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Um passeio na História

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Page 1: Um passeio na história

Um passeio na História

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Um passeio na História

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Um passeio na história

1ª edição

Hélio Ricardo Nascimento Farias

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Idade Antiga Idade Média

Idade Moderna Idade contemporânea

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Idade Antiga

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Idade Antiga Grécia

Não tem como falar sobre a idade antiga sem falar na Grécia , Egito e Roma.

A Grécia Antiga está relacionada com várias cidades ao seu redor, como Chipre, Anatólia, sul da França, esse período relaciona-se ao período anterior ao Império Romano. Pode estar dividido em dois períodos: micênico e minóico, mas alguns historiadores acreditam que esses dois períodos eram muito antigos e as civilizações eram bastante diferentes.

O período da Grécia Antiga, somente tem fim (sendo substituído pelo helenismo), quando houve a morte de Alexandre O Grande, em 323 a.C. Houve uma invasão e os povos que fizeram com que isso ocorresse eram indo-arianos e chamados de: Aqueus, Jônicos, Dóricos, Eólios.

Esses povos ciam do deus Heleno, e por esse motivo possuíam um grupo denominado de clãs, e eram conhecidos como populações helênicas. Já no final do segundo milênio a. C, os dóricos invadiram novamente.

A cultura do povo grego tinha conflitos e diferenças entre si, mas muitos elementos culturais em comum. Falavam a mesma língua (apesar dos diferentes dialetos e sotaques) e tinham religião comum, que se manifestava na crença nos mesmos deuses. Em função disso, reconheciam-se como helenos (gregos) e chamavam de bárbaros os estrangeiros que não falavam sua língua e não tinham seus costumes, ou seja, os povos que não pertenciam ao mundo grego (Hélade).

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Idade Antiga EGITO

O Egito é formada por um deserto, chamado de Saara, nesse deserto havia um rio que era bastante importante para os egípcios, pelo motivo de ser utilizado como meio de transporte, como fonte de alimentação (agricultura pesca e fertilizar as margens).

Os egípcios eram divididos em vários outros grupos, e Faraó era considerado um “deus”, sendo que havia os escribas, sacerdotes e militares pessoas que ficavam com a responsabilidade de escrever. Havia muitos escravos que eram capturados em guerras, que tinham muito trabalho, mas não recebiam nada por ele, somente alimentação que era água e comida. Os impostos eram cobrados de pequenos comerciantes como os camponeses, artesãos

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No antigo Egito, havia duas formas de escrita, a demótica, era a forma mais simples e a hieroglífica, que era composta por desenhos e símbolos. Todas as paredes eram feitas com desenhos que contavam sobre a vida de faraó, outra forma de escrever os textos era através de um papel que é chamado de papiro.

A economia se dava pela agricultura, comércio e pela escravidão, ou seja, Faraó fazia com que os escravos trabalhassem em outros lugares (públicos). 

Os egípcios tinham muitas crenças (variados deuses) cada um tinha o seu, em forma de metade animais e metade homens. Ofereciam aos seus deuses oferendas, com o objetivo de ganharem as guerras, e de terem prosperidade.

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Os egípcios possuíam deuses de variadas maneiras, com mistura de corpo de homem com mulher, de animais com pessoas e até mesmo com a natureza. Os egípcios criam que os deuses podiam viver como homens, nascer e morrer, ou seja, terem uma vida comum. Seus poderes, muitas vezes eram ligados com elementos da natureza. 

Por seus deuses terem formas de animais, os egípcios sacrificavam seus animais para mumificá-los, ou seja, com esse ritual era possível à pessoa fazer uma oferenda ao seu deus de seu animal preferido. Havia também um ritual que se chamava, culto dos touros em que um deus era incorporado em um animal, e esse animal incorporado, quando morresse tinha o direito de receber um melhor enterro. 

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Idade Antiga ROMA

Roma é uma cidade (capital da Itália), mais conhecida como A Cidade Eterna, seu território é dividido em sete colinas que recebem o nome de: Palatino, Aventino, Campidoglio, Quirinale, Viminale, Esquilino e Celio. Essa cidade teve origem em 753 a. C por dois irmãos (criados por uma loba) chamados Rômulo e Remo, a partir daí a cidade foi ganho vários nomes até chegar à República Italiana.

