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Gendarização da Planificação, Implementação, Monitoria e Avaliação do Projecto da Batata Doce de Polpa Alaranjada UM KIT PARA APRENDIZAGEM A L C A N Ç A N D O O S A G E N T E S D E M U D A N Ç A ( R A C ) VOLUME 2 Preparação de Nota Conceptual Elaboração de Propostas Formulação de Quadro Lógico

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Gendarização da Planificação, Implementação, Monitoria e Avaliação do Projecto da Batata Doce de Polpa Alaranjada

UM KIT PARA APRENDIZAGEM

A L C A N Ç A N D O O S A G E N T E S D E M U D A N Ç A ( R A C )

VOLUME 2 Preparação de Nota ConceptualElaboração de PropostasFormulação de Quadro Lógico

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Gendarização da Planificação, Implementação, Monitoria e Avaliação do Projecto da Batata Doce de Polpa Alaranjada: Um Kit para Aprendizagem © Centro Internacional de Batata (CIP), em Nairobi, Quénia, 2014

ISBN: 978-92-9060-452-5

DOI: 10.4160/9789290604525.vol 2 Publicações do CIP contribuem com importantes informações sobre desenvolvimento para a arena pública. Leitores são incentivados a citar ou reproduzir estes materiais em suas próprias publicações. Como titular dos direitos autorais, CIP solicita o reconhecimento das citações e uma cópia da publicação onde as citações ou materiais aparecem. Por favor, envie a cópia para o Departamento de Comunicação e Conscientização Pública no endereço abaixo: Centro Internacional de la Papa P.O. Box 1558, Lima 12, Peru [email protected] • www.cipotato.org Produzido pelo CIP- Escritório Regional da África Subsariana (SSA), em Nairobi Citação correcta para o volume 2: Mbabu, A.N., França, Z.P., Mulongo, G., Munyua, H.M., Ojwang, F., Low, J. (2014). Gendarização da Planificação, Implementação, Monitoria e Avaliação do Projecto da Batata Doce de Polpa Alaranjada: Um Kit para Aprendizagem. Volume 2. Preparação de Nota Conceptual, Elaboração de Propostas , e Formulação do Quadro Lógico. Centro Internacional de Batata, Nairobi, Quénia. Vol.2 xi , 95 p. Coordenador da Produção Hilda Munyua Desenho e Composição Zenete Peixoto França e Stephen Parker Departamento de Comunicação e Conscientização Pública Impressão Straight Jacket Media Ltd. (Nairobi, Quénia) Número de cópias: 150 Novembro 2014

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Gendarização da Planificação,Implementação, Monitoria e Avaliaçãodo Projecto da Batata Doce de Polpa

Alaranjada

Volumes 1–5

Volume 1. Introdução: Plano detalhado paraimplementação do kit para aprendizagem

Volume 2. Preparação de Nota Conceptual,Elaboração de Propostas, e Formulação deQuadro Lógico

Volume 3. Elaboração de Propostas CompletasVolume 4. Implementação de Projectos, Monitoria e

Avaliação (M&A)Volume 5. Avaliação do Workshop, APAP, e Anexos

Projecto Alcançando Agentes de MudançaCIP, Nairobi, Quénia

Abril 2014

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Um kit para aprendizagem que resultou da adaptação de um módulo de aprendizagemredesenhado em Novembro de 2013 pelo Projecto Alcançando os Agentes de Mudança

(RAC), Centro Internacional de Batata (CIP), em Nairobi, Quénia, Abril 2014

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA iii

Gendarização da Planificação, Implementação, Monitoria eAvaliação do Projecto da Batata Doce de Polpa Alaranjada

Resumo dos Conteúdos, Volumes 1–5

Volume 1Prefácio ................................................................................................................................ xiAgradecimentos...................................................................................................................xiiiVolume 1. Introdução.............................................................................................................1Parte 1. Desenho do Kit para Aprendizagem..........................................................................3Parte 2. Tarefas do Pré-Workshop ....................................................................................... 21Parte 3. Plano detalhado para implementação ..................................................................... 59

Sessão 1. Introdução do workshop e APAP..................................................................... 61Sessão 2. O que precisamos de aprender para liderar e gerir equipas de projectos? ....... 87Sessão 3. Panorama do ciclo de gestão de um projecto. Os principais requisitos para

projectos BDPA, etc.. ................................................................................. 117Sessão 4. Identificação de projecto: análise das partes interessadas e análise de

problemas, objectivos e estratégia, etc.. .......................................................... 153

Volume 2Prefácio ................................................................................................................................ xiAgradecimentos...................................................................................................................xiiiVolume 2. Introdução.............................................................................................................1

Sessão 5. Como elaborar uma nota conceptual .................................................................3Sessão 6. Revendo as notas conceptuais e propostas de projectos................................. 47Sessão 7. Formulação do quadro lógico gendarizado de uma proposta ........................... 61

Volume 3Prefácio ................................................................................................................................ xiAgradecimentos...................................................................................................................xiiiVolume 3. Introdução.............................................................................................................1

Sessão 8. Elaboração de propostas completas..................................................................3Sessão 9. Como elaborar propostas de orçamento.......................................................... 33Sessão 10. Preparando o sumário executivo, submeter, acompanhar a proposta deprojecto e manter bom relacionamento com doadores. .................................................... 57

Volume 4Prefácio ................................................................................................................................ xiAgradecimentos...................................................................................................................xiiiVolume 4. Introdução.............................................................................................................1

Sessão 11. Requisitos para implementação do projecto: cronograma, etc..........................3Sessão 12. Conceitos de monitoria e avaliação? Desenho de uma teoria de mudança. ... 33Sessão 13: Desenvolvendo um plano para M&A. Implementação de um sistema deM&A………...................................................................................................................... 73

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPAiv

Volume 5Prefácio.................................................................................................................................xiAgradecimentos .................................................................................................................. xiiiVolume 5. Introdução ............................................................................................................ 1

Sessão 14: Avaliação do workshop e APAP...................................................................... 3Anexos

Anexo 1. Materiais de apoio ao workshop ....................................................................... 19Anexo 2. Textos adicionais.............................................................................................. 43

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Gendarização da Planificação,Implementação, Monitoria e Avaliação do

Projecto da Batata Doce de Polpa Alaranjada

Um Kit para Aprendizagem

Volume 2

Introdução

Como elaborar uma nota conceptual

Revendo as notas conceptuais e propostas de projectos

Formulação do quadro lógico gendarizado

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA vii

Volume 2

ConteúdosPrefácio ........................................................................................................................................................xiAgradecimentos ........................................................................................................................................xiii

Volume 2. Introdução..........................................................................................................1Sessão 5. Como elaborar uma nota conceptual ..............................................................3

Instruções para Facilitadores .................................................................................3Volume 2. Panorama das sessões ...........................................................................9Volume 2. Tempo de duração das sessões .............................................................11Apresentação em PowerPoint ............................................................................... 13Resumo das apresentações ................................................................................... 19Exercícios .............................................................................................................33

Session 6. Revendo as notas conceptuais e propostas de projectos ............................. 47Instruções para Facilitadores ...............................................................................47Apresentação em PowerPoint ............................................................................... 49Resumo das apresentações ................................................................................... 53Exercícios ............................................................................................................. 57

Session 7. Formulação do quadro lógico gendarizado de uma proposta ................... 61Instruções para Facilitadores ...............................................................................61Apresentação em PowerPoint ............................................................................... 65Resumo das apresentações ................................................................................... 71Exercícios ............................................................................................................. 85

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA ix

Notas para o leitor

1. Termos que foram mantidos em Inglês

Feedback retroalimentaçãoKit conjunto de ferramentas

PowerPoint software de Microsoft para fazer apresentaçoesWorkshop eventos para aprendizagem

2. Siglas que foram mantidas em Inglês e os nomes de organização e/oumétodos que foram escritos em Português

AR4D Pesquisa Agrícola para DesenvolvimentoARDSF Serviços de Apoio para Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola

CIP Centro Internacional da BatataDfID Departamento para Desenvolvimento Internacional

HKI Helen Keller InternationalIFPRI Instituto Internacional para Política e Pesquisa de Alimentos

ISNAR Serviço Internacional para Pesquisa Agropecuária NacionalL&CB Aprendizagem Individual e Capacitação Institucional

MOV Meios de VerificaçãoOVI Indicadores Objectivamente VerificáveisRAC Projecto: Alcançando os Agentes de Mudança

SPHI Programa: Batata Doce para a Geração de Rendimentos e SaúdeToC Teoria de Mudança

ZFA Zenete França & Associados

3. Siglas e nomes de produto, métodos e abordagens que forammantidos em Português

APAP Abordagem do Plano de Acção do Participante

BDPA Batata Doce de Polpa AlaranjadaCAV O ciclo de aprendizagem vivencial

DVA Deficiência da Vitamina AM&A Monitoria e Avaliação

4. TerminologiaSegundo o Especialista em M & A do projecto RAC, Sr. Godfrey Mulongo, éimportante que os leitores do Kit de Aprendizagen estejam atentos aos termoslistados abaixo que foram usados no sentido técnico ou sentido convencionalbaseando-se nos contextos adequados:

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPAx

• Meta = “goal” (em língua inglesa). Sentido técnico: foi usado principalmentecom o significado de amplo objectivo de desenvolvimento. Meta é a maiorrazão da implementação de um plano de desenvolvimento. Geralmente, é umobjetivo de nível mais alto para a qual (meta) a realização de um objetivo doprojeto é necessária mas nem sempre suficiente. Ex. O Programa da Iniciativada Batata Doce para Geração de Rendimentos e Nutrição (SPHI), buscacontribuir para a redução da deficiência da vitamina A (DVA) em Áfricaatravés do uso da batata doce de polpa alaranjada.

• Meta = “general objective”, “aim”, “intention” (em língua inglesa). Sentidoconvencional: significa: objectivo geral; pretender fazer, ter intenção de; Ex. Ameta desta reunião é alcançar um acordo, etc...

• Objectivo = “purpose” (em língua inglesa). Sentido técnico: foi usadoprincipalmente como objectivo isto é: o que o projeto espera alcançar depois deconcluído. Ex. (página 72 do volume 2) “O exemplo do projeto de plantação,supõe que se uma variedade é identificada com as características desejadas(resultados), e se sistemas de multiplicação e distribuição são criados(resultados) ou já existem (suposição), então essa variedade será aceita eadoptada pelos agricultores (objectivo) e a produtividade aumentará (meta).

• Propósito = “purpose” (em língua inglesa). Sentido convencional: significatambém razão fundamental, intenção. Ex. O propósito desta reunião é.....

• Entregável = “output” (em língua inglesa) Sentido técnico: Este termo foimuito utilizado e pode significar aquilo que o projecto realmenteentrega/produz depois de completar/ finalizar a implementação dasactividades”. Também pode-se usar como produção ou rendimento do projecto.

• Expectativa, resultado = “output” (em língua inglesa). Sentido convencional:Ex. Estes são as expectativas, os resultados esperados de uma reunião, de umasessão.

• Efeito do projecto/program sobre a população a médio/longo prazo =“outcome” (em língua inglesa).Sentido técnico: Este termo denota mudançanos hábitos, conhecimento, atitudes e habilidades das pessoas.

• Resultado final = outcome (em língua inglesa). Sentido convencional:significa também o máximo que se quer alcançar. Ex. O resultado final ou omáximo que eu quero alcançar.desta chamada telefônica é informar a minhamãe sobre....

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA xi

PrefácioEm 2009, o Centro Internacional da Batata (CIP) e seus parceiros lançaram a Iniciativa deBatata Doce para a Geração de Rendimentos e Saúde (SPHI), com o objetivo de melhoraras condições de vida de 10 milhões de famílias africanas em 10 anos, através de produçãoeficaz e uso abrangente da Batata Doce.SPHI contribui para reduzir a desnutrição infantil e melhorar a renda dos pequenosagricultores

O Projecto “Alcançando os Agentes de Mudança (RAC)”, advoga o aumento deinvestimentos na Batata Doce de Polpa Alaranjada (BDPA) para combater a Deficiênciada Vitamina A (DVA) em crianças pequenas e mulheres em idade reprodutiva. O RACtambém cria capacidade institucional para promover e implementar projetos de géneropara garantir amplo acesso e utilização da Batata Doce de Polpa Alaranjada emMoçambique, Nigéria, Tanzânia e Gana e Burkina Faso.

Para desenvolver capacidade institucional em três países Africanos, em 2012 a equipa doRAC desenvolveu um módulo de aprendizagem sobre "Planificação, Implementação,Monitoria e Avaliação de Projectos sobre Batata Doce de Polpa Alaranjada”. Este módulofoi adaptado e complementado com conteúdos e processos provenientes dos planos deaprendizagem desenvolvidos pelos Instituto Internacional para Política e Pesquisa deAlimentos (IFPRI), Serviço Internacional para Pesquisa Agropecuária Nacional (ISNAR),Serviços de Apoio para Pesquisa   e   Desenvolvimento   Agrícola (ARDSF) para responder àsnecessidades das partes interessadas do Projecto Alcançando  Agentes de  Mudança  (RAC). Aequipa do Projecto RAC adaptou os materiais de aprendizagem do IFPRI/ISNAR/ARSDFpara torná-los relevantes à agenda do seu projecto. Esta adaptação incluiu adicionamentode secções e sessões sobre integração do género na planificação e gestão de projectos,propostas orçamentárias, implementação, monitoria e avaliação de projectos que incluiu ateoria de mudança.

Este kit para aprendizagem aumenta o uso do módulo desenvolvido pelo Projecto RACporque constitui uma publicação composta por cinco volumes sobre "Planificação,Implementação, Monitoria e Avaliação de Projectos sobre Batata Doce de PolpaAlaranjada”. Este kit para aprendizagem foi desenhado neste novo formato: (i) paraorientar futuros facilitadores como implementar workshops que são compostas de sessõesbaseadas nas necessidades dos usuários num workshop menos formal do que seis dias, (ii)para facilitar uma maior distribuição do plano de aprendizagem que foi desenvolvido eimplementado com sucesso durante um workshop de seis dias em Moçambique, Nigeria eTanzania. Este workshop reforçou o objectivo 2 do Projecto RAC que determina a“criação de capacidades das agências de implementação para desenvolver e implementarplanos de aprendizagem tecnicamente fortes e de baixo custo de intervenções queimpulsionam a absorção da Batata Doce de Polpa Alaranjada". Este objectivo salienta quea capacidade deve incluir sensibilidade ao gênero em projetos de Batata Doce de PolpaAlaranjada.O kit para aprendizagem concentra-se na Planificação, Implementação, Monitoria eAvaliação de Projectos para promover o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes ehabilidades “ (a) na identificação de áreas, objectivos do projecto e lideranças de equipas,(b) na elaboração de propostas de projectos, (c) revendo as notas conceptuais e propostas

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPAxii

(d) na aprovação de projectos e comprometimento de recursos (e) e na implementação,monitoria e avaliação de projecto que inclui teoria de mudança.

O kit para aprendizagem oferece um plano completo para apoiar a implementação de 14sessões de um workshop – dentro de uma agenda conveniente para os usuários - que provêos facilitadores de aprendizagem com uma informação que fortalece capacidade dosparticipantes do evento para implementar cada fase do ciclo de gestão do projecto queinclui planificação, monitoria e avaliação dos projectos prioritários identificados paraBDPA.

O kit para aprendizagem inclui instruções para orientar a aprendizagem de facilitadores naimplementação de eventos para multiplicar a aprendizagem entre outros profissionais nopaís, resumo de apresentações em PowerPoint, breves apresentações descritivas e umasérie de exercícios destinados a construção de equipes para trabalhar em conjunto, durantee após os workshops. O módulo de aprendizagem também fornece instrumentos parareceber feedback ou retornos diários, para registar acções para cumprir a Abordagem doPlano de Acção do Participante (APAP) e levar a cabo o processo de avaliação durante eapós o workshop..

