tv comunitaria

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    CARTILHA SOCIAL

    - TV COMUNITRIA COMO MONTAR SEM PAGAR CONSULTORIA

    Este roteiro servir para que todos possam conhecer um pouco mais da legislao das TVs Comunitrias e saber quais os passos necessrios para implantar uma emissora de televiso comunitria em seu municpio, desde que haja uma OPERADORA DE TV A CABO em FUNCIONAMENTO.

    Considere os passos sugeridos e adapte-os as suas

    necessidades. FASE DE SENSIBILIZAO 1 Contato inicial A partir de busca direta por informao junto a FRENAVATEC Frente Nacional pela Valorizao das TVs Comunitrias, o objetivo dessa etapa identificar pessoas interessadas na organizao de uma TV COMUNITARIA. Nessa etapa importante dar as pessoas envolvidas o maior nmero possvel de informaes sobre o tema, tentando j identificar com o grupo o interesse por avanar no processo. Caso seja positivo o interesse, deixar como tarefa para o grupo mobilizar um nmero maior de pessoas (considerando que sero necessrias pelo menos 03 entidades para organizar uma TV COMUNITRIA), para participar de uma palestra de sensibilizao sobre o tema. 2 Palestra de sensibilizao Como o nome sugere o objetivo dessa palestra o de sensibilizar as pessoas para o tema. J com o grupo reunido a partir da tarefa da etapa anterior, esse o momento de aprofundar a discusso sobre a TV COMUNITRIA e o Terceiro Setor, explorando principalmente aspectos relativos responsabilidade de cada entidade no processo e o carter empresarial e transparente da gesto da TV COMUNITRIA. fundamental nessa etapa tentar nivelar os anseios das pessoas frente instituio. O que elas pensam que uma TV COMUNITRIA? O que elas esperam conseguir com ela? Esto dispostas a assumir riscos?Caso o grupo concorde em avanar com o trabalho importante organizar entre o grupo, pessoas que ficaro responsveis por levantar informaes sobre a legalizao da TV COMUNITRIA, outras que se responsabilizem por estudar a viabilidade

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    econmica do negcio e as necessidades de infra-estrutura e recursos financeiros para viabiliz-lo. A partir dessa etapa importante j ter definido que tipo de apoio a FRENAVATEC estar oferecendo. Ficar no mbito da troca de e-mails? Ter um consultor especializado para acompanhar o trabalho? Haver necessidade de locomoo de dirigentes da FRENAVATEC at a cidade onde se pretende implantar a emissora? Quem financiar? pouco provvel que o grupo consiga avanar o processo sozinho. Portanto importante ter definido essas questes para poder seguir com segurana. 3 Apresentao dos resultados da etapa anterior Caso o trabalho tenha transcorrido conforme o acordado na fase anterior, o grupo ter levantado informaes importantes para decidir se organiza ou no a TV COMUNITRIA. Tero conseguido informaes sobre a documentao e tramitao legal para constituir a TV COMUNITRIA e, principalmente, feito um estudo da viabilidade econmica do negcio. Cabe ao tcnico explorar o grupo sobre as informaes levantadas, ajudando-os a identificar as reais possibilidades de constituir e manter com sucesso a TV COMUNITRIA. Caso as informaes colhidas permitam ao grupo decidir por organizar a TV COMUNITRIA, passa-se a medida prtica para faz-lo. Caso decidam por no organizar a TV COMUNITRIA, cabe ao tcnico auxiliar o grupo a encontrar novas perspectivas para sua demanda. FASE CONSITUTIVA 4 Realizao de Assemblia de Constituio A Assemblia de Constituio uma etapa formal do processo de legalizao. Nessa assemblia tambm se eleger a diretoria da TV COMUNITRIA e aprova-se o seu estatuto. Antes de chegar aqui o grupo j dever ter discutido o estatuto e definido as pessoas que formaro a diretoria. Aps essa etapa encaminhar a documentao para registro. FASE PRE-OPERACIONAL 5 Definio de localizao, aquisio de mveis e equipamentos. Com base no estudo de viabilidade econmica a diretoria eleita passa a tomar as providncias necessrias para comear a operao da TV COMUNITRIA. Nessa etapa o apoio tcnico muito importante para auxiliar a diretoria na tomada de decises que sero cruciais para o funcionamento bem sucedido da TV COMUNITRIA. FASE OPERACIONAL 6 Incio das atividades da TV COMUNITRIA

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    A partir daqui comeam os desafios reais da TV COMUNITRIA. As fases anteriores devero ter servido no apenas como forma de levantar informaes para constituir ou no a TV COMUNITRIA, mas tambm, como laboratrio para as pessoas da sua capacidade de trabalharem juntas em torno de um objetivo comum. A expectativa a de que esse senso j tenha sido criado at aqui, o que diminuir as tenses no dia a dia do negcio. Caso no tenha sido ainda desenvolvido o tcnico deve estar atento para acompanhar o processo, pois ele provavelmente ainda estar muito frgil.

    COMO MONTAR UMA EMISSORA DE TELEVISO COMUNITRIA

    Aps o conhecimento do processo TCNICO-LEGAL, melhor informar-se a respeito dos INVESTIMENTOS que devero ser feitos para COMPRA de EQUIPAMENTOS e como saber como estruturar a emissora para que comece a funcionar investindo o mnimo possvel. Este trabalho de autoria de David Marcony CEO CATV BRASIL, cujo endereo eletrnico Email: [email protected], foi muito bem elaborado e retrata com fidelidade o dia a dia das emissoras e presta excelente orientao para quem quer iniciar nesta rea. PREFCIO TV COMUNITRIA, Mistrios, mitos, verdades e mentiras. Estas so as emoes que envolvem todos aqueles que tm no sangue o desejo de comunicao em massa. Ouvia quando menino que o mundo da comunicao era para poucos. Que para trabalhar na televiso deveria estudar muito, e mesmo assim, seria algo para poucos abenoados por Deus. Na verdade, ainda bem que aquilo que ouvia no era muito verdade. A realidade hoje outra. Qualquer pessoa com poder aquisitivo relativamente baixo, a vontade de se comunicar e uma forma de viabilizar suas idias, pode sim, entrar no meio das comunicaes. Aps a aprovao da Lei 8.977 (Lei do Cabo), foi aberta no pas, uma grande oportunidade para que todos ns, amantes da comunicao, pudesse nos comunicar por este meio maravilhoso, que a televiso. Espero que este trabalho, cujo-o desenvolvimento buscou numa linguagem simples, inclusive para leigos, seja mais que um artigo do seguimento, mais sim, uma referncia na rea, que se encontra to carente de boas literaturas. O INCIO Primeiramente quando falamos de televiso, devemos saber que este segmento um pouco mais complexo que o de rdio. Podemos dividir uma emissora de televiso em trs partes principais: Captao, tratamento e transmisso. Mas antes de tudo isso devemos definir alguns termos:

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    SINAIS DE VIDEO Tudo que se refere as imagens, estticas ou em movimento. Podemos citar, os sinais de vdeo de uma cmera, vdeos cassetes, dvds, receptores e tudo aquilo que de certa forma nos d uma imagem. SINAIS DE UDIO Tudo que se refere aos sons. Podemos citar microfones, caixas, CD, MD, os sinais de udio de um DVD ou vdeo cassete, o som do telefone, entre outros. O ESTUDIO Este o primeiro processo a considerar, pois este ser o local que abrigar todos os nossos equipamentos e onde se far as gravaes principais dos nossos programas. Antes de tudo importante definir um local a qual ser a nossa emissora. interessante que este local, seja o to grande o possvel e que se tenha livre acesso a ele. Lembro que neste local funcionar a emissora. Para isso deve-se haver a preocupao com o quesito segurana tambm. Abaixo exemplifico como se pode basicamente dividir o local onde ficar nosso estdio.

    COMO DIVIDIR SEU ESPAO FSICO

    Diviso de espao bsico para emissora

    Como citei acima, vamos dividir uma emissora de televiso em trs partes e falar individualmente cada uma delas.

