um e tudo - colegiorudolfsteiner.com.br · trabalhando o elemento em sua essência, no âmbito...

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I N F O R M A T I V O C O L ÉG I O R U D O L F N E R D E M G A N O XI - 0 3 2 0 1 6

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INFORMATIVO COLÉGIO RUDOLF NER DE MGANO XI - 03 2016

UM E TUDO

Um e tudoo meu amor é grandecomo o mundo.Fora do meu amornada existe.Tal como faz o solque iluminae aquece ao seu redortodo o mundo,assim o meu amorfaz com tudo.Não há pedrano qual meu amornão esteja,nem planta em queesse amornão viceje,nem água que esseamornão ondeie,nem ar sem esse amor de permeio.Não existe nem mesmo um animal pequeninono qual meu coração não habite;em grandes e pequenos ele vive;e, para todo Homemsobre a terra,o amor que há dentro deleele entrega.Meu amor é mesmo do tamanhode minh’alma.e tudo, tudo aquiloque há no mundodescansa dentro dele,bem no fundo.Eu sozinho sou tudo,tudo junto.Cabe dentro de mim todo o mundo.

(Autor desconhecido)

OOO RRRUUUDDDOOOLLLFFF

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ARTES NA ESCOLA

Na Pedagogia Waldorf a preocupação com a estética está presente em tudo, a experiência é muito valorizada, no contato com a materialidade das coisas. É vista também como um instrumento essencial para a educação. Todas as atividades na escola têm o elemento artístico/estético como base, e através desse elemento procura-se desenvolver o conhecimento.

Nesta pedagogia todas as matérias - inclusive as denominadas “artes” - são vistas como um meio para o autoconhecimento. Portanto, ao tratar a arte desta forma, não estão diminuindo-a em prol de qualquer outra área do conhecimento; pelo contrário, colocam-na em um lugar de destaque na educação, pois, é um meio potente ao tratar-se da subjetividade.

Subjetividade, aqui é entendida como o espaço íntimo do indivíduo, aquilo que existe somente no sujeito, no eu. Ao trazer este espaço à tona, as artes tornam-se elementos essenciais para que professores e alunos possam cada vez mais tornar-se conscientes de si e dos processos do outro.

A Atividade Artística na Escola Waldorf não tem como objetivo formar artistas ou artesãos, porém permite e propicia a vivência de processos.

No currículo de artes como um todo são apresentadas as qualidades básicas de cada elemento das artes plásticas - linha, ponto, cor, superfície, volume, branco e preto, trazendo-os do abstrato (essência do que é cada um deles), passando pelo ambiente, até a figuração.

O que cada um desses elementos traz como possibilidades de posturas internas para quem está trabalhando com eles?

Esta é uma pergunta que permeia todas as aulas de arte. Buscando vivenciar cada um desses elementos, os professores podem então, propor exercícios artísticos que demandem uma certa postura interior. Como por exemplo, um exercício de degradê com carvão, experiência que propõe ao aluno vivenciar extremos opostos e se sensibilizar quanto às nuances da passagem de um para o outro. Um desafio que algumas vezes vai exigir coragem para o preto intenso, ou ainda, extrema delicadeza no contato do carvão com o papel para chegar no branco.

Trabalhando o elemento em sua essência, no âmbito abstrato, os conceitos se tornam eixos que facilitam perceber a relação de nossos estados internos com o exercício artístico. facilitam também a interdisciplinariedade, como por exemplo, ao deslocar o conceito degradê para a dança, o exercício torna-se diferente do que com o carvão, mas a ideia de passagens entre os opostos continua sendo trabalhada internamente. O foco passa a ser o processo e deixa de ser o produto.

Observo também o quanto a educação esta relacionada com a autoeducação. Trazer para a consciência minha própria experiência (interna) com os elementos plásticos tornou-se muito importante no ato de dar aulas, afinal, como saber das potências daquele exercício se não os vivencio? como ajudar o aluno em seu processo de autoconhecimento se não construo vias para que isso aconteça em mim?

Ana Tereza – prof. de modelagem do Ensino Médio

verso na sala do 3º ano

Sem entender, chegueiCopiar, aquarela, moldura...Nada compreendia.Aos poucos encontrei a magia:Gostar de AprenderQue, até ali, desconhecia.O colégio inteiro está não só à minha volta agora,Dentro de mim, ele vive,Como todos que lá encontrei.

Chiara - 4º ano

Copiar, aquarela, moldura...

Informativo Colégio Rudolf Steiner de Minas Gerais. Reg: 81294. Rua Nossa Senhora de Fátima, 190, Jardinaves, Nova Lima, MG, (31) 3286 5264

CONSELHO EDITORIAL Anna Göbel, Lourdinha Greco, Mariana Fonseca e Selma Santos.

JORNALISTA RESPONSÁVEL Andrea Gallo-MTB 23775 FOTOGRAFIAS Patrícia Rocha, Ludmila Angélica e Carolina Melo

CAPA Anna GöbelCAPTAÇÃO DE RECURSOS Lurdinha Nascimento

FORMATAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Morena Tomich IMPRESSÃO Bigráfica Editora TIRAGEM 1.500 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Pais de alunos, escolas Waldorf e instituções comerciais e educacionais

http://www.colegiorudolfsteiner.com.br/

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Querida amiga,

Nossa época de química foi maravilhosa! Estudamos coisas que vemos todos os dias, mas de forma diferente...

