um mercado com grande potencial para ar-condicionado · janeiro, que objetiva trocar sua frota de...

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[email protected] ou ligue para 11 99832 3766 Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br “O ônibus deve ser inovador, inteligente e ter prioridade” Edição 175 - 7 de maio 2015 www.revistaautobus.com.br Um mercado com grande potencial para ar-condicionado Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts Agora você pode acompanhar a revista AutoBus no Facebook Comil fornece ônibus para os grupos Guanabara e Princesa dos Campos Mercedes-Benz com novo eixo traseiro O transporte público urbano brasileiro é uma excelente oportunidade para a in- dústria de aparelhos de ar-condicionado. Os serviços de ônibus geram também condições favoráveis para que o ambiente interno do veículo privilegie o conforto dos passageiros. Mas, essa questão ainda se esbarra no aspecto custo operacio- nal dos sistemas, coberto apenas pelo valor das passagens em praticamente to- das as cidades, sem recursos extras para financiar tal comodidade. O Brasil, como sabemos, tem um clima tropical (em algumas regiões o calor predomina o ano inteiro) que contribui com a ideia de uma maior presença desse mecanismo. Além da histórica barreira de se ver um ônibus urbano com o diferencial, o País passa hoje por um período complicado em sua economia, fazendo com que a in- dústria automobilística pise no freio e haja uma redução da renovação das frotas municipais para o transporte coletivo. Mas há esperança de mudança quanto a desse cenário negativo. Para Paulo Lane, diretor de marketing e produtos da Thermo King para a América Latina, o otimismo ainda se mantém no segmento, fato que se comprova pelo interesse de algumas grandes cidades brasileiras em adotar ônibus equipados com ar. São Paulo, por exemplo, com sua futura licita- ção dos serviços de ônibus, e que hoje determina que os novos veículos que en- trem em operação já venha com os aparelhos, pode encabeçar o mercado. “A indústria revelou certo ânimo com o segundo semestre. O que se projeta e busca são alternativas para a alavancagem das vendas, com programas diferen- ciados de financiamento para os transportadores”, comentou Lane. Os projetos de BRT (Trânsito Rápido de Ônibus), que poderão ser implantados em várias ci- dades brasileiras, tendem a ser um agente de impulso às vendas, indicou Lane. O executivo da Thermo King também olha para outras regiões, como o Rio de Janeiro, que objetiva trocar sua frota de ônibus urbano sem ar-condicionado para veículos com a comodidade. Além disso, há os projetos de corredores exclusivos para ônibus que movimentarão esse mercado. Pensar em uma maior sofisticação aos ônibus urbano, é lembrar do ar- condicionado para ampliar o conforto aos usuários dos sistemas. Porém, é neces- sário que haja uma compensação por seu uso, que implica em gastos. Há muito chão para que essa ferramenta conquiste espaço, seja em serviços convencionais ou em sistemas com corredores troncais. Rio de Janeiro (foto) e São Paulo. As duas grandes cidades brasileiras tendem a im- pulsionar o mercado de ar-condicionado para seus ônibus. Porém, elevar o nível dos serviços tem um preço, que não pode ser coberto ape- nas pela tarifa. Revista AutoBus Visando a redução de peso, maior durabilidade e facilidade na manutenção, a Mercedes-Benz passa a equipar seus chassis com motorização frontal na faixa de 15 e 17 toneladas com o novo eixo traseiro R390, que já era aplicado na versão com suspensão a ar e agora está presente nos modelos com suspensão metálica. Outro detalhe é que a capacidade de carga foi aumentada em 500 kg, se compa- rada à versão antiga, o HL 4. “O eixo estampado se destaca pela redução de pe- so, mantendo, porém, a mesma robustez, facilitando ainda a montagem e manu- tenção, mantendo também baixo nível de ruído e alta durabilidade. Isso potenci- aliza os benefícios para os clientes, destacou Curt Axthelm, gerente sênior