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O valor da educação Um aprendizado para a vida Relatório do Brasil

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O valor da educaçãoUm aprendizado para a vida

Relatório do Brasil

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A pesquisa

O valor da educação é uma pesquisa do consumidor independente sobre tendências globais de educação realizada para o HSBC. O relatório global Um aprendizado para a vida é o segundo da série e representa a opinião de 5.550 pais em 16 países e territórios.

As conclusões deste relatório são baseadas em uma pesquisa de representação nacional feita com 347 pais no Brasil de pelo menos um filho com 23 anos ou menos atualmente (ou próximo a completar essa idade), os quais são total ou parcialmente responsáveis por tomar decisões sobre a educação dos filhos. A pesquisa foi conduzida on-line pela Ipsos MORI entre março e abril de 2015.Todas as referências à renda estão de acordo com a renda familiar mensal bruta.

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dos pais, o diploma de bacharel ou uma qualificação superior é essencial para que seus filhos atinjam objetivos importantes na vida, e 63% acreditam que um diploma de pós-graduação (mestrado ou superior) seja necessário.

Para

dos pais pensam em uma profissão específica para os filhos, sendo medicina (23%), engenharia (18%) e política (10%) as áreas mais comuns.

dos pais, o ensino superior não faz parte das possibilidades da maioria das pessoas.

De acordo com

dos pais com filhos na educação infantil acreditam que economizarão até poder bancar os custos com a universidade deles no futuro. Entretanto, apenas 33% dos que têm um filho universitário estão bancando ou planejando bancar os custos com suas economias.

Os pais que consideram a hipótese de fazer um financiamento para bancar os custos universitários dos filhos esperam pagá-lo, em média,

dos pais considerariam a ideia de seus filhos estudarem em uma universidade no exterior, e desses, 71% concordariam em pagar mais do que o equivalente para educar os filhos no Brasil.

após a conclusão do curso. Além disso, eles esperam que seus filhos possam pagar os próprios custos universitários em

Principais descobertas

6 anos 76%

6,8 anos

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4 O valor da educação Um aprendizado para a vida

Como ter sucesso

Felicidade, bem-estar financeiro e carreira de sucesso

A maioria dos pais deseja uma vida feliz a seus filhos. Para mais de três a cada cinco (62%), ser feliz é um dos três objetivos mais importantes que eles gostariam que seus filhos atingissem quando adultos.

Segurança financeira, carreira de sucesso e bem-estar físico são classificados também como as maiores expectativas dos pais em relação a seus filhos. Mais de um

terço (35%) afirma que ganhar o suficiente para desfrutar uma vida confortável é um dos três principais objetivos, e uma parcela semelhante acredita que ter uma carreira de sucesso (32%) ou um estilo de vida saudável (30%) é importante para os filhos.

Menos de um a cada dez pais (8%) considera importante que seus filhos tenham uma renda alta. Isso se torna mais importante para os pais de filhos mais velhos, com aumento de 4% entre os pais com filhos na educação infantil para 14% entre aqueles com filhos atualmente na universidade.

Ser feliz é o principal objetivo dos pais em relação a seus filhos.

Ambições profissionais

Quando o assunto é a profissão que os pais gostariam que seus filhos tivessem, nove a cada dez (90%) pensam em uma carreira específica. Mesmo os pais de filhos muito jovens refletem sobre a carreira deles no futuro. Mais de quatro a cada cinco (85%) têm uma carreira preferida para seus filhos na educação infantil, e essa parcela aumenta de nove a

Q: Quais são as três metas mais importantes que você quer que seu filho alcance como adulto?

R: nº 1, 2 ou 3. (Fonte: todos os pais)

Ser feliz na vida Ganhar o suficiente para desfrutar uma vida confortável

Ser bem-sucedidoem sua carreira

Levar uma vida saudável

Ter uma renda alta

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90%dos pais têm em mente uma profissão específica para os filhos

cada dez ou mais quando os filhos iniciam a educação escolar (94% no ensino fundamental, 90% no ensino médio e 91% no ensino superior).

As preferências de carreira dos pais para os filhos são baseadas em diversos fatores. Cerca de três a cada dez (29%) consideram importante uma renda em potencial, enquanto uma parcela semelhante afirma ser menos mensuráveis fatores como o benefício para a sociedade (28%), ter uma vida pessoal e profissional equilibrada (27%) e ser compatível com as escolhas pessoais do filho (25%).

