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Guia Básico para o uso do Moodle: Interface do aluno Carlos Alberto dos Santos Porto Alegre, 2009

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Tutorial para uso do Moodle na interface do aluno. Versão instalada na UFRGS em 2009.

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Page 1: Tutorial Moodle IF - UFRGS 2009

Guia Básico para o uso do Moodle:

Interface do aluno

Carlos Alberto dos Santos

Porto Alegre, 2009

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Sumário

1 Introdução .................................................................................................................. 3

2 Configuração ............................................................................................................. 5

3 Preenchendo o perfil .................................................................................................. 7

4 Examinando os canais de navegação ........................................................................ 10

5 Calendário................................................................................................................ 11

6 Comunicação entre participantes .............................................................................. 14

6.1 Procedimento padrão para envio de mensagem .................................................. 14

6.2 Lista de contatos, eliminação e bloqueio de contatos ......................................... 18

6.3 Uso do fórum para envio de mensagem ............................................................. 21

7 Ferramentas da plataforma ....................................................................................... 22

7.1 – Página web ..................................................................................................... 24

7.2 – Visualizar um diretório ................................................................................... 26

7.3 – Link a um arquivo ou sítio na Internet ............................................................ 26

7.4 – Bate-papo ....................................................................................................... 27

7.5 – Escolha ........................................................................................................... 29

7.6 – Fórum............................................................................................................. 29

7.7 – Glossário ........................................................................................................ 31

7.8 - Wiki ................................................................................................................ 33

7.8.1 Como inserir figuras na wiki ....................................................................... 37

7.8.2 Como inserir equações na Wiki .................................................................. 43

7.9 Blog .................................................................................................................. 46

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1 Introdução

O presente texto foi elaborado para introduzir estudantes na manipulação das

ferramentas do Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment), a

partir da interface do aluno, no ambiente institucional da UFRGS, e tendo como premis-

sa o desconhecimento, por parte desse público, de qualquer tipo de plataforma usada em

Educação a Distância.

Educação a Distância (EaD) é mediada por um sistema de comunicação que ide-

almente inclui dois dispositivos básicos:

1. Computadores conectados à rede mundial.

2. Transmissores e receptores de sinais de TV.

Os elevados custos geralmente limitam os sistemas aos computadores em rede.

Neste caso, o sistema é mediado por algo que se costuma denominar plataforma de EaD

ou Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Entre as plataformas usadas atualmente

destacamos, além do Moodle (http://www.moodle.org.br/):

1. ATutor (http://www.atutor.ca/).

2. Claroline (http://www.claroline.net/).

3. EduTools (http://www.edutools.info).

4. Navi (https://www.ead.ufrgs.br/navi).

5. Rooda (https://www.ead.ufrgs.br/rooda).

6. TelEduc (http://www.teleduc.org.br//).

7. WebCT (http://www.webct.com/communities).

Todas essas plataformas têm uma estrutura básica composta pelos seguintes re-

cursos (Figura 1):

Comunicação (fóruns, bate-papos, avaliações).

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Criação de textos (diários, blogs, trabalhos individuais, trabalhos em

colaboração).

Repositório de conteúdo.

Criação de pastas para arquivamento de documentos pessoais (portfó-

lio).

Figura 1 – Representação esquemática de um Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Embora a estrutura básica seja praticamente a mesma para todas as plataformas,

elas apresentam diferenças importantes em alguns detalhes. Por exemplo, algumas pla-

taformas têm um sistema de correio eletrônico, coisa que o Moodle não tem, embora

tenha um esquema de envio de mensagens por meio de algumas ferramentas. O mesmo

ocorre com o portfólio, que é uma ferramenta importante em algumas plataformas e

inexiste no Moodle instalado na UFRGS. Portanto, conhecer bem uma plataforma facili-

ta muito a aprendizagem de outra, mas algum treinamento específico é sempre necessá-

rio.

Existem quatro categorias de usuários de uma plataforma:

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1. Administradores.

2. Docentes (professores e tutores).

3. Alunos.

4. Visitantes.

Os recursos (ao longo desse texto também usaremos o termo ferramenta como

sinônimo de recurso) são diferentes ou apresentam funcionalidades diferentes para cada

tipo de usuário. Neste tutorial trataremos apenas das ferramentas manipuláveis pelos

alunos. Ao final você perceberá a grande flexibilidade funcional do Moodle. Isso é uma

grande vantagem para usuários habituados com recursos informatizados, mas pode gerar

confusão e ansiedade em usuários pouco habituados a essa tecnologia. Por flexibilidade

funcional quero dizer, por exemplo, os vários caminhos para envio de mensagens, os

diferentes modos de elaboração de um diário e de publicação dos textos de alunos e

professores.

2 Configuração

Como se trata de um sistema de fonte aberta, o Moodle pode apresentar diferen-

tes configurações. A interface padrão consiste em três colunas, como essas apresentadas

nas Figuras 2-4. Embora essas interfaces apresentem três colunas, os recursos disponí-

veis em cada coluna dependem do tipo de instalação. Geralmente e coluna central é u-

sada para apresentar os cursos oferecidos (Figs. 2 e 3), mas há casos em que o acesso

aos cursos é feito por meio de links dispostos em uma das colunas laterais (Fig. 4).

Na UFRGS, a interface de abertura do Moodle Institucional apresenta apenas a

caixa de acesso (coluna da esquerda na Figura 5) para quem já tem código de usuário, e

o formulário de inscrição para usuários novos (coluna da direita).

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Figura 2 – Interface de abertura do Moodle instalado em http://albert.einstein.nom.br/moodle/.

Figura 3 – Interface de abertura do Moodle instalado em http://moodle.cinted.ufrgs.br/moodle/.

Figura 4 – Interface de abertura do Moodle instalado em http://moodle.pucsp.br/.

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Figura 5 – Interface de abertura do Moodle instalado em https://moodleinstitucional.ufrgs.br/.

