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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.705ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos nove dias do mês de outubro de 2013, às 10h15, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.705ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei, o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e o Procurador Fábio Costa Couto Filho. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão Ordinária 2.703ª, bem como da Sessão Extraordinária 2.704ª, as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhor Anselmo Nogueira Júnior, estagiário da Faculdade de Direito da Universidade Paulista Unip; e Senhora Pamela Flagon do Nascimento, estagiária do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 30 de setembro a 4 de outubro: Dia 30/9, às 9 horas Recebeu a visita do Secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto. Na sequência, reuniu-se com Assessores de várias áreas do Tribunal para realizar um balanço das atividades do mês de setembro e tomar conhecimento do planejamento das atividades de outubro. No período da tarde, analisou processos. Dia 1º/10, às 8 horas Realizou reunião de pauta com Assessores de seu Gabinete. Às 9 horas Participou da abertura do Seminário 20 Anos da Lei Federal nº 8.666/93. Em caráter inédito, o evento, realizado no Auditório da Escola de Contas, foi transmitido ao vivo para todas as salas de aula, permitindo, por meio do envio de perguntas, a interação entre os presentes e os palestrantes. Sobre esse assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: TCM reúne especialistas em Seminário sobre os 20 anos da Lei de Licitações. Com o apoio do Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Conselheiro Edson Simões, a Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales trouxe, no dia 1º de outubro, professores e técnicos para discutir os principais tópicos, problemas, transformações e avanços que envolvam a eficácia das contratações públicas no Seminário "20 anos da Lei Federal nº 8.666/93", que regula licitações e contratos. Os 225 servidores inscritos e demais autoridades presentes no evento lotaram o auditório da Escola de Contas do TCM, além de quatro salas de aula localizadas no andar superior da sede da instituição de ensino, para onde as imagens foram transmitidas em tempo real. O Presidente Edson Simões realizou a abertura oficial do Seminário, ressaltando que "a Escola de Contas, com a realização deste Seminário, com o esforço institucional que vem desenvolvendo, contribui sobremaneira com o aprimoramento da transparência e da gestão pública como um todo, pois está capacitando os servidores públicos, aperfeiçoando a sua formação. Embora haja muita resistência em relação à Lei 8.666, que regula as licitações e contratos administrativos, o referido diploma legal tem demonstrado sua relevância, ajudando a solucionar questões sérias em nosso país. Evidente, que há pontos na lei que necessitam adequação à realidade da Administração Púbica, porém, é inegável o quanto ela tem contribuído para a contenção de gastos, evitando o desperdício de recursos públicos", destacou. "Portanto, estamos aqui para questionar, discutir cientificamente essa questão, as licitações, os contratos administrativos, enfim a Lei Federal 8.666/93, assunto de suma importância para o Município de São Paulo e para todo o Brasil. Teremos um dia muito rico, recheado de novas ideias, um debate que contribuirá para o aperfeiçoamento do controle das despesas públicas na capital paulista, e que, certamente, representará um exemplo a ser seguido por todo o país", concluiu o Presidente

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.705ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos nove dias do mês de outubro de 2013, às 10h15, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.705ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto

Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei, o

Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e o

Procurador Fábio Costa Couto Filho. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a

sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e

entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão

Ordinária 2.703ª, bem como da Sessão Extraordinária 2.704ª, as quais foram aprovadas,

assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes

presenças em Plenário: Senhor Anselmo Nogueira Júnior, estagiário da Faculdade de Direito da

Universidade Paulista – Unip; e Senhora Pamela Flagon do Nascimento, estagiária do escritório

Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson

Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da

Presidência, no período de 30 de setembro a 4 de outubro: Dia 30/9, às 9 horas – Recebeu a

visita do Secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto. Na sequência, reuniu-se com

Assessores de várias áreas do Tribunal para realizar um balanço das atividades do mês de

setembro e tomar conhecimento do planejamento das atividades de outubro. No período da

tarde, analisou processos. Dia 1º/10, às 8 horas – Realizou reunião de pauta com Assessores de

seu Gabinete. Às 9 horas – Participou da abertura do Seminário 20 Anos da Lei Federal nº

8.666/93. Em caráter inédito, o evento, realizado no Auditório da Escola de Contas, foi

transmitido ao vivo para todas as salas de aula, permitindo, por meio do envio de perguntas, a

interação entre os presentes e os palestrantes. Sobre esse assunto, foi publicada a seguinte

reportagem na intranet e internet: TCM reúne especialistas em Seminário sobre os 20 anos da

Lei de Licitações. Com o apoio do Presidente do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, Conselheiro Edson Simões, a Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro

Eurípedes Sales trouxe, no dia 1º de outubro, professores e técnicos para discutir os principais

tópicos, problemas, transformações e avanços que envolvam a eficácia das contratações

públicas no Seminário "20 anos da Lei Federal nº 8.666/93", que regula licitações e contratos.

Os 225 servidores inscritos e demais autoridades presentes no evento lotaram o auditório da

Escola de Contas do TCM, além de quatro salas de aula localizadas no andar superior da sede

da instituição de ensino, para onde as imagens foram transmitidas em tempo real. O Presidente

Edson Simões realizou a abertura oficial do Seminário, ressaltando que "a Escola de Contas,

com a realização deste Seminário, com o esforço institucional que vem desenvolvendo,

contribui sobremaneira com o aprimoramento da transparência e da gestão pública como um

todo, pois está capacitando os servidores públicos, aperfeiçoando a sua formação. Embora haja

muita resistência em relação à Lei 8.666, que regula as licitações e contratos administrativos, o

referido diploma legal tem demonstrado sua relevância, ajudando a solucionar questões sérias

em nosso país. Evidente, que há pontos na lei que necessitam adequação à realidade da

Administração Púbica, porém, é inegável o quanto ela tem contribuído para a contenção de

gastos, evitando o desperdício de recursos públicos", destacou. "Portanto, estamos aqui para

questionar, discutir cientificamente essa questão, as licitações, os contratos administrativos,

enfim a Lei Federal 8.666/93, assunto de suma importância para o Município de São Paulo e

para todo o Brasil. Teremos um dia muito rico, recheado de novas ideias, um debate que

contribuirá para o aperfeiçoamento do controle das despesas públicas na capital paulista, e que,

certamente, representará um exemplo a ser seguido por todo o país", concluiu o Presidente

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Edson Simões. Na sequência, o Conselheiro Dirigente da Escola de Contas, Eurípedes Sales,

anunciou que o Seminário sobre a Lei 8.666/93 é o primeiro de uma série. Os próximos

adotarão a tecnologia de videoconferência. "Teremos a presença dos maiores nomes do Brasil

na área do Direito, da Engenharia, da Medicina, de todas as áreas que forem importantes para a

nação brasileira. E teremos debatedores em outros estados. Debate que será transmitido pelo

nosso site. Queremos trazer para discussão o conhecimento maior de todos os estados

brasileiros em relação às matérias pertinentes ao Tribunal de Contas. Pretendemos atingir uma

meta desde muito procurada, que é a uniformização dos procedimentos de todos os Tribunais de

Contas do país. E teremos todos os Tribunais de Contas linkados nesse debate. Dessa forma,

estaremos atuando na área científica e na área prática. Essa é a missão do Tribunal de Contas.

Educar o servidor público para o bem da sociedade", finalizou. A primeira palestra do dia foi

proferida pela professora associada do Departamento de Direito do Estado e presidente da

Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP, Monica Herman Salem

Caggiano. Ela iniciou a apresentação do tema "A Constituição Federal de 1988 e a Lei n°

8.666/93" afirmando que o referido diploma legal "é a bíblia das licitações". Salientou, também,

que, apesar das críticas, dos ataques, das insurgências direcionadas à lei, ela continua se

impondo. Na sequência, Monica Herman definiu a licitação como procedimento de seleção. "A

seleção da proposta mais vantajosa para a Administração Pública, para a aquisição de bens,

serviços e alienações. Procedimento que busca também a proposta mais condizente com as

expectativas da comunidade. Além disso, visa a garantir a universalidade no tocante aos

concorrentes, em uma condição de isonomia, para atingir os dois maiores princípios que

norteiam a Administração Pública: Impessoalidade e Moralidade", completou. Ela lembrou que,

por muito tempo, a licitação foi tratada apenas pela doutrina e jurisprudência. "Até 1967 não

havia legislação específica. Todos recorriam ao Código de Contabilidade. Somente em 1967

surge o Decreto-lei 200, em 1968, a famosa Lei 5.456. Em 1986, surge o Decreto-lei 2300, mas

ainda um tratamento jurídico infraconstitucional. Em 1988, com a Constituição Cidadã, a

licitação ingressa em seu artigo 37, como princípio de funcionamento da Administração

Pública", afirmou. Após citar dados alarmantes em relação à quantidade de crimes de

improbidade administrativa em julgamento pelos tribunais, especialmente pela inobservância

dos princípios da licitação, a professora Monica Herman salientou: "A licitação comparece

nesse cenário como mecanismo a servir de base ao funcionamento da Administração Pública,

para auxiliar o bom governo, a legítima confiança no poder. Cabe aos Tribunais de Contas uma

espinhosa e árdua responsabilidade, uma verdadeira missão: zelar pela boa governança.

Permanecer atento às contratações promovidas pela Administração. Cuidar quanto ao respeito e

ao atendimento dos princípios que norteiam a licitação e a conduta da Administração Pública".

O segundo painel do seminário teve como tema: "Orçamentos públicos na licitação e

contratações públicas". A palestra foi proferida por José Maurício Conti, professor associado do

Departamento de Direito Econômico e Financeiro da Faculdade de Direito da Universidade de

São Paulo (USP). Durante sua apresentação, o Professor Maurício Conti relacionou a questão

dos orçamentos públicos, sua especialidade acadêmica, com as licitações e contratos. Ele falou

sobre a vedação contida no artigo 167, § 1°, da Constituição Federal, que se refere aos

investimentos cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem a inclusão no plano

plurianual. "Isso vai ter relevância na questão dos contratos, principalmente porque os contratos

que envolvem grandes investimentos sempre possuem natureza plurianual", observou. Outro

impedimento citado por ele é o previsto no inciso I do mesmo artigo 167 da CF, ou seja, a

vedação de início de programas não incluídos na Lei Orçamentária Anual, também impactando

na questão das licitações e contratos. O professor Maurício Conti finalizou sua exposição

apresentando a seguinte conclusão: "existe a necessidade de um sistema de planejamento sério e

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bem elaborado, que tenha credibilidade; o orçamento deve ser real, não fictício; e a execução

orçamentária precisa ser fiel ao disposto na lei orçamentária aprovada". No período da tarde, foi

realizado o terceiro painel do seminário comemorativo aos 20 anos da Lei Federal nº 8.666/93,

tratando do tema "A Lei de Licitações em confronto com a Lei de Responsabilidade Fiscal",

apresentado por Moacir Marques da Silva, professor da Escola Superior de Gestão e Contas

Públicas Conselheiro Eurípedes Sales e do curso de MBA em Administração Pública, da

Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – Fipecafi, ligada à

Universidade de São Paulo (USP); e agente de fiscalização do Tribunal de Contas do Município

de São Paulo. Ao analisar a Lei 8.666/93 em contraposição à Lei de Responsabilidade Fiscal

(LRF), o palestrante deu destaque para diversos dispositivos dos dois diplomas legais, como o

artigo 1º, § 1º, da LRF, que estabelece que "a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação

planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o

equilíbrio das contas públicas". Ao demonstrar que o objetivo da LRF é o de buscar o ponto de

equilíbrio das finanças públicas, de modo a gastar apenas o que se arrecada, ele fez uma análise

com a Lei de Licitações, que disciplina de forma geral licitações e contratos administrativos de

obras, serviços, compras, alienações e locações nas três esferas de poder. No entendimento do

palestrante, quando trata da despesa pública, a Lei de Responsabilidade Fiscal, no artigo 16,

aborda "a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento

da despesa", vinculando com a vigência da Lei 8.666/93. Finalizando, o Professor Moacir

Marques mencionou um levantamento de jurisprudência de âmbito federal que trata da

aplicação da Lei de Licitações perante a Lei de Responsabilidade Fiscal. A sessão de perguntas

do auditório aprofundou o debate desse tema, com a apresentação de questões concretas por

parte dos participantes. Em seguida, no quarto painel do seminário enfocando os 20 anos da Lei

de Licitações, o professor Fernando Dias Menezes de Almeida, da Faculdade de Direito da

Universidade de São Paulo (USP), abordou de forma didática o tema "Os Contratos

Administrativos na Lei nº 8.666/93". Ele destacou que as primeiras noções de contratos

administrativos surgiram nas décadas iniciais do século 20, em função dos avanços do conceito

de serviços públicos que foram assumidos e posteriormente oferecidos pelo Estado,

apresentando o relato histórico da teoria da evolução desses serviços ao público e a consequente

adaptação a eles dos atos e contratos administrativos. Com uma exposição que prendeu a

atenção dos participantes sobre o tema, o Professor Fernando Dias Menezes de Almeida

mencionou os princípios jurídicos e filosóficos que nortearam a formulação da Lei 8.666/93,

desde a vigência do Decreto-lei 2.300, de 1980, que tratou primeiramente dos contratos

administrativos, e que foi substituído pela atual Lei de Licitações. O painel seguinte teve como

tema "A Lei nº 8.666/93 e o Controle Externo", sendo que a palestrante foi Izabel Camargo

Lopes Monteiro, que tem no currículo os títulos de professora do curso GVLAW, da Fundação

Getúlio Vargas de São Paulo; do curso de MBA em Administração Pública, da Fundação

Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – Fipecafi; e mestre da Escola

Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales, do TCM. Como Assessora-

chefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, a palestrante demonstrou amplo domínio do tema proposto. Inicialmente, ela fez um

retrospecto da competência legal do controle externo, destacando o artigo 71 da Constituição

Federal, na seção que trata da fiscalização contábil, financeira e orçamentária, que tal controle

pode ser prévio, concomitante ou posterior ao contrato administrativo. Segundo sua avaliação,

"o controle externo deve ser feito caso a caso". Respaldada por sua longa experiência na

abordagem diária de práticas de controle externo, Izabel Camargo Lopes Monteiro defendeu o

entendimento de que "é melhor parar uma licitação antes da abertura do edital, mediante

suspensão cautelar, do que anular todos os atos administrativos decorrentes por eventuais

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irregularidades encontradas na licitação". Ela sugere ainda a penalização para o autor de

representação que tenha caráter meramente protelatório do processo licitatório, destacando que

o artigo 113, § 2º, da Lei 8.666, abriu a possibilidade para que Tribunais de Contas e órgãos

integrantes do sistema de controle interno possam solicitar para exame cópia de edital de

licitação já publicado, "até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das

propostas". Para a palestrante, "o controle externo deve focar principalmente a análise do edital

da licitação e sua execução contratual, tendo em vista sempre o interesse público". Ao finalizar

sua apresentação, Izabel Camargo Lopes Monteiro fez questão de mencionar vários exemplos

práticos do exercício do controle externo no âmbito do TCM, que contribuíram

significativamente para o aperfeiçoamento da aplicação dos dispositivos previstos na Lei de

Licitações. O último painel do Seminário "20 anos da Lei Federal 8.666/93" era um dos mais

aguardados pelos participantes, tendo em vista que a palestra sobre o tema "A Lei nº 8.666/93 e

o RDC. A inversão das fases" trouxe para o auditório da Escola Superior de Gestão e Contas

Públicas do TCM a Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, considerada uma das maiores

especialistas na área do Direito Administrativo. Ela é professora titular da cadeira de Direito

Administrativo da Universidade de São Paulo, além de membro da Congregação da Faculdade

de Direito da USP. A Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro fez comentários críticos à Lei

de Licitações, dizendo que essa norma já nasceu com excesso de formalismo para combater atos

de imoralidades, mas que não atingiu seu objetivo. Entre as lacunas existentes na Lei 8.666 que

mereceriam correção estão a rigidez formal; a falta de transparência na licitação; as poucas

possibilidades de correção de falhas; dificuldade para inversão de fases da licitação, ausência de

previsão de procedimento eletrônico; inexistência de negociação para melhorar o preço; e,

limitação pelo critério do menor preço ofertado. Diante das restrições na legislação de

licitações, a palestrante revelou que as tendências atuais encontradas pela Administração

Pública são no sentido de fugir do rigor da Lei 8.666, com opções que permitem a flexibilização

que torna o processo licitatório mais ágil, com maior transparência e que permite a inversão de

fases para a licitação. Ela citou que a legislação mais recente vem alterando os princípios da Lei

8.666, a exemplo das leis de Concessões, das PPPs, do Pregão, entre outras. Aprofundando o

tema proposto, a palestrante enfocou a Lei 12.462/11, que trata do Regime Diferenciado de

Contratações Públicas, também denominada Lei do RDC. Essa norma se caracteriza por

permitir maior competitividade, redução nos prazos de licitação, sanções mais severas para

licitante que deixar de cumprir encargos, e pelo aprimoramento de mecanismos de seguro. A

Medida Provisória 527, de 2011, posteriormente convertida na Lei do Regime Diferenciado de

Contratações Públicas, já previa sua transitoriedade e foi colocada no ordenamento jurídico de

modo a ser uma via alternativa. Porém, a Lei do RDC deixou de ser transitória, segundo a

Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao ser estendida para o Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC), ao Sistema Único de Saúde (SUS), e à Lei de Portos, entre outros. Para a

palestrante, o RDC apresenta inovações para a Administração Pública, como a ampliação de

objetivos da licitação, recepcionando os princípios da economicidade e do desenvolvimento

sustentável. Além disso, ela destacou o fato positivo do RDC de permitir diferentes modos de

apresentação de propostas numa licitação, como no modo aberto, onde os licitantes dão lances

públicos e com possibilidade de melhorar ainda mais a proposta. Finalizando sua apresentação,

a Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro considerou que a inversão de fases no processo

licitatório é considerada positiva, representando avanços que envolvem a eficácia das

contratações públicas, embora ela tenha deixado um alerta no ar de que os órgãos de controle

devem permanecer ainda mais atentos para evitar eventuais irregularidades que podem ser

praticadas. Também estiveram presentes no evento Sebastião Helvécio Ramos de Castro e

Hamilton Antonio Coelho, respectivamente, Vice-Presidente e Conselheiro Substituto do

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Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais; Paulo Roberto Galvão, Secretário Municipal de

Finanças de Jundiaí; Tenente Coronel Marco Aurélio Lanzetti Ayres Júnior, do Comando

Militar do Sudeste; Jorge Eluf Neto, Presidente da Comissão de Controle Social dos Gastos

Públicos da OAB/SP; José Police Neto, Vereador da Câmara Municipal de São Paulo; Sergio

Krichanã Rodrigues, Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras; Luiz Eduardo Peres Damasceno, Diretor do Departamento de Participação e Fomento

das Políticas Públicas da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente; Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia, Procuradora Chefe da Procuradoria da Fazenda Municipal; Laura

Maria de Barros Nascimento e Suely Penharrubia Fagundes, respectivamente, Chefe de

Gabinete e Assessora do Gabinete do Conselheiro Roberto Braguim, entre outros. No período

da tarde, analisou processos. Dia 2/10, às 10 horas – Presidiu a 2.703ª Sessão Plenária

Ordinária. Na sequência, presidiu a 2.704ª Sessão Plenária Extraordinária. No período da tarde,

assinou documentos. Dia 3/10, às 10h30 – Reuniu-se com a Advogada especialista em Direito

da Saúde, Renata Vilhena, acompanhada do Advogado Rafael Robba; com o Secretário Geral

do TCM, Murilo Magalhães Castro, e as Advogadas da Secretaria Geral, Daniela Cordeiro de

Farias e Giselle Nori Barros, e com a Presidente da Associação dos Servidores do TCM

(Astcom), Vera Carrion, acompanhada de um dos Diretores, Genilson Santos Ferreira, para

tratar de assuntos relativos à Operadora de Saúde Amil. No período da tarde, reuniu-se com

Assessores do seu Gabinete para tratar de assuntos técnico-administrativos. Dia 4/10, no

período da manhã, realizou despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e avaliou

relatórios de atividades das várias áreas técnicas do TCM. A seguir, o Presidente submeteu ao

Egrégio Plenário o processo TC 2.893.12-17 – TCMSP – Maria Luiza Xavier de Serpa Pinto

Felgueiras – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros

Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos

Dissei, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o

comissionamento da Servidora Maria Luiza Xavier de Serpa Pinto Felgueiras, RF nº

650.297.1.v1 – Cirurgiã-Dentista, lotada na Secretaria Municipal da Saúde – Coordenação

Sudeste, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais

vantagens de seu cargo, prestar serviços junto a este Tribunal de Contas, até 31 de dezembro de

2013." Na sequência, o Conselheiro Presidente Edson Simões assim se pronunciou: "Este

Presidente registra a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Maurício Faria,

no mês de setembro de 2013, indicando a entrada de 447 e a saída de 418 processos, entre os

quais estão incluídos 86 julgamentos. Registra também a movimentação de processos do

Gabinete do Conselheiro Domingos Dissei, no mesmo mês, indicando a entrada de 429 e a

saída de 395 processos, entre os quais estão incluídos 37 julgamentos. A Secretaria Geral

providenciará sua publicação na íntegra. Com pesar, participo o falecimento do Senhor Luis

