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BOLETIM INFORMATIVO Trimestral 1 a Edição I Setembro 2018 JOINT – Liga de ONG’s em Moçambique, Avenida Nkwame Nkurumah, 1546, Maputo www.joint.org.mz | [email protected] | 21417648 APRESENTAÇÃO A JOINT não está apenas preocupada com a qualidade de informação que lhe disponibiliza, mas, também, com as vias que para tal recorre. É nessa senda que lançamos esta 1 a Edição 2018 do nosso Boletim Informativo. Este Boletim trimestral junta-se à nossa Página Web relançada recentemente, para mantê-lo cada vez mais informado e mais próximo de nós através de melhores propostas de conteúdos. Visto que um dos grandes objectivos da JOINT é divulgar e impulsionar a prática dos Direitos Humanos dos e pelos cidadãos, a organização continua a centrar-se na advocacia dos mesmos. Assim, nesta primeira edição, convidamos a especial atenção do leitor em cada conteúdo disposto neste boletim informativo pois este espelha o dia-a-dia do trabalho que tem sido feito pela JOINT em vários pontos de Moçambique. Sob o lema: “Ligando as Vozes da Sociedade Civil em Moçambique”, a JOINT é uma organização da sociedade civil moçambicana, criada em 2008, com objectivo principal de ser um interlocutor válido entre as organizações da sociedade civil, o governo e as comunidades locais no contexto de desenvolvimento social, político, cultural e económico, tendo como parceiros a OXFAM, AGIR, Embaixada da Suécia em Moçambique, KEPA e Reino dos Países Baixos. O editor Caro leitor! Nesta Edição Apresentação 1 Ecos da VI Assembleia Geral da Joint 2 VIII edição do IEPA 2018 3 Em debate a revisão da lei das Associações 4 Chamadas de propostas de financiamento 6 1

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BOLETIM INFORMATIVO

Trimestral

1a Edição I Setembro

2018

JOINT – Liga de ONG’s em Moçambique, Avenida Nkwame Nkurumah,

1546, Maputo

www.joint.org.mz | [email protected] | 21417648

APRESENTAÇÃO

A JOINT não está apenas preocupada com a qualidade de informação que lhe

disponibiliza, mas, também, com as vias que para tal recorre. É nessa senda que

lançamos esta 1a Edição 2018 do nosso Boletim Informativo.

Este Boletim trimestral junta-se à nossa Página Web relançada recentemente, para

mantê-lo cada vez mais informado e mais próximo de nós através de melhores

propostas de conteúdos.

Visto que um dos grandes objectivos da JOINT é divulgar e impulsionar a prática dos

Direitos Humanos dos e pelos cidadãos, a organização continua a centrar-se na

advocacia dos mesmos. Assim, nesta primeira edição, convidamos a especial

atenção do leitor em cada conteúdo disposto neste boletim informativo pois este

espelha o dia-a-dia do trabalho que tem sido feito pela JOINT em vários pontos de

Moçambique.

Sob o lema: “Ligando as Vozes da Sociedade Civil em Moçambique”, a JOINT é uma

organização da sociedade civil moçambicana, criada em 2008, com objectivo

principal de ser um interlocutor válido entre as organizações da sociedade civil, o

governo e as comunidades locais no contexto de desenvolvimento social, político,

cultural e económico, tendo como parceiros a OXFAM, AGIR, Embaixada da Suécia

em Moçambique, KEPA e Reino dos Países Baixos.

O editor

Caro leitor!

Nesta Edição

Apresentação 1

Ecos da VI Assembleia Geral da Joint 2

VIII edição do IEPA 2018 3

Em debate a revisão da lei das Associações 4

Chamadas de propostas de financiamento 6

1

2

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Participantes

Boletim Informativo

ECOS DA VI ASSEMBLEIA

GERAL ORDINÁRIA DA JOINT

A JOINT, liga de ONG's em Moçambique, realizou no passado dia 05 de Julho, em Maputo, a

sua VI Sessão da Assembleia-Geral Ordinária, que contou com a presença massiva dos

membros, candidatos a membros e convidados.

O encontro, que é anual, serviu, em linhas gerais, para reflectir sobre a boa governação da

JOINT à luz da sua missão e visão num contexto actual para uma tomada de atitude eficaz da

Sociedade Civil moçambicana.