Espera-se que com a implementação de cada etapa de todas as fases do ciclo de gestão doprojecto, este kit para aprendizagem venha a inspirar e motivar os participantes a usá-lopara planificar e liderar novos eventos ou workshops para promover a aprendizagem ecapacitação institucional para fortalecer a qualidade da planificação, implementação,monitoria e avaliação do projeto de Batata Doce de Polpa Alaranjada. Isto irá atrair nãoapenas apoio financeiro para a redução da desnutrição infantil e melhorar o rendimentodos pequenos agricultores, mas também garantir que RAC esteja na direção certa para aobtenção de resultados eficazes.

Em preparação para transformar o módulo para seis dias do workshop para o presente kitpara aprendizagem, a equipa do RAC, sob a liderança do Dr. Adiel Mbabu, o Gestor doProjeto RAC e Dr. Zenete Peixoto França, especialista em Aprendizagem e CapacitaçãoInstitucional, adaptaram os conteúdos, o desenho dos módulos de aprendizagem doIFPRI/ISNAR/ARDSF e adicionaram novas secções, para melhor alinhá-lo àsnecessidades da abordagem da pesquisa agrícola para desenvolvimento (AR4D).

Dr. Adiel MbabuDirector Regional da África Subsariana,Gestor de Projecto Alcançando os Agentes de Mudança (RAC)CIP, Nairobi, Quénia

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA xiii

AgradecimentosGostaríamos de reconhecer o generoso apoio da Fundação Bill e Melinda Gates quepermitiu o Centro Internacional de Batata (CIP), criar o Projecto Alcançando Agentes deMudança (RAC): Catalisando a Advocacia Africana e Esforços de Desenvolvimento paraalcançar um amplo impacto no que tange a Batata Doce de Polpa Alaranjada em cincopaíses africanos: Tanzania, Moçambique, Nigeria, Burkina Faso e Gana.

Agradecimentos especiais vão para o Dr. Jan Low, Líder do Programa da Iniciativa daBatata Doce para Geração de Rendimentos e Nutrição (SPHI), pelo apoio ecomprometimento com agenda RAC.Devemos um agradecimento muito especial para a equipa do projecto RAC formada pelaDra. Hilda Munyua, Sr. Godfrey Mulongo e Sr. Frank Ojwang, por exercerem o papel defacilitadores de aprendizagem durante os três workshops que foram implementados emAbril e Maio 2013 em Tanzania, Moçambique e Nigeria. Em Moçambique nósagradecemos ao Sr. Elias Munda por organizar e coordenar as actividades do workshopcomo membro da equipe do RAC.

Agradecimentos especiais são dirigidos à equipe do Helen Keller International (HKI), Dra.Sonii David e Dra. Adekeye Marion (que participaram no workshop em Nigeria) e ao Sr.Dércio Matale e Senhorita Gabriela Teixeira (que participaram no workshop emMoçambique). O Projecto RAC agradece ainda ao Sr. Frank Ojwang e outros colegas dostrês países por darem um eficiente apoio logístico durante os workshops.Nós nos sentimos orgulhosos de expressar um profundo agradecimento a todos osparticipantes dos workshops em Moçambique, Nigeria e Tanzania, cujos nomes estãolistados nos relatórios dos respectivos workshops em cada país. Estes workshops foramimplementados durante seis dias consecutivos com base num módulo de aprendizagem,que foi desenvolvido especificamente para adaptar os conteúdos que reflectem osobjectivos do RAC que respondem às necessidades dos colaboradores nos paísesafricanos.

O comprometimento e interesse dos participantes em dar o feedback sobre o grande valordo módulo de aprendizagem geraram a decisão de transformar o plano de aprendizagemnesta publicação composta de cinco volumes, para promover alta distribuição e aumentar oimpacto entre as comunidades que tanto necessitam deste tipo de material deaprendizagem.Espera-se que este kit para aprendizagem contribua para preparar profissionais paraacessarem apoio financeiro para os seus projectos de batata doce de polpa alaranjada(BDPA).

Estamos gratos à Dra. Zenete Peixoto França, da Empresa Zenete França e Associados porjuntar-se a equipe do projecto RAC para transformar o módulo anterior neste kit paraaprendizagem. O projecto RAC tem grande expectativa de que esta nova publicaçãogaranta aos seus usuários uma aprendizagem eficaz por manter instruções sobre asequência ideal dos conteúdos e detalhes para implementação das sessões que seguem osprincípios da educação de adultos, como foi muito bem definido previamente no plano deaprendizagem. De forma complementar, apresentamos os nossos agradecimentos ao Sr.Stephen Parker, pelo seu apoio na concepção de capas para as pastas e caixas de CD-ROMpara o projecto RAC.

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Volume 2Introdução

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 1

Volume 2: IntroduçãoO Volume 2 do kit para aprendizagem é composto de três sessões. As duas primeirassessões orientam o usuário a preparar uma nota conceptual, que é uma versão curta daproposta de um projecto, e a maximizar o uso do tempo através de um processo de revisãointerna para melhorá-la e tornar este processo mais curto dentro da organização. A terceirasessão prepara o usuário para formular o quadro lógico de uma proposta levando emconsideração a gendarização. O quadro lógico é uma ferramenta que ajuda os gestores deprojectos a garantir a planificação, monitoria e avaliação bem apropriadas. O quadrológico ajuda, também, aos que conduzem planificação e avaliação, a especificar oselementos-chave do projecto e a identificar os vínculos entre as necessidades identificadase os objectivos desenvolvidos, levando em consideração a importância de incluir questõesligadas a género em todas as partes da elaboração de um projecto.

Volume 2 apresenta um plano detalhado para implementar as três sessões seguintes:

Sessão 5. Como elaborar uma nota conceptualEsta sessão visa apresentar oito passos que envolvem a preparação de uma notaconceptual, enfatizando suas partes chave, além de preparar os objectivos, identificaçãodos beneficiários, impactos antecipados e escrever uma boa apresentação sobre osantecedentes do projecto. Esta sessão apresenta os exercícios a serem implementados a fimde facilitar a aprendizagem dos participantes através da prática.

Sessão 6. Revendo as notas conceptuais e propostas de projectosEsta sessão apresenta as características de revisão de uma nota conceptual ou de umaproposta de projecto e identifica o propósito e possíveis resultados de revisão destesdocumentos. Contudo, esta sessão enfatiza o valor deste processo de revisão aberta. Nofim, esta sessão inclui um exercício de dramatização que ilustra uma revisão aberta de umanota conceptual.

Sessão 7. Formulação de um quadro lógico de uma proposta gendarizadaEsta sessão enfatiza o uso da abordagem do quadro lógico para desmembrar a hierarquiados objectivos de um projecto: meta, objectivos, resultados e actividades. Um exercícioprático através da dramatização está incluído nesta sessão com o objectivo de inspirar osparticipantes a usarem o quadro lógico no processo de planificação. Esta sessãorecomenda que o quadro lógico seja gendarizado.

Durante a implementação, o Volume 2 também recomenda que os líderes-facilitadoresexecutem as actividades seguintes:

1. Pré-sessão. Revisão das actividades das sessões anteriores pelos participantesidentificados (durante a abertura do workshop) para avaliar o progresso doworkshop. (Veja Volume 1, Parte 1. Plano do pré-workshop, item 4). Durante estapré-sessão, o facilitador deverá estar preparado para apresentar a compilação dofeedback dado pelos participantes relativo às sessões anteriores.

2. Este plano de aprendizagem sugere um tempo de duração para as sessões. Estainformação visa facilitar a implementação das actividades pelos facilitadores deaprendizagem. Lembre-se de considerar estas sugestões deste plano para o tempode duração das respectivas sessões.

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Volume 2Introdução

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA2

3. Este kit para aprendizagem recomenda aos facilitadores a incluirem 15 minutos —durante as sessões da parte da manhã e da tarde – para os participantes terem umintervalo para chá/café uma grande oportunidade para socialização e consequenteaprendizagem entre eles.

4. Além disso, este plano de aprendizagem recomenda que os participantes seencarreguem, diariamente, de APAP e feedback ao fim das sessões do dia. Umtotal de 15 minutos deverá ser suficiente para eles completarem os doisformulários. (Este kit para aprendizagem provê os dois respectivos formulários –APAP e feedback - para este exercício, ao fim de cada volume)

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Volume 2/Sessão 5Instruções para facilitadores

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 3

SESSÃO 5 Como elaborar uma nota conceptual

Instruções para Facilitadores

PRÉ-SESSÃO

OBJECTIVOS

Abertura das actividades da Sessão: 30 minutos• Revisão das actividades das sessões anteriores;• Resumo da avaliação das sessões anteriores;• Panorama das actividades do Volume 2.

No final da pré-sessão, os participantes serão capazes defazer o seguinte:• Avaliar o progresso do workshop (10 minutos);• Resumir a avaliação das sessões anteriores (10

minutos);• Apresentar os objectivos e descrever a agenda para as

actividades das sessões do Volume 2 (10 minutos).

Use PowerPoint para apresentar os objectivos das sessõesdo Volume 2. Distribua os materiais de apoio de 2.5.1 a2.5.4.

TEMPO DE DURAÇÃO Como elaborar uma nota conceptual. Apresentação eExercícios : 4 horas 15 minutos.Intervalo para Chá/Café: 15 minutos (pela manhã e àtarde).

OBJECTIVOS No final desta sessão, os participantes serão capazes defazer o seguinte:

• Discutir os oito passos envolvidos na elaboração deuma nota conceptual;

• Identificar as principais partes de uma notaconceptual;

• Preparar objectivos para uma nota conceptual;• Identificar os beneficiários e os impactos de um

projecto;• Escrever uma boa secção dos antecedentes.

PROCEDIMENTO Estratégias de aprendizagem ou técnicas de facilitação:apresentação, trabalho do grupo interdisciplinar,exercícios e discussões em plenária.

APRESENTAÇÃO (experiência) Explique aos participantes que a Sessão 5será implementada durante 4 horas 15 minutos através detrês breves apresentações e três exercícios prácticos (5a;5b e 5c). Você orientará os participantes durante osexercícios e lhes pedirá para assistir o grupo na gestãocuidadosa do tempo.(experiência) Faça a apresentação. Use PowerPoint parafacilitar a compreensão. No final de cada apresentação,lembre-se de perguntar aos participantes se ele(a)s têmquaisquer perguntas de esclarecimento até o momento (15minutos).

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facilitar a compreensão. No final de cada apresentação,lembre-se de perguntar aos participantes se ele(a)s têmquaisquer perguntas de esclarecimento até o momento (15minutos).

EXERCÍCIOS 5a, 5b, 5cTotal: 4 horas

Exercício 5a. Construindo um grupo interdisciplinarpara escolher um objectivo do projecto de transformá-lo numa proposta de projecto e praticando os quatropassos de uma nota conceptual (1 hora 30 minutos)

Nota: Por favor, lembre-se de que este exercício 5a, écomposto de cinco fases. Convide um(a) voluntário(a)para ler o script de todo o exercício passo-a-passo(material de apoio 2.5.6).

Fase 1. Trabalho de grupo interdisciplinar (5 minutos)(experiência) Convide o(a)s participantes a formarem aequipe.Fase 2. Escolher o objectivo prioritário doprojecto relacionado com a ideia do projecto (tarefaspré-workshop) que constitui o elemento principal doexercício de planificação do projecto (20 minutos)(experiência, processo) Peça a(o)s participantes para seconcentrarem nas ideias do projecto do(a)s co-participantes, para listarem os objectivos prioritários doprojecto e elaborarem uma lista de critérios paraescolher o objectivo do projecto que a equipa irá decidira escolha deles para realizar o exercício passo-a-passodurante esse evento.

Fase 3. Orientar o desenvolvimento de uma notaconceptual (20 minutos)

(processo) Lembre aos participantes que a uma notaconceptual constitui a versão resumida de umaproposta e convide o(a)s mesmo(a)s a terem umadiscussão rápida sobre esse conceito. Uma notaconceptual para aprovação interna pode ser tão brevecomo de uma ou duas páginas. Indicar o Exemplo deNota Conceptual fictício "Terra Branca" (Material deapoio 2.5.10) que lhes poderá fornecer uma ideia sobre aexigência deste exercício.Fase 4. Escrever os objectivos do projecto, definir osinsumos, actividades e produtos (20 minutos)(processo, generalização) Cada grupo deverá ler e discutiras orientações fornecidas pelo material de apoio 2.5.5sobre "como elaborar um terceiro rascunho de notaconceptual " para escrever os objectivos (claros,mensuráveis e realistas); definir os insumos, actividades eprodutos.

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produtos.Fase 5. Apresentação e discussão (20 minutos)

(processo, generalização) Os relatores apresentam osresultados do grupo do exercício 5a.

(generalização) Inicie a discussão entre os participantes, epeça contribuições a partir da audiência. Coloque aosparticipantes questões tais como "o que aprenderam?" e"Quais são as implicações de passar pelo mesmo processonas suas organizações", etc. Depois, faça a transição parao exercício 5b.

ENCERRAMENTO Encerramento (5 minutos)

1. (aplicação) Pergunte aos participantes, "o que poderãofazer de forma diferente no seus trabalhos comoresultado daquilo que aprenderam?" Peçavoluntário(a)s para darem exemplos.

2. Faça a transição para a sessão seguinte.

EXERCÍCIO 5b Exercício 5b. Continuando a trabalhar com a notaconceptual para identificar os beneficiários e impactose escrever uma boa secção sobre os antecedentes. (1hora e 30 minutos)

(experiência) Relembre aos participantes que continuem atrabalhar nos mesmos grupos para fazerem este exercícioque tem dois objectivos: 1) identificar beneficiário(a)s eos impactos e 2) escrever a informação sobre osantecedentes sob duas rubricas conforme apresentado nafolha de exercício. Eles trabalharão na parte A (45minutos) e na parte B e relatório (45 minutos).

Parte A. O objectivo é identificar os beneficiários e osimpactos (45 minutos)

Formar os mesmos grupos interdisciplinares (experiência, processo) Convide os participantes a lerem omaterial de apoio 2.5.5 até o passo 5. Peça aosparticipantes para olharem para o objectivo do projecto eentão identificar os beneficiários, listar os impactosantecipados, e apresentar como os seus impactos serãomedidos? (30 minutos).(generalização) Lembre-os para resumirem os resultadosdeste exercício na ficha de trabalho, material de apoio2.5.9 em preparação para apresentar ao comité de revisãoda nota conceptual, na sessão seguinte. Por último,convide o(a)s participantes a avançarem para a Parte B.(15 minutos).Parte B. O objectivo é preparar a informação sobre osantecedentes sob duas rubricas: "o problema, e por queé urgente?" e "o que já foi feito?" (45 minutos).

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antecedentes sob duas rubricas: "o problema, e por queé urgente?" e "o que já foi feito?" (45 minutos).

(experiência, processo) Convide os participantes paralerem "Como abordar essas questões", no material deapoio 2.5.5. Peça a(o)s participantes para reverem,resumidamente, todos os passos que eles jáimplementaram e responda às duas questões nesta fase (20minutos).

(generalização) Lembre aos participantes para queresumam os resultados deste exercício na ficha detrabalho, material de apoio 2.5.9 na preparação para ocomité de revisão da nota conceptual na sessão seguinte.

Fase 2. Reporte e discussão (25 minutos)(processo, generalização) Os grupos reportam em relaçãoa parte A. Facilite as apresentações. São disponibilizadosapenas três minutos para cada grupo.

(processo, generalização) Depois das três apresentações,abra a discussão para a audiência e dê o seu parecer sobreos resultados do exercício.(processo, generalização) Em seguida, convide osrelatores para reportarem sobre os resultados da parte B.Lembre de promover uma discussão após o reporte decada grupo. Os projectos são diferentes.(processo, generalização) No final do exercício, coloqueperguntas para os participantes como "o queaprenderam?" e atraia a atenção dos participantes para asapresentações.

EXERCÍCIO 5c Exercício 5 c. Escreva títulos atraentes (60 minutos)

Fase 1. Criando um título para a sua proposta deprojecto (30 minutos)(experiência, processo) Convide os participantes parareflectirem sobre o conjunto de informações queregistaram, até agora, relacionadas aos elementos doprojecto que estão a desenvolver para responder àpergunta: "Como gostariam de ouvir os colegas eparceiros se referindo a este projecto?"(experiência, processo) Incentive os grupos a fazeremuma chuva de ideias sobre possíveis títulos para oprojecto, para que depois de discutirem estes títulos, elescheguem a um consenso sobre o título.