Antonio Ferreira da Rocha, pai da Servidora Andrea da Rocha de Paula, lotada na Escola de

Contas, ocorrido no último dia 06. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os

servidores desta Corte, enviou ofício de condolências à família enlutada. Com pesar, participo

também o falecimento do Doutor Miguel Colassuono, ocorrido na sexta-feira, dia 04 de

outubro. Formado em Economia pela Universidade de São Paulo, foi Prefeito da Capital

paulista entre 73 e 75, tendo sido também Secretário de Planejamento do Governador Laudo

Natel. Em 92, elegeu-se Vereador da Câmara Municipal de São Paulo, onde chegou a

Presidente, reelegendo-se em 1997. Diretor dos Cursos de Pós Graduação da Faculdade de

Economia e Administração da USP, tendo sido um dos fundadores do Instituto de Pesquisas

Econômicas – FIPE. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta

Corte, enviou ofício de condolências à família enlutada." Solicitando a palavra, o Conselheiro

Maurício Faria assim se expressou: "Eu proponho um minuto de silêncio em memória do

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Doutor Miguel Colassuono. Eu fui, inclusive, Vereador com ele, que também foi Prefeito de

São Paulo. A sua figura tem peso institucional importante." [pausa] Encerrado o minuto de

silêncio, o Conselheiro Presidente Edson Simões manifestou-se como segue: "Ontem, em

Brasília, foi tomada uma atitude bastante acertada entre o Executivo e o Congresso Nacional em

que o Governo aceitou trocar o indexador da dívida de Estados e Municípios com a União, e até

retroativamente, o que vai gerar a diminuição de dívida de São Paulo. O Tribunal teve a sua

participação nessa questão na medida em que colaboramos com um estudo da dívida realizado

pelo Conselheiro Relator das Contas do Município, Domingos Dissei, que colocava:

'Simulações efetuadas sugerem, por sua vez, que qualquer que seja o indexador alternativo

utilizado, sua retroação ao início do Contrato, exercício de 2000, implica sensível redução do

estoque da dívida, fato que recomenda a inclusão da retroatividade como condição relevante

para o Município no bojo de eventual renegociação'. Eu já tinha falado no início do ano com o

Prefeito e também com o Secretário das Finanças, sobre o tema. Foram realizados os estudos

por este Tribunal e pela Secretaria de Finanças, resultando numa proposta única e positiva pelo

Tribunal, incluindo-se a retroatividade. Com a palavra o Conselheiro Relator, Conselheiro

Domingos Dissei." Concedida a palavra "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu

conhecimento ao Egrégio Plenário da seguinte matéria: 'Na qualidade de relator das contas do

governo municipal relativas ao exercício de 2013, trago para ciência deste Plenário alerta por

mim expedido nos autos do processo TC 1.656.13-47, tendo como destinatária a Prefeitura do

Município de São Paulo. Referida providência calcou-se em relatório de acompanhamento dos

limites da dívida pública municipal, elaborado por técnicos desta Corte, o qual nos dá conta de

que o montante da dívida consolidada líquida, apurado no final do segundo quadrimestre de

2013, situou-se acima daquele permitido em lei. Com efeito, a relação dívida consolidada

líquida/receita corrente líquida montou a 1,8457, índice esse muito superior aos 1,3622

estipulados na Resolução nº 40/01, do Senado Federal. Destarte, considerando ser obrigação

legal dos Tribunais de Contas advertir o Poder Executivo em situações dessa natureza,

consoante estabelecido no art. 59, § 1°, inciso III, da Lei Complementar n° 101/2000 (Lei de

Responsabilidade Fiscal), determinei a expedição de ofício, firmado pela Presidência desta

Corte, ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, consubstanciando o

referido alerta, providência essa que, em razão de sua importância, trago agora ao referendo

deste Egrégio Plenário.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida

determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator." (Certidão – TC 1.656.13-47) Com

a palavra, o Conselheiro Domingos Dissei manifestou-se nos seguintes termos: "Eu fiz esse

Alerta, Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, devido ao fato que essa negociação a que

Vossa Excelência se referiu, pelas notícias vai ser votado hoje e depois, ainda, enviado ao

Senado, então eu expedi esse Alerta. Mas, Senhor Presidente, naquela ocasião nós apresentamos

ao Secretário Municipal das Finanças que, realmente, a dívida tinha que retroagir ao ano 2000,

senão ficaria uma situação que não era cômoda para a Cidade de São Paulo. Esse foi nosso

alerta final, e que a dívida seria impagável se continuasse dessa forma, e uma das condições

realmente imposta é que seja retroativa ao ano de 2000. Ocorre que, depois, esse nosso trabalho

obteve o interesse do Senador Antonio Carlos Rodrigues, que apresentou no Senado e depois

até nos enviou uma cópia, ou seja, sensibilizando o Congresso e o Senado também. Se

sensibilizaram com a situação de São Paulo. Pelo noticiário, nossa dívida deve ser o IPCA mais

4% a SELIC, evidentemente o menor deve ser a SELIC. Eu já fiz uma projeção, já me adiantei e

fiz uma projeção. Desde o ano 2000 a nossa dívida, no valor final até o ano de 2012 vai ficar em

R$ 11.821.093.000,00, ou seja, vai para 12 bilhões. Ela vai cair de 54 bilhões para 12 bilhões.

São 42 bilhões de desconto. A forma que foi encontrada foi o desconto na dívida. Agora, o

melhor para verificarmos é o próximo gráfico que foi feito. Azul, desde o ano 2000, olhem onde

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a dívida estava: 54 bilhões. Foi crescente, crescente. E com o IPCA mais 4%, vejam o que

ocorre, vai cair até 2012. Vai para 12 bilhões. O próximo gráfico, Senhor Presidente, o

vermelho é onde caminhava nossa dívida. O verde é a Resolução do Senado, do que não pode

passar. Foi esse Alerta que nós fizemos agora. Verificando, a gente vê que ela caminha,

caminha e vai para 69%. Estaria, nesse mesmo período, em 2012, em 200%, muito superior ao

126 que é a Resolução do Senado. Então, nós estaremos bem abaixo do limite de

endividamento. É um gráfico interessante, a gente verificar a evolução. Era isso, Senhor

Presidente. Eu só adiantei. É evidente que esse é um gráfico baseado nas notícias, no IPCA +

4%, que deve ser votado hoje. Eu não sei, porque, talvez, se houver outro indexador, nós

faremos um novo gráfico. Mas baseado nas notícias, seria isso, o que, realmente, é muito salutar

para a Cidade de São Paulo, que pode novamente voltar a investir." Solicitando a palavra, o

Conselheiro Maurício Faria continuou: "Senhor Presidente, ainda sobre esse assunto, eu

entendo que, de fato, é extremamente positiva essa evolução, essa abertura do Governo Federal

para aceitar a revisão desses índices, que vinham fazendo com que a dívida do Município de

São Paulo subisse de uma maneira astronômica, injusta, injustificável, irracional,

comprometendo, inclusive, a realidade global, o equilíbrio das Contas do Município, sobretudo

no que diz respeito ao futuro. Isso me parece muito importante, a contribuição do Tribunal de

Contas para que esse problema possa evoluir e possa chegar a uma solução adequada. Num

tema correlato com esse, tem havido a notícia dessa proposta relacionada com o aumento do

IPTU, com a revisão da planta genérica de valores. A própria imprensa vem relacionando, de

uma maneira automática e direta, a proposta de aumento do IPTU com esse endividamento do

Município, com a ideia de que, pela situação de endividamento, havia um estrangulamento, da

capacidade de investimento do Município. Na verdade, me parece que o tema é mais complexo.

Assinalando que a dívida, da maneira como ela evoluiu e vinha sendo tratada, é injusta para o

Município, é irracional. Por outro lado, o mecanismo que tinha sido estabelecido e que está

ainda vigorando, é aquele que estabelece um limite para as parcelas anuais relacionadas ao

pagamento da dívida. Há uma percentagem, eu não me lembro exatamente o valor dessa

percentagem, mas, das receitas municipais, uma percentagem, no máximo, seria destinada ao

pagamento da dívida. O que vinha ocorrendo é que o Município despendia esse valor

anualmente e, no entanto, a dívida crescia. Eram valores expressivos, correspondiam a uma

parcela importante da Execução Orçamentária do Município e, ainda assim, pagando valores

bastante expressivos, a dívida do Município aumentava, porque esses pagamentos não faziam

frente a essa evolução dos índices de atualização da própria dívida. Na realidade das Execuções

Orçamentárias do Município nos últimos anos, no meu entendimento, não existia configurado

um estrangulamento da capacidade de investimento do Município. Pelo contrário, nós tivemos,

por exemplo, ao final de 2012, um caixa acumulado no Tesouro Municipal significativo. Eu não

me lembro do número exato, mas ele ultrapassava 5 bilhões de reais de disponibilidade de

caixa, o que parecia indicar que havia uma margem para investimentos, mesmo sendo esta

margem, em parte, comprometida por essa realidade da dívida. Se a dívida é objeto de um

tratamento justo, adequado, inclusive com essa retroatividade, isso aumenta a capacidade de

investimento do Município, até porque permite a retomada das operações de crédito, porque

havia uma restrição do Município pretender ou realizar operações de créditos, ou seja,

financiamentos, por conta dessa situação da dívida. Então, aumenta a capacidade de

investimento do Município e, provavelmente, aumenta de uma maneira expressiva. No meu

entendimento, não significa que não houvesse uma determinada capacidade de investimento por

parte do Município, porque, em função da força da atividade econômica específica do

Município de São Paulo, o fato é que as receitas municipais têm um desempenho forte. Elas têm

tido crescimento real, acima da inflação, de maneira sistemática e continuada. Apenas no ano

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que correspondeu aos impactos da crise de 2008, a crise mundial econômica de 2008, é que o

Município não teve um crescimento de receitas, mas elas tampouco caíram. Elas se mantiveram,

naquele ano, excepcionalmente, estabilizadas. E, depois, voltaram a crescer em termos reais. Eu

digo isso porque sinto a necessidade de esclarecimento, há uma área de elaboração e tratamento

permanente do Relatório Anual de Fiscalização, que é uma das nossas Coordenadorias, que

acompanha as receitas municipais e a Execução Orçamentária. Eu entendo que seria

interessante que o Tribunal tivesse informações bastante amplas tecnicamente sobre essa

situação, porque o meu receio é que, como há um debate político, eventualmente, se possa dar a

entender que o Tribunal, ao tratar a questão da dívida da maneira que tratou (e tratou muito

corretamente), poderia estar alimentando esse raciocínio de que o aumento do IPTU se justifica

pela suposta falta de capacidade de investimento do Município. É um debate mais complexo. O

Município de São Paulo precisa de uma condição de investimento superior àquela que vem

tendo, a cidade tem muitas carências, muitas necessidades, é uma cidade complexa, ela precisa

investir mais, mas não significa que houvesse, a meu ver, um estrangulamento da capacidade de

investimento. Ela estava existindo num patamar que está aquém do ideal, das necessidades

ideais do Município, mas esse debate, inclusive, sobre tributação, receitas, é um debate que tem

uma dimensão técnica, política e também para a coletividade. Eu tenho tido uma preocupação

com essa questão do IPTU porque ele tem uma singularidade que lhe dá uma complexidade

como tributo. Ocorreu nesses anos recentes um aumento extraordinário do valor dos imóveis na

Cidade de São Paulo. É uma particularidade, inclusive, brasileira. O mercado imobiliário tem

tido um dinamismo e uma evolução de preços numa alta extraordinária dos preços dos imóveis.

Em muitos casos aqueles imóveis foram adquiridos por famílias que não são abastadas, num

determinado passado. É o imóvel residencial da família e, muitas vezes, o valor do patrimônio

imobiliário não corresponde diretamente à evolução da renda da família, não há essa

correspondência. Dependendo de certas circunstâncias (e isso ocorre em especial com famílias

de moradores antigos, com a presença de aposentados, que são aqueles que continuaram

residindo nos imóveis) pode haver uma situação de descompasso entre o IPTU ajustado,

majorado, e as condições da renda familiar. Isso é uma primeira questão para a qual é preciso

estar atento. Eu vivi isso em circunstâncias complexas. Como é sabido, fui líder da Prefeita

Luiza Erundina no período daquela crise que ocorreu do IPTU no último ano do seu governo,

quando se explicitaram certas questões como essa. Outra questão é que no Brasil, embora não

exista disposição legal, há uma praxe que, na verdade funciona impositivamente nas relações de

locação, em que o inquilino é quem arca com o IPTU, embora isso, eu insisto, não faça parte de

disposição legal, é uma praxe, diante da qual, aquele que aluga não tem margem de negociação.

É outro fator que, naquele período, ficou claro que ele incidia, por exemplo, no equilíbrio

econômico-financeiro dos pequenos negócios, do comércio de um modo geral e também na vida

de famílias que alugavam os imóveis. São questões complexas que eu acho que o Tribunal de

Contas, sem ingressar numa seara política (e respeitada a margem de discricionariedade da

Administração), deveria estar atento ao fornecer informações: qual é a realidade das finanças

municipais, eu insisto, sem entrar em considerações políticas, mas fornecendo informações

sobre questões, por exemplo, como evolução de receitas e despesas nas Execuções

Orçamentárias do Município? O Tribunal pode apresentar esses dados, inclusive a realidade de

evolução do IPTU, e contribuir tecnicamente, com o cuidado absoluto de não entrar na seara

propriamente política, mas tecnicamente contribuir para essa discussão, porque é uma discussão

que afeta a coletividade." Continuando, o Conselheiro Presidente Edson Simões assim se

expressou: "Só informando ao Plenário que, houve uma série de perguntas e questionamentos

ao Tribunal, sobre o anunciado aumento do IPTU e, diante disso, o Conselheiro Corregedor me

enviou ofício pedindo que o Conselheiro Relator das Contas do Executivo analisasse essa

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questão. Assim, o Conselheiro Domingos Dissei, tomará providências para a realização de um

estudo, obtendo-se maiores informações sobre o aumento do IPTU. O assunto é realmente

complexo e possui extrema relevância pois poderá haver questionamento por uma boa parte da

população." Na sequência, o Conselheiro Maurício Faria frisou: "Senhor Presidente, eu não

estava informado dessa sugestão ou dessa proposta do Ilustre Conselheiro Corregedor, no

sentido de que o Relator das Contas do Executivo analisasse a questão do IPTU. Eu entendo

como uma iniciativa importante e gostaria, inclusive, de ser informado sobre isso. Só para eu

não perder o raciocínio, até porque nesse primeiro panorama da questão do IPTU, com o

anúncio da proposta do Executivo, surgiu, por exemplo, uma matéria, não lembro se da Folha

ou do Estado, mostrando que algumas cidades com grande tradição de vida urbana (falava-se de

Paris, de Nova Iorque, mas se eu não me engano isso dizia respeito a Paris) de que em Paris, por

exemplo, o equivalente ao IPTU tem duas composições distintas. Há uma parcela do IPTU que

é cobrada do proprietário do imóvel e uma parcela do IPTU que é cobrada do morador do

imóvel. Quando proprietário e morador é a mesma pessoa, há um critério de cálculo em que são

pagos esses dois elementos integrantes. É um mecanismo interessante, me parece, porque lida

com essa questão em que, muitas vezes, o proprietário não é o morador e, muitas vezes, o

morador não é o proprietário, que é o caso da locação. Isso parece indicar, eu insisto, em uma

cidade como Paris que é, reconhecidamente, uma referência de vida e de estruturação urbana, de

regras de urbanidade num sentido amplo. Parece ter regras, critérios, que procuram levar em

conta esses fatores todos. Eu acho interessante que essas questões sejam problematizadas." O

Presidente: "Essa matéria foi do jornal Folha de S. Paulo. Cita Paris e cita, também, o Canadá e

algumas cidades americanas, se não me falha a memória." Solicitando a palavra, o

Conselheiro Domingos Dissei continuou: "Só falando sobre o IPTU. O IPTU é um imposto

objetivo, ou seja, quem tem moradia, quem tem casa, paga o IPTU. Ele não é um imposto

subjetivo, como é o ITBI, ISS que só paga quem pratica: se eu fizer uma transação eu vou pagar

o ITBI, se não, não. Se eu prestar um serviço, pago ISS. Em função de ser transferido para o

inquilino o IPTU, é como Vossa Excelência diz, há muito tempo, é uma questão de discussão

muito difícil. Senhor Presidente, eu vou fazer um esclarecimento, até por uma questão que eu

sou o Relator das Contas, e discordando um pouco de Vossa Excelência em números que a

cidade tinha 5, 6 bi e eu fiz esta análise, mas no final sobrou cem milhões só para

investimentos. O histórico da Cidade de São Paulo nos últimos 7 anos são três bilhões de

investimentos que é muito pouco para uma cidade. É uma cidade que tem que ter como

investimento o dobro, para começar a fazer alguma diferença em termos de infraestrutura. O

que ocorre? Dos 5.6 bi, 3 bi eram da operação urbana, quer dizer, não é dinheiro livre para

investimento." Com a palavra o Conselheiro Maurício Faria interviu: "Operação urbana é

dinheiro de investimento." De posse da palavra, o Conselheiro Domingos Dissei prosseguiu:

"Mas é que operação urbana é dinheiro que está lá para ser usado nesta operação urbana. O

investimento que ele pode fazer um corredor, ele pode fazer outra coisa. Um bilhão era da

saúde, o restante também tinha educação, agora não me recordo, já faz aí quase 10 meses, o

restante era vinculado. No final, contas a pagar, resto, o resto de contas, quer dizer, já

comprometido. No final sobravam cem milhões como recursos livres do tesouro. Daí a minha

afirmativa que realmente não tinha dinheiro para investimento, se não fosse negociado, porque

dos 5.6 bi realmente foi de 2012 para 2013 de cem milhões de reais. E o que acontece? Houve

este aumento realmente porque o ISS era um valor que chegou hoje a 30% da arrecadação. O

IPTU corresponde a 16%. Na segunda-feira sobre o que o Corregedor enviou ao Presidente, o

Presidente enviou a mim sobre o IPTU. Eu desconheço que veio junto uma notícia de jornal que

o Corregedor juntou. Aí eu trago ao Plenário, Senhor Presidente, eu vou ler sobre o IPTU para

que façamos uma análise estritamente técnica para que depois enviemos à Câmara, ao

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Presidente, à Comissão de Finanças e ao Senhor Prefeito. Eu vou ler sobre o IPTU:

"Considerações sobre o aumento do IPTU. PL 711/13. Com base na publicação do Projeto de

Lei 711/13 que prevê uma arrecadação de IPTU de 6.8 bilhões para o exercício de 2014 contra o

valor de 5.3 bilhões de 2013, o aumento de 1.5 bilhões, ou seja, 28.30% contra o percentual de

24% publicado pela Imprensa. Considerando que a inflação, IPCA, no período foi de 26.5%.

Em 2010, 5.91%. Em 2011, 6.5%. Em 2012, 5.84% e 2013 estimado em 6%. Considerando que

os reajustes até 2013 foram de 18.36%, de 2010 para 2011, 5.5% de 2011 para 2012, 6.45% e

2012 para 2013, 5.4%. Considerando que a PGV anexa o Projeto de Lei, prevê atualizações

superiores a 100% aleatoriamente pesquisadas de 119 em Santana e 132.8% na Av. Paulista.

Considerando que o valor máximo do metro quadrado do terreno fica fixado em R$ 9.300,00,

artigo 10 do PL 711/13, contra R$ 4.800,00 da Lei 15.044/09 correspondente a 93.8% que

descontado do reajuste de 18.36%, do período, implica num reajuste real de 78.8%.

Considerando que o valor do metro quadrado da construção, de acordo com as subdivisões

urbanas, ou seja, a primeira subdivisão: aumento médio de 110.86% sobre 2010; 78.15% sobre

2013, segunda subdivisão; 63.56% sobre 2010 e 38.19% sobre 2013, e além da segunda

subdivisão urbana 24.37% sobre 2010 e 5.07% sobre 2013, conforme quadro anexo. Eu fiz um

quadro e faz parte integrante deste meu pronunciamento. Considerando o estabelecimento do

teto do valor do IPTU de 30% para imóveis residenciais e 45% para comerciais. Considerando

que a FIPE realiza anualmente estudo no sentido de atualizar o valor dos imóveis a preço do

mercado para cálculo de ITBI diferenciando-o do valor venal constante do IPTU. Em função do

exposto, determinamos a realização de estudos e análises com o objetivo de apurar, primeiro: 1.

Qual a relação existente entre os estudos da FIPE e os valores constantes do PL 711/13. 2.

