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elaboracao de roteiros e pacotes

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  • 1. Fundao Biblioteca Nacional ISBN 978-85-7638-754-1Elaborao de Roteiros e Pacotes Elabora Roteiros o de e PacotesElaboraRoteiros o de e PacotesAlessandro Alm Andra eida Kogan Rinaldo Zaina Jnior Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br

2. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 3. Elabora Roteiros o dee Pacote s Alessan drAndra o Almeida KRinaldo ogan Zaina J nior 2009Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 4. 2007 IESDE Brasil S.A. proibida a reproduo, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorizao por escrito dos autores e do detentor dosdireitos autorais.A477 Almeida, Alessandro. / Elaborao de Roteiros e Pacotes. /Alessandro Almeida; Andra Kogan; Rinaldo Zaina Jnior. Curitiba : IESDE Brasil S.A. , 2009. 196 p. ISBN: 978-85-7638-754-1 1. Turismo. 2. Roteiros tursticos. 3. Agentes de viagens. 4. Via- gens. 5. Turismo Administrao. I. Ttulo.CDD 338.4791 Todos os direitos reservados.IESDE Brasil S.A. Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482 Batel 80730-200 Curitiba PRwww.iesde.com.brEste material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 5. SumrioPlanejando um roteiro | 9Componentes do itinerrio | 11Desenvolvendo a pesquisa do destino | 12Fontes de pesquisa sobre os destinos | 13Informaes bsicas de um roteiro | 14Tipos de roteiros | 15Inglaterra e Esccia | 21Inglaterra | 21Londres | 21Esccia | 23Edimburgo | 24Glasgow | 24Pas de Gales (Wales) | 25Irlanda do Norte | 25A Repblica da Irlanda | 26Austrlia e Nova Zelndia | 31Austrlia | 31As cidades | 32Cidades e atraes | 35Europa Oriental | 41A regio | 41Os habitantes e sua histria | 41Polnia | 42Cracvia | 43Czestochowa | 43Os pases blticos: Estnia, Letnia e Litunia | 43O corao da Europa: a Repblica Checa e a Hungria | 44Rssia | 46Outras atraes | 47 Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 6. Portugal, Espanha e Frana | 53A regio | 53Os habitantes e sua histria | 53A Pennsula Ibrica | 54As regies da Frana | 62Itlia, Grcia, Mnaco e pases Blcs | 67Itlia | 67Roma | 67Norte de Roma | 68Grcia | 71Pontos tursticos na Grcia | 71O Peloponeso | 72As Ilhas | 72Mnaco | 73Malta | 73Blgica, Holanda e Alemanha | 75A regio | 75Blgica | 77Holanda | 78Luxemburgo | 79Alemanha | 79Munique | 80Sua, Liechtenstein, ustria | 85Sua | 85Liechtenstein | 86ustria | 87Europa Nrdica | 88Amrica do Sul | 93O meio ambiente e seus habitantes | 93A regio | 93As terras incas | 94Equador | 95Peru | 96Bolvia | 98Chile | 98Argentina | 100 Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 7. Canad | 105A regio | 105O povo e sua histria | 106As provncias do Atlntico | 107O Norte | 113Territrios do Noroeste | 114frica e Oriente Mdio | 117O meio ambiente e seus habitantes | 117A regio | 118O Oriente Mdio | 125Mxico e Amrica Central | 131A regio | 131Os povos e sua histria | 131Mxico | 132Belize | 136Costa Rica | 137Panam | 137Outros destinos na Amrica Central | 138Brasil | 143As cidades | 143Estados Unidos | 151Los Angeles | 151Las Vegas | 152Texas | 152Nova Orleans | 153Scottsdale | 153Orlando | 153Washington | 154Massachusetts | 155Nova Iorque | 155Tipos de roteiros tursticos | 159Introduo | 159Como montar um roteiro | 160O roteiro, do ponto de vista da empresa | 163 Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 8. Planejamento de roteiros tursticos | 169Introduo | 169O planejamento | 170Fontes de informao | 173Consideraes finais | 174Glossrio | 179Gabarito | 183Referncias | 191Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 9. Falar sobre elaborao de roteiros tursticos no tarefa fcil. Sim, huma teoria que nos embasa no comeo e ao final do texto, mas comofalar de todos os pontos tursticos do planeta que um viajante/turistapode conhecer?Esta uma tarefa impossvel. H livros (guias de viagem) impressos emvrias lnguas sobre cada regio explorada (e no) do planeta que re-cebe turistas. H, em muitas ocasies, livros com centenas de pginasdescrevendo somente uma cidade. Esta no a nossa proposta.O nosso material est dividido por regies. A nossa pretenso foi tirarde cada regio, cada pas, cada estado, cada cidade, os seus principaisatrativos. s vezes falamos de um determinado local, em uma s linha,por outras vezes, pginas inteiras.Fica a seu critrio, nosso aluno, inspirar-se nestes locais e buscar outrasinformaes que possam ser relevantes aos seus passageiros! Boa viagem!Alessandro Almeida Silva Andra Kogan Rinaldo Zaina Jr.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 10. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 11. Planejando um roteiro Alessandro Almeida* Andra Kogan**Rinaldo Zaina Jr.***Um agente de viagens passa grande parte do seu tempo pensando em produtos tursticos j cria-dos por operadoras um cruzeiro ou um pacote turstico, por exemplo.Mas algumas vezes o interesse do cliente diferente do que os pacotes prontos oferecem. Umfato possvel que o cliente j conhea o local proposto pelo agente. Ou no gosta de roteiros j esta-belecidos. Como agir em situaes assim?Temos que entender que tais clientes desejam uma viagem planejada especialmente para eles.Como descobrir qual a viagem ideal para cada passageiro ou cliente?Pensando dessa maneira, podemos perceber que profissionais de turismo so acionados todos osdias para planejar roteiros criativos, estimulantes e sob medida para os seus clientes.Para isso, necessrio conhecer uma srie de procedimentos, produtos e documentaes que se-ro muito importantes na hora de proporcionar ao passageiro a tal sonhada viagem. Precisamos conhe-cer palavras e expresses que fazem parte do dia-a-dia do turismo no mundo inteiro. Por exemplo, vocsabe o que um itinerrio turstico? uma sequncia lgica de todos os elementos de uma viagem, to-das as partes que juntas faro uma viagem completa do momento que o passageiro sai da sua casa, aomomento que ele retorna, seja algumas horas depois, ou meses depois: meios de transporte, acomoda-es, passeios, visitas a atraes tursticas, locais para alimentao, dentre outros detalhes.* Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Paran (UFPR), professor nos cursos de Turismo/hotelaria e consultor em viagens de lazer/corporativas/incentivo.** Mestre em Turismo pelo Centro Universitrio Ibero-Americano. Graduada em Lngua e Literatura Inglesa pela Pontifcia Universidade Cat-lica de So Paulo (PUC-SP). Professora e coordenadora dos cursos de Turismo, Eventos e Letras da Universidade Cidade de So Paulo.*** Mestre em Hospitalidade pela Universidade Anhembi-Morumbi. Especialista em Planejamento e Marketing Turstico pela Faculdade Senacde Turismo e Hotelaria. Bacharel em Administrao. Professor nos cursos de Turismo, Eventos e Comunicao Social da Universidade Cidadede So Paulo (UNICID) e Professor da Ps-Graduao em Gesto em Servios de Hospitalidade da Universidade Anhembi-Morumbi. Consultorde Projetos em Eventos e Hospitalidade. Experincia profissional em empresas do setor de turismo e eventos, parques temticos e empreen-dimentos hoteleiros internacionais de timeshare.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 12. 10 Elaborao de Roteiros e PacotesPlanejar itinerrios exige muito do profissional. O agente de viagens ou consultor deve saber:::: as necessidades, interesses e gostos dos clientes;::: pesquisar sobre o destino que o passageiro escolheu dentre os vrios propostos pelo agente;::: planejar os itinerrios tursticos com o maior cuidado e seriedade possvel.Planejar itinerrios pode ser extremamente simples, como pesquisar itinerrios (roteiros/pacotes)j bem estruturados no mercado uma semana em Porto Seguro no estado da Bahia. Mas tambmpode ser mais desafiador como planejar um safri por um pas da frica.Alm disso, necessrio levar em conta o nmero de passageiros para quem est se planejandouma viagem. Voc pode planejar itinerrios para viajantes sozinhos, para casais, para famlias inteiras oupara grupos de pessoas que tenham interesses em comum. Voc pode planejar itinerrios que levem o seu cliente para outras cidades dentro do seu prpriopas de origem ou a remotos e exticos destinos que o passageiro jamais chegou a pensar. Organizar es-sas viagens com segurana, competncia e criatividade pode tornar um simples itinerrio turstico umasurpresa muito mais agradvel do que ele poderia sonhar.A presente aula oferece uma viso detalhada sobre planejamento e organizao de roteiros na-cionais e internacionais. Alguns dos tpicos que abordaremos sero:::: Como comear a organizao desses roteiros.::: Que fontes utilizar.::: Quais orientaes devem-se seguir.::: Qual o papel do agente de viagens ou consultor. Quando clientes procuram por roteiros diferentes dos pacotes tursticos venda nas agncias deviagens, voc ter que criar algo novo, inusitado e personalizado, e assim tornar a experincia de umaviagem algo particularmente inesquecvel, e, se possvel, s de boas recordaes. Usando de uma me-tfora, podemos ver a diferena entre comprar um terno pronto em uma loja de departamentos (seriao comprar o pacote pronto) ou mandar faz-lo sob medida no alfaiate para que ele fique perfeito paravoc (seria montar um roteiro personalizado). Os itinerrios citados, criados especialmente para o clien-te, so chamados de Forfait. Como j dito anteriormente, para sermos capazes de customizar com sucesso os roteiros de via-gens precisamos conhecer quais as necessidades, objetivos, interesses e hobbies de nossos clientes.Uma ferramenta que emprestamos do marketing para melhor conhecer nossos clientes a fim de pro-porcionarmos a eles a melhor viagem possvel a Segmentao de Mercado. Com a Segmentao,podemos separar as pessoas em grupos com caractersticas homogneas. Alguns exemplos: famlias,terceira idade, casais em lua-de-mel, viajantes jovens, viajantes maduros, viajantes solteiros, viajantesestudantes, membros de associaes (religiosas, por exemplo), amantes de arte e arquitetura, professo-res e advogados, colecionadores de arte, conhecedores de vinhos e comidas, estudante de idiomas. Asegmentao do grupo de pessoas com perfil de interesses e afinidades semelhantes nos ajuda a pla-nejar as atividades, atrativos, meios de hospedagem e transporte nos lugares e destinos que tm maisprobabilidade de satisfazer esses clientes especificamente. Outra maneira de segmentar o mercado de viagens classific-lo em tipos especficos de turismocomo: ecoturismo, turismo cultural, turismo de negcios, dentre outros. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 13. Planejando um roteiro 11 Alguns outros itinerrios tambm so organizados de acordo com a poca do ano ou em ocasi-es especiais como Natal e festas religiosas, eventos esportivos (Frmula 1/Pan-americano), Ano Novo(Reveillon), frias escolares, congressos e convenes. Outras formas possveis de diviso so: esportes leves como passeios de bicicletas, caminhadas,acampamentos, safris e esportes radicais como alpinismo, escaladas, mergulho. necessrio colocar que as tcnicas de segmentao de mercado so estratgias de marketing e,como tal, esto mais detalhadas nas aulas das disciplinas da rea. O passageiro tambm pode optar pelo tipo de acomodao que preferir, desde castelos at fa-zendas, e tambm pelo meio de transporte mais desejado, como trens, carros e at iates. No Forfait, to-das as consideraes quanto elaborao do itinerrio obedecem a um critrio essencial: o sonho oudesejo do passageiro. O agente de viagem deve ter isso em mente ao desenhar o itinerrio que seucliente encomendou/solicitou.Vale ressaltar que todos os exemplos acima podem se inter-relacionar. Como por exemplo: um ca-sal em lua-de-mel, viajando na poca do Natal de trem para fazer alpinismo e se acomodando em umcastelo!As possibilidades de conjugar temas, destinos, transportes, hospedagens numa viagem so in-meras, sempre variando de acordo com os interesses particulares dos nossos clientes. O importante lembrarmos que cada pessoa nica! Temos que respeitar sempre as caractersticas e interesses decada indivduo!Componentes do itinerrioUma vez identificadas todas as necessidades dos clientes que solicitam um roteiro sob medida, oprximo passo organizar o itinerrio.O itinerrio deve incluir elementos bsicos, que so:::: transporte;::: acomodao;::: atividades. Um itinerrio constitudo de vrios elementos ou componentes. Aqueles elementos que seroincludos no roteiro do seu passageiro dependem sempre do interesse desse cliente e tambm das pos-sibilidades dentro do destino a ser visitado. Quais so esses componentes que devem ser analisados e selecionados para cada passageiro ougrupo?::: Transporte: ::: areo; ::: terrestre (carro/nibus); ::: trem; ::: navio; ::: motorhome.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 14. 12Elaborao de Roteiros e Pacotes::: Acomodaes: ::: hotis; ::: resorts; ::: cruzeiros martimos; ::: pousadas; ::: acomodaes especiais (hotis de selva, acampamento no deserto).::: Atividades: ::: parques naturais; ::: monumentos histricos; ::: rodovias cnicas; ::: museus; ::: atraes educacionais e culturais; ::: parques temticos e de diverses; ::: city tours.Desenvolvendo a pesquisa do destinoDepois de prospectar e colher o maior nmero de informaes, com riqueza de detalhes, sobre osanseios e expectativas de nossos passageiros quanto viagem, h que se comear as pesquisas sobreos destinos selecionados. Mas como se desenvolve uma pesquisa sobre os destinos?O profissional de turismo necessita reunir informaes de diferentes fontes para poder deter-minar quais destinos e pontos de interesse so os melhores para os seus clientes e que devero ser in-cludos no itinerrio. Durante essa fase do seu trabalho, recomenda-se que se pesquise a respeito dealgumas questes bsicas e essenciais para um bom resultado posterior:::: O destino realmente interessante o suficiente e, mais importante: satisfaz o que o clientebusca no momento da viagem?::: Que tipo de estrutura existe na regio (h acomodao, restaurantes ou centros de compras, porexemplo)? A qualidade e preos desses servios esto altura da expectativa do seu cliente?::: Esse destino muito procurado por clientes com o mesmo perfil do seu? Qual avaliao vocrecebeu de outros clientes e colegas que foram a esse destino?::: Existem atraes prximas ou pontos de interesse que poderiam ser combinados com a via-gem para esse local?::: O destino tem infra-estrutura necessria (estradas bem conservadas, aeroportos, portos quevo de encontro com as necessidades dos clientes)?Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 15. Planejando um roteiro 13Para pensar possvel vermos na televiso, ouvirmos por meio de amigos ou conhecermos ns mesmos fa- tos que fazem com que uma viagem possa ficar na memria por algo negativo. Voc poderia lem- brar de algo assim?Fontes de pesquisa sobre os destinos Ter visitado um destino a melhor fonte de pesquisa, mas nem sempre possvel. muito im-provvel que os agentes de viagem tenham viajado para todos os destinos e lugares que vendem, por-tanto, preciso ter inmeras fontes de pesquisa; fontes confiveis que nos permitam vender tal roteiro.Alm das fontes tradicionais da rea de turismo (guia de hotis, tabela de vos, guias de turismo) exis-tem muitas outras ferramentas que sempre ajudam, tais como:::: seu prprio cliente pesquise quais os lugares que seus clientes j visitaram e anote os co-mentrios sobre as acomodaes, os passeios, restaurantes, locais para compras e outras in-formaes interessantes;::: guias de viagem temos disponveis em livrarias e bibliotecas (alm de verso na internet)guias de viagem sobre os destinos (tanto nacionais quanto internacionais). Algumas das maisutilizadas e mais confiveis so os guias Lonely Planet, Fodors e Frommers;::: internet utilizada enormemente como fonte de pesquisa relacionada viagem e geogra-fia. H inmeros sites contendo informaes especficas para viagens, oferecendo mapas e fo-tos de todos os pases do mundo;::: departamentos de turismo cada vez mais os pases colocam seus rgos governamentaispara oferecer informaes gerais sobre ele mesmo (pas) ou uma regio em particular. Vocpode descobrir fatos da histria, geografia e cultura de um destino, alm de informaes a res-peito de transportes pblicos, acomodaes, centros de compra, eventos culturais, museus,feiras, congressos etc. No esquea que tais departamentos de turismo podem providenciarmaterial de excelente qualidade tais como: psteres, brochuras, folhetos em geral, vdeos eoutros materiais promocionais para uma apresentao de vendas;::: revistas e cadernos de turismo dos jornais h no Brasil vrias revistas especficas sobreviagens e turismo de excelente qualidade, alm dos Cadernos de Turismo de diversos jor-nais locais;::: operadoras operadores especialistas em determinados destinos, oferecem material espec-fico e informaes atualizadas, por meio de seus manuais e tarifrios. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 16. 14Elaborao de Roteiros e PacotesPara pensarA melhor das fontes de pesquisa seu prprio conhecimento e a sua constante atualizao. Aproveite viagens proporcionadas por operadoras aos agentes de viagens, oficinas para conhecer no- vos roteiros, acomodaes, restaurante etc. alm de feiras e congressos da rea. A sua formao, seu interesse pessoal pelas pesquisas e pelos destinos fundamental para o sucesso do seu trabalho.Informaes bsicas de um roteiroComo comear depois que conversamos com o cliente e determinamos o destino e pontos de in-teresse que sero includos no itinerrio? O que se deve fazer primeiro? Quais as prioridades na organi-zao do roteiro? Como elaborar a programao diria do cliente ou efetuar as reservas dos meios detransporte? Esses tpicos so detalhados a seguir. Antes dos cuidados e preparativos com a programao diria da viagem, certifique-se que osmeios de transportes esto disponveis e podem ser confirmados sem transtornos. Como por exemplo, imagine planejar todo um itinerrio para um determinado local e descobrirque no h vos para aquela data nem passagens de trem?RIDRE Planejando o itinerrio Depois de ter pesquisado junto ao seu cliente o que ele deseja, pesquisado sobre o destino a servisitado, reservado e confirmado os principais meios de transporte hora de planejar a viagem comoum todo. Nesse momento voc prope uma rota, determina horas e distncias da viagem e decidequais atividades vai recomendar. Ao planejar itinerrios para qualquer lugar do mundo, existem algu-mas regras bsicas a serem seguidas. A fim de facilitar o seu trabalho sugerimos que voc memorize asigla RIDRE, que nos indica as seguintes palavras ou regras bsicas: ::: Ritmo: a velocidade que tudo deve acontecer dentro de um itinerrio. Certifique-se de pro- videnciar um ritmo confortvel para viagem, sem permitir que o passageiro tenha percalos dentro da viagem. Por exemplo: no programe que os seus clientes dirijam mais do que 250 a 300 quilmetros por dia, considere as condies da estrada, se todo trajeto tem autopistas, programe paradas nos pontos tursticos ao longo da rota. Outro exemplo o tempo entre as conexes em aeroportos. No deixe que seu cliente fique horas esperando, nem que tenha que correr para no perder o prximo vo (vale lembrar que atrasos de companhias areas no so responsabilidades dos agentes de viagem). ::: Interesse: sempre necessrio combinar os interesses do seu cliente com o destino a ser visita- do, com as sugestes de passeios, com as atraes e atividades planejadas. importante provi- denciar um equilbrio introduzindo variedade no itinerrio, uma mistura de possibilidades, como visita a um museu, almoo em algum restaurante charmoso ou pitoresco e compras. ::: Detalhes: ateno aos detalhes. Tenha certeza de que as atividades planejadas estejam dispo- nveis (abertas e em funcionamento perfeito) nas datas que o seu cliente estiver naquele des- tino. Sempre verifique horrios de funcionamento de todas as atividades, tais como: museus,Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 17. Planejando um roteiro 15 galerias, lojas e restaurantes. Por exemplo: no programe uma visita ao Museu do Louvre (na cidade de Paris, na Frana) em uma tera-feira, uma vez que nesse dia ele estar fechado, nem um passeio ao Museu da Lngua Portuguesa na cidade de So Paulo s segundas-feiras (dia que est fechado para visitao).::: Rota: a rota deve ser interessante, lgica e panormica, mas tambm prtica. necessrio cui-dado com idas e vindas desnecessrias. Tenha sempre um mapa em mos quando estiver tra-ando um roteiro, ou consulte pginas na internet que forneam mais dados sobre tempo deviagem de um local a outro. Cabe cuidar para indicar o nmero, os custos e as formas de pa-gamento de pedgios e balsas previstos para rotas rodovirias. Por exemplo: h auto-estradascujos pedgios aceitam cartes de crdito enquanto em outras, apenas dinheiro.::: Energia: o nvel de energia de seu cliente deve combinar com o ritmo do itinerrio proposto eisso no depende necessariamente de idade. Por exemplo, uma famlia viajando com crianaspequenas ou um passageiro com limitaes fsicas podem querer um roteiro mais tranquilo,sem muitas caminhadas, escadas ou altitudes elevadas.Tipos de roteiros Existem basicamente trs tipos de roteiros. O tipo ou a combinao de tipos que voc vai esco-lher depender de diversos fatores: o local a ser visitado, como o cliente viajar (carro/avio/trem) e in-fra-estrutura do pas a ser visitado:::: Itinerrio com uma cidade base esse tipo de roteiro permite que o passageiro eleja umacidade como base por um perodo de tempo, enquanto faz pequenos passeios a locais prxi-mos. Tal roteiro recomendado se a rea a ser visitada for rica em atraes, passeios e outrasatividades, todas muito prximas umas das outras. Um exemplo quando o roteiro ocorre naEuropa Central, como nas cidades de Amsterd (Holanda) e Bruxelas (Blgica), no s essas ci-dades so prximas umas das outras como na regio existe uma riqueza de lugares a seremvisitados. A questo positiva a comodidade em organizar tudo numa s base, em uma sacomodao.::: E as desvantagens podem ser: ::: o passageiro no ter chance de conhecer todo o pas, pois ele viaja apenas por pequenas distncias; ::: ele est baseado e j comprou todos os servios naquele lugar, logo esse no um roteiro flexvel; ::: esse tipo de itinerrio pode ser repetitivo, uma vez que a mesma rota para ir e vir ser utili- zada mais de uma vez.::: Viagem circular nesse tipo de viagem o ponto de incio e fim da viagem so os mesmos.Viagens circulares incluem pernoites em diferentes cidades. O cliente poder ficar um, doisou mais dias em cada local, dependendo dos passeios e atividades planejadas. Uma das van-tagens desse tipo de roteiro que podem ser vistos mais lugares de um mesmo pas, pois ocliente viaja de forma contnua e circular e pouco tempo perdido entre o ir e vir. A desvanta-gem que quando planejamos uma viagem circular necessrio programar tempo suficienteem cada cidade para que o seu passageiro possa passear e ter tempo de descansar tambm.