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Jornal do Sindicato dos Bancários da Paraíba - João Pessoa, 16 a 31 de outubro de 2010. Ano XIX. Nº 525 CUT CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES BRASIL Trocando em miúdos

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Trocando em Miúdos - Edição 525

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Jornal do Sindicato dos Bancários da Paraíba - João Pessoa, 16 a 31 de outubro de 2010. Ano XIX. Nº 525

CUTCENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES

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Trocandoem miúdos

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04trocando em miúdos

Os bancários paralisaram as atividadesdurante 15 dias nos bancos privados e 16 nosbancos públicos na base do Sindicato dosBancários da Paraíba. Foi a maior greve dacategoria nos últimos 20 anos. Em que pese adisposição e garra nos bancários versus a ganânciae prepotência dos banqueiros, a luta garantiu3,08% de aumento real para os salários e 16,33%no piso.

A Campanha Nacional dos Bancários éum movimento que serve de referência para osdemais trabalhadores no País. É a única categoriaque tem várias adversidades geográficas eculturais, além de ser a única que tem um acordo

coletivo nacional envolvendo empresas públicas eprivadas, sendo uma categoria forte e participantedo processo de crescimento econômico queatualmente vivenciamos no Brasil.

Sempre na vanguarda do movimento dostrabalhadores, os bancários fazem história como aprimeira categoria profissional a consignar umprograma de combate ao assédio moral em umaconvenção coletiva de trabalho.

E, mesmo com uma conjuntura políticafavorável à categoria, ainda ficaram pendentesmuitos itens da pauta de reivindicação dosbancários, com destaque para: a falta de isonomiapara todos; limitador no reajuste, falta de políticas

preventivas de segurança, falta de tíquetes paraaposentados e um PCCS para os bancários da redeprivada; redutor na PLR da Caixa EconômicaFederal; discriminação na carreira por mérito e umPCCS mais amplo no Banco do Brasil.

A grande mídia nada falou da grevenacional dos bancários. Jà na maioria dosnoticiosos e programas de rádio locais, havia muitacobrança para os bancários, que exerciam o seulegítimo direito de greve, e nenhuma para osbanqueiros, que passaram trinta dias com a pautasem oferecer nenhuma proposta. É por isto queafirmamos que a luta dos bancários foi contra tudoe contra todos.

campanha salarial

Contra tudo e contra todosBancários fizeram a maior greve dos últimos 20 anos

Práticas antissindicais – Àproporção que aumentam os lucros dos bancos,aumentam também a mesquinhez dosbanqueiros, que a cada ano se superam na artede “maquinar” formas mirabolantes de venceros bancários no cansaço, através da utilização depráticas antissindicais, para não concederreajustes salariais.

Mas os banqueiros só agem dessaforma porque recebem o apoio de segmentosda sociedade, que deveriam estar ao lado dopovo e cobrando seriedade dos bancos nasnegociações com os bancários. Prova disso, sãoas enxurradas de Interditos Proibitórios.

Por conta desse artifício jurídico, asagências do Bradesco e Itaú Unibanco abriramsuas portas no quinto dia da greve. Dessa vez,além de utilizar as polícias militar e federal, aJustiça também aplicou multas diárias de R$50.000, isso mesmo, cinqüenta mil reais por diapara cada agência que permanecesse fechadapor conta da greve, mesmo com os bancárioscumprindo todos os trâmites legais para adeflagração da greve.

O Bradesco, além de pressionar osbancários para entrar nas agências ainda pelamadrugada, utilizou os “préstimos” de umadvogado para levar recados e ameaçarfuncionários. Outro que se destacou nessagreve, foi o gerente da agência Cruz das Armas,que, antes mesmo da liminar com o “Interdito”,forçou a abertura do expediente ao público emplena greve. O resultado dessa atitude “heróica”podia ser visto às 17h na fila que dobrava aesquina do quarteirão onde fica a agência, cujoexpediente foi até às 22h.

Durante a greve, não tomamosconhecimento de nenhuma autuação porextrapolação de jornada de trabalho, nem porultrapassar o tempo mínimo de atendimento aopúblico. Mas recebemos a intimação de umaação contra o Sindicato dos Bancários daParaíba, cujo valor foi estipulado em R$ 500.000;isso mesmo, quinhentos mil reais, por danos àsociedade. Seria cômico, se não fosse trágico...