Quais os critérios e parâmetros utilizados pela FIPE para definir o valor base de ITBI e os

atualizados da Prefeitura para definir o valor venal de imóvel para IPTU. 3. Qual é o aumento

real médio da PGV, por setor, para 2014 em comparação a 2013. 4. Qual é a arrecadação

prevista para 2014 por subdivisão urbana, ou seja, a primeira divisão da zona urbana, a segunda

subdivisão da zona urbana e, além da segunda subdivisão da zona urbana, conforme perímetro

estabelecido no anexo 2 integrante do PL. 5. Qual a arrecadação lançada em 2013 segundo as

mesmas subdivisões. 6. Como a trava de 30% residencial e 45% comercial limita o valor do

IPTU a ser pago pelo contribuinte no ano de 2014, quais seriam os reajustes previstos para 2015

e 2016 nos termos do artigo 9 do PL. Isso é importante porque se for cheio, aplicado,

novamente, a correção, quer dizer, se vai ser sobre a trava ou sobre o valor total. 7. Pelos dados

da PGV e do metro quadrado da construção a trava de 45% para imóveis comerciais será

ativada para a grande maioria das contribuintes de primeira e segunda subdivisões urbanas,

logo, qual a previsão do fechamento de desaparecimento das pequenas e microempresas, bares,

lanchonetes e etc. Qual a previsão das grandes empresas de serviços se deslocarem para

municípios vizinhos e, consequentemente, qual é a perda de arrecadação de ISS provenientes

desta fuga. Essas são algumas questões que eu estou pedindo que a nossa Auditoria possa fazer,

e finalmente usar critérios estritamente técnicos na análise da PGV. Só concluindo, eu estou

trazendo ao Pleno. Não é uma determinação, eu fiz para que cheguemos aqui a um consenso e

seja feito, evidentemente, com a anuência do Plenário, fazemos isso em função dos noticiários."

A seguir, o Conselheiro Maurício Faria assim se pronunciou: "Senhor Presidente, eu tenho

uma preocupação que é a delimitação da competência do Tribunal de Contas nesta matéria. É

uma matéria nova, ainda estamos no primeiro contato com a matéria, mas no meu modo de

entender, na primeira análise, a competência para estabelecer o IPTU é uma competência da

relação executivo-legislativo, o Tribunal de Contas não tem competência no sentido de atuar

impositivamente ou ter definições, ou julgados neste sentido, enfim, por isso que eu acho que é

preciso uma cautela grande, porque é um tema de muita visibilidade perante a mídia. A primeira

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indagação é se é o caso de uma atividade propriamente de auditoria, porque a atividade de

auditoria é uma atividade que está ligada às competências do Tribunal, então, me parece que

seria mais adequado um estudo para fornecimento daquelas informações que vão ser levadas em

conta pelos agentes políticos que são quem tem competência sobre a matéria. Então, me

preocupa bastante este raciocínio do Ilustre Conselheiro Relator de que se de fato dos 5 bilhões,

que estavam em caixa, só cem milhões é que seriam para investimento, se isso é formalizado

como raciocínio, isto vai coincidir com a posição do Executivo, com o principal argumento até

agora do Executivo, para justificar este aumento do IPTU. Eu acho que nós temos que ter muita

cautela, porque eu não estou convencido disso. Primeiro porque recursos de Operação Urbana

são tipicamente recursos de investimento. Se os recursos de Operação Urbana são

exclusivamente recursos de investimento, eles são recursos de um investimento direcionado que

consta do plano de obras da lei de operação urbana. Por exemplo, o recurso da Operação Urbana

da Água Espraiada, estariam, ou deveriam estar, voltados para os investimentos de

infraestrutura na área da operação. Surgiram uma série de controvérsias sobre a efetiva

destinação deste recurso, mas são recursos de investimento. Agora, o mais importante, a meu

ver, é esclarecer uma lógica de proporção direta, ou seja, se nós temos um orçamento municipal

que vem crescendo em termos de valores reais, acima da inflação ano a ano, se há um limite

para as parcelas de pagamento da dívida do Município, há um limite, então, se as receitas sobem

tanto, evidentemente, mantido aquele limite, as parcelas de pagamento do Município subiram

proporcionalmente. Se há um aumento real das receitas e se, em tese, estaria havendo um

comprometimento da capacidade do Município, por que então este comprometimento ocorre?

Por que não há uma lógica matemática, ou seja, deveria haver uma manutenção e até um

aumento da capacidade de investimento na medida em que se o orçamento do Município

aumenta 10%, portanto acima da inflação, o máximo de pagamento das parcelas da dívida

aumenta 10%, mas todo o restante que está excluído exatamente desta trava, deste limite, é

disponibilidade de recursos. Se há um comprometimento da capacidade de investimento deveria

investigar se há excesso de gastos de custeio em outras áreas e não propriamente, apenas, na

questão de investimento. Esta questão da capacidade de investimento do Município, eu insisto,

deve ser tratada com critério técnico cuidadoso, porque senão, quando abrirmos os olhos, nós

seremos arrastados para este debate político referente ao IPTU e decisões, ou manifestações, ou

relatórios do Tribunal sendo usados neste debate indevidamente. Eu insisto, num primeiro

contato com a questão que não é da nossa competência pretender atuar diretamente, enquanto

controle externo, não é próprio do controle externo pretender interferir na decisão sobre o IPTU,

esta é uma decisão política, dos órgãos políticos: Câmara Municipal e Executivo. Eu entendo

que depois deveríamos pensar mais, fazer uma reunião administrativa do Pleno, enfim, ter

cautela com esta matéria, porque isto é muito explosivo e pode se tornar muito polêmico e

complexo nos próximos tempos." O Conselheiro Domingos Dissei prosseguiu: "Não é meu

raciocínio, é só a gente ver a execução orçamentária que o superávit do tesouro foi de cem

milhões, Conselheiro." O Conselheiro Maurício Faria ressaltou: "Na execução orçamentária

sobraram 5 bilhões e tanto em caixa..." O Conselheiro Domingos Dissei respondeu: "Não, não

é. É cem milhões. Tem 3.bi para operação urbana. A operação urbana é delimitada, é só ver

aquela região. A gente que ver a cidade toda, não é conceito meu, não é nada, isso é um número.

O número que se apresenta é cem milhões. É tecnicamente, tudo, não existe coisa fora disso." O

Conselheiro Maurício Faria indagou: "Mas, então, se é isso tem que se investigar porque é

cem milhões?" O Conselheiro Domingos Dissei respondeu: "Cem milhões porque sobrou

isso. O resto foi custeio da máquina..." O Conselheiro Maurício Faria ressaltou: "Mas por

que sobrou isso?" O Conselheiro Domingos Dissei assim concluiu: "O que acontece? Foi

mostrado aqui, que está com 30 e poucos por cento. Custeio da máquina, tanto. Quando o

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Prefeito agora veio e falou: "Olha, o custeio da máquina tem que abaixar 10%". É a resolução, é

só seguir no Diário Oficial. Não tem mais, é todo mundo reajustado pelo IPCA, não existe mais

contrato, se era contrato setorial aí que vinha pelo INCC, contrato que vinha pelo Sinduscon.

Não existe mais isso. Existia a vigilância pelo sindicato, não existe mais... Por quê? Ele quis

abaixar o custeio, ele achou que o custeio da máquina estava alto. Com aluguéis, água, luz,

telefone. Eu já informei aqui, só de vigilância foram mais de 300 milhões no ano passado, só de

vigilância, ou seja, é o custeio da máquina. Conforme tem mais escolas, mais custeio. Mais

creche, maior gasto. É diretamente proporcional. Não é o meu raciocínio, é um número real.

Agora, vamos investigar sobre o quê? Qualquer investigação, ou qualquer auditoria externa tem

que ser feita e é o que nós estamos realmente fazendo aqui." O Conselheiro Maurício Faria

enfatizou: "Sabe o que me preocupa, Ilustre Conselheiro? Quando nós fizemos aqui a Sessão de

julgamento das contas, surgiram dados, por exemplo, a questão da Educação Infantil, da oferta

de vagas da Educação Infantil. O Tribunal ao fazer a série histórica da oferta de vagas, nas

chamadas creches diretas, constatou uma redução de, não lembro o número agora, de 60 mil

vagas, em cinco anos, nas creches ditas diretas. Não se sabe por que houve esta redução. O

Senhor está dizendo que houve um aumento de custeio porque houve um aumento da prestação

de serviços públicos e aumentar a prestação de serviços públicos implica em aumento de

custeio, não é isso, no caso, por exemplo das creches diretas? Em tese, o custeio se manteve, as

estruturas, as unidades, as edificações, os educadores estão lá, basicamente, ao que parece, os

mesmos e o número de matrículas diminuiu de maneira extrema e isso não foi mencionado pela

mídia. O tema da educação infantil está todo o dia na imprensa e a imprensa simplesmente não

indaga o seguinte: Por que houve uma redução de 60 mil vagas nas creches? Então, parece

haver uma questão de gestão. Na questão da saúde, que eu sou Relator da função saúde há

alguns anos, quando se pega aquele quadro de indicadores fundamental: cirurgias, exames

laboratoriais, exames por imagem, internações, consultas etc. os indicadores mostram que o

resultado na produção do serviço de saúde não é coerente com o aumento global da despesa

com a saúde. Eu acho que nós temos que ter cautela, porque o seu raciocínio acaba sendo que

não tem capacidade de investimento, o custeio aumentou porque há mais prestação de serviços

e, portanto, é natural este aumento do custeio, então, há mesmo a necessidade de aumentar o

IPTU, o seu raciocínio acaba alimentando este raciocínio." O Conselheiro Domingos Dissei

frisou: "Não, eu não falei isso." O Conselheiro Maurício Faria ressaltou: "Eu só acho que

nós temos que ter muito cuidado." O Conselheiro Domingos Dissei destacou: "Não, meu

raciocínio não é esse não. Eu trouxe aqui, tecnicamente, o que é a realidade." O Conselheiro

Maurício Faria respondeu: "Não existe essa realidade que o Senhor diz, existe uma

interpretação dos números." O Conselheiro Domingos Dissei observou: "Quando Vossa

Excelência levantou sobre isso, houve uma determinação e nós votamos a determinação para

que a Secretaria de Educação falasse porque houve essa diminuição. Foram feitas

determinações que nós vamos agora analisar." O Conselheiro Maurício Faria assim se

expressou: "Eu estou só citando um dado que o Tribunal de Contas na sua atividade, inclusive,

este trabalho relacionado com creches, com qualidade nas creches, foi um momento importante

na relatoria do Conselheiro Braguim, num determinado instante do Tribunal, que fez um

trabalho analisando a qualidade na educação infantil e foram surgindo estas informações. Elas

aparecem agora nesta série histórica, que coloca uma indagação: O que está havendo? Está

havendo escassez de receita do Município? Em que medida? Até onde há escassez de receita e

até onde há questões de gestão, de uso da receita, de despesas e as prioridades e a efetividade

dessas despesas? Este sim é um debate que vai estar presente sempre nas contas anuais, não

politicamente, mas tecnicamente. Dizer: Olha está aqui que as receitas evoluíram assim, as

despesas evoluíram desta maneira, o produto da prestação de serviço evoluiu desta maneira.

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Esta é, a meu ver, a contribuição dos Tribunais de Contas, que é mostrar informações técnicas

neste sentido, até para este debate que está se abrindo porque, senão, fica tudo muito confuso, a

meu ver. O que eu acho é que não é adequado isso ter uma atividade propriamente da auditoria,

porque se é da Auditoria, está na competência de auditar." O Conselheiro Presidente Edson

Simões interviu: "Conforme o Conselheiro Domingos Dissei colocou o problema, vamos por

em votação a necessidade de realização de maiores estudos sobre a planta genérica de IPTU

levando-se em consideração a questão técnica para a obtenção do histórico e cálculo dos novos

valores." O Conselheiro Maurício Faria ressaltou: "Senhor Presidente, olha eu entendo o

seguinte, não dá para votar assim. O que está sendo votado? Está sendo votado se vai ser feita

uma auditoria, se vai produzir um relatório de Auditoria sobre o IPTU?" O Conselheiro

Presidente respondeu: "São estudos." O Conselheiro Domingos Dissei expressou-se como

segue: "Não tem relatório, eu fui claro, isso é a verificação técnica se a planta genérica dos

valores, realmente foi feita de acordo. Como é que é feita a planta genérica dos valores? A

planta genérica dos valores é feita por amostragem. Vai-se numa região, dez amostragens,

aumentou realmente lá. Porque a gente fala: Aumentou o imóvel, não, agora está indo

tecnicamente, tecnicamente foi feito o que, esta região aqui nós fizemos dez pesquisas? Ótimo.

Quem foi que fez a pesquisa? Baseado no quê? Levantou o quê? Está certo. É por amostragem.

Isso, ótimo. Tem dado suspeito da amostragem? Não tem. Ok. E esta outra região foi feito o

quê? Também. Dividido aqui em sub-regiões como nós tínhamos falado aqui. Nossa conclusão

não é essa e nem cabe para nós, isso é do Executivo." O Presidente: "E do Legislativo, dos dois

poderes." O Conselheiro Domingos Dissei: "E do Legislativo que vai dar a palavra final, agora

nós estamos entrando no quê? Este expediente veio para mim e foi o que eu raciocinei e agora

eu estou demostrando o meu raciocínio, não tem interferência nenhuma. A auditoria diz o quê?

Tecnicamente, ainda no final eu falei que tecnicamente a planta genérica dos valores está ok. E

nós vamos o quê? Somos órgãos auxiliares do Legislativo, vamos enviar o nosso trabalho e sem

falar se foi aumento abusivo ou não." O Conselheiro Maurício Faria frisou: "Nós não somos

órgãos auxiliares do Legislativo." O Conselheiro Domingos Dissei assim se expressou: "Eu

estou para tirar toda conclusão, agora eu não estou vendo a dúvida, se tiver dúvida eu gostaria

de tirar..." O Conselheiro Maurício Faria enfatizou: "Eu simplesmente não tenho condições

de deliberar sobre isto agora e eu quero isto por escrito. Isso foi lido, eu não posso captar uma

questão que, a meu ver, tem uma série de cautelas institucionais a serem seguidas." O

Presidente: "Acredito que a terminologia colocada, Conselheiro Domingos Dissei, preocupa o

Conselheiro Maurício Faria. Seria melhor falar em realização de estudos e não de Auditoria."

O Conselheiro Maurício Faria: "Eu proponho o seguinte: que o Conselheiro Domingos Dissei

encaminhe por escrito a sua proposta e a gente delibere numa próxima sessão. Não há porque

esta urgência absoluta de deliberar hoje, não vejo isso." O Conselheiro Domingos Dissei

prosseguiu: "Mas eu não trouxe para deliberar, eu trouxe para conhecimento." O Conselheiro

Presidente indagou: "Conselheiro Domingos Dissei, o Senhor propôs que seria colocado para

o Plenário se manifestar, me parece que foi assim, não é?" O Conselheiro Domingos Dissei

pronunciou-se nos seguintes termos: "Senhor Presidente, o Plenário está se manifestando, há

essas dúvidas, não tenho porque colocar hoje para manifestação e nem anuência do Plenário. Há

um estudo, eu estou tirando dúvidas." O Presidente: "Perfeitamente, era esta a consideração."

Com a palavra, o Conselheiro Maurício Faria assim se manifestou: "Então, tudo bem. A

minha proposta é a seguinte: que isso que o Conselheiro elaborou como uma proposta, seja

encaminhada aos Gabinetes e que nós, então, depois, se há urgência, podemos até fazer uma

reunião administrativa mais rapidamente, mas eu preciso examinar a questão. Só uma coisa,

Conselheiro Domingos Dissei. O Tribunal não é órgão auxiliar da Câmara Municipal. Esta

discussão vem desde a Constituição e já embaralhou muito o papel e a natureza jurídica do

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Tribunal de Contas. O Tribunal de Contas é um órgão autônomo. A Constituição fala de órgão

de auxílio, já está estabelecido que este "de auxílio" é um auxílio qualificado de órgão

autônomo, não há subalternidade, não há dependência. É importante precisar isto, ainda mais no

nosso Pleno, porque isso aí já deu muito problema para os Tribunais de Contas. O Tribunal não

é órgão auxiliar da Câmara Municipal e esta expressão está equivocada." O Conselheiro

Domingos Dissei respondeu: "É órgão de auxílio." O Conselheiro Maurício Faria

acrescentou: "De auxílio no controle externo." O Conselheiro Domingos Dissei ressaltou:

"Aí Vossa Excelência colocou bem: "qualificado"." O Conselheiro Maurício Faria ratificou:

"E órgão autônomo do Município." O Conselheiro Domingos Dissei continuou: "Então,

"qualificado", tem que mostrar a qualificação dele. É justamente aí até para deixar mais claro, a

planta genérica é uma coisa que pode estudar e ter qualidade, quem vai fazer este estudo? Por

isso que aí veio a minha intenção, é essa. Agora ficou claro." O Conselheiro Maurício Faria

ponderou: "Eu, por exemplo, tenho dúvida se este é o foco do Tribunal. Analisar a planta

genérica. Eu tenho dúvida, mas eu quero pensar melhor, eu não tenho condições de tomar uma

posição aqui. Eu vou examinar a sua proposta e me manifestar depois de examinar, até porque

me sinto obrigado, num tema tão polêmico, tão explosivo, a ter muito cuidado institucional, é só

isso." O Conselheiro Presidente indagou: "De acordo Conselheiro Relator com o Conselheiro

Revisor?" O Conselheiro Domingos Dissei prosseguiu: "É lógico. É que como veio o

expediente que Vossa Excelência enviou eu não deixo nada parado. Tem que prosseguir. É isso

aí. Mas o debate é bom." Retomando a palavra, o Presidente Edson Simões assim se

expressou: "Ambos tem razão. É uma questão de ajuste quanto ao enfoque. Isto fica para a

próxima sessão, com o Conselheiro Domingos Dissei enviando as informações técnicas para

análise dos Senhores Conselheiros." O Conselheiro Domingos Dissei concluiu: "Eu vou enviar

por escrito." Dando continuidade, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento

ao Egrégio Plenário da seguinte matéria: 'Trago ao referendo do Pleno proposta de retomada do

Pregão Eletrônico nº 005/2013, da São Paulo Turismo S/A, que tem por objeto a contratação de

empresa especializada em administração, gerenciamento, emissão, distribuição e fornecimento

de documentos de legitimação – vale refeição, na forma de créditos a serem carregados em

cartões eletrônicos, magnéticos ou smartcards, destinados aos diretores, empregados (efetivos e

temporários) estagiários e aprendizes da SPTuris. O certame em pauta foi suspenso por

despacho por mim exarado em data de 11.06.2013 e referendado por este Egrégio Plenário na

sessão de 12.06.2012, em razão de Representação oposta pela empresa Trivale Administração

Ltda., que se insurgiu contra a exigência, prevista do edital, de um mínimo de 5000 (cinco mil)

estabelecimentos credenciados nas proximidades da sede da São Paulo Turismo, dos quais, 60%

num raio de 10 km. Paralelamente, em autos apartados, promoveram os Órgãos Técnicos deste

Tribunal o acompanhamento do referido Edital, apontando outras inadequações a evidenciar

que referido Pregão não reunia condições de prosseguimento. Após informações trazidas aos

autos e correções promovidas pela Origem, conforme nova minuta do edital, manifestou-se

AUD e AJCE. A Auditoria entendendo que apesar das correções e justificativas promovidas,

persistem ainda algumas questões, dado que, embora esclarecidas pela Origem, vieram

desacompanhadas dos documentos que suportam as alegações. A AJCE, por sua vez,

manifestou-se no sentido de que os esclarecimentos fornecidos, somados às adequações

realizadas no instrumento convocatório, elidem os apontamentos anteriormente existentes,

possibilitando o prosseguimento do Pregão. Diante do exposto e entendendo que os

esclarecimentos oferecidos pela Origem merecem crédito e se mostram suficientes a afastar os

pontos questionados pela Auditoria, acompanho o entendimento da Assessoria Jurídica de

Controle Externo no sentido de reunir o edital, com as adequações introduzidas, condições de

prosseguimento. Isto posto, nos termos do artigo 31, parágrafo único, inciso XVII, do

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Regimento Interno desta Corte, elevo ao referendo do Pleno proposta de autorizar a retomada

do certame." Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo

Conselheiro Domingos Dissei – Relator." (Certidão – TC 1.835.13-66) Em seguida, "o

Conselheiro Roberto Braguim – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria

constante dos processos epigrafados: 'Consoante despacho exarado nos TCs nºs 3.236.13-22 e

3.237.13-95, constituídos por representações interpostas por Antonio Carlos de Souza Naves e

Coliseu Indústria e Comércio Eireli, respectivamente, determinei a suspensão liminar do Pregão

24/SME/2013, objetivando o registro de preços para fornecimento de "kit" de uniforme escolar,

em razão de alegada existência de vícios no instrumento convocatório. Referido despacho foi

embasado em manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, que confirmou

ilegalidade constante da peça editalícia, relativa à exigência de amostra customizada do objeto

da licitação, como condição de participação, constituindo, assim, cláusula restritiva à

participação de interessados, o que é vedado pela legislação; considerou, também, procedentes

alegações formuladas pela Coliseu, tudo conforme manifestação acostada aos expedientes. A

Secretaria Municipal de Educação, intimada para prestar esclarecimentos, informou que alterou

a peça editalícia, adaptando-a às determinações deste Tribunal, o que foi confirmado pela

Assessoria Jurídica, que alegou não existir mais óbice ao seguimento do certame. Destarte, mais

uma vez alicerçado no posicionamento da referida Assessoria, REVOGUEI o despacho de

suspensão do procedimento licitatório, autorizando a sua continuidade. Assim, submeto à

elevada apreciação deste Egrégio Plenário, para os fins do disposto no artigo 31, parágrafo

único, incisos XVI e XVII e 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal, o

despacho de suspensão antes referido, e o que autorizou a continuidade do certame, revogando o

anterior. As conclusões acerca do tema já são de conhecimento de Vossas Excelências, uma vez

que, previamente, determinei o encaminhamento de cópias das manifestações citadas. Destarte,

cumprindo o disposto no permissivo citado inicialmente, submeto ao referendo do Egrégio

