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Jorge Ricardo Pericles de Oliveira Triciclo Urbano Cargas/Passageiros Curitiba UTP 2005

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Jorge Ricardo Pericles de Oliveira

Triciclo UrbanoCargas/Passageiros

CuritibaUTP2005

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Jorge Ricardo Pericles de Oliveira

Triciclo UrbanoPassageiros/Cargas

Tee - Trabalho de Conclusao de Curso apresentadoAo Curso de Design, habilitatyao em Design de Produto,

como requisito parcial para a obten~ao do grau deDesigner de Produto da UTP Universidade Tuiuti do Parana,

Orientado pelo Professor Alceu Muniz.

CuritibaUTP2005

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Dedico este trabalho aos profissionais quebuscam promover qualidade de vida a outros, quede alguma forma compreender<3o 0 motivo para 0

desenvolvimento deste produto.

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Em primeiro lugar agradec;:o a Deus, por terme dado a oportunidade de iniciar uma faculdade

e a todas as pessoas que de alguma maneiracontribuiram para que eu pudesse conclui-Ia.

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SUMARIO

lista de Figuras ....lista de Tabelas ..lista de Graficos ...

....... viii. viii

. ix

RESUMO .. . ... x

ABSTRACT ..

INTRODU<;Ao ..

REVISAo BIBLIOGRAFICA .

. xi

. 1

Vendas ... 3

..3Quem compra e para que servem motocicletas eautom6veis?. . .4C6digo de Transito Brasileiro.. . 5indices pluviometricos e temperatura no Brasil.. . 6Acidentes.. . 8Estudos ergonomicos.. . 10Antropometria 10

MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA ...12Requisitos do projeto.. . 12Classifica<;ao econ6mica do brasileiro.. . 13Produ<;ao de rnotocicletas para 0 mercado interne .. 17Pesquisa com usuarios de motocicletas.. . 19Pesquisa com usuarios de autom6veis.. . 20Conclusao das pesquisas.. . 21Pesquisa com similares . .. 21Aplicac;5es ergonomicas.. . 26Possiveis materiais e processos de fabricac;ao.. . 27MetaL. .28Possiveis materiais na fabricac;ao do produto.. ... 30Quanto aos pOlimeros.. . 31Analise Estrutural.. . . 32Gera,ao de Alternativas.. . 38Resultados.. . ..46Desenhos Tecnicos.. . 35.

RESULTADOS ... .. ...43

DISCussAo ... . ..46

CONCLusAo E RECOMENDA<;OES

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ...

.... .47

. .48

vii

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LlSTA DE FIGURAS

Figura 1 - Triciclo Urbano. . 2Figura 2 - Temperaturas medias anuais.. . 7Figura 3 - Acidentes.. . 9Figura 4 - Tipos basicos do corpo humano .. 11Figura 5 - Propon;:6es corporais par etnias .... 11Figura 6 - BMW C1............................................ ..22Figura 7 - Triciclo Kasinskilcargas.... . 23Figura 8 - Triciclo Kasinski/passageiro 23Figura 9 - Honda Biz.. . 24Figura 10 - Triciclo tradicional.. . 25Figura 11 - Medidas percentil 26Figura 13 - Analise estrutural.. ..32Figura 14 - Analise estrutural.. . 33Figura 14 - Analise estrutural.. . 33Figura 14 - Analise estrutural.. . 34Figura 15 - Gera<;ilo de Alternativa... . 35Figura 16 - Gera<;ilo de Alternativa.. . 36Figura 17 - Gera<;ilo de Alternativa.. . 37Figura 18 - Gera<;ilo de Alternativa 37Figura 17 - Gera<;ilo de Alternativa 38Figura 19 - Gera<;ilo de Alternativa.. . 39Figura 20 - Gera<;ilo de Alternativa.. . .40Figura 21 - Gera<;ilo de Alternativa 39Figura 22 - Gera<;ilo de Alternativa.. . .41Figura 23 - Gera<;ilo de Alternativa 39Figura 24 - Gera<;ilo de Alternativa.. ..42Figura 25 - Gera<;ilo de Alternativa.. . 39Figura 26 - Gera<;ilo de Alternativa.. . .43Figura 27 - Gera<;ilo de Alternativa 39Figura 28 - Gera<;ilo de Alternativa.. . 39Figura 29 - Gera<;ilo de Alternativa .41Figura 30 - Gera<;ilo de Alternativa.. . .44Figura 31 - Gerayao de Alternativa.. . .45Figura 32 - Alternativa Escolhida.. . .46Figura 33 - Alternativa Escolhida.. . .46Figura 34 - Alternativa Escolhida.. . .47Figura 35 - Alternativa Escolhida.. . .4 7Figura 36 - Modelo Pronto.. . .47

LlSTA DE GRAFICOS

Grafico 1 - Participa9ao montadoras do mercadoGrafico 2 - Vantagens da motocicleta ..GraFico 3 - Fatores de compra de motocicletas ..Grafico 4 - Desvantagens dos motociclos .Grafico 5 - Fator de compra do autom6vel .Grafico 6 - Desvantagens dos autom6veis ..

.18. 19

. 19. 20

. .20.21

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LlSTA DE TABELAS

Tabela 1 - Vend as em percentagem.. .. 3Tabela 2 - Vend as no varejo ..4Tabela 3 - Chuvas mm/ano .. ..8Tabela 4 - Homem x maquina.. .. 10Tabela 5 - Sistema de pontos-posses de itens .. 13Tabela 6 - Grau de inslru9ao do chefe de familia 14Tabela 7 - Cortes do criterio Brasil.. .. ..................................•......... 19Tabela 8 - Possibilidades de pontos.. ...20Tabela 8 - Dislribui9ao da popula9ao por regiao metropolitana.. . 21Tabela 10- Renda familiar por classes.. .. 22Tabela 11 - BMW C1. .. 28Tabela 12 - Triciclo Kasinski.. .. 30Tabela 13 - Honda Biz .. 30Tabela 14 - Triciclo tradicional 31Tabela 15 - Percentil .. 32Tabela 16 - Peso .. 33

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RESUMO

o Triciclo Urbano surgiu a partir da ideia de transporte de passageiros e/aumembros da familia como alternativa a motes e autom6veis. 0 alto pre!;o docombustivel no Brasil deixa a popula~ao obrigada a pagar os pre<;os decombustiveis ou aD usa do transporte coletivD, e ainda motocicletas, urn meio detransporte crescente no Brasil devido aD baixo consumo de combustivel dessesveiculos, pOfem deixando condutor e seu unico passageiro amerce dos perigosdo transito. Portanto 0 projeto em questao tern como objetivo transportar 3ocupantes, 1 condutor e 2 passageiros, sentados e livres das intemperies dotempo, pais ha uma carenagem que recobre 100% da carroceria. Sao 3 rodas,uma de dire<;:ao que usa garfo telescopico com guidao simples. Composto por 3partes: Chassis, carenagem e motor, usa pe9as originadas de motocicletasnacionais com manuten980 conhecida e pe9as abundantes no mercado brasileiro.Foi projetado exclusivamente para 0 usa urbano. com velocidade limitada em 70km/h, tera motor de 125 ou 150 cilindradas herdado da Honda CG Titan. 0desenvolvimento do Triciclo Urbano foi embasado em pesquisas de campo,ergonomicas, produtos similares e literaturas sobre 0 universo que envolve 0produto.

Palavra chave: Triciclo, veiculo urbano, transporte.

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ABSTRACT

The Tricycle Urban consists as main function to isolate the passenger of theclimatic changes, and your consequences, as rheumatisms, influenzas and colds;isolating the pilot of the soil or of obstacles in falls and softening the wounds incases of more complex accidents. To make possible and to verify the need of aproduct of this nature, through and a vast research can identify as and for who toproject this product, also knowing which the best motorcycle for this accessory andeven that is an accessory to be coupled in a motorcycle. The final product consistsin a type of cell of composed safety for three parts: a superior shell in fiber andpolycarbonate that it begins soon above the light of the motorcycle, raisin on thebiker and it finishes after the head of the same, noticing in another structure inmetal, fiber and polycarbonate that it finishes on the ride's bank forming atransport box and a part inferior frontal that it is between the fork of the motorcycleand the chassis, with the intention of to isolate the legs of the user to the action ofthe bad weather and to soften the impact of the same of the ground in case offalls. With that a product is had that joins values as, storage of things, low cost,economy in maintenance, economy in fuel, safety, pratley and originalityeverything related with your form with just low modifications in the motorcycle thatyoulthey are just the change of the signalers and of the front light of themotorcycle and the place of the mirrors that leave the handlebar, and they aregoing to the carnage.

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INTRODU<;Ao

Oesde a cria~aodo Celerifero, duas fodas do mesma tamanho par meio de umapequena tabua de madeira ande 0 condutor sentava e par meio de impulsos alternandoas pes 80 chao em meados do anos de 1800, as motocidetas evoluiram muito, dessaevoluc;ao tambem nasceu 0 triciclo, a bicieleta, cad a qual a seu tempo, primeifa comtr8980 animal e humanas atraves de pedais, e 80 passar do tempo com a adoyao demotores, isso 80 fim do seculo 1g, com 0 cameGo da fabric8y8o em serie demotocieletas, pelos alema8s Heinrich Hildebrand e Alois Wolfmuller, eles queapresentaram 0 1° motocicla fabricado em serie, capaz de chegar quase a 60km/h, com1500cc e 2 cavalos vapor de for~a, este veiculo foi batizado de Motor Rad (rodamotorizada), desde entaD, 0 veiculo S8 proliferou, com 0 crescimento dosconhecimentos da engenharia, as fabricas de motos proliferavam por todos os lugares.Antes da virada do seculo as inglesas Ariel (1893), Royal Enfield (1898) e a Matchless(1899) disputavam a mereado com a Belga Sarolea (1898) e as francesas Clement(1898) e Peugeot (1899). Na Alemanha a NSU (1901), e em 1903 surge a lendariaHarley-Davidson, um icone do motociclismo norte-americana que influenciou muitasgerat;6es de motociclistas.