Fase 2. Discussão em plenária (25 minutos)(processo) Convide os grupos para apresentarem osresultados para a audiência. Facilite as apresentações.

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(processo, generalização) Inicie uma breve discussão coma audiência e dê o seu ponto de vista sobre os resultadosdo exercício.Nota importante (1) Peça os relatores para completarema nota conceptual para partilhar, previamente, com osmembros do comité de revisão da sessão seguinte.

(2) Convide cada grupo para escolher um membro parafazer parte do comité de revisão da nota conceptual.

(3) Aconselhe esses membros para lerem os materiais deapoio para eles se prepararem para a sessão de revisãodas notas conceptuais.

ENCERRAMENTO Encerramento (5 minutos)

1. (aplicação) Pergunte aos participantes "o quêpoderiam fazer de forma diferente em seus trabalhosna organização como um resultado do queaprenderam?" Peça voluntários para darem exemplos.

Faça uma transição para a sessão seguinte.

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 1(2.5.1)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 9

Gendarização da Planificação, Implementação, Monitoria eAvaliação do Projecto da Batata Doce de Polpa Alaranjada

Volume 2 — Panorama das SessõesObjectivosNo final das sessões do Volume 2, os participantes serão capazes de fazer o seguinte:

• Discutir os oito passos envolvidos na elaboração de uma nota conceptual;• Identificar as principais partes de uma nota conceptual;• Preparar os objectivos para uma nota conceptual;• Identificar os beneficiários e os impactos de um projecto;• Escrever uma boa secção sobre os antecedentes;• Discutir as características de uma revisão de conceito ou revisão de proposta;• Identificar a finalidade e os possíveis resultados de uma revisão de uma nota

conceptual ou ou revisão de proposta;• Realizar uma revisão aberta de uma nota conceptual;• Usar a abordagem do quadro lógico para detalhar os objectivos do projecto e

estabelecer vínculos entre actividades, produtos, objetivos e meta;• Praticar o uso do quadro lógico no processo de planificação do projeto;• Demonstrar que o quadro lógico leva em consideração a gendarização;

Materiais de Apoio2.5.1 Volume 2. Panorama das sessões2.5.2 Volume 2. Tempo de duração das sessões2.5.3 Apresentação em PowerPoint2.5.4 Resumo da apresentação. A importância da nota conceptual2.5.5 Leitura adicional: Como preparar um terceiro rascunho da nota conceptual2.5.6 Exercício 5a. Construindo um grupo interdisciplinar para escolher um objectivo do

projecto, etc. 2.5.7 Exercício 5b. Continuando a trabalhar com a nota conceptual: beneficiários, etc.2.5.8 Exercício 5c. Escrever um título atraente2.5.9 Ficha de trabalho. Esboçar uma nota conceptual2.5.9 Exemplo de uma Nota conceptual para facilitar a aprendizagem2.6.1 Apresentação em PowerPoint 2.6.2 Resumo da apresentação: Revisão das notas conceptuais e propostas2.6.3 Leitura adicional: O processo de avaliação por pares2.6.4 Exercício 5. Revisão da nota conceptual: dramatização2.6.5 Exercício 5. Ficha de trabalho2.7.1 Apresentação em PowerPoint2.7.2 Resumo da apresentação. Formulação do quadro lógico2.7.3 Leitura adicional: Análise de gênero e o quadro lógico2.7.4 Exercício 7. Construindo um quadro lógico gendarizado2.7.5 Exercício 7. Ficha de trabalho. Matriz do quadro lógico2.7.6 Exercício 7. Ficha de trabalho. Notas Pessoais2.7.7 Feedback das sessões do Volume 22.7.8 APAP

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 2(2.5.2)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 11

Gendarização da Planificação, Implementação, Monitoria eAvaliação do Projecto da Batata Doce de Polpa Alaranjada

Volume 2 — Tempo de Duração das Sessões

Abertura das actividades das sessões: 30 minutosSessão 5. Como elaborar uma nota conceptual: 4 horas 15 minutos

(Apresentação e Exercícios 5

Intervalo para chá e café: 15 minutos

Sessão 6. Revendo as notas conceptuais e propostas de projectos: 2 horas 30 minutos(Apresentação e Exercícios 6)

Sessão 7. Formulação do quadro lógico gendarizado: 4 horas 15 minutos(Apresentação e Exercício 7)

Feedback sobre as actividades das sessões do Volume 2 e APAP: 15 minutos

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 3(2.5.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 13

Sessão 5 Apresentação em PowerPoint

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 3(2.5.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA14

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 3(2.5.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 15

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 3(2.5.3)

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 3(2.5.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 17

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 3(2.5.3)

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 4(2.5.4)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 19

A importância das notas conceptuais (NC)1

(Resumo da apresentação)

Há pouco, demonstramos que existem três fases no desenvolvimento de um projecto:1. Buscar aprovação interna.2. Obter insumos ou contribuições dos parceiros.3. Submeter o desenho do seu projecto à direcção do seu instituto e aos financiadores.

As notas conceptuais (CN) são usadas em todas as três fases. A próxima sessão iráfornecer-lhe formatos genéricos para todas as três fases.

Você quererá muitas vezes usar uma nota conceptual para a fase 3, ao submeter o desenhodo seu projecto para o seu instituto e financiadores, principalmente, porque as propostascompletas levam muito tempo para serem elaboradas. Você vai querer economizar estetempo, a não ser que tenha certeza de que a sua proposta completa será lida. Os gestoresque tomam decisão nos institutos e organizações financiadoras são pessoas ocupadas, quesempre têm muito para ler. Assim, se não tiver a certeza de que eles estejam realmenteinteressados, a sua primeira abordagem deverá ser através de uma breve nota conceptual.Portanto,

Prepare uma nota conceptual se:• estiver a submeter uma proposta para um único financiador e,• se quiser saber se o seu instituto e os financiadores podem estar interessados ou,• se as suas ideias estão numa fase preliminar.

Um projecto para um único financiador é quando os financiadores não têm um programacompetitivo de concessão de doações e estão dispostos a receber propostas sobre qualquertópico a qualquer altura.Se o seu instituto ou financiadores pedirem uma proposta e o tempo for curto, você pode irdirecto para a preparação de uma proposta completa.Não comece com uma nota conceptual se:

• estiver a responder a uma solicitação de proposta, ou• estiver a se candidatar para uma doação sob um programa competitivo de subvenções,

ou• o seu instituto e/ou agências financiadoras disseram que uma proposta completa seria

bem-vinda.Mas, mesmo se a tua instituição e/ou agências financiadoras tenham solicitado umaproposta completa, você ainda deverá usar o formato de nota conceptual para aprovaçãointerna e para discussão com os parceiros.

O que é uma nota conceptual?Uma nota conceptual (ou um documento conceptual, como algumas pessoas chamam)constitui uma versão resumida de uma proposta.

                                                                                                                       1 Extraído de Marian Fuchs-Carsch in ISNAR Learning Module ‘How to Write a Convincing Proposal’ TheHague, The Netherlands. 1999-2000

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 3(2.5.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA20

Uma nota conceptual para aprovação interna pode ser tão resumida em uma ou duaspáginas. Uma nota conceptual para discussão com parceiros apenas será um pouco maislonga. Uma nota conceptual para submissão a um doador pode conter, idealmente, entretrês e sete páginas.

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 4(2.5.4)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 21

Primeiro rascunho da nota conceptual

(Para avaliação interna)Título do Projecto ___________________________________________________

Orçamento e duração esperados ______________________________________________

Potencial(ais) doador(es) ___________________________________________________

Potencial(ais) parceiro(s) ___________________________________________________

Supervisor ___________________________________________________

Relação com os programas do instituto_________________________________________

Objectivos e actividades

Insumos e gestão do projecto

Beneficiários, produtos e impactos

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 4(2.5.4)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 23

Segundo rascunho da nota conceptual

(Para discussão com parceiros)Título do Projecto ___________________________________________________

Orçamento e duração ilustrativos______________________________________________

Potencial(ais) agências de financiamento _______________________________________

Potencial(ais) parceiro(s) ___________________________________________________

Supervisor ___________________________________________________

Objectivo, produtos e actividades preliminares

Insumos antecipados

Contribuições antecipadas dos parceiros

Gestão antecipada do projecto (a ser discutido)

Possíveis beneficiários e impactos

A carta introdutória deste rascunho deverá transmitir o desejo da organização de ajustara proposta e quaisquer secções do conceito para acomodar os interesses enecessidades dos parceiros.

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Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 25

Terceiro rascunho da nota conceptual(Para discussão preliminar com as potenciais agências

de financiamento)Título do Projecto ___________________________________________________

Orçamento e duração ilustrativos______________________________________________

Parceiro(s) ___________________________________________________

Localização e locais ___________________________________________________

Relação com financiadores dos projectos_______________________________________

O problema e por que o mesmo é urgente?

O que já foi feito?

Objectivo, produtos e actividades do projecto

Insumos e questões de gestão do projecto

Beneficiários e impactos

Questões orçamentais

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 5(2.5.5)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 27

Como elaborar um terceiro rascunho da nota conceptual2

Embora a nota conceptual deva ser apresentada de acordo com o formato do terceirorascunho, você não deve e não pode elaborar a mesma nessa ordem. Em vez disso elaborea nota conceptual na ordem seguinte: importante na elacboração do seu projecto

1. Objectivo2. Produtos3. Actividades e duração4. Insumos5. Beneficiários e impactos6. Gestão do Projecto7. Proposta de orçamento8. Antecedentes

a. O problema e por que o mesmo é urgente?b. O que já foi feito?

Passo 1. Objectivo (o que deseja alcançar?)O objectivo é a única parte mais importante do desenho de seu projecto. Ele apresenta aoleitor o que é que pretende alcançar. O mesmo constitui a primeira parte da notaconceptual para a qual o seu leitor prestará atenção. Pense com muito cuidado o seuobjectivo antes de começar a escrever.

O objectivo do projecto já teria sido identificado a partir do maior processo deplanificação do programa que o envolve dentro da organização. Enquanto a substância doobjectivo pode manter-se inalterado, o texto pode ser alterado para melhor captar osinteresses dos potenciais parceiros. A forma ideal para começar é obter um pequeno grupode colegas para rever o objectivo juntos. Tente fazer com que os colegas de diferentesdisciplinas contribuam para enriquecer as discussões.

O objectivo do projecto deve a) corresponder a um problema principal, b) definir aestratégia para ultrapassar o problema, e c) contribuir para a concretização do objectivo doprograma (que corresponde à meta do projecto)..Antes de rever o objectivo do projecto, a equipa de planificação deve discutir osproblemas subjacentes que o projecto está a tentar resolver. Os problemas devem estarclaros para todos os parceiros que participam na identificação dos objectivos. Isto deveestar disponível, partindo das árvores do constrangimento e objectivo usadas paraidentificar projectos durante a planificação do programa.

O principal problema (ou constrangimento) pode ser ultrapassado usando diversasestratégias para encontrar uma solução. Por exemplo, o objectivo " Aumentar a produçãoda batata doce de polpa alaranjada (BDPA)" pode ser alcançado através de: a)multiplicação de variedades de elevada produção, ou através de b) melhoramento dafertilidade do solo e das práticas agronómicas ou c) melhoramento do controlo de pragas edoenças. A escolha da estratégia é feita de acordo com os problemas ou constrangimentossubjacentes ao problema principal que teria sido avaliado na análise do

                                                                                                                       2 Extraído e adaptada pela Equipa RAC.de Marian Fuchs-Carsch in ISNAR Learning Module ‘How toWrite a Convincing Proposal’ The Hague, The Netherlands. 1999-2000

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 5(2.5.5)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA28

problema/constrangimento e do objectivo. O objectivo do projecto deve demonstrarclaramente que estratégia o projecto irá empreender.

Certifique-se que o projecto contribui para um objectivo de desenvolvimento (objectivo doprograma). Portanto, a declaração do objectivo tem de indicar de que forma o projecto irácontribuir para o objectivo do programa.A hierarquia completa dos objectivos, incluindo a contribuição para o desenvolvimento dameta (objectivo do programa) para o nosso exemplo usado acima, pode ser lido assim:Meta do Projecto (Objectivo do programa):

Produtividade de pequenos agricultores e agricultoras de batata-doce de polpaalaranjada aumentada.

Objectivo do Projecto:Os agricultores e agricultoras devem usar variedades de batata doce de polpaalaranjada de elevada produção, gestão de solos e práticas agronómicas e controloadequado para pragas e doenças para melhorar a produção de BDPA em 10% até ofim do projecto,

Produtos ou resultados do Projecto:

1. Variedades de BDPA de elevada produção desenvolvidas.2. Práticas para melhoramento e gestão de solos desenvolvidas.

3. Medidas adequadas de controlo de pragas e doenças criadas.Quando se trata de formular objectivos dos projectos, tenha em mente que os objectivosdevem ser EMART, isto é:

Específico

MensurávelAlcançável

RealistaTempo previsto

Cada objectivo deve especificar a quantidade de realizações (por ex., número debeneficiários, número de novas variedades desenvolvidas, peso da produção, área desuperfícies pesquisadas), e a qualidade (por exemplo, agricultores(as) pobres, terrasmarginais, variedades de elevada produção). Os objectivos também devem incluir umaindicação de tempo – isto é, quando o objectivo será alcançado (por ex., em Janeiro de2002, três anos depois do início do projecto):

Qualidade

QuantidadeTempo

Passo 2. Produtos (O que será prestado pelo projecto?)Os produtos do projecto devem estar directamente relacionados aos objectivos do projecto.Os produtos podem incluir:

• Eventos, tais como seminários ou colheitas

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 5(2.5.5)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 29

• Coisas intangíveis, como decisões• Coisas tangíveis, como novos edifícios• Informação, talvez sob a forma de publicações ou vídeos

Vale a pena despender algum tempo com colegas, parceiros e amigos fazendo uma chuvade ideias sobre todos os possíveis produtos secundários bem como aqueles relacionados,directamente, com o objectivo.

Os produtos chave que são concretizados durante a vigência do projecto podem constituirmarcos úteis que podem proporcionar subsídios ao elaborar a proposta completa. (haverámais sobre os marcos/metas mais tarde.)

Passo 3. Actividades e duração (o que vai fazer? Quanto tempo levará omesmo?)Descreva (em resumo apenas para uma nota conceptual) aquilo que a equipa e seusparceiros planeiam fazer para concretizar os produtos do projecto.

Dicas:

• ser breve e claro• ser positivo, usar verbo no futuro,( não o condicional), e usar voz activa• não use "nós"

Nota importante: Na proposta completa, cada frase da secção de actividade deve explicarquem vai fazer o quê, quando e como.

Passo 4. Insumos (o que precisa para alcançar os objectivos?)Os insumos que equipa vai precisar para realizar as suas actividades podem incluir:

• Pessoas (organizações hospedeiras e tempo do pessoal parceiro)• Despesas de viagem (bilhetes e per diem)• Veículos• Equipamentos (ferramentas, científicos, escritório)• Consumíveis (papel, sementes, adubos, etc.)• Serviços (telefone, fax, e-mail, etc.)• Instalações (escritórios, biblioteca, centro para desenvolvimento de capacidade

institucional, parcelas de terra (lotes) para demonstração)

Alguns insumos podem vir de outros, por exemplo: grupos de agricultores (as),machambas familiares individuais, outras organizações não governamentais (ONGs),organizações internacionais, grupos de doadores, agências governamentais, etc. Lembre-seque todos os parceiros terão também despesas em viagens, bens consumíveis, serviços eoutros insumos necessários.

A equipa vai apenas precisar de um sumário dos insumos para inclusão na notaconceptual. Mas precisará calcular os custos de todos os insumos para chegar a umaestimativa de orçamento.

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Passo 5. Beneficiários e impactos (quem vai beneficiar com o projecto ecomo?)Faça uma chuva de ideias nesta secção com a equipa de elaboração do projecto ou outroscolegas. Pense por todos os possíveis grupos que podem beneficiar das actividades doprojecto e muitos benefícios diferentes tanto quanto possível que podem ocorrer.