O início da sessão foi marcado pela admissão de seis novos membros nomeadamente:

Associação dos Jovens Voluntários (AJOV), Associação de Educação para Saúde Ambiente e

Comunicação Social (AESA), Associação Nova Era - Novo Moçambique, Associação para o

Desenvolvimento Juvenil (KHANDLELO), Netherland Leprosy Relief e Associação Religiosa e

Beneficiente de Moçambique (AREBEMO). Com a admissão destes, a JOINT passou dos 34

para 40 membros algo que, segundo a plataforma, demonstra o interesse das organizações

em filiarem a JOINT, o que catapulta o seu crescimento.

Num ambiente de grande entusiasmo e solenidade, a plenária apreciou, depois de

apresentados, a Ata da V Assembleia Geral, os Relatórios Narrativo e Financeiro de 2016 e

2017, bem como o Plano do Orçamento 2018. Segundo o Conselho Fiscal, os Relatórios

demonstram que, em pouco tempo de existência, a organização já é uma referência no país.

Durante o debate, foram tomadas diversas decisões dentre as quais a necessidade como

dar mais visibilidade a JOINT e aos seus membros através de estratégias de comunicação e

advocacia. Assuntos pontuais da vida da JOINT e a necessidade de desenhar estratégias com

vista a alcançar cada vez mais os objectivos desta plataforma de ONG's nacionais, levaram

a que se convocasse uma Assembleia-Geral Extraordinária para Agosto próximo.

Sob o lema: “Ligando as Vozes da Sociedade Civil em Moçambique”, a JOINT – liga de ONG's

em Moçambique é uma organização sem fins lucrativos, dotada de personalidade jurídica,

autonomia financeira e patrimonial, criada em 2007 e oficializada em 2008,com objectivo

de fortalecer o papel da sociedade civil Moçambicana.

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Painelistas

Participantes

Boletim Informativo

JUSTA PAZ e JOINT

realizam VIII IEPA 2018

“Reconciliação nacional em Moçambique: desafios e constrangimentos” foi o

tema central da XIII Edição do IEPA 2018 (Instituto de Edificação da Paz para os

países Africanos de língua Oficial Portuguesa) que decorreu na cidade de Chimoio

de 24 a 27 do mês corrente, organizado pelas organizações não-governamentais

Justa Paz e JOINT-Liga de ONG's em Moçambique.

O IEPA é um programa anual que cria espaço para reflexão dos principais

aspectos sobre a governação, paz, conflitualidade e reconciliação em

Moçambique e nos PALOP's (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), e

este ano conta com a participação de líderes religiosos, comunitários e

associativos, bem como de políticos e académicos provenientes

maioritariamente das províncias de Manica, Sofala e Maputo, além dos

convidados provenientes do Zimbabwe.

Intervindo durante o primeiro dia do evento, em exploração do tema central da

conferência, o académico Prof. Dr. Rufino Gujamo fez uma contextualização dos

processos de paz e reconciliação em Moçambique e a conceptualização

enfatizando que “diferentes tipos, níveis e facetas de reconciliação exigirão

diferentes abordagens, mecanismos e contextos”, como que a justificar a

estratégia de amnistia geral adoptada em Moçambique diferentemente, por

exemplo, das comissões de verdade ou comissões de justiça de outros

contextos.

O orador referiu ainda que a busca da reconciliação ocorre a diversos níveis,

designadamente, interpessoal, de grupos e/ou comunidades, nacional e

internacional, para em seguida exortar para a necessidade de um investimento

forte nos níveis pessoal e comunitário e o papel das confissões religiosas para o

efeito.

PERSPECTIVA DA SOCIEDADE CIVIL SOBRE RECONCILIAÇÃO NACIONAL

Explorando a “perspectiva da sociedade civil sobre a reconciliação nacional”, Pedro Muiambo, Oficial de Advocacia da JOINT, falou do Fundo da

Paz e Reconciliação Social, uma instituição criada pelo Governo há 4 anos através do Decreto nº 72/2014.

O orador referiu que este fundo traz boas expectativas em termos de impacto, como sejam, a criação de emprego e auto-emprego - estima-se que

os projectos financiados tenham gerado cerca de seis mil empregos -, o facto de representar uma espécie de reparação às famílias que foram

arredadas dos seus processos normais de desenvolvimento pessoal e social, e de “constituir um amortecedor de tensões sociais potenciais com

cidadãos que durante algum ou muito tempo mais não fizeram que empunhar em armas”.

