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UM NOVO MODELO PARA O BOLETIM DE REGISTRO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO DO RIO DE JANEIRO Alexandre Sansão Fontes Claudia B. de S. Hungria da Cunha Gerência de Informações de Tráfego Companhia de Engenharia de Tráfego do Município do Rio de Janeiro RESUMO Cerca de 60.000 acidentes de trânsito ocorrem por ano na cidade do Rio de Janeiro. A falta de qualidade nos registros dos acidentes vem dificultando a formação de uma base de dados adequada aos estudos de segurança de tráfego, que permita identificação e tratamento das causas destes acidentes. Esta comunicação técnica apresenta o desenvolvimento de um novo modelo de Boletim de Registro de Acidentes de Trânsito (BRAT) para o Rio de Janeiro. Com isso, procura-se contribuir para o incremento da qualidade e quantidade das informações, partindo da análise dos problemas do modelo utilizado atualmente e propondo modificações substanciais no conteúdo e na estruturação do registro de dados. O novo modelo pretende também diminuir a evasão de informações e conferir maior agilidade aos agentes de trânsito. ABSTRACT Every Year, about 60.000 traffic accidents take place in Rio de Janeiro city. The lack of qualiy in the accident records is making it difficult to build up an appropriate database for the traffic security studies, which would provide the identification and treatment of the causes of these accidents. This article presents a new Traffic Accidents Record Bulletin (BRAT) proposal to Rio de Janeiro city. It means to get to an improvement in the information system, in terms of quality and quantity, through the analysis of the present model problems and suggesting substantial changes in the data records contents and structure. The new model intends to reduce the information loss and give the traffic agents more agility. 1. INTRODUÇÃO Sabe-se que a quantidade de mortes em acidentes de trânsito no Brasil é elevada, representando segundo Cucci Neto (1996), 5,8% das causas de óbito no país. O mesmo autor demonstra que, em 1990, 84,9% dos acidentes com vítima no Brasil ocorreram em área urbana. Isto demonstra claramente a gravidade do problema da segurança de tráfego mas deve-se atentar para o fato de que as estatísticas utilizadas não são recentes. A falta de melhor atualização das estatísticas se deve, em grande parte, à ausência de uma estrutura adequada de coleta e tratamento dos dados referentes aos acidentes de trânsito. A partir do Código de Trânsito Brasileiro (1997), Art. 24 § 14, ficou estabelecido que os órgãos e entidades executivos de trânsito nos municípios passam a ter a atribuição de “coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas”. Porém permanece a carência de uma base de dados adequada às necessidades da engenharia de tráfego, do poder judiciário, dos agentes de trânsito, da saúde pública e do cidadão. No Rio de Janeiro ocorrem cerca de 60.000 acidentes de trânsito por ano mas falta qualidade nos registros dos acidentes. O modelo de BRAT atual dificulta a obtenção e tratamento de volume significativo de dados confiáveis por uma série de razões, como se verá no item 2. O aumento das responsabilidades dos municípios estimulou e , de certa forma, obrigou uma revisão do método de coleta, registro e tratamento dos dados sobre acidentes. O objetivo do presente trabalho é aprimorar o método de coleta de dados relativos a acidentes de trânsito, de modo a melhor suprir os diversos setores da administração pública. Para isto, propõe-se uma reformulação do método de coleta, isto é, uma reestruturação do BRAT, que consiste em: organizá-lo por área de interesse; agrupar as informações de modo que os vários

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UM NOVO MODELO PARA O BOLETIM DE REGISTRO DE ACIDENTE DE

TRÂNSITO DO RIO DE JANEIRO

Alexandre Sansão Fontes

Claudia B. de S. Hungria da Cunha Gerência de Informações de Tráfego

Companhia de Engenharia de Tráfego do Município do Rio de Janeiro

RESUMO

Cerca de 60.000 acidentes de trânsito ocorrem por ano na cidade do Rio de Janeiro. A falta de qualidade nos

registros dos acidentes vem dificultando a formação de uma base de dados adequada aos estudos de segurança de

tráfego, que permita identificação e tratamento das causas destes acidentes. Esta comunicação técnica apresenta

o desenvolvimento de um novo modelo de Boletim de Registro de Acidentes de Trânsito (BRAT) para o Rio de

Janeiro. Com isso, procura-se contribuir para o incremento da qualidade e quantidade das informações, partindo

da análise dos problemas do modelo utilizado atualmente e propondo modificações substanciais no conteúdo e

na estruturação do registro de dados. O novo modelo pretende também diminuir a evasão de informações e

conferir maior agilidade aos agentes de trânsito.