O impacto é o que todos os envolvidos no processo de desenvolvimento estão a espera.Ao fazer promessas sobre o impacto de um projecto, a equipa precisa de:

• Descrever os benefícios que se esperam, quantos deles podem ser esperados, e quandoe onde eles irão ocorrer.

• Apresentar o seu raciocínio de porquê irá esperar que os benefícios resultem para umdado grupo e se for necessário, mencione os pressupostos.

• Considerar se vai sugerir que o projecto tenha uma componente de avaliação doimpacto ou será avaliado por um projecto diferente de medição do impacto.

• Utilize a lógica em cascata e o caminho do impacto para definir o impacto e como omesmo pode estar relacionado com os produtos e a finalidade do projecto. É provávelque o projecto proporcione resultados intermédios ou equivalentes para o impacto aonível das pessoas.

Possíveis grupos beneficiários• Indivíduos pobres (idade? sexo? localização?)• Machambas famíliares (incluindo os dependentes)• Refugiados• Consumidores urbanos pobres• Outros grupos populacionais

Os benefícios também se revertem para as organizações hospedeiras e seus parceiros, masrecomendamos que estes benefícios não sejam “super” valorizados (embora eles nãodevam ser omitidos completamente). O importante é destacar os benefícios para osparceiros que são os mais pobres e que são o alvo dos objectivos de desenvolvimento dodoador.

Demonstrar o impacto esperado pela organização hospedeira em relação às metas doprograma, tais como:

• Produtividade melhorada• Volume e oferta de produtos básicos para o mercado aumentados• Acesso do mercado aumentado para pequenos produtores• Gestão eficiente de informação e comunicação eficaz• Ambiente político e jurídico favorável• Capacidade institucional reforçada

Nota importante: Explicar como medirá os resultados acima expostos. Os impactos quepodem ser quantificados são os mais impressionantes, e são mais susceptíveis de atrair oseu projecto para o doador.

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Passo 6. Gestão de projectos (como o projecto será gerido?)Os melhores objectivos no mundo só podem alcançar os produtos e os impactos desejadosse o projecto for gerido de forma eficaz. O seu desenho deve incluir um plano que abarqueos papéis e responsabilidades das diversas pessoas que vão gerir o projecto.

A proposta completa terá muitos detalhes sobre esse tema, mas para a nota conceptual,precisas apenas de descrever, resumidamente, quem vai liderar o projecto e quem seráresponsável pelas principais tarefas do projecto.

Passo 7. Estimativa de orçamentoA falta de vontade de preparar os orçamentos do projecto constitui um dos dois maiscomuns fracassos dos principiantes em elaboração de projectos. Mas, o custo total é tãoimportante para as organizações de desenvolvimento como para as empresasmultinacionais. Mesmo as propostas de qualidade do topo não serão financiadas se suasestimativas de custo forem irrealistas, demasiado gananciosos, ou cheia de lacunas que irácausar atrasos e frustrações futuros.

As capacidades de preparação do orçamento constituem uma ferramenta essencial paratodos os que procuram fundos para implementar projectos de boa ciência.

Numa nota conceptual, a equipa só precisa de fornecer uma estimativa de quanto oprojecto irá custar. Ela pode fazer a sua previsão através de um cálculo geral dos custosdos principais insumos do projecto, generosamente arredondadas. Lembre-se de fazer umsubsídio (tão generoso quanto você tem sido para você próprio) para o orçamento doseventuais parceiros, e que incluem custos indirectos tanto para si como para o seuparceiro.

Nota importante: Lembre-se de que não há algo tão frustrante como um projecto sub-financiado.

Mais sobre os orçamentos da nota conceptualCertifique-se de incluir e rotular todos os custos dos projectos, mesmo que a equipa nãoesteja a pedir tudo na nota/proposta conceptual. É muito importante que todos os parceiroscompreendam os custos verdadeiros e completos do projecto, e para evitar subsídiosocultos.Se o seu projecto receberá fundos provenientes de outras fontes (em espécie debeneficiários, parceiros e contribuições do programa principal da organização hospedeira,etc.), certifique-se de realçar essas contribuições na nota conceptual e em sua carta deapresentação da proposta.Dependendo da sua dimensão, o seu projecto pode ser aprovado por um doador noescritório local da organização ou na sua sede. A aprovação no escritório local organizaçãoé, geralmente, muito mais rápida e mais fácil de obter.

Como um guia rápido, a equipe pode considerar:Pequeno: < $ 100k/3 anos

Média: $ 100k - $ 300k/3 anosGrande: > $ 300k/3 anos

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Passo 8. Material sobre os antecedentesNa nota conceptual, organize o material sobre os antecedentes em duas secções.

Sob o título "O Problema e por que o mesmo é urgente?", discuta o projecto em termosdos objectivos do programa da organização hospedeira e como eles se relacionam com osproblemas ou constrangimentos e oportunidades com que se deparam os agricultores eoutros actores da cadeia de valor nas diversas áreas do seu desenvolvimento. Relacione osobjectivos do programa com os objectivos mais altos do desenvolvimento nacional deredução da pobreza, segurança alimentar, preservação do meio ambiente e nutrição e saúdeconforme for apropriado.

Nesta secção forneça antecedentes estatísticos, citando as fontes (por. ex., a revista TheEconomist).

Sob o título "O Que já foi feito?", certifique-se de não se concentrar apenas nas suaspróprias actividades organizacionais. Lembre-se de reconhecer as contribuições que outrosfizeram e ainda estão a fazer- alguns podem ser os seus parceiros propostos. (Se o mesmofor um projecto de seguimento ou segunda fase do mesmo projecto, descreva os resultadosdo trabalho anterior em detalhe.)

Tarefas adicionais: Escolha um bom títuloOs títulos devem ser cativantes, informativos ou diferentes. Tente usar um título com duaspartes. A primeira parte deve ser breve, genial e que atraia a atenção; a segunda parte podeser mais séria e informativa.Exemplos:

Os peixes para o futuro: identificação e caracterização das espécies aquáticas emextinção em locais seleccionados do Pacifico OcidentalMais Café de Papua Nova Guiné: produtividade sustentável do café através demelhores variedades de café e eficiência no uso de insumosA Indústria de Cacau de Papua Nova Guiné (PNG) tem futuro- desenvolvendotécnicas de baixo custo e simples de controlo de pod broca no cacauFizemos uma Diferença? -Avaliação do impacto passado e esperado do Trabalhoda Indústria Corporativa de Cacau e Coco nos anos 1990.

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Exercício 5a.Construindo um grupo interdisciplinar para escolher um

objectivo prioritário do projecto para se transformarnuma proposta de projecto e praticando os quatro

passos de uma nota conceptual

 (Trabalho em grupo interdisciplinar)

O objectivo deste exercício é convidar os participantes a construir um grupointerdisciplinar para trabalhar em conjunto no desenvolvimento de competências práticassobre a forma de abordar cada passo da planificação do projecto incluindo uma propostade projecto. No final desta sessão, os grupos deverão ter desenvolvido uma notaconceptual de uma ou duas páginas para o projecto seleccionado.

1. Forme um grupo interdisciplinar e escolha um relator. Observe que este exercício 5a.será implementado em 1 hora e 30 minutos para preparar e dar resultados.

2. Utilize o material de apoio com a ficha de trabalho 2.5.9 (no fim desta sessão) paraelaborar a sua nota conceptual para o comité de revisão durante a sessão seguinte

Fase 1. Trabalho de grupo interdisciplinar (5 minutos)3. Discuta as ideias de projecto que você trouxe das tarefas pré-workshop e desenvolva

uma lista de objectivos prioritários do projecto relacionados com as ideias.4. Partilhe com os seus colegas os critérios que usou para seleccionar a ideia

de projecto para facilitar este trabalho.

5. Quando for necessário, reveja os documentos relacionados que lhe foram recomendadosa trazer para este evento, para garantir que se concentre no seu foco sobre aquilo quevocê decidiu trabalhar como um projecto futuro.

Fase 2. Escolher o objectivo prioritário para ser o elemento principal do exercício deplanificação do projecto (20 minutos)6. Como um grupo, decidam em conjunto sobre uma ideia de projecto e o respectivo

objectivo sobre o qual os membros irão se concentrar durante este exercício paradesenvolverem suas habilidades.

NOTA: Lembre-se de que os outros membros dos grupos têm de trabalhar na sua ideiae objectivos de projecto - à noite - para tomar vantagem deste processo deaprendizagem. Os organizadores do workshop esperam que todos os participantesconcluam este workshop com um rascunho de proposta de projecto - para refiná-lo comcolegas nas suas organizações quando do seu regresso ao trabalho.

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 6(2.5.6)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA34

7. Em seguida, o grupo prepara uma lista de critérios para escolher o objectivo doprojecto. Isto se transforma numa escolha do grupo para realizar o exercício passo-a-passo durante este evento. Não se esqueça de que para escolher esse objectivo e paratraduzi-lo num tópico ou tema importante constitui o primeiro passo para a concepçãode um projecto.

8. A lista de critérios poderá incluir o seguinte:• Ser suficientemente importante para valer a pena o investimento• Ser sensível em material de género• Ser internamente elegíveis para aprovação pela direcção da sua organização• Ser útil e ser visto como uma prioridade pelos beneficiários do projecto• Ser "controláveis", ou seja, ter uma possibilidade razoável de alcançar os

resultados dentro de um período de tempo limitado, com uma quantidade razoávelde insumos disponíveis

• Possuir um correcto equilíbrio entre risco e retorno• Atrair parceiros que tenham um papel de adicionar valor para o projecto

9. Em seguida, após o grupo ter identificado o objectivo do projecto juntamente com orespectivo tópico ou tema do projecto que se transforma no conteúdo principal de umaproposta de projecto, os membros da grupo começam a trabalhar no desenvolvimentode uma nota conceptual (CN) tal como apresentado pelo facilitador.

Fase 3. Orientar o desenvolvimento de uma nota conceptual (20 minutos)10. Lembre-se de que uma nota conceptual é uma versão resumida de uma proposta. Uma

nota conceptual para aprovação interna pode ser tão resumida como tendo uma ou duaspáginas.

11. Recomendação: Reflicta sobre o exemplo da nota conceptual (material de apoio2.5.10) para o seu grupo descobrir o que se espera de seu trabalho nesta sessão.

12. Cada grupo lê, brevemente, a orientação sobre os três tipos de rascunho das notasconceptuais do projecto (resumo da apresentação do material de apoio 2.5.4.) econcentra-se sobre os passos do terceiro rascunho para trabalhar durante esta sessão deexercício - que apresenta 8 passos seguintes para elaborar uma nota conceptual:

(1) Objectivos(2) Produtos(3) Actividades e duração(4) Insumos(5) Beneficiários e impactos(6) Gestão de projecto(7) Proposta de orçamento(8) Antecedentes:

(i) O problema e por que é urgente?(ii) O que já foi feito?

Fase 4. Escrever os objectivos do projecto, definir produtos, actividades e insumos(20 minutos)

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 6(2.5.6)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 35

13. Cada grupo lê e discute a orientação dada pelo material de apoio 2.5.5 acima sobre"como elaborar um terceiro rascunho da nota conceptual" para escrever o objectivo(claro, mensurável e realista), definir produtos, actividades e insumos.

14. Os relatores compilam as respostas dos grupos num flip chart para apresentá-las àaudiência.

Fase 5. Apresentação e discussão (20 minutos)

15. O(A) facilitador(a) convida o(a)s relatores(a) para apresentarem os resultados dosprimeiros passos da nota conceptual e encoraja uma discussão dentre a audiência. Cadarelator tem cinco minutos para o reporte.

16. Depois de alguma discussão, o(a) facilitador(a) convida o(a)s participantes acomentarem sobre as lições aprendidas e feedback(retro-alimentação) da primeiraparte do exercício. No final, o(a) facilitador (a) convida oa grupos para prosseguiremcom a parte B desse exercício.

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 7(2.5.7)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 37

Exercício 5b.Continuando a trabalhar com a nota conceptual doprojecto para identificar beneficiários e impactos eescrever uma boa secção sobre os antecedentes

(Trabalho em grupo interdisciplinar)Este exercício é composto pela parte A e Parte B e reporte (1 hora e 30 minutos)

Parte A. O objectivo é de identificar beneficiários e impactos (45 minutos)

1. Forme o mesmo grupo interdisciplinar com colegas do mesmo instituto e escolha um(a)relator(a).

2. Leia o Texto de apoio 2.5.5 até ao passo 5.

3. Analise os objectivos do seu projecto:a. Identifique o(a)s beneficiário(a)s.b. Liste os impactos atempadamente (relacione os mesmos com os objectivos

do programa).c. Como será medido o seu impacto?

4. Use a ficha de trabalho, material de apoio 2.5.9 para registar as suas respostas,preparando a sua nota conceptual para o comité de revisão.

5. O(a)s relatores(as) compilam as respostas dos grupos no álbum gigante ou emPowerPoint para apresentar a audiência.

6. Prossiga para a parte B.

Parte B. O objectivo é preparar a informação sobre antecedentes sob duas rubricas:"o problema e por que é urgente?" e "o que já foi feito?" (45 Minutos)

7. Leia a explicação no passo 8 no material de apoio 2.5.5 acima, e responda as perguntasseguintes: (20 minutos)

a. Por que o grupo acha que esta informação é necessária?b. Como a apresentação poderia ser melhorada?

8. Use a ficha de trabalho, material de apoio 2.5.9 (no fim desta sessão) para registar assuas respostas, preparando a sua nota conceptual para o comité de revisão.

9. Os relatores compilam as respostas dos grupos no flip chart ou em PowerPoint paraapresentá-lasà audiência.

Apresentação e discussão (25 minutos)

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 7(2.5.7)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA38

10. O facilitador convida os relatores para apresentarem os resultados da parte A. 11. Os relatores têm três minutos cada um(a) para apresentar os resultados do grupo.

12. No fim das três apresentações, o(a) facilitador(a) convida o(a)s participantes aanalisarem e discutirem esses resultados.

13. O facilitador resume os resultados da parte A e convida os colegas relatores paraapresentarem os resultados da parte B.

14. Depois de cada apresentação, o facilitador convida a audiência para discutir ecomentar sobre as lições aprendidas.

15. No final, o facilitador destaca os pontos importantes desse exercício, dá feedbacksobre o conteúdo das apresentações e encerra a sessão.

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 8(2.5.8)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 39

Exercício 5c.Escrever títulos atraentes

(Trabalho em grupo interdisciplinar)

O título deve ser algo que reflicta a principal intenção e objectivo do projecto. Não seesqueça de que o truque dos dois pontos pode ajudar a escrever um título que seja,simultaneamente, atraente (primeira parte, antes dos dois pontos ":") e científica (segundaparte, depois dos dois pontos ":").

1.Forme o mesmo grupo interdisciplinar e escolha um relator. O grupo tem 60minutos para completar esse Exercício 5c.

Fase 1. Criando um título para a sua proposta de projecto (30 minutos) 2. Reflicta sobre toda a informação que registou até ao momento sobre as componentes do

projecto que o grupo está a desenvolver e discuta como gostaria de ouvir os colegas eparceiros referindo-se ao mesmo?

3. Convide os membros do seu grupo a fazerem uma chuva de ideias sobre os possíveistítulos para o projecto, a fim de discutir e chegar a um consenso do grupo sobre otítulo. Lembre-se de analisar a audiência do seu projecto para descobrir como elagostaria de ouvir o nome do projecto.

4. Os relatores escrevem no flip chart os resultados deste exercício para apresentar aaudiência. É também necessário escrever o título na ficha de trabalho, material deapoio 2.5.9 (no fim desta sessão) para registar as suas respostas, preenchendo a suanota conceptual para a reunião do comité de revisão a ser realizada na sessão seguinte.

Fase 2. Discussão em plenária (30 minutos)5. O facilitador irá convidar os relatores para apresentarem os títulos. Esteja preparado

para participar.6. O facilitador dá feedback sobre o conteúdo das apresentações, convida os participantes

a discutirem, resumidamente, o feedback e encerra a sessão.