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    Nota-se que o estdio de gravao muito maior que o estdio de captao. Pode-se utilizar uma sala de 4X3 para a sala de captao e 10X5 para o estdio de captao. Isso no uma regra, pois cada estdio poder ser maior ou menor. Mas lembro o seguinte: Quanto maior for o espao, melhor. CAPTAO Quando falamos em captao devemos saber que para captar devemos levar em considerao vrios fatores. Por isso devemos subdividir este processo de captao em trs partes, que so: udio, Vdeo e Iluminao. Todo o processo de captao ocorre normalmente no estdio de gravao, mas ocorre nos casos dos programas ao vivo, de se captar sinais na sala de controle tambm. udio Como j comentados so todos os sons, sejam eles captados ou transmitidos. Para montar uma emissora, no podemos deixar de faltar alguns componentes importantes no estdio, sendo eles: Microfones:

    Servem exclusivamente para captar udio. Existem vrios, tipos, marcas, com e sem fio, lapela, de cabea, dinmicos e a condenser, microfones de cmera, de bateria, para voz, entre muitos outros. Devemos empregar cada tipo de microfone para cada situao especfica. Se voc realizar uma entrevista no estdio (como um bate-papo, por exemplo), pode-se utilizar microfones de lapela. Se for realizar uma externa, o ideal utilizar o microfone de mo (com fio), se algum for cantar no programa, o ideal o de mo sem fio, e assim por diante. Retorno de estdio

    Importantssimos. Servem exclusivamente para o pessoal que est gravando o programa, se ouvirem. Normalmente so caixas inclinadas a 90, que ficam prximo do apresentador e entrevistados. Existem modelos que fixam no teto. Como disse cada caso um caso. Caixas de som

    Muito importantes pelo simples fato de ajudarem a monitorar tambm o som; Servem tanto para monitorar, quanto para fazer um barulho se for o caso. Muito til quando se grava programa com auditrio. muito importante nas caixas quanto nos retornos, escolher auto-falantes, compatveis com as potncias desejadas. Este fator tambm influencia na qualidade.

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    Amplificador de udio

    Normalmente, encontra-se na sala de controle, mas em alguns casos pode-se colocar tambm no estdio de captao. Serve basicamente para amplificar sinais baixos, vindo da sala de controle e envi-los com potncia suficiente para as caixas e retornos. importante ter um amplificador para cada par de caixas ou retornos. No caso do retorno importante trabalhar com volumes mais baixos, para evitar a microfonia. No caso das caixas de som, podem-se empregar volumes mais altos, sem ter este problema. Ponto Eletrnico

    Equipamento utilizado basicamente para a sala de controle, se comunicar com o responsvel ou apresentador do programa. O modelo mais utilizado em emissoras de televiso o ponto eletrnico sem fio. Este equipamento de extrema utilidade em programas de estdio.

    Esquema bsico de som

    Vdeo Como j comentadas so todas as imagens captadas, sejam eles estticos ou em movimento. No estdio de captao, o processo de captao de vdeo bem simples, sendo eles: Cmeras

    No estdio de captao o equipamento fundamental. Podemos utilizar uma ou mais cmeras. Para estdios mdios, o resultado com duas ou trs cmeras

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    fica muito interessante, tendo em vista que voc sempre ter mais ngulos disponveis. Para as cmeras utilizaremos apenas as sadas de vdeo do equipamento, deixando sempre as sadas de udio desligadas. Lembre-se, o udio que voc captar com microfones, como descrito acima 100x melhor que o udio captado na cmera. Qualquer cmera VHS d conta do servio. Recomendo a utilizao de cmeras semi-profissionais por possurem baixo custo (menos de R$1.000,00), e por serem possveis utilizar no ombro do operador. Tambm a o quesito qualidade, pois estas cmeras VHS, como as da srie M (M-9000, M3500) da Panasonic e a srie AG (AG-456), possuem excelentes imagens. O que no muito bom a qualidade gravada nas fitas VHS, mas lembre-se, no estdio de captao voc no grava nada nas cmeras, apenas pega o que ela capta e joga pra sala de controle atravs da sada de vdeo dela. Nota da FRENAVATEC: Hoje no mercado existem cmeras mais especficas para este trabalho cujo preo tem diminudo sensivelmente, como por exemplo das AGDVC, com um custo benefcio bastante interessante. Monitor

    Muitssimo importante, pois com este equipamento possvel ver o que est sendo gravado. Tem uma utilidade grande nos estdio, pois quem entrevista ou quem est sendo entrevistado, tem a capacidade de acompanhar o resultado. Tambm til para os cmeras man, e tambm para o andamento do programa, pois nele, acompanha-se tambm VTs, vdeos, comerciais e etc. Pode utilizar como monitor de vdeo uma simples tv de 20 ou 29 polegadas de qualquer marca, com entrada de udio e vdeo. Basicamente estes so os dois equipamentos bsicos de vdeo, utilizados no estdio de captao. Iluminao O segredo da qualidade da imagem, basicamente dizendo, a iluminao. com a iluminao que voc consegue dar a uma cmera semi-profissional a imagem de uma cmera profissional. Se h duvidas, faa o seguinte teste simples. Filme de dia, em um lugar aberto e depois com a mesma cmera, filme a noite em um lugar fechado, com pouca iluminao. Veja como fica. Filme novamente no mesmo lugar fechado com uma iluminao. Voc notar uma grande diferena na imagem. Desta mesma forma funciona no estdio. Iluminao deve-se considerar um fator importante, pois dependemos dela para apresentarmos bons resultados na imagem. Como disse, no precisa agora voc querer comprar cmeras de U$10.000 para seu estdio, com cmeras semi-profissionais (abaixo de R$1.000) e uma boa iluminao voc ter resultados excelentes. Ateno, iluminao suficiente no significa, toda a iluminao que existir, importante saber dosar vrios tipos de iluminaes,

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    para cada caso e utilizar suas potncias a modo que no fique deficiente ou excessiva. Spots de Iluminao

    a iluminao principal do estdio. a iluminao branca, que dar a qualidade na imagem. Existem de vrias potncias, tipos e tamanhos. Sempre que possvel coloque a iluminao no teto, inclinada para baixo. Lembre quanto mais iluminao, mais potncia, mais calor, consequentemente maior o gasto de energia. O ideal realizar um projeto, antes de comprar tudo que precisa. Iluminao de Efeito

    So aquelas cuja finalidade vai gerar efeitos. Existem vrios modelos, de vrias opes de cores, para vrias finalidades. S interessante trabalhar com esta iluminao em caso de programas com apresentaes, danas e etc. Para programas simples, como entrevistas, reportagens ou jornalismo, desnecessrio o uso deste tipo de iluminao. Apetrechos

    Podem se utilizar tambm outros equipamentos para gerar efeitos, como mquinas de fumaa, maquinam de laser, maquinas de bolhas de sabo, enfim, cada caso um caso, e tudo depender da verba disponvel para cada emissora. TRATAMENTO SALA DE CONTROLE Esta sala tcnica, muito importante, pois nela que controlada a maioria dos recursos do estdio de gravao e nela tambm que controlamos tudo que ir ao ar. Esta sala controlamos diversas reas de nosso estdio, entre eles, os sinais de vdeo, os sinais de udio, os retornos, as ligaes dos telespectadores, os VTs, o link externo, o ponto eletrnico, os cmeras, a equipe ou seja, todo o processo de funcionamento da emissora, tanto tcnico quanto pessoal. Nesta sala encontram-se diversos profissionais e tambm diversos equipamentos. Vamos falar de cada parte:

    Antes de tudo veja a foto abaixo:

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    Sala de controle ZSTV

    Como se pode verificar, esta foi uma sala de controle que montei (uma das primeiras), na qual se pode notar que era apenas um pequeno espao com tudo l. Vamos falar mais um pouco sobre isso. Assim como no estdio de gravao, tambm temos reas idnticas na sala de controle, s que nesta sala que recebemos ou controlamos os resultados do estdio de gravao. Vdeo Dependendo do tamanho de nossa emissora podemos ter um espao para cada coisa. Caso no seja muito grande, podemos ter em mesmo espao tudo. VT

    um equipamento, que normalmente um vdeo cassete ou dvd, na qual exibimos materiais gravados, como reportagens, clips, externas e etc. Mesa de Corte / Edio