Na primeira semana estudamos o fogo, e no primeiro dia passamos por um estágio de “defumação”! A professora fez uma fogueira dentro da sala e as janelas estavam fechadas, consegue imaginar? A sala toda enfumaçada e quando conseguimos ver como o fogo reagia com plantas secas e materiais diferentes, abrimos a janela e o ar puro entrou dentro da sala! Vimos várias experiências “perigosas” que se a professora não soubesse direito o que estava fazendo poderia ter dado muito errado... Ela despejou álcool em um papelão e ele pegou fogo, mas o fogo era azul, como uma cachoeira de fogo.

Na segunda semana os ácidos e bases, ou álcalis, entraram na nossa vida! Acho muito interessante como tudo é ácido ou base. O suco de repolho roxo é um ótimo indicador para ver se algo é ácido ou base. O ácido e a base têm seus extremos, ambos podem machucar corroer e danificar algo ou alguém... O que vale ressaltar (e que a professora disse bastante) é que a gente tem que se manter equilibrado, neutro; se

não, vamos ao extremo e lá machuca, corrói e danifica. Sabe? Não ir para o máximo nem para o mínimo...

Na terceira semana, as substâncias inorgânicas se apresentaram (magnésio, enxofre, fósforo). Queríamos ver como eles funcionam, se são ácidos ou bases, se podem entrar em combustão;

Estudamos a cal, que é derivada da rocha sedimentar calcário. Colocamos o calcário sobre uma chama, após sua queima obtivemos a cal e o dióxido de carbono. Esse é o mesmo gás que a gente solta quando expira, a gente respira o oxigênio e libera o CO2, tal como o fogo e é o oposto das plantas. Quando colocamos a cal (óxido de cálcio), derivada da combustão do calcário, na água geramos a cal hidratada que é o carbonato de cálcio, usado na produção de argamassa para construção.

Vimos também que o fogo que queima melhor e não deixa resíduos é o fogo azul, como o do fogão.

Gostei muito de aprender isto e estou satisfeita com meu trabalho nesta época! Espero que você goste deste relato, grande, mas pequeno para o tanto que aprendi!

Ana Tereza – prof. de modelagem do Ensino Médio

NOSSO DIA A DIA

ÉPOCA DE QUÍMICA - 7º ANO

VIAGENS PEDAGÓGICAS - 6° E 7º ANO

Nossos professores Leonardo (Física), Luzia (Biologia e Ensino Religioso), Mariana (Química) e Máyra (Matemática, Ensino Religioso e tutora 10º ano) participaram do IX Curso de Ciências promovido pelo GRUPO

DE CIÊNCIAS WALDORF do Brasil em Florianópolis nos dias 9 a 20 de julho na Escola Waldorf Anabá com o tema: “A Teoria da Evolução à Luz da Antroposofia”. O Dr. Wolter Bos, antropósofo experiente que lecionava

biologia nas escolas Waldorf da Holanda, conduziu este estudo.

IX CURSO DE CIÊNCIASIX CURSO DE CIÊNCIASIX CURSO DE CIÊNCIAS

O 6° ano da professora Letícia Giacomelo realizou o trabalho de campo das épocas de Astronomia e Mineralogia com um percurso pelas serras que formam o Quadrilátero Ferrífero, MG. Conhecemos o Parque Municipal do Paredão da Serra do Curral, o Parque Estadual da Serra do Rola Moça, o Parque Estadual da Serra de Ouro Branco e nos hospedamos no pitoresco distrito de Lavras Novas. Vivenciamos a história da riqueza mineral nas pro-fundezas da Mina da Passagem de Mariana e nas maravilhas do Museu de Mineralogia de Ouro Preto. Passamos pela rodovia das Minerações, ao sopé da serra do Caraça para tomar um divertido banho nas águas termais do distrito de Morro da Água Quente; �nalizamos o percurso com a deslum-brante vista da Serra da Piedade.

O 7° ano realizou o trabalho de campo no Parque Nacional Cavernas do Pe-ruaçu, em Itacarambi -MG. A turma da professora Valéria acampou durante uma semana nas proximidades do Parque, às margens do rio Peruaçu. Os alunos se dividiram em equipes responsáveis pela alimentação e a cada dia, preparavam as refeições da coletividade (café da manhã, lanche de campo, almoço e jantar). Conhecemos o Paredão de Pinturas Rupestres, a Gruta do Janelão, o rio São Francisco e a Lapa do Rezar. Reza a lenda, que os antigos caminhavam até a Lapa do Rezar carregando rochas e água, como penitência para trazer a chuva; alguns alunos se dispuseram a cumprir essa tradição...e choveu no norte de Minas no último dia do acampamento...

Aquiles Araújo de Mattos, professor de Geogra�a do Colégio Rudolf Steiner

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“Tudo começou com uma longa viagem de Belo Horizonte até São Paulo. Doze horas trancados dentro de um ônibus rosa, cercado por adolescentes de 14 e 15 anos.

Parece um cenário terrível, mas apesar de tudo foi uma viagem ótima! Todos conviveram harmoniosamente! Até que um “chato” (no caso eu!) pegou o microfone do ônibus e começou a imitar um radialista insuportável...

