tributos para pequenas empresas

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Se o contribuinte pretende diminuir os seusencargos tributários, poderá fazê-lo.

A maneira legal chama-se elisão fiscal oueconomia legal (planejamento tributário).

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Ficha Catalográfica elaborada pela Bibliotecária Regina Batista Paixão - CRB/ES 479

SEBRAE/ESImpostos e a micro e pequena empresa/ SEBRAE/ES. Vitória: SEBRAE/ES, 200512 p.(Coleção Manual do Empresário, V. 4)1. Tributos. I. Título. / I. SEBRAE/ES CDU 336.22

Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE/ESLucas Izoton Vieira

SuperintendenteJoão Felício Scárdua

Diretor de AtendimentoCarlos Bressan

Diretor Técnico e de ProdutoEvandro Barreira Milet

Gerente da Unidade de Capacitação EmpresarialJanine Bebber Chamon

Técnica ResponsávelFernanda Vernieri Vivacqua da Costa Ferreira

Projeto Gráfico e Coordenação de ProduçãoArtcom Comunicação Total

2005, SEBRAE/ES - Serviço de Apoio às Micro ePequenas Empresas do Espírito Santo.São permitidas a duplicação e a reproduçãodeste volume, desde que citada a obra.

Endereço para contato:SEBRAE/ES - Serviço de Apoio às Micro ePequenas Empresas do Espírito Santo.Av. Jerônimo Monteiro, 935 - Centro - Cep: 20010-003 - Vitória - ESTel.: (27) 3041-5500 - Fax: (27) 3041-5666Home Page: http://www.es.sebrae.com.br - 0800 39 91 92

Entidades Integrantes do Conselho Deliberativo do SEBRAE/ESFederação das Indústrias do Estado do Espírito Santo - FINDESAgência de Desenvolvimento em Rede do Espírito Santo - ADERESFederação da Agricultura do Estado do Espírito Santo - FAESBanco de Desenvolvimento do Espírito Santo - BANDESInstituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo - IDEIESFederação das Associações Comerciais, Industriais eAgro-Pastoris do Estado do Espírito Santo - FACIAPESFederação do Comércio do Estado do Espírito Santo - FECOMÉRCIOServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAEUniversidade Federal do Espírito Santo - UFESCaixa Econômica Federal - CEFBanco do Brasil - BB

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APRESENTAÇÃO

O SEBRAE/ES vem ampliando de maneira significativa os canaisde aproximação com o cliente, visando atingir o maior númerode empresários e daqueles que pretendem empreender.

A coleção Manual do Empresário contempla um conjunto deorientações voltadas à implantação e à gestão de pequenosnegócios, e será encartada, semanalmente, no Jornal A Ga-zeta, compreendendo os seguintes fascículos:

I - O empreendedor e suas característicasII - Pesquisa de mercado e localização comercial

III - Plano de negóciosIV - Impostos e a micro e pequena empresaV - Franquia

VI - Gestão de pessoasVII - Atendimento ao cliente e pós-venda

VIII - Promoção de vendas e propaganda

Ao final de cada fascículo indicamos outros serviços oferecidospelo SEBRAE/ES que vêm complementar os temas tratados, naexpectativa de estarmos contribuindo para o surgimento denegócios exitosos e o fortalecimento das pequenas empresasjá estabelecidas.

João Felício ScárduaSuperintendente do Sebrae/ES

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Page 6: Tributos para pequenas empresas

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O SIMPLES - SISTEMA INTEGRADO DEPAGAMENTO DE IMPOSTOS ECONTRIBUIÇÕES DASMICROEMPRESAS E DAS EMPRESASDE PEQUENO PORTE

O tratamento diferenciado a que se refere o artigo 179 da Consti-tuição Federal de 1988, quanto às questões tributárias, resume-se ao Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribui-ções das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIM-PLES). Instituído pela Lei 9.317, de 05/12/1996, o SIMPLES abran-ge apenas alguns dos tributos vigentes de competência da União(fundamentalmente), bem como aos regimes de estimativa pre-vistos na legislação tributária dos Estados e Municípios, abran-gendo, basicamente e respectivamente, o ICMS e o ISS. Os de-mais tributos permanecem sendo cobrados normalmente.

Por este Sistema, as micro e pequenas empresas, por opção,recolhem diversos impostos e contribuições através de um úni-co documento de arrecadação (o DARF - SIMPLES), de formacentralizada pelo estabelecimento matriz e calculados pela apli-cação de uma alíquota, apenas sobre o valor da receita brutamensal. Esta alíquota é progressiva, conforme o montante dareceita bruta acumulada no ano-calendário.