Acima, a grande assembleia do dia 28/09/2010, que deflagrou a greve por tempo indeterminado.Abaixo: (1) oficial de Justiça com policiais federais na Agência Centro do Bradesco, para cumprir liminar deInterdito Proibitório; (2) Advogado do Bradesco, o mesmo que pressionou os funcionários, plantandoinformações distorcidas na imprensa; (3) O heróico gerente da Agência Cruz das Armas, que provocou umafila quilométrica no final da tarde; e (4) viatura da Polícia Federal em frente à agência do Bradesco.

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Principais propostas aprovadas pelos bancáriosVeja nas tabelas abaixo os principais itens dos acordos coletivos

15 a 31 de outubro de 2010B

AN

CO

DO

BR

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IL

1) Reajuste salarial de 7,5% sobre todas as verbas salariais (sem o teto de R$ 5.250,00 da Fenaban).2) Elevação do piso salarial para R$ 1.600,00, o que representa um aumento real de 8,71%, com correção de todo o PCS.3) Implantação da Carreira de Mérito do Plano de Carreiras e Remuneração (PCR), retroagindo seus efeitos ao ano de 2006.Essa cláusula já é uma conquista do PCCS.4) Alteração da IN 369 em seu item 1.16.4.2, aumentando de um (01) para três (03) ciclos negativos a quantidade de avaliaçãonecessária para efeito de descomissionamento por desempenho.5) Considerar o tempo de exercício na função de Atendente B nas Centrais de Atendimento, quando da promoção paraAtendente A, no que diz respeito ao cumprimento da trava de dois anos.6) Aplicação de interstício de 3% nas promoções do PCS no VCPI dos funcionários incorporados.7) Pagamento de compensação pelo fim do benefício da Gratificação Variável existente anteriormente no Banco Nossa Caixa.O montante a ser dividido entre esses funcionários será equivalente a aplicação do mesmo por 5 anos.8) PLR que contempla 17 mil novos funcionários em relação ao ano anterior, com s seguintes parâmetros:

FEN

AB

AN

1) Pisos - Escriturário: R$ 1.250,00 (após 90 dias), reajuste de 16,33% (aumento real de 11,54%). Caixa: R$ 1.709,05(incluindo gratificação de caixa e outras verbas), reajuste de 13,82%, com aumento real de 9,15%.2) Reajuste salarial - 7,5% até R$ 5.250 (representando aumento real de 3,08%). Reajuste para salários acima de R$ 5.250 - R$393,75 fixos ou pelo menos 4,29%, o que for mais vantajoso.3 )PLR - A regra básica será de 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Caso a distribuição do lucro líquido nãoatinja 5% com o pagamento da regra básica, esses valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários, com teto de R$15.798,20.4) Adicional à PLR - Além da regra básica, os bancários receberão um valor adicional à PLR de R$ 2.400, o que significa aumentode 14,28%, em relação ao pago no ano passado.5) Demais verbas: Adicional tempo de serviço: R$ 17,83; Gratificação de compensador de cheques: R$ 101,56; Auxílio-refeição: R$ 18,15; Auxílio-cesta alimentação: R$ 311,08; 13ª cesta-alimentação: 311,08; Auxílio-creche/babá: Reajuste de7,5%, com adequação à nova legislação sobre o ensino fundamental; Auxílio-funeral: R$ 599,61; Ajuda deslocamento noturno:R$ 62,59; Indenização por morte/incapacidade decorrente de assalto: R$ 89.413,79; Requalificação profissional: R$ 893,63.

BN

B

1 ) Reajuste salarial de 7,5% sobre todas as verbas salariais.2) Elevação do piso salarial para R$ 1.600,00.3) Reajuste do PCR – Será criada uma comissão para analisar uma proposta até 31/12/2010.4) PLR – O BNB se compromete a seguir a regra da Fenaban, conforme definido na mesa unificada de negociação.5) Módulo PPR - Metas Sociais - distribuir 3% do LL - pelo atingimento das metas propostas para o Pronaf e de InclusãoBancária: a) Comissionados - 01 (hum) Adicional de Função em Comissão, ou Piso de Função; b) Não-Comissionados - R$800,00 - (50% do Piso Salarial dos Bancos Públicos), fixo.6) CAMED – Saúde – Instalação de uma comissão para analisar as propostas constantes da pauta, no período de 90 dias,com início dos trabalhos em 18/10/210.7) Verbas: Auxílio Refeição (por cartão) - R$ 18,15; Auxílio Cesta Alimentação - R$ 311,08; 13ª Cesta Alimentação - R$311,08; Auxílio Creche/Babá - R$ 261,33; Auxílio dependente portador de necessidades especiais - R$ 245,22; AuxílioFuneral - R$ 599,61; Indenização por Morte ou Incapacidade Decorrente de Assalto - R$ 101.561,79; Auxílio MaterialEscolar - R$ 190,59

