA DE POSSE DA DIRETORIA E CENTENÁRIO Um dos mais tradicionais eventos da Câmara de Comér-cio Americana do Rio de Ja-neiro (AmCham Rio), a posse reúne executivos de empresas líderes do setor privado brasi-leiro e autoridades nacionais e internacionais. A edição de 2016 comemorará o centená-rio da câmara. Desta vez, será realizado um jantar de gala com membros da Diretoria Executiva e da Association of American Chambers of Com-merce in Latin America and the Caribbean – Aaccla, com-posta por câmaras de comér-cio de 24 países e suas delega-ções. 23 de maio.

OUTUBRO

PEOPLE CONNECTIONS Na segunda edição, o seminá-rio de recursos humanos “People connections” é uma oportunidade de conhecer cases inspiradores e compartilhar conhecimento com líderes da área. O evento é intera-tivo, no formato talk show e terá profissionais e especialistas mos-trando como a área de RH pode exercer papel determinante na es-trutura, no desenvolvimento e nos resultados das empresas.

NOVEMBRO 12º PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL O Prêmio Brasil Ambiental – PBA é uma iniciativa da AmCham Rio que reconhece as melhores práti-cas socioambientais de empresas que atuam no País. Ao longo dos últimos 11 anos, cerca de 60 pro-jetos foram laureados, compondo um banco de boas práticas dispo-nível gratuitamente na internet. A iniciativa reforça a importância da sustentabilidade para o setor pri-vado. Premiobrasilambiental.com.

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Inovação é a palavra-chave”Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom, celebra 23 projetos desenvolvidos a partir de ideias dos funcionários

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AÇÃO

PERFIL

Cláudio Motta e Thaiza Pauluze [email protected] / [email protected]

Há 62 anos, a Algar Telecom foi fundada por Alexandrino Gar-cia com o slogan “gente servindo

gente”, que ainda hoje é o propósito e a visão do Grupo Algar. As pessoas da pró-pria empresa – associada da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio) – são uma poderosa fonte de inovação. Quase metade dos funcioná-rios foi capacitada e, apenas em 2015, 410 ideias foram cadastradas, 56 protótipos viabilizados e 23 projetos desenvolvidos. Eles deram origem a produtos, serviços e soluções para a companhia, que tem 1,3 milhão de clientes. “Inovação é a palavra--chave”, diz Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom.

Para alcançar esses resultados, a Algar apoia startups surgidas dentro ou fora da companhia. Em 2014, criou o Espaço Ino-vação, no centro administrativo, em Uber-lândia, Minas Gerais, para estimular o in-traempreendedorismo dos funcionários. Em 2015, inaugurou, em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia – UFU, o Laboratório de Inovação Tecno-lógica Algar Telecom-UFU. A proposta é levar problemas reais de tecnologia e de mercado para resolução conjunta dos funcionários da empresa com estudantes e professores.

Brazilian Business: Qual é a importância da inovação?Jean Carlos Borges: A Algar Telecom tem contribuído, ao longo de sua história, com o desenvolvimento de inovações tecnoló-gicas para o setor de telecomunicações brasileiro, favorecendo o lançamento de soluções e serviços diferenciados. Assim, ino-vação é a palavra-chave para a Algar Telecom. Inovar viabiliza impactos positivos e vantagens competitivas de médio e longo prazo para as organizações. É comum pensar somente em inova-ções disruptivas, mas a evolução de processos, produtos ou servi-ços também pode contribuir para alavancar negócios ou mesmo criar novos mercados. Apoiar startups surgidas dentro ou fora da companhia para que se tornem parceiras em projetos e progra-mas e realizar parcerias com universidades e centros de pesquisa são ações reais que fazem parte do cotidiano da Algar Telecom.

BB: Explique o slogan “gente servindo gente”.JCB: Valorizamos pessoas que gostam de desenvolver relacio-namentos, que tenham prazer em ajudar, saibam trabalhar em equipe e apresentem talento para a inovação. Esse conjunto de competências tem apoiado o nosso crescimento e nos ajudado a construir relações duradouras. Desta forma, o propósito da Algar Telecom, “gente servindo gente” é assegurado no dia a dia da em-presa e de seus associados (como são chamados os funcionários). Acreditamos, na Algar Telecom, que essa mentalidade “gente servido gente” somada ao espírito empreendedor e inovador que permeia toda a organização é, entre vários, o principal legado dos fundadores.

BB: Qual é a chave para o bom atendimento?JCB: Acreditamos que a melhor maneira de acompanhar a satis-fação de nossos clientes é acompanhá-los de forma segmentada, buscando o atendimento de suas necessidades de modo apro-priado. Dentro da Algar Telecom temos quatro diretorias que cuidam dos segmentos de mercado: Varejo; Micro e Pequenas Empresas; Empresas; e Atacado. Atualmente, nosso índice de sa-tisfação no segmento Empresas é de 87%. Acreditamos que esse elevado índice decorre da decisão da Algar Telecom de atender os clientes desse segmento de forma direta e regionalizada, sem terceirizações, por intermédio das equipes comercial e técnica. Isso permite aos nossos clientes manter contatos que vão desde os técnicos e consultores comerciais locais até o diretor comercial do segmento, caso haja algum problema ou necessidade. No seg-mento Varejo, pensamos na comodidade das pessoas e focamos também em plataformas digitais de atendimento, como portal, aplicativo e redes sociais, responsáveis, hoje, por cerca de 25% do atendimento de toda a companhia.

