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Um breve resumo da história do Coritiba Foot Ball Club, seus rivais, parte da história do futebol paranaense, as curiosidades, para quem aprecia futebol e a história dos grandes clubes brasileiros. Esta apresentação não é somente á torcida Coxa-Branca, mas para todos os rivais e amigos que queiram saber um pouco mais de tudo o que se passou esportivamente, na história do Paraná e de Curitiba no último século.

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Page 1: Um breve resumo da história do Coritiba Foot Ball Club, seus rivais, parte da história do futebol paranaense, as curiosidades, para quem aprecia futebol

Um breve resumo da história do Coritiba Foot Ball Club, seus rivais, parte da história do futebol paranaense, as curiosidades,

para quem aprecia futebol e a história dos grandes clubes brasileiros.

Esta apresentação não é somente á torcida Coxa-Branca, mas para todos os rivais e amigos que queiram saber um pouco mais de tudo o que se passou esportivamente, na

história do Paraná e de Curitiba no último século.

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Pelé e Tião Abatiá Coritiba 2 x 1 Santos Garrincha, usa a camisa do

Coritiba em amistoso promocional.

Passearemos pela história do esporte paranaense, rivalidades,e pela própria história da cidade de Curytiba.

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1909

O futebol chega a Curytiba, e é fundado o Coritiba Foot Ball Club

Em 1909, ano de fundação do Coxa, a grafia da cidade era feita de duas maneiras: Coritiba, grafia européia, e Curytiba, grafia tupi-guarani. Ambas

estavam corretas e eram usadas em livros quando se referiam a cidade. Tempos depois a capital paranaense passou a ter apenas uma grafia: Curitiba. Mas o

Clube preferiu ficar com o nome tradicional.

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12 de outubro de 1909

Esta é a data registrada pelos historiadores como a da fundação do Coritiba Foot Ball Club. O que pensavam e sonhavam aqueles jovens, a

maioria integrante da colônia germânica e italiana, sobre o ato de fundação de um clube, fruto do entusiasmo com a novidade que surgia

pelo Brasil? Teriam eles consciência de que no transcorrer do século XX o Coritiba seria a própria história do esporte e do futebol paranaense,

sua maior tradição, sua maior conquista. João Viana Seiller foi o primeiro presidente do Coritiba Foot Ball Club.

1909

Primeiro Presidente João Viana Seiller

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No início, o Coritiba jogava no Joquei Club, quando não haviam corridas, onde fica a PUC-PR hoje em dia. Em 1915, com seis anos de vida, o Coritiba iniciaria seu primeiro plano de investimento patrimonial. Em 1915, os Sócios se reuniram e fizeram um empréstimo ao Clube no valor de 5 mil contos de réis, transformados em quinhentas ações destinadas aos participantes. Foi aproveitado um local dentro do Parque da Graciosa, de propriedade da família de Arthur Iwersen, que o cedeu para o Coritiba construir seu primeiro estádio.De 25 de junho de 1917 até 15 de maio de 1927 ,o Clube mandou ali seus jogos. O estádio ficava no Juvevê, na Rua João Gualberto, entre a Rocha Pombo e Moisés

Marcondes dos dias de hoje. No entanto o Coritiba queria construir em terreno próprio, provocando o desejo do Presidente Major Antonio Couto Pereira em dar um

passo a frente na vida do Clube.

1915 Fritz Essenfelder

Ele trouxe a primeira bola de futebol ao Paraná, e fez parte da fundação do Coritiba, jogou de

1909 á 1916. Sua família é conhecida por fabricar pianos de qualidade extrema.

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Através de um acordo com a família Iwersen, o local antigo foi devolvido, ganhando ainda o Clube um ressarcimento pelas obras construídas, no valor de 13 mil contos de

réis. Major Couto Pereira, mais João Viana Seiler, Pedro Nolasco Pizzatto, João Meister Kamiensky, Jocelyn de Sousa Lopes, Raul Lara, entre outros, atiraram-se à idéia e

conseguiram achar uma área no Alto da Glória, pertencente a família de Nicolau Schaeffer, com 36.300 metros quadrados.

Mas além do dinheiro recebido da família Iwersen, havia um saldo junto a família Schaeffer, no valor de 35 mil contos de réis. E lá foram os coritibanos se socorrer na

Caixa Econômica, conseguindo o que todos consideravam impossível: um empréstimo de 120 mil contos de réis. Pago o terreno, o saldo foi todo investido na construção do

novo estádio.