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 9(2.5.9)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 41

Exercício 5.Ficha de trabalho. Formulário para o rascunho da nota

conceptual para o comité de revisão internaTítulo do Projecto ___________________________________________________

Orçamento ilustrativo e duração ______________________________________________

Parceiro(a)s ___________________________________________________

Localização e locais ___________________________________________________1. Objectivo

2. Produtos

3. Actividades e duração

4. Insumos

5. Beneficiários e impactos

6. Gestão do Projecto

7. Proposta de orçamento (questões orçamentais)

8. AntecedentesA. O problema e, por que, é urgente?

B: O que já foi feito?

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 10(2.5.10)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 43

Um exemplo da nota conceptual de "Terra Branca"para apoiar a tua aprendizagem3

Exercício 5. Terra BrancaTítulo do projecto: Cheiros doces e paladares especiais: revivendo a indústria básicade óleo, nas áreas de coco da Terra Branca

Orçamento previsto e duração: US$600,000 por três anos, dos quais cerca deUS$400,000 são solicitados como uma subvenção do doador x

Parceiros: Cientistas do Departamento de Horticultura com a ajuda da Universidadeda Terra Branca

Localização e locais: Três áreas de coco da Terra BrancaProjectos relacionados com os doadores: (a ser preenchido quando o potencial doador foridentificado)O problema e por que é urgente?

Há cerca de 150 anos, a Terra Branca teve um sector de óleos essenciais próspero elucrativo, centrada na exportação de óleos de ilang-ilang para à Europa. A Primeira (1)Guerra Mundial levou ao encerramento da maioria das empresas no negócio e,posteriormente, a produção deslocou-se para os territórios da França, levando à falênciatoda a indústria.No entanto, os habitantes da Terra Branca nunca perderam seus sabores em relação aosóleos e essências, e hoje o país importa mais de 3500 toneladas, com um valor de mais de25 milhões USD.

O orçamento do Governo da Terra Branca é aumentado até ao limite, para que aspoupanças dessa dimensão possam fazer uma verdadeira diferença, libertando fundos paraos investimentos de alta prioridade na saúde e educação das mulheres.Estas culturas de essências depois de terem crescido, não há dúvida de que podem maisuma vez florescer na Terra Branca. Em especial, os cientistas do Departamento deHorticultura acreditam que as grandes áreas de côco do país seriam um local ideal,oferecendo tanto nutrição de nitrogénio como sombra para as plantas jovens.

O que já foi feito?

Durante os últimos cinco anos, os cientistas da Universidade da Terra Branca foramajudando a equipa do Departamento de Horticultura para identificar as culturas que podemser cultivadas no país para reduzir o fardo de importação da nação. Por último, o problemados óleos essenciais surgiu como uma das seis possibilidades de topo, como descrito numlivro, amplamente, divulgado para o pessoal do governo e da universidade.O artigo tornou-se de leitura emocionante para dois funcionários da Divisão de Culturas dePlantação, quem viram a ideia de óleos essenciais como uma forma de se reacenderinteresse no sector de plantação de coqueiros estagnado. Os dois principais proponentesdesse projecto, Dr. CCG e Sra. RAR da Divisão de Culturas de Plantação, sentiram que o

                                                                                                                       3 Extraído de Marian Fuchs-Carsch in ISNAR Learning Module ‘How to Write a Convincing Proposal’ TheHague, The Netherlands. 1999-2000

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 10(2.5.10)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA44

côco poderia oferecer o ambiente ideal para um projecto-piloto para testar a viabilidade detrazer a indústria de óleos essenciais de voltaà Terra Branca.

O goal ou meta, objectivo, produtos e actividades

O propósito do projecto é criar novas indústrias de base agrícola em Terra Branca porforma a reduzir o custo de importação de produtos agrícolas no país.

O objectivo do projecto é de determinar se óleos essenciais podem ser custo-eficazcultivados nas áreas de plantação do coqueiro em Terra Branco.

Um relatório do projecto será publicado pelo(a)s principais cientistas no final do TerceiroAno, descrevendo os produtos alcançados, dentre outras questões. Os produtos doprojecto são: (1) os níveis de nitrogénio e sombra das copas dos coqueiros que iráproporcionar um crescimento óptimo e condições de desenvolvimento de essênciasescolhidas e desenvolvidas, e (2) as seis essências escolhidas mais adequadas para cultivosob coqueiros identificados.

As seguintes actividades serão realizadas:• A equipa do projecto (que consiste em dois cientistas principais e um(a)

investigador(a) associado(a) da Universidade) escolherá três áreas de coqueiros comas seguintes características:

Local A, com coqueiros recentemente plantados, representando 0% da sombraLocal B, com coqueiros fornecendo 25% de sombraLocal C, com coqueiros proporcionando mais de 75% de sombra

• Em cada área, durante 2-3 meses do projecto, o pessoal das plantações de côcoescolhido irá plantar seis essências (manjerico doce, erva-limão, citronela, vetiver,hortelã-pimenta e hortelã).

• Em cada área de plantio, o pessoal aplicará três níveis de fertilizantes de nitrogénio (0,30, 60 g/planta).

• Os cientistas principais irão fiscalizar a recolha e análise de dados sobre ascaracterísticas morfológicas e fisiológicas principais ao longo dos três anos doprojecto, utilizando um formato de experiência factorial de dois factores (nível desombra x fertilizante).

Questões de Gestão do Projecto e InsumosO projecto vai exigir despesas de pessoal, despesas de manutenção e despesasoperacionais. O pessoal necessário incluirá três pessoas-meses/ano por dois cientistasprincipais, e quatro pessoas-meses/ano, por investigador associado. Os estudantesgraduados ajudarão na recolha e análise dos dados. Os trabalhadores serão contratadosdentre o pessoal da plantação.

O projecto irá adquirir mudas e adubos e usará uma motorizada do Departamento deHorticultura como o veículo do projecto.

O Departamento de Horticultura será responsável por todos os aspectos do projecto,partindo do cumprimento do acordo de subvenção até produção de relatórios. AUniversidade da Terra Branca estará a trabalhar com base numa subcontratação.

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Volume 2/Sessão 5/Material de apoio 10(2.5.10)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 45

Os beneficiários e impactosO impacto do projecto dependerá dos resultados da experiência. Se, conforme esperado,algumas das essências seleccionadas forem encontradas a prosperar sob os coqueiros, oprojecto tem potencial de revitalizar toda a indústria de óleos essenciais em Terra Branca.Neste caso, o impacto será tanto ao nível micro como macro. Por um lado, osconsumidores em Terra Branca serão capazes de adquirir as essências que precisam nummercado local a um preço local mais barato. Por outro lado, a economia da Terra Brancabeneficiará através das poupanças em relação ao fardo de importação, a criação de novospostos de trabalho na indústria revitalizada e o reforço esperado em relação ao sector deplantação de coqueiros estagnado.

Esses impactos são susceptíveis de serem sentidos, progressivamente, começandoaproximadamente, um ano após a publicação do relatório final do projecto, à medida que ocultivo ou plantio comercial e o crescimento do cultivo de essências se consolidar. Oimpacto completo do projecto, provavelmente, não fará sentido até uma década depois doprojecto terminar.

Se a experiência tiver um resultado positivo, isso terá muitos beneficiários. Estes incluemos consumidores de óleo essencial, aqueles que trabalham e investem nas plantações decoqueiros, e em última instância, todos os cidadãos da Terra Branca, que se irão beneficiardos melhoramentos em relação a economia do país.

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Volume 2/Sessão 6Instruções para facilitadores

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 47

SESSÃO 6 Revendo as notas conceptuais epropostas de projectosInstruções para Facilitadores

DURAÇÃO DE TEMPO Apresentações e Exercício: 2 horas 30 minutos

OBJECTIVOS No final desta sessão, os participantes serão capazes defazer o seguinte:• Discutir as características de uma sessão para rever

uma nota conceptual ou uma proposta.• Identificar a finalidade e os possíveis resultados de

uma sessão para rever uma nota conceptual ou umaproposta de projecto

• Explicar o valor de revisão aberta• Conduzir uma revisão aberta para uma nota

conceptual.Usar PowerPoint para apresentar os objectivos.

PROCEDIMENTO Estratégia de aprendizagem ou técnica de facilitação:dramatização.

APRESENTAÇÃO (experiência) Distribua os materiais de apoio relacionadoscom esta sessão. Faça uma apresentação breve com foconas características de uma revisão do conceito ouproposta. Use PowerPoint para a apresentação. No fim daapresentação, certifique-se de perguntar aos participantesse eles têm quaisquer comentários ou perguntas, ou se elesprecisam de esclarecimentos. (15 minutos)

EXERCÍCIO 6 Exercício 6. Revisão da nota conceptual (2 horas e 30minutos)(Experiência) Reveja as instruções passo a passo.Pergunte se são necessários esclarecimentos.Fase 1. Definição de funções (10 minutos)(Experiência) Divida os participantes em três grupos. Osgrupos irão desempenhar as seguintes funções:

Grupo A vai desempenhar o papel de "pais" ouautores da nota conceptual, e os parceiros envolvidosna sua concepção. Eles serão responsáveis por fazeruma apresentação no encontro de revisão do conceito,e para assegurar que compreendam todos oscomentários feitos por outros grupos. O Grupo B desempenhará o papel de outros actores(cientistas ou outros) de diferentes departamentos edisciplinas. A sua tarefa é de rever, criticamente, anota conceptual e fazer sugestões sobre como amesma pode ser melhorada.

O Grupo C pretenderá ser gestor Senior. Eles vãoeleger um director geral (DG) fictício que irá presidira revisão. Os outros membros deste grupo assumirãoos papéis de representante do departamento definanças, representante da agência doadora, líder deprograma, pesquisador visitante, cientista, etc.

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Volume 2/Sessão 6Instruções para facilitadores

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA48

eleger um director geral (DG) fictício que irá presidira revisão. Os outros membros deste grupo assumirãoos papéis de representante do departamento definanças, representante da agência doadora, líder deprograma, pesquisador visitante, cientista, etc.

Fase 2. Preparação para o evento: considerando asquestões e abordagens (20 minutos)(experiência, processo) Os grupos lêem a nota conceptualseleccionada (distribuída anteriormente) e cada membroprepara o que vai dizer durante a revisão do conceito. Elessabem que a revisão terá quatro componentes. Sob oscomponentes; algumas questões serão relacionadas comàs questões de conteúdo, escopo, orçamento eapresentação/ atractividade para os doadores.

Fase 3. Realização do exercício (1 hora e 25 minutos.(experiência, processo) Siga a folha de exercício, fase 3,para gerir esta dramatização. O exercício deve demonstraro quanto a elaboração de um projecto pode beneficiar deuma revisão e discussão franca entre os colegas. Opropósito é de fortalecer o desenvolvimento futuro doprojecto.

Fase 4. Lições aprendidas (30 minutos)(generalização) Discussão das lições aprendidas a partirdo exercício. A revisão aberta e franca foi um êxito? Elesgostariam de ter um processo de revisão nas suasorganizações? Quais foram os pontos fortes e os pontosfracos da abordagem e do exercício?

(generalização) Os facilitadores e os peritos do assuntoem questão encerram a sessão com observações ecomentários especiais sobre a utilidade do exercício.

ENCERRAMENTO Encerramento (5 minutos)(aplicação) Pergunte aos participantes, "O que poderãofazer de forma diferente no seu trabalho como resultadodo que aprenderam?" e "Que impacto em suasorganizações poderão antever com base na aplicação dascapacidades recentemente adquiridas neste trabalho? ".(generalização e aplicação) Faça um comentário brevesobre a sessão e faça a transição para a sessão seguinte.

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 1(2.6.1)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 49

Sessão 6 Apresentação em PowerPoint

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 1(2.6.1)

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 1(2.6.1)

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 1(2.6.1)

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 2(2.6.2)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 53

Revendo as notas conceptuais e propostas de projectos4

(Resumo da apresentação)

Características de revisão de nota conceptual e/ou de proposta deprojectos:Quando os profissionais completarem as suas notas conceptuais (ou propostas), umencontro aberto é convocado para durar um período fixo de tempo, digamos, de uma ouuma hora e meia. O encontro é presidido pela gestão sénior, o director-geral, o directorgeral adjunto ou o director de programas.A equipa que preparou as notas conceptuais (NC) e/ou propostas, idealmente, com osrepresentantes dos parceiros presentes, são convidados a apresentar o seu projecto. Outrosprofissionais de diversas áreas e departamentos são convidados a ouvir e contribuir comideias. Este é um aspecto da revisão de pares. Um representante do departamento definanças é também convidado a fazer contribuições para as discussões sobre o orçamentodo projecto. Se a organização tiver um director de desenvolvimento do projecto (DOP) ouequivalente, essa pessoa deverá participar e redigir a acta do encontro. Se não existir umDOP, a acta deve ser redigida por um secretário.

Discussão da revisão de nota conceptual e/ou de proposta de projectos:A discussão da revisão tem quatro partes. Em primeiro lugar, o conteúdo do projecto édiscutido. As perguntas podem incluir a qualidade da ciência, o valor do projecto, a forçada metodologia, etc. Em seguida, o grupo analisa o escopo do projecto - o seu tamanho,seus recursos humanos, sua gestão, seus potenciais parceiros, seus locais deimplementação e assuntos relacionados. O terceiro tema é o orçamento; o encontro decidese o orçamento é adequado para alcançar os objectivos definidos. Por último, o grupodiscute a apresentação do projecto, procurando tornar as notas conceptuais ou as propostastão atraentes quanto possível para os potenciais doadores.

Todos os comentários e decisões são anotados, isto é, registados.

Resultado de revisão de nota conceptual e/ou de proposta de projectos:O objectivo da revisão é fazer avançar o projecto ao longo do ciclo de desenvolvimento doprojecto. Dependendo da qualidade das notas conceptuais ou propostas, a capacidade dosapresentadores, as observações construtivas dos pares e outros factores, o resultado darevisão será uma das seguintes:

1. A nota conceptual ou proposta pode ser aprovada para uma submissão imediata aocomité de um instituto ou para uma agência doadora, sem a necessidade de quaisqueralterações ou melhorias.

2. Provavelmente, as notas conceptuais ou propostas serão aprovadas e sujeitas a umalista de alterações recomendadas pelo comité de revisão.

                                                                                                                       4 Extraído de Marian Fuchs-Carsch in ISNAR Learning Module ‘How to Write a Convincing Proposal’ TheHague, The Netherlands. 1999-2000

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 2(2.6.2)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA54

3. Ocasionalmente, as notas conceptuais podem ser rejeitadas completamente. Se for ocaso, as razões da rejeição devem ser, claramente, enunciadas e os autores devem sabercomo podem evitar semelhante rejeição no futuro.

Observe que uma proposta será raramente e totalmente rejeitada, se a mesma tiver sidosujeita ao escrutínio público na fase de sua revisão; qualquer rejeição deva ocorrer nestafase. Do mesmo modo, quando um conceito é baseado num dos projectos prioritários,partindo da planificação do programa, é provável que as mesmas notas conceptuais ouproposta de projecto seja rejeitada. O resultado mais provável seria que as revisões dasnotas ou propostas fossem solicitadas.

O Valor das revisões abertas:Embora, as revisões levem tempo e envolvam diversas pessoas, há muitas vantagens paraas organizações na realização de notas conceptuais e revisão de propostas de forma aberta.Estas incluem:

• A qualidade dos conceitos e propostas é, largamente, melhorada através das sugestõesdos participantes na revisão.

• Propostas de melhor qualidade são apresentadas para institutos, parceiros efinanciadores, melhorando as relações e reputação geral da organização.

• Os orçamentos do projecto são sempre adequados e a miséria de um projecto sub-financiado é evitada.

• Os provedores de serviços aprendem a compreender os pontos de vista, propósitos eobjectivos das suas instituições e dos seus funcionários séniores.

• Os provedores de serviços aprendem a dar e receber críticas construtivas.• Os provedores de serviços conhecem o trabalho dos colegas e podem formar parcerias

profissionais, melhorando, desse modo, a qualidade e a relevância de seus projectos.• A motivação é fortalecida, uma vez que as decisões são tomadas em público e as

razões para as decisões são dadas.• As avaliações constituem uma oportunidade para os profissionais ligados aos projectos

serem reunidos e partilharem ideias.