Roma é uma cidade, que é muito rica em termos de arte e cultura , ou seja, é bastante visitada por turistas, até hoje existem grandes festas promovidas para que haja a visitação da cidade. A antiga Roma era dividida em : Roma Antiga, Clássica, ou Papal. 

Assim como outras cidades têm divisões, Roma tem também seus municípios, sendo eles divididos em 20. Um dos meios mais utilizados para a economia é o turismo.

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Idade Média

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A Civilização Maia

Chamada de cultura mesoamericana ou pré-colombiana, a Civilização Maia. Essa civilização começou a edificar suas moradias há mais de 3000 anos. Construiram as cidades de Tikal, Palenque, Copán e Calakmul, anos mais tarde construram pirâmides, eram como nômades (viviam de um lugar para o outro), muito de sua cultura vem de influência de outros lugares, como a Guatemala entre outras. Suas pirâmides serviam como centros religiosos , nessas pirâmides contiam três pedras que mostravam quem eram os reis da época, e toda a sua vida e a de sua família, eram encontrados também os chamados hieroglíficos. 

Quando chegaram as Américas, por causa de guerras ou queimadas que tinham degradado o solo e por isso não cultivavam mais a agricultura ( naquela região), e feito sua economia declinar. Era um povo bastante próspero e criativos porque desenvolveram o pimeiro calendário, que eram gravados no alto das piramides construidas por eles mesmos. Suas pirâmides eram representadas como calendário, suas escadas de 91 degraus somada pelos 4 lados da pirâmide dava 364 (dias), conheciam muito os astros. 

Os maias eram governados por um superior chamado de halch uinic, esses superiores eram divididos os sacerdotes e chefes.

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O renascimento comercial foi acompanhado pelo desenvolvimento urbano. Como conseqüência disso, surgiu, na Europa medieval, uma nova classe social, a burguesia. 

Guildas – Os burgueses ligados às atividades comerciais criaram as guildas, associações de mercadores, para defender seus interesses mercantis e estender seu comércio a outras regiões. 

Corporações de ofícios – Por sua vez, os burgueses ligados à industria artesanal criaram as corporações de ofícios, com o objetivo de evitar a concorrência externa e mesmo entre os próprios artesãos. 

Rei-burguesia – A rica burguesia mercantil, cuja fonte de riqueza era o comércio, aliou-se ao rei na luta pela centralização do poder político, pois

acreditava que, quanto mais forte fosse o Estado, maior defesa e proteção o governo daria ao comércio nacional. Essa aliança rei-burguesia acelerou o processo de formação das monarquias nacionais ou Estados modernos, fortes e capazes de promover a expansão comercial européia. Mas o sistema feudal levaria ainda muito tempo para desaparecer totalmente e ser definitivamente substituído pelo sistema capitalista. 

 

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A Guerra dos Cem Anos 

O longo período de luta entre a França e a Inglaterra, que foi de 1337 a 1453, é conhecido como a Guerra dos Cem Anos.

Fatores principais – Os principais fatores que desencadearam essa guerra foram: 

1. A disputa pela posse de Flandres (atuais Bélgica e Países Baixos), rica região produtora de tecidos. 

2. As pretensões de Eduardo III, rei da Inglaterra, ao trono francês. 

Até 1380, os ingleses conseguiram uma série de vitórias, conquistando uma parte do território francês. Mas o rumo da guerra mudou com o aparecimento da jovem Joana D’Arc, cuja coragem despertou o exército francês. 

O exército francês reanimou-se, libertou Orleans e conquistou muitas vitórias até que, em 1453, os ingleses foram definitivamente expulsos da França.

A Baixa Idade Média foi um período que se estendeu do século XI ao século XIV, marcado pelas transformações do feudalismo, como o fim dos trabalhos de servidão, e o comércio se tornou ainda mais forte, a burguesia começou a aparecer e a política e a economia ficaram mais centralizadas. 