    Este equipamento fundamental para emissoras, pois combina todas as fontes de vdeo e nos permite selecionar qual ir ao ar, com um simples toque. Muitas mesas possuem tambm efeitos de transio, as quais permitem realizar passagens das fontes dos sinais com mais suavidade e elegncia. Existem mesas, chamadas swhiters, as quais interligam dezenas de fontes de sinais. importante ter um monitor para cada canal de entrada (cada canal possui uma sada de vdeo, chamada preview), para que podemos acompanhar

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    em tempo real cada canal da mesa. Mesas razoveis como a MX-1 (Videonicks), custam menos de R$1.000 e resolvem a principio. interessante quando se utiliza mais de uma cmera. Monitor

    Como foi explicado acima, importante utilizar um monitor para cada canal preview da mesa, mas tambm utilizamos monitores para cada seguimento da emissora. Cada equipamento gerador interessante ter seu prprio monitor, para podermos saber o que est acontecendo independentemente dos outros equipamentos. Vamos supor no VT, voc tem que colocar no ar uma matria. Com o monitor do VT voc colocar a matria na agulha, independente dos outros equipamentos. Gerador de caracteres Como o nome diz, gera caracteres. Custa em torno de R$500 (TM-3000 VideoNicks). Gravador

    Este equipamento tem como finalidade gravar tudo que vai ao ar. Pode ser um simples VCR ou DVD (gravador). interessante para realizar backup de programas. Utilizado em pequenos e mdios estdios. Este equipamento ligado no PGM (sada geral) ou no sinal recebido da transmisso. Monitor PGM

    Este equipamento serve basicamente para monitorar a transmisso. na verdade o monitoramento do que o telespectador est assistindo. O ideal lig-lo em uma antena comum ou diretamente na tv a cabo, se for o caso. Lembro que todos estes equipamentos, juntamente das cmeras do estdio de gravao, so ligados na mesa de corte, ficando assim este equipamento responsvel pelo material transmitido. Em estdio mdio, interessante o emprego de mais de uma mesa de corte. Note que a mesa ou swhiter possuem entrada de udio (na maioria dos casos), mas no utilizaremos. udio Assim como o vdeo, podemos colocar todo os equipamentos de controle de udio em uma mesma sala. Depende de cada emissora e o espao disponvel.

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    Mesa de som

    Equipamento to importante quanto a mesa de corte. Este equipamento responsvel pela combinao de todos os sinais de udio e consequentemente a escolha de qual ou quais fontes ir ao ar. Mesa com 16 canais j suprem a maioria das necessidades dos estdios. CD

    Serve para reproduzir CDs. Em programas com apresentao de cantores torna-se til. Serve tambm para gerar trilha sonora. MD

    Possui a mesma utilidade do CD. Neste caso o MD pode ser utilizado tambm para reproduzir vinhetas, pelo simples fato de possuir melhor controle do material gravado. Estes equipamentos tambm possuem funo de gravador, podendo gravar e regravar em mesmo disco at 1000x sem perder qualidade. FONE DE OUVIDO (MONITOR)

    Este equipamento muito til para monitorar o udio da emissora. Serve tambm para pr-visualizar o udio de um equipamento antes de ele ir ao ar. MONITOR DE AUDIO

    Assim como o fone de ouvido, um par de monitores so bem teis na sala de controle. Um simples par de caixas de som, ligadas a um amplificador representa bem este papel. Serve basicamente para monitorar o som que est indo ao ar. Como pode ver na foto acima, os monitores so simples caixas de computador. PERIFRICOS

    Dependendo do tamanho e da verba disponvel para a emissora, podemos melhorar o udio de nossa emissora com vrios perifricos, j utilizados em rdios comunitrias. Equipamentos como compressores, noise gates, equalizadores, exciters, processadores e muitos outros, podem dar mais vida ao som da nossa emissora. Cada caso um caso. Cada um dever verificar a verdadeira necessidade de sua emissora, investindo naquilo que for necessrio. Assim como o vdeo, todos os sinais de udio do estdio de gravao iro para a sala de controle e entraro na mesa de udio, assim tambm como os sinais

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    de udio dos equipamentos (VCR, DVD, VT e etc.) da sala de controle, tambm entraro nesta mesa e sero controlados por ela. Lembre-se: O udio transmitido para a casa do telespectador mono ou stereo, 44khz por 16bits, ou seja, a qualidade comparada a qualidade do CD. O que ir melhorar ou piorar esta qualidade so as fontes de udio disponveis. Invista em bons equipamentos que sua qualidade ser espetacular. Iluminao MESA DE ILUMINAO

    Como falamos sobre iluminao do estdio de gravao, necessitamos basicamente de algo que controle esta iluminao. A mesa de iluminao pode ser do tipo simples, com botes que ligam e desligam as iluminaes desejadas ou at mesmo as mais avanadas, que so controladas por computador, gerando centenas de combinaes e efeitos. Lembro tambm que necessrio ter um rack de energia (controle de fora), para monitoramento e distribuio da energia do estdio. Simples rguas de iluminao (liga-desliga) custam menos de R$100 cada. Telefonia HBRIDA

    Este equipamento bem interessante, pois comuta a linha telefnica com a mesa de udio da emissora, sem gerar microfonias e interferncias. Muito importante para quem pretende trabalhar com telespectadores no ar. Este equipamento j vastamente utilizado em emissoras de rdio, podendo ser utilizada sem problemas nas emissoras de televiso. Este equipamento custa basicamente menos de R$100. OUTROS EQUIPAMENTOS COMPUTADOR

    Muitssimo importante, tornando-se quase que indispensvel. Um simples computador pode auxiliar uma emissora de diversas formas, sendo apenas realizando cadastro de nossos catlogos ou reproduzindo msicas ou em funes mais avanadas, como uma exibidora, por exemplo, ou gerando caracteres ou muitas outras funes. Qualquer computador com uma simples placa de vdeo com sada para TV, pode servir para diversas funes, como gerar telas inteiras, logotipo e muito mais. Como disse indispensvel. CABOS

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    So utilizados em todos os segmentos, desde os cabos simples para ligao de um CD a mesa de som, at cabos com dezenas de metros para ligao das cmeras. Remendo cabos de udio com impedncia de 600 ohmos (cabos RCA), para sinais de udio e cabos 50 ohmos (cabo RG-58) para sinais de vdeo. TRANSMISSO Tendo os sinais prontos, os programas gerados, esto na hora de levarmos nosso sinal at a casa do nosso telespectador. Vamos basicamente citar duas formas mais simples de se transmitir o sinal de nossa emissora para a empresa de TV a cabo: Por link ou via cabo. Note que falei sobre como transmitir a emissora para a TV a cabo, pois esta somente que tem regulamentao. TRANSMISSO POR LINK Este tipo de transmisso faz-se por meio de um equipamento denominado LINK. Este equipamento na verdade um receptor (instalado na central da TV a cabo) e um transmissor (instalador na emissora). Basicamente ambos os equipamentos estabelecem um enlace, que dependendo do equipamento pode chegar facilmente a 50 km. Este equipamento bem confivel, mas possui limitaes. Para perfeita recepo do sinal transmitido necessrio ter visada de um ponto a outro, no sendo recomendado para locais onde possuem morros ou altos relevos. Este equipamento pode tambm ser instalado em um carro, por exemplo, e a emissora ter a sua disposio um link mvel de transmisso, podendo transmitir eventos e reportagens ao vivo. TRANSMISSO POR CABO Este meio bem confivel, pois no necessita de local com visada ou sem morros, por exemplo. Normalmente mais barato que um link, mas possui uma limitao: Tem grande facilidade de atenuar a freqncia em longas distncias. recomendado para pequenos lances de 02 ou 03 km, no mximo. Existem vrias bitolas no mercado, devendo realizar uma consulta antes de tudo para adquirir a melhor soluo para a emissora. MODULADOR Vejo sempre em salas de discusso e comunidade, muitas pessoas com dvidas referentes a este equipamento. Normalmente quando se quer montar uma emissora por cabo, o pessoal da TV a cabo solicita um modulador sem especificar perfeitamente para que serve e onde ser usado este equipamento.

