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II anno DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 1902 N.° 72 SEMANARIO NOTICIOSO, LITTERARIO E AGRÍCOLA Asslgnatiara Anno, 1S000 réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. ff l l I Di ! Para o Brazil, anno. 2$ 5:oo rérs Imoeda foriej. Avulso, no dia da publicação, 20 réis.g TÍr T ADpA A ED ITOR — José Augusto Saloio § j *Wiií)F TVPílfP ,\’)U I \ M Piiblícações «■ llljíLU Ij 1 II UUll.il Illi Annuncios— i.a publicação, 40 réis a linha, nas'seguintes, -------- 20 reis. Annuncios na 4.'“ pagina, contracto esp: cial.' Os auto- MISE^ICORDIA ___ 16 I* gtnphos não se restituem quer sejam ou não publicados. ALBEGALL1CGA PROPR IETÁR IO — José Augusto Saloio EXPEDIENTE Aeceltaiu-se cobm grati dão «gwacsíjiíci* noticias «jiae sejas*» «le InstereSsc pillílico. 0 E’ este ainda um dos males de que infelizmente enferma a Humanidade. Em nenhumacireumstancia da vida o aconselho nem 0adm itto. Ohomemdeve sempre ser forte, saber lu- ctarcontra ascontingencias da sorte, encarar de fren te oinfortúnio e procurar todos os meios de comba- tel-o. Sei perfeitamente que o pobre, o m iserável, o des protegido da sorte, passa inclemencias atrozes, vê a vida numquadro negro e aterrador, emquanto osfe lizes da terra gosam os deleites do fausto e da opulência, por uma estupi dez do acaso que os fez nascer em berco de ouro. > Sei que esse desditoso en cara com olhos cubiçosos as alegrias alheias e per gunta a si proprio, no maior desanimo, ceomun do não é de todos e se não lhe compete tambem 0 seuquinhão nas prospe- ridades e nos prazeres. Mas, visto que, desde o berco, anda em lueta con- tra a má sorte, deve pro curar os meios de a com bater esahir dessa pugna como um triumphador. Cruzar os braços emfren te da desgraça é sempre uma cobardia vergonhosa. Para a frente, semtemor, sem receio, sem desani mo! _ Compete, porém , á so ciedade, auxiliar esses en tes a quema sorte deixou no esquecimento. Perten centes á mesma fam ilia — a Humanidade — eguaesno nascimento e na morte, digam o que disseremos enfatuados contradictores deste axioma — os que muito possuemdevemau xiliar os que pouco ou na da teem , não como esmo la não como caridade. mas como dever, porque todos devem trabalhar, todos devemproduzir, pa ra teremdireito á existen cia. Quem passa o tempo na ociosidade está fóra do convivio dos seus irmãos; é umanimal venenosoque pode corromper oambien te que os outros respiram , é uma planta má que deve ser cortada para que não dê péssimos fruetos. Com prebendam todos a sua m issão no mundo, entendama verdadeira lei da paternidade humana, e o suicidio nunca mais pas sará pela mente dos infor tunados. Acabará de vez esse cancro que vae cor rendo novos e velhos, ho mens e mulheres, entes fracos e sem valor para as grandes luetas da vida. JOAQUIM DOS ANJOS. II pa-eço «lo vinho O vinho tem aqui sido estes últimos dias vendido a 3 o$ooò réis a pipa. Cíazet:a das Aldeias Acabamos de receber pela primeira vez, a visita deste nosso presado colle ga, semanario illustrado de propaganda agricola e vuigarisação de conheci mentos uteis, que sepubli ca no Porto. Agradecemos a amabi lidade da visita, e emtro ca enviamos o nosso mo desto hebdomadario. A’s escuras Chamamosaesclarecida attenção da digna camara municipal, para acompleta falta de luz que ha dias é sentidanesta importante villa. Não sabemos se at- tribuir á qualidade do pe- troleo, se ao encarregado da illum inaçao tão grande falta, que, decerto, não é para uma villacomo Alde gallega. Os candeeiros, após uma luzsum idissima, incendeiam-se, fazendonas ruas um cheiro desagra- davel eincommodativopa ra quem alli tem de pas sai'. Começama apagar-se pelas sete horas, e quando são nove Aldegallega está ' T > ás escuras. Isto n uma villa ondeopavimento das ruas é péssimo, onde a cada passo temos de cahir nas pôças, molhando os pés e enlameando o fato, é atra- zador. Ora como se está pa gando para a illum inação publica uma contribuição pesada, estamos certos de que a digna camara não deixará de attender a tão justa reclamação. Completa amanhã um anno que a briosa classe piscatória desta villa, fez á phylarmonica i.° de De zembro, a importante of- ferta do magnifico estan darte que esta pessue. I I i 11oifo eca 11 Isssirada da CM A COTA Temos presente o 9.0 volume relativo a estemez de novembro, desta inte ressante publicação men sal illústrada, litteraria, hu morística, theatral e eny- gmatica. Cada vol., custa apenas a modica quantia de 60 réis. ÂGKíCULTURÂ Coloração artificia! dos tímIsos Coloram-se os vinhos com differentes substan cias. As que mais geralmente se empregamsão asbagas dè sabugueiro, da amorei ra, uva ciaAmerica, ligus- tre, a matéria colorante da beterraba, oprincipiocolo rante dos paus de Campê- che edeFernambouc, ogi- rasol e fuchsina. Para descobrir se um determinado vinho éartifi cialmente colorido comal guma destas substancias pode-se fazer uso da po tassa. Lança-se num copo al gum vinho e dissolve-se nelle um boccado de po tassa. Se não se fórma de posito e a cor do vinho passa a ser esverdeada, ha a certeza de que a colora ção não é artificial; se, pe lo contrario, o deposito se fórma e a côr do vinho se torna violácea, é porque foi colorido com baga de sabugueiro ou amora; se o deposito .fòr vermelho, empregou-se a beterraba? ou pau de Fernambouc:; se fòr vermelho violáceo, applicou-se opau de Cam- pêche; se fôr ama rei lo usou-se a uva da America;, se fôr azul-violeta tomou- se para base de falsificação., o ligustro; finalmente, se fòr violeta-claro, é porque a coloração se deve ao girasol. Das substancias empre gadas para neutralizar o vinho. —Quando 0 vinho é acido, ha quemneutrali ze a acidez empregando a potassa, a cal, o alcool, o mel, o assucar, oiithargy- rio ou omelasso. Para reconhecer se um vinho contém potassa ou soda, tiram-se dois decili- tros para um recipiente, e faz-se evaporar numfogo brandoatéquefiquesecco. Lança-se seguidamente;so bre. este residuo umpouco dacido sulphurico; se ao vinho se addiccionou soda ou potassa, immediatamen- te e mercê do acido, des envolve-se umcheiro pro- nunciadissimo a vinhoazê- do. Quando a acidez d’um vinho se neutralizoucom a cal, reconhece-se apresen ça d’estaultimasubstancia, tratando o vinho com o exolato dammoniaco. Pe- zam-se cem grammas de vinho, junta-se a este eem (pequena porção oexolato, formando-se desta fórma umprecipitado branco cu jo peso não deve exceder 8 a 9 centigrammas. Se passa desta cifra,de modo sensivel, é porque existe a cal. Uma das falsificações mais vulgares é a que se faz empregando oalúmen. Tem isto dois fins: um tirar toda a acidez ao vi nho, outro, provocar asêde dos bebedores. Para:seco nhecer que o vinho con tém alumen, é preciso tra- tál-o com a potassa. No caso d existir a falsificação produz-se um precipitado cinzento sujo que se sepa ra do liquido, filtrando-o. Para haver a certeza abso luta da existencia do alu men, trata-se o liquido ou vinho clarificado pela fil tração, comosal de bary- ta, se haalumen, obtem-se immediatamente umnovo precipitado branco. A falsificação por meio do lithargyrio é boje rara, visto a violência d’este ve neno assustai' os falsifica- dores dos vinhos. Nocaso, porém , de se suspeitar da sua existencia, basta para haver a certeza de que este perigoso sal de chum bo foi empregado tratar o vinho com sub-carbonato de soda; produz-se no li quido um precipitadobran co que se recolhe num fil tro e que posto emagua destilada, a torna negra. O liquido ou vinho de fil tração passará tambem a preto se o subméttermos a uma corrente dacido hydrosulphuricoouhydro- genio sulfurado. Emfim . os vinhos falsifi cados commel, assucar ou melasso se reconhecem com a maior facilidade. Basta para isso evaporá- los até ficaremseccos, de pois lavar o residuo com alcool, de modo a tirar-lhe toda a matéria colorante. Conseguido isto o residuo fica molle; viscoso e assu- carado; tum iiica-se se o lançarmos sobre asbrazas, eXhalando umcheiro pro nunciado a caramello. Dos 'cortes.— Falsifica-se o córte pela mistura dos produetos naturaes. Assim os vinhos b rances,mistura dos com os vinhos tintos dão a estes últimos quali dade ou còr menos carre gada, e os vinhos tin os misturados comoutros de egual padrão compõem o tomdaquelles que sãofra cos em còr. Umcórie de V inhos naturaes só pode reconhecer-se pela prova. Cortam-se egualmente os vinhos comagua, cidra e alcool. Reconhece-se o vinho cortado com agu1 -pelo areometro., pela distíilação

