trocando em miudos - ed526

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e muitas 2011 CONQUISTAS em UM nATAL DE MUITA LUZ Jornal do Sindicato dos Bancários da Paraíba - João Pessoa, 16 a 31 de outubro de 2010. Ano XIX. Nº 525 CUT CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES BRASIL Trocando em miúdos

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Trocando em Miudos - Edição 526

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Page 1: Trocando em Miudos - Ed526

e muitas 2011CONQUISTAS em

UM nATAL DE MUITA LUZ

Jornal do Sindicato dos Bancários da Paraíba - João Pessoa, 16 a 31 de outubro de 2010. Ano XIX. Nº 525

CUTCENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES

BR

AS

IL

Trocandoem miúdos

Page 2: Trocando em Miudos - Ed526

02trocando em miúdos

opinião

Editorial

O ano de 2010 foi um ano atípico. Foi o último ano da

década de 2000, em que ocorreram as eleições gerais e a

deflagração da maior greve de bancários nos últimos 20 anos;

enfim, o ano em que a violência atingiu índices jamais vistos. Mas,

justiça seja feita, foi um ano de muita mobilização e conquistas.

Foi um ano difícil. Exigiu unidade, garra e muito esforço, mas

conseguimos mais um aumento real de salário. Não conquistamos

ainda o índice que merecemos ou, pelo menos, compatível com os

lucros dos bancos. Mas, valeu a pena o empenho e o

engajamento da categoria em mais uma batalha por

melhores condições de vida e de trabalho.

A nossa campanha salarial foi ofuscada pela

campanha eleitoral para deputados estaduais e

federais, governadores e sucessão presidencial.

Ainda bem que foi ofuscada apenas pela mídia

venal, patrocinada justamente pelos nossos

patrões, cada vez mais gananciosos e

intransigentes.

Para nos afrontar, os bancos

propuseram apenas a reposição da

inflação; aumento real, nem pensar. E

subestimaram os bancários, que tão

bem conhecem o antídoto capaz de

anular a arrogância, a prepotência e

a intolerância: A GREVE!

A resposta à provocação

patronal foi uma mobilização

tão forte, que os banqueiros

t r a n s f o r m a r a m a

reposição da inflação em

u m a p r o p o s t a c o m

aumento real, elevação

do piso e melhor

distribuição da

P a r t i c i p a - ç ã

nos Lucros e

Resultados -

P L R , a n t e s

mesmo do segundo

t u r n o d a e l e i ç ã o

presidencial.

E, por falar em sucessão, ao

mesmo tempo que estávamos engajados na

Campanha Nacional dos Bancários 2010, também estivemos

imbuídos de propósitos democráticos, com o objetivo de levar ao

Palácio do Planalto a melhor proposta para os trabalhadores.

Foi com esse propósito que apoiamos a candidatura da

companheira Dilma Roussef e ajudamos a eleger a primeira mulher

presidente do Brasil.

A violência atingiu níveis alarmantes em 2010. Os bandidos

mudaram seu e as investidas contra os

bancos se alastraram pelo país afora. O crime conhecido como

deu lugar às explosões de caixas eletrônicos e os

grandes centros financeiros foram trocados pelas pequenas cidades,

que se tornaram o alvo preferido dos assaltantes.

Aqui, na nossa pequenina Paraíba, batemos em diversas

portas em busca de solução para a falta de segurança, mas não

logramos êxito. Então, recorremos à via judicial, através do envio

de um modelo de projeto de lei para combater a

, que culminou com a realização de uma Audiência

Pública na Câmara Municipal de João Pessoa.

Enquanto isso, a retomada do Complexo do

Alemão, no Rio de Janeiro, pela força-tarefa formada

pelos órgãos de segurança, com o apoio das Forças

Armadas, fez com que grande parte dos traficantes

que conseguiram furar o cerco policial

migrassem para diversas regiões do país,

inclusive a nossa. Daí a nossa apreensão de

termos novos ataques por conta disso. O medo

é constante, mas estamos atentos.

O ano de 2010 foi atípico

também na cultura. Após um ano sem

realizarmos a nossa mostra de

cultura e artes, realização do VI

Bancarte foi um sucesso que nos

encheu de orgulho e alegria.