Muiambo apresentou também o que considera serem os principais desafios do fundo, nomeadamente, a exiguidade dos recursos

comparativamente ao grupo alvo (cerca de 170 mil ex-combatentes), com uma cobertura modesta de 3% do grupo alvo e insatisfação dos

potenciais beneficiários quanto aos critérios de atribuição de fundos e com casos de corrupção e nepotismo. O orador ainda exortou as

organizações da sociedade civil a participarem de forma pró-activa na operacionalização do fundo, nomeadamente, e para citar alguns exemplos,

através de promoção das associações e cooperativas comunitárias de ex-combatentes, da monitoria à governação do fundo, da advocacia em prol

de maiores dotações orçamentais pelo Estado.

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Boletim Informativo

JOINT e FÓRUNS

PROVINCIAIS debatem a

revisão da lei das

Associações

A Joint em parceria com os fóruns provinciais realizaram, no mês de Junho e Julho,

uma mesa redonda de Organizações da Sociedade Civil (OSC's) para validar a

proposta de revisão de Lei das Associações, uma alternativa que foi submetida pelo

Governo à Assembleia da República, que, segundo um estudo crítico, encontra-se

desenquadrada da realidade em que operam.

JOINT E A UNIÃO EUROPEIA FOCADOS NA

CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA EM

MOÇAMBIQUE

No âmbito do programa “Apoio à Consolidação

da Democracia em Moçambique”, financiado

pela União Europeia, a JOINT, Liga das ONG's em

Moçambique, vai, nos próximos dias, rubricar

um contrato com a International IDEA.

Trata-se de um programa que visa contribuir

para a consolidação da democracia, apoiando a

justeza, transparência e credibilidade dos

processos eleitorais e reforçando as

capacidades dos representantes eleitos e das

instituições democráticas.

O programa definiu quatro componentes

interligadas entre si, nomeadamente a

Observação interna, a Educação cívica/de

eleitores, a Reforma da legislação eleitoral, tal

como identificado pela anterior Missão de

Observação Eleitoral da União Europeia (MOE

UE) em 2014, assim como a Capacitação de

representantes recentemente eleitos e

respectivas instituições/organismos.

O contrato a ser rubricado entre a JOINT e a

IDEA visa responder essencialmente a

componente da Observação interna das

eleições tanto autárquicas de 2018 como

também gerais de 2019. Para o efeito, a JOINT

definiu quatro actividades principais, a saber:

Treinar observadores e supervisores ao nível

municipal e provincial; Estabelecer a sala da Paz

ao nível regionais e nacional; Treinar repórteres

e médias em matéria de observação eleitoral e

estabelecer mecanismos alternativos de

observação eleitoral por via de coligações de

organizações da sociedade civil.

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O estudo realizado pela JOINT e a

CIVICUS (Aliança Mundial para a

Participação do Cidadão), no âmbito

das pesquisas que, desde 2008, a

JOINT vem efectuando sobre o

ambiente de actuação das OSC's em

Moçambique, em 2015, revelou que

a Lei das Associações ora em vigor

apresenta muitas lacunas que

inviabilizam a actuação destas.

Assim, reconhecendo a necessidade

de adequer a legislação aos desafios

do presente, o Governo, através do

Ministério da Justiça e Assuntos

Religiosos, elaborou e submeteu, em

2017, ao Parlamento, uma Proposta

de Revisão da Lei das Associações (Lei

8/91), que as OSC's, em função dos

desafios com que se confrontam no

contexto em que operam, a

consideram desajustada às suas reais

necessidades e aspirações.

A título ilustrativo, um dos problemas

na proposta submetida pelo Governo

à AR e que está a inquietar a

sociedade civil é que o documento

governamental não trata a perda da

personalidade jurídica como acto

jurisdicional que é, mas sim como

mero acto administrativo

discriminatório, e omite a

regulamentação aplicável, o que é

potencialmente lesivo de direitos e

garantias das associa ções, além de

manifestante inconstitucional.

Entretanto, tomando uma atitude pro-

activa, e sob a liderança da JOINT, as

OSC's estão a elaborar uma proposta

alternativa mais consentánea com as

suas aspirações, que gostariam de ver

aprovada pela Assembleia da República

(AR). É nesta senda que, a Joint,

juntamente com os fóruns provinciais,

na co-organização do evento e

mobilização das ONGs locais,

realizaram debates de auscultaçao das

OSC's que culminou com a subscrição

da carta de tomada de posição

posteriormente enviada aos

governadores provinciais, enquanto

canal de comunicação com o Governo

central.