Chegamos na Escola Waldorf Micael no início da noite e depois de nos alojarmos fomos para a quadra socializar com os alunos da Micael e da Anabá!

Depois de uma noite de tumultuados banhos e conversas, fomos dormir.

Logo na manhã do dia seguinte, fomos para a Escola Waldorf Rudolf Steiner no nosso ônibus rosa. Chegando lá, �quei impressionado com o bairro em que ela se localiza, com o tamanho da escola e por último, mas não menos importante, o grande número de alunos presentes! Uau!!!

Para iniciarmos o dia, cheios de energia e vontade, fizemos todos um emocionante verso da manhã.

Ao longo do dia jogamos vôlei, basquete e handball.

No final, exaustos, doloridos, mas extremamente felizes, voltamos para a Escola Micael e depois de jantar e tomar um necessário banho, fomos dormir feito pedra.

Acordamos bem cedo no dia seguinte para repetir a longa viagem de volta em nosso lindo ônibus rosa. Tive a oportunidade de ver um belíssimo pôr-do-sol.”

Pedro Tomich

“Um momento de celebração e socialização entre escolas que buscam um ideal comum para o bem da humanidade.

Fico surpreso de ver que tal momento não foi impedido de acontecer, mesmo estando o mundo num momento tão denso em que vivemos...

É muito bom encontrar pessoas que entendem o que você faz no dia a dia da sua escola e o porquê de fazê-las. Por exemplo, tente explicar para alguém, que vive em outro sistema escolar, os motivos de se fazer uma biografia no nono ano!”

Francisco Trancoso

“Foi uma viagem incrível, não sei explicar o que senti e ainda estou sentindo. É como se todos que estavam lá fossem da nossa família e como se já nos conhecêssemos. Parecia que já tinha uma conexão estabelecida... E tudo isso durou apenas um dia. Poucas horas, mas mesmo assim, vai deixar uma marca em nós para sempre!

No entanto, foi quando voltamos que sentimos o verdadeiro sentido desse encontro. Deixou-nos uma imensa saudade e uma vontade enorme de voltar...

Agora, me pergunto: como algo que durou tão pouco pode ter deixado um sentimento tão grande?”

Hanna Manata

“Ao fim do dia as pessoas já não mais desconhecidas, pelo menos muitas delas. E a satisfação de poder falar que nos esforçamos e que dei o meu melhor para estar ali era maravilhoso!

Foi ótimo poder viver essa experiência em meio a todos os problemas que temos diariamente. Fazer novos amigos, conviver com pessoas diferentes e jogar com elas.

Acredito que este momento tenha um significado muito maior do que possamos perceber agora, mas sentir e guardar essas lembranças tão boas é muito especial. Percebi que podemos fazer muito mais quando temos vontade e acreditamos em nós mesmos. Que muito do que está fora, no mundo, pode mudar dependendo de como nós estamos: isso muda nossa visão da vida.

Uma experiência inesquecível!”Hanna Clara

9º ANO - INTERWALDORF, RELATOS DE UMA VIAGEM

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Com o início do Ensino Médio no CRSMG, novas portas se abriram a nós alunos, como por exemplo, a oportunidade de viajarmos para encontros anuais com jovens de outras escolas Waldorf do Brasil, criando assim novas amizades, habilidades e ampliando nossas perspectivas de mundo.

Essas experiências são muito ricas e inspiradoras, pois nós, às vezes, nos sentimos um pouco “sozinhos” e “isolados” em uma sociedade tão controladora e tradicional. Porém, ao nos encontrarmos com pessoas da nossa idade que também sabem costurar, aquarelar e apresentar teatro, percebemos que somos parte de algo muito maior!

Vivenciamos o processo de educação Waldorf em conjunto com jovens de diferentes estados e cidades, mas que, apesar de não conhecermos a muito tempo, parecem-nos amigos de longa data.

Em agosto de 2016, o 10° ano do CRSMG viajou para Bauru-SP, a fim de particiapar do Arte 10, um evento exclusivo para os alunos de 10° ano de escolas Waldorf de todo o Brasil. O encontro aconteceu ao longo de um final de semana, com oficinas de arte tais como aquarela, circo, teatro, marchetaria, máscaras, estêncil, cartonagem, escrita criativa, música, sabonete, danças brasileiras, mosaico, mandalas e temperos.

As oficinas ofereceram-nos a oportunidade de entrar em contato com essas diferentes artes, tornando possível a confecção de vários artesanatos, sempre havendo interação entre todos os alunos participantes.

No final, as 12 horas em que permanecemos no ônibus durante a viagem foram muito gratificantes. Tivemos a oportunidade de estar entre jovens como nós, em perfeita harmonia. Não houve nenhum tipo de discussão, preconceito, problema. O que vivenciamos foi o respeito mútuo, a consciência e a gratidão entre mais de 120 jovens.

Isabel, Francesco, Ravi, Sofia Cortez (alunos do 10° ano)

10º ANO - ARTE 10

ESGRIMA

Uma arte, uma lutaDe muito ofícioDefesa e ataque

Nada parece difícil

Mas esgrima exige muita habilidadeÉ um esporte que contém três modalidades

Sabre, florete e espadaExigem uma técnica muito apurada

Com um desses implementosOs esgrimistas dançam

Em guarda! E para frente, avançam

Fina e afiadaNa mão está a espadaQue na luta será usada

HÓQUEI

Dançam os tacosEm disputa pelo discoGoleiro, bem sabes,É tão grande o risco!