No Brasil elas chegaram no seculo XX em 1928 quando a governo autorizou asimportat;oes de modo mais duradouro, com a importa<;ao de muitas motos europeias ealgumas de fabrica<;ao americana, juntamente com veiculos similares, como sidecar etriciclos com motores. As marcas que comet;aram a divulgar a motocicleta no Brasilforam: Indian, Harley-Davidson, FN , Henderson, BMW, Zundap, Triumph, Norton,Vincent, Royal-Enfield, Matchless, Guzzi, Jawa e a NSU. No final da decada de trintachega ao Brasil as marcas japonesas, sendo a primeira, a Asahi. A primeira motocicletafabricada no Brasil foi a Monark (equipada com 0 motor da BSA inglesa com 125 em')em 1951. Depois a fabrica lan<;ou tres modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, daTchecoslovaquia e um cicio motor (Monareta) equipado com motor NSU alemao. Nestamesma epoca surgiram em Sao Paulo as motonetas Lambreta, Sad e Moskito, e no Riode Janeiro a Iso, (com um motor italiano de 150cmJ) a Vespa e 0 Gulliver, umdclomotor.

A dtkada de 60 foi marcada pelo grande desenvolvimento automobilistico, queacarretou em uma enorme venda de carros paralisando a venda de motocicletas, ques6 voltaram a aparecer importac;6es na decada de 70 com as marcas: Honda. Yamahae Suzuki. No final da decada de 70, 0 Brasil aposta no mercado de motocicletasinaugurando as fabricas FBM e a AVL, e implantando as montadoras da Honda,Yamaha, Piaggio, Brumana, Motovi, (nome utilizado pela Harley-Davidson) Alpina, entreoutras menores.

o Brasil, nos anos 80 lan<;ou a maior das motocicletas mundiais, a Amazonas que eraequipada com urn motor Volkswagen de 1600cm'.

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Ap6s a sua implantaC;ao no pars, a motocicleta vem provando que sao muito mais queum simples meio de trans porte, elas representam um jeito diferente de se viver.As marcas que hoje dominam 0 mercado nacional sao Honda e a Yamaha.

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REVISAO BIBLIOGRAFICA

Para urn melhor entendimento das conclus6es que 0 projeto chegou, fcram analisadosas t6picos a seguir. Foram evidenciados 0 quae a motocicleta e importante para aeconomia brasileira, 0 porque das vendas estarem crescendo vertiginosamente, arelac;ao prec;o e custo beneficia em detrimento com a seguranC;a, tudo issa aliado apessima distribuic;ao de renda brasileira e 0 baixo poder econ6mico do brasileiro.

Esclarecendo em pesquisas as vantagens e desvantagens das rnotocicletas eautomoveis chegou-se a defini(foes do chassis, que material e como sera a forma,espac;o intema e peC;8s a serem usadas

A Revolu~iio do Iransporte

Entre os anos 6000 e 3000 a.C. 0 homem aprendeu a usar a for9a dos bois e dosventos, inventou 0 arada e 0 carro de rodas. A utiliz8c;ao da forc;a do boi e dos ventos,foi a primeira tentativa efetiva do homem para fazer com que as fon;as naturaistrabalhassem para ele. Ao ter exito, viu-se pela primeira vez controlado, e mesmodirigindo foryas conHnuas que nao eram dirigidas pelos seus proprios musculos. Estavano caminho certo para libertar seu corpo das formas mais brutais de atividade fisica.

Os agricultores tinham for9a motora adequada no gada ja domesticado. Talvez 0 boitenha sido 0 primeiro a ser atrelado a urn arado.

No deserto aberto ou na estepe, 0 boi podia puxar urn treno ou carro, tal como as tribosprimitivas ainda usam para transporte de tendas e moveis de campo para campo.(Tendo 0 cao side domesticado pelo homem muito antes do gado ou carneiro, os tren6spuxados pelos caes podem ser mais antigos que 0 dos bois.)

Ainda cerca de 3000 a.C. em Ur, os carras de bois eram usados para puxar cadaveresreais para 0 seu local de descanso final. Mas muito antes daquela data, 0 treno foitransformado por uma invenyao que revolucionou a locomo<;ao terrestre.

Aroda foi a realiza/1ao maxima da carpintaria pre-historica: ela e a condi/1ao preliminarpara a maquinaria modema, e aplicada ao transporte para transformar 0 treno numcarro ou vagao - 0 ancestral direto da locomotiva e do automovel.

E bastante faeil fazer suposi/1oes sabre como aroda poderia ter sido inventada, mas edificil obter dados precisos sobre a questao. Como objetos de madeira nao duramnormalmente muitos seculos, 0 arqueologo so pode tomar conhecimento de veiculos depovos que tenham deixado desenhos ou modelos deles em algum material duravelcomo ceramica ou pedra. Seu testemunho, reconhecidamente deficiente e unilateral,justifica as seguintes observayoes positivas: os veiculos de rodas sao representados naarte sumeriana ja em 3000 a.C. e no norte da Siria talvez ainda antes.

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Em 2500 a.C. carras, carroc;as e mesmo carras de guerra, estavam em uso geral noElam, Mesopotamia e Siria. No Vale do Indo, as carras de radas eram usados quando 0

registro arqueol6gico comec;a, em cerca de 2500 a.C. e aproximadamente na mesmadata no Tur, questao, tambem. Cerca de cinco seculos depois, pelo menos saoencontrados em Creta e Asia Menos. Por outro lado, nao eram usados, com certeza,pelos egipcios, antes de cerca de 1650 a.C., Quando Ihes fo; revel ado pelos invasoresasiaticos.

Os primeiros veiculos de radas eram, naturalmente imperfeitos. Mesmo em cerca de3000 a.C. os carros e as carraC;as sumerianas tinham rodas s61idas compostas de trespedac;os de madeira, unidos por pneus de coura revestidos de pregos de cobre.

As radas giravam juntamente com 0 eixo, que estava preso por baixo do carro, comcorreias. Os carras de bois de Sindra reproduzem fielmente essa estrutura ainda hoje.

A rada s6 nao revolucionou 0 transporte como tambem foi aplicada na industria demanufatura, ja em cerca de 3000 a.C., sendo necessaria uma rapida digressao paraexplicar tal fato. Com uma rada horizontal, no centra da qual poderia fixar sua argila edar-Ihe movimento rotativo, 0 ceramista pode modelar em poucos minutos 0 va so queexigiria varios dias de trabalho se montado a mao.

A confecC;ao de vasos foi a prime ira industria mecanizada, a primeira a aplicar a rada amaquinaria industrial. Em consequencias, 0 oficio transformou-se.

A Etnografia mostra que entre os povos simples de hoje a fabricagao de potes a mao eum artesanato domestico feminin~, ao passo que sua fabricaC;ao numa roda ne urnofieio especializado reservado aos homens. As provas existentes mostram que 0

mesmo ocorria na antiguidade. E assim, a introduC;ao da roda na ceramica marca outropasso na especializac;ao do trabalho. Os ceramistas sao agora especialistas, afastadosda tarefa primordial de produC;ao de alimento, e tracando seus artigos por uma parcelano exeedente eomunal.

Esses dois usos da roda podem ter surgido independentemente, embora isso seja difieilde imaginar. De qualquer modo, nem sempre vao juntos. Na Asia Menos e india,realmente os vaos feitos na rada sao antigos quanto os veiculos de rodas. Mas no Egitoaroda da ceramica foi adotada antes do carro de rodas, ao passe que em Creta hamodelos de carroc;as um ou do is seculos antes dos mais antigos potes produzidos pelaroda. Na Europa ela nao foi empregada ao norte dos Alpes senao depois de 500 a.C.embora se conhec;am veiculos de rod as desde mil anos antes.

Transportar

Em sentido geral, e a ac;ao au a efeito de levar pessoas ou bens de urn lugar a outro. Arapidez e facilidade dos deslocamentos de urn ponto geografico a outro sempredeterminaram as condic;oes de vida dos grupos hurnanos. Os meios de transportestornaram 0 homem independente do meio em que vivia, permitiram-lhe ocupar todo a

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planeta, afetaram 0 aproveitamento dos recursos naturais e bens de produc;ao eimpulsionaram 0 comercio.

Os marcos mais importantes da operac;ao economica das diversas modalidades detransporte sao: invenc;ao da maquina a vapor (1807); inicio do transportes ferroviarios(1830); inicio dos transportes duto viarios (1865); inicio da utiliza~ao comercial doaulom6vel (1917); e inicio da avia~ao comercial(1926).

o transporte implica a utilizac;ao conjunta de um engenho e de uma infra-estruturafisica, que se compoe de uma via de transporte e de um sistema de apoio estac;oes.patios ferroviarios e rodoviarios, silos e armazens, portos, terminais maritimos aufluviais, aeroportos, instalac;oes de transbordo geral e instalac;oes de bombeamento.

Transporte terrestre. Urn dos primeiros veiculos terrestres foi 0 treno, empregado hamais de 10000 anos nas grandes migrac;oes da Asia para a America pelo estreito deBering.

A domesticac;ao de animais, por volta do quarto milenio antes da era crista, representouurn grande avanc;o no usa dos diferentes veiculos e ampliou sua utilidade comercial.Dentre os animais de tiro mais usados destacam-se a asno, 0 boi, elefante, Ihama.camelo e 0 cavalo.