A parceria com o

programa Cantos & Contos

continua firme e forte e a

nossa Escolinha de Futsal

continua fazendo bonito

n o c a m p e o n a t o

p a r a i b a n o d a

modalidade.

E q u e

venha 2011,

pois a luta

c o n t i n u a .

Nesse primeiro ano

d o gove r n o D i l m a ,

precisamos resgatar o papel

dos bancos públicos, enquanto

ferramenta de gestão pública.

Os bancários da rede privada precisam de um Plano de

Cargos e Salários (PCS) e reajuste salarial sem distinção. O

funcionalismo do BB merece um Plano de Cargos, Carreira e Salários

(PCCS) que atenda suas necessidades. A Caixa Econômica Federal

precisa acabar com as distorções do Plano de Funções Gratificadas

(PFG) e resolver os problemas com a isonomia, assim como o Banco

do Nordeste, que não pode continuar com dois tipos de funcionários.

modus operandi

Saidinha de Banco

Saidinha de

Banco

Trocandoem miúdos

Informativo do Sindicato dos Bancários da Paraíba

Fone: Fax:Site:e-mail:

Av. Beira Rio, 3.100, Tambauzinho, João Pessoa-PB.(83) 3224-2054 (83) 3224-4837

[email protected]

16 a 31 de dezembro de 2010

Um ano atípico

Presidente:Diretor de Comunicação:Jornalista responsável:Reportagem:Diagramação:Fotos: Tiragem:

Marcos Henriques e SilvaLucius Fabiani

Otávio Ivson (DRT-PB 1778/96)Otávio IvsonPaletta arquitetura, comunicação e design

Otávio Ivson e Arquivo do SEEB-PB | 2.500

Page 3: Trocando em Miudos - Ed526

em destaque

O Sindicato dos Bancários da Paraíbarealizou o Encontro Estadual dos DelegadosSindicais do Banco do Brasil, Caixa EconômicaFederal e Banco do Nordeste do Brasil, no dia 03 dedezembro, na sede da Entidade. Além daparticipação efetiva de mais de 40 representantesde base, participaram do evento Eduardo Araújo,Antônio Luiz Fermino e Tomaz de Aquino,respectivos membros das comissões executivas dosfuncionários do BB, Caixa e BNB.

Fermino fez a análise de conjunturapolítica, com foco nos bancos públicos e o governoDilma, seguido de um debate. Logo após,juntamente com Eduardo Araújo e Tomaz deAquino fizeram um bloco de explanações sobre asquestões específicas do BB, Caixa e BNB, tambémcom a participação da plenária no debate.

"O encontro foi muito produtivo, aspessoas estavam interessadas nas discussões,fizeram indagações porque necessitavam de

03 trocando em miúdos

Ingressou na carreira bancária noBanco do Brasil, em 20 de junho de 1977, naAgência de Afogados da Ingazeira – PE.Sindicalizou-se tão logo foi admitido pelo BB.Em 1979 foi transferido para a agência Sapé,onde trabalhou desempenhando diversas funções até vir para João Pessoa,onde permanece até os dias atuais, na Agência Praça 1817. Foi eleitoDelegado Sindical por cinco mandatos consecutivos, participando de todasas lutas em defesa da categoria. Daí para chegar ao primeiro mandatosindical, foi um pulo. Ele é graduado em Ciências Econômicas pelo UFPB etem MBA / Executivo em Negócios Financeiros pela PUC – RJ.

Ingressou na carreira bancária naCaixa Econômica Federal em maio de 2010,ao tomar posse na Agência Bayeux. Tão logofoi empossada, cuidou de se filiar ao Sindicatoe, mesmo com pouco tempo na atividadebancária se engajou rapidamente nas lutas em defesa dos interessestrabalhadores. Seu desempenho foi reconhecido pelos colegas de agência quelhe elegeram Delegada Sindical. Natascha não decepcionou os colegas e teveum excelente desempenho na campanha salarial deste ano. Ela é acadêmica docurso de Direito, onde faz o terceiro ano, e antes de ser bancária morava emCuritiba – PR e trabalhava na prefeitura municipal de lá.

