um passeio pelo inpe

32
1 Um passeio pelo INPE

Upload: magno-studio

Post on 15-Mar-2016

235 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Cartilha destinada ao público infanto-juvenil sobre as atividades do INPE

TRANSCRIPT

Page 1: Um passeio pelo INPE

1

Um passeiopelo INPE

Page 2: Um passeio pelo INPE

2

Page 3: Um passeio pelo INPE

3

N as próximas páginas, vamos fazer um passeio pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais,

o INPE. Você vai conhecer algumas atividades reali-zadas pelos nossos pesquisadores e tecnologistas e aprender como elas fazem parte do nosso dia-a-dia, contribuindo com a qualidade de vida e o desenvolvi-mento da sociedade.

Afinal, a missão do INPE é produzir ciência e tec-nologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre e oferecer produtos e serviços singulares em benefí-cio do Brasil.

Page 4: Um passeio pelo INPE

4

ENGENHARIA DE SATÉLITES

O INPE participa do Programa Espacial Brasileiro desenvol-vendo satélites.

Duas famílias de satélites foram desenvolvidas no INPE – a dos SCDs (Satélite de Coleta de Dados), com tecnologia 100% nacio-nal, e a dos CBERS (Satélite Sinobrasileiro de Recursos Terres-tres), em cooperação com a China.

O SCD-1 foi lançado em 1993, e o SCD-2, em 1998. Os lan-çamentos foram feitos da Base de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos. Os dois satélites foram projetados para durar dois anos, mas ainda estão funcionando!

Parabéns pra você, nesta

data querida...

Page 5: Um passeio pelo INPE

5

Os CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B foram lançados em 1999, 2003 e 2007, respectivamente, todos da Base de Tayuan, na Chi-na. Os CBERS-1 e CBERS-2 funcionaram com sucesso por cerca de cinco anos. O CBERS-2B, feito com peças remanescentes do CBERS-2, funcionou por dois anos e meio.

Até 2013, mais dois satélites da família CBERS deverão ser lançados.

Outros satélites estão em desenvolvimento no INPE, dentre eles o Amazônia, o MAPSAR e o Lattes.

Page 6: Um passeio pelo INPE

6

Mas, o que é um satélite?

O termo “satélite” que vamos conhecer agora é um sistema formado por módulos, que fica na órbita da Terra ou de qualquer outro planeta, mantendo velocidade e altitude constantes. Por ser construído pelo homem, é chamado de “artificial”, para se dife-renciar dos satélites naturais, como a Lua, por exemplo.

Existem vários tipos de satélites artificiais, com diversas finali-dades. Veja alguns deles:

• ComunicaçãoÉ o tipo de satélite mais conhecido. Distribui sinais de telefonia,

Internet e televisão. A maioria usa a órbita geoestacionária (equa-torial), ou seja, acompanha o movimento de rotação da terra, a 36.000 km de altitude, apontando sempre para o mesmo lugar.

Que garoto indeciso!

Este canalnão... estenão... este

não...

Page 7: Um passeio pelo INPE

7

• NavegaçãoUma constelação de 24 satélites ao redor da Terra, a cerca de

20.000 km de altitude, forma o GPS, sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global. Esse sistema é controlado pelos Esta-dos Unidos, mas pode ser utilizado por todos aqueles que têm um aparelho receptor, detectando sua posição na Terra. O Glonass é o sistema de navegação russo, e o Galileu, da União Europeia.

• MeteorológicoUsado para monitorar o tempo e o clima da Terra. Formações

de nuvens, luzes das cidades, queimadas, efeitos de poluição, au-rora, tempestades de raios e poeira, superfícies cobertas por neve e gelo e os limites das correntes oceânicas são algumas informa-ções ambientais coletadas por meio dos satélites meteorológicos. Os SCDs e o próprio CBERS integram o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais.

Leva o casaco que o tempo vai

virar!

Page 8: Um passeio pelo INPE

8

Esta foto eu tirei da galáxia de sombreiro, esta, da nebulosa de

ampulheta...

• MilitarUm satélite militar equipado com câmeras que funcionam no

infravermelho (o que possibilita a identificação de alvos no escuro ou camuflados) consegue fotografar territórios com grande pre-cisão.