de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. Mercedes-Benz A gaúcha Comil Ônibus forneceu, recentemente, para dois grandes grupos ope- radores do transporte rodoviário de passageiros, os seus modelos Top de linha Campione DD (Double Deck) e HD (High Deck). O Grupo fluminense Guanabara adquiriu três unidades do Campione DD para as empresas Util e Sampaio. Esses veículos são equipados com sensor de ré, câmera, sistema de som e imagem multimídia de última geração e telas touchscreen de 7 polegadas em todas as poltronas, 12 poltronas leito no andar inferior e 48 poltronas semi-leito no andar superior. Os chassis são da Mercedes-Benz, O500 RSD. Já a paranaense Princesa dos Campos recebeu duas unidades do Campione HD, montados sobre chassis Volvo B420 (6x2), dotadas de ar-condicionado, geladei- ra, sistema de áudio e vídeo, câmera de ré e no salão, iluminação interna por lâmpadas de LED, conector USB entre cada poltrona dupla, entre outros detalhes. Fotos - Comil Ônibus Princesa dos Campos investe em novos ônibus Renovar é preciso, oferecer mais conforto e segurança é necessário. O cliente se sente confiante quando recebe uma atenção especial. Essa filosofia pode ser vista na operadora rodoviária paranaense Princesa dos Campos, de Ponta Grossa, que adota, dentre seus métodos administrativos, a oferta de veículos cada vez mais modernos. A chegada de 14 novos ônibus, com carroçaria Marcopolo Paradiso 1600 Low Driver é prova dessa preocupação. São sete unidades para a Princesa dos Cam- pos, seis para a Viação Cantelle e uma para a linha Airport Conect. Segundo a o- peradora, o ônibus para o serviço Airport Conect foi desenvolvido especialmente para o transporte de passageiros entre o Aeroporto Internacional de Curitiba e a cidade de Ponta Grossa, PR, tendo como diferencial monitores individuais em LCD de 7”, instalados no encosto das poltronas, além de tomadas de energia, to- madas com conexão de USB e wi-fi a bordo. Os outros veículos contam com 44 poltronas, todas com entrada USB de cinco volts para carregador de celular; co- nexão wi-fi, som e vídeo. Para Florisvaldo Hudinik, diretor presidente da Princesa dos Campos, o investi- mento em veículos LD tem como foco o conforto e a possibilidade de crescimento na capacidade de transporte de encomendas, principalmente nos locais atendi- dos pela Cantelle, pois sua gama de atendimento favorece a logística com um tempo muito melhor que qualquer transportadora da região. Os chassis, dos novos veículos, são da Volvo Bus, modelos B420R (6x2). Scania participa de Congresso mexicano O 7º Congresso Internacional de Transporte 2015, organizado pela Associação Mexicana de Transporte e Mobilidade (AMTM), evento realizado em abril passa- do na Cidade do México, e que buscou incentivar políticas para um transporte público sustentável e ao mesmo tempo um desenvolvimento urbano congruente com o meio ambiente, teve a participação da Scania oferecendo soluções de transporte eficientes, econômicas e amigáveis com o meio ambiente. A montadora, que enfatizou o tema Mobilidade urbana com gás: Transporte sustentável, econômico e eficiente, ressaltou que é a única empresa do país a contar com ônibus a gás com tecnologia Euro 6. Seu motor oferece uma redução de 70% de emissões poluentes comparado ao diesel Euro 6. Hoje, no México, a tecnologia vigente é a Euro 5. Além do combustível alternativo, a Scania também mostrou o seu chassi de 15 metros, um articulado convencional e a sua mais recente novidade, o modelo biarticulado. “Nossos esforços estão dirigidos a desenvolver tecnologias e servi- ços inovadores, além de nos manter como líderes em transporte sustentável, por meio da oferta de tecnologias limpas e amigáveis com o meio ambiente”, disse Enrique Enrich, diretor geral da Scania no México. O ônibus a gás da Scania * Redução na emissão de partículas contaminantes em até 98% * Mantém a potência em altitudes superiores a 2.700 m * Motor com torque e potência muito similares ao diesel * Combustível mais econômico que o diesel * Máxima rentabilidade * Ampla redução das emissões de dióxido de carbono * Emite um décimo do ruído em comparação a um motor a diesel Fonte - Scania Divulgação Na Alemanha, Münster com ônibus elétricos Alguém tem dúvida que a mobilidade urbana será elétrica, pelo menos em se tratando de transporte público? Para os europeus, o conceito já é uma realida- de. Uma das últimas iniciativas promovidas por cidades que se preocupam em disponibilizar modelos limpos de transporte naquele continente, vem de Müns- ter, na Alemanha, considerada um centro cultural da região da Vestfália. O município, com 300 mil habitantes, anunciou que terá a sua primeira rede de ônibus movido a eletricidade, com cinco novas unidades desenvolvidas pela fa- bricante holandesa VDL Bus & Coach, com seu modelo Citea Electric. Com um investimento de 1,1 milhão de euros, o projeto alemão será promovido por meio de dois programas europeus que incentivam o uso de veículos elétricos, SEB (coordenado pelo Instituto de Eletrônica e Energia RWTH Aachen), com um ôni- bus e ZeEUS (coordenado pela UITP), responsável por quatro unidades. Com 12 metros de comprimento, o Citea Electric possui piso baixo e dois moto- res elétricos instalados em cada roda traseira. A infraestrutura de recarga elé- trica (500 kW) está instalada nas extremidades da Rota 14, em um processo que durará entre cinco e 10 minutos para que as baterias possam estar total- mente carregadas. Para se ter ideia da importância da energia elétrica na tração do transporte público, cada ônibus movido à eletricidade deixa de emitir 50 toneladas de CO² por ano. VDL Bus & Coach O ônibus pelo retrovisor do progresso A década, 1960. O Brasil ainda evoluía em comunicações terrestres entre suas regiões. Mas, a vontade para alcançar novos rumos, ligar as mais importantes cidades, fez com que os pioneiros do transporte de passageiros adotassem no- vas ideias para poder oferecer um pouco mais de conforto em uma época onde as rodovias não eram totalmente preparadas para as operações em longas dis- tâncias. Foi nesse período que nasceu o serviço leito, uma forma de comodidade aos usuários que enfrentavam horas e horas dentro de um ônibus. A linha em questão explorada com a nova modalidade foi a Porto Alegre - São Paulo, feita pela Viação Minuano, que utilizava as carroçarias da marca gaúcha Eliziário, sobre chassis Scania-Vabis, ideais para os desafios de então. Poltronas mais confortáveis, com maior reclinação, cafezinho e lanches, além do atendi- mento diferenciado, revelado por anúncios da época, eram os chamarizes para o primeiro serviço Premium de ônibus interestadual. A hospitalidade gaúcha tam- bém foi ressaltada como um diferencial para o passageiro. O pioneirismo da Viação Minuano foi o ponto de partida para os mais confortá- veis serviços de bordos oferecidos hoje por algumas das mais tradicionais ope- radoras de ônibus rodoviários do Brasil. Reprodução Para a diretoria da Princesa dos Cam- pos, incorporar o que há de melhor e mais moderno no mercado visando, em primeiro lugar, a segurança e o conforto dos clientes, buscando ainda apoiar o trabalho dos seus profissio- nais e, também, incrementar a estra- tégia de negócios no segmento de encomendas, é uma das formas para se destacar no segmento. Foto - Vitor Leite/Marcopolo Volare com uma nova categoria? Tudo indica que sim, respondendo ao título acima. Visto nas ruas há poucos dias, um novo modelo cha- mou a atenção pela dimensão menor que a versão V5, produzido atualmente pela fabricante gaúcha. Insere-se na categoria de PBT menor que cinco tone- ladas e dá mostras que chegará para concorrer com as vans que estão no mercado atualmente. Em uma análise superficial conclui-se que a Volare está aten- ta ao fato que uma grande marca de ônibus tem ga- nhado espaço com sua van no segmento de transpor- te de passageiros. O novo veículo da fabricante deverá ser produzido na planta de São Mateus, ES, considerada uma das mais modernas fábricas de ônibus do Brasil, ainda neste ano. É esperar para ver. Revista AutoBus