Gente nossa

Delegados Sindicais do BB, Caixa e BNBDeram um show de participação no encontro estadual dos representantes de base

Mário MendonçaDiretor

Natascha BraynerDelegada Sindical

16 a 31 de dezembro de 2010

informações e o debate foi fantástico", avaliou.Fermino ressaltou a unificação das tabelas

como uma das conquistas dos empregados da Caixanos últimos anos e concluiu enfatizando

"Acabarcom as distorções provocadas pela implantação doplano de funções gratificadas (PFG) e resolver osproblemas com a isonomia !"

Tomaz de Aquino parabenizou a diretoriado SEEB - PB pela iniciativa de promover um eventodessa natureza em pleno final de ano, seantecipando ao embate do ano que se aproxima ereforçando a formação das lideranças de base.

Quanto às questões específicas do Bancodo Nordeste, o coordenador da CEE BNBenfatizou as questões isonômicas:

Eduardo Araújo, coordenador CEE/BB,avaliou o Encontro como muito positivo, tanto pelaquantidade de delegados presentes, quanto pelaqualidade dos debates.

duasbandeiras de luta prioritárias para 2011:

Defendeu o voto favorável ao acordofirmado para distribuição do superávit da Caixa dePrevidência dos Funcionários do BB (Previ) econcluiu sua participação chamando a atenção dospresentes para os desafios do funcionalismo doBanco do Brasil no ano vindouro.

O presidente do Sindicato dos Bancáriosda Paraíba, Marcos Henriques destacou aimportância do evento, agradeceu a contribuiçãodos palestrantes e deu posse aos DelegadosSindicais, convidando a todos para o almoço deconfraternização, ao som de Amaral e Banda.

“Estamos todos de parabéns: os bancários,porque estão representados por pessoas corajosase dedicadas à defesa dos seus interesses; oSindicato, por contar com a força de pessoasqualificadas para a luta; e os Delegados Sindicais,pela participação efetiva nas discussões dos assuntosde interesse da categoria profissional”. Foi assimque o presidente do SEEB-PB encerrou o Encontro.

“Vamos intensificar aluta em 2011, em buscade novas conquistas,pois os banqueiros e ogoverno não dão nadade graça; e que haja essamobilização tão comumaqui na Paraíba”,disseEduardo Araújo.

“Em 2011, os bancáriosvão ter de resgatar opape l dos bancospúblicos, enquantoferramenta de gestãopública, que não deveter essa visão só demercado", desafiouAntônio Luiz Fermino.

"No próximo ano,vamos continuar a lutapela isonomia, pois nãopode haver dois tipos defuncionários em umbanco, onde os novos jásão mais da metade doquadro”, conclamouTomaz de Aquino.

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04trocando em miúdos

Os bancários fizeram a maior greve dasúltimas duas décadas, fechando 8.280 agênciasem todo o País, em plena campanha eleitoral,inclusive para a Presidência da República. Amobilização aqui na Paraíba contribuiu para aconquista de mais um aumento real de salário.Entretanto, houve discriminação no reajustedos bancários da rede privada e muitareivindicação da rede oficial ficou fora danegociação deste ano.

Mesmo com os lucros astronômicos, osbanqueiros continuaram com as práticas

antissindicais de sempre, como o artifício dointerdito proibitório. Além disso, na redeprivada criaram um parâmetro injusto de R$5.250 para congelar o reajuste dos bancárioscom salários acima desse patamar.