• Exploração do UniversoÉ o satélite que carrega telescópios para observar o céu. O mais

conhecido telescópio acoplado a um satélite é o Hubble, que des-de 1990 produz imagens astronômicas incríveis e únicas. O satélite Lattes, que está sendo desenvolvido no INPE, terá como missão ajudar as pesquisas na área de Clima Espacial e Astronomia.

Page 9: Um passeio pelo INPE

9

• Observação da TerraTem como missão monitorar o território e, para isso, carrega

câmeras que registram imagens com diferentes resoluções espa-ciais. O CBERS, desenvolvido por Brasil e China, é um satélite de observação da Terra e trabalha a 780 km de altitude, em órbita polar, ou seja, no sentido norte-sul. Além do CBERS, o INPE tra-balha no desenvolvimento de dois outros satélites desse tipo: o Amazônia e o MAPSAR. Este último será equipado com um radar que permitirá registrar imagens do território à noite ou mesmo quando ele estiver coberto por nuvens. O Google Earth, que você consulta na Internet, utiliza imagens de altíssima resolução, como as do satélite americano IKONOS, para gerar seus mapas.

Sabia que um satélite do INPE está fotografando o planeta

neste momento?Sério?

Page 10: Um passeio pelo INPE

10

Como é feito um satélite?

O satélite é um sistema composto por módulos. Geralmente, ele se divide em duas grandes partes – o módulo de serviço e o módulo de carga útil. No módulo de serviço ficam os subsistemas responsáveis pelo funcionamento do satélite: bateria, computa-dores de bordo, entre outros. No módulo de carga útil são acopla-dos os subsistemas relacionados à missão do satélite (câmeras, experimentos, entre outros).

Receita para fazer um satélite

1) Definir as tarefas que serão desempenhadas pelo

satélite (missão); concepção do sistema completo

2) Determinar a vida útil do satélite e construir protó-

tipos

3) Desenvolver e fabricar as unidades e subsistemas

do satélite

4) Testes, inspeções e aprovações dos subsistemas;

montagem mecânica e integração elétrica; alinhamento

e testes de calibração dos sensores; testes de desem-

penho; testes ambientais

5) Integração com o veículo lançador do satélite (fo-

guete); lançamento!

6) Operação do satélite em órbita pelas estações ter-

renas, que enviam telecomandos a eles. O satélite envia

diversos tipos de dados para a Terra, tanto relativos à

sua missão, quanto referentes ao seu funcionamento

Page 11: Um passeio pelo INPE

11

Page 12: Um passeio pelo INPE

12

O CBERS por dentro

No caso do CBERS, o módulo de carga útil é composto por câmeras de diferentes resoluções espaciais.

A órbita do CBERS é heliossíncrona (em sintonia com a luz do sol), com um altitude de 780 km, perfazendo cerca de 14 voltas na Terra por dia. Nessa órbita, o satélite cruza a linha do Equa-dor sempre à mesma hora local, permitindo assim a obtenção das mesmas condições de iluminação solar durante a aquisição de imagens. São necessários 26 dias para a geração de uma cobertu-ra completa da Terra.

Page 13: Um passeio pelo INPE

13

Para que serve o CBERSA família de satélites CBERS trouxe significativos avanços

científicos ao Brasil. Cerca de 1.500 instituições, entre empresas públicas e privadas, instituições governamentais e de ensino, uti-lizam as imagens geradas pelo satélite, que estão disponíveis gra-tuitamente na Internet.

Suas imagens são usadas em importantes campos, como o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal, o monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimen-to urbano, ocupação do solo, em educação e em inúmeras outras aplicações.

Saiba mais sobre o CBERS:www.cbers.inpe.br

Page 14: Um passeio pelo INPE

14

O BRASIL VISTO DO ESPAÇO

Em um país com dimensões continentais, com muitos recur-sos naturais e grandes regiões remotas como o nosso, o uso de imagens de satélite se faz necessário para o monitoramento das transformações que ocorrem no território, sejam elas naturais ou aquelas causadas pela ação do homem. Conheça alguns desses sistemas.

Amazônia

O INPE desenvolveu quatro sistemas de monitoramento da Amazônia, cada um deles com uma função diferente.

PRODES - Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite. Utiliza imagens do satélite americano Landsat. Pro-duz, desde 1988, estimativas anuais das taxas de desflorestamen-to da Amazônia Legal, divididas por Estado (Acre, Amapá, Ama-zonas, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Até agora, cerca de 700.000 Km2 já foram desmatados, o que corresponde a 17% da cobertura original da floresta. Desse total, 300.000 Km2 foram desmatados nos últimos 20 anos!

