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TUBERCULOSE PULMONAR

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Page 1: Tuberculose Pulmonar Slide

TUBERCULOSE PULMONAR

Page 2: Tuberculose Pulmonar Slide

HISTÓRICO

• A Tuberculose é uma doença milenar encontrada em lesões de múmias Egípsias datando mais de 4 mil anos

• É conhecida como também como Tísica, Peste Branca, Consunção e Moléstia Dizimadora

Page 3: Tuberculose Pulmonar Slide

HISTÓRICO

O MYCOBACTERIUM TUBERCULSIS,

agente etiológico da tuberculose, foi

descoberto por Robert Koch, em 24 de

março de 1882, razão por que é também

conhecido pelo nome de bacilo de Koch ou

BK.

Page 4: Tuberculose Pulmonar Slide

TUBERCULOSE

● é uma doença grave

● contagiosa e infecciosa

É curável desde que os princípios

básicos do tratamento sejam

seguidos

Page 5: Tuberculose Pulmonar Slide

EPIDEMIOLOGIA

• Segunda causa mais comum de morte por doenças

infecciosas no mundo

• 8.000.000 de novos casos/ano

• 2.000.000 óbitos/ano

• 5-6.000.000 têm entre 15-49 anos

• Países menos desenvolvidos

• No Brasil, a estimativa é de 124.000 casos novos por ano.

• Infecção pelo HIV

Page 6: Tuberculose Pulmonar Slide

TUBERCULOSE PULMONAR

Se propaga através do ar, por meio de

gotículas contendo os bacilos expelidos

por um doente com tuberculose pulmonar

ao tossir, espirrar ou falar em voz alta.

Page 7: Tuberculose Pulmonar Slide

A tuberculose é transmitida através do ar

Page 8: Tuberculose Pulmonar Slide

Partículas levitantes

FOCO(+++)

Partículasinfectantes

CONTATO

Partículasmaiores

TRANSMISSÂO AERÒGENA DA TB

Page 9: Tuberculose Pulmonar Slide

Aspiração de partículaslevitantes.

Eliminação de grumos com muitos bacilos pelo sistema muco-ciliar.

ASPIRAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE PARTÍCULAS GRUMOSAS

Page 10: Tuberculose Pulmonar Slide

Imunidade adquirida:• A humoral é inexpressiva• Mediada por células - macrófagos/linfócitos T (CD4, CD8, gama-delta,NK)• Interleucinas, citocinas ou linfocinas: IL2 - IL4

IL5 - IL6 - IL8 - IL10 - IL12 - TNF - FNI

Imunidade natural:• As barreiras físicas• O sistema muco-ciliar• A velocidade de desenvolver imunidade adquirida

IMUNIDADE NA TB

Page 11: Tuberculose Pulmonar Slide

Gotículasnúcleo

Nidaçãoalveolar

IMPLANTE ALVEOLAR DE PARTÍCULAS INFECTANTES

Page 12: Tuberculose Pulmonar Slide

Nidação do bacilono alvéolo

Fagocitose pelo macrófago alveolar

Crescimento livre

INFECÇÃO: UMA TRANSMISSÃO BEM SUCEDIDA

Page 13: Tuberculose Pulmonar Slide

FISIOPATOLOGIA

Fagocitose por macrófagos alveolares

Replicação lenta e contínua

Disseminação linfo-hematogênica

Órgãos e sistemas

Page 14: Tuberculose Pulmonar Slide

O comprometimento pulmonar é a principal causa de mortalidade da Tuberculose

Page 15: Tuberculose Pulmonar Slide

Nos alvéolos, os bacilos multiplicam-se e uma pequena parte deles entra na circulação sanguínea, disseminando –se

pelo corpo

Page 16: Tuberculose Pulmonar Slide

Uma vez infectada, a pessoa pode desenvolver a doença em qualquer fase da vida.

Page 17: Tuberculose Pulmonar Slide

O Mycobacterium tuberculosis é

um patógeno aeróbio, de

multiplicação lenta que adquire

resistência aos fármacos por

mutação

Page 18: Tuberculose Pulmonar Slide

A Tuberculose Pulmonar é dividida em 2 fases:

PRIMÁRIA (primoinfecção)= ocorre em indivíduos que ainda não tiveram contato com o bacilo. É mais comum em crianças.

SECUNDÁRIA= representa a reativação de uma infecção antiga.

Page 19: Tuberculose Pulmonar Slide

FASE PRIMÁRIA

Nesta fase, o Mycobacterium

tuberculosis inalado é primeiro

fagocitado por macrófagos alveolares

e transportado por essas células para

linfonodos hilares.