Nesse período a Arte era utilizada para o ensino dos fiéis, ou seja, os bispos e o clero (Igreja) financiavam a arte, e muitas vezes a população era analfabeta, e por isso usavam a arte visual e a palavra falada para o ensino. Depois das invasões dos bárbaros, para a própria segurança, construíram castelos medievais como grandes muralhas para que ficassem mais protegidos 

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As obras de arte eram bastante reconhecidas nesse período, pois retratava o que os camponeses e os povos passavam, ou muitas vezes representavam o simbolismo através da pintura, usavam a Arte para a representação de uma fotografia. 

Depois da pintura, velaram também a tapeçaria, que retravam também o que acontecia naquela época; passou por vários períodos desde o românico até o gótico. 

Com as migrações (século X), ocorreu um grande crescimento em todas as áreas, comercial, rural e até mesmo tecnológico, as Escolas e as Universidades foram surgindo, para que houvesse um maior conhecimento de seus povos e sua história, começou o processo de tradução de documentos, com isso, a tecnologia, a matemática a Medicina e etc., foram se desenvolvendo. 

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Em 1100, teve início o renascimento do século XII, período que também ficou conhecido como a Revolução Industrial da Baixa Idade Média, pois houve um aumento no número de invenções e importação de tecnologias. Nesta época, a população da Europa Ocidental também passou por transformações culturais, políticas, sociais e econômicas.

O feudalismo se caracteriza pelos ataques que os bárbaros fizeram, fazendo com que ocorresse uma

grande decadência na economia, na agricultura e etc. 

O maior fator que fez com que ocorresse a Crise do Sistema feudal é pela economia, ou seja, o sistema feudal já havia se expandido bastante, e estava no limite de expansão. Aumentando o numero de pessoas, aumentou o numero de gastos com elas, por esse motivo fizeram com que os camponeses trabalhassem mais e com a jornada de trabalho extensa. 

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Devido à alterações no clima por causa do desmatamento, os campos começaram a mudar, deram poucos frutos, ficaram infrutíferos e por isso a produção diminuiu e o preço dos produtos começaram a alavancar. Fontes de energia

como minérios, pedras preciosas começaram a se esgotar fazendo com que a produção de moedas diminuísse, e a moeda no país fosse desvalorizada.

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Idade Moderna

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O descobrimento do Brasil.

Uma expedição com 13 caravelas comandada por Pedro Álvares Cabral que tinha como objetivo chegar à índia, desviou o seu caminho e no dia 22 de abril de 1.500 chegou ao Brasil. No local, habitavam diferentes tribos indígenas. 

De início, Cabral chamou as terras de Monte Pascoal, mas antes de partir para a Índia, resolveu mudar o nome para Ilha de Vera Cruz, pois acreditava que aquela região era uma imensa ilha. 

Depois da descoberta outras expedições vieram para o local, e depois de muitas explorações no local foi descoberto que a região não era apenas uma ilha, mas sim um continente. Sendo assim, passou a se chamar Terras de Santa Cruz. Em 1511, foi descoberto o pau-brasil, uma árvore que poderia trazer muitas riquezas, e foi desta árvore tão prestável que surgiu o nome Brasil. 

Documentos históricos do descobrimento:  Alguns documentos históricos fizeram parte do descobrimento do Brasil, vejamos: 

• Relatório do Mestre João: esse relatório foi escrito por um médico da época (um físico) considerado cosmográfo, lembrando que esse

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documento foi considerado um documento não-oficial. 

• Relatório do Piloto Anônimo: não se sabe quem ao certo escreveu esse relatório, só se sabe que foi um dos pilotos da esquadra, e também foi considerado um documento não oficial. 

• A carta de Pero Vaz de Caminha: nesta carta havia informações a respeito do descobrimento do Brasil. Ela foi levada para Portugal através de Gaspar de Lemos. Ela foi encontrada na Torre do

Tombo, localizada em Lisboa, após ter desaparecido no começo do século XIX. Sua primeira publicação ocorreu na Corografia Brasílica do padre Aires do Casal no ano de 1817. 

• A carta de D. Manuel I: essa carta foi escrita para informar aos reis da Espanha a chegada de Cabral para a terra que descobriu, lembrando que ela foi escrita no ano de 150.

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Pré-colonização (1501-1530) 

PAPEL SECUNDÁRIO – Nos primeiros trinta anos do século XVI, o Brasil ocupou um papel secundário no conjunto de prioridades portuguesas. 