3 Preenchendo o perfil

Colocando código de usuário e senha e clicando em Acesso, abre-se a página a-

presentada na Figura 6. Observe as indicações com as setas vermelhas: seu nome na

parte superior, à direita, logo abaixo, links para auxílio (tutorial e perguntas freqüentes),

e à esquerda uma relação de cursos disponíveis.

Figura 6 – Página do primeiro acesso no Moodle institucional da UFRGS.

A primeira providência, no primeiro acesso, é o preenchimento do perfil. Clique

no seu nome e observe a página que se abrirá (Figura 7). Observe os elementos indica-

dos pelas setas.

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O sistema lhe apresenta parte do seu perfil, com os dados que ele dispõe, como

os cursos nos quais você está inscrito ou com acesso autorizado. Veja que aparece uma

cara de boneco em amarelo. Você precisa substituí-la pela sua fotografia. Você precisa

também fornecer outras informações.

Figura 7 – Acesso ao perfil.

Para fazer isso, clique no botão Modificar perfil. O sistema lhe apresentará um

formulário dividido em três partes (Figura 8):

1. Dados de localização – Endereço eletrônico (Que pode ou não ser

exibido, ativado ou não. Atenção, se o endereço eletrônico não estiver

ativado você não receberá mensagens enviadas pelos sistema. Portan-

to, convém que o deixe ativado.); Cidade e país (preenchimentos o-

brigatórios).

2. Apresentação biográfica – Também é obrigatório o preenchimento.

Trata-se de um local onde você pode fazer sua apresentação. Áreas de

interesse, o que faz, o que pretende fazer e coisas do gênero. É impor-

tante fornecer informações que definam o mais precisamente possível

o seu perfil.

3. Apresentação visual – Não é obrigatória, mas é extremamente im-

portante. O sistema só admite imagens JPG e PNG. O tamanho má-

ximo da foto é indicado ao lado da caixa de seleção. No nosso caso,

16 Mb. Abaixo da caixa de seleção, há uma caixa de preenchimento

opcional (não exibida na Figura 8) para a descrição da imagem. As

fotos são redimensionadas para 100x100 pixels. Portanto, para não fi-

car perdido na imagem, é recomendável o uso de uma foto em close.

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Figura 8 – Preenchimento do perfil

Se desejar substituir a foto, execute o seguinte procedimento: clicar na caixa

Excluir > clicar no botão Atualizar o perfil (final da página) para retornar ao boneco

amarelo > clicar no botão Modificar perfil > selecionar a nova fotografia > Atualizar o

perfil.

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4 Examinando os canais de nave-

gação

Agora que você preencheu seu perfil, vamos ver a interface visualizada pelos a-

lunos (Figura 9).

Figura 9 – Interface visualizada pelo aluno.

As sinalizações numeradas na Figura 9 representam:

1. Indicação de quem acessou a plataforma e botão para sair do ambiente.

2. Indicação de localização no sítio e links para outras localizações.

3. Atividades e recursos disponíveis. Na sequência veremos isso mais deta-

lhadamente. Abaixo do bloco Atividades há o bloco Administração,

com links para as notas e para o perfil.

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4. É o início da parte central da interface, contendo informações sobre a

disciplina, ou sobre o curso. Na parte inferior desse bloco há um link pa-

ra as notícias e avisos relacionados com o bloco.

5. Calendário (veja detalhamento mais adiante) e links para a lista de parti-

cipantes, mensagens e para os perfis dos usuários conectados.

6. Links para as disciplinas disponíveis.

7. Links para os materiais disponíveis nos módulos ou nas semanas do cur-

so. Veja detalhamento mais adiante.

5 Calendário

Um curso bem organizado inicia pela definição do seu calendário, que em algu-

mas plataformas é substituído pela Agenda do Curso. Depois de preencher o perfil e dar

uma olhada geral na interface do curso, a próxima coisa a fazer é examinar o calendário.

Uma imagem ampliada do calendário é apresentada na Figura 10. Observe que abaixo

do calendário há uma legenda para cada um dos quatro tipos de eventos:

Eventos globais só podem ser agendados pelo administrador do sis-

tema (que tem poderes supremos!). Geralmente são feriados ou pro-

gramações institucionais, e podem ser vistos por todos os participan-

tes do portal.

Eventos do curso (disciplina) podem ser agendados pelo professor e

são vistos por todos os participantes de uma disciplina.

Eventos do grupo podem ser agendados pelo professor, para cada

grupo que ele tenha formado. Ou seja, esse tipo de evento só pode ser

visualizado pelo grupo selecionado.

Evento do usuário pode ser agendado unicamente pelo usuário. É o

único tipo de evento que o aluno pode agendar, e só pode ser visto

por ele. Nem professor, nem administrador têm acesso. Pode ser usa-

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do pelo aluno como um diário. Na seção 7.9 você vai encontrar outra

alternativa para diário: blog.

O olho aberto ao lado do nome do evento significa que ele pode ser visualizado.

Por exemplo, na Figura 10(b) o evento de curso Avaliação presencial não está visível.

Quem define se determinado evento deve ser visível é o usuário que está conectado, e

não o autor. Para tomar conhecimento dos eventos, basta passar o cursor sobre a data.

Como ilustrado na Figura 10(a), essa ação resulta na abertura de uma pequena caixa

com a data e o título do evento. Clique no link que aparece na caixa para saber mais

detalhes.

Figura 10 – Imagens ampliadas do calendário. (A): Todos os eventos visíveis. (B) Eventos do curso invi-

síveis.

Figura 11 – Detalhes sobre o evento Avaliação presencial.

Como ilustra a Figura 11, ficamos sabendo que:

1. o evento em pauta é da “disciplina” Avaliação da potencialidade do uso

das Tecnologias de Informação e Comunicação na formação continuada

de professores (...)”;

2. que o mesmo será realizado na Sala número tal, no prédio tal.