1) Reajuste salarial de 7,5% para todos.2) Elevação do piso da careira administrativa (PCS de 2008) para R$ 1.600,003) Acréscimo linear de R$ 39,00 em todas as referências do PCS de 2008.3) Após conclusão do contrato de experiência de 90 dias, enquadramento automático dos empregados da carreiraadministrativa (PCS 2008) na referência 202 e dos empregados da carreira profissional na referência 802 de sua tabela.4) Promoção por mérito: os empregados com no mínimo 180 dias trabalhados em 2009 e em condições de serempromovidos em 31/12/2009 serão promovidos em uma referência a partir de 01/01/2010.5) Concessão de uma referência, em 01/09/2010, aos empregados da carreira administrativa que se encontrem na referência201 na data de 01/09/2010, desde que não se enquadrem nos itens 3 e 4.6) PLR - Caixa se compromete a seguir a regra da Fenaban, conforme definido na mesa unificada de negociação.7) PLR Extraordinária Caixa equivalente a 4% do lucro líquido, distribuídos de forma linear para todos os empregados.8) Promoção por Mérito de 2010 - Caixa se compromete a definir os critérios para concessão dos deltas até dia 30/11/2010,com debate com os trabalhadores. A promoção será realizada até março de 2011 e será retroativa a janeiro de 2011.

CA

IXA

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Os bancários querem Dilma Presidente

A diretoria do Sindicato dos Bancáriosda Paraíba acompanha os movimentos sociaise centrais sindicais no apoio à candidatura deDilma Roussef à Presidência da República. Doscandidatos em disputa neste segundo turno,Dilma Roussef é considerada a única capaz dedesenvolver o Brasil, aprofundando asconquistas democráticas com distribuição derenda e afirmando sua fisionomia soberana epacífica diante do mundo.

Para firmarmos esse apoio,analisamos dois momentos distintos docenário político-econômico do País. Oprimeiro mostra as mazelas perpetradas pelogoverno Fernando Henrique Cardoso, entreos anos de 1995 e 2002, quando os bancospúblicos viveram sob a ameaça permanente daprivatização e os trabalhadores amargaramacordos seguidos de reajuste zero. O outromomento se refere aos oito anos de governoLula (2003 a 2010).

Governo FHC – Entre os anos dogoverno FHC, observa-se que os BancosPúblicos ficaram sem reajuste e mesmo nosBancos Privados, o índice de reajuste semprefoi menor do que a inflação do período,causando arrocho salarial.Vale lembrar tambémque houve umaconsiderável queda don ú m e r o d etrabalhadorescontratados no sistemafinanceiro. Na época

percebeu-se que o número total defuncionários das instituições financeiras foireduzido.

Privatizações – No governo FHChouve privatizações de várias empresaspúblicas, entre elas, vários bancos estaduais(Meridional, Minas Caixa, Banespa e outros),sendo que a Caixa e o BB também seencontravam na lista das privatizações. O que osmanteve públicos foi a forte campanha nacionalfeita pelos trabalhadores e pela sociedade.Mesmo assim, essas duas instituições foram maladministradas, tendo à época prejuízos em seusbalanços e grande diminuição de trabalhadores,além de corte nos direitos trabalhistas. Valelembrar também que no governo FHC nãohavia negociações com os sindicatos.

Governo Lula – Com a organizaçãodos trabalhadores e com a nova políticaeconômica adotada pelo governo, a partir de2004 todos os acordos foram fechados comaumento real de salário e houve a conquista denovos benefícios, como 13ª Cesta Alimentação,licença maternidade ampliada, aumento nadistribuição da PLR para todos os trabalhadoresde bancos públicos e privados. Conquista da

PLR e Cesta Alimentaçãona Caixa Federal e no

BB, que até o ano de2003 (período detransição dosgovernos) nãotinham ainda essesbenefícios. Vale

ressaltar que o número de trabalhadores nosetor financeiro vem aumentandoconsideravelmente de 2003 até os dias dehoje. Segundo dados do DIEESE, no primeirosemestre de 2010 o saldo nacional deempregos formais para o setor bancário foipositivo e registrou crescimento de 9.048vínculos empregatícios.