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conta to@rev is taau tobus .com.br ou l i g ue para 11 99832 3766

Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br

“O ônibus deve ser inovador, inteligente e ter prioridade”

Edição 175 - 7 de maio 2015

www.revistaautobus.com.br

Um mercado com grande potencial para

ar-condicionado

Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP

https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts

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Comil fornece ônibus para os grupos Guanabara

e Princesa dos Campos

Mercedes-Benz com novo eixo traseiro

O transporte público urbano brasileiro é uma excelente oportunidade para a in-dústria de aparelhos de ar-condicionado. Os serviços de ônibus geram também condições favoráveis para que o ambiente interno do veículo privilegie o conforto dos passageiros. Mas, essa questão ainda se esbarra no aspecto custo operacio-

nal dos sistemas, coberto apenas pelo valor das passagens em praticamente to-das as cidades, sem recursos extras para financiar tal comodidade.

O Brasil, como sabemos, tem um clima tropical (em algumas regiões o calor predomina o ano inteiro) que contribui com a ideia de uma maior presença desse mecanismo.

Além da histórica barreira de se ver um ônibus urbano com o diferencial, o País passa hoje por um período complicado em sua economia, fazendo com que a in-

dústria automobilística pise no freio e haja uma redução da renovação das frotas municipais para o transporte coletivo. Mas há esperança de mudança quanto a desse cenário negativo. Para Paulo Lane, diretor de marketing e produtos da Thermo King para a América Latina, o otimismo ainda se mantém no segmento, fato que se comprova pelo interesse de algumas grandes cidades brasileiras em adotar ônibus equipados com ar. São Paulo, por exemplo, com sua futura licita-

ção dos serviços de ônibus, e que hoje determina que os novos veículos que en-trem em operação já venha com os aparelhos, pode encabeçar o mercado.

“A indústria revelou certo ânimo com o segundo semestre. O que se projeta e busca são alternativas para a alavancagem das vendas, com programas diferen-ciados de financiamento para os transportadores”, comentou Lane. Os projetos de BRT (Trânsito Rápido de Ônibus), que poderão ser implantados em várias ci-dades brasileiras, tendem a ser um agente de impulso às vendas, indicou Lane.

O executivo da Thermo King também olha para outras regiões, como o Rio de Janeiro, que objetiva trocar sua frota de ônibus urbano sem ar-condicionado para veículos com a comodidade. Além disso, há os projetos de corredores exclusivos para ônibus que movimentarão esse mercado.

Pensar em uma maior sofisticação aos ônibus urbano, é lembrar do ar-condicionado para ampliar o conforto aos usuários dos sistemas. Porém, é neces-sário que haja uma compensação por seu uso, que implica em gastos. Há muito

chão para que essa ferramenta conquiste espaço, seja em serviços convencionais ou em sistemas com corredores troncais.

Rio de Janeiro (foto) e São Paulo. As duas grandes cidades brasileiras tendem a im-pulsionar o mercado de ar-condicionado para seus ônibus. Porém, elevar o nível dos serviços tem um preço, que não pode ser coberto ape-nas pela tarifa.

Revista AutoBus

Visando a redução de peso, maior durabilidade e facilidade na manutenção, a Mercedes-Benz passa a equipar seus chassis com motorização frontal na faixa de 15 e 17 toneladas com o novo eixo traseiro R390, que já era aplicado na versão com suspensão a ar e agora está presente nos modelos com suspensão metálica.

Outro detalhe é que a capacidade de carga foi aumentada em 500 kg, se compa-rada à versão antiga, o HL 4. “O eixo estampado se destaca pela redução de pe-so, mantendo, porém, a mesma robustez, facilitando ainda a montagem e manu-tenção, mantendo também baixo nível de ruído e alta durabilidade. Isso potenci-aliza os benefícios para os clientes”, destacou Curt Axthelm, gerente sênior de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

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A gaúcha Comil Ônibus forneceu, recentemente, para dois grandes grupos ope-radores do transporte rodoviário de passageiros, os seus modelos Top de linha Campione DD (Double Deck) e HD (High Deck). O Grupo fluminense Guanabara adquiriu três unidades do Campione DD para as empresas Util e Sampaio. Esses

veículos são equipados com sensor de ré, câmera, sistema de som e imagem multimídia de última geração e telas touchscreen de 7 polegadas em todas as poltronas, 12 poltronas leito no andar inferior e 48 poltronas semi-leito no andar superior. Os chassis são da Mercedes-Benz, O500 RSD.