(A) (B)

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Para conhecer os detalhes básicos de todos os eventos de um mês, basta clicar no

nome do mês. Como exemplificado na Figura 12, por intermédio dessa ação vemos os

títulos de todas as atividades de junho. O sistema permite acessar o mês anterior (maio)

e o posterior (julho). Esse acesso também pode ser feito clicando nos calendários exibi-

dos na lateral direita.

Figura 12 – Detalhes sobre os eventos de um mês.

Você pode usar o calendário para agendar suas atividades no curso. A figura 13

exibe a página de criação de eventos

Figura 13 – Formulário para criação de eventos permitidos aos alunos.

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6 Comunicação entre participan-

tes

Ao contrário do TelEduc, que tem uma ferramenta denominada Correio para a

comunicação entre os participantes de um curso, o Moodle permite a comunicação entre

participantes por intermédio de mensagens que podem ser enviadas por diferentes pro-

cedimentos e para participantes de diferentes cursos instalados na plataforma. Esse úl-

timo mecanismo constitui uma vantagem do Moodle em relação ao TelEduc, pois nesta

plataforma o correio só permite o envio de mensagens para participantes de uma única

disciplina.

6.1 Procedimento padrão para envio de men-

sagem

Para realizar o procedimento padrão existem dois caminhos. O primeiro deve ser

seguido quando se deseja enviar mensagem para um participante de uma disciplina.

Neste caso, basta clicar no link Participantes (Figura 14(A)).

A ação resulta na abertura da janela apresentada na Figura 14(B). Clique no no-

me para quem deseja enviar a mensagem para ter acesso à janela apresentada na Figura

17. Na sequência discutiremos essa figura; continuemos na figura 14. Cabe salientar que

professores e tutores podem enviar mensagens em massa. Ou seja, podem selecionar

vários participantes e enviar uma mensagem para todos. Esta possibilidade não existe

para alunos.

O segundo caminho é pelo link Mensagens. Existem duas possibilidades, exem-

plificadas nas Figuras 14(C) e 14(D). A primeira ilustra o caso em que você não tem

qualquer mensagem pendente, uma situação muito frequente no início do curso e even-

tual ao longo do mesmo. Por outro lado, se você foi recentemente incluído na platafor-

ma, talvez ainda não tenha montado sua lista de contatos. Nesse caso, ao clicar no link

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mostrado na Figura 14(C), a janela mostrada na Figura 15 será exibida. A Figura 14(E)

mostra uma lista de contatos. Para simplificar os procedimentos de envio de mensagens

convém que se providencie uma lista de contatos.

Figura 14 – Caminhos para o envio de mensagens.

Figura 15 – Janela para seleção de contatos.

Outra providência importante é a definição de suas preferências para recebimen-

to e envio de mensagens; basta clicar no botão à direita apresentado na Figura 15 e pre-

encher o formulário que será exibido (Figura 16).

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A Figura 17 é um exemplo de janela que se abre quando o link mostrado na Fi-

gura 14(B) é acionado, e quando as preferências são definidas conforme a Figura 16.

Abaixo do nome do contato são apresentadas três opções: eliminar contato, bloquear

contato e histórico das mensagens. Nesta última opção serão exibidas as mensagens que

você trocou com aquele participante. Mais adiante dedicaremos uma seção às duas pri-

meiras opções. Observe que definindo HTML para o envio de mensagens, você disporá

de muitos recursos de edição, incluindo o envio de imagens, cujos tamanhos máximos

são definidos pelo professor da disciplina.

Figura 16 – Formulário para definição das preferências para recebimento e envio de mensagens.

Finalmente, vejamos o caso em que existem mensagens enviadas para você.

Como ilustrado pela Figura 14(D), há uma mensagem enviada pelo participante Carlos

Alberto dos Santos. Ao clicar no nome do participante, você verá uma janela similar

àquela apresentada na Figura 18. Observe que nessa janela você tem novamente a opção

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de eliminar ou bloquear o contato. Se for do seu interesse, use a caixa na parte inferior

da janela para responder à mensagem.

Figura 17 – Janela para envio de mensagens, conforme as preferências definidas na Figura 16.

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6.2 Lista de contatos, eliminação e blo-

queio de contatos

Com relação às mensagens, os usuários do Moodle dividem-se em dois grupos.

O grupo daqueles que fazem parte da sua lista de contatos e o daqueles que não fazem

parte dessa lista. Em princípio, todos podem receber e enviar mensagens para todos.

Mas, se um curso tem muitos participantes, e se você tem alguma afinidade com uma

parte deles, convém montar uma lista de contatos para facilitar o envio de mensagens

para esse grupo. A qualquer momento é possível eliminar contatos do grupo. No entan-

to, mesmo que um participante seja eliminado, ele ainda poderá enviar mensagens para

o eliminador (Figura 21). Um participante só não pode enviar mensagem para alguém

que o tenha bloqueado (Figura 23). Portanto, se você quiser eliminar alguém da sua lista

de contatos e não desejar receber mensagens desse eliminado, você terá que bloqueá-lo.

Se você quiser bloquear mensagens de quem não está na sua lista de contatos, pode fa-

zê-lo na sua definição de preferências (Figura 16). Neste caso, o sistema abre a janela

exibida na Figura 22 para quem tentar enviar uma mensagem a quem não o incluiu na

lista de contatos.

Figura 18 – Mensagem enviada pelo participante Carlos Alberto dos Santos.

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A Figura 19 exibe a janela que se abre quando o botão Buscar (Figuras 15 e 16)

é clicado. Existem duas alternativas para a busca. Pelo nome do participante e pela pa-

lavra-chave. Na verdade, a segunda alternativa é mais geral, ela admite expressão de

busca, como ilustra a Figura 20. Observe que a expressão de busca foi ok, so para veri-

ficarmos, e o sistema localizou a mensagem Pessoal, solicito que respondam a esta

msg enviando um simples OK, só para verificarmos se o sistema está funcionando.

Ou seja, não há diferença entre maiúscula e minúscula, mas há diferença em acentuação.

Veja que o sistema associou a palavra OK, mas não a palavra só, à expressão de busca.

O sistema de busca também diferencia C de Ç.