Os pais que ganham uma renda familiar mensal bruta superior a R$ 5 mil tendem a querer que seus filhos tenham carreiras com bons empregos/estabilidade (37%) ou que sejam compatíveis com suas escolhas individuais (34%), enquanto esses fatores são menos considerados pelos pais que possuem uma renda familiar mensal bruta inferior a R$ 5 mil (22% e 21%, respectivamente).

Mais de um a cada dez pais prefere profissões para seus filhos que ofereçam satisfação profissional (18%), sejam desafiadoras intelectualmente (15%) ou proporcionem estabilidade de

emprego (14%).

Médicos, engenheiros e funcionários públicos

Carreiras profissionais que tradicionalmente combinam boa renda em potencial com benefício à sociedade são as preferidas dos pais em relação a seus filhos. Medicina é a profissão favorita: aproximadamente um quarto dos pais (23%) tem essa preferência. Engenharia (18%) e política (10%) também são carreiras consagradas.

Medicina é a carreira que tem o dobro da preferência entre os pais com filhos na educação infantil (29%) em comparação àqueles com filhos atualmente na universidade (16%). Isso reflete os requisitos desafiadores para essa área de atuação.

Há uma nítida diferença em relação à preferência de algumas carreiras entre homens e mulheres. Os pais de filhos homens tendem a preferir cerca de duas vezes mais que eles cursem engenharia (23%) em comparação às suas filhas mulheres (12%).

O objetivo principal dos pais é que seus filhos sejam felizes na vida.

Medicina, engenharia e política são as carreiras favoritas dos pais para seus filhos.

Q: Qual das profissões acima você gostaria que seu filho tivesse? (Fonte: todos os pais)

Medicina

Engenharia

Política

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6 O valor da educação Um aprendizado para a vida

89%dos pais acreditam que seus filhos precisam ter um diploma de bacharel ou uma qualificação superior para atingir os objetivos de vida

Ensino superior: uma receita de sucesso e felicidade

O caminho para o sucesso

Os pais consideram o ensino superior como um requisito fundamental para que seus filhos alcancem os objetivos almejados por eles. Para cerca de nove a cada dez pais (89%) que têm objetivos específicos para seus filhos, é preciso ter um diploma de bacharel ou uma qualificação superior, e aproximadamente dois terços (63%) acreditam que uma pós-graduação (mestrado ou superior) seja necessária.

Os pais que têm formação universitária (93%) acreditam que pelo menos um diploma de bacharel seja necessário para seus filhos em comparação aos pais que pararam de estudar no ensino médio (79%).

A diferença de gênero exerce um grande papel na importância em que os pais dão à pós-graduação como um meio de os filhos atingirem os objetivos da vida. Aproximadamente três quartos dos pais (72%) consideram a realização de pelo menos um

mestrado como uma necessidade para suas filhas em comparação a menos de três quintos (56%) para seus filhos. As mães (70%) também tendem a acreditar mais que os filhos precisam de uma pós-graduação do que os pais (59%).

Cerca de dois terços dos pais acreditam que uma pós-graduação seja necessária para os filhos alcançarem os objetivos de vida.

Qualidade, grau de empregabilidade, recursos e reputação: como encontrar o equilíbrio adequado

Devido à importância dada pelos pais sobre a obtenção de um diploma universitário para os

Quase dois terços dos pais acreditam que uma pós-graduaçãoseja necessária para seus filhos alcançarem suas metas.

Diploma de bacharel ou superior

Mestrado ou superior

Q: Quais são os três principais objetivos que você gostaria que seu filho alcançasse como adulto? Q: Para você, qual é o grau de escolaridade necessário para que seu filho alcance esses objetivos? (Fonte: pais que têm objetivos específicos para seus filhos atingirem como adultos)

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35%dos pais pagaram professor

particular para os filhos

dos pais pagaram ou considerariam pagar um professor particular para

os filhos

dos pais não pagaram, mas

considerariam pagar professor particular

para os filhos

35%

A maioria dos pais pagou ou consideraria pagar um professor particular para os filhos.