A inven~ao da roda, por volta de 3500 a.C. revolucionou 0 transporte terrestre enosmilenios seguintes 0 uso de carros de duas ou quatro rodas se difundiu pela Asia eEuropa.

o grande marco na era moderna foi a substituic;ao da tra«<3o animal pela mecimica,devido as press6es economicas, tecnol6gicas e comerciais da revoluc;ao industrial e daacumulac;ao de capital. Nessa fase, acentuou-se a premencia para a abertura demercados e 0 usa de meios mais racionais para a distribuic;ao dos bens produzidos.

Vendas

Como sabemos sao relevantes dados nacionais para venda de triciclos, ja que aprop6sito do projeto e restritamente urbano voltado para conduc;ao de passageiros etransportes de cargas leves, excluido quase que 100% dos triciclos nacionais que edirecionado ao lazer e praticas de hobby, excec;ao dada ao triciclo da Kasinski. entaotemos dados das motocicletas no Brasil evidenciando a busca par meios alternativos delocomoc;ao para pequenas distElncias, entao a venda de motocicletas cresceu cerca de75% nos ultimos dez anos, e para 2004 a previsao e de 1.000.000 unidades.

No mes de janeiro ale 0 mes de agosto de 2004 loram vendidas 579.646 motocicletas.As motocicletas se tornaram uma saida pratica e econ6mica para milhoes de pessoas epassaram a competir com os carros, que tiveram uma queda de venda em 25% nosultimos cinco anos, baseado nisso, 0 triciclo sera mais uma alternativa para asconsumidores enquadrando-se entre a motocicleta e 0 autom6vel.

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A distribuic;ao percentual de vendas de motociclos por regiao e, a sudeste com 37,8%da frota, depois vern a nordeste com 25,3% da frota, em seguida a sui com 17,1%, acentro oeste com 11,6% da frota, e por fim a regiao norte com 8,2% da frota. Osestados que tem maior participac;ao nas vend as de motocicletas entre os outros da suaregiao, sao:

l' Sao Paulo (interior) - I 15,6% da frota I2' Espirito Santo - 09,6% da frota3° Santa Catarina = 06,1% da frota4° Parana - 05,7% da frota(Tabela 1) Vendas em porcentagemFonte: www.abraciclo.com.br

A retrospectiva de unidades produzidas para 0 mercado interno das motocicletas apartir de 1986 e de:1986 = 166.160 unidades1987 = 175.613 unidades1988 - 158.671 unidades1989 - 153.617 unidades1990 = 123.169 unidades1991 = 109.168 unidades1992 = 053.450 unidades1993 = 067.997 unidades1994 = 127.395 unidades1995 - 200.592 unidades1996 = 275.668 unidades1997 = 407.430 unidades1998 = 460.121 unidades1999 = 441.536 unidades2000 - 574.149 unidades2001 = 692.096 unidades2002 - 792.424 unidades2003 - 1.000.000unidades(Tabela 2 Vendas no varejo)Fonte: www.abracicIO.com.br

Oeste total a Honda vende em numeros relativos, cinco vezes mais que Yamaha,Kasinski e Sundown juntas. No caso da Honda e Yamaha as vendas de motos com125cc representam algo em torno de 65 a 75% do total de vendas.

Quem compra e pra que serve motocicletas e automoveis?

Atualmente a motocicleta e adquirida com a intenc;ao de substituir 0 transporte coletivo,apenas 8% dos compradores, adquirem a motocicletas para desfrutar de viagens,

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trilhas e passeios, que em geral procuram modelos de maiar potencia, econsequentemente mais caras.

Outro fator que influencia na compra da motocicleta e, 0 seu custo beneficio comparadocom 0 custo dos automoveis e dos transportes coletivos: comparada com 0 autom6vel,a motocicleta possui um baixo consumo, e muito mais barata tanto na compra, como namanutengao, ja com os transportes coletivos, a motocicleta se iguala, mas ao inves degastos com passagens, as pessoas pagam consorcios de motos populares, que emmedia nao passam de 90 reais, e adquirem um bem novo, proprio e econ6mico.

As motocicletas com 100cc (Biz por exemplo) possuem uma autonomia de, em media50km/l de gasolina, e as motos 125cc (CG 125 Titan) tern uma autonomia de 35 km/l degasolina, bem mais econ6micas que os carros populares, conforme requisitos basicos,o motor de 125 cc e 0 proposto para 0 projeto devido a sua facilidade para pec;as dereposic;ao e economia.

o mundo das motocicletas e predominantemente masculino, porem 0 interessefeminino vem aumentando dia ap6s dia, hoje as mulheres representam 18% do total decondutores, aproveitando este ultimo dado que e crescente, espera-se inserir a mulhercom percentual de compra de pelo menos 40% sobre 0 total de vend as de triciclos.

o perfil do comprador de motocicletas, em sua maiaria sao homens de 21 a 35 anoscasados, que utilizam a motacicleta para uso particular, e que a maiaria nao passuemautam6vel, estao deixando 0 transporte coletivo, usam para se locomaver na cidade(91%) como condu,ao para a trabalho. Em geral pessoas de cia sse media.

C6digo de Transito Brasileiro

Foram selecionados alguns artigos do C6digo, que sao diretamente valtados para aconstruc;ao do Tricicla Urbano:

Art. 1° 0 transito de qualquer natureza nas vias terrestres do territ6rio nacional, abertasa circula,ao, rege-se par este C6digo.

§ 3° Os 6rgaos e entidades componentes do Sistema Nacional de Transito respandem,no ambito das respectivas competencias, abjetivamente, por danos causados aoscidadaos em virtude de ac;ao, amissaa au erro na execuc;aa e manutenc;ao deprogramas, projetos e servic;os que garantam 0 exercicio do direito do transito segura.

Art. 97. As caracteristicas dos veiculas, suas especificac;oes basicas, configurac;ao econdic;oes essenciais para registro, licenciamento e circulac;ao serao estabelecidas peloCONTRAN, em fun,ao de suas aplica,6es.

Art. 98. Nenhum proprietario ou responsavel podera, sem previa autarizac;aa daautoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veicula modificac;oes desuas caracteristicas de fabrica.

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Paragrafo unico. Os veiculos e motores novos ou usados que sofrerem alterac;:5es ouconvers6es sao obrigados a atender aos mesmos limites e exigencias de emissao depoluentes e ruido previstos pelos 6rgaos ambientais competentes e pelo CONTRAN,cabendo a entidade executora das modifica~6es e ao proprietario do veiculo aresponsabilidade pelo cumprimento das exigencias.

Art. 99. Somente podera transitar pelas vias terrestres 0 veiculo cujo peso e dimens5esatenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 1° Os fabricantes, os importadores, os montadores e os encarro~adores de veiculosdeverao emitir certificado de seguran~a, indispensavel ao cadastramento noRENAVAM, nas condi<;ces estabelecidas pelo CONTRAN.

Art. 104. Os veiculos em circulac;:ao terao suas condi~6es de seguran~a, de controle deem issao de gases poluentes e de ruido avaliadas mediante inspe~ao, que seraobrigatoria, na forma e periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN para os itens deseguran<;a e pelo CONAMA para emissao de gases poluentes e ruido.

§ 2° Nenhum veiculo podera transitar com equipamento ou acessorio proibido, sendo 0

infrator sujeito as penalidades e medidas administrativas previstas neste Codigo.

Art. 106. No caso de fabrica~ao artesanal ou de modifica9ao de veiculo ou, ainda,quando ocorrer substitui<;ao de equipamento de seguran<;a especificado pelo fabricante,sera exigido, para licenciamento e registro, certificado de seguran~a expedido porinstitui~ao tecnica credenclada par orgao ou entidade de metrologia legal, conformenorma elaborada pelo CONTRAN.Fonte: C6digo Brasileiro de Transito.

indices pluviometricos e temperatura no Brasil

o Brasil, dada sua vasta extensao territorial, possui uma tipologia climatica variada. 0que faz do Brasil urn dos paises detentores do ecossistema rna is variado e complexo nomundo. 0 territorio brasileiro esta dividido em faixas climaticas: 92% do territoriolocalizam-se entre a linha do Equador e 0 Tropico de Capricornio. Portanto, pode-sedizer que 0 clima brasileiro e predominantemente tropical. Mas temos outros tipos declima bem diversificado distribuido por todo pais:

o clima equatorial atua na regiao da Floresta Amazonica, apresentando caracteristicascomo temperaturas medias que oscilam entre 24 e 26° C e indice pluviometrico demedias superiores a 2.500 mm/ano (0 rnais alto indice referente ao regime de chuvasdo terri to rio brasileiro).

o clima tropical atua nas reg ices do Plana Ito Central, alem de areas do nordeste e dosudeste brasileiros. Este clima e caracterizado por duas esta~6es quentes distintas porano, apresentando temperatura media superior a 20° C. Quanto ao regime de chuvas, 0

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indice pluviometrico anual varia entre os parametros de 1.000 e 1.500 mm/ano. Nasregiees mais altas circunscritas pelos planaltos atlantico no sudeste, e ainda nasregioes ao sui de Mato Grosso do Sui e ao norte do Parana, 0 clima predominante e 0

chama do tropical de altitude. Este tipo de clima e caracterizado pelas medias detemperatura oscilantes entre 18 e 22° C, apresentando um regime de chuvas anuaiscujo indice varia entre 1.000 e 1.500 mm/ano. 0 chamado clima tropical atlanticapredomina em praticamente toda a faixa litoranea brasileira, estendendo-se desde 0 RioGrande do Norte ate a Rio Grande do SuI. Tal elima tem par temperatura media anualuma faixa de varia<;ao entre 18 e 26° C, possuindo indice pluviometrico medio variandoem torno de 1.200 mm/ano.

o chamado clima semi-arido estende-se pelos territorios correspondentes ao sertaonordestino, incluindo 0 vale do Rio Sao Francisco, ate 0 norte do estado de MinasGerais. Os indices pluviometricos destas areas sao os mais baixos do pais,apresentando uma media inferior a 800 mm anuais. Em contrapartida, as temperaturasmedias anuais correspondem as maiores no territorio brasileiro, oscilando por cerca de27' C.