Na rede oficial, a mesquinhez tambémse fez presente. No Banco do Brasil, porexemplo, se havia uma grande expectativa pelasconquistas através do Plano de Cargos, Carreirae Salários (PCCS), que frustrou a todos pro serinsuficiente e discriminatória, com o retorno dapromoção por mérito, que não contemplou os

anseios de grande parte do corpo funcional.Na Caixa Econômica Federal, apesar de

termos empunhado a bandeira do “Ano daIsonomia”, não conquistamos nenhum item daproposta com essa finalidade. Também nãoc o n s e g u i m o s a c o n t r a t a ç ã o d e m a i sfunc ionár ios , t ão necessá r io s para aoperacionalização eficiente das verbas do Planode Aceleração do Crescimento (PAC), que sãogeridas pela instituição financeira pública. Naprática, essa falta de funcionários provocadoenças pelo acúmulo de serviços, pressão,

Luta dos bancários muda os rumos da campanha salarialGreve garante melhoria no índice e piso, mas deixa a desejar nas questões específicas

estresse e assédio moral.Já no Banco do Nordeste do Brasil

(BNB), a revisão do Plano de Cargos e Salários(PCS) se arrasta há bastante tempo sem soluçãoe o Plano de Função são contemplou algunssegmentos funcionais. Finalmente, a LicençaPrêmio, que consideramos um avanço;entretanto, lamentamos as contradições dad i r e t o r i a d o B a n c o , q u e r e d u z i uconsideravelmente a proposta original..

A questão da segurança bancária não foitratada com seriedade que o assunto requer.

Mesmo assim, conquistamos alguma coisa:atendimento médico e psicológico logo após aocorrência de assalto/seqüestro; possibilidadede realocação da vítima de assalto/seqüestro emoutra agência; registro de boletim de ocorrênciapor parte do banco, na ocorrência deassalto/seqüestro; e apresentação semestral deestatísticas nacionais sobre assaltos e ataques naComissão Bipartite de Segurança Bancária.

Ante o insuficiente atendimento àsnossas reivindicações na área de segurança,continuemos a luta pela implantação de umapolítica preventiva, com investimentos dosbanqueiros em equipamentos e ações quevalorizem e garantam a vida dos bancários,vigilantes, clientes e a sociedade em geral.

Mesmo tendo deixado muito a desejaras questões específicas de cada banco, avaliamoscomo positiva a Campanha Nacional dosBancários 2010. É bem verdade que nãoconquistamos, ainda, tudo o que reivindicamos,mas saímos de cabeça erguida de um movimentoque registrou a maior mobilização da categorianas últimas duas décadas. Destacamos ainda avalorização do piso e ganho real melhor do quenos aos anteriores.

Precisamos lutar mais. A mobilizaçãoprecisa atingir um grau de organização econvencimento capaz de trazer todos osbancários para a luta propriamente dita,participando massiva e ativamente de todas asatividades do processo reivindicatório. Afinal decontas, o momento de greve requer unidade dacategoria na campanha salarial, para darmos

respaldo aos negociadores e avançarmos nasnossas conquistas.

A estratégia de lutas deve passar poruma solução de continuidade, com umcalendário de mobilização permanente, acomeçar pelos encontros nacionais (bancosprivados, BB, Caixa, BNB) que tracem metas edeterminem o calendário das negociaçõesespecíficas.

Mas tudo depende da participaçãoindividual e da mobilização da cada bancária ecada bancário, pois a nossa força está na base.

campanha salarial 16 a 31 de dezembro de 2010

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05 trocando em miúdos

Migração do Unibanco para Itaú Unibancogera insatisfação para os bancários

A migração dos funcionários e serviços,do Unibanco para o Itaú Unibanco, que aconteceuno dia 25 de outubro, tem comprometido oatendimento a clientes e usuários. Isso tudoporque, além de não terem recebido otreinamento adequado e em tempo hábil, osfuncionários também não contam com um suporteque lhes tirem as dúvidas quando estão ematendimento.

Sobrecarga de trabalho, falta de suporte,desvio de função, transferência de área de atuaçãosem substituição, abastecimento e falta defuncionamento de caixas eletrônicos são alguns

dos problemas detectados (vide quadro abaixo)pela diretoria do Sindicato dos Bancários daParaíba, que cobrou uma solução imediata aoDepartamento de Relações Sindicais do ItaúUnibanco.

Para Carlos Hugo, diretor do Sindicatodos Bancários e funcionário do banco, osempregados não podem ser penalizados pelosconstrangimentos causados pela instituiçãofinanceira. “A responsabilidade pela migração epelo bom atendimento é do banco e não dosbancários, que têm dado o melhor de si paragarantir o melhor atendimento”, ressaltou.

