troque o trabalho por saúde: suba o morro

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Troque o trabalho por saude

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Uma História  TROQUE TRABALHO POR SAÚDE

Ela fala da vida de uma colega de escola, nos idos de 1940 esta moça era muito rica e quando fez 18 anos ganhou um carro, e era a única mulher a ter  carro na

época pois era artigo de luxo. Mas a garota de nossa estória ganhou  o carro mas quando tinha uns 22 ou 23 anos começou a se apresentar uma doença

irreversível, e que todos os médicos das principais capitais não sabiam mais o que fazer. Então ela procurou uma orientação espiritual e lá lhe disseram:

"FILHA VOCÊ DEVERÁ SUBIR O MORRO SE QUER ALIVIAR SEU SOFRIMENTO, E SÓ SERÁ POSSIVEL, ALIVIANDO O SOFRIMEN TO DOS SEUS

IRMÃOS.

".

E a moça obedeceu, e a pouco tempo atrás minha mãe teve noticias dela, ela continua subindo o morro, fazendo roupinhas para as crianças carentes

e alimentando os famintos em troca de sua saúde. O problema dela deu uma melhorada e estagnou, ou seja uma pessoa que tinha pouco tempo de vida

ha no mínimo 50 anos atrás, continua trabalhando.

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Minha sugestão é trabalhe pelos teus necessitados mais próximos, se não tem dinheiro, dê seu tempo, empreste seu ouvido, vá contar estórias para

as criancinhas nos hospitais. Não sei qual seu quadro, mas faça o que tiver ao seu alcance.

TROQUE TRABALHO POR SAÚDE    

(História recebida de nossa amiga Alba Thereza)

Em casaNinguém foge à lei da reencarnação.

Ontem, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.

Hoje, guardamo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

Ontem, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.

Hoje, temo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada de nosso amor.

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Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.

Hoje, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho problema, o cálice amargo da redenção.

Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.

Hoje, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o

trabalho de reajuste.Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo

auxílio, situando-a nas garras da delinqüência.Hoje, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e

doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.Ontem, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados,

sangrando-lhe o espírito, a punhaladas de ingratidão.Hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de

angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faz o

melhor que possas.

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Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...

A humildade é chave de nossa libertação.E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso

reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

EmmanuelMédium: Francisco Cândido Xavier

Almas ProblemaA pessoa-problema que renteia contigo, no processo evolutivo, não te é

desconhecida...O filhinho-dificuldade que te exige doação integral, não se encontra ao

teu ladopela primeira vez.

O ancião-renitente que te parece um pesadelo contínuo, exaurindo-te as forças, não é encontro fortuito na tua marcha...

O familiar de qualquer vinculação que te constitui provação, não é resultado do acaso que te leva a desfrutar da convivência dolorosa.

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Todos eles provêm do teu passado espiritual.Eles caíram, sim, e ainda se ressentem do tombo moral, estando, hoje,

a resgatar injunção penosa.Mas tu também.

Quando alguém cai, sempre há fatores preponderantes e outros predisponentes,

que induzem e levam ao abismo.Normalmente, oculto, o causador do infortúnio permanece

desconhecido do mundo.Não, porém, da consciência, nem das Soberanas Leis.

Renascem em circunstâncias e tempos diferentes, todavia, volvem a encontrar-se, seja na consanguinidade, através da parentela corporal,

ou mediante a espiritual, na grande família humana, tornando o caminho das reparações e compensações indispensáveis.

Não te rebeles contra o impositivo da dor, seja como se te apresente.Aqui, é o companheiro que se transforma em áspero adversário; ali, é o filhinho rebelde, ora portador de enfermidade desgastante; acolá, é o

familiar vitimado pela arteriosclerose tormentosa; mais adiante, é alguém dominado pela loucura, e que chegam à economia da tua vida

depauperando os teus cofres de recursos múltiplos.

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Surgem momentos em que desejas que eles partam da Terra, a fim de que repouses...

Horas soam em que um sentimentos de surda animosidade contra eleste cicia o anelo de ver-te libertado...

Ledo engano!Só há liberdade real, quando se resgata o débito.

Distância física não constitui impedimento psíquico.Ausência material não expressa impossibilidade de intercâmbio.

O Espírito é a vida, e enquanto o amor não lene as dores e não lima as arestas das dificuldades, o problema prossegue inalterado.