Não se encontraram riquezas aparentes que pudessem concorrer com os enormes lucros provenientes do comércio com o Oriente ou somar-se a eles. ROTA DE PASSAGEM – A nova terra não possuía também uma população organizada que pudesse ser subjugada para render tributo pelo simples direito de viver. Assim, o Brasil tornou-se apenas uma rota de passagem, quase que obrigatória, para as embarcações que praticavam o comercio indiano;

aqui, elas realizavam abastecimentos e faziam reparos, quando necessários. 

A EXPLORAÇAO DO PAU-BRASIL 

MONOPÓLIO DO ESTADO – O pau-brasil foi colocado, desde o início da colonização, sob o monopólio do Estado (estanco), e sua exploração foi arrendada, em 1502, a um grupo. Isso é o que se denomina colonização.

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de comerciantes portugueses, liderados pelo cristão-novo Fernando de Noronha, por um prazo inicial de três anos. 

TRÁFICO DE MADEIRA – Se a Coroa Portuguesa, entretida com o comércio oriental, não valorizava suficientemente o pau-brasil – a ibirapitanga dos indígenas –, o mesmo não se pode dizer de mercadores de outros países, sobretudo corsários franceses. Desde 1504, há notícias de comerciantes franceses traficando essa madeira diretamente com o indígena brasileiro. Os lucros eram grandes, uma vez que nada se pagava à Coroa Portuguesa que, para combater o contrabando, armou duas expedições comandadas por Cristóvão Jacques: a primeira em 1516; a segunda em 1526. 

ESCAMBO – Tanto os franceses como os portugueses utilizaram a mão-de-obra indígena nos trabalhos de exploração dos recursos naturais, sobretudo do pau-brasil. Os selvagens, em troca de quinquilharias (produtos de baixo custo para os europeus), cortavam, serravam e carregavam o pau-brasil, transportando-o, nos ombros nus (às vezes de duas ou três léguas de distância), por montes e sítios escabrosos até a costa. Esta relação com os indígenas denomina-se escambo. 

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A COLONIZAÇAO BRASILEIRA 

DILEMA – A partir de 1530, surgiu um verdadeiro dilema para a Coroa Portuguesa: ocupar definitivamente as terras brasileiras ou correr o risco de perdê-las para os franceses. 

EXPEDIÇÃO DE MARTIM AFONSO – O primeiro passo, no sentido de ocupá-las, foi o envio da expedição de Martim Afonso de Souza, que deixou Lisboa em 3 de dezembro de 1531, com a incumbência primordial de varrer os franceses da “costa do pau-brasil” e desenvolver, ao máximo, a exploração da nova terra, fazendo-lhe reconhecimento e preparando-a para empreendimentos futuros que garantissem o seu domínio aos portugueses.

PRIMEIRA VILA DO BRASIL – A expedição aportou, em janeiro de 1532, em São Vicente, onde Martim Afonso instalou o

que seria a primeira vila do Brasil. Esse primeiro núcleo oficial foi instalado no litoral sul, local de fácil acesso ao Prata, o que demonstrava o interesse mercantilista pelo domínio dessa região. 

AGRICULTURA DE EXPORTAÇÃO – As informações enviadas à Metrópole relatavam a ausência de metais preciosos e a existência de um solo com grande potencial para investimentos agrícolas. Valorizando tais informações , o Estado português tomou a iniciativa de inaugurar uma nova estratégia colonial: o desenvolvimento da agricultura voltada para exportação, possibilitando a ocupação, o povoamento e a valorização econômica dessas terras

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A expansão territorial

No século XVII existiam limites territoriais onde ainda não estavam bem estabelecidos, Por que a Espanha ainda não havia demarcado seu território ibérico. Mas durante toda a união ibérica, o tratado de Tordesilhas esteve anulado. 

Logo depois da renovação portuguesa tiveram a necessidade de estabelecer fronteiras com os espanhóis e com os franceses. A expansão do território brasileiro acontece com o descobrimento e vai até o tratado de Madri em 1750. 

Nessa época teve seu território aumentado em duas vezes. Esse

aumento é decorrente do desenvolvimento econômico e por interesses políticos da colonização. 

