um pacto de amor
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O que é preciso para ter um bom casamento? Será
que para ele seria casa limpa, boa comida e
roupa lavada? Enquanto que para ela seria a estabilidade de ter a
dispensa abastecida e as contas pagas no final do
mês?
Tudo isso para um lar bem estruturado é
fundamental. Mas um matrimônio feliz não é feito só por obrigações
cumpridas, ele precisa de algo mais.
Quando se comemora o aniversário de casamento num jantar romântico, ao receber um
presente desejado no dia dos namorados ou quem sabe um simples telefonema no meio da
tarde só pra dizer o quanto se ama, essas atitudes dão um toque especial na convivência.
É isso que deixa o relacionamento completo. Deveres cumpridos e direitos oferecidos.
No batismo, que é o casamento do cristão
com Jesus, o princípio é o mesmo. Cristo, o noivo, é
aquele que nos criou, mantém e redimiu, enfim
nos deu tudo. Em resposta o que se espera da sua noiva, a Igreja, é
que aja de modo semelhante.
Devemos cumprir nossas obrigações, dentre elas o
dízimo, mas quem ama de verdade faz além, traz as
suas ofertas, assim é selado um pacto de amor.
Há pelo menos três razões.
Agrada ao Senhor - Mesmo que não houvesse nenhum outro resultado, essa já
seria uma razão suficiente para ofertarmos a Deus.
Antes de ser somente um compromisso financeiro
mensal ou semanal, o pacto é um compromisso
total e diário. A oferta contínua do holocausto
era o único sacrifício realizado todos os dias,
dentre todos os outros no Antigo Testamento.
Sua intenção não era espiar os pecados, mas
agradar (um aroma doce e suave) ao Senhor. O Novo Testamento diz
que devemos oferecer o nosso corpo (totalidade)
como um “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Romanos 12:1).
Não devemos ficar surpresos ao saber que Deus está procurando pessoas que ofertam continuamente o seu
tempo, corpo, habilidades e recursos materiais. “São
estes os adoradores que o Pai procura” (João 4:23).
Um indicador da profundidade de nosso
relacionamento com o Senhor é nossa disposição de ofertar a Ele, não apenas por tudo de
bom que recebemos, mas pelo que isso significa para
Ele.
Recebemos benefícios - O salmista tinha isso em
mente quando escreveu: “‘Que darei ao Senhor por todos os Seus benefícios
para comigo?’ ‘Cumprirei os meus votos ao Senhor na presença de todo o Seu
povo’” (Salmos 116:12 e 14).
Esse pacto (voto) traz vários benefícios.
•Poder. Deus é o grande doador, deseja que
sejamos como Ele. Cristo tem prazer em nos dar e
quer que tenhamos o mesmo tipo de sentimento.
Ofertar, nos dá a virtude divina do desapego e do
altruísmo. Pactuar, nos traz o poder de ser mais
parecidos com o Doador da vida.
•Satisfação. Presentear alguém
que amamos é muito prazeroso. Quando ofertamos a Jesus,
sentimos uma alegria que não encontramos
em nenhum outro lugar.
Jesus foi o maior doador que já existiu - Antes de Jesus pedir
que o buscássemos, Ele nos buscou. Antes de pedir a nossa vida, Ele entregou a d’Ele por
mim e por você.
1º) Prioridade. Lembre-se que devemos seguir o que Jesus nos lembrou,
“buscai, pois, em primeiro lugar o Seu
reino” (Mateus 6:33). Assim como o dízimo, o
pacto deve ser das primícias de tudo que
recebemos.
Devemos fazer o orçamento familiar priorizando antes de tudo a parte de Deus. Na Bíblia a melhor ovelha do rebanho era
sacrificada, hoje precisamos dar o melhor e no melhor momento, em primeiro lugar.
2º) Proporcionalidade. “As contribuições
exigidas dos hebreus para fins religiosos e
caritativos, montavam a uma quarta parte
completa de suas rendas
Uma taxa tão pesada sobre os recursos do povo poder-se-ia
esperar que os reduzisse à pobreza; mas ao contrário, a
fiel observância destes estatutos era uma das
condições de sua prosperidade.” Patriarcas e
Profetas, 560. A proporcionalidade acompanha
o tamanho das bênçãos.
3º) Deus nos dá bênçãos de maneira sistemática a cada novo instante. O ar que é inalado a cada segundo, o
coração batendo a cada minuto, a saúde que nos é
concedida a cada hora, o sol que nasce a cada dia e o
salário que nos chega a cada novo mês ou semana.
Como discípulos devemos seguir o nosso Mestre em tudo e, sermos sistemáticos na devolução (dízimo) e no oferecimento (pacto) do que Ele tem nos dado. “Porque tudo vem de Ti, e das
Tuas mãos to damos” (1 Crônicas 29:14).
4º) Permaneça. “Porquanto fiz voto ao Senhor e não tornarei
atrás” (Juízes 11:35). Um Pacto feito com Deus é
para sempre, sendo assim permanecer não é uma opção, mas sim um
privilégio.
5º) Não direcionado. “Dos bens confiados aos homens, Deus reclama uma porção definida – o dízimo. A todos Ele deixa
liberdade para decidir se desejam ou não dar mais que isso.
Mas, quando o coração é tocado pela influência
do Espírito Santo, e é feito um voto de dar certa importância,
aquele que fez o voto não tem mais o direito
sobre a porção consagrada... Atos dos
Apóstolos, 74 e 75.
Deus é o dono, e é Ele quem
administrará através dos campos e das
comissões da igreja.
6º) Ore. Peça que o Espírito Santo te direcione e ajude a
manter cada decisão. Desde o momento de
quanto será a proporção, até o momento da entrega do envelope na salva. Deus te dará a mesma satisfação que Ele sente ao derramar
bênçãos na sua vida.
7º) Compartilhamento. Fale para o cônjuge ou um amigo(a) da decisão. Peça para que ele(a)
ore para o fortalecimento do seu objetivo. Compartilhe as bênçãos que você está
recebendo por ser um pactuante.
Comece agora mesmo! Planeje o seu pacto para
o próximo salário ou renda – e para todos os
outros.
Decida ser um colaborador para
que o maior evento da história
aconteça, o retorno de Jesus.
“O Senhor colocou Seus bens nas mãos de Seus servos para
serem administrados com equidade, a fim de que o
evangelho seja pregado a todo o mundo. As providências e a provisão para a disseminação
da verdade no mundo não foram deixadas ao acaso” (Signs of the Times, 13 de
janeiro de 1890).
É através de um Pacto planejado que deixamos de ser contribuintes e nos tornamos ofertantes
Perguntas para reflexão