Rapidez e velocidadeEm todos os jogadores são essenciaisPara ter essas habilidadesPraticar e praticar cada vez mais

11º ANO - OLIMPÍADAS

A canoagem é um esportePara se dedicarSe a correnteza está forteTem que se equilibrar

De caiaque ou canoaEu vou numa boaAssentado ou ajoelhadoÀs vezes passo apertado

Contra o relógioOu contra a correntezaEu só tenho uma certeza

Remar, remar e remarAssim faço forçaCom ou sem par

CANOAGEM

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FESTA JUNINA 2016Nossa festa esse ano foi linda! A equipe do projeto de registro, em fotos e vídeo, formada por

profissionais, pais da escola, doaram o seu tempo e fizeram um lindo trabalho.Gratidão a Guto Muniz (5º ano), Adriana Moura (1º e 2º ano), Leandro Couri (jardim e 1º ano),

Flávia Penido (5º e 8º ano) e Renato Porto (2º ano) pelo belo resultado!

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BOTÂNIC A ¨ 5° ANO

ACONTECEUACONTECEUACONTECEUACONTECEUACONTECEUACONTECEUACONTECEUACONTECEUACONTECEUACONTECEUACONTECEU

PALESTRAS ESCOLA DE PAIS

TEATRO ¨ 8º ANO 1º ANO

EDUCAÇÃO INFANTIL

FORNO E C ASA ¨ 3º ANO

PALESTRA LIBRAS - ENSINO MÉDIO

PROF. EVA PIMENTA

PROF. MAURO PORRINO

ENSAIO

APRESENTAÇ ÃO

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Em dia de aniversário, logo se pensa em desejos. Desejamos tudo de bom ao aniversariante.

Pediram-me algumas palavras a respeito e me pus a re�etir. E lembrei-me de que, quando a primeira escola Waldorf foi fundada, em 1919, Rudolf Steiner trouxe uma proposta de transformação social.

A ideia foi preparar pessoas com consciência social, capazes de sustentar na sociedade os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Também era sua intenção que cada escola Waldorf fosse um centro irradiador desses princípios, em um exercício de gestão compartilhada.

Então isso é o que eu desejo à nossa escola. Que a cada dia, a cada atitude, possamos exercitar e irradiar a consciência da liberdade, da igualdade e da fraternidade.

Liberdade na vida cultural e espiritual, igualdade na vida jurídica, fraternidade na vida econômica.

Consciência da liberdade, neste ano tão gravemente violada em nosso país.

Consciência da fundamental igualdade de direitos e de julgamento para todos os cidadãos e políticos. Todos!

Consciência da fraternidade na satisfação das necessidades. Que sejamos capazes de perceber, em primeiro lugar, o outro, ao invés de nós próprios.

Acima de tudo, desejo que a luz divina, o Cristo Sol, aqueça nossos corações. Que possamos a cada dia, a cada atitude, irradiar dentro e fora da escola o mais profundo amor. Amor nas relações, amor pelo trabalho, amor pela arte de educar.

E termino lembrando-me que, quando eu tinha 15 anos, me identi�quei muito com um verso de São Francisco de Assis, que desde então me inspira para a vida.

Agora, com muita honra, dedico aos alunos do Ensino Médio.Mariana Matta Machado

ANIVERSÁRIO DE 31 ANOS DO COLÉGIO

“Se você quer que seu sonho se realizeConstrua-o lentamente e com certeza.

Pequenos começos, grandes �nais.O trabalho sincero cresce com pureza.

Se você quiser viver a vida livremente, leve seu tempo, vá devagar.

Faça poucas coisas, mas faça-as bem feitas.Pequenas alegrias são sagradas.

Dia após dia, pedra por pedra, construa seu segredo vagarosamente.

Dia após dia, você crescerá também,Você conhecerá a glória dos céus.”

Francisco de Assis

PAIS E PIPAS

Depois do recesso de julho, voltamos ao nosso amado Jardim de Infância. Bons ventos nos embalam neste retorno. Bons e intensos ventos de agosto.

Para as crianças os elementos da natureza são seres que as permeiam e as convidam a entrar na vida com entrega e confiança. Terra, água, ar, luz e calor se oferecem ao brincar infantil, se fazem de pontes ligando a criança ao mundo e à vida. Em cada período do ano um elemento protagoniza as experiências infantis e em agosto, em nosso inverno seco, os ventos querem brincar com as crianças, conduzir seus movimentos ora como leve brisa, ora como ventanias e até como redemoinhos. Ah! Como as crianças gostam deste companheiro aventureiro que chega em agosto!

O Passeio das Pipas tornou-se uma tradição em nosso Jardim de Infância. Mas não só de ventos ele se faz. É preciso a maestria dos pais, ex meninos sobre os morros deste belo horizonte que, com persistência empírica, buscavam alçar vôos em manobras sob um corpo de pele fina, translúcida cujo esqueleto em cruz quase perto do imaterial se atenua em longo fio de linha. Linha que é leme tocado pelas mãos do navegante dos ventos com seus pés fincados no chão. Eis a pipa, este brinquedo tão mágico, que não se apaga da lembrança dos meninos já crescidos. Os pais são convocados a fabricar esta nave, para seus filhos voarem em suas asas. As leis e os sonhos vão juntos. As cores e a forma alçam juntas. Pais e filhos brincam juntos.