Já no século XVI, o povoamento colonial foi avançado aos poucos, mas apenas em áreas do litoral do nordeste e sudeste. Em meados do século XVII, o desenvolvendo das atividades produtivas. 

Mas aconteceu que na primeira metade do século os bandeirantes paulistas seguem para o sul, atrás dos índios que eram protegidos pelos jesuítas, com passar do tempo, ele começam a ir em sentido contrário, Para Goiás, Minas Gerais e Mato grosso, onde começam a procurar ouro.

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Idade Contemporânea

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A Revolução Industrial faz parte do período Moderno, as máquinas tomaram o lugar do artesanato. Os donos das industrias estavam cada vez mais ricos devido a ampliação do mercado e a produção acelerada dos produtos que agora eram industrializados. 

A Inglaterra foi quem iniciou a essa Revolução e um dos principais lugares que ocorreu a revolução, existiram alguns fatores que colaboraram para que esse destaque da Inglaterra na Revolução Industrial, em solo britânico havia reservas de carvão mineral e reservas de ferro, e a os camponeses que foram retirados de suas terras agora

migravam para as cidades e a única alternativa existente para trabalhar eram as indústrias. 

Sem ter alternativa, os camponeses se submetiam a péssimas condições de trabalho e exploração da mão-de-obra. Era permitido empregar crianças, a carga horária de trabalho ultrapassava 16 horas diárias, e os trabalhadores não tinham direito qualquer tipo de beneficio. O processo de industrialização refletiu não só apenas nas questões relacionadas ao comércio e produção, mas também no transporte. 

Aconteceram várias formas de protesto como:o cartismo , o ludismo, os trabalhadores apenas requisitavam formas em que melhorassem as condições de trabalho .

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A Revolução Francesa 

A Revolução Francesa, iniciada em 1789, foi um exemplo clássico de revolução burguesa. Embora tivesse tido a participação de outras camadas socais, como os camponeses e as massa urbanas miseráveis, ela foi essencialmente conduzida pela burguesia para realizar suas aspirações. 

Aniquilando o absolutismo, a política mercantilista, os resquícios do feudalismo

ainda existentes na França e o poder do clero e da nobreza, a Revolução Francesa pôs fim ao Antigo Regime. 

As idéias dos revolucionários franceses de "liberdade, igualdade e fraternidade" alastraram-se e influenciaram profundamente outras revoluções européias e os movimentos de libertação da América Latina. 

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As causas 

a) Fatores econômicos e sociais - A França, em fins do século XVIII, era ainda uma nação essencialmente agrária, com uma produção agrícola estruturada no modelo feudal, enquanto a Inglaterra, sua grande rival, desenvolvia o processo de Revolução Industrial e transformava-se na maior nação capitalista. 

A população francesa compunha-se de aproximadamente 25 milhões de pessoas, das quais 20 milhões viviam no meio rural. Isso significa que a grande maioria da população francesa era constituída de camponeses. E uma parte desses camponeses ainda estava submetida a obrigações feudais. 

A sociedade francesa estava dividida em três estados: 

O Primeiro Estado - Formado pelo alto e baixo clero. Os membros do alto clero, bispos e abades, pertenciam à nobreza; os do baixo clero, padres e monges, tinham

origem no 3.° Estado. 

O Segundo Estado - Constituía a nobreza, que detinha, juntamente com o rei, o poder político do país. Estava dividida em alta e baixa nobreza. Parte dela vivia na corte (nobreza cortesã), gozando dos privilégios concedidos pelo rei e aproveitando-se do dinheiro público; outra parte vivia explorando os camponeses no campo. 

O Terceiro Estado - Tinha sua composição bem heterogênea, pois esse conceito abrangia os camponeses, massa pobre da cidade, pequena, média e alta burguesia. 

b) Fatores políticos - A Revolução Francesa foi conseqüência imediata do absolutismo de Luís XVI. No seu governo, a economia francesa passava por uma crise aguda. Essa crise, em parte, aumentou em função da participação da França na Guerra de Independência dos Estados Unidos. 

A situação econômica exigia reformas urgentes e gerava uma aguda crise política.