Os impostos e contribuições federais unificados pelo SIMPLES, são:

• Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), caso seja

contribuinte deste imposto;• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social

(COFINS);• Programa de Integração Social (PIS);• Contribuições Previdenciárias (INSS), a cargo do empregador,

incluindo as devidas pelo produtor rural pessoa jurídica e as desti-nadas ao SESC, ao SESI, ao SENAI, ao SENAC, ao SEBRAE econgêneres, bem como ao Salário-educação e outras instituí-das pela União.

MOMENTO DA OPÇÃO

A pessoa jurídica, já inscrita no CNPJ, formalizará sua opçãopara adesão ao SIMPLES através de alteração cadastral, quedeverá ser realizada até o último dia útil do mês de janeiro doano-calendário. A pessoa jurídica em início de atividades podeformalizar sua adesão ao SIMPLES imediatamente, quandode sua inscrição no CNPJ.

EXCLUSÃO COMO ME E INSCRIÇÃO COMO EPP

A microempresa optante pelo SIMPLES que, no decurso doano-calendário, exceder o limite de receita bruta acumuladade R$ 120.000,00 estará, no ano-calendário subseqüente,automaticamente excluída do Sistema, podendo, entretanto,mediante alteração cadastral, inscrever-se na condição deempresa de pequeno porte desde que não tenha ultrapas-sado o limite de receita bruta anual de R$ 1.200.000,00. Nes-se caso, a microempresa deverá apresentar nova fichacadastral de pessoa jurídica até o último dia útil do mês dejaneiro do ano-calendário subseqüente àquele em que se deuo excesso de receita bruta.

MP 255

Está em vias de ser votada pela Câmara dos Deputados a MedidaProvisória 255, que trata de vários benefícios tributários, dentreeles, a duplicação do teto de enquadramento das empresas noSIMPLES, que passa a ser de R$ 240 mil para microempresas, ede R$ 2,4 milhões para pequenas empresas. Fique atento!

As micro e pequenas empresas efetuam o recolhimento doSIMPLES de acordo com o seu faturamento, tomando porbase a tabela a seguir apresentada:

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Faturamento R$ (1) Comércio Indústria

Até 240.000,00 5,4% 5,9%

De 240.000,01 a 360.000,00 5,8% 6,3%

De 360.000,01 a 480.000,00 6,2% 6,7%

De 480.000,01 a 600.000,00 6,6% 7,1%

De 600.000,01 a 720.000,00 7,0% 7,5%

De 720.000,01 a 840.000,00 7,4% 7,9%

De 840.000,01 a 960.000,00 7,8% 8,3%

De 960.000,00 a 1.080.000,00 8,2% 8,7%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 8,6% 9,1%

• Tributação Atividade Mista (serviço igual ou superior a 30%receita bruta)

I - MICROEMPRESA (ME)

• Faturamento anual igual ou inferior a R$ 120.000,00• Tributação de empresas (comercial e industrial)

Faturamento (1) Comércio IndústriaAté R$ 60.000,00 3% 3,5%De R$ 60.000,01 a R$ 90.000,00 4% 4,5%De R$ 90.000,01 a R$ 120.000,00 5% 5,5%

• Tributação Atividade Mista (serviço igual ou superior a 30%receita bruta)

Faturamento (2) Comércio IndústriaAté R$ 60.000,00 4,5% 5,25%De R$ 60.000,01 a R$ 90.000,00 6,0% 6,75%De R$ 90.000,01 a R$ 120.000,00 7,5% 8,25%

II - EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)

• Faturamento anual superior a R$ 120.000,00 e inferior aR$ 1.200.000,00

• Tributação de empresas (comercial e industrial)

Faturamento R$ (2) Comércio Indústria

Até 240.000,00 8,1% 8,85%

De 240.000,01 a 360.000,00 8,7% 9,45%

De 360.000,01 a 480.000,00 9,3% 10,05%

De 480.000,01 a 600.000,00 9,9% 10,65%

De 600.000,01 a 720.000,00 10,5% 11,25%

De 720.000,01 a 840.000,00 11,1% 11,85%

De 840.000,01 a 960.000,00 11,7% 12,45%

De 960.000,00 a 1.080.000,00 12,3% 13,05%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 12,9% 13,65%

As empresas que operam exclusivamente com prestação de ser-viços ou que tenham, dentro do faturamento global, prestação deserviços igual ou superior a 30%, ficam obrigadas a efetuar orecolhimento do SIMPLES acrescido de 50%, conforme poderáser observado em relação aos faturamentos 1 e 2, anteriores.