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 3(2.6.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 55

O processo de revisão de pares5

Parte da revisão da nota conceptual e/ou das propostas de projectos envolve o processode revisão dos pares, quando os colegas lêem e comentam o trabalho de uns e dos outros.A revisão de pares constitui uma ferramenta genérica que pode ser utilizada em inúmerascircunstâncias, não apenas num projecto de desenvolvimento. O artigo seguinte dá maisdetalhes sobre as características da revisão de pares e seu potencial uso.

1. A revisão de pares (por vezes denominado revisão de peritos) constitui o métodomais comum de avaliação do mérito científico das propostas de projectos. Nestemétodo, outros cientistas, que trabalham na mesma área de interesse do projecto ounuma área intimamente relacionada, são convidados a avaliar a viabilidade técnica econceptual das propostas de projecto.

2. A premissa da revisão dos pares é que apenas as pessoas com conhecimentostécnicos de uma área do projecto podem fazer críticas construtivas para melhorar aconcepção de uma proposta de projecto. Os revisores de pares certificam a validadedos procedimentos propostos, estabelecem a credibilidade dos resultados daspropostas, e ajudam a assegurar que os recursos escassos sejam atribuídos aosprojectos com maior hipótese de sucesso.

3. Existem vantagens e desvantagens em usar as avaliações de pares; algumas dessaspodem indicar que avaliadores externos são necessários.

4. Um exemplo da lista de critérios utilizados pelos avaliadores de pares para propostasde projectos vem do Conselho da Agricultura, Silvicultura, Recursos Naturais eInvestigação e Desenvolvimento) das Filipinas (PCARRD):

• O objectivo e os produtos são adequados, claros e exequíveis?• A metodologia é sólida?• A programação é viável?• O orçamento é racional?• Há pessoal do projecto (pesquisadore(a)s e/ou outro(a)s) e o pessoal de apoio são

capazes de executar este projecto? Eles estão disponíveis para trabalhar noprojecto?

• Este projecto contribui para a área do programa temático atingir o seu objectivoestratégico?

• Este projecto duplica quaisquer projectos em curso?

5. Para este fim, pode ser adicionado um importante critério:

• O projecto é financiável (exequível)?

                                                                                                                       5 Extraído de Marian Fuchs-Carsch in ISNAR Learning Module ‘How to Write a Convincing Proposal’ TheHague, The Netherlands. 1999-2000 and adapted for ISNAR L & CB Module: The Research Project ManagementCycle: Planning, Monitoring and Evaluation, Session 273. Page 7 (Adaptado do Modulo L&CB do ISNAR: Ciclo deGestão do Projecto de Pesquisa: Planificação, Monitoria e Avaliação, Sessão 7, página 273.

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 3(2.6.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA56

6. Se várias propostas realistas tiverem sido elaboradas para o mesmo projecto ou paraos mesmos financiadores, a revisão de pares terá que escolher uma das tais propostase fazer recomendações para melhorar a mesma.

7. A revisão de pares também tem outras utilidades para a gestão de projectos, queincluem:• Alocação de investimento para pesquisa em institutos, programas e projectos,• Avaliação do impacto da investigação e desenvolvimento,• Melhoria da gestão do instituto,• Orientação da planificação do programa,• Avaliação dos progressos alcançados numa dada área,• Avaliação do desempenho dos trabalhadores,• Recebimento de fundos concorrecionais.

8. Na avaliação das propostas para financiamento externo, será importante ter o pessoaladministrativo sénior a participar na revisão da proposta para contribuir com os seuspontos de vista na provável aceitação do projecto por potenciais financiadores, efazer sugestões sobre a apresentação da proposta e respectivo orçamento.

9. Se a proposta for aprovada pelos pares e quadros séniores, é tempo de preparar esubmeter uma boa carta de apresentação e depois fazer o devido seguimento daproposta.

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 4(2.6.4)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 57

Exercício 5. Revisão da nota conceptual(Dramatização)

Introdução: Uma nota conceptual da sessão anterior foi seleccionada pelos grupos doworkshop para constituir a fonte de revisão durante esta sessão. A nota conceptual serárevista neste exercício. O exercício consiste na revisão de um conceito fictício do tiporecomendado para as vossas organizações. O exercício deve demonstrar o quanto umaconcepção de projecto pode beneficiar de uma avaliação e discussão aberta e franca entrecolegas. A nota conceptual será revista para questões de conteúdo, orçamento eapresentação. O propósito é de fortalecer o desenvolvimento futuro do projecto.

Fase 1. Definição de funções (10 minutos)1. Forme três grupos de participantes.

O Grupo A será composto por "pais" ou autores e parceiros responsáveis pela concepçãoda nota conceptual. Eles serão responsáveis por fazer a apresentação para o encontro derevisão e por assegurar que eles compreendem todos os comentários feitos por outrosgrupos.O Grupo B será composto por outros trabalhadores ou pessoal, provenientes de diversasáreas. O seu trabalho é rever, criticamente, a nota conceptual e fazer sugestões sobre comoa mesma pode ser melhorada.

O Grupo C será composto por outros membros que desempenharão o papel da gestãoséniore elegerão o director geral fictício que irá servir como presidente darevisão/avaliação. Os outros membros deste grupo podem assumir os papéis derepresentante do departamento de finanças, líder do programa, representante dofinanciador, cientista e pesquisador visitante, etc.Fase 2. Preparação para o evento: considerando as questões e abordagens (20minutos)Os membros de cada um dos três grupos se reúnem para planear o que se vai dizer durantea revisão do conceito. Eles sabem que a revisão terá quatro componentes, cada uma comduração de, aproximadamente, 15 minutos. Sob esses componentes, algumas dasperguntas a seguir pode ser colocadas:Questões de conteúdo: A nota conceptual do projecto contribui para um objectivo dedesenvolvimento importante? As respectivas áreas de objectivo do programa naorganização? O tópico é importante? Os beneficiários foram consultados? O projecto ésensível em matéria de género? As mulheres e homens estão interessados no projecto? Oconteúdo do projecto é de boa qualidade? O método de prestação é válido? A metodologiapode ser melhorada?

Questões de escopo: O projecto tem o tamanho certo? O mesmo possui o número certo delocais de implementação para satisfazer os resultados esperados? Os locais deimplementação são os melhores? O projecto está devidamente provido de pessoal? O

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 4(2.6.4)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA58

mesmo seria melhorado com mais pessoas ou pessoas diferentes? O equipamento seráadequado? A gestão do projecto proposta vai ser adequada? Um workshop iria fortalecer ovalor do projecto? Como o escopo do projecto pode ser melhorado?Questões de orçamento: O orçamento já foi elaborado? A custo total parece gulosa? Oorçamento é adequado para atingir os objectivos? As pessoas que desenharam o projectodeixaram alguma coisa de fora? O que os proponentes do projecto deviam se certificar emfazer quando estiverem a preparar o orçamento da proposta completa?Questões de apresentação/atractividade em relação as áreas programáticas gerais daorganização, aos financiadores, parceiro(a)s e partes interessadas:O projecto possui um título atraente? O objectivo é claro e mensurável? Os proponentesdo projecto escreveram, claramente, que tipo de objectivo de desenvolvimento o projectoirá contribuir? O problema que está sendo abordado é urgente? Os proponentes do projectojá articularam o trabalho relevante, anteriormente, feito na prossecução do mesmoobjectivo de desenvolvimento? Há problemas de duplicação, ou seja, alguém há que játenha executado esse trabalho? Qual será o impacto do projecto? Quão breve será oimpacto sentido? Os proponentes do projecto dizem como se propõem a medir o impacto?Como a apresentação pode ser melhorada?Fase 3. Realização da revisão (1 hora e 25 minutos)

Na preparação, os lugares são organizados sob a forma de U para acomodar Grupo C naposição prominente de Direcção no topo do U, com os outros dois grupos nos dois lados.

Dramatização:

1. O Grupo A é convidado pelo(a) presidente a fazer uma breve apresentação (10 minutosno máximo) da nota conceptual do seu projecto.

2. O(A) Presidente permite comentários do grupo B sobre qualquer aspecto da notaconceptual num máximo de 10 minutos.

3. O(A) Presidente depois anuncia que a revisão irá considerar os diferentes aspectos danota conceptual.A esperança é de que surja um ponto de vista capaz de aprovar asubmissão da nota conceptual. Caso seja aprovada, passará a fazer parte da carteira deprojectos para áreas programáticas específicas num dado período como tambémtornar-se-á num potencial projecto a ser apresentado à uma agência de financiamento,provavelmente, com muitas sugestões para melhoria.

4. O(A) Presidente, em seguida, inicia a discussão sobre a substância do conceito. Adiscussão é permitida para durar apenas 20 minutos. O facilitador controla o tempo.Todos os participantes são permitidos a participar na discussão.

5. O(A) Presidente, em seguida, passa para a discussão do escopo do conceito. Adiscussão é permitida para durar apenas 20 minutos. O facilitador controla o tempo.Todos os participantes são autorizados a participar na discussão.

6. O(A) Presidente, em seguida, passa para a discussão do orçamento. A discussão éiniciada por uma pessoa do grupo C que serve de representante do departamento definanças. É permitido que o grupo A responda as suas perguntas, depois a plenária estáaberta para qualquer pessoa. A discussão é apenas permitida para durar 10 minutos. Ofacilitador controla o tempo.

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Volume 2/Sessão 6/Material de apoio 4(2.6.4)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 59

7. O(A) Presidente, em seguida, passa para da discussão sobre a apresentação da notaconceptual. O representante da agência de financiamento pode liderar a discussão. Épermitido ao grupo A responder, seguido da abertura da plenária para todo o grupo. Adiscussão está limitada a 10 minutos. O facilitador controla o tempo.

8. Neste ponto, o grupo C pode desejar conferir, brevemente, as suas recomendações,mas dada a discussão anterior, a decisão pode ser já quase óbvia. O(A) Presidenteresume a discussão e anuncia a decisão da direcção. Dão-se poucos minutos paracomentários sobre a decisão da plenária, se for necessário. É permitido que esta fasedure 5 minutos.

Fase 4. Lições aprendidas (30 minutos)9. Cada grupo é convidado a participar, por sua vez, numa discussão das lições

aprendidas a partir do exercício. A revisão/avaliação aberta constitui um sucesso?Ele(a)s irão querer que esse processo de revisão ocorra nas suas organizações? Quaisforam os pontos fortes e fracos da abordagem e do exercício (15 minutos)

10. Os facilitadores e os peritos sobre o assunto em causa procedem ao encerramento dasessão com observações especiais e feedback sobre a utilidade do exercício. (5minutos)

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Volume 2/Sessão 7Instruções para facilitadores

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 61

SESSÃO 7 Formulação do quadro lógicogendarizadoInstrução para Facilitadores

TEMPO DE DURAÇÃO Apresentação e Exercícios: 4 horas 15 minutosFeedback e APAP: 15 minutos

PROCEDIMENTO Estratégias de aprendizagem ou técnicas de facilitação:apresentação, trabalho em grupo e exercícios em plenária.

OBJECTIVOS No final desta sessão, os participantes deverão sercapazes de fazer o seguinte:• Definir o quadro lógico como instrumento de

verificação e síntese• Usar a abordagem do quadro lógico para detalhar os

objectivos do projecto e estabelecer vínculos entreactividades, produtos, objetivos e meta

• Praticar o uso do quadro lógico no processo deplanificação do projeto.

• Demonstrar que o quadro lógico leva emconsideração a gendarização

Use o Powerpoint para apresentar os objectivos.

APRESENTAÇÃO (experiência) Faça uma breve apresentação focalizando aimportância da sequência dos objectivos do projeto (meta,objetivo, resultados e actividades) e o uso do quadro logico.Use o PowerPoint para fazer a sua apresentação. No finalda apresentação, peça aos participantes que façamcomentários ou perguntas, ou pergunte se precisam deesclarecimentos (30 minutos).

EXERCÍCIO 7 Construindo um quadro lógico gendarizado para oprojecto identificado (3 horas 45 minutos)

(experiência) Convide os participantes para formar osmesmos grupos interdisciplinares que trabalharam nosumário executivo do dia anterior. Peça a cada equipepara escolher um relator.

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Volume 2/Sessão 7Instruções para facilitadores

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA62

(experiência, processo) Convide um voluntário para ler,cuidadosamente, a orientação do Exercício 7. No final,peça aos participantes para que digam se a orientaçãosobre o exercício está clara. Lembre aos participantes queum quadro lógico é um instrumento de verificação e desíntese. Ajuda a sintetizar os diferentes elementos doprojeto (meta, objetivo, resultados e atividades) e ajuda averificar se estes elementos estão articulados de formalógica (5 minutos).Fase 1. Trabalho em equipe interdisciplinar: fasepreparatória (25 minutos)(processo, generalização) Incentive os participantes aanalisar as tarefas – como orientado na folha de exercíciopara completar esta sessão com sucesso. Eles deverão leros textos, discutir as questões, rever o conteúdo dosumário executivo do projeto desenvolvido e rever asactividades do dia anterior para se certificarem de queentenderam as tarefas na elaboração do quadro lógico deum projecto gendarizado. Lembre aos participantes de queprecisam estar seguros de toda informação para seguirpara a fase seguinte.Fase 2. Construindo o quadro lógico gendarizadopara o seu projecto (2 horas)(aplicação, generalização) Lembre aos participantes quevocê está disponível para ajudá-los de perto nesta fase. Sealguma pergunta ou dúvidas surgirem em relação àaplicação dos novos conhecimentos, eles podem solicitar-lhe ajuda. Circule na sala para verificar o progresso desteexercício, enquanto os participantes trabalham. Estejaatento e interessado no trabalho e aprendizagem dosparticipantes.

(aplicação, generalização) Certifique-se de solicitar osparticipantes para seguirem as orientações dos materiaisde apoio desta sessão para construirem, cuidadosamente,o quadro lógico, passo a passo. Enfatize o uso da matrizdisponível no material de apoio 2.7.5 e também domaterial de apoio 2.7.6 para o registo dos resultados desteexercício. Lembre aos relatores para compilarem ascontribuições dos grupos no computador para posteriorapresentação dos resultados dos grupos na fase seguinte.

Fase 3. Registar as lições aprendidas durante esteprocesso (15 minutos)(generalização) Convide os participantes para registaremas lições partilhadas por cada membro da equipe ecertificar-se de que eles entendem que essas lições podemser uma fonte importante de informação durante adiscussão plenária.

Fase 4. Apresentação de relatórios e discussão (60minutos)

(generalização, aplicação) Os relatores apresentam osresultados em plenária. Lembra-se de lhes avisar sobre otempo disponível para esta fase. Incentive a discussãoapós cada apresentação e, no final, convide os

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Volume 2/Sessão 7Instruções para facilitadores

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 63

ENCERRAMENTO

FEEDBACK E APAP

Encerramento (5 minutos)

(aplicação) Pedir voluntários para compartilharem "comoeles aplicariam as habilidades desenvolvidas durante estasessão em seus ambientes de trabalho?" Comoelesresumiriam as implicações desta nova aprendizagemjunto dos seus pares que não participaram no workshop?E "o que eles fariam para ajudá-los a respeito disso?

(generalização, aplicação) No final, dê o seu feedbacksobre esta sessão e faça um resumo de seus pontos devista sobre o processo utilizado.

Fazer uma transição para a próxima sessão.

Feedback sobre as actividades das sessões do Volume2 e APAP (15 minutos)

No final da presente sessão, os participantes deverão sercapazes de fazer o seguinte:

• Dar feedback sobre a actividade das sessões. • Considerar as possíveis acções que gostariam de

empreender nas suas próprias organizações.

Estratégias de aprendizagem: exercício individual usandoo material de apoio em anexo no final da presente sessão.

(aplicação) Peça os participantes para se darem tempopara anotar no formulário APAP algumas ideias sobreacções que possam aplicar no trabalho como resultadodas actividades de hoje.Faça a transição para as próximas sessões do programa.