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Iluminismo (Séc. XVIII)

Recebe esta denominação o movimento cultural e filosófico ocorrido na Europa, no período que vai da revolução inglesa (1688) à revolução francesa (1789). O século XVIII é, devido a esta diretriz de pensamento, igualmente chamado Século das Luzes. Podemos compreender isto que “ilumina” a época em questão como a crença no desenvolvimento sem limites da razão; esta pode ser encarada como a principal característica deste movimento, desde a qual as demais considerações se fundamentam.

O iluminismo surgiu na Inglaterra, a partir da influência das considerações dos filósofos empiristas, especialmente de John Locke ; de lá, difundiu-se para a França, local onde consolidou-se de maneira mais plena, especialmente a partir do pensamento dos enciclopedistas, indo para a Alemanha e Itália, países onde este movimento não obteve a mesma força de expressão. É possível apontar duas correntes filosóficas, em especial, como as principais influências que contribuíram para formar a mentalidade iluminista: o empirismo inglês e o

racionalismo do século XVII.Deste último, o iluminismo herda a consciência da importância da razão para a apropriação cognoscente da realidade e para o domínio efetivo das leis da natureza; contudo, sua diferença marcante com relação ao racionalismo é que este encara as idéias, conteúdo da razão, desde uma postura inatista, abordando o conhecimento dos princípios constitutivos do real como algo já presente, de modo predeterminado, na alma humana. Para os iluministas, ao contrário, a razão constitui uma faculdade formada a partir da experiência. Esta compreensão da experiência e da importância do mundo sensível como formadores do conhecimento, em oposição à hegemonia da mera especulação racional, é a principal contribuição do empirismo para a formação desta modalidade de pensamento.

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A razão é encarada, pelos pensadores do iluminismo, como a faculdade capaz de libertar o homem dos principais inimigos de todo conhecimento e progresso: a ignorância, o obscurantismo e a superstição. Desta maneira, estes pensadores empreendem luta contra tudo que possa servir de obstáculo ao livre desenvolvimento de suas possibilidades; por isso, é próprio ao movimento elaborar considerações não apenas filosóficas, mas sobretudo de caráter social, ético, político e religioso. A estruturação social vigente na época, bem como o excessivo poder de decisão concedido à Igreja acerca de questões temporais, são radicalmente criticados por estes teóricos.

Assim, este pensamento invade vários campos da atividade humana: social e político, na crítica às instituições vigentes e, em vários pensadores,

com a proposta de reformulação baseada em um despotismo esclarecido; científico, pela consideração de que o conhecimento da natureza é o meio eficaz para alcançar sua dominação; moral e religioso, por sua tentativa de aclarar, “iluminar” a origem dos dogmas e das leis, propondo uma religião e moral naturais, ditadas pela razão, no confronto com as necessidades impostas pela natureza. Alguns dos principais representantes do iluminismo: Toland, Collins, Clarke, Diderot, D’Alembert, Rousseau, Voltaire, Montesquieu, Helvetius, Baumgarten, Lessing, Vico, Galiani, Muratori, Beccaria.

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Imperialismo  

No decorrer dos séculos XV e XVI, países como Espanha e Portugal impuseram seu domínio aos povos ameríndios, criando colônias que lhes permitiram expandir suas estruturas de poder. Esse é um dos modelos mais simples do colonialismo. 

O neocolonialismo surgiu quando as burguesias das grandes potências rejeitaram as fronteiras nacionais, considerando-as barreiras à expansão econômica. Essas burguesias queriam investir capitais excedentes. Por isso, conseguiram convencer os governos dos países recolonizados a enveredar por esse novo caminho da política econômica mundial. 

Os fatores que impulsionaram 

O vigoroso e extraordinário crescimento da industrialização ocorrido durante a segunda metade do século XIX só foi possível devido às novas invenções técnicas, às grandes pesquisas e descobertas científicas, notadamente no campo da química industrial, e ao desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação. Mais que tudo, porém, teve importância decisiva a grande acumulação de capital que possibilitou as pesquisas técnicas e científicas aplicadas à indústria. Como resultado desse processo, os países industrializados precisavam de novos mercados consumidores, produtores de matéria-prima e investidores. 

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Foi dessa forma que a globalização ou integração de mercados possibilitou a internacionalização de capitais.