700.000 km2 = 23 Bélgicas, ou 17 Holandas,ou ainda 172.839.500 campos de futebol!

Page 15: Um passeio pelo INPE

15

DETER - Detecção de Desmatamento em Tempo Real. É um levantamento rápido feito mensalmente pelo INPE desde maio de 2004, com dados dos satélites Terra e Aqua, americanos, e CBERS, sinobrasileiro. Tem como função enviar alertas de focos de desmatamento, para dar suporte aos órgãos de fiscalização e controle.

DEGRAD – Mapeamento da Degradação Florestal na Amazô-nia Brasileira. Mapeia áreas em processo de desmatamento onde a cobertura florestal ainda não foi totalmente removida.

DETEX – Detecção de Exploração Seletiva. Vigia áreas de ma-nejo florestal, apontando se a exploração seletiva de madeira está de acordo com o que foi autorizado pelos órgãos ambientais.

Eu tôvendo!

Page 16: Um passeio pelo INPE

16

Não vai pagareste mico, vai?

Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE desenvolveram o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que mos-tra as mudanças que vêm ocorrendo neste que é um dos Biomas mais ricos em biodiversidade e mais ameaçados do planeta.

O Atlas revela a situação da Mata Atlântica em 2.815 cidades de 10 (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Ge-rais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo) dos 17 Estados abrangidos.

Acesse em www.sosma.org.br e confira como está a situação da Mata Atlântica na sua cidade. Conheça e ajude a protegê-la!

Mata Atlântica: 17 Estados brasileiros; 1,36 milhão de km2; 93% já foram devastadosMais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmi-cas (natural dessa região)383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil

O projeto tem patrocínio do Bradesco Cartões, co-patrocínio da Colgate-Palmolive/Sorriso Herbal, execução técnica da Arcplan e participação de várias instituições e pesquisadores.

Page 17: Um passeio pelo INPE

17

Agricultura

O cultivo de cana-de-açúcar e de café em algumas regiões do Brasil é monitorado pelos sistemas Canasat e Cafesat, desenvol-vidos pelo INPE, utilizando imagens dos satélites Landsat, ameri-cano, e do CBERS, sinobrasileiro.

Os mapas com informações sobre localização da plantação, área cultivada e evolução do cultivo nos últimos anos, tanto por município quanto por Estado, estão disponíveis gratuitamente na Internet, contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio, da agricultura e de ações de preservação ambiental.

Os projetos têm a parceria da Única – União das Indústrias de Cana-de-açúcar, Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada e CTC – Centro de Tecnologia Canavieira (Canasat), e Conab – Companhia Nacional de Abastecimento e Embrapa (Cafesat).

Page 18: Um passeio pelo INPE

18

Queimadas

No Brasil, assim como na América do Sul, a quase totalidade das queimadas é causada pelo homem. As razões são variadas: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, balões de São João, dis-putas fundiárias, protestos sociais, entre outras.

Com mais de 300 mil queimadas e nuvens de fumaça detecta-das anualmente através de satélites, cobrindo milhões de km2, o Brasil ocupa o 5º lugar entre os países poluidores.

No contexto local, as queimadas destroem a fauna e flora, em-pobrecem o solo, reduzem a penetração de água no subsolo, e em muitos casos causam mortes, acidentes e perda de propriedades.

No âmbito regional, causam poluição atmosférica com prejuí-zos à saúde de milhões de pessoas e à aviação e transportes; elas também alteram, ou mesmo destroem ecossistemas.

E do ponto de vista global, as queimadas são associadas às modificações da composição química da atmosfera, e mesmo do clima do planeta. Nesse último contexto, as maiores contribuições do Brasil provêm das queimadas.

É também importante lembrar que as queimadas são parte in-tegrante e necessária de alguns ecossistemas onde ocorrem na-turalmente devido a raios, como no Cerrado, mas apenas umas duas vezes por década nas estações de transição, e não tão fre-quentemente e no período de estiagem como se constata.

A quantidade de focos de queimadas está diretamente relacio-nada com o desmatamento da Amazônia, pois é parte do proces-so da retirada da cobertura vegetal.