Q: Você pagou ou consideraria pagar um professor particular para seu filho em algum dos graus de escolaridade: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio ou ensino superior? (Fonte: todos os pais)

filhos, é fundamental considerar a escolha da instituição acadêmica. Vários fatores contribuem para a decisão final. A qualidade do ensino é a consideração mais importante. Mais de nove a cada dez pais (92%) afirmam que é essencial levar isso em conta ao escolher a universidade. Mais de quatro a cada cinco pais (81%) acreditam que uma especialização acadêmica seja importante, e uma parcela semelhante (79%) afirma que o estudo superior oferece colocação profissional/estágio obrigatório.

Outros fatores considerados por mais de três quartos dos pais incluem o grau de empregabilidade dos graduados da universidade (76%), seus recursos/equipamentos (76%) e o prestígio e a reputação da instituição (76%).

Área de especialidade

Além da importância da escolha da universidade, para os pais, a especialidade estudada também será fundamental para o sucesso dos filhos. Os profissionais liberais estão entre as carreiras mais consagradas. Aproximadamente metade dos pais (49%) gostaria que seus filhos estudassem engenharia (19%), medicina (18%) ou direito (12%) na universidade.

Como pedir um conselho

Cerca de dois terços dos pais (65%) pedem conselhos sobre a educação superior dos filhos. Os mais comuns são de professores (17% dos pais), familiares (16%) e amigos (11%).

Dentre os pais que obtiveram conselhos sobre a educação superior dos filhos, mais de sete a cada dez (71%) afirmam que isso aumentou a confiança, e cerca de dois terços (64%) informam que o conselho evitou equívocos. Mais de três a cada cinco (61%) acreditam que, ao pedir um conselho, eles tiveram

ciência das possibilidades e opções não consideradas ou que foram evitadas. Mais da metade afirma que um conselho deu a eles uma visão mais real das opções disponíveis (57%), ofereceu uma percepção melhor das implicações financeiras (54%) ou um alerta dos obstáculos e complicações não notados anteriormente (54%).

Como incentivar mais

Os pais gostam de oferecer um apoio educacional extra para os filhos. Sete a cada dez (70%) pagaram ou considerariam pagar um professor particular durante pelo menos o primeiro grau da

educação escolar dos filhos.No total, mais de um terço dos pais (35%) pagou professor particular ao menos uma vez durante a educação escolar dos filhos. Mais de três a cada dez pais (32%) pagaram professor particular no ensino fundamental, enquanto outra mesma parcela (32%) pagou professores particulares para complementar o ensino médio. Menos de um a cada dez (8%) pagou professor particular para os filhos no período da universidade.

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8 O valor da educação Um aprendizado para a vida

Bases sólidas para uma vida bem-sucedida

40%dos pais acreditam que a geração dos filhos enfrentará um mercado de trabalho mais competitivo do que na época deles

O caminho para a maturidade

Os pais consideram a universidade como um rito de passagem dos filhos para a maturidade. As habilidades não acadêmicas, como viver de forma independente, administrar o dinheiro com responsabilidade e ser sociável e seguro, são encaradas como mais importantes que o conhecimento acadêmico tradicional. Para cerca de nove a cada dez pais (87%), é fundamental que seus filhos obtenham a capacidade de se tornar independentes ou de aprender a ser responsáveis financeiramente por meio do ensino superior.Uma parcela semelhante dos pais acredita que se tornar uma pessoa culta (84%), aprender

um idioma estrangeiro (83%) e se tornar seguro socialmente (81%) são benefícios importantes da experiência universitária. Mais de sete a cada dez (72%) afirmam que é relevante se destacar academicamente.

Habilidades desenvolvidas para um mercado mais competitivo

Os pais consideram o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, independentemente do grau de escolaridade dos seus filhos. Dois a cada cinco (40%) acreditam que é mais difícil para a geração dos filhos conseguir um emprego após a conclusão do nível superior do que na época deles. Uma parcela semelhante

(44%) afirma que é necessário ter pós-graduação para se destacar no mercado de trabalho.

Menos de um quarto dos pais relata que o mercado de trabalho era mais competitivo (23%) ou uma pós-graduação era ainda mais necessária (23%) na geração deles.

Mesmo os pais de filhos jovens tendem a acreditar que a geração dos filhos está mais competitiva que a deles. Entre os que têm filhos no ensino fundamental ou mais novos, dois a cada cinco afirmam que a geração dos filhos enfrentará maior dificuldade para encontrar um emprego do que a geração deles (40%). Também compartilha dessa opinião a mesma parcela de pais (40%) com filhos no ensino médio ou mais velhos. Entretanto, os pais de

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filhos mais velhos (50%) tendem a acreditar que uma pós-graduação seja mais necessária para a geração dos filhos do que os pais com filhos no ensino fundamental ou mais novos (40%).