A busca pelo nome do participante permite a restrição aos colegas de cursos. O

recurso é mais flexível do que no caso da expressão de busca. Além de não diferenciar

maiúscula de minúscula, como no caso anterior, aqui o sistema desconsidera acentos.

Figura 19 – Recursos para busca de contatos.

Figura 20 – Resultado da busca com a expressão “ok, so para verificarmos”.

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Figura 21 – Mensagem recebida de alguém que não pertence à lista de contatos. A seta vermelha indica o

ícone que permite a inclusão do contato na lista. A bolinha verde é o ícone que permite o bloqueio do

usuário.

Figura 22 – Resposta do sistema quando alguém tenta enviar mensagem para um participante que optou

por receber mensagens unicamente de contatos da sua lista.

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Figura 23 – Resposta do sistema quando alguém tenta enviar mensagem para um participante que o blo-

queou.

6.3 Uso do fórum para envio de mensa-

gem

Um recurso também utilizado para a troca de mensagens é o fórum. Existem

muitas possibilidades que dependem da criatividade do professor. Como esse é um pro-

cedimento que depende do professor para ser formatado, cabe ao aluno apenas saber

como funciona o fórum, tema de uma seção mais adiante.

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7 Ferramentas da plataforma

A Figura 24 é parte de uma página de entrada de curso, na interface do aluno.

Abaixo do título Agenda do Curso são exibidos três títulos ao lado de seus respectivos

ícones: Tutorial para o uso do Moodle, Termos pertinentes à disciplina e Correio eletrô-

nico. As setas apontam para a coluna à esquerda, onde são apresentados os mesmos íco-

nes com outros títulos. Significa que Tutorial para o uso do Moodle é um Recurso,

Termos pertinentes à disciplina é um Glossário e Correio eletrônico é um Fórum. Na

semana de 4 a 10 de março estão programados o fórum Planejamento da disciplina e

duas wikis, Projeto do curso e Nova wiki para teste. Embora os termos na coluna da

esquerda estejam todos na caixa denominada Atividades, na verdade, temos ali quatro

atividades (Diário, Fórum, Glossário e Wiki) e um recurso (tutorial). Essas duas pala-

vras são muito importantes no Moodle, elas podem ser englobadas no que se costuma

denominar ferramentas da plataforma. Nas duas seções anteriores discutimos duas des-

sas ferramentas: o calendário e as ferramentas utilizadas para envio e recebimento de

mensagens. Veremos agora as outras ferramentas mais utilizadas por professores e alu-

nos.

Figura 24 – Parte de uma página de entrada de curso, na interface do aluno.

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Atividade é tudo que o aluno tem que fazer no curso. Recurso é tudo que o pro-

fessor pode disponibilizar no curso. Antes de detalhar, sobretudo as atividades, é inte-

ressante chamar a atenção para o fato de que clicando nos títulos à esquerda tem-se a

lista completa das atividades e dos recursos disponíveis no curso. Por exemplo, clicando

em Wikis, o sistema apresenta a janela, parte da qual é exibida na Figura 25.

Na semana 1 existem duas wikis programadas (Projeto do curso e Nova wiki pa-

ra teste), e na semana 4 estão programadas outros duas wikis (Wiki tipo estudante e Wi-

ki tipo Grupos).

Figura 25 – Parte da janela onde são apresentados as wikis do curso.

Só na interface do professor é possível visualizar a relação completa de recursos

e atividades (Figura 26). Geralmente os professores colocam na plataforma textos HT-

ML (Criar uma página web), links para arquivos ou sítios (neste tutorial não usaremos o

termo inglês site, a não ser em citações de outros autores) na internet (Link a um arqui-

vo ou site) e arquivos em um diretório (Visualizar um diretório). Na sequência ilustra-

remos esses três recursos. Quanto às atividades, ilustraremos as mais utilizadas.

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Figura 26 – Relação de recursos e atividades disponíveis na plataforma instalada na UFRGS. Essas jane-

las são visíveis apenas na interface do professor.

7.1 – Página web

A Figura 27(A) exibe os recursos e atividades disponíveis na semana de 11 a 17

de março de um curso simulado. Na Figura 27(B) vemos um exemplo de página web,

intitulada Testar identidade visual. A página foi criada com os recursos de edição

HTML do Moodle, cujas ferramentas são exibidas na Figura 28.

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Figura 27 – (A) Relação de recursos e atividades disponíveis na semana de 11 a 17 de março de um curso

simulado. (B) Exemplo de uma página web.

Figura 28 – Barra de ferramentas do editor HTML do Moodle.

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7.2 – Visualizar um diretório

Frequentemente os professores disponibilizam material de apoio na plataforma.

Isso é feito por meio do recurso Visualizar um diretório, que permite a transferência de

arquivos para um diretório (pasta) criado no Moodle. À direita da Figura 29 são exibi-

dos os arquivos armazenados na pasta Material de apoio. O diretório fica visível e

qualquer participante do curso pode acessar os arquivos.

Figura 29 – Material de apoio disponibilizado por meio do recurso Visualizar um diretório.

7.3 – Link a um arquivo ou sítio na Inter-

net

Esse recurso pode direcionar o participante (aluno, tutor ou professor) para um

arquivo armazenado no servidor, por exemplo, o arquivo intro.htm exibido na Figura

29, ou direcioná-lo para um endereço na Internet, como ilustrado na Figura 30.

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Figura 30 – Ao clicar no link indicado em (A), o sistema exibe a janela apresentada em (B). Se a janela

popup não abrir, basta clicar no link mostrado em (B) para acessar o endereço na Internet, como ilustrado

em (C).

7.4 – Bate-papo

A ferramenta bate-papo, também conhecida, infelizmente, como chat, é muito

festejada por quem tem pouca experiência em EaD. Pessoalmente, considero-a como

uma ferramenta de pouquíssima eficiência pedagógica. Mesmo assim, sempre que tenho

oportunidade em cursos de treinamento faço uso dessa ferramenta na tentativa de achar

alguma estratégia que possa aumentar sua eficiência.