Já a paranaense Princesa dos Campos recebeu duas unidades do Campione HD, montados sobre chassis Volvo B420 (6x2), dotadas de ar-condicionado, geladei-ra, sistema de áudio e vídeo, câmera de ré e no salão, iluminação interna por

lâmpadas de LED, conector USB entre cada poltrona dupla, entre outros detalhes.

Fotos - Comil Ônibus

Princesa dos Campos investe em novos ônibus

Renovar é preciso, oferecer mais conforto e segurança é necessário. O cliente se sente confiante quando recebe uma atenção especial. Essa filosofia pode ser vista na operadora rodoviária paranaense Princesa dos Campos, de Ponta Grossa, que adota, dentre seus métodos administrativos, a oferta de veículos cada vez

mais modernos. A chegada de 14 novos ônibus, com carroçaria Marcopolo Paradiso 1600 Low

Driver é prova dessa preocupação. São sete unidades para a Princesa dos Cam-pos, seis para a Viação Cantelle e uma para a linha Airport Conect. Segundo a o-peradora, o ônibus para o serviço Airport Conect foi desenvolvido especialmente para o transporte de passageiros entre o Aeroporto Internacional de Curitiba e a cidade de Ponta Grossa, PR, tendo como diferencial monitores individuais em

LCD de 7”, instalados no encosto das poltronas, além de tomadas de energia, to-madas com conexão de USB e wi-fi a bordo. Os outros veículos contam com 44 poltronas, todas com entrada USB de cinco volts para carregador de celular; co-nexão wi-fi, som e vídeo.

Para Florisvaldo Hudinik, diretor presidente da Princesa dos Campos, o investi-mento em veículos LD tem como foco o conforto e a possibilidade de crescimento

na capacidade de transporte de encomendas, principalmente nos locais atendi-dos pela Cantelle, pois sua gama de atendimento favorece a logística com um tempo muito melhor que qualquer transportadora da região.

Os chassis, dos novos veículos, são da Volvo Bus, modelos B420R (6x2).

Scania participa de Congresso mexicano

O 7º Congresso Internacional de Transporte 2015, organizado pela Associação Mexicana de Transporte e Mobilidade (AMTM), evento realizado em abril passa-do na Cidade do México, e que buscou incentivar políticas para um transporte público sustentável e ao mesmo tempo um desenvolvimento urbano congruente

com o meio ambiente, teve a participação da Scania oferecendo soluções de transporte eficientes, econômicas e amigáveis com o meio ambiente.

A montadora, que enfatizou o tema Mobilidade urbana com gás: Transporte sustentável, econômico e eficiente, ressaltou que é a única empresa do país a contar com ônibus a gás com tecnologia Euro 6. Seu motor oferece uma redução de 70% de emissões poluentes comparado ao diesel Euro 6. Hoje, no México, a tecnologia vigente é a Euro 5.

Além do combustível alternativo, a Scania também mostrou o seu chassi de 15 metros, um articulado convencional e a sua mais recente novidade, o modelo biarticulado. “Nossos esforços estão dirigidos a desenvolver tecnologias e servi-ços inovadores, além de nos manter como líderes em transporte sustentável, por meio da oferta de tecnologias limpas e amigáveis com o meio ambiente”, disse Enrique Enrich, diretor geral da Scania no México.