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II a n n o DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 1902 N.° 72

SEMANARIO NOTICIOSO, LITTERARIO E AGRÍCOLA

A sslgnatiaraAnno, 1S000 réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. ff l l IDi!Para o Brazil, anno. 2$ 5:oo rérs Imoeda for iej. —Avulso, no dia da publicação, 20 réis. g TÍr T A D p A A

EDITOR— José Augusto Saloio §j

*Wiií)F TVPílfP ,\’)UI\ M Piiblícações «■l l l j í L U Ij 1 II U U ll . i l I l l i l í A n n u n cios— i . a publicação, 40 réis a linha, nas'seguintes,-------- 20 reis. Annuncios na 4.'“ pagina, contracto esp: cial.' Os auto-MISEICORDIA___16 I* gtnphos não se restituem quer sejam ou não publicados.

A L B E G A L L 1 C G A PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

EXPEDIENTE

Aeceltaiu-se cobm g r a t i ­d ã o «gw acsíjiíci* n o t i c i a s «jiae sejas*» «le I n s te r e S s c p i l l í l i c o .

0

E’ este ainda um dos males de que infelizmente enferma a Humanidade. Em nenhuma cireumstancia da vida o aconselho nem 0 admitto. O homem deve sempre ser forte, saber lu- ctar contra ascontingencias da sorte, encarar de fren­te o infortúnio e procurar todos os meios de comba- tel-o.