Nessa percepção de mercado de trabalho mais competitivo, apenas o conhecimento acadêmico não é mais considerado suficiente para que os filhos tenham uma vantagem competitiva: os pais esperam que as universidades preparem seus filhos com uma série de habilidades desenvolvidas. Dois a cada cinco pais (40%) classificam as habilidades específicas de um curso dentro de três aspectos mais importantes da universidade no preparo dos alunos para a vida após a graduação. No entanto, habilidades não acadêmicas são classificadas com uma importância semelhante.

Desenvolver habilidades sociais (35% dos pais classificam isso como uma das três mais importantes) é fundamental, assim como aprender a trabalhar e estudar de forma independente (35%), tentar uma colocação de emprego/estágio obrigatório (35%) e aprender a viver de forma independente (34%).

Como obter o equilíbrio adequado

Os pais têm dúvidas se os estudantes universitários trabalham muito ou menos do que o suficiente. Passar muito tempo estudando pode significar que eles não têm tempo de desenvolver habilidades pessoais necessárias para ter êxito no mercado de trabalho.

Cerca de um quarto dos pais (24%) com filhos na universidade afirma que eles passam muito tempo estudando de forma independente fora da sala de aula, enquanto uma parcela semelhante (22%) acredita que eles não estudam o suficiente.Os pais com filhos no ensino médio são menos propensos a acreditar que muito está sendo exigido deles. Cerca de dois a cada cinco pais (37%) afirmam que os filhos passam pouco tempo

fazendo lições de casa, enquanto apenas mais de um a cada dez (13%) relata que eles passam muito tempo nessa atividade. Na educação infantil, os pais tendem a acreditar que o equilíbrio está correto, com menos de um a cada cinco afirmando que seus filhos dispendem muito pouco ou muito tempo com as lições de casa (19% e 14%, respectivamente).

Na universidade, os pais tendem a exigir mais dos filhos do que das filhas, com um terço dos pais (33%) relatando que os filhos não estudam o suficiente de forma independente fora da sala de aula, e apenas mais de um a cada dez (12%) afirma o mesmo sobre suas filhas. A diferença no comportamento entre homens e mulheres também é evidente no ensino médio (42% para os filhos e 32% para as filhas) e no ensino fundamental (25% e 12%, respectivamente).

Universidade: vale a pena o investimento?

Devido ao grande número de pais que espera que seus filhos cursem o nível superior, a questão central é se as universidades oferecem

um bom retorno do investimento. Muitos pais acreditam que esse não é o argumento, cerca de três a cada cinco deles (58%) relatam que o ensino superior oferece uma qualidade insatisfatória pelo investimento.

O grau de escolaridade dos pais exerce pouca influência sobre o fato de eles julgarem a qualidade insatisfatória da universidade pelo investimento. Os pais que cursaram nível superior são os que tendem a ter essa opinião (59%) em comparação aos que têm ensino médio ou inferior como o mais alto grau de escolaridade (56%).

Entre os pais que afirmam que o ensino superior oferece uma qualidade insatisfatória, mais da metade (56%) acredita que os padrões acadêmicos não são elevados o suficiente, enquanto mais de um terço acredita que as habilidades reais não são ensinadas (35%) ou não são suficientes para elevar o potencial da carreira (34%).

Por não preparar os estudantes com as habilidades adequadas para se destacarem no mercado de trabalho, as universidades correm o risco de não atender às demandas do mundo moderno.

Muitos pais acreditam que o ensino superior oferece uma qualidade insatisfatória pelo investimento.

Q: Você acredita que o ensino superior do seu país oferece uma qualidade satisfatória pelo investimento? R: Qualidade muito insatisfatória pelo investimento. (Fonte: todos os pais)

58%dos pais acreditam que a universidade oferece uma qualidade insatisfatória pelo investimento

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10 O valor da educação Um aprendizado para a vida

70%dos pais afirmam que o ensino superior é inacessível para a maioria das pessoas

Como bancar o futuro

Fora da realidade

Apesar de muitos pais terem dúvidas se a universidade oferece uma qualidade satisfatória de estudo pelo investimento, muitos outros a consideram como o caminho para o futuro de sucesso de seus filhos. No entanto, o ensino superior tem um custo significativo, que nem sempre é compatível com as possibilidades financeiras.