Pipas prontas, todos prontos para o passeio. Pais, mães, �lhos e �lhas e a professora buscam onde sopram os melhores ventos da cidade. Tudo pode acontecer. Como numa viagem programada, a partir do imponderável.

Pipas que se rasgam ao vento, pipas que não voltam mais, pipas encantadas em �ores, pipas que não conseguem voar.

Mas certo é que o tradicional e inusitado passeio das pipas garante um encontro único entre a criança de

ontem que vive hoje no coração de cada pai, com o �lho-criança de hoje que perdurará no interior

do adulto de amanhã. O valor que nossa escola dá ao brincar e aos brinquedos produzidos por nossas próprias mãos, abre possibilidades para o cultivo do autêntico encontro entre os pais e seus �lhos. Hoje, com tantas solicitações do mundo externo nos acomodamos ao que está às nossas

mãos, ao mais fácil e imediato como o clicar de um botão que coloca nossos �lhos diante de um

aparente mundo de imagens entorpecedoras. Mas se escutamos nossos �lhos percebemos o chamado

que vem da infância: esforço, ânimo e coragem para vencer as intempéries dos ventos que sopram em nossos

tempos, para nos mantermos �rmes com a linha - leme nas mãos em direção aos nossos sonhos! O clamor da infância é visível em sua real

fantasia de faz de conta que pipa é gente que toca o intangível com toda sua vontade e com muita arte ao bailar no céu azul de agosto.

Rosa Fantini - professora da Educação Infantil

Lição da Pipa: Aquele que deseja subir ao alto, deve aprender a voar contra o vento. (Provérbio chinês)

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Acreditamos que dentro de todo ser humano existe um potencial divino imenso. O desenvolvimento desse potencial pode ser estimulado e nutrido por um ambiente harmonioso, amoroso e estimulante. Entendíamos que o sistema educacional tradicional havia perdido a

conexão com essa essência divina. Encontramos no CRSMG as condições e o ambiente para a ligação entre esse mundo interior do ser humano e uma vida mais saudável que não reforça os vícios e desvios da vida moderna que atro�am esse potencial.

Reconhecemos como a Pedagogia Waldorf trabalha o desenvolvimento do ser de forma bela e completa. Sentimos necessidade de oferecer aos nossos �lhos uma educação que acontecesse através não só da instrução intelectual direta, mas pelos caminhos da arte, da expressão, da vida. Aqui não se recebe a informação pronta, constrói-se o conhecimento.

Hoje o nosso dia a dia nos absorve muito e sentimos que não estaríamos participando tanto da vida escolar dos nossos �lhos se não fosse essa uma condição exigida pela Pedagogia. Construímos aqui uma rede de amizade e união que nos é preciosa. Fizemos verdadeiros amigos entre as famílias e isso é extremamente saudável para as crianças.

Somos eternamente gratos aos professores. Carinho imenso pelas professoras que receberam nossos bebês em seu ninho de amor no maternal, nossas pequenas crianças no rico jardim da criação e nossos meninos no ensino fundamental para a vida.

João Henrique e Tarin (pais do Cristiano e do Estêvão, alunos do 6° ano)

PORQUE MEU FILHO ESTUDA NO COLÉGIO RUDOLF STEINER DE MG

Alinhado a esse pensamento de Rudolf Lanz, um celebre introdutor da pedagogia waldorf no Brasil, o Conselho de Pais do CRSMG se mantém ativo no propósito de apoiar e fortalecer a proposta pedagógica e social da escola. Através de encontros mensais, sempre nas terceiras quartas-feiras de cada mês, o grupo formado pelos representantes de cada classe, bem como por todos os pais que se disponibilizam em participar, discute vários temas percebidos e vividos pela comunidade escolar, buscando os devidos encaminhamentos e soluções. No último mês, como ação conjunta do Conselho de Pais, Corpo Pedagógico e API, houve um importante encontro com os vizinhos de nossa escola, no intuito de preservar a boa convivência e respeito mútuos, além de buscar soluções conjuntas para as questões relativas ao trânsito e à manutenção das vias. E, sempre em referência ao trânsito, o Conselho vem buscando, através da efetiva participação dos pais, soluções de�nitivas para o estacionamento em frente à escola, com a demarcação das vagas, faixas de travessia, placas informativas e campanhas educativas. En�m, são várias as ações que podem e precisam ser assumidas pelos pais. Quem quiser conhecer as ações do Conselho de Pais e participar das reuniões, das ações ou enviar sugestões para a pauta de discussão, entre em contato com o CP através do e-mail: [email protected].

“Do entrosamento das atividades dos pais e do trabalho pedagógico dos professores dependerá, em larga escala, o espírito que reina numa escola e o ambiente propício

para a realização das suas metas.”