Da esq. p/ dir:

João Viana Seiller

Aryon Cornelsen

Major Antonio Couto Pereira

Pedro Pizzatto

Jocelyn Lopes

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1932

Iniciam-se as obras do estádio Belfort Duarte no Alto da Glória.

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1932

Em 1932, é inaugurado o estádio Belfort Duarte no Alto da Glória.

A bola do jogo é lançada por um avião, simbolizando a inauguração do estádio.

A imprensa nacional é convidada, gaúchos, catarinenses, paulistas, cariocas, também comparecem para ver Coritiba 4 x 2 América-RJ. O América, era o time mais badalado do Rio de Janeiro, e campeão estadual de 1932.

Até a década de 50, o Coritiba mandou seus jogos no Belfort Duarte.

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Aryon alegou que a torcida do Alviverde havia crescido muito na última década e que aquele era o momento certo para a ampliação do Belfort Duarte, em vista do dinheiro que o clube

havia arrecadado com a Loteria Esportiva.Emílio Cornelsen, pai de Aryon, acompanhou de perto todas as obras no estádio, sem deixar que nenhum problema ocorresse. As obras, porém, foram concluídas apenas no mandato de

Evangelino da Costa Neves, que foi o encarregado de entregar esse patrimônio à torcida.Em 1977, com as obras já concluídas, o nome do estádio foi alterado de Belfort Duarte para Major Antônio Couto Pereira, em homenagem ao homem que deu o pontapé inicial para que

esse monumento pudesse existir.O projeto foi elaborado por Ayrton Lolô Cornelsen, irmão de Aryon Cornelsen, que foi

presidente do Coritiba de 1956 a 1963. Eram necessários Cr$ 200.000.000,00 de cruzeiros para a construção do terceiro maior estádio do Brasil, que ficaria atrás apenas do Maracanã

e do Morumbi. E as obras, iniciadas em 06 de janeiro de 1958, terminaram no dia 12 de outubro do mesmo ano, com a entrega da primeira etapa do estádio.

1958

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Quando Evangelino da Costa Neves assumiu a presidência do Clube foi que a construção do grande estádio teve efetivamente continuidade. Novamente com a colaboração de Aryon, dessa vez nos bastidores, e o apoio dos Irmãos Mauad, o

estádio começou a ganhar sua dimensão.O projeto ganhou novas formas, mais uma vez arrojadas para seu momento. Seria viabilizada a construção de três anéis de arquibancada, que formariam uma linda e

inovadora arquitetura.Na década de 60, o público procurava espaço em meio às obras nos dias de jogos. O

bolo esportivo era um sucesso e a torcida coxa-branca dava exemplo de amor, erguendo cada tijolo do então Estádio Belfort Duarte.

Em setembro de 1968 houve um acidente, que acabou sendo fatal para um dos operários da obra. Ao retirarem o escoramento da marquise (coberturas) das atuais

cadeiras sociais, eles começaram a ruir.

1960

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A santa casa da família Coxa-Branca, hoje ainda não é concluída. Porém já existem conversas em 2008, para a reformulação do estádio, reconstrução ou até mesmo um novo estádio, podendo ser no mesmo

local ou até mesmo uma nova área.

2006

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Além do Estádio Major Antonio Couto Pereira, o clube hoje possui o moderno Centro de Treinamento *Bayard Osna, (C.T. do Atuba) na divisa com a cidade de Colombo-PR, e em 2008 adquiriu uma nova área em Campina Grande do Sul-PR, também região metropolitana da Grande Curitiba, para a construção

de mais um Centro de Treinamento exclusivo para categorias de base.

** Bayard Osna foi presidente do Coritiba em 1989, e já é falecido.

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Deixando o patrimômio de lado, passearemos pela história do Coritiba Foot Ball Club.1909

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ATLETIBA.... Como nasceu uma das maiores rivalidades no futebol brasileiro....

Havia a necessidade de mais clubes para se disputar um campeonato. E mais uma vez o Coritiba apareceu em cena. Com elevado número de praticantes, reuniram os dirigentes e resolveram dividir o time, cedendo vários jogadores de menor qualidade, para que formassem uma outra equipe, a fim de possibilitar a prática mais assídua do futebol. Foi aí que nasceu o Internacional em Curitiba, que em 1924 faria fusão com o América. Era o hegemônico sangue alviverde possibilitando a existência de outro time no estado, nada mais nada menos que o Clube Atlético Paranaense, que se tornaria bem mais tarde, seu grande arqui-rival.