Arrima-te ao amor e sofre com paciência.Suporta a alma-problema que se junge a ti e não depereças nos ideais

de amparar e prosseguir.Ama, socorrendo.

Dia nascerá, luminoso, em que, superadas as sombras que impedem a clara visão da vida, compreenderás a grandeza do teu gesto e a

felicidade da tua afeição a todos.O problema toma a dimensão que lhe proporcionas.

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Mas o amor, que “cobre a multidão dos pecados” voltado para o bem, resolve todos os problemas e dificuldades, fazendo que vibre,

duradoura, a paz por que te afadigas.(Joanna de Angelis / Divaldo Franco)

O PÃO DE CRISTO  ajude ajudar

LEIA EM SILÊNCIO E MEDITE. É MUITO CURTO E VERDADEIRO.

O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vitor.Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer àmendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava

muito.

Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clubesocial, quando viu chegar um casal.

VITOR lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.

- Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado - disse ele.

Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:

- Que queria o pobre homem?

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- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido,

- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que nãonecessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!

- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiropara beber!

- Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!

Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram.

Envergonhado, queria afastar-se correndo dali, mas neste momento ouviu aamável voz da mulher que dizia:

- Aqui tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a situaçãoesteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe um trabalho

para você. Espero que encontre.

- Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar denovo. A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua

gentileza.

- Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - disse ela com umlargo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.

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Vítor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.

Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade doque havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia,

comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.

Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior. O PÃO DECRISTO!

- Um momento!, - pensou, não posso guardar o Pão de Cristo somente paramim. Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na

escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.

- Quem sabe, este pobre homem tenha fome - pensou - tenho que partilharo Pão de Cristo.

- Ouça - exclamou Vítor- gostaria de entrar e comer uma boa comida?

O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.

- Você fala serio, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, atéque estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo

prato de comida quente na frente.

Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia um pedaço de pão emsua sacola de papel.

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- Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.

- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo frequentarque tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei.

Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.

- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve aestranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquelamesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia

soado antes em sua cabeça.

Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engoli-locom alegria.

De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno eassustado.

- Tome cachorrinho. Te dou a metade - disse o menino. O Pão de Cristoalcançará também você.

O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender ojornal com alegria.

- Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego.Não desespere!

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- Sabe? - sua voz se tornou em um sussurro - Isto que comemos é o Pão deCristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para

comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!

Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde

estava gravado o nome e endereço de seu dono.

Vítor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu naporta.

Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficoucontentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por

repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas não ofez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve.

Disse então:

- No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate. Tome!!

Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:

- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.

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- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Vocêprecisa de um emprego? Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita

falta uma pessoa íntegra como você.

Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância,voltou a soar em sua alma. Chamava-se

'PARTE O PÃO DA VIDA','NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,

DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.

QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO

QUE DOA!

Bem, agora se desejares, reparta com os amigos.

Ajuda-os a repartir e refletir. Eu já o fiz.

ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA...

QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!

Senhor Jesus:'Te amo muito, te necessito para sempre, estás no maisprofundo de meu coração, bendize com teu carinho, a minha família, minha

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casa, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos e meusamigos'.

Passa esta oração a várias pessoas, exceto a mim. Receberás milagresamanhã e sempre. Não o ignores.. Afinal, por que não mandar uma prece

ao Senhor?

Carta de um MortoLivro: Cartas e Crônicas

Irmão X & Francisco Cândido Xavier

Pede-me você notícias do cemitério nas comemorações de Finados. E como tenho em mãos a carta de um amigo, hoje na Espiritualidade, endereçada a outro amigo que ainda se encontra na Terra, acerca do assunto, dou-lhe a conhecer, com permissão dele, a missiva que transcrevo,

sem qualquer referência a nomes, para deixar-lhe a beleza livre das notas pessoais.

Eis o texto em sua feição pura e simples :

Meu caro, você não pode imaginar o que seja entregar à terra a carcaça hirta. no dia dois de Novembro.

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Verdadeira tragédia para o morto inexperiente.

Lembrar-se-á você de que o enterro de meu velho corpo, corroído pela doença, realizou-se ao crepúsculo, quando a necrópole enfeitada parecia uma casa em festa.

Achava-me tristemente instalado no coche fúnebre, montando guarda aos meus restos, refletindo na miserabilidade da vida humana...