BB: Qual é o peso da sustentabilidade nas iniciativas da Algar?JCB: A sustentabilidade, que é um dos valores da Algar Telecom, está presente de forma intensa em nosso dia a dia, atuando ba-sicamente em duas causas: 1. influência sustentável; e 2. relacio-namentos sustentáveis. Com a influência sustentável, queremos dizer que, ao atuar em um setor de baixo impacto ambiental, quando comparado a outras indústrias, entendemos que a me-lhor forma de maximizar as ações sustentáveis é usando toda a rede de relacionamento da Algar Telecom: associados, clientes, fornecedores, comunidade e acionistas. Quanto aos relaciona-mentos sustentáveis, acreditamos que acontecem naturalmente se houver comprometimento com objetivos que agreguem va-lor social, ambiental e econômico às partes envolvidas. Um dos exemplos de ação sustentável da empresa é a coleta seletiva. A Algar Telecom recolheu, em 2014, quase 60 toneladas de mate-rial reciclável. Essa quantidade representa 68,83% dos resíduos sólidos da empresa. O material recolhido na coleta seletiva é en-caminhado à Cooperativa de Recicladores de Uberlândia – Coru.

BB: Qual é a importância da ética na empresa?JCB: A ética na Algar Telecom é trabalhada com seriedade. A empresa possui recursos para a manutenção desse valor, como o Código de Conduta e o Canal Integridade. Este último é um meio exclusivo para eventuais denúncias ou perguntas relacio-nadas à conduta ética dos associados da Algar Telecom e/ou dos parceiros de negócio. Todos os relatos dirigidos ao canal são tra-tados de forma confidencial, de modo a preservar a identidade da pessoa que o utiliza. O canal permite contato direto com a comissão de integridade e compliance do Grupo Algar.

BB: Quais são os planos de investimento para 2016? JCB: A Algar Telecom espera seguir o mesmo ritmo de investi-mento dos últimos anos, mas tem acompanhado de perto a atual situação da economia. Por atuar no segmento varejo fora dos gran-des centros e nos segmento corporativos com médias, micros e pe-quenas empresas que ainda estão investindo em TIC para inovar e oferecer melhores soluções aos clientes, a Algar Telecom, até o momento, não sentiu de modo relevante os impactos da realidade econômica atual do País. Prova disso é que, em 2015, fizemos a aquisição de uma empresa com cerca de 9.500 quilômetros de re-des ópticas na Região Sul do Brasil, aumentando as possibilidades de prover nossos serviços e produtos para clientes dessa região, as-sim como para atuais clientes que, por exemplo, tenham operações nessa região ou pretendam expandi-las para lá.

BB: De que maneira a Algar Telecom vê o trabalho da AmCham Rio?JCB: A Algar Telecom é uma empresa que vê nas entidades de apoio às empresas e aos empreendedores grandes oportunidades para a melhoria da economia nacional e da valorização das boas ideias de negócios. Com a AmCham Rio não é diferente. Acre-ditamos que a atuação da AmCham Rio é fundamental para a promoção das atividades econômicas cariocas e nos colocamos à disposição para colaborar com as iniciativas da instituição. Espe-ramos que este centenário seja o marco de novas e ainda maiores conquistas e muito sucesso.

"VALORIZAMOS PESSOAS QUE GOSTAM DE DESENVOLVER RELACIONAMENTOS, QUE

TENHAM PRAZER EM AJUDAR, SAIBAM TRABALHAR EM EQUIPE E APRESENTEM TALENTO PARA

A INOVAÇÃO" Presidente da Algar Telecom, Jean Carlos Borges, fala sobre os planos da empresa para 2016

28_Edição 295_jan/fev/mar 2016 Edição 295 Brazilian Business_29

So much to learn from each other

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FROM THE USA

Penny Pritzker_secretary of commerce of the United States

On behalf of the U.S. Department of Commerce, I congratulate the American Chamber of Commerce of Rio de Janeiro

(AmCham Rio) on its centenary. Since 1916, AmCham Rio has worked as a trusted ally for both business and Government in our joint efforts to strengthen U.S.-Brazil commercial relations.

No one should doubt the commitment of the U.S. Government to our relationship with Brazil. The United States and Brazil are home to strong, diverse democracies with generous and entrepreneurial people. We have so much to learn from each other. With that in mind, our two Governments are actively engaged in dialogues that cover a broad array of issues and represent our shared values, from international economic issues to climate change.