A regiao de climas mais frios no Brasil corresponde it faixa territorial situada abaixo doTropico de Capricornio, abrangendo os estados sulistas, com exce<;ao do norte doParana. 0 clima subtropical destas regiees apresenta temperaturas medias inferiores a20° C, com indice pluviometrico variando entre 2.000 e 1.500 mm anuais. Tal regiaocircunscrita a essa faixa climatica apresenta os invernos mais rigorosos do pais,sobretudo nas areas de maior altitude, onde inclusive pod em ocorrer nevascas.

Percebe-se que a diversidade de climas do Brasil 0 coloca em detrimento com 0

aumento de vendas de motocicletas, pais existem regiees frias e com indicespluviometricos muito altos, isso isola 0 fator econ6mico como principal determinante nahora da compra da motocicleta de 125cc.

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(Figura 2) Temperaturas medias anuaisFonte: : www.abracic1o.com.br

Tais caracteristicas de temperatura e chuvas se devem bastante pelo relevo e pelalatitude do Brasil. A maior parte do pais esta a uma altitude entre 200 e 1000 metros,nao muito alto e ha raras localidades com altitude superior a 2000 metros. A latitudebaixa tambem influencia.

A tabela abaixo mostra 0 valor medio anual de precipitac;;ao das capita is dos estadosbrasileiros.

Brasilia 1500 mm Macapa 2500 mmManaus 2200 mm Belem 2900 mmRio Branco 1900 mm Porto Velho 2200 mmPalmas 1700 mm Sao Luiz 2000 mmTeresina 1300mm Fortaleza 1300 mmNatal 1200 mm Joao Pessoa 1500 mmRecife 1600 mm Macei6 1700 mmAracaju 1100mm Salvador 1600 mmB. Horizonte 1300 mm Vit6ria 1000 mmRio de Janeiro 1000 mm Sao Paulo 1600 mmCuritiba 1400 mm Florianopolis 1600 mmPorto Aleqre 1600mm CalTiQo Grande 1400 mmCuiaba 1300 mm Goiimia 1600 mm(Tabela 3-Chuvas em mm/ano)Fonte: : www.abracicIO.com.br

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As localidades que apresentam maior regime de chuvas e a porC;ao oeste da Amazoniae na Serra do Mar, no sudeste. Em Clevelandia do Norte no Amapa a media anual e de3400 mm. Na cidade de Mogi das Cruzes, em Sao Paulo observa-se como a localidademais chuvosa do pais com media de 4400 mm/ano. Ja a localidade mais seca seencontra no vale do rio Sao Francisco no sertao nordestino onde se registra menos de500 mm por ano. A cidade de Cabeceiras na Paraiba tem media de 279 mm/ano. ParacomparaC;ao, este volume de 279mm e mais ou menos igual a 3 dias de chuva emalgumas cidades da Amazonia no mes mais chuvoso.

Acidentes

A mobilidade da motocicleta no transito e superior a do autom6vel, por isso asmotocicletas participam de maneira importante na economia das cidades, e notransporte o3gile rapido de pessoas, e tambem junto com a praticidade e agilidade,aparecem as acidentes. Acidentes com motocic1etas matam dez vezes mais queacidentes com automoveis, porque uma motocicieta nao possui apoio proprio, e nembarra de protec;oes laterais, e um minuto de distrac;ao, pode acarretar em derrapadas,consequentemente perda de equilibrio e queda, principalmente na chuva, onde afrenagem, visibilidade e estabilidade ficam precEuias expondo ainda mais 0 motoqueiroa possiveis acidentes.

As motocicletas por serem ageis e de dimens6es reduzidas, contribuem para dificultar asua percepc;ao da sua presenC;a no leito viario, e fica ainda mais caotico quando elassurgem em intervalos de poucos segundos entre as filas de automoveis.

a nome "cone cego" ou "ponto cego" como se diz, compromete a seguranc;a dasmotocicletas. Sao as regi6es onde os objetos "somem" do campo de visao do motorista,nestes pontos do espelho, 0 motorista nao consegue ver ou perceber a presenC;a damotocicleta junto ao automovel. Para tentar resolver este problema os veiculos de hojevem equipado com 0 espelho retrovisor direito convexo, 0 que ajuda na visualizaC;ao domotorista, corrigindo a distancia dos olhos do observador com 0 espelho retrovisor.

Este e urn dos acidentes rna is comuns, entre carros e motos, 0 retrovisor convexoafasta a imagem da motocicieta, enganando 0 motorista do carro, que ao mudar defaixa intercepta a trajetoria da moto. Segundo dados do Instituto de PesquisaEcon6mica aplicada, (IPEA) os acidentes envolvendo motocicletas aumentou mais de50%, e na sua maioria por imprudencia dos motoqueiros.

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Outro fator significativo para os acidentes de motos, sao as adapta~6es feitas pelosmotoqueiros, que retiram da mota as caracteristicas originais, como espelhos, guidaos,manoplas e bancos, 0 que pode desestruturar a base testada pelo fabricante.

A maiaria dos acidentes acontece com quem tem a mota para 0 trabalho, porque essaspessoas entram em uma verdadeira corrida contra 0 tempo e acabam cometendo variasimprudencias, todas elas desrespeitando as leis de transito.

Quando 0 motoqueiro esta exposto as mudan~as climaticas, ah3m de facilitar as quedascom a pista escorregadia na chuva, 0 rnotoqueiro corre 0 risco de pegar doen~as como,gripes, resfriados, pneumonias, e doen~as mais serias como reumatismo, dores nasjuntas das maos, bra~os e joelhos e gangrenas nas pontas dos dedos decorrentes dotempo de exposi~ao as intemperies.

De acordo com 0 (IPEA), Pesquisa Econ6mica Apllcada 82% dos acidentes commotocicletas envolvem vitimas, e cad a urn custa cerca de R$35.000,OO 0 valor cai paraR$8.000,OO nos casos que nao envolvem vitimas. Infelizmente em uma motocicletaqualquer queda, e em qualquer velocidade, as consequencias sao muito perigosas,causando desde pequenas luxa~6es ate fraturas, e ate mesmo a morte. Constatou-seque os ferimentos mais graves ocorrem com os motociclistas. Quase metade de todasas les6es neurologicas registradas (46,2%) foi em acidentes envolvendo motocicletas.

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Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econ6mica Aplicada (I PEA) tambem mostraa maior vulnerabilidade dos que dirigem motos, enquanto entre os autom6veisacidentados a propon;:ao de viti mas fica entre 6% e 7%, entre as motocicletas estenumero varia entre 61% e 82%.

Urn veiculo economica, barato, resistente, ainda com op<;:aopara transporte docondutor mais 2 ocupantes surge como solu<;:ao,principalmente nos casa descritosacima.

Estudo ergonomico

"A ergonomia e 0 estudo do relacionamento entre 0 homem e 0 seu trabalho,equipamento e ambiente, e particularmente a aplica<;:ao dos conhecimentos deanatomia, fisiologia e pSicologia na solw;:ao dos problemas surgidos desserelacionamento" (Ergonomics Research Society, Inglaterra). A ergonomia tern parobjetivo estudar os diferentes comportamentos humanos no trabalho, com 0 intuito deadequar ao maximo 0 relacionamento homem maquina.

o homem - Caracteristicas fisicas, fisiol6gicas, psicol6gicas e socia is dotrabalhador; influencia do sexo, idade, treinamenlo e motiva9ao.

A maquina Entende·se por maquina todas as ajudas materiais que 0 homemutiliza no seu trabalho, englobando os equipamentos,ferramentas, mobiliarios e instala90es.

(Tabela 4 - Homem x maqUlna)Fonte

Os principais principios da ergonomia sao: a seguran9a, satisfa9ao e 0 bem estar dostrabalhadores no seu relacionamento com seu sistema produtivo.

Para sabermos qual e a postura mais confortavel para 0 homem em sua atividade, eprecise entender a Biomecanica ocupacional que estuda as intera90es entre 0 trabalhoe 0 homem, sob 0 ponto de vista dos movimentos musculo-esqueletais envolvidos esuas consequencias.

Analises de postura: os triciclos proporcionam aD usuario em sua maioria a posturaconfort, ou seja, sao utilizados bancos com assento universal e encosto e com guidaoa altura dos ombros, os comandos dos pes elevados a frente mantendo um angulo deaproximados 1200 nos joelhos. Existe apenas uma ressalva: 0 guidao do triciclo urbanodevera distinguir-se dos demais triciclos, sera um pouco abaixo dos ombros parafacilitar 0 usa nas manobras que 0 transito exige.

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Antropometria

Trata-se de medidas fisicas do corpo humano, mas nao medidas simples tiradas comtrena e reguas, mas medidas confiaveis que possam diferenciar e comparar diferentespovos. Todas as populac;:6es humanas sao compostas de individuos de diferentes tiposfisicos (bi6tipo). Pequenas diferenc;as nas proporc;6es de cada segmento do corpoexistem desde 0 nascimento e tendem a acentuar-se durante 0 crescimento, ate aidade adulta. 0 corpo humane pode ser dividido em tres tipos:Ectomorfo, mesomorfo e endomorfo (Sheldon, 1940).

(Figura 4 - Tipos basicos de Corpo Humano(Sheldon, 1940))Fonte: Las Dimensiones Humanas Em Los Espacios lnteriores.