Contemplando de longe minha mulher e meus filhos, que choravam discretamente num largo automóvel de aluguei, meditava naquele antigo aponta-mento de Salomão – «vaidade das vaidades,

tudo é vaidade» –, quando, à entrada do cemitério, fui desalojado de improviso.

Na multidão irrequieta dos vivos na carne, vinha a massa enorme dos vivos de outra natureza. Eram desencarnados às centenas, que me apalpavam curiosos, entre o sarcasmo e a comiseração.

Alguns me dirigiam indagações indiscretas, enquanto outros me deploravam a sorte.

Com muita dificuldade, segui o ataúde que me transportava o esqueleto imóvel e, em vão, tentei conchegar-me à esposa em lágrimas.

Mal pude ouvir a prece que alguns amigos me consagravam, porque, de repente, a onda tumultuária me arrebatou ao circulo mais íntimo.

Debalde procurei regressar à quadra humilde em que me situaram a sombra do que eu fora no mundo... Os visitantes terrestres daquela mansão, pertencente aos supostos finados, traziam consigo

imensa turba de almas sofredoras e revoltadas, perfeitamente jungidas a eles mesmos.

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Muitos desses Espíritos, agrilhoados aos nossos companheiros humanos, gritavam ao pé das tumbas, contando os crimes ocultos que os haviam arremessado à vala escura da morte, outros traziam nas mãos documentos acusadores, clamando contra a insânia de parentes ou contra a venalidade de

tribunais que lhes haviam alterado as disposições e desejos.

Pais bradavam contra os filhos. Filhos protestavam contra os pais.

Muitas almas, principalmente aquelas cujos despojos se localizam nos túmulos de alto preço, penetravam a intimidade do sepulcro e, de lá, desferiam gemidos e soluços aterradores, buscando inutilmente levantar os próprios ossos, no intuito de proclama aos entes queridos verdades que o

tímpano humano detesta ouvir".

Muita gente desencarnada falava acerca de títulos e depósitos financeiros perdidos nos bancos, de terras desaproveitadas, de casas esquecidas, de objetos de valor e obras de arte que lhes

haviam escapado às mãos, agora vazias e sequiosas de posse material.

Mulheres desgrenhadas clamavam vingança contra homens cruéis, e homens carrancudos e inquietos vociferavam contra mulheres insensatas e delinqüentes.

Talvez porque ainda trouxesse comigo o cheiro do corpo físico, muitos me tinham por vivo ainda na Terra, capaz de auxiliá-los na solução dos problemas que lhes escaldavam a mente, e despejavam

sobre mim alegações e queixas, libelos e testemunhos.

Observei que os médicos, os padres e os juízes são as pessoas mais discutidas e criticadas aqui, em razão dos votos e promessas, socorros e testamentos, nos quais nem sempre corresponderam à

expectativa dos trespassados.

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Em muitas ocasiões, ouvi de amigos espíritas a afirmação de que há sempre muitos mortos obsidiando os vivos, mas, registrando biografias e narrações, escutando choro e praga, tanto quanto vendo o

retrato real de muitos, creio hoje que há mais vivos flagelando os mortos, algemando-os aos desvarios e paixões da carne, pelo menosprezo com que lhes tratam a memória e pela hipocrisia com que lhes

visitam as sepulturas.

Tamanhos foram meus obstáculos, que não mais consegui rever os familiares naquelas horas solenes para a minha incerteza de recém-vindo, e, sòmente quando os homens e as mulheres, quase todos

protocolares e indiferentes, se retiraram, é que as almas terrivelmente atormentadas e infelizes esvaziaram o recinto, deixando na retaguarda tão sòmente nós outros, os libertos em dificuldade

pacífica, e fazendo-me perceber que o tumulto no lar dos mortos era uma simples conseqüência da perturbação reinante no lar dos vivos.

Apaziguado o ambiente, o cemitério pareceu-me um ninho claro e acolhedor, em que me não faltaram braços amigos, respondendo-me às súplicas, e a cidade, em torno, figurou-se-me, então, vasta

necrópole, povoada de mausoléus e de cruzes, nos quais os espíritos encarnados e desencarnados vivem o angustioso drama da morte moral, em pavorosos compromissos da sombra.