Plenário os atos por mim praticados, todos relativos ao Pregão 24/SME/2013.' Afinal, o Egrégio

Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro Roberto

Braguim – Relator." (Certidões - TCs 3.236.13-22 e 3.237.13-95) Solicitando a palavra, o

Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales expressou-se como segue: "Eu tenho um

comunicado da Escola de Contas. Dou conhecimento ao Plenário que se iniciam na primeira

quinzena de outubro mais dois eventos da Escola de Contas, a saber: Primeiro é a retransmissão

do "Terceiro Congresso de Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público". Isto

acontecerá nos dias 09 (que é hoje), 10 e 11 de outubro e é promovido pela Secretaria do

Tesouro Nacional, Escola de Administração Fazendária – Esaf – e Conselho Federal de

Contabilidade e é retransmitido em período integral no Auditório da Escola de Contas. Na

capital de São Paulo, a Escola de Contas juntamente com a Escola de Administração Fazendária

de São Paulo, serão os dois únicos polos retransmissores do evento. O objetivo do Congresso é

o de ampliar a discussão sobre a mensuração de custos, potencialidades, dificuldades e

possibilidades de uso da informação e adequação de sistemas de informação para gerar a

informação de custos na administração pública iniciada no âmbito de eventos anteriores. O

"Terceiro Congresso de Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público"

privilegiará a discussão sobre uma abordagem participativa baseada na interação com os

participantes e suas contribuições para o debate, a partir de bases teórico-conceituais associadas

às experiências práticas. O segundo assunto é o curso de Direito Administrativo I, ministrado

pelo advogado e mestrando Rosano Pierre Maieto, Professor dos cursos de Extensão e Pós-

Graduação da Escola de Contas a ser realizado no dia 14 de outubro. O objetivo do curso é

proporcionar, ao aluno, o conhecimento da estrutura e funcionamento da Administração Pública

brasileira, a partir da análise da legislação Constitucional e infraconstitucional e possibilitar a

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aplicação dos conceitos desenvolvidos com o estudo de casos práticos, bem como analisar a

tendência jurisprudencial dos Tribunais Superiores em relação aos temas abordados. Cumpre

informar, igualmente, que o Professor Valmir Leôncio da Silva, bacharel em Ciências Contábeis

e especialista em Contabilidade Pública pela Fundação Escola de Comércio Alvarez de

Azevedo e Professor do MBA da Administração Pública da FIPECAFI – Fundação Instituto de

Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – bem como, Professor dos cursos de Extensão e

Pós-Graduação da Escola de Contas, ministrará no dia 14 de outubro Palestra com o tema

"Procedimentos Contábeis Orçamentários e Plano de Contas Aplicado ao Setor Público" no

curso de capacitação em Contabilidade Aplicada da Câmara Municipal de São Paulo. Esse é o

comunicado da Escola de Contas, Senhor Presidente." Ainda com a palavra, "o Conselheiro

Eurípedes Sales – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do

seguinte despacho: 'Trata-se da análise dos Editais de Pré-Qualificação 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e

11/13, deflagrados pela São Paulo Transporte S.A. – SPTrans. Os objetos consistem na pré-

qualificação de empresas para a implantação de corredores e terminais de ônibus integrantes do

Plano Municipal de Mobilidade Urbana. A Coordenadoria V, da Subsecretaria de Fiscalização e

Controle – SFC, após análise, entende que os certames não reúnem condições de

prosseguimento. Em razão da ausência de esclarecimentos a respeito do quanto apontado pela

SFC, foi determinada a suspensão temporária dos procedimentos e notificação da Origem para

ciência da decisão. Esse ato foi devidamente referendado nos termos regimentais. Após análise

dos documentos encaminhados pela Pasta interessada, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo entende que as licitações em causa poderão ter sua retomada autorizada. Isto posto,

submeto o presente à decisão dos demais pares, nos termos do artigo 31, parágrafo único, inciso

XVII, do Regimento Interno deste Tribunal, propondo seja revogada a medida liminar de

suspensão concedida. Oficie-se à Origem da decisão a ser alcançada pelo Plenário.' Afinal, o

Conselheiro Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido."

(Certidões – 2.550.13-51, 2.563.13-01, 2.564.13-66, 2.562.13-30, 2.559.13-26, 2.551.13-14,

2.556.13-38. 2.557.13-09, 2.560.13-05 e 2.561.13-78) Retomando a palavra, o Conselheiro

Presidente Edson Simões concluiu: "Com a palavra o Conselheiro Vice-Presidente Roberto

Braguim, para relatar os processos de sua pauta, tendo como Revisor o Conselheiro Corregedor

Eurípedes Sales." – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – a) Diversos: 1) TC

2.423.06-05 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Secretaria Municipal de

Comunicação – Secom – Representação solicitando a apuração de eventuais irregularidades nas

subcontratações efetuadas pelo Consórcio Parceria São Paulo, referente ao Contrato

003/2001/SMCIS, cujo objeto é a execução de serviços técnicos de projetos de divulgação de

atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos municipais, compreendendo o estudo,

concepção, pesquisa, produção, execução, veiculação, bem como a distribuição de materiais,

peças ou campanhas dos referidos órgãos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, á unanimidade, em conhecer da representação,

uma vez que estão presentes os pressupostos de admissibilidade. Acordam, ainda, quanto ao

mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales

– Revisor e Domingos Dissei, em julgar parcialmente procedente a representação, considerando

a irregularidade da Ordem de Execução de Serviço 1303/C/04/SMCIS, cuja despesa sofreu a

glosa de R$ 208.880,00 (duzentos e oito mil e oitocentos e oitenta reais). Vencido, em parte, no

mérito, o Conselheiro Maurício Faria que, nos termos de seu voto apresentado em separado,

julgou improcedente a representação. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar: 1. o

envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo, instruído dos relatórios e análises

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dos Órgãos Técnicos, deste Acórdão, relatório e voto do Relator e voto em separado do

Conselheiro Maurício Faria, dando-lhe ciência das conclusões alcançadas e das apurações

realizadas; 2. o envio de ofício à Secretaria Municipal de Comunicação – Secom, para ciência,

do resultado do julgamento, acompanhado de cópia deste Acórdão, relatório e votos que

esteiaram a decisão. Relatório: O presente TC foi constituído a partir do Ofício n.º 2062/2006,

da Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital, extraído do processo PJC-CAP 274/05, em

tramitação naquela Promotoria, solicitando conhecimento e providências desta Corte, em face

dos elementos que instruem o expediente. O processo instaurado no órgão oficial tem por

escopo a apuração de eventuais irregularidades na contratação de publicidade para a produção

de vídeo sobre o Mercado Municipal, Radial Leste, Túnel Faria Lima e Rebouças, Favela e

Creche do Gato, Corredores Passa-Rápido, Faculdade Pública Hospital Cidade Tiradentes,

Cidade Tiradentes, Museu Afro-Brasil, Fonte do Ibirapuera, CEU´s, Auditório Oscar Niemeyer,

Museu da Cidade e iluminação, Jacu-Pêssego. Ainda, de acordo com o ofício inicial, suspeita-se

de agressão aos princípios da razoabilidade, economicidade e inobservância da cláusula 5.2 do

instrumento contratual, que dispõe sobre a subcontratação. Em face da natureza e gravidade dos

fatos assinalados pela ilustrada Promotoria de Justiça, induzindo lesão aos cofres públicos,

determinei, por Despacho exarado à fl. 110, o recebimento do ofício preambular como

representação e seu encaminhamento à Subsecretaria de Fiscalização e Controle para a devida

análise por minha Assessoria Jurídica dos questionamentos suscitados. Importa, desde logo,

consignar que o Contrato e seus Aditamentos, que cuidaram da contratação focalizada no

expediente inaugural, são objeto do TC 7.02-76, e o acompanhamento da execução tratada no

TC 130.06-66, ambos da relatoria do nobre Conselheiro Maurício Faria. Abstraindo deste

relatório a matéria de cunho informativo ou meramente elucidativo, sem relevância para o

deslinde deste procedimento, cumpre destacar que a Auditoria, respondendo aos quesitos

formulados, concluiu, no relatório de fls. 149/161, pela procedência parcial da representação,

considerando que a despesa efetuada feriu os princípios da razoabilidade e economicidade, e

contrariou o art. 37, § 1º, da Constituição Federal1, e o artigo 85 da Lei Orgânica do Município

2,

que veda a utilização de símbolos para promoção pessoal de agentes públicos, e improcedente a

parte que informa o não cumprimento da cláusula 5.2 do ajuste, referente às subcontratações. A

mesma Auditoria observou, também, que, segundo as informações prestadas pelos Srs. Vitor

Assunção, Coordenador Geral de Publicidade da Secretaria Executiva de Comunicação –

SECOM, e Clóvis Bueno de Azevedo, Chefe de Gabinete da Secretaria, o vídeo produzido não

foi exibido em qualquer canal de televisão e não era conhecido seu objetivo (fls. 156/157).

Ofereceram defesa a Secretaria Executiva de Comunicação, por sua Chefia de Gabinete (fls.

191/192), Valdemir Garreta (fl. 194), Carlos Alberto da Silva (fls. 222/229) e Aura Rejane

Gomer (fls. 291/297). A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, nas manifestações

subsequentes, ratificou sua impressão inicial, anotando, ainda, o caráter restritivo do material,

no sentido de justificar as ações de governo em reuniões institucionais e junto à Imprensa (fl.

300/303), e acenando para eventuais dificuldades de procedimentos internos destinados à

apuração de irregularidades e para localização dos responsáveis (fls. 417/419). A Assessoria

1 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

eficiência e, também, ao seguinte: (...) § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos

órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,

símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 2 Art. 85. A publicidade das atividades, programas, obras, serviços e campanhas da administração pública direta,

indireta, funcional e órgão controlado pelo Poder Municipal, independente da fonte financiadora, deverá ter caráter

educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que

caracterizem propaganda partidária, promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

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Jurídica de Controle Externo, reportando-se a pareceres anteriores de fls. 179/185, 319/329 e

373/379, onde procedeu detida análise dos elementos informativos e instrutivos, concluiu, em

resumo, pela procedência parcial da representação ministerial, por força da irregularidade da

Ordem de Execução de Serviços n.º 1303/C/04/SMCIS, e desrespeito ao § 1º, do artigo 37, da

Constituição Federal, e artigo 85 da Lei Orgânica do Município (fls. 422/426). A mesma

unidade entendeu, na manifestação precedente de fls. 319/331, que apenas o Sr. Carlos Alberto

Silva, então Chefe de Gabinete da Secretaria Executiva de Comunicação – SECOM, e

exonerado em 01/01/2005, deveria ser responsabilizado por haver autorizado a despesa

impugnada, excluindo os demais defendentes pelas irregularidades apontadas. Por derradeiro, a

Secretaria Geral opinou pelo conhecimento da Representação, ante a presença dos requisitos de

admissibilidade, sugerindo a cientificação da Promotoria de Justiça sobre as conclusões

alcançadas pelos Órgãos Técnicos (fls. 433/438). Lembrou, ainda, que os Ajustes, Aditivos e

Acompanhamento da Execução estão tratados nos TCs 7.02-76 e 130.06-66 da Relatoria do

ínclito Conselheiro Maurício Faria. Acrescento, ainda, a este relato resumido, que a Secretaria

Executiva de Comunicação informou a glosa definitiva da importância de R$ 208.880,00

(duzentos e oito mil e oitocentos e oitenta reais), na parcela de R$ 222.913,25 (duzentos e vinte

e dois mil, novecentos e treze reais e vinte e cinco centavos) e não pagamento da despesa

referente à Ordem de Execução de Serviços 1303/C/04/SMCIS. Informou, também, o

falecimento da Sra. Sonia Franieck, Secretária da Pasta à época dos feitos, e o desligamento dos

Srs. Carlos Alberto da Silva Vieira e Aura Rejane Gomes em 2004. A Procuradoria da Fazenda

Municipal, de sua vez, entendeu que a Pasta tomou todas as providências para preservar o erário

(fls. 431/432). É o relatório. Voto: Restou evidenciado, no relatório, a falta de interesse público

ou social, na confecção de vídeo destinado a demonstrar as realizações da Administração da

época. Com efeito, verifica-se pela cópia de fls. 307/312 do volume II, que o Contrato pactuado

entre a Prefeitura do Município de São Paulo e o Consórcio Parceria São Paulo teve como

objeto a execução de "serviços técnicos de projetos de divulgação de atos, programas, obras,

serviços e campanhas dos órgãos municipais, compreendendo o estudo, concepção, produção,

veiculação, bem como a distribuição de materiais, peças ou campanhas de interesse da

contratante". Todavia, não há qualquer resquício ou elemento de prova de divulgação e

conhecimento público de vídeos produzidos, que, segundo consta, destinou-se ao uso exclusivo

da Administração contratante, para justificar as ações do governo em reuniões institucionais e

junto à imprensa. É o que revelou a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, na análise das

despesas apresentadas, ao destacar os seguintes pontos: ausência de interesse público e social,

na medida em que não se divulgou o conteúdo da produção de vídeo pela televisão; não

conhecimento do objetivo ou finalidade do vídeo- documentário; lesão aos princípios da

razoabilidade e economicidade (fls. 300/303). A esse propósito, é significativa a informação

prestada ao Ministério Público pelo Sr. Vitor Assunção, Coordenador Geral de Publicidade, que

o vídeo, com duração de 10 (dez) minutos, não foi exibido em qualquer rede de televisão, e suas

cópias entregues à Senhora Prefeita, Secretários e Subsecretários, num total de 55 (cinquenta e

cinco) cópias (fl. 29). É também significativo o registro feito pela Auditoria, quando da

entrevista com a Sra. Daniela Calvo, Diretoria de Contas da Agência e do Consórcio Parceria

São Paulo, de que o vídeo foi solicitado para "servir de instrumento em reuniões institucionais e

apresentação para a imprensa, tendo em vista que o conjunto de obras da administração

municipal da época foi muito questionado" (fl. 154, último parágrafo). A Auditoria, ainda,

concluiu, com base na análise da documentação coligida, que houve infringência ao artigo 37, §

1º, da Constituição Federal, e ao artigo 85 da Lei Orgânica do Município, dispositivos esses

transcritos no relatório inicial de fls. 149/161, respondendo, por fim, às questões suscitadas pelo

gabinete desta Relatoria, para complemento da instrução, conforme a derradeira manifestação

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de fls. 442/445, a que me reporto, para abreviar o campo deste relatório. Tais conclusões foram

incorporadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, que opinou pela procedência parcial

desta Representação do Ministério Público e pelo consequente reconhecimento da

irregularidade da Ordem de Execução de Serviços nº 1303/C/04/SMCIS, cuja despesa, devida à

Agência Agnelo Pacheco, empresa líder do Consórcio Parceria São Paulo, no valor de R$

222.913,25 (duzentos e vinte e dois mil, novecentos e treze reais e vinte e cinco centavos),

sofreu a glosa de R$ 208.880,00 (duzentos e oito mil e oitocentos e oitenta reais), sem qualquer

objeção ou reclamação da destinatária, de acordo com as informações trazidas ao bojo deste

processado. A Secretaria Geral, manifestando-se objetivamente às fls. 433/438, reportou-se aos

relatos e análises dos Órgãos Técnicos, opinando pelo conhecimento da Representação e pela

ciência das conclusões alcançadas à Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital, mediante

ofício instruído dos relatórios e pareceres dos Órgãos Técnicos desta Corte. De resto, cumpre

ressaltar que as defesas de Carlos Alberto da Silva, ex-Chefe de Gabinete (fls. 222/229), Marcus

Vinicius Sinval, na condição de Secretário Executivo de Comunicação (fls. 253 e 405/407) e

Aura Rejane Gomes, ex-Coordenadora Geral de Publicidade e desligada da Prefeitura, a partir

de 01/01/2005 (fls. 291/297), limitaram-se a prestar informações fáticas sobre a execução do

contrato em foco ou a eximir-se de sua responsabilidade quanto às ordens de execução de

serviço e de pagamento de despesa, afastando, de qualquer forma, a ocorrência de má-fé e de

prejuízos ao erário. Cabe, ainda, o registro derradeiro de que as subcontratações efetuadas pela

contratada estavam previstas na cláusula 5.2 do Ajuste pactuado, visualizado na cópia de fls.

307/312, não procedendo, nessa parte, a denúncia do Ministério Público, e o registrado

falecimento de Sonia Franieck, Secretária Municipal de Comunicação e Informação Social, à

época dos fatos. A gama de informações, pareceres, análises, documentos, dão corpo à denúncia

do Ministério Público quanto às irregularidades assinaladas por aquela Instituição no ofício

inaugural, ressalvada a legalidade das subcontratações, em face da cláusula 5.2 do Contrato em

tela. É também oportuno consignar a apreciação e julgamento da Concorrência nº

001/2001/SMCIS e do Contrato nº 003/2001/SMCIS, pelo TC 7.02-75, enquanto os TAs. de nºs

01 a 25, objetivando alterações e prorrogações contratuais, foram tratados no TC 130.06-66,

ambos relatados englobadamente pelo eminente Conselheiro Maurício Faria, que direcionou seu

julgamento pelo Plenário. O Certame Licitatório e o Ajuste originário foram acolhidos pelo v.

Acórdão de 08.08.2012, que também deu acolhida aos TAs nºs 01 a 09, enquanto os demais, nºs

10 a 25, foram declarados irregulares, porém com aceitação de seus efeitos financeiros. Naquele

ensejo, proferi declaração de voto, recusando a aceitação daqueles efeitos, para não validar as

irregularidades praticadas na sua lavratura, concordando, no entanto, com os demais

pronunciamentos do Egrégio Plenário. Assim, conheço parcialmente da Representação,

julgando irregular a Ordem de Execução de Serviço nº 1303/C/04/SMCIS, cuja despesa sofreu a

glosa de R$ 208.880,00 (duzentos e oito mil e oitocentos e oitenta reais), determinando:

encaminhamento de ofício ao Ministério Público, instruído dos relatórios e análises dos Órgãos

Técnicos, dando-lhe ciência das conclusões alcançadas e das apurações realizadas; ciência à

Pasta do resultado do julgamento, acompanhado de cópia do v. Acórdão e votos que esteiaram a

Decisão. É o voto. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Conheço

da Representação, uma vez que se encontram presentes os requisitos legais e regimentais de sua

admissibilidade. No mérito, julgo-a improcedente, tendo em vista que dos elementos de

instrução dos autos não restou evidenciada a alegada irregularidade na contratação de empresa

de publicidade para a produção de vídeo sobre o conjunto de obras realizadas pela

Administração Municipal de então. Com efeito, a par da superação, nos autos, do aspecto

relacionado à subcontratação, à qual o Representante se referiu como inobservância da cláusula

5.2. do Contrato, não se comprovou a alegada ofensa aos princípios da razoabilidade e

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economicidade, considerando-se que: a) os serviços de criação e produção do vídeo e a

correspondente despesa decorriam de Contrato firmado entre a Municipalidade e o Consórcio

do qual participava a empresa Agnelo Pacheco Criação e Propaganda Ltda.; b) o procedimento

administrativo da contratação do vídeo observou os trâmites requeridos, inclusive com

apresentação de projeto executivo e planilha estimativa de custos, com base em três orçamentos

apresentados, conforme consta do Relatório da Auditoria de fls. 149/159, à luz do PA

consultado; c) ratificou-se o caráter institucional da criação e produção do referido vídeo,

visando o registro do conjunto de obras públicas e melhorias que foram realizadas no Município

de São Paulo, o que admite como razoável, por si só, a existência de interesse público nesse

serviço, sendo que a própria duração longa do vídeo torna justificável a sua utilização em escala

pequena, para um círculo delimitado de destinatários, com objetivos específicos, junto à

imprensa, o que indica pretender alcançar a opinião pública; d) não há nos autos notícia ou

mesmo indícios de que o referido vídeo tenha sido utilizado para finalidade estranha à

Administração Pública Municipal; e) há, ainda na atualidade, indefinição quanto ao próprio

dispêndio, em face da glosa realizada pela Administração Pública em relação à despesa com o

vídeo, conforme consta dos autos. Por seu turno, quanto à questão aventada pelos órgãos

preopinantes desta Corte, no sentido de que o vídeo teria estabelecido conexão pessoal indevida

entre a ex-Prefeita e as obras, dada a utilização do logotipo contendo "bonequinhos vermelhos

de mãos dadas", o que, a seu ver, estaria em desacordo com a Constituição Federal e com a Lei

Orgânica do Município, com afronta aos princípios da impessoalidade e moralidade

administrativa, releva destacar que a publicidade da Administração Pública de então, contendo

o aludido logotipo, teve sua regularidade confirmada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo, consoante se vê do Acórdão prolatado em 15 de outubro de 2012 – e, portanto, após

concluída a instrução deste TC, nos autos da Apelação n° 0162614-74.2008.8.26.0000, cujo

voto ingressa nos lindes do presente julgamento, por força de inderrogável prejudicialidade

externa, em atenção ao conteúdo da jurisdição una. Nesse sentido, cabe reproduzi-lo, nos termos

da ementa que segue transcrita: 'IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – PROMOÇÃO