Coritiba Foot Ball Club

Clube Atlético Paranaense

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Campeão Paranaense 1916

Primeiro título do Coritiba Foot Ball CLUBPela segunda vez na história o Paraná teve seu campeão, e o Coritiba já despontava no cenário

estadual como um dos principais clubes. Com fórmulas e clubes amadores, longe da tecnologia e da organização existentes atualmente, o futebol ainda passaria por muitas transformações até

chegar aos dias de hoje.A primeira grande guerra mundial estava em andamento, a qual teria duração até 1918. Enquanto isso, no Brasil a guerra do Contestado tinha seu fim, em agosto daquele ano. Esta batalha foi um

conflito armado, com início em 1912, e envolvia os estados de Santa Catarina, Paraná e até mesmo a Argentina, na busca pelo domínio de uma região rica em erva-mate e madeira.

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“Foi a maior festa registrada em Curitiba até aquele dia. As palhetas (chapéus) voavam pelo ar, os torcedores se confraternizavam e carregavam os jogadores em triunfo. Na cidade, nunca se vira

comemoração igual!”

Coritiba Campeão Paranaense de 1931

Pizzatinho

Jogando pelo Coritiba, serviu a Seleção Brasileira,

extremamente habilidoso, o River Plate da Argentina, na época fez de tudo para tê-lo,

mas não conseguiu.

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Coritiba Campeão Paranaense de 1933

O Coritiba conquistava dois títulos que o colocavam mais uma vez na galeria de campeões do nosso estado. A evolução patrimonial e a chegada do profissionalismo no país ainda impulsionariam o Clube nos anos seguintes.”

Ninho (João Bermudes)

Foi “Center-Half”, uma espécie de volante, foi campeão paranaense

pelo Coritiba em 1927 e 1933. Depois virou árbitro de futebol.

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“Na primeira decisão, um dirigente do Atlético-PR chamava os jogadores do Coritiba, em especial Hans Egon Breyer, de coxa-branca; afinal, o time tinha jogadores de descendência alemã que, naturalmente, tem a pele clara. Os insultos foram motivação para a equipe que venceu as duas partidas. O termo tornou-se sinônimo do Clube e das maiores conquistas do nosso estado, as conquistas coxas-brancas.”

Coritiba Campeão Paranaense de 1941

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Em 1946 a rivalidade Atle-Tiba havia esquentado. As duas equipes tinham oito títulos cada, sendo os maiores campeões do estado. Logo depois vinha o Britânia com sete

títulos, e o Ferroviário, que tinha três, mas ainda era uma das principais equipes paranaenses. O Coritiba conquista o nono e o décimo título em 1947, e jamais ficaria

atrás de nenhum clube paranaense.A Segunda Guerra já havia trazido conseqüências diretas para o Brasil. Em 1945 alguns clubes cederam jogadores para a guerra e dois atletas do Coritiba foram

chamados: Neno e Altevir. Mas no dia 30 de abril de 1945, o ditador alemão Adolf Hitler suicida-se, aos 56 anos de idade, iniciando o processo que colocaria fim a

guerra.

Coritiba Campeão Paranaense 1946 e 1947

Foto: Hamilton (Belo), Belmonte Kaminski (Baby), René, Fedato; Tonico, Cartola e Adão, Merlin, César Frizzo, Gouveia e Paulinho

Belmonte Kaminski

Aroldo Fedato

Neno, o “tank” (Lanzoni)

Ayrton Merlin

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Coritiba Campeão Paranaense de 1951

“Como mostra a história, Coritiba, Atlético-PR, Britânia e Ferroviário se alternavam na conquista de títulos. Na década de 50, porém, o Alviverde

venceu sete campeonatos e iniciou assim a supremacia absoluta no estado, situação que perdura até hoje.”