Page 20: Tuberculose Pulmonar Slide

FASE PRIMÁRIA

Ocorre um processo inflamatório o qual

irá originar uma lesão subpleural,

quase sempre acima ou logo abaixo da

fissura interlobar entre os lobos inferior

e superior

Page 21: Tuberculose Pulmonar Slide

FASE SECUNDÁRIA• Tende a produzir mais lesão

pulmonar do que a primária

• É caracterizada pela necrose caseosa e cavidades no pulmão

• A maioria dos casos representa a reativação de uma infecção antiga

Page 22: Tuberculose Pulmonar Slide

A TUBERCULOSE PODE TORNAR-SE MULTIRESISTENTE

Page 23: Tuberculose Pulmonar Slide

OS TIPOS DE RESISTÊNCIA DO M. tuberculosis:

●NATURAL: decorrente de mutação

espontânea.

●INICIAL: observada no momento em que o

paciente se apresenta para tratamento,

com resistência a um ou mais fármacos.

Page 24: Tuberculose Pulmonar Slide

OS TIPOS DE RESISTÊNCIA DO M. tuberculosis:

●PRIMÁRIA: Observada em pacientes não tratados antes, infectados por uma fonte com forma resistente.

●ADQUIRIDA ou SECUNDÁRIA: Resultante

de uso prévio de medicação de forma

inadequada.

Page 25: Tuberculose Pulmonar Slide

ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO

●História Clínica

●Exame Bacteriológico

(PESQUISA DE BAAR - bacilo álcool ácido resistente )

Baciloscopia direta do escarro: detecta de 70 a

80% dos casos de TB em uma comunidade.

Page 26: Tuberculose Pulmonar Slide

ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO

Exame Radiológico Permite a identificação de pessoas portadoras de imagens sugestivas

de Tuberculose ou de outras patologias.

Raio-X do peito de um

paciente com tuberculose

pulmonar avançada

formando

cavidades

Page 27: Tuberculose Pulmonar Slide

PROVA TUBERCULÍNICA

É um método auxiliar no diagnóstico daTuberculose. o

teste de Mantoux envolve injeção subcutânea de

tuberculina e a medição do tamanho de qualquer reação

após três dias.

5 a 10mm é positivo

Page 28: Tuberculose Pulmonar Slide

TRATAMENTO

A INGESTÃO DOS MEDICAMENTOS

DEVE SER DIARIAMENTE E ASSISTIDA

NO LOCAL DE ESCOLHA DO DOENTE

PELO PROFISSIONAL DE SAÚDE

Page 29: Tuberculose Pulmonar Slide

OBJETIVOS DO TRATAMENTO

• Assegurar a cura sem recidiva da doença

• Prevenir a morte

• Interromper a transmissão

• Prevenir o surgimento de resistência às drogas

* Tratamento de longa duração com drogas combinadas

Page 30: Tuberculose Pulmonar Slide

FÁRMACO MECANISMO DE AÇÃO

RIFAMPICINA Ligação irreversível à RNA-polimerase, impedindo a produção de RNA e a síntese de proteínas

ISONIAZIDA

Quelação de íons cobre essenciais para a célula bacteriana, intefere também na enzima micolase-sintetase, importante na síntese de ácido micólico, constituinte da parede celular das micobactérias.

ETAMBUTOL Inibição da síntese de ácido nucléicos da célula bacteriana

ETIONAMIDA Age sobre a enzima nicotinamida adenina-dinucleotídeo, tornando-a defeituosa

ESTREPTOMICINA É um aminoglicosídeo, liga-se irreversivelmente ao ribossomo (sub. 30S e 50S), produzindo bloqueio ou alterações profundas na síntese de proteínas

Page 31: Tuberculose Pulmonar Slide

FÁRMACO EFEITOS ADVERSOS

RIFAMPICINA Reações cutâneas, gastrintestinais, anemia hemolítica, leucopenia e plaqueotopenia, nefrite, hepatite medicamentosa (sobretudo com o uso concominante de cetoconazol) e síndrome gripal

ISONIAZIDA Hepatotoxicidade, leucopenia e plaqueopenia, neurite óptica, convulsões, anemia hemolítica, reações gastrintestinais

ETAMBUTOL Reações gastrintestinais, neurite óptica e hipersensibilidade

PIRAZINAMIDA Hepatotoxicidade, reações gastrintestinais

ETIONAMIDA Neuropatias periféricas, convulsões, ginecomastia, hepatotoxicidade, irregularidades menstruais

ESTREPTOMICINA Nefrotoxicidade e Otoxicidade,

Page 32: Tuberculose Pulmonar Slide

São 4 tipos de tratamento:

1) CASOS NOVOS

Casos sem tratamento anterior, tratamento

por menos de 30 dias ou casos com

tratamento há mais de 5 anos.