PESSOAL DE DETENTOR DE CARGO ELETIVO – Utilização de logotipo que poderia

caracterizar promoção pessoal da prefeita e do seu partido – Questão que já foi decidida em

ação popular, na qual se reconheceu a regularidade da publicidade em questão – Eficácia "erga

omnes" da decisão proferida no processo coletivo – Não tendo sido deduzidas alegações novas,

é impossível apresentar solução judicial diversa – Sendo regular a publicidade, conforme já

decidido por este Egrégio Tribunal de Justiça, não há que se falar em improbidade

administrativa – Preliminares afastadas. Recursos dos réus providos para julgar improcedente a

ação, prejudicado o do autor'. Por derradeiro, não se tendo confirmado as propaladas

irregularidades, descabe a imposição, por esta Corte de Contas, de qualquer espécie de sanção

ao agente publico responsável. Participaram do julgamento o Conselheiro Eurípedes Sales –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC

2.927.12-37 – Apetece Sistemas de Alimentação Ltda. – Secretaria Municipal de Esportes,

Lazer e Recreação – Seme – Representação em face do Edital do Pregão Presencial

023/Seme/2012, cujo objeto é o registro de preços para contratação de empresa especializada

em fornecimento de "Kit Lanche" (Tramita em conjunto com o TC 158.13-04) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por presentes os

requisitos de admissibilidade, inclusive a adequada representação social da requerente, na

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pessoa do administrador que subscreve a inicial, indicado na Cláusula XIV do Contrato Social

da empresa. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em entender que restou

prejudicada pela perda do objeto, uma vez que a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e

Recreação – Seme procedeu às necessárias alterações na peça editalícia, adequando-a às

exigências legais e atendendo, assim, à determinação deste Tribunal. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à

representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, a seguir, arquivem-se

os autos. Relatório e voto englobados: v. TC 158.13.04. Participaram do julgamento o

Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)

Roberto Braguim – Relator." 3) TC 158.13-04 – Apetece Sistemas de Alimentação Ltda. –

Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme – Representação em face do Edital

do Pregão Presencial 023/Seme/2012, cujo objeto é o registro de preços para contratação de

empresa especializada em fornecimento de "Kit Lanche" (Tramita em conjunto com o TC

2.927.12-37) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município

de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em não

conhecer da representação, uma vez que a sua subscritora não comprovou ter poderes para

representar a empresa, não constando, também, do rol de representantes desta, estabelecido na

cláusula décima quarta do Contrato Social. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o

envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, nos termos do artigo 58 do

Regimento Interno desta Corte e, a seguir, arquivem-se os autos. Relatório Englobado: Os TCs

constantes dos itens II e III da minha pauta versam sobre Representações interpostas por

Apetece Sistemas de Alimentação Ltda., em face do Pregão nº 023/SEME/2012, cujo objeto é o

Registro de Preços para contratação de empresa especializada para fornecimento de "Kit

Lanche" para unidades da Secretaria. A primeira atacou a cláusula relativa à qualificação

econômico-financeira das licitantes, que afrontaria o artigo 31, § 3º, da Lei Federal nº 8.666/933,

ao exigir a comprovação de patrimônio líquido correspondente a, no mínimo, 10% (dez por

cento) do valor total mensal ofertado, quando deveria referir-se ao valor estimado da

contratação. Determinei, então, a suspensão temporária do Certame, fundamentado nas razões

expostas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, que opinou pela procedência da

Representação. A Secretaria, em suas justificativas, pugnou pela regularidade da cláusula

editalícia, cujo objetivo seria garantir um número mínimo de capacidade econômico-financeira

a participantes da Licitação. A Assessoria Jurídica manteve seu posicionamento, afirmando que

o valor referencial como base de cálculo para a exigência é o valor total estimado da

contratação, consoante prescreve a Lei Federal. A Pasta, novamente oficiada, aceitou as

ponderações deste Tribunal e comprometeu-se a alterar o Edital. Tendo a Secretaria remarcado

a data para prosseguimento do Certame, antes do novo exame do Instrumento Convocatório por

este Tribunal, determinei que a Pasta se abstivesse de homologar o resultado respectivo e de

praticar os atos necessários à formalização da Ata de Registro de Preços. O objeto do lote I foi

adjudicado à licitante vencedora – Kits Lanches Indústria Alimentícia Ltda. –, porém a

homologação não foi realizada na mesma data, consoante determinação deste Tribunal. A

Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que a nova versão do Edital readequou-o às

3 Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: (...) § 3º - O capital mínimo

ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder a 10% (dez por cento) do

valor estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da apresentação da proposta,

na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de índices oficiais.

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exigências desta Corte, opinando, então, pela perda do objeto da Representação. Revoguei, a

seguir, o despacho que suspendera temporariamente o Procedimento Licitatório, autorizando o

seu prosseguimento, o que foi referendado pelo E. Plenário, em sessão de 06/02/13. A

Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral também opinaram pela perda do objeto

da Representação. No TC que constitui o item III da minha pauta, a mesma Representante

questionou sua desclassificação do Certame, alegando que a condução da Licitação afrontou os

princípios da isonomia, da competitividade e da legalidade; que os componentes nomeados para

a Comissão de Licitação não estavam todos presentes e que a sessão do Pregão foi realizada em

local diferente do indicado pela Secretaria. A Pasta apresentou suas justificativas e

esclarecimentos, considerados suficientes pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, que

opinou pelo não conhecimento da Representação, por entender que a subscritora da peça

exordial não comprovou que detinha poderes para representar a empresa perante este Tribunal.

No que tange ao mérito, considerou-a improcedente. O Órgão Fazendário também opinou pela

improcedência dos questionamentos e a Secretaria Geral entendeu que a Representação não

preenche os requisitos para sua admissibilidade e, quanto ao mérito, manifestou-se pela sua

improcedência. É o relatório. Voto englobado: Conheço da Representação versada no TC nº

2.927.12-37 (item II), por presentes os requisitos de admissibilidade, inclusive a adequada

representação social da Requerente, na pessoa do administrador que subscreve a inicial,

indicado na Cláusula XIV do Contrato Social da empresa. No que concerne ao mérito,

entretanto, entendo-a prejudicada pela perda de objeto, uma vez que a Secretaria procedeu às

necessárias alterações na peça editalícia, adequando-a às exigências legais e atendendo, assim, à

determinação deste Tribunal. Não conheço da Representação de que trata o TC nº 158.13-04

(item III), uma vez que a sua subscritora não comprovou ter poderes para representar a empresa,

não constando, também, do rol de representantes desta, estabelecido na cláusula décima quarta

do Contrato Social. Proceda-se na forma prescrita no artigo 58 do Regimento Interno deste

Tribunal e, a seguir, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento o Conselheiro Eurípedes

Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC

1.452.10-54 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC – Auditoria Programada – Verificar a

regularidade dos repasses efetuados pela Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP, a

utilização desses recursos no evento "Virada Cultural 24 horas" e a atuação do Controle Interno,

conforme determinado no V. Acórdão de 8/4/2009 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer da auditoria realizada, para registro. Acordam, ainda, à

unanimidade, considerando as conclusões alcançadas pela Subsecretaria de Fiscalização e

Controle desta Corte, em determinar a expedição de ofício à Secretaria Municipal de Cultura –

SMC para: a) tomar conhecimento e adotar as providências devidas para as próximas edições do

evento; b) estruturar-se para fiscalização e acompanhamento do evento "Virada Cultural", sob

pena de responsabilidade. Relatório: Cuidou o presente processo de Auditoria Programada,

destinada à verificação da regularidade do repasse de recursos da Municipalidade para a

realização do evento "Virada Cultural", no ano de 2010, bem como a atuação do Controle

Interno. Tal procedimento decorre de comando proferido quando do julgamento dos autos do

processo TC nº 2.806.06.74. O evento, que se encontrava na sua sexta edição, estava inserido no

Plano Plurianual e na Agenda 2012, e envolveu Recursos de R$ 8.620.587,57 (oito milhões,

seiscentos e vinte mil, quinhentos e oitenta e sete reais e cinquenta e sete centavos). A medida

demandou a formalização de 321 (trezentos e vinte e um) processos administrativos para a

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contratação direta da maioria dos artistas, sendo que o planejamento e fornecimento dos itens de

infraestrutura foi objeto do Contrato firmado com a São Paulo Turismo – SPTuris. A

Coordenadoria II, da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, em trabalho realizado por

amostragem, com base em análises formais e nos acompanhamentos de Contratos firmados,

asseverou a impossibilidade de avaliar conclusivamente o valor total gasto com o evento, o

número de artistas contratados, as dotações utilizadas, a contribuição de outros órgãos para sua

realização, e se foi realizado na forma e qualidade esperadas, pelos seguintes motivos: (1) não

apresentação, por parte da Secretaria, de um objetivo bem definido e de um planejamento global

para o evento, além de que não foram fixados parâmetros para direcionar as escolhas dos

artistas e grupos, o que não permitiu concluir quanto à necessidade das quantidades e dos tipos

de produtos estabelecidos no contrato da infraestrutura. (2) os Contratos não estabeleciam, com

clareza e precisão, os elementos característicos do objeto e os direitos e responsabilidades das

partes. (3) a fiscalização sobre a realização do evento se mostrou ineficiente, pois nem todos os

eventos foram acompanhados pela Secretaria, não se podendo afirmar que a avaliação feita foi

técnica. (4) a forma de avaliação dos resultados do evento não constitui meio adequado para

garantir a necessidade e a razoabilidade do gasto. Oficiada, a Secretaria Municipal de Cultura

informou, em apertada síntese, que: (1) os objetivos do evento foram atingidos; (2) o fato de

não constar dos processos administrativos os objetivos de cada artista ou grupo contratado pode

significar, no máximo, falha de caráter formal; (3) a previsão de quantitativos, no contrato

firmado com a SPTuris, é feita de forma estimada, uma vez que eles podem sofrer alteração em

função da grandiosidade do evento; (4) a fiscalização do evento é feita dentro das possibilidades

da Secretaria, que o faz de forma global. Essas justificativas foram analisadas pela

Coordenadoria II que, todavia, manteve sua avaliação anterior, tendo em vista a ausência de

fatos novos hábeis para mudar seu entendimento. Indagada aquela Coordenadoria para que

apontasse o responsável pelas impropriedades verificadas, foi indicado o nome do Secretário

Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, que foi Oficiado para apresentar defesa.

Encaminhada sua defesa, a mesma foi submetida ao exame da Coordenadoria II que constatou

se tratar dos mesmos argumentos antes produzidos, razão pela qual manteve seu

posicionamento anterior. Enviados os autos para manifestação da Assessoria Jurídica de

Controle Externo, a posição por ela assumida se coaduna com aquela alcançada pela

Coordenadoria II, em razão do que concluiu que os objetivos da Auditoria foram alcançados.

Sugeriu, ainda, a formulação de recomendações à Secretaria no sentido de que sejam adotadas

medidas efetivas para um melhor planejamento e fiscalização da execução do evento. A

Procuradoria da Fazenda Municipal, considerando prescindir a matéria de análise axiológica ou

de mérito, opinou pelo seu conhecimento, para registro, com as recomendações pertinentes. A

Secretaria Geral acompanhou a posição da Assessoria Jurídica de Controle Externo. É o

relatório. Voto: A instrução processual indica que a Secretaria Municipal de Cultura apresentou

falhas na execução do evento "Virada Cultural", na parte de planejamento e fiscalização.

Percebe-se, do relatório produzido, que a Secretaria não elabora os contratos com objetivos bem

definidos, e com adequado planejamento global do evento. Isto posto, conheço da Auditoria

realizada, para registro, e considerando as conclusões alcançadas pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, que passam a integrar este voto, determino a expedição de ofício à

Secretaria Municipal de Cultura para: a) tomar conhecimento e adotar as providências devidas

para as próximas edições do evento; b) estruturar-se para fiscalização e acompanhamento do

evento "Virada Cultural", sob pena de responsabilidade. Participaram do julgamento o

Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)

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Roberto Braguim – Relator." b) Contratos: 5) TC 4.801.04-60 – Secretaria Municipal de

Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Trac – Serviços, Comércio e Administração

Ltda. – Concorrência 47/Semab-DAS/2003 – Ata de RP 021/Semab-DAS/2004 – Contrato

204/Semab-DAS/2004 R$ 1.071.616,00 – Serviços de locação de 30 caminhões com baú e com

capacidade de carga de 3,5 a 4,5 toneladas, com um motorista e um ajudante ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregulares a Concorrência

47/SEMAB-DAS/2003, por desrespeito ao artigo 30, § 6º, da Lei Federal 8.666/93, e via de

consequência, o Contrato 204/SEMAB-DAS/2004, dela originário. Acordam, ainda, por

maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales – Revisor e

Domingos Dissei, em não reconhecer os efeitos jurídicos e financeiros produzidos, em face da

violação aos princípios da legalidade e da igualdade que comandam a atuação dos agentes

públicos. Vencido o Conselheiro Maurício Faria que, nos termos de seu voto apresentado em

separado, aceitou os efeitos financeiros produzidos. Acordam, ademais, à unanimidade, em

aplicar aos responsáveis Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho e Gilberto Barbosa dos Santos a

multa de R$ 542,00 (quinhentos e quarenta e dois reais), com fundamento no artigo 52, inciso

II, da Lei Municipal 9.167/80, c/c o artigo 86, inciso II, do Regimento Interno desta Casa.

Relatório: O presente TC focaliza a Concorrência nº 47/SEMAB-DAS/2003, objetivando a

locação de caminhões com baú e capacidade de carga de 3,5 a 4,5 toneladas, com motorista e

ajudante, e o Contrato nº 204/SEMAB-DAS/2004, dela decorrente, pactuado com a Trac

Serviços, Comércio e Administração Ltda., vencedora do Certame. Nos relatórios encartados às

fls. 101/104, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu, com o referendo de sua

Diretora, pela irregularidade da Licitação, por exigir, no item 2.1 do Edital, certificados de

comprovação de propriedade dos veículos, na fase de habilitação, afrontando o artigo 30, § 6º,

da Lei Federal nº 8.666/934, apontando, ainda, incorreção no cálculo do valor da hora do mês de

junho/05 e lavratura extemporânea do Instrumento Contratual, com retroação de seus efeitos a

19.05.2004. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, na primeira intervenção de fls. 108/109,

endossada pela Subchefia, entendeu que a infringência ao dispositivo legal era passível de

relevação, por ausência de impugnação administrativa e judicial, concordando, no resto, com as

conclusões dos analistas, observando, ainda, a inviabilidade de aproveitamento da certidão de

regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, compreendendo o interregno

de 18.05 a 16.06.2004. A Supervisão Geral de Abastecimento da então Secretaria Municipal de

Abastecimento prestou os esclarecimentos de sua Contadoria, reconhecendo erro no cálculo do

valor hora, do mês de maio/2005, por falha de digitação, sem, todavia, haver prejuízo, conforme

exposto à fl. 119, esclarecimentos esses, em princípio, aceitos pela Auditoria, às fls. 153/154.

Entretanto, a Assessoria Jurídica de Controle Externo discordou, no parecer exarado às fls.

156/162, da preopinante, quanto à possibilidade de relevação do vício de ilegalidade apontado

pela Auditoria, visto que o item 2.1 do Edital constitui cláusula restritiva da participação de

outros interessados no Certame, sendo irrelevante a ausência de impugnação de terceiros,

entendimento esse referendado pelas respectivas Chefias, e acompanhado pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle (fls. 193/194) e pela Secretaria Geral na derradeira manifestação de fls.

299/305, onde também destacou a vedação imposta pelo artigo 45 do Decreto Municipal nº

4 Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: (...) § 6º - As exigências mínimas relativas a

instalações de canteiros, máquinas, equipamentos e pessoal técnico especializado, considerados essenciais para o

cumprimento do objeto da licitação, serão atendidas mediante a apresentação de relação explícita e da declaração

formal da sua disponibilidade, sob as penas cabíveis, vedada as exigências de propriedade e de localização prévia.

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44.279/20035, proibindo a atribuição de efeitos financeiros retroativos aos ajustes da

Administração Municipal. A Procuradoria da Fazenda Municipal, de sua parte, defendeu a

acolhida dos atos analisados, entendendo que a proibição do artigo 30, § 6º, da Lei Federal nº

8.666/93 refere-se a serviços de engenharia e não aos contratos que tem por objeto o próprio

bem móvel locado (fls. 295/298). É o relatório abreviado. Voto: Deflue dos elementos

informativos deste processado, resumidos na parte relatorial deste pronunciamento, questão em

torno da legalidade da exigência inserida no item 2.1 da peça editalícia do Certame Licitatório

"sub examine". Diz a cláusula, na sua expressão textual: "As empresas participantes deverão

apresentar cópia autenticada dos certificados de propriedade de 12 (doze) caminhões,

documentação essa que deverá estar no "Envelope 01 – Documentos para Habilitação". Tenho

para mim que essa estipulação exorbita da vedação contida na parte final do artigo 30, § 6º, da

Lei Federal nº 8.666/93, que expressamente veda exigências concernentes à propriedade dos

bens empregados ou aplicados na atividade contratada, como bem assinalou o douto parecerista

da Assessoria Jurídica de Controle Externo, às fls. 156/162, com o respaldo das chefias mediata

e imediata, e acompanhamento da Subsecretaria de Fiscalização e Controle (fls. 193/194) e

Secretaria Geral (fls. 299/305). Permito-me lembrar que outro foi meu posicionamento na

interpretação do referido dispositivo, entendendo, nos julgamentos dos TCs nºs 5.501.03-80 e

2.591.04-48, que a exigência da comprovação da propriedade dos veículos utilizados na

prestação dos serviços contratados não ofendia àquela regra, que teria por objetivo acautelar os

interesses da Administração em relação ao contratado. Mas, refletindo sobre o assunto, passo a

alinhar-me ao entendimento atualmente dominante neste Sodalício, de que a vedação

estabelecida na parte final do dispositivo comentado tem caráter genérico, não se restringindo

apenas a obras e serviços de engenharia, como dantes sustentado. Por tal motivo, não me parece

"data venia" razoável, o entendimento esposado pela Procuradoria da Fazenda Municipal, de

que a proibição contida no preceito alcança apenas obras ou serviços de engenharia, pois a

norma em exame não faz tal distinção, de sorte que não cabe ao interprete distinguir onde a lei

não distingue, segundo critério de hermenêutica jurídica. Realmente a análise de toda estrutura

do artigo 30 da Lei de Licitação não induz a tal ilação, uma vez que as limitações, concernentes

à documentação para avaliação da qualificação técnica, são de cunho genérico e não específica

para serviços e obras de engenharia. A propósito, Marçal Justen Filho, comentando o parágrafo

sexto desse dispositivo, deixou escrito: "O ato convocatório pode exigir que o licitante

comprove dispor de equipamentos e pessoal técnico indispensáveis à execução do contrato. A

lei autoriza a inserção de cláusulas dessa ordem, mas determina que a exigência será satisfeita

através da relação de bens e de pessoal que satisfaçam as necessidades da Administração e de

declaração expressa acerca de sua disponibilidade. Não se pode exigir, portanto, que as

máquinas ou o pessoal estejam localizados em certos pontos geográficos nem que o licitante

seja proprietário, na data da abertura da licitação, dos equipamentos necessários". (Comentários

à Lei de licitações e de Contratos Administrativos, Dialética, 8ª. Edição, 2000, pag. 346, 7.21).

De resto, o artigo 3º, § 1º, do mesmo Ordenamento Legal, veda taxativamente aos agentes

públicos: "I – Admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou

condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam

preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes, ou de

qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato".

No caso da locação de veículos para transporte de mercadorias atende ao requisito da avaliação

técnica a comprovação da disponibilidade regular do equipamento, como posse, usufruto,

5 Decreto 44.279/03 - Art. 45. É vedado atribuir efeitos financeiros retroativos aos contratos regidos por este

decreto, sob pena de invalidade do ato e responsabilidade de quem lhe deu causa.