Our economic ties are central to the broader U.S.-Brazil relationship, and together we are working to strengthen that relationship. Through the U.S.-Brazil CEO Forum, our two Governments receive joint recommendations from senior U.S. and Brazilian executives on how to better strengthen our commercial ties. Through the U.S.-Brazil Commercial Dialogue, under the leadership of Deputy Under Secretary for International Trade Ken Hyatt, we are working with the Brazilian Ministry of Development, Industry and Foreign Trade (MDIC) to foster increased trade and investment between our two countries. We value our strong partnership with our colleagues at MDIC and look forward to working even more closely with them in the coming years.

Although much progress has been made, we cannot afford to stand still. Indeed, the data illustrate that there is plenty of room to grow business between our two countries. While Brazil is the world’s 7th largest economy, it is only our 12th largest trading partner. In 2015, bilateral trade in good dropped 19 percent over 2014. Now is the time for our two countries to engage in candid, forward-leaning conversations about our commercial relationship and steps that we must take to realize its full potential. Recognizing the urgent need for action, we have an ambitious agenda for 2016.

First, we want to intensify our joint work on trade facilitation to improve the rapid and secure movement of good across our borders. Business comes to a standstill if goods get stuck in customs. We support Brazil’s efforts to: ratify the WTO Trade Facilitation Agreement; expand its authorized economic operator program, which is designed to expedite processing for low-risk cargo; and implement the ATA Carnet program, which will expedite the temporary import of goods essential for the Olympic Games and beyond. We are also engaged in technical discussions on issues such as electronic signature and capacity building for small – and medium – sized companies.

Second, we aim to ensure that standards serve as tools for innovation rather than act as barriers to trade. We are working jointly to promote a common vision of the use of international standards, based on WTO principles. It is critical for our bilateral trade that Brazil begin to accept more of the standards used by U.S. companies. Without recognition of the relevant standards used in the U.S. market, Brazilian and U.S. companies are at a disadvantage when it comes to two-way trade.

Third, we want to institutionalize good regulatory practices by implementing our Memorandum of Intent on Regulatory Coherence. Improvements to the regulatory environment will save U.S. and Brazilian companies time and money by making the regulatory process more transparent, more consistent, and more predictable.

Fourth, we are executing the Patent Prosecution Highway pilot agreement. Under this pilot program, the U.S. Patent and Trademark Office and Brazil’s National Institute for Industrial Property will be able to streamline their patent examination processes by sharing patent examination work performed on corresponding applications filed in both patent offices. This program will promote expeditious, less costly and more effective patent protection, an essential tool for our innovators to compete in the global economy.

Fifth, we want to inaugurate the U.S.-Brazil Defense Industry Dialogue in 2016. The Defense Industry Dialogue will help identify potential partnerships and spur technological cooperation between our defense industries.

Concrete progress in these five areas will be an important step forward toward realizing the potential of the U.S.-Brazil commercial relationship. Executing this ambitious agenda, which will require focus and resolve, will make our companies more globally competitive and promote economic growth.

We fully appreciate the challenges facing Brazil today and their impact on the business community. But now is not the time to blink. If anything, these challenges underscore the need to further strengthen our commercial ties by removing the unnecessary barriers that inhibit a closer, more productive partnership. We thank AmCham Rio for its support of this important objective. And we look forward to working with AmCham Rio in 2016 and beyond.

NO ONE SHOULD DOUBT THE COMMITMENT OF THE U.S. GOVERNMENT TO OUR

RELATIONSHIP WITH BRAZIL

30_Edição 295_jan/fev/mar 2016 Edição 295 Brazilian Business_31

WE RUN 12 BILATERAL BUSINESS COUNCILS AND

MAINTAIN A NETWORK OF 117 AMERICAN CHAMBERS ABROAD

State of American Business 2016

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Thomas J. Donohue_President and CEO, U.S. Chamber of Commerce

Introduction — The economic outlookWhat I’d like to do this morning is look

at how our economy and our country are doing through the eyes of America’s busi-nesspeople. The reality they [the govern-ment] see is a little different than the pic-ture portrayed by our political leaders in Washington, D.C.

They see an economy with some strengths but many weaknesses. They see a country with a huge upside potential but with many downside risks. They see an America that is stuck in the worst econo-mic recovery since the Great Depression, with little forward momentum or dyna-mism. And they know we could be doing much, much better than we are today.

Corporate profits peaked some quar-ters ago. Capital expenditures are down relative to prior years. New small busines-ses are forming at the lowest rate in many years. They can’t find the capital. For those who do have capital, there is little reason to make big new investments. The de-mand at home and especially abroad just isn’t there.

For companies depending on exports, the strong dollar and weak growth abro-ad make them less competitive. For com-panies and countries that depend on the production, sale, and movement of energy and commodities, they saw the bottom drop out of prices last year. How much lo-wer will prices go this year?

Most of our businesspeople would like nothing better than to pay their employees more, hire more of them, and provide better benefits. But the current economy and current government poli-cies are making that very difficult.