De fato, sete a cada dez pais (70%) acreditam que a universidade seja inacessível para a maioria das pessoas.

Então, quem paga?

Quando o assunto é ensino superior, geralmente quem fornece o dinheiro para bancá-lo são os pais.Cerca de nove a cada dez pais

(88%) que esperam que seus filhos cursem uma universidade planejam contribuir com a mensalidade e/ou outros custos. Entre os pais que já têm filhos na universidade, uma parcela semelhante (87%) afirma que está contribuindo atualmente ou planeja bancar os custos.

Aproximadamente um a cada cinco pais (19%) cujos filhos já estão na universidade evitou que os avós precisassem ajudar nos custos. Uma parcela menor de pais com filhos atualmente na universidade (12%) afirma que os avós estão contribuindo ou esperavam contribuir com os custos.

Cerca de metade dos pais cujos filhos estão no ensino médio ou são mais novos (45%) espera que eles possam contribuir com seus próprios custos quando estiverem na universidade, enquanto uma parcela semelhante de pais com

filhos atualmente na universidade (46%) informa que os filhos estão contribuindo ou planejaram contribuir financeiramente.

A necessidade de economizar

Os pais reconhecem a necessidade de economizar para ajudar a pagar o ensino superior dos filhos, mas, na prática, isso não ocorre.

Cerca de três a cada dez pais com filhos na educação infantil (56%) acreditam que bancarão os custos do ensino superior dos filhos com suas economias, e três a cada dez (30%) afirmam que contarão totalmente com o ganho diário. Porém, entre os pais cujos filhos estão atualmente na universidade, apenas um terço (33%) está usando ou planeja usar suas economias, e mais de dois a cada cinco (42%) contam ou esperam

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contar totalmente com o ganho diário.

Entre os pais que ainda não economizaram para bancar os custos do ensino superior dos filhos, mais da metade (54%) afirma que não sobrou dinheiro suficiente após pagar as contas diárias, enquanto mais de um quarto (26%) relata que não teve a ideia de economizar.

O financiamento como uma necessidade

O esforço para economizar e a dificuldade de pagar os custos do ensino superior por meio do ganho diário levam muitos pais a optar por um financiamento. Um quarto dos pais cujos filhos estão na educação infantil (25%) e há expectativa de que eles cursem ensino superior acredita que terá de contar com um financiamento, enquanto uma parcela semelhante de pais com filhos atualmente na universidade (24%) fez ou pretende fazer um financiamento.

Os pais que pretendem fazer um financiamento ou já contam com dinheiro emprestado atualmente para pagar os custos do ensino superior reconhecem as implicações dessa opção e esperam quitar o débito em uma média de seis anos após os filhos concluírem os estudos.

Principais etapas para a independência financeira

Aprender a se tornar responsável financeiramente – com 87% dos pais acreditando ser esse um importante benefício do ensino superior – pode ajudar os filhos a começar a contribuir com os custos dos próprios estudos.Para muitos pais, a expectativa de que os filhos contribuam com os custos do ensino superior existe antes mesmo de eles iniciarem a educação infantil. Mais de dois a cada cinco pais

com filhos na educação infantil (42%) esperam que, ao iniciar a universidade, eles arquem com os custos. Uma parcela maior de pais com filhos na universidade (46%) afirma que atualmente eles estão contribuindo ou pretendiam contribuir com os custos.

Conseguir um emprego no período da universidade é uma forma de bancar o ensino superior. Cerca de metade dos pais (45%) afirma que os filhos terão de trabalhar ou já estão trabalhando atualmente, meio período ou em tempo integral, enquanto cursam a universidade.

Apenas mais de um terço dos pais (35%) acredita que os filhos economizarão para contribuir com os custos do ensino superior ou afirma que os filhos universitários estão contribuindo ou esperam contribuir com suas economias.