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domínio etc. Por fim, as defesas apresentadas pelos Srs. Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho e

Gilberto Barbosa dos Santos, às fls. 181/184, nada modificam o entendimento atrás externado

ou o convencimento desta Relatoria, que tem suporte nas manifestações da Auditoria,

Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria Geral. Frente ao exposto, julgo irregulares

a Concorrência nº 47/SEMAB-DAS/2003, por desrespeito ao artigo 30, § 6º, da Lei Federal nº

8.666/93, e via de consequência, o Contrato nº 204/SEMAB-DAS/2004, dela originário,

deixando, ainda, de reconhecer seus efeitos jurídicos e financeiros, em face da violação aos

princípios da legalidade e da igualdade que comandam a atuação dos agentes públicos. Aplico

aos responsáveis Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho e Gilberto Barbosa dos Santos a multa de

R$ 542,00 (quinhentos e quarenta e dois reais), com fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei

Municipal nº 9.167/80, c/c o artigo 86, inciso II, do Regimento Interno desta Casa. Voto em

separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Convirjo com a posição externada pelo

eminente Conselheiro Relator, ao acompanhar os Órgãos Técnicos, no sentido de julgar

irregular a Concorrência nº 47/SEMAB-DAS/2003 e o Contrato nº 204/SEMAB-DAS/2004,

tendo em vista que, na Licitação, foi exigido o certificado de propriedade dos veículos na fase

habilitatória, configurando requisito restritivo e vedado pela legislação atinente, e, em

decorrência, o respectivo Ajuste, por suceder a Certame eivado da irregularidade referida,

relevadas as impropriedades relativas ao erro no cálculo do valor total contratado e à lavratura

extemporânea do Ajuste. Diante do exposto, julgo irregulares a Concorrência nº 47/SEMAB-

DAS/2003 e, em consequência, o Contrato nº 204/SEMAB-DAS/2004. Não obstante,

considerando que o interesse público almejado pela contratação se viu, em princípio, alcançado,

sem que tenha sido apontado dano ao erário, somado ao fato de já se ter como expirado o prazo

de vigência contratual, e ressalvados os aspectos referentes à execução contratual no objeto do

TC, aceito os efeitos financeiros decorrentes dos citados instrumentos, em homenagem aos

princípios da segurança das relações jurídicas e de vedação ao enriquecimento sem causa da

Administração. Cumpre-me consignar, por derradeiro, que a empresa contratada, Trac Serviços,

Comércio e Administração Ltda., não restou intimada neste processo. Participaram do

julgamento o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." Neste momento, o Conselheiro Vice-Presidente

Roberto Braguim assumiu a direção dos trabalhos, uma vez que o Conselheiro Presidente Edson

Simões ausentou-se interinamente. Prosseguindo, o Presidente em exercício concedeu a palavra

ao Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales, que passou a relatar os processos de sua pauta. –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR EURÍPEDES

SALES – Designado Revisor "ad hoc" o Conselheiro Maurício Faria. a) Diversos: 1) TC

2.974.09-11 – REK Construtora Ltda. – Subprefeitura Vila Prudente/Sapopemba – SP-VP/SB –

Representação, com pedido de liminar, em face do Edital do Pregão Presencial 08/SP-

VP/SB/2009, cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção do sistema de drenagem

através de: limpeza mecanizada de galerias de águas pluviais, bocas de lobo e poços de visita;

desidratação e transporte dos resíduos para o aterro; inspeção com fornecimento de imagem por

meio digitalizado, através de circuito interno de televisão, nos pontos críticos de obstrução

(Tramita em conjunto com o TC 3.004.09-60) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas

insertas nos autos, em conhecer da representação, por atender aos requisitos de admissibilidade

previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito,

em julgá-la parcialmente procedente, por permanecerem, sem as alterações necessárias, os itens

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referentes à acumulação de serviços no objeto e transformação de unidades constantes dos

atestados. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à Subprefeitura Vila

Prudente/Sapopemba – SP-VP/SB que observe, em sua totalidade, das determinações deste

Tribunal, quando da elaboração de editais, cujo objeto seja igual ao deste certame. Acordam,

ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à

representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Participaram do

julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor "ad hoc" e Domingos Dissei. Ausentou-

se, interinamente, o Conselheiro Presidente Edson Simões. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Eurípedes Sales – Relator." 2) TC 3.004.09-60 – Construtora Anastácio Ltda. –

Subprefeitura Vila Prudente/ Sapopemba – Representação em face do Pregão Presencial 08/SP-

VP/SB/2009, cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção do sistema de drenagem

através de: limpeza mecanizada de galerias de águas pluviais, bocas de lobo e poços de visita;

desidratação e transporte dos resíduos para o aterro; inspeção com fornecimento de imagem por

meio digitalizado, através de circuito interno de televisão, nos pontos críticos de obstrução

(Tramita em conjunto com o TC 2.974.09-11) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas

insertas nos autos, em conhecer da representação, por atender aos requisitos de admissibilidade

previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, à unanimidade, em julgá-la

prejudicada pela perda de seu objeto, uma vez que a Subprefeitura Vila Prudente/Sapopemba –

SP-VP/SB realizou ajustes no instrumento editalício, atendendo aos itens reclamados. Acordam,

ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à

representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Participaram do

julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor "ad hoc" e Domingos Dissei. Ausentou-

se, interinamente, o Conselheiro Presidente Edson Simões. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Eurípedes Sales – Relator." O Presidente em exercício, Conselheiro Vice-

Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Edson Simões,

que deu continuidade à sessão. 3) TC 2.040.12-94 – Alfa Real Construtora e Comércio Ltda. –

EPP – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação

interposta em face do Pregão Eletrônico 07/Cogel/2012, cujo objeto é o registro de preços para

a prestação de serviços de manutenção e conservação de logradouros públicos, através de

equipes (Tramita em conjunto com os TCs 2.041.12-57 e 2.109.12-99) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos

Conselheiros Eurípedes Sales – Relator, consoante notas taquigráficas insertas nos autos,

Roberto Braguim – Revisor e Domingos Dissei, em deixar de conhecer da representação

interposta pela empresa Alfa Real Construtora e Comércio Ltda., por ter sido assinada por

sócio, que não detém capacidade de representação, consoante os termos da Cláusula VI do

Contrato Social. Vencido o Conselheiro Maurício Faria. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, nos termos

do artigo 58 do Regimento do Interno desta Corte. Participaram do julgamento os Conselheiros

Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales –

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Relator." 4) TC 2.041.12-57 – Consplena Construções e Serviços Ltda. – Secretaria Municipal

de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação interposta em face do Pregão

Eletrônico 07/Cogel/2012, cujo objeto é o registro de preços para a prestação de serviços de

manutenção e conservação de logradouros públicos, através de equipes (Tramita em conjunto

com os TCs 2.040.12-94 e 2.109.12-99) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas

nos autos, em conhecer da representação, por presentes os requisitos regimentais de

admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente, com fulcro nas conclusões alcançadas

pela Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, nos termos

do artigo 58 do Regimento do Interno desta Corte. Participaram do julgamento os Conselheiros

Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales –

Relator." 5) TC 2.109.12-99 – Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação

Ltda. – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação em

face do Edital do Pregão Eletrônico 07/Cogel/2012, cujo objeto é a prestação de serviços de

manutenção e conservação de logradouros públicos, através de equipes (Tramita em conjunto

com os TCs 2.040.12-94 e 2.041.12-57) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas

nos autos, em conhecer da representação, por presentes os requisitos regimentais de

admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente, com fulcro nas conclusões alcançadas

pela Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, nos termos

do artigo 58 do Regimento do Interno desta Corte. Participaram do julgamento os Conselheiros

Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales –

Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA –

a) Recursos: 1) TC 267.11-88 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 31/5/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Siomara Elisabeth Gersely Ferraz dos Santos – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 13.500,00) – setembro/novembro/2009 ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R.

Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à

Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 431.11-20

– Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 15/2/2012 – Julgador

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Avelina Aparecida

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de Oliveira Silva – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 7.500,00) – fevereiro a

abril/2009 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos

quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento,

para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à

interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." 3) TC 523.11-46 – Recurso "ex officio" interposto contra a r. Decisão de Juízo

Singular de 15/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Arnaldo Ribeiro da Costa – Prestação de contas de adiantamento bancário

(R$ 8.000,00) – setembro a novembro/2008 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por

regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo

Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do presente Acórdão ao interessado, bem como à Secretaria

Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v.

TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,

Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de

2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 807.11-23 – Recursos

"ex officio", de Astil Paiva Diglio Motta e da Secretaria Municipal de Educação – SME

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 29/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto

Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Astil Paiva Diglio Motta – Prestação de

contas de adiantamento bancário (R$ 20.400,00) – maio a julho/2009. Após o relato da matéria,

"o Conselheiro Maurício Faria – Relator conheceu dos recursos "ex officio", por regimental, e

voluntários, por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, deu-lhes

parcial provimento, exclusivamente para afastar a multa aplicada sob o fundamento da

reiteração do procedimento por um mesmo servidor, visto que, em seu entender, ainda que o

instituto da reincidência seja admissível no âmbito do processo administrativo sancionador, tal

conceito jurídico só seria aplicável no caso de julgamento anterior no mesmo sentido, a

depender de decisão transitada em julgado na esfera administrativa, sendo que o conceito de

reincidência com base exclusiva na repetição consecutiva da infração não deveria ser utilizado

para qualificar a conduta para fins de penalização. Sua Excelência, ainda, determinou o envio de

cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário à interessada e à Secretaria

Municipal de Educação – SME, para conhecimento e providências. Ademais, o Conselheiro

Domingos Dissei – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro

Maurício Faria – Relator. Ainda, o Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto

apresentada, conheceu dos recursos "ex officio" e voluntário interposto pela Senhora Astil Paiva

Diglio Motta, eis que adequadamente manejados, deixando de conhecer do apelo da SME, por

intempestivo, e, no mérito, negou-lhes provimento, mantendo a R. Decisão recorrida por seus

próprios e jurídicos fundamentos, inclusive no que diz respeito à multa imposta à responsável.

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Também, o Conselheiro Eurípedes Sales acompanhou, "in totum", o voto proferido pelo

Conselheiro Roberto Braguim. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do

artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem

conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 5) TC 813.11-26 – Recursos "ex

officio" e da Secretaria Municipal de Educação – SME interpostos contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 28/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Astil Paiva Diglio Motta – Prestação de contas de adiantamento bancário

(R$ 24.000,00) – fevereiro a abril/2009 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em deixar de conhecer do recurso apresentado

pela Secretaria Municipal de Educação, por intempestivo, assim como em conhecer do recurso

"ex officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R.

Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à

Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 6) TC 1.124.11-

66 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 29/2/2012 –

Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Ana Paula

Masson – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 5.000,00) – agosto a outubro/2009

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é

Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o

fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à

interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." 7) TC 1.128.11-17 – Recursos "ex officio" e de Dalva Divina Dias interpostos contra

a R. Decisão de Juízo Singular de 14/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Dalva Divina Dias – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 6.000,00) – abril/junho/2009 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício

Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, assim como do recurso voluntário, por presentes os pressupostos de

admissibilidade, e, no mérito, em negar-lhes provimento, para o fim de manter a R. Decisão de

Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria

Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v.

TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,

Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

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Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de

2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 8) TC 1.131.11-21 –

Recursos "ex officio" e de Eneida Gozzi interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

7/3/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Eneida Gozzi – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 4.800,00) –

fevereiro/abril/2009 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, assim como do

recurso voluntário, por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, em negar-

lhes provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do

presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para

conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram

do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes

Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva

Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 9) TC 1.133.11-57 – Recurso "ex officio" interposto

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 28/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Nilza Maria Vaz Cruz – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 6.300,00) – fevereiro/abril/2009 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício

Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R.

Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à

Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 10) TC

1.378.11-84 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de

7/3/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Katia Regina Andrade Pirani – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 6.500,00) –

agosto/outubro/2009 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito,

em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus

próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de

cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para

conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram

do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes

Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva

Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 11) TC 1.716.11-05 – Recurso "ex officio" interposto

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 14/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

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Secretaria Municipal de Educação – SME e Daniel Munhoz – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 7.500,00) – março/maio/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício

Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R.

Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão ao interessado, bem como à

Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 12) TC

1.721.11-45 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de

31/5/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Gelse Regina Caruggi de Carlo – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 6.700,00)

– abril a junho/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito,

em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus

próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de

cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para

conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram

do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes

Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva

Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 13) TC 1.804.11-70 – Recurso "ex officio" interposto

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 13/3/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação – SME e José Geraldo Moreira – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 10.000,00) – março a abril/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício

Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R.

Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão ao interessado, bem como à

Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 14) TC

1.805.11-33 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de

31/5/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Rosangela Padoin Gracio – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 7.500,00) –

maio a junho/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

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MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

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relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito,

em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus

próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de

cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para

conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram

do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes

Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva

Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 15) TC 1.833.12-50 – Recurso "ex officio" interposto

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/1/2013 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Marisa Garbellini Sensato – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 6.000,00) – maio a julho/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício

Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R.

Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à

Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 16) TC

1.838.11-92 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de

14/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Davi Caruso – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 6.000,00) – junho/2010

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é

Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o

fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão ao

interessado, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." 17) TC 1.839.11-55 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 14/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Lizeti Aparecida Lourenço – Prestação de contas de adiantamento bancário

(R$ 4.500,00) – março/maio/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora

em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por

regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo

Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria

Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v.

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

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TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,

Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de

2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 18) TC 1.840.11-34 –

Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/3/2012 – Julgador

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria José Garcia

Batista – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 7.500,00) – março a maio/2010

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é

Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o

fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à

interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." 19) TC 1.955.12-37 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 11/12/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Educação – SME e José Roberto de Paulo – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$

6.000,00) – julho/setembro/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora

em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por

regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo

Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do presente Acórdão ao interessado, bem como à Secretaria

Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v.

TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,

Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de

2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 20) TC 2.107.12-63 –

Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/1/2013 – Julgador

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Giselda Raimundo

Bittencourt – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 9.500,00) – março a maio/2010

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é

Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o

fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à

interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." 21) TC 2.174.11-70 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo

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Singular de 6/6/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Wilma Felinto Barbosa de Lima – Prestação de contas de adiantamento

bancário (R$ 7.500,00) – abril/junho/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por

regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo

Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria

Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v.

TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,

Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de

2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 22) TC 2.238.11-50 –

Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 31/5/2012 – Julgador

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Regina D'Ipolitto

de Oliveira Sciré – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 9.000,00) –

abril/junho/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito,

em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus

próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de

cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para

conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram

do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes

Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva

Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 23) TC 2.240.11-00 – Recurso "ex officio" interposto

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 6/6/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria Luiza Artioli Martoni – Prestação de contas

de adiantamento bancário (R$ 7.000,00) – abril/junho/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício

Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R.

Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à

Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 24) TC

2.251.11-19 – Recursos "ex officio" e de Mirian Korting Cunha interpostos contra a R. Decisão

de Juízo Singular de 14/6/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal

de Educação – SME e Mirian Korting Cunha – Prestação de contas de adiantamento bancário

(R$ 7.600,00) – junho/agosto/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,

ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

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MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

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Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos "ex officio", por

regimental, e voluntário, por presentes os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, em negar-

lhes provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do

presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para

conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram

do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes

Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva

Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 25) TC 2.254.11-07 – Recurso "ex officio" interposto

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 24/10/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Lucimar Gonçalves – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 7.500,00) – março a maio/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício

Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R.

Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à

Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 26) TC

2.265.11-23 – Recursos "ex officio" e de Rosa Bernardete Palmiro interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 25/6/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria

Municipal de Educação – SME e Rosa Bernardete Palmiro – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 6.500,00) – março/maio/2010 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício

Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos "ex

officio", por regimental, e voluntário, por presentes os requisitos de admissibilidade, e, no

mérito, em negar-lhes provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por

seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio

de cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação,

para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 2.548.10-67.

Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e

Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson

Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 27) TC 2.286.11-01 – Recurso "ex officio"

interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 27/7/2012 – Julgador Conselheiro Roberto

Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Cláudia Ferreira da Silva e Silva –

Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 4.500,00) – setembro/2010 ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o

Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do

recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, para o fim de

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

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manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam,

ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à interessada, bem

como à Secretaria Municipal de Educação, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.548.10-67. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 28) TC

2.548.10-67 – Recurso "ex officio" interposto contra a r. Decisão de Juízo Singular de

14/6/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Esmeralda da Silva Ribeiro – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 7.500,00) –

junho/agosto/2009 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito,

em negar-lhe provimento, para o fim de manter a R. Decisão de Juízo Singular, por seus

próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de

cópia do presente Acórdão à interessada, bem como à Secretaria Municipal de Educação, para

conhecimento e providências. Relatório englobado: Trago a julgamento, por força do disposto

no artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Casa, o reexame necessário de

Decisões proferidas em sede de Juízo Singular em prestações de contas de Adiantamentos

realizadas por servidores municipais, constantes dos seguintes processos: TC nº 267.11-88:

Interessado: Siomara Elisabeth G.F. dos Santos. Unidade: Secretaria Municipal de Educação.

TC nº 431.11-20: Interessada: Avelina Aparecida de Oliveira Silva. Unidade: Secretaria

Municipal de Educação. TC nº 523.11-46: Interessado: Arnaldo Ribeiro da Costa. Unidade:

Secretaria Municipal de Educação. TC nº 807.11-22: Interessado: Astil Paiva Diglio Motta.

Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 813.11-26: Interessado: Astil Paiva Diglio

Motta. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.124.11-66: Interessada: Ana Paula

Masson. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.128.11-17: Interessada: Dalva

Divina Dias. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.131.11-21: Interessada:

Eneida Gozzi. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.133.11-57: Interessada:

Nilza Maria Vaz Cruz. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.378.11-84:

Interessada: Katia Regina Andrade Pirani. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº

1.716.11-05: Interessado: Daniel Munhoz. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº

1.721-11-45: Interessada: Gelse Regina Caruggi de Carlo. Unidade: Secretaria Municipal de

Educação. TC nº 1.804.11-70: Interessado: José Geraldo Moreira. Unidade: Secretaria

Municipal de Educação. TC nº 1.805.11-33: Interessada: Rosangela Padoin Gracio. Unidade:

Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.833.12-50: Interessada: Marisa Garbellini Sensato.

Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.838.11-92: Interessada: Davi Caruso.

Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.839.11-55: Interessada: Lizeti Aparecida

Lourenço. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC 1.840.11-34: Interessada: Maria

José Garcia Batista. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 1.955.12-37:

Interessada: Astil Paiva Diglio Motta. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº

2.107.12-63: Interessada: Giselda Raimundo Bittencourt. Unidade: Secretaria Municipal de

Educação. TC nº 2.174.11-70: Interessada: Wilma Felinto Barbosa de Lima. Unidade:

Secretaria Municipal de Educação. TC nº 2.238.11-50: Interessada: Regina D´Ipolitto de O.

Sciré. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 2.240.11-00: Interessada: Marisa

Garbellini Sensato. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº 2.251.11-19:

Interessada: Mirian Korting Cunha. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC nº

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

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2.254.11-07: Interessada: Lucimar Gonçalves. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. TC

nº 2.265.11-23: Interessada: Rosa Bernardete Palmiro. Unidade: Secretaria Municipal de

Educação. TC nº 2.286.11-01: Interessada: Claudia Ferreira da Silva e Silva. Unidade:

Secretaria Municipal de Educação. TC nº 2.548.10-67: Interessada: Esmeralda da Silva

Ribeirto. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. A questão central tratada nestes

processos de adiantamento, todos vinculados à Secretaria Municipal de Educação, trata do

apontamento de irregularidade vinculado à realização de despesa acima do limite legal, feita a

um único fornecedor, destinadas, cada uma delas, a atender pequenas reformas ou manutenções

das escolas municipais, sem restar justificada a impossibilidade de realização das despesas pelo

processo normal de aplicação. Por esta razão, o julgamento original foi no sentido da aprovação

parcial das contas, sem determinação de reposição de valores aos cofres públicos, ao

fundamento de que, nos casos em tela, não se verificaram as hipóteses previstas nas alíneas "a"

a "d" do § 2º do artigo 1º da Instrução nº 03/2011 desta Corte de Contas. Expedidas as

respectivas intimações dando ciência aos servidores das Decisões proferidas em Juízo Singular,

os servidores interessados deixaram transcorrer "in albis" o prazo para interposição de recurso,

salvo nos autos do TC 1.128.11-17, TC 807.11-23, TC 2.251.11-19, 2.265.11-23 e TC

1.131.11-21. Quando instadas a se manifestarem em grau recursal, a Coordenadoria III e/ou a

Assessoria Jurídica de Controle Externo posicionaram-se no sentido da manutenção das

constatações feitas na análise inicial, diante da ausência de fato novo. A Procuradoria da

Fazenda Municipal, em cada um dos processos, propugnou pelo provimento aos recursos

interpostos. A Secretaria Geral, por derradeiro, exarou parecer conclusivo pelo conhecimento e

não provimento dos Recursos "ex officio" em julgamento. É o relatório. Voto englobado:

Deixo de conhecer o Recurso apresentado pela Secretaria Municipal de Educação nos autos do

TC 813.11-26, por intempestivo. Conheço dos demais Recursos, por regimental. Conforme

relatado, o mérito da discussão está relacionado à irregularidade parcial das prestações de contas

dos adiantamentos sob análise, por realização de despesa acima do limite legal, a um único

fornecedor, sem restar justificada a impossibilidade de sua realização pelo processo normal de

aplicação, uma vez que os gastos foram destinados a atender pequenas reformas ou

manutenções que, em face da sua previsibilidade, poderiam, a princípio, estar contempladas em

um plano de conservação de equipamentos e instalações prediais pela Secretaria Municipal de

Educação, provendo-se, assim, de meios mais adequados ao seu atendimento, a exemplo de

contratos firmados por Atas de Registros de Preços ou mesmo, mediante a dispensa de licitação,

face ao valor. Nesse aspecto, as irregularidades apontadas pelo órgão técnico mostram-se

suficientes para impedir a revisão dos julgados, na medida em que, ainda que subsista

divergência quanto à necessidade de formalização de termo contratual para tais casos, tendo em

vista o disposto no artigo 60 da Lei 8.666/93 e art. 15-A do Decreto Municipal nº 48.592/07

(com nova redação dada pelo Decreto Municipal nº 52.756/2011), fato é que as despesas em

exame foram realizadas, sistematicamente, em valores que extrapolaram o montante de R$

4.000,00, afastando-se, pois, do conceito de "pequenas compras", inerente ao próprio regime de

adiantamento, e sem a devida justificativa da impossibilidade de adoção do procedimento

normal de realização de despesa. O que se observa nos casos em exame é que, regra geral, as