The international scene Let’s look for a moment beyond the shores of our own country.

Our key trading partners are struggling. Europe—our largest trading partner—is barely keeping its head above water. Japan is stagnant. Brazil and Venezuela are flirting with potential depressions. The bi-ggest question mark is China. Global markets have already been roi-led by the prospect of a reduction in China’s growth from its usually heady heights down to 4%, 5%, or 6%. Who says China can never have a recession of its own? This is a huge uncertainty for the global economy. Add to that the threat of major terrorist attacks that could happen anytime, anyplace. A non-state terrorist group like ISIS has seized large swaths of territory, controls significant energy resour-ces, and recruits and communicates through a sophisticated social media strategy. Then there are the many threats to our cybersecu-rity, which have the potential to shut down companies, our critical infrastructure, and our way of life. Businesses and governments are already spending billions of dollars to try to shore up the defenses of our cyber systems. But everyone knows they are still vulnerable. 

Prospects for progress in 2016Don’t get me wrong. While it is natural for business leaders

to worry about the markets in which they must operate, my Irish heritage means I am optimistic about the future of our country. We have tremendous capacities, talents, resources, opportunities, and freedoms that are simply unmatched anywhere on earth.

But a positive future will not come automatically. It will not happen through divine intervention. We must work for it. We must earn it.

How do we do that? We can’t wave away all the factors that are holding our economy back or eliminate all uncertainty. But we can fix bad policies and remove impediments—in order to spur investment, jobs, growth, and opportunity.

At the Chamber, we follow some 300 important issues on an ongoing basis—and we’ll continue to do so. But this year we are going to put our greatest effort behind a handful of key initiatives where we can make the greatest difference and the most progress. I’ll lay them out for you in just a moment.

Some may ask whether the business community can expect to see any progress in Washington this year. The honest answer is not as much as we would like—but more than you may expect.

What happened in 2015 is instructive. A year ago, many com-mentators said that the government was too divided to get much done. The Chamber and others ignored their prediction and pro-ved them wrong.

Thomas J. Donohue, president and CEO of U.S.

Chamber of Commerce, in State of American

Business Address

Saiba mais: bit.ly/StateofUSA

Expanding American tradeIn addition to politics and regulations, ano-

ther key focus of the Chamber in 2016 is trade.We scored some big wins on trade in

2015. The Chamber and its allies helped win a huge fight over Trade Promotion Authority. We successfully advocated for a major expan-sion of the 50-nation Information Technology Agreement that will end tariffs on $1.3 trillion worth of IT products.

We were a leading supporter of removing barriers to trade and travel with Cuba, and it’s gratifying to see that effort finally bearing fruit.

This year the Chamber will build on the-se successes by vigorously supporting the Trans-Pacific Partnership Agreement. As we build support for the agreement, we will also be encouraging the administration to work with Congress to address legitimate concerns expressed by industry and legislators about some aspects of the deal.

We will also continue to push for another potentially historic agreement, the Transa-tlantic Trade and Investment Partnership with the EU. Both sides recently agreed to speed up the negotiations. Amen.

We’re also working on a Trade in Services Agreement and pursuing bilateral investment treaties with China and India. And we’re ur-ging the Senate to pass the Customs reautho-rization bill and get it to the president’s desk as quickly as possible.

Given the weakness in global demand, we must do everything possible to remove trade barriers, form new commercial partnerships, and aggressively market American goods and services in traditional and nontraditio-nal markets.

The Chamber is uniquely qualified to help American companies expand their ma-rkets and fill their order books. We run 12 bilateral business councils and maintain a network of 117 American Chambers abro-ad. We’re establishing new overseas offices in places like Turkey and Israel. We’re deve-loping new bilateral councils with countries like Cuba, and we lead high-level commer-cial dialogues with China, Mexico, and now Saudi Arabia. And we’ve just launched a new Africa Business Center.

We can never forget that 95% of the world’s customers live outside the United States and nearly 40 million American jobs depend on trade. We could create millions more if we ad-vance more pro-growth trade measures.

CONEXÃO GLOBAL

26_Edição 275_mai/jun 201232_Edição 295_jan/fev/mar 2016

Os Estados produtores de petróleo vivem uma crise sem precedente. O barril de

petróleo, que já alcançou mais de US$ 110, agora se encontra em patamar inferior a US$ 30.

Para quem recebe royalties, o resultado é de um pai de família que de um dia para o outro vê seu salário reduzir em dois terços. Só que o patriarca pode, rapidamente, cortar na carne as despesas familiares. Os entes públicos têm mais dificuldade, seja por razões políticas ou jurídicas, de reduzir custos.

A solução do Estado para o problema: aumento de tributos e mais autos de infração.

No afã de novas receitas, o poder público acata o novo imposto ainda que a constitucio-nalidade seja duvidosa. A chamada inconstitu-cionalidade útil. Basta olhar as decisões do STF que declaram inconstitucionalidade de leis tributárias. Diversos diplomas desse tipo foram publicados em época de crise.