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 1(2.7.1)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 65

Sessão 7 Apresentação em PowerPoint

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 1(2.7.1)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA66

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 1(2.7.1)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 67

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 1(2.7.1)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA68

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 1(2.7.1)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 69

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 2(2.7.2)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 71

Quadro lógico de um projeto6

(Resumo da apresentação)

1. O desenvolvimento do objectivo do projecto (purpose) constitui o primeiro passo dociclo de gestão do projecto.

2. Durante a planificação do programa, os resultados temáticos são identificados,frequentemente, como possíveis objetivos do projeto (fins). A este nível de planificação,presume-se que um conjunto de projetos relacionados poderiam alcançar o propósito doprograma.

3. Assim, os objetivos do projeto representam um componente importante nodesenvolvimento do objetivo/resultado.

4. A fim de alcançar os objectivos do projecto (finalidade), um conjunto de resultadosdeve ser alcançado. Cada um desses resultados serão atingidos através da implementaçãode um conjunto de atividades do projeto.

5. O quadro lógico é um instrumento que pode ajudar os gestores de projectos a asseguraruma planificação adequada e monitoria e avaliação do projeto. Ajuda os planificadores eavaliadores a especificar os elementos-chave do projeto e identificar as ligações lógicasentre as necessidades identificadas e os objectivos desenvolvidos.

6. O quadro lógico é um instrumento de verificação e de síntese. Ajuda a sintetizar osdiferentes elementos do projeto (metas, objetivo, resultados e atividades) e verificar seestes elementos estão articulados de forma lógica. Os indicadores e os meios deverificação desenvolvidos no quadro lógico representam a base para a monitoria eavaliação.

7. O quadro lógico é composto por uma matriz de 4 x 4 (Figura 2.1) no qual as linhasrepresentam a meta, o objetivo (ou finalidade), os resultados e as atividades necessárias(na lógica vertical); as colunas indicam como o alcance destes objectivos pode serverificado (lógica horizontal). O quadro lógico tem, também, em conta o ambiente externodo projeto. Na última coluna, identificam-se os fatores externos (importantespressupostos) que devem ser realizados de forma a poderem mover-se de uma linha para alinha seguinte, em cima. Portanto, se um conjunto de atividades é realizado e certascondições consideradas, os resultados esperados podem ser alcançados; se o conjunto deresultados é atingido e as condições mantidas, o objetivo pode ser alcançado; se o objetivoé alcançado em determinadas condições, o projeto contribui para o alcance da meta.

Exemplo da Lógica Vertical

8. De baixo para cima, a coluna da esquerda é um "Resumo narrativo" dos quatro níveis deobjectivos de um projecto, incluindo as actividades, resultados, objectivos e metas. Deveproporcionar um resumo claro e conciso do objectivo do projecto e indicar que asinterligações entre os níveis são plausíveis.

                                                                                                                       6 Extraído de McLean, D. 1988. The logical framework in research planning and evaluation. Working paperno. 12. The Hague. The Netherlands. ISNAR (revised 1996)

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 2(2.7.2)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA72

9. Actividades são as ações necessárias para alcançar cada resultado. Em projetos depesquisa/desenvolvimento, estes podem incluir tarefas experimentais, estudos, formação,capacitação institucional, processos de melhoria de gestão, troca de informações, etc. Asactividades são, geralmente, descritas na seção de métodos de uma proposta. Asactividades são acompanhadas de dados que resumem as necessidades de mãodeobra,infraesruturas e equipamento, fornecedores, serviços de apoio e fundos. Os requisitosespecíficos são definidos a partir do desenvolvimento de um plano de trabalhooperacional. Nas atividades do projeto é, também, válido incluir a liderança e gestão comodados.

10. Resultados incluem estudos de investigação, formação, ou outros resultados derivados,diretamente, da gestão das actividades. Por exemplo, num projecto de plantação de café,no contexto de um programa de melhoramento da produtividade com mão de obrasuficiente, instalações e apoio (insumos), é de se esperar que se desenvolvam actividadesque devem resultar na identificação ou desenvolvimento de novas variedades com certascaracterísticas específicas, dentro de um prazo previsto (resultados).

11. O objectivo (purpose) é o que o projeto espera alcançar depois de concluído. Oexemplo do projeto de plantação, supõe que se uma variedade é identificada com ascaracterísticas desejadas (resultados), e se sistemas de multiplicação e distribuição sãocriados (resultados) ou já existem (suposição), então essa variedade será aceite e adoptadapelos agricultores (objectivo) e a produtividade aumentará (meta).

12. A meta é a maior razão da implementação de um projeto de pesquisa/desenvolvimento.Geralmente, é um objetivo de nível mais alto para a qual (meta) a realização de umobjetivo do projeto é necessária mas nem sempre suficiente. Aqui, usando o exemplo doprograma de melhoria da produtividade de café, a expectativa é que se melhorarem asvariedades de café disponíveis (resultados), os agricultores as adoptem (objectivo),contribuindo assim para uma meta de produtividade melhorada do café. É evidente que avariedade melhorada do café, por si só, não é suficiente para garantir a melhoria daprodutividade do café. Há que melhorar, também, a gestão da fertilidade do solo, aspráticas gerais de maneio e o controlo eficaz de pragas e doenças, entre outros fatores.

13. Presume-se que haja uma relação directa de causa e efeito entre as actividades,resultados e objectivos (purpose). Essa ligação de causa e efeito pode ser expressa emtermos de uma relação de IF-THEN.

14. SE as actividades são implementadas, e os pressupostos aproriados existem, ENTÃOos resultados serão alcançados.

15. SE os resultados forem alcançados e os pressupostos apropriados existem, ENTÃO oobjetivo será alcançado.

16. A relação entre o objectivo e a meta é menos directa e causal, uma vez que, muitosfactores externos influenciam o alcance das metas. Neste caso, alcançar a finalidade doprojeto é um factor necessário mas não suficiente para alcançar a meta.

17. SE o objectivo (purpose) for alcançado, ENTÃO a meta pode ser alcançada se outrosfactores casuais forem, também, alcançados.

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 2(2.7.2)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 73

18. Nos níveis de atividades-resultados-metas, o gestor do projeto tem o desafio deinfluenciar o alcance dos objectivos. Em todos os níveis, os pressupostos enumeradosdevem indicar as condições necessárias para atingir os objectivos da planificação. Osavaliadores devem ser capazes de articular, claramente, a relação de causa-efeito previstana altura da atribuição do objectivo ao projecto.

A Lógica Horizontal

19. A segunda coluna, indicadores objectivamente verificáveis (OVI), especifica o tipo deevidências necessárias para a verificação do cumprimento dos objectivos em cada nível e aterceira coluna, meios de verificação (MOV), indica como que esta evidência pode serencontrada e avaliada. Ambos têm influência na monitoria e avaliação:

• eles definem os requisitos de recolha de dados e de elaboração de relatórios durante aimplementação da atividade (monitoria)

• eles definem, desde o início de uma atividade, o padrão pelo qual os resultados reaisserão verificados (avaliação)

20. Os indicadores e seus meios de verificação devem ser, cuidadosamente, selecionados.Porque existem custos associados à recolha e análise de dados, os indicadores devem sermantidos a número mínimo. Eles devem:

• indicar, claramente, os critérios para o alcance dos objectivos;

• especificar a natureza, quantidade, qualidade e tempo necessário para se alcançar umobjetivo; a localização, também, pode ser importante;

• serem de uma escala apropriada e focalizadas nos processos-chave• serem suficientes em número e detalhe para medir, adequadamente, o alcance dosobjectivos• serem independentes dos preconceitos dos avaliadores, e

• serem, objectivamente, verificáveis e inequívocos21. Os indicadores para as atividades de um projeto são fáceis de determinar, uma vezque,podem ser expressos em termos de recursos sobre itens como o tempo pessoal,fornecedores, cursos feitos ou fundos gastos. Estes itens são, geralmente, especificados epodem ser verificados ou avaliados; verificar se atividades são implementadas conformeplanificadas requer confortar os resultados actuais aos resultados propostos dentro de umtempo determinado, por exemplo, mantendo registoos de tempo da equipe e das atividadesdesenvolvidas.

22. Monitorar a liderança de um projecto, sua qualidade e procedimentos de gestão é maisdifícil e, deve ser tratada de forma mais qualitativa, quer seja por meio de revisão porpares, quer por meio de relatórios regulares.

23. Ao selecionar os indicadores no nível de resultados, torna-se útil pensar nos resultadosesperados e na finalidade da actividade em termos de grupo alvo, respondendo as questõeso quê? Quantos? Com que características? E quando?

24. Nos níveis de questionamento sobre actividades, resultados e finalidade, documentosde encontros de planificação do programa, relatórios anuais e trimestrais do projecto,propostas, resultados de pesquisas e publicações técnicas, podem ser usadas para avaliar a

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 2(2.7.2)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA74

implementação projecto. Num sistema ideal, esses relatórios devem ser colectados emonitorados pela equipe técnica e de gestão para identificar problemas de implementação.

25. A última coluna, pressupostos importantes, lista factores que não são controlados peloprojecto, mas que tem influência na sua implementação e nas chances de sucesso. Porexemplo, os preços fixos dos produtos nacionais, podem influenciar a relação finalidade-para-meta, tornando desinteressante a produção de milho, mesmo com disponibilidade demelhor tecnologia. Os pressupostos a este nível são, frequentemente, difíceis deinfluenciar, mas devem ser definidos, previamente, e monitorados.

26. A coluna de presupostos destina-se a manter realísticas as tomadas de decisão emrelação as suas expectativas; se uma situação parece, particularmente, sem esperança, oslíderes devem reorientar seus projectos tendo em conta esta análise. Os pressupostos são,particularmente, importantes para os gestores do projecto nos níveis de actividades eresultados, onde a lista das premissas serve como bandeira vermelha para a gestão quedeve, activamente, monitorar e assegurar que as condições listadas sejam alcançadas.

27. A terminologia usada para descrever as diferentes linhas da matriz 4x4 varia.Organizações dos EUA preferem usar: meta, objetivo, resultados, actividades; enquantoas organizações europeias usam: objetivo, finalidade, resultados, atividades e outrasorganizações podem até mesmo usar os termos numa ordem diferente. Este facto pode serum pouco confuso, mas deve ser tido em conta que as definições são as mesmas.

28. Projetos de pesquisa e de desenvolvimento devem ser gendarizados s. Gendarizar oquadro lógico é:

• identificar e levar em consideração as questões implícitas de gênero naplanificação, monitoria e avaliação de projetos de pesquisa e desenvolvimento• o quadro lógico e o projeto devem ter em conta o papel e relações de gênero• Portanto, a meta, o objectivo, o resultado e os indicadores do projecto devem servistos através de lentes de género para evitar a "cegueira de gênero"

29. Como deve ser gendarizado o quadro lógico?• Use a análise de gênero para executar o processo• Determine o âmbito em que homens e mulheres são diferentes:

• no seu acesso e controle sobre recursos• encontre diferentes constrangimentos e oportunidades na sociedade• se as diferenças são a nível doméstico, comunitário ou níveis de estado

• Fazer perguntas certas para as várias partes do quadro lógico: meta, finalidade,resultados e atividades.

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 2(2.7.2)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 75

Instrumentos de M & A e Análise PressupostosImportantes

Objectivos

OVI MOV

Meta (Objectivo doPrograma)

Indicadores doObjectivoOrganizacional

Relatórios do Programa

Objectivo do Projecto

(purpose/finalidade)

Indicadores dosObjectivos do Projecto

Relatórios do Projecto

Resultados Indicadores deResultados

Relatórios deActividade

Actividades Contribuições

Figura 2.1: Matriz do Quadro Lógico

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 3(2.7.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 79

Análise de Género e Quadro Lógico7

Gendarizar o quadro lógico é identificar e ter em conta as questões de gêneroimplícitas na planificação, monitoria e avaliação de projetos de pesquisa edesenvolvimento. O uso convencional do quadro lógico garante a crítica pois, muitasvezes há “género cego" com atenção insuficiente à natureza do processo por detrás dasua preparação e uso. Para a avaliação e monitoria agrícola de pesquisa edesenvolvimento, o quadro lógico precisa levar em conta os papéis e as relações degénero.

A partir do momento em que o quadro lógico é um sumário do projecto e é,consequentemente, usado para a monitoria e avaliação do projecto e para o relatório deprogresso e de impacto, há um grande risco de perder as contribuições participativas daformulação do projecto na construção e no texto do quadro lógico em si. É necessárioum processo participativo e interactivo de avaliação de necessidades e chuvas de ideiasdas várias componentes do quadro lógico/projeto. Para reforçar a prestação de contas doprojeto para seus beneficiários, os componentes críticos do quadro lógico a seremrevistos incluem contribuições (recursos) e ganhos antecipados (resultados).

Um quadro lógico detalhado significa que o processo de planificação do projeto bemcomo cada componente da matriz do quadro lógico sejam vistos através de uma “lentede gnero". Esta lente é informada pela análise de gênero, que é uma metodologia parainvestigar as diferenças socialmente construídas entre homens e mulheres e entrehomens ou mulheres em si. Essas diferenças determinam a dimensão pela qual homense mulheresdivergem no seu acesso e controle sobre recursos. Assim, procura-seencontrar diferentes problemas/constrangimentos e oportunidades na sociedade, querseja a nível do agregado familiar, quer a nível da comunidade ou estado. Através deperguntas certas, os padrões estabelecidos de desigualdade de gênero e equidade podemser expostos, explorados e abordados.

As tabelas 2.2 e 2.3 são exemplos de um quadro lógico antes e depois de visto atravésde uma lente de género.

Observe as diferenças na descrição da meta. Nem todos os projectos de pesquisa e dedesenvolvimento tem a questão de género implícita no discurso da meta ou objectivo(finalidade).

No entanto, nos níveis de resultados e contribuições, questões de género são relevantesna abordagem de questões como segurança alimentar doméstica, conservação ambientale alívio da pobreza. Estas precisam estar refletidas nos indicadores bem como fontes dedados para sua verificação.

                                                                                                                       7 Extraído e adaptado de Hambly, Helen Odame (2000). Session 5. Engendering the Logical Framework.L&CB module on Gender Analysis and Monitoring and evaluation: the engendered logframe approach.ISNAR/FAO

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 3(2.7.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA80

Tabela 2.1: Questões para Gendarização do Quadro Lógico

Sumárionarrativo

Indicadoresobjectivamenteverificáveis (OVIs)

Meios de verificação(MOVs)

Pressupostos eriscosimportantes

Meta

(objectivo doprograma)

As relações degénero dequalquer formainfluenciam ameta doprojecto?

Que medidas podemverificar o alcanceda meta de respostaao género?

Os dados são para averificação da meta desegregação por sexo eanálise em termos degénero? Qual é oinstrumento de análise degénero que será utilizada(ex. Na avaliação doimpacto)?

Quais são osfactores externosnecessários parasustentar a metade resposta aogénero?

Objectivo

(objectivo doprojecto)

O projecto teráum objectivode resposta aogénero?

Que medidas podemverificar o alcancedo objectivo deresposta ao género?

Os dados para verificar afinalidade do projeto serãodesagregados por género eanalisados em termos degénero? Que instrumentosde análise de gênero serãousados (ex. em exercíciosde avaliação rural rápida)?

Quais os factoresexternosimportantesnecessários para oalcance doobjectivo deresposta aogénero?

Produtos A distribuiçãode benefícioslevará emconta ospapéis erelações degénero?

Que medidas podemverificar se osbenefícios revertempara a mulher e parao homem e osdiferentes tipos demulheres integradasou afectadas peloprojecto?

Os dados para verificar osresultados do projeto serãodesagregados e analisadospor género em termos desexo? Que instrumentos deanálise de gênero serãousados (ex. nas avaliaçõesparticipativas de campo)?

Quais são osfactores externosimportantes parase atingir umobjetivo deresposta aogénero doprojecto?

Actividades As questõesde géneroserãoesclarecidasnaimplementaçãodo projecto(ex. nos planosde trabalho?