Q: Você mencionou que você/seu(sua) cônjuge está bancando a universidade do seu filho por meio de um financiamento. Em quanto tempo você espera pagá-lo após seu filho concluir os estudos? (Fonte: pais que esperam fazer um financiamento/fizeram financiamento para bancar o ensino superior dos filhos)

Q: Você mencionou que seu filho está bancando ou esperava bancar os próprios custos com a universidade por meio de um financiamento. Em quanto tempo você espera que ele quite essa dívida após concluir os estudos? (Fonte: pais que esperam que seus filhos façam um financiamento/fizeram um financiamento para bancar a universidade)

Financiamento para estudarO financiamento é outro meio com que os filhos podem contar para ajudar a bancar os custos com o ensino superior. Aproximadamente dois a cada cinco pais (39%) afirmam que seus filhos terão de fazer um financiamento ou já fizeram.

Trata-se basicamente de um financiamento específico para estudante (34%); entretanto, outras modalidades de empréstimo, como empréstimo pessoal ou cartões de crédito. também exercem essa função (15%).

Os pais esperam que seus filhos quitem os débitos em uma média de 6,8 anos após a conclusão dos estudos.

Os pais acreditam que as dívidas relativas aos estudos dos filhos levarão alguns anos para ser quitadas.

Dívidas dos pais

anosanos

Dívidas dos filhos

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12 O valor da educação Um aprendizado para a vida

76%dos pais considerariam mandar os filhos estudar em uma universidade no exterior

Como ampliar as opções: educação superior no exterior

Como aumentar as oportunidades

Mais da metade dos pais (56%) acredita que a geração dos filhos tem mais oportunidades para estudar no exterior ou viajar do que sua geração tinha na mesma idade. Menos de um a cada cinco (19%) afirma que essa oportunidade era maior na própria geração, enquanto o restante (25%) relata que o nível de oportunidade que teve é o mesmo da geração dos filhos.

A diferença entre as gerações é particularmente grande entre os pais de filhos mais velhos. Sete a cada dez pais (70%) com filhos na universidade afirmam que há mais oportunidades de viajar ou estudar no exterior para a geração dos filhos. Entre os pais cujos filhos estão na educação infantil ou são mais novos, apenas mais da metade (52%) afirma que a geração dos filhos tem mais oportunidades.Os pais consideram importante a experiência obtida pelos

estudantes que têm a vantagem de estudar em uma universidade no exterior. Mais de quatro a cada cinco estudantes tornam-se mais cultos (84%) ou aprendem um idioma estrangeiro (83%), como os principais benefícios do ensino superior, enquanto mais da metade (55%) acredita que é importante ter uma oportunidade de viver no exterior e conhecer diferentes culturas.

Dados esses benefícios, não surpreende o fato de que mais de três quartos dos pais (76%) considerem mandar seus filhos estudar em uma universidade no exterior, para graduação ou pós-graduação. Esses dados aumentam para cerca de nove a cada dez pais (89%) com uma renda mensal bruta de pelo menos R$ 5 mil em comparação a menos de dois terços de pais (69%) com uma renda familiar inferior a R$ 5 mil.

No nível de pós-graduação, a diferença entre homens e mulheres também exerce um papel sobre como os pais recebem a ideia de os filhos estudarem no exterior.

Os pais tendem a preferir que os filhos homens cursem uma pós-graduação no exterior (74%) em comparação às filhas mulheres (65%).

Desconsiderando a idade, uma grande parcela de pais almeja que os filhos estudem em uma universidade internacional. Mais de três quartos dos pais cujos filhos estão na educação infantil (78%) ou no ensino fundamental (77%) considerariam mandar seus filhos estudar em uma universidade no exterior, semelhante a uma parcela de pais com filhos atualmente no ensino médio (72%) ou na universidade (75%).

Expectativas de estudo em uma universidade internacional são compartilhadas por pais de filhos de todas as idades.

O custo como obstáculo

Para os pais que não consideram mandar seus filhos estudar em uma universidade no exterior, o custo é o obstáculo principal.

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Cerca de dois a cada cinco (37%) afirmam que gostariam, mas não podem arcar com as despesas. Não querer que os filhos fiquem longe de casa é também uma barreira para mais de um a cada cinco (22%).

Os pais de filhos mais velhos são mais conscientes dos obstáculos em relação aos custos. Entre os que têm filhos na educação infantil e não considerariam mandá-los para uma universidade no exterior, menos de um quarto (24%) relata que gostaria, mas não pode arcar com as despesas, enquanto essa parcela é quase o dobro (47%) entre os pais com filhos em idade universitária.