No curto prazo, o efeito desejado pode até ser alcançado. A longo prazo, há a necessidade de se devolver os valores com juros altos. É tra-tar uma doença séria com um remédio que só mascara a dor.

Entre as novidades do Estado do Rio na virada de ano, destacam-se, em relação ao setor de petróleo, duas novas leis. A criação da Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização Ambiental das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Produção de Petróleo e Gás - TFPG e da cobrança do ICMS sobre a circula-ção do petróleo no momento imediatamente posterior à sua extração.

Doença nova. Remédio antigo

BRENO KINGMA ORLANDO_SÓCIO DO VIEIRA REZENDEALBERTO WEYLAND VIEIRA_SÓCIO DO VIEIRA REZENDE

Mas as empresas aceitarão calmamente o aumento de carga tributária?

Não. Os prestadores de serviços, os fornecedores e as ope-radoras de petróleo e gás se encontram em situação similar à dos Estados. O preço do barril e os sérios problemas enfrenta-dos pela Petrobras estão impactando o setor de uma maneira jamais vista. É uma doença nova e desconhecida. Com queda abrupta de receita, as empresas precisam reduzir despesa ime-diatamente. A tendência é um incremento exponencial de con-tencioso tributário.

Basicamente, são os seguintes argumentos que os contri-buintes utilizarão no questionamento das novas leis, que entra-rão em vigor em março de 2016:• ICMS sobre a circulação de petróleo. Lei nº 7.183/15. Tal

medida representa uma nova tentativa do Estado de instituir o ICMS sobre a extração do petróleo, antes prevista pela Lei nº 4.117/03, também conhecida como “Lei Noel”. Conforme sabido, a Lei Noel é objeto da Adin nº 3.019/03, que se encontra, no momento, pendente de julgamento pelo STF. Todas as razões da Adin serão reproduzidas pelos contri-buintes nas novas ações.

• Taxa de fiscalização ambiental de poços. Lei nº 7.182/15. A lei, ainda pendente de regulamentação, determina a cobrança de taxa em razão da fiscalização do Inea sobre a atividade petrolífera. O valor cobrado será de R$ 2,71 por barril de petróleo ou unidade equivalente de gás.

Os contribuintes com certeza questionarão judicialmente a nova taxa, especialmente pela evidente falta de correlação entre o montante que se espera arrecadar com a taxa e os montantes necessários à manutenção dos órgãos fiscalizadores. Como se sabe, conforme o CTN, é necessário que o valor da taxa guarde relação com o custo do serviço.

Concluindo, assim como na fábula da cigarra e da formiga ou na história bíblica de José do Egito, o Estado do Rio deveria ter aproveitado a fase de bonança para fazer reserva para um momento de seca e crise. Gastou demais e, agora, em situação muito complicada, quer aplicar um remédio antigo, que pode ter o efeito colateral de matar de vez o paciente.

O ESTADO DO RIO DEVERIATER APROVEITADO A FASE

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OPINIÃO

34_Edição 295_jan/fev/mar 2016

Câmaras de comércio da América Latina discutem o cenário político e econômico da regiãoProgramação do Business Future of the Americas 2016 foi anunciada no evento da Aaccla em Miami

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As medidas políticas e econômicas que irão impactar os negócios e in-vestimentos na América Latina estiveram no centro da conferência

Outlook on the Americas, que foi realizada no dia 4 de fevereiro, em Mia-mi, nos Estados Unidos. O evento é uma das três principais reuniões anuais da Association of American Chambers of Commerce in Latin America and the Caribbean – Aaccla e tem o objetivo de definir o planejamento estraté-gico da organização.

Na ocasião, a Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio) anunciou a programação do Business Future of the Ame-ricas 2016 – BFA, maior evento da Aaccla no ano, que será realizado em maio, no Rio de Janeiro. “Além de participar dos debates com os membros das câmaras de comércio da América Latina e do Caribe, anunciamos o BFA, o centenário da AmCham Rio e convidamos todos para vir ao Brasil”, disse Steven Bipes, diretor executivo da AmCham Rio, que foi ao evento em Miami.

As conferências anuais da Aaccla atraem executivos, políticos e líde-res das 24 câmaras de comércio latino-americanas. Os participantes têm a oportunidade de debater o cenário econômico, os mecanismos de inte-

gração regional da economia e discutir as agendas pública e privada de diversos setores.

Já o BFA 2016 será realizado no hotel Sheraton Grand Rio, no dia 23 de maio. Os principais temas do evento serão comércio regional, economia, ener-gia e infraestrutura. Além disso, os membros da Aaccla que vierem ao Brasil participarão das come-morações do centenário da AmCham Rio, fundada oficialmente em 16 de abril de 1916.