Diversos estudos antropometricos realizados durante varias decadas comprovaram ainfluencia da etnia nas medidas antropometricas. Com 0 intenso movimento migratorioque ocorreu durante 0 seculo passado, e no inicio do sEkulo atual, diversos povosforam viver em locais com clima, habitos alimentares e culturas diferentes de seuslocais de origem, isso possibilitou a realizac;:ao de estudo sobre a influencia dessesfatores sobre as medidas antropometricas e verificar ate que ponto as etnias saodeterminantes dessas medidas. As diferenc;:as matricas entre os povos podem estar nosdiferentes paises, estados e cidades do mundo.

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160

E 140

~'" 120;;~ 100

W60

60

40

20

N2 de amOSlra 25000

Idade (m6dia) 23

ESlalura (em) 174

Peso (kg) 70

23 25·34 26 (media)

173 161 167

55~~~ __ ~~6~3~~(Figura 5· As propon;oes corporais por etnias (Newman e White, 1951: Ishii, 1957: Siqueira, 1976)).Fonte: Uis Dimensiones Humanas Em Los Espacios Interiores.

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Atraves destes e mais alguns estudos do tamanho e da movimenta~ao do corpohumano, podemos verificar e projetar diferentes produtos que se adaptem ao usuariosem sabras e desperdicio de materiais, economizando e calculando os custos doprojeto.

MATERIAlS E METODOS

Esta etapa do projeto reune todas as informac;6es, os produtos similares, pesquisa comos usuarios para identificar a necessidade e a viabilidade do projeto, para tra<;ar urnperfil do publico alva, sintetizar e identificar os requisitos do projeto. A metodologia doprojeto divide-se em tras fases, a fase analitica, a fase criativa e a fase executiva.

Na fase analitica, ap6s ° briefing para identificar ° problema e a ideia, reunem-se todasas informal):oes te6ricas e faz-se uma sintese das informal):oes para recomendar 0

projeto. Na fase criativa ap6s total conhecimento do problema, apresentam-se asideias, os parametres e os requisitos do projeto, para que se possa analisar a relal):aoentre a estetica e a funl):ao do produto, e os materia is e metodos de fabricac;ao.

A fase executiva consiste em aplicar em pratica todD 0 conhecimento adquirido ate afase criativa, apresentar um resultado teo rico do projeto, justificando 0 produto. Realiza-se a geral):ao das alternativas registrando todas as ideias. Escolha das alternativas quemelhor se adaptem ao conceito do projeto.

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Constru,ao de um modelo em escala real (1/1) ap6s a apresenta,ao do desenhotecnico e dos renderings para reunir todos os aspectos do produto, sua forma, suaestrutura, sua func;:ao, entre Qutros, testar 0 produto com relac;ao a todos estesaspectos, simulando 0 seu usa para identificar os possiveis problemas, ajustar earrumar, e por fim constnuir 0 prot6tipo do produto para produ,ao em serie.

Requisitos do projeto

o produto deve garantir aD usuario isolamento interno, protegido do tempo externo, asocupantes serao vistas apenas pelas janelas.

Como 0 produto sera confeccionado como urn acess6rio para motocicletas populares,deve ser viavel aos custos de produc;:ao.

o produto devera ser confeccionado somente com pec;:as de motocicletas, exceto 0

chassi, emprestara 0 motor da Honda CG 125cc e a frente da XLR 125, atraves dodesign resolver os problemas com a aerodinamica e estabilidade.

o produto deve utilizar materiais e processos de fabricac;ao que tornem seu custorelativamente baixo uma vez que sera confeccionado para usuarios com preocupaC;aoeconomica,

Com relac;ao as normas, leis e regimentos de transito, 0 produto deve seguir a todas asespecifica90es tecnicas. A Associa9ao Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT), esegundo 0 regulamento do Conselho Nacional de Transito (CONTRANS).

o produto tera tres lugares, tendo uma versao adaptilvel para transporte de cargaslimitando-se ao peso de 270 kg e 250 cm c"bicos de volume.o produto nao devera ultrapassar 2m entre eixos e 135 de largura

o produto devera atender normais de seguran9a minimas para uso urbano seguindoem parte a legisla9ao vigente para veiculos automotivos.

Classificac;ao economica do brasileiro

Os dados a seguir foram retirados da pesquisa feita pela ANEP - Associa,ao Nacionalde Empresas de Pesquisa, usando dados com base no Levantamento SocioEcon6mico - 2000 - IBOPE. Visa mostrar com transparencia a situaC;80 economica docidadao brasileiro, bem como evidenciar 0 poder de compra do mesma sendoimportante na inser980 do Triciclo Urbano no mercado.

A ado980 do mercada a urn Criterio de Classificac;aa Econ6mica comum, restabelece aunicidade dos mecanismos de avaliac;ao do potencial de compra dos consumidores,ap6s alguns anos de existencia de dois criterios.

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o novo sistema, batizada de Criteria de Classifica~ao Econ6mica Brasil, enfatiza suafun~ao de estimar 0 poder de compra das pessoas e familias urbanas, abandonando apretensao de classificar a popula~ao em termas de "classes socia is". A divisao demercado definida pelas entidades e, exclusivamente de classes economicas.

Sistema de Pontos - posse de itens

Nao T E M

tern 1 2 3 4 ou +

Televisoo em cores 0 2 3 4 5Riidio 0 I 2 3 4Banheiro 0 2 3 4 4Automovel 0 2 4 5 5Ernpregada rnensalistn 0 2 4 4 4Aspirador de 1'6 0 I 1 'I 1Maquina de lavar 0 I 'I 'I 'IVideocassete eloLl DVD 0 2 2 2 2Geladeim 0 2 2 2 2Freezer (aparelho independente 0 I 'I 'I 1ou parte do geladeira duplex)

(Tabela 5 - Sistema de Pontos de posse de itens)Fonte: www.ibge.com.br

Grau de Instru,iio do Chefe de Familia

Analfabeto I Primilrio incompletoPrimilrio completo I Ginasial incompletoGinasial completo I Colegial incompletoColegial completo I Superior incompletoSuperior completo

o1235

(Tabela 6 - Grau de instrU(;:ao do chefe de familia)

Fonte: www.ibge.com.br

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Cortes do Criterio do Brasil

Classe PONTOS TOTAL 8 RASIL (%)

A1 30-34 1A2 25-29 581 21-24 982 '17 -20 14C '11-16 36D 6-10 31E 0-5 4

(Tabela 7 - Cortes do Cnteno do Brasd)Fonte: www.ibge.com.br

Procedimento para Coleta de itens

E importante e necessaria que 0 criteria seja aplicada de farma uniforme e precisa. Paratanto, e fundamental atender integral mente as definiyoes e procedimentos citados aseguir. Para aparelhos domesticos em geral devemos:Considerar os seguintes casas:Bern alugado em carater permanenteBem emprestado de outro domicilio ha mais de 6 mesesBem quebrado ha menos de 6 mesesNao considerar as seguintes casas:Bem emprestado para outro domicilio ha mais de 6 mesesBem quebrado ha mais de 6 mesesBem alugado em carater eventualBem de propriedade de empregados ou pensionistas

- TelevisoresConsiderar apenas os televisores em cores. Televisores de uso de empregadosdomesticos (declara~ao espontanea) s6 devem ser considerados caso tenha(m) sidoadquirido(s) pela familia empregadora.

- RadioConsiderar qualquer tipo de radio no domicilio, mesmo que esteja incorporado a outroequipamento de som ou televisor. Radios tipo walkman, conjunto 3 em 1 aumicrosystems devem ser considerados, desde que possam sintonizar as emissoras deradio convencionais. Nao pode ser considerado 0 radio de autom6vel.

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- Banheiroo que define 0 banheiro e a existencia de vasa sanitario. Considerar todos os banheirose lavabos com va so sanitario, incluindo os de empregada, os localizados fora de casa eos da(s) suite(s). Para ser considerado, 0 banheiro tem que ser privativo do domicilio.

- Banheiros coletivos (que servem a mais de uma habitayao) nao devem serconsiderados.

- Autom6velNao considerar taxis, vans ou pick-ups usados para fretes, ou qualquer vefculo usa dopara atividades profissionais. Veiculos de uso misto (Iazer e profissional) nao devem serconsiderados.

- Empregada domesticaConsiderar apenas as empregados mensalistas, isto e, aqueles que trabalham pelomenos 5 dias por semana, dunnam ou nao no emprego. Nao esquecer de incluir babas,motoristas, cozinheiras, copeiras, arrumadeiras, considerando sempre os mensalistas.

- Aspirador de POConsiderar mesmo que seja portatil e tambem maquina de limpar a vapor (Vaporetto).

- Maquina de LavarPerguntar sobre maquina de lavar roupa, mas quando mencionado espontaneamente 0

tanquinho deve ser considerado.

- Videocassete e/ou DVDVerificar presen<;a de qualquer tipo de video cassete ou aparelho de DVD.

- Geladeira e FreezerNo quadro de pontuayao ha duas linhas independentes para assinalar a posse degeladeira e freezer respectivamente. A pontuac;ao, entretanto, nao e total menteindependente, pais uma geladeira duplex (de duas portas) vale tantos pontos quantouma geladeira simples (uma porta) mais um freezer.

As "'pS)ssibilidades sao:Nao possui geladeira nem freezer o pontoPossui geladeira simples (nao duplex) e 2 pontosnao possui freezerPossui geladeira de duas portas e nao 3 pontos

I possui freezerPossui geladeira de duas portas e 3 pontosfreezer(Tabela 8 PossIbIlidades de pontos)Fonte: www.ibge.com.br

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Observa<;5es Importantes: Este criterio foi construido para definir grandes classes queatendam as necessidades de segmenta<;ao (por poder aquisitivo) da grande maioriadas empresas. Nao pode, entretanto, como qualquer outro criterio, satisfazer todos osusuarios em todas as circunstancias.

Certamente ha muitos casos em que 0 universo a ser pesquisado e de pessoas,digamos,com renda pessoal mensa I acima de US$ 50.000. Em casos como esse, 0

pesquisador deve procurar outros criterios de sele<;ao que nao a CGEB.