Unidades Operacionais (escolas municipais) – aqui representados pelos servidores solicitantes

dos adiantamentos – limitaram-se a esclarecer a necessidade das despesas, requisito este

indispensável para legitimar os gastos, mas não suficiente para justificar sua condição de

excepcionalidade, ou seja, que tais despesas seriam destinadas a atender necessidades

decorrentes de fatos supervenientes, que tivessem impedido o normal processamento dos

mesmos, dentro do planejamento da Secretaria Municipal de Educação, para fins de

manutenção dos prédios escolares. Ressalto, nesse particular, que a utilização do regime de

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adiantamento pressupõe a urgência, a excepcionalidade e a impossibilidade de uso do processo

normal de aplicação da despesa, nos termos dos artigos 65 e 68 da Lei Federal nº 4.320/64 e do

artigo 1º da Lei Municipal nº 10.513/88 e no artigo 1º do Decreto Municipal nº 48.592/97, o que

não pode suprir a ausência de planejamento da Secretaria, conforme já ressaltado. Assim, em

larga medida, a forma paliativa com que as unidades escolares vêm se valendo para dar conta

dos necessários reparos dos prédios escolares, utilizando-se de processos de adiantamento para

realização de despesas rotineiras de manutenção das escolas, em que pese venha a solucionar a

dificuldade de forma imediata, pode vir a caracterizar fracionamento de despesa que deveria ser

objeto de licitação, com afronta ao art. 23, § 1º, da Lei 8.666/93, e, por consequência, trazer

prejuízos à Administração, uma vez que os fornecedores no adiantamento bancário, por tratar de

despesa de pronto pagamento, são escolhidos à margem dos princípios que orientam a

Administração Pública em relação às suas contratações, tais como o da isonomia e da busca da

proposta mais vantajosa. Cabe reconhecer que os adiantamentos em exame são oriundos de

escolas da rede de ensino Municipal, as quais não detêm, individualmente, competência ou

estrutura para a elaboração e execução de um plano de manutenção, o qual é atribuição de

instância superior. Nesse sentido, cabe à Secretaria Municipal de Educação adotar ações que

resultem no suporte das unidades escolares, disponibilizando contratos de manutenção,

conservação e adaptação capazes de atender, regional e periodicamente, as demandas existentes,

deixando a utilização dos adiantamentos para as pequenas despesas excepcionais, em

conformidade com a sistemática legal em vigor. Diante do exposto, quanto ao mérito, nego

provimento aos recursos, mantendo as decisões proferidas em sede de Juízo Singular, por seus

próprios e jurídicos fundamentos, salvo quanto ao TC 807/11-22, em que dou parcial

provimento, exclusivamente para afastar a multa aplicada ao fundamento da reiteração do

procedimento por um mesmo servidor. Nesse particular, ainda que o instituto da reincidência

seja admissível no âmbito do processo administrativo sancionador, em meu entender o conceito

jurídico só seria aplicável no caso de julgamento anterior no mesmo sentido, a depender de

decisão transitada em julgado na esfera administrativa. Por outras palavras, entendo que o

conceito de reincidência com base exclusiva na repetição consecutiva da infração não deve ser

utilizado para qualificar a conduta para fins de apenação. Intime-se os interessados da presente

Decisão, bem como a Secretaria Municipal de Educação, encaminhando-lhe cópia do presente

julgado, para conhecimento e providências. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI –

a) Recursos: 1) TC 833.07-57 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal

– PFM e de Rozalia Csipai interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 24/10/2008 –

Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras

– Siurb – Rozalia Csipai – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 1.500,00) –

abril/2005 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 514.08-50, 2.603.09-

30, 231.10-50 e 152.11-66, e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator

o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município

de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer

dos recursos necessário, por regimental, e voluntários, uma vez que restaram preenchidos os

pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte de Contas.

Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator,

Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em dar provimento parcial ao recurso necessário, para,

exclusivamente, excluir a obrigatoriedade de reposição do valor glosado aos cofres municipais,

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tendo em vista que as questões levantadas nos autos foram enfrentadas levando em conta a

inexistência ou ausência de prova de dano aos cofres públicos, porquanto que o bem foi

adquirido em benefício da municipalidade. Acordam, ainda, por maioria, pelos mesmos votos,

em negar provimento aos apelos voluntários, por inexistir elemento novo capaz de inverter o

resultado da R. Decisão de Juízo Singular. Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Revisor

que, nos termos de seu voto apresentado em separado, reconheceu prejudicada a análise do

recurso apresentado pela PFM, em atenção ao seu entendimento pela perda do objeto por conta

do recolhimento do valor glosado, pela interessada, bem como determinou a ciência da

servidora responsável para, querendo, tomar as providências cabíveis visando à restituição do

valor em questão. Relatório e voto englobados: v. TC 152.11-66. Voto em separado

englobado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC 152.11-66. Participaram do

julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 2) TC 514.08-50 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

19/11/2010 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Habitação –

Sehab – Carmen Silvia de Campos – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 300,00)

– outubro/2005 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 833.07-57,

2.603.09-30, 231.10-50 e 152.11-66, e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais

é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer dos recursos necessário, por regimental, e voluntário, uma vez que restaram

preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte de

Contas. Acordam, ademais, à unanimidade, em dar provimento parcial ao recurso necessário,

para, exclusivamente, excluir a obrigatoriedade de reposição do valor glosado aos cofres

municipais, tendo em vista que as questões levantadas nos autos foram enfrentadas levando em

conta a inexistência ou ausência de prova de dano aos cofres públicos, porquanto que o bem foi

adquirido em benefício da municipalidade. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos

Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em negar

provimento ao apelo da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, por inexistir elemento novo

capaz de inverter o resultado da R. Decisão de Juízo Singular. Vencido o Conselheiro Maurício

Faria – Revisor que, nos termos de seu voto apresentado em separado, deu provimento parcial

ao recurso da PFM. Relatório e voto englobados: v. TC 152.11-66. Voto em separado

englobado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC 152.11-66. Participaram do

julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC 2.603.09-30 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

10/5/2011 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente – SVMA – Mário Sérgio Alves da Cruz – Prestação de contas de adiantamento

bancário (R$ 7.000,00) – março/2007 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os

TCs 833.07-57, 514.08-50, 231.10-50 e 152.11-66 e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso necessário, por regimental, e do apelo

voluntário, uma vez que restaram preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no

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Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, quanto ao mérito, por maioria, pelos votos

dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em negar

provimento ao recurso necessário, visto que o ato de recolhimento do valor glosado demonstra o

conformismo do servidor responsável à R. Decisão guerreada, bem como ao apelo da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, uma vez que inexiste elemento novo capaz de

inverter o resultado da R. Decisão recorrida. Vencido, no mérito, o Conselheiro Maurício Faria

– Revisor, que, consoante voto apresentado em separado, deu provimento parcial ao recurso "ex

officio" para o fim de, exclusivamente, afastar a glosa aplicada, mantendo a irregularidade da

despesa, dando quitação ao responsável e cientificando-o para, querendo, tomar providência

cabível visando à restituição do valor recolhido, assim como reconheceu prejudicado o recurso

da PFM, pela perda do objeto por conta do recolhimento do valor glosado. Relatório e voto

englobados: v. TC 152.11-66. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro

Maurício Faria: v. TC 152.11-66. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de

outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 4) TC 231.10-

50 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a

R. Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria

Municipal de Habitação – Sehab – Irene Natividade Villegas – Prestação de contas de

adiantamento bancário (R$ 1.500,00) – dezembro/2006 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

englobadamente com os TCs 833.07-57, 514.08-50, 2.603.09-30 e 152.11-66 e discutidos estes

autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos Recursos "ex officio", por

regimental, e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, uma vez que restaram preenchidos

os pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte de Contas.

Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito do recurso necessário, em dar provimento

parcial para excluir a obrigatoriedade de reposição dos valores glosados aos cofres municipais,

tendo em vista que as questões levantadas nos autos foram enfrentadas levando em conta a

inexistência ou ausência de prova de dano aos cofres públicos, porquanto que os bens foram

adquiridos em benefício da municipalidade. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos

Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em negar

provimento ao recurso do Órgão Fazendário. Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Revisor

que, nos termos de seu voto apresentado em separado, deu provimento parcial ao recurso da

PFM. Relatório e voto englobados: v. TC 152.11-66. Voto em separado englobado

proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC 152.11-66. Participaram do julgamento os

Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)

Domingos Dissei – Relator." 5) TC 152.11-66 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 10/11/2011 –

Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação

– Seme – Maria Paula Gonçalves da Silva – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$

9.000,00) – agosto/outubro/2008 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs

833.07-57, 514.08-50, 2.603.09-30 e 231.10-50 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso,

dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em conhecer do recurso necessário, por regimental, bem como dos apelos voluntário,

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uma vez que restaram preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento

Interno desta Corte de Contas. Acordam, ademais, quanto ao mérito, por maioria, pelos votos

dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em negar

provimento ao recurso "ex officio", visto que o ato de recolhimento do valor glosado demonstra

o conformismo da servidora responsável à R. Decisão guerreada, bem como ao apelo da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, uma vez que inexiste elemento novo capaz de

inverter o resultado da R. Decisão recorrida. Vencido, no mérito, o Conselheiro Maurício Faria

– Revisor que, consoante voto apresentado em separado, deu provimento parcial ao recurso "ex

officio" para o fim de, exclusivamente, afastar a glosa aplicada, mantendo a irregularidade da

despesa, com quitação ao responsável e cientificando-o do mesmo servidor para, querendo,

tomar providência cabível visando à restituição do valor recolhido, assim como reconheceu

prejudicado o recurso da PFM, pela perda do objeto por conta do recolhimento do valor

glosado. Relatório englobado: Em julgamento os TCs 833.07-57, 514.08-50, 2.603.09-30,

231.10-50 e 152.11-66, tendo por objeto recursos "ex officio" e voluntários interpostos em face

de Decisões Singulares que rejeitaram parte das despesas realizadas pelo regime de

adiantamento, uma vez que, pela sua natureza e previsibilidade, não se enquadram no regime de

adiantamento, sendo, pois, passíveis de realização pelo processo normal de aplicação,

enquadrando-se como glosas nos termos do art. 1º da Lei Municipal nº 10.513/88 e Comunicado

13/91-CONT. Foi determinado o recolhimento aos cofres públicos dos valores glosados. A

Procuradoria da Fazenda Municipal interpôs recursos objetivando as reformas parciais das r.

Decisões monocráticas, de sorte que as contas sejam consideradas totalmente regulares,

tornando insubsistentes as glosas alvitradas e desonerando os responsáveis legais de qualquer

forma de reparação. Com o mesmo objetivo de aprovação das contas foi o recurso interposto

pela responsável no TC 833.07-57. Os responsáveis pelos adiantamentos apreciados nos TCs

152.11-66 e 2.603.09-30 comprovaram os recolhimentos dos valores glosados e a

Coordenadoria III concluiu que a medida adotada atendeu integralmente ao deliberado na

Decisão, sendo que os demais pareceres foram no sentido de perda de objeto dos recursos

deduzidos nesses autos. Nos demais processos, as análises da Coordenadoria III foram no

sentido de manutenção das Decisões recorridas, haja vista a ausência de elementos novos

capazes de alterar a matéria decidida. Por seu turno, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e

a Secretaria Geral opinaram pela admissibilidade de todos os apelos, visto que preenchidos os

pressupostos de admissibilidade. No mérito, entenderam que os recursos apreciados nos TCs

152.11-66 e 2.603.09-30 perderam o seu objeto, em face dos recolhimentos efetuados pelos

responsáveis, restando, pois, prejudicados. Quanto aos demais, opinaram pelo provimento

parcial dos apelos, exclusivamente para serem afastadas as determinações impostas aos

servidores responsáveis de recolhimento aos cofres municipais das importâncias glosadas, nos

termos da Resolução nº 04/11 e da Instrução nº 03/11, deste Tribunal. O Órgão Fazendário

propugnou pelo provimento dos apelos. É o relatório. Voto englobado: CONHEÇO dos

recursos necessários, por regimental. CONHEÇO, também, dos apelos voluntários, uma vez que

restaram preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta

Corte de Contas. Quanto ao mérito, NEGO PROVIMENTO aos recursos analisados nos TCs

152.11-66 e 2.603.09-30, visto que os atos de recolhimento dos valores glosados demonstraram

o conformismo dos servidores responsáveis às Decisões guerreadas, conduzindo-os à perda de

seus objetos. NEGO, AINDA, PROVIMENTO aos apelos da Procuradoria da Fazenda

Municipal interpostos nos processos em julgamento, uma vez que inexiste elemento novo capaz

de inverter o resultado de cada Decisão. Tendo em vista a jurisprudência desta Corte de Contas

consolidada na Resolução nº 04/11 e na Instrução por ela aprovada, de nº 03/11, que estabelece

a possibilidade de as prestações de contas serem julgadas irregulares sem a consequente

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imputação de débito e, na esteira das manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo

e da Secretaria Geral, que passam a fazer parte integrante deste voto, DOU PROVIMENTO

PARCIAL aos recursos necessários apreciados nos TCs 231.10-50, 833.07-57 e 514.08-50,

exclusivamente, para excluir a obrigatoriedade de reposição dos valores glosados aos cofres

municipais, tendo em vista que as questões levantadas nos autos foram enfrentadas levando em

conta a inexistência ou ausência de prova de dano aos cofres públicos, porquanto que os bens

foram adquiridos em benefício da municipalidade. É o meu voto. Voto em separado

englobado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Preliminarmente, quanto aos TCs

2.603/09-30; 833/07-57 e 152/11-66, em que pese reconhecer prejudicada a análise dos recursos

apresentados pela Procuradoria da Fazenda Municipal, em atenção ao seu entendimento pela

perda do objeto por conta do recolhimento do valor glosado, pelo interessado, reconheço o

reexame necessário destes processos em pauta, por expressa disposição legal e regimental, bem

como dos outros recursos, vinculados aos demais processos em exame. No mérito, considero

que a r. Decisão de Juízo Singular merece ser parcialmente reformada, à luz da nova

regulamentação contida no § 2º do artigo 1º da Instrução nº 03/2011 desta Corte, bem como,

diante da nova orientação traçada por este Tribunal de Contas. Assim, diante do exposto, voto

pelo provimento parcial dos recursos em exame para o fim de, exclusivamente, afastar as glosas

aplicadas, mantendo-se a irregularidade da despesa, com quitação ao responsável. Diante da

comprovação do recolhimento aos cofres públicos da quantia glosada nos TCs 2.603/09-30;

833/07-57 e 152/11-66, em sede de Juízo Singular, dê-se ciência aos servidores responsáveis

para, querendo, tomarem as providências cabíveis visando à restituição dos valores em questão.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e

Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 9 de outubro de 2013. a) Edson

Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO –

CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o Conselheiro

Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente o

seguinte processo de sua pauta de reinclusão: 1) TC 3.970.05-72 – Autarquia Hospitalar

Municipal – AHM e Tecelagem Brasil Ltda. – Contrato de Locação s/n de 17/2/2004 R$

264.000,00, TAs 27/2005 R$ 51.057,60 (para constar o reajuste do valor locatício mensal, que a

partir de 16/4/2005 passará a ser de R$ 24.127,40), 51/2005 R$ 2.904,00 (para constar o

reajuste do valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2005 passará a ser de R$ 24.248,40),

82/2005 red. de R$ 12.038,40 (adota como índice de reajuste o IPC-Fipe, em substituição ao

IGP-DI e a partir de 16/4/2005 fica o valor locatício mensal fixado em R$ 23.746,80), 24/2006

R$ 7.238,04 (para constar o valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2006 passará a ser de

R$ 24.349,97) e Termo de Retirratificação do TA 82/2005 R$ 2.758,80 (o valor locatício

mensal de R$ 23.746,80, bem como a substituição do índice de reajustamento constante da

cláusula primeira, itens 1.1 e 1.2 do TA 82/2005, passará a vigorar a partir de 1º/10/2005 e não

16/4/2005) – Locação de imóvel situado na Rua do Tatuapé, 90, Bairro Maranhão, para

instalação da Sede da Autarquia 2) TC 3.600.07-15 – CBPO Engenharia Ltda. – São Paulo

Obras/São Paulo Urbanismo (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) –

Representação em face do Contrato 0122301000, cujo objeto é a execução de obras na

passagem subterrânea, região do cruzamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima com a Avenida

Cidade Jardim 3) TC 2.225.11-09 – Pedreira Sargon Ltda. – Secretaria Municipal de

Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação em face do Edital do Pregão

Eletrônico 09/SMSP/Cogel/2011, cujo objeto é o registro de preços para fornecimento de pedras

diversas 4) TC 1.915.05-93 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde Santa

Marcelina – Convênio 019/SMS.G/2004 R$ 486.591.965,40 e TA 001/2005 R$ 902.504,05

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(modificação dos valores de repasses, custeados pelo Fundo Nacional da Saúde para introdução

de cobertura para o Paba) – Execução de serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, bem

como as ações de ensino e pesquisa, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite,

observada a sistemática de referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS,

sem prejuízo do Sistema Regulador da Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 1.822.05-04)

5) TC 1.822.05-04 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Convênio 019/SMS.G/2004 (R$

486.591.965,40), cujo objeto é a execução de serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, bem

como as ações de ensino e pesquisa, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite,

observada a sistemática de referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS,

sem prejuízo do Sistema Regulador da Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado

(Tramita em conjunto com o TC 1.915.05-93) 6) TC 639.12-01 – Guararema Engenharia Ltda.

– Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia em face da

Concorrência 001/12/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços gerais

de manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em próprios

municipais e em locais onde a execução destes serviços seja de responsabilidade da

Municipalidade de São Paulo, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra

especializada (Tramita em conjunto com os TCs 793.12-00 e 794.12-64) 7) TC 793.12-00 –

Sociedade de Engenharia e Construções Ltda. – SEC – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb – Representação em face da Concorrência 001/12/Siurb, cujo objeto é o

registro de preços para prestação de serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva,

reparações, adaptações e modificações, em próprios municipais e em locais onde a execução

destes serviços seja de responsabilidade da Municipalidade de São Paulo, com fornecimento de

materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs

639.12-01 e 794.12-64) 8) TC 794.12-64 – Referma Construções Ltda. – Secretaria Municipal

de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face da Concorrência

001/12/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços gerais de

manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em próprios

municipais e em locais onde a execução destes serviços seja de responsabilidade da

Municipalidade de São Paulo, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra

especializada (Tramita em conjunto com os TCs 639.12-01 e 793.12-00) 9) TC 1.104.04-20 –

Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Rosana de Freitas e de

Márcio Pochmann interpostos contra a R. Decisão de 3/11/2010 – Relator Conselheiro Roberto

Braguim – Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e

Porto Seguro Cia de Seguros Gerais (Contrato 12/2003-SDTS/G R$ 59.855,40) – Contratação

de seguro de vida coletivo para número mensal estimado de 15.115 beneficiários, selecionados

nos Programas Ação Coletiva de Trabalho, Começar de Novo e Bolsa Trabalho 10) TC

1.575.00-22 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V.