Nos dias 19, 20 e 21, nosso Colégio recebeu um encontro que trouxe calor para os dias frios de agosto

O grupo de apoio à comunidade de Cristãos em Belo Horizonte recebeu o Pastor Renato Gomes para um trabalho com pais, professores, crianças e jovens no chamado “módulo de inverno”. O tema desenvolvido, “As intenções pré-natais: missão de vida e os encontros na terra”, girou em torno do trabalho que pais e professores precisam desenvolver a �m de oferecer às crianças e aos jovens condições para um desenvolvimento mais equilibrado e pleno.

O propósito de “oferecer condições para que o outro possa encontrar o próprio caminho e realizar seus propósitos de vida”, não é tarefa fácil e, por isso mesmo, precisa ser permeado com amoroso cuidado. A�nal, esse aprendizado não é uma corrida, é uma jornada que percorremos com mais serenidade quando cultivamos nossa “vida interior”.

Em torno desse propósito, o Pastor Renato, falou com os professores sobre a importância da educação religiosa no desenvolvimento de crianças e jovens. Trabalhou com os alunos do décimo ano do colégio e, através de imagens, os jovens refletiram sobre o próprio desenvolvimento individual. A partir daí, foram se unindo em torno do propósito de se envolverem nas atividades com crianças de sete a doze anos, que acontecerão em outros encontros. Finalmente, junto à comunidade interessada, o Pastor iniciou uma vivência que representa uma significativa ajuda nessa “arte de cuidar”, de nós mesmos e do outro.

Graças à disponibilidade do espaço no Colégio, esse encontro possibilitou uma primeira acolhida às crianças em um sábado com histórias, cantorias, arte e brincadeiras. No domingo eles partilharam suas vivências com o grupo participante em um momento de muita harmonia. O encontro transcorreu com tranqüilidade permitindo

que todos saíssem com a alma “alimentada”. O pastor Renato conseguiu congregar todo o grupo em torno do esforço para acolher o impulso Crístico em nós e em nossas ações. Como Cristo disse certa vez aos seus discípulos: “Eu sou a videira, vós sois os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto”.

Cursos de Formação

No último mês de julho nosso colégio vivenciou com alegria o término de duas formações:

- Pedagogia Curativa - primeira turma formada

- Formação de Professores Waldorf - segunda turma formada

É a nossa escola como espaço de abrir mais caminhos e capacitação de novos profissionais!!!

Novas turmas vem aí, informe-se!

ACONTECEU NO COLÉGIO RUDOLF STEINER DE MG

VEM AÍ:

VEM

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CONSTRUINDO A C ATEDRAL, UM OLHAR SOBRE O TERCEIRO SETÊNIO

Por volta dos 14 anos de idade os jovens passam por Por volta dos 14 anos de idade os jovens passam por um momento dramático, comparado à Queda do Paraíso. Rudolf Steiner fala que a maturidade terrena é atingida, isto é, agora eles podem viver plenamente a condição humana (a possibilidade de estar encarnado nesse mundo material, plenamente sujeito a todas as conseqüências disso em termos físicos, inclusive gerar novos seres). O sentimento de perda nesses 7 anos é grande e há uma busca constante de se sentir novamente pertencente a algo, a algum lugar (O sentimento de perda acompanha o setênio todo, mas mais fortemente no início). Polarmente à etapa concluída de chegada ao mundo material, atinge-se nesses anos uma elevadíssima capacidade no pensar. Só não há ainda a experiência de vida na bagagem! A ponte para unir esses dois reinos é o cultivar da alma.

Um espaço interno, verdadeiro microcosmo se descortina fascinante. Ali dentro há tanta vida e movimento, que muitas vezes a atenção quer se fixar nessas moradas, tornando o jovem indisponível para o mundo exterior, ensimesmado. A dificuldade de expressar tudo o que se passa nesse universo é também fator de angústia e de solidão. Nem há vocabulário que dê conta. E os amigos estão na mesma situação! É muito bom nesses momentos de crise ter um adulto de confiança com quem se abrir. Por fora pode-se aparentar o oposto: segurança, assertividade e até uma arrogância, um jeito de que “já está criado”. Aí muitos pais se retiram, voltam-se às suas próprias demandas e sonhos esquecidos e deixam os jovens um pouco abandonados nessa vulnerabilidade.

Nesse setênio está sendo gerado o Eu de cada um, que pode se manifestar por volta dos 21 anos. Todo esse horizonte de possibilidades é minado por forças adversas que tentam impedir um desenvolver-se consciente, passo a passo e conectado ao mundo real.

Os adultos são diariamente examinados e testados em sua coerência e veracidade. São essas as qualidades que o jovem vai buscar e avaliar nesse período

com a sua capacidade de julgamento tão aflorada. com a sua capacidade de julgamento tão aflorada. Tudo é motivo de conversas, de discussões e de questionamentos. Cada afirmação dos adultos passa por um crivo. Esse julgar contínuo é filho da capacidade de fantasia desenvolvida no primeiro setênio. É ela que o ensinou a colocar-se em diversas posições, experimentar papéis e ponderar entre caminhos diversos. Interiormente o jovem já sabe o que é bom. Seu Eu superior tem acesso a tudo isso. Por isso a busca tão ferrenha pelo verdadeiro!