A outra observa<;ao e que 0 GGES, como os seus antecessores, foi construido com autili za<;ao de tecnicas estatfsticas que, como se sabe, sempre se baseiam em coletivos.

Em uma determinada amostra, de determinado tamanho, temos uma determinadaprobabilidade de classifica<;ao correta, (que, esperamos, seja alta) e uma probabilidadede erro de classificac;ao (que, esperamos, seja baixa). 0 que esperamos e que os casosincorretamente classificados sejam pouco numerosos, de modo a nao distorcersignificativamente os resultados de nossa investiga<;ao.

Nenhum criterio, entretanlo, tern validade sob uma analise individual. Afirmac;6esfrequentes do tipo " ... conhec;o um sujeito que e obviamente cia sse 0, mas pelo criterioe cia sse B ... " nao invalidam 0 criterio que e feilo para funcionar estatisticamente.Servem porem, para nos alertar, quando trabalhamos na analise individual, ou quaseindividual, de comportamentos e atitudes (entrevistas em profundidade e discuss6es emgrupo respectivamente). Numa discussao em grupo urn unico caso de rna classifica<;aopode par a perder todo 0 grupo. No caso de entrevista em profundidade os prejuizossao ainda mais 6bvios. Alem disso, numa pesquisa qualitativa, raramente uma definic;aode classe exclusivamente econamica sera satisfat6ria.

Portanto, e de fundamental imporlancia que todo 0 mercado tenha ci€mcia de que 0

GCEB, ou qualquer outro criterio economico, nao e suficiente para uma boaclassificaC;ao em pesquisas qualitativas. Nesses casos deve-se obter alem do CCEB, 0

maximo de informac;oes (possivel, viavel, razoavel) sobre os respondentes, incluindoentao seus comportamentos de compra, preferencias e interesses, lazer e hobbies eate caracteristicas de personalidade.Uma comprovac;ao adicional da conveni€mcia do Criterio de ClassificaC;ao Econ6micaBrasil e sua discriminac;ao efetiva do poder de compra entre as diversas regi6esbrasileiras, revelando importantes diferenc;as entre elas.

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Distribui<;iio da popula<;iio por regiiio metropolitana:

GDE GDE GDE GDE GOE GDE GDE GDECLASSE TOTAL FORT REC SALV 6H RJ SP CUR POA DF

A1 I I I I I I I I I 3A2 5 • • • 5 4 6 5 5 961 9 5 5 6 8 9 10 10 7 962 14 7 8 11 13

"16 16 17 12

C 36 21 27 29 38 39 38 36 38 3'D 31 45 42 38 32 31 25 28 28 28E • 17 14 10 4 3 2 5 5 4

(Tabela 9 - Renda familiar par classes)Fonte: WNW.cceb.com.br

Renda Familiar per Classes:

ClaSSH Pontos Renda mediafamilial" (R$)

A1 30 a 34 7,,793A2 25 a 2'9 4.648B1 21 a 24 2.8104B2 17 a 20 1'.669C 11 a '16 9,2]D 6 a 10 424E o a 5 207

(Tabela 10 - Renda familiar par classes)

Fonte: www.cceb.com.br

Tendo par base a pesquisa da Anep, considerando individuos em geral, concluimosque a pessima distribuic;ao de renda nos tras uma realidade ruim it uma visaocomercial, onde em media 75% da populac;ao encontra-se abaixo da classe C, au seja,teem rendimentos abaixo de 927 reais, os consumidores potencial em questao seenquadram entre as classes 81 e 82, podemos afirmar entao que e grande a publicoalva do Triciclo Urbano, e compreende as classes 81 e 82 e ainda pode ser exploradoda maneira que desejamos, ou seja, oferecendo a op<;ao de se transportar 3passageiros com economia, seguranya e protegidos da a<;ao do sol e da chuva, sao

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vantagens com relayao a motocicleta e ao autom6vel, na espera de melhoras na rendafamiliar brasileira teremos um nicho de compradores enorrne se cornparado ao atual, 0

crescente aumento das vendas de rnotocicletas nos ultimos anos jii aponta para isso.Um consumidor cad a vez mais preocupado com a economia surge em busca deconduyao propria. Urn automovel popular pode custar a partir de 17 mil reais, e umamotocicieta de pequeno porte com 100 cilindradas custa na media de 4.500 mil reaissem oferecer nem de lange a seguranya de urn autom6vel, entao porque nao oferecerurn veiculo como a Triciclo Urbano, 2 pesquisas alem de similares foram feitas e seraodescritas a seguir.

Produyao de motocicletas para 0 mercado interno

Em 1999 a produ,ao de motocicletas para 0 mercado interne era de, 441.536 unidadesproduzidas, que comparado com a produ,ao no ana de 2003 com 848377 unidadesproduzidas, constata-se que a quantidade de motocicietas produzidas vern crescendoana apos ana e a estimativa de produ,ao para 2004 e de 1050.000 unidades paraatender aos pedidos das concessiom3rias.

Modelos mais vendidos de motocicletas

Foi feita uma pesquisa para sabermos que fabricante forneceria as pec;as para aconstruyao do Tricicl0 Urbano, com base na pesquisa abaixo chegamos aos seguintesresultados. Constatou-se que as motocicletas mais vendidas entre todos as fabricantessao as de modelo com 125 cilindradas das quais a Honda 1idera as vendas, aocompararmos com os outros modelos da mesma marca elas vendem mais que 0 dobrodos outros modelos mais vendidos.

As montadoras que competem no mercado 125cc sao:

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Sundown0%

Honda84%

II Honda

.Yamaha

o Kasinski

o Sundown

1%Yamaha

15%

(Grafico 1 - Montadoras do mercado)Fonte: Abraciclo.

A Honda; que domina a mercado vendendo apenas em a90sto deste ana, mais de74.000 unidades de motocicletas.

A Yamaha; vem em segundo lugar com mais de 13.000 unidades vendidas em Agosto.

A Kasinski; vern logo em seguida, mesmo sendo uma fabrica nova com mais de 500unidades vendidas em agosto.

A Sundown; vem em ultimo lugar com mais ou menos 177 unidades em a90sto desteano.

o modele mais vendido de motocicleta entre todas estas marcas. e com motor de125cc, com exce<;ao da Sundown que nao fabrica este modelo de motocicleta. Saoetas; a CG titan da Honda, a YBR da Yamaha e a GF da Kasinski.

Os usuarios destes modelos de matos, afirmam que a seu custo beneficio e otimo;porque estas motocicletas possuem uma estabilidade satisfatoria, uns consumos baixoscerca de 40 km por litre de combustivel, possuem um design agradavel eprincipalmente, sao de baixo custo de compra, em media entre 3.900 reais ate 4.500reais nos modelos mais completos.

Com rela<;ao aos custos de manuten<;ao e pe<;as de reposi<;ao, estas motocicletas, parserem muito vendidas sao mais baratos que as molocicietas consideradas popularescomo a Biz da Honda e a Crypton da Yamaha.

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Compara«80 entre as modelos concorrentes da linha com 125cilindradas entre osfabricantes.

Pesquisa com usuarios de motocicletas

Torna-se necessaria a partir do momenta que temos a intenC;80 de tirar algunspotenciais compradores de motocicletas de 125cc, buscou-se as principais causas dacompra da mesma, pra onde vai, porque de moto, vantagens e desvantagens na vi saodo motociclista.

(Grafico 2 - Vantagem de motos)

o prec;;o baixo e a economia proporcionada pela motocicleta 125cc sao indicadas comofatores determinantes na compra da mesma, juntos estes dois fatores forammencionados prime ira mente em 80% dos entrevistados.

(Grafico 3 - Falores de compra)

o usa desse tipo de motocicleta na substituic;;ao do 6nibus ou do metro foi responsavelpela compra em 60% dos casos, em 25% elas sao usadas para a trabalho, neste itemestao contidas as motos destinadas ao servic;;os de mototaxis, motoboy entre outros, esomente15% sao destinados ao lazer, aqui as motos de maior cilindrada sao aspreferidas.

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(Grafico 4 - desvanla~ens de motos)

As desvantagens de se ter uma motocicleta sao muitas, 0 sol e a chuva foramescolhidos como a maior desvantagem em quase 50% dos entrevistados, deixando emsegundo lugar 0 medo de quedas e acidentes.

Pesquisa com usuarios de autom6veis

Esta pesquisa e necessaria, pois tambem pretende-se saber da real necessidade edesvantagens de ser dono de autom6vel, objetivando transformar as desvantagens deautom6veis em vantagens no Triciclo Urbano.

(Grafico 5 - Falor de compra automovel)

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No grafico acima a economia 8 dada em quase 50% como fator de compra de umautom6vel, nao a toa que a Gal foi tomado como exemplo, a carro e bastanteeeonomieo, os modelos 1OOOeefazem ate 15 Km/l na eidade. Seguran~a e confortoforam cilados em boa parte dos pesquisados.

(Gratico 6 - 0 que poderia ser melhor num automovel).

Foram feitas perguntas que dessem respostas quanta a melhorias em seus autom6veis,e 45% disseram que gostariam que seus atuais carras fossem mais economicos, epouco mais de 50% ficaram divididas entre conforto, espac;o e potencia

Conclusao das pesquisas

Podemos confluir que em ambos as compradores, de motos e de autom6veis sentemcarencia de algumas prapriedades nao encontradas em seus veiculos.

as autom6veis tern prec;:o elevado, mesmo os modelos populares, nao sao economicosquando comparados com os motocicios, 0 custo de manutenc;:ao dos mesmos naopod em ser considerados baixos al8m de terem de passar constantemente por oficinas.