Sei perfeitamente que o pobre, o miserável, o des­protegido da sorte, passa inclemencias atrozes, vê a vida num quadro negro e aterrador, emquanto os fe­lizes da terra gosam os deleites do fausto e da opulência, por uma estupi­dez do acaso que os fez nascer em berco de ouro.>Sei que esse desditoso en­cara com olhos cubiçosos as alegrias alheias e per­gunta a si proprio, no maior desanimo, ce o mun­do não é de todos e se não lhe compete tambem 0 seu quinhão nas prospe- ridades e nos prazeres. Mas, visto que, desde o berco, anda em lueta con- tra a má sorte, deve pro­curar os meios de a com­bater e sahir dessa pugna como um triumphador. Cruzar os braços em fren­te da desgraça é sempre uma cobardia vergonhosa. Para a frente, sem temor, sem receio, sem desani­mo!_ Compete, porém, á so­ciedade, auxiliar esses en­tes a quem a sorte deixou no esquecimento. Perten­centes á mesma familia — a Humanidade — eguaes no nascimento e na morte, digam o que disserem os enfatuados contradictores deste axioma — os que muito possuem devem au­xiliar os que pouco ou na­da teem, não como esmo­la não como caridade.mas como dever, porque

todos devem trabalhar, todos devem produzir, pa­ra terem direito á existen­cia. Quem passa o tempo na ociosidade está fóra do convivio dos seus irmãos; é um animal venenoso que pode corromper o ambien­te que os outros respiram, é uma planta má que deve ser cortada para que não dê péssimos fruetos.

Com prebendam todos a sua missão no mundo, entendam a verdadeira lei da paternidade humana, e o suicidio nunca mais pas­sará pela mente dos infor­tunados. Acabará de vez esse cancro que vae cor­rendo novos e velhos, ho­mens e mulheres, entes fracos e sem valor para as grandes luetas da vida.

JOAQUIM DOS ANJOS.

II p a -e ç o «lo v i n h o

O vinho tem aqui sido estes últimos dias vendido a 3o$ooò réis a pipa.

Cíazet:a das A ldeias

Acabamos de receber pela primeira vez, a visita deste nosso presado colle­ga, semanario illustrado de propaganda agricola e vuigarisação de conheci­mentos uteis, que se publi­ca no Porto.

Agradecemos a amabi­lidade da visita, e em tro­ca enviamos o nosso mo­desto hebdomadario.

A’s e scu ra s

Chamamos a esclarecida attenção da digna camara municipal, para a completa falta de luz que ha dias é sentida nesta importante villa. Não sabemos se at- tribuir á qualidade do pe- troleo, se ao encarregado da illuminaçao tão grande falta, que, decerto, não é para uma villa como Alde­gallega. Os candeeiros, após uma luz sumidissima, incendeiam-se, fazendo nas ruas um cheiro desagra- davel e incommodativo pa­ra quem alli tem de pas­sai'. Começam a apagar-se pelas sete horas, e quando

são nove Aldegallega está' T >ás escuras. Isto n uma villa onde o pavimento das ruas é péssimo, onde a cada passo temos de cahir nas pôças, molhando os pés e enlameando o fato, é atra- zador.

Ora como se está pa­gando para a illuminação publica uma contribuição pesada, estamos certos de que a digna camara não deixará de attender a tão justa reclamação.

Completa amanhã um anno que a briosa classe piscatória desta villa, fez á phylarmonica i.° de De­zembro, a importante of- ferta do magnifico estan­darte que esta pessue.

I I i 11oifo eca 11 Isssirada da CM A COTA

Temos presente o 9.0 volume relativo a este mez de novembro, desta inte­ressante publicação men­sal illústrada, litteraria, hu­morística, theatral e eny- gmatica. Cada vol., custa apenas a modica quantia de 60 réis.

ÂGKí CULTURÂ

C oloração artific ia ! dos tímIsos

Coloram-se os vinhos com differentes substan­cias.

As que mais geralmente se empregam são as bagas dè sabugueiro, da amorei­ra, uva cia America, ligus- tre, a matéria colorante da beterraba, o principio colo­rante dos paus de Campê- che e de Fernambouc, o gi- rasol e fuchsina.

Para descobrir se um determinado vinho é artifi­cialmente colorido com al­guma destas substancias pode-se fazer uso da po­tassa.

Lança-se num copo al­gum vinho e dissolve-se nelle um boccado de po­tassa. Se não se fórma de­posito e a cor do vinho passa a ser esverdeada, ha

a certeza de que a colora­ção não é artificial; se, pe­lo contrario, o deposito se fórma e a côr do vinho se torna violácea, é porque foi colorido com baga de sabugueiro ou amora; se o deposito .fòr vermelho, empregou-se a beterraba? ou pau de Fernambouc:; se fòr vermelho violáceo, applicou-se o pau de Cam- pêche; se fôr ama rei lo usou-se a uva da America;, se fôr azul-violeta tomou- se para base de falsificação., o ligustro; finalmente, se fòr violeta-claro, é porque a coloração se deve ao girasol.

Das substancias empre­gadas para neutralizar o vinho. —Quando 0 vinho é acido, ha quem neutrali­ze a acidez empregando a potassa, a cal, o alcool, o mel, o assucar, o iithargy- rio ou o melasso.

Para reconhecer se um vinho contém potassa ou soda, tiram-se dois decili- tros para um recipiente, e faz-se evaporar num fogo brando até que fique secco. Lança-se seguidamente;so­bre. este residuo um pouco dacido sulphurico; se ao vinho se addiccionou soda ou potassa, immediatamen- te e mercê do acido, des­envolve-se um cheiro pro- nunciadissimo a vinho azê- do.

Quando a acidez d’um vinho se neutralizou com a cal, reconhece-se a presen­ça d’esta ultima substancia, tratando o vinho com o exolato dammoniaco. Pe- zam-se cem grammas de vinho, junta-se a este e em (pequena porção o exolato, formando-se desta fórma um precipitado branco cu­jo peso não deve exceder8 a 9 centigrammas. Se passa desta cifra,de modo sensivel, é porque existe a cal.