ABSTRACT

Every Year, about 60.000 traffic accidents take place in Rio de Janeiro city. The lack of qualiy in the accident

records is making it difficult to build up an appropriate database for the traffic security studies, which would

provide the identification and treatment of the causes of these accidents. This article presents a new Traffic

Accidents Record Bulletin (BRAT) proposal to Rio de Janeiro city. It means to get to an improvement in the

information system, in terms of quality and quantity, through the analysis of the present model problems and

suggesting substantial changes in the data records contents and structure. The new model intends to reduce the

information loss and give the traffic agents more agility.

1. INTRODUÇÃO

Sabe-se que a quantidade de mortes em acidentes de trânsito no Brasil é elevada,

representando segundo Cucci Neto (1996), 5,8% das causas de óbito no país. O mesmo autor

demonstra que, em 1990, 84,9% dos acidentes com vítima no Brasil ocorreram em área

urbana. Isto demonstra claramente a gravidade do problema da segurança de tráfego mas

deve-se atentar para o fato de que as estatísticas utilizadas não são recentes. A falta de melhor

atualização das estatísticas se deve, em grande parte, à ausência de uma estrutura adequada de

coleta e tratamento dos dados referentes aos acidentes de trânsito.

A partir do Código de Trânsito Brasileiro (1997), Art. 24 § 14, ficou estabelecido que os

órgãos e entidades executivos de trânsito nos municípios passam a ter a atribuição de “coletar

dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas”. Porém

permanece a carência de uma base de dados adequada às necessidades da engenharia de

tráfego, do poder judiciário, dos agentes de trânsito, da saúde pública e do cidadão.

No Rio de Janeiro ocorrem cerca de 60.000 acidentes de trânsito por ano mas falta qualidade

nos registros dos acidentes. O modelo de BRAT atual dificulta a obtenção e tratamento de

volume significativo de dados confiáveis por uma série de razões, como se verá no item 2. O

aumento das responsabilidades dos municípios estimulou e , de certa forma, obrigou uma

revisão do método de coleta, registro e tratamento dos dados sobre acidentes.

O objetivo do presente trabalho é aprimorar o método de coleta de dados relativos a acidentes

de trânsito, de modo a melhor suprir os diversos setores da administração pública. Para isto,

propõe-se uma reformulação do método de coleta, isto é, uma reestruturação do BRAT, que

consiste em: organizá-lo por área de interesse; agrupar as informações de modo que os vários

Page 2: UM NOVO MODELO PARA O BOLETIM DE REGISTRO DE ACIDENTE DE ... · O BRAT, sendo o principal meio de coleta de dados sobre os acidentes de trânsito, deve permitir o registro das informações

setores envolvidos possam identificar os dados concernentes de forma fácil e rápida;

enriquecer seu conteúdo com a inclusão de novas informações técnicas sobre o acidente; e

adequar o formulário a fim de dar melhores condições de agilidade de preenchimento e

mobilidade ao agente de trânsito.

2. ANÁLISE CRÍTICA DO MODELO DE BRAT ATUAL

O BRAT, sendo o principal meio de coleta de dados sobre os acidentes de trânsito, deve

permitir o registro das informações mais relevantes de forma concisa e organizada, de modo a

facilitar e agilizar o preenchimento, a leitura e a digitalização.

O BRAT atual (figuras 1 e 2 ) apresenta uma série de problemas relativos a estes aspectos:

O tamanho do formulário (tamanho A4) dificulta a participação de agentes “não

motorizados”, pois torna o bloco grande para que seja carregado junto aos demais

acessórios de um guarda de trânsito. Assim, para que o registro seja feito é necessário que

uma viatura de trânsito chegue até o local do acidente portando o formulário. Isto

compromete a agilidade do processo e traz prejuízos também à fluidez do tráfego pois os

veículos envolvidos demoram a ser removidos;

Existem campos de preenchimento livre (p. ex., Condições do Tempo, Descrição Sumária

do Acidente etc.), dando margem à subjetividade do agente e dificultando a posterior

análise da engenharia de tráfego e do judiciário;

O formulário é de difícil transcrição para o meio digital, pois existem muitos campos

dissertativos o que dificulta a digitalização, seja por digitação manual ou por meio de

digitalização de imagens (scanner);

Não existe um ordenamento racional de informações, o que faz com que os dados que

interessam às estatísticas de acidentes se misturem aos dados que interessem somente ao

poder judiciário ( p. ex. a identidade dos condutores, as placas dos veículos etc.), o que

torna a consulta mais lenta e desagradável, além de dificultar a digitalização.

3. EXPERIÊNCIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Como se trata aqui de uma comunicação técnica, suas limitações impedem um grande

aprofundamento na análise dos BRATs do Brasil e de outros países. Porém, cabe tecer breves

comentários sobre alguns modelos existentes.

Dentre os modelos internacionais alguns destacam-se pela objetividade e estruturação

adequada para análise técnica, como os utilizados na Inglaterra e na Venezuela. A riqueza de

informações também é um atributo do modelo inglês que tem, porém, o inconveniente de ser

muito extenso, o que retarda o preenchimento. O modelo venezuelano apresenta informações

de difícil obtenção. O BRAT utilizado em Portugal é simplificado e pobre em dados técnicos.

Dentre os modelos nacionais destaca-se o utilizado na cidade de Curitiba (PR), pela

objetividade e estruturação, abordando especialmente a severidade dos acidentes. Faltam,

porém, informações importantes. O modelo da Polícia Militar de São Paulo é bastante

deficiente para análises técnicas, pois é pobre em informações para fins estatísticos. Existem,

também, propostas de instituições dedicadas ao tema: a da ABNT, que se destaca pela boa

estrutura e pela riqueza de informações e as propostas do DENATRAN e da COPPETEC que

contêm informações relevantes e objetivas mas não apresentam estruturação adequada.

4. MODELO PROPOSTO

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O modelo de BRAT proposto (figuras 3, 4 e 5) foi desenvolvido com base na seleção das

informações mais relevantes para a análise e tratamento dos pontos críticos. Apresenta uma

estruturação inteiramente distinta da utilizada no modelo atual e um conteúdo mais rico em

informações, buscando solucionar as questões abordadas no item 2. As modificações básicas

são as seguintes:

O tamanho do formulário passa a ter as mesmas dimensões de um auto de infrações (11,80

cm X 21,30 cm), o que o torna mais portátil e possibilita que qualquer agente de trânsito,

mesmo os “não motorizados”, se encarregue de registrar o acidente.

Restringiu-se ao máximo os campos de preenchimento livre, criando sempre que possível

um “menu” de opções pré-estabelecidas (os campos 6 e 11, por exemplo, descrevem o

acidente de maneira objetiva). Isto evita a análise subjetiva do agente.

Para facilitar a passagem das informações para o meio digital optou-se pelo uso de

marcação de “X” em espaços definidos. Isto possibilita, inclusive, leitura através de

scanners. Em campos onde o uso deste artifício não foi possível (p.ex. nome, endereço

etc.), utilizou-se espaços quadriculados que possibilitam também a digitalização de

imagens.

O BRAT foi ordenado de modo que as informações de mesmo interesse ficassem

agrupadas. Assim, os dados que interessam às estatísticas de engenharia de tráfego estão

dispostos em campos adjacentes no início do formulário (campos 1 até 13) e os dados que

estão afetos somente às necessidades jurídicas ou policiais encontram-se no grupo

subseqüente (campos 14 até 19).

No que diz respeito ao conteúdo, a principal contribuição foi a inclusão dos campos ação

do pedestre e manobra do veículo. As informações provenientes destes campos reduzem a

dependência de desenhos e esquemas gráficos feitos pelo agente de trânsito. Isto poupa

tempo ao agente e dá maior confiabilidade às informações. O croqui (campo 16 ) passa a

figurar somente como complemento, quando estritamente necessário, ou como um

possível incremento a critério do agente. Os campos tipo de acidente e tipo do veículo

foram modificados de acordo com a NBR 10697 (ABNT, 1989).

5. CONCLUSÕES Com este novo modelo de BRAT espera-se que o processo de coleta e tratamento de dados de

acidentes de trânsito obtenha um ganho considerável de qualidade e eficiência, permitindo a

estruturação de um banco de dados mais adequado para os estudos de segurança de tráfego.

Com o uso de uma metodologia adequada, cria-se ambiente propício para investimentos em

avanços tecnológicos de coleta e armazenamento de dados tais como uso de PDAs (Personal

Digital Assistent) e GPS (Geografic Position System), além da já citada leitura digital. Estes

recursos, ainda que parcialmente implementados no processo de levantamento de dados,

reduziriam de forma significativa o tempo que existe hoje entre a coleta das informações e sua

transposição para o banco de dados georeferenciado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Código de Trânsito Brasileiro (1997).

ABNT (1989) NBR 10697 - Pesquisa de Acidentes de Trânsito. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio

de Janeiro.

Cucci Neto, J (1999) Aplicações da Engenharia de Tráfego na Segurança de Pedestres. Anais do XIII Congresso

de Pesquisa e Ensino em Transportes, ANPET , São Carlos, v.1, p. 535-545.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – POLÍCIA MILITAR

BOLETIM DE REGISTRO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO

Registro Policial N.º.......................... - Delegacia ..............................