Isentar-se a apresentação do certificado de registo criminal; que a legalização de uma associação não careça da autorização do Governo, bastando o registo notarial, uma publicação no BR e no registo civil; publicação gratuita no Boletim da República, diferenciando das instituições com fins lucrativos, são algumas propostas apresentadas pela Joint. O processo de auscultação, que teve Início no mês de Junho, abrangeu as províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Manica, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa.

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Painel sobre “O papel do Porta-voz e a Importância dos

Briefings na divulgação de Informação”

Foto família

Boletim Informativo

ONG'S CHAMADAS A INVESTIR

NA ESTRATÉGIA DE

COMUNICAÇÃO E PORTA-

VOZES

“A Importância do Porta-voz e do briefing para as ONG’s” foi o tema da

apresentação de Pedro Muiambo, em representação da JOINT, liga de ONG’s em

Moçambique, que decorreu recentemente, em Maputo, no âmbito das

Celebrações Centrais do Dia Internacional de Arquivos, que se assinala a 09 de

Junho.

De acordo com Muiambo, Oficial de Advocacia da JOINT, as ONG’s, na sua

maioria, claudicam em termos de funções de gestão organizacional, bem como

secundarizam o investimento em estratégias de comunicação agressivas com a

e através da Imprensa.

Muiambo, que falava no segundo painel que tinha como tema “O Papel do Porta-

voz e a Importância dos Briefings na Divulgação de Informação”, afirmou ainda

que incluir o profissional de comunicação e o porta-voz na estrutura

organizacional ou atribuir a função de comunicação e de porta-voz a alguém com

habilidades para lidar com a imprensa é de uma importância estratégica e crítica

para a sobrevivência das ONG’s.

“A comunicação através da imprensa é a ferramenta mais económica e mais

eficiente para transmitir credibilidade às ONG’s e os seus projectos devido às

suas características de ‘espontaneidade’ e pela tendência da população em geral

a crer em matérias e entrevistas mais do que anúncios”, disse, havendo

salientado que o briefing é um instrumento essencial para passar informação

fidedigna aos jornalistas, portanto, “não se deve temer captar e alocar recursos

para viabilizar a comunicação estratégica com a imprensa”.

O evento, que decorreu sob o lema “O Papel dos Arquivos na Preservação da

Memória Institucional e no Acesso à Informação” foi organizado pela pelo

Centro Nacional de Documentação e Informação de Moçambique (CEDIMO) em

parceria com a Comissão para Implementação das Normas do Segredo Estatal

(CPISE), Arquivo Histórico de Moçambique, Universidade Eduardo Mondlane

(UEM), Programa para o Fortalecimento da Mídia (MSP), Centro de Estudos

Interdisciplinares da Comunicação (CEC), JOINT - Liga das ONG’s em

Moçambique, Misa Moçambique e Rede de Comunicação Amigo da Criança

(RECAC), e contou com a presença de cerca de 244 funcionários públicos e

representantes das organizações da sociedade civil que trabalham na gestão de

documentos e promoção da Lei do Direito à Informação.

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Boletim Informativo

CHAMADAS DE PROPOSTAS DE SETEMBRO DE 2018

Doador Sector Áreas temáticas Prazo de

submissão

Orçamento Mais Info

Grand Challenges Canadá

Saúde e Direitos Sexuais Reprodutivos

- Inovações para melhor igualdade de género através da saúde e direitos sexuais e reprodutivos abrangentes

25/09/2018 Até $100,000

12 meses

http://www.grandchal

lenges.ca/2018/stars-

in-sexual-and-

reproductive-health-

and-rights-request-for-

proposals-open/

AGRIR Boa governação - Acesso a informação e cidadania; Monitoria a governação; Direitos Humanos e Indústria Extractiva; Recursos Naturais; Agricultura; Ambiente e Mudanças climáticas

15/09/2018 Montante

negociável

12 meses

www.agirmozambique

.org/oportunidades

GEF Small Grants Programme

Meio-ambiente - Biodiversidade; Alterações climáticas; Degradação dos solos; Águas internacionais;

Sem prazo Até $50,000 https://sgp.undp.org/i

ndex.php?option=com

_content&view=article

&id=94&Itemid=160#.