MiltinhoNa década de 40 surgiu no time do Palestra o jovem Miltinho, que com 17 anos já era titular da meia-direita na equipe principal. Logo despertou o interesse do Palmeiras e foi para São Paulo. Não se ambientou por lá e voltou, então com 18 anos. Em 1949 apareceu por aqui e estava certo para ingressar num co-irmão. Mas graças à vivacidade do diretor de futebol do Coritiba na época, Elias Derviche, ele foi contratado pelo Alviverde. Sua estréia prognosticava o que seria sua carreira no Alto da Glória. Enfrentando o Rapid, de Viena, campeão da Áustria, o Coritiba venceu por 4 x 0 e ele foi um dos melhores em campo. Durante 13 anos foi titular absoluto da equipe coritibana e de todas as Seleções Paranaenses que foram formadas. Jogador de velocidade, com passes precisos para seus companheiros de frente, além de uma raça invulgar. Chegou a atuar numa decisão com a Esportiva de Jacarezinho, com 39 graus de febre, contrariando ordens do médico. Driblador emérito, era um pesadelo para as defesas adversárias. Abandonou o futebol e tentou a carreira de técnico, mas não deu certo.

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Coritiba Campeão Paranaense de 1956

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Coritiba Campeão Paranaense de 1957

“Voltei. Não apenas pelo abaixo assinado, mas também porquê o nosso rival Atlético-PR liderava o certame e ameaçava o Bicampeonato coritibano. Em 25 de agosto, contra o Londrina, vesti novamente a camisa do alviverde”. Aroldo Fedato no seu livro “Fedato - O Estampilla Rubia”.

Além de Fedato, brilhavam nomes, hoje eternos como Bequinha, Miltinho e Duílio.

Bequinha (Darcy Becker)

Aroldo Fedato

Duílio

Catarinense de Brusque, imperou na zaga coritibana durante dez anos. Magro, de altura mediana, mas uma fortaleza na área, onde sempre soube se impor. Jogou na década de 50 e 60, sempre com extraordinária eficiência.

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Coritiba Campeão Paranaense de 1959 e 1960

O Coritiba completava 50 anos de vida. Comandado por Aryon Cornelsen, no ano anterior a equipe alviverde deu início às construções do grande estádio e na reinauguração do Belfort Duarte, mais de15 mil pessoas registraram um dos maiores públicos no nosso estado em estádios de futebol até essa época.”

Nico

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Dirceu Kruguer, conhecido na época

como “Flecha loira”. Ídolo e patrimônio da história

do Coritiba até hoje.

“Foi uma temporada verdadeiramente emocionante, inesquecível, marcada por fatos extraordinários e, lamentavelmente, trágicos como a morte de Jofre Cabral (Presidente do Atlético-PR na época) durante um jogo do Atlético-PR em Londrina. Sabíamos das dificuldades, mas confiávamos em nossa equipe, na sua preparação e no espírito de luta dos jogadores. Foi a garra coxa-branca e o apoio de nossa torcida que decidiram o título de 68 a nosso favor”. Evangelino da Costa Neves, no Livro "O Campeoníssimo".

Coritiba

Campeão Paranaense de 1968

Nilo – Contratado junto ao Inter de Porto Alegre, marcou época no Coxa.

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“Então o presidente Evangelino usou uma estratégia. “Tive a idéia de homenagear o pai de Serafim, comendador Luiz Meneghel, levando uma

placa de prata e o título honorífico do Coritiba”, conta no livro “o Campeoníssimo”.

Coritiba

Campeão Paranaense de 1971

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“Mais uma vez o Coritiba se tornava Bicampeão Paranaense e abria as portas para o tão sonhado Tricampeonato. A torcida alviverde foi ao delírio e comemorou a conquista sobre o rival fazendo muita festa e confiante na força de um grande time para os próximos anos.”

Time Base: Jairo (Célio), Hermes, Pescuma, Cáudio e Nilo; Hidalgo e Krüger, Leocádio, Hélio Pires e Zé Roberto (Tião Abatiá) e Dirceu (Dreyer)

Coritiba

Bi-Campeão Paranaense de 1972

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“Sei que muitos imaginam que a minha maior alegria foi ter sido Campeão Brasileiro, mas o momento de maior êxtase foi mesmo na conquista do Tricampeonato. Foi uma conquista inédita, inusitada na história do Clube e perseguida havia muitos anos por diversas gerações de coxas-brancas. No dia em que conseguimos o título brasileiro eu vibrei, é claro, mas já estava acostumado com as emoções do futebol, já estava mais calejado e recebi o feito com naturalidade e muita tranqüilidade”. Evangelino Costa Neves, no livro “O Campeoníssimo”.