Além dos fatores político-econômicos propulsores do neocolonialismo, há outras justificativas teóricas que deram suporte à investida das potências ocidentais sobre a África e a Ásia. Podemos destacar a aplicação do evolucionismo darwiniano à sociedade: "em cada espécie existe uma permanente concorrência entre seus membros; as plantas e os animais mais aptos transmitem suas características genéticas favoráveis ao maior número de descendentes. Ocorre, desse modo, uma seleção natural das espécies. Por sua vez, o darwinismo social pregava que na luta pela vida só sobreviveriam as raças e as nações mais capazes". Podemos concluir, segundo essa ideologia, que o colonialismo seria uma missão civilizadora de uma raça superior, branca, representada pelos europeus

e norte-americanos. 

O capitalismo monopolista 

Essa nova fase da economia capitalista foi marcada pela concentração econômica da produção e do capital em torno de grandes empresas ou associações de empresas. 

A livre concorrência das empresas capitalistas transformou-se numa verdadeira batalha de preços. Nessa batalha, as empresas mais poderosas e competitivas eliminavam as mais racas. Dessa forma, surgiram os grandes conglomerados econômicos, concentrando enormes capitais e dominando, em alguns setores, toda a produção. E assim, surgiram os monopólios industriais, que por sua vez, eliminavam a concorrência e fixavam preços em busca de uma maior lucratividade

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A Primeira Guerra Mundial (1914–1918)  

Ao iniciar o século XX, o avanço do capitalismo, agora na fase monopolista ou financeira, provocou uma desigualdade entre as nações européias. A disputa por novas áreas, por novos mercados, pela hegemonia do continente acabou por causar uma grande guerra, que ficou conhecida como Primeira Guerra Mundial. 

POR QUE ACONTECEU A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 

a) Disputas imperialistas entre a Inglaterra e a Alemanha. 

b) Revanchismo francês – A França desejava recuperar os territórios Alsácia-Lorena, perdidos em 1871, na Guerra Franco-prussiana. 

c) Os Incidentes nos Bálcãs – A Áustria anexou as províncias turcas da Bósnia e da Herzegovina, provocando reação da Rússia e da Sérvia. 

d) Os Incidentes no Marrocos – O Marrocos, país semibárbaro governado por um sultão, era cobiçado pela França que já conquistara a Argélia. Assinou acordo com a Inglaterra, dona de Gibraltar, e com a Espanha, que dominava algumas praças ao Norte de Marrocos. O kaiser Guilherme II impediu a penetração francesa, proclamando a liberdade do Marrocos. A Alemanha acabou reconhecendo o direito dos franceses de estabelecer seu protetorado ao Marrocos. Franceses e alemães estavam descontentes com a situação. 

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e) Causa imediata (estopim) – O Assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando (28/06/1914) – herdeiro do trono austríaco. Foi assassinado por um fanático estudante bosníano, Gravilo Princip, na cidade de Serajevo. A Áustria -Hungria exigiu uma satisfação da Sérvia, onde o crime fora tramado, por meio de um ultimato. A Rússia, decidida a não admitir uma humilhação à Sérvia, rejeitou as propostas conciliatórias da Alemanha e decretou a mobilização geral. A Alemanha, aliada da Áustria, declarou guerra à Rússia no dia 1.o de agosto e, dois dias depois, à França. Tinha inicio a Primeira Guerra Mundial. 

POLÍTICA DE ALIANÇAS 

Foi celebrada uma aliança defensiva entre a Alemanha e o Império Austro-húngaro em 1879. Com a entrada da Itália em 1882, surgiu a “Tríplice Aliança”. 

1907, formou-se a “Triple Entente”, constituída pela Inglaterra, Rússia e França. A Inglaterra estava preocupada com o crescimento econômico da Alemanha e com o desenvolvimento da marinha alemã, que ameaçava sua soberania marítima. A “Triple Entente”, assinada por Eduardo VII, da Inglaterra, iniciou a política de cerco à Alemanha. 

PAZ ARMADA 

Desde o fim do século XIX até 1914, as nações européias fortaleceram-se, aumentando seu poderio bélico. Uma verdadeira corrida armamentista foi alimentando os países. Eles estavam em paz, mas ao mesmo tempo reforçando-se, armando-se para o grande conflito.