O Tribunal Regional do Trabalho(TRT) julgou, no dia 14 de dezembro,improvido o recurso do Banco do Brasile manteve a sentença da 3ª Vara doTrabalho na Ação movida pelo Sindicatodos Bancários da Paraíba, relativa às 7ª e8ª horas. Esta Ação contempla osAnalistas, assistentes de negócios(Asneg) e Auxiliares Administrativos(Auxads) que trabalham na capitalparaibana. As outras Ações relativas aosd e m a i s m u n i c í p i o s c o n t i n u a mtramitando na Justiça.

Para Jurandi Pereira, diretorresponsável pelo Jurídico do Sindicato,essa sentença do TRT significa umagrande vitória dos trabalhadores, umavez que esses funcionários exercemc a r g o s t é c n i c o s , m a s n ã o t e msubordinados.

"Mesmo sendo facultado aoBanco recorrer da sentença junto aoTST, acreditamos que o BB não levarávantagem, pois o Judiciário veminterpretando que essas comissõesrecebidas se referem apenas aoexercício do cargo, cuja jornada é de seishoras; portanto, as horas trabalhadas ama i s s e r ã o c o ns ide r a da s c o moextraordinárias", concluiu o dirigentesindical.

16 a 31 de dezembro de 2010

Mais uma vitóriapara os funcionáriosdo BB na Ação da7ª e 8ª horas

Jurídico

Sobrecarga

Suporte congestionado

Desvio de função

Sem substituição

Abastecimento de numerário

Caixas inoperantes

Tempo de atendimento

– O banco disponibilizou apenas um funcionário do banco Itaú para ensinar ofuncionamento do sistema aos funcionários remanescentes do Unibanco. Além de um serinsuficiente, esse funcionário tem de se desdobrar para também atender ao público enquantoorienta os colegas.

– O Suporte, que deveria tirar as dúvidas dos funcionários ematendimento, está sempre congestionado, devido à migração de 998 agências no País.

– Devido à demanda, o gerente operacional tem acumulado suas funçõesespecíficas com a operacionalização de terminal de caixa durante todo o expediente,comprometendo seu desempenho funcional, o atendimento e a imagem do banco.

– A transferência de funcionários da área operacional para a área comercial,sem a devida substituição dos transferidos, tem comprometido o atendimento e causadotranstornos.

– Nas agências do Unibanco, o serviço de abastecimento decaixas eletrônicos era terceirizado. Com a migração, esse serviço passou a ser efetuado tambémpelos funcionários da área operacional.

– Desde a migração é usual encontrarmos caixas eletrônicos sem funcionar,devido à falta de manutenção adequada.

– Em virtude das mudanças, as baterias de caixas tiveram seus quadrosreduzidos, concorrendo para a extrapolação do tempo médio de atendimento ao púbico (de 20 a25 minutos), conforme o registro nas papeletas de acompanhamento.

PROBLEMAS IDENTIFICADOS

pelos bancos

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24 agências detonadas na Paraíba

A explosão do crime contra bancos na ParaíbaResulta em audiência pública para discutir alternativas para conter violência

No dia 1º de dezembro, a Câmara de Vereadores de João Pessoa realizou umaAudiência Pública para discutir segurança bancária. A propositura foi do vereador BeniltonLucena, que acatou sugestão do Sindicato dos Bancários da Paraíba e apresentou o projeto de leique torna obrigatória a instalação de dispositivos de segurança nas agências e postos de serviçosdas instituições financeiras localizadas no município de JoãoPessoa.

A iniciativa da diretoria do Sindicato se baseou nanecessidade de se defender, acima de tudo, a vidadebancários, vigilantes, clientes, usuários e cidadãos emgeral. E, como até agora a violência e a insegurança não foramdevidamente combatidas, recorremos à via legislativa com oobjetivo de prevenir ações de violência, através doaprimoramento das condições de segurança nosestabelecimentos e construir medidas eficazes para mudaressa realidade.

Os ataques a bancos têm deixado um rastro demortos, feridos e traumatizados, entre trabalhadores,clientes e usuários. Até a primeira quinzena de novembro, 20pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos emtodo país, sendo oito em casos de “saidinha de banco”, o quemostra a necessidade de medidas para proteger a vida eprevenir ações criminosas de quadrilhas cada vez maisousadas e aparelhadas.