Coritiba

Tri-Campeão Paranaense 1973

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“O título coroava o Clube após muito trabalho e dedicação das pessoas que fizeram de tudo para ver o Coritiba brilhar. O Pentacampeonato era uma realidade. Em seis disputas na década, eram cinco conquistas que colocavam o Coritiba a frente de seus rivais.”

Coritiba

Penta Campeão Paranaense 1975

Jairo

Um dos grandes goleiros que o Brasil já teve, sucesso no Coritiba, no

Corinthians e Seleção Brasileira.

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Nesse ano Dirceu Krüger se despediu dos gramados. Krüger foi um grande jogador, que conquistou pelo Coritiba os principais títulos. Anos depois ele voltou para o Clube, teve cargos como treinador e atualmente trabalha com as categorias de base, que a cada ano revelam jovens talentos para o Coritiba.”

Coritiba

Hexa Campeão Paranaense 1976

Time Base: Sérgio (Jairo), Hermes, Vicente (Adaílton), Luis Carlos (Oberdan) e Zé Carlos (Humberto); Alfredo (Nenê) e Paulinho (Osmarzinho); Wilton, Eli, Adilson (Luisinho) e AladimArtilheiros da equipes: Eli e Luisinho (19 gols)

Aladim

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Time base: Manga, Norival, Duílio, Eduardo e Cláudio (Reginaldo); Almir, Borjão e Pedro Rocha; Liminha, Chico Explosão e Mug

Coritiba

Campeão Paranaense de 1978

Nas finais de 1978, foram Atletibas tensos, foram três jogos, três empates, mais de 180 mil pessoas nos três jogos da final. E o

Coritiba contou com o goleiro Manga, que contribui para o título nos pênaltis.

Zé Roberto

Matador refinado, foi um dos grandes artilheiros Coxa, brilhando

também no São Paulo. Por atos administrativos, não foi o reserva de Tostão na Copa de 70 no México, o escolhido politicamente foi Dadá

Maravilha, que anos depois também vestiria a camisa do Coxa.

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“E o torcedor coxa-branca comemorava mais um título, pintando as ruas da nossa cidade de verde e branco. Se a década de 70 tivesse nome, se chamaria Coritiba Foot Ball Club. Foram oito títulos em 10 anos. Torneios nacionais e internacionais que ajudaram a elevar a imagem do Coritiba para o Brasil e para o mundo.”

Time Base: Mazzaropi, Gílson Paulino, Duílio, Gardel e Serginho; Almir, Luís Freire e De Rossis; Valtinho, Santos e AladimArtilheiro da equipe: Luis Freire (18 gols)

Coritiba

Campeão Paranaense de 1979

Mazzaroppi

Foi campeão no Coxa, em seguida vendido ao Grêmio-RS onde também fez história

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Coritiba

Campeão Paranaense de 1986

Rafael Camarotta

Tostão

Lela

O ano de 1986 marcou o final da era Evangelino (o “Chinês”). Foram exatos 20 anos na presidência do Coritiba e seu nome ficou eternizado no coração do torcedor. No livro “O Campeonissimo”, Vinicius Coelho e Carneiro Neto retratam toda a passagem do eterno presidente na sua

jornada pelo Coritiba.

Presidente Evangelino da Costa Neves

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Time Base: Gerson; Polaco, Vica, João Pedro e Pecos; Marildo, Osvaldo e Tostão; Carlos Alberto Dias, Chicão e Serginho.O time contava com Pachequinho e o japonês Kazu.

Coritiba

Campeão Paranaense 1989

Título de 1989, ficou marcado, por ser na então gestão do saudoso Presidente Bayard Osna.

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Sob a batuta do técnico ABEL BRAGA, o “Abelão”, depois de um jejum de 10 anos, os Coxas soltaram o grito. Coritiba Campeão no antigo

estádio do Pinheirão. As ruas ficaram tomadas um final de semana todo, a festa foi enorme por se tratar de um título estadual. O Presidente João

Jacob Mehl teve de viajar a mais de 30 cidades do interior do Paraná, apenas para comemorar o título e levar a taça pelo estado.