Como vê, enquanto a Humanidade não se habilitar para o respeito à vida eterna, é muito desagradável embarcar da Terra para o Além, no dia dedicado por ela ao culto dos mortos que lhe são simpáticos e

antipáticos.

Peça a Jesus, desse modo, para que você não venha para cá, num dia dois de Novembro. Qualquer outra data pode ser útil e valiosa, desde que se desagarre daí, naturalmente, sem qualquer insulto à

Lei. Rogue também ao Senhor que, se possível, possa você viajar ao nosso encontro, num dia nublado

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e chuvoso, porque, em se tratando de sua paz, quanto mais reduzido o séqüito no enterro será melhor.

E porque o documento não relaciona outros informes, por minha vez termino também aqui, sem qualquer comentário.

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"Se muitas civilizações já desapareceram, a nossa também corre o risco de desaparecer... Nunca a  vida na Terre esteve tão ameaçada. JESUS veio, há dois mil anos, prevenir-nos quanto aos avanços da inteligência; ELE nos deu a base,

o alicerse... Sem AMOR, não saberemos o que fazer com tanta conquista. É o evangelho que, até agora, tem segurado a civilização, não permitindo que o homem destrua o planeta... Mas não podemos nos esquecer de que temos o

livre arbítrio. Se a nossa civilização desaparecer, surgirão outras, e nós iremos para onde DEUS nos destinar..."

                       (Obra: O Evangelho de Chico Xavier - Carlos A. Baccelli)

NÃO TEMA

"Não tema, creia somente" - diz o Senhor.

Creia na harmonia, na justiça, na verdade, no bem... Somos livres, sob a proteção de leis vigilantes.

Deus não se ausenta.

Por isso, quanto nos aconteça é sempre o melhor do que nos mostremos capazes de receber.

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Em muitas ocasiões a enfermidade inesperada no corpo é apoio antecipado às necessidade da alma; a afeição que nos deixa é

amputação no mundo afetivo para que possamos sobreviver naquilo que estejamos fazendo de mais útil; o desejo contrariado é providência

contra perigo invisível; a inibição orgânica é recurso para a condensação de nossas energias em auxílio à realização de tarefa

determinada; o prejuízo é comunicado prévio para que não se caia em débitos insolvíveis; a penúria material é desafio a que nos levantemos

para o trabalho.

Não desfaleça na prova que a vida lhe trouxe.

A Terra é um educandário em cujas lições somos todos alunos e examinadores uns dos outros.

Hoje é possível esteja sofrendo o cerco de numerosos problemas, entretanto, se você atende às instruções do amor, que nos traçam

caminho certo entre as margens da humildade e do serviço, encontrará você o rumo exato de todas as soluções.

Para isso, porém, é necessário que você não permaneça no canto da inércia, colecionando pedras e espinhos que lhe pesem no coração ou

lhe firam a alma.

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Esqueça tudo o que foi tristeza ou desequilíbrio e entre no sistema de ação edificante que nos reforma o destino.

Todos os que lutaram e venceram, todos os que tombaram na sombra e se reergueram para a luz, sofrendo, lutando, construindo e renovando,

nunca deixaram de trabalhar.

Nota: Os itens mencionados de O Evangelho Segundo o Espiritismo ensinam que o trabalho é uma exigência natural da evolução do homem

e que os espíritos não vêm libertar-nos do esforço próprio na solução dos nossos problemas, mas apenas mostra-nos “o alvo que devemos

atingir e a rota a que ele nos conduz”.

pelo Espírito André Luiz - Do livro: Astronautas do Além, Médium: Francisco Cândido Xavier e J.Herculano Pires - Espíritos diversos.

DIVÓRCIO

Pergunta - Sobre o divórcio, Chico, você é pessoalmente contra ou a favor? E o que dizem os amigos do Alto? É razoável uma consulta popular no Brasil a

respeito?

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Chico Xavier - Cabe-nos declarar a nossa imensa veneração pelo casamento, pela organização da família, pelo caráter sagrado do lar e pela responsabilidade

nos compromissos assumidos, no campo das relações sexuais, mas somos a favor do divórcio, pormenorizadamente estudado em lei para a consideração

dos diversos casos em si. Isso porque, sempre que a união de dois seres possa envenenar-se a ponto de se comprometerem ambos com ameaças de suicídio ou homicídio, a separação é aconselhável. Não conseguimos admitir que Deus

haja estabelecido o direito de alguém torturar legalmente outro alguém.