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 18. 16Elaborao de Roteiros e Pacotes ::: Chegada e partida por cidades diferentes a grande vantagem desse tipo de roteiro que o cliente no volta a uma cidade que ele acabou de visitar. Maiores distncias podem ser co- bertas uma vez que o passageiro no vai retornar ao ponto de origem da viagem. Tal roteiro tambm permite ao passageiro percorrer grandes distncias, coisa que no permitida em uma viagem circular. Um bom exemplo desse tipo de roteiro uma viagem que envolva as ci- dades de Londres na Inglaterra, Paris na Frana e Roma na Itlia: possvel comear a viagem por Londres e finalizar por Roma. As trs cidades citadas podem ser includas em um itinerrio de duas semanas em um ritmo bem confortvel ao passageiro.Texto complementar Turismo X submisso:as falas neutras de interesse do capital (FILHO, 2007)Nas sociedades capitalistas liberal-conservadoras do ocidente, o discurso ideolgico domina a tal ponto a determinao de todos que muito frequentemente no temos a mais leve suspeita de sermos levados a aceitar, absolutamente sem questionamento, um determinado conjunto de valo- res a que se poderia opor uma perspectiva alternativa muito bem fundamentada, juntamente com as consequncias prticas que nele se encontram mais ou menos implcitas. (MSZROS, Istvn. O Poder da Ideologia, p. 13 e 14) O que acontece quando usamos da viso de senso comum para fazer a leitura da realida- de que nos cerca? Compreendemos a vida segundo o prisma do interesse do capital, estreitando a compreenso histrica e crtica do mundo e entendendo a relao humana como uma simples re- lao mercadolgica. A ditadura e a referncia apologista dos nmeros so efetivos e implacveis nesse pensamento, porque produzem pesquisas duvidosas, metodologias que no so explicitadas, clculos incorretos e falsas hipteses so aceitas como verdadeiras, um ufanismo aos dados empri- cos cujo objetivo demonstrar a todo custo o crescimento no campo do turismo.Esse culto a um pragmatismo vulgar enxerga o fenmeno do turismo como simples merca- doria, cuja inteno contabilizar a entrada de divisas e desenvolver atividades que venham a au- mentar a permanncia do turista no territrio nacional. No h nenhum interesse em saber qual foi o impacto que esse turista trouxe comunidade e populao local, o que se busca contabilizar a quantificao dos nmeros pela entrada de capital. O entendimento do fenmeno turstico no Brasil resvalou para o caminho da via do conceito salvatrio, pois o turismo seria o instrumento de salvao para a crise econmica do Estado. O poder que o sistema econmico capitalista e socialista d a essa atividade no que se refere a investimentos e preparao da mo-de-obra demonstra bem, que o mesmo encarado como um processo emu- lador para os outros setores do desenvolvimento econmico.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 19. Planejando um roteiro 17 Iniciando com Getlio Vargas com seu Estado novo a Diviso de Imprensa e Propaganda DIP se encarrega de fazer a divulgao das belezas do Brasil para o mundo, idolatrando a imagemde um ditador preocupado com a classe trabalhadora. O referido rgo possua uma estrutura quecontemplava os setores de divulgao, radiodifuso, teatro, cinema, turismo e imprensa. Seu obje-tivo era coordenar, orientar e centralizar a propaganda interna e externa desenvolvendo uma rgidacensura no que se refere imagem permitida para divulgar o Brasil no exterior.Com JK, o panorama do turismo como atividade visualizou-se na lgica do desenvolvimen-to, foi usada para a divulgao da mais nova capital criada no mundo, criando uma estrutura res-ponsvel para o desenvolvimento do turismo no interior do governo federal com apoio da revistaManchete de Adolfo Bloch.Com a ditadura militar o Estado cria a Embratur em 1966, com o objetivo de organizar o tu-rismo no Brasil e combater a propaganda negativa que havia no exterior sobre o governo militar*.Sendo que seu primeiro presidente, Joaquim Xavier da Silveira, no media esforos e discursos paraexaltar os nobres interesses do golpe militar para com o turismo: Ficou, assim, assentada a idia de que ao turismo deveria ser dado um tratamento preferen-cial, um status de indstria de interesse nacional. A primeira tarefa seria a criao de instrumento ca-paz de iniciar uma poltica em mbito nacional. [...]Sem dvida, um ato de governo da maior importncia, pois trazia em seu contexto definiese proposies ainda inditas com criao da primeira empresa pblica no Pas. O turismo passava aser considerado indstria bsica constituindo atividade de interesse nacional.Nesse perodo, o turismo receptivo foi elemento principal da poltica nacional de turismo epermitiu o nascimento de um nacionalismo xenofbico ao pensamento crtico de esquerda em-balado pela guerra fria. A exaltao ao turismo se faz por meio da vergonhosa campanha que foipor trs dcadas carro-chefe da Embratur expondo eroticamente a imagem da mulher brasileira,como propaganda para atrair dlares e carimbar na mdia internacional o Brasil como rota do tu-rismo sexual.Hoje, parece incrvel, no governo Lula a prtica de entender o turismo pelo vis economicista hegemnico, est refletido em seu Plano Nacional de Turismo de 2003 a 2007, principalmente pelaao que cabe Embratur. Na verdade h uma nfase total no turismo receptivo para estrangeiros euma quase negao para a formatao de polticas pblicas voltadas ao turismo interno.O pior que temos que ouvir pronunciamentos duvidosos, em que se defende a no necessi-dade do visto aos turistas estrangeiros, pois isso aumentaria em um bilho de dlares o ingresso dedivisas para o Estado brasileiro, como foi defendido pelas autoridades que foram ao congresso na-cional, segundo imprensa. Pergunta-se onde esto essas pesquisas? Quem as elaborou? Qual suametodologia? Onde esto publicadas?Os presidentes da Federao Brasileira de Convention & Visitors Bureau, Joo Luiz dos SantosMoreira, e da Associao Brasileira da Indstria de Hotis, ABIH, Eraldo Alves da Cruz, se reuniramontem com o presidente da Cmara dos Deputados, deputado Aldo Rebelo para pedir seu apoio natramitao do Projeto de Lei 2430/03, do deputado Carlos Eduardo Cadoca (PMDB-PE), que acabacom a exigncia de visto para cidados norte-americanos que visitam o Brasil. A proposta est para-Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 20. 18Elaborao de Roteiros e Pacotes da na Comisso de Constituio e Justia e de Cidadania e sua aprovao, um pleito de toda a inds- tria turstica nacional, que eles representaram, se aprovada, significa a entrada de mais de 1 milho de novos turistas no Brasil.Em primeiro lugar, a questo da no necessidade do visto de entrada em um Estado, no caso o Brasil, no pode ser analisada luz do interesse puramente econmico, como se essa medida no fosse ligada a um conjunto de questes de poltica internacional e de segurana nacional e da pr- pria geopoltica internacional. Portanto, esse assunto deve ser estudado pelo conjunto do Estado. E no por interesses meramente empresariais de entender a hospitalidade como sinnimo de 100% de ocupao hoteleira e nem acreditar na mentira que a inexistncia do passaporte aumentaria o fluxo de turistas para o Brasil. Mas pensar que essa discusso no pode se esgotar em argumentos do pensamento irracionalista da mercadoria e do capital.Fazer campanha contra a no necessidade de passaporte para os estrangeiros que nos vi- sitam e planificar um discurso contra a reciprocidade desconhecer as questes que envolvem a base da hospitalidade do fenmeno turstico. Colocando as questes de segurana nacional e de relaes diplomticas internacionais do Estado brasileiro como coisas secundrias e subordinadas ao interesses mercadolgicos da globalizao na lgica do enfraquecimento dos Estados nacionais latino-americanos.Desculpem-nos os guardies do capital despatriado e defensores dos interesses transnacio- nais, a lgica da liberao do passaporte defendida por vocs no para aumentar a entrada do n- mero de turistas, mas sim, facilitar a circulao da mercadoria o $ turista $. O que parece ser mais grave querer descarregar no estrangeiro uma sociabilidade de uma hospitalidade interessada so- mente nos seus dlares e praticar a eutansia para um Plano Nacional de Turismo que se encontra atualmente na UTI. Podemos garantir a vocs que essa discusso no ideolgica, apesar de entender que toda relao humana teologicamente produzida dentro de uma ideologia, assim, no nos acusem de comunistas, esquerdistas e xiitas ou por pertencer a esse ou aquele partido poltico. Esse discurso est velho, enfraquecido e pertenceu fala da ditadura militar e, portanto, desprovido de bases racionais.Acreditamos que milhares de brasileiros que se aventuraram a enfrentar a batalha para con- seguir o visto diplomtico nas chancelarias dos Estados Unidos sofreram algum tipo de constrangi- mento. O pior que o controle dos vistos por parte dos norte-americanos no est restrito somente ao seu pas, mas a todos os outros pases que os americanos mantm domnio poltico, econmico e cultural ou queles que os ianques tm como inimigo.Em 1988, a Universidade Estadual de Maring organizou uma visita Universidade de Havana, para a assinatura de um amplo convnio de cooperao tcnica e cientfica. Com a presena do rei- tor e vinte e quatro professores de todos os campos do conhecimento trabalhado pela UEM, estive- mos em Cuba durante quinze dias em visita oficial. Partimos da cidade de Maring para o aeroporto de Cumbica em So Paulo com destino a Cuba com escala no Panam e passamos duas semanas visitando centros de educao e de medi- cina cubanos e formatando junto s autoridades da Universidade de Havana um convnio de coo- perao.