As motocicletas tem pre90s competitivos, sao muito economicas e tem baixo custo demanuten9aO, mas 0 risco de acidentes afasta grande parte dos potenciaisconsumidores, mesmo assim vem quebrando recordes de vendas, devido ao baixoconsumo de combustivel proporcionado ao usuario.

Esta clara que existe uma lacuna entre motocicletas e autom6veis . Construir urnveicul0 que possa transportar 3 ocupantes, com seguran9a e economia a urn baixocusto de rnanuten9aO 8 a solU9aO. Veremos a seguir quais sao os possiveisconcorrentes para 0 Triciclo Urbano.

Pesquisa com simi lares

Esta pesquisa visa buscar diferen9as e sernelhan9as que podem de alguma maneirajustificar e exaltar a necessidade de urn veiculo, como a proposto, assegurando aviabilidade do Triciclo Urbano como transportador de passageiros com opc;:ao paracargas.

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(Tabela 11 - BMW C1)

Esta e a BMW C1, e uma scooter da BMW e importada, motociclo de pequeno porte eainda desconhecido no Brasil. Possu; uma cupula sobre 0 motociclista auxiliando naprotec;ao. Seu bagageiro fica atn3s da mota e e um item opcional, seu alto prec;o e custode manutenc;ao inviabiliza 0 projeto de vendas no Brasil.

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(Figura 7 - Triciclo Kasinski/cargas)

Fonte: W'N\N.kasinski.com.br

(Figura 8 - Triciclo Kasinski/passageiros)~(\nlp.· www k~!::.jn!::.kjr.nm hr

(Tabela 11 - Triciclo Kasinski)

o conceito desse veiculo e totalmente inovador, e um triciclo fechado com espac;o parauma pessoa 0 furgao, e duas pessoas 0 triciclo de passeio e 0 unico triciclo que possuium modelo especifico para cada necessidade, e 0 unico que possui limpador do vidrodianteiro e do is far6is dianteiros. 0 motocar e de fabricac;ao nacional pel a Kasinski.

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Motor de 173,5 cc de 4 tempos, refrigerac;:ao forc;:adaa ar, monocilindrico, potenciamaxima de 8,5 hp a 5000 rpm, torque maximo 13nm a 4000 rpm, com 4 marchas afrente ere, combustivel gasolina, sistema de igni\iao COl com partida eletrica e manual.Suspensao dianteira com molas helicoidais e amortecedor, suspensao traseiraindependente com barras de to((;ao e amortecedor, freios a tambor, pneus 4.00 x 8.4PR. Dimens6es: Compo 2655mm, Larg. 1200mm, AIL 1720mm. Velocidade maxima 50Km/h apenas com 0 motorista (68Kg). Tanque de combustivel com 71mais um nareserva, com um consumo de aproximadamente 25km/l.

(Figura 9 - Honda Biz)Fonte: www.honda.com.br

(Tabela 12 - Honda Biz)

E uma linha intermediaria entre as scooters e as motocicletas com 125cc. A Honda bize uma motoneta, desenho parecido com uma scooter, maior e com pneus maiores queauxiliam em uma melhor aerodinamica, possui urn motor mais potente com 100cc equatro marchas semi-automaticas sem a necessidade de embreagem. Seu designauxilia na prote\iao aos intemperies e ao impacto, mas tambem com uma pessimaresistencia. Tanque de combustive! para 4,5 litros de gasolina com urn consumo de 60

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Km/l. Partida eletrica ou com pedal. Bagageiro sob 0 banco, para guardar 0 capacete eQutras coisas de mesmas dimens6es .

(Figura 10 - Trciclo Iradieianal)Fonte: Tricilos Sao Carlos.

(Tabela 13 - Triciclo Tradicional)

E urn classico triciclo, fabricado sob encomenda, e utilizado quase que exclusivamentepara 0 lazer . existem varios fabricantes desse tipo de veiculo espalhados pelo Brasil esua produ<;ao e artesanal. Os motores usados sao de autom6veis, as preferemcias saopara motores da linha Volkswagen como a 1600cc do fusca eo AP 1600 e 1800herdados do gal. Seu pre90 pode variar de fabricante para fabricante, mas a media giraem torna de 12 mil reais.

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Aplicac;6es ergonomicas

As bases de calculos para as medidas do prod uta, foram baseadas ap6s a pesquisacom as usuarios levando em conta a faixa elaria, altura e peso dos usuarios.

Medidas:

(Figura 12 - Medidas I Percentil)Fonte: las Dimensiones Humanas Em los Espacios Interiores.

Levando em considera9ao tambem a aerodinamica, rela9ao peso paten cia do TricicloUrbano, cilindradas do motor e ate mesmo 0 local de maior usa da Triciclo Urbano(cidade), que agora a velocidade e controlada 60 km/h, foram calculadas as medidaslevando em conta a percentil do homem, para que 0 prod uta possa abranger uma maiorquantidade de usuarios.

As medidas consideradas foram:MEDIDA PERCENTIL cm (Homem) MEDIDA UTILIZADAC altura do colo repouso 95 percentil = 29,5cmD altura do ombro 95 percentil = 63,5cmE altura sentado normal 95 percentil = 93,OcmH distancia entre as ombros 95 percentil = 48,3cmI altura lombar 90 percentil = 22,9 a 25,4cm(Tabela 14 - Percentil)Fonte: Las Oimensiones Humanas Em Los Espacios Interiores.

o Triciclo Urbano nao tras a necessidade do usa de equipamentos de seguranc;a comonas motocicletas. Mas ao calcular a altura da parte superior do acess6rio somou-semais 5cm ao percentil do publico alvo com maior conforto.

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Peso

IDADE PERCENTIL PESO PESO CONSIDERADOHomens 18 a 24 anos 95 percenlil 97,1 kgMulheres 18 a 24 anos 95 percenlil 77,1 kgHomens 25 a 34 anos 95 percenlil 101,2 kgMulheres 25 a 34 anos 95 percentil 86,6 kg

(Tabela 15 - Peso)Fonte: Uis Dimensiones Humanas Em Los Espacios Interiores.

Como a capacidade de carga do Triciclo e de 270kg, com peso entre 60 a 95 kg nomaximo, pode-se obter urn produto que contemple em medi 90 percentil de usuarios.

Materiais e processos de fabricat;ao

o estudo de materiais e de suma importancia para viabilizar 0 projeto, e indispensavelsaber quais os possiveis materiais, e os seus processes de obten980 e fabrica980 paraequilibrar; tempo com custos e principalmente desperdicios de material.

Quante a seguran9a dos ocupantes do Triciclo, tambem e muito importante na escolhado material, porque alem de leve, a material deve resistir a possiveis colisoes, eprincipalmente a a980 das intemperies.

Pec;as herdadas.

Aproveitando urn momento pr6spero na fabrica980 de motocicletas nacionais, pelaquantidade de marcas, qualidade e variedades de modelos, temos muitas pe9as quepodem ser utilizadas no intuito de baratear 0 Triciclo Urbano, ser80 herdados da HondaCG 150cc 0 motor e seus perifericos, ou seja, 0 sistema de embreagem, freios eamortecedores. A frente do Triciclo e 0 garfo sera da Honda NXR 125 Bros, por ser umamoto tipo Trail, tern suspens80 elevada, mas nesse caso qualquer moto trail poderiaceder a parte da frente.

Rodas e pneus.

Os aros do Triciclo serao provindos das motos Honda C 100 Biz para os dois arostraseiros e da CG Titan 125 no aro dianteiro. 0 tamanho do aro dianteiro e de 17polegadas e 14 na traseira, este ultimo apesar de ser 0 menor do mercado e tambem 0mais resistente.

Metal

Par ser a sua parte estrutural e a apoio de quase toda a carenagem, foi feita em tubosde a90 carbono pela sua facil maleabilidade e a sua resistencia. 0 quadro traz urn tubosde 1 :x de polegadas com parede de 2 mm, que nos possibilita boa tor98o e resistenciacompativel com 0 projeto. A das bandejas traseiras foi feitas com tubos de Y::- polegadajunta mente com a estrutura do teto e demais ap1ica90es como suporte do banco eassoalho.

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Caracteristicas gerais:

Os meta is se apresentam em estado solido a temperatura ambiente, com excec;ao domercurio, os metais nao transmitem luz, apenas a refletem quando polidos.

Propriedades:

A maioria dos meta is e material pesado e denso, mas alguns sao leves como 0

aluminio. A densidade dos meta is pode ser alterada mediante tratamentos mecanicos etermicos.

Tempo de vida do metal

o metal e um material resistente, mas possui alguns problemas quando mau acabadoou mau cuidado, existem ligas e produtos quimicos que auxiliam na conservac;ao dometal.

A oxida9ao e a corrasao estas prapriedades estao relacionada com a resist€mcia que osmetais oferecem ao ataque pelo meio ambiente (corrosao) ou pelo efeito datemperatura (oxida<;ao)

o metal tambem sofre desgaste, a ac;ao do atrlto, que vai retirando as particulassuperficiais diminuindo 0 material ate a ruptura ou deformac;ao. As superficies lisassofrem menos desgaste que as rugosas.

Processos de fabrica9ao quanto aos metais.

Tecnicas de fabricac;ao.

As tecnicas de fabrica9ao consistem em transformar materia is do seu estado primitiv~,em outros produtos acabados.

Os metais podem ser transformados por:

Fundic;ao, meta is derretidos transformados atraves do uso de moldes, porconforma9ao, quando a modificac;ao e obtida atraves de opera90es mecanicas,podendo ser a quente ou a frio.

Aplicac;6es ao produto.

A parte em metal do foi feita atraves de soldas, dobras e furas para parafusos e corpodo chassis.

Polimeros

A parte formal do acess6rio que seria toda a sua dimensao externa, podera levar 0

nome de carroceria ou carenagem e isolara todo 0 habitaculo do Triciclo contraintemperies. Usamos Fibra de vidro para a carenagem revestida de massa plastica paraacabamento.