Livro:     A Terra e o SemeadorFrancisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel,

organizado por Salvador Gentile e Hércio Marcos Cintra ArantesIDE – Instituto de Difusão Espírita

A Moléstia SalvadoraLivro: Reportagens de Além Túmulo - 21

Humberto de Campos & Francisco Cândido Xavier

Voltara Antonino Tinoco da reunião habitual; entretanto, a palavra amorosa e sábia dos amigos espirituais não lhe aliviara o coração atormentado, como sucedia de outras vezes. Generosas entidades lhe falaram ao íntimo, da beleza da consciência pura, exalçando a felicidade no dever cumprido, e, contudo, parecia agora inabilitado à

compreensão.

Aquele vulto de mulher ocupava-lhe a mente, como se fosse uma obcecação doentia. Não lhe dera Deus o lar honesto, o afeto caricioso da companheira e dos filhinhos? Que lhe faltava ao coração? Agora, sentia-se quase

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sem forças.

Conhecera-a numa festa elegante, íntima. Recordava nitidamente o instante em que se cumprimentaram pela primeira vez. Não tencionava dançar, mas alguém insistira, apresentando-lhe Gildete. Entendeu-lhe de pronto o temperamento original. Conversaram envolvidos em simpatia franca, embalados em sons musicais, dentro da

noite linda, sob árvores tranquilas e balouçadas de vento descuidoso.

A história de Gildete comovera-o e os dias enlaçaram ambos cada vez mais, em repetidos encontros.

Não valeram explicações, advertências e conselhos de sua parte. Abandonara-se-lhe a jovem teimosamente, enredando-o em maravilhosa teia de seduções.

Contara-lhe complicado romance de sua vida, que Antonino aceitou com a boa-fé que lhe caracterizava o espírito fraternal. Gildete, no entanto, vinha de mais longe.

Espírito envenenado de aventuras inconfessáveis, presumia em Tinoco outra presa fácil.

A princípio, encontravam-se duas vezes por semana, como bons amigos plenamente identificados entre si; mas a gentileza excessiva embebedara-o, devagarinho, e não se sentiu surpreendido quando entraram a falar de atração,

desejos, amor. A partir dessa noite, tornara-se mais assíduo e interessado.

De quando em quando, advertia-o a consciência nos recessos do ser. Seria crível que, integrado no conhecimento de sublimes revelações espirituais, se entregasse inerme a condenáveis aventuras, quando assumira sagrados

compromissos de família?

Por vezes, acentuava-se-lhe o impulso de resistência, beijava ardentemente os filhinhos, alegrava a esposa, renovando delicadezas cariciosas; subitamente, porém, lembrava a outra e, qual animalzinho magnetizado,

inventava pretextos para ausentar-se.

Gildete obcecara-o. Cada noite, lia-lhe novas páginas de ternura, que afirmava escritas somente para ele, na

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soledade do coração. Dirigia-lhe olhares súplices, lacrimosos, tímidos, de criança ingênua, e que Tinoco interpretava como carícias de primeiro e único amor.

Em vão tentava referir-se à dedicação platônica que lhe competia, aos sagrados compromissos que o prendiam. A sereia destacava sempre novas possibilidades e descobria diferentes caminhos para satisfação dos criminosos

desejos.

Antonino escutava-lhe os apelos, sob emoções fortes, devorando cigarros avidamente. Em determinadas ocasiões, cedera quase. Mas no instante preciso, quando a perigosa criatura se julgava triunfante na batalha

oculta, algo lhe ocorria ao espírito bem-intencionado, impedindo a total rendição.

Eram lembranças vagas dos filhos queridos, recordações de gestos amorosos da companheira; outras vezes, parecia-lhe escutar de novo as preleções evangélicas das reuniões espiritistas que costumava frequentar

periodicamente. Gildete exasperava-se, sentindo-se espicaçada pela vaidade ferida.

Mais de um ano decorrera, no qual Antonino perdera energias e tranqüilidade.

Emagrecera. Nunca mais se lhe observara o olhar sereno de outros tempos. Ele próprio não sabia explicar a causa de sua resistência moral, ante a situação complicada e indefinida.

