tumor phylloides - reconstrucao com tram
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TUMOR PHYLLODESCarolina Fernandes Guimarães
Orientador: Dr Douglas Miranda Pires
Tumores Fibroepiteliais( componente epitelial e outro mesenquimal)
adenoma comum
Fibroadenomasjuvenil
(menor proliferação tecido epitelial e mesenquimal
sem sinais de malignidade )
Tumor Phyllodes benigno – fibroadenomafilodes
maligno baixo grau
maligno alto grau -componente
epitelial proliferado e estromal constituído por
sarcoma de alto grau
Tumor Phyllodes
Descrito anteriormente por
CystossarcomaPhyllodes- 1938
Neoplasia fibroepitelial rara – 0,3 a 0,9% dos
tumores mamários
Classificação:
- Benigno
- Intermediário ou maligno de baixo grau
- Maligno ou maligno de alto grau
Tumor Phyllodes
Predomínio estromal = pior prognóstico
Faixa etária 30 a 55 anos
Paciente refere nódulos palpáveis
Crescimento rápido
Atinge tamanho > 3 cm
Recidivas ( em malignos e benignos)
Ao exame físico podem ser móveis
Diagnóstico
Alguns trabalhos mostram melhores
resultados obtidos por biópsia do que por
PAAF, outros equivalência entre os métodos.
Relatos de que até 25 % dos tumores filodes
foram previamente diagnosticados como
fibroadenoma em material de core biopsy
Aspecto do fibroadenoma pelos
métodos de imagem
Mamografia
- nódulo com densidade semelhante ao parênquima mamário pode ter seu contorno parcial ou totalmente obscurecido pelo tecido fibroglandular adjacente
Ultra-som
- nódulos iso ou hipoecogênicos em relação a gordura, presença de fina cápsula, mobilidade e compressibilidade durante a realização do exame.
Ressonância Magnética
- Fase T1 pré contraste – isso ou hipointenso, difícil identificação
- Fase T2 ou T1 com contraste – variável , depende do componente celular
Aspecto do tumor phyllodes pelos
métodos de imagem
Geralmente é semelhante ao fibroadenoma
Alguns tu malignos podem ter margens
espiculadas ou angulares, componente cístico
ao US e necrose na RNM
Diâmetro maior de 3 cm chance maior de
malignidade.
Tu filóide maligno – mamografia - massa
hiperdensa, redonda e circunscrita, semelhante ao
fibroadenoma, porém com maiores dimensões
Tu filóide benigno – nódulo sólido hipoecóico,ovóide, bem
delimitado ,indistinguível do fibroadenoma
Ressonância Magnética
Com gadolínio, forte realce em anel das paredes tumorais
Tratamento Cirúrgico
Avaliar relação do tamanho do tumor com volume da mama ( para ressecar margens)
Margem de segurança ≥ 3cm (opção segura com taxa de recidiva semelhante a mastectomia)
Classificação histológica não é o que determina tratamento cirúrgico
Favorável – tumorectomia com margens
Desfavorável – mastectomia com reconstrução (pode preservar complexo aréolo papilar)
Não é necessário estudo da axila – disseminação hematogênica
Neto JTA – Tratamento cirúrgico do tumor phyllodes benigno, maligno e nas recidivas
Quimioterapia /Hormonioterapia
Recidiva pode ser na forma de sarcoma
Disseminação metastática- para pulmões como nos sarcomas
Se tumor não pode ser removido por cirurgia pode indicar RTX
Tumores volumosos de difícil acesso cirúrgico preconiza QT prévia ou neoadjuvante para diminuir o tumor para posterior cirurgia
A QT é mais usada em caso de tumores já metastáticos. 3 a 4 ciclos QT para posterior cirurgia
Hormonioterapia não está indicada
Lyra EC, Tosello C,Freitas EM – Indicações da quimioterapia e hormonioterapia
no tumor phyllodes maligno e no sarcoma
Radioterapia
Para tentar diminuir chance de recorrência
Estudo com 443 mulheres tu phyllodes, sendo
79 maligno e 39 encaminhada para RTX
Após 106 meses – grupo com RTX mostrou
menores taxas de recidiva local (p= 0,02)
Outros estudos mostram que QT
neoadjuvante não tem nenhum impacto na
taxa de recorrência local
Individualizar cada caso
Caso Clínico
I.N.E.S, 48 anos
QP: Nódulo mama direita, já operado 8 vezesAP: sem comorbidades ou uso de medicamentosCirurgias prévias: cesareana, tumorectomias, mamoplastia redutoraAGO: Menarca aos 16 anos, G4P4A0, 1ª gestação aos 19 anos, não amamentouHF: Mãe Ca mama aos 52 anos
Exames:
MMG – 10/2010ausência de assimetria ou microcalcificações, presença de distorção. Nódulo QIM
Exame físico:-Nódulo QIM mama direita, hiperemiado, com compressão de pele e QIL mama direita , duro, pouco móvel Axila negativaCicatriz mamoplastia bilateral em ``T ``
HD: Tumor FilodesCD: Adenomastectomia
AP(03/2010): "Histologia compatível com tumor filoide de mama ( 3 lesões) de baixo grau, bifocal, com predomínio de componente mesenquimal em uma das lesões"
07/2010
Retorna com queixa de nova tumoração em plastrão direito
*AIH não autorizada ( “sem comprovação de malignidade")
Ao exame:-Tumoração em plastrão (QIM) hiperemiado, de grande volume HD: Tumor filoidesrecidivadoposadenomastectomiaCD: AIH
11/2010:
Submetida a ressecção de lesão com margem ampliadaHD: Tumor filoidesreicidivado - 10XCD: Aguardando resultado de anatomo patológico
(02/2011) AP: "TU FILOIDES"Exame físico:ausência de sinais de recidivaCD: MMG 05/2011
(07/2011): RETORNA COM RELATO DE NOVA TUMORACAOCD: CIRURGIA
(18/08/2011): RESSECCAO AMPLIADA DE TUMOR E RECONSTRUCAO COM TRAM
Bibliografia