VWhAvOtl7jJ

Mohamed bin Zayed Species Conservation Fund

Meio-ambiente - Esforços de conservação de espécies de plantas, animais e fungos

31/10/2018 Até $ 25,000 https://www.speciesc

onservation.org/grants

/

NOSSOS PARCEIROS:

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Boletim Informativo

DIREITOS HUMANOS NO PAÍS

LONGE DE SATISFAZER AS

EXPECTATIVAS

De acordo com o relatório da Ordem dos Advogados de Moçambique

(OAM) sobre os Direitos Humanos em Moçambique, lançado ontem,

em Maputo, a situação dos direitos humanos no país está longe de

satisfazer as necessidades dos cidadãos.

Difícil acesso à informação, violência doméstica, péssimas condições

no Sistema Nacional de Educação e Saúde, o desrespeito à pessoa

idosa e com deficiência, a superlotação dos estabelecimentos

penitenciários, são apenas alguns problemas, dentre vários, que,

segundo o relatório, continuam a afligir os direitos humanos em

Moçambique.

Os conflitos militares na zona centro do País e as dívidas ocultas são

tidos como sendo vilãs do cenário, porquanto, segundo o referido

relatório, que avalia o nível de observância dos direitos humanos em

2016 pelas entidades responsáveis pelo respeito, protecção,

promoção e realização, estes coloca(ra)m em causa os direitos básicos

dos cidadãos, como é o caso da vida, alimentação e educação.

A questão da indústria extractiva também é citada no relatório, que

aponta situações de violação de direitos humanos, com destaque para

o não cumprimento das regras de reassentamento.

Falando durante o término da cerimónia, o Bastonário da OAM, Flávio

Menete disse que a falta de abertura por parte das instituições

públicas no sentido de fornecer informações foi um dos principais

problemas enfrentados na elaboração deste relatório, razão pela qual

tardou a sua publicação.

De referir que este é o segundo relatório da OAM sobre a situação dos

direitos humanos em Moçambique, sendo que o primeiro foi

publicado no ano passado e referia-se ao ano 2015.

SC DIFINE OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

NO PAÍS

Num encontro moderado pelo Grupo Moçambicano da Dívida

(GMD), diversas organizações da Sociedade Civil estiveram

reunidas, recentemente, na cidade de Maputo, definiram os

objectivos de desenvolvimento sustentável no país para os

próximos 15 anos, até 2030.

Esta é a segunda fase do processo depois dos chefes de Estado e de

Governo de vários países terem aprovado em sessão das Nações

Unidas, em 2015, uma nova Agenda de Desenvolvimento

Sustentável, a qual é guiada por um conjunto de 17 Objectivos

Globais denominados por Objectivos de Desenvolvimento

Sustentável (ODS).

Em Moçambique, o processo de escolha dos ODS não só cabe ao

Governo mas também as OSC, uma vez que estas constituem parte

importante no processo de desenvolvimento do país. Fazendo a sua

parte, as OSC definiram 5 dentre os 17 ODS correspondentes as áreas

da Agricultura, Educação, Água e Saneamento e Saúde

nomeadamente: Objectivo 2 (Acabar com a fome, alcançar a

segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura

sustentável); Objectivo 3 (Assegurar uma vida saudável e promover

o bem-estar para todos, em todas as idades); Objectivo 4 (Assegurar

a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover

oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos);

Objectivo 6 (Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da

água e saneamento para todos) e Objectivo 12 (Assegurar padrões

de produção e de consumo sustentáveis).

O processo de definição dos ODS também está sendo realizado em

vários ministérios do país, cada um com a sua devida área de

actuação. Terminada esta fase, o Ministério de Economia e Finanças,

instituição que coordena o processo, fará a apresentação dos

objectivos adoptados pelo país em Setembro do corrente ano, na

sede da ONU, em Nova York.

Espera-se que com a devida implementação, monitoria e avaliação

dos ODS escolhidos, Moçambique veja, até 2030, tais problemas

ultrapassados..

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“A lei de segredo de Estado é

usada de forma abusiva pelas

instituições estatais.”

Ricardo Moresse, presidente da CDHOAM

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Endereço Av. Nkwame Nkrumah, 1546

Cidade de Maputo, Moçambique

Telefone: + 258 21417647

E-Mail: [email protected]

“Ligando as vozes da Sociedade Civil em Moçambique”

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