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A Segunda Guerra Mundial (1939–1945) 

Introdução – A Segunda Guerra Mundial pode ser entendida como resultante da necessidade que algumas potências capitalistas sentiram de redefinir a ordem mundial e redividir os mercados. A necessidade de uma nova partilha pode ser entendida como um reflexo dos acordos firmados pelos aliados no Tratado de Versalhes. Para a Alemanha, a Itália e o Japão, era necessário rever essa situação. As relações internacionais, durante a década de 1930, ficavam cada vez mais tensas, premeditando o grande conflito que estaria por vir. 

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito armado, ocorrido entre os anos de 1939 e 1945. As forças do

Eixo (Alemanha, Japão e Itália) enfrentaram os Aliados (Inglaterra, França, EUA, União Soviética entre outros). Com uma idéia expansionista, Hitler começou o conflito ao invadir a Polônia em 1939. Era só o início de uma guerra que mataria milhões de pessoa e arrasaria cidades, indústrias e campos. O Brasil também participou do conflito, enviado tropas para Monte Castelo, onde os pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira) enfrentaram de forma vitoriosa os soldados italianos e alemães. A Guerra terminou com a derrota da Alemanha em 1945 e com as bombas atômicas lançadas pelos EUA sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. 

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Causas a) O inconformismo da Alemanha, diante do Tratado de Versalhes, que provocou ressentimentos e ódio. 

b) O imperialismo econômico. 

c) O novo militarismo e o novo armamentismo. 

d) A crise econômica de 1929. 

Política de Alianças 

a) Eixo – Alemanha (Adolf Hitler), Itália (Benito Mussolini) e o Japão (Imperador Hiroyto). 

b) Tríplice Aliança ou Aliados – Inglaterra (Churchill), França (Charles de Gaulle) e União Soviética (Joseph Stalin). 

O Inicio da Guerra 

No dia 1.o de setembro de 1939, a Alemanha invadiu e ocupou a cidade de Dantzig (hoje Gdansk). A investida alemã foi fulminante (guerra relâmpago – Blitzkrieg). Esta invasão provocou a entrada da França e da Inglaterra no conflito. Varsóvia resistiu heroicamente, mas capitulou. Os alemães chegaram à Dinamarca e ao litoral da Noruega. A União Soviética invadia o leste da Polônia e incorporava as chamadas regiões bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia). 

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Pacto de não-Agressão 

Joseph Stalin, a fim de garantir maior segurança para território soviético, assinou com os alemães um acordo de não-agressão, ganhando, assim, tempo para se organizar militarmente. Esse acordo garantiria uma divisão da Polônia. 

A Resistência Inglesa 

Winston Churchill concentrava seu programa na “vitória a todo custo”. Londres foi bombardeada. A Inglaterra resistia. A Real Força Aérea (RAF) teve papel destacado nos contra-ataques. A resistência britânica obrigou a Alemanha, sob o comando de Adolf Hitler, a suspender a Operação Leão do Mar. 

Entrada dos Estados Unidos 

Os norte-americanos, mais uma vez, tinham enormes investimentos com a Inglaterra e com a França, seus amigos aliados de guerra. Para garantir o recebimento, teriam que entrar diretamente no conflito. Os norte-americanos tinham pretensão hegemômica na região do Pacífico, também disputada pelos japoneses. No dia 7 de dezembro de 1941, de surpresa, os japoneses, interessados no domínio asiático, atacaram a esquadra americana ancorada em Pearl Harbour, na Ilha do Hawai. Assim, teve início a “Guerra do Pacifico”. Em 1945, no mês de agosto, foram lançadas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagazaki. No dia 15 de agosto, o Japão rendeu-se.

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IDADE ANTIGA -  Franco Pierrini

Livro: A Arte da Guerra Sun Tzu

Da Guerra Carl von Clausewitz, Martins Fontes, 1996

Descobrimento do Brasil   Vainfas, Ronaldo

Portugal - Brasil - A Aventura do Descobrimento   Autor: Silva, Pedro; Angelles, Jean

Bibliografia

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Hélio Ricardo Nascimento Farias

Realiza o curso de História na Universidade Gama Filho , com término previsto para o ano de 2012.