Nesse mesmo período, aqui no Estado foramcontabilizados 65 ataques contra bancos. Em 37% deles (24)as quadrilhas usaram a técnica que se tornou a principal docrime organizado em investidas contra bancos: o uso deexplosivos. Sete agências do Bradesco, 16 do Banco do Brasil e uma do Banco Real foram alvo deexplosões. Ao lado, algumas ações que compõem o mapa do terror na Paraíba.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques deu ênfase aomomento de se tentar criar alternativas para combater a insegurança bancária. “Há muito queempunhamos a bandeira pela segurança e contra a violência; luta que foi reforçada na campanhanacional dos bancários este ano com o lema 'pessoas em primeiro lugar'. Portanto, o momento émais que oportuno para se chamar a atenção da sociedade para a necessidade de se investir emsegurança, como estratégia para se defender o bem maior das pessoas, que é a vida”, concluiu.

06trocando em miúdos

fotos: SEEB-C. Grande e Região

segurança bancária

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24 agências detonadas na Paraíba

07 trocando em miúdos

A onda agora éexplodir agências

Até novembro, foram detonados 24 caixas.

O balanço dasexplosões a banco naParaíba é preocupante.Até novembro, foram contabilizadas 21 agências com caixas detonados.

As explosões começaram em janeirodeste ano. A primeira cidade onde os bandidosagiram foi Barra de Santana (07/01). Em maio,seis agências tiveram os caixas eletrônicosexplodidos: Caturité (04/05), Montadas (20/05),Serra Redonda (20/05), Cacimba de Dentro(28/05), Lucena (31/05) e Campina Grande(31/05). Na segunda maior cidade do Estado, osbandidos agiram na agência que fica dentro daUEPB.

Em junho, mais duas agências tiveramos caixas detonados em um único dia:Umbuzeiro (30/06) e Aroeiras (30/06). Em julho,eles explodiram as agências de Pilar (02/07), e doConde (31/07). Em agosto, Barra de Santa Rosa(27/08). Em setembro, Queimadas (09/09),Itatuba (15/09) e Tacima (28/09).

No mês de outubro, os bandidosagiram em Jacaraú (06/10) e Casserengue(30/10). Já em novembro, as explosõescomeçaram pela madrugada de uma quinta-feira em São Mamede (04/11), no Sertão. Nosábado, em Fagundes (06/11) e na madrugadade domingo (07/11), os bandidos detonaram oscaixas de uma agência em Boa Vista; no prédio,nem o telhado resistiu. E quem mora na cidadenem esconde o medo: “Não existe segurançanenhuma. As cidades estão abandonadas”,desabafou o comerciante Ricardo Pereira,morador de Boa Vista.

O delegado do Grupo de OperaçõesEspeciais (GOE) da Polícia Civil da Paraíba,Walber Virgulino falou sobre o andamento dasinvestigações e ressaltou as dificuldades de secombater esse tipo de delito, devido àpericulosidade das quadrilhas. “O grandeproblema é que essas explosões são efetuadaspor várias quadrilhas de atuação interestadual,oriundas do Rio Grande do Norte e de

Pernambuco, com ramificações aqui no Estado.E o que chama mais atenção é que os bandidosespecializados em outros tipos de delitos, comoroubo de carro e tráfico de drogas, estãomigrando para as explosões, dadas a facilidade ea falta de segurança nas agências bancárias”,enfatizou.

Acrescentou que o GOE estácumprindo seu papel constitucional deinvestigar, inclusive já identificando alguns dessesbandidos, que tiveram a prisão preventivasolicitada. E falou da solicitação de apoio deoutras forças policiais. “Fizemos contato com aPolícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e aPolícia Militar para que eles também nos apóiempara acabarmos de vez com esse tipo de delitoaqui na Paraíba”, ressaltou.