Coritiba

Campeão Paranaense 1999

Time Base: Gilberto, Reginaldo Araújo, Leonardo, Flávio e Fábio Vidal (Dutra); Struway, Luis Carlos, Mozart e Yan (Betinho); Cléber e Sinval

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No dia 23 de março, quase 43 mil torcedores apaixonados superlotaram o Alto da Glória em jogo de uma torcida só. A partida foi contra o Paranavaí e foi apitada por Heber Roberto Lopes. Aos 23 minutos do primeiro tempo, Marcel abriu o placar. Na segunda etapa, Edu Sales fechou o marcador e a noite curitibana viveu mais uma de suas maiores festas.”

Time base: Fernando, Ceará, Juninho (Edinho Baiano), Fabrício e Adriano; Reginaldo Nascimento, Roberto Brum, Tcheco e Lima; Marcel e Edu Salles

Coritiba

Campeão Paranaense Invicto 2003

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O título de 2004, foi apenas o primeiro na nova Arena do arqui-rival Atlético Paranaense. Arena que foi construída justamente com o intuito de ajudar a derrotar o Coritiba, mas o efeito foi ao contrário. O Coritiba venceu o primeiro Atletiba na casa do rival em 1999 com direito á gol com chapéu sobre o goleiro atleticano, e foi campeão lá dentro em 2004 pela primeira vez.

Ao estar perdendo por 3x2, e vendo o título ficar com o Atlético, a torcida Coxa-Branca na Arena da Baixada, cantava muito alto, e ao final, Tuta, que já havia feito um, empatou o jogo, dando o título ao Coxa, pois na primeira partida o verdão venceu por 2x1 no Couto Pereira com um golaço de Luis Mário.

O título ficou marcado pelo “cala-boca” de Tuta, ex-jogador do Atlético.

Coritiba

Campeão Paranaense de 2004

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Coritiba

Campeão Paranaense de

2008

Mais uma vez a Arena da Baixada se torna local de festa, pois coincidentemente, até o bairro onde se localiza a Arena da Baixada em Curitiba, se chama Água Verde.

Sob a batuta de Dorival Junior, comandando Keirrison, Pedro Ken, Paraíba e o iluminado Henrique Dias, o Coritiba ao estar perdendo por 2x0, diminui para 2x1 e é campeão pois havia vencido a primeira partida por 2x0.

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FOTO: Internacional 1 x 1 Coritiba

No estádio Beira-Rio em Porto Alegre, o atacante Negreiros do Coritiba dá um chapéu no zagueiro e ídolo Figueroa e marca para o Coxa, em seguida, Tovar empata de pênalti para o Colorado Gaúcho

O Torneio do Povo era famoso e cheio de requinte, pois reunia os clubes de maior torcida do Brasil em seus estados. Em 1973, disputaram o torneio os times do Flamengo, Corinthians, Coritiba, Atlético Mineiro, Internacional e Bahia.

PRIMEIRO TÍTULO NACIONAL DE UM CLUBE DO SUL DO BRASIL Coritiba Campeão do Torneio do Povo 1973

Atlético-MG 1 x 2 Coritiba

Bahia 1 x 0 Coritiba

Coritiba 2 x 0 Flamengo

Coritiba 0 x 0 Corinthians

Internacional 1 x 1 Coritiba

Corinthians 0 x 1 Coritiba

Flamengo 0 x 1 Coritiba

Bahia 2 x 2 Coritiba

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Em 1973, o Aeroporto Afonso Penna em Curitiba foi fechado, pois o Sul do Brasil trazia seu primeiro título nacional.

Coritiba Campeão do Torneio do Povo em 1973

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Em uma época dominada por arbitragens levianas, e regulamentos favorecendo equipes de Rio e São Paulo, o Coritiba foi o campeão brasileiro, primeiramente sendo o número um entre os grandes, e depois enfrentando um uma única partida um clube que foi o primeiro de outra ala do campeonato com clubes menores, patrocinado pelo bicheiro Castor de Andrade. O Bangu tinha uma ótima equipe e três jogadores na seleção brasileira na época.

Na reta final o Coritiba eliminou Corinthians, Santos, Botafogo, e em seguida o Atlético Mineiro na semi-final, com mais de 90 mil pessoas no Mineirão em Belo Horizonte.

Coritiba

Campeão Brasilero de 1985

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O Maracanã viu uma única partida na final, foram 25 mil Coxas, lotação máxima para

os visitantes, e há boatos que muitos Coxas assistiram a partida infiltrados na

torcida carioca.