As queimadas detectadas por um conjunto de satélites são dis-ponibilizadas pelo INPE na Internet. Os dados são atualizados a cada três horas, todos os dias do ano.

Saiba mais sobre o Brasil visto do espaço:www.obt.inpe.br/projetos.htm

Page 19: Um passeio pelo INPE

19

Page 20: Um passeio pelo INPE

20

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

As causas das mudanças ambientais globais e regionais os seus impactos na nossa vida também são estudados pelo INPE.

A área de Ciência do Sistema Terrestre tem como um de seus objetivos gerar cenários que mostram, por exemplo, as mudanças que poderão ocorrer no uso e na cobertura da terra, de acordo com as alterações do meio ambiente. Também estuda e avalia as implicações das mudanças ambientais no desenvolvimento do país e na qualidade de vida; tecnologias para adaptação e redu-ção dos prejuízos que possam ser causados por essas mudanças; desastres naturais; novas formas de energia e fontes renováveis.

Page 21: Um passeio pelo INPE

21

Efeito Estufa

A emissão de gases poluentes como o CO2, emitido, por exem-plo, pelos escapamentos dos veículos ou pelas queimadas, inten-sifica o Efeito Estufa, o que provoca a elevação da temperatura média da Terra (aquecimento global).

Esse aquecimento resulta em impactos profundos no planeta e na nossa vida - extinção de espécies animais e vegetais, alteração na frequência e intensidade de chuvas (interferindo na agricultu-ra) elevação do nível do mar e fenômenos meteorológicos extre-mos (ciclones, furacões), entre outros.

Page 22: Um passeio pelo INPE

22

METEOROLOGIA

Quando a “moça do tempo” aparece na televisão falando sobre a temperatura e o clima em todo o Brasil, ela está passando para você os resultados do trabalho do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE, o CPTEC.

Esse centro fica em Cachoeira Paulista (SP) e funciona 24 ho-ras, 365 dias por ano. Os pesquisadores e técnicos que trabalham lá usam supercomputadores que fazem bilhões de operações arit-méticas por segundo, para processar as informações da atmosfe-ra e do oceano que vão se transformar em simulações meteoro-lógicas.

A boa qualidade das previsões de tempo e clima é muito impor-tante para o planejamento e o bom desempenho de inúmeras áre-as sociais e atividades econômicas, principalmente a agricultura.

O trabalho do INPE contribui para a previsão de secas e inun-dações e na área de geração de energia elétrica e gerenciamen-to de recursos hídricos. Também há contribuição importante nos campos dos transportes, abastecimento, turismo e lazer.

Tempo nublado com possibilidade

de bolinho de chuva!

Page 23: Um passeio pelo INPE

23

Imagem de satélite

Supercomputador SX6

Plataforma de Coleta de Dados Ambientais

Satélite Coletade Dados

AmbientaisModelos deprevisão de

tempo

Boletins dos meios de

comunicação

Discussão de tempo

Como se faz a previsão de tempo

Saiba mais sobre Meteorologia: www.cptec.inpe.br

Page 24: Um passeio pelo INPE

24

Atualmente, nossos carros, aviões e navios possuem sistema de navegação por satélite, uma tecnologia que cada vez mais faz parte do nosso dia-a-dia.

Como saber se esses sistemas de orientação estão funcionan-do adequadamente? Estarão corretos dentro das próximas horas ou dias?

O INPE estuda e monitora o Clima Espacial para desenvolver modelos capazes de prever fenômenos (explosões solares, por exemplo) que possam afetar o ambiente onde os satélites de na-vegação estão localizados.

CLIMA ESPACIAL

Atenção! Interferência de clima espacial!!!

Segundo meu GPS, a casa da sua mãe é bem

aqui!

Saiba mais no Portal:www.inpe.br/climaespacial

Page 25: Um passeio pelo INPE

25

De abril a outubro, você pode participar de sessões de obser-vação do céu, no Miniobservatório Astronômico do INPE.

Depois de assistir a uma palestra dos nossos pesquisadores, você observa os astros no telescópio.

A sua escola também pode agendar uma sessão de Observa-ção Remota, ou seja, você pode observar os astros a partir de um computador ligado à Internet. Basta acessar a área que executa o direcionamento do telescópio para o astro que você quer ver, e que também possibilita a aquisição de imagens digitais do que foi observado.