Page 33: Tuberculose Pulmonar Slide

CASOS NOVOS:

1ª FASE= 2 meses ingerindo de preferência em jejum: RIFAMPICINA + ISONIAZIDA + PIRAZINAMIDA

2ª FASE= 4 meses ingerindo RIFAMPICINA + ISONIAZIDA

Page 34: Tuberculose Pulmonar Slide

Até 20 kg

Mais de 20 kg

e até 35 kgMais de 35

kge até 45 kg

Mais de 45 kg

mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia

Peso do paciente

Fases do Tratamento

Drogas

1ª fase

(2 meses – RHZ)

2ª fase

(4 meses – RH)

R

H

Z

R

H

10

10

35

10

10

300

200

1000

300

200

450

300

1500

450

300

600

400

2000

600

400

Siglas: Rifampicina = R – Isoniazida = H – Pirazinamida = Z – Etambutol = E Estreptomicina = S – Etionamida = Et

ESQUEMA I (BÁSICO) – 2RHZ / 4RH

INDICADO NOS CASOS NOVOS DE TODAS AS FORMAS DE

TUBERCULOSE PULMONAR E EXTRAPULMONAR

Page 35: Tuberculose Pulmonar Slide

2) RETRATAMENTO

Casos com tratamento anterior

não finalizado.

Page 36: Tuberculose Pulmonar Slide

RETRATAMENTO

1ª FASE= 2 meses ingerindo RIFAMPICINA

+ ISONIAZIDA + PIRAZINAMIDA +

ETAMBUTOL

2ª FASE= 4 meses ingerindo RIFAMPICINA

+ ISONIAZIDA + ETAMBUTOL

Page 37: Tuberculose Pulmonar Slide

Até 20 kg

Mais de 20 kg

e até 35 kg

Mais de 35 kg

e até 45 kg

Mais de 45 kg

mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia

Peso do paciente

Fases do Tratamento

Drogas

1ª fase

(2 meses)

RHZE

2ª fase

(4 meses) RHE

R

H

Z

E

R

H

E

10

10

35

25

10

10

25

300

200

1000

600

300

200

600

450

300

1500

800

450

300

800

600

400

2000

1200

600

400

1200

Siglas: Rifampicina = R – Isoniazida = H – Pirazinamida = Z – Etambutol = E Estreptomicina = S – Etionamida = Et

ESQUEMA I REFORÇADO (ESQUEMA – IR) – 2RHZE / 4RHE

INDICADO NOS CASOS DE RECIDIVA APÓS CURA OU RETORNO

APÓS ABANDONO DO E-I

Page 38: Tuberculose Pulmonar Slide

3) PORTADORES DE TUBERCULOSE MULTIDROGARRESISTENTE TBMDR)

Necessitam de um tratamento

reforçado. •Multiresistência no Brasil

Resistência à R + H + 1 outra usual

Principalmente MR adquirida relacionada ao

abandono

Page 39: Tuberculose Pulmonar Slide

PORTADORES DE (TBMDR)

1ª FASE= 3 meses ingerindo

ESTREPTOMICINA + PIRAZINAMIDA +

ETAMBUTOL + ETIONAMIDA.

2ª FASE= 9 meses ingerindo ETAMBUTOL +

ETIONAMIDA

Page 40: Tuberculose Pulmonar Slide

São 4 tipos de tratamento

4) TUBERCULOSE EM PACIENTES

HIV+

Tratamento com ISONIAZIDA por 6 meses

consecutivos.

Page 41: Tuberculose Pulmonar Slide

A quimioprofilaxia com ISONIAZIDA

reduz o risco de adoecimento a partir

da reativação endógena do bacilo, mas

não protege contra a exposição

exógena após sua suspensão.

Page 42: Tuberculose Pulmonar Slide

OBSERVAÇÕES

●Durante o tratamento o paciente é avaliado

mensalmente através de exames de baciloscopia de

controle.

●A RIFAMPICINA interfere na ação dos contraceptivos

orais, devendo as mulheres em uso desse

medicamento, receber orientação para utilizar outros

métodos anticoncepcionais.

Page 43: Tuberculose Pulmonar Slide

TODOS OS CONTATOS DOS DOENTES DE TUBERCULOSE, DEVEM

COMPARECER À UNIDADE DE SAÚDE PARA EXAME

Page 44: Tuberculose Pulmonar Slide

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS DE TB?

• Tosse e escarro por mais de quatro semanas

• Falta de apetite e emagrecimento

Page 45: Tuberculose Pulmonar Slide

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS DE TB?

• Dificuldade para respirar

• Dores nas costas e no peito

Page 46: Tuberculose Pulmonar Slide

Quais são os principais sintomas de TB?

• Suores noturnos, febre

baixa, geralmente à tarde

• Cansaço fácil

Page 47: Tuberculose Pulmonar Slide

COMO SE PREVINE A TB?

• Através da vacina BCG feita ao nascer

• Controle e cuidados com as pessoas que habitam o mesmo

ambiente do doente (comunicantes)

• Controle e tratamento dos doentes

• Revacinação de BCG para crianças comunicantes menores

de 5 anos, somente com indicação médica