Última HoraSamuel Wainer

Quem foi Samuel Wainer?•Nasceu em 16/01/1912•Muito se especula sobre seu local de

nascimento•Wainer sempre jurou ter nascido no bairro

do Bom Retiro, em São Paulo. Porem, numa segunda edição de sua biografia, organizada pela sua filha Débora Wainer, que foi fruto de um relacionamento de Samuel com a jornalista Danuza Leão, ficou comprovado de que ele nascera na Bessarábia.

Quem foi Samuel Wainer?•Segundo consta, Samuel teria falsificado

sua certidão de nascimento para poder abrir o jornal, pois na época não era permitido que estrangeiros abrissem jornais no Brasil.

•A critério de curiosidade, a Bessarabia é uma região histórica da Europa Ocidental. Seu território se divide entre a Moldávia e a Ucrânia e pertenceu ao Império Russo, sendo futuramente uma das republicas da extinta União Soviética.

Quem foi Samuel Wainer?•Após abandonar um curso de farmácia,

Samuel muda-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde dará inicio a sua carreira jornalística no jornal Diário de Notícias.

•Em 1935, Samuel funda a revista “Diretrizes”, que possuía uma tendência antifascista. Por esse motivo, durante o período do Estado Novo, o jornalista entra em atrito com o então presidente Getulio Vargas, que manda fechar a revista de Wainer no ano de 1944.

Quem foi Samuel Wainer?

•Em 1951, Samuel funda a rede de jornais “Ultima Hora”, que por uma ironia do destino ou talvez por uma necessidade da época, torna-se um jornal que era usado como porta-voz de Getúlio.

Quem foi Samuel Wainer?

•“Com o suicídio de Vargas e a ditadura militar em 1964, Samuel Wainer perdeu seu apoio político e foi perseguido pelos militares. Entre 1964 e 1968, permaneceu exilado em Paris e acabou por vender seu jornal devido às pressões da ditadura militar. Com o fim do Última Hora, em 1971, o jornalista foi morar em São Paulo. Na capital paulista, ele passou a escrever na coluna de política da Folha de S. Paulo.”

O jornal•O jornal veio como algo inovador para a

época, pois possuía uma “seção dedicada a cartas de leitores e criação de uma editoria especial para falar sobre problemas nos bairros do Rio de Janeiro. Tais inovações tornaram o jornal de Wainer muito popular entre as classes populares e com menos de 1 ano de vida se tornou o periódico mais vendido do Brasil. Além disso, era famoso por seus colunistas, entre eles Nelson Rodrigues e Paulo Francis.”

Wainer e Getúlio – o casório

•- Governo Dutra

• - O jornalista Samuel Wainer

• - O encontro

• - Getúlio Vargas vence as eleições sem apoio da imprensa

• - O nascimento do Última Hora

Imprensa antes do “Última Hora”•Jornalismo sem técnica própria;

•nariz de cera;

•opinião em vez de informação;

•falta de objetividade;

As inovações depois de 1950

•Os jornais “apesar das profundas transformações por que passaram, não deixaram de ser políticos (até porque, no limite, tudo é político), mas passaram a atuar na arena política de outra forma” (Ribeiro, 2000, p.23).

As inovações do “Última Hora”

• “Foi um marco, e representou uma inovação na história da imprensa brasileira: um veículo ágil, movimentado, que tinha várias edições por dia. Criado e dirigido pelo jornalista Samuel Wainer, chegou a ser publicado em sete cidades. Fez jornalismo popular de qualidade, articulando a discussão política e temas como futebol, cotidiano das cidades, movimento sindical, criminalidade, rádio e cinema.” (Retirado do site do Arquivo do Estado – vide bibliografia)

Equipe de ouro

•Crítica política – Francisco de Assis Barbosa

•Artigos assinados – Otávio Malta

•Matérias especiais (política) – Medeiros Lima

•Nelson Rodrigues, Sérgio Porto, Ignácio de Loyola Brandão, Jô Soares.

UH X Tribuna da Imprensa – Wainer X Lacerda

•Tribuna da Imprensa – conservador, anti-getulista.

•Wainer é processado por Carlos Lacerda por favorecimento pelo governo.

• CPI.

•Lacerda perde para Samuel Wainer

Os outros “Última Hora”

São Paulo – patrocinado por Matarazzo

Porto Alegre – depois de seu fim, gerou o Zero Hora

Grupo

•Gustavo Cruz•Mayra Bortone•Nícollas Rudiner•Thaís Rodrigues•Victória Brotto

•Professor Adolpho Queirós