Com a forte greve dos trabalhadoresfoi fechado um bom acordo salarial. Éimportante ressaltar que isto só foi possívelnum momento que o número de empregosbate recorde no Brasil, com todos os setoresda economia tendo crescimento. Isso tudograças a uma política de crescimentosustentável, adotada pelo governo Lula.

Apoio à Dilma Roussef – Por todasessas razões a diretoria do Sindicato dosBancários da Paraíba vê em Dilma Roussef aúnica garantia de que as instituições financeirasoficiais seguirão prestigiadas e cada vez maisfortes. As expectativas estão depositadas noaprofundamento das transformaçõesimpulsionadas pelo governo Lula, cabendo aosbancos públicos avançar na superação de seusproblemas estruturais, combinando modelode gestão inovador com política decente derecursos humanos.

É preciso ter isso sempre presente,principalmente neste domingo, 31 deoutubro, segundo turno das eleições 2010,para que o resultado dessa disputa não tragade volta a incerteza e a insegurança no âmbitodesses Bancos Públicos.

política

06trocando em miúdos

16 a 31 de outubro 2010

Luiz CoutoDe volta à Câmara Federal

O Deputado Federal Luiz Couto foi o quinto parlamentarparaibano mais votado no pleito de 3 de outubro, com 95.551 votosAgora vamos torcer para que ele consiga aprovar a alteração do item XIdo Art. 10, da Lei nº 7.783/89 (Lei de Greve) que retira a compensaçãobancária da lista dos serviços essenciais. Ao lado, o parlamentar em visitaao Sindicato nas comemorações do Dia dos Bancários.

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07 trocando em miúdos

O principal responsável pela derrotade Zé Maranhão na disputa pelo Governo daParaíba, no primeiro turno da eleição, foi opróprio governador, quando se lançoucandidato à reeleição. Não há quem tire issoda minha cabeça. E vou explicar por que fazsentido atribuir a maior parcela de culpa aopróprio candidato.

Primeiro, é importante lembrar queZé Maranhão governou a Paraíba por trêsmandatos e, ao se lançar novamentecandidato, tenta governar o Estado pelaquarta vez. O eleitor não é eternamente fiel aum candidato – seja aqui ou em qualquer lugardo mundo. Os políticos têm vida útil, comotudo na vida. Ou alguém acha que apopularidade de Lula é eterna?

É verdade que não temos umeleitorado totalmente politizado, que muitagente vota porque vota e que muitos votamsem nenhum discernimento político. Mastambém é verdade que o eleitor é suscetível àmudança, porque o simples ato de mudar fazparte da natureza humana. Ou você acha quealguém consegue ouvir o mesmo disco otempo todo? A alternância de poder é umprocesso natural apoiada pelo eleitor, mesmoo mais despolitizado.

Com todo respeito ao governador, averdade é que Zé Maranhão já deu o que tinhade dar – muita gente já não ouve mais seusdiscos. Ele já deu sua contribuição ao povoparaibano. O momento político vivido noEstado, hoje, aponta para uma mudança. E a

“Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia.Eu não encho mais a casa de alegria”.

“Os anos se passaram enquanto eu dormia. Equem eu queria bem me esquecia”.

“Eu não tenho mais a cara que eu tinha. Noespelho, essa cara não é minha”.

oposição tem uma cara nova. Essa tese de queRicardo não representa o novo, porque sealiou ao PSDB e ao DEM, não cola. É discursode adversário. O eleitor enxerga em Ricardouma novidade, sobretudo por causa do modode governar mostrado em João Pessoa. Aprova disso foi o resultado das urnas.

Se não fosse o poder da máquina eseus encantos, que conquistaram prefeitos,lideranças e eleitores, a oposição tinha

“Mas é que quando eu me toquei, achei tãoestranho. A minha barba estava dessetamanho”.

finalizado o processo eleitoral no primeiroturno – vale ressaltar que apenas 2.700 votossepararam Ricardo Coutinho do Palácio daRedenção, no dia 3 de outubro.

Foi um erro estratégico do PMDBlançar a candidatura de Zé Maranhão paragovernador. O prefeito de Campina Grande,Veneziano Vital do Rego, era o nome maisforte para disputar o governo contra Ricardo,em 2010. Ele também é uma novidade napolítica paraibana – embora não tenhademonstrado na prática, à frente daadministração da segunda maior cidadeparaibana. Veneziano tem potencial eleitoral epoderia incomodar o favoritismo de Ricardo,que deixou a Prefeitura de João Pessoa comquase 80% de aprovação popular.