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    Basicamente, um modulador um equipamento que pega os sinais de udio e vdeo da nossa emissora, e os transforma em um canal de televiso, possibilitando a sua transmisso na TV a cabo. Existem alguns modelos no mercado e nem todos servem para as empresas de TV a cabo. O melhor sempre realizar um investimento maior para este equipamento e comprar um padronizado para sua emissora. O recomendado que se adquira um modelo adjacente, no canal que voc quer que sua emissora opere e tambm no padro rack 19 polegadas. a melhor opo, pois caso a empresa de TV a cabo migre seus equipamentos, voc j estar padronizado. Este equipamento custa a partir de R$300 reais, e existem modelos que transmitem com sons mono ou stereo (modelo stereo custa normalmente o dobro).

    PESSOAL BSICO S para lembrarmos: Cada cmera precisa de um operador. Se esta cmera for mvel, precisar tambm de cabo man. Programas de auditrio so interessantes ter um contra regra. Na central de controle, necessitamos basicamente de um operador de VT, um operador de udio, um telefonista, um diretor geral (pra no virar baguna), um operador de mesa, um operador de iluminao (se for o caso) e mais uns 2 ajudantes. Lembro que isso seria o ideal-basico, mas depende do porte e da disponibilidade para a emissora da equipe. Em muitos casos comum encontrar uma pessoa, atendendo ao telefone e preparando o VT ou algum operando o udio, iluminao e sendo o diretor geral. Cada caso um caso. Algumas Fotos:

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    PD-170 Cmera profissional.

    DVCPRO Custa em torno de 12 mil.

    Headend (Central de Tv a cabo) da NET-ANGRA

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    Eu (David Marcony) numa produo

    Equipamentos: 03 cmeras VHS (M-9000, M3500 e AG-456) Mesa de edio e corte MX-1

    Computador com sada de TV (para gerar telas e caracteres) 01 Telo, um VCR de gravao e 2 TVs (monitores)

    Basicamente uma emissora necessita destes. Lembro que esta uma forma simples e direta para montagem de uma emissora, e que tambm, o valor para montagem de uma emissora, gira em torno de menos de R$5.000,00 at R$1.000.000,00. Como disse, depender exclusivamente de quanta verba estar disponibilizada para montagem e funcionamento da mesma. Espero que com esta, ajude a sanar algumas dvidas, e caso ainda assim tenham, entrem em contato, estarei prontamente disposto a ajudar.

    Colaborador do movimento Se comunica Brasil FONTE: - David Marcony CEO CATV BRASIL Email: [email protected] AGORA VAMOS VER OUTRAS PARTES LEGAIS, COMO UM MODLO DE ESTATUTO. PEGAMOS, POR EXEMPLO, O ESTATUTO DA TV COMUNITRIA DE CURITIBA PR, PARA QUE TODOS POSSAM SABER QUAIS OS PROCEDIMENTOS DE UMA TV COMUNITRIA PARTICIPATIVA.

    MODLO DE ESTATUTO ASSOCIAO DAS ENTIDADES USURIAS DE CANAL COMUNITRIO EM CURITIBA E REGIO METROPOLITANA TV COMUNITRIA CAPTULO I

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    Constituio, Finalidades e Objetivos. Seo I Constituio Art. 1 A Associao das Entidades Usurias de Canal Comunitrio em Curitiba, neste Estatuto denominada TV Comunitria fundada em 12 de maro de 1998, com sede e foro no municpio de Curitiba constituda para congregar e representar as entidades no governamentais e sem fins lucrativos com o objetivo principal de coordenar a estruturao da programao do canal comunitrio e de outros canais de uso comunitrio da TV a Cabo e demais modalidades de TV por Assinatura nesta cidade e regio. Art. 2 A TV Comunitria sem fins lucrativos, tem durao indeterminada e personalidade jurdica e patrimnio distintos em relao aos seus associados, coordenadores e conselheiros, que no respondem subsidiria nem solidariamente pelas obrigaes contradas em nome da Associao. Art. 3 A TV Comunitria, no possui vinculao a nenhum partido poltico, organizao religiosa e nem a qualquer organismo ou entidade cujos fins especficos sejam contrrios s finalidades e objetivos da TV Comunitria. Seo II Finalidades e Objetivos Art. 4 So finalidades da TV Comunitria: I - fomentar, por todas as suas instncias e meios, a democratizao da comunicao; II - garantir o exerccio da mais ampla democracia em todos os seus organismos e instncias, assegurando liberdade de expresso aos representantes das entidades associadas, buscando sempre a unidade na ao; III - orientar sua ao por princpios ticos e de igualdade, participao, representao da pluralidade e solidariedade; IV - defender a solidariedade entre os povos, o ambiente natural, a biodiversidade e os recursos naturais no renovveis, os direitos humanos, as liberdades individuais e coletivas e a justia social; V - Assegurar o exerccio do direito de expresso, de gerao de informao e de produo cultural a todos os segmentos sociais; VI - fomentar a capacitao dos cidados para a leitura crtica dos meios de comunicao, nas suas diversas modalidades, e para o debate da esttica, dos contedos, da linguagem e da tcnica empregada; VII - estimular o desenvolvimento dos servios de TV por assinatura pautado pelas noes de participao da sociedade e de preservao do interesse pblico. VIII - lutar pela criao e ampliao do Conselho Municipal de Comunicao em Curitiba e nas cidades da Regio Metropolitana como espao institucional necessrio para o debate dos assuntos da rea das comunicaes.

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    Art. 5 Para a consecuo das suas finalidades, a TV Comunitria poder realizar as seguintes atividades: I - desenvolver pesquisas nas reas social, poltica, cultural e econmica; II - fomentar a cultura, atravs da viabilizao de material didtico, livros, revistas, jornais, folhetos e impressos, de acordo com suas finalidades; IV - estimular a realizao de obras audiovisuais, cinematogrficas ou de multimdia, bem como programas de televiso; V - patrocinar exposies, festivais, espetculos e atividades congneres; VI - conceder prmios a autores, artistas, escritores, tcnicos de arte, espetculos musicais e de artes cnicas ou produes e programas de televiso e rdio, obras de vdeo, filmes ou multimdia em atividades, concursos e festivais realizados no Brasil; VII - construir, organizar, equipar, manter ou formar arquivos, bancos de dados, videotecas ou bibliotecas de uso pblico; VIII - construir e equipar salas e outros ambientes destinados a atividades tcnicas, artsticas e culturais em geral; IX - fornecer, gratuitamente, bolsas de estudo e transporte para artistas, conjuntos musicais, estudantes, pesquisadores, professores ou conferencistas, brasileiros ou residentes no Brasil, no Brasil ou no exterior. X - estabelecer parcerias e manter intercmbio com organizaes nacionais e internacionais, celebrando convnios, contratos e termo de cooperao; XI - filiar-se a entidades congneres que atuem nos planos regional, nacional ou internacional. Art. 6 Na execuo de suas atividades, a TV Comunitria no praticar discriminao por crena religiosa, convico filosfica ou poltica, raa, cor, condio social, idade, profisso, nacionalidade, sexo, orientao sexual, ou discriminao de qualquer natureza; bem como, respeitar a criana, o adolescente, o idoso e portadores de necessidades especiais. CAPTULO II Quadro Associativo, Direitos e Deveres Seo I Quadro Associativo Art. 7 A admisso as quadro da TV Comunitria est aberta a toda e qualquer entidade sem fins lucrativos e no governamental que manifesta a aceitao das finalidades, objetivos e demais disposies deste Estatuto. Primeiro - Acompanhando o pedido de ingresso ao quadro associativo da TV Comunitria, dever a entidade encaminhar a seguinte documentao, devidamente registrada em cartrio prprio.