NEWS

“ALÉM DE PARTICIPAR DOS DEBATES COM OS MEMBROS DAS CÂMARAS DE COMÉRCIO DA

AMÉRICA LATINA E DO CARIBE, ANUNCIAMOS O BFA, O CENTENÁRIO DA AMCHAM RIO E

CONVIDAMOS TODOS PARA VIR AO BRASIL”,

STEVEN BIPES, DIRETOR EXECUTIVO DA AMCHAM RIO

PRACTICE AREAS

Administrative Law

Corporate Law

Financial and Capital Markets

Competition Law

Energy Law

Tax Law

Judicial and Administrative Litigation

Arbitration

Contracts

Real-Estate Law

Labor Law

Pension Law

Environmental Law

Election Law

Intellectual Property

International Law

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Direito Administrativo, Regulação e Infraestrutura

Direito Societário

Mercado Financeiro e de Capitais

Direito da Concorrência

Direito da Energia

Direito Tributário

Contencioso Judicial e Administrativo

Arbitragem

Contratos

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Direito do Trabalho

Direito Previdenciário

Direito Ambiental

Direito Eleitoral

Propriedade Intelectual

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participa de evento da Aaccla

36_Edição 295_jan/fev/mar 2016

Diversificação da matriz é caminho para segurança energética, diz especialistaNa primeira reunião do ano do Comitê de Energia da AmCham Rio, Paulo César Cunha, da FGV Energia, ressalta potencial das fontes renováveis

A primeira reunião em 2016 do Comitê de Energia da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio),

realizada no dia 27 de janeiro, traçou um panorama do momento político e econômico do setor. De acordo com Paulo César Fer-nandes da Cunha, consultor da FGV Energia, o setor sofre com a falta de previsibilidade, e a insegurança regulatória assusta inves-tidores: “As empresas hesitam em fazer apostas quando as regras podem mudar rapidamente”.

O especialista defendeu que a expansão da oferta de energia elétrica só virá com diversificação da matriz energética, amplian-do a participação tanto do gás como das fontes renováveis. Ele destacou o potencial de novas unidades de produção de energia solar, eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas, porque são sustentáveis, diversificadas e abundantes no País.

“Essas fontes têm possibilidade de mudar a face das empresas. É uma tendência mundial. Só é preciso achar formas de armaze-nar essa energia e distribuir com custos razoáveis”, disse.

A reunião também serviu para o planejamento dos trabalhos do comitê durante o ano. As principais preocupações para 2016 serão tributação e atração de investimentos em um setor com instabilidade política.

Participaram da reunião representantes do consulado ame-ricano, Demarest Advogados, EY, Fialdini Einsfeld Advogados, Fundação Getulio Vargas, Integridade Consultoria, KPMG, Lobo & Ibeas Advogados, OceanPact Serviços Marítimos, Oil States, United Airlines e Wärtsilä Brasil.

“ESSAS FONTES (RENOVÁVEIS) TÊM POSSIBILIDADE DE MUDAR A FACE DAS EMPRESAS. É UMA

TENDÊNCIA MUNDIAL”,

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Da esquerda para a direta: Claudia Monte, vice-presidente do comitê; Manuel Fernandes, presidente do comitê; Paulo César Cunha, consultor da FGV Energia; Steven Bipes, diretor executivo da AmCham Rio

38_Edição 295_jan/fev/mar 2016

Exportações americanas para o Brasil aumentariam 78% se houvesse acordo de livre comércioEstudo do Brazil-U.S. Business Council mostra aumento de renda das famílias e de empregos em ambos os países

As exportações americanas para o Brasil poderiam aumen-tar 78% até 2030 caso houvesse um acordo de livre co-

mércio entre ambos os países. Essa é a principal conclusão de pesquisa realizada pelo Brazil-U.S. Business Council – BUSBC e divulgada no dia 28 de janeiro, em evento realizado em Wa-shington. Além disso, as importações de produtos brasileiros cresceriam 21%.

O estudo leva em consideração os efeitos na economia ame-ricana caso ambos os países assinassem o Tratado Transpacífi-co, Transatlântico e a Parceria de Comércio e Investimento. Os impactos na economia brasileira serão alvo de trabalhos com-plementares, que estão sendo feitos pela Amcham Brasil e CNI, com o apoio da AmCham Rio.

A pesquisa do BUSBC indica que seriam criados mais de 100 mil postos de trabalho. O rendimento das famílias poderia crescer cerca de US$ 30 bilhões. “Os acordos aumentam a ofer-ta de empregos, o rendimento das famílias e quase dobram as exportações dos Estados Unidos para o Brasil”, ressaltou Cassia Carvalho, diretora executiva do conselho.

O incremento das relações comerciais se daria principalmente pela diminuição de barreiras, pelo fim da bitributação e, sobretudo, pela não tributação entre os países. O impacto do livre comércio no PIB americano seria de US$ 24 bilhões. “Esperamos que o estudo seja uma ferramenta que promova o diálogo entre os governos e o setor privado de ambos os países”, concluiu Cassia.