E concluiu, afirmando que “ainvestigação é difícil, mas estamos preparadospara isto. O trabalho de inteligência está sendorealizado e não tarda muito a devolvermos atranqüilidade ao povo da Paraíba”.

assaltos em território paraibano

entre janeiro e 11 de novembro

24 ataques foram com explosivos

30 pessoas já foram presas no Estado

65

16 a 31 de dezembro de 2010

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08trocando em miúdos

cultura e convênios

As informações mais detalhadas sobre cada convênio estãono nosso Site: www.bancariospb.com.br / serviços / convênios.

VIII Encontro dos Bancários AposentadosConfraternização, troca de experiências e muito humor

Foi uma verdadeira festa o VIIIEncontro dos Bancários Aposentados,realizado pelo Sindicato dos Bancários daParaíba, nesta sexta-feira, 17 de dezembro, nasede da Entidade. A programação começoucom a apresentação do Coral dos Bancários eterminou com o almoço de confraternização,no Espaço Cultural Marcos Lucena, logo apóso show humorístico de Pescocim.

O tema do evento, “Viver mais e cadavez melhor” deu o tom das palestras daprofessora Helena Holanda, que transmitiutoda experiência vivenciada à frente doCentro de Atividades Especiais HelenaHolanda, e da nutricionista Cibelle Diniz deAlmeida, que falou sobre qualidade de vidacom foco no aspecto nutricional. Outro quetambém pegou carona nesse tema foi José deArimatéia Diniz, aposentado do BB, que tãobem discorreu sobre sua experiência embusca de uma vida melhor.

A diretoria Sindicato, aposentadas eaposentados avaliaram o encontro comomuito positivo. “Fizemos o melhor e oresultado foi satisfatório. Agora, vamostabular o questionário aplicado no encontro eviabilizar a implementação das sugestões demelhorias para os próximos eventos”,concluiu Marcos Henrique, presidente doSindicato dos Bancários da Paraíba.

Covênios para 2011

16 a 31 de dezembro de 2010

Colégio SéculoSegmentosEducação InfantilEnsino Fundamental I – 1° ao 5° anoEnsino Fundamental II– 6° ao 9° anoEnsino Médio - 1ª e 2ª SériesEnsino Médio - 3ª Série

Mensal–R$303,96303,96365,15415,10480,26

Conv.–R$243,16243,16292,12332,08384,20

Esporte: Taxa única R$ 300,00. OBS: alunos que têm irmãos e não são conveniados,sempre o irmão da série menor fará jus ao desconto de 10% (dez por cento); Em 2011o Ensino Médio (1º e 2º ano) também será no turno da tarde

Colégio PihocchioCursos / PraiaTURNO MANHÃ

ENSINO MÉDIO

TURNO TARDE

Educação InfantilEnsino Fundamental – 1° ao 5° anoEnsino Fundamental – 6° ao 9° ano

1ª e 2ª Séries3ª Série

Educação InfantilEnsino Fundamental – 1° ao 5° ano

Mensal–R$

296,28296,28336,20

410,23426,20

316,80316,80

Mensal–R$

263,22263,22298,68

364,45364,45

283,80283,80

Colégio GEODesconto de 15% para Associados e dependentes em todas as mensalidades

Colégio Via MedicinaCurso1° e 2° Médio3° MédioPré-vestibular

Mensal–R$435,00560,00300,00

Conv.–R$348,00448,00240,00

Unepi - União de Ensino e Pesquisa Integrada Ltda

CURSO TÉCNICO OFERECIDOT.T.I (Corretor de Imóveis)Segurança do TrabalhoTurismoInformática para InternetManutenção e SuporteRedes de Computadores

1VALOR - R$

240,00180,00170,00140,00140,00140,00

Conv. - R$210,00150,00140,00110,00110,00110,00

Curso presencial e à distância.

A diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba estásempre buscando formas de beneficiar os seus associados. Uma delasé a celebração de convênios com prestadores de bons serviços e queofereçam vantagens para os bancários e seus dependentes.

Eis os primeiros convênios já fechados para o ano que se aproxima. Àproporção que celebrarmos novas parcerias iremos divulgando emnossos informativos periódicos e pela Internet. É bom lembrar que,para fazer jus aos descontos o associados tem de se identificar.