* * *

É que o abnegado Ornar, velho companheiro de existências transcorridas, seguia-o espiritualmente de há muitos séculos e permanecia vigilante. À tirania da mulher inconsciente sobrepunha-se uma influência superior. Se

Gildete emitia conceitos tendentes a desintegrar o caráter de Antonino, oferecia-lhe Ornar pensamentos nobres. A imaginação do rapaz convertera-se em campo raso de luta.

Naquela noite, todavia, Tinoco revelava-se mais fraco. Era-lhe quase impossível resistir por mais tempo.

Debalde aproximou-se o benfeitor trazendo-lhe socorro. Cérebro escaldando, Antonino refletia: não via tantos

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amigos, aparentemente respeitáveis, sustentando episódios afetivos longe do lar? Possuindo recursos financeiros para atender às suas obrigações, como deixar Gildete em abandono? Afinal, não seria generosidade

amparar uma criatura sem arrimo e sem família? O nosso Antonino aproximava-se da capitulação integral.

Preocupado, nervoso, esperou o dia imediato e, à noite, procurou ansiosamente a perigosa diva.

Depois de trivialidades usuais, penetraram o terreno das considerações afetivas. Gildete parecia-lhe mais sedutora que nunca.

- O dever é cruz bem pesada - suspirou ele com amargura.

- Mas não se trata de fugir ao dever - tentou ela esclarecer sutilmente -, longe de mim a idéia de comprometer teu nome, arruinar tua paz doméstica. Não achas, porém, que também eu tenho direito à vida? Sou o faminto

atormentado, junto ao celeiro rico de afetos. Teus escrúpulos são naturais e respeitáveis e sou a primeira a louvar a nobreza do teu proceder; entretanto, não podes desconhecer minha condição de mendigo batendo-te à porta. Há quanto tempo suplico migalhas de amor que te sobram no lar? Encontrando-te, supus-me acompanharam a vida e

os pensamentos. Nossa primeira noite de baile pareceu-me a entrada em paraísos maravilhosos. Guardei a impressão de que tua voz chegava de longe, do pais delicioso do sonho... Depois, Antonino, informei-me da tua vida. Estavas preso a outra, eras pai de filhinhos que não são meus. A realidade encheu-me de sombras e, não

obstante a sorte adversa, nunca desanimei. Amo-te com ardor sempre novo, esperando-te ansiosa.

E porque o rapaz lhe guardava as mãos entre as dele, a revelar carinho, Gildete tinha os olhos úmidos, brilhando à luz cariciosa e discreta, e continuava:

- Não exijo que sacrifiques teus deveres, não desejo te transformes em marido execrado, mas suplico a migalha de afeto, algo que alivie os pesares imensos desta minha solidão angustiosa...

A essa altura, desfez-se em pranto convulsivo, que Tinoco procurava estancar carinhosamente. Abraçando-a, comovido, renovou protestos amorosos e tudo prometeu, decidido a todas as conseqüências :

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- Não chores assim; deves saber que vives comigo em toda a parte, no coração e no pensamento. Ouve, Gildete! Iremos amanhã para Petrópolis, organizaremos nossa vida. Não posso desprezar a família, mas passarei a manter

o lar e o ninho, a mãe de meus filhos e a companheira ideal.

A pérfida criatura exibia gestos de felicidade imensa.

Depois de venturosos votos muitas vezes renovados, separaram-se com a promessa de união definitiva, para o dia seguinte.

Nessa noite, todavia, enquanto Tinoco tentava a custo conciliar o sono, absorvido em projetos de voluptuosa exaltação, Omar, aflito, trazia um nobre amigo da Espiritualidade, mais experiente que ele próprio, a fim de opinar

na difícil conjuntura.

Anacleto, o venerando guia, examinou Antonino atentamente meneou a cabeça e esclareceu:

- Toda a zona mental está invadida de larvas venenosas. As zonas de receptividade permanecem fechadas à influenciação superior. Teu protegido está absolutamente hipnotizado pela mulher que lhe armou o laço de mel.

Abismando-se Ornar em amargurosa tristeza, Anacleto explicou :

- Só há um meio de salvá-lo.

- Qual? - perguntou o generoso amigo.

- A enfermidade grave e longa, algo que, abalando-o nos recessos da personalidade, lhe esgote o terrível conteúdo psíquico.

Trocaram idéias durante alguns minutos e, voltando Anacleto à esfera superior, podia-se ver Omar em agitação intensa.