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 21. Planejando um roteiro 19 No retorno de Cuba com escala no Panam fomos alvo de imenso constrangimento por partedos fiscais e policiais daquele aeroporto, que nos separaram dos outros passageiros, tomando nos-sos passaportes para xerocopi-los, nos colocando em uma sala (crcere privado) durante duas ho-ras e fotografando todos os professores. Depois de protestarmos e ameaar contatar a chancelaria brasileira no Panam e discutirmospor longo tempo que isso era obra da CIA americana, na qual os policiais reafirmaram nossas suspei-tas. Nos sentimos impotentes, humilhados e percebemos nossa fragilidade diante dos nossos pr-prios destinos e a dominao do Estados Unidos no mundo.Por isso, leitor, no podemos deixar que essa proposta de eliminao dos vistos para os es-trangeiros ganhe corpo e seja aprovada, pois assim estaramos enfraquecendo o Estado brasileiro,abrindo a retaguarda de nossa soberania e internacionalizando nossa cidadania.Atividades1. Por que s vezes um itinerrio para um cliente pode ser simples de ser montado? Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 22. 20Elaborao de Roteiros e Pacotes2. Para sermos bons agentes de viagens/consultores, no basta somente uma pesquisa superficialsobre determinado itinerrio. Como possvel estudar para melhor conhecermos determinadoslocais que iremos vender?3. Por que o seu prprio cliente pode ser uma fonte de pesquisa?Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 23. Inglaterra e EscciaNeste captulo veremos alguns pontos tursticos no continente Europeu, mais precisamente noReino Unido e nas naes que o compem.O Reino Unido um arquiplago, ao norte da Europa, no Oceano Atlntico, banhado pelo Mar doNorte, Mar da Irlanda, Mar das Hbridas, Mar Celta e separado do continente pelo Canal da Mancha. composto por quatro naes: Esccia, Inglaterra, Pas de Gales e Irlanda do Norte alm de territrios queno pertencem s naes citadas.Vale ressaltar que o nome completo do Reino Unido (conhecido tambm pela sigla em ingls U.K. United Kingdom) Reino Unido da Gr-Bretanha e Irlanda do Norte.InglaterraA Inglaterra a maior das quatro divises que compem o Reino Unido. uma nao repleta damais rica variedade de construes histricas e pequenos tesouros arquitetnicos so encontrados portodo pas.LondresComo a maior cidade da Europa, Londres se espalha ao longo do sul da Inglaterra.A cidade foi marcada pela Segunda Guerra Mundial. Bombardeios alemes destruram parte deLondres e esse fato histrico importante deve ser considerado na apreciao das estruturas clssicasdos edifcios que remanesceram. Essa particularidade aumentou de maneira bastante significativa o in-teresse pela cidade.Londres uma metrpole com parques, museus, teatros, peras, concertos, bals, centros decompra, clubes noturnos, cassinos e palcios. A cidade nasceu s margens do rio Tmisa, assim comoOxford. O rio, que fundo o suficiente para navegao, corta a cidade e j foi um dos mais poludos domundo, considerado morto e submetido a um longo processo de revitalizao, atualmente compe ocenrio urbano como uma paisagem turstica. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 24. 22 Elaborao de Roteiros e PacotesLondres uma cidade sem um centro facilmente reconhecvel. A cidade cobre uma rea em am-bos os lados das margens norte e sul do Tmisa e se divide em trs sees: (1) a Cidade, a parte maisvelha de Londres e seu centro financeiro; (2) o West End, o centro do governo, compras, vida noturna ealgumas reas residenciais exclusivas e (3) o South Bank, um local de grandes escritrios e complexosculturais. A Cidade e o West End esto ao norte do Tmisa. O South Bank est frente do rio.No West End, a praa Trafalgar (em lngua inglesa Trafalgar Square) dedicada ao AdmirvelLorde Nelson (um lutador das Guerras Napolenicas que ganhou uma das mais importantes batalhas a Batalha de Trafalgar, por isso o nome da praa), e uma boa escolha para iniciar passeios e City Tour. ACidade est a leste; as lojas esto a oeste; o distrito de entretenimento est localizado ao norte ao lon-go do rio. Ao longo da cidade de Londres, placas azuis de porcelana indicam os prdios onde pessoas famo-sas viveram ou locais onde eventos importantes aconteceram. Essa peculiaridade sempre um atrativoa mais aos turistas que visitam a cidade.Alguns pontos tursticos que podem ser visitados nas sees de Londres so:::: Catedral de St. Paul, na cidade. A catedral foi desenhada por Christopher Wren e construdaentre 1675 e 1710 como a primeira catedral dedicada f protestante. Ela foi o local para oJubileu da Rainha Vitria em 1896 (celebrando o mais longo reinado da histria da Inglaterra);para o funeral de Winston Churchill (poltico britnico) em 1961 e, tambm, o local do famosocasamento do prncipe Charles com a princesa Diana em 1981. Prximo catedral esto loca-lizados teatros, galerias de arte, cinema e vrios restaurantes.::: A Torre de Londres. Localizada margem do rio Tmisa, foi construda por William, o Conquistador,iniciada em 1078 e foi usada como palcio, fortaleza e priso. Na Torre, esto expostas atual-mente as Jias da Coroa e o local est aberto para visitao pblica.::: Covent Garden. um antigo mercado de flores convertido em um centro de compras e diver-so. tambm um local com entretenimento e convivialidade no perodo da noite. Os turistaspodem visitar um pub (tpicos bares britnicos) do sculo XVII conhecido como The Bucket ofBlood (O balde de sangue).::: Whitehall uma larga avenida que vai da Praa Trafalgar at as Houses of Parliament (Casas doParlamento). Por ela, chega-se a Rua Downing n. 10, a residncia do primeiro ministro, e tam-bm at Westminster Abbey, a famosa Abadia de Westminster onde a realeza coroada e ondeh muitas pessoas reconhecidas enterradas. Como exemplo, l esto enterradas as RainhasElizabeth I e Maria I.::: As Casas do Parlamento e o Big Ben, prximo abadia. O Big Ben o sino no relgio da torre dasCasas do Parlamento. Ele tem o nome de Sir Benjamin Hall, um dos engenheiros responsveispelos trabalhos na poca de sua instalao.::: Picadilly Circus uma interseco de seis ruas bastante movimentadas da cidade. Muitas lojaselegantes de Londres esto localizadas ao norte e a oeste da Picadilly, pelas ruas Bond, Oxforde Regent. Picadilly a rea central de entretenimento de Londres e se estende at a Strand,uma rua que liga a seo Cidade seo West End. Prximo da Picadilly Circus est Soho, umdistrito revitalizado da cidade onde se encontram bons restaurantes, pubs e clubes noturnos. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 25. Inglaterra e Esccia 23::: Palcio de Buckingham. a residncia da monarquia em Londres. O estandarte real fica afixa-do se a rainha est na residncia. A troca da guarda em frente ao palcio uma grande atra-o turstica (normalmente ocorre s 11h30 diariamente e em dias alternados no inverno). Opalcio abre 18 cmodos visitao durante dois meses do vero, quando os monarcas estode frias.::: Russel Square concentra a atividade intelectual da cidade e um local com muitos hotis ele-gantes.::: Royal Albert Hall uma famosa casa de espetculos inaugurada em 1871 e acomoda at 8000pessoas.::: Os parques que formavam parte dos bens da realeza ainda so de propriedade da monarquia,mas esto liberados para uso pblico. Os parques Centrais de Londres incluem St. James Park,o parque das paradas reais; Hyde Park, famoso pela Speakers Corner e prximo ao MarbleArch; Kensington Gardens cujo castelo dentro do parque foi residncia da Princesa Diana e oRegents Park onde est localizado o zoolgico de Londres.::: The Docklands o maior projeto de renovao urbana da Europa (construes para uso comer-cial e residencial).Alguns lugares importantes fora do circuito da cidade de Londres incluem:::: The West Country, com seus pntanos romnticos, minas de cobre, praias rochosas e aindaBristol, Bath, Tintagel Castle e Plymouth;::: Hardy Country, para visitar a Catedral de Salisbury e Stonehenge (o famoso monumento de pe-dras pr-histrico);::: Brighton, Canterbury e a rota das invases histricas;::: A Inglaterra Central, lar das universidades de Cambridge e Oxford;::: O Lake District, uma rea de beleza rural com as montanhas mais altas da Inglaterra.Finalmente, vale dizer que todos os locais citados tm uma infra-estrutura bastante organizadapara o turismo. Como os que veremos a seguir.Esccia Continuando o roteiro pelo Reino Unido, agora a vez da pitoresca Esccia. Faz-se necessriouma pequena introduo sobre a geografia da regio. O Rio Tweed, as Cheviot Hills e o Solway Firth formam a fronteira da Inglaterra com a Esccia. Osrios Clyde, Forth e Tay cruzam os vales das Terras Baixas Centrais. As terras altas formam uma das maio-res reas selvagens do pas. H duas grandes cadeias de montanhas, a Northwest Highlands e a Grampian Mountains na regio.H um vale profundo chamado de Glen Mor ou Great Glen, que separa as cadeias. A maioria dos escoceses vive nas Terras Baixas Centrais, onde o solo mais plano e mais frtil.Glasgow a maior cidade do pas e Edimburgo a sua capital. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 26. 24 Elaborao de Roteiros e PacotesEdimburgo conhecida por seu ar abafado, carregado de fumaa, mas em um dia tpico nublado o granitocinza dos prdios da cidade lembra os visitantes da vida do passado.Hoje em dia, a paisagem urbana caracterizada pelo castelo do sculo XII, o Edinburgh Castle, ocarto postal mais conhecido da cidade. Partindo do castelo citado, a Royal Mile leva o viajante do Oldtown (Centro Velho) para o Palace of Holyroodhouse, a residncia oficial da monarquia na Esccia. Mary,a Rainha dos Escoceses, uma das figuras mais controversas da histria europia que viveu no sculo XVI,morou no local por seis anos. Os turistas podem observar a Bath House onde a rainha Mary costumavabanhar-se com vinho.As atraes de Edimburgo variam de museus a pubs (bares) e discotecas. A National Gallery OfScotland (Galeria Nacional da Esccia) considerada um dos melhores museus do pas. Os compradores que procuram artesanatos, objetos antigos, tecidos e arte encontram lojas espe-cializadas no centro velho da cidade.Alm das atraes citadas ocorre em todos os veres o Festival Internacional de Artes de Edim-burgo. Esse o maior festival de arte dramtica e msica do mundo. Durante trs semanas (em todos osveres), do final de agosto ao incio de setembro, companhias de teatro, grupos de dana, companhiasde pera, orquestras, marionetes e artistas visuais do mundo inteiro renem-se nos teatros e igrejas deEdimburgo para uma grande celebrao.Saindo da cidade de Edimburgo, comeam as atraes na cidade de Glasgow.GlasgowGlasgow est localizada a sudoeste de Edimburgo. considerada tambm a cidade mais agitadae movimentada da Esccia. Com o declnio da produo industrial, a cidade passou por uma m fase,mas em 1990 a Comunidade Europia a nomeou como sendo a Cidade da Cultura e do Renascimento.A cidade a casa da pera da Esccia, Bal da Esccia, Orquestra Nacional da Esccia e muitas compa-nhias de teatro.As atraes prximas a Glasgow incluem Alloway, o local de nascimento do poeta escocs RobertBurns que viveu no sculo XVIII e uma figura central na literatura escocesa. The Burns Heritage Trail levaa casas e hotis associados aos trinta e sete anos de vida do autor.Depois das duas cidades citadas, faz-se necessrias algumas observaes gerais em relao a ou-tros pontos de interesse e outras curiosidades do local.A Esccia considerada o local de nascimento do golfe. O pas tem mais de 400 campos e sededa maioria dos campeonatos abertos britnicos. O Royal and Ancient golf Club of St. Andrews, ao norte dacosta de Edimburgo, considerado o local de nascimento do golfe. Os praticantes do esporte que de-sejam jogar o Old Course em St. Andrews devem entrar em contato com o clube com pelo menos oitosemanas de antecedncia!A rea a oeste da cidade do Mar do Norte, Aberdeen, tem a maior concentrao de castelos de to-dos os etilos e pocas; do Castelo de Braemar, fortaleza dos nobres, ao vitoriano e medieval Balmoral, aresidncia da famlia real. A casa e os terrenos de Balmoral esto abertos ao pblico de maio at julho.Somente quando h algum evento real, o local fechado. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 27. Inglaterra e Esccia 25 Ao sul do pas est localizado o Castelo Glamis, residncia de infncia da Rainha Me da Inglaterrae local de nascimento da princesa Margareth. Essa casa conhecida como a mais mal-assombrada dasmanses na Gr-Bretanha!Pas de Gales (Wales)Welcome to Wales ou Croeso I Gymru (Bem-vindo a Gales), diz a placa nos idiomas ingls e gals,como manda o regulamento do pas desde 1973. Essa a primeira evidncia visvel de que o visitanteest em um local diferente. Vale lembrar que o Prncipe Charles tem o ttulo de Prncipe de Gales. O Pas de Gales tem dois idiomas oficiais: o gals e o ingls. O nome gals de Gales Gymru. Aprimeira lio do visitante tentar decifrar as placas de trnsito em um dos idiomas mais antigos daEuropa.O principado de Gales, a terra montanhosa que aponta no Mar Irlands, um pouco maior que227 quilmetros de um ponto a outro, com 56 quilmetros de largura. uma terra irregular com riosque correm rapidamente cheios de trutas e salmes. Gales uma terra de msica e poesia. H a tradio de msicas de corais desenvolvidas desde1700. O festival de Eisteddfod uma tradio popular gaulesa de msica e poesia com competio en-tre os participantes. H histrico sobre o festival desde o sculo XII. H festivais anuais que acontecempor toda a ilha. O maior o Royal National Eisteddfod celebrado em vrias cidades e bairros alternada-mente entre o norte e o sul de Gales.Continuando o roteiro, chega a vez da Irlanda do Norte.Irlanda do NorteUm pouco maior do que o estado norte-americano de Connecticut (isto , um local de peque-nas propores), a Irlanda do Norte formada por seis condados Antrim, Down, Armagh, Fermanagh,Tyrone e Londonderry na costa nordeste da Irlanda. Juntos os condados so comumente chamados deUlster. um local com muitas possibilidades aos turistas e entre suas atraes esto excepcionais cam-pos de golfes e cenrios espetaculares.Belfast Belfast a capital da Irlanda do Norte. A cidade cresceu no sculo XIX devido construo de na-vios, fabricao de cordas, tabaco e as indstrias de linho. A cidade a casa de um tero da populaoda Irlanda do Norte.Um dos pontos mais interessantes da cidade o museu de Ulster, que expe 9 000 anos de hist-ria Irlandesa. O museu est localizado no Jardim Botnico da cidade e at 2009 ficar fechado para umagrande reforma. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 28. 26 Elaborao de Roteiros e PacotesGiants Causeway (Calada do Gigante)Considerado Patrimnio da Humanidade pela Unesco, um caminho de formao incomum comaproximadamente 40 000 pilares hexagonais de basalto ao longo da costa. Os pilares formam degrausque desaparecem no mar.O principal atrativo turstico da rea no entorno do Giants Causeway a regio de Ballycastle. Htambm a Bushmills, casa da destilaria de usque mais velha do mundo. H visitas monitoradas fbricada Old Bushmills, que existe desde 1608.A Repblica da Irlanda A Ilha Esmeralda, como conhecida a Irlanda, por seus verdes campos, recebe mais visitantes(cinco milhes) anualmente do que o nmero de moradores locais. A prosperidade est transformandoa ilha e o crescimento de negcios de alta tecnologia aumentou a sofisticao dos viajantes. Se os turis-tas querem comer uma pizza ou talvez um lanche de uma conhecida rede de fast-food, eles podem con-segui-los em quase todas as regies da Irlanda.Para encontrar a verdadeira Irlanda, o viajante deve se aventurar pelas estradas para descobrirque a hospitalidade uma das grandes virtudes do local.LimerickMuitos viajantes vem a Irlanda pela primeira vez no Aeroporto Shannon localizado na costa oes-te prximo a Limerick uma cidade conhecida pelos seus laos e arquitetura georgiana.DublinDublin a capital da Irlanda e tambm sua maior cidade. O rio Liffey divide Dublin em norte e sul.A rua Upper OConnel inclui o General Post Office (a casa dos correios gerais). No local, em 1916, surgiu olevante contra a Inglaterra e eventualmente levou independncia da Repblica.H tambm a rua Grafton, que um local para compras.Outros lugares para serem visitados em Dublin so:::: o Castelo Dublin, o forte dos Britnicos at 1920;::: a Catedral de Saint Patrick. Vale ressaltar que Saint Patrick ou So Patrcio em Lngua Portuguesa o santo patrono da Irlanda;::: os Liberties, um dos quarteires mais velhos de Dublin e o centro de seu comrcio de antigui-dades;::: Trinity College (Faculdade de Trinity), fundada em 1592 a mais velha da Irlanda;::: a National Gallery of Ireland, com uma vasta coleo de arte Europia e Irlandesa; Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 29. Inglaterra e Esccia 27::: as praas Merrion e Fitzwillian;::: o Centro Cultural James Joyce, um dos mais importantes escritores de todos os tempos. OCentro local de palestras e eventos diversos sobre o autor;::: o Abbey Theatre, o teatro nacional da Irlanda;::: a Guinness Brewery, a maior cervejaria da Irlanda, fundada em 1759. Esse um dos locais de vi-sitao mais populares da Irlanda;::: o Jurys ou Doyles Irish Cabaret, para desfrutar de uma noite tradicional irlandesa com muitamsica e dana.Alm de todos os locais citados, os turistas sempre desejam conhecer tpicos pubs irlandeses. Edeles h inmeras opes na cidade!O sudoeste da IrlandaAs fazendas, os pequenos povoados e as antigas runas caracterizam a regio sudeste do pas. Ospasseios tursticos pela regio devem incluir as seguintes paradas:::: Kildare, a 48 quilmetros a sudoeste de Dublin o corao da indstria de corrida de cavalosda Irlanda;::: o porto de Waterford, a 84 quilmetros de Dublin parada obrigatria na fbrica de cristalWaterford.Texto complementar Dublin (REVISTA PRXIMA VIAGEM, 2007)O primeiro nome de Dublin baile atha cliath, em galico, o dialeto local, que quer dizer a cida- de da ponte sobre o rio. O outro dubh-linn, que, na mesma lngua, significa poa negra. Ambos os nomes tm a ver com o rio Liffley, que divide a cidade em duas e desemboca de maneira brutal no mar celta. No so poucos os que sustentam que das guas negras dessa poa, abenoada no ano 450 por St. Patrick, o padroeiro da Irlanda, se extrai o lquido mgico que produz a cerveja Guinness, a mais apreciada e reverenciada nos pubs do mundo inteiro.De fato, a fbrica da Guinness fica muito prxima da poa lendria, s margens da qual Arthur Guinness encontrou, no sculo 18, uma trepadeira de lpulo, cujo p ele misturou cevada tostada. Estava criada a base de um produto que, a partir de 1759, se tornaria a bebida preferida dos estiva- dores locais e aos poucos se transformaria no chope mais desejado do planeta. A qualidade dessaEste material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 30. 28Elaborao de Roteiros e Pacotes cerveja densa e escura, somada ao clima caprichoso que, na maior parte do tempo, mantm Dublin mergulhada em brumas e nvoas, faz dessa cidade de 1,2 milho de habitantes, fundada por vikings h 1200 anos, um dos melhores lugares do mundo, se no o melhor, para jogar conversa fora den- tro de um pub. No toa que existem mais de 1 000 pubs na capital irlandesa, um para cada estilo de cliente. H pubs clebres como o Temple Bar, que aparece na abertura desta reportagem, e o Da- vid Byrne, sempre cheio de turistas, que deve a fama ao fato de ter sido citado em Ulisses, de James Joyce. Os chopes que saem dos seus barris, no entanto, no so melhores que os servidos nos mo- destos Broderick ou The Duke, que ficam do outro lado da mesma Duke Street.Saborear uma Guinness autntica um ritual que depende e muito do ambiente e da atmos- fera que envolve os convivas. O Chatham, por exemplo, est a apenas meio quarteiro das concor- ridas lojas da Grafton St., mas conserva no interior um silncio que convida conversao consigo mesmo nada mais dublinense. Um pouco mais adiante fica o Kehoes, com seu balco antiqussi- mo, lugar ideal para uma Guinness em horas imprevistas, pela manh ou noite adentro. Voc estar rodeado de simpticos estranhos e se sentir em casa ouvindo histrias, s gargalhadas, acompa- nhado de gente que nunca viu. O mesmo vale para o belssimo Bruxelles que, por volta das 11 da manh, j dispe de ambiente privilegiado para receber os primeiros bomios. Os pubs, sem dvida, so os mais agradveis portos seguros para quem vive nesta cidade qua- se sempre cinzenta e chuvosa mas no os nicos. As bibliotecas e livrarias, por exemplo, tambm se contam s centenas em Dublin, o que ajuda a explicar a espantosa quantidade de gnios locais da literatura. James Joyce, Oscar Wilde e Bernard Shaw so apenas os primeiros de uma longa lista de grandes escritores que j renderam cidade trs prmios Nobel de literatura.A maior parte das apresentaes ao ar livre ocorrer em junho, quando o sol costuma dar as caras na cidade. Garantia mesmo de tempo bom no h, pois o clima aqui muda de humor de uma hora para outra: se s 10 da manh faz um sol espetacular, dez minutos depois pode desabar um di- lvio bblico. No toa que os dublinenses correm para os parques na primeira brecha de tempo bom e, para se refugiar da chuva e do frio, inventaram tantos lugares acolhedores. Aos visitantes que reclamam da instabilidade climtica, eles lembram: nunca chove dentro de um pub. Entre as vrias atraes cobertas de Dublin, o museu nacional da Irlanda, com um acervo que conta a histria do pas desde a ocupao viking at a independncia do Reino Unido, um timo ponto de partida. Para quem quiser entender melhor as conexes entre a cidade e a literatura, o Ja- mes Joyce Centre e o museu dos escritores de Dublin so escalas obrigatrias. E a Galeria Nacional da Irlanda guarda a mais saborosa surpresa dos museus dublinenses: o quadro A Priso de Cristo, de Michelangelo Caravaggio, que passou dcadas incgnito na parede de um refeitrio jesuta local, at ser notado, em 1991, por um restaurador especializado no pintor italiano. A tela, doada aos pa- dres em 1931, depois de arrematada por uma ninharia num leilo em Edimburgo, hoje est avaliada em 100 milhes de dlares. A sensao de estar diante de tesouros histricos perdidos no tempo tambm constante no Trinity College, a universidade mais antiga da Irlanda, fundada em 1592, cuja biblioteca abriga mais de 3 milhes de livros. programa para uma tarde inteira, de preferncia com muita chuva l fora, escarafunchar essas monumentais estantes. J o castelo de Dublin, em torno do qual se estabeleceria a cidade, vale apenas para uma passa- gem rpida, at porque da construo original s restaram uma torre e algumas runas subterrne-Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 31. Inglaterra e Esccia 29as. Muito melhor comprar uma excurso para o castelo Malahide, a 13 quilmetros do centro, quefoi construdo no sculo XII e serviu de residncia famlia Talbot at 1973. Se der sorte, voc poderat participar de um banquete medieval promovido pelos Talbot. imperdvel ainda um passeio de trem pela orla da baa de Dublin, que vai do cerro de Howth praia de Bray. Os vages quase tocam as guas do Mar de Black Rock e depois engatinham morroacima at o desfiladeiro de Killiney. Convm fazer uma escala em Dn LaoGhaire, o porto de ondeJonathan Swift e Gulliver zarparam rumo ilha de Lilliput. O mesmo trem chega at Sandymount, a orla martima onde Stephen Dedalus passeia nas pri-meiras pginas de Ulisses. Para visitar o lugar importante observar duas condies: que a maresteja baixa e que se caminhe sobre a areia saboreando uma garrafa de vinho branco, que Joycechamava de eletricidade. A mar em Sandymount capaz de se afastar por centenas de metros,deixando exposto o fundo do mar. para ler os signos de todas as coisas que estou aqui, murmurava o jovem Dedalus enquantoandava por esse lugar extraordinrio, onde se caminha tropeando em conchas, caranguejos, algas,caramujos e, com um pouco de sorte, se defronta com cavalos tamanho do polegar, trazidos pelomar das longnquas terras de Lilliput.Atividade1. Um grupo de cinco amigos cujas idades variam entre 20 e 30 anos planeja uma viagem com dezdias de durao (no ms de julho) nas cidades de: Londres, Edimburgo, Glasgow e Dublin. Qualseria a sua sugesto de passeios?Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 32. 30 Elaborao de Roteiros e Pacotes Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 33. Austrlia e Nova ZelndiaAustrliaAntes da chegada do capito ingls James Cook, no sculo XVIII, o continente era habitado poraborgenes, que j tinham tido contato com comerciantes da sia e Oceania. poca, eram cerca de 300 mil aborgines espalhados por diversas regies. Essa etnia dividia-seem sociedades regionais, cada uma com sua cultura prpria, com dialeto, lendas e cerimnias, que re-velavam seus valores, seu estilo de vida e sua relao com o meio e com o divino. Esse quadro alterou-se drasticamente com a chegada dos colonizadores e hoje, o nmero de aborgines significativamentemenor, inclusive com impacto na sua distribuio geogrfica no territrio.O objetivo dos colonizadores ingleses para a construo da cidade de Sydney, uma das cidadesmais importantes da Austrlia, era uma colnia penal, erguida para substituir as colnias da Amrica doNorte.J no sculo XIX, a Austrlia se desenvolveu graas corrida do ouro. Atualmente, a Austrlia reconhecida por ser uma sociedade democrtica. A diversidade culturaltornou-se o grande marco de sua identidade nacional. Em 2006, a populao australiana ultrapassava20 milhes de habitantes e abrigava pessoas de mais de 200 nacionalidades. As universidades australia-nas so receptivas a intercmbios culturais e tm programas especficos de hospitalidade para estudan-tes estrangeiros. Em 1945 os interesses comerciais da Austrlia migraram da Europa para sia e Amricae a partir da dcada de 1960 verificou-se um grande influxo de migrantes de pases no-anglo-saxes.Embora o pas acolha tantos estrangeiros, o ingls continua como lngua oficial da nao. Considerada parte do menor dos continentes, a Oceania; a Austrlia o sexto maior pas do mun-do, depois da Rssia, Canad, China, Estados Unidos e Brasil, e possui um dos menores ndices de densi-dade demogrfica. Sua populao concentra-se principalmente nas cidades litorneas, devido s reasfrteis e irrigadas prximas s regies costeiras. Grande parte do interior do pas uma rea desrticaplana e rida; praticamente inabitada devido escassez de chuvas, ocupa mais de 20% do continente.Com exceo de Camberra, a capital federal, todas as grandes cidades so costeiras.A Austrlia banhada pelos oceanos Pacfico e ndico. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 34. 32 Elaborao de Roteiros e Pacotes O povo australiano vive em meio a uma grande variedade climtica. As temperaturas quentes daregio central e costa oeste at as temperaturas mais frias no litoral sul e na Tasmnia. Todas as regiesda Austrlia desfrutam de veres quentes e invernos relativamente amenos. Raramente h neve nasgrandes cidades. Desertos rochosos e a plancie costeira so alguns dos componentes da paisagem aus-traliana. O extremo norte do pas tem clima tropical; sendo o sudeste e sudoeste temperados. Na costaoriental h a cordilheira Great Dividing Range, a Grande Cadeia Divisria, e as reas mais sujeitas a chu-va do territrio. O litoral australiano composto por praias de areia branca e rica vegetao e a grandeBarreira de Corais considerada umas das maravilhas naturais do mundo.Juntos, os rios Murray e Darling formam o maior sistema hidrogrfico da Austrlia, originando abacia de Murray-Darling que ocupa mais de um milho de km2, que equivalem a 14% da rea do pas.O maior lago salgado da Austrlia, o Lake Eyre, localizado no centro do pas, possui uma reade mais de nove mil km2, est 16 metros abaixo do nvel do mar e pode permanecer seco por longosperodos.A Austrlia constituda de seis estados e cinco territrios. Os estados so: Austrlia do Sul,Austrlia Ocidental, Nova Gales do Sul, Queensland, Tasmnia e Vitria. Os territrios so: Territrio daCapital da Austrlia, Territrio do Norte, Ilhas Norfolk, Territrio das Ilhas Christmas e Territrio das IlhasCocos.As cidadesSydneyA cidade, que foi sede dos jogos Olmpicos e Paraolmpicos do ano 2000, tem uma atmosfera con-tagiante. The Rocks, o bairro mais antigo de Sydney, um ponto histrico obrigatrio que mistura lojasde estilo colonial, museus, galerias de arte, restaurantes e cafs beira-mar.A baa de Sydney o cenrio perfeito para passeios de barco, natao, piqueniques e pesca. O Sydney Opera House, considerado um dos cartes postais mais conhecidos da Austrlia, est lo-calizado na parte leste de Circular Quay, ponto de partida das balsas, trens e nibus que ligam a cidades vilas mais suburbanas. As ruas Castlereagh e Elizabeth so perfeitas para compras no centro da cidade, alm da Rua Pitt,tambm com numerosas lojas e restaurantes abertos em vrios horrios. O Queen Victoria Building um dos shopping centers mais sofisticados da cidade e est instaladonum prdio histrico.Sydney tambm uma cidade muito especial pela sua arquitetura. Algumas de suas belas casasesto aninhadas em arbustos ou apoiadas em penhascos. na regio porturia de Darling Harbour que se encontram o National Museum, o PowerhouseMuseum e o Aqurio de Sydney. O aqurio exibe aos turistas uma amostra da Grande Barreira de Coraise da exuberante diversidade da vida marinha local. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 35. Austrlia e Nova Zelndia 33 Para os surfistas, a opo de passeio inesquecvel a praia de Bondi, que tem eventos anuais li-gados ao esporte.A vida noturna de Sydney tambm vibrante. Bares, discotecas, boates podem ser encontradasem Kings Cross e Oxford Street. H sempre muitas opes de entretenimento, como tambm o Star Citycassino, apresentaes do Bal Australiano e da Companhia de Dana Aborgene Bangarra.As Blue Mountains (Montanhas Azuis) localizadas a cerca de 104 quilmetros a oeste de Sydneyso a opo para quem gosta de trilhas, caminhadas e esportes de aventura. Localizadas a 526 quilmetros de Sydney, as Snowy Mountains (Montanhas Nevadas) ofereceminmeras estaes de esqui, que funcionam de junho a outubro (meses de tempo frio).Gold coast Essa magnfica costa situada ao sul de Brisbane o destino ideal para os esportistas: nadar,surfar, velejar, jogar vlei ou praticar windsurf so s algumas das atividades oferecidas no complexo de35 praias, parques temticos, alm dos resorts e hotis.BrisbaneConsiderada uma cidade tranquila tem o clima ideal para os amantes de dias ensolarados. No lo-cal conta-se mais de 300 dias de sol por ano.A vida ao ar livre o grande diferencial no estilo de vida dos habitantes de Brisbane. L possvelcomer em restaurantes ou fazer compras em mercados, tudo ao ar livre. Atividades pacatas e buclicas,como passeios de fim de semana para caminhar e pedalar ao longo das margens do rio Brisbane so ex-celentes dicas para os apreciadores desse tipo de viagem.Cairns uma bela cidade que oferece exuberantes praias, recifes e florestas. H tambm timas opespara um cruzeiro ou passeios de hidroavio e helicptero. Cairns tem uma paisagem composta por praias, pntanos na costa, montanhas, plancies e flo-restas. um timo local para a prtica de mergulho, pesca e rafting (descer corredeiras a bordo de umbote).Grande Barreira de Corais A Grande Barreira de Corais, considerada como patrimnio da humanidade pela Unesco, umaatrao turstica das mais concorridas. Suas guas oferecem excelente visibilidade para mergulho e ou-tros esportes.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 36. 34Elaborao de Roteiros e PacotesFormando um surpreendente arquiplago com mais de mil ilhas, a Grande Barreira pode ser aces-sada partindo de lugares como Port Douglas ou Cairns. Vale lembrar que a Grande Barreira estende-sepor cerca de 2 600 quilmetros. Mergulhar, nadar, pescar, fazer windsurf, todas essas atividades podem ser to prazerosas quan-to velejar e excursionar em algumas das 74 ilhas da regio, localizadas no centro da Grande Barreira deCorais.Porm, somente oito dessas ilhas possuem hotis com uma vasta infra-estrutura, de reas selva-gens sofisticao cinco estrelas, a exemplo de Hamilton Island e Hayman Island.Melbourne A cidade o centro do agito cultural australiano: moda, tima gastronomia e esportes para to-dos os gostos. uma cidade que impressiona pelo seu estilo, arquitetura e pelo nmero de galerias dearte l existentes. Melbourne tambm considerada uma das cidades com melhor qualidade de vidado planeta.Banhada pelo rio Yarra, Melbourne oferece floridas ciclovias pelos parques que se estendem smargens do rio. Uma boa dica visitar um dos cafs em South Gate e Crown Promenades ou de navegarnas guas do Yarra em um dos barquinhos a remo disponveis.Tasmnia A Tasmnia uma grande ilha, no sudeste australiano, com flora e fauna bem particulares e umarica herana colonial.As ilhas que esto em sua costa so opes para se conhecer a beleza e hospitalidade pelas quaisso famosas. Vale lembrar que no passado a Tasmnia abrigou uma colnia penal. O Mar da Tasmnia seinterpe entre as ilhas da Tasmnia e da Nova Zelndia.Nova Zelndia A Nova Zelndia tem no povo indgena maori a maior relquia do passado. Os maoris chegaram aolocal aproximadamente no ano 1200 a.C, vindos das Ilhas Polinsias. A lngua nativa o Te reo Maori. A colonizao britnica, iniciada com a chegada do capito James Cook em 1769 gerou um gran-de impacto no pas a partir do sculo XIX.Com a descoberta de ouro na regio a partir de 1861, o pas atraiu imigrantes de todas as nacio-nalidades, fazendo com que a populao maori fosse superada (em nmero) num perodo muito curto.A questo dos direitos de propriedade da terra do povo maori ainda no foi totalmente resolvida.Ocupando um territrio de 270 500 km, o pas localiza-se a sudoeste do oceano Pacfico, ao ladoda Austrlia. A Nova Zelndia formada por duas ilhas principais, Ilha do Norte e Ilha do Sul que soseparadas pelo Estreito de Cook. Oitenta e cinco por cento da populao do pas vive em rea urbana.