Qual é o papel dos pais nesse período? Como achar o caminho do meio entre a onipresença e o afastamento total? Promover fóruns de discussões sobre atualidades e sobre profissões; participar de projetos sociais; mostrar-se interessados na vida e no mundo; conversar com os outros pais e formar também a rede de adultos; ajudar o jovem a entender as finanças da família, a participar das atividades de planejamento de viagens ou incentivar atitudes empreendedoras. Os filhos precisam ver os pais como cidadãos do mundo e não apenas como ótimos provedores, organizadores do dia-a-dia e cobradores de resultados.

O professor também deve mudar. Agora, a postura não é mais a do maestro que frontalmente conduz as atividades, mas a de um pastor que vai acompanhando suas ovelhas, um pouco atrás. A meta do tutor é fazer-se cada vez mais desnecessário.

Os alunos requerem um tratamento mais individualizado e cobram de seus professores: coerência, engajamento,

domínio de sua própria vida e da área que lecionam, já que são vistos como os representantes do mundo. Querem se aproximar do conhecimento,

ir além das vivências. A razão e a consciência devem estar sempre presentes. Os temas

não devem ser nivelados por baixo. Falar de coisas sérias não implica sisudez ou pedantismo. O bom humor, a riqueza de imagens, o navegar artístico entre o macro e o micro são

talentos necessários aos professores dessa faixa etária.É possível transformar violência em arte

de Vitor Borém sobre a obra de Cândido Portinari,

os jovens um pouco abandonados nessa vulnerabilidade.

Nesse setênio está sendo gerado o Eu de cada um, que pode se manifestar por volta dos 21 anos. Todo esse horizonte de possibilidades é minado por forças adversas que tentam impedir um desenvolver-se consciente, passo a passo e conectado

Os adultos são diariamente examinados e testados em sua coerência e veracidade. São essas as qualidades que o jovem vai buscar e avaliar nesse período

e cobram de seus professores: coerência, engajamento, domínio de sua própria vida e da

área que lecionam, já que são vistos como os representantes do mundo. Querem se aproximar do conhecimento,

ir além das vivências. A razão e a consciência devem estar sempre presentes. Os temas

não devem ser nivelados por baixo. Falar de coisas sérias não implica sisudez ou pedantismo. O bom humor, a riqueza de imagens, o navegar artístico entre o macro e o micro são

talentos necessários aos professores dessa faixa etária.É possível transformar violência em arte

de Vitor Borém sobre a obra de Cândido Portinari,

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Como a Pedagogia Waldorf vai ao encontro do jovem no terceiro setênio?

No 9º ano, sem a presença do professor de classe, a turma vai passar por um período de transição, de criação de novos hábitos e de consolidação da autonomia. Externamente pode até parecer um tanto caótico. Tem-se, às vezes, a impressão de que tudo o que foi plantado e cultivado se perdeu! O currículo traz então elementos mais causais e polares: não mais a perspectiva apenas biográfica na História; várias soluções possíveis na Combinatória na Matemática; o contraste do preto e branco; as transformações violentas na crosta terrestre; as inúmeras atividades práticas nas Artes; o Estágio Agrícola; enfim procura acordar o jovem da fixidez e da inércia, ajudá-lo a sair dessa turbidez interna. As polaridades dão pequenos trancos que põem os alunos em movimento, tirando-os de dentro de si.

“O que é?” Aprender a olhar e a caracterizar são a chave para esse momento.

Aos 16 anos, no 10° ano, a turbulência diminuiu bem. Voltam os momentos de silêncio preenchidos de atividade e o clima é de trabalho numa manhã ensolarada. Agora é a hora da ordenação, da fundação, o momento de organizar o convívio, os espaços, cuidar da saúde, da alimentação e construir. A História das primeiras civilizações é o pano de fundo. Estamos encarnados aqui, prontos para criar o mundo civilizado. A tônica é conhecer o mundo. “Como funciona? Como as coisas se relacionam? “A Agrimensura e outras Ciências da Vida proporcionam momentos arquetípicos dessa busca.

No 11° ano escolar, aos 17 anos, o jovem está no coração desse setênio. Já adquiriu hábitos renovados e interessa-se pelo mundo ao redor. Agora pode desenvolver um pensar analítico, observar o ser humano: o outro e a si mesmo. Surgem questões relevantes, existenciais. Não por acaso, o jovem toma contato com o caminho de Parsifal, protagonista do elaborado poema épico e de

formação escrito no século XII por Wolfram Von Eschenbach. Desenvolvem-se

habilidades novas para lidar com as moradas da alma. É a idade

das mais profundas indagações. “Por quê?” é a pergunta da vez. Conceitos bem abstratos, descolados do mundo sensorial podem ser apreendidos, bem

como modelos científicos com suas respectivas restrições.

Aos 18 anos, no 12° ano escolar, o mundo externo está cada vez mais perto

e chama o jovem a alistar-se, votar, habilitar-se a dirigir, pensar sobre o futuro pós-escola. O último ano deve então proporcionar ao jovem uma grande síntese. Tudo deve se entrelaçar. Os professores devem se mostrar adultos com múltiplos interesses e capazes de enlaçar diferentes temas. O aluno deve terminar a escola com o sentimento de que é capaz de aprender a lidar com tudo aquilo que quiser, confiante em suas habilidades, interessado por várias áreas e socialmente apto a conviver de modo ativo e caloroso na comunidade. Teatro,Trabalho de Conclusão de Curso, Filosofia e estágios profissionais são algumas das possibilidades de se atuar nesse coroamento dos 12 anos de escola. A pergunta aqui é mais filosófica: “A quem serve essa ideia?”