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    I - os atos constitutivos da entidade; II - o Estatuto da entidade; III - Ata de posse da diretoria em exerccio; IV - Ato ou declarao da instncia que deliberou pelo ingresso da entidade na TV Comunitria. Segundo - O Regimento Interno estabelecer condies para formalizao da participao, como colaboradores, de pessoas fsicas e de pessoas jurdicas no associadas, que deseja, cooperar com a consecuo das finalidades e objetivos da TV Comunitria. Terceiro - A TV Comunitria coordenar a estruturao da programao do Canal Comunitrio da TV a Cabo ou de outras modalidades de Tv por Assinatura, sem condicionar a participao de entidades sem fins lucrativos e no governamentais filiao TV Comunitria. Quarto - No caso de conflitos entre as associadas, usurias ou terceiros, ser feita Assemblia Geral, sendo que sua deciso a respeito dos conflitos ter carter definitivo. Art. 8Os associados perdero esta condio nos seguintes casos: I - por solicitao; II - por excluso, decidida pelo Conselho Deliberativo, de acordo com o previsto no Captulo V deste Estatuto, facultado o recurso Assemblia Geral, no prazo de trinta dias contados da notificao dessa deciso; III - por falta de pagamento de seis contribuiesconsecutivas. nico fica assegurado o reingresso do associado excludo pelos itens I e III, desde que regularize suas obrigaes financeiras com a TV Comunitria. Seo III Direitos e Deveres dos Associados Art. 9 Constituem direitos dos associados em dia com suas obrigaes sociais e estatutrias: I - participar das atividades e das instncias da TV Comunitria, nos termos do presente Estatuto; II - receber regularmente informaes das decises tomadas e das atividades da TV Comunitria; III - ter assegurado amplo direito de defesa e de recurso s instncias superiores da TV Comunitria sobre qualquer deciso; IV - utilizar-se dos servios oferecidos pela TV Comunitria na forma estabelecida pela Coordenao Executiva; V - propor nomes para integrar as instncias diretivas da TV Comunitria;

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    VI - encaminhar propostas a Coordenao Executiva visando a adoo de medidas de interesse dados de seus associados; VII - retirar-se livremente da TV Comunitria, devendo formalizar sua deciso a Coordenao Executiva, apresentando suas razes quitando suas obrigaes com a TV Comunitria. nico - Todas as Associadas tero os mesmo direitos junto TV Comunitria e na veiculao de produes e informaes no Canal Comunitrio de TV a Cabo ou outras modalidades de TV por assinatura, independente dos valores de suas contribuies. Art. 10 A representao de cada entidade associada dar-se- atravs de representante, expressamente designado por esta. Primeiro - Fica estabelecido que os associados podero substituir, a seu critrio, o representante da entidade, devendo, para tanto, formalizar tal deciso as instncias diretivas da TV Comunitria com antecedncia mnima de sete dias. Segundo - A substituio de representantes de entidades associadas que ocupam cargo na TV Comunitria, em conformidade com este estatuto, dever ser formalizada s instncias diretivas com antecedncia mnima de trinta dias. Terceiro - A Associada s poder ser votada para os cargos previstos neste estatuto se integrar a TV Comunitria h pelo menos seis meses. Art. 11 O associado que se retirar ou for afastado da TV Comunitria, respeitando o disposto presente Estatuto, perder as taxas e contribuies pagas, no cabendo qualquer tipo de reembolso ou indenizao. Art. 12 A condio de associado no lhe d qualquer tipo de vantagem pecuniria, tais como, distribuio de rendas, resultados ou quaisquer pagamentos monetrios pela TV Comunitria. Art. 13 So deveres dos Associados: I - respeitar e cumprir o presente Estatuto Social, bem como as resolues da Assemblia Geral, do Conselho Deliberativo, do Conselho de tica e da Coordenao Executiva; II - manter rigorosamente em dia as obrigaes financeiras definidas nas instncias deliberativas da TV Comunitria; III - comparecer s Assemblias Gerais. CAPTULO III Patrimnio Art. 14 O patrimnio da TV Comunitria ser constitudo: I - por contribuies dos seus scios e pelos bens imveis, ttulos, valores e direitos que lhe pertenam ou venham a pertencer; II - pelas doaes e legados que lhe forem atribudos por seus associados ou por terceiros; III - pelas rendas provenientes de seus bens, atividades, promoes e eventuais servios.

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    Art. 15 Os bens e direitos da TV Comunitria, assim como suas rendas, somente podero ser utilizadas para a consecuo de seus objetivos, facultado, o investimento para obteno de rendas adicionais destinadas ao mesmo fim, sendo o resultado financeiro aplicado exclusivamente na realizao de seus objetivos. Art. 16 Os bens mveis que integram o patrimnio da TV Comunitria sero devidamente identificados, atravs de meio prprio, para possibilitar o controle do uso e conservao dos mesmos. Art. 17 A competncia para deliberar sobre alienao, locao ou aquisio de bens imveis do Conselho Deliberativo da TV Comunitria, ouvida a Assemblia Geral. CAPTULO IV Direo, Administrao, e Fiscalizao. Art. 18 A TV Comunitria dirigida por um Conselho Deliberativo, administrada por uma Coordenao Executiva, fiscalizada por um Conselho Fiscal, tendo a Assemblia Geral como seu rgo mximo de deliberao. nico - Alm do previsto neste estatuto, as condies de organizao e atuao da TV Comunitria sero detalhadas em Regimento Interno. Seo I Assemblia Geral Art. 19 A Assemblia Geral o rgo de deliberao mximo e soberano da TV Comunitria e reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ano, no primeiro semestre e, extraordinariamente, sempre que o social o exigir. Primeiro - A Assemblia Geral Ordinria ser convocada pelo Conselho Deliberativo mediante edital, carta, fax, telegrama ou e-mail dirigidos aos scios, com antecedncia mnima de trinta dias. Segundo - A Assemblia Geral Extraordinria poder ser convocada, com antecedncia mnima de sete dias, para apreciar e deliberar sobre pauta especfica, por: a) deciso de maioria dos membros do Conselho Deliberativo; b) deciso de maioria dos membros da Coordenao Executiva; c) solicitao de pelo menos 20 % (vinte por cento entidades associadas) em dia com suas obrigaes. d) deciso de maioria dos membros do Conselho Fiscal. Terceiro - Cada entidade associada ter direito a um nico voto, atravs de seu representante legal, devidamente credenciado. Quarto - S podero votar, na Assemblia Geral, os representantes dos associados que estejam em dia com suas contribuies.

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    Quinto - O voto do representante credenciado pela entidade associada, ou do seu substituto, ser individual, no sendo permitido o voto por procurao ou correspondncia. Sexto - A Assemblia Geral instalar-se-, em primeira convocao, com a maioria dos representantes das entidades associadas e, em segunda convocao, 30 (trinta) minutos aps, com qualquer nmero e suas decises sempre tomadas por maioria simples, exceto em relao aos casos de mudana do Estatuto e de dissoluo da TV Comunitria. Stimo O associado, nos termos deste estatuto, e em dia com suas obrigaes, ter direito a voz nas reunies e assemblias; o direito a voto passar a vigorar a partir de 6 (seis) meses de filiao. Oitavo Uma pessoa no poder representar mais que uma entidade associada junto TV Comunitria. Nono Para dissoluo da TV Comunitria, sero necessrios os votos de 2/3 (dois teros) dos associados em dia com suas obrigaes, presentes na assemblia especialmente convocada para este fim, no podendo ela deliberar, em primeira convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de um tero nas convocaes seguintes. Art. 20 Compete Assemblia Geral deliberar sobre: I - as alteraes ao presente Estatuto; II - a poltica geral da TV Comunitria; III- o plano diretor; IV- o oramento anual; V- aprovar as contas; VI- a dissoluo da TV Comunitria por proposta do Conselho deliberativo; VII - as demonstraes financeiras e oramentais anuais da TV Comunitria, a partir do parecer do Conselho Fiscal; VIII- o valor das contribuies ordinrias a serem cobradas dos associados; IX- a eleio dos membros do Conselho Deliberativo e da Coordenao Executiva; X - a indicao da mesa coordenadora de seus trabalhos; e XI - casos omissos neste estatuto e no regimento interno. Primeiro - Quanto ao valor das contribuies ordinrias a serem cobradas dos associados, o Conselho Deliberativo poder, caso necessrio, fixar um ndice de indexao, ad referendum da Assemblia Geral. Segundo - O presente Estatuto s poder ser reformado, no todo ou em parte, por deciso de 2/3(dois teros) das entidades associadas com direito a voto e presentes em Assemblia Geral, convocada especificamente para esta finalidade. Terceiro As dotaes oramentrias que se apresentarem insuficientes para o atendimento das despesas, podero ser ajustadas ao fluxo de gastos mediante abertura