Quando o professor agenda uma sessão de bate-papo ele define objetivos, dia e

hora do evento, como ilustrado na Figura 31(B). Essa informação é obtida clicando no

link do bate-papo na área reservada para a Agenda do curso (Figura 31(A)). As sessões

de bate-papo também podem ser acessadas a partir da caixa Atividades (Figura 31(C)).

Nesse caso, o sistema informa a(s) semana(s) e o(s) título(s) da(s) sessão(ões) progra-

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madas (Figura 31(D)). Para saber os detalhes apresentados na Figura 31(B), basta clicar

no nome da sessão exibido no Figura 31(D). Finalmente, também é possível acessar as

sessões de bate-papo a partir do calendário, como ilustra a Figura 31(E). A partir daqui

também é possível acessar os detalhes da sessão.

Figura 31 – Possibilidades de acesso à sessão de bate-papo.

A sala de bate-papo fica permanentemente aberta. Qualquer participante do cur-

so pode marcar um horário de bate-papo fora dos horários agendados. O agendamento

de uma sessão de bate-papo serve tão somente para indicar aos participantes do curso o

momento em que deverão acessar a plataforma, e para o sistema gravar as sessões en-

cerradas.

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7.5 – Escolha

Essa é uma ferramenta muito utilizada. Embora o Moodle tenha outra ferramenta

denominada Questionário, a ferramenta Escolha tem, de certo modo, as mesmas caracte-

rísticas de um questionário. Serve para fazer pesquisas de opinião, para estimular a re-

flexão sobre um tópico, para escolher entre sugestões dadas para a solução de um pro-

blema, entre outras utilidades.

7.6 – Fórum

O Fórum é, na minha opinião, a ferramenta mais efetiva em uma plataforma de

EaD. Sua importância pedagógica só fica abaixo dos hipertextos. Os fóruns podem ser

acessados a partir de vários locais, dependendo da configuração da interface do aluno.

Usualmente eles são apresentados na área central, onde se coloca a agenda do curso. Na

área 7 da Figura 9 você pode identificar o fórum Produção de material didático. Observe

o ícone associado a essa atividade (Figura 31(C)). Na agenda do curso basta clicar no

nome do fórum para acessá-lo.

A partir da caixa Atividades (Figura 31(C)) também é possível acessar os fó-

runs. Clicando no link Fóruns, o sistema abre a janela exibida na Figura 32. Observe

que existem dois tipos de fóruns: gerais e para atividades de aprendizagem. Na ver-

dade, há uma pequena confusão de nomenclatura, que é imperceptível para o aluno, mas

pode incomodar professores novatos no Moodle. Os tipos de fóruns são:

Geral.

Cada usuário inicia apenas um novo tópico.

Perguntas e respostas.

Uma única discussão simples.

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©2009, C.A. dos Santos - Guia Básico para o uso do Moodle:

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Portanto, não existe um tipo de fórum para atividades de aprendizagem. Esta ex-

pressão significa simplesmente que o fórum foi programado para uma determinada se-

mana (ou determinado módulo) do curso, e não para o curso como um todo.

Figura 32 – Janela com a relação de fóruns disponíveis.

Para acessar o fórum basta clicar no nome. Observe no canto superior à direita

da Figura 32, os links para assinar / cancelar assinatura nos fóruns. Ao clicar no nome

do fórum, o sistema abre a página exibida na Figura 33.

Figura 33 – Página de abertura de um fórum.

Na primeira coluna, à esquerda, estão os tópicos existentes. Na segunda coluna

os autores do tópico, depois a quantidade de comentários e finalmente os autores e datas

dos últimos comentários. No canto superior, à direita um link para receber / cancelar

mensagens do fórum pelo correio eletrônico. O link com destaque amarelo abre a janela

para composição de um novo tópico (Figura 34).

O campo superior é destinado ao título do tópico. Escolha sempre um título sim-

ples, intuitivo, sugestivo. Para escrever o texto o sistema disponibiliza várias ferramen-

tas de edição HTML. Imagens podem inseridas a partir do ícone na barra superior (sina-

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©2009, C.A. dos Santos - Guia Básico para o uso do Moodle:

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lizado com a seta pequena) quando se tratar de imagem na Internet, ou por intermédio

do envio de anexo, na caixa inferior. É possível receber as mensagens do fórum pelo

correio eletrônico. Basta fazer essa escolha na caixa Assinatura.

Figura 34 – Página para composição de novo tópico de um fórum.

7.7 – Glossário

A montagem de um glossário é um exercício que favorece a aprendizagem signi-

ficativa, na medida em que exige bom nível de diferenciação e de integração conceitual.

Cada curso pode ter um glossário principal e vários glossários secundários. Os itens dos

glossários secundários podem ser exportados para o principal. Ele pode ser formatado

de diferentes maneiras, mas o modo mais usual é como uma lista de questões frequen-

tes. É possível criar automaticamente links nos textos do curso apontando para os itens

definidos nos glossários.

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©2009, C.A. dos Santos - Guia Básico para o uso do Moodle:

32

O glossário pode ser visualizado em diferentes formatos:

Dicionário simples: um dicionário convencional com os itens separados; não

são indicados os autores e os anexos são mostrados como links.

Contínuo sem autor: mostra os itens um após o outro sem qualquer tipo de se-

paração além dos pulsantes de edição.

Completo com Autor: visualiza os itens com o mesmo formato de um forum,

incluindo os dados do autor; os anexos são mostrados como links.

Completo sem Autor: visualiza os itens com o mesmo formato de um forum,

sem os dados do autor; os anexos são mostrados como links.

Enciclopédia: mesmas características do formato 'Completo com Autor' mas as

imagens anexadas são visualizadas no texto.

Questões frequentes: edita items como listas de Perguntas e Respostas e anexa

as palavras PERGUNTA e RESPOSTA respectivamente ao conceito e à defini-

ção.