III DAS VEDAÇÕES

Para que as empresas possam estar enquadradas neste re-gime de tributação (SIMPLES) é necessário que sejam ob-servadas algumas condições:

As vedações contidas na legislação:

• Excesso da receita bruta (R$ 120.000,00 / R$ 1.200.000,00);• Seja constituída sob a forma de S/A;• Tenha a participação de entidade da administração pública;• Pessoa jurídica com sede no exterior;• Que tenha sócio pessoa jurídica;

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MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - OUTRASFORMAS DE TRIBUTAÇÃO

Muitas vezes a empresa poderia ser considerada micro ou pe-quena empresa para efeito de tributação, mas por estar enqua-drada nas vedações contidas na legislação, fica obrigada a tributarcom base no Lucro Presumido ou Lucro Real. Para que o empresá-rio tenha uma visão global das possibilidades tributárias existen-tes, detalharemos a seguir as opções de tributação existentes.

I LUCRO PRESUMIDO

• Faturamento anual igual ou superior a R$ 24.000.000,00• Tributação de empresas (comercial e industrial)

• Participação da empresa em outra pessoa jurídica;• Participação do titular ou sócio em outra empresa (desde

que participe com mais de 10% e que a soma dos faturamen-tos ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00);

• Sócio estrangeiro no exterior;• Restrições pela atividade explorada: instituições financeiras,

atividades imobiliárias, locação ou administração de imóveis,armazenamento e depósito, propaganda e publicidade (ex-cluídos os veículos de comunicação), factoring, prestação deserviços de limpeza, conservação de locação de mão-de-obra,serviços profissionais, industrialização de produtos classifi-cados nos capítulos 22 e 24 da TIPI (Tabela de Incidência doImposto sobre Produtos Industrializados), representante co-mercial, clínicas médicas, de fonoaudiologia e de psicologia,serviços médicos hospitalares e assemelhados, montagensde equipamentos industriais, avaliação de sinistros, inspeçãoe gerenciamento de riscos e prótese dentária.

Se a empresa se enquadrar em qualquer item relacionado aci-ma deverá tributar com base no Lucro Presumido ou Lucro Real.

Os demais tributos vigentes no país são devidos, conformeas operações realizadas pelas micro e pequenas empresas.

A Lei 9.317/1996 possibilita, também, a unificação de recolhimentocom o ICMS e o ISS, respectivamente impostos dos Estados edos Municípios, desde que mantenham convênio com a União.

Os Estados e os Municípios, em sua grande maioria, vêm ado-tando legislações próprias para simplificação da tributação dasmicro e pequenas empresas estabelecidas em seus territórios.

No Estado do Espírito Santo, o tratamento diferenciadoaplicado às microempresas está autorizado pela Lei 6.032,de 21/12/1999 e regulamentado nos artigos 145 a 162 doRegulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto 1.090-R,de 25/10/2002.Na capital, Vitória, o pagamento do ISS por estimativa está dis-posto nos artigos 13 a 19, da Lei 3.998/1993, e regulamentadopelo Decreto 10.331/1999, sendo aplicado a determinadas ativi-dades previstas em Portarias do Secretário Municipal da Fazenda.

COFINS 3%

PIS 0,65%

IRPJ Base deRevenda de CálculoCombustível 1,6%

Sociedades Civis 32%

(*) Prestação de serviços em geral; intermediação denegócios; administração, locação ou cessão de bensmóveis e imóveis;administração de consórcios de bensduráveis; cessão de direitos de qualquer natureza; 32%construção por administração ou empreitadaunicamente de mão-de-obra.

Serviços de transporte, exceto o de cargas. 16%

Revenda de mercadoria; venda de produtos de fabricaçãoprópria; industrialização por encomenda; atividade rural;representação comercial por conta própria; loteamento deterrenos, incorporação imobiliária e venda de imóveisconstruídos ou adquiridos para revenda; execução de obras 8%de construção civil com emprego de materiais; prestação deserviços hospitalares; transporte de cargas; outrasatividades não-caracterizadas como prestação de serviços.

Contribuição Base deSocial Cálculo- Receita Bruta 12%

(*) As atividades assinadas podem utilizar a base de cálculo de 16%, desde que asrespectivas receitas não ultrapassem, em cada ano, o limite de R$ 120.000,00

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• Empresas Impedidas de Optar

A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenhasido igual ou inferior a R$ 48 milhões, ou a R$ 4 milhões multiplicado pelonúmero de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferiora 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base nolucro presumido; • cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancosde investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, socie-dades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobi-liário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distri-buidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercan-til, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalizaçãoe entidades de previdência privada aberta; • que tiverem lucros, rendimentosou ganhos de capital oriundos do exterior; • que, autorizadas pela legislaçãotributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução doimposto; • que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamentomensal pelo regime de estimativa, na forma do artigo 2º da Lei 9.430, de1996; • que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua deserviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, sele-ção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras dedireitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestaçãode serviços (factoring); • que exerçam atividades de compra e venda,loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não concluí-das as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado.