Mas Zé Maranhão preferiu sercandidato e jamais se viu cedendo o postopara outro, mesmo que fosse umcompanheiro de partido. Preferiu tentar areeleição e, pela quarta vez, tentar assumir acadeira de governador, como se não pudesseviver sem ela, como se não existisse outrarazão de viver.

No dia 31 de outubro, o eleitorparaibano volta às urnas para escolher entre opassado e o presente, decidir o futuro daParaíba e dizer se vira ou não o disco da nossahistória.

“Será que eu falei o que ninguém ouvia?”.

“Será que escutei o que ninguém dizia?”.

“Não vou me adaptar”.

*As frases entre aspas são versos damúsica “Não vou me adaptar”, de

Arnaldo Antunes.

Artigo publicado no PortalParlamentoPB (15/10/2010)

Chegou a hora de virar o disco?

política 16 a 31 de outubro 2010

Allysson Teotonio é publicitário ejornalista. É sócio e diretor de

atendimento e planejamento daagência Faz Comunicação, de João

Pessoa. Atua na área há 14 anos.Começou a carreira como repórter

do jornal Correio da Paraíba, foirepórter do jornal O Norte, assessorde comunicação de várias empresas

e entidades, entre elas, Oi, Telemar eSindicato dos Bancários da Paraíba.

Gilma GermanoDeputada Estadual

Gilma Germano entrou para ahistória como a primeira bancária a sereleita para a Assembleia Legislativa daParaíba, com 21.067 votos. É mais uma vozpara defender os interesses dostrabalhadores paraibanos. Valeu o apoio!

O empregado da Caixa Econômica

Federal e membro da Apcef Paraíba, Flávio

Menezes, obteve 1.228 votos para

deputado federal, uma expressiva vontação

para sua primeira candidatura. Parabéns,

companheiro, pela garra e o esforço.

Flávio MenezesCandidato a Deputado Federal

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08trocando em miúdos

esporte e cultura 16 a 31 de outubro de 2010

Os finais de semana do sindicato são muito

animados com música ao vivo, no Espaço Cultural

Marcos Lucena.

Aos sábados, quem faz a festa é Mayara

Motta & Magia do Amor, com um repertório

variado para embalar os dançantes, com samba,

pagode, forró, mpb, anos 60 e 70, e seresta.

No Domingo é a vez da Banda R2

comandar a animação, também com uma seleção

musical pra lá de animada. Os arranjos de Rilbert e

o balanço de Renata fazem a Banda R2 cantar e

encantar os presentes.

E segue de vento em popa o 44º

Campeonato Bancário de Futsal, com jogos às

terças-feiras e aos sábados. E quem está

liderando o certame é a equipe do BNB, com

seis pontos ganhos. Na vice-liderança está o

Bradesco, que tem o mesmo número de

pontos e saldo de gols maior, mas sofreu uma

derrota.

Campeonato Paraibano:Escolinha faz bonito no Futsal categoria Sub-7

S o b o

comando do

professor Caio Cid, a

equipe da Escolinha

de Futsal do Sindicato

dos Bancários da

Paraíba está entre as

quatro primeiras

colocadas no

Campeonato

Paraibano de Futsal –Categoria Sub7.

O destaque da equipe do

Sindicato é o goleiro-artilheiro Mateus

Sales. Além de garantir a defesa de sua

equipe, já é considerado o terror dos

goleiros adversários, com sete gols

marcados.

Ainda faltam cinco rodadas até a

final do campeonato. Mas, se depender

da vontade e da garra dos jovens atletas, a

nossa escolinha de Futsal vai manter o

histórico e ficar entre as melhores

equipes do certame estadual.

Música ao vivoNo Espaço Cultural MarcosLucena, aos sábados e domingos

Disputa acirradaentre BNB e Bradesco

44º Campeonato Bancário Futsal:

O artilheiro da competição é Felipe

Lins, com seis gols assinalados. Ele é

funcionário do Bradesco, mas joga na equipe

do Sindicato dos Bancários, que está em

terceiro lugar, com 3 pontos positivos.

O segundo lugar da artilharia é de

Alex Araújo, atleta da Unicred, equipe que

também tem 3 pontos, mas está na quarta

posição, pelo critério de saldo de gols. E na

lanterna está a equipe formada por bancários

que trabalham na microrregião do Brejo.