Figura 35 – Exemplo de glossário.

A Figura 35 é um exemplo de um glossário com apenas dois itens: AVA e HI-

PERTEXTO. Observe na parte superior uma caixa para busca no glossário. Logo abaixo

aparece o botão para inserção de um item. Depois vêm as opções para apresentação dos

itens (ordem alfabética, categoria, data da inserção e autor). É interessante observar as

palavras alternativas definidas pelos autores dos itens. AVEA para AVA e HIPERMÍ-

DIA para HIPERTEXTO. Esse é um recurso muito útil para recuperação de itens. No

canto inferior, à direita, aparecem os links para inserção de comentário, exportar itens

para o glossário principal, cancelar e modificar itens.

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33

7.8 - Wiki

Essa é uma ferramenta relativamente recente em plataformas de EaD. Tem-se

grande expectativa quanto ao seu valor pedagógico, mas os estudos pertinentes ainda

são incipientes, razão pela qual merece um atento acompanhamento por parte dos pro-

fessores. A ferramenta envolve muitos aspectos pertinentes à EaD, desde aqueles rela-

cionados com procedimentos de trabalhos colaborativos, até aqueles relacionados com a

habilidade no manuseio das ferramentas de edição de textos HTML.

Figura 36 – Acesso às wikis do curso a partir da caixa Atividades.

Você pode acessar as wikis programadas a partir da caixa Atividades. Clicando

no link Wikis (Figura 36(A)), o sistema abre uma página dividida em cinco colunas. As

três primeiras são mostradas na Figura 36(B) e as duas últimas na Figura 36(C). Essas

colunas exibem, respectivamente a semana agendada para a atividade, o nome da pági-

na, o sumário da tarefa, o tipo e a data da última atualização.

Existem três tipos de wiki: Tutor, Grupos e Estudante. Além disso, como qual-

quer atividade no Moodle, existem três tipos de agrupamentos de participantes: Nenhum

grupo, Grupos separados e Grupos visíveis. Isso leva a nove diferentes configurações,

descritas na tabela abaixo.

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Nenhum grupo Grupos separados Grupos visíveis

Tutor

Apenas os tutores

podem alterar essas

wikis. Os alunos

apenas visualizam a

página.

Uma wiki para to-

dos.

Uma wiki para cada

grupo. Os alunos só

podem ver a wiki

do seu grupo.

Uma wiki para cada

grupo. Os alunos

podem ver a wiki

de todos os grupos.

Grupos

Tutores e alunos

podem alterar essas

wikis.

Uma wiki para to-

dos.

Uma wiki para cada

grupo. Os alunos só

têm acesso à wiki

do seu grupo.

Uma wiki para cada

grupo. Os alunos só

podem alterar a

wiki do seu grupo,

mas podem visuali-

zar a wiki de todos

os grupos.

Estudante

Tutores e alunos

podem alterar essas

wikis.

Uma wiki para cada

aluno, que só tem

acesso à seu wiki.

Uma wiki para cada

aluno, que só pode

ser alterado pelo

tutor e pelo aluno.

Os alunos podem

visualizar as wikis

de seus colegas de

grupo.

Uma wiki para cada

aluno, que só pode

ser alterado pelo

tutor e pelo aluno.

Os alunos podem

visualizar as wikis

de todos.

A Figura 37 mostra parte da página aberta quando se clica no nome de uma wiki.

Na parte superior são exibidos cinco botões Visualizar, Editar, Links, Histórico, Ane-

xos. Essa imagem corresponde ao botão Visualizar. A página consiste de uma grande

imagem e de duas frases. Clicando no botão Editar, o sistema abre a página apresentada

na Figura 38. Como sugere o título do botão, este é o modo de edição. Observe que no

lugar da imagem aparece a expressão [internal://inverno_Frio.jpg].

O botão Links exibe as páginas nas quais existem links para esta. Clicando no

botão Histórico, o sistema exibe as informações apresentadas na Figura 39. Criada por

Sílvio Cunha, em 3 de abril de 2009, a página sofreu a primeira modificação no dia 11

de junho, e a segunda no dia 1 de julho. Cas ifufrgs foi o autor da primeira modificação

e Cas professor gmail o da segunda.

O botão Anexos é a porta para a página exibida na Figura 40, que permite o en-

vio de arquivos para a página. Na parte superior da página são exibidas informações

sobre os anexos existentes (título do arquivo, tamanho, data e autor do envio).

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Figura 37 - Parte da página de uma wiki exibida quando se clica.

A Figura 41 mostra como os anexos aparecem no modo de exibição da página.

Para ver os arquivos basta clicar no link Anexos das páginas.

Veremos, na próxima seção, como inserir figuras e equações na wiki, recursos

muito utilizados, sobretudo em cursos de matemática e de ciências da natureza.

Figura 38 – Página de uma wiki no modo de edição.

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Figura 39 – Histórico das edições da wiki.

Figura 40 – Página para envio de anexos.

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Figura 41 – Exemplo de como aparece a indicação dos anexos no modo de exibição da wiki.

7.8.1 Como inserir figuras na wiki

Existem três métodos de inserção de figuras na wiki:

Página de edição da wiki (Figura 38).

A partir de um endereço na Internet.

A partir da guia Anexos (Figura 40).

Antes de detalharmos esses métodos, convém ter em mente que:

O sistema aceita figuras com formatos jpg, gif, png e bmp. Figuras no

formato bmp devem ser transferidas preferencialmente por meio da

guia Anexos.

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Para figuras armazenadas no Moodle, o limite de tamanho é 65 KB.

Figuras maiores podem ser exibidas se inseridas a partir de um ende-

reço na Internet. Todavia, dependendo da resolução da tela do seu

computador, largura superior a 600 pixels ficará fora das margens da

wiki. Mais adiante discutiremos como enfrentar esse problema.