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    de crditos adicionais pelo Conselho Deliberativo ad referendum da Assemblia Geral, classificando-se em: I Suplementares: destinadas a reforar dotaes alocadas no oramento anual; II Especiais: destinados a incluir dotaes no oramento anual a fim de fazer face as despesas para as quais no se tenha consignado previso especfica. Quarto Quanto ao valor das contribuies ordinrias a serem cobrados dos associados, o Conselho Deliberativo poder, fixa-los ad referendum da Assemblia Geral. Quinto Para destituir os membros do Conselho Deliberativo e da Coordenao Executiva sero necessrios os votos concorde de dois teros dos presentes Assemblia especialmente convocada para este fim, no podendo ela deliberar, em primeira convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de um tero nas convocaes seguintes. Seo II Conselho Deliberativo Art. 21 O Conselho Deliberativo ser eleito, atravs de chapas, pela Assemblia Geral, para um mandato de dois anos, sendo constitudo por onze membros titulares e onze membros suplentes, obrigatoriamente representantes de entidades filiadas TV Comunitria. Primeiro - O percentual de votos obtido por chapa, em relao ao total de votos vlidos computados, corresponder ao percentual de cargos no Conselho Deliberativo que cada chapa terdireito a ocupar. Segundo A chapa vencedora, em qualquer circunstncia ter o mnimo de 06 (seis) dos 11 (onze) membros do Conselho Deliberativo e todos os membros da Coordenao Executiva. Os demais membros sero preenchidos proporcionalmente entre as chapas que disputaram as eleies. Terceiro - Para a composio dos titulares do Conselho Deliberativo ser designado a cada chapa, o nmero de cargos que proporcionalmente cada uma tenha direito, observando-se a ordem nominata apresentada considerados como suplentes, at o limite do nmero de cargos titulares a que cada chapa teve direito, incluindo entre os membros aqueles que ocuparo cargos na Coordenao Executiva. Quarto - Cada titular ter um suplente exclusivo e este somente exercer o direito de voto quando no exerccio de titularidade. Quinto - Os membros do Conselho Deliberativo tomaro posse em reunio realizada no mximo em trinta dias aps a data da Assemblia que o eleger. Sexto - Cada gesto do Conselho Deliberativo ter um presidente e um secretrio, escolhidos entre os membros titulares, por seus pares, na primeira reunio aps a eleio. Stimo - Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo: I - presidir os trabalhos nas reunies do Conselho Deliberativo;

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    II - representar publicamente o Conselho Deliberativo, em conformidade com este Estatuto; III - Convocar as reunies ordinrias e extraordinrias do Conselho Deliberativo; IV - Convocar as assemblias gerais, quando determinadas pelo Conselho Deliberativo. Oitavo - Compete ao Secretrio do Conselho Deliberativo: I - secretariar os trabalhos nas reunies do Conselho Deliberativo; II - lavrar as atas das reunies, em livro prprio que ficar a disposio de seus membros, na sede da TV Comunitria, facultado o fornecimento de cpias aos associados que solicitarem. Nono - Nos seus impedimentos, o presidente e o secretrio sero substitudos, a cada reunio por conselheiros especialmente designados. Dcimo - O Conselho Deliberativo reunir-se-, ordinariamente, pelo menos uma vez a cada trimestre e extraordinariamente, para deliberar sobre pauta exclusiva, sempre que solicitado por, no mnimo, cinco de seus membros, ou pela Coordenao Executiva. Dcimo Primeiro - As convocaes para as reunies do Conselho Deliberativo sero efetuadas por correspondncia, fax, telegrama ou e-mail, com a antecedncia mnima de sete dias da data da sua realizao. Dcimo Segundo - As reunies do Conselho Deliberativo podero ser instaladas com a presena de, no mnimo, cinco de seus membros, ou pela Coordenao Executiva. Dcimo Terceiro - O Conselho Deliberativo deliberar por maioria simples, salvo as excees fixadas neste estatuto. Art. 22 Compete ao Conselho Deliberativo: I - definir a orientao geral e o programa anual das atividades sociais e analisar e deliberar sobre o oramento anual da TV Comunitria, sempre em conformidade com este Estatuto; II - convocar Assemblia Geral, ordinria e extraordinria; III - propor a Assemblia Geral de alterao do Estatuto Social; IV - propor a Assemblia Geral de dissoluo ou liquidao da TV Comunitria; V emitir parecer sobre o relatrio da Coordenao Executiva, sobre as contas, o balano financeiro e o parecer do Conselho Fiscal, a ser apreciado pela Assemblia Geral; VI referendar os atos da Coordenao Executiva, que o estatuto assim exige; VII- elaborar e modificar o Regimento Interno da TV Comunitria ad referendum da Assemblia Geral; VIII - propor a alterao do Estatuto Social ; IX - autorizar a aquisio, onerao e alienao de bens imveis da entidade;

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    X - deliberar sobre a excluso de qualquer associada do quadro associativo da entidade; XI- nomear e fixar o nmero de membros do Conselho de tica, assim como estabelecer suas atribuies e tambm destituir seus membros. Seo III Coordenao Executiva Art 23 A Coordenao Executiva ser composta de cinco membros integrantes do Conselho Deliberativo, eleitos por em Assemblia Geral para um mandato de dois anos, com os seguintes cargos: I - Coordenador Geral; II - Coordenador de Tesouraria; III - Coordenador de Secretaria e Administrao; IV - Coordenador Tcnico e de Produo; V - Coordenao de Programas e Eventos. Primeiro - Nos seus impedimentos, o Coordenador Geral ser substitudo pelo Coordenador de Secretaria e Administrao este poder ser substitudo por qualquer um dos outros coordenadores designados pelos demais membros da Coordenao Executiva; Segundo - Em caso de renncia ou de vaga de qualquer cargo da Coordenao Executiva, o Conselho Deliberativo nomear o substituto entre os seus membros. Terceiro - A entidade associada que substituir o membro efetivo eleito durante o mandato retira-se automaticamente da Coordenao Executiva, cabendo ao Conselho Deliberativo designar entre todos os seus membros efetivos aquele que ocupar a vaga. Art 24 Ressalvados os casos de competncia privativa do Conselho Deliberativo ou da Assemblia Geral, compete Coordenao Executiva a prtica de todos os atos necessrios realizao do objetivo social, sempre por voto favorvel da maioria de seus membros, especialmente para: I - exercer e executar os atos necessrios gesto e administrao da TV Comunitria, de acordo com a poltica fixada pelas suas instncias deliberativas; II - deliberar sobre a fixao de contribuies extraordinrias e especiais dos associados, bem como sobre aceitao de doaes; III - elaborar o oramento anual e os planos de trabalho da TV Comunitria; IV - definir o plano de aplicao dos recursos oramentrios anuais; V - elaborar o relatrio anual das atividades e demonstraes da TV Comunitria ; VI - deliberar sobre a aquisio, alienao e onerao de bens mveis, a contratao de emprstimos em nome da TV Comunitria e a assinatura de convnios, dentro dos limites fixados pelo Conselho Deliberativo;

