trichinella spp. triquinose, triquinelose clado i
TRANSCRIPT
Trichinella spp.
Triquinose, triquinelose
CLADO I
Página Web sobre Trichinella
http://www.trichinella.org/
HISTÓRIA DA TRICHINELLA
1835 1860
Determina-se que esses vermes causam uma doença.
25 anos
James Paget, estudante de medicina descobre cistos de T. spiralis em músculos de cadáver e mostra para seu professor, Richard Owen, que os descreve.
Espécie Distribuição Características Biológicas
Trichinella spiralis, sensu stricto
Cosmopolita
•Alto ICR* em ratos e porcos
•produção de larvas vivas/72h in vitro>90 (outros <60)
•sem resistência ao congelamento
T. nativaRegiões Ártica e subártica, Região Holártica
•baixo ICR em ratos e porcos
•alta resistência ao congelamento
T. pseudospiralis Cosmopolita
•célula acessória ausente
•infecciosa para pássaros
•ICR muito baixo em porcos, alto em ratos
•sem resistência ao congelamento
T. nelsoni África tropical•baixo ICR em porcos e ratos
•sem resistência a congelamento
T. britoviZona temperada, Região paleártica
•baixo ICR em ratos e porcos
•baixa resistência a congelamento
Características biológicas e distribuição de Trichinella spp.
*ICR = índice de capacidade reprodutiva
Ciclo de vida
Vários ciclos de Trichinella spp.
HUMANO PORCO DOMÉSTICO
CARCAÇA DE PORCO INFECTADO
ingestão morte
CICLO DOMÉSTICO
T. spiralis
ingestão morte
CARNÍVOROS E CARNICEIROS
CADÁVER E PRESA VIVA
HUMANO
CICLO SILVESTRE – Zona Temperada
T. spiralis e T. britovi
ingestão morte
CARNÍVOROS E CARNICEIROS
CARCAÇA DE ANIMAL INFECTADO
HUMANO
CICLO SILVESTRE – Zona Tórrida
T. nelsoniingestão morte
HUMANOCARNÍVOROS E CARNICEIROS
CARCAÇA DE ANIMAL INFECTADO
CICLO SILVESTRE – Zona Frígida
T. nativa
HO
HO
HO OH
3,6-dideoxy-d-arabino-hexose
Tivelose – um açúcar de T. spiralis
Capó &
Desp
om
mie
r, C
l. M
icro
bio
l. R
ev. 9:4
7-5
4, 1
996
BIOLOGIA:
01. Este nematóide é pouco usual, pois o mesmo indivíduo funciona tanto como hospedeiro definitivo como intermediário, com as larvas e os adultos localizados em órgãos diferentes
02. Além disso é o maior parasita intracelular do mundo!
03. Os adultos são parasitas intramulticelulares no epitélio intestinal, e as larvas residem em células acessórias (nurse cells), cuja formação eles mesmos induzem, no músculo esquelético.
04. Quando as larvas infectantes são ingeridas e atingem o intestino delgado do hospedeiro, elas são liberadas das células acessórias e entram na mucosa intestinal.
05. Quatro mudas, crescimento e cópula ocorrem dentro do epitélio da mucosa dentro de 30 a 32 horas após a infecção.
06. Os vermes ficam dentro do citoplasma e ocupam uma fileira de células intestinais.
07. Em 4 a 16 semanas a fêmea dá a luz centenas a milhares de larvas e então morre e é expelida do hospedeiro. Machos copulam diversas vezes mas morrem logo depois.
08. As larvas são carregadas pelo sistema porta-hepático através do fígado e então para o coração, pulmões, e sistema arterial que os distribui por todo o corpo.