Este Boletim deve ser encaminhado URGENTE à Delegacia da jurisdição.

Município.................................................................... Data ......../........./......... Hora do Acidente ................................................

Dia da Semana............................................................... Local....................................................................................... .................

Condições do Tempo:.............................................................................................. ........................................................................

Sinalização: Boa Deficiente Sem Sinalização

Tipo de Acidente : Atropelamento Capotamento Choque

Abalroamento Tombamento Colisão

Veículo N.º (1) (3) Tipo .............................. Cor ..............................Marca............................Ano..............................................

Estado ...................................................................................................................... .......................................................................

Proprietário.................................................................................................................................................. ....................................

Endereço...................................................................................... ....................................................................................................

Veículo N.º (2) (4) Tipo...............................Cor................................Marca............................Ano..............................................

Placa N.º..................... ...................... Cidade................................................Estado.......... ............................................................

Proprietário ................................................................................................................................................................ .....................

Endereço .................................................................................................... .....................................................................................

Motorista N.º (1) (3) Nome ................................................................................................ ..........................................................

Endereço .................................................................................................................... .....................................................................

Estado .................................. Idade ................................... Estado Civil .......................................................................... .............

Identidade N. º ......................................... Carteira de Habilitação N.º ............................... ...........................................................

Prontuário N.º .......................................... Expedida pelo Estado .............................................. ....................................................

Categoria........................................................................................................ Exame Médico válido até ..... ...../............../............

Motorista N.º (2) (4) Nome ..........................................................................................................................................................

Endereço .................................................................................................................... .....................................................................

Estado .................................... Idade ................................... Estado Civil .......................... ...........................................................

Identidade N. º ..................................................................... Carteira de Habilitação N.º...................................................... .........

Prontuário N.º ........................................ Expedida pelo Estado ........................................... .........................................................

Categoria........................................................................................................ Exame Médico válido até ........../............../............

Vítima (1) (3) Nome ............................................................................................................................. .........................................

Endereço................................................................................ ..........................................................................................................

Cidade ........................................................Estado.....................................................Idade............................................................

Sexo............................... Ferimentos: Leves Graves Fatais

Removida para ................................................................................ ................................................................................................

Vítima (2) (4) Nome ........................................................................................................ ..............................................................

Endereço..................................................................................................................... .....................................................................

Cidade ....................................................... Estado......................................................Idade........................... ................................

Sexo............................... Ferimentos: Leves Graves Fatais

Removida para ............................................................................................................... .................................................................

Decreto n.º 4118 de 18 maio de 81 – D O do Estado do RJ n.º 92 de 19 maio de 81 – BOL da PM n.º 64 de 21 maio de 81

OBS.: As 1.ª e 3.ª Vias brancas são destacáveis e enviadas para a Delegacia

As 2.ª e 4.ª Vias azuis são para Arquivo da OPM.

Figura 1: 1.ª Página do BRAT Atual

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Testemunhas ( No Mínimo Duas)

Nome........................................................................................................... Identidade N.º...........................................................

Endereço...................................................................................................... Cidade ................. ......................................................

Nome........................................................................ ................................... Identidade N.º...........................................................

Endereço.......................................................................................................Cidade ....... ................................................................

Nome........................................................................................................... Identidade N.º...........................................................

Endereço...................................................................................................... Cidade ............................... .......................................

Descrição Sumária do Acidente Impactos e Avarias

............................................................................................................... Veículo (1) (3)

...............................................................................................................

...............................................................................................................

...............................................................................................................

...............................................................................................................

..................................................................................... .......................... Veículo (2) (4)

...............................................................................................................

...............................................................................................................

...............................................................................................................

.............................................................................................. ................. Indique com Setas os pontos de Impactos e com X as Avarias

Croqui:

Data: Identificação do Agente Policial

(letra de imprensa)

____________________________________

Assinatura Nome............................. ..............................................

Posto de graduação ou cargo: .....................................

OPM:...........................................................................

Decreto n.º 4118 de 18 maio de 81 – D O do Estado do RJ n.º 92 de 19 maio de 81 – BOL da PM n.º 64 de 21 maio de 81

OBS.: As 1.ª e 3.ª Vias brancas são destacáveis e enviadas para a Delegacia

As 2.ª e 4.ª Vias azuis são para Arquivo da OPM.

Figura 2: 2.ª Página do BRAT Atual

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Figura 3: 1.ª Página do BRAT Proposto

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Figura 4: 2.ª Página do BRAT Proposto

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Figura 5: 3.ª Página do BRAT Proposto

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