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Alta madrugada, Tinoco despertou de breve sono, experimentando dores agudas. Levantou se, mas as cólicas e vômitos incoercíveis obrigaram-no a deitar-se novamente.

A esposa abnegada, depois de mobilizar os recursos possíveis, telefonou inquieta ao médico da casa. O facultativo atendeu prontamente. Após minucioso exame, prescreveu banhos quentes e injeções intravenosas de

água salgada. Ao despedir-se, falou à Sr Tinoco em caráter confidencial:

- O caso é muito grave. Tenho a perfeita impressão da cólera morbus. A fraqueza, a algidez, os vômitos e contrações, são sintomáticos. Voltarei mais tarde para colher elementos necessários ao exame bacteriológico.

Mal clareava o dia e Antonino já apresentava lividez cadavérica.

O dia correu entre inquietudes angustiosas. À noite apareceu Gildete, acompanhada de amigos, para visita aparentemente sem significação. Acercando-se do leito, não dissimulou a surpresa profunda ao ver Antonino

palidíssimo, ofegante, aguilhoado de cólicas dolorosas.

Não obstante as pesquisas de laboratório e renovação de tratamento, Tinoco piorava dia a dia.

Acabrunhado e lacrimoso, na fase culminante do sofrimento, suplicou a presença da mãezinha querida, que desencarnara dois anos antes. Evocado com veemência, o Espírito materno não se fez demorado. Reconhecendo-

lhe os padecimentos rudes, a velhinha venerável abraçava-o, rezando. Nesse instante, aproximou-se Omar e lhe falou entre enérgico e compassivo :

- Minha irmã, não implore a Deus providências favoráveis à saúde de seu filho.

- Oh! generoso amigo - objetou emocionada -, acaso não sou mãe afetuosa? Como poderia ver meu filho atormentado, sem rogar a Deus lhe devolva o equilíbrio indispensável à vida?

- Sim, você foi mãe dele por trinta e cinco anos, mas eu estou em serviço ativo pela saúde espiritual de Antonino há mais de quinze séculos. A moléstia não o abandonará, até que se anulem os perigos. Enquanto há

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condensação de vapores, a nuvem não desaparece do céu.

De fato, somente depois de onze meses voltava Tinoco do consultório, fisionomia radiante, ao lado da esposa carinhosa. O médico afirmara, abraçando-o:

- Você deve orgulhar-se do organismo que possui.

A princípio, alarmei-me com os sintomas da cólera; todavia, embora lhe descobrisse a forma benigna, eram tantas as complicações que cheguei a duvidar da sua resistência. Na verdade, a Natureza o dotou de reservas vigorosas.

Tinoco, restabelecido, não sabia como agradecer a Deus a bênção da harmonia orgânica, e quando, mais tarde, perguntou por Gildete, soube que a perigosa mulher residia em Madureira, ligada a outro homem. Só então

compreendeu que, se o amor é capaz de todos os sacrifícios, o desejo costuma extinguir-se ao primeiro sinal de falência orgânica, ou de mocidade evanescente.

Treino para a Morte

Livro: Cartas e Crônicas - 1 Irmão X & Francisco Cândido Xavier

Preocupado com a sobrevivência além do túmulo, você pergunta, espantado, como deveria ser levado a efeito o treinamento de um homem para as surpresas da morte.

A indagação é curiosa e realmente dá que pensar.

Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tècnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível.

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Os turistas que procedem da Ásia ou da Europa habilitam futuros viajantes com eficiência, por lhes não faltarem os termos analógicos necessários. Mas nós, os desencarnados, esbarramos com obstáculos quase intransponíveis.

A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a

profundez da alma.

Importa considerar também que a sua consulta, ao invés de ser encaminhada a grandes teólogos da Terra, hoje domiciliados na Espiritualidade, foi endereçada justamente a mim, pobre noticiarista sem méritos para tratar de semelhante

inquirição.

Pode acreditar que não obstante achar-me aqui de novo, há quase vinte anos de contado, sinto-me ainda no assombro de um xavante, repentinamente trazido da selva matogrossense para alguma de nossa Universidades, com a obrigação de

filiar-se, de inopino, aos mais elevados estudos e às mais complicadas disciplinas.

Em razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa de Civilização.

Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos. A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.

Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamóios e os

ciapós, que se devoravam uns aos outros.

Os excitantes largamente ingeridos constituem outra perigosa obsessão. Tenho visto muitas almas de origem aparentemente primorosa, dispostas a trocar o próprio Céu pelo uísque aristocrático ou pela nossa cachaça

brasileira.

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Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo. Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina.

Não se renda à tentação dos narcóticos. Por mais aflitivas lhe pareçam as crises do estágio no corpo, aguente firme os golpes da luta. As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram-se largo tempo na cela

escura da sede e da inércia.

E o sexo? Guarde muito cuidado na preservação do seu equilíbrio emotivo. Temos aqui muita gente boa carregando consigo o inferno rotulado de "amor".

Se você possui algum dinheiro ou detêm alguma posse terrestre, não adia doações, caso esteja realmente inclinado a fazê-las. Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que

concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós, em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque.

Em família, observe cautela com testamentos. As doenças fulminatórias chegam de assalto, e, se a sua papelada não estiver em ordem, você padecerá muitas humilhações, através de tribunais e cartórios.

Sobretudo, não se apegue demasiado aos laços consanguíneos. Ame sua esposa, seus filhos e seus parentes com moderação, na certeza de que, um dia, você estará ausente deles e de que, por isso mesmo, agirão quase sempre em

desacordo com a sua vontade, embora lhe respeitem a memória. Não se esqueça de que, no estado presente da educação terrestre, se alguns afeiçoados lhe registrarem a presença extraterrena, depois dos funerais, na certa intimá-lo-

ão a descer aos infernos, receando-lhe a volta inoportuna.

Se você já possui o tesouro de uma fé religiosa, viva de acordo com os preceitos que abraça. É horrível a responsabilidade moral de quem já conhece o caminho, sem equilibrar-se dentro dele.

Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos. Convença-se de que se você não experimenta simpatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço.

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Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso.

Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar.

O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.

Ajude-se, através do leal cumprimento de seus deveres.

Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo-lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer.

NO SOLO DA VIDA

A alma humana é como determinado trato de terra à espera do cultivo adequado.

Para muitos, esse será o momento de remover pedras e calhaus, no abençoado trabalho de purificação, traduzidos nas provas dolorosas e expiações redentoras.

Outros, começam a abrir os sulcos renovadores, a fim de recolher as sementes do Bem.

Não faltam, ainda, aqueles que, após longos períodos de renúncia e dedicação, em que muitas vezes regaram com suor e lágrima a lavoura das virtudes, oferecem, agora, os frutos

da própria alma.

Mas, também, há quem ainda se encontre inerte perante a própria consciência, entregando-se à praga do egoísmo e à erva daninha das viciações.

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Se desejas paz por dentro, faze uma pausa na caminhada e examina como tens cultivado a tua alma.

Recorda que, a qualquer momento, podes usar o arado da vontade, a fim de melhorar o teu solo espiritual, alcançando, depois, a colheita justa do teu esforço no Bem.

SCHEILLA

Médium: Clayton B. Levy,

Do livro “NOVAS MENSAGENS DE SCHEILLA PARA VOCÊ”,

Edição CEAK

RESPOSTA EM JESUS

Recorda que todos os desafios do mal devem encontrar no campo de nossas almas a resposta em Jesus.

Para o sarcasmo a resposta é caridade em forma de silêncio.

Para a calúnia a resposta é caridade em forma de perdão.

Para o egoísmo a resposta é caridade em forma de renúncia.

Para o fanatismo a resposta é caridade em forma de tolerância.

Para a ingratidão e resposta é caridade em forma de esquecimento.

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Para a preguiça a resposta é caridade em forma de trabalho.

Para a tentação a resposta é caridade em forma de resistência.

Para a ignorância a resposta é caridade em forma de educação.

Para a violência a resposta é caridade em forma de brandura.

Para o crime a resposta é caridade em forma de socorro às vítimas de delinqüência.

Para as trevas a resposta é caridade em forma de luz..

Para todos os processos de atividade inferior a resposta é caridade em forma de auxílio à criação do melhor.

Em qualquer problema no caminho da vida, a resposta cristã será sempre desfazer a força do mal pela força do Bem.

Psicografado por Francisco Cândido Xavier pelo Espírito de EMMANUEL Mensagem extraída do livro "PERANTE JESUS" - Editora Ideal

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