Uma das falsificações mais vulgares é a que se faz empregando o alúmen. Tem isto dois fins: um tirar toda a acidez ao vi­nho, outro, provocar a sêde dos bebedores. Para :se co­nhecer que o vinho con­tém alumen, é preciso tra- tál-o com a potassa. No

caso d existir a falsificação produz-se um precipitado cinzento sujo que se sepa­ra do liquido, filtrando-o. Para haver a certeza abso­luta da existencia do alu­men, trata-se o liquido ou vinho clarificado pela fil­tração, com o sal de bary- ta, se ha alumen, obtem-se immediatamente um novo precipitado branco.

A falsificação por meio do lithargyrio é boje rara, visto a violência d’este ve­neno assustai' os falsifica- dores dos vinhos. No caso, porém, de se suspeitar da sua existencia, basta para haver a certeza de que este perigoso sal de chum­bo foi empregado tratar o vinho com sub-carbonato de soda; produz-se no li­quido um precipitado bran­co que se recolhe num fil­tro e que posto em agua destilada, a torna negra. O liquido ou vinho de fil­tração passará tambem a preto se o subméttermos a uma corrente dacido hydrosulphurico ou hydro- genio sulfurado.

Emfim. os vinhos falsifi­cados com mel, assucar ou melasso se reconhecem com a maior facilidade. Basta para isso evaporá- los até ficarem seccos, de­pois lavar o residuo com alcool, de modo a tirar-lhe toda a matéria colorante. Conseguido isto o residuo fica molle; viscoso e assu- carado; tumiiica-se se o lançarmos sobre as brazas, eXhalando um cheiro pro­nunciado a caramello.

Dos 'cortes.— Falsifica-se o córte pela mistura dos produetos naturaes. Assim os vinhos b rances,mistura­dos com os vinhos tintos dão a estes últimos quali­dade ou còr menos carre­gada, e os vinhos tin os misturados com outros de egual padrão compõem o tom daquelles que são fra­cos em còr. Um córie de Vinhos naturaes só pode reconhecer-se pela prova.

Cortam-se egualmente os vinhos com agua, cidra e alcool.

Reconhece-se o vinho cortado com agu 1 -pelo areometro., pela distíilação

O D O M I N G O

e pela prova. O córte com agua-ardente por egual fórma, sobretudo quando se sabe a proveniência do vinho e o seu minimum maximum alcoólico, que então serve de termo de comparação.

Quanto á introducção do gaz acido carbonico em certos vinhos brancos, re­conhece-se pela prova e pelo areometro que lhes marca maior densidade.

—S < 3 S í > S —

Foi julgado e condemna- do em 5 dias de prisão correccional, custas e sellos do processo, um individuo d’esta villa, de nome José Filippe, por ter faltado co­mo testemunha numa au­diência.

—«»—- —

Lembramos á Parceria dos Vapores Lisbonenses, que obrig-ue a tripulação dos vapores que para aqui fazem as carreiras, a pôr o toldo, afim de evitar que os passageiros se molhem como até aqui tem acon­tecido.

Deve ter logar depois de ámanhã no tribunal ju­dicial d’esta comarca, a au­diência de José Maria Pin­to, acusado de crime de estupro.

A p o r ta r ia ti© céo

Por falta de espaço, re­tirámos hoje o interessan­te conto «A portaria do céo».

O Teaíspo

Hontem e ante-hontem choveu torrencialmente, chegando a haver inunda­ções nos quintaes perten- tes aos prédios da rua do Vau.

Atalaya, nos dias 23, 24 e 25 do corrente. Em con- sequencia do tempo o não permittir, a affiuencia de povo foi um pouco inferior á dos mais annos. A ima­gem, em procissão, deu en­trada na egreja matriz pe­las 6 horas e meia da tar­de de 25 do corrente. Hou­ve sermão pelo rev. Peixo­to, de Setúbal. Findo o sermão, a Senhora foi con­duzida em procissão para casa do sr. Henrique Relo­gio. Abrilhantou esta festi­vidade a distincta phylar­monica «União e Traba­lho», de Sarilhos Grandes.

E’ thesoureiro para 0 pro­ximo anno, o nosso amigo José Luiz dç Sousa.

ILsicttsosa

Teve hontem logar o fu­neral da esposa do nosso amigo, sr. Manuel Maria da Silva, honrado proprie­tário d esta villa.

Ao nosso amigo envia­mos a expressão sincera das nossas condolências.

A G R A D E C I M E N T O

- í« = Q S í> S - — ■»>—

F e s t a d a T e r r a

Conforme temos noti­ciado realisou-se a annual festividade á senhora da

Antonio Dourado, João Domingues Vintem e sua mulher Maria Angélica Vin­tém, Maria Francisca da Oca e seu marido Manuel Tavares da Oca, José Ma­ria Vintem e sua mulher Maria Gertrudes Vintem, Guilhermina Luzia Cardei­ra e seu marido José Car- (deira, João Domingues Vintem e sua mulher An­gélica Palhinhas Vintem e Manuel Antonio Vintem agradecem a todas as pes­soas que acompanharam á ultima morada, sua chora­da esposa, filha, irmã e cu­nhada Anna Rita Vintem Dourado. Pedem desculpa de alguma falta involunta- ria, devido ao transe por que passaram.

Aldegallega do Ribatejo,29 de novembro de 1902.

SAUDAÇÃO(Numa excursão á cidade de Evora)

Nós vimos visitar— humildes viajantes —A cidade gentil cio nosso Portugal.Tem ella tradições heróicas e brilhantes E mostra-nos altiva o seu brasão leal.

A Historia registrou nos livros luminosos A terra que se esmera em extremos de valor.. . Quem desconhece ainda os feitos assombrosos Do grande portuguez Geraldo Sem Pavor?

