ultrarromantismo
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A rebeldia na Literatura Ultrarromântica.TRANSCRIPT
Profª Isabel Muniz
A LITERATURA COMO FORMA DE PROTESTO
Para você, o que é ser rebelde?
A rebeldia nos anos 1850...
Com apenas 21 anos cria o primeiro periódico em que irá veicular suas ilustrações e caricaturas, O Diabo Coxo (1864-1865) – impossível não sentir no título o eco do irreverente Le Diable à Paris, publicado em Paris na década de 1840 e depois reeditado na década de 1860, que também dedicava generoso espaço às caricaturas.
Angelino Agostini
James estava no segundo ano da Ano da Harvard University’s Medical School, pagou a viagem do próprio bolso e apresentou-se como coletor voluntário. James não era um tipo exatamente atlético, e decidir empreender uma grande viagem a um local tido como “selvagem” certamente exigiu um notável espírito de aventura. Essa viagem, que quase lhe custou a vida, pois contraiu no Brasil varíola, foi registrada em seus diários e cartas (como se pode conferir na excelente edição bilíngue organizada por Maria Helena P. T. Machado, Brazil through the eyes of William James: Letters, Diaries and Drawings 1865-1866).
William James
Em Paris, outras rebeldias, agora de gênero. Berthe Morisot aplicou sua juventude à pintura, e não àquela de temas necessariamente femininos.
Berthe Morisot
Vencendo a resistência da família, conseguiu proporcionar a si mesma uma educação científica muito rara para a época, e se tornou a primeira mulher a obter doutorado em Matemática na Rússia. Casou-se com o editor niilista Vladimir Onifreivich Kovalevsky e defendeu com insistência o acesso das mulheres ao ensino superior.
Sophia Korvin-Krukovsky
Olhando para essas fotos gastas, antigas, em preto e branco, posadas, de perfil, é difícil imaginar qualquer tipo de rebeldia nesses jovens de 1850. Mas acabamos de notar que a rebeldia está lá – eis mais um exemplo de como a imagem pode ser limitada quando se trata de mostrar não o corpo, mas o pensamento.
Fonte: http://resbalandonocubobranco.blogspot.com/2010/06/historia-se-repete-jovens-rebeldes-dos.html
Abre seu livro à página 80 e vamos saber o motivo de tanta
“rebeldia”...
The Doors
The End
This is the endBeautiful friendThis is the endMy only friend, the endOf our elaborate plans, the endOf everything that stands, the endNo safety or surprise, the endI'll never look into your eyes...againCan you picture what will beSo limitless and freeDesperately in need...of
some...stranger's handIn a...desperate land ?
Fonte: http://letras.terra.com.br/the-doors/11513/traducao.html
O Fim
Este é o fimBelo amigoEste é o fimMeu único amigo, o fimDos nossos elaborados planos, o fimDe tudo que permanece, o fimSem salvação ou surpresa, o fimEu nunca olharei em seus olhos...de novoVocê pode imaginar o que será?Tão sem limites e livrePrecisando desesperadamente...de alguma...mão de estranhoNuma terra desesperada?
Volte ao livro didático, página 81.
Versificação livre;Dúvida;Tédio constante, morbidez,
sofrimento, masoquismo, autodestruição;
Fuga da realidade para o mundo dos sonhos, da fantasia (escapismo);
Desilusão adolescente;Subjetivismo
(egocentrismo);Saudosismo;Gosto pelo noturno;
Características do Ultrarromantismo
Consciência de solidão;
A morte: fuga total e definitiva da vida, solução para os sofrimentos;
Sarcasmo, ironia.