Número dois do Departamento de Comércio americano, Bruce Andrews afirmou que o Brasil é uma das prioridades do governo americano na área comercial. “Os Estados Unidos acreditam firmemente que a parceria econômica entre o país e o Brasil é crucial para fortalecer a estabilidade e a segurança não apenas de nossas duas nações, mas de toda a região”, disse An-drews ao BUSBC.

Apesar de o acordo de livre comércio ainda não estar na mesa, os dois países estão adotando medidas de facilitação de comércio, convergência regulatória e padronização que poderão aumentar as vendas bilaterais no curto e médio prazo. O comér-cio entre os países superou, em 2014, os US$ 108 bilhões, e o volume de investimentos dos EUA no Brasil chega a US$ 116 bilhões (em stock).

Avançar nas negociações para ratificar o Acordo de Facilitação de Comércio entre Brasil e Estados Unidos é um pleito da AmCham Rio e uma das prioridades para 2016. Foi um compromisso assumido também pelos governos brasileiro e americano no comunicado conjunto em 30 de junho de 2015, na Casa Branca.

O esperado é que se facilite a cooperação em relação aos portais únicos de comércio exterior. Essa medida visa fortale-cer o intercâmbio de informações para aumentar a eficiência e a competitividade. Com a iniciativa, haverá redução de prazos e de custo, mais transparência, previsibilidade e simplificação dos processos. Pelo lado brasileiro, a expectativa é de que esse portal esteja em pleno funcionamento em 2017. Do americano, a pre-visão de conclusão das atividades de modernização para apri-morar a segurança e facilitar o fluxo de mercadorias é dezembro de 2016.

Thaiza Pauluze [email protected]

NEWS

IMPACTOS DOS ACORDOS DE LIVRE COMÉRCIO

A geração de emprego nos EUA aumentaria em, aproximadamente,

100 MIL VAGAS

O rendimento das famílias teria um incremento de US$ 30 BILHÕES

Enquanto as exportações dos EUA para o mundo aumentariam 1%

AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES americanas para o mundo como um todo cresceriam

As importações de produtos brasileiros pelos EUA aumentariam cerca de

O Produto Interno Bruto (PIB) americano poderia crescer cerca de

US$ 24 bilhões

AS EXPORTAÇÕES DOS EUA para o Brasil quase dobrariam, chegando a

US$ 62 para

US$ 40 bilhões

US$ 42 bilhões

US$ 7 BILHÕES

Aumento de

US$ 64 bilhões

78%

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QUEM SOMOS

40_Edição 295_jan/fev/mar 2016

COMITÊ EXECUTIVOPRESIDENTE Rafael Sampaio da Motta_CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

1º. VICE-PRESIDENTE Pedro Paulo Pereira de Almeida_Vice-presidente, IBM Brasil

2º. VICE-PRESIDENTE João César Lima_Sócio, PwC

3º. VICE-PRESIDENTE Fabio Lins de Castro_CEO, Prudential do Brasil

DIRETOR FINANCEIRO Manuel Domingues e Pinho_Presidente, DPC

CONSELHEIRO JURÍDICO Luiz Claudio Salles Cristofaro_Sócio, Chediak Advogados

EX-PRESIDENTES Roberto Ramos; Henrique Rzezinski; Robson Goulart Barreto

PRESIDENTES DE HONRALuiz Alberto Figueiredo Machado_Embaixador do Brasil nos EUA

Liliana Ayalde_Embaixadora dos EUA no Brasil

PRESIDENTES DE COMITÊSAssuntos Jurídicos – Julian Chediak

Propriedade Intelectual – Andreia de Andrade Gomes

Tax Friday – Gerson Stocco

Energia – Manuel Fernandes

Marketing – Noel De Simone

Meio Ambiente – Kárim Ozon

Recursos Humanos – Claudia Danienne Marchi

Responsabilidade Social Empresarial – Silvina Ramal

Saúde – Gilberto Ururahy

Seguros, Resseguros e Previdência – Acacio Queiroz

Tecnologia da Informação e Comunicação – Gustavo Moreira

Turismo e Negócios – Alexandre Cavalcanti

INICIATIVAS

Grupo de Trabalho de Óleo e Gás – Rafael Jaen Williamson

Indústria Criativa e Cultura – Steve Solot

Relações Governamentais – João César Lima

DIRETORESÁlvaro Cysneiros_Diretor de Operações de Mercado Internacional, Totvs

Alexandre de Botton_Sócio-diretor, Korn Ferry

Antonio Carlos Worms Till_Diretor, Vita Check-Up Center

Antonio Cláudio Buchaul_Segment Head, Citibank

Carlos Affonso S. d’Albuquerque_Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores, Valid

Fabio Lins de Castro_Presidente, Prudential do Brasil

Fábio Maia _Diretor Comercial, Amil

Hélio Blak_Diretor-presidente, Integridade Consultoria

Italo Mazzoni_Presidente, Ibeu

José Firmo_Vice-presidente Sênior, Seadrill Serviços de Petróleo Ltda.