Nas letras e nas artes ha muito sublimada,E honra a todos nós 0 vil-a visitar. . .Bemdita sejas tu, ó terra abençoada Que o nome portuguez ens fe it° rebrilhar!

Nós, filhos do Progresso — o astro radioso Que nos leva a buscar um lucido ideal,Erguendo o nosso brado ardente e caloroso, Saudamos este povo heroico e liberal!

Fóra co a villania, a torpe escravidão,0 erro, a Hypocrisiâ, a tectrica maldade!Sejamos todos nós um carinhoso irmão,Curvemos a cabeça aos pés da Liberdade!

JOAQUIM DOS ANJOS.

PENSAMENTOS

A sciencia amarga e perturba a paz da ignorancia: o saber não é o nosso destino em cima da terra.

— Os homens altivos e vãos são similhantes ds espi­gas de trigo, os que mais levantam a cabeça são os mais vasios.

— Para muitas mulheres, a fidelidade é apenas o no­me de uma rua. . . por onde não passam mais.

— A justiça é a primeira virtude de quem governa.

ANECDOT AS

Um tabellião perguntou a um lavrador, no acto de lhe fazer o testamento, quantos filhos tinha.

— Cinco, senhor, e cinco que morreram, dez•— Como se chamavam os mortos? replicou o tabel­

lião.— Senhor, ri esta aldeia 05 mortos chamam-se de­

funtos.

— Quando casei, dizia um pobre diabo a um seu ami­go, era tanto o amor que tinha a minha mulher, que pensei de a comer!

— E agora? pergunlou-llie 0 amigo.— Agora sinto de coração não 0 ler feito.

Acho-me só na terra; perdi todos os meus parentes e amigos.

— Como assim! então tambem lhe morreram todos os amigos?

— Não; m a s.. . enriqueceram.

3 FOLHETIM

Traducção de J. DOS ANJOS

D E P O I S D O F E Í I l D iL i v r o p r i m e i r o

1

—Para Antraigues; é lá que nós moramos.

— Para Antrnigues! E ’ para ahi tambem que eu vou.

— Conhece lá alguem?—Ningueni; e comtudo tenho de

lá passar um mez ou seis semanas.— Oh! que fortuna! exclamou ella;

mas em casa de quem?— P;'lavra que náo sei! Tenho uma

carta para o rura e outra para o pro­fessor. Estão prevenid' s da minha chegada e espero que me háo de arranjar casa.

— Então o senhor é a pessoa que vem de Paris.

— Ouviu falar em mim?— Parece-me que sim; ha quinze

dias que o esperam. E ’ o senhor o sabio que vem curar a doença dos nossos bichos de seda.

— Curai a, não, replicou o Adriano, sorrindo; para lhe estudar as diver­sas phases. é o que é.

— Ah! meu, senhor, se pudesse ertcontrar o meio de fazer com que os bichinhos náo morressem!. ..

— Para encontrar esse meio é p re­ciso primeiro que eu dcscubra a doença de que elles morrem.

—Ha já muito tempo que se fala em si. continuou a rapariga, tan:õ

que o conselho municipal, depois de. receber um aviso da prefeitura..re­solveu outro dia que o hospedassem na casa da princeza emquanto o se­nhor estiver em Antraigues.

— A casa da princeza! repetiu o Adriano sem comprehender.

— Chamam a sim ao que resta do palacio. uma casa pertencente á prin­ceza de Laurières. que a deixou á camara e que esta agora quer vender. Ha de lá ficar muito bem, meu se­nhor; tem salas muito grandes e bel­la mobilia; parece o palacio de um rei.

— Não foi para morar n u m palacio que eu vim cá, objectou gravemente o Adriano Hervey.

Depois, tornando a pegar na ben­gala. accrescentou:

—-Preciso pôr-me a caminho, mi­nha filha, para chegar a Antraigues

ás onze horas, senão as bagagens que hão de mandar-me de Vais podem lá chegar antes de mim e o.carrocei­ro não sâbe onde as ha de deixar.

— Então, consinta que o acompa. nhe, teplicôu a rapariga. Vou para o mesmo lado.

Puzeram-se a caminho como se se conhecessem ha muito lempo. Ao fim de meia hora começaram a subir as rampas que vão dar a Antraigues.

— Onde quer que o acompanhe, meu senhor? perguntou a iMagdalena quando entraram na aldeia.

— Ao presbyterio, respondeu o Adriano.

No ponto mais alto da aldeia, ao lado da egreja, construcção rústica e de aspecto humilde, o presbyterio consist:a n’uma casa de camponez acommodada ás exjgencias modestas do parocho. '

C E N T R O COMMERCIAL

JOÃO ANTONIO RIBEIRO52, PRAÇA SERPA PINTO, 52

Grandes novidades!!!Tudo mais barato!!!Flanella para vestidos de

senhora, que custa em to­das as lojas, 200 e 240 rs., nesta casa custa apenas a modica quantia de 140 réis; riscados de‘fina qua­lidade, 60 réis; chales, tu­do lã, para senhora, a 800 réis. ÍSTuma palavra: n’esta casa é tudo mais barato que em outra parte!

O proprietário deste im­portante estabelecimento, sr. João Antonio Ribeiro, vae brevemente ao Porto, afim de fazer importantes compras d’estes artigos, e assim poder vendeí-os mais baratos.

Brevemente vae abrir uma succursal no rez-do- chão do predio onde está inslallado o collegio Almei­da Garrett, para o publico poder á sua vontade esco­lher fazendas e artigos de modas, evitando assim a ida a Lisboa.