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    VII - contratar e demitir os funcionrios necessrios ao desenvolvimento das atividades da TV Comunitria, fixando os seus vencimentos; VIII - elaborar os veculos informativos da TV Comunitria; IX - deliberar sobre os fatos no previstos neste Estatuto ad referendum do Conselho Deliberativo ou da Assemblia Geral; X - deliberar sobre a criao de Comisses e Grupos de Trabalho e Estudo para atendimento das necessidades de implementao da poltica e do oramento geral da TV Comunitria. XI - fixar outras atribuies dos membros da Coordenao Executiva; XII - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Interno e todas as resolues das diversas instncias da TV Comunitria; XIII - apresentar ao Conselho Fiscal os balancetes trimestrais; XIV - elaborar, anualmente, previso oramentria para o exerccio seguinte, e submet-la ao Conselho Fiscal que elaborar parecer para envio ao Conselho Deliberativo e a Assemblia Geral Ordinria. Primeiro - O Plano Oramentrio dever conter a previso das receitas e despesas para o perodo e orientaes gerais a serem seguidas pela Coordenao Executiva e pelo Conselho Deliberativo. Segundo - As dotaes oramentrias que se apresentarem insuficientes para atendimento das despesas, podero ser ajustadas ao fluxo de gastos, mediante a abertura de crditos adicionais, solicitados pela Coordenao Executiva ao Conselho Deliberativo, classificando-se em: I - suplementares, os destinados a reforar dotaes alocadas no Plano Oramentrio Anual; II - especiais, os destinados a incluir dotaes no Oramento, a fim de fazer face s despesas para as quais no se tenha consignado previso especfica. Terceiro - A representao junto s instituies bancrias nas quais a Associao seja correntista, ficar a cargo do Coordenador Geral e do Coordenador Tesoureiro. Art 25 A Coordenao Executiva reunir-se-, ordinariamente, ao menos quinzenalmente e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo coordenador Geral, ou a pedido de dois outros coordenadores. nico - As reunies da Coordenao Executiva podero instalar-se com pelo menos a presena da metade mais um dos seus membros e suas deliberaes sero tomadas por maioria de votos dos presentes. Art 26. Compete ao Coordenador Geral representar a Associao em juzo ou fora dele, ativa e passivamente, com todos os poderes necessrios em direitos admitidos, inclusive o de constituir procurador para realizar os objetivos da TV Comunitria ou defender os seus interesses.

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    nico - Em caso de necessidade o Coordenador Geral poder constituir um procurador, dentre os membros da Coordenao Executiva ou do Conselho Deliberativo. Seo IV Conselho Fiscal Art 27 O Conselho Fiscal ser composto por trs membros efetivos e trs suplentes, a serem eleitos pela Assemblia Geral para mandato igual e coincidente com o do Conselho Deliberativo. nico - Fica vedada a participao no Conselho Fiscal, de membros de entidades que integram o Conselho Deliberativo, da mesma forma que seus parentes at segundo grau. Art 28 Compete ao Conselho Fiscal: I - emitir parecer sobre o Plano Oramentrio Anual e sobre os Balanos Financeiro e Patrimonial apresentados pela Coordenao Executiva, submetendo-os ao Conselho Deliberativo que levar aprovao da Assemblia Geral Ordinria, convocada para esse fim, nos termos deste Estatuto. II - emitir parecer sobre os balancetes trimestrais e a regularidade da escriturao contbil. Art 29 O Conselho Fiscal reunir-se-, ordinariamente, a cada trs meses, para o desempenho de suas funes, e, extraordinariamente, quantas vezes se fizerem necessrias. Art 30 Todas as deliberaes do Conselho Fiscal, assim como os seus pereceres, devero contar em ata, em livro ou arquivo especial. Art 31 A cada reunio do Conselho Fiscal sero escolhidos, dentre os presentes, um Presidente e um Secretrio. Primeiro - O Conselho Fiscal instalar-se- no dia, hora e local, para qual foi convocado pelo Coordenador Geral, por telegrama ou ofcio registrado, com antecedncia mnima de sete dias da data fixada para a reunio. Segundo - Os suplentes do Conselho Fiscal exercero suas funes em caso de eventual impedimento dos efetivos. Terceiro - Conselho Fiscal reunir-se- , tambm, por iniciativa de, pelo menos, dois de seus membros efetivos, dando conhecimento com antecedncia mnima de sete dias da data da reunio. Quarto - As reunies do Conselho Fiscal podero instalar-se, desde que esteja presente a maioria de seus membros. CAPTULO V Infraes e Penalidades Art 32 As infraes s disposies nesse Estatuto esto sujeitas s sanes previstas neste captulo.

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    Art 33 Os associados que cometerem infraes a este Estatuto, que sero tipificadas no Regimento Interno, estaro sujeitos s seguintes penalidades: I - advertncia; II - suspenso; III - descredenciamento do representante; IV - perda do mandato; V - eliminao do quadro social. Primeiro - As penalidades previstas nesse artigo sero aplicveis: a) as previstas nos incisos I, II e IV, as entidades associadas ou aos seus representantes; b) a prevista no inciso III exclusivamente aos representantes das entidades associadas; c) a prevista no inciso V exclusivamente as entidades associadas. Segundo - O representante credenciado pela entidade associada que no comparecer sua respectiva instncia, por trs reunies consecutivas ou cinco alternadas, sem justificativa plausvel, ter seu credenciamento cancelado, cabendo entidade associada, substitu-lo. Terceiro - Caso a entidade no proceda a substituio do representante descredenciado e se faa ausente nas trs reunies ordinrias seguintes ao descredenciamento, perder o mandato. Quarto A excluso da entidade associada s admissvel havendo justa causa, obedecido o disposto neste estatuto, e sendo este omisso quanto a tipificao, poder tambm ocorrer se for reconhecida a existncia de motivos graves, em deliberao fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes Assemblia especialmente convocada para este fim. Art 34 A Coordenao Executiva e o Conselho Deliberativo so os rgos competentes para a aplicao das penalidades aqui previstas, garantindo ao associado o direito de defesa. Primeiro - Caso o associado no se conforme com a deciso da Coordenao Executiva, poder recorrer, com efeito suspensivo, ao Conselho Deliberativo, dentro de trinta dias contados do recebimento da punio. Segundo - Caso o associado no se conforme com a deciso do Conselho Deliberativo, poder recorrer, sem efeito suspensivo, Assemblia Geral, garantindo-lhe ampla defesa. Terceiro - As notificaes de punies devero ser feitas via postal, com Aviso de Recebimento (AR), pessoalmente, ou por edital publicado no dirio oficial. Quarto - O Conselho Deliberativo dever pronunciar-se dentro de 30 (trinta) dias a partir da data do recebimento do recurso, podendo formular consultas aos associados e Coordenao Executiva.

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    Art 35 A Coordenao Executiva aplicar aos associados em atraso por mais de dois meses com suas obrigaes financeiras, a punio de suspenso dos direitos garantidos por este Estatuto, at o efetivo pagamento das contribuies em atraso. nico - As penalidades impostas pela Coordenao Executiva, em razo da falta ou atraso de pagamento, so irrecorrveis e s cessaro mediante quitao. CAPTULO VI Exerccio Social e Dissoluo da TV Comunitria Art 36 O exerccio social terminar a 31 de dezembro de cada ano, quando ser levantado o balano patrimonial da TV Comunitria. Art 37 Dissolvendo-se a TV Comunitria, os seus bens sero destinados a entidade congnere, por deciso da Assemblia Geral, nos termos do artigo 61 do Cdigo Civil. - Para dissoluo da TV Comunitria sero necessrios os votos concorde de 2/3 (dois teros) dos presentes Assemblia especialmente convocada para este fim, no podendo ela deliberar, em primeira convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3 (um tero) nas convocaes seguintes. CAPTULO VII Diposies Finais e Transitrias Art 38. O primeiro Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal, eleitos por ocasio da Assemblia de fundao da TV Comunitria, ter mandato at 30 de junho de 1999, a partir de quando sero vlidas as regras estaturias destinadas a eleio dos integrantes destas instncias diretivas. Art 39 Este estatuto entra em vigor imediatamente aps sua aprovao pela Assemblia Geral, realizada em 12 de maro de 1998. Art 40 Este estatuto teve sua primeira alterao em assemblia geral extraordinria de 22 de outubro de 2003. Curitiba, 22 de novembro de 2003 Jorge Luiz Bernardi Florencio de Oliveira Filho Advogado OAB-Pr 9506 Coordenador Geral

    DECRETO N 2.206, DE 14 DE ABRIL DE 1997.

    Aprova o Regulamento do Servio de TV a Cabo.

    Art. 63. A programao do canal comunitrio, previsto na alnea g do inciso I do art. 23 da Lei n. 8.977/95, ser constituda por horrios de livre acesso da comunidade e por programao coordenada por entidades no governamentais e sem fins lucrativos, localizada na rea de prestao do servio.

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    Art. 64. Caso os canais mencionados nos arts. 58 a 63 no sejam ocupados pela programao a que se destinam, esses ficaro disponveis para livre utilizao por entidades sem fins lucrativos e no governamentais localizadas na rea de prestao do servio, em conformidade com o 2 do art. 23 da Lei n 8.977/95. Art. 65. Em conformidade com o previsto no inciso IV do art. 10 da Lei n. 8.977/95, qualquer interessado poder solicitar a ao do Ministrio das Comunicaes para dirimir dvidas ou resolver conflitos e problemas decorrentes de situaes que frustrem o carter democrtico e pluralista inerente utilizao dos canais previstos nas alneas b a g do inciso I do art. 23 da Lei n 8.977/95.