Peça para a sua escola agendar uma sessão de observação! Tel. (12) 3945-7200 ou [email protected]

O INPE também observa o céu cientificamente, por meio de pesquisas, instrumental e observatórios próprios.

OLHANDO PARA O CÉU

Page 26: Um passeio pelo INPE

26

RAIOS

Relâmpago (popularmente conhecido como raio) é uma cor-rente elétrica muito intensa que ocorre na atmosfera. Um raio dura cerca de meio segundo e tem uma trajetória de 5 a 10 quilô-metros. Ele é consequência do rápido movimento de elétrons de um lugar para outro. Os elétrons se movem tão rápido que fazem o ar ao seu redor se iluminar, resultando em um clarão, e se aque-cer, resultando em um som (trovão).

Apesar de estarem normalmente associados a tempestades, os relâmpagos também podem ocorrer em tempestades de neve, tempestades de areia, durante erupções vulcânicas, ou mesmo em outros tipos de nuvens, embora nesses outros casos costu-mem ter extensões e intensidade bem menores.

O INPE possui um centro de monitoramento e alerta de ocor-rência de descargas atmosféricas funcionando 24 horas por dia durante os sete dias da semana, com o intuito de proteger pesso-as que exercem atividades ao ar livre.

Saiba mais sobre Raios:www.inpe.br >Raios

Page 27: Um passeio pelo INPE

27

A radiação ultravioleta faz parte do espectro solar e pode ser dividida em três partes: a radiação UV-A, a UV-B e a UV-C. Das três, apenas a UV-B oferece riscos à saúde humana e por isso é a mais estudada e monitorada.

Essa radiação é absorvida na estratosfera pelo ozônio. A pe-quena quantidade que passa pela atmosfera e atinge a superfície é muito importante, porque excessos desta radiação causam cân-cer de pele.

Como a camada de ozônio está ainda diminuindo, e vai conti-nuar assim por mais algumas décadas, acredita-se que o UV-B vai aumentar sua intensidade no futuro.

O INPE mantém uma rede de monitores de UV-B no território nacional, e tem oferecido estas informações à comunidade mé-dica. Um dos objetivos do trabalho é divulgar o Índice UV-B, um número de 0 a 16 que mede o grau de risco para a pele humana exposta à radiação solar. Quanto maior o Índice UV-B, maior é o risco.

RADIAÇÃO UV

Saiba mais sobre Radiação UV: www.inpe.br>Radiação UV

Page 28: Um passeio pelo INPE

28

O INPE NA ANTÁRTICA

Cientistas do INPE realizam diversas pesquisas na Antártica, no pólo sul do planeta. São estudos na área de Meteorologia, das relações oceano-atmosfera, das ondas de gravidade na atmosfera e também da radiação ultravioleta, a famosa radiação UV.

Possover meue-mail ?

Saiba mais sobre o INPE na Antárticawww.inpe.br/antartica e www.cptec.inpe.br/antartica

Page 29: Um passeio pelo INPE

29

Belém-PA

São Luís-MA

Euzébio-CE

Natal-RN

Brasília-DFCuiabá-MT

Cachoeira Paulista-SP

São José dos Campos-SP

São Martinho da Serra-RS

Santa Maria-RS

Atibaia-SP

São Paulo-SP

Venha visitar o INPE!Peça para a professora agendar uma visita:[email protected]. (12) 3208-6979 (12) 3208-7071

Visite o nosso site:www.inpe.br

Instalações do INPEno Brasil

Page 30: Um passeio pelo INPE

30

UM PASSEIO PELO INPE

Cartilha ilustrada sobre as atividades do

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Realização: Gestão de Comunicação Institucional – GCI

Coordenação: Maria Virgínia Alves

Consultoria técnica: Ana Maria Zodi, Clezio Marcos de Nardin,

Gilvan Sampaio de Oliveira, Neusa Paes Leme, Osmar Pinto Junior,

Rubens Gatto, Teresa Gallotti Florenzano

Supervisão: Carlos Vieira

Textos: Ana Paula Soares (com informações das áreas)

Projeto gráfico: Magno Studio

Ilustrações: Jean Galvão

Page 31: Um passeio pelo INPE

31

Page 32: Um passeio pelo INPE

32

www.inpe.br

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE

Av. dos Astronautas, 1758 – Jardim da Granja12227-010 – São José dos Campos – SP

Tel. (12) 3208-6000