ARTE CULINARIAT oesc lsilso «Io e é ©

Assucar em ponto de espadana, 5oo gr.; amên­doas bem pisadas 25o gr ; farinha íina, 2 gr.; gem- mas de ovos, 2; claras de ovo; 3. Juntem-se a amên­doa e o assacar, depois de levantar fervura, déixando- se esfriar.

Batidos os ovos, addi- cionem-se a esta massa, e, rnexendo-se1 sempre, deita- se pouco a pouco a fari­nha. Isto feito, vá a fogo brando até começar a fer­ver, tira-se logo para fóra do. lume, vase-se em latas bem untadas de manteiga, submetta-se a forno suave, e tendo cosido até á prova de palito, tire-se, parta-se, e passe-se por assucar branco ou polvilhe-se com canella e grangeia.

Precedia-a um quintal separado da estrada por uma grade de pau, ondo o cura cultivava alguns legumes e tinha meia duzia de figueiras.

—Aqui tem a casa que procura, disse a pequena ao Adriano, parando em frente da grade.

— Muito agradecido, minha meni­na, respondeu elle.

Ao mesmo tempo, tirou da algibei­ra uma moeda de prata e oflereceu- lh*a*

— Não, meu senhor, não, proferiu a Magdalena fazendo se muito córada.

— Fez-me um serviço; náo é natu­ral que o pague?

—Já o pagou adeantado quando me foi soccorer.

— Soccorro inútil; devido á sua presença de espirito. Peço-lhe que acceite esta pequena offerta.

(Continua1)

O DOMI NGO

D I A H I O B E N O T I C I A S.A. GUERRA AIsTO-LO-BOER

Impressões do TransvaalInteressantíssima narração das lue tas entre inglezes e boers, «illustrada»,

com numerosas zinro-gravuras de «homens celebres» do Transvaal e do Dranee. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta? da

G U E R R A A N G LO -BO ER Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16 paginas............... 3o réisJomo de 5 fasciculos........._ ........... ...... i5o »\ GUERRA ANGLO BÕÈR é a obra de mais palpitante actualidade.

N'ella sao descrip.tss, «por uma testemunha presencial», as differentes phnses e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.

A GUERRA ANGLO-! OER faz passar ante os olhos do leitor todas as agrandes batalhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima lueta entre inglezes, tra isvaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios de heroismo e tenacidade, em que são egualmente admiravéis a coragem e de­dicação patriótica de vencidos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e -tre a poderosa Inglater ra e as duas pequenas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verda­deiras peripecias, por tal maneira dramaticas e pittorescas, que dío á GUER­RA ANGLO-BOER, conjunctamente com o irresistível attrartivo dum a nar- rativa histórica dos nossos d as, o encanto «ia leitura romantisada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao púb ico e ta obra em «esm eoda edição,» e por um preço di­minuto. julga prestar uni serviço aos n-m ero-os feitores que ao mesmo; tempo desejam delei'.ar-se e adquirir perfeito conhecimento dos succes. os que mai interessam o mundo culto na actualidade.

Pedidos d E m proado D IA RIO D E N O TIC IA S Rua do Diario de Noticias, 11 o —LISBOA

Agente em Aldegallega—A. Mendes Pinheiro Junior■

C O M P A N H I A F A B R I L S I N G E I t?s — r .

Por Soo réis semanaes se adquirem as cele­bres machinas SINGER para cosei'.

Pedidos a AURÉLIO JOÃO DA CRUZ, cobrador da casa .«urocH «A cv e concessionário em Portu­gal para a venda das ditas machinas.

Envia catalogas a quem os desejar, yo, rua do Rato, 70 — Alcochete.

C E N T R O ^ C O M E R C I A L .JQÂQ ANTONIO RIBEIRO 76

Este importante estabelei imento é um dos mais be:’.i sortidos de Alde­gallega e o que vende mais barato. E ’ o u n co que pode com petir com as, prin. ipaes < azas da capital, pois que para isso tem uma existencia de f; zen- d.s de fino gosto compradas aos fabricantes, motivo porque pode vender mais ban to e ao alcance de todos. SECÇÁO DE FANQUEIRO: pannos patentes, c u s . branqueados, cotins, riscados, chitas, phantasias,chailes, etc. RE TROZEIRO: sedas para enfe.tes. rendas, passemanterias. etc. MERCA­DOR: g-ande variedade d--' casimiras, flanellas, cheviotes e picotilho; para fatos por preços excessivamente baratos. CHAPELARIA: chapéos em todos os ,,)odelos..SAPATARIA: grande quantidade de calçado para ho­mens. crianças e senhoras. Ultima; novidades recentemente recebidas. O proprietário d’este estabelecimento tambem é agente da incomparavel machina ds Companhia Fabril «Singer». da qual faz venda a prestações ou a prompto pagamento com grandes descontos. LOTERIAS: encontra-se. dos principies cambistas, n'esta casa grande sortimento de bilhetes, déci­mos. vigésimos e cautellas de todos os .preços, para todas as loterias.

____________________( i r a x d f g p a l p i t e s ! $ e m p a * e a n m e r o s c e r t o s c v a ­

r ia d o s . B i i p e r i m e x t c n i «sesc acão s e a r r e p e n d e r ã o .

GRANDE DESCOBERTA 1 ) 0 SECULO X X

0 freguez que nesta caza fizer despeza superior a 5oo réis terá direito a uma senha e assim que possua dez senhas eguaes. tem direito a um grande e valioso brinde.

Vinde pois visitar o Centro Commercial

RUA DIREITA, 2—PRAÇA SERPA PINTO, 52 A l d e g a l l e g a «lo B S iS ia íe jo

SALCHICHARIA MERCANTILDE

JOAQUIM P E D R O J E S US R E L O G I OCarne de porco, azeite, de Casteilo Branco e mais

qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei­gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An­cora e queijos de differentes qualidades.