A Figura 42(A) é parte da wiki no modo de edição. Essa figura ilustra os dois

primeiros métodos de inserção mencionados acima. Observe as ferramentas de edição

na barra superior e a caixa de busca de arquivos na parte inferior, com destaque amare-

lo. O primeiro método é efetuado com o uso da caixa de busca. Clicando em Procurar o

sistema o leva para os diretórios (pastas) da sua máquina. Selecione o local onde se en-

contra a imagem a ser colocada na wiki. Aqui selecionamos o arquivo botaoazul-

arrouba (Figura 42(B)). Clicando em o sistema abre a janela do navegador exibida na

Figura 42(C). Basta copiar o comando [internal://botaoazul-arrouba.jpg] e colá-lo no

local da wiki onde você deseja inserir a imagem. A Figura 43 mostra o resultado no

modo de exibição. Observe que a imagem terminal inteligente não aparece. É porque

ela ocupa mais de 65 KB.

O modo mais simples de inserir uma figura a partir de um endereço na Internet é

abrir a página onde se encontra a figura, copiar o endereço e colá-lo na caixa URL da

imagem (Figura 42(D)). É importante respeitar os direitos autorais. Observar se a ima-

gem está em domínio público, ou se o autor permite sua reprodução. Existem alguns

endereços com imagens gratuitas. Um que gosto muito é o da wikimedia:

http://commons.wikimedia.org/.

Visitei a wikimedia e coloquei “efeito fotoelétrico”. Nada foi recuperado. Então,

coloquei “photoelectric effect”. Entre as várias exibidas selecionei uma disponível neste

endereço: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e2/PEEM_figure4.jpg.

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Figura 42 – Inserção de figura na wiki. (A) Parte da página no modo de edição. (B) Pasta na máquina do

usuário, quando se usa o recurso de busca, com destaque em amarelo. (C) Comando para ser colado na

wiki. (D) Janela que o sistema abre quando o ícone de imagem é clicado.

Na Figura 44 são exibidas as possibilidades de alinhamento da imagem em rela-

ção ao texto. Observe que existem duas possibilidades denominadas Centro. Na prática

não existe diferença entre elas. Esses alinhamentos são padrões em editores HTML, mas

o Moodle não lida muito bem com isso. A Figura 45 mostra parte de uma página no

modo de edição. Veja que os textos estão alinhados à direita e as figuras alinhadas con-

forme a definição. Por exemplo, a figura que aparece está à direita. Logo abaixo, a figu-

ra que não está aparecendo está logo abaixo do texto. Infelizmente, não é isso que apa-

rece no modo de exibição (Figura 46). Esse é um problema interno ao Moodle. Para

verificar isso, fiz uma página similar, com o Dreamweaver. Copiei o código HTML e

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colei na wiki. Veja na Figura 47 que o ordenamento do texto no modo de edição é repe-

tido no modo de exibição.

Figura 43 – Inserção da imagem botaoazul-arrouba.jpg. A figura terminal inteligente não pode ser

exibida porque ocupa mais do que 65KB.

Figura 44 – Possibilidades de alinhamento de uma imagem em relação ao texto.

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Figura 45 – Posicionamento de imagens no modo de edição.

Figura 46 – Posicionamento das imagens no modo de exibição.

Figura 47 – Posicionamento das imagens no modo de exibição, obtido com códigos HTML gerados com

o Dreamweaver.

Já mencionamos que imagens com mais de 65 Kb não podem ser transferidas

para o Moodle para exibição na wiki. Por outro lado, imagens externas podem ser exi-

bidas, qualquer que seja o tamanho. No entanto, se a largura da imagem for superior a

600 pixels, isso poderá causar problemas na exibição. Neste caso, é possível ajustar o

tamanho da imagem por meio dos atributos width e height. Para isso você terá que cli-

car no ícone <> na barra de ferramentas (Figura 45). Esta ação leva o sistema a exibir os

códigos HTML da wiki, como ilustra a Figura 48. Observe esses atributos na imagem

da Biblioteca do IF: width=”200” e height=”129”.

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Figura 48 – Página da wiki no modo de edição HTML.

A Figura 40 mostra a página de anexos da wiki. Para transferir arquivos para os

anexos o procedimento é muito similar ao que foi ilustrado na Figura 42, quando discu-

timos a transferência de imagens a partir da página de edição da wiki. Uma vez transfe-

rida a imagem, ela pode ser inserida na wiki assim:

1. Clique no nome da imagem com o botão direito do mouse. Você vêrá

algo como apresentado na Figura 49.

2. Clique sobre Copiar Atalho.

3. Vá para a página de edição (Figura 38). Coloque o cursor no local

onde a imagem deve ser inserida.

4. Clique no ícone de imagem (Figura 42).

5. Cole (Ctrl V) o atalho na caixa URL da imagem.

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Figura 49 – Procedimento para transferir figura dos anexos para a wiki.

7.8.2 Como inserir equações na Wiki

Esse é um problema que as plataformas de EaD, bem como outros serviços na

Internet, como blogs e twitters, ainda não conseguiram resolver. A única forma de colo-

car uma equação e símbolos matemáticos no Moodle é fazer uso de editores externos.

Existem alguns pagos e alguns gratuitos. Vou usar neste tutorial o TeXaide, produzido

pela Design Science <http://www.dessci.com/> e disponível gratuitamente neste ende-

reço <http://adedimat.wikispaces.com/space/showimage/ta40a.exe>.

Resista às tentações dos programas da Microsoft, não use espaços, letras maiús-

culas, acentuação e caracteres especiais nos títulos dos seus arquivos, qualquer

que seja o tipo de arquivo.

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A tela do TeXaide é mostrada na Figura 50. É praticamente idêntico ao editor de

equações do MS Word. A vantagem é que ele gera diferentes códigos de saída. Aqui

configuramos para gerar códigos TeX, que é suportado pelo Moodle.

Figura 50 – Tela do TeXaide.