Do Paraná ao Rio de Janeiro, rumaram torcedores com automóveis, motocicletas, fretando aviões e alguns até de bicicleta, acabaram fazendo parte desta história.

Em um jogo memorável, com público total de mais de 100 mil pessoas, o Coritiba saiu

campeão do Brasil.

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Títulos Internacionais

Coritiba 1x1 Seleção da Turquia - 14/06/1972Coritiba 2x0 Fenerbahçe - 17/06/1972Coritiba 0x0 Valência - 18/06/1972Coritiba 1x0 Moulodia - 28/06/1972Coritiba 3x1 WRS - 01/07/1972Coritiba 3x1 Seleção Olímpica do Marrocos - 06/07/1972

No final da década de 60 o Coritiba foi pioneiro em excursões internacionais no Paraná. A primeira aconteceu em 1969, e com o apoio do jornalista Orlando Duarte o empresário Jules Durainciê organiza a viagem. Foram 12

partidas do Coritiba pelos gramados europeus, e na última uma goleada por 5x2 diante do Valência.Em 1970 o Coritiba voltou a excursionar pelo mundo, dessa vez foram 11 jogos e mais experiência para a

diretoria e elenco coxa-branca. Mas foi em 1972 que o Coritiba conquistou a Fita Azul.A Fita Azul era um prêmio concedido pelo jornal Gazeta Esportiva de São Paulo ao clube brasileiro que voltasse

sem derrotas das excursões internacionais.Foram quatro vitórias e dois empates que deram ao Coritiba a primeira conquista internacional de um clube do

nosso estado. Apesar de não ser um torneio oficial, a Fita Azul trouxe ao nosso estado mais uma conquista, colocando o Coritiba novamente em destaque.

FITA AZUL

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Taça Akwaba - África 1983

“No primeiro jogo, vitória frente a Seleção da Bulgária por 2x0, e na decisão goleada sobre o África Sports por 6x2, trazendo para o Brasil a taça “Akwaba”. Destaque para Lela e Reinaldo, artilheiros da competição com 3 gols.”Campanha: 2 vitórias - 0 empates - 0 derrotasRevivendo as excursões feitas pelo Clube nas décadas passadas, o presidente Evangelino da Costa Neves leva o Alviverde para disputar um torneio na África, em 1983, na Costa do Marfim.No primeiro jogo, vitória frente a Seleção da Bulgária por 2x0, e na decisão goleada sobre o África Sports por 6x2, trazendo para o Brasil a taça “Akwaba”. Destaque para Lela e Reinaldo, artilheiros da competição com 3 gols.

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Campeão Paranaense 33 vezes

Campeão Brasileiro de 1985

Campeão Brasileiro Série B 2007

Campeão Torneio do Povo de 1973

Campeão Europa Fita Azul 1972

Campeão Taça Akwaba África 1983

Campeão Festival Brasileiro de Futebol 1997

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Praça 19 de Dezembro

O Homer Nu, Obra do

também artista Coxa-Branca

Poty Lazzarotto.

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Alguns jogadores que vestiram a camisa do Coritiba

Tostão AlexAladim Neno o “tank”

Miltinho Negreiros

Capitão HidalgoBequinhaRafael

Pedro RochaZé RobertoKruguer

Dreyer Kazu

Dirceuzinho

Aristizábal

Aroldo Fedato Belmonte Kaminski

Dadá Maravilha

Carazzai Índio

Lela

Fritz EssenfelderPachequinho

Liédson

Tião Abatiá

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Outubro de 1941. A II Grande Guerra está em andamento e a dupla Atle-Tiba decide um regional. Na primeira partida, disputada no Estádio Joaquim Américo (hoje Arena da Baixada) no dia 19 de outubro, o dirigente atleticano esbraveja a

plenos pulmões: “alemão... quinta coluna... coxa-branca”.Os insultos têm um destino: o craque alemão Hans Egon Breyer (foto), zagueiro da equipe coritibana. Os gritos acabam servindo de estímulo à equipe alviverde,

que vence por 3x1. Na partida final disputada dia 26 de outubro, outra vitória, agora por 1x0. O título é muito comemorado e o termo “Coxa-Branca”, com o tempo, vira sinônimo da torcida coritibana, e hoje marca de seus milhares de

torcedores.

Por quê “Coxa-Branca”?

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FIM