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 37. Austrlia e Nova Zelndia 35 3 A paisagem do local admirada por muitos por sua natureza montanhosa, j que 4 da NovaZelndia esto a 200m acima do nvel do mar. Em alguns pontos, a exemplo dos Alpes do Sul, na Ilha doSul, possvel encontrar neve no topo dos picos montanhosos que chegam a 3 754m de altura.A Ilha do Sul maior e menos povoada e suas geleiras deram origem a uma variedade de paisa-gens fantsticas, formando lagos, rios caudalosos e fiordes ao longo da costa.A Ilha do Norte possui vulces, giseres e fontes termais que rodeiam pastagens frteis, muito uti-lizadas na criao de carneiros, a principal fonte de renda do pas. Essa ilha, mais quente e hospitaleira,concentra a maior parte da populao.Cidades e atraesAucklandNa Ilha do Norte, pode-se ir de Auckland at as lamas quentes de Taupo, no interior do pas, loco-movendo-se por cerca de 367 quilmetros. Considerada a cidade mais moderna do pas, Auckland oferece muitas opes de acomodaes,gastronomia e passeios. De origem vulcnica, foi construda no meio de pequenos morros e montes noincio da grande pennsula ao norte do pas, com gua por todos os lados. Auckland tambm conheci-da como a capital mundial da vela (esporte), depois de repetidos sucessos dos neozelandeses nas prin-cipais regatas do mundo. Uma tima opo de passeio circular por Ponsonby, um conhecido bairro familiar da cidade que bastante movimentado desde o perodo da manh, com seus cafs famosos por oferecem o tradicio-nal brunch (mistura de caf-da-manh breakfast e almoo lunch) ou pela Rua Queen, famosa pelassuas lojas, vitrines e fachadas com influncia da arquitetura britnica. Outro bairro importante em Auckland Parnell, igualmente famoso por suas galerias de arte, lo-jas de design e cafs. Para se ter uma vista de 360 sobre Auckland, preciso subir no topo da Sky Tower que fica a328m de altura e a vista do topo alcana at 80 quilmetros de distncia.A 200 quilmetros ao Sul de Auckland, com destino a Rotorua, as Waitomo Caves (cavernas) souma atrao imperdvel. Habitadas por vaga-lumes, essas cavernas oferecem um espetculo de cu es-trelado debaixo da terra. Seguindo para o leste encontra-se o Monte Maunganui, uma vila costeira banhada por guas cris-talinas. um dos destinos favoritos para passar o final de semana e para quem gosta de trekking (cami-nhada).RotoruaLocalizada no centro da Ilha do Norte, a regio de Rotorua marcada por fontes termais, giserese vulces ativos, como o Monte Tarawera, alm de piscinas de lama borbulhante e bela arquitetura artedec, campos com produo de uva e lagos de gua brilhante.Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 38. 36 Elaborao de Roteiros e PacotesNapier uma cidade recente, no porque no tenha passado, mas por ter sido atingida por um terremo-to em 1931, que a arrasou quase que por completo. Reerguida imagem dos anos da sua construo, hoje um osis dos anos 1930. Deve-se visitar os famosos antiqurios locais e viajar pelo tempo entreroupas e acessrios, mobilirio e peas de decorao, fotografias e discos antigos.Wellington Noventa por cento da populao atual de origem maiori e vive na Ilha do Norte, entre Rotoruae Wellington. O museu Te Papa, em Wellington, parada obrigatria. Com entrada livre, destaca-se pelaabordagem interativa e tecnolgica das suas apresentaes. Uma tima oportunidade para conhecerum pouco mais sobre os rituais desta cultura ancestral. Wellington a capital administrativa do pas, localizada ao sul da Ilha do Norte. uma cidade maiscompacta que Auckland, mas famosa por ter um nmero impressionante de restaurantes. Os melho-res restaurantes esto localizados entre a Praa Courtenay e a Rua Cuba.Tasman Bay uma baa localizada dentro do Parque Nacional de Abel Tasman, ao norte da Ilha Sul. Uma boadica ao turista percorrer esta baa de caiaque ou caminhar beira-mar e descobrir praias secretas.Kaikoura aqui que o viajante ter o encontro com as baleias, devendo apenas embarcar em um tour parav-las de perto, com durao de aproximadamente 2 horas.A estrada at Kaikoura vai ao longo do mar e o turista ser surpreendido pela bela paisagem dasfocas apanhando sol, deitadas sobre as rochas.Christchurch considerada a mais inglesa das cidades fora da Inglaterra e conhecida como a cidade Jardim,pelos seus jardins e parques banhados pelo Rio Avon. Na cidade tambm est localizado o segundoprincipal aeroporto do pas. Alm disso, Christchurch tambm tem vrios campos de rugby (um espor-te popular na regio). No caminho entre Christchurch e Queenstown encontra-se uma das paisagens mais bonitas daNova Zelndia, com belas vistas da Cordilheira dos Alpes e da sua montanha mais alta, o Monte Cook. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 39. Austrlia e Nova Zelndia37QueenstownEst localizada s margens do Lago Wakatipu e uma linda cidade encravada nas montanhas.Avistam-se da regio as famosas montanhas Remarkable, com seus picos de neve e pistas de esqui noinverno.Queenstown conhecida como a capital dos esportes radicais e atrai a todos que querem expe-rimentar aventuras como bungee jumping, rafting, trekking, jet boats e outros, alm da prtica do esquino inverno.Texto complementarSobre a Nova Zelndia (NOVA ZELNDIA, 2007) Estilo de vida Os neozelandeses descrevem seu pas como um timo lugar para se educar os filhos. Ao mes- mo tempo em que somos lderes mundiais no uso da internet e telefonia mvel, gostamos das coi- sas simples da vida: comida feita na hora, passeios na praia, tempo para relaxar com a famlia e os amigos.Os maoris so o povo indgena da Nova Zelndia e a cultura e perspectiva Maori tem ajudado a formar a identidade do nosso pas. Conceitos maori, tais como whanau (famlia) e mana (dignidade) so partes do nosso dia-a-dia. Todos os neozelandeses so muito apegados terra e ao mar.Visitantes de outros pases costumam comentar sobre a atitude amigvel e aberta dos neoze- landeses. Com nossos quatro milhes de habitantes e espao de sobra, no medimos esforos para nos conhecermos melhor. A proximidade com a natureza nos d uma sensao de liberdade e rela- xamento.Os neozelandeses so grandes desportistas. Nosso esporte nacional o rugby e o haka, apre- sentado pelo nosso time de rugby os All Blacks conhecido no mundo todo. Pessoas de muitos pases vieram para a Nova Zelndia influenciados pelo Maori neozelands e pela cultura britnica. As Ilhas do Pacfico e a sia tm contribudo com a maioria dos novos migran- tes, mas nossa sociedade multicultural inclui pessoas de quase todas as partes do globo. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 40. 38Elaborao de Roteiros e PacotesA localizao da Nova Zelndia no Pacfico Sul nos tornou independentes, aventureiros e an- tenados com o mundo. Ns viajamos e nos comunicamos com o mundo, e damos as boas-vindas a milhes de turistas internacionais todos os anos. Embora muitos jovens neozelandeses vivam em outros pases, a maioria retorna pra casa a fim de constituir famlia. Sabemos que temos muita sorte em poder desfrutar do estilo de vida neozelands.Atividades1.Um adolescente com 17 anos de idade quer fazer um curso de ingls na Austrlia e pergunta para voc se essa uma boa opo. O que voc recomenda?Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 41. Austrlia e Nova Zelndia 392. A Grande Barreira de Corais um atrativo para todos os segmentos de turistas?3. Na sua opinio, quais as cinco atraes imperdveis das regies vistas neste captulo? Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 42. 40 Elaborao de Roteiros e Pacotes Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 43. Europa OrientalA diviso entre Europa Ocidental e Oriental justifica-se mais pela disputa de poder do que nossentidos culturais e geogrficos. H vrias interpretaes para a abrangncia do termo, frequentemen-te contraditrias e influenciadas por fatores geopolticos e ideolgicos.Aps a Segunda Guerra Mundial, a diviso entre ocidente e oriente teve como base quais eram ospases socialistas e quais eram os capitalistas.Em novembro de 1989, um milho de alemes orientais passaram pelo Muro de Berlim. Em meses,os pases dispensaram seus lderes comunistas. Logo o imprio russo, a Unio das Repblicas SocialistasSoviticas se desintegrou. A Estnia, a Letnia, a Litunia, a Ucrnia e Bielo-Rssia se tornaram pases in-dependentes.A regioA Europa Oriental conhecida mais por suas terras do que pelo seu litoral. Ao sul, o Sistema deMontanhas Alpinas inclui os Blcs da Bulgria e os Crpatos do norte da Eslovquia, sul da Polnia eoeste da Ucrnia e Romnia. As Montanhas do Cucaso esto ao sul e se estendem do Mar Negro at oMar Cspio. Ao sul est localizado o Mar Cspio, que a maior massa de gua no interior do continentedo mundo. Em contraste, o Mar Negro conectado com o Mediterrneo pelo estreito de Bsforo.Os habitantes e sua histriaGermanos refere-se aos grupos tnicos oriundos da Idade do Bronze Nrdica (1000 a.C. a500 a.C.), que ocupavam a regio chamada Germnia, situada alm das fronteiras do Imprio Romano, en-tre os rios Reno, Danbio e Vstula, o norte da atual Alemanha, e os mares do Norte e Bltico que abrangemo sul da Escandinvia. Eram considerados brbaros (estrangeiros em grego) pelos romanos e dividiam-se em numerosos grupos tnicos que viviam em pequenas povoaes autnomas baseadas numa eco-nomia pecuria. A partir do perodo histrico do Sacro Imprio, passaram a se chamar alemes.Quando a Reforma Luterana dividiu o Cristianismo em Igreja Ortodoxa Oriental e a Igreja Catlica,no sculo XVI, os missionrios de Roma introduziram o alfabeto nas regies da Hungria, RepblicaEste material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 44. 42Elaborao de Roteiros e PacotesCheca, Eslovquia, Polnia e Estados Blticos, e os missionrios ortodoxos ensinaram o alfabeto cirlico1.A Igreja Catlica Romana cedia autoridade aos monarcas e as igrejas do oriente ensinavam os CristosOrtodoxos obedecerem suas regras. Como resultado, a posse das terras pela aristocracia aumentou suasforas, e a estrutura de classe se tornou firmemente enraizada. A Rssia era um imprio transcontinental entre os sculos XVI e XIX, mas o autoritarismo dos cza-res (imperadores) da Rssia e as rupturas causadas pelas guerras alimentaram as foras revolucion-rias. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Czar Nicholas II (1868-1918) foi forado a abdicar; mais tardeele foi executado pelos revolucionrios. Os Bolcheviques liderados por Lnin (1870-1824) retiraram opas da Primeira Guerra Mundial e formaram o governo comunista, a Unio das Repblicas SocialistasSoviticas. Aps a Segunda Guerra Mundial, os pases da Europa Oriental ficaram livres da ocupao daAlemanha, mas cresceu a influncia comunista da Unio Sovitica sobre seus governos. Durante essa poca, o turismo era rigidamente controlado. O estado possua as companhias a-reas, os transportes, os hotis, os restaurantes e empregava os guias de turismo. As viagens indepen-dentes eram restritas. Por motivos de segurana at os mapas eram difceis de conseguir. Os palcios eos lugares histricos do passado decadente foram abandonados. Tudo isso mudou com a dissoluoda Unio Sovitica.A partir desse momento, os pases da regio sero abordados individualmente.Polnia A Polnia est localizada entre a Alemanha e a Rssia e devido a sua localizao, era dita amaldi-oada, pois os inimigos podiam chegar a ela por qualquer direo. O pas faz fronteira com a RepblicaCheca e a Eslovquia ao sul, com a Ucrnia e Bielo-Rssia ao leste, com a Litunia ao nordeste e com oMar Bltico ao norte.VarsviaVarsvia a capital e tambm a maior cidade da Polnia e est prxima da margem do Rio Vstula.No final da Segunda Guerra Mundial a cidade estava em runas, porm os arquitetos poloneses recons-truram-na como era originalmente.As atraes de Varsvia que o turista poder visitar so:::: Palcio Wilanow um prdio reconstrudo do Centro Velho. Exibe uma coleo de pinturas emoblia antigas e o Museu dos Psteres. Muitos artistas poloneses ganharam fama nas artesgrficas, especialmente em desenhos de psteres.::: Catedral de So Joo, do sculo XIV em estilo gtico.1 Criado por Cirilo no sculo IX (SAKALL, 2007).Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 45. Europa Oriental 43::: Palcio e Parque Lazienki, construdo no sculo XVIII como residncia da realeza, agora comple-tamente restaurado um monumento ao compositor Frederic Chopin (1810-1849).::: Museu Marie Curie, dedicado vida da mulher que conduziu estudos pioneiros sobre a radio-atividade com Pierre Curie. Madame Curie (1867-1934) morreu de leucemia. Um interessantefato que alguns papis desse laboratrio ainda apresentam radioatividade.::: Palcio da Cincia e da Cultura, o prdio mais alto da Polnia at a construo do Hotel MarriotVarsvia. O prdio oferece uma vista interessante da cidade.::: Castelo Real, j foi a casa da famlia real e agora um museu. O castelo est localizado na en-trada da Cidade Velha.CracviaCracvia uma cidade da Polnia tombada pelo Patrimnio Histrico Cultural e desde 1970 o tr-fego de carros foi proibido, no corao da cidade, para proteger sua arquitetura. O corao de Cracvia a imensa Market Square (Praa do Mercado). O andar trreo funcionacomo um mercado, o andar superior foi convertido em uma galeria de arte polonesa.O Castelo Real na Montanha Wawel foi a residncia dos reis poloneses e o castelo mais impor-tante da Polnia.O campo de concentrao de Auschwitz est a 64 quilmetros de Cracvia. O local um marco datragdia mundial, pois milhes de judeus perderam suas vidas durante o perodo da Segunda GuerraMundial. Depois de anos o local foi transformado em um museu nacional para que o fato no seja es-quecido e nunca mais repetido.CzestochowaEntre Varsvia e Cracvia, o mosteiro na montanha de Czestochowa domina a cidade do Rio Wartadesde que o mosteiro foi construdo em 1382. Mais de um milho de catlicos visitam a Black Madonna(a Madonna Negra), um cone da Virgem Maria que dizem ter sido pintado por So Lucas.Os pases blticos: Estnia, Letnia e LituniaEstniaA Estnia o menor pas da Europa, o menos populoso e o mais ocidentalizado. A paisagem for-mada por lagos e ilhas. As fazendas cobrem 40% do pas, as florestas aproximadamente 30% e os pn-tanos 20%; as cidades ficam com somente 10% do territrio. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 46. 44 Elaborao de Roteiros e PacotesTallinn Tallinn, da poca medieval, a capital da Estnia e tambm sua maior cidade. A cidade um im-portante centro cultural do pas com vrios festivais e teatros. A maioria de suas igrejas data dos sculosXI ao XV. um local de tradio e cultura.LetniaAs praias da Letnia so locais populares para as frias, apesar das guas do Mar Bltico seremfrias. Sua capital Riga e tambm sua maior cidade, sendo rica em histria e cultura, com prdios gti-cos, barrocos, clssicos e de arte nouveau. Os turistas sempre apreciam uma visita ao Castelo Riga queabriga dois museus da Letnia o Museu de Arte Estrangeira e o Museu de Histria do pas.Litunia A Litunia o maior estado dos pases Blticos. J foi quase que inteiramente arborizada e um paraso para os pescadores. Nenhum outro pas na Europa Oriental sofreu tantos golpes quanto aLitunia. No sculo XII era um pas grande e poderoso. Em 1386, era provvel que se tornasse parte daRssia e, para evitar esse destino, os polticos decidiram unificar o pas com a Polnia, providenciando ocasamento do Prncipe Jogaila da Litunia com a princesa de nove anos Jadwiga da Polnia. Como par-te do trato para ganhar a Polnia, Jogaila tinha de se tornar cristo e converter a Litunia. Jadwiga odia-va seu marido e morreu aos vinte e quatro anos sem filhos, mas o Cristianismo floresceu. Em 1795, a Rssia dominou a Litunia, o czar proibiu livros, fechou escolas e industrializou o pas,mas as pessoas mantiveram sua cultura viva.Vilnius a capital, principal centro econmico e tambm a maior cidade da Litunia. Vilnius tem um dosmais preservados Centros Velho da regio, pois foi tombado pelo Patrimnio Histrico da Unesco e datado sculo XVI.O corao da Europa: a Repblica Checa e a HungriaRepblica Checa A Repblica Checa ocupa a terra dos reinos antigos da Boemia e Moravia. Seu esplndido cenriomontanhoso conhecido por seus resorts e spas. As principais atraes tursticas so o plat da Boemiae as terras baixas da Moravia. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 47. Europa Oriental 45Praga Praga a capital e tambm a maior cidade da Repblica Checa, um importante centro de cul-tura e aprendizagem e a cidade favorita dos imperadores Hasburg. Atualmente Praga uma das maio-res atraes da Europa. O Centro Velho o centro histrico de Praga, fica na margem sul do Vltava. Muitos prdios doCentro Velho so museus nacionais. A Royal Way era o caminho para a cerimnia de coroao dosHasburgs. O Castelo de Praga, localizado na colina da cidade, inclui as paredes proibidas que guardama Catedral de So Vito. O complexo do castelo o parlamento, assim como o centro religioso e cultu-ral. Por muitos anos os comunistas declararam o castelo fora dos limites pblicos, e quando o presiden-te Vaclav Havel assumiu o poder em 1989, seu primeiro ato foi o de reabrir o castelo (depois de 40 anosfechado).Sul da BoemiaO Sul da Boemia famoso por seus lagos e florestas, assim foi transformado num lugar popularpara frias. O local oferece facilidades recreativas e suas atraes incluem as cidades de Cesky Krumlove Hlubok. Seus castelos so adornados com torres redondas, perfeitas para servirem de paisagens emfilmes de terror (muitos filmes foram rodados na regio).HungriaO local conhecido como a Hungria hoje habitado h milhares de anos. O pas tem montanhas ecolinas, mas na maior parte o seu relevo plano. O Lago Balaton o maior lago da Europa Central. O cenrio do local o transformou em um dos lo-cais favoritos para as frias.A reconstruo de muitas reas aconteceu desde o fim da Segunda Guerra Mundial.Os locais interessantes para visita so:::: Fishermens Bastion, chamado assim, pois os pescadores tinham como tarefa proteger o PalcioReal durante a Idade Mdia;::: Mathias Church, uma igreja do sculo XIII, prxima ao moderno hotel Hilton Budapeste;::: A Ilha Margaret, no Rio Danbio;::: Chain Bridge, a mais bela das oito pontes do Rio Danbio;::: Os Prdios do Parlamento;::: A Opera House cujo primeiro presidente foi o famoso compositor Franz Liszt (1811-1886);::: A Baslica de St. Stephen, construda no sculo XIX. Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informaes www.iesde.com.br 48. 46Elaborao de Roteiros e PacotesO DanbioOs viajantes podem ir de Viena a Budapeste e voltar novamente pelo Danbio por jets hover-craft (veculos apoiados em um colcho de ar e podem deslocar-se em gua) ou navios. Muitos captu-los da histria da Hungria aconteceram nessa rea, e os tesouros histricos, culturais e arquitetnicosesto preservados.Rssia A Rssia o maior pas do mundo em extenso territorial, mas tem a oitava maior populao.Pode-se ter uma noo das suas propores quando sabemos que a Rssia faz fronteira com 14 pases.A Rssia tem a montanha mais alta da Europa: Elbrus; seu maior rio: Volga; e na parte que est nocontinente Asitico o lago mais profundo do mundo: Baikal. H vrias cidades no pas que esto recebendo um maior nmero de turistas, como So Petersburgoe Moscou, cidade que veremos a seguir.As cidadesMoscouMoscou a capital da Rssia e tambm sua maior cidade. Moscou tambm a maior cidadedo continente Europeu em nmero de pessoas (sua populao estimada em 12,2 milhes de ha-bitantes).O Rio Moscou, que deu o nome cidade, corta-a ao meio. Os locais mais antigos e mais interes-santes para o turismo de Moscou esto prximos ao Kremlin (fortaleza em russo), atual sede do go-verno, construdo com muros vermelhos, imponentes portes e torres, que a circundam. As atraesde Moscou esto na Praa Vermelha (que recebeu muitos desfiles militares na poca da extinta UnioSovitica) e algumas delas so:::: O Mausolu de Lnin, apesar de haver rumores que o corpo embalsamado de Lnin est enter-rado no local, aberto ao pblico.::: A Catedral de St. Basel, famosa por seus domos redondos e coloridos, foi construda entre 1555e 1560. A lenda diz que quando a catedral foi terminada, o arquiteto foi cegado para que noconstrusse nada comparado ao seu esplendor.::: GUM, do lado oposto do Kremlin e da Praa Vermelha a maior loja de departamentos dopas.::: A pera e o Bal de Bolshoi esto entre os melhores do mundo. A primeira apresenta-o da Companhia Bolshoi foi em 1877 com o famoso bal O Lago dos Cisnes, do composi-Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br 49. Europa Oriental 47 tor Tchaikovsky. Dois sculos depois foi inaugurada a escola do Teatro Bolshoi no Brasil (em Joinville, Santa Catarina).::: O Metr uma atrao turstica. Ele tem 140 estaes decoradas com estilos diferentes. Muitasparecem halls de palcios e so decoradas com candelabros, painis de mrmore, pinturas, vi-trais e esttuas. Mais de 7 milhes de passageiros usam o metr diariamente.::: As duas avenidas prximas Praa Vermelha: Nikolskaya, a rua mais antiga e Tverskaya a ruade compras.::: A Rua Arbat, uma zona de pedestre com artistas de ruas.So PetersburgoSo Petersburgo a segunda maior cidade da Rssia e o porto para os cruzeiros blticos. So Petersburgo chamada da cidade mais europia da Rssia. Os canais lembram Veneza ea Nevsky Prospekt (a rua mais famosa da cidade) tem o ar dos grandes boulevards de Paris. A cidade cheia de manses da poca da aristocracia. Pedro, o Grande, declarou que nenhuma estrutura deveriaser mais alta do que as da Catedral dos Santos Pedro e Paulo, razo pela qual a cidade no tem prdiosaltos.O Museu Hermitage (com obras da Idade da Pedra ao sculo XX) est localizado no centro da ci-dade. a atrao nmero um da Rssia pelos visitantes estrangeiros. O museu era a residncia de inver-no dos czares.O teatro Mariinsky vale a pena ser visitado simplesmente por sua decorao. Algumas das me-lhores peras e companhias de