Leandro Andrade Azevedo_Diretor-superintendente, Construtora Norberto Odebrecht S.A.

Sérgio de Oliveira Duarte_Firjan

Luiz Claudio Salles Cristofaro_Sócio, Chediak Advogados

Manuel Domingues e Pinho_Presidente, DPC

Manuel Fernandes_Sócio responsável pelo escritório RJ, KPMG

Marco Antônio Gonçalves_Diretor-gerente, Bradesco Seguros S.A.

Mauricio J. Vianna e Silva_CEO, MJV Technology & Innovation

Noel De Simone_Sócio, Casa da Criação

Osmond Coelho Junior_Gerente Executivo da Área de Gás e Energia, Petrobras

Pedro Paulo Pereira de Almeida_Vice-presidente, IBM Brasil

Rafael Benke

Rafael Jaen Williamson_Diretor de Assuntos Corporativos, Chevron

Rafael Sampaio da Motta_CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

Rafael Sauer Eisenberg_Diretor, Amsterdam Sauer Joalheiros Ltda.

Raïssa Lumack_Vice-presidente de Recursos Humanos, Coca-Cola Brasil

Roberto Braga Mendes_Vice President and General Manager, Latin America, Thermo Fisher Scientific

Robson Pinheiro Rodrigues de Campos_Presidente, Wärtsilä Brasil Ltda.

Solange Zaquem Thompson Motta_Diretora Comercial da SulAmérica Companhia Nacional de Seguros

LINHA DIRETA COM A AMCHAM RIODiretor executivo: Steven Bipes (21) 3213-9207 | [email protected]

Administração e Finanças: Ednei Medeiros (21) 3213-9208 | [email protected]

Produtos e Serviços: Nadia Stanzig (21) 3213-9231 | [email protected]

Comunicação: Cláudio Motta (21) 3213-9239 | [email protected]

LINHA DIRETA COM A AMCHAM ESDiretor executivo: Luiz Fernando Mello Leitão (27) 99972-5933 | [email protected]

DIRETORES EX-OFÍCIOAndres Cristian Nacht | Carlos Augusto C. Salles | Gabriella lcaza | Gilberto Duarte Prado | Gilson Freitas de Souza | Henrique Rzezinski | Ivan Ferreira Garcia | João César Lima | Joel Korn | José Luiz Silveira Miranda | Luiz Fernando Teixeira Pinto | Omar Carneiro da Cunha | Peter Dirk Siemsen | Roberto Prisco Paraíso Ramos | Robson Goulart Barreto | Ronaldo Camargo Veirano | Rubens

Branco da Silva | Sidney Levy

DIRETORIA AMCHAM ESPÍRITO SANTOPRESIDENTE

Otacílio José Coser Filho_Membro do Conselho

de Administração, Coimex Empreendimentos e

Participações Ltda.

VICE-PRESIDENTE

Maurício Max_Diretor do Departamento de

Pelotização, Vale S.A.

DIRETORES

Bruno Moreira Giestas_Diretor de Marketing,

Realcafé Solúvel do Brasil S.A.

Carlos Fernando Lindenberg Neto_Diretor,

Rede Gazeta

Flavia Rodrigues_Chairperson do Comitê de

Marketing

João Carlos Pedrosa da Fonseca_Superintendente,

Rede Tribuna

Liberato Milo_Diretor-geral, Chocolates Garoto

Márcio Brotto Barros_Presidente, Bergi Advocacia

Marcílio Rodrigues Machado_Negócios

Internacionais

Marcos Guerra_Presidente, Findes

Maria Alice Paoliello Lindenberg_Relações

Governamentais

Ricardo Vescovi Aragão_Presidente, Samarco

Mineração

Rodrigo Loureiro Martins_Advogado, Sócio

Principal, Advocacia Rodrigo Loureiro Martins

Simone Chieppe Moura_Diretora-geral,

Metropolitana Transportes e Serviços

Victor Affonso Biasutti Pignaton_Diretor, Centro

Educacional Leonardo da Vinci

Matriz: Rua do Ouvidor, 89 - Rio de Janeiro - telefones: (21) 3233 2600 / (21) 3852 8989Sucursal: Av. das Américas, 500, bl. 11, lj. 106 - Rio de Janeiro - telefone:(21) 3154 7161

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Ter 100 anos é constatar a importância do tempo. Um período de avanços entre o Brasil e os Estados Unidos. E também de crises e de momentos historicamente difíceis. Em muitos deles, aprendemos a ser mais fortes. Em outros, resilientes. Sempre ancorados em networking qualificado, advocacy e relações bilaterais.

Uma trajetória de pioneirismo marcada pelo fato de que nunca estivemos sozinhos. Des-de cedo, atuamos em conjunto com outras ins-tituições. Aprofundamos o diálogo com go-vernos e empresas. Cada associação feita ao longo do caminho construiu os passos des-ta história que hoje temos orgulho de contar.

AmCham Rio: há cem anos desenvolvendoo ambiente de negócios no Rio de Janeiro

1916