Sobre a base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica(IRPJ) será aplicada a alíquota de 15% e, sobre a base de cálculoda Contribuição Social será aplicada a alíquota de 9%.

II LUCRO REAL

• Faturamento: livre• Empresas impedidas de optar: livre• Tributação das empresas

COMPARATIVO ENTRE LUCROPRESUMIDO E LUCRO REAL

1 - Em virtude da elevação das alíquotas do PIS e COFINS,para que se tenha um ponto de equilíbrio entre o Lucro Presu-mido e o Lucro Real, é necessário que a empresa tributadacom base no Lucro Real tenha direito a deduzir o percentualde 60,60% em relação ao seu faturamento.2 - O ponto de equilíbrio entre a tributação do IRPJ e Contri-buição Social, será:Lucro Presumido => tomando por base os seguintespercentuais = CSLL (1,08%) + IRPJ (1,2%) = 2,28% sobre ofaturamentoLucro Real = CSLL (9%) + IRPJ (15%) = 24% sobre o lucro

Para que se obtenha um ponto de equilíbrio entre as duas for-mas de tributação é necessário que no Lucro Real o resultadoseja em torno de 9,5%.

Exemplo: Faturamento R$ 120.000,00 x 2,28%(IR + CSLL = R$ 2.736,00)Lucro R$ 120.000,00 x 9,5% = R$ 11.400,00 x 24%(IR + CSLL = R$ 2.736,00)

Portanto, para que uma empresa opte pelo Lucro Real é ne-cessário que:a - Os créditos para compensação da COFINS e do PIS sejamsuperiores a 60,60%;b - O lucro gerado no período seja superior a 9,5% do faturamento.

EXEMPLIFICAÇÃO

I SIMPLES

MICROEMPRESA• Empresa comercial• Faturamento no mês de janeiro => R$ 45.200,00

COFINS 7,6% sobre o faturamento

PIS 1,65% sobre o faturamento

IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 15% sobre o lucro

CSLL - Contribuição Social 9% sobresobre Lucro Líquido o lucro

Page 10: Tributos para pequenas empresas

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• O percentual é crescente de acordo com a evolução dofaturamento.

• Caso a empresa ultrapasse o limite de faturamento da micro(R$ 120.000,00) deverá automaticamente alterar para opercentual da empresa de pequeno porte.

EMPRESA DE PEQUENO PORTE• Empresa comercial• Faturamento no mês de janeiro => R$ 45.200,00

• O percentual é crescente de acordo com a evolução dofaturamento.

II LUCRO PRESUMIDO

• Empresa comercial• Faturamento no mês de janeiro => R$ 45.200,00

• O percentual aplicado é fixo para o ano todo = 5,93%

III LUCRO REAL

• Empresa comercial• Faturamento no mês de janeiro => R$ 45.200,00• Compras => R$ 27.200,00• Custo = R$ 29.400,00

• Energia => R$ 1.200,00• Despesas Administrativas => R$ 6.400,00• COFINS => R$ 16.800,00 x 7,6% = R$ 1.276,80• PIS => R$ 16.800,00 x 1,65% = R$ 277,20• Lucro = R$ 6.646,00

Simples 3%

R$ 1.356,00

Simples 5,4%

R$ 2.440,80

COFINS PIS IRPJ CSLL

3% 0,65% 8% x 15% = 1,2% 12% x 9% = 1,08%

R$ 1.356,00 R$ 293,80 R$ 542,40 R$ 488,16

R$ 2.680,36

COFINS PIS IRPJ CSLL

7,6% 1,65% 15% 9%

R$ 1.276,80 R$ 277,20 R$ 996,90 R$ 598,14

R$ 3.149,04

• A tributação com base no lucro real possui algumas pecu-liaridades:

a) COFINS e PIS incidem sobre uma base de cálculo com-posta basicamente pelas vendas / compras efetuadas noperíodo, energia elétrica, aluguéis de prédios, máquinas eequipamentos utilizados na atividade da empresa, encar-gos de depreciação e amortização etc.Base de cálculo = R$ 45.200,00 - R$ 27.200,00 -R$ 1.200,00 = 16.800,00

b) IRPJ e CSLL incidem sobre o lucro líquido do período detributação, ajustado por adições e exclusões previstas nalegislação. Portanto, o cálculo da mesma fica condiciona-do à apuração desta base de cálculo.IRPJ - base de cálculo = R$ 6.646,00 x 15% = R$ 996,90CSLL - base de cálculo = R$ 6.646,00 x 9% = R$ 598,14

REFERÊNCIAS

OS TRIBUTOS. Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/. Acesso em: 22 ago. 2005.

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário.17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

LEGISLAÇÃO. Disponível em: http://www.dnpm.gov.br/portal/. Acesso em: 22 ago. 2005.

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