Uma vez escrita a equação, basta copiá-la (Ctrl C ou botão direito do mouse) e

colá-la (Ctrl D ou botão direito do mouse) na wiki, como ilustra a Figura 51(A). Obser-

ve que na página da wiki (modo edição) aparece uma sequência de códigos, destacados

em amarelo na Figura 51(B). No final dessa sequência aparece [\vec F = m\vec a\]. Esse

é código que interessa. Para evitar os códigos que não interessam aqui, basta alterar a

configuração do TeXaide. Na aba Edit, clique em Translators para ter acesso à janela

exibida na Figura 51(C). Selecione TeX-Plain Tex e desmarque as caixinhas na parte

inferior da janela. Essa configuração resulta na exibição deste código na wiki:

$$\vec F = m\vec a$$

A Figura 52 exibe a representação deste código no modo de exibição da wiki. Na

verdade, essa figura foi extraída de um blog, para mostrar que a operação é a mesma nas

wikis e nos blogs.

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Figura 51 – (A) Copiando a equação no TeXaide. (B) Resultado, na wiki, do procedimento de cola, quan-

do o TeXaide está na sua configuração padrão. A seta vermelhar indica o que resulta quando a configura-

ção do TeXaide está de acordo com (C).

Figura 52 – Blog com equação gerada no TeXaide. Resultado idêntico é obtido nas wikis.

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7.9 Blog

O blog talvez seja a mais recente das ferramentas em plataformas de EaD. Como

na rede mundial de computadores, trata-se de uma importante ferramenta de comunica-

ção. Infelizmente o Moodle tem suas limitações no trato da ferramenta, sobretudo quan-

to à manipulação de imagens. Quem administra algum blog nesses serviços que existem

na Internet vai logo perceber essa limitação. Mesmo assim, é um recurso que não pode

ser dispensado em atividades nessa plataforma.

O acesso ao blog é unicamente a partir do perfil dos participantes (Figura 7), o

qual por sua vez é acessado com um clique no nome do participante, incluindo você. Ou

seja, para acessar seu blog clique no seu nome, em qualquer lugar que ele esteja na pá-

gina do Moodle. Ao clicar pela primeira vez no botão Blog do seu perfil, você será dire-

cionado para uma página ilustrada na Figura 53(A). Clique em Acrescentar novo texto

para a página de edição do blog, mostrada na Figura 53(B). Essencialmente, você pode

fazer três coisas nessa página:

1. Escrever textos simples, como você escreve em editores do tipo MS

Word.

2. Inserir equações.

3. Inserir imagens.

A essa altura do tutorial, quase não há novidades sobre esses três procedimentos,

pois são os mesmos quer seja na manipulação da wiki ou do blog. No entanto, temos

uma novidade interessante: equações e imagens podem ser transferidas de uma wiki

para um blog e vice-versa, por meio dos procedimentos copiar-colar (Ctrl C – Ctrl V ou

botão direito do mouse). Imagens também podem ser transferidas dos anexos de uma

wiki para um blog.

A Figura 53(B) ilustra o processo de transferência de uma imagem dos anexos

de uma wiki para o blog:

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1. Clicar no link Anexos da wiki e proceder como ilustrado na Figura 49

para copiar o link.

2. Voltar para a edição do blog e clicar no ícone de inserção de imagem.

3. Colar na caixa URL da imagem, o link copiado na wiki e proceder

como no caso da wiki, quanto às definições de alinhamento e distân-

cias ao texto.

A Figura 53(C) mostra como a imagem fica na página de edição, depois desse

procedimento.

Figura 53 – (A) Parte da janela de abertura de um blog ainda não inicializado. (B) Ilustração do processo

de inserção de uma figura em um blog, a partir de um arquivo disponível nos anexos de uma wiki. (C) A imagem inserida em (B), como vista no modo de exibição do blog.

A Figura 54 ilustra as três possibilidades de transferência de imagem e equação

mencionadas acima. A imagem dos disquetes acabamos de discutir. A imagem do efeito

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fotoelétrico e equação da lei de Newton foram transferidas por meio do processo (Ctrl C

– Ctrl V ou botão direito do mouse) a partir da página de exibição de uma wiki.

Figura 54 – Imagens e equações podem ser transferidos de uma wiki para um blog e vice-versa.

A Figura 55 ilustra a dificuldade apresentada pelo Moodle na manipulação de

textos e imagens. Veja que a distribuição no modo de edição é completamente diferente

daquela apresentada no modo de exibição. Convém levar em conta essas dificuldades ao

redigir seus textos na wiki e no blog.

Finalmente, vejamos as possibilidades de administração e configuração do blog.

A Figura 56(A) é uma visão geral da página de exibição do blog. Os excertos apresen-

tam as ferramentas de edição e configuração:

Figura 56(B): Acrescentar novo texto.

Figura 56(C): Modificar ou cancelar o texto em exibição. Ao clicar

em cancelar, o sistema vai perguntar se quer cancelar o blog. Não se

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preocupe, isso é um equívoco. A operação cancelar apenas o texto em

exibição!

Figura 56(D): Menu geral do blog.

Figura 55 – (A) Texto do blog na página de edição. (B) O mesmo texto no modo de exibição do blog.

No menu do blog, o link Configuração do Blog só permite a definição do núme-

ro de textos por página. O link Administração de etiquetas só permite a eliminação de

etiquetas existentes. Não permite criação de novas etiquetas. Para quem não está habitu-

ado com a linguagem de blog, etiquetas são palavras-chave muito que servem para in-

dexar e recuperar textos. Na literatura em inglês isso é conhecido como tag. Para cria-

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ção de etiquetas é necessário ir ao final da página de edição, como mostrado na Figura

57.

Figura 56 – Recursos de administração e configuração do blog. (A) Visão geral do blog. (B) Link para

acrescentar novo texto. (C) Links para modificar ou cancelar o texto em exibição. (D) Menu do Blog.

Figura 57 – Parte inferior da página de edição do blog.

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Um recurso muito interessante na configuração do blog é o Publicar em (Figura

57). É possível manter determinado texto do blog com acesso privado. Isso significa que

o blog pode ser usado como um diário do usuário, ao qual ninguém tem acesso, nem o

professor.