O ônibus a gás da Scania * Redução na emissão de partículas contaminantes em até 98% * Mantém a potência em altitudes superiores a 2.700 m * Motor com torque e potência muito similares ao diesel * Combustível mais econômico que o diesel * Máxima rentabilidade * Ampla redução das emissões de dióxido de carbono * Emite um décimo do ruído em comparação a um motor a diesel Fonte - Scania

Divulgação

Na Alemanha, Münster com ônibus elétricos

Alguém tem dúvida que a mobilidade urbana será elétrica, pelo menos em se tratando de transporte público? Para os europeus, o conceito já é uma realida-de. Uma das últimas iniciativas promovidas por cidades que se preocupam em disponibilizar modelos limpos de transporte naquele continente, vem de Müns-

ter, na Alemanha, considerada um centro cultural da região da Vestfália. O município, com 300 mil habitantes, anunciou que terá a sua primeira rede de

ônibus movido a eletricidade, com cinco novas unidades desenvolvidas pela fa-bricante holandesa VDL Bus & Coach, com seu modelo Citea Electric. Com um investimento de 1,1 milhão de euros, o projeto alemão será promovido por meio de dois programas europeus que incentivam o uso de veículos elétricos, SEB (coordenado pelo Instituto de Eletrônica e Energia RWTH Aachen), com um ôni-

bus e ZeEUS (coordenado pela UITP), responsável por quatro unidades. Com 12 metros de comprimento, o Citea Electric possui piso baixo e dois moto-

res elétricos instalados em cada roda traseira. A infraestrutura de recarga elé-trica (500 kW) está instalada nas extremidades da Rota 14, em um processo que durará entre cinco e 10 minutos para que as baterias possam estar total-mente carregadas.

Para se ter ideia da importância da energia elétrica na tração do transporte público, cada ônibus movido à eletricidade deixa de emitir 50 toneladas de CO² por ano.

VDL Bus & Coach

O ônibus pelo retrovisor do progresso

A década, 1960. O Brasil ainda evoluía em comunicações terrestres entre suas regiões. Mas, a vontade para alcançar novos rumos, ligar as mais importantes cidades, fez com que os pioneiros do transporte de passageiros adotassem no-vas ideias para poder oferecer um pouco mais de conforto em uma época onde

as rodovias não eram totalmente preparadas para as operações em longas dis-tâncias. Foi nesse período que nasceu o serviço leito, uma forma de comodidade aos usuários que enfrentavam horas e horas dentro de um ônibus.

A linha em questão explorada com a nova modalidade foi a Porto Alegre - São Paulo, feita pela Viação Minuano, que utilizava as carroçarias da marca gaúcha Eliziário, sobre chassis Scania-Vabis, ideais para os desafios de então. Poltronas mais confortáveis, com maior reclinação, cafezinho e lanches, além do atendi-

mento diferenciado, revelado por anúncios da época, eram os chamarizes para o primeiro serviço Premium de ônibus interestadual. A hospitalidade gaúcha tam-bém foi ressaltada como um diferencial para o passageiro.

O pioneirismo da Viação Minuano foi o ponto de partida para os mais confortá-veis serviços de bordos oferecidos hoje por algumas das mais tradicionais ope-radoras de ônibus rodoviários do Brasil.

Reprodução

Para a diretoria da Princesa dos Cam-pos, incorporar o que há de melhor e mais moderno no mercado visando, em primeiro lugar, a segurança e o conforto dos clientes, buscando ainda apoiar o trabalho dos seus profissio-nais e, também, incrementar a estra-tégia de negócios no segmento de encomendas, é uma das formas para se destacar no segmento. Foto - Vitor Leite/Marcopolo

Volare com uma nova categoria?

Tudo indica que sim, respondendo ao título acima. Visto nas ruas há poucos dias, um novo modelo cha-mou a atenção pela dimensão menor que a versão V5, produzido atualmente pela fabricante gaúcha.

Insere-se na categoria de PBT menor que cinco tone-ladas e dá mostras que chegará para concorrer com as vans que estão no mercado atualmente. Em uma análise superficial conclui-se que a Volare está aten-

ta ao fato que uma grande marca de ônibus tem ga-nhado espaço com sua van no segmento de transpor-te de passageiros.

O novo veículo da fabricante deverá ser produzido na planta de São Mateus, ES, considerada uma das mais modernas fábricas de ônibus do Brasil, ainda neste ano. É esperar para ver.

Revista AutoBus