Nós, professores e pais, temos nosso papel, é claro, mas em última análise ele deve ser o de cuidadores, auxiliares nessa jornada, promovendo o espaço onde o sagrado de cada um possa se manifestar. A individualidade de cada jovem deve vencer as barreiras que a impedem de poder trazer ao mundo aquilo que escolheu como missão.

O poema de Jean Laroche, Memóires d’Eté, fala um pouco desse espaço sagrado que surge nesse período da vida.

Mauro Pompeu Porrino, professor do Colégio Waldorf Micael de São Paulo e tutor do Ensino Médio do Colégio Rudolf Steiner de Minas

Gerais

“Uma casa feita no coração

Minha catedral de silêncio

Retomada em sonho a cada manhã

E a cada noite abandonada

Uma casa coberta pela Alba

Aberta aos ventos da minha juventude.”

Jean Laroche

formação escrito no século XII por Wolfram Von Eschenbach. Desenvolvem-se

Como a Pedagogia Waldorf vai ao encontro do jovem no terceiro setênio?

formação escrito no século XII por Wolfram Von Eschenbach. Desenvolvem-se

Parsifal, protagonista do elaborado poema épico e de

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NOSSA LOJINHAA lojinha, que atualmente funciona graças ao trabalho voluntário de mães dedicadas que se desdobram para suprir-nos de materiais de boa qualidade no próprio

espaço da escola, está de portas abertas àqueles pais que se disponham a ajudar para que ela possa ser aberta também nos outros dias.

Atualmente, os dias e horários de funcionamento são: Segundas e quintas-feiras de 12h às 13h.

Para maiores informações procure na própria lojinha ou com a Equipe de Comunicação!

“Eu estudo na Pólen”.

Essa era uma frase que eu tinha um pouco de vergonha de falar para as pessoas que me perguntavam sobre isso. Hoje, tenho orgulho de dizer que fui um aluno Waldorf por 12 anos.

Foram 12 anos de carinho com a escola e muito aprendizado, mesmo que eu ainda não saiba tocar flauta e nem falar alemão. Quando saí da Polen fui para o Colégio Edna Roriz e lá fiquei por um ano e meio.

Quem me conhece sabe que meu sonho sempre foi ser jogador de futebol, (mesmo que os professores Waldorf não apoiassem a ideia na minha época de aluno da Pólen). Por isso, após esse tempo no Edna Roriz, fui correr atrás do meu sonho de ser jogador nos EUA. Fiquei por lá durante 2 anos, graduei no ensino médio e tenho planos de voltar no próximo ano.

Hoje, tenho uma irmã, aluna Waldorf e sei que ela está em ótimas mãos e feliz, assim como eu estive durante esses 12 anos. Apesar de não ter sido um aluno exemplar, só tenho a agradecer a vocês que fazem parte do Colégio Rudof Steiner de Minas Gerais (para mim sempre será Pólen).

Ravi Caminhante (ex-aluno da prof. Bartira no Ensino Fundamental)

O novo modelo de uniforme de educação física continua sendo vendido na portaria do colégio, sendo também uma iniciativa

voluntária e aberta aos pais que queiram ajudar !!!

POR UM MUNDO MELHOR!!Aquilo que não vamos mais usar pode ter utilidade para

alguém. Aqui na escola estamos juntando o papel que já foi por nós utilizado e ele será reaproveitado pelo Instituto São Rafael

para imprimir textos em braile ou de outra maneira a ajudar aquela instituição que atende pessoas com de�ciência visual.

OUTUBRO

01- Sábado com Arte / III Encontro das Letras08 - Início do 1º Módulo de Pedagogia Curativa19 - Reunião do Conselho de Pais22 - Sábado Letivo / Palestra da Escola de Pais

NOVEMBRO

02 - Feriado Finados23 - Reunião do Conselho de Pais26 - Bazar de Natal

DEZEMBRO

07 - Término do ano letivo

23 de setembro à 22 de dezembro

Feira literária - 01/10/2016 3° Encontro das Letras

AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço.

Categoria : Romance

Publicado em 1890, O Cortiço é a síntese do Naturalismo brasileiro, sua melhor e mais acabada expressão. Constituindo-se em um dos melhores retratos do Brasil do fim do Segundo Império, a obra recria a realidade dos agrupamentos humanos sujeitos à influência da raça, do meio e do momento histórico. O predomínio dos instintos no comportamento do indivíduo, a força da sensualidade da mulher mestiça, o meio como fator determinante do comportamento são algumas das teses naturalistas defendidas pelo autor ao lado de fortes denúncias sociais. O protagonista do romance é o próprio cortiço, onde se acotovelam lavadeiras, trabalhadores de pedreira, malandros e viúvas pobres.

AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço.

Categoria : Romance

Publicado em 1890, O Cortiço é a síntese do Naturalismo

OBRA SUGERIDA PARA LEITURA NO ENSINO MÉDIO:

“Eu estudo na Pólen”.

“LIVROS NÃO MUDAM O MUNDO, QUEM MUDA O MUNDO SÃO AS PESSOAS.OS LIVROS SÓ MUDAM AS PESSOAS”

Mário Quintana

Arthur 7° ano

Chiara e João 4° ano

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