Acórdão de 11/4/2012 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de

Transportes – SMT e Consórcio Sainco Tráfego/BST – Auditoria – Exame da execução do

Contrato 003/94-SMT/DSV – CTAs 3 e 4, cujo objeto é o fornecimento, instalação e

manutenção de equipamentos de controle de tráfego 11) TC 3.617.09-80 – Embargos de

Declaração interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM em face do V. Acórdão

de 16/5/2012 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal da Saúde – SMS

(Fundo Municipal da Saúde) e Hospfar Indústria & Comércio de Produtos Hospitalares Ltda. –

Representação em face do Pregão Eletrônico 216/2009, cujo objeto é o registro de preços de

agentes anti-infecciosos de uso sistêmico em sistema fechado I para uso nas Unidades da

Secretaria (Acomp. TC 1.500.10-03) 12) TC 3.240.06-70 – Kohs Engenharia e Tecnologia

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Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face

do Edital da Concorrência C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de

manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios

municipais, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada

(Tramita em conjunto com os TCs 3.274.06-92, 3.572.06-09, 154.07-05 e 206.07-07) 13) TC

3.274.06-92 – Guitol Comércio de Equipamentos Hidráulicos Ltda. – ME – Secretaria

Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital da

Concorrência C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção

preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios municipais, com

fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto

com os TCs 3.240.06-70, 3.572.06-09, 154.07-05 e 206.07-07) 14) TC 3.572.06-09 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia encaminhada através

de correspondência eletrônica, datada de 4/8/2006, referente a irregularidades que teriam

ocorrido na Concorrência C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de

manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios

municipais, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada

(Julgados os autos, retorno à pauta por tramitar conjuntamente com os processos TC 3.240.06-

70, 3.274.06-92, 154.07-05 e 206.07-07) 15) TC 154.07-05 – Vereador Carlos Alberto

Giannazi – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em

face do Edital da Concorrência C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais

de manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios

municipais, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada

(Julgados os autos, retorno à pauta por tramitar conjuntamente com os processos TC 3.240.06-

70, 3.274.06-92, 3.572.06-09 e 206.07-07) 16) TC 206.07-07 – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia encaminhada através de correspondência

eletrônica, datada de 3/10/2006, solicitando averiguações quanto à Concorrência

C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção preventiva,

corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios municipais, com fornecimento de

materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Julgados os autos, retorno à pauta por

tramitar conjuntamente com os processos TC 3.240.06-70, 3.274.06-92, 3.572.06-09 e 154.07-

05) – CONSELHEIRO CORREGEDOR EURÍPEDES SALES – 1) TC 2.218.10-62 –

Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – SMDH (extinta Secretaria Municipal

de Participação e Parceria – SMPP) e Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 279/SMPP/2009 (R$

36.316.936,00), cujo objeto é a prestação, pela contratada, de serviços de planejamento,

atividades de inclusão digital e apoio para gerenciamento do Programa de Inclusão Digital da

Cidade de São Paulo, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em

conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro Eurípedes Sales

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,

ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo,

o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 143.02-84 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. – TA 001/2002 R$ 31.916.013,10 (prorrogação de prazo

e alteração do valor contratual), relativo ao Contrato 43/Limpurb/01, no valor de R$

31.916.043,11, julgado em 13/12/2006 – Serviços e obras de operação, manutenção,

monitoramento e recuperação ambiental do Aterro Sanitário Bandeirantes 3) TC 3.278.01-39 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege – Pavimentação e

Construção Ltda. – Concorrência 001/00/SVP – Contrato 006/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 –

Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos

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gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano

de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 1 (Tramita em conjunto com os TCs 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-

43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 4) TC

3.279.01-00 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Araguaia

Construtora Brasileira de Rodovias S.A. – Contrato 007/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 –

Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos

gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano

de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 2 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.280.01-80, 3.281.01-

43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 5) TC

3.280.01-80 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Construcap

CCPS – Engenharia e Comércio S.A. – Contrato 008/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução

das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos

gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano

de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 3 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.281.01-

43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 6) TC

3.281.01-43 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Soebe –

Construção e Pavimentação Ltda. – Contrato 009/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das

obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de

Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 4 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-

80, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 7) TC

3.282.01-06 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio

Pavipar – Contrato 010/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação

asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias

públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária –

PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e

proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 5 (Tramita em conjunto

com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.283.01-79, 3.284.01-31,

3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 8) TC 3.283.01-79 – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Serveng-Civilsan S.A. – Empresas Associadas de

Engenharia – Contrato 011/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de

pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de

Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 6 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-

80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 9) TC

3.284.01-31 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio

Queiróz Galvão – Ductor – Contrato 012/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras

de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

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comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de

Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 7 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-

80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 10) TC

3.285.01-02 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio

Pavimentação Comunitária – Contrato 013/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras

de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de

Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 8 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01 -

80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.484.01-20 e 793.06-53) 11) TC

3.484.01-20 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio

Pavimentação São Paulo – Contrato 027/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de

pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de

Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 9 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-

80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 793.06-53) 12) TC

793.06-53 – Vereador José Ferreira dos Santos – Vereador Paulo Roberto Fiorilo (Câmara

Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicitação de auditoria nos contratos oriundos do

Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, firmados a partir de 2005 pelas

Subprefeituras e Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP (Tramita em

conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06,

3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20) 13) TC 2.265.07-47 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Pedreira Centro de Disposição de Resíduos Ltda. – CDR –

Contrato 14/SES/07 R$ 5.334.660,00 – Prestação de serviços de recebimento de resíduos

provenientes da coleta de varrição e das Subprefeituras. "O Conselheiro Eurípedes Sales –

Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 14) TC 3.267.07-08 – Secretaria Municipal

de Direitos Humanos e Cidadania (antiga Secretaria Especial para Participação e Parceria –

SEPP) e Instituto Sou da Paz – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o

Contrato 05/SEPP/2007 (R$ 549.087,43), cujo objeto é a pesquisa, histórico de resultados e

assessoramento na elaboração e implementação dos planos locais de prevenção da violência e

promoção da convivência dos distritos da Brasilândia, Grajaú e Lajeado, contribuindo para a

consolidação do "Projeto São Paulo em Paz" como programa municipal de prevenção da

violência e, assim, promover a prevenção e redução da violência e a convivência na cidade de

São Paulo, em conformidade com o Decreto Municipal 48.147, está sendo executado conforme

o pactuado. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 15) TC

1.622.07-87 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. –

Contrato 08/SES/07 R$ 1.208.984,10 – Prestação de serviços de recebimento de resíduos

sólidos da construção civil, descartados em vias e logradouros públicos, coletados e

transportados pela Prefeitura, ou mediante contrato por ela firmado, para o Agrupamento II, e

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resíduos de mesma natureza e transportados por empresas transportadoras cadastradas junto ao

Limpurb, ou outras por ele autorizadas. "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi

deferido." (Certidão) 16) TC 416.08-30 – Secretaria do Governo Municipal – SGM e TB

Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Pregão Presencial

18/2007-SGM – Contrato 27/2007-SGM R$ 1.058.880,00 – Locação de 17 veículos com

motorista e com fornecimento de combustível para atender ao Gabinete do Prefeito e à

Secretaria 17) TC 366.08-64 – Secretaria do Governo Municipal – SGM e TB Serviços,

Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se o Contrato 27/2007 – SGM (R$ 1.058.880,00), cujo objeto é

a locação de 17 veículos com motorista e com fornecimento de combustível para atender ao

Gabinete do Prefeito e à Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado. "O Conselheiro

Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado

com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver

os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 18) TC 6.710.99-48 – Embargos de

Declaração interpostos por Jorge Fontes Hereda em face do V. Acórdão de 7/12/2011 – Relator

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Xerox do Brasil

Ltda. (Contrato 004/SSO/98 R$ 139.896,00) – Serviços técnicos de manutenção, conservação e

reparos de peças, bem como a reposição e substituição de todas as peças gastas ou mal ajustadas

de 10 máquinas reprográficas, com fornecimento de todo material de consumo (exceto papel e

grampo), para um volume de aproximadamente 140.000 cópias, para o Comando do Corpo de

Bombeiros da Capital 19) TC 2.134.97-25 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e

Engebrás Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática Ltda. – TAs 43/97 (suspensão por 45

dias para a instalação, operação e manutenção dos 22 equipamentos para detecção de infração e

registro da imagem, bem como instalação de 114 infraestruturas, restantes dos equipamentos

especificados nos subitens 1.1.2.1.1.1 e 1.1.2.1.1.2), 73/98 (prorrogação de prazo), 57/2000

(prorrogação de prazo), 60/2000 (prorrogação de prazo), 23/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação

de prazo e alteração do valor do contrato), 69/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e

alteração do valor do contrato), Termo de Acordo 10/2001 (não aplicação do reajuste de

10,6290 a partir de 26.11.2001, permanecendo os preços atuais pelo período de 26.11.01 a

24.05.02), e TA 55/2002 R$ 5.032.800,00 (prorrogação emergencial do prazo estipulado no

contrato, por mais 180 dias, contados a partir de 25/5/2002 a 24/11/2002), relativos ao Contrato

47/96, no valor de R$ 20.131.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços de detecção, registro e

processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à permitida para o local,

através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro automático de imagens

20) TC 2.135.97-98 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Consladel Construtora e

Laços Detetores e Eletrônica Ltda. – TAs 42/97 (a instalação, operação e manutenção de 05

equipamentos para detecção da infração e registro de imagem, restantes do quantitativo dos

equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, ficam suspensas por 45 dias), 67/97

(a instalação e manutenção dos 04 equipamentos para detecção da infração e registro de

imagem, restantes do quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do

contrato, deverão ser concluídas em no máximo 285 dias após a deliberação referida no item

2.7), 74/98 (prorrogação de prazo), 58/2000 (prorrogação de prazo), 61/2000 (prorrogação de

prazo), 22/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual),

68/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), Tº de Acordo

09/2001 (não aplicação do reajuste de 10,62% a partir de 26/11/2001, permanecendo os preços

atuais pelo período de 26/11/2001 a 24/5/2002), TAs 56/2002 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de

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prazo por até 6 meses, compreendidos no período de 25/05/2002 e 24/11/2002 ou até atingir a

totalidade do valor contratual), 118/02 (retificação do período da prorrogação de prazo), 119/02

(retificação do período da prorrogação de prazo) e 120/02 (retificação do período da

prorrogação de prazo), referentes ao Contrato 48/96, no valor de R$ 16.483.200,00, julgado em

24/10/2001 – Serviços de detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes

à velocidade superior à permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de

detecção e registro automático de imagens 21) TC 2.008.07-14 – Consórcio Bio-Rio – Vega

Engenharia Ambiental S.A. – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA –

Representação acerca de possíveis irregularidades praticadas no âmbito do Contrato de

Concessão 18/SVMA/2000, cujo objeto é a concessão da área do Aterro Sanitário Bandeirantes,

para exploração do gás bioquímico (GBQ) nele gerado 22) TC 5.873.98-96 – Secretaria

Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Acompanhamento – Analisar o Edital e a

Concorrência 005/SVMA/97, cujo objeto é a concessão, pela Prefeitura do Município de São

Paulo, de áreas de aterros sanitários municipais, para exploração do gás bioquímico (GBQ)

neles gerado, visando à produção e comercialização de energia elétrica/outras utilidades, quanto

aos aspectos técnicos, jurídicos e de controles (Acomp. TCs 6.761.00-94 e 194.01-34) 23) TC

6.761.00-94 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA e Biogás – Energia

Ambiental S.A. – Contrato 18/SVMA/2000 R$ 630.000,00 – Concessão, pela Prefeitura do

Município de São Paulo, da área do Aterro Sanitário Bandeirantes, para a exploração de gás

bioquímico (GBQ) nele gerado, visando à produção e comercialização de energia elétrica/outras

utilidades (Acomp. TCs 5.873.98-96 e 194.01-34) 24) TC 194.01-34 – Secretaria Municipal do

Verde e do Meio Ambiente – SVMA e Enterpa Ambiental S.A. – Contrato 20/SVMA/2000 R$

540.000,00 – Termo de Retirratificação s/nº de 7/5/2001 R$ 450.000,00 (alteração do valor

contratual e das cláusulas: primeira, segunda, terceira, quarta, sétima e décima), TAs 2º/2001

(adoção de novo cronograma físico) e 3º/2001 (adoção de novo cronograma físico) – Concessão

de área do Aterro Sanitário São João, para a exploração de Gás Bioquímico (GBQ) nele gerado,

visando à produção e comercialização de energia elétrica/outras utilidades (Acomp. TCs

5.873.98-96 e 6.761.00-94). "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que

foi deferido." (Certidões) 25) TC 1.460.02-72 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e

São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 001/02-SMT.GAB R$ 26.000.000,00 – TA

01/2002 R$ 52.098.125,00 (prorrogação de prazo), TA 02/2002 R$ 40.542.638,00 (prorrogação

de prazo) e TA 03/2002 R$ 15.579.740,00 (prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de

administração e engenharia, voltados à operacionalização, gerenciamento, fiscalização,

planejamento, supervisão, coordenação e administração de todo o Sistema de Transporte

Urbano na Cidade de São Paulo 26) TC 3.277.07-61 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e

Unifesp – Universidade Federal de São Paulo e SPDM – Associação Paulista para o

Desenvolvimento da Medicina – Convênio 014/2007-SMS.G R$ 1.823.534,66 – Implantação

do desenvolvimento de ações relativas à assistência médica ambulatorial AMA Sé. "O

Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo

para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO

MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.611.07-60 – São Paulo Urbanismo/São Paulo Obras (antiga

Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) – Acompanhamento – Verificar se o Edital da

Concorrência 006970100-Emurb, cujo objeto é a contratação de empresa especializada de

engenharia para execução do remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de

Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução das obras complementares

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necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real Parque, foi elaborado de acordo com

os dispositivos legais pertinentes (Tramita em conjunto com o TC 2.007.07-51) 2) TC

2.007.07-51 – Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S.A. – São Paulo Urbanismo/São

Paulo Obras (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) – Representação em face do

Edital de Concorrência 006970100-Emurb, cujo objeto é a contratação de empresa

especializada de engenharia para execução do remanejamento das linhas de alta tensão,

implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução das obras

complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real Parque (Tramita em

conjunto com o TC 1.611.07-60) 3) TC 2.976.10-80 – Secretaria Municipal de Educação –

SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital do Pregão Presencial

20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de

serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação

balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões

nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades

educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros

alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e

manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra

treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de

cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito 4)TC 3.066.10-51 – Stillus Alimentação Ltda. – Secretaria Municipal de

Educação – SME – Representação, com pedido de suspensão liminar, em face do Edital do

Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada

para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição

de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos

padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em

unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os

gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística,

supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de

mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e

higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em

conjunto com os TCs 2.976.10-80, 123.11-68 e 127.11-19) 5) TC 123.11-68 – Fernanda de

Oliveira Caldeira – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do

Edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa

especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo

e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que

atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente

matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento

de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de

logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados,

fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle,

limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita

em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 127.11-19) 6) TC 127.11-19 – E. B.

Alimentação Escolar Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em

face do Edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa

especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo

e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que

atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente

matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento

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de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de

logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados,

fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle,

limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita

em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 123.11-68) 7) TC 2.733.04-30 – Recursos

da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da empresa Consladel Construtora e Laços

Detetores Ltda. e de Roberto Luiz Bortolotto interpostos contra o v. Acórdão de 16/4/2008 –

Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras –

Siurb e Consórcio Alusa-Consladel-Start – Serviços técnicos e fornecimento de materiais para

ampliação do Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo

atividades acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os

TCs 3.416.03-32 e 3.510.03-09) 8) TC 3.510.03-09 – Recursos da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM, de Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José Roberto Reis,

Aurélio Pavão de Farias e de Marcos de Oliveira Rossi, interpostos contra o V. Acórdão de

16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana

e Obras – Siurb – Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/Siurb, cujo objeto é a prestação

de serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação

Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas

Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.733.04-30 e 3.416.03-32) 9) TC

4.961.05-17 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Quality

Investimentos Imobiliários Ltda. – Termo de Compromisso 3/2005/Emurb – Alteração dos

índices e características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na rua Lincoln de

Albuquerque, 272 – Operação Urbana Água Branca AB 0012/04. "O Conselheiro Maurício

Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 10) TC 2.284.96-67 – Secretaria Municipal

de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e W Torre CJ Empreendimento Imobiliário

Ltda. – Certidão 01/08/Sempla/CTLU – Alteração dos índices e características de uso e

ocupação do solo do imóvel localizado na Avenida das Nações Unidas, esquina com a Rua

Eugênio Medeiros – Operação Urbana Faria Lima 242-FL. "O Conselheiro Maurício Faria –

Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado

processo, o que foi deferido." (Certidão) 11) TC 909.12-84 – São Paulo Obras – SP-Obras –

Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 015129160, cujo objeto

é a concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa,

compreendendo a criação, confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais,

com marcação de hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações de interesse público,

com exclusividade na exploração publicitária, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e

mérito (Tramita em conjunto com os TCs 1.334.12-90 e 1.335.12-52) 12) TC 1.334.12-90 –

Quirino Ferreira – São Paulo Obras – SP-Obras – Representação em face da Concorrência

015129160, cujo objeto é a concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público,

com outorga onerosa, compreendendo a criação, confecção, instalação e manutenção de relógios

eletrônicos digitais, com marcação de hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações

de interesse público, com exclusividade na exploração publicitária (Tramita em conjunto com

os TCs 909.12-84 e 1.335.12-52) 13) TC 1.335.12-52 – Adshel Ltda. – São Paulo Obras – SP-

Obras – Representação em face da Concorrência 015129160, cujo objeto é a concessão de

serviço de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo a

criação, confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais, com marcação de

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hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações de interesse público, com exclusividade

na exploração publicitária (Tramita em conjunto com os TCs 909.12-84 e 1.334.12-90). "O

Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo

para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 14) TC 4.751.05-74 –

Secretaria Municipal de Planejamento Orçamento e Gestão – Sempla e Klabin Segall S.A. –

Termo de Compromisso 02/2005/Emurb – Certidão 03/05/Sempla – Proposta de Operação

Urbana Água Branca, pleiteando a alteração e características de uso e ocupação do solo do

imóvel situado na Rua Carlos Vicari, 340/352. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor "ad

hoc" requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo

182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado

processo, o que foi deferido." (Certidão) – CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – 1) TC

5.716.04-28 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$

1.254.415,19 – Prestação de serviços técnicos especializados para implantação do projeto

"Portal do Céu" 2) TC 1.654.11-50 – Vereadora Juliana Cardoso (Câmara Municipal de São

Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Irmandade da Santa Casa de

Misericórdia de São Paulo – Representação em face do Termo de Contrato de Gestão 16/2009 –

NTCSS – SMS-G (R$ 29.315.054,44), cujo objeto é regulamentar o desenvolvimento das ações

e serviços de saúde no PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21

de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga 3) TC 2.903.10-07 – Secretaria Municipal da

Saúde – SMS (com a anuência da Autarquia Hospitalar Municipal – AHM) e Irmandade da

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Contrato de Gestão 016/2009–NTCSS–SMS-G R$

29.327.897,28, TAs 01/2009 R$ 2.222.879,40 (suplementação de verbas para custeio para o

exercício de 2009; alteração de acordo com o plano de trabalho e suplementação de verbas de

custeio pelo gerenciamento direto das Unidades abrangidas para a incorporação das atividades

de Diagnóstico de Imagens) e 02/2010 R$ 6.423.266,46 (complementação de RH nos termos da

Portaria SMS-G 1590/09; Novas Ações de Investimento em Equipamentos e Reformas) –

Operacionalização do Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de

saúde no âmbito do lote 4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó

– 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga) (Tramita em conjunto com o TC 135.11-

47) 4) TC 135.11-47 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Irmandade da Santa Casa de

Misericórdia de São Paulo – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

de Gestão 016/2009-NTCSS-SMS-G (R$ 29.476.504,72), cujo objeto é a Operacionalização do

Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do

Lote 4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e

PSM Santana – Lauro Ribas Braga) está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a

regularidade da prestação de contas (Tramita em conjunto com o TC 2.903.10-07) 5) TC

796.04-80 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Fundação Aplicações de Tecnologias

Críticas – Atech – Contrato 2003/106 R$ 8.250.012,00 – Prestação de serviços de apoio à

gestão de contrato e validação da integração do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do Centro

de Controle Operacional Integrado de Transporte e Trânsito 6) TC 3.710.03-90 – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans e Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. – Contrato

2000/010 R$ 16.848.919,98, TAs 2003/A-034 R$ 2.707.014,57 (alteração do objeto, valor,

adequação, previsão de reajuste, condições de pagamento e prazo contratual) e 2003/A-067

(transferência da Contratada às empresas cessionárias, com consentimento da SPTrans, relativas

ao detalhamento do projeto executivo e assistência técnica à obra) – Execução de obras de

readequação do Sistema Viário para implantação do Corredor de Transporte Coletivo

Guarapiranga, Trecho II, da Rua Daniel Klein ao Largo do Socorro e implantação da Estação de

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Transferência Guido Caloi, referente ao Programa de Corredores e Terminais de Integração para

a Cidade de São Paulo. "O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que

foi deferido." (Certidões) 7) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São Paulo Transporte

S/A – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de 29/9/2010 –

Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S/A – SPTrans e Fundação

CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato 2003/072

R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação técnica

utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o

Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador. "O Conselheiro Domingos Dissei

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,

ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo,

o que foi deferido." (Certidão) 8) TC 1.340.09-97 – Ministério Público do Estado de São

Paulo – Oscip Associação Civil Ideal Crédito Popular Solidário – São Paulo Confia – Auditoria

Extraplano – Solicita fiscalização dos recursos públicos repassados pela Secretaria Municipal

do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE à Oscip e sua adequada aplicação

no Programa de Microempreendedorismo 9) TC 6.656.00-00 – Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Instituto Uniemp –

Fórum Permanente das Relações Universidade-Empresa – Contrato CO - 13.09/00 R$

1.300.00,00 est. e TA de Retirratificação 01.05/01 (alteração da cláusula sétima, reduzindo a

taxa de remuneração de 25% para 5% dos créditos recuperados) – Serviços de consultoria fiscal,

a revisão dos procedimentos fiscais/tributários adotados pela Companhia, visando a evitar

pagamentos indevidos e a recuperar eventuais tributos pagos a maior ou indevidamente. "O

Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões)

Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da

Fazenda Municipal se a solicitassem. Por derradeiro, a Presidência convocou os Senhores

Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.707ª e, logo após, para a Sessão Extraordinária 2.708ª,

destinada ao julgamento do Balanço da Companhia São Paulo de Desenvolvimento e

Mobilização de Ativos – SPDA, referentes aos exercícios de 2010 e 2011, a realizar-se no

próximo dia 16 do corrente mês, a partir das 10 horas. Nada mais havendo a tratar, às 12h40, o

Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim,

Murilo Magalhães Castro, ____________________________, Secretário Geral, e assinada pelo

Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda e pelo Procurador. São

Paulo, 9 de outubro de 2013.

_______________________________ EDSON SIMÕES

Presidente

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____________________________ __________________________ ROBERTO BRAGUIM EURÍPEDES SALES Vice-Presidente Corregedor

____________________________ __________________________ MAURÍCIO FARIA DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro

_________________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA

Procuradora Chefe da Fazenda

____________________________ FÁBIO COSTA COUTO FILHO

Procurador da Fazenda

LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo ATA DA 2.705ª SESSÃO (ORDINÁRIA)