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Caracteristicas gerais.

Os polimeros podem ser obtidos por origem natural ou sintetica. Os polimeros naturaissao geralmente obtidos atraves do Carbo no, elemento quimico que apresenta apropriedade de se agregar em moleculas longas em cadeia, como as moleculas dosseres humanos. Os polfmeros sinteticos sao materia is artificiais de origem organicasintetica obtidos atraves de processos qufmicos. As materias-primas para a obten~aodos polimeros sao: celulose, carvao, petroleo e gas natural.

Os polimeros (termoplasticos) sao conhecidos como plasticos porque apesar de em seuestado final serem solldos, em determinada etapa quando submetidos ao calor e oupressao, eles escoam comportando-se como fluidos, por isso deixam-se moldar oumodelar facilmente.

Propriedades.

Os polimeros sao materia is "Que tem propriedades de adquirir determinadas formassensiveis, par efeito de uma a~ao exterior." (Novo dicionario Aurelio da linguaportuguesa)

Tempo de vida do material.

as polimeros sao muito mais resistentes que os metais comparados com a a<;ao dotempo, por nao sofrerem oxida~ao e corrosao, porem alem de (como os metais)sofrerem desgaste com 0 atrito, as pollmeros sao mais frageis quanta aos impactos, emgeral eles quebram. as polimeros em sua maioria sao reciclaveis.

Fibras.

As fibras sao polimeros que apresentam a liga~ao mais forte, sao formadas quando 0

polimero e dissolvido e estirado sob pressao, resultando num filamento continuo, umtipo de fibra que pode ser utilizada e a Fibra de Vidro.

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Analise Estrutural

Nesta etapa foram analisadas quais as dimens6es que devessem ter 0 Triciclo Urbano,levando-se em consideraC;8o estudos antropometricos e ergonomicos aqui jarelacionados, bern como formas e materiais que deveram ser utilizados no produto.

Foram criadas disposic;oes das rodas com relac;ao aos corpos ja com dimens6esatualizadas em relac;ao ao brasileiro.

(Figura 13 - analise estrrutural)

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Requisitos do Projeto

>- Conforto aos ocupantes

,.. Viabilidade de produC;80 em serie

);- Baixo Custo de ProduC;8o

);- Transporte de 3 pessoas ou Cargas

>- Economia

);- Fadl ManutenC;8o

>- Ergonomia

,.. Identificac;ao nacional

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Gerac;ao de Alternativas.

(Figura 17 - Geratyao de a1ternaliva)

Com dois amortecedores e bandeja, esta gerac;ao remete-se ao sistema de suspensaoautomotiva, e resistente e duravel, acarreta peso porem com durabilidade.

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(Figura 18 - Gerac;:ao de alternativa)

Utilizando balanyas, este sistema se assemelha ao utilizado em motocicletas comuns,utilizando dois amortecedores e duravel e tem grande leveza e baixo custo.

(Figura 19 - Gerac;:ao de alternativa)

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Tambem se assemelha as motocicletas, mas com a balanc,;:a acima do eixo, tern baixocusto com possibilidade de se utilizar urn amortecedor menor, sem baixa consideravelcom relac,;:ao ao custo.

(Figura 20 - Gerac;:ao de allernativa) (Figura 21 - Gerac;:ao de alternativa)

As gera,oes 20 e 21 saa da parte frontal da tricicla, e parte fundamental quanta aadequac,;:ao urbana e faz alusao a aerodinamica e a beleza do veiculo, foi muitotrabalhada como pode-se perceber nas gerac,;:oes seguintes. Foram avaliados sistemade iluminac,;:ao, sinaleiras de direc,;:ao, formato do para-brisa entre outros fatores.

(Figura 22 - Gerac;:ao de alternativa)

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(Figura 23 - Gera((c30 de alternativa)

A gera,ao da figura 23 oj uma perspectiva e foi muito util para determinarmos area totaldo veiculo em urna versao pick-up foi desenhada em urn estagio ja avanc;ado derendering.

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(Figura 24 - Geraryao de alternaliva)

A gera<;ao da figura 24 foi a segunda feita lateral mente ainda com distancia entre -eixos em 2,20 m, em pelo menos 20 gerac;;6es, esta distancia foi assim definida .

..~

(Figura 25 - Geraryao de atternativa)

Na gerac;ao da figura 25 foi feita aproveitando a lateral da gerac;ao anterior, apenas comuma porta ovalada para entrada dos ocupantes.

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(Figura 26 - Gerayao de alternaliva)

Com area envidra9ada menor esta gera9ao remete-se tambem a lateral do veiculo,aproveitando-se tambem da lateral inferior da gera9ao anterior.

(Figura 27 - Gerayao de alternaliva)

Nesta gera9ao ja foram inseridas formas arredondadas na parte frontal utilizando-seainda da porta ovalada, porem com distancia entre - eixos reduzidas para 2,00 m einclina9ao do guidao reduzida, chegou-se aqui ap6s infcio da fabrica9ao do chassis.

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(Figura 28 - Gera<;ao de alternativa)

Uma gera~ao mais elaborada e proxima da realidade e apta a ser modelada em escalapara mais facil esclarecimentos para produ~ao do prot6tipo.

Uma gera~ao com 0 chassis pronto com a parte frontal sendo usada como molde paratal.

(Figura 29 - Gera<;ao de allernativa)

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(Figura 31 - Gerac;;ao de alternaliva)

Na gerat;ao acima da parte traseira evidenciando op~ao de lanterna e para - chequetraseiro, nas propor~6es ja definidas.

(FiQura 32 - Geracao de aiternaliva)

Versao pick-up do veiculo, com tamanho determinado nas devidas propor~6es.

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RESULTADOSNao temos duvida de que chegou-se a urn veiculo funcional com perspectivas desucesso em produc;ao em escala, muitos de nassos estudos fcram aproveitados naconstruc;ao do mode 1o,devo dizer tambem que muitos naD fcram au que nao tiveramtempo de serem incorporados ao modelo, na maior parte do tempo a enfase ficou nasmao do Documento e infelizmente 0 tempo foi curto para a constru,ao do modelo.

Chegou-se a urn resultado com portas acopladas em urn processo mais a frente, dandoopc;ao para usa-Ie com au sem as mesmas.

(Fij:lura 33 - Allernaliva escolhida)

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Na versao pick·up deixamos a frente original, restando somente algumas modifica90esa serem feitas na parte traseira, nao necessitando altera90es no chassis e suspensaotraseira.

(Figura 34 - Alternativa escolhida)

o abaixo vista lateral do modelo pronto ..

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(Figura 36 ~ Modelo pronto)

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Desenhos Ttknicos

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Tabela de Pec;as

Nome da pe~a Local de usaRoda aro 17 frente ; Roda aro 14 traseiras ..Pneus aro 17 e 14 polegadasGarfo da XL 125 Honda FrenteSistema de Freio lonas dianteiro XL 125 FrenteMesa Honda XL 125 FrenteGuidao adaptado Honda CG 125 FrenteCaixa de DireGao adaptada tubo 1 Y,pol. FrenteRolamento da Caixa de direc;~o Honda XL 125 FrenteBanco traseiro em MDF com almofadas TraseiraBanco dianteiro ori inal Peuqeot Partner tras. DianteiraTrilhos originais Peugeot Dianteira2 unidades: Cuba traseiro Honda Biz 100 Traseira4 unidades: Amortecedores Honda CG 125 Traseiras4 parafusos M 12/100 mm Balan,as tras.Cuba dianteiro Honda XL 125 FrenteManopla acelerador e freio Honda CG125 FrenteFarol Honda CG 125 FrentePisca lateral dianteiro Honda CG 125cc Frente2 unidades Lanterna traseira adaptada Traseira

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DISCUSSAO

A ideia de prejetar e construir 0 Triciclo Urbano nasceu da necessidade do brasileiro deS8 locomover com seguran«a e economia e comodidade a urn custo bern mais emconta que urn autom6vel.

Quadriciclos trazem chassis, motor e carenagem como no Triciclo Urbano, 56 que com4 rodas, fator que encarecia 0 projeto, devido as propon;:6es que este serla paraconseguir transportar 3 pessoas, inviabilizando par quest6es financeiras. Ao inv8s dissopreferiu-se usar apenas 3 rodas sem caixa de dire<;:ao (cremalheira) automotiva, comgarfa de motocicleta, aproveitando a peso reduzido que e fator importante quanta aousa de pe<;:asde motocicletas.

Foram pesquisados 0 clima brasileiro, suas chuvas e chegou-se a conclusao decarenagem envolvente e fechada, com opc;:ao para com ou sem as portas, variandoentre dimas chuvosos e quentes, ainda a opc;:ao com cac;:amba para transportes depequenos pesos com capacidade inferior a 300 litros, sem alterac;:oes significativas nochassis.

Apos gerac;ao de alternativas iniciais partiu-se para 0 modele em escala 1:1, ap6sconstruc;ao do chassi inicial seguimos para mais gerac;oes findando entao nesta qualapresentamos a pouco.

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RECOMENDAC;:OESRecomenda-se para quem tiver interesse em continuar este projeto, rever os pontos defixa(jao de bancos para urn melhor desempenho em casa de colisoes, utilizando-secintos e Santo Antonio, bern como 0 estudo de uma outra liga para rodas traseiras, paisa acelerac;ao lateral e intensificada, pais suas rodas sao mantidas na posic;ao vertical 0

tempo todo.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Panero, Julius. Zelnik Martin. Las Dimensiones Humanas Em Los Espacios Interiores;ed 7'; Mexico 1996 Editora Gustavo Gili SA

Manual da Honda CG todas; 2004.

TCC Rodrigo Giraldi, 5' gera,iio Design de Produto.

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