    TV A CABO 1.DEFINIO

    1.1 O que e como funciona o Servio de Televiso a Cabo? TV a Cabo um servio de TV por assinatura que consiste na distribuio de sinais de vdeo e/ou udio a assinantes, por intermdio de meios fsicos (cabos coaxiais e fibras ticas).

    2.LEGISLAO

    2.1 Como fao para obter informaes sobre a regulamentao do Servio de TV a Cabo?

    A informao desejada est disponvel na pgina especfica do Servio de TV a Cabo, ou no Dirio Oficial da Unio:

    a. Lei de TV a Cabo Lei n. 8.977, de 6/01/95, publicado no DOU, de 9/01/95; b. Decreto n. 2.206 de 14/04/97, publicado no DOU, de 15/04/97; c. Norma de TV a Cabo n. 013/96 Rev./97 (Portaria 256) de 18/04/97, publicado no

    DOU de 22/04/97.

    3.CONCESSO AUTORIZAO E OUTORGA DE PRESTAO

    3.1 Como devo proceder para prestar o servio de TV a Cabo?

    1 - A ANATEL, por meio da Superintendncia de Servios de Comunicao de Massa, elaborar e manter atualizado planejamento para a implantao dos Servios de TV a Cabo e MMDS, o que j est sendo feito pela Portaria MC n. 399/97, na qual constam, dentre outras informaes, a rea de prestao do servio e o nmero de outorgas que sero ofertadas em cada rea e, no caso especfico de MMDS, os grupos de canais previstos para cada rea de prestao do servio (Plano de Referncia).

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    2 O planejamento acima referido ser permanentemente atualizado, em razo do surgimento de novos fatores , por iniciativa da ANATEL ou em decorrncias de solicitaes de interessados na explorao dos Servios em reas ainda no previstas.

    3- Caso a localidade de interesse no esteja contida no planejamento, o interessado dever apresentar, juntamente com a solicitao de incluso da mesma, todas as informaes necessrias para subsidiar a atualizao do planejamento, em especial quanto rea de prestao do servio pretendida, viabilidade econmica do empreendimento e ao potencial mercadolgico, tais como:

    Necessidade, convenincia e interesse pblico da proposta; A densidade demogrfica mdia da regio; O potencial econmico da regio; O impacto scio-econmico na regio, A possibilidade de cobertura do maior nmero possvel de domiclios, e O nmero de pontos de acesso ao Servio, por entidades da comunidade local, dentre

    aquelas considerados de utilidade pblica (universidades, escolas de 1 e 2 graus e profissionalizantes, bibliotecas, museus, hospitais e postos de sade, etc.) aos quais ser oferecido o servio bsico com iseno de pagamento do valor relativo ao pagamento da taxa de adeso e da assinatura bsica mensal, durante a vigncia da outorga.

    O Processo dever ser encaminhado Superintendncia de Comunicao de Massa SCM, para anlise, cadastramento e controle dos pedidos de abertura de licitao.

    4 - Se entender necessrio, a ANATEL poder publicar no Dirio Oficial da Unio, consulta pblica manifestando sua inteno de outorgar concesso para o Servio de TV a Cabo, convidando os interessados na execuo do referido servio a manifestarem seu interesse, bem como a todos os demais segmentos interessados a apresentarem comentrios, com o objetivo de dimensionar as respectivas reas de prestao dos servios e o nmero adequado de outorgas a serem dadas nessas reas.

    Os comentrios enviados devero contemplar, preferencialmente, todas as informaes necessrias para subsidiar a atualizao do planejamento, conforme descrito no item 3.

    5 - As manifestaes apresentadas no implicaro em quaisquer direitos, privilgios ou preferncias relativamente concesso do Servio de TV a Cabo, como tambm as informaes apresentadas no representaro, a nenhum ttulo, compromisso vinculado ao projeto que possa vir a ser oportunamente apresentado pela entidade interessada na explorao do referido Servio.

    O interessado em prestar o Servio de TV a Cabo, dever manifestar sua inteno, por meio de carta ou outro tipo de documento (fax, E-mail, telegrama etc.), a ser encaminhado a Superintendncia de Comunicao de Massa da Anatel, e participar do processo de licitao. (Endereo: SAS Quadra 6, bloco H, 9 andar. Braslia DF. CEP 70.313-900).

    3.2 Como ocorre o processo de concesso de prestao de Servio de TV a Cabo? Ver resposta anterior.

    3.3 Como consigo informaes sobre licitaes, em andamento, de TV a Cabo? A informao desejada est disponvel na pgina especfica do Servio de TV a Cabo.

    4.EMPRESA OPERADORA

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    4.1 Quais as prestadoras do Servio de TV a Cabo em minha cidade/Estado/Pas? A informao desejada est disponvel na pgina especfica do Servio de TV a Cabo.

    5.PREOS

    5.1 Qual o valor a ser pago para concesso do servio de TV a Cabo?

    O valor mnimo a ser pago para concesso do servio de TV a Cabo informado no edital da licitao.

    5.2 Existe algum processo de licitao de concesso de servio de TV a Cabo em andamento ou previsto?

    Para obter tal informao consulte a pgina especfica do Servio de TV a Cabo, ou a pgina de Editais, no campo da Biblioteca/Editais das Atividades-Fim.

    5.3 O meu contrato de servio de TV a Cabo sofreu um reajuste muito alto, o que devo fazer?

    O regulamento de TV a Cabo (Decreto 2.206/97) em seu Art. 70 expe que "Nenhum preo a ser cobrado do assinante, exceto o da assinatura bsica, poder estar sujeito a regulamentao".

    Pargrafo nico. O preo da assinatura bsica poder ser regulamentado se o Ministrio das Comunicaes constatar que o nvel de competio no mercado de distribuio de sinais de TV mediante assinatura insuficiente, na forma disposta em norma complementar.

    Quando o contrato de prestao de servio de TV a Cabo sofrer um reajuste abusivo (que no seja da assinatura bsica), o usurio dever procurar a prestadora e, caso no haja acordo entre as partes, procurar o Procon.

    O assinante pode tambm registrar a reclamao no site da ANATEL ou no Call Center (0800-33.2001), detalhando a reclamao com dados concretos para subsdio da anlise por parte da Agncia Nacional de Telecomunicaes.

    6. FISCALIZAO

    6.1 Como so fiscalizados os servios de TV a Cabo?

    A fiscalizao efetuada periodicamente pela ANATEL ou por meio de denncia/reclamao aos Escritrios Regionais/Unidades Operacionais ou ao CALLCENTER da ANATEL (0800-33.2001). Os tcnicos da Agncia em seu Estado iro a campo para comprovar e tomar as providncias cabveis. A fiscalizao envolve no s a qualidade do servio oferecida aos assinantes, como possveis interferncias de freqncia em outros servios.

    7. RADIOINTERFERNCIA

    7.1 Como devo proceder para diminuir a Radiointerferncia do servio de TV a Cabo?

    Para diminuir a Radiointerferncia (interferncia), o usurio dever seguir as seguintes orientaes:

    1. Certificar se o seu receptor est em perfeitas condies de funcionamento.

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    2. Procurar evitar qualquer atenuao desnecessria de sinal eliminando o maior nmero de emendas de cabos e fios e linhas de transmisso.

    3. Procurar usar cabos blindados e de boa qualidade. De preferncia, utilizar sempre cabos coaxiais, evitando os fios paralelos de 300 Ohms.

    4. Sempre que possvel, procurar ajuda especializada.

    PRECISA DE MAIS INFORMAES?

    Se voc precisar de mais informaes e esclarecimentos sobre a legislao que regula as TV a Cabo, entre em contato no endereo abaixo:

    FONTE: Free System Assessoria e Consultoria Ltda. Rua Jatob, 434 - Cidade Verde - Cascavel - Pr. cep: 85807-676 Telefone geral: (45) 3326-8102