Contribuições: Quebens e serviços dosbeneficiários doprojecto contribuempara o projecto?Levaram em contaas contribuições dasmulheres e doshomens? Terão sidoconsideradas ascontribuiçõesexternas para oacesso e controle damulher nessascontribuições?

Os dados de verificação deatividades do projecto serãodesagregados e analisadaspor género em termos degénero? Que ferramentasde análise de gênero serãousadas (por ex. , nomonitoria das actividades)?

Quais são osfactores externosimportantes para oalcance dosresultados(especificamentebenefícios para ohomem e para amulher)

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 3(2.7.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 81

Tabela 2.2: (ANTES) Melhoramento da produtividade do café através da OxidaçãoResistente – da Resistência à Ferrugem - em Terras Altas da Província Oriental.

Sumário descritivo Indicadores objectivamenteverificáveis(OVIs)

Meios de Verificação(MOVs)

Pressupostos eriscos importantes

Meta:

Produtividade melhoradado café para pequenosagricultores nas TerrasAltas da ProvínciaOriental

Camponeses em 10 distritosdas Terras Altas da ProvínciaOriental aumentam orendimento médio do café em20% até 2020

Relatórios de dados debase e de monioria doprojecto

Preços do cafépermanecem em altao suficiente paraincentivar oscamponeses

Objectivo:1. Camponeses usam

variedades de caféresistentes àferrugem ouoxidação do cafeeiro

1.1 Pelo menos, 50% doscamponeses nos 10 distritosdas Terras Altas da ProvínciaOriental adoptam variedadesde café resistentes à ferrugemou oxidação do cafeeiro

1.1 Adoptando relatóriosde estudo

1.2 Relatórios de fim doprojecto

Objectivo para ameta

Insumos rural,incluindo instrumentose fertilizantesdisponíveis nomercado local

Resultados:1. Variedades de café

resistente àferrugem do cafeeiroidentificadas

2. Multiplicação dematerial de plantio:aumento dacapacidade CIC eviveiros particularesseleccionados

3. Capacidade depesquisa CIC empatologia da planta emelhoramento dareprodução

4. Rede de informaçãopara pesquisadoresno estabelecimentoda reprodução decafé

1.1 4 Variedades resistentes àferrugem identificadas até12/2013

Viveiros da CIC e particularesproduzindo 200 mt de materialde plantio até 12/2015

2 reprodutorese 2 patologistasde plantas formados até2/2012

Métodos/resultados depesquisa disseminadosatravés de relatóriossemianuais de redes detrabalho e conferências de2002-2004

1.1 Publicações derelatórios de pesquisa

Registo de viveirosparticulares da CIC erelatórios de missões demonitoria

3.1 Relatórios deprogresso do projectos,registos L & CB eregistos do pessoal doinstituto

4.1 Jornais da rede detrabalho, listas de emaile relatórios sobreconferências

Resultado aFinalidadeDPI e ONGsdesejosos de parceriacom CIC para aformaçao decamponeses

Actividades:1. Obter linhas

resistentes àoxidação (àferrugem)

2. Teste de parcelasde plantas

Colheita e rendimentomédio

Insumos/Contribuições/RecursosAssistência Técnica: PGKmilhion.

Pesquisadores 4.5

Líderes do Progr 0.6

Coord. Rede 0.2

Propostas de pesquisa,planos de revisão depares e registos dedesembolsos doprojecto

Actividade para oResultadoFuncionárioscapacitadoscontinuam a trabalharpara o projecto

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 3(2.7.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA82

Resultados deanálise e relatório

Viveiros da CIC eparticularesmultiplicando omaterial de plantioresistente à oxidação

Levar a cabo umaavaliação institucional

Definir necessidades emequipamento

Procurar e instalarequipamento

Fazer uma avaliação deL&CB

Identificar osparticipantes

Organizar sessões deforrmação

Criar um secretariadopara a rede

Mobilizar membros paraa rede de trabalho

Produzir um jornal

Organizar conferências

Disseminar resultados

Revisão de pares 0.4

Equipament/fornec 2.3

Fundos Operação 0.9

Total 8.9Período: 2010–2011

Fonte: Exemplo de Quadro Lógico de um Projecto de D.McLean para Team Technology(Publicação Livro de Monitoria e Avaliação, ISNAR, 1989

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 3(2.7.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 83

Tabela 2.3: (DEPOIS) Nome do projecto: Melhoramento da Produção do Café através daOxidação Resistente - da Resistência à Ferrugem -nas Terras Altas da Província Oriental.

Sumário descritivo Indicadores objectivamenteverificáveis

(OVIs)

Meios de verificação(MOVs)

Pressupostos e riscosimportantes

Meta:Melhoramento daprodutividade do cafépara mulheres ehomens camponesesnas Terras Altas daProvíncia Oriental

Homens e mulherescamponeses em 10 distritosdas Terras Altas da ProvínciaOriental aumentam a médiade rendimentos do café em20% até 2020

Dados de base erelatórios de monitoriado projecto com dadossegregados por género

Os preços do cafépermanecem altos deforma a incentivar osfarmeirosEquidade entre homense mulheres nadistribuição derendimentos

Finalidade:Pequenos farmeirosentre homens emulheres usamvariedades de caféresistentes a oxidação

Pelo menos, 50% de mulherese homens entre agricultoresde pequeno porte em 10distritos das Terras Altas daProvíncia Oriental adoptamvariedades de café resistentea oxidação

1.2 Adopção derelatórios de estudo comdados segregados porgénero

1.4 Relatórios de fim deprojecto com dadosdesagregados porgénero

Objectivo para MetaInsumos rurais, incluindoinstrumentos efertilizantes disponíveisno mercado local eacessíveis parafarmeiros, homens emulheres

Resultados1.Variedades de caféresistentes a oxidaçãoidentificadas comparticipação dehomens e mulherescamponesas

2.Material de Plantio

Multiplicação edistribuição da :

capacidade dosviveiros da CIC e departicularesseleccionados

3. Aumentada acapacidade depesquisa da CIC empatologia e reproduçãode plantas

4. Estabelecida a redede informação parapesquisadores ereprodução de café

1.2 Quatro variedades de caféresistentes à oxidaçãoidentificadas até 12/2013

2.2 Viveiros da CIC e departiculares produzindo edistribuindo 2000 mt dematerial de plantio,anualmente, até 12/2015

3.2 Dois Patologistas deplantas formados até 02/2012

4.2 Métodos/resultados depesquisa disseminadosatravés de relatórios semi-anuais de redes de trabalho econferências de 2012-2020

1.2 Publicações derelatórios de pesquisa

2.2 Registos de viveirosda CIC e departiculares, relatóriosde missões demonitoria, com dadosdesagregados sobrereceptores de materialde plantio

3.2 Relatório deprogresso do projecto,registos de L & CB,registo do quadro depessoal da instituição,com dadosdesagregados porgénero

4.2 Jornais da rede elista de emails, relatóriosde conferências comdados de participaçãodesagregados porgénero

Resultado a FinalidadeDPI e ONGs desejososde parcerias com CICpara formar homens emulheres camponeses

CIC, DPI e ONGs commulheres extensionistasadequadas comofuncionários

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 3(2.7.3)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA84

Actividades

1.1. Obter linhasresistentes à oxidação

1.2. Teste de parcelasde plantas

1.3. Media de colheitae rendimento

1.4. Analisar o relatóriode resultados

2.2. CIC e viveirosparticularesmultiplicam material deplantio resistente àoxidação

3.1 Realização de umaavaliação institucional

3.2 Definirnecessidades emequipamento

3.3 Adquirir e instalarequipamentos

3.4 Realização deavaliação de L & CB

3.5 Identificarparticipantes

3.6 Realizar umaformação

4.6. Criar oSecretariado da rede

4.7. Mobilizarmembros para a rede

4.8. Produzir umboletim informativo

4.9. Realizarconferências

4.10. Publicarresultados

Contribuições/Recursos

Assist. Técnica: PGK million

Pesquisadores 4.5Lideranca do prog 0.6Coord da rede 0.2Revisores (peers) 0.4Equip./fornec 2.3Fundos Oper 0.9

Total 8.9

Período: 2010–2011

1.2 Propostas depesquisa, plano derevisão de pares,registos dedesembolsos doprojecto

2.2 Planificação doprojecto e registos dedesembolsos

3.2 Idem

3.2 Idem

Actividade paraResultadoPessoal formadocontinua a trabalhar parao projecto

Viveiros particularescontinuam a ter boagestão

Pesquisadoresdesejosos de aderir arede

Fonte: Exemplo do Quadro Lógico de um projecto por D.McLean para Team Technology(Livro de Monitoria e Avaliação, ISNAR, 1989)Referências:Goetz, A. M. 1997. Getting Institutions Right for Women in Development. London: Zed

Press.Guijt, I. and M.K. Shah. 1998. The Myth of Community: Gender Issues in Participatory

Development. London: Intermediate Technology Publications.ISNAR. 1996. Gender Analysis in the Management of Agriculture and Natural Resources

Research. SADC/ESAMI/ISNAR L&CBModule. The Hague, International Service forNational Agricultural Research.

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 4(2.7.4)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 85

Exercício 7: Construindo o quadro lógico de umprojecto gendarizado

(Grupo de Trabalho Interdisciplinar)Projetos de pesquisa e desenvolvimento devem ser gendarizadoss. O objetivo destasessão é permitir-lhe que pratique o desenvolvimento do quadro lógico para o seuprojecto e isso envolve: (1) identificação e integração de questões de género implícitasna planificação, monitoria e avaliação de projectos de pesquisa e desenvolvimento (2)desenvolver o quadro lógico, levando em consideração os papéis e as relações degénero. Portanto, a meta do projeto, objetivos,resultados e indicadores, devem ser vistosatravés de uma lente de género para evitar a "cegueira de género".

1. Formar o mesmo grupo interdisciplinar que trabalhou junto durante a elaboração dosumário executivo no dia anterior. Indique um relator. Use planilha da brochura 2.7.5no final desta sessão para preparar o quadro lógico

2. Lembre-se que um quadro lógico é um instrumento para a verificação e síntese.3. Ajude a sintetizar os diferentes elementos do projecto (meta, objectivo, resultados e

actividades) e ajuda a verificar se estes elementos foram ou não articulados de formalógica. Os indicadores e os meios de verificação desenvolvidos no quadro lógicorepresentam as bases para a monitoria e avaliação. Este exercício ajuda, também, naelaboração da proposta completa, na sessão seguinte.

Fase 1. Grupo de trabalho interdisciplinar: fase de preparação (30 minutos)4. Baseado nesta definição, o seu grupo tem um leque de tarefas para completar durante o

exercício. Lembre-se que precisa seguir passo-a-passo, completando as tarefas para sercapaz de fazer um bom trabalho durante a formulação do quadro lógico do seu projecto.As suas tarefas são as seguintes:(a) Ler os materiais de apoio 2.7.2 e 2.7.3

(b) Discutir as questões apresentadas abaixo (item 5) e certifique se você e seusmembros do grupo definem as palavras relacionadas com esta sessão da mesmamaneira (isto significa que precisa de padronizar o vocabulário muito bem).

(c) Referir-se à nota conceptual que acabou de preparar na última sessão e verifique seos elementos do projecto (meta, objectivo, resultados e actividades) foram ou nãoarticulados de forma lógica. Caso não, corrija-os o mais cedo possível. Lembre-seque os facilitadores estão ao redor dos grupos para ajudá-los na aprendizagemefectiva sobre como lidar com estas questões. Faça perguntas para aprender melhor.

(d) Lembre-se que está a elaborar um quadro lógico detalhado – que é uma ferramentaque você e o seu grupo irão elaborar de agora em diante, para todos os seusprojectos.

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 4(2.7.4)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA86

5. Responda às seguintes perguntas no seu grupo:(a) você entendeu bem como desenvolver um quadro lógico levando em consideração

a questão gênero ao completar esta tarefa?(b) você se lembrou-se de fazer perguntas certas às várias partes do quadro lógico:

meta, objectivos, resultados e atividades?(c) quais são suas lacunas em conhecimento a este respeito e quais as suas

preocupações?(d) lista-os na ficha de trabalho entitulada notas pessoais, (material de apoio 2.7.8 no

final desta sessão.6. Depois de sentir-se confiante com todas as informações que você precisa, prossiga para

a próxima fase.Fase 2. Construindo um quadro lógico detalhado para o seu projecto (1 hora e 10minutos)7. Siga as instruções dos materiais de apoio acima e construa o quadro lógico,

cuidadosamente, passoapasso. Sinta-se livre para fazer perguntas. Use a matrizdisponível no material de apoio 2.7.5 para registar os resultados deste exercício.

8. Os relatores compilam as contribuições dos grupos no bloco gigante ou no PowerPointpara apresentar os resultados dos seus grupos.

Fase 3. Registando as lições aprendidas ao longo do processo (10 minutos)

9. Registe as lições aprendidas de cada um dos membros da equipa. Estas lições podemser uma fonte importante de informação durante as discusssões em plenário.

Fase 4. Apresentação dos relatórios e discussão (45 minutos)

10. Os relatores apresentam os resultados à audiência. Cada grupo terá dez minutos parafazer sua apresentação.

11. O facilitador estimula a discussão após cada apresentação e, no final, convida osparticipantes para partilharem algumas lições aprendidas durante a sessão.

12. O facilitador pede aos participantes para fornecerem feedback, realça os aspectosimportantes na gendarização do quadro lógico do projeto, dá seus comentários sobre oprocesso deste exercício e encerra a sessão.

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 5(2.7.5)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 87

Exercício 7. Planilha para o quadro lógico

Sumáriodescritivo

IndicadoresObjectivamente

Verificavéis

Meios deVerificação

Pressupostosimportantes

Meta

Objectivo(propósito)

Resultados

Actividades Insumos

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 6(2.7.6)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 89

Exercício 7. Ficha de trabalhoNotas pessoais

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 7(2.7.7)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 91

Pontos fortes e sugestões para melhoriaListar até três aspectos que você gostou acerca das sessões do volume 2

1.

2.

3.

Listar até três sugestões para melhorar as sessões do volume 2.

1.

2.

3.

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 7(2.7.7)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 93

Orientações para dar feedback sobre o Workshop

1. O móduloConteúdo Utilidade/relevância Quantidade de informação

Estrutura Sequência Duração Equilíbrio entre as contribuições dos facilitadores e participantes Instrução para Facilitadores Meios visuais Materiais de apoio Leituras adicionais APAP Avaliação

2. Processo: técnicas e direcção de L&CB

Utilidade/relevância/eficácia Interacção de grupo Clareza das perguntas, exercícios, instruções Abertura e encerramento dos dias

3. Desempenho dos facilitadores e participantes Apresentação/capacidades de comunicação Interacção/participação efectiva Pontualidade/interesse/empenho/disponibilidade para facilitar a

aprendizagem/disponibilidade para participar Outras atitudes

4. Apoio logístico

Organização Precisão Pontualidade Disponibilidade para ajudar os participantese dos serviços prestados em geral

5. Ambiente do Workshop

Física (instalações de L&CB, material L&CB, instalações do hotel em geral) Psicológico (sentimentos pessoais como a auto-motivação, interesse e satisfação,

auto-realização), social (desenvolvimento de amizades, descontraído, confortávelentre os participantes, etc.)

6. Resultados/produtos do workshop

Avaliação pessoal e profissional Recomendações

7. Comentários gerais

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Volume 2/Sessão 7/Material de apoio 8(2.7.8)

Gendarização da Planificação, Implementação, M&A do Projecto da BDPA 95

PRIMEIRA FASE

APAP- ideias para itens de acção

Título do Workshop: Gendarização da planificação, M&A do Projecto da batatadoce depolpa alaranjada

Data/local: ___________________________________________________________

Nome: ___________________________________________________________

Organização: ___________________________________________________________

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Ideias que eu gostaria de implementar depois de voltar a trabalhar na minha organização,com base no que aprendi neste workshop de L&CB__________________________________________________________________________

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Nota: Você pode usar os objectivos do workshop, o que aprendeu durante as sessões, osmateriais de apoio, as conversas com os participantes e facilitadores, etc., para reflectir eregistar as acções que planea implementar na sua organização.

FIM DO VOLUME 2

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