Não querer que os filhos fiquem longe de casa é a principal razão para não mandá-los estudar em uma universidade no exterior entre as mães (34%) e os pais (15%).A qualidade da educação disponível também é um fator

Expectativas de estudo em uma universidade internacional são compartilhadas por pais de filhos de todas as idades.

Atual estágio educacional da criança

Educação infantil

Ensino fundamental

Ensino médio

Universidade

Q: Você consideraria mandar seu filho estudar em uma universidade do exterior para graduação ou pós-graduação? R: Sim.(Fonte: pais que esperam que seus filhos cursem uma universidade ou cujos filhos já estejam na universidade atualmente)

desanimador para que alguns pais considerem o estudo em uma universidade no exterior para seus filhos. Mais de um a cada dez pais (12%) acredita que o Brasil oferece um ensino superior de qualidade.

Vale a pena investir mais

Os benefícios de uma experiência de estudo no exterior têm um custo. Mais de sete a cada dez pais (71%) que têm em mente proporcionar uma educação superior no exterior para seus filhos considerariam pagar mais por isso do que educá-los no Brasil. Mais de um terço (34%) consideraria pagar pelo menos um quarto a mais, enquanto mais de um a cada dez (15%) consideraria pagar pelo menos metade do valor a mais para os filhos cursarem uma universidade no exterior.

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14 O valor da educação Um aprendizado para a vida

Medidas práticas para planejar a educação dos seus filhosAqui estão algumas observações importantes e medidas práticas extraídas das conclusões da pesquisa para que os pais possam considerá-las ao planejar a educação dos filhos.

Planeje-se para grandes ambições

Peça conselhos

Invista em uma ajuda extra

Incentive a independência

Economizar mais para quitar débitos mais rápido

Mais de quatro a cada cinco pais (87%) relatam que se tornar independente ou aprender a se tornar responsável financeiramente é um dos principais benefícios do ensino superior. Cerca de metade dos filhos atualmente na universidade (46%) está ajudando ou planejando ajudar a bancar sua própria educação por meio de economias, financiamentos, trabalho remunerado e outros meios.

Tornar-se responsável financeiramente é uma etapa fundamental para a maturidade. Comece ensinando seus filhos a administrar as finanças desde a infância.

Os pais que anteciparem o financiamento feito para bancar os custos com a universidade dos filhos quitarão os débitos em uma média de seis anos. Cerca de três a cada cinco pais (56%) cujos filhos estão na educação infantil afirmam que usarão as economias para bancar os gastos no futuro. Entretanto, apenas 33% dos que têm filhos na universidade atualmente estão usando ou planejando usar suas economias.

Para diminuir o impacto do financiamento, comece a economizar quanto antes e não deixe que seus planos vão por água abaixo.

Cerca de um terço dos pais (32%) pagou um professor particular durante a educação infantil dos filhos. Entretanto, mais de um a cada cinco pais (21%) que não considerariam essa ajuda extra afirma que é devido ao custo.

Certifique-se de alocar recurso suficiente para ajudar o desenvolvimento dos seus filhos nos primeiros estágios da educação escolar.

Cerca de dois terços dos pais (63%) afirmam que uma pós-graduação é necessária para que os filhos atinjam importantes objetivos.

Pense nas implicações financeiras caso seus filhos permaneçam na universidade por um período maior e planeje-se para bancar esses custos.

Mais de três a cada cinco pais (61%) que pediram conselhos sobre a escolha da universidade dos filhos afirmam que aprenderam sobre as possibilidades e opções não consideradas anteriormente, enquanto mais da metade (54%) se tornou consciente dos obstáculos e complicações ignorados.

Não hesite em pedir conselhos. Explore as diversas fontes disponíveis para obter as melhores informações sobre as oportunidades e armadilhas envolvidas na escolha da universidade.

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© HSBC Holdings plc 2015Todos os direitos reservados.

Excertos deste relatório podem ser usados ou citados desde que apresentem a seguinte informação: “Reproduzido com a autorização de O valor da educação, publicado em 2015 pelo HSBC Holdings plc”.

HSBC é uma marca comercial do HSBC Holdings plc. Todos os direitos pertencem ao HSBC Holdings plc. Exceto nas condições acima, não é permitido usar ou reproduzir a marca comercial, o logo ou a marca registrada do HSBC.

Publicado pelo HSBC Holdings plc, Londres.

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