Todos estes generos são de primeira qualidade e Vendidos por preços excessivamente baratos.

C ir a n d e s d e s c o n t o s p a r a o s r e v e n d e d o r e s !

$4 a S6, Largo da Praça Serpa Pinto, Sq a S6

ALDEGALIÉGA

COMERCIOJOÃO BENTO & NUIV.ES W C A R V A L H OVisto termos augmentado consideravelmente o nosso sortimen­

to, lembramos, de novo, uma visita para que todos, até mesmo os que não precisem comprar, se certifiquem, além do grande sortido de todos os artigos, de quanto os preços são convidativos. Não apre­goamos milagres como alguns commerciantes menos escrupulosos fazem, pedimos apenas que visitem a nossa exposição, que todas as noites se acha variada e disposta de tal fórma, que todos podem exa­minar detidamente os ar ligo s que ella encerra, tendo para mais fa­cilidade todos os artigos com os respectivos preços marcados, o que é mostra mais que sufficiente para todos reconhecerem que não te­mos receio algum de que nos seja feita concorrência.

E’ o primeiro anno que temos especialidade nalguns artigos de malha de lã MERINA, taes como:

L enços «le m a l h a em to d o s os tam anhos:, eh ales de m alha, grandes*'- p a ra sen h o r» ; cap o tas de m alh a , s o r t id o sesa r i ­val: d ita s com seda, gw araec idas a a rm in h o e fitas «le se- tim : g è r ro s , b o in as , s a p a tin h ó s e capas p a ra ereaaaça, e«ma cap u z de seda e gsaârnlções: €-AI*U2BS33I, g e n e ro «le g o rro , eoasa gaaaratição de pesmaS, e tc ., etc.

Podemos dizer abertamente- que a nossa Secção de Retrozeiro é a mais bem sortida que podeis encontrar. Sempre gostos em guar­nições das ultimas novidades, para o que chamamos a attenção das ex.mas modistas. Lembramos tambem que temos guarnições em lan- tejoilas e vidrilhos, muito mais baratas que em Lisboa.

SEC Ç Ã O DE MODAS Ufanamo-nos em dizer que tem sido bem acceite a nossa esco­

lha de artigos para a presente estação, não deixando esquecer o bello sortimento de pannos para capas em várias côres, e um artigo especial em matelacés assedados com lindos desenhos, que garanti­mos ser pura lã, e ter i m,45 de largo.

Sedas lisas c excosseqas, selins pretos, etc.Pelles e marabouts para guarnições.

SECÇÃ O DE FANQUEIRO ^E’ já do conhecimento do publico, o sortido d’esta nossa secção,

mas nem por isso nos abstemos de fazer, sciente, que esta secção está muito melhorada, tanto em sortimento como em preços dal­guns artigos, para o que fizemos alguns contractos com os nossos fornecedores.

SE C Ç Ã O DE M ERCADORTemos nesta seccão muitos artigos que o comprador desco­

nhece os preços por que são vendidos, como por exemplo:Diagonaes pretos, casimiras, cheviotes, picotilhos, casimiras en-

canastradas, (o chic para fato e sobretudo), flanellas pretas e azues, pannos moscous, catrapienhas, briches, etc., etc.

CHALES EM TODOS OS GENEROS, Sortimento que sa­tisfaz os mais exigentes.

AO S SRS. ÁLFxAYATES lembramos que temos recebido nova remessa dos panninhos inglezes, (forro para mangas) e continuamos vendendo pelo mesmo preço. Ha tambem novas qualidades em se­lim de algodão em preto, assim como temos tambem em côr. 1 'o b e r to rc s «le lã oaa de algodão. gaiaEgBEcaaa c o m p r e aa’o a a tra p a r t e

s e m p a d a ia e ir o v è r os n o s s o s p r e ç o s e «gsaaS i d a d e s .A todas as pessoas mostramos os nossos artigos, embora ve­

nham sem intenção de comprar.SECÇÃO L)E C A LÇ A D O . Sortimento inegualavel.Não costumamos annunciar o que não temos. A DIVISA desta

casa é sem duvida a unica nesta localidade: Vender a todos pelos mesmos preços. GANHAR POUCO PARA VENDER MUITO. Para este fim usamos

PREÇO FIXO

SECÇÃO DE CHAPELARIA. Ha grande quantidade dos forma­tos mais usados. Temos tambem G U A RD A -CH U VA S em alpaca, setineta e setim, assim como um bonito sortimento de sombrinhas pretas para senhoras, e muitos mais artigos que impossível seria des­crever. CJnaa v is ita p o is ao COSSJHaHIOO 150 í»©V©.

R U A D IR E IT A , 88 e 9 o — R U A DO CONDE, 2 e 6

-*»«■ ALDEGALLEGA 5»-

O D O M I N G O

AO COMMERCIO DO POVOAO já bem conhecidas do publico as verdadeiras vantagens que este estabelecimento olTerecè ao^ compradores de todos os seus artigos, pois que tem sortimento, e faz compras em condicçóes de poder com petir com as primeiras casas de Lisboa no que diz respeito a preços, porque^ vende muitos artigos

A í m d a m a i s 1> a r a t o se como tai esta casa para maior garantia estabeleceu o svstema de GANHAR POUCO PAR.V-VENDER MUI 1 O e vendendo a todos pelos mesmos preços.

Tem esta casa além de varios artigos de vestuário mais as seguintes secções:De Fanqueiro, sortimento completo;De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda;De Mercador, um bello e variado sortimento de casiyiiras, flanellas, cheviotes,

picolilhos, etc., etc.Fia tambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellentes qualidades,

por preços baratíssimos.A O S A lf f a j7a t e S . — Este estabelecimento tem bom sortimento de fórros necessários para a sua

confecção taes como: setins pretos e de cor,panninhds lisos de cor e pretos, fórros para mangas, botões. etc.Á S S e n h o r a s S l o d i s t a s . - — Lembram os proprietários «Teste estabelecimento uma visita, para

assim se certificarem de quanto os, preços sáo limitados. . . jGrande coliecção de meias pretas para senhora, piugas para homem, e piuguinhas para creança que garanti

mos ser preto firme.CJisaa v is i ta p o is ao COMLWKfitCff® IM» 'B»€>V©

RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A JOAO BENTO & NUNES DE CARVALHO

D E P O S I T Or a

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VINHOS, V INAGRES E AGUARDEN TES

B FABRICA DH LICORES

G U I N D E D E P O S I T O f l ! A C R E D I T A D A F A B R I C AJ M S E N & c .- — LISBOA

DE

>t-1DmO>

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CERVEJAS, G-AZOZAS, PIROLITOSVENDIDOS PELO PREÇO DA FABRICA

— I U (] A S & C1.A — — : :

LA RG O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

viaah o sVinho tinto de pasto de t .a, litro

» » )) » » 2.a, »» branco » » i.a? »

verde, tin to___ » »abafado, branco » »de Collares, tinto » garrafa Carcaveilos b r ." » ,»de Palmella. . . . »do Porto, superior »

» da M adeira.............. »V i n a g r a s

Vinagre t nto de i . k lit ro .. . . . . .» » » 2.a, » ..............» branco » i .a, » .............» » » 2.;1, » ..............

U e o r e sLicor de ginja de i .a, litro..........

» » ani7. » » » . . . . . .» » cartella.............................» » ros<i................ .................» » hortelã p im enta ...........

Granito . . . .....................................Com a garrafa mais 6o réis.

70 rs 60 » 70 »

100 » 15o » 160 d 240 ■» 240 » 400 » Soo »

i A g u ard en tesI.Alcool 40o.......................... litro| Aguardente de prova 3o°. »

g in ja .. . .de bagaço 20o » » » 20 ’ » » » 1S0 »o figo 20o » » Evora 18° »

520 rs. 320 » 240 » 160 »15o » 140 » 120 » 140 »

Casas a Blrasica| Parati..................................... litroI Cabo Verde................................. »

rs- | Cognac.................... ..........garrafa5<> » l ,> .......................................... »80 » I G enebra........................ .. »60 » 1

700 rs.6 0 0 »

.18200 » iSd c » 36o »

<OUJ

<OwQ_ i<

300» 1S0 » i 8 o -n 180 » 1S0 » 280 »

I CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do Consumidor

I Cerveja de Março, duzia......... 600 rs.| » Piicener, » . . . . . 840 »

da pipa, meio barril . 900 ».............. .. 420 »24 garrafas., . 3õj »

S Gazozas, du/ia ! Pirolitos, cíiix;

C a p i l é . l i t r o a*éis» c o m i g a r r a í a 3 - 8 0 r é i s

E M Â IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A LID AD E S

PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O

PEDIDOS A LUCAS & C.A — A L D E G A L L E G A

5b0 . ÍP

ItEltfJÓÂÚIÂ E «UllIVESAílIÂDE

RELOJOARIA GARANTIDA— 3 . V ' • DE 76

AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE

Relogios de ouro. de prata, de aço. de nickel, de plaquet, de phant;v sia. americanos, suissos de parede, marítimos, despertadores americanos, des­pertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de algibeiia co;fi corda para oito dias.

Recommenda-se o relogio de AVELINO MAR /UES CONTRAMESTRE, um bom escape d’ancora muito forte por 5Sooo réis.

Oxidam-se caixas d’aço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos.0 proprietário d'esta relojoaria com pra ouro e prata pelo preço mais elevado.

1 — R U A D O P O Ç O — 1 — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

JOSÉ DA SILVA THÍMOTEO & FILHO

O proprietário efeste antigo, acreditado e impor- tante estabelecimento, participa, aos seus numerosos freguezes e ao publico em geral que acaba de forne­cer novamente o seu estabelecimento de todos os ob­jectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O pro­prietário d’este estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do seu estabelecimento, para assim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.

Nas officinas d’este importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, gal­vaniza-se a ouro, prata ou outro qualquer metal, oxi­dam-se caixas daço. pulem-se caixas de relogios de sala, bandolins, violas,1 guitarras, etc.

O proprietário d'este' estabelecimento dá uma li­bra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos traba­lhos aqui ditos, que elle, por não saber, tenha de o mandar executa fóra.

São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os negocios desta casa.

Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser execu­tado na presença do freguez.

Blelogios «Sc a lg ib e ira e «le sa la . Magifii- iSIeos re g u la d o re s

Compra ouro e prata

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ESTEVÃO JO S É DOS REIS— « COM

OFFICINA DE CALDEIREIRO DE COBRE (llllllllllllllllllllllillllllllllllllllllllllll

Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.

R U A D E JO SÉ M A R IA DOS S A N T O S

ALDEGALLEGA

mCRCE/i ALBE il TV tf

DE

José A n to n io N u n e s

N ’este estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimá­veis fregueses e ao respeitável publico em geral.

Visite pois 0 publico esta casa.

19-LAEGO X3A. E G R E J A - i-9-A

a ld eg a lleg a «lo i l ib a te jo

JOSt DA ROCHA B AR BOSA

C08M o í l ie is a a d e C o r r e e i r o e S e l l c i r o

18, K U A n o F O H